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<p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Preparação para Concursos</p><p>SIMULADOS/QUESTÕES</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTO</p><p>Questão 1: IDECAN -</p><p>Projeto de Lei do governo retira dos Bombeiros competência para fiscalizar obras</p><p>1 MANAUS – Um Projeto de Lei do governo do estado do Amazonas, em tramitação na Assembleia</p><p>Legislativa (ALE), que estava 2 previsto para ser votado dia 7, retira do Corpo de Bombeiros Militar do</p><p>Amazonas a competência para realizar vistorias e emitir 3 laudos sobre os sistemas de incêndio de obras</p><p>e edificações até a emissão do Habite-se. Atualmente, o Corpo de Bombeiros emite 4 parecer sobre o</p><p>projeto básico da obra, atestando sua regularidade, e outro, no final do serviço, para comprovar se a</p><p>construtora 5 cumpriu o que estava previsto.</p><p>6 O Projeto de Lei altera a Lei 2.812, de 17 de julho de 2003, que institui o Sistema de Segurança contra</p><p>Incêndio e Pânico em 7 Edificações e Áreas de Risco. A mudança é feita em uma palavra no Parágrafo</p><p>3° do Artigo 3° da Lei. A redação atual estabelece 8 que “Os municípios se obrigam a autorizar o Corpo</p><p>de Bombeiros Militar a se pronunciar nos processos referentes às hipóteses de 9 que trata o caput do</p><p>artigo”. Na nova redação, a expressão “se pronunciar” é substituída por “fiscalizar”, ficando assim o</p><p>Parágrafo 10 3°: “Os municípios obrigam-se a autorizar o Corpo de Bombeiros Militar a fiscalizar os</p><p>sistemas e projetos referentes às hipóteses 11 de que trata o caput do artigo”.</p><p>12 Com a mudança, o Corpo de Bombeiros deixa de emitir parecer sobre os projetos e todo o processo</p><p>de construção das 13 edificações, uma vez que não há mais obrigação de “se pronunciar”, mas apenas</p><p>de fiscalizar. Tal fiscalização, no entanto, pode 14 ser feita a qualquer tempo.</p><p>15 A intenção, com a mudança, de acordo com o governo, é acelerar a emissão de vistorias e desafogar</p><p>a demanda do Corpo de 16 Bombeiros. O Projeto é defendido pelo Conselho Regional de Engenharia e</p><p>Agronomia do Amazonas (CREA-AM) e pela Federação 17 das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM),</p><p>apesar de haver resistências do próprio Corpo de Bombeiros. Em reunião realizada 18 na manhã desta</p><p>terça-feira, na sala da presidência da ALE, o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros em exercício,</p><p>coronel 19 Fernando Sérgio Austregésilo, posicionou-se contra a matéria e disse que a mudança não é a</p><p>solução.</p><p>20 Fernando Sérgio defende que sejam feitos investimentos no aparelhamento e efetivo do Corpo de</p><p>Bombeiros. “Como todo órgão 21 público, nós temos deficiência de atendimento porque a demanda é</p><p>maior que a oferta. Temos que investir em efetivo e 22 aparelhamento”, disse. A sugestão do Corpo de</p><p>Bombeiros é que a mudança atinja apenas pequenas empresas, mantendo a 23 exigência de vistoria no</p><p>projeto para empresas de médio e grande portes. A medida, segundo o coronel, reduziria os riscos à 24</p><p>população.</p><p>25 Antes de o Projeto de Lei chegar à ALE, o Corpo de Bombeiros já travava uma batalha com o CREA-</p><p>AM a respeito da vistoria 26 de obras.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>27 No dia 13 de fevereiro deste ano, o CREA-AM enviou um ofício ao Comando-Geral do Corpo de</p><p>Bombeiros solicitando quais 28 profissionais do quadro técnico da instituição analisam os projetos de</p><p>combate a incêndio e desempenham atividades técnicas de 29 engenharia e agronomia.</p><p>30 A resposta não chegou e, no dia 6 de abril, um novo documento foi enviado pelo CREA-AM pedindo</p><p>as mesmas informações, 31 mas com tom ameaçador. A entidade dizia, no fim do documento, que caso</p><p>não fosse observado o prazo para a resposta, seria 32 lavrado um auto de infração, com base na Lei</p><p>5.195/1966.</p><p>Disponível em: https://amazonasatual.com.br/projeto-de-lei-do-governo-retira-dos-bombeiros-competencia-para-fiscalizar-</p><p>obras/. Acesso em: 3 out. 2022. (Parcial e adaptado.)</p><p>De acordo com o texto, é correto afirmar que</p><p>a) foram aprovadas as mudanças nas vistorias pelo Corpo de Bombeiros Militar.</p><p>b) foi aprovada a alteração no Projeto de Lei que regulamenta as vistorias em edificações.</p><p>c) estão em discussão mudanças substanciais nas vistorias e nos laudos em edificações.</p><p>d) ficou decidido que o Corpo de Bombeiros Militar fará os laudos nas edificações.</p><p>e) ficou decidido que CREA-AM e FIEAM farão revisão no Projeto de Lei.</p><p>Questão 2: IDECAN -</p><p>Projeto de Lei do governo retira dos Bombeiros competência para fiscalizar obras</p><p>1 MANAUS – Um Projeto de Lei do governo do estado do Amazonas, em tramitação na Assembleia</p><p>Legislativa (ALE), que estava 2 previsto para ser votado dia 7, retira do Corpo de Bombeiros Militar do</p><p>Amazonas a competência para realizar vistorias e emitir 3 laudos sobre os sistemas de incêndio de obras</p><p>e edificações até a emissão do Habite-se. Atualmente, o Corpo de Bombeiros emite 4 parecer sobre o</p><p>projeto básico da obra, atestando sua regularidade, e outro, no final do serviço, para comprovar se a</p><p>construtora 5 cumpriu o que estava previsto.</p><p>6 O Projeto de Lei altera a Lei 2.812, de 17 de julho de 2003, que institui o Sistema de Segurança contra</p><p>Incêndio e Pânico em 7 Edificações e Áreas de Risco. A mudança é feita em uma palavra no Parágrafo</p><p>3° do Artigo 3° da Lei. A redação atual estabelece 8 que “Os municípios se obrigam a autorizar o Corpo</p><p>de Bombeiros Militar a se pronunciar nos processos referentes às hipóteses de 9 que trata o caput do</p><p>artigo”. Na nova redação, a expressão “se pronunciar” é substituída por “fiscalizar”, ficando assim o</p><p>Parágrafo 10 3°: “Os municípios obrigam-se a autorizar o Corpo de Bombeiros Militar a fiscalizar os</p><p>sistemas e projetos referentes às hipóteses 11 de que trata o caput do artigo”.</p><p>12 Com a mudança, o Corpo de Bombeiros deixa de emitir parecer sobre os projetos e todo o processo</p><p>de construção das 13 edificações, uma vez que não há mais obrigação de “se pronunciar”, mas apenas</p><p>de fiscalizar. Tal fiscalização, no entanto, pode 14 ser feita a qualquer tempo.</p><p>15 A intenção, com a mudança, de acordo com o governo, é acelerar a emissão de vistorias e desafogar</p><p>a demanda do Corpo de 16 Bombeiros. O Projeto é defendido pelo Conselho Regional de Engenharia e</p><p>Agronomia do Amazonas (CREA-AM) e pela Federação 17 das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM),</p><p>apesar de haver resistências do próprio Corpo de Bombeiros. Em reunião realizada 18 na manhã desta</p><p>terça-feira, na sala da presidência da ALE, o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros em exercício,</p><p>coronel 19 Fernando Sérgio Austregésilo, posicionou-se contra a matéria e disse que a mudança não é a</p><p>solução.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>20 Fernando Sérgio defende que sejam feitos investimentos no aparelhamento e efetivo do Corpo de</p><p>Bombeiros. “Como todo órgão 21 público, nós temos deficiência de atendimento porque a demanda é</p><p>maior que a oferta. Temos que investir em efetivo e 22 aparelhamento”, disse. A sugestão do Corpo de</p><p>Bombeiros é que a mudança atinja apenas pequenas empresas, mantendo a 23 exigência de vistoria no</p><p>projeto para empresas de médio e grande portes. A medida, segundo o coronel, reduziria os riscos à 24</p><p>população.</p><p>25 Antes de o Projeto de Lei chegar à ALE, o Corpo de Bombeiros já travava uma batalha com o CREA-</p><p>AM a respeito da vistoria 26 de obras.</p><p>27 No dia 13 de fevereiro deste ano, o CREA-AM enviou um ofício ao Comando-Geral do Corpo de</p><p>Bombeiros solicitando quais 28 profissionais do quadro técnico da instituição analisam os projetos de</p><p>combate a incêndio e desempenham atividades técnicas de 29 engenharia e agronomia.</p><p>30 A resposta não chegou e, no dia 6 de abril, um novo</p><p>à porta do cinema, para sua</p><p>surpresa, havia uma fila incomensurável de pessoas nos guichês. Diante disso, o marido declarou:</p><p>– Puxa! Eu esqueci que eram férias das crianças!</p><p>Com essa frase, o marido indica que:</p><p>a) não gostaria de ter vindo em função do grande número de crianças na plateia;</p><p>b) arrependeu-se de não ter trazido o filho para o cinema;</p><p>c) lembrou-se de que o filme a ser assistido era destinado especialmente ao público infantil;</p><p>d) se enganou na opção do filme a ser assistido em função de informações incompletas dos jornais;</p><p>e) entendeu a razão do grande número de pessoas nas filas.</p><p>Questão 36: FGV - Um cliente de um restaurante estuda o cardápio e pede explicações sobre a “sopa</p><p>de ninhos de andorinha”; o garçom explica que se trata de andorinhas marinhas e que a sopa é feita</p><p>com as algas que a ave recolhe no mar e deposita no ninho. O cliente comenta:</p><p>– Ainda bem!</p><p>O comentário do cliente indica que ele estava preocupado com:</p><p>a) a demora na preparação do prato;</p><p>b) o alto custo da refeição;</p><p>c) a utilização de elementos estranhos;</p><p>d) o futuro das aves;</p><p>e) o visual negativo da comida.</p><p>Questão 37: FGV - Leia o seguinte anúncio de um programa de rádio:</p><p>“Acompanhe nossa programação! Falamos de coração para coração, para os que possuem sentimentos</p><p>e têm cérebro!”</p><p>Em outras palavras, a rádio:</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>a) trata de temas sentimentais para gente inteligente;</p><p>b) procura abordar temas comuns em nossas vidas;</p><p>c) tenta recordar fatos amorosos da vida dos ouvintes;</p><p>d) incentiva a participação de depoimentos pessoais;</p><p>e) busca despertar sentimentos nos possíveis ouvintes.</p><p>Questão 38: FGV - Num passeio, alguém pergunta a um dos acompanhantes:</p><p>– Que horas são?</p><p>A resposta mais relevante para essa pergunta é:</p><p>a) Não sei, mas estou com uma fome danada;</p><p>b) Deve ser tarde porque o sol já está se pondo;</p><p>c) Ali na esquina, vamos ver no relógio da torre;</p><p>d) Hora de voltar, pois já estou cansado;</p><p>e) Para que ficar preocupado com a hora?</p><p>Questão 39: FGV - A embalagem de um biscoito mostra o seguinte:</p><p>Biscoitos Vó Mecias</p><p>Tradicional sabor mineiro</p><p>Estrelinha de castanha</p><p>O nome dos biscoitos - Vó Mecias - tem a finalidade de:</p><p>a) indicar qualidade superior do produto;</p><p>b) mostrar que se trata de algo muito antigo;</p><p>c) valorizar a tradição sobre a modernidade;</p><p>d) destacar a origem mineira do produto;</p><p>e) ressaltar o cuidado na elaboração do produto.</p><p>Questão 40: FGV - Observe o texto a seguir, de uma campanha publicitária:</p><p>Gripol – ajuda a conviver com a gripe</p><p>Quando você ficar gripado, procure viver bem com ela. Procure aliviar seu mal-estar com Gripol. É</p><p>questão de dias e de ficar o melhor possível enquanto a gripe dure.</p><p>O texto da publicidade tem por finalidade:</p><p>a) mostrar a superioridade de Gripol sobre todos os concorrentes;</p><p>b) destacar a eficiência do tratamento com Gripol;</p><p>c) revelar o processo de tratamento utilizado;</p><p>d) convencer o leitor a comprar o medicamento;</p><p>e) indicar a necessidade de conviver harmoniosamente com as moléstias.</p><p>Questão 41: FGV - São famosas no Brasil as frases que os caminhoneiros escrevem nos para-choques</p><p>ligadas à sua atividade.</p><p>A frase abaixo que é desligada dessa profissão é:</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>a) Nas curvas do teu corpo capotei meu coração;</p><p>b) O beijo é como cigarro: não sustenta, mas vicia;</p><p>c) Perigo não é cavalo na pista, mas burro na direção;</p><p>d) Paquere todas as mulheres, mas conserve a sua direita;</p><p>e) Estepe e mulher é sempre bom ter de reserva.</p><p>Questão 42: FGV - A cultura humana foi preservando sabedoria nas frases denominadas provérbios; o</p><p>provérbio africano abaixo que recomenda prudência aos leitores é:</p><p>a) O silêncio é uma cerca em torno do conhecimento;</p><p>b) Quando dois elefantes brigam, quem sofre é a grama;</p><p>c) A sorte não é como a roupa que se veste e despe;</p><p>d) Não saiba seu sócio de ti mais do que sabes dele;</p><p>e) Papagaio velho não aprende a falar.</p><p>Questão 43: FGV - Uma escritora francesa, falando da felicidade, afirmou que: “A felicidade é uma</p><p>bola atrás da qual corremos enquanto rola e que chutamos logo que para”.</p><p>Com esse pensamento, a escritora quer dizer-nos que a felicidade humana:</p><p>a) é um estado transitório em nossas vidas;</p><p>b) depende de nosso estado de espírito;</p><p>c) está sempre presente em nossa existência;</p><p>d) se compara às nossas brincadeiras infantis;</p><p>e) afasta a infelicidade para bem longe.</p><p>Questão 44: FGV - Observe o texto a seguir.</p><p>“O Conselho Holandês de Saúde explica que os açúcares da fruta no suco de laranja são absorvidos pelo</p><p>corpo muito rapidamente porque eles entram no corpo em forma líquida. Porque eles entram no corpo</p><p>tão rápido em uma quantidade tão alta, o corpo converte facilmente este açúcar em gordura. Um copo</p><p>de suco de laranja contém tanto açúcar quanto um copo de refrigerante. Isso significa que você pode</p><p>ganhar peso rapidamente, e pessoas com mais gordura corporal terão maior chance de ter diabetes.</p><p>Tudo a partir de um copo de suco de laranja!”</p><p>O segmento desse texto em que há a preocupação de informar e de convencer é:</p><p>a) O Conselho Holandês de Saúde explica que os açúcares da fruta no suco de laranja são absorvidos</p><p>pelo corpo muito rapidamente porque eles entram no corpo em forma líquida;</p><p>b) Porque eles entram no corpo tão rápido em uma quantidade tão alta, o corpo converte facilmente</p><p>este açúcar em gordura;</p><p>c) Um copo de suco de laranja contém tanto açúcar quanto um copo de refrigerante;</p><p>d) Isso significa que você pode ganhar peso rapidamente, e pessoas com mais gordura corporal terão</p><p>maior chance de ter diabetes;</p><p>e) Tudo a partir de um copo de suco de laranja!</p><p>Questão 45: FGV - Numa noite friorenta, um casal recebe um casal de amigos para jantar; sentam-se</p><p>inicialmente na sala de visitas, onde as janelas estão abertas e a mulher recém-chegada diz: “Os jornais</p><p>dizem que hoje vai ser a noite mais fria do ano!”</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Nesse caso, a frase tem uma função manifesta e uma função real, que correspondem, respectivamente,</p><p>a:</p><p>a) uma informação e um pedido;</p><p>b) uma declaração e uma ordem;</p><p>c) uma manifestação afetiva e uma informação;</p><p>d) uma constatação e uma explicação;</p><p>e) uma explicação e uma solicitação.</p><p>Questão 46: FGV - Todas as frases abaixo têm valor informativo; a opção em que foi proposta uma</p><p>modificação de modo a tornar a frase menos objetiva é:</p><p>a) Decidimos modificar esta lei / Decidiu-se modificar a lei;</p><p>b) Os produtores de vinho vendem o produto mais caro este ano / O vinho é vendido mais caro este</p><p>ano;</p><p>c) O colégio recusou a matrícula de meu filho / Recusaram a matrícula do meu filho;</p><p>d) Nossa editora só considerará as demandas de autores portadores de diplomas universitários / Só</p><p>serão consideradas as demandas de autores portadores de diplomas universitários;</p><p>e) Consertou-se o carro dele e o conserto foi caro / O conserto do carro dele foi caro.</p><p>Questão 47: Um cartaz de um loteamento dizia: “Se você adquirir um lote de terreno no Campus</p><p>Inconfidência, você vai ter como vizinhos as pessoas mais ricas e importantes da cidade! Você pode!”</p><p>Nesse caso, o apelo para que o comprador adquira o terreno se centraliza:</p><p>a) na localização privilegiada;</p><p>b) nos preços mais acessíveis;</p><p>c) na facilidade do pagamento;</p><p>d) na grande dimensão dos lotes;</p><p>e) no relacionamento social.</p><p>Questão 48: FGV - A frase abaixo que, ao contrário das demais, só traz dados objetivos, sem a</p><p>participação do enunciador, é:</p><p>a) O desempenho do time ontem foi excepcional;</p><p>b) É pena que tenha chovido tanto no final de semana;</p><p>c) Segundo o que eu penso, esse médico é um enganador;</p><p>d) Você não passa de um charlatão vulgar;</p><p>e) João acertou na loteria e está feliz com isso.</p><p>Questão 49: FGV - Observe o texto a seguir.</p><p>“A corrida sempre esteve muito presente na minha vida, mas no começo dessa pandemia fui forçado a</p><p>parar de fazer o que amo. Quando meu médico me liberou para praticar novamente, isolado, senti um</p><p>desconforto no joelho e fui forçado a dar uma pausa… Não pude acreditar que isso estava acontecendo</p><p>comigo, não podia aceitar que nunca mais ia praticar o esporte da minha vida. Eu pesquisei em tudo</p><p>que podia, tentei tomar remédio para dor e até mesmo voltei ao meu médico. Mas só depois de tanto</p><p>pesquisar, pude achar um blog onde um cara passou pela mesma coisa que eu, e a única coisa que</p><p>ajudou ele a resolver a dor foi a joelheira Ultra K.”</p><p>A finalidade essencial desse texto é:</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>a) dar um depoimento pessoal;</p><p>b) incentivar pessoas a praticar esportes;</p><p>c) divulgar um produto comercial;</p><p>d) ajudar pessoas a enfrentar problemas;</p><p>e) promover a necessidade de consultas médicas.</p><p>Questão 50: FGV - Observe o texto a seguir.</p><p>“A Instituição Policial brasileira, segundo documentação existente no Museu Nacional do Rio de Janeiro,</p><p>data de 1530, quando da chegada de Martim Afonso de Sousa enviado ao Brasil-Colônia por D. João III.</p><p>A pesquisa histórica revela que, no dia 20 de novembro de 1530, a Polícia brasileira iniciava as suas</p><p>ações, promovendo justiça e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse, nas</p><p>terras conquistadas do Brasil. A partir de então a Instituição Policial brasileira passou por seguidas</p><p>reformulações nos anos de 1534, 1538, 1557, 1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente. Somente em</p><p>1808, com a chegada do príncipe Dom João ao Brasil, a polícia começou a ser estruturada, comandada</p><p>por um delegado e composta por escrivães e agentes.</p><p>Na época, uma das principais funções desta organização era se prevenir de espiões europeus e fiscalizar</p><p>embarcações. A polícia, então, também começou a ser chamada de Civil, como uma forma de</p><p>diferenciá-la de outras formas de policiamento, por seu caráter investigativo.”</p><p>O texto acima mostra seguidamente a preocupação com a precisão informativa; a marca destacada que</p><p>corresponde a uma outra preocupação, que não a de precisão, é:</p><p>a) a fonte segura das informações: “A Instituição Policial brasileira, segundo documentação existente</p><p>no Museu Nacional do Rio de Janeiro, data de 1530”;</p><p>b) a datação precisa: “A partir de então a Instituição Policial brasileira passou por seguidas</p><p>reformulações nos anos de 1534, 1538, 1557, 1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente”;</p><p>c) a finalidade histórica: “Na época, uma das principais funções desta organização era se prevenir de</p><p>espiões europeus e fiscalizar embarcações”;</p><p>d) a base informativa de credibilidade: “A pesquisa histórica revela que, no dia 20 de novembro de</p><p>1530, a Polícia brasileira iniciava as suas ações”;</p><p>e) a preocupação terminológica: “A polícia, então, também começou a ser chamada de Civil, como</p><p>uma forma de diferenciá-la de outras formas de policiamento, por seu caráter investigativo”.</p><p>Questão 51: FGV - Texto 3</p><p>Com a chegada da temporada de verão, a Polícia Militar contará com o reforço de efetivo em Balneário</p><p>Camboriú, buscando manter os indicadores dos crimes violentos em queda. No ano de 2019 ocorreram</p><p>13 homicídios. Já no ano passado, este número foi reduzido para 10.</p><p>Diante a intensificação das ações policiais, o 12º Batalhão de Polícia Militar conseguiu alcançar em 2021,</p><p>até o dia de hoje, a impressionante marca de apenas 6 homicídios dolosos. Isto significa uma redução</p><p>de 40% no triênio, e se comparado ao ano de 2019, a redução ultrapassaria a 50%.</p><p>O reforço de efetivo em Balneário Camboriú busca manter os indicadores dos crimes violentos em queda,</p><p>visando a manutenção da qualidade de vida da cidade, que é referência tanto no âmbito estadual, como</p><p>nacional.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Adaptado. Polícia Civil - Balneário Camboriú.</p><p>O termo destacado que marca uma interferência do redator da notícia no conteúdo veiculado no texto</p><p>3 é:</p><p>a) Com a chegada da temporada de verão, a Polícia Militar contará com o reforço de efetivo em</p><p>Balneário Camboriú, buscando manter os indicadores dos crimes violentos em queda;</p><p>b) No ano de 2019 ocorreram 13 homicídios. Já no ano passado, este número foi reduzido para 10;</p><p>c) Diante a intensificação das ações policiais, o 12º Batalhão de Polícia Militar conseguiu alcançar em</p><p>2021, até o dia de hoje, a impressionante marca de apenas 6 homicídios dolosos;</p><p>d) Isto significa uma redução de 40% no triênio, e se comparado ao ano de 2019, a redução ultrapassaria</p><p>a 50%;</p><p>e) ...visando a manutenção da qualidade de vida da cidade, que é referência tanto no âmbito estadual,</p><p>como nacional.</p><p>Questão 52: FGV - “A questão é saber se essa adaptação cinematográfica mostra qualidades estéticas;</p><p>meu parecer sobre esse tema é que esse filme marcará a história do cinema”.</p><p>No texto acima, há a manifestação de uma opinião por parte do enunciador; indique a estratégia</p><p>empregada na manifestação dessa opinião:</p><p>a) apresentação de uma opinião própria, mas revestindo-a de uma aparência geral;</p><p>b) declaração de uma opinião alheia, confrontando-a com outro ponto de vista;</p><p>c) confrontação de diversas opiniões, mesmo que algumas estejam implícitas;</p><p>d) indicação de uma opinião própria, reivindicando claramente a paternidade da ideia;</p><p>e) comentário de uma opinião apresentada como própria.</p><p>Questão 53: FGV - Observe o trecho inicial de uma redação escolar:</p><p>“Os defensores do meio ambiente discordam de muitas frases ditas como verdades absolutas: ‘Mais vale</p><p>um pássaro na mão que dois voando’ ou ‘Quem não tem cão caça com gato’ recebem sugestões de</p><p>mudanças para ‘Mais vale um pássaro voando que dois na mão’ ou ‘Não se deve caçar com cão nem com</p><p>gato’.”</p><p>Nesse caso, as citações dos ditados originais cumprem o seguinte papel:</p><p>a) ao mesmo tempo que revelam uma opinião, elas servem de base para o apoio de uma argumentação;</p><p>b) indicam exemplos de pensamentos que apoiam a argumentação fundamental do texto;</p><p>c) servem de base para um comentário em função do argumento desenvolvido;</p><p>d) apresentam uma opinião a ser comentada ao mesmo tempo que servem como ponto de apelo para a</p><p>leitura;</p><p>e) mostram exemplos de frases ditas anteriormente e que servem de apoio para o desenvolvimento do</p><p>texto.</p><p>Questão 54: FGV - Um dicionário nos informa o seguinte sobre o vocábulo necropsia: “Exame minucioso</p><p>que, sendo realizado por um especialista, é feito no corpo de uma pessoa morta, buscando encontrar o</p><p>momento e a causa de sua morte; exame médico realizado num cadáver; autópsia.”</p><p>Verifica-se, com essa definição, que:</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>a) os médicos não são responsáveis pelos exames em cadáveres;</p><p>b) necropsia é o mesmo que autópsia;</p><p>c) o vocábulo necropsia possui apenas um significado;</p><p>d) a necropsia é realizada apenas em mortes criminosas;</p><p>e) a necropsia indica também o local da morte.</p><p>Questão 55: FGV - O Detran/MG publica o seguinte texto: “O laudo de necropsia é um documento</p><p>elaborado pelo Instituto Médico</p><p>Legal. Após ser gerado pelo IML, é encaminhado para a Delegacia de</p><p>Trânsito em sua localidade. O prazo estimado para liberação do laudo é de aproximadamente trinta dias</p><p>após o óbito, mediante apresentação dos documentos necessários.” (Adaptado)</p><p>Esse texto tem a finalidade de:</p><p>a) fornecer informações básicas sobre o laudo de necropsia;</p><p>b) indicar o conteúdo de um laudo de necropsia;</p><p>c) definir simplesmente um laudo de necropsia;</p><p>d) ensinar o processo rápido da obtenção de um laudo de necropsia;</p><p>e) mostrar que o laudo de necropsia é um documento oficial.</p><p>Questão 56: FGV - “O laudo de necropsia é um documento elaborado pelo Instituto Médico Legal. Após</p><p>ser gerado pelo IML, é encaminhado para a Delegacia de Trânsito em sua localidade. O prazo estimado</p><p>para liberação do laudo é de aproximadamente trinta dias após o óbito, mediante apresentação dos</p><p>documentos necessários.” (Adaptado)</p><p>Esse texto traz uma informação implícita para o leitor, que é:</p><p>a) o prazo de liberação do documento era menor anteriormente;</p><p>b) entre os documentos necessários para a liberação do laudo citado está a prova da quitação do seguro</p><p>obrigatório;</p><p>c) o prazo de trinta dias para a liberação do documento é rigorosamente estabelecido por lei;</p><p>d) o texto se refere somente a mortes no trânsito;</p><p>e) a Delegacia de Trânsito é a responsável pela exatidão do documento.</p><p>Questão 57: FGV - Texto 1</p><p>Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca</p><p>deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a</p><p>língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes,</p><p>faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela,</p><p>tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada</p><p>osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase</p><p>cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena</p><p>de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)</p><p>Observe o seguinte trecho do texto de Machado de Assis: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler</p><p>esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua</p><p>científica é diferente da literária.”</p><p>Nesse segmento do texto 1, a frase “não para aprender anatomia” desempenha a seguinte função:</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>a) contrariar um possível pensamento dos leitores;</p><p>b) mostrar a finalidade principal de sua leitura;</p><p>c) ridicularizar a forma de escrever esses documentos;</p><p>d) indicar seu distanciamento de temas desagradáveis;</p><p>e) criticar o ensino de Medicina em sua época.</p><p>Questão 58: FGV - Texto 1</p><p>Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca</p><p>deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a</p><p>língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes,</p><p>faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela,</p><p>tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada</p><p>osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase</p><p>cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena</p><p>de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)</p><p>“Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva</p><p>tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas.”</p><p>O pensamento culinário abaixo que exemplifica a elaboração de “imagens sobre imagens”, como diz</p><p>Machado de Assis no texto 1, é:</p><p>a) “Há mais simplicidade na pessoa que come caviar por impulso do que em alguém dedicado a comer</p><p>cereais matinais por princípio”;</p><p>b) “A cozinha de sua casa é feliz, um casamento de produtos naturais, um com o outro”;</p><p>c) “Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você comeu mais”;</p><p>d) “Um avião é lugar perfeito para fazer dieta”;</p><p>e) “Restaurante sofisticado é o que serve sopa fria de propósito”.</p><p>Questão 59: UNESC - O texto seguinte servirá de base para responder a questão.</p><p>Zé Alegria</p><p>Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados.</p><p>Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava</p><p>das refeições.</p><p>Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sinhozinho João, um homem rico e poderoso. Esse, sendo</p><p>dono de muitas terras, exigia que todos trabalhassem duro, pagando muito pouco por isso.</p><p>Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria.</p><p>Era um jovem agricultor em busca de trabalho.</p><p>Recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar-lhe vida nova.</p><p>Pegou uma parte de suas economias, foi até a cidade e comprou algumas latas de tinta.</p><p>Chegando em casa, cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores</p><p>alegres e brilhantes, além de colocar flores nos vasos.</p><p>Aquela casa limpa e arrumada chamava a atenção de todos que passavam.</p><p>O jovem sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, era por isso que tinha esse apelido.</p><p>Os outros trabalhadores lhe perguntavam:</p><p>- Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?</p><p>O jovem olhou bem para os amigos e disse:</p><p>- Bem, esse trabalho, hoje é tudo que eu tenho.</p><p>Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele.</p><p>Quando aceitei este trabalho, sabia de suas limitações.</p><p>Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando.</p><p>Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.</p><p>Os outros olharam admirados. "Como ele podia pensar assim?"</p><p>Afinal, acreditavam ser vítimas das circunstâncias abandonados pelo destino...</p><p>O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção de Sinhozinho, que passou a observar à</p><p>distância os passos dele.</p><p>Um dia Sinhozinho pensou:</p><p>- Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho</p><p>da minha fazenda.</p><p>Ele é o único aqui que pensa como eu.</p><p>Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.</p><p>Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem um</p><p>emprego de administrador da fazenda.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O rapaz prontamente aceitou.</p><p>Seus amigos agricultores novamente foram perguntar-lhe:</p><p>- O que faz algumas pessoas serem bem-sucedidas e outras não?</p><p>E ouviram, com atenção, a resposta:</p><p>- Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que:</p><p>A vida é como um navio, e nós é que somos o capitão, não somos vítimas do destino. Existe em nós o</p><p>livre-arbítrio, e com ele a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende</p><p>de cada um"</p><p>Assinale a frase que NÃO apresenta uma lição para o texto "Zé Alegria":</p><p>a) Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que nos cerca.</p><p>b) Sempre haverá alguém observando suas atitudes, e delas vai depender o seu futuro.</p><p>c) Eu devo assumir a responsabilidade e controle das minhas ações,</p><p>ao invés de ficar procurando</p><p>"culpados" pela minha situação.</p><p>d) Eu posso, através das minhas atitudes, influenciar o lugar onde eu estou, ao invés de me deixar</p><p>influenciar por ele.</p><p>e) Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.</p><p>Questão 60: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>“A conversação: coisa tão supérflua e tão necessária, em que uns não dizem sempre o que sabem e em</p><p>que outros não sabem sempre o que dizem.”</p><p>Nessa frase, a crítica se dirige a dois tipos de pessoas, indicadas pelos segmentos sublinhados; a crítica</p><p>se dirige, respectivamente, a pessoas que</p><p>a) desconhecem o que estão falando / são falsas.</p><p>b) ocultam fatos ou ideias / são ignorantes.</p><p>c) mentem sobre o que dizem / são hipócritas.</p><p>d) valorizam o que têm a dizer / são orgulhosas.</p><p>e) se negam a falar o que sabem / são sábias.</p><p>Questão 61: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>Nosso poeta Manuel Bandeira disse certa vez:</p><p>“Brasileiro não sabe os nomes das plantas, nem das flores, e a qualquer objeto chama ‘coisa’, ‘troço’,</p><p>‘negócio’.”</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>A falha apontada pelo poeta é</p><p>a) designar uma realidade específica por um termo geral, que não a identifica.</p><p>b) a ignorância dos nomes científicos das plantas e das flores, trocando-os por vocábulos coloquiais.</p><p>c) a não utilização da linguagem culta, substituindo-a por vocábulos populares ou chulos.</p><p>d) a substituição de vocábulos tradicionalmente portugueses por brasileirismos sem sentido.</p><p>e) a troca de vocábulos de valor semântico positivo por outros de valor semântico negativo.</p><p>Questão 62: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>“Quando um cachorro morde uma pessoa, isto não é notícia, mas quando uma pessoa morde um</p><p>cachorro, isto é notícia.”</p><p>Segundo essa frase, um fato vira notícia quando</p><p>a) traz prejuízo notório ao ser humano.</p><p>b) mostra aspectos inesperados.</p><p>c) envolve a relação homem X animal.</p><p>d) contém detalhes mórbidos.</p><p>e) desperta interesse por problemas sociais.</p><p>Questão 63: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>“As pessoas não param de confundir com notícias o que leem nos jornais.”</p><p>Essa frase critica um aspecto dos jornais, que é</p><p>a) o apelo às fake news.</p><p>b) o desinteresse por temas nacionais importantes.</p><p>c) a ausência de critério na seleção de notícias.</p><p>d) a falta de credibilidade das fontes.</p><p>e) o despreparo dos jornalistas em geral.</p><p>Questão 64: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>Todas as frases abaixo têm por tema o casamento. Assinale a frase que, ao contrário das demais, mostra</p><p>uma visão positiva do matrimônio.</p><p>a) Sabe o que significa voltar para casa à noite e encontrar uma mulher que lhe dá amor, afeto e</p><p>ternura? Significa que você entrou na casa errada, só isso.</p><p>b) Todas as tragédias terminam com a morte. Todas as comédias terminam com o casamento.</p><p>c) O casamento é uma escola onde se aprende tarde demais.</p><p>d) Todas as mulheres honrarão os seus maridos, tanto os grandes quanto os pequenos.</p><p>e) Quando um homem casa, ou trai sua natureza ou trai sua mulher.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Questão 65: FGV -</p><p>Texto 4 - Inquérito Policial</p><p>“O primeiro passo para delimitar os aspectos gerais do que seria o inquérito policial pode partir do</p><p>próprio vernáculo, inquérito, que pode ser entendido como ‘ato ou efeito de inquirir; conjunto de atos</p><p>ou diligências com o que se visa a apurar alguma coisa’, ao passo que o verbo inquirir, do qual o</p><p>substantivo deriva, pode ser definido como ‘procurar informações acerca de; indagar; investigar;</p><p>pesquisar’, ou ainda, ‘fazer indagações, investigações, pesquisas, perquirições, de natureza filosófica</p><p>ou científica; investigar, indagar, pesquisar, esquadrinhar’.</p><p>Assim, sob um ponto de vista geral, podemos entender o inquérito como o conjunto de atos e diligências</p><p>que, por meio de investigação, pesquisa e perquirição, busca apurar as causas de algo”</p><p>(Jusbrasil.com.br).</p><p>O texto tem caráter metalinguístico, ou seja, parte da análise da língua para entendimento de algo.</p><p>A frase abaixo em que essa preocupação com a língua está ausente é:</p><p>a) No Rio, os alunos dizem colar, mas na Bahia é pescar;</p><p>b) O nome preconceito abrange uma série de problemas;</p><p>c) A gíria registra maneiro em lugar de elegante;</p><p>d) O nome Amazonas tem documentação histórica;</p><p>e) O dicionário registra um conjunto de palavras.</p><p>Questão 66: FGV - Texto 5</p><p>“Um investigador de crimes cibernéticos é um agente da lei especializado na avaliação de casos</p><p>envolvendo crimes de computador. Esse pessoal pode trabalhar para agências policiais e empresas</p><p>privadas e também pode ser conhecido como técnico em computação forense. O trabalho nesse campo</p><p>requer treinamento em tecnologia da informação e aplicação da lei, para que as pessoas tenham as</p><p>ferramentas para localizar evidências, bem como as habilidades para protegê-las e garantir que sejam</p><p>utilizáveis em tribunal.</p><p>Quando membros do público denunciam crimes cibernéticos, um investigador de crimes cibernéticos</p><p>participa da investigação. Isso pode incluir qualquer coisa, desde testar a rede de um banco para</p><p>determinar como e quando ocorreu um vazamento de dados até avaliar um computador individual que</p><p>pode ter sido usado em um crime. Os investigadores de crimes cibernéticos podem recuperar e</p><p>reconstruir dados se forem danificados ou destruídos, acidental ou intencionalmente. Eles também</p><p>podem explorar redes de computadores, computadores individuais e discos rígidos para identificar</p><p>evidências de atividade criminosa”</p><p>(Netinbag.com).</p><p>“Um investigador de crimes cibernéticos é um agente da lei especializado na avaliação de casos</p><p>envolvendo crimes de computador. Esse pessoal pode trabalhar para agências policiais e empresas</p><p>privadas e também pode ser conhecido como técnico em computação forense.”</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Nesse segmento do texto, o trecho sublinhado não está bem estruturado já que não deveria estar ligado</p><p>por E ao trecho anterior, por não tratar de assunto a ele relacionado.</p><p>O mesmo acontece em:</p><p>a) Quem diz que o futebol não tem lógica não entende de futebol e não sabe o que é lógica;</p><p>b) O mundo é um livro e aquele que viaja lê apenas uma página;</p><p>c) Camping é o modo que a natureza tem de promover o negócio hoteleiro e o turista é alguém que</p><p>viaja para ver coisas diferentes;</p><p>d) Você é um ser espiritual imerso em uma experiência humana e não um ser humano em busca de</p><p>uma experiência espiritual;</p><p>e) A vida espiritual nos remove do mundo cotidiano e nos leva a um aprofundamento nesse mundo.</p><p>Questão 67: FGV - Uma das marcas da estruturação adequada de um texto é a adequação lógica entre</p><p>seus componentes, salvo em</p><p>textos especiais, como no caso do humor.</p><p>A frase abaixo que mostra ilogicidade é:</p><p>a) Antigamente as coisas eram piores, mas foram piorando;</p><p>b) Nunca faça hoje o que você pode adiar para amanhã;</p><p>c) Ninguém está nos negócios por diversão, mas isso não quer dizer que não há diversão nos negócios;</p><p>d) Pessoas persistentes começam seu sucesso onde os outros terminam com fracasso;</p><p>e) Uma empresa que trata mal seus funcionários trata mal seus clientes.</p><p>Questão 68: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>Um pensador italiano disse:</p><p>“Sou a favor da liberdade de pensamento, desde que não se transforme em palavras.”</p><p>Assinale a afirmação correta sobre a ideia e os componentes desse pensamento.</p><p>a) A frase é um paradoxo, pois o pensamento se materializa em palavras.</p><p>b) A segunda oração indica uma consequência do que é afirmado na primeira.</p><p>c) O pensamento é uma ironia contra os que falam sem pensar.</p><p>d) A frase mostra uma estrutura argumentativa, com a apresentação de uma tese e de argumentos que</p><p>a defendem.</p><p>e) A estruturação da frase mostra um pensamento de cunho universal, sem participação do autor.</p><p>Questão 69: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>“O mais importante não é o número de ideias agrupadas em sua mente, mas o vínculo que as une.”</p><p>Essa frase fala de uma característica do real conhecimento, que é construído</p><p>a) pela quantidade de ideias que você armazena.</p><p>b) pelas relações estabelecidas entre as ideias.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>c) pela seleção qualitativa das ideias.</p><p>d) pela independência de cada ideia.</p><p>e) pela substituição progressiva das ideias.</p><p>Questão 70: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>Observe o seguinte pensamento de Millôr Fernandes:</p><p>“Eu acho, porque acho; os argumentos, arranjo depois.”</p><p>Em termos argumentativos, Millôr Fernandes</p><p>a) procura argumentar da forma mais lógica possível.</p><p>b) considera que opiniões independem de argumentos.</p><p>c) mostra que as opiniões devem apoiar-se em argumentos.</p><p>d) indica que suas opiniões são testemunhos de autoridade.</p><p>e) demonstra que textos argumentativos devem partir de certezas.</p><p>Questão 71: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>Todas as frases abaixo dizem respeito à comunicação humana; assinale aquela que fala de um tipo de</p><p>comunicação diferente das demais.</p><p>a) Deixe uma série de pensamentos felizes correrem em sua mente. Eles vão transparecer em seu rosto.</p><p>b) O vestuário fala. Fala o fato de eu me apresentar no escritório de manhã com uma gravata normal</p><p>de riscas ou com uma gravata psicodélica.</p><p>c) As palavras não conseguem expressar os pensamentos com precisão.</p><p>d) Estava com a saúde tão debilitada que tínhamos de descobrir suas vontades pelo simples movimento</p><p>do olhar.</p><p>e) A simples apresentação da charge fazia com que todos rissem.</p><p>Questão 72: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>Um conhecido jogador de futebol, negro, foi entrevistado na França onde lhe perguntaram se no Brasil</p><p>havia racismo; sua resposta foi:</p><p>“Não; no Brasil, onde preto não entra, branco pobre também não entra”.</p><p>A frase demonstra haver no Brasil, segundo ele,</p><p>a) racismo.</p><p>b) preconceito linguístico.</p><p>c) homofobia.</p><p>d) preconceito social.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>e) intolerância religiosa.</p><p>Questão 73: FGV - A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar</p><p>sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e</p><p>adequada.</p><p>Observe a seguinte frase humorística:</p><p>“Era um deputado conservador. Seu único programa político era conservar sua cadeira na Câmara.”</p><p>O humor é obtido, em muitos casos, pelo inesperado de algo; no caso dessa frase, o inesperado está</p><p>a) no fato de o programa do político não ter mais de um tópico.</p><p>b) na atribuição de um sentido diferente ao termo conservador.</p><p>c) na informação de que os conservadores nada fazem de útil.</p><p>d) na circunstância de alguns políticos não terem programas.</p><p>e) na referência a um parlamento antigo, em função da presença do termo cadeira.</p><p>Questão 74: CEBRASPE (CESPE) - Um registro de mutações ligadas ao mundo eletrônico se refere ao</p><p>que chamo de a ordem das propriedades, tanto em um sentido jurídico — o que fundamenta a</p><p>propriedade literária e o copyright — quanto em um sentido textual — o que define as características</p><p>ou propriedades dos textos.</p><p>O texto eletrônico, tal qual o conhecemos, é um texto móvel, maleável, aberto. O leitor pode intervir</p><p>em seu próprio conteúdo, e não somente nos espaços deixados em branco pela composição tipográfica.</p><p>Pode deslocar, recortar, estender, recompor as unidades textuais das quais se apodera. Nesse processo,</p><p>desaparece a atribuição dos textos ao nome de seu autor, já que são constantemente modificados por</p><p>uma escritura coletiva, múltipla, polifônica.</p><p>Essa mobilidade lança um desafio aos critérios e às categorias que, pelo menos desde o século XVIII,</p><p>identificam as obras com base na sua estabilidade, singularidade e originalidade. Há um estreito vínculo</p><p>entre a identidade singular, estável, reproduzível dos textos e o regime de propriedade que protege os</p><p>direitos dos autores e dos editores. É essa relação que coloca em questão o mundo digital, que propõe</p><p>textos brandos, ubíquos, palimpsestos.</p><p>Roger Chartier. Os desafios da escrita. Tradução de Fulvia M. L. Moreto. São Paulo:</p><p>Editora UNESP, 2002, p. 24-25 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.</p><p>O texto afirma que os textos eletrônicos, dada sua mobilidade, maleabilidade e abertura, são escritos</p><p>para serem modificados.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 75: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Um registro de mutações ligadas ao mundo eletrônico se refere ao que chamo de a ordem das</p><p>propriedades, tanto em um sentido jurídico — o que fundamenta a propriedade literária e o copyright</p><p>— quanto em um sentido textual — o que define as características ou propriedades dos textos.</p><p>O texto eletrônico, tal qual o conhecemos, é um texto móvel, maleável, aberto. O leitor pode intervir</p><p>em seu próprio conteúdo, e não somente nos espaços deixados em branco pela composição tipográfica.</p><p>Pode deslocar, recortar, estender, recompor as unidades textuais das quais se apodera. Nesse processo,</p><p>desaparece a atribuição dos textos ao nome de seu autor, já que são constantemente modificados por</p><p>uma escritura coletiva, múltipla, polifônica.</p><p>Essa mobilidade lança um desafio aos critérios e às categorias que, pelo menos desde o século XVIII,</p><p>identificam as obras com base na sua estabilidade, singularidade e originalidade. Há um estreito vínculo</p><p>entre a identidade singular, estável, reproduzível</p><p>dos textos e o regime de propriedade que protege os</p><p>direitos dos autores e dos editores. É essa relação que coloca em questão o mundo digital, que propõe</p><p>textos brandos, ubíquos, palimpsestos.</p><p>Roger Chartier. Os desafios da escrita. Tradução de Fulvia M. L. Moreto. São Paulo:</p><p>Editora UNESP, 2002, p. 24-25 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.</p><p>Nos textos eletrônicos, a interferência do leitor pode ir além da sua forma e atingir, também, o seu</p><p>conteúdo.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 76: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Um registro de mutações ligadas ao mundo eletrônico se refere ao que chamo de a ordem das</p><p>propriedades, tanto em um sentido jurídico — o que fundamenta a propriedade literária e o copyright</p><p>— quanto em um sentido textual — o que define as características ou propriedades dos textos.</p><p>O texto eletrônico, tal qual o conhecemos, é um texto móvel, maleável, aberto. O leitor pode intervir</p><p>em seu próprio conteúdo, e não somente nos espaços deixados em branco pela composição tipográfica.</p><p>Pode deslocar, recortar, estender, recompor as unidades textuais das quais se apodera. Nesse processo,</p><p>desaparece a atribuição dos textos ao nome de seu autor, já que são constantemente modificados por</p><p>uma escritura coletiva, múltipla, polifônica.</p><p>Essa mobilidade lança um desafio aos critérios e às categorias que, pelo menos desde o século XVIII,</p><p>identificam as obras com base na sua estabilidade, singularidade e originalidade. Há um estreito vínculo</p><p>entre a identidade singular, estável, reproduzível dos textos e o regime de propriedade que protege os</p><p>direitos dos autores e dos editores. É essa relação que coloca em questão o mundo digital, que propõe</p><p>textos brandos, ubíquos, palimpsestos.</p><p>Roger Chartier. Os desafios da escrita. Tradução de Fulvia M. L. Moreto. São Paulo:</p><p>Editora UNESP, 2002, p. 24-25 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O mundo digital coloca em xeque o conceito de texto como se conhecia, bem como as tradicionais</p><p>relações de autoria e propriedade.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 77: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Um registro de mutações ligadas ao mundo eletrônico se refere ao que chamo de a ordem das</p><p>propriedades, tanto em um sentido jurídico — o que fundamenta a propriedade literária e o copyright</p><p>— quanto em um sentido textual — o que define as características ou propriedades dos textos.</p><p>O texto eletrônico, tal qual o conhecemos, é um texto móvel, maleável, aberto. O leitor pode intervir</p><p>em seu próprio conteúdo, e não somente nos espaços deixados em branco pela composição tipográfica.</p><p>Pode deslocar, recortar, estender, recompor as unidades textuais das quais se apodera. Nesse processo,</p><p>desaparece a atribuição dos textos ao nome de seu autor, já que são constantemente modificados por</p><p>uma escritura coletiva, múltipla, polifônica.</p><p>Essa mobilidade lança um desafio aos critérios e às categorias que, pelo menos desde o século XVIII,</p><p>identificam as obras com base na sua estabilidade, singularidade e originalidade. Há um estreito vínculo</p><p>entre a identidade singular, estável, reproduzível dos textos e o regime de propriedade que protege os</p><p>direitos dos autores e dos editores. É essa relação que coloca em questão o mundo digital, que propõe</p><p>textos brandos, ubíquos, palimpsestos.</p><p>Roger Chartier. Os desafios da escrita. Tradução de Fulvia M. L. Moreto. São Paulo:</p><p>Editora UNESP, 2002, p. 24-25 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.</p><p>O autor do texto apresentado defende que os textos eletrônicos têm propriedades singulares que</p><p>conduzem a uma revisão das fronteiras entre os diferentes tipos textuais, da noção jurídica de</p><p>propriedade e das leis referentes à propriedade intelectual e ao copyright.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 78: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>A tecnologia finalmente está derrubando os muros do tradicionalismo que envolve o mundo do direito.</p><p>Cercado de costumes e hábitos por todos os lados, o direito e seus operadores têm a fama de serem</p><p>apegados a formalismos, praxes e arcaísmos resistentes a mudanças mais radicais. São práticas</p><p>persistentes, passadas adiante por gerações e cultivadas como se necessárias para manter a integridade</p><p>e a operacionalidade costumeira do sistema.</p><p>Nem mesmo o hermético universo do direito resistiu às mudanças tecnológicas trazidas pela rede</p><p>mundial de computadores e pela possibilidade do uso de softwares de inteligência artificial para análise</p><p>de grandes volumes de dados.</p><p>Novidades cuja aplicação foi impulsionada pelo incessante crescimento de demandas judiciais e pela</p><p>necessidade de implementar e efetivar o sistema de precedentes qualificados.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Todas essas inovações, sem dúvida nenhuma, transformaram o sistema de justiça como o conhecíamos</p><p>e o cotidiano dos operadores do direito.</p><p>O direito, o processo decisório e os julgamentos são eminentemente de natureza humana e dependem</p><p>do ser humano para serem bem realizados. Assim, mesmo que os avanços tecnológicos sejam inevitáveis,</p><p>todas as inovações eletrônicas e virtuais devem sempre ser implementadas com parcimônia e vistas com</p><p>muito cuidado, não apenas para sempre permitirem o exercício de direitos e garantias, mas também</p><p>para não restringirem — e, sim, ampliarem — o acesso à justiça e, sobretudo, para manterem a</p><p>insubstituível humanidade da justiça.</p><p>Rafael Muneratti. Justiça virtual e acesso à justiça. In: Revista da Defensoria</p><p>Pública do Estado do Rio Grande do Sul, ano 12, v. 1, n.º 28, 2021 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.</p><p>A humanidade é um fator importante para o direito e para a justiça.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 79: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>A tecnologia finalmente está derrubando os muros do tradicionalismo que envolve o mundo do direito.</p><p>Cercado de costumes e hábitos por todos os lados, o direito e seus operadores têm a fama de serem</p><p>apegados a formalismos, praxes e arcaísmos resistentes a mudanças mais radicais. São práticas</p><p>persistentes, passadas adiante por gerações e cultivadas como se necessárias para manter a integridade</p><p>e a operacionalidade costumeira do sistema.</p><p>Nem mesmo o hermético universo do direito resistiu às mudanças tecnológicas trazidas pela rede</p><p>mundial de computadores e pela possibilidade do uso de softwares de inteligência artificial para análise</p><p>de grandes volumes de dados.</p><p>Novidades cuja aplicação foi impulsionada pelo incessante crescimento de demandas judiciais e pela</p><p>necessidade de implementar e efetivar o sistema de precedentes qualificados.</p><p>Todas essas inovações, sem dúvida nenhuma, transformaram o sistema de justiça como o conhecíamos</p><p>e o cotidiano dos operadores do direito.</p><p>O direito, o processo decisório e os julgamentos são eminentemente de natureza humana e dependem</p><p>do ser humano para serem bem realizados. Assim, mesmo que os avanços tecnológicos sejam inevitáveis,</p><p>todas as inovações eletrônicas e virtuais devem sempre ser implementadas com parcimônia e vistas com</p><p>muito cuidado, não apenas para sempre permitirem o exercício de direitos e garantias, mas também</p><p>para não restringirem — e, sim, ampliarem — o acesso à justiça e, sobretudo, para manterem a</p><p>insubstituível humanidade da justiça.</p><p>Rafael Muneratti. Justiça virtual e acesso à justiça. In: Revista da Defensoria</p><p>Pública do Estado do Rio Grande do Sul, ano 12, v. 1, n.º 28, 2021 (com adaptações).</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.</p><p>O texto argumenta que as demandas crescentes do direito tornaram imperativa a aproximação dessa</p><p>área com a tecnologia.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 80: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>A tecnologia finalmente está derrubando os muros do tradicionalismo que envolve o mundo do direito.</p><p>Cercado de costumes e hábitos por todos os lados, o direito e seus operadores têm a fama de serem</p><p>apegados a formalismos, praxes e arcaísmos resistentes a mudanças mais radicais. São práticas</p><p>persistentes, passadas adiante por gerações e cultivadas como se necessárias para manter a integridade</p><p>e a operacionalidade costumeira do sistema.</p><p>Nem mesmo o hermético universo do direito resistiu às mudanças tecnológicas trazidas pela rede</p><p>mundial de computadores e pela possibilidade do uso de softwares de inteligência artificial para análise</p><p>de grandes volumes de dados.</p><p>Novidades cuja aplicação foi impulsionada pelo incessante crescimento de demandas judiciais e pela</p><p>necessidade de implementar e efetivar o sistema de precedentes qualificados.</p><p>Todas essas inovações, sem dúvida nenhuma, transformaram o sistema de justiça como o conhecíamos</p><p>e o cotidiano dos operadores do direito.</p><p>O direito, o processo decisório e os julgamentos são eminentemente de natureza humana e dependem</p><p>do ser humano para serem bem realizados. Assim, mesmo que os avanços tecnológicos sejam inevitáveis,</p><p>todas as inovações eletrônicas e virtuais devem sempre ser implementadas com parcimônia e vistas com</p><p>muito cuidado, não apenas para sempre permitirem o exercício de direitos e garantias, mas também</p><p>para não restringirem — e, sim, ampliarem — o acesso à justiça e, sobretudo, para manterem a</p><p>insubstituível humanidade da justiça.</p><p>Rafael Muneratti. Justiça virtual e acesso à justiça. In: Revista da Defensoria</p><p>Pública do Estado do Rio Grande do Sul, ano 12, v. 1, n.º 28, 2021 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.</p><p>Infere-se do texto que o tradicionalismo característico da área do direito dificultou o uso da tecnologia</p><p>nessa área, dada a recusa de seus operadores em se adaptar aos avanços tecnológicos.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 81: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>A tecnologia finalmente está derrubando os muros do tradicionalismo que envolve o mundo do direito.</p><p>Cercado de costumes e hábitos por todos os lados, o direito e seus operadores têm a fama de serem</p><p>apegados a formalismos, praxes e arcaísmos resistentes a mudanças mais radicais. São práticas</p><p>persistentes, passadas adiante por gerações e cultivadas como se necessárias para manter a integridade</p><p>e a operacionalidade costumeira do sistema.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Nem mesmo o hermético universo do direito resistiu às mudanças tecnológicas trazidas pela rede</p><p>mundial de computadores e pela possibilidade do uso de softwares de inteligência artificial para análise</p><p>de grandes volumes de dados.</p><p>Novidades cuja aplicação foi impulsionada pelo incessante crescimento de demandas judiciais e pela</p><p>necessidade de implementar e efetivar o sistema de precedentes qualificados.</p><p>Todas essas inovações, sem dúvida nenhuma, transformaram o sistema de justiça como o conhecíamos</p><p>e o cotidiano dos operadores do direito.</p><p>O direito, o processo decisório e os julgamentos são eminentemente de natureza humana e dependem</p><p>do ser humano para serem bem realizados. Assim, mesmo que os avanços tecnológicos sejam inevitáveis,</p><p>todas as inovações eletrônicas e virtuais devem sempre ser implementadas com parcimônia e vistas com</p><p>muito cuidado, não apenas para sempre permitirem o exercício de direitos e garantias, mas também</p><p>para não restringirem — e, sim, ampliarem — o acesso à justiça e, sobretudo, para manterem a</p><p>insubstituível humanidade da justiça.</p><p>Rafael Muneratti. Justiça virtual e acesso à justiça. In: Revista da Defensoria</p><p>Pública do Estado do Rio Grande do Sul, ano 12, v. 1, n.º 28, 2021 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.</p><p>Segundo o texto, as inovações eletrônicas e virtuais, por serem executadas sem parcimônia, põem em</p><p>risco o trabalho dos operadores do direito na medida em que suprimem o lado humano da justiça.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 82: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>A tecnologia finalmente está derrubando os muros do tradicionalismo que envolve o mundo do direito.</p><p>Cercado de costumes e hábitos por todos os lados, o direito e seus operadores têm a fama de serem</p><p>apegados a formalismos, praxes e arcaísmos resistentes a mudanças mais radicais. São práticas</p><p>persistentes, passadas adiante por gerações e cultivadas como se necessárias para manter a integridade</p><p>e a operacionalidade costumeira do sistema.</p><p>Nem mesmo o hermético universo do direito resistiu às mudanças tecnológicas trazidas pela rede</p><p>mundial de computadores e pela possibilidade do uso de softwares de inteligência artificial para análise</p><p>de grandes volumes de dados.</p><p>Novidades cuja aplicação foi impulsionada pelo incessante crescimento de demandas judiciais e pela</p><p>necessidade de implementar e efetivar o sistema de precedentes qualificados.</p><p>Todas essas inovações, sem dúvida nenhuma, transformaram o sistema de justiça como o conhecíamos</p><p>e o cotidiano dos operadores do direito.</p><p>O direito, o processo decisório e os julgamentos são eminentemente de natureza humana e dependem</p><p>do ser humano para serem bem realizados. Assim, mesmo que os avanços tecnológicos sejam inevitáveis,</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>todas as inovações eletrônicas e virtuais devem sempre ser implementadas com parcimônia e vistas com</p><p>muito cuidado, não apenas para sempre permitirem o exercício de direitos e garantias, mas também</p><p>para não restringirem — e, sim, ampliarem — o acesso à justiça e, sobretudo, para manterem a</p><p>insubstituível humanidade da justiça.</p><p>Rafael Muneratti. Justiça virtual e acesso à justiça. In: Revista da Defensoria</p><p>Pública do Estado do Rio Grande do Sul, ano 12, v. 1, n.º 28, 2021 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.</p><p>O trecho “como se necessárias para manter a integridade e a operacionalidade costumeira do sistema”</p><p>expressa uma avaliação crítica do autor em relação a algumas práticas da área do direito.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 83: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Para falar de racismo, é preciso antes diferenciar o racismo de outras categorias que também aparecem</p><p>associadas à ideia de raça: preconceito e discriminação.</p><p>Podemos dizer que o racismo é uma forma sistemática de discriminação que tem a raça como</p><p>fundamento e que se manifesta por meio de práticas conscientes ou inconscientes que culminam em</p><p>desvantagens ou privilégios para indivíduos, a depender do grupo racial ao qual pertençam.</p><p>Embora haja relação entre os conceitos, o racismo difere do preconceito racial e da discriminação racial.</p><p>O preconceito racial é o juízo baseado em estereótipos acerca de indivíduos que pertençam a</p><p>determinado grupo racializado, o que pode ou não resultar em práticas discriminatórias. Considerar</p><p>negros violentos e inconfiáveis, judeus avarentos ou orientais “naturalmente” preparados para as</p><p>ciências exatas são exemplos de preconceitos.</p><p>A discriminação racial, por sua vez, é a atribuição de tratamento diferenciado a membros de grupos</p><p>racialmente identificados. Portanto, a discriminação</p><p>tem como requisito fundamental o poder — ou</p><p>seja, a possibilidade efetiva do uso da força —, sem o qual não é possível atribuir vantagens ou</p><p>desvantagens por conta da raça. Assim, a discriminação pode ser direta ou indireta. A discriminação</p><p>direta é o repúdio ostensivo a indivíduos ou grupos, motivado pela condição racial, exemplo do que</p><p>ocorre em países que proíbem a entrada de negros, judeus, muçulmanos, pessoas de origem árabe ou</p><p>persa, ou ainda lojas que se recusam a atender clientes de determinada raça. Já a discriminação indireta</p><p>é um processo em que a situação específica de grupos minoritários é ignorada — discriminação de fato</p><p>— ou sobre a qual são impostas regras de “neutralidade racial” sem que se leve em conta a existência</p><p>de diferenças sociais significativas — discriminação pelo direito ou discriminação por impacto adverso.</p><p>A discriminação indireta é marcada pela ausência de intencionalidade explícita de discriminar pessoas.</p><p>Isso pode acontecer porque a norma ou prática não leva em consideração ou não pode prever de forma</p><p>concreta as consequências da norma.</p><p>Silvio Almeida. Racismo Estrutural (Feminismos Plurais).</p><p>Editora Jandaíra. Edição do Kindle (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se seguem.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O texto trata os termos “racismo”, “discriminação racial” e “preconceito racial” como semanticamente</p><p>relacionados, embora distintos entre si.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 84: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Para falar de racismo, é preciso antes diferenciar o racismo de outras categorias que também aparecem</p><p>associadas à ideia de raça: preconceito e discriminação.</p><p>Podemos dizer que o racismo é uma forma sistemática de discriminação que tem a raça como</p><p>fundamento e que se manifesta por meio de práticas conscientes ou inconscientes que culminam em</p><p>desvantagens ou privilégios para indivíduos, a depender do grupo racial ao qual pertençam.</p><p>Embora haja relação entre os conceitos, o racismo difere do preconceito racial e da discriminação racial.</p><p>O preconceito racial é o juízo baseado em estereótipos acerca de indivíduos que pertençam a</p><p>determinado grupo racializado, o que pode ou não resultar em práticas discriminatórias. Considerar</p><p>negros violentos e inconfiáveis, judeus avarentos ou orientais “naturalmente” preparados para as</p><p>ciências exatas são exemplos de preconceitos.</p><p>A discriminação racial, por sua vez, é a atribuição de tratamento diferenciado a membros de grupos</p><p>racialmente identificados. Portanto, a discriminação tem como requisito fundamental o poder — ou</p><p>seja, a possibilidade efetiva do uso da força —, sem o qual não é possível atribuir vantagens ou</p><p>desvantagens por conta da raça. Assim, a discriminação pode ser direta ou indireta. A discriminação</p><p>direta é o repúdio ostensivo a indivíduos ou grupos, motivado pela condição racial, exemplo do que</p><p>ocorre em países que proíbem a entrada de negros, judeus, muçulmanos, pessoas de origem árabe ou</p><p>persa, ou ainda lojas que se recusam a atender clientes de determinada raça. Já a discriminação indireta</p><p>é um processo em que a situação específica de grupos minoritários é ignorada — discriminação de fato</p><p>— ou sobre a qual são impostas regras de “neutralidade racial” sem que se leve em conta a existência</p><p>de diferenças sociais significativas — discriminação pelo direito ou discriminação por impacto adverso.</p><p>A discriminação indireta é marcada pela ausência de intencionalidade explícita de discriminar pessoas.</p><p>Isso pode acontecer porque a norma ou prática não leva em consideração ou não pode prever de forma</p><p>concreta as consequências da norma.</p><p>Silvio Almeida. Racismo Estrutural (Feminismos Plurais).</p><p>Editora Jandaíra. Edição do Kindle (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se seguem.</p><p>Infere-se das ideias do texto que o sistema de cotas raciais em universidades e concursos públicos</p><p>consiste em um tipo de discriminação indireta, “marcada pela ausência de intencionalidade explícita</p><p>de discriminar pessoas”.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 85: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Para falar de racismo, é preciso antes diferenciar o racismo de outras categorias que também aparecem</p><p>associadas à ideia de raça: preconceito e discriminação.</p><p>Podemos dizer que o racismo é uma forma sistemática de discriminação que tem a raça como</p><p>fundamento e que se manifesta por meio de práticas conscientes ou inconscientes que culminam em</p><p>desvantagens ou privilégios para indivíduos, a depender do grupo racial ao qual pertençam.</p><p>Embora haja relação entre os conceitos, o racismo difere do preconceito racial e da discriminação racial.</p><p>O preconceito racial é o juízo baseado em estereótipos acerca de indivíduos que pertençam a</p><p>determinado grupo racializado, o que pode ou não resultar em práticas discriminatórias. Considerar</p><p>negros violentos e inconfiáveis, judeus avarentos ou orientais “naturalmente” preparados para as</p><p>ciências exatas são exemplos de preconceitos.</p><p>A discriminação racial, por sua vez, é a atribuição de tratamento diferenciado a membros de grupos</p><p>racialmente identificados. Portanto, a discriminação tem como requisito fundamental o poder — ou</p><p>seja, a possibilidade efetiva do uso da força —, sem o qual não é possível atribuir vantagens ou</p><p>desvantagens por conta da raça. Assim, a discriminação pode ser direta ou indireta. A discriminação</p><p>direta é o repúdio ostensivo a indivíduos ou grupos, motivado pela condição racial, exemplo do que</p><p>ocorre em países que proíbem a entrada de negros, judeus, muçulmanos, pessoas de origem árabe ou</p><p>persa, ou ainda lojas que se recusam a atender clientes de determinada raça. Já a discriminação indireta</p><p>é um processo em que a situação específica de grupos minoritários é ignorada — discriminação de fato</p><p>— ou sobre a qual são impostas regras de “neutralidade racial” sem que se leve em conta a existência</p><p>de diferenças sociais significativas — discriminação pelo direito ou discriminação por impacto adverso.</p><p>A discriminação indireta é marcada pela ausência de intencionalidade explícita de discriminar pessoas.</p><p>Isso pode acontecer porque a norma ou prática não leva em consideração ou não pode prever de forma</p><p>concreta as consequências da norma.</p><p>Silvio Almeida. Racismo Estrutural (Feminismos Plurais).</p><p>Editora Jandaíra. Edição do Kindle (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se seguem.</p><p>Infere-se do texto que pessoas de determinados grupos raciais obtêm privilégios com as práticas de</p><p>racismo.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 86: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Na sociedade líquido-moderna da hipermodernidade globalizante, o fazer compras não pressupõe</p><p>nenhum discurso. O consumidor — o hiperconsumidor — compra aquilo que lhe apraz. Ele segue as suas</p><p>inclinações individuais. O curtir é o seu lema.</p><p>Esse movimento social de hiperconsumismo, de vida para o consumo, guiou a pessoa natural para o</p><p>caminho da necessidade, da vontade e do gosto pelo consumo, bem como impulsionou o descarte de</p><p>cada vez mais recursos naturais finitos. Isso tem transformado negativamente o planeta, ao trazer</p><p>prejuízos não apenas para as futuras gerações, como também para as atuais, o que resulta em problemas</p><p>sociais, crises humanitárias e degradação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de afetar</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>o desenvolvimento humano, ao se precificar o ser racional,</p><p>dissolvendo-se toda solidez social e trazendo-</p><p>se à tona uma sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores vorazes e indiferentes às consequências</p><p>de seus atos sobre o meio ambiente ecologicamente equilibrado e sobre as gerações atuais e futuras.</p><p>O consumismo é uma economia do logro, do excesso e do lixo, pois faz que o ser humano trabalhe duro</p><p>para adquirir mais coisas, mas traz a sensação de insatisfação porque sempre há alguma coisa melhor,</p><p>maior e mais rápida do que no presente. Ao mesmo tempo, as coisas que se possuem e se consomem</p><p>enchem não apenas os armários, as garagens, as casas e as vidas, mas também as mentes das pessoas.</p><p>Nessa sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores, o desejo satisfeito pelo consumo gera a</p><p>sensação de algo ultrapassado; o fim de um consumo significa a vontade de iniciar qualquer outro. Nessa</p><p>vida de hiperconsumo e para o hiperconsumo, a pessoa natural fica tentada com a gratificação própria</p><p>imediata, mas, ao mesmo tempo, os cérebros não conseguem compreender o impacto cumulativo em</p><p>um nível coletivo. Assim, um desejo satisfeito torna-se quase tão prazeroso e excitante quanto uma flor</p><p>murcha ou uma garrafa de plástico vazia.</p><p>O hiperconsumismo afeta não apenas a relação simbiótica entre o ser humano e o planeta, como também</p><p>fere de morte a moral, ao passo que torna tudo e todos algo precificável, descartável e indiferente.</p><p>Fellipe V. B. Fraga e Bruno B. de Oliveira. O consumo colaborativo</p><p>como mecanismo de desenvolvimento sustentável na sociedade</p><p>líquido-moderna. LAECC. Edição do Kindle (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem.</p><p>Depreende-se do texto que o termo “hipermodernidade”, empregado para designar o momento atual</p><p>da sociedade humana, origina-se da referência a uma característica marcante da sociedade atual: o</p><p>hiperconsumo.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 87: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Na sociedade líquido-moderna da hipermodernidade globalizante, o fazer compras não pressupõe</p><p>nenhum discurso. O consumidor — o hiperconsumidor — compra aquilo que lhe apraz. Ele segue as suas</p><p>inclinações individuais. O curtir é o seu lema.</p><p>Esse movimento social de hiperconsumismo, de vida para o consumo, guiou a pessoa natural para o</p><p>caminho da necessidade, da vontade e do gosto pelo consumo, bem como impulsionou o descarte de</p><p>cada vez mais recursos naturais finitos. Isso tem transformado negativamente o planeta, ao trazer</p><p>prejuízos não apenas para as futuras gerações, como também para as atuais, o que resulta em problemas</p><p>sociais, crises humanitárias e degradação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de afetar</p><p>o desenvolvimento humano, ao se precificar o ser racional, dissolvendo-se toda solidez social e trazendo-</p><p>se à tona uma sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores vorazes e indiferentes às consequências</p><p>de seus atos sobre o meio ambiente ecologicamente equilibrado e sobre as gerações atuais e futuras.</p><p>O consumismo é uma economia do logro, do excesso e do lixo, pois faz que o ser humano trabalhe duro</p><p>para adquirir mais coisas, mas traz a sensação de insatisfação porque sempre há alguma coisa melhor,</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>maior e mais rápida do que no presente. Ao mesmo tempo, as coisas que se possuem e se consomem</p><p>enchem não apenas os armários, as garagens, as casas e as vidas, mas também as mentes das pessoas.</p><p>Nessa sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores, o desejo satisfeito pelo consumo gera a</p><p>sensação de algo ultrapassado; o fim de um consumo significa a vontade de iniciar qualquer outro. Nessa</p><p>vida de hiperconsumo e para o hiperconsumo, a pessoa natural fica tentada com a gratificação própria</p><p>imediata, mas, ao mesmo tempo, os cérebros não conseguem compreender o impacto cumulativo em</p><p>um nível coletivo. Assim, um desejo satisfeito torna-se quase tão prazeroso e excitante quanto uma flor</p><p>murcha ou uma garrafa de plástico vazia.</p><p>O hiperconsumismo afeta não apenas a relação simbiótica entre o ser humano e o planeta, como também</p><p>fere de morte a moral, ao passo que torna tudo e todos algo precificável, descartável e indiferente.</p><p>Fellipe V. B. Fraga e Bruno B. de Oliveira. O consumo colaborativo</p><p>como mecanismo de desenvolvimento sustentável na sociedade</p><p>líquido-moderna. LAECC. Edição do Kindle (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem.</p><p>O movimento de hiperconsumismo é descomprometido com a manutenção de um meio ambiente</p><p>ecologicamente equilibrado, segundo as informações do texto.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 88: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Na sociedade líquido-moderna da hipermodernidade globalizante, o fazer compras não pressupõe</p><p>nenhum discurso. O consumidor — o hiperconsumidor — compra aquilo que lhe apraz. Ele segue as suas</p><p>inclinações individuais. O curtir é o seu lema.</p><p>Esse movimento social de hiperconsumismo, de vida para o consumo, guiou a pessoa natural para o</p><p>caminho da necessidade, da vontade e do gosto pelo consumo, bem como impulsionou o descarte de</p><p>cada vez mais recursos naturais finitos. Isso tem transformado negativamente o planeta, ao trazer</p><p>prejuízos não apenas para as futuras gerações, como também para as atuais, o que resulta em problemas</p><p>sociais, crises humanitárias e degradação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de afetar</p><p>o desenvolvimento humano, ao se precificar o ser racional, dissolvendo-se toda solidez social e trazendo-</p><p>se à tona uma sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores vorazes e indiferentes às consequências</p><p>de seus atos sobre o meio ambiente ecologicamente equilibrado e sobre as gerações atuais e futuras.</p><p>O consumismo é uma economia do logro, do excesso e do lixo, pois faz que o ser humano trabalhe duro</p><p>para adquirir mais coisas, mas traz a sensação de insatisfação porque sempre há alguma coisa melhor,</p><p>maior e mais rápida do que no presente. Ao mesmo tempo, as coisas que se possuem e se consomem</p><p>enchem não apenas os armários, as garagens, as casas e as vidas, mas também as mentes das pessoas.</p><p>Nessa sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores, o desejo satisfeito pelo consumo gera a</p><p>sensação de algo ultrapassado; o fim de um consumo significa a vontade de iniciar qualquer outro. Nessa</p><p>vida de hiperconsumo e para o hiperconsumo, a pessoa natural fica tentada com a gratificação própria</p><p>imediata, mas, ao mesmo tempo, os cérebros não conseguem compreender o impacto cumulativo em</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>um nível coletivo. Assim, um desejo satisfeito torna-se quase tão prazeroso e excitante quanto uma flor</p><p>murcha ou uma garrafa de plástico vazia.</p><p>O hiperconsumismo afeta não apenas a relação simbiótica entre o ser humano e o planeta, como também</p><p>fere de morte a moral, ao passo que torna tudo e todos algo precificável, descartável e indiferente.</p><p>Fellipe V. B. Fraga e Bruno B. de Oliveira. O consumo colaborativo</p><p>como mecanismo de desenvolvimento sustentável na sociedade</p><p>líquido-moderna. LAECC. Edição do Kindle (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem.</p><p>Conforme as ideias do texto, uma flor murcha e uma garrafa de plástico vazia, assim como certos objetos</p><p>de consumo, são aprazíveis aos hiperconsumidores.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 89: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Na sociedade líquido-moderna da hipermodernidade globalizante, o fazer compras não pressupõe</p><p>nenhum discurso. O consumidor — o hiperconsumidor — compra aquilo que lhe apraz. Ele segue as suas</p><p>inclinações individuais. O curtir é o seu lema.</p><p>Esse movimento</p><p>social de hiperconsumismo, de vida para o consumo, guiou a pessoa natural para o</p><p>caminho da necessidade, da vontade e do gosto pelo consumo, bem como impulsionou o descarte de</p><p>cada vez mais recursos naturais finitos. Isso tem transformado negativamente o planeta, ao trazer</p><p>prejuízos não apenas para as futuras gerações, como também para as atuais, o que resulta em problemas</p><p>sociais, crises humanitárias e degradação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de afetar</p><p>o desenvolvimento humano, ao se precificar o ser racional, dissolvendo-se toda solidez social e trazendo-</p><p>se à tona uma sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores vorazes e indiferentes às consequências</p><p>de seus atos sobre o meio ambiente ecologicamente equilibrado e sobre as gerações atuais e futuras.</p><p>O consumismo é uma economia do logro, do excesso e do lixo, pois faz que o ser humano trabalhe duro</p><p>para adquirir mais coisas, mas traz a sensação de insatisfação porque sempre há alguma coisa melhor,</p><p>maior e mais rápida do que no presente. Ao mesmo tempo, as coisas que se possuem e se consomem</p><p>enchem não apenas os armários, as garagens, as casas e as vidas, mas também as mentes das pessoas.</p><p>Nessa sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores, o desejo satisfeito pelo consumo gera a</p><p>sensação de algo ultrapassado; o fim de um consumo significa a vontade de iniciar qualquer outro. Nessa</p><p>vida de hiperconsumo e para o hiperconsumo, a pessoa natural fica tentada com a gratificação própria</p><p>imediata, mas, ao mesmo tempo, os cérebros não conseguem compreender o impacto cumulativo em</p><p>um nível coletivo. Assim, um desejo satisfeito torna-se quase tão prazeroso e excitante quanto uma flor</p><p>murcha ou uma garrafa de plástico vazia.</p><p>O hiperconsumismo afeta não apenas a relação simbiótica entre o ser humano e o planeta, como também</p><p>fere de morte a moral, ao passo que torna tudo e todos algo precificável, descartável e indiferente.</p><p>Fellipe V. B. Fraga e Bruno B. de Oliveira. O consumo colaborativo</p><p>como mecanismo de desenvolvimento sustentável na sociedade</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>líquido-moderna. LAECC. Edição do Kindle (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem.</p><p>De acordo com o texto, a lógica do hiperconsumo se traduz em um movimento reiterado e sem fim.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 90: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Na sociedade líquido-moderna da hipermodernidade globalizante, o fazer compras não pressupõe</p><p>nenhum discurso. O consumidor — o hiperconsumidor — compra aquilo que lhe apraz. Ele segue as suas</p><p>inclinações individuais. O curtir é o seu lema.</p><p>Esse movimento social de hiperconsumismo, de vida para o consumo, guiou a pessoa natural para o</p><p>caminho da necessidade, da vontade e do gosto pelo consumo, bem como impulsionou o descarte de</p><p>cada vez mais recursos naturais finitos. Isso tem transformado negativamente o planeta, ao trazer</p><p>prejuízos não apenas para as futuras gerações, como também para as atuais, o que resulta em problemas</p><p>sociais, crises humanitárias e degradação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de afetar</p><p>o desenvolvimento humano, ao se precificar o ser racional, dissolvendo-se toda solidez social e trazendo-</p><p>se à tona uma sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores vorazes e indiferentes às consequências</p><p>de seus atos sobre o meio ambiente ecologicamente equilibrado e sobre as gerações atuais e futuras.</p><p>O consumismo é uma economia do logro, do excesso e do lixo, pois faz que o ser humano trabalhe duro</p><p>para adquirir mais coisas, mas traz a sensação de insatisfação porque sempre há alguma coisa melhor,</p><p>maior e mais rápida do que no presente. Ao mesmo tempo, as coisas que se possuem e se consomem</p><p>enchem não apenas os armários, as garagens, as casas e as vidas, mas também as mentes das pessoas.</p><p>Nessa sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores, o desejo satisfeito pelo consumo gera a</p><p>sensação de algo ultrapassado; o fim de um consumo significa a vontade de iniciar qualquer outro. Nessa</p><p>vida de hiperconsumo e para o hiperconsumo, a pessoa natural fica tentada com a gratificação própria</p><p>imediata, mas, ao mesmo tempo, os cérebros não conseguem compreender o impacto cumulativo em</p><p>um nível coletivo. Assim, um desejo satisfeito torna-se quase tão prazeroso e excitante quanto uma flor</p><p>murcha ou uma garrafa de plástico vazia.</p><p>O hiperconsumismo afeta não apenas a relação simbiótica entre o ser humano e o planeta, como também</p><p>fere de morte a moral, ao passo que torna tudo e todos algo precificável, descartável e indiferente.</p><p>Fellipe V. B. Fraga e Bruno B. de Oliveira. O consumo colaborativo</p><p>como mecanismo de desenvolvimento sustentável na sociedade</p><p>líquido-moderna. LAECC. Edição do Kindle (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem.</p><p>De acordo com o texto, na sociedade hipermoderna, o consumo está atrelado ao tratamento de pessoas</p><p>como coisas.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Questão 91: OMNI - Leia o texto a seguir para responder à questão</p><p>Vista cansada</p><p>Otto Lara Resende 23/02/1992</p><p>Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última</p><p>vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de</p><p>olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua,</p><p>não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o</p><p>ruía - e daquele tiro brutal.</p><p>Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver,disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo</p><p>de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela</p><p>primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é</p><p>familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.</p><p>Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu</p><p>caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê.</p><p>Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava</p><p>sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma</p><p>correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.</p><p>Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu .</p><p>Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o</p><p>rito, pode ser que também ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a</p><p>voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.</p><p>Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta</p><p>é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho.</p><p>Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. _ Nossos olhos se gastam no dia a dia,</p><p>opacos. E por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.</p><p>https:l/www1.folha.uol.com.br 80</p><p>Assinale a alternativa que apresenta o tema central do texto.</p><p>a) A visão de vida do escritor Hemingway.</p><p>b) Princípios básicos de uma vida plena e feliz.</p><p>c) Um profissional que não enxergava o porteiro do prédio.</p><p>d) Nossa dificuldade para enxergar o que vemos repetidas vezes.</p><p>Questão 92: FGV - Um escritor americano é o autor do seguinte pensamento: “Felicidade é ter uma</p><p>família grande, amorosa, cuidadosa, que se</p><p>documento foi enviado pelo CREA-AM pedindo</p><p>as mesmas informações, 31 mas com tom ameaçador. A entidade dizia, no fim do documento, que caso</p><p>não fosse observado o prazo para a resposta, seria 32 lavrado um auto de infração, com base na Lei</p><p>5.195/1966.</p><p>Disponível em: https://amazonasatual.com.br/projeto-de-lei-do-governo-retira-dos-bombeiros-competencia-para-fiscalizar-</p><p>obras/. Acesso em: 3 out. 2022. (Parcial e adaptado.)</p><p>Conforme o texto, é correto afirmar que</p><p>a) o CREA-AM está questionando as mudanças sugeridas no Projeto de Lei aprovado pela ALE.</p><p>b) os técnicos da ALE são os responsáveis pela mudança no documento que altera a emissão de laudos</p><p>e pareceres.</p><p>c) o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas é quem emite pareceres e laudos nas edificações.</p><p>d) o Sistema de Segurança contra Incêndio e Pânico em Edificações e Áreas de Risco existe desde 1966.</p><p>e) a FIEAM deseja que o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas seja o responsável pela emissão de</p><p>laudos e pareceres.</p><p>Questão 3: IDECAN -</p><p>Projeto de Lei do governo retira dos Bombeiros competência para fiscalizar obras</p><p>1 MANAUS – Um Projeto de Lei do governo do estado do Amazonas, em tramitação na Assembleia</p><p>Legislativa (ALE), que estava 2 previsto para ser votado dia 7, retira do Corpo de Bombeiros Militar do</p><p>Amazonas a competência para realizar vistorias e emitir 3 laudos sobre os sistemas de incêndio de obras</p><p>e edificações até a emissão do Habite-se. Atualmente, o Corpo de Bombeiros emite 4 parecer sobre o</p><p>projeto básico da obra, atestando sua regularidade, e outro, no final do serviço, para comprovar se a</p><p>construtora 5 cumpriu o que estava previsto.</p><p>6 O Projeto de Lei altera a Lei 2.812, de 17 de julho de 2003, que institui o Sistema de Segurança contra</p><p>Incêndio e Pânico em 7 Edificações e Áreas de Risco. A mudança é feita em uma palavra no Parágrafo</p><p>3° do Artigo 3° da Lei. A redação atual estabelece 8 que “Os municípios se obrigam a autorizar o Corpo</p><p>de Bombeiros Militar a se pronunciar nos processos referentes às hipóteses de 9 que trata o caput do</p><p>artigo”. Na nova redação, a expressão “se pronunciar” é substituída por “fiscalizar”, ficando assim o</p><p>Parágrafo 10 3°: “Os municípios obrigam-se a autorizar o Corpo de Bombeiros Militar a fiscalizar os</p><p>sistemas e projetos referentes às hipóteses 11 de que trata o caput do artigo”.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>12 Com a mudança, o Corpo de Bombeiros deixa de emitir parecer sobre os projetos e todo o processo</p><p>de construção das 13 edificações, uma vez que não há mais obrigação de “se pronunciar”, mas apenas</p><p>de fiscalizar. Tal fiscalização, no entanto, pode 14 ser feita a qualquer tempo.</p><p>15 A intenção, com a mudança, de acordo com o governo, é acelerar a emissão de vistorias e desafogar</p><p>a demanda do Corpo de 16 Bombeiros. O Projeto é defendido pelo Conselho Regional de Engenharia e</p><p>Agronomia do Amazonas (CREA-AM) e pela Federação 17 das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM),</p><p>apesar de haver resistências do próprio Corpo de Bombeiros. Em reunião realizada 18 na manhã desta</p><p>terça-feira, na sala da presidência da ALE, o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros em exercício,</p><p>coronel 19 Fernando Sérgio Austregésilo, posicionou-se contra a matéria e disse que a mudança não é a</p><p>solução.</p><p>20 Fernando Sérgio defende que sejam feitos investimentos no aparelhamento e efetivo do Corpo de</p><p>Bombeiros. “Como todo órgão 21 público, nós temos deficiência de atendimento porque a demanda é</p><p>maior que a oferta. Temos que investir em efetivo e 22 aparelhamento”, disse. A sugestão do Corpo de</p><p>Bombeiros é que a mudança atinja apenas pequenas empresas, mantendo a 23 exigência de vistoria no</p><p>projeto para empresas de médio e grande portes. A medida, segundo o coronel, reduziria os riscos à 24</p><p>população.</p><p>25 Antes de o Projeto de Lei chegar à ALE, o Corpo de Bombeiros já travava uma batalha com o CREA-</p><p>AM a respeito da vistoria 26 de obras.</p><p>27 No dia 13 de fevereiro deste ano, o CREA-AM enviou um ofício ao Comando-Geral do Corpo de</p><p>Bombeiros solicitando quais 28 profissionais do quadro técnico da instituição analisam os projetos de</p><p>combate a incêndio e desempenham atividades técnicas de 29 engenharia e agronomia.</p><p>30 A resposta não chegou e, no dia 6 de abril, um novo documento foi enviado pelo CREA-AM pedindo</p><p>as mesmas informações, 31 mas com tom ameaçador. A entidade dizia, no fim do documento, que caso</p><p>não fosse observado o prazo para a resposta, seria 32 lavrado um auto de infração, com base na Lei</p><p>5.195/1966.</p><p>Disponível em: https://amazonasatual.com.br/projeto-de-lei-do-governo-retira-dos-bombeiros-competencia-para-fiscalizar-</p><p>obras/. Acesso em: 3 out. 2022. (Parcial e adaptado.)</p><p>É correto afirmar que o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros</p><p>a) aponta que as vistorias precisam ocorrer apenas na conclusão das obras e não no início delas.</p><p>b) reconhece que são necessárias mudanças para melhorar as vistorias feitas nas edificações.</p><p>c) exige solução do governo do Amazonas para o impasse instaurado em função do novo Projeto de Lei.</p><p>d) sugere que sejam revisadas cláusulas do Projeto de Lei.</p><p>e) entende que as mudanças resolverão os problemas atuais.</p><p>Questão 4: INEP (ENEM) -</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>TEXTO II</p><p>Nas ruas, na cidade e no parque Ninguém nunca prendeu o Delegado. O vaivém de rua em rua e sua longa</p><p>vida são relembrados e recontados. Exemplo de sobrevivência, liderança, inteligência canina, desde</p><p>pequenininho seu focinho negro e seus olhos delineados desenharam um mapa mental olfativo-visual de</p><p>Lavras. Corria de quem precisava correr e se aproximava de quem não lhe faria mal, distinguia este daquele.</p><p>Assim, tornou-se um cão comunitário. Nunca se soube por que escolheu a rua, talvez lhe tenham feito mal</p><p>dentro de quatro paredes. Idoso, teve câncer e desapareceu. O querido foi procurado pela cidade inteira por</p><p>duas protetoras, mas nunca encontrado.</p><p>COSTA, A. R. N. Viver o amor aos cães: Parque Francisco de Assis. Carmo do Cachoeira: Irdin, 2014 (adaptado).</p><p>Os dois textos abordam a temática de animais de rua, porém, em relação ao Texto I, o Texto II</p><p>a) problematiza a necessidade de adoção de animais sem lar.</p><p>b) valida a troca afetiva entre os pets adotados e seus donos.</p><p>c) reforça a importância da campanha de adoção de animais.</p><p>d) exalta a natureza amigável de cães e de gatos.</p><p>e) promove a campanha de adoção de animais.</p><p>Questão 5: INEP (ENEM) -</p><p>É ruivo? Tem olhos azuis? É homem ou mulher? Usa chapéu? Quem jogou Cara a Cara na infância sabe de</p><p>cor o roteiro de perguntas para adivinhar quem é o personagem misterioso do seu oponente.</p><p>Agora, o jogo está prestes a ganhar uma nova versão. A designer polonesa Zuzia Kozerska-Girard está</p><p>desenvolvendo uma variação do Guess Who? (nome do Cara a Cara em inglês), em que as personalidades</p><p>do tabuleiro são, na verdade, mulheres notáveis da história e da atualidade, como a artista Frida Kahlo, a</p><p>ativista Malala Yousafzai, a astronauta Valentina Tereshkova e a aviadora Amelia Earhart. O Who’s She?</p><p>(“Quem é ela?”, em português) traz, no total, 28 mulheres que representam diversas profissões, nacionalidades</p><p>e idades.</p><p>A ideia é que, em vez de perguntar sobre a aparência das personagens, as questões sejam direcionadas aos</p><p>feitos delas: ganhou algum Nobel, fez alguma descoberta? Para cada personagem há um cartão com fatos</p><p>divertidos e interessantes sobre sua vida. Uma campanha entrou no ar com o objetivo de arrecadar dinheiro</p><p>para desenvolver o Who’s She?. A meta inicial era reunir 17 mil dólares. Oito dias antes de a campanha acabar,</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>preocupa com você e está bem unida, só que em outra</p><p>cidade”.</p><p>O fato de a família morar em outra cidade tem a função textual de</p><p>a) indicar a razão de provocar saudade e a vontade de novos encontros.</p><p>b) provocar um distanciamento que só intensifica o sentimento amoroso de todos.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>c) referir-se ironicamente ao fato de que a proximidade dos membros familiares pode causar problemas</p><p>d) mostrar a preocupação da família com alguns de seus membros que residem à grande distância.</p><p>e) demonstrar que, mesmo nas famílias unidas, há sempre problemas que concorrem para a separação.</p><p>Questão 93: FGV - Atenção: O texto a seguir refere-se à questão.</p><p>“Dicas para deixar sua vida mais divertida: escreva diariamente seu próprio horóscopo; pare de se levar</p><p>tão a sério, principalmente porque quando você morrer, o tamanho do seu funeral vai depender do</p><p>tempo que estiver fazendo. Diariamente, sorria e diga olá para cinco estranhos na rua.”</p><p>A dica de escrever diariamente seu próprio horóscopo faz com que o leitor</p><p>a) desconheça integralmente os problemas de sua vida futura.</p><p>b) despreze adivinhações e passe a viver racionalmente.</p><p>c) torne sua vida melhor a cada dia.</p><p>d) construa seu destino.</p><p>e) crie somente previsões positivas para si mesmo.</p><p>Questão 94: FGV - Atenção: O texto a seguir refere-se à questão.</p><p>“Dicas para deixar sua vida mais divertida: escreva diariamente seu próprio horóscopo; pare de se levar</p><p>tão a sério, principalmente porque quando você morrer, o tamanho do seu funeral vai depender do</p><p>tempo que estiver fazendo. Diariamente, sorria e diga olá para cinco estranhos na rua.”</p><p>O que há de inesperado na estruturação do texto é a recomendação de que o leitor</p><p>a) escreva seu próprio horóscopo e cumprimente estranhos na rua.</p><p>b) cumprimente estranhos na rua e deixe de levar-se a sério.</p><p>c) deixe de levar-se a sério e não conte com muita gente em seu funeral.</p><p>d) não conte com muita gente em seu funeral e sorria sempre.</p><p>e) sorria sempre e escreva seu próprio horóscopo.</p><p>Questão 95: FGV - “Você tem de prestar muita atenção se não souber para onde está indo, porque</p><p>você pode não chegar lá.”</p><p>Esse pensamento mostra um problema em sua formulação, que é a falta de coerência, o que também</p><p>ocorre na seguinte frase:</p><p>a) O homem que não tem medo de nada é tão poderoso como aquele a quem todos temem.</p><p>b) A liberdade não consiste somente em seguir a própria vontade, mas às vezes também em abandoná-</p><p>la.</p><p>c) Derrote o medo da morte e dê boas-vindas à morte do medo.</p><p>d) A maior glória de um povo livre é transmitir o espírito de liberdade a seus antepassados.</p><p>e) Se você não puder aguentar o calor, saia da cozinha.</p><p>Questão 96: FGV - Leia o texto a seguir.</p><p>“Todos devemos tomar a terceira dose da vacina, pois estudos americanos mostram que essa dose</p><p>suplementar eleva para 90% a eliminação de riscos; além do mais, essas vacinas já se mostraram seguras</p><p>e já deixaram de ser experimentais há algum tempo.”</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Sobre a estruturação desse pequeno texto argumentativo, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) A tese do texto é a de que todos devem tomar a terceira dose da vacina.</p><p>b) Um dos argumentos a favor da vacina é um argumento de autoridade, fundamentada nos estudos</p><p>americanos.</p><p>c) Um elemento de contra-argumentação é o de que as vacinas já deixaram de ser experimentais.</p><p>d) A experiência também é elemento de convencimento na frase “já se mostraram seguras”</p><p>e) Os argumentos apresentados devem ser relativizados pela presença da ironia no texto.</p><p>Questão 97: FGV - Atenção: O texto a seguir refere-se à questão.</p><p>“Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem</p><p>vezes sem que nem uma só rachadura apareça. No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra</p><p>se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que a conseguiu mas todas as outras que vieram antes.”</p><p>A primeira frase do texto - Quando nada parece ajudar, (...) - mostra uma situação de crise íntima.</p><p>A lição de vida dada pelo cortador de pedras mostra o valor da</p><p>a) perseverança.</p><p>b) força do trabalho.</p><p>c) fidelidade a uma causa.</p><p>d) organização nas tarefas.</p><p>e) Inconstância.</p><p>Questão 98: FGV - Assinale a frase a seguir em que se explica a comparação feita.</p><p>a) Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.</p><p>b) A sinceridade é um dom como os demais.</p><p>c) O acaso é um deus e um diabo ao mesmo tempo.</p><p>d) Beneficiar vilões é como jogar água ao mar.</p><p>e) Um homem com sorte é como um corvo branco.</p><p>Questão 99: RBO - Leia o texto abaixo para responder à questão.</p><p>Coberta de cinzas após erupção de vulcão, ilha de Tonga 'parece superfície da Lua', dizem</p><p>moradores</p><p>A grande erupção vulcânica perto da ilha de Tonga no sábado (15/1) provocou ondas de tsunami, uma</p><p>nuvem de cinzas e um blecaute na luz, na internet e nas telecomunicações da pequena ilha no Pacífico.</p><p>Um dia depois do pico das erupções, a estimativa é de que o número de afetados chegue a 80 mil pessoas</p><p>(a ampla maioria da população de 105 mil), segundo as sociedades da Federação Internacional da Cruz</p><p>Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC, na sigla em inglês) disseram à BBC.</p><p>Por enquanto, não foi reportada nenhuma morte. Mas as informações, fotos e relatos vindos da ilha</p><p>ainda são escassos, e a Nova Zelândia e a Austrália planejam enviar voos de reconhecimento à região,</p><p>para ajudar a dimensionar os danos.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O tsunami "foi um choque para as pessoas, então de fato temos alguma preocupação com as ilhas mais</p><p>distantes e estamos tentando fazer contato com as pessoas", diz Katie Greenwood, integrante da IFRC</p><p>em Fiji, agregando que Tonga precisará de ajuda com urgência.</p><p>"Suspeitamos que até 80 mil pessoas em Tonga tenham sido afetadas, seja pela erupção em si ou pelas</p><p>ondas e inundações resultantes da erupção."</p><p>A erupção do vulcão submarino fez subir uma nuvem de cinzas ao céu e gerou ondas de até 1,2 metro.</p><p>Foi uma erupção tão forte que pôde ser ouvida até na Nova Zelândia, a mais de 2,3 mil quilômetros de</p><p>distância dali.</p><p>Moradores locais que conseguiram se comunicar com o exterior disseram que a ilha se parece à</p><p>"superfície da Lua", coberta com uma camada de cinzas vulcânicas, e máscaras faciais se tornaram</p><p>importantes para prevenir a inalação dessas partículas.</p><p>A preocupação é que as cinzas parecem estar contaminando os reservatórios de água - portanto, água</p><p>potável é uma das principais necessidades no momento em Tonga, afirmou neste domingo a premiê da</p><p>Nova Zelândia, Jacinda Ardern.</p><p>A premiê neozelandesa afirmou ter recebido informações sobre danos significativos à capital de Tonga,</p><p>causados sobretudo pelo tsunami. Agora, disse Ardern, a situação está mais calma e a luz começava a</p><p>ser reestabelecida em partes da ilha, mas ainda não se sabe muito a respeito das pessoas que moram</p><p>nas ilhas menores - algumas delas são bem próximas ao vulcão, e imagens de satélite mostram que</p><p>algumas ficaram completamente inundadas.</p><p>As cinzas que pairam no ar ainda impedem uma visualização clara da região, mas a Nova Zelândia espera</p><p>enviar um avião militar a esses locais nesta segunda-feira (17/1).</p><p>Moradores da Nova Zelândia e Austrália que têm parentes em Tonga se dizem preocupados com o bem-</p><p>estar deles.</p><p>Especialistas afirmam que a erupção do Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai, que durou vários dias até atingir</p><p>seu pico no sábado, foi uma das mais violentas na região em décadas,</p><p>e desencadeou alertas de perigo</p><p>de tsunami em diversos países com costa no Oceano Pacífico, como EUA e Japão.</p><p>Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/coberta-de-cinzas-apos-erupcao-de-vulcao-ilha-de-tonga-parece-superficie-da-</p><p>lu-dizem-moradores,a93d94961233cd4c3dfdfe819e16ea2d9ttpylzc.html. Acessado em 14/01/2022.</p><p>De acordo com o texto, é correto afirmar que</p><p>a) cerca de 80 mil pessoas foram afetadas pela erupção vulcânica e que, após as buscas realizadas,</p><p>confirmaram não ter havido óbitos.</p><p>b) a explosão da erupção, ocorrida no topo da ilha Tonga, foi tão forte que pôde ser ouvida da Nova</p><p>Zelândia.</p><p>c) apesar da situação estar ficando mais calma, há uma grande preocupação em relação a</p><p>consequências causadas pela nuvem de cinzas.</p><p>d) a ação do vulcão, de acordo com os especialistas, foi uma das mais violentas em face de sua erupção</p><p>repentina no sábado.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Questão 100: CEBRASPE (CESPE) -Texto CB1A1-I</p><p>A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à</p><p>sustentabilidade.</p><p>Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes</p><p>e responsáveis, como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto,</p><p>a transformação mais significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.</p><p>De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a</p><p>disseminação do vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional</p><p>de recursos naturais e a destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,</p><p>forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que não existiriam em situações</p><p>normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas principalmente por desmatamento e</p><p>mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem</p><p>animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.</p><p>A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos</p><p>desta pandemia no meio ambiente e na sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente,</p><p>sobre a sua relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e</p><p>consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a</p><p>sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o</p><p>verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem a produção</p><p>consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.</p><p>Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.</p><p>O texto apresenta uma crítica ao atual modelo de desenvolvimento e atrela o padrão de consumo dos</p><p>indivíduos à forma de produção das empresas.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 101: CEBRASPE (CESPE) - Texto CB1A1-I</p><p>A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à</p><p>sustentabilidade.</p><p>Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes</p><p>e responsáveis, como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto,</p><p>a transformação mais significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.</p><p>De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a</p><p>disseminação do vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional</p><p>de recursos naturais e a destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,</p><p>forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que não existiriam em situações</p><p>normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas principalmente por desmatamento e</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem</p><p>animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.</p><p>A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos</p><p>desta pandemia no meio ambiente e na sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente,</p><p>sobre a sua relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e</p><p>consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a</p><p>sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o</p><p>verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem a produção</p><p>consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.</p><p>Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.</p><p>De acordo com as ideias do texto, não haveria pandemia se as empresas assumissem verdadeiramente</p><p>sua responsabilidade ambiental.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 102: CEBRASPE (CESPE) - Texto CB1A1-I</p><p>A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à</p><p>sustentabilidade.</p><p>Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes</p><p>e responsáveis, como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto,</p><p>a transformação mais significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.</p><p>De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a</p><p>disseminação do vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional</p><p>de recursos naturais e a destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,</p><p>forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que não existiriam em situações</p><p>normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas principalmente por desmatamento e</p><p>mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem</p><p>animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.</p><p>A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos</p><p>desta pandemia no meio ambiente e na sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente,</p><p>sobre a sua relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e</p><p>consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a</p><p>sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o</p><p>verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem a produção</p><p>consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.</p><p>Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Conforme o texto, um dos reflexos da pandemia no mundo diz respeito à mudança de hábitos das</p><p>pessoas, principalmente daqueles relacionados à sustentabilidade.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 103: CEBRASPE (CESPE) - Texto CB1A1-I</p><p>A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à</p><p>sustentabilidade.</p><p>Dentro de</p><p>casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes</p><p>e responsáveis, como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto,</p><p>a transformação mais significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.</p><p>De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a</p><p>disseminação do vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional</p><p>de recursos naturais e a destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,</p><p>forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que não existiriam em situações</p><p>normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas principalmente por desmatamento e</p><p>mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem</p><p>animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.</p><p>A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos</p><p>desta pandemia no meio ambiente e na sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente,</p><p>sobre a sua relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e</p><p>consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a</p><p>sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o</p><p>verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem a produção</p><p>consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.</p><p>Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.</p><p>Segundo as informações do texto, a pandemia tem fomentado o uso irracional de recursos naturais e a</p><p>destruição de hábitats.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 104: CEBRASPE (CESPE) - Texto CB1A1-I</p><p>A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente em relação à</p><p>sustentabilidade.</p><p>Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de consumo mais conscientes</p><p>e responsáveis, como a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto,</p><p>a transformação mais significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, a</p><p>disseminação do vírus é resultado do atual modelo de desenvolvimento, que fomenta o uso irracional</p><p>de recursos naturais e a destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,</p><p>forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que não existiriam em situações</p><p>normais. “Situações de desequilíbrio ambiental, causadas principalmente por desmatamento e</p><p>mudanças de clima, aumentam ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem</p><p>animal, nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a professora.</p><p>A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas, precisamos entender os impactos</p><p>desta pandemia no meio ambiente e na sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente,</p><p>sobre a sua relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de produção e</p><p>consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a</p><p>sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o</p><p>verdadeiro consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem a produção</p><p>consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos impactos que causam.</p><p>Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.</p><p>O texto associa a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de resíduos a um modelo de</p><p>consumo mais consciente e responsável.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 105: RBO -</p><p>Coberta de cinzas após erupção de vulcão, ilha de Tonga 'parece superfície da Lua', dizem</p><p>moradores</p><p>A grande erupção vulcânica perto da ilha de Tonga no sábado (15/1) provocou ondas de tsunami, uma</p><p>nuvem de cinzas e um blecaute na luz, na internet e nas telecomunicações da pequena ilha no Pacífico.</p><p>Um dia depois do pico das erupções, a estimativa é de que o número de afetados chegue a 80 mil pessoas</p><p>(a ampla maioria da população de 105 mil), segundo as sociedades da Federação Internacional da Cruz</p><p>Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC, na sigla em inglês) disseram à BBC.</p><p>Por enquanto, não foi reportada nenhuma morte. Mas as informações, fotos e relatos vindos da ilha</p><p>ainda são escassos, e a Nova Zelândia e a Austrália planejam enviar voos de reconhecimento à região,</p><p>para ajudar a dimensionar os danos.</p><p>O tsunami "foi um choque para as pessoas, então de fato temos alguma preocupação com as ilhas mais</p><p>distantes e estamos tentando fazer contato com as pessoas", diz Katie Greenwood, integrante da IFRC</p><p>em Fiji, agregando que Tonga precisará de ajuda com urgência.</p><p>"Suspeitamos que até 80 mil pessoas em Tonga tenham sido afetadas, seja pela erupção em si ou pelas</p><p>ondas e inundações resultantes da erupção."</p><p>A erupção do vulcão submarino fez subir uma nuvem de cinzas ao céu e gerou ondas de até 1,2 metro.</p><p>Foi uma erupção tão forte que pôde ser ouvida até na Nova Zelândia, a mais de 2,3 mil quilômetros de</p><p>distância dali.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Moradores locais que conseguiram se comunicar com o exterior disseram que a ilha se parece à</p><p>"superfície da Lua", coberta com uma camada de cinzas vulcânicas, e máscaras faciais se tornaram</p><p>importantes para prevenir a inalação dessas partículas.</p><p>A preocupação é que as cinzas parecem estar contaminando os reservatórios de água - portanto, água</p><p>potável é uma das principais necessidades no momento em Tonga, afirmou neste domingo a premiê da</p><p>Nova Zelândia, Jacinda Ardern.</p><p>A premiê neozelandesa afirmou ter recebido informações sobre danos significativos à capital de Tonga,</p><p>causados sobretudo pelo tsunami. Agora, disse Ardern, a situação está mais calma e a luz começava a</p><p>ser reestabelecida em partes da ilha, mas ainda não se sabe muito a respeito das pessoas que moram</p><p>nas ilhas menores - algumas delas são bem próximas ao vulcão, e imagens de satélite mostram que</p><p>algumas ficaram completamente inundadas.</p><p>As cinzas que pairam no ar ainda impedem uma visualização clara da região, mas a Nova Zelândia espera</p><p>enviar um avião militar a esses locais nesta segunda-feira (17/1).</p><p>Moradores da Nova Zelândia e Austrália que têm parentes em Tonga se dizem preocupados com o bem-</p><p>estar deles.</p><p>Especialistas afirmam que a erupção do Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai, que durou vários dias até atingir</p><p>seu pico no sábado, foi uma das mais violentas na região em décadas, e desencadeou alertas de perigo</p><p>de tsunami em diversos países com costa no Oceano Pacífico, como EUA e Japão.</p><p>Fonte:https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/coberta-de-cinzas-apos-erupcao-de-vulcao-ilha-de-tonga-parece</p><p>superficie-da-lua-dizem-moradores,a93d94961233cd4c3dfdfe819e16ea2d9ttpylzc.html Acessado em 14/01/2022</p><p>De acordo com o texto é correto afirmar que:</p><p>a) apesar da situação estar ficando mais calma, há uma grande preocupação em relação a consequências</p><p>causadas pela nuvem de cinzas.</p><p>b) a ação do vulcão, de acordo com os especialistas, foi uma das mais violentas em face de sua erupção</p><p>repentina no sábado.</p><p>c) a explosão da erupção, ocorrida no topo da ilha Tonga, foi tão forte que pôde ser</p><p>ouvida da Nova</p><p>Zelândia.</p><p>d) cerca de 80 mil pessoas foram afetadas pela erupção vulcânica e que, após as buscas realizadas,</p><p>confirmaram não haver óbitos.</p><p>Questão 106: CEBRASPE (CESPE) - Texto CB2A1-I</p><p>Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações, cultura e territorialidade</p><p>são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo,</p><p>é herança, mas também um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um</p><p>resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o processo produtivo e as</p><p>práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de pertencer a um grupo, do qual é o cimento.</p><p>É por isso que as migrações agridem o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e</p><p>dura adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra palavra para significar</p><p>alienação, estranhamento, que são, também, desculturização.</p><p>Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós, processos de</p><p>desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização. O novo ambiente opera como uma</p><p>espécie de denotador. Sua relação com o novo morador se manifesta dialeticamente como</p><p>territorialidade nova e cultura nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente</p><p>territorialidade e cultura, e mudando o ser humano.</p><p>Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações).</p><p>Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o seguinte item.</p><p>O segundo período do primeiro parágrafo apresenta um argumento a favor da afirmação de que cultura</p><p>e territorialidade são sinônimos.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 107: CEBRASPE (CESPE) - Texto CB2A1-I</p><p>Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações, cultura e territorialidade</p><p>são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de comunicação do indivíduo e do grupo com o universo,</p><p>é herança, mas também um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um</p><p>resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o processo produtivo e as</p><p>práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de pertencer a um grupo, do qual é o cimento.</p><p>É por isso que as migrações agridem o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e</p><p>dura adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra palavra para significar</p><p>alienação, estranhamento, que são, também, desculturização.</p><p>Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós, processos de</p><p>desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização. O novo ambiente opera como uma</p><p>espécie de denotador. Sua relação com o novo morador se manifesta dialeticamente como</p><p>territorialidade nova e cultura nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente</p><p>territorialidade e cultura, e mudando o ser humano.</p><p>Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed.</p><p>São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações).</p><p>Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o seguinte item.</p><p>O emprego da expressão “É (...) que”, no quarto período do primeiro parágrafo, enfatiza que as</p><p>migrações agridem o indivíduo pelas razões expressas no segundo e no terceiro período desse mesmo</p><p>parágrafo, e não por outras quaisquer.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 108: NUCEPE UESPI - Texto II para a questão</p><p>A gênese da Polícia Militar do Piauí</p><p>A gênese da Polícia Militar do Piauí está no que hoje boa parte dos historiadores entende como o marco</p><p>inaugural do Brasil como nação: a vinda da família real portuguesa, em 22 de janeiro de 1808, quando,</p><p>sob o comando do Príncipe Regente Dom João VI, um contingente de aproximadamente 15 mil pessoas</p><p>chega ao Brasil. Diante da necessidade de organizar e manter a ordem pública na cidade do Rio de</p><p>Janeiro, então capital da América Portuguesa e local escolhido como residência por quase toda a Corte,</p><p>uma das primeiras medidas do Príncipe Regente Dom João foi criar a Intendência Geral da Polícia da</p><p>Corte e do Estado do Brasil, a qual deveria seguir a mesma organização e a mesma jurisdição de sua</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>correspondente portuguesa, e cuja função era disciplinar e criar uma ordem social condizente com as</p><p>pretensões da Corte.</p><p>(http://www.pm.pi.gov.br/memorial.php, ACESSO EM 22.3.2021-adaptado)</p><p>A vinda da família real portuguesa para o Brasil oportunizou a criação da Intendência Geral da Polícia</p><p>da Corte. De acordo com o texto, essa criação</p><p>a) comprovou a intenção da família real de ficar radicada no Brasil.</p><p>b) procurou atender ao desejo da Nação de mais segurança pública.</p><p>c) atendeu aos anseios da Corte quanto a produzir uma ordem social.</p><p>d) gerou as condições para o Brasil tornar-se tão seguro quanto Portugal.</p><p>e) possibilitou ao grande continente de portugueses trabalho na área de segurança.</p><p>Questão 109: NUCEPE UESPI - Texto V para a questão</p><p>(https://www.aofergs.com.br/salve-21-de-abril-dia-do-policial-militar/acesso em 22.3.2021)</p><p>O texto, homenageando os policiais civil e militar, considera esses profissionais como disponíveis,</p><p>corajosos e sempre prontos para agir. Considerando que as frases iniciais do texto digam respeito a esses</p><p>profissionais, deve-se concluir que eles</p><p>a) não sentem medo.</p><p>b) atuam a despeito do medo.</p><p>c) agem motivados pelo medo.</p><p>d) atuam se provocados pelo medo.</p><p>e) paralisam-se ante a presença medo.</p><p>Questão 110: CETAP - Leia o texto e responda a questão.</p><p>TRANSFORMO ESCOMBROS EM MÚSICA.</p><p>O bombeiro Davi Lopes, 51, converte a madeira queimada no incêndio do Museu Nacional em belos</p><p>instrumentos.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Sou músico desde criança. Aos 10 anos, tocava saxofone e flauta. Também já gostava de passear pelo</p><p>Museu Nacional, no Rio, minha cidade. Era fascinado por história e arqueologia. Mas aí cresci. Fui vendo</p><p>que dava para fazer dentro da minha realidade e acabei entrando para o Corpo de Bombeiros, onde</p><p>estou desde 1987. Assim que ingressei na corporação, adotei a marcenaria como hobby, fazendo portas</p><p>e móveis. A música, porém, nunca me deixou e, um dia, me veio a ideia de coletar madeira dos</p><p>escombros dos incêndios que ajudava a debelar e transformá-Ia em instrumentos. Sabia que precisava</p><p>estudar, treinar, aprender. E como não havia luthiers no Rio naquela época, completei o tempo de</p><p>serviço necessário para tirar uma licença remunerada e parti para São Paulo para fazer um curso e</p><p>observar profissionais conhecidos em atividade. Na volta, me senti preparado para estrear meu próprio</p><p>trabalho.</p><p>Eu não estava de plantão no dia do incêndio do Museu Nacional, o fatídico 2 de setembro de 2018.</p><p>Mesmo assim, vesti o uniforme e corri para lá. Trabalhei madrugada adentro, concentrado no combate</p><p>às labaredas que engoliam o prédio no resgate do acervo. Não havia espaço para emoção naquele</p><p>momento, só senso de dever: salvar o máximo que pudesse das chamas. Depois, sim, chorei. Continuei</p><p>lá todos os dias e comecei a pensar no destino das madeiras ainda aproveitáveis. Era um material</p><p>revestido de história, não podia ser desperdiçado. Foi quando recebi um e-mail oficial que dizia: "Ajude</p><p>a reconstruir o Museu Nacional com a sua ideia". E ela apareceu. Encaminhei uma proposta de produzir</p><p>instrumentos musicais com</p><p>aquele monte de madeira - e foi aceita. Dei então início aos pedidos de</p><p>autorização, porque ainda que se tratando de escombros, continuava sendo patrimônio da União.</p><p>Junto com outras seis pessoas de diversas áreas empenhadas em trabalhar para reerguer o Museu</p><p>Nacional, surgiu o Grupo Fênix, do qual fazem parte o cineasta Vinícius Dônola e o cantor Paulinho</p><p>Mosca, meu amigo. O objetivo é justamente pôr a frente o projeto de converter a madeira queimada,</p><p>aparentemente sem uso, em instrumentos musicais que podem trazer dinheiro e vir a ser preciosos para</p><p>o renascimento do museu. Para mim, virou uma missão. A ideia de um documentário que seria intitulado</p><p>"Fênix: o Voo de Davi", nasceu logo na primeira reunião e começaram a filmar desde os primeiros dias</p><p>de labuta, mesmo sem patrocínio firmado, registrando a força tarefa. Fomos retirando as madeiras -</p><p>mogno, cedro, vinhático, peroba do campo, braúna, jacarandá - e catalogamos, separando o que servia.</p><p>O plano inicial era construir doze instrumentos e exibi-los em apresentações e shows para arrecadar</p><p>recursos. Com a pandemia, só consegui fazer seis: violão de corda de aço, violão de corda de náilon,</p><p>bandolim, cavaquinho, violino e viola caipira.</p><p>A divulgação do projeto teve padrinhos fora de série, que me causaram grande emoção ao tocar meus</p><p>instrumentos, como Gilberto Gil e Paulinho da Viola. Uma honra. O projeto foi ganhando corpo, e a</p><p>Globo adquiriu o direito de exibição do documentário (disponível na Globo Play). Vamos agora oferecer</p><p>os instrumentos em um leilão com renda revertida para o museu. Meu pai era cantor de coral e é uma</p><p>pena que tenha morrido há 18 anos, sem poder ver tudo isso. Ele ficaria comovido. Minha mãe, uma</p><p>artesão talentosa, acompanha o andamento dos trabalhos com aquela sensação de que o caminho é</p><p>bom. Depois do trágico incêndio, meu empenho é para reconstruir a joia . carioca que vimos</p><p>desaparecer. É a reedificação da vida a partir dos escombros, é renascer após as cinzas sem nunca</p><p>recuar, como a Fênix da mitologia.</p><p>Fonte: Depoimento dado a Marina Lang. VEJA, 15 de setembro, 2021.</p><p>O título: "Fênix: o Voo de Davi" e o depoimento dado só não permitem afirmar:</p><p>a) É pertinente relacionar o ser mitológico que renasce das cinzas ao projeto.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>b) É adequado, pois Davi tira, de ruínas, arte.</p><p>c) "Voo" refere-se, semanticamente, à ousadia do projeto.</p><p>d) É inusitado, pois as profissões de Davi não têm ligação com o efeito produzido.</p><p>Questão 111: CETAP - Leia o texto e responda a questão.</p><p>TRANSFORMO ESCOMBROS EM MÚSICA.</p><p>O bombeiro Davi Lopes, 51, converte a madeira queimada no incêndio do Museu Nacional em belos</p><p>instrumentos.</p><p>Sou músico desde criança. Aos 10 anos, tocava saxofone e flauta. Também já gostava de passear pelo</p><p>Museu Nacional, no Rio, minha cidade. Era fascinado por história e arqueologia. Mas aí cresci. Fui vendo</p><p>que dava para fazer dentro da minha realidade e acabei entrando para o Corpo de Bombeiros, onde</p><p>estou desde 1987. Assim que ingressei na corporação, adotei a marcenaria como hobby, fazendo portas</p><p>e móveis. A música, porém, nunca me deixou e, um dia, me veio a ideia de coletar madeira dos</p><p>escombros dos incêndios que ajudava a debelar e transformá-Ia em instrumentos. Sabia que precisava</p><p>estudar, treinar, aprender. E como não havia luthiers no Rio naquela época, completei o tempo de</p><p>serviço necessário para tirar uma licença remunerada e parti para São Paulo para fazer um curso e</p><p>observar profissionais conhecidos em atividade. Na volta, me senti preparado para estrear meu próprio</p><p>trabalho.</p><p>Eu não estava de plantão no dia do incêndio do Museu Nacional, o fatídico 2 de setembro de 2018.</p><p>Mesmo assim, vesti o uniforme e corri para lá. Trabalhei madrugada adentro, concentrado no combate</p><p>às labaredas que engoliam o prédio no resgate do acervo. Não havia espaço para emoção naquele</p><p>momento, só senso de dever: salvar o máximo que pudesse das chamas. Depois, sim, chorei. Continuei</p><p>lá todos os dias e comecei a pensar no destino das madeiras ainda aproveitáveis. Era um material</p><p>revestido de história, não podia ser desperdiçado. Foi quando recebi um e-mail oficial que dizia: "Ajude</p><p>a reconstruir o Museu Nacional com a sua ideia". E ela apareceu. Encaminhei uma proposta de produzir</p><p>instrumentos musicais com aquele monte de madeira - e foi aceita. Dei então início aos pedidos de</p><p>autorização, porque ainda que se tratando de escombros, continuava sendo patrimônio da União.</p><p>Junto com outras seis pessoas de diversas áreas empenhadas em trabalhar para reerguer o Museu</p><p>Nacional, surgiu o Grupo Fênix, do qual fazem parte o cineasta Vinícius Dônola e o cantor Paulinho</p><p>Mosca, meu amigo. O objetivo é justamente pôr a frente o projeto de converter a madeira queimada,</p><p>aparentemente sem uso, em instrumentos musicais que podem trazer dinheiro e vir a ser preciosos para</p><p>o renascimento do museu. Para mim, virou uma missão. A ideia de um documentário que seria intitulado</p><p>"Fênix: o Voo de Davi", nasceu logo na primeira reunião e começaram a filmar desde os primeiros dias</p><p>de labuta, mesmo sem patrocínio firmado, registrando a força tarefa. Fomos retirando as madeiras -</p><p>mogno, cedro, vinhático, peroba do campo, braúna, jacarandá - e catalogamos, separando o que servia.</p><p>O plano inicial era construir doze instrumentos e exibi-los em apresentações e shows para arrecadar</p><p>recursos. Com a pandemia, só consegui fazer seis: violão de corda de aço, violão de corda de náilon,</p><p>bandolim, cavaquinho, violino e viola caipira.</p><p>A divulgação do projeto teve padrinhos fora de série, que me causaram grande emoção ao tocar meus</p><p>instrumentos, como Gilberto Gil e Paulinho da Viola. Uma honra. O projeto foi ganhando corpo, e a</p><p>Globo adquiriu o direito de exibição do documentário (disponível na Globo Play). Vamos agora oferecer</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>os instrumentos em um leilão com renda revertida para o museu. Meu pai era cantor de coral e é uma</p><p>pena que tenha morrido há 18 anos, sem poder ver tudo isso. Ele ficaria comovido. Minha mãe, uma</p><p>artesão talentosa, acompanha o andamento dos trabalhos com aquela sensação de que o caminho é</p><p>bom. Depois do trágico incêndio, meu empenho é para reconstruir a joia . carioca que vimos</p><p>desaparecer. É a reedificação da vida a partir dos escombros, é renascer após as cinzas sem nunca</p><p>recuar, como a Fênix da mitologia.</p><p>Fonte: Depoimento dado a Marina Lang. VEJA, 15 de setembro, 2021.</p><p>Assinale a alternativa em que a palavra não pertence ao universo musical:</p><p>a) designer de moda.</p><p>b) cantor.</p><p>c) luthiers.</p><p>d) musicoterapeuta.</p><p>Questão 112: FUNDATEC - Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo</p><p>do texto estão citados na questão.</p><p>Para entender a gestão do SUS: antecedentes</p><p>Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência à saúde no país tinha uma estreita</p><p>vinculação com as atividades previdenciárias, e o caráter contributivo do sistema de então gerava uma</p><p>divisão da população brasileira em dois grandes grupos (além da pequena parcela da população que</p><p>podia pagar os serviços de saúde por sua própria conta): previdenciários e não previdenciários.</p><p>Essa divisão, que é profundamente injusta do ponto de vista social, separava a população brasileira em</p><p>cidadãos de 1ª e de 2ª classe. Os de 1ª classe, representados pelos contribuintes da previdência, tinham,</p><p>mesmo com as dificuldades inerentes ao sistema de então, um alcance mais amplo à assistência à saúde,</p><p>dispondo de uma rede de serviços e prestadores de serviços ambulatoriais e hospitalares providos pela</p><p>previdência social por meio do INAMPS. Os de</p><p>2ª classe, representados pelo restante da população</p><p>brasileira, os não previdenciários, tinham um acesso bastante limitado à assistência à saúde –</p><p>normalmente restrito ações dos poucos hospitais públicos e atividades filantrópicas de</p><p>determinadas entidades assistenciais.</p><p>Essa lógica de estruturação e financiamento das atividades de atenção e assistência à saúde, além das</p><p>evidentes d...criminações dela decorrentes, determinava uma lógica de divisão de papéis e</p><p>competências dos diversos órgãos públicos envolvidos com a questão de saúde.</p><p>Dessa forma, o Ministério da Saúde (MS) e as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios</p><p>desenvolviam, fundamentalmente, ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com destaque</p><p>para as campanhas de vacinação e controle de endemias. A atuação desses entes públicos na prestação</p><p>de assistência à saúde era bastante limitada, restringindo-se ações desenvolvidas por alguns poucos</p><p>hospitais próprios e pela Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública (FSESP) e dirigidas à população</p><p>não previdenciária – os chamados indigentes. Esses indigentes tinham ainda, por uma atividade</p><p>caritativa, atendimento em serviços assistenciais de saúde que eram prestados por instituições de</p><p>caráter filantrópico, como as chamadas Santas Casas.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Já na assistência à saúde, a grande atuação do poder público se dava pela Previdência Social –</p><p>inicialmente pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e depois pelo Instituto Nacional de</p><p>Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia do Ministério da Previdência e Assistência</p><p>Social. As ações desenvolvidas pelo INAMPS – que tinham caráter contributivo – beneficiavam apenas os</p><p>trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, os chamados</p><p>previdenciários. Não havia, portanto, caráter universal na atuação dessa autarquia. O INAMPS aplicava</p><p>nos Estados, por intermédio de suas Superintendências Regionais, recursos para que a assistência à</p><p>saúde fosse de modo mais ou menos proporcional ao volume de beneficiários e...istente e a assistência</p><p>prestada se dava por meio de serviços próprios (postos de assistência médica e hospitais próprios) e de</p><p>uma vasta rede de serviços, ambulatoriais e hospitalares, contratados para a prestação de serviços.</p><p>Toda esta situação – a de...articulação dos serviços de saúde da época e os evidentes prejuízos à saúde</p><p>da população decorrentes do modelo vigente naquela época – começou a gerar no seio da comunidade</p><p>de profissionais da saúde, de sanitaristas e da própria sociedade brasileira, um movimento na direção</p><p>de uma reforma sanitária e de uma transformação dos paradigmas do sistema de saúde. Dentro desse</p><p>processo e como prenúncio das profundas mudanças que estavam por vir, o INAMPS adotou uma série</p><p>de medidas que aproximavam sua ação de uma cobertura universal de clientela, dentre as quais se</p><p>destaca o fim da exigência da carteira do INAMPS para o atendimento nos hospitais próprios e</p><p>conveniados da rede pública.</p><p>(Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf – texto adaptado especialmente para esta</p><p>prova).</p><p>Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:</p><p>I. Após a criação do SUS, o sistema de assistência à saúde caracterizou-se por fomento do sistema</p><p>previdenciário, dividindo os cidadãos entre aqueles que tinham acesso a todo o sistema de saúde</p><p>público e aqueles que contavam com apenas parte dos serviços.</p><p>II. Antes da criação do SUS, o sistema de saúde era menos burocrático, o que se alterou após a</p><p>criação do órgão, gerando uma extensa rede de corresponsabilidades.</p><p>III. O MS e as Secretárias de Saúde Estaduais e Municipais tinham atuação limitada na promoção</p><p>de assistência à saúde, mas eram responsáveis por ações como a vacinação e pelo atendimento a</p><p>indigentes.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas II.</p><p>c) Apenas III.</p><p>d) Apenas I e II.</p><p>e) Apenas I e III.</p><p>Questão 113: FUNDATEC - Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo</p><p>do texto estão citados na questão.</p><p>Para entender a gestão do SUS: antecedentes</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência à saúde no país tinha uma estreita</p><p>vinculação com as atividades previdenciárias, e o caráter contributivo do sistema de então gerava uma</p><p>divisão da população brasileira em dois grandes grupos (além da pequena parcela da população que</p><p>podia pagar os serviços de saúde por sua própria conta): previdenciários e não previdenciários.</p><p>Essa divisão, que é profundamente injusta do ponto de vista social, separava a população brasileira em</p><p>cidadãos de 1ª e de 2ª classe. Os de 1ª classe, representados pelos contribuintes da previdência, tinham,</p><p>mesmo com as dificuldades inerentes ao sistema de então, um alcance mais amplo à assistência à saúde,</p><p>dispondo de uma rede de serviços e prestadores de serviços ambulatoriais e hospitalares providos pela</p><p>previdência social por meio do INAMPS. Os de 2ª classe, representados pelo restante da população</p><p>brasileira, os não previdenciários, tinham um acesso bastante limitado à assistência à saúde –</p><p>normalmente restrito ações dos poucos hospitais públicos e atividades filantrópicas de</p><p>determinadas entidades assistenciais.</p><p>Essa lógica de estruturação e financiamento das atividades de atenção e assistência à saúde, além das</p><p>evidentes d...criminações dela decorrentes, determinava uma lógica de divisão de papéis e</p><p>competências dos diversos órgãos públicos envolvidos com a questão de saúde.</p><p>Dessa forma, o Ministério da Saúde (MS) e as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios</p><p>desenvolviam, fundamentalmente, ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com destaque</p><p>para as campanhas de vacinação e controle de endemias. A atuação desses entes públicos na prestação</p><p>de assistência à saúde era bastante limitada, restringindo-se ações desenvolvidas por alguns poucos</p><p>hospitais próprios e pela Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública (FSESP) e dirigidas à população</p><p>não previdenciária – os chamados indigentes. Esses indigentes tinham ainda, por uma atividade</p><p>caritativa, atendimento em serviços assistenciais de saúde que eram prestados por instituições de</p><p>caráter filantrópico, como as chamadas Santas Casas.</p><p>Já na assistência à saúde, a grande atuação do poder público se dava pela Previdência Social –</p><p>inicialmente pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e depois pelo Instituto Nacional de</p><p>Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia do Ministério da Previdência e Assistência</p><p>Social. As ações desenvolvidas pelo INAMPS – que tinham caráter contributivo – beneficiavam apenas os</p><p>trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, os chamados</p><p>previdenciários. Não havia, portanto, caráter universal na atuação dessa autarquia. O INAMPS aplicava</p><p>nos Estados, por intermédio de suas Superintendências Regionais, recursos para que a assistência à</p><p>saúde fosse de modo mais ou menos proporcional ao volume de beneficiários e...istente e a assistência</p><p>prestada se dava por meio de serviços próprios (postos de assistência médica e hospitais próprios) e de</p><p>uma vasta rede de serviços, ambulatoriais e hospitalares, contratados para a prestação de serviços.</p><p>Toda esta situação – a de...articulação dos serviços de saúde da época e os evidentes prejuízos à saúde</p><p>da população decorrentes do modelo vigente naquela época – começou a gerar no seio da comunidade</p><p>de profissionais da saúde, de sanitaristas</p><p>e da própria sociedade brasileira, um movimento na direção</p><p>de uma reforma sanitária e de uma transformação dos paradigmas do sistema de saúde. Dentro desse</p><p>processo e como prenúncio das profundas mudanças que estavam por vir, o INAMPS adotou uma série</p><p>de medidas que aproximavam sua ação de uma cobertura universal de clientela, dentre as quais se</p><p>destaca o fim da exigência da carteira do INAMPS para o atendimento nos hospitais próprios e</p><p>conveniados da rede pública.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>(Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf – texto adaptado especialmente para esta</p><p>prova).</p><p>Assinale a alternativa que NÃO caracteriza as ações do INAMPS.</p><p>a) Parceria Público- Privada.</p><p>b) Caráter excludente.</p><p>c) Caráter contributivo.</p><p>d) Vinculadas a outro órgão público.</p><p>e) Caráter formal de atendimento.</p><p>Questão 114: FUNDATEC - Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo</p><p>do texto estão citados na questão.</p><p>Para entender a gestão do SUS: antecedentes</p><p>Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência à saúde no país tinha uma estreita</p><p>vinculação com as atividades previdenciárias, e o caráter contributivo do sistema de então gerava uma</p><p>divisão da população brasileira em dois grandes grupos (além da pequena parcela da população que</p><p>podia pagar os serviços de saúde por sua própria conta): previdenciários e não previdenciários.</p><p>Essa divisão, que é profundamente injusta do ponto de vista social, separava a população brasileira em</p><p>cidadãos de 1ª e de 2ª classe. Os de 1ª classe, representados pelos contribuintes da previdência, tinham,</p><p>mesmo com as dificuldades inerentes ao sistema de então, um alcance mais amplo à assistência à saúde,</p><p>dispondo de uma rede de serviços e prestadores de serviços ambulatoriais e hospitalares providos pela</p><p>previdência social por meio do INAMPS. Os de 2ª classe, representados pelo restante da população</p><p>brasileira, os não previdenciários, tinham um acesso bastante limitado à assistência à saúde –</p><p>normalmente restrito ações dos poucos hospitais públicos e atividades filantrópicas de</p><p>determinadas entidades assistenciais.</p><p>Essa lógica de estruturação e financiamento das atividades de atenção e assistência à saúde, além das</p><p>evidentes d...criminações dela decorrentes, determinava uma lógica de divisão de papéis e</p><p>competências dos diversos órgãos públicos envolvidos com a questão de saúde.</p><p>Dessa forma, o Ministério da Saúde (MS) e as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios</p><p>desenvolviam, fundamentalmente, ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com destaque</p><p>para as campanhas de vacinação e controle de endemias. A atuação desses entes públicos na prestação</p><p>de assistência à saúde era bastante limitada, restringindo-se ações desenvolvidas por alguns poucos</p><p>hospitais próprios e pela Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública (FSESP) e dirigidas à população</p><p>não previdenciária – os chamados indigentes. Esses indigentes tinham ainda, por uma atividade</p><p>caritativa, atendimento em serviços assistenciais de saúde que eram prestados por instituições de</p><p>caráter filantrópico, como as chamadas Santas Casas.</p><p>Já na assistência à saúde, a grande atuação do poder público se dava pela Previdência Social –</p><p>inicialmente pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e depois pelo Instituto Nacional de</p><p>Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia do Ministério da Previdência e Assistência</p><p>Social. As ações desenvolvidas pelo INAMPS – que tinham caráter contributivo – beneficiavam apenas os</p><p>trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, os chamados</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>previdenciários. Não havia, portanto, caráter universal na atuação dessa autarquia. O INAMPS aplicava</p><p>nos Estados, por intermédio de suas Superintendências Regionais, recursos para que a assistência à</p><p>saúde fosse de modo mais ou menos proporcional ao volume de beneficiários e...istente e a assistência</p><p>prestada se dava por meio de serviços próprios (postos de assistência médica e hospitais próprios) e de</p><p>uma vasta rede de serviços, ambulatoriais e hospitalares, contratados para a prestação de serviços.</p><p>Toda esta situação – a de...articulação dos serviços de saúde da época e os evidentes prejuízos à saúde</p><p>da população decorrentes do modelo vigente naquela época – começou a gerar no seio da comunidade</p><p>de profissionais da saúde, de sanitaristas e da própria sociedade brasileira, um movimento na direção</p><p>de uma reforma sanitária e de uma transformação dos paradigmas do sistema de saúde. Dentro desse</p><p>processo e como prenúncio das profundas mudanças que estavam por vir, o INAMPS adotou uma série</p><p>de medidas que aproximavam sua ação de uma cobertura universal de clientela, dentre as quais se</p><p>destaca o fim da exigência da carteira do INAMPS para o atendimento nos hospitais próprios e</p><p>conveniados da rede pública.</p><p>(Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf – texto adaptado especialmente para esta</p><p>prova).</p><p>Observe a charge a seguir e as afirmações que se fazem sobre sua relação com o texto.</p><p>Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/.</p><p>I. O SUS tem um desempenho melhor que o INAMPS, pois consegue atender todos os cidadãos</p><p>brasileiros com excelência de recursos, como mostrado pela charge.</p><p>E</p><p>II. O INAMPS foi o precursor das ações que buscavam a universalidade das ações de assistência à</p><p>saúde.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) As assertivas I e II são verdadeiras, e a II é uma complementação correta da primeira.</p><p>b) As assertivas I e II são verdadeiras, mas a II não é uma complementação correta da primeira.</p><p>c) As assertivas I e II são falsas.</p><p>d) A assertiva I é verdadeira, e a II, falsa.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>e) A assertiva I é falsa, e a II, verdadeira.</p><p>Questão 115: CETAP - Leia o texto e responda a questão.</p><p>IDEIAS E LIBERDADE</p><p>Dias atrás me chamou a atenção um texto do amigo e filósofo Luiz Felipe Pondé. Sua provocação era:</p><p>"O capitalismo estaria apodrecendo?". Estaria chegando ao fim sem nenhuma utopia viável para pôr no</p><p>lugar? Achei interessante aquilo. Existe agora o "modelo chinês", desafiando a democracia liberal. Há</p><p>muita instabilidade política e um debate imenso sobre os males do mercado. Estaríamos à beira de</p><p>algum precipício?</p><p>Uma das razões para a decadência seria o impacto das novas tecnologias - como a automação, a internet</p><p>das coisas e a inteligência artificial- na destruição dos empregos. O raciocínio é intuitivo. Quando</p><p>chegarem os carros autônomos, o que os motoristas do Uber vão fazer? E o pessoal do telemarketing,</p><p>quando tudo for automatizado? Foi assim com os cubeiros, lá em Porto Alegre, chamados de "tigres",</p><p>que carregavam aqueles cilindros com dejetos humanos, antes das redes sanitárias. E com as telefonistas</p><p>inglesas, que eram 120.000, em 1970, e hoje não passam de 20.000.</p><p>Muitos postos de trabalho desaparecerão e outros serão criados. Estudo da OCDE mostrou que, em vinte</p><p>anos, o emprego industrial declinou 20% mas cresceu 27% no setor de serviços. É o feijão com arroz da</p><p>economia de mercado. Schumpeter já havia teorizado sobre isso com sua tese da "destruição criadora".</p><p>Ainda recentemente, três pesquisadores da Consultoria Deloitte, lan Stewart, Debapratim De a Alex</p><p>Cole, apresentaram uma pesquisa com dados do censo inglês desde 1871 e foram taxativos: "A tecnologia</p><p>criou mais empregos do</p><p>que destruiu nos últimos 144 anos".</p><p>Outra razão do abismo seria a desigualdade. Se tornou comum dizer que a má distribuição de renda vai</p><p>corroer o sistema. Falta demonstrar qual o padrão "certo" de distribuição econômica que se deve buscar.</p><p>Como bem observou John Rawls, tendemos a comparar nossa situação com a de pessoas mais próximas</p><p>a nós, nas comunidades em que convivemos e em relação às posições a que aspiramos. Não na "grande</p><p>sociedade". Ninguém acorda todos os dias enfurecido com a fortuna de Jeff Bezos. Mas, com razão nos</p><p>indignamos se fomos discriminados, no trabalho ou na vida social.</p><p>Nos temas que realmente importam há avanços relevantes em nosso tempo. A drástica redução da</p><p>pobreza talvez seja o mais crucial deles. Apenas no período da malafamada globalização, a pobreza</p><p>global caiu de 36% para 10% entre 1990 e 2015. Outro aspecto: a convergência das famílias americanas</p><p>com alimentação caiu de 4,2 dos padrões básicos de vida. O US Bureau of Labor Statistic mostrou que,</p><p>entre 1901 e 2002 o gasto das famílias americanas com alimentação caiu de 42% para 13% de sua renda.</p><p>Na Inglaterra, o gasto caiu de 35%, em 1050, para pouco mais de 11% em 2014.Não só a renda cresceu,</p><p>como o custo relativo dos produtos básicos caiu significativamente.</p><p>Há um tema muito mais amplo ai que se refere à igualdade de direitos. Lembro quando Obama, no</p><p>aniversário dos cinquenta anos na Marcha de Selma, provocou a imensa multidão que refazia o projeto</p><p>de Martin Luther King, na luta pelos direitos civis, dizendo que "se você acha que nada mudou nos</p><p>últimos cinquenta anos, pergunta a alguém que viveu em Selma ou Chicago nos anos 50. Pergunte à</p><p>mulher que hoje é CEO, e não mais restrita a ser secretária, se nada mudou. Pergunte ao seu amigo gay</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>se é mais fácil ter orgulho na América hoje do que há 30 anos". E concluiu: "Negar este progresso é</p><p>roubar nosso próprio poder de transformar."</p><p>No mundo da economia, poucas pessoas expressam melhor um tipo de otimismo realista do que Deirdre</p><p>Mc-Closkey, autora da monumental trilogia sobre a igualdade, a dignidade e. as virtudes burguesas,</p><p>Deirdre não gosta da palavra capitalismo. Prefere e ideia do "inovismo". Seu ponto é que não foi o</p><p>capital, mas, sim as ideias ou a inovação que fizeram a diferença no surgimento da moderna economia</p><p>do mercado. Em algum momento entre os séculos XVII e XIX, o homem comum ganhou dignidade. O</p><p>padeiro, o comerciante, o inventor de coisas. Primeiro timidamente, mas em um processo contínuo a</p><p>pari passu à afirmação das sociedades de direito. Daí o casamento moderno entre a economia de</p><p>mercado e a democracia liberal.</p><p>Fonte: Veja, ed. 2775. Fernando Schuler é cientista político e</p><p>professor do Insper.</p><p>A tese de destruição criadora de Schumpeter não pode ser exemplificada por:</p><p>a) Vendedor de enciclopédia - Google.</p><p>b) Caçador de ratos - empresas de dedetização.</p><p>c) Linotipista - imprensa - mercado editorial.</p><p>d) Máquina fotográfica - datilógrafos.</p><p>Questão 116: CETAP - Leia o texto e responda a questão.</p><p>IDEIAS E LIBERDADE</p><p>Dias atrás me chamou a atenção um texto do amigo e filósofo Luiz Felipe Pondé. Sua provocação era:</p><p>"O capitalismo estaria apodrecendo?". Estaria chegando ao fim sem nenhuma utopia viável para pôr no</p><p>lugar? Achei interessante aquilo. Existe agora o "modelo chinês", desafiando a democracia liberal. Há</p><p>muita instabilidade política e um debate imenso sobre os males do mercado. Estaríamos à beira de</p><p>algum precipício?</p><p>Uma das razões para a decadência seria o impacto das novas tecnologias - como a automação, a internet</p><p>das coisas e a inteligência artificial- na destruição dos empregos. O raciocínio é intuitivo. Quando</p><p>chegarem os carros autônomos, o que os motoristas do Uber vão fazer? E o pessoal do telemarketing,</p><p>quando tudo for automatizado? Foi assim com os cubeiros, lá em Porto Alegre, chamados de "tigres",</p><p>que carregavam aqueles cilindros com dejetos humanos, antes das redes sanitárias. E com as telefonistas</p><p>inglesas, que eram 120.000, em 1970, e hoje não passam de 20.000.</p><p>Muitos postos de trabalho desaparecerão e outros serão criados. Estudo da OCDE mostrou que, em vinte</p><p>anos, o emprego industrial declinou 20% mas cresceu 27% no setor de serviços. É o feijão com arroz da</p><p>economia de mercado. Schumpeter já havia teorizado sobre isso com sua tese da "destruição criadora".</p><p>Ainda recentemente, três pesquisadores da Consultoria Deloitte, lan Stewart, Debapratim De a Alex</p><p>Cole, apresentaram uma pesquisa com dados do censo inglês desde 1871 e foram taxativos: "A tecnologia</p><p>criou mais empregos do que destruiu nos últimos 144 anos".</p><p>Outra razão do abismo seria a desigualdade. Se tornou comum dizer que a má distribuição de renda vai</p><p>corroer o sistema. Falta demonstrar qual o padrão "certo" de distribuição econômica que se deve buscar.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Como bem observou John Rawls, tendemos a comparar nossa situação com a de pessoas mais próximas</p><p>a nós, nas comunidades em que convivemos e em relação às posições a que aspiramos. Não na "grande</p><p>sociedade". Ninguém acorda todos os dias enfurecido com a fortuna de Jeff Bezos. Mas, com razão nos</p><p>indignamos se fomos discriminados, no trabalho ou na vida social.</p><p>Nos temas que realmente importam há avanços relevantes em nosso tempo. A drástica redução da</p><p>pobreza talvez seja o mais crucial deles. Apenas no período da malafamada globalização, a pobreza</p><p>global caiu de 36% para 10% entre 1990 e 2015. Outro aspecto: a convergência das famílias americanas</p><p>com alimentação caiu de 4,2 dos padrões básicos de vida. O US Bureau of Labor Statistic mostrou que,</p><p>entre 1901 e 2002 o gasto das famílias americanas com alimentação caiu de 42% para 13% de sua renda.</p><p>Na Inglaterra, o gasto caiu de 35%, em 1050, para pouco mais de 11% em 2014.Não só a renda cresceu,</p><p>como o custo relativo dos produtos básicos caiu significativamente.</p><p>Há um tema muito mais amplo ai que se refere à igualdade de direitos. Lembro quando Obama, no</p><p>aniversário dos cinquenta anos na Marcha de Selma, provocou a imensa multidão que refazia o projeto</p><p>de Martin Luther King, na luta pelos direitos civis, dizendo que "se você acha que nada mudou nos</p><p>últimos cinquenta anos, pergunta a alguém que viveu em Selma ou Chicago nos anos 50. Pergunte à</p><p>mulher que hoje é CEO, e não mais restrita a ser secretária, se nada mudou. Pergunte ao seu amigo gay</p><p>se é mais fácil ter orgulho na América hoje do que há 30 anos". E concluiu: "Negar este progresso é</p><p>roubar nosso próprio poder de transformar."</p><p>No mundo da economia, poucas pessoas expressam melhor um tipo de otimismo realista do que Deirdre</p><p>Mc-Closkey, autora da monumental trilogia sobre a igualdade, a dignidade e. as virtudes burguesas,</p><p>Deirdre não gosta da palavra capitalismo. Prefere e ideia do "inovismo". Seu ponto é que não foi o</p><p>capital, mas, sim as ideias ou a inovação que fizeram a diferença no surgimento da moderna economia</p><p>do mercado. Em algum momento entre os séculos XVII e XIX, o homem comum ganhou dignidade. O</p><p>padeiro, o comerciante, o inventor de coisas. Primeiro timidamente, mas em um processo contínuo a</p><p>pari passu à afirmação das sociedades de direito. Daí o casamento moderno entre a economia de</p><p>mercado e a democracia liberal.</p><p>Fonte: Veja, ed. 2775. Fernando Schuler é cientista político e</p><p>professor do Insper.</p><p>Palavras que resumem as ideias de Deirdre Mc-Closkey sobre o surgimento da moderna economia de</p><p>mercado:</p><p>a) crédito ilimitado.</p><p>b) crescimento de renda.</p><p>c) criatividade empreendedora.</p><p>d) evolução feminina.</p><p>Questão 117: FUNDATEC - Instrução: A questão refere-se</p><p>ao texto abaixo. Os destaques ao longo do</p><p>texto estão citados na questão.</p><p>Os impactos da pandemia na gestão de saúde pública</p><p>Todo o sistema de saúde foi drasticamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Uma</p><p>remodelagem rápida precisou ser feita para atender os diversos casos da doença que são descobertos a</p><p>cada dia.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Este novo ...enário trouxe desafios que antes eram difíceis de se imaginar para a gestão da saúde</p><p>pública. Protocolos rígidos de segurança, isolamento social, fechamento dos estabelecimentos</p><p>comerciais, dentre outras medidas, foram tomadas para evitar ao máximo a proliferação do vírus.</p><p>Neste ponto, precisamos destacar que, quando falamos de saúde pública, trata-se de algo que engloba</p><p>todas as medidas tomadas pelo Estado para garantir o bem-estar físico, mental e social da população.</p><p>Gestão da saúde pública na pandemia</p><p>A Covid-19 mudou a rotina do mundo e criou uma grande crise de saúde para todos os países. A situação</p><p>se transformou rápido, e um vírus, ainda desconhecido no fim de 2019, desencadeou uma pandemia em</p><p>2020.</p><p>A quantidade de casos e de pessoas mortas por conta da doença trouxe tona a importância de se</p><p>ter uma rede de saúde bem preparada e que seja capa... de atender às demandas da população.</p><p>Diversas medidas começaram a ser tomadas para monitorar os casos e melhorar a capacidade de</p><p>atendimento. O dia dia do atendimento aos pacientes mudou, e garantir a segurança dos</p><p>profissionais envolvidos se tornou um desafio.</p><p>Desenvolver planos adequados para o enfrentamento do problema se tornou e...encial para a gestão da</p><p>saúde pública. Fazer com que o sistema tenha a capacidade suficiente para realizar o atendimento de</p><p>todos depende de um gerenciamento eficiente.</p><p>As mudanças no sistema de saúde</p><p>Os sistemas de saúde público e privado precisaram se adequar, remanejar leitos, separar os pacientes</p><p>com Covid-19 dos demais, dentre outras medidas. Já a população em geral precisou adotar cuidados</p><p>antes incomuns, como o uso de máscaras, evitar aglomerações e manter o distanciamento.</p><p>Todas as alterações foram feitas para evitar a propagação do vírus. Mas, como não houve muito tempo</p><p>para uma preparação em larga escala, alguns pontos ainda são sensíveis.</p><p>De acordo com a nota técnica “A pandemia de Covid-19 e os profissionais de saúde pública no Brasil”,</p><p>divulgada pela Fundação Getúlio Vargas em maio deste ano, mais de 60% dos profissionais da saúde não</p><p>se sente preparado ou não soube responder se está preparado para atuar em meio pandemia.</p><p>Esse dado nos mostra que o sistema ainda não estava preparado para enfrentar a magnitude da situação.</p><p>Preocupações e cuidados com a população</p><p>Essas foram algumas medidas que foram tomadas pelos profissionais e pela população. Mas vale salientar</p><p>que todo o cuidado e preocupação só darão os resultados esperados se todos fizerem sua parte.</p><p>Quando as medidas para evitar a propagação do vírus não são seguidas, a gestão da saúde pública se</p><p>torna ainda mais desafiadora.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Aqui é preciso dizer que o sistema de saúde não teria capacidade de atender em situações de aumento</p><p>significativo dos casos, ainda mais com isso acontecendo ao mesmo tempo. O isolamento social e os</p><p>cuidados extras com a higiene evitam que mais pessoas se contaminem e acabem sobrecarregando o</p><p>sistema.</p><p>(Disponível em: https://grupoelfa.com.br/impactos-</p><p>pandemia-gestao-saude/#gestao-saude-publica – texto adaptado especialmente para esta prova).</p><p>Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:</p><p>I. De acordo com o texto, devido à excelente gestão do sistema de saúde brasileiro, em poucos</p><p>meses após o início da pandemia, todo o sistema estava estabilizado e tranquilo.</p><p>II. À época da publicação do texto, mais da metade dos trabalhadores da saúde estava insegura</p><p>ou não tinha certeza a respeito de como lidar com a pandemia.</p><p>III. De acordo com o texto, o não cumprimento de protocolos pela população tem significativo</p><p>impacto no sistema de saúde, mostrando que o processo integra a todos.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas II.</p><p>c) Apenas I e II.</p><p>d) Apenas I e III.</p><p>e) Apenas II e III.</p><p>Questão 118: FUNDATEC - Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do</p><p>texto estão citados na questão.</p><p>Os impactos da pandemia na gestão de saúde pública</p><p>Todo o sistema de saúde foi drasticamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Uma</p><p>remodelagem rápida precisou ser feita para atender os diversos casos da doença que são descobertos a</p><p>cada dia.</p><p>Este novo ...enário trouxe desafios que antes eram difíceis de se imaginar para a gestão da saúde</p><p>pública. Protocolos rígidos de segurança, isolamento social, fechamento dos estabelecimentos</p><p>comerciais, dentre outras medidas, foram tomadas para evitar ao máximo a proliferação do vírus.</p><p>Neste ponto, precisamos destacar que, quando falamos de saúde pública, trata-se de algo que engloba</p><p>todas as medidas tomadas pelo Estado para garantir o bem-estar físico, mental e social da população.</p><p>Gestão da saúde pública na pandemia A Covid-19 mudou a rotina do mundo e criou uma grande crise</p><p>de saúde para todos os países. A situação se transformou rápido, e um vírus, ainda desconhecido no fim</p><p>de 2019, desencadeou uma pandemia em 2020.</p><p>A quantidade de casos e de pessoas mortas por conta da doença trouxe tona a importância de se</p><p>ter uma rede de saúde bem preparada e que seja capa... de atender às demandas da população.</p><p>Diversas medidas começaram a ser tomadas para monitorar os casos e melhorar a capacidade de</p><p>atendimento. O dia dia do atendimento aos pacientes mudou, e garantir a segurança dos</p><p>profissionais envolvidos se tornou um desafio.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Desenvolver planos adequados para o enfrentamento do problema se tornou e...encial para a gestão da</p><p>saúde pública. Fazer com que o sistema tenha a capacidade suficiente para realizar o atendimento de</p><p>todos depende de um gerenciamento eficiente.</p><p>As mudanças no sistema de saúde Os sistemas de saúde público e privado precisaram se adequar,</p><p>remanejar leitos, separar os pacientes com Covid-19 dos demais, dentre outras medidas. Já a população</p><p>em geral precisou adotar cuidados antes incomuns, como o uso de máscaras, evitar aglomerações e</p><p>manter o distanciamento.</p><p>Todas as alterações foram feitas para evitar a propagação do vírus. Mas, como não houve muito tempo</p><p>para uma preparação em larga escala, alguns pontos ainda são sensíveis.</p><p>De acordo com a nota técnica “A pandemia de Covid-19 e os profissionais de saúde pública no Brasil”,</p><p>divulgada pela Fundação Getúlio Vargas em maio deste ano, mais de 60% dos profissionais da saúde não</p><p>se sente preparado ou não soube responder se está preparado para atuar em meio pandemia.</p><p>Esse dado nos mostra que o sistema ainda não estava preparado para enfrentar a magnitude da situação.</p><p>Preocupações e cuidados com a população Essas foram algumas medidas que foram tomadas pelos</p><p>profissionais e pela população. Mas vale salientar que todo o cuidado e preocupação só darão os</p><p>resultados esperados se todos fizerem sua parte.</p><p>Quando as medidas para evitar a propagação do vírus não são seguidas, a gestão da saúde pública se</p><p>torna ainda mais desafiadora.</p><p>Aqui é preciso dizer que o sistema de saúde não teria capacidade de atender em situações de aumento</p><p>significativo dos casos, ainda mais com isso acontecendo ao mesmo tempo. O isolamento</p><p>social e os</p><p>cuidados extras com a higiene evitam que mais pessoas se contaminem e acabem sobrecarregando o</p><p>sistema.</p><p>(Disponível em: https://grupoelfa.com.br/impactos-</p><p>pandemia-gestao-saude/#gestao-saude-publica – texto adaptado especialmente para esta prova).</p><p>Assinale a alternativa que NÃO indica uma medida adotada pelo sistema de saúde e pela população a</p><p>fim de impedir a proliferação do vírus.</p><p>a) Separação de leitos para pacientes infectados pelo Corona vírus.</p><p>b) Isolamento social.</p><p>c) Proibição de aglomerações.</p><p>d) Reorganização somente do sistema de saúde público.</p><p>e) Garantia da segurança dos profissionais de saúde.</p><p>Questão 119: FUNDATEC - Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do</p><p>texto estão citados na questão.</p><p>Os impactos da pandemia na gestão de saúde pública</p><p>Todo o sistema de saúde foi drasticamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Uma</p><p>remodelagem rápida precisou ser feita para atender os diversos casos da doença que são descobertos a</p><p>cada dia.</p><p>Este novo ...enário trouxe desafios que antes eram difíceis de se imaginar para a gestão da saúde</p><p>pública. Protocolos rígidos de segurança, isolamento social, fechamento dos estabelecimentos</p><p>comerciais, dentre outras medidas, foram tomadas para evitar ao máximo a proliferação do vírus.</p><p>Neste ponto, precisamos destacar que, quando falamos de saúde pública, trata-se de algo que engloba</p><p>todas as medidas tomadas pelo Estado para garantir o bem-estar físico, mental e social da população.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Gestão da saúde pública na pandemia A Covid-19 mudou a rotina do mundo e criou uma grande crise</p><p>de saúde para todos os países. A situação se transformou rápido, e um vírus, ainda desconhecido no fim</p><p>de 2019, desencadeou uma pandemia em 2020.</p><p>A quantidade de casos e de pessoas mortas por conta da doença trouxe tona a importância de se</p><p>ter uma rede de saúde bem preparada e que seja capa... de atender às demandas da população.</p><p>Diversas medidas começaram a ser tomadas para monitorar os casos e melhorar a capacidade de</p><p>atendimento. O dia dia do atendimento aos pacientes mudou, e garantir a segurança dos</p><p>profissionais envolvidos se tornou um desafio.</p><p>Desenvolver planos adequados para o enfrentamento do problema se tornou e...encial para a gestão da</p><p>saúde pública. Fazer com que o sistema tenha a capacidade suficiente para realizar o atendimento de</p><p>todos depende de um gerenciamento eficiente.</p><p>As mudanças no sistema de saúde</p><p>Os sistemas de saúde público e privado precisaram se adequar, remanejar leitos, separar os pacientes</p><p>com Covid-19 dos demais, dentre outras medidas. Já a população em geral precisou adotar cuidados</p><p>antes incomuns, como o uso de máscaras, evitar aglomerações e manter o distanciamento.</p><p>Todas as alterações foram feitas para evitar a propagação do vírus. Mas, como não houve muito tempo</p><p>para uma preparação em larga escala, alguns pontos ainda são sensíveis.</p><p>De acordo com a nota técnica “A pandemia de Covid-19 e os profissionais de saúde pública no Brasil”,</p><p>divulgada pela Fundação Getúlio Vargas em maio deste ano, mais de 60% dos profissionais da saúde não</p><p>se sente preparado ou não soube responder se está preparado para atuar em meio pandemia.</p><p>Esse dado nos mostra que o sistema ainda não estava preparado para enfrentar a magnitude da situação.</p><p>Preocupações e cuidados com a população</p><p>Essas foram algumas medidas que foram tomadas pelos profissionais e pela população. Mas vale salientar</p><p>que todo o cuidado e preocupação só darão os resultados esperados se todos fizerem sua parte.</p><p>Quando as medidas para evitar a propagação do vírus não são seguidas, a gestão da saúde pública se</p><p>torna ainda mais desafiadora.</p><p>Aqui é preciso dizer que o sistema de saúde não teria capacidade de atender em situações de aumento</p><p>significativo dos casos, ainda mais com isso acontecendo ao mesmo tempo. O isolamento social e os</p><p>cuidados extras com a higiene evitam que mais pessoas se contaminem e acabem sobrecarregando o</p><p>sistema.</p><p>(Disponível em: https://grupoelfa.com.br/impactos-</p><p>pandemia-gestao-saude/#gestao-saude-publica – texto adaptado especialmente para esta prova).</p><p>Analise as assertivas a seguir a respeito da relação entre o texto e a charge subsequente:</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Fonte: https://www.sjc.sp.gov.br/media/121023/lp_9%C2%BA-ano.pdf.</p><p>I. A charge retoma uma das medidas para conter a disseminação do Corona vírus exposta pelo</p><p>texto.</p><p>CONTUDO</p><p>II. Ela o faz de forma humorística, sendo uma referência a um dos aspectos tratados com seriedade</p><p>pelo texto.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Ambas são verdadeiras e a segunda assertiva é uma ressalva correta à primeira.</p><p>b) Ambas são verdadeiras, mas a assertiva II não é uma ressalva correta à primeira.</p><p>c) A primeira assertiva é verdadeira, e a segunda, falsa.</p><p>d) A primeira assertiva é falsa, e a segunda, verdadeira.</p><p>e) Ambas são assertivas falsas.</p><p>Questão 120: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem, entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo. Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>Conforme o texto, o conceito de natureza pressupõe o distanciamento do homem em relação ao</p><p>ambiente onde ele vive.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 121: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>o projeto já angariou quase 350 mil dólares. A chegada do jogo à casa do comprador varia de acordo com a</p><p>quantia doada — quanto mais você doou, mais rápido vai poder jogar.</p><p>Disponível em: www.super.abril.com.br. Acesso em: 4 dez. 2018 (adaptado).</p><p>Ao divulgar a adaptação do jogo para questões relativas a ações e habilidades de mulheres notáveis, o</p><p>texto busca</p><p>a) contribuir para a formação cidadã dos jogadores.</p><p>b) refutar modelos estereotipados de beleza e elegância.</p><p>c) estimular a competitividade entre potenciais compradores.</p><p>d) exemplificar estratégias de arrecadação financeira pela internet.</p><p>e) desenvolver conhecimentos lúdicos específicos dos tempos atuais.</p><p>Questão 6: INEP (ENEM) -</p><p>Para convencer o público-alvo sobre a necessidade de um trânsito mais seguro, essa peça publicitária</p><p>apela para o(a)</p><p>a) sentimento de culpa provocado no condutor causador de acidentes.</p><p>b) dano psicológico causado nas vítimas da violência nas estradas.</p><p>c) importância do monitoramento do trânsito pelas autoridades competentes.</p><p>d) necessidade de punição a motoristas alcoolizados envolvidos em acidentes.</p><p>e) sofrimento decorrente da perda de entes queridos em acidentes automobilísticos.</p><p>Questão 7: INEP (ENEM) -</p><p>Ciente de que, no campo da criação, as inovações tecnológicas abrem amplo leque de possibilidades — ao</p><p>permitir, e mesmo estimular, que o artista explore a fundo, em seu processo criativo, questões como a</p><p>aleatoriedade, o acaso, a não linearidade e a hipermídia —, Leo Cunha comenta que, no que tange ao campo</p><p>da divulgação, as alternativas são ainda mais evidentes: “Afinal, é imensa a capacidade de reprodução,</p><p>multiplicação e compartilhamento das obras artísticas/culturais. Ao mesmo tempo, ganham dimensão os</p><p>dilemas envolvidos com a questão da autoria, dos direitos autorais, da reprodução e intervenção não</p><p>autorizadas, entre outras questões”. Já segundo a professora Yacy-Ara Froner, o uso de ferramentas</p><p>tecnológicas não pode ser visto como um fim em si mesmo. Isso porque computadores, samplers, programas</p><p>de imersão, internet e intranet, vídeo, televisão, rádio, GPD etc. são apenas suportes com os quais os artistas</p><p>exercem sua imaginação.</p><p>SILVA JR., M. G. Movidas pela dúvida. Minas faz Ciências, n. 52, dez.-fev. 2013 (adaptado).</p><p>Segundo os autores citados no texto, a expansão de possibilidades no campo das manifestações artísticas</p><p>promovida pela internet pode pôr em risco o(a)</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>a) sucesso dos artistas.</p><p>b) valorização dos suportes.</p><p>c) proteção da produção estética.</p><p>d) modo de distribuição de obras.</p><p>e) compartilhamento das obras artísticas.</p><p>Questão 8: INEP (ENEM) -</p><p>Ora, sempre que surge uma nova técnica, ela quer demonstrar que revogará as regras e coerções que</p><p>presidiram o nascimento de todas as outras invenções do passado. Ela se pretende orgulhosa e única. Como</p><p>se a nova técnica carreasse com ela, automaticamente, para seus novos usuários, uma propensão natural a</p><p>fazer economia de qualquer aprendizagem. Como se ela se preparasse para varrer tudo que a precedeu, ao</p><p>mesmo tempo transformando em analfabetos todos os que</p><p>ousassem repeli-la.</p><p>Fui testemunha dessa mudança ao longo de toda a minha vida. Ao passo que, na realidade, é o contrário que</p><p>acontece. Cada nova técnica exige uma longa iniciação numa nova linguagem, ainda mais longa na medida</p><p>em que nosso espírito é formatado pela utilização das linguagens que precederam o nascimento da recém-</p><p>chegada.</p><p>ECO, U.; CARRIÈRE, J.-C. Não contem com o fim do livro. Rio de Janeiro: Record, 2010 (adaptado).</p><p>O texto revela que, quando a sociedade promove o desenvolvimento de uma nova técnica, o que mais</p><p>impacta seus usuários é a</p><p>a) dificuldade na apropriação da nova linguagem.</p><p>b) valorização da utilização da nova tecnologia.</p><p>c) recorrência das mudanças tecnológicas.</p><p>d) suplantação imediata dos conhecimentos prévios.</p><p>e) rapidez no aprendizado do manuseio das novas invenções.</p><p>Questão 9: INEP (ENEM) -</p><p>Papos</p><p>— Me disseram...</p><p>— Disseram-me.</p><p>— Hein?</p><p>— O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.</p><p>— Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?</p><p>— O quê?</p><p>— Digo-te que você...</p><p>— O “te” e o “você” não combinam.</p><p>— Lhe digo?</p><p>— Também não. O que você ia me dizer?</p><p>— Que você está sendo grosseiro, pedante e</p><p>chato. [...]</p><p>— Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me.</p><p>Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...</p><p>— O quê?</p><p>— O mato.</p><p>— Que mato?</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>— Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te.</p><p>Ouviu bem? Pois esqueça-o e para-te. Pronome</p><p>no lugar certo é elitismo!</p><p>— Se você prefere falar errado...</p><p>— Falo como todo mundo fala. O importante é me</p><p>entenderem. Ou entenderem-me?</p><p>VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (adaptado).</p><p>Nesse texto, o uso da norma-padrão defendido por um dos personagens torna-se inadequado em razão</p><p>do(a)</p><p>a) falta de compreensão causada pelo choque entre gerações.</p><p>b) contexto de comunicação em que a conversa se dá.</p><p>c) grau de polidez distinto entre os interlocutores.</p><p>d) diferença de escolaridade entre os falantes.</p><p>e) nível social dos participantes da situação.</p><p>Questão 10: INEP (ENEM) -</p><p>São vários os fatores, internos e externos, que influenciam os hábitos das pessoas no acesso à internet, assim</p><p>como nas práticas culturais realizadas na rede. A utilização das tecnologias de informação e comunicação está</p><p>diretamente relacionada aos aspectos como: conhecimento de seu uso, acesso à linguagem letrada, nível de</p><p>instrução, escolaridade, letramento digital etc. Os que detêm tais recursos (os mais escolarizados) são os que</p><p>mais acessam a rede e também os que possuem maior índice de acumulatividade das práticas. A análise dos</p><p>dados nos possibilita dizer que a falta de acesso à rede repete as mesmas adversidades e exclusões já</p><p>verificadas na sociedade brasileira no que se refere a analfabetos, menos escolarizados, negros, população</p><p>indígena e desempregados. Isso significa dizer que a internet, se não produz diretamente a</p><p>exclusão, certamente a reproduz, tendo em vista que os que mais a acessam são justamente os mais jovens,</p><p>escolarizados, remunerados, trabalhadores qualificados, homens e brancos.</p><p>SILVA, F. A. B.; ZIVIANE, P.; GHEZZI, D. R. As tecnologias digitais e seus usos. Brasília; Rio de Janeiro: Ipea, 2019 (adaptado).</p><p>Ao analisarem a correlação entre os hábitos e o perfil socioeconômico dos usuários da internet no Brasil,</p><p>os pesquisadores</p><p>a) apontam o desenvolvimento econômico como solução para ampliar o uso da rede.</p><p>b) questionam a crença de que o acesso à informação é igualitário e democrático.</p><p>c) afirmam que o uso comercial da rede é a causa da exclusão de minorias.</p><p>d) refutam o vínculo entre níveis de escolaridade e dificuldade de acesso.</p><p>e) condicionam a expansão da rede à elaboração de políticas inclusivas.</p><p>Questão 11: INEP (ENEM) -</p><p>TEXTO I</p><p>A língua não é uma nomenclatura, que se apõe a uma realidade pré-categorizada, ela é que classifica a</p><p>realidade. No léxico, percebe-se, de maneira mais imediata, o fato de que a língua condensa as experiências</p><p>de um dado povo.</p><p>FIORIN, J. L. Língua, modernidade e tradição. Diversitas, n. 2, mar.-set. 2014.</p><p>TEXTO II</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>As expressões coloquiais ainda estão impregnadas de discriminação contra os negros. Basta recordar algumas</p><p>delas, como passar um</p><p>seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem, entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo. Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>Conclui-se das ideias do texto que entender o mundo como um todo é uma ideia esquisita porque a</p><p>perspectiva de qualquer conhecimento é incompleta, parcial.</p><p>Certo</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Errado</p><p>Questão 122: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem, entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo. Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>O texto defende que os aborígenes australianos não percebem o fato de que natureza e cultura são</p><p>distintas.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 123: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem, entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo. Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>De acordo com o texto, a objetificação da natureza, e sua consequente exploração, é o resultado</p><p>benéfico do desenvolvimento das ciências e das técnicas.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 124: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem,</p><p>entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo. Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>As expressões “daí” e “a partir de então”, no penúltimo período do texto, e “Naquela altura”, no último</p><p>período, estabelecem uma sucessão temporal composta de três momentos distintos.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 125: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem, entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo. Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>Conforme o texto, a natureza perdeu sua alma pelo fato de o ser humano ter-se instituído como seu</p><p>“mestre e senhor”.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 126: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem, entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo. Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>Ainda que o texto não defina o que seria a alma da natureza, é possível inferir dos seus sentidos que tal</p><p>alma possui vínculos com os humanos.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 127: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem, entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo.</p><p>Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>O autor do texto argumenta que a representação da natureza unicamente como recurso decorre da</p><p>constatação, pela humanidade, da própria superioridade.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 128: CEBRASPE (CESPE) -</p><p>Seja como for, está claro que a distinção entre o que seria natural e o que seria cultural não faz o menor</p><p>sentido para os aborígenes australianos. Afinal de contas, no mundo deles, tudo é natural e cultural ao</p><p>mesmo tempo. Para que se possa falar de natureza, é preciso que o homem tome distância do meio</p><p>ambiente no qual está mergulhado, é preciso que se sinta exterior e superior ao mundo que o cerca. Ao</p><p>se extrair do mundo por meio de um movimento de recuo, ele poderá perceber este mundo como um</p><p>todo. Pensando bem, entender o mundo como um todo, como um conjunto coerente, diferente de nós</p><p>mesmos e de nossos semelhantes, é uma ideia muito esquisita. Como diz o grande poeta português</p><p>Fernando Pessoa, vemos claramente que há montanhas, vales, planícies, florestas, árvores, flores e</p><p>mato, vemos claramente que há riachos e pedras, mas não vemos que há um todo ao qual isso tudo</p><p>pertence, afinal só conhecemos o mundo por suas partes, jamais como um todo. Mas, a partir do</p><p>momento em que nos habituamos a representar a natureza como um todo, ela se torna, por assim dizer,</p><p>um grande relógio, do qual podemos desmontar o mecanismo e cujas peças e engrenagem podemos</p><p>aperfeiçoar. Na realidade, essa imagem começou a ganhar corpo relativamente tarde, a partir do século</p><p>XVII, na Europa. Esse movimento, além de tardio na história da humanidade, só se produziu uma única</p><p>vez. Para retomar uma fórmula muito conhecida de Descartes, o homem se fez então “mestre e senhor</p><p>da natureza”. Resultou daí um extraordinário desenvolvimento das ciências e das técnicas, mas também</p><p>a exploração desenfreada de uma natureza composta, a partir de então, de objetos sem ligação com os</p><p>humanos: plantas, animais, terras, águas e rochas convertidos em meros recursos que podemos usar e</p><p>dos quais podemos tirar proveito. Naquela altura, a natureza havia perdido sua alma e nada mais nos</p><p>impedia de vê-la unicamente como fonte de riqueza.</p><p>Philippe Descola. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016, p.22-23 (com adaptações).</p><p>No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, bem como às ideias nele</p><p>expressas, julgue o item a seguir.</p><p>Depreende-se do texto que, para os aborígenes australianos, o que no Ocidente se entende por natureza</p><p>não é uma fonte de riqueza.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 129: UFMT - Leia o texto a seguir para responder à questão.</p><p>A segurança pública e a sociedade</p><p>Aos olhos do povo, parece ser a Polícia a única responsável pela segurança da sociedade, quando em</p><p>verdade tem essa instituição somente a função mais árdua de todas, vez que atua na linha de frente em</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>prevenção ao crime ou na garimpagem de criminosos e na execução das leis penais, a fim de torná-las</p><p>efetivas ao exigir o cumprimento das regras sociais e solucionar os seus conflitos. [...]</p><p>Agora que a epidemia da insegurança se alastrou por todo o Brasil, a própria sociedade se mostra</p><p>preocupada com o problema e até já comunga com o preceito constitucional de que a segurança pública</p><p>é responsabilidade de todos, e com isso já se formam movimentos diversos que objetivam maior</p><p>interatividade com a Polícia para uma consequente união de forças de combate ao crime. [...]</p><p>Entretanto, essa necessária e importante interação ainda aparece de maneira emperrada, pois existe a</p><p>tradição arraigada no seio de grande parte da sociedade em generalizar, colocando-se como regra ao</p><p>invés da exceção, que a Polícia é ineficiente e criminosa, que todo policial é ignorante, arbitrário,</p><p>violento e irresponsável, quando em verdade, de uma maneira geral, tais entendimentos não passam de</p><p>pensamentos ilógicos e insensatos [...].</p><p>A eficiência do trabalho policial está intimamente ligada ao bom relacionamento entre cidadãos e</p><p>policiais. Um deve ver e sentir o outro no valor da amizade, como elemento de apoio, de confiança nos</p><p>seus recíprocos atos. Os policiais dependem da iniciativa e da cooperação das pessoas e estas dependem</p><p>da proteção dos policiais. [...].</p><p>(MARQUES, A.J.M. Disponível em: https://www.algosobre.com.br/interesse-publico/a-seguranca-publica-e-a-sociedade.html. Acesso</p><p>em:</p><p>30/10/21.)</p><p>Assinale o trecho que revela a tese defendida pelo autor sobre o assunto abordado no texto.</p><p>a) existe a tradição arraigada no seio de grande parte da sociedade em generalizar, colocando-se como</p><p>regra ao invés da exceção, que a Polícia é ineficiente e criminosa, que todo policial é ignorante,</p><p>arbitrário, violento e irresponsável [...].</p><p>b) Aos olhos do povo, parece ser a Polícia a única responsável pela segurança da sociedade.</p><p>c) tem essa instituição somente a função mais árdua de todas, vez que atua na linha de frente em</p><p>prevenção ao crime ou na garimpagem de criminosos e na execução das leis penais [...].</p><p>d) A eficiência do trabalho policial está intimamente ligada ao bom relacionamento entre cidadãos e</p><p>policiais.</p><p>e) Agora que a epidemia da insegurança se alastrou por todo o Brasil, a própria sociedade se mostra</p><p>preocupada com o problema [...].</p><p>Questão 130: UFMT - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>A etiqueta digital</p><p>Regras para você não se tornar um inconveniente no celular</p><p>Falta de educação no celular e nas redes sociais é o que não falta. Novos tempos exigem novas regras.</p><p>Eis algumas, mas não todas. Tornou-se importante aprender a não ser invasivo, chato ou simplesmente</p><p>mal-educado.</p><p>[...]</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>KKKKKKKKKK – E quem responde tudo com “KKKKKKK”? É uma risada ou um relincho? A conversa não</p><p>avança. “Como você está?” Resposta: “De quarentena KKKKKKK”. E por aí vai. Um kkk de leve, tudo</p><p>bem. Mas o excesso é ridículo.</p><p>Fim de papo – Tem gente que não quer terminar a conversa. Eu trabalho de noite, todo mundo sabe.</p><p>Se vem mensagem, me despeço rapidinho. “Tudo bem então, bjs”. A pessoa continua como se não</p><p>tivesse lido. Eu me despeço de novo: “Ótimo, bjão”. Imediatamente desaba sobre mim uma conversa</p><p>do tipo: “Estou triste hoje”. É o momento de iniciar confidência? Antes, eu</p><p>me preocupava. “Está triste?</p><p>O que houve?”... Hoje sou rápido: “Espero que fique bem. Bjs”. E desligo.</p><p>Vácuo – Horrendo é deixar o interlocutor no vácuo. Alguém me diz que vai viajar no fim de semana.</p><p>“Para onde?” A pessoa some. Dali a três, quatro dias, reaparece. “Tudo bem?” Não se fala mais na</p><p>conversa anterior. É péssimo.</p><p>Incluir alguém em um grupo sem perguntar – Abro meu celular. Há cinquenta mensagens de um grupo</p><p>que não conheço. Piadas, papos... Alguém me botou na roda! Saio imediatamente. Mas meu número</p><p>particular já se espalhou por não sei quantas pessoas. É muito deselegante. Antes de incluir alguém,</p><p>pergunte se a pessoa concorda!</p><p>Pedir curtidas – Não tem coisa mais brega do que mendigar curtidas. Muitas vezes, se elogio um post,</p><p>no direct, por amizade, vem o pedido: “Curte lá”. Se não curto, a pessoa fica ofendidíssima!</p><p>Inacreditável. Curtida virou prova de amizade?</p><p>A deselegância impera. Tudo o que a pessoa não faz na vida real, apronta na internet. Por exemplo,</p><p>mandar um nude sem que seja pedido. Nude está tão facinho! Diz aí: quando é apresentado a alguém,</p><p>você tira a roupa imediatamente?</p><p>(CARRASCO, W. In: Revista Veja, edição de 8 de julho de 2020.)</p><p>A leitura do texto permite afirmar que o autor</p><p>a) considera deselegantes todas as comunicações feitas via redes sociais.</p><p>b) desdenha os leitores que são polidos e agem com respeito.</p><p>c) pretende difamar os usuários das redes sociais que são invasivos.</p><p>d) pretende ensinar o leitor a ser bem-educado nas redes sociais.</p><p>e) considera que, por amizade, as pessoas suportam ofensas.</p><p>Questão 131: UFMT - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>WWW.ATUALIZAR.COM</p><p>A pandemia tornou mais urgente se manter antenado na tecnologia</p><p>IMAGINEM. Eu sou da época da máquina de escrever. Datilografava página por página. Tec, tec, tec. Já</p><p>não era novinho quando surgiu o computador doméstico. Foi fantástico – os vizinhos não reclamavam</p><p>mais quando eu escrevia à noite. Eu sei. A vida sem internet parece inacreditável hoje. [...]</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>A pandemia tornou a tecnologia mais obrigatória que nunca. Tenho de aprender aquilo que nunca pensei</p><p>em saber. Reunião por Zoom, por exemplo. Ou Google Meet. São programas de videoconferência. É</p><p>assim que se realizam as reuniões de trabalho atualmente. [...]</p><p>Há peças de teatro apresentadas pelo Instagram. É uma outra linguagem! Todos os dias boto um</p><p>aplicativo de meditação e relaxo, aprendendo a respirar, descansando... já escolhi um aplicativo da</p><p>ioga para fazer pelo celular. Mas ainda estou ensaiando começar... E cada vez há mais um novo</p><p>aplicativo para desvendar, uma plataforma para conhecer. Eu que cheguei a ter aula de caligrafia com</p><p>caneta tinteiro, vejam só! [...]</p><p>Às vezes, acho que não sou mais um indivíduo, e que me tornei um aplicativo. Estou em upload, em</p><p>contínua transferência de dados. Vivo em modo de atualização. Aceitei esse novo modo de viver. Este</p><p>admirável mundo novo já se incorporou à minha rotina diária. As novidades de hoje serão passado</p><p>amanhã. Eu e você também temos de seguir o ritmo.</p><p>(CARRASCO, W. In: Revista Veja, edição de 24 de junho de 2020.)</p><p>Em vários momentos do texto, o autor interage diretamente com o leitor, seja para responder a uma</p><p>possível pergunta, para chamar sua atenção ou para propor uma ação. Em qual trecho NÃO ocorre essa</p><p>interação?</p><p>a) Eu que cheguei a ter aula de caligrafia com caneta tinteiro, vejam só!</p><p>b) Eu sei. A vida sem internet parece inacreditável hoje.</p><p>c) Vivo em modo de atualização. Aceitei esse novo modo de viver.</p><p>d) Eu e você também temos de seguir o ritmo.</p><p>e) IMAGINEM.</p><p>Questão 132: UFMT - Leia o excerto a seguir para responder à questão.</p><p>Imaginemos uma cena possível do cotidiano:</p><p>Um garoto vai para a escola levado de carro por seu pai. Ao sinal vermelho do semáforo, surge bem em</p><p>frente um menino mirrado, com roupas surradas e um nariz de palhaço, fazendo um triste show circense</p><p>de malabarismo. Outros dois também aproveitam a parada obrigatória para vender balas ou pedir</p><p>moedas. Rapidamente, o vidro do carro sobe depois da ordem e do comentário do pai: Está vendo, filho,</p><p>é assim que começa. Daqui a alguns anos, esses moleques vagabundos que não querem estudar e</p><p>trabalhar estarão roubando e matando. Isso não tem jeito de consertar. Acende o verde e lá vai o garoto</p><p>para escola um pouco assustado, mas aliviado: Ainda bem que minha família é do bem.</p><p>Está plantada a semente do preconceito social.</p><p>(CARDOSO, C.M. Fundamentos para uma educação na diversidade. In: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/. Acesso em</p><p>20/10/2021.)</p><p>Analise as afirmativas sobre a fala do pai constante do excerto.</p><p>I- Emite um juízo de valor que considera os garotos como inferiores a ele em vários aspectos.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>II- Mostra crença na desigualdade natural entre os seres humanos, considerando-se como possuidor</p><p>da verdade absoluta e como padrão de comportamento de referência para todos.</p><p>III- Revela rejeição de culturas diferentes que, potencialmente, segundo ele, possam ameaçar o</p><p>seu status quo.</p><p>IV- Considera os garotos seres semelhantes, porém inferiores, cópias imperfeitas de um modelo</p><p>único, o que justifica a exclusão, a dominação, a exploração.</p><p>Estão corretas as afirmativas</p><p>a) I, II e III, apenas.</p><p>b) I, II, III e IV.</p><p>c) II e IV, apenas.</p><p>d) I, III e IV, apenas.</p><p>e) II e III, apenas.</p><p>Questão 133: Com. Exam. (MPE GO) - ‘Quando o mar está calmo, todo mundo pode ser timoneiro.’</p><p>Apresenta-se como uma interpretação adequada dessa frase:</p><p>a) Todos demonstramos qualidades, se a situação nos é favorável.</p><p>b) Não se deve recuar diante do perigo.</p><p>c) É importante estarmos preparados para sermos úteis.</p><p>d) Em momentos difíceis, a maioria nos abandona.</p><p>Questão 134: Com. Exam. (MPE GO) - Vacinação de crianças no Brasil contra a Covid-19: o que</p><p>sabemos até agora (Giulia Granchi Da BBC Brasil em São Paulo. 14 de janeiro de 2022).</p><p>O menino indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, recebeu a primeira dose do imunizante da</p><p>Pfizer no Estado de São Paulo. Apesar disso, ainda há muita incerteza sobre o calendário e a</p><p>disponibilidade de doses para que a campanha avance de fato.</p><p>A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a aplicação da vacina Comirnaty (da Pfizer-</p><p>BioNTech) em crianças de 5 a 11 anos no dia 16 de dezembro de 2021. O parecer levou em conta dados</p><p>disponíveis sobre a eficácia e a segurança da vacina, que foram analisados por diferentes profissionais</p><p>da área da saúde, contando com a participação de especialistas externos de diferentes sociedades</p><p>médicas brasileiras.</p><p>Além disso, de acordo com a agência, a análise também considerou o relatório da aprovação da FDA</p><p>(Food and Drug Administration), agência regulatória dos Estados Unidos, assim como o cenário de</p><p>aprovação internacional das autoridades que possuem medidas semelhantes às do Brasil. (...)</p><p>Por enquanto, a única vacina disponível contra a covid-19 para crianças é a Pfizer-BioNTech. A análise</p><p>da Anvisa concluiu que, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11 anos de</p><p>idade, o imunizante é seguro e eficaz na prevenção da covid-19 sintomática, na prevenção das forma</p><p>grave e potencialmente fatal da doença.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Em agosto de 2021, o Instituto Butantan também chegou a pedir o uso emergencial da CoronaVac em</p><p>crianças a partir de três anos,</p><p>mas a diretoria da Anvisa rejeitou por unanimidade alegando falta de</p><p>dados que comprovassem a eficácia e segurança.</p><p>O governo federal também fez uma consulta pública sobre o tema, com o objetivo de "informar e</p><p>conhecer as dúvidas da população sobre a vacinação de crianças". O debate foi encerrado no dia 2 de</p><p>janeiro e não gerou mudanças na aprovação.</p><p>(Texto adaptado. Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59999518. Acessado em 17.01.22)</p><p>Assinale a alternativa com uma interpretação correta acerca do texto acima:</p><p>a) O Brasil iniciou a vacinação infantil contra a covid-19 pelas crianças indígenas de São Paulo.</p><p>b) A Anvisa autorizou a aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos de idade que tenham completado</p><p>a idade até 16 de dezembro de 2021.</p><p>c) Por enquanto, a única vacina disponível contra a covid-19 para crianças é a Pfizer-BioNTech. A</p><p>análise da Anvisa concluiu que, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11</p><p>anos de idade, o imunizante é seguro e eficaz na prevenção da covid-19 assintomática, na prevenção</p><p>das forma grave e potencialmente fatal da doença</p><p>d) Por enquanto, a única vacina disponível contra a covid-19 para crianças é a Pfizer-BioNTech, mas o</p><p>Instituto Butantan também chegou a pedir o uso emergencial da CoronaVac em crianças a partir de três</p><p>anos.</p><p>Questão 135: Com. Exam. (MPE GO) -</p><p>Vacinação de crianças no Brasil contra a Covid-19: o que sabemos até agora (Giulia Granchi Da BBC Brasil</p><p>em São Paulo. 14 de janeiro de 2022).</p><p>O menino indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, recebeu a primeira dose do imunizante da</p><p>Pfizer no Estado de São Paulo. Apesar disso, ainda há muita incerteza sobre o calendário e a</p><p>disponibilidade de doses para que a campanha avance de fato.</p><p>A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a aplicação da vacina Comirnaty (da Pfizer-</p><p>BioNTech) em crianças de 5 a 11 anos no dia 16 de dezembro de 2021. O parecer levou em conta dados</p><p>disponíveis sobre a eficácia e a segurança da vacina, que foram analisados por diferentes profissionais</p><p>da área da saúde, contando com a participação de especialistas externos de diferentes sociedades</p><p>médicas brasileiras.</p><p>Além disso, de acordo com a agência, a análise também considerou o relatório da aprovação da FDA</p><p>(Food and Drug Administration), agência regulatória dos Estados Unidos, assim como o cenário de</p><p>aprovação internacional das autoridades que possuem medidas semelhantes às do Brasil. (...)</p><p>Por enquanto, a única vacina disponível contra a covid-19 para crianças é a Pfizer-BioNTech. A análise</p><p>da Anvisa concluiu que, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11 anos de</p><p>idade, o imunizante é seguro e eficaz na prevenção da covid-19 sintomática, na prevenção das forma</p><p>grave e potencialmente fatal da doença.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Em agosto de 2021, o Instituto Butantan também chegou a pedir o uso emergencial da CoronaVac em</p><p>crianças a partir de três anos, mas a diretoria da Anvisa rejeitou por unanimidade alegando falta de</p><p>dados que comprovassem a eficácia e segurança.</p><p>O governo federal também fez uma consulta pública sobre o tema, com o objetivo de "informar e</p><p>conhecer as dúvidas da população sobre a vacinação de crianças". O debate foi encerrado no dia 2 de</p><p>janeiro e não gerou mudanças na aprovação.</p><p>(Texto adaptado. Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59999518. Acessado em 17.01.22)</p><p>Assinale a alternativa com uma interpretação incorreta acerca do texto acima:</p><p>a) O governo federal também fez uma consulta pública sobre o tema, com o objetivo de "informar e</p><p>conhecer as dúvidas da população sobre a vacinação de crianças", mas o debate foi encerrado tendo em</p><p>vista a politização extremada do assunto no país..</p><p>b) Apesar do início da vacinação infantil no país contra a Covid-19, ainda há muita incerteza sobre o</p><p>calendário e a disponibilidade de doses para que a campanha avance de fato.</p><p>c) A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a aplicação da vacina Comirnaty (da</p><p>Pfizer-BioNTech) em crianças de 5 a 11 anos no dia 16 de dezembro de 2021. O parecer levou em conta</p><p>dados disponíveis sobre a eficácia e a segurança da vacina, que foram analisados por diferentes</p><p>profissionais da área da saúde, contando com a participação de especialistas externos de diferentes</p><p>sociedades médicas brasileiras</p><p>d) Em agosto de 2021, o Instituto Butantan também chegou a pedir o uso emergencial da CoronaVac</p><p>em crianças a partir de três anos, mas a diretoria da Anvisa rejeitou por unanimidade alegando falta de</p><p>dados que comprovassem a eficácia e segurança.</p><p>Questão 136: UFMT - Leia o texto a seguir para responder à questão.</p><p>Saber parar</p><p>Vamos começar pelo final, para ninguém aí querer pular para a última linha. A ansiedade é uma antiga</p><p>conhecida da nossa espécie e tem uma função importante: preparar o corpo e a mente para decisões e</p><p>ações ligeiras numa situação de forte estresse. Por exemplo, a de esbarrar com um predador faminto</p><p>numa savana africana. A questão é que o ambiente e os desafios de hoje mudaram muito desde a Pré-</p><p>História. Os predadores agora são outros e atendem pelo nome de excesso de estímulos – de informação,</p><p>de tarefas, de metas.</p><p>Essas batalhas diárias podem deixar feridas, dor e dúvida. E o pior é que fomos ensinados a passar por</p><p>cima de tudo isso e seguir pleníssimos, apesar do peso. Como se fôssemos máquina. E aí o mecanismo</p><p>natural que nos salva de tantos perigos nunca tem trégua. Fica ligado constantemente, trazendo</p><p>problemas e, muitas vezes, a necessidade de buscar ajuda profissional para ajustá-lo. Porque somos</p><p>humanos.</p><p>Não sei bem de que forma chegamos até aqui, na normalização do ato de sorrir para o outro enquanto</p><p>por dentro a gente chora. Deve ter a ver com nossa visão equivocada do que é ser forte. Achamos que</p><p>só tem valor aquele que dá conta de tudo, supera limites, alcança o primeiro lugar. Se essas vitórias</p><p>alcançam a saúde física e emocional do tal ser perfeito, poucos parecem se importar. Mas quem disse</p><p>que precisa ser assim? Quem determinou que não podemos parar, desistir, recomeçar?</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>[...] O desacelerar pode estar na leitura de um livro, num gole de chá, em uma atividade física, em não</p><p>fazer nada.[...]</p><p>(KEDOUK, Márcia. In: Revista TODOS, 10/2021.)</p><p>No penúltimo parágrafo, as duas perguntas feitas pela autora podem ser consideradas retóricas. O que</p><p>justifica serem assim chamadas?</p><p>a) Buscam obter uma informação nova para complementar os argumentos dados.</p><p>b) Pretendem provocar ou reafirmar um ponto de vista ou refletir sobre o assunto abordado.</p><p>c) Têm caráter mal-intencionado, com o propósito de usar as respostas contra quem as formulou.</p><p>d) São usadas principalmente para ensinar a arte da eloquência, da linguagem.</p><p>e) Exigem uma resposta imediata do interlocutor, sob pena de não ocorrer compreensão do texto.</p><p>Questão 137: FADESP - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>Polícia Militar do Pará comemora 39 anos</p><p>do ingresso de mulheres na corporação</p><p>O Dia da Policial Militar, instituído pela Assembleia Legislativa, busca valorizar e reconhecer o papel</p><p>feminino na segurança pública</p><p>Há exatos 39 anos, em 1º de fevereiro de 1982, começou a história da participação feminina na Polícia</p><p>Militar do Pará, com a entrada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), no distrito</p><p>de Outeiro, em Belém, da primeira turma de policiais femininas da corporação. Eram quatro alunas</p><p>sargento e 50 alunas soldado, além de três oficiais, estas as pioneiras do Curso de</p><p>Formação de Oficiais</p><p>(CFO), realizado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, da PM de São Paulo (SP). Já a primeira</p><p>turma de praças foi coordenada pelo coronel Roberto Pessoa Campos, da PM do Pará.</p><p>Uma das pioneiras na instituição, a major Máurea Mendes Leite, que hoje está na reserva remunerada,</p><p>relembra que a chegada feminina à PM do Pará foi uma mudança de paradigma para a corporação e para</p><p>as mulheres. “Foi um caminho simbólico. A maioria das mulheres tinha uma origem humilde, e isso foi</p><p>um grande salto na nossa vida profissional e na perspectiva de vida das nossas famílias. A carreira a ser</p><p>trilhada na PM foi um marco de empoderamento das mulheres e uma nova perspectiva profissional. A</p><p>cada aniversário voltam lembranças boas de luta e conquistas, e eu fico muito grata em fazer parte</p><p>desta história”, ressalta a oficial da reserva.</p><p>No dia 14 de dezembro de 2011 foi aprovada a Lei Ordinária 7.576, de autoria da deputada estadual Ana</p><p>Cunha, que instituiu o dia 1º de fevereiro como Dia da Policial Militar no Pará. A parlamentar justificou</p><p>no projeto a importância da presença feminina no Pará, argumentando que a instituição de datas</p><p>comemorativas tem como um de seus objetivos valorizar a cultura e a formação da identidade social,</p><p>evidenciando a memória coletiva de algo ou alguém que, por seus méritos, não deva ser esquecido.</p><p>Segundo ela, a data é o reconhecimento do trabalho desempenhado pelas policiais militares que atuam</p><p>na manutenção de ordem e segurança pública no Estado.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O comandante-geral da PM, coronel José Dilson Melo de Souza Júnior, ressaltou a importância não só da</p><p>turma de 1982, como de todas as mulheres que fazem parte da corporação. “Parabenizamos todas as</p><p>mulheres que fazem parte da história da PM, e ressaltamos que esta data, além de simbolizar a entrada</p><p>da primeira turma feminina, também foi instituída em lei estadual como dia da Policial Militar do Pará”,</p><p>reiterou o comandante-geral.</p><p>Por Taiane Figueiredo (PM) Disponível em</p><p>https://agenciapara.com.br/noticia/24807/ Acessado em 18/11/2021 Texto adaptado</p><p>De acordo com o texto, a presença de mulheres no contingente da Polícia Militar do Pará teve como</p><p>marco</p><p>a) a implementação do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap) em Outeiro.</p><p>b) o ingresso, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, das primeiras mulheres.</p><p>c) a conclusão do curso de formação e aperfeiçoamento de praças por mulheres policiais.</p><p>d) a oficialização da presença de mulheres na corporação da Polícia Militar do Estado do Pará.</p><p>Questão 138: FADESP - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>Polícia Militar do Pará comemora 39 anos</p><p>do ingresso de mulheres na corporação</p><p>O Dia da Policial Militar, instituído pela Assembleia Legislativa, busca valorizar e reconhecer o papel</p><p>feminino na segurança pública</p><p>Há exatos 39 anos, em 1º de fevereiro de 1982, começou a história da participação feminina na Polícia</p><p>Militar do Pará, com a entrada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), no distrito</p><p>de Outeiro, em Belém, da primeira turma de policiais femininas da corporação. Eram quatro alunas</p><p>sargento e 50 alunas soldado, além de três oficiais, estas as pioneiras do Curso de Formação de Oficiais</p><p>(CFO), realizado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, da PM de São Paulo (SP). Já a primeira</p><p>turma de praças foi coordenada pelo coronel Roberto Pessoa Campos, da PM do Pará.</p><p>Uma das pioneiras na instituição, a major Máurea Mendes Leite, que hoje está na reserva remunerada,</p><p>relembra que a chegada feminina à PM do Pará foi uma mudança de paradigma para a corporação e para</p><p>as mulheres. “Foi um caminho simbólico. A maioria das mulheres tinha uma origem humilde, e isso foi</p><p>um grande salto na nossa vida profissional e na perspectiva de vida das nossas famílias. A carreira a ser</p><p>trilhada na PM foi um marco de empoderamento das mulheres e uma nova perspectiva profissional. A</p><p>cada aniversário voltam lembranças boas de luta e conquistas, e eu fico muito grata em fazer parte</p><p>desta história”, ressalta a oficial da reserva.</p><p>No dia 14 de dezembro de 2011 foi aprovada a Lei Ordinária 7.576, de autoria da deputada estadual Ana</p><p>Cunha, que instituiu o dia 1º de fevereiro como Dia da Policial Militar no Pará. A parlamentar justificou</p><p>no projeto a importância da presença feminina no Pará, argumentando que a instituição de datas</p><p>comemorativas tem como um de seus objetivos valorizar a cultura e a formação da identidade social,</p><p>evidenciando a memória coletiva de algo ou alguém que, por seus méritos, não deva ser esquecido.</p><p>Segundo ela, a data é o reconhecimento do trabalho desempenhado pelas policiais militares que atuam</p><p>na manutenção de ordem e segurança pública no Estado.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O comandante-geral da PM, coronel José Dilson Melo de Souza Júnior, ressaltou a importância não só da</p><p>turma de 1982, como de todas as mulheres que fazem parte da corporação. “Parabenizamos todas as</p><p>mulheres que fazem parte da história da PM, e ressaltamos que esta data, além de simbolizar a entrada</p><p>da primeira turma feminina, também foi instituída em lei estadual como dia da Policial Militar do Pará”,</p><p>reiterou o comandante-geral.</p><p>Por Taiane Figueiredo (PM) Disponível em</p><p>https://agenciapara.com.br/noticia/24807/ Acessado em 18/11/2021 Texto adaptado</p><p>Concluíram o Curso de Formação de Oficiais, na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em São</p><p>Paulo,</p><p>a) quatro alunas sargento, 50 alunas soldado e três oficiais.</p><p>b) quatro alunas sargento.</p><p>c) 50 alunas soldado.</p><p>d) três alunas oficiais.</p><p>Questão 139: FADESP - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>Polícia Militar do Pará comemora 39 anos</p><p>do ingresso de mulheres na corporação</p><p>O Dia da Policial Militar, instituído pela Assembleia Legislativa, busca valorizar e reconhecer o papel</p><p>feminino na segurança pública</p><p>Há exatos 39 anos, em 1º de fevereiro de 1982, começou a história da participação feminina na Polícia</p><p>Militar do Pará, com a entrada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), no distrito</p><p>de Outeiro, em Belém, da primeira turma de policiais femininas da corporação. Eram quatro alunas</p><p>sargento e 50 alunas soldado, além de três oficiais, estas as pioneiras do Curso de Formação de Oficiais</p><p>(CFO), realizado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, da PM de São Paulo (SP). Já a primeira</p><p>turma de praças foi coordenada pelo coronel Roberto Pessoa Campos, da PM do Pará.</p><p>Uma das pioneiras na instituição, a major Máurea Mendes Leite, que hoje está na reserva remunerada,</p><p>relembra que a chegada feminina à PM do Pará foi uma mudança de paradigma para a corporação e para</p><p>as mulheres. “Foi um caminho simbólico. A maioria das mulheres tinha uma origem humilde, e isso foi</p><p>um grande salto na nossa vida profissional e na perspectiva de vida das nossas famílias. A carreira a ser</p><p>trilhada na PM foi um marco de empoderamento das mulheres e uma nova perspectiva profissional. A</p><p>cada aniversário voltam lembranças boas de luta e conquistas, e eu fico muito grata em fazer parte</p><p>desta história”, ressalta a oficial da reserva.</p><p>No dia 14 de dezembro de 2011 foi aprovada a Lei Ordinária 7.576, de autoria da deputada estadual Ana</p><p>Cunha, que instituiu o dia 1º de fevereiro como Dia da Policial Militar no Pará. A parlamentar justificou</p><p>no projeto a importância da presença feminina no Pará, argumentando que a instituição de datas</p><p>comemorativas tem como um de seus objetivos valorizar a cultura e a formação da identidade social,</p><p>evidenciando a</p><p>memória coletiva de algo ou alguém que, por seus méritos, não deva ser esquecido.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Segundo ela, a data é o reconhecimento do trabalho desempenhado pelas policiais militares que atuam</p><p>na manutenção de ordem e segurança pública no Estado.</p><p>O comandante-geral da PM, coronel José Dilson Melo de Souza Júnior, ressaltou a importância não só da</p><p>turma de 1982, como de todas as mulheres que fazem parte da corporação. “Parabenizamos todas as</p><p>mulheres que fazem parte da história da PM, e ressaltamos que esta data, além de simbolizar a entrada</p><p>da primeira turma feminina, também foi instituída em lei estadual como dia da Policial Militar do Pará”,</p><p>reiterou o comandante-geral.</p><p>Por Taiane Figueiredo (PM) Disponível em</p><p>https://agenciapara.com.br/noticia/24807/ Acessado em 18/11/2021 Texto adaptado</p><p>Para a major Máurea Mendes Leite, a chegada de mulheres na PM do Pará mudou paradigmas porque</p><p>a) determinou alterações na constituição do contingente da PM.</p><p>b) empoderou mulheres que antes não conseguiam ascender.</p><p>c) representou a conquista de direitos reivindicados há tempos.</p><p>d) permitiu que estas tivessem mais expectativas profissionais.</p><p>Questão 140: FADESP - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>Polícia Militar do Pará comemora 39 anos</p><p>do ingresso de mulheres na corporação</p><p>O Dia da Policial Militar, instituído pela Assembleia Legislativa, busca valorizar e reconhecer o papel</p><p>feminino na segurança pública</p><p>Há exatos 39 anos, em 1º de fevereiro de 1982, começou a história da participação feminina na Polícia</p><p>Militar do Pará, com a entrada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), no distrito</p><p>de Outeiro, em Belém, da primeira turma de policiais femininas da corporação. Eram quatro alunas</p><p>sargento e 50 alunas soldado, além de três oficiais, estas as pioneiras do Curso de Formação de Oficiais</p><p>(CFO), realizado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, da PM de São Paulo (SP). Já a primeira</p><p>turma de praças foi coordenada pelo coronel Roberto Pessoa Campos, da PM do Pará.</p><p>Uma das pioneiras na instituição, a major Máurea Mendes Leite, que hoje está na reserva remunerada,</p><p>relembra que a chegada feminina à PM do Pará foi uma mudança de paradigma para a corporação e para</p><p>as mulheres. “Foi um caminho simbólico. A maioria das mulheres tinha uma origem humilde, e isso foi</p><p>um grande salto na nossa vida profissional e na perspectiva de vida das nossas famílias. A carreira a ser</p><p>trilhada na PM foi um marco de empoderamento das mulheres e uma nova perspectiva profissional. A</p><p>cada aniversário voltam lembranças boas de luta e conquistas, e eu fico muito grata em fazer parte</p><p>desta história”, ressalta a oficial da reserva.</p><p>No dia 14 de dezembro de 2011 foi aprovada a Lei Ordinária 7.576, de autoria da deputada estadual Ana</p><p>Cunha, que instituiu o dia 1º de fevereiro como Dia da Policial Militar no Pará. A parlamentar justificou</p><p>no projeto a importância da presença feminina no Pará, argumentando que a instituição de datas</p><p>comemorativas tem como um de seus objetivos valorizar a cultura e a formação da identidade social,</p><p>evidenciando a memória coletiva de algo ou alguém que, por seus méritos, não deva ser esquecido.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Segundo ela, a data é o reconhecimento do trabalho desempenhado pelas policiais militares que atuam</p><p>na manutenção de ordem e segurança pública no Estado.</p><p>O comandante-geral da PM, coronel José Dilson Melo de Souza Júnior, ressaltou a importância não só da</p><p>turma de 1982, como de todas as mulheres que fazem parte da corporação. “Parabenizamos todas as</p><p>mulheres que fazem parte da história da PM, e ressaltamos que esta data, além de simbolizar a entrada</p><p>da primeira turma feminina, também foi instituída em lei estadual como dia da Policial Militar do Pará”,</p><p>reiterou o comandante-geral.</p><p>Por Taiane Figueiredo (PM) Disponível em</p><p>https://agenciapara.com.br/noticia/24807/ Acessado em 18/11/2021 Texto adaptado</p><p>Segundo Ana Cunha, a instituição do Dia da Policial Militar no Pará permitiu</p><p>a) a valorização da cultura do Estado do Pará.</p><p>b) o reconhecimento do trabalho das policiais.</p><p>c) a continuidade da memória coletiva paraense.</p><p>d) a abertura de vagas de emprego para mulheres.</p><p>Questão 141: FADESP - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>Polícia Militar do Pará comemora 39 anos</p><p>do ingresso de mulheres na corporação</p><p>O Dia da Policial Militar, instituído pela Assembleia Legislativa, busca valorizar e reconhecer o papel</p><p>feminino na segurança pública</p><p>Há exatos 39 anos, em 1º de fevereiro de 1982, começou a história da participação feminina na Polícia</p><p>Militar do Pará, com a entrada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), no distrito</p><p>de Outeiro, em Belém, da primeira turma de policiais femininas da corporação. Eram quatro alunas</p><p>sargento e 50 alunas soldado, além de três oficiais, estas as pioneiras do Curso de Formação de Oficiais</p><p>(CFO), realizado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, da PM de São Paulo (SP). Já a primeira</p><p>turma de praças foi coordenada pelo coronel Roberto Pessoa Campos, da PM do Pará.</p><p>Uma das pioneiras na instituição, a major Máurea Mendes Leite, que hoje está na reserva remunerada,</p><p>relembra que a chegada feminina à PM do Pará foi uma mudança de paradigma para a corporação e para</p><p>as mulheres. “Foi um caminho simbólico. A maioria das mulheres tinha uma origem humilde, e isso foi</p><p>um grande salto na nossa vida profissional e na perspectiva de vida das nossas famílias. A carreira a ser</p><p>trilhada na PM foi um marco de empoderamento das mulheres e uma nova perspectiva profissional. A</p><p>cada aniversário voltam lembranças boas de luta e conquistas, e eu fico muito grata em fazer parte</p><p>desta história”, ressalta a oficial da reserva.</p><p>No dia 14 de dezembro de 2011 foi aprovada a Lei Ordinária 7.576, de autoria da deputada estadual Ana</p><p>Cunha, que instituiu o dia 1º de fevereiro como Dia da Policial Militar no Pará. A parlamentar justificou</p><p>no projeto a importância da presença feminina no Pará, argumentando que a instituição de datas</p><p>comemorativas tem como um de seus objetivos valorizar a cultura e a formação da identidade social,</p><p>evidenciando a memória coletiva de algo ou alguém que, por seus méritos, não deva ser esquecido.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Segundo ela, a data é o reconhecimento do trabalho desempenhado pelas policiais militares que atuam</p><p>na manutenção de ordem e segurança pública no Estado.</p><p>O comandante-geral da PM, coronel José Dilson Melo de Souza Júnior, ressaltou a importância não só da</p><p>turma de 1982, como de todas as mulheres que fazem parte da corporação. “Parabenizamos todas as</p><p>mulheres que fazem parte da história da PM, e ressaltamos que esta data, além de simbolizar a entrada</p><p>da primeira turma feminina, também foi instituída em lei estadual como dia da Policial Militar do Pará”,</p><p>reiterou o comandante-geral.</p><p>Por Taiane Figueiredo (PM) Disponível em</p><p>https://agenciapara.com.br/noticia/24807/ Acessado em 18/11/2021 Texto adaptado</p><p>Em Foi um caminho simbólico. A maioria das mulheres tinha uma origem humilde, e isso foi um grande</p><p>salto na nossa vida profissional e na perspectiva de vida das nossas famílias, o termo grifado refere-se</p><p>a) à chegada das mulheres à Polícia Militar do Estado do Pará.</p><p>b) à mudança de paradigma para a corporação e para as mulheres.</p><p>c) ao caráter simbólico da atuação feminina na PM.</p><p>d) ao fato de a maioria das</p><p>policiais ser de origem humilde.</p><p>Questão 142: OBJETIVA CONCURSOS -</p><p>Como as pérolas são formadas?</p><p>Um grão de areia ou um bichinho que habita os oceanos, como um camarão, entra na concha da ostra.</p><p>Ele segue direto para uma região do corpo do animal conhecida como manto.</p><p>O manto é especialista em defesa. Assim que identifica a invasão, ele gera uma irritação. A seguir,</p><p>dobra-se sobre o intruso, como se fizesse um embrulho. Isso evita que a visita indesejada se mova.</p><p>O sistema de defesa da ostra é ativado e libera uma substância brilhante, chamada de nácar ou</p><p>madrepérola. O material é depositado em camadas sobre o invasor e endurece depressa, formando uma</p><p>bolota – é a pérola! Ela cresce sem parar, pois a ostra nunca para de enviar madrepérola ao local.</p><p>A reação que cria uma pérola acontece aos poucos. Por isso, a pedra leva cerca de três anos para se</p><p>formar, dependendo da espécie da ostra. Depois de tanto tempo, se o que invadiu o molusco foi um</p><p>bicho, ele acaba desaparecendo.</p><p>Ostras têm um sistema muito eficiente de defesa: a própria concha. É muito difícil que algo consiga</p><p>invadi-la e formar uma pérola. Na natureza, isso acontece em uma a cada 10 mil ostras. Por isso, a</p><p>pedra é rara e cara.</p><p>O formato da pérola depende do invasor e do local onde ele se instala. Quando o visitante gruda no</p><p>manto, fica preso e se torna irregular. Mas, se ele se descola, o nácar o reveste por inteiro e a pedra</p><p>fica redonda. As cores variam: branca, creme, rosa, cinza, preta, entre outras. Isso depende da espécie</p><p>de ostra e de substâncias que estão na água.</p><p>(Fonte: Abril - adaptado.)</p><p>Em conformidade com o texto, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar</p><p>a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>( _ ) O manto é uma parte da ostra especialista em ataque. Ao perceber uma invasão,</p><p>mediatamente expande-se sobre o intruso.</p><p>( _ ) As ostras não têm um bom sistema de defesa. Por esse motivo, invasores facilmente invadem</p><p>sua concha.</p><p>( _ ) As cores de uma pérola podem variar conforme a espécie da ostra e as substâncias que estão</p><p>na água.</p><p>a) E - E - C.</p><p>b) E - C - C.</p><p>c) C - E - E.</p><p>d) C - C - E.</p><p>Questão 143: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG1A1-I</p><p>O terror torna-se total quando independe de toda oposição; reina supremo quando ninguém mais lhe</p><p>barra o caminho. Se a legalidade é a essência do governo não tirânico e a ilegalidade é a essência da</p><p>tirania, então o terror é a essência do domínio totalitário. O terror é a realização da lei do movimento.</p><p>O seu principal objetivo é tornar possível, à força da natureza ou da história, propagar-se livremente</p><p>por toda a humanidade, sem o estorvo de qualquer ação humana espontânea. Como tal, o terror procura</p><p>“estabilizar” os homens, a fim de liberar as forças da natureza ou da história. Esse movimento seleciona</p><p>os inimigos da humanidade contra os quais se desencadeia o terror, e não pode permitir que qualquer</p><p>ação livre, de oposição ou de simpatia, interfira com a eliminação do “inimigo objetivo” da história ou</p><p>da natureza, da classe ou da raça. Culpa e inocência viram conceitos vazios; “culpado” é quem estorva</p><p>o caminho do processo natural ou histórico que já emitiu julgamento quanto às “raças inferiores”,</p><p>quanto a quem é “indigno de viver”, quanto a “classes agonizantes e povos decadentes”. O terror manda</p><p>cumprir esses julgamentos, mas no seu tribunal todos os interessados são subjetivamente inocentes: os</p><p>assassinados porque nada fizeram contra o regime, e os assassinos porque realmente não assassinaram,</p><p>mas executaram uma sentença de morte pronunciada por um tribunal superior. Os próprios governantes</p><p>não afirmam serem justos ou sábios, mas apenas executores de leis, teóricas ou naturais; não aplicam</p><p>leis, mas executam um movimento segundo a sua lei inerente.</p><p>No governo constitucional, as leis positivas destinam-se a erigir fronteiras e a estabelecer canais de</p><p>comunicação entre os homens, cuja comunidade é continuamente posta em perigo pelos novos homens</p><p>que nela nascem. A estabilidade das leis corresponde ao constante movimento de todas as coisas</p><p>humanas, um movimento que jamais pode cessar enquanto os homens nasçam e morram. As leis</p><p>circunscrevem cada novo começo e, ao mesmo tempo, asseguram a sua liberdade de movimento, a</p><p>potencialidade de algo inteiramente novo e imprevisível; os limites das leis positivas são para a</p><p>existência política do homem o que a memória é para a sua existência histórica: garantem a</p><p>preexistência de um mundo comum, a realidade de certa continuidade que transcende a duração</p><p>individual de cada geração, absorve todas as novas origens e delas se alimenta.</p><p>Confundir o terror total com um sintoma de governo tirânico é tão fácil, porque o governo totalitário</p><p>tem de conduzir-se como uma tirania e põe abaixo as fronteiras da lei feita pelos homens. Mas o terror</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>total não deixa atrás de si nenhuma ilegalidade arbitrária, e a sua fúria não visa ao benefício do poder</p><p>despótico de um homem contra todos, muito menos a uma guerra de todos contra todos. Em lugar das</p><p>fronteiras e dos canais de comunicação entre os homens individuais, constrói um cinturão de ferro que</p><p>os cinge de tal forma que é como se a sua pluralidade se dissolvesse em Um-Só-Homem de dimensões</p><p>gigantescas. Abolir as cercas da lei entre os homens — como o faz a tirania — significa tirar dos homens</p><p>os seus direitos e destruir a liberdade como realidade política viva, pois o espaço entre os homens,</p><p>delimitado pelas leis, é o espaço vital da liberdade.</p><p>Hannah Arendt. Origens do totalitarismo. Internet:<www.dhnet.org.br> (com adaptações).</p><p>De acordo com o texto CG1A1-I, o terror corresponde</p><p>a) ao fundamento da ilegalidade.</p><p>b) à materialização do regime tirânico.</p><p>c) ao objetivo do governo constitucional.</p><p>d) ao cerne do regime totalitário.</p><p>e) à concretização do ‘inimigo objetivo’ da história ou da natureza.</p><p>Questão 144: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG1A1-I</p><p>O terror torna-se total quando independe de toda oposição; reina supremo quando ninguém mais lhe</p><p>barra o caminho. Se a legalidade é a essência do governo não tirânico e a ilegalidade é a essência da</p><p>tirania, então o terror é a essência do domínio totalitário. O terror é a realização da lei do movimento.</p><p>O seu principal objetivo é tornar possível, à força da natureza ou da história, propagar-se livremente</p><p>por toda a humanidade, sem o estorvo de qualquer ação humana espontânea. Como tal, o terror procura</p><p>“estabilizar” os homens, a fim de liberar as forças da natureza ou da história. Esse movimento seleciona</p><p>os inimigos da humanidade contra os quais se desencadeia o terror, e não pode permitir que qualquer</p><p>ação livre, de oposição ou de simpatia, interfira com a eliminação do “inimigo objetivo” da história ou</p><p>da natureza, da classe ou da raça. Culpa e inocência viram conceitos vazios; “culpado” é quem estorva</p><p>o caminho do processo natural ou histórico que já emitiu julgamento quanto às “raças inferiores”,</p><p>quanto a quem é “indigno de viver”, quanto a “classes agonizantes e povos decadentes”. O terror manda</p><p>cumprir esses julgamentos, mas no seu tribunal todos os interessados são subjetivamente inocentes: os</p><p>assassinados porque nada fizeram contra o regime, e os assassinos porque realmente não assassinaram,</p><p>mas executaram uma sentença de morte pronunciada por um tribunal superior. Os próprios governantes</p><p>não afirmam serem justos ou sábios, mas apenas executores de leis, teóricas ou naturais; não aplicam</p><p>leis, mas executam um movimento segundo a sua lei inerente.</p><p>No governo</p><p>constitucional, as leis positivas destinam-se a erigir fronteiras e a estabelecer canais de</p><p>comunicação entre os homens, cuja comunidade é continuamente posta em perigo pelos novos homens</p><p>que nela nascem. A estabilidade das leis corresponde ao constante movimento de todas as coisas</p><p>humanas, um movimento que jamais pode cessar enquanto os homens nasçam e morram. As leis</p><p>circunscrevem cada novo começo e, ao mesmo tempo, asseguram a sua liberdade de movimento, a</p><p>potencialidade de algo inteiramente novo e imprevisível; os limites das leis positivas são para a</p><p>existência política do homem o que a memória é para a sua existência histórica: garantem a</p><p>preexistência de um mundo comum, a realidade de certa continuidade que transcende a duração</p><p>individual de cada geração, absorve todas as novas origens e delas se alimenta.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Confundir o terror total com um sintoma de governo tirânico é tão fácil, porque o governo totalitário</p><p>tem de conduzir-se como uma tirania e põe abaixo as fronteiras da lei feita pelos homens. Mas o terror</p><p>total não deixa atrás de si nenhuma ilegalidade arbitrária, e a sua fúria não visa ao benefício do poder</p><p>despótico de um homem contra todos, muito menos a uma guerra de todos contra todos. Em lugar das</p><p>fronteiras e dos canais de comunicação entre os homens individuais, constrói um cinturão de ferro que</p><p>os cinge de tal forma que é como se a sua pluralidade se dissolvesse em Um-Só-Homem de dimensões</p><p>gigantescas. Abolir as cercas da lei entre os homens — como o faz a tirania — significa tirar dos homens</p><p>os seus direitos e destruir a liberdade como realidade política viva, pois o espaço entre os homens,</p><p>delimitado pelas leis, é o espaço vital da liberdade.</p><p>Hannah Arendt. Origens do totalitarismo. Internet:<www.dhnet.org.br> (com adaptações).</p><p>Infere-se do texto CG1A1-I que, na lógica que rege o tribunal do terror, além dos assassinados, também</p><p>são subjetivamente inocentes os assassinos, porque estes</p><p>a) apenas executam as leis do regime totalitário.</p><p>b) são vítimas do regime totalitário.</p><p>c) devem obediência aos seus governantes.</p><p>d) buscam justiça.</p><p>e) são privilegiados pelo regime totalitário.</p><p>Questão 145: OBJETIVA CONCURSOS -</p><p>Do início ao fim? O ciclo de vida da árvore</p><p>As árvores são plantas com tronco de madeira, formadas por raiz, caule, galhos e folhas. Elas podem</p><p>ser angiospermas (quando dão flores e as sementes são protegidas por um fruto, como a macieira) e</p><p>gimnospermas (sem flores e sem frutos, com sementes sem proteção, como os pinheiros).</p><p>Tudo começa quando a semente do fruto de uma árvore cai no chão. Lá dentro, protegido pela casca,</p><p>está o embrião da futura planta. Ele se alimenta de uma reserva de nutrientes __________ na semente</p><p>e cresce com a ajuda da água retirada do solo. Assim, aos poucos, ganha força para romper a casca e</p><p>tornar-se uma pequena árvore.</p><p>Nos primeiros meses de vida, a árvore já é capaz de conseguir tudo o que precisa para se desenvolver.</p><p>Vindos do solo, água e sais minerais entram pela raiz, sobem pelo tronco e chegam às folhas, que fazem</p><p>a fotossíntese.</p><p>Você só ________ a parte de cima, mas, quando é jovem, a árvore cresce também para baixo, nas</p><p>raízes. Além disso, a planta cresce para os lados com o desenvolvimento das células que formam o</p><p>tronco.</p><p>Viu uma árvore com flores, frutos ou sementes? Sinal de que ela já é adulta e está pronta para se</p><p>reproduzir. A forma mais conhecida é pelas flores: ao receber o _________ de outras flores da mesma</p><p>espécie, elas se transformam em frutos, onde estão as sementes que, ao caírem no chão, darão origem</p><p>a novas árvores.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Um dos sinais de que uma árvore está ficando velha é que as raízes não conseguem mais retirar do solo</p><p>toda a água e sais minerais necessários para viver. O transporte de nutrientes pela planta também não</p><p>funciona bem. Aí, as folhas caem, os galhos perdem força e a casca se solta do tronco.</p><p>(Fonte: Abril - adaptado.)</p><p>Em conformidade com o texto, assinalar a alternativa CORRETA:</p><p>a) As árvores podem ser classificadas como angiospermas, que é quando a árvore não tem flores nem</p><p>frutos; além disso, sua semente é sem proteção. Um exemplo desse tipo de árvore seria os pinheiros.</p><p>b) As gimnospermas são árvores que apresentam flores e suas sementes são protegidas, como é o caso</p><p>da macieira.</p><p>c) O sinal que uma árvore já está adulta e pronta para reproduzir é quando ela apresenta flores, frutos</p><p>ou sementes.</p><p>d) Nos primeiros meses de vida, a árvore precisa de uma atenção especial, pois não consegue encontrar</p><p>nutrientes no solo para se desenvolver sozinha.</p><p>Questão 146: AOCP -</p><p>O surpreendente efeito da positividade tóxica na saúde mental</p><p>Lucía Blasco</p><p>Pode parecer contraditório, mas a positividade pode ser tóxica.</p><p>"Qualquer tentativa de escapar do negativo — evitá-lo, sufocá-lo ou silenciá-lo — falha. Evitar o</p><p>sofrimento é uma forma de sofrimento", escreveu o escritor americano Mark Manson em seu livro A Arte</p><p>Sutil de Ligar o Foda-se. É precisamente nisso que consiste a positividade tóxica ou positivismo extremo:</p><p>impor a nós mesmos — ou aos outros — uma atitude falsamente positiva, generalizar um estado feliz e</p><p>otimista seja qual for a situação, silenciar nossas emoções "negativas" ou as dos outros. (...)</p><p>O psicólogo da saúde Antonio Rodellar, especialista em transtornos de ansiedade e hipnose clínica,</p><p>prefere falar em "emoções desreguladas" do que "negativas". "A paleta de cores emocionais engloba</p><p>emoções desreguladas, como tristeza, frustração, raiva, ansiedade ou inveja. Não podemos ignorar que,</p><p>como seres humanos, temos aquela gama de emoções que têm uma utilidade e que nos dão informações</p><p>sobre o que acontece no nosso meio e no nosso corpo", explica Rodellar à BBC News Mundo.</p><p>Para a terapeuta e psicóloga britânica Sally Baker, "o problema com a positividade tóxica é que ela é</p><p>uma negação de todos os aspectos emocionais que sentimos diante de qualquer situação que nos</p><p>represente um desafio." "É desonesto em relação a quem somos permitir-nos apenas expressões</p><p>positivas", diz Baker. (...) “Nós nos escondemos atrás da positividade para manter outras pessoas longe</p><p>de uma imagem que nos mostra imperfeitos." (...) "Quando ignoramos nossas emoções negativas, nosso</p><p>corpo aumenta o volume para chamar nossa atenção para esse problema. Suprimir as emoções nos</p><p>esgota mental e fisicamente. Não é saudável e não é sustentável a longo prazo", diz a terapeuta. (...)</p><p>Teresa Gutiérrez, psicopedagoga e especialista em neuropsicologia, considera que "o positivismo tóxico</p><p>tem consequências psicológicas e psiquiátricas mais graves do que a depressão". "Pode levar a uma vida</p><p>irreal que prejudica nossa saúde mental. Tanto positivismo não é positivo para ninguém. Se não houver</p><p>frustração e fracasso, não aprendemos a desenvolver em nossas vidas", disse ele à BBC Mundo.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O positivismo tóxico está na moda? Baker pensa que sim e atribui isso às redes sociais, "que nos obrigam</p><p>a comparar nossas vidas com as vidas perfeitas que vemos online". (...) "Se houvesse mais honestidade</p><p>sobre as vulnerabilidades, nos sentiríamos mais livres para experimentar todos os tipos de emoções.</p><p>Somos humanos e devemos nos permitir sentir todo o espectro de emoções. É ok não estar bem. Não</p><p>podemos ser positivos o tempo todo."</p><p>Gutiérrez acredita que houve um aumento do positivismo tóxico "nos últimos anos", mas principalmente</p><p>durante a pandemia. (...)</p><p>"Todas as emoções são como ondas: ganham intensidade e depois descem e</p><p>tornam-se espuma, até desaparecer aos poucos. O problema é quando não as queremos sentir porque</p><p>nos tornamos mais dóceis perante uma 'onda' que se aproxima". (...)</p><p>Stephanie Preston, professora de psicologia da Universidade de Michigan, nos EUA, acredita que a</p><p>melhor maneira de validar as emoções é "apenas ouvi-las". "Quando alguém compartilha sentimentos</p><p>negativos com você, em vez de correr para fazer essa pessoa se sentir melhor ou pensar mais</p><p>positivamente ("Tudo vai ficar bem"), tente levar um segundo para refletir sobre seu desconforto ou</p><p>medo e faça o possível para ouvir", aconselha a especialista. (...)</p><p>Como aplicar isso na prática? Em vez de dizer "não pense nisso, seja positivo", diga "me diz o que você</p><p>está sentindo, eu te escuto". Em vez de falar "poderia ser pior", diga "sinto muito que está passando por</p><p>isso". Em vez de "não se preocupe, seja feliz", diga "estou aqui para você". (...) "Tudo bem olhar para o</p><p>copo meio cheio, mas aceitando que pode haver situações em que o copo está meio vazio e, a partir</p><p>daí, assumir a responsabilidade de como construímos nossas vidas".</p><p>Para Baker, o que devemos lembrar é que "todas as nossas emoções são autênticas e reais, e todas elas</p><p>são válidas".</p><p>Adaptado de: https://www.bbc.com/portuguese/geral-55278174. Acesso em: 28 dez. 2021.</p><p>Considerando o conteúdo do texto em análise, assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>a) Segundo a autora, pode parecer paradoxal que a palavra positividade – que tem teor otimista – seja</p><p>qualificada como “tóxica”, termo de valor negativo.</p><p>b) De acordo com o texto, “positividade tóxica” e “positivismo extremo” são expressões equivalentes,</p><p>no que tange ao sentido.</p><p>c) Pareceres de psicólogos e demais especialistas citados no texto, em unanimidade, advertem para a</p><p>importância de que não se silenciem as emoções negativas.</p><p>d) Para a psicopedagoga, Teresa Gutiérrez, verifica-se um crescimento do positivismo prejudicial na</p><p>atualidade, sobretudo, devido às dificuldades que se têm enfrentado em razão do flagelo da Covid-19.</p><p>e) As expressões “É desonesto em relação a quem somos”, “paleta de cores emocionais” e "copo meio</p><p>cheio”, destacadas no texto, foram empregadas em sentido conotativo, figurado.</p><p>Questão 147: AOCP - Texto I</p><p>Mafalda conhecendo a Liberdade</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>QUINO. 10 anos com Mafalda. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.</p><p>Texto II</p><p>Jean-Paul Sartre: “O inferno são os outros” O ser humano é absolutamente livre. Mas isso não é tão</p><p>simples -e agradável- quanto parece</p><p>Estamos condenados a ser livres. Essa é a sentença de Sartre para a humanidade. O filósofo e escritor</p><p>francês, ao lado do argelino Albert Camus, foi um dos maiores representantes do existencialismo,</p><p>corrente filosófica que nasceu com Kierkegaard e reflete sobre o sentido que o homem dá à própria</p><p>vida. Para Sartre, a existência do ser humano vem antes da sua essência. Ou seja, não nascemos como</p><p>uma tesoura, que foi feita para cortar, por exemplo.</p><p>Segundo o filósofo, antes de tomar qualquer decisão, não somos nada. Vamos nos moldando a partir das</p><p>nossas escolhas. Toda essa liberdade resulta em muita angústia. Essa angústia é ainda maior quando</p><p>percebemos que nossas ações são um espelho para a sociedade. Estamos constantemente pintando um</p><p>quadro de como deveria ser a sociedade a partir das nossas ações — o curioso é que o próprio Sartre era</p><p>viciado em anfetaminas, ou seja, não foi exatamente um exemplo de conduta. Defendia que temos</p><p>inteira liberdade para decidir o que queremos nos tornar ou fazer com nossa vida.</p><p>A má-fé seria mentir para si mesmo, tentando nos convencer de que não somos livres. O problema é</p><p>que nossos projetos pessoais entram em conflito com o projeto de vida dos outros. Eles, os outros, tiram</p><p>parte de nossa autonomia. Por isso, temos de refletir sobre nossas escolhas para não sair por aí agindo</p><p>sem rumo, deixando de realizar as coisas que vão definir a existência de cada um.</p><p>Ao mesmo tempo, é pelo olhar do outro que reconhecemos a nós mesmos, com erros e acertos. Já que</p><p>a convivência expõe nossas fraquezas, os outros são o “inferno” — daí a origem da célebre frase do</p><p>pensador francês.</p><p>Em uma França devastada, após o final da 2ª Guerra, liberdade não era exatamente a palavra do</p><p>momento. Mas as ideias de Sartre inspiraram toda uma geração de ativistas, como os revolucionários de</p><p>Paris, em maio de 1968, que ajudaram a derrubar o governo conservador francês. O filósofo ficou</p><p>conhecido também pela sua relação com Simone de Beauvoir, outra ilustre filósofa existencialista. Ela</p><p>foi sua companheira de toda a vida, apesar de nunca terem firmado um compromisso....</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Sartre morreu como um filósofo pop. Em 15 de abril de 1980, mais de 50 mil pessoas foram ao seu</p><p>funeral.</p><p>Disponível em: https://super.abril.com.br/ideias/o-inferno-sao-os-outros-sartre/. Acesso em: 27 dez. 2021.</p><p>Considerando o conteúdo do Texto I, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O texto revela uma crítica à ausência de liberdade das mulheres ao personificar tal direito civil</p><p>mediante uma garota de pequena estatura.</p><p>b) No texto, a altura física e o nome da menina que conversa com Mafalda são determinantes para</p><p>alcance da crítica proposta na tira.</p><p>c) A tira de Mafalda propõe uma reflexão acerca das liberdades individuais de cada cidadão,</p><p>questionando o significado do nome próprio “Liberdade”.</p><p>d) Na tira de Mafalda, o leitor é provocado a refletir sobre sua liberdade de expressão, apresentada,</p><p>no texto, como pequena e limitada.</p><p>e) O texto precisa ser lido em âmbito conotativo, a partir da conjunção de seus elementos verbais e</p><p>visuais, os quais, juntos, constroem a crítica à falta de liberdade das crianças na atualidade.</p><p>Questão 148: AOCP - Texto I</p><p>Mafalda conhecendo a Liberdade</p><p>QUINO. 10 anos com Mafalda. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.</p><p>Texto II</p><p>Jean-Paul Sartre: “O inferno são os outros” O ser humano é absolutamente livre. Mas isso não é tão</p><p>simples -e agradável- quanto parece</p><p>Estamos condenados a ser livres. Essa é a sentença de Sartre para a humanidade. O filósofo e escritor</p><p>francês, ao lado do argelino Albert Camus, foi um dos maiores representantes do existencialismo,</p><p>corrente filosófica que nasceu com Kierkegaard e reflete sobre o sentido que o homem dá à própria</p><p>vida. Para Sartre, a existência do ser humano vem antes da sua essência. Ou seja, não nascemos como</p><p>uma tesoura, que foi feita para cortar, por exemplo.</p><p>Segundo o filósofo, antes de tomar qualquer decisão, não somos nada. Vamos nos moldando a partir das</p><p>nossas escolhas. Toda essa liberdade resulta em muita angústia. Essa angústia é ainda maior quando</p><p>percebemos que nossas ações são um espelho para a sociedade. Estamos constantemente pintando um</p><p>quadro de como deveria ser a sociedade a partir das nossas ações — o curioso é que o próprio Sartre era</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>viciado em anfetaminas, ou seja, não foi exatamente um exemplo de conduta. Defendia que temos</p><p>inteira liberdade para decidir o que queremos nos tornar ou fazer com nossa vida.</p><p>A má-fé seria mentir para si mesmo, tentando nos convencer de que não somos livres. O problema é</p><p>que nossos projetos pessoais entram em conflito com o projeto de vida dos outros. Eles, os outros, tiram</p><p>parte de nossa autonomia. Por isso, temos de refletir sobre nossas escolhas para não sair por aí agindo</p><p>sem rumo, deixando de</p><p>“dia negro”, ter um “lado negro”, ser a “ovelha negra” da família ou praticar “magia</p><p>negra”.</p><p>Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 22 maio 2018.</p><p>O Texto II exemplifica o que se afirma no Texto I, na medida em que defende a ideia de que as escolhas</p><p>lexicais são resultantes de um</p><p>a) expediente próprio do sistema linguístico que nos apresenta diferentes possibilidades para traduzir</p><p>estados de coisas.</p><p>b) ato inventivo de nomear novas realidades que surgem diante de uma comunidade de falantes de</p><p>uma língua.</p><p>c) mecanismo de apropriação de formas linguísticas que estão no acervo da formação do idioma</p><p>nacional.</p><p>d) processo de incorporação de preconceitos que são recorrentes na história de uma sociedade.</p><p>e) recurso de expressão marcado pela objetividade que se requer na comunicação diária.</p><p>Questão 12: INEP (ENEM) -</p><p>Considerando-se a função social dos posts, essa imagem evidencia a apropriação de outro gênero com o</p><p>objetivo de</p><p>a) promover o uso adequado de campanhas publicitárias do governo.</p><p>b) divulgar o projeto sobre transparência da administração pública.</p><p>c) responsabilizar o cidadão pelo controle dos gastos públicos.</p><p>d) delegar a gestão de projetos de lei ao contribuinte.</p><p>e) assegurar a fiscalização dos gastos públicos.</p><p>Questão 13: INEP (ENEM) -</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Ela era linda. Gostava de dançar, fazia teatro em São Paulo e sonhava ser atriz em Hollywood. Tinha 13 anos</p><p>quando ganhou uma câmera de vídeo — e uma irmã. As duas se tornaram suas companheiras de</p><p>experimentações. Adolescente, Elena vivia a criar filminhos e se empenhava em dirigir a pequena Petra nas</p><p>cenas que inventava. Era exigente com a irmã. E acreditava</p><p>no potencial da menina para satisfazer seus arroubos de diretora precoce. Por cinco anos, integrou algumas</p><p>das melhores companhias paulistanas de teatro e participou de preleções para filmes e trabalhos na TV. Nunca</p><p>foi chamada. No início de 1990, Elena tinha 20 anos quando se mudou para Nova York para cursar artes</p><p>cênicas e batalhar uma chance no mercado americano. Deslocada, ansiosa, frustrada após alguns testes de</p><p>elenco malsucedidos, decepcionada com a ausência de reconhecimento e vitimada por uma depressão que</p><p>se agravava com a falta de perspectivas, Elena pôs fim à vida no segundo semestre. Petra tinha 7 anos. Vinte</p><p>anos depois, é ela, a irmã caçula, que volta a Nova York para percorrer os últimos passos da irmã, vasculhar</p><p>seus arquivos e transformar suas memórias em imagem e poesia.</p><p>Elena é um filme sobre a irmã que parte e sobre a irmã que fica. É um filme sobre a busca, a perda, a saudade,</p><p>mas também sobre o encontro, o legado, a memória. Um filme sobre a Elena de Petra e sobre a Petra de</p><p>Elena, sobre o que ficou de uma na outra e, essencialmente, um filme sobre a delicadeza.</p><p>VANUCHI, C. Época, 19 out. 2012 (adaptado).</p><p>O texto é exemplar de um gênero discursivo que cumpre a função social de</p><p>a) narrar, por meio de imagem e poesia, cenas da vida das irmãs Petra e Elena.</p><p>b) descrever, por meio das memórias de Petra, a separação de duas irmãs.</p><p>c) sintetizar, por meio das principais cenas do filme, a história de Elena.</p><p>d) lançar, por meio da história de vida do autor, um filme autobiográfico.</p><p>e) avaliar, por meio de análise crítica, o filme em referência.</p><p>Questão 14: INEP (ENEM) -</p><p>PALAVRA – As gramáticas classificam as palavras em substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção,</p><p>pronome, numeral, artigo e preposição. Os poetas classificam as palavras pela alma porque gostam de brincar</p><p>com elas, e para brincar com elas é preciso ter intimidade primeiro. É a alma da palavra que define, explica,</p><p>ofende ou elogia, se coloca entre o significante e o significado para dizer o que quer, dar sentimento às coisas,</p><p>fazer sentido. A palavra nuvem chove. A palavra triste chora. A palavra sono dorme. A palavra tempo passa.</p><p>A palavra fogo queima. A palavra faca corta. A palavra carro corre. A palavra “palavra” diz. O que quer. E</p><p>nunca desdiz depois. As palavras têm corpo e alma, mas são diferentes das pessoas em vários pontos. As</p><p>palavras dizem o que querem, está dito, e pronto.</p><p>FALCÃO, A. Pequeno dicionário de palavras ao vento. São Paulo: Salamandra, 2013 (adaptado).</p><p>Esse texto, que simula um verbete para a palavra “palavra’’, constitui-se como um poema porque</p><p>a) tematiza o fazer poético, como em “Os poetas classificam as palavras pela alma”.</p><p>b) utiliza o recurso expressivo da metáfora, como em “As palavras têm corpo e alma”.</p><p>c) valoriza a gramática da língua, como em “substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção”.</p><p>d) estabelece comparações, como em “As palavras têm corpo e alma, mas são diferentes das pessoas”.</p><p>e) apresenta informações pertinentes acerca do conceito de “palavra”, como em “As gramáticas</p><p>classificam as palavras”.</p><p>Questão 15: INEP (ENEM) -</p><p>Seis em cada dez pessoas com 15 anos ou mais não praticam esporte ou atividade física. São mais de 100</p><p>milhões de sedentários. Esses são dados do estudo Práticas de esporte e atividade física, da Pnad 2015,</p><p>realizado pelo IBGE. A falta de tempo e de interesse são os principais motivos apontados para o sedentarismo.</p><p>Paralelamente, 73,3% das pessoas de 15 anos ou mais afirmaram que o poder público deveria investir em</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>esporte ou atividades físicas. Observou-se uma relação direta entre escolaridade e renda na realização de</p><p>esportes ou atividades físicas. Enquanto 17,3% das pessoas que não tinham instrução realizavam diversas</p><p>práticas corporais, esse percentual chegava a 56,7% das pessoas com superior completo. Entre as pessoas</p><p>que têm práticas de esporte e atividade física regulares, o percentual de praticantes ia de 31,1%, na classe</p><p>sem rendimento, a 65,2%, na classe de cinco salários mínimos ou mais. A falta de tempo foi mais declarada</p><p>pela população adulta, com destaque entre as pessoas de 25 a 39 anos. Entre os adolescentes de 15 a 17</p><p>anos, o principal motivo foi não gostarem ou não quererem. Já o principal motivo para praticar esporte,</p><p>declarado por 11,2 milhões de pessoas, foi relaxar ou se divertir, seguido de melhorar a qualidade de vida ou</p><p>o bem-estar. A falta de instalação esportiva acessível ou nas proximidades foi um motivo pouco citado,</p><p>demonstrando que a não prática estaria menos associada à infraestrutura disponível.</p><p>Disponível em: www.esporte.gov.br. Acesso em: 9 ago. 2017 (adaptado).</p><p>Com base na pesquisa e em uma visão ampliada de saúde, para a prática regular de exercícios ter</p><p>influência significativa na saúde dos brasileiros, é necessário o desenvolvimento de estratégias que</p><p>a) promovam a melhoria da aptidão física da população, dedicando-se mais tempo aos esportes.</p><p>b) combatam o sedentarismo presente em parcela significativa da população no território nacional.</p><p>c) facilitem a adoção da prática de exercícios, com ações relacionadas à educação e à distribuição de</p><p>renda.</p><p>d) auxiliem na construção de mais instalações esportivas e espaços adequados para a prática de</p><p>atividades físicas e esportes.</p><p>e) estimulem o incentivo fiscal para a iniciativa privada destinar verbas aos programas nacionais de</p><p>promoção da saúde pelo esporte.</p><p>Questão 16: INEP (ENEM) -</p><p>Mas seu olhar verde, inconfundível, impressionante, iluminava com sua luz misteriosa as sombrias arcadas</p><p>superciliares, que pareciam queimadas por ela, dizia logo a sua origem cruzada e decantada através das</p><p>misérias e dos orgulhos de homens de aventura, contadores de histórias fantásticas, e de mulheres caladas e</p><p>sofredoras, que acompanhavam os maridos e amantes através das matas intermináveis, expostas às febres,</p><p>às feras, às cobras</p><p>realizar as coisas que vão definir a existência de cada um.</p><p>Ao mesmo tempo, é pelo olhar do outro que reconhecemos a nós mesmos, com erros e acertos. Já que</p><p>a convivência expõe nossas fraquezas, os outros são o “inferno” — daí a origem da célebre frase do</p><p>pensador francês.</p><p>Em uma França devastada, após o final da 2ª Guerra, liberdade não era exatamente a palavra do</p><p>momento. Mas as ideias de Sartre inspiraram toda uma geração de ativistas, como os revolucionários de</p><p>Paris, em maio de 1968, que ajudaram a derrubar o governo conservador francês. O filósofo ficou</p><p>conhecido também pela sua relação com Simone de Beauvoir, outra ilustre filósofa existencialista. Ela</p><p>foi sua companheira de toda a vida, apesar de nunca terem firmado um compromisso....</p><p>Sartre morreu como um filósofo pop. Em 15 de abril de 1980, mais de 50 mil pessoas foram ao seu</p><p>funeral.</p><p>Disponível em: https://super.abril.com.br/ideias/o-inferno-sao-os-outros-sartre/. Acesso em: 27 dez. 2021.</p><p>No Texto I, a “conclusão estúpida”, à qual a personagem “Liberdade” refere-se, corresponde</p><p>a) à comum relação que se faz entre a altura da personagem e a dimensão do termo “liberdade”.</p><p>b) à limitação de pensamento e imaginação de Mafalda em específico.</p><p>c) à ampla capacidade da população em geral em compreender o sentido do termo “liberdade”.</p><p>d) às dificuldades de compreensão das pessoas em entender as restrições de sua própria liberdade.</p><p>e) à desaprovação da personagem em ter sido nomeada como “Liberdade”.</p><p>Questão 149: AOCP - Texto I</p><p>Mafalda conhecendo a Liberdade</p><p>QUINO. 10 anos com Mafalda. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.</p><p>Texto II</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Jean-Paul Sartre: “O inferno são os outros” O ser humano é absolutamente livre. Mas isso não é tão</p><p>simples -e agradável- quanto parece</p><p>Estamos condenados a ser livres. Essa é a sentença de Sartre para a humanidade. O filósofo e escritor</p><p>francês, ao lado do argelino Albert Camus, foi um dos maiores representantes do existencialismo,</p><p>corrente filosófica que nasceu com Kierkegaard e reflete sobre o sentido que o homem dá à própria</p><p>vida. Para Sartre, a existência do ser humano vem antes da sua essência. Ou seja, não nascemos como</p><p>uma tesoura, que foi feita para cortar, por exemplo.</p><p>Segundo o filósofo, antes de tomar qualquer decisão, não somos nada. Vamos nos moldando a partir das</p><p>nossas escolhas. Toda essa liberdade resulta em muita angústia. Essa angústia é ainda maior quando</p><p>percebemos que nossas ações são um espelho para a sociedade. Estamos constantemente pintando um</p><p>quadro de como deveria ser a sociedade a partir das nossas ações — o curioso é que o próprio Sartre era</p><p>viciado em anfetaminas, ou seja, não foi exatamente um exemplo de conduta. Defendia que temos</p><p>inteira liberdade para decidir o que queremos nos tornar ou fazer com nossa vida.</p><p>A má-fé seria mentir para si mesmo, tentando nos convencer de que não somos livres. O problema é</p><p>que nossos projetos pessoais entram em conflito com o projeto de vida dos outros. Eles, os outros, tiram</p><p>parte de nossa autonomia. Por isso, temos de refletir sobre nossas escolhas para não sair por aí agindo</p><p>sem rumo, deixando de realizar as coisas que vão definir a existência de cada um.</p><p>Ao mesmo tempo, é pelo olhar do outro que reconhecemos a nós mesmos, com erros e acertos. Já que</p><p>a convivência expõe nossas fraquezas, os outros são o “inferno” — daí a origem da célebre frase do</p><p>pensador francês.</p><p>Em uma França devastada, após o final da 2ª Guerra, liberdade não era exatamente a palavra do</p><p>momento. Mas as ideias de Sartre inspiraram toda uma geração de ativistas, como os revolucionários de</p><p>Paris, em maio de 1968, que ajudaram a derrubar o governo conservador francês. O filósofo ficou</p><p>conhecido também pela sua relação com Simone de Beauvoir, outra ilustre filósofa existencialista. Ela</p><p>foi sua companheira de toda a vida, apesar de nunca terem firmado um compromisso....</p><p>Sartre morreu como um filósofo pop. Em 15 de abril de 1980, mais de 50 mil pessoas foram ao seu</p><p>funeral.</p><p>Disponível em: https://super.abril.com.br/ideias/o-inferno-sao-os-outros-sartre/. Acesso em: 27 dez. 2021.</p><p>Considerando o conteúdo dos Textos I e II, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Os textos I e II mantêm uma relação intertextual, na medida em que tratam de um mesmo assunto,</p><p>a liberdade.</p><p>b) Tanto o texto I quanto o texto II manifestam a ideia de liberdade como algo restrito, pequeno,</p><p>limitado.</p><p>c) Para Sartre (texto II), a liberdade e a existência do ser humano estão diretamente relacionadas à</p><p>tomada de decisões de cada um.</p><p>d) De acordo com o filósofo francês (texto II), grande parte da angústia que se sente é gerada pelo</p><p>fato de sermos livres.</p><p>e) Segundo Sartre (texto II), o convívio coletivo oprime e estreita a capacidade de escolha que os</p><p>indivíduos possuem.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Questão 150: SELECON - TEXTO I</p><p>A resistência (trecho)</p><p>Isto não é uma história.</p><p>Isto é história. Isto é história e, no entanto, quase tudo o que tenho ao meu dispor é a memória, noções</p><p>fugazes de dias tão remotos, impressões anteriores à consciência e à linguagem, resquícios indigentes</p><p>que eu insisto em malversar em palavras. Não se trata aqui de uma preocupação abstrata, embora de</p><p>abstrações eu tanto me valha: procurei meu irmão no pouco que escrevi até o momento e não o</p><p>encontrei em parte alguma. Alguma ideia talvez lhe seja justa, alguma descrição porventura o evoque,</p><p>dissipei em parágrafos sinuosos uns poucos dados ditos verídicos, mais nada. Não se depreenda desta</p><p>observação desnecessária, ao menos por enquanto, a minha ingenuidade: sei bem que nenhum livro</p><p>jamais poderá contemplar ser humano nenhum, jamais constituirá em papel e tinta sua existência feita</p><p>de sangue e de carne. Mas o que digo aqui é algo mais grave, não é um formalismo literário: falei do</p><p>temor de perder meu irmão e sinto que o perco a cada frase.</p><p>Por um instante me confundo, esqueço que também as coisas precedem as palavras, que tratar de</p><p>acessá-las implicará sempre novas falácias, e, como antes pelo texto, parto por este apartamento à</p><p>procura de rastros do meu irmão, atrás de algo que me restitua sua realidade. Não estou em sua casa,</p><p>a casa dos meus pais onde o imagino fechado no quarto, não posso bater à sua porta. Milhares de</p><p>quilômetros nos separam, um país inteiro nos separa, mas tenho a meu favor o estranho hábito de nossa</p><p>mãe de ir deixando, pelas casas da família, objetos que nos mantenham em contato. Neste apartamento</p><p>de Buenos Aires ninguém mora. Desde a morte dos meus avós ele é só uma estância de passagem,</p><p>encruzilhada de familiares distantes, distraídos, apressados, esquecidos da existência dos outros.</p><p>Encontro um álbum de fotos cruzado na estante, largado no ângulo exato que o faça casual. Tenho que</p><p>virar algumas páginas para que enfim me assalte o rosto do meu irmão, para que enfim me surpreenda</p><p>o que eu já esperava.</p><p>Julián Fuks</p><p>Julián Fuks (Extraído de: A resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2015)</p><p>“Isto não é uma história. Isto é história.” No primeiro parágrafo, a palavra “uma” é omitida na segunda</p><p>frase. O uso e a omissão do artigo, em sequência, configuram um recurso linguístico que destaca o</p><p>seguinte aspecto da narrativa:</p><p>a) descrição generalista da personagem materna</p><p>b) relação entre distância cronológica e geográfica</p><p>c) trabalho ficcional sobre as recordações familiares</p><p>d) tensão entre objetos pessoais e móveis domésticos</p><p>Questão 151: SELECON - TEXTO I</p><p>A resistência (trecho)</p><p>Isto não é uma história.</p><p>Isto é história. Isto é história e, no entanto, quase</p><p>tudo o que tenho ao meu dispor é a memória, noções</p><p>fugazes de dias tão remotos, impressões anteriores à consciência e à linguagem, resquícios indigentes</p><p>que eu insisto em malversar em palavras. Não se trata aqui de uma preocupação abstrata, embora de</p><p>abstrações eu tanto me valha: procurei meu irmão no pouco que escrevi até o momento e não o</p><p>encontrei em parte alguma. Alguma ideia talvez lhe seja justa, alguma descrição porventura o evoque,</p><p>dissipei em parágrafos sinuosos uns poucos dados ditos verídicos, mais nada. Não se depreenda desta</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>observação desnecessária, ao menos por enquanto, a minha ingenuidade: sei bem que nenhum livro</p><p>jamais poderá contemplar ser humano nenhum, jamais constituirá em papel e tinta sua existência feita</p><p>de sangue e de carne. Mas o que digo aqui é algo mais grave, não é um formalismo literário: falei do</p><p>temor de perder meu irmão e sinto que o perco a cada frase.</p><p>Por um instante me confundo, esqueço que também as coisas precedem as palavras, que tratar de</p><p>acessá-las implicará sempre novas falácias, e, como antes pelo texto, parto por este apartamento à</p><p>procura de rastros do meu irmão, atrás de algo que me restitua sua realidade. Não estou em sua casa,</p><p>a casa dos meus pais onde o imagino fechado no quarto, não posso bater à sua porta. Milhares de</p><p>quilômetros nos separam, um país inteiro nos separa, mas tenho a meu favor o estranho hábito de nossa</p><p>mãe de ir deixando, pelas casas da família, objetos que nos mantenham em contato. Neste apartamento</p><p>de Buenos Aires ninguém mora. Desde a morte dos meus avós ele é só uma estância de passagem,</p><p>encruzilhada de familiares distantes, distraídos, apressados, esquecidos da existência dos outros.</p><p>Encontro um álbum de fotos cruzado na estante, largado no ângulo exato que o faça casual. Tenho que</p><p>virar algumas páginas para que enfim me assalte o rosto do meu irmão, para que enfim me surpreenda</p><p>o que eu já esperava.</p><p>Julián Fuks</p><p>Julián Fuks (Extraído de: A resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2015)</p><p>No segundo parágrafo, o narrador indica que há uma expectativa em sua busca. Em relação a essa</p><p>expectativa, é possível reconhecer um sentimento de:</p><p>a) incredulidade</p><p>b) imparcialidade</p><p>c) insatisfação</p><p>d) indiferença</p><p>Questão 152: SELECON - TEXTO II</p><p>Arte e cirurgia estética</p><p>A prática da cirurgia estética, tal como vem sendo intensamente exercida na cultura contemporânea,</p><p>visa a adequar um corpo aos valores exaltados pela cultura. Esta constrói, assim, um lugar estético</p><p>previamente definido e exalta-o como norma; os que não estiverem adequados a essa construção são</p><p>marginalizados, estão à margem, isto é, fora do lugar. A experiência subjetiva – negativa – que provocará</p><p>a demanda pela cirurgia estética é portanto a experiência de uma atopia, de um estar fora do lugar, de</p><p>um não ter lugar. A cirurgia estética então aparece como o instrumento que a cultura disponibiliza para</p><p>que as pessoas tornem-se adequadas ao lugar, ponham fim à sensação existencialmente desconfortável</p><p>da atopia.</p><p>Curiosamente, a precondição subjetiva para uma experiência de arte é muitas vezes também a</p><p>experiência negativa da atopia. Os caminhos da arte e da cirurgia estética se originam na mesma</p><p>encruzilhada – seus destinos entretanto serão radicalmente diferentes. O que é a experiência da atopia?</p><p>A criança que tem problemas de saúde e cuja debilidade a impossibilita de participar, normalmente,</p><p>das atividades corriqueiras das demais crianças, impedindo-a assim de pertencer a um grupo. É o caso</p><p>do grande pianista Nelson Freire, tal como nos conta o documentário de João Moreira Salles. A saúde</p><p>frágil cria um pequeno exílio, um outro lugar que, contudo, não pode ainda ser experimentado como</p><p>lugar: não há nada nele, ele se define apenas negativamente – pela impossibilidade, pelo vazio, pela</p><p>ausência, por não ser o “verdadeiro” lugar, isto é, o lugar do grupo, da aceitação, da norma.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E onde está a arte nisso tudo? A arte é exatamente o meio pelo qual, na encruzilhada da atopia,</p><p>preenche-se o vazio do isolamento dando-lhe um conteúdo e fazendo dele, assim, um espaço – um lugar.</p><p>A arte é o meio pelo qual o sujeito nomeia a si e ao mundo de uma outra forma. Essa renomeação cria</p><p>um lugar, na medida em que um mundo renomeado é imediatamente um mundo revalorado. Isso</p><p>reconfigura todo o espaço, pois é uma determinada estrutura de valoração, normativa, que condena a</p><p>diferença à atopia. Francisco Bosco</p><p>(Extraído e adaptado de: Banalogias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007)</p><p>De acordo com o ponto de vista manifestado no primeiro parágrafo, a demanda por cirurgia estética é</p><p>caracterizada por:</p><p>a) atitude de contestação à cultura</p><p>b) projeto de adequação a padrões</p><p>c) consciência de experimentação inovadora</p><p>d) valorização de comportamentos singulares</p><p>Questão 153: SELECON - TEXTO II</p><p>Arte e cirurgia estética</p><p>A prática da cirurgia estética, tal como vem sendo intensamente exercida na cultura contemporânea,</p><p>visa a adequar um corpo aos valores exaltados pela cultura. Esta constrói, assim, um lugar estético</p><p>previamente definido e exalta-o como norma; os que não estiverem adequados a essa construção são</p><p>marginalizados, estão à margem, isto é, fora do lugar. A experiência subjetiva – negativa – que provocará</p><p>a demanda pela cirurgia estética é portanto a experiência de uma atopia, de um estar fora do lugar, de</p><p>um não ter lugar. A cirurgia estética então aparece como o instrumento que a cultura disponibiliza para</p><p>que as pessoas tornem-se adequadas ao lugar, ponham fim à sensação existencialmente desconfortável</p><p>da atopia.</p><p>Curiosamente, a precondição subjetiva para uma experiência de arte é muitas vezes também a</p><p>experiência negativa da atopia. Os caminhos da arte e da cirurgia estética se originam na mesma</p><p>encruzilhada – seus destinos entretanto serão radicalmente diferentes. O que é a experiência da atopia?</p><p>A criança que tem problemas de saúde e cuja debilidade a impossibilita de participar, normalmente,</p><p>das atividades corriqueiras das demais crianças, impedindo-a assim de pertencer a um grupo. É o caso</p><p>do grande pianista Nelson Freire, tal como nos conta o documentário de João Moreira Salles. A saúde</p><p>frágil cria um pequeno exílio, um outro lugar que, contudo, não pode ainda ser experimentado como</p><p>lugar: não há nada nele, ele se define apenas negativamente – pela impossibilidade, pelo vazio, pela</p><p>ausência, por não ser o “verdadeiro” lugar, isto é, o lugar do grupo, da aceitação, da norma.</p><p>E onde está a arte nisso tudo? A arte é exatamente o meio pelo qual, na encruzilhada da atopia,</p><p>preenche-se o vazio do isolamento dando-lhe um conteúdo e fazendo dele, assim, um espaço – um lugar.</p><p>A arte é o meio pelo qual o sujeito nomeia a si e ao mundo de uma outra forma. Essa renomeação cria</p><p>um lugar, na medida em que um mundo renomeado é imediatamente um mundo revalorado. Isso</p><p>reconfigura todo o espaço, pois é uma determinada estrutura de valoração, normativa, que condena a</p><p>diferença à atopia. Francisco Bosco</p><p>(Extraído e adaptado de: Banalogias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007)</p><p>A visão construída em torno da arte, no texto, considera sua função de:</p><p>a) impedir a socialização de sujeitos diferentes</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>b) possibilitar o aparecimento de novos valores</p><p>c) impor uma dinâmica de isolamento dos artistas</p><p>d) favorecer um comportamento de ocupação dos espaços</p><p>Questão 154: VUNESP - Leia o texto para responder à questão.</p><p>O desafio</p><p>Vou desafiar meus leitores e minhas leitoras. É um convite a uma posição mais científica na formulação</p><p>de opiniões. O pensamento científico tenta enfrentar o que for “preconceito”. Dentre muitos sentidos,</p><p>a palavra indica um conceito surgido antes da experiência, algo que está na cabeça sem observação da</p><p>realidade. Como na parábola dos cegos que apalpam um elefante, uns imaginam que a forma do</p><p>mamiífero seja de uma espada por tocarem no marfim, outro afirma ser uma parede por tocar seu</p><p>abdômen e um terceiro garante que é uma mangueira por ter encostado, exclusivamente, na tromba.</p><p>(...) Tenho encontrado defensores e detratores apaixonados da obra do recifense [Paulo Freire].</p><p>Encontro bem menos leitores. Lanço o desafio cheio de esperança no centenário dele: antes de defender</p><p>ou atacar Paulo Freire, leia dois livros dele ao menos. Depois de ler e examinar a obra, (...) emita sua</p><p>sagrada opinião, agora com certo embasamento. Educação é algo muito sério. Paulo Freire encarou o</p><p>gravíssimo drama do analfabetismo. Hoje vivemos outro tipo de drama: pessoas que possuem a</p><p>capacidade de ler e se recusam a fazê-lo.</p><p>(Leandro Karnal. O desafio. Jomal O Estado de São Paulo, set.2021. Adaptado)</p><p>A partir do texto, pode-se concluir que o autor</p><p>a) convida os alfabetizados e os analfabetos a valorizarem a ciência para que se combata o racismo</p><p>existente contra os intelectuais.</p><p>b) desafia os leitores a uma postura mais científica na formulação de opiniões, de modo que elas sejam</p><p>mais embasadas e menos preconceituosas.</p><p>c) alerta para a seriedade da educação e nega o aspecto sagrado das opiniões que precisam ser</p><p>fundamentadas cientificamente.</p><p>d) condena os leitores que observam a realidade local para emitir uma opinião, assim como ocorre na</p><p>parábola dos cegos.</p><p>e) sugere que se elabore uma opinião que não defenda nem detrate a obra de Paulo Freire, visto que</p><p>a educação é algo sério.</p><p>Questão 155: VUNESP - Leia a tirinha para responder à questão.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O humor da tirinha se dá principalmente</p><p>a) pelos diferentes sentidos atribuídos à palavra “úteis”.</p><p>b) pela possibilidade de o livro nunca chegar ao destino.</p><p>c) pelo pedido realizado com sucesso pela jovem.</p><p>d) pelo assunto inusitado do livro comprado.</p><p>e) pela compra online feita por alguém da terceira idade.</p><p>Questão 156: VUNESP - Leia o texto para responder à questão.</p><p>Quando amor e amizade são construídos pelo silêncio</p><p>Como crianças, que brincam sozinhas uma ao lado da outra, casais ou amigos aprenderam, na pandemia, novos modos de se</p><p>aproximar.</p><p>“Quer ler em silêncio sentada ao meu lado no Riverside Park?” Mandei essa mensagem para uma amiga</p><p>numa tarde de domingo, em julho. Eu estava exausta e apavorada com a aproximação das últimas horas</p><p>do fim de semana – mas não queria ficar sozinha. “Vamos nos encontrar à uma hora?”, escreveu ela de</p><p>volta. Arrumei a mochila, animada para passar mais uma tarde sozinha e com uma amiga.</p><p>O termo ‘brincadeira paralela’ geralmente é usado quando crianças pequenas brincam de forma</p><p>independente, lado a lado, mas também pode ser uma maneira valiosa de pensar no relacionamento</p><p>entre adultos. O envolvimento em uma brincadeira paralela é parte importante de como a criança</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>aprende a interagir com outras e tornar-se um ser social. Pense em crianças construindo silenciosamente</p><p>cada uma a própria torre com blocos ou correndo pelo playground sem realmente interagir. Não se</p><p>envolvem, mas não estão brincando totalmente sozinhas.</p><p>Para os adultos, o que diferencia duas pessoas se ignorando na mesma sala e a brincadeira paralela é a</p><p>base segura que sustenta seu relacionamento, explicou o Dr. Amir Levine, psiquiatra. “A brincadeira</p><p>paralela é uma das marcas de um relacionamento seguro, mas tem de ser feita da maneira certa. Se</p><p>você sabe que a outra pessoa está disponível e que, se precisar, ela prestará atenção em você, isso lhe</p><p>dá segurança”, diz Levine.</p><p>Quando você não tem um relacionamento seguro, tentar agir de forma independente do parceiro,</p><p>enquanto compartilha o mesmo espaço, pode dar errado. A existência de brincadeiras paralelas em um</p><p>relacionamento pode ser o termômetro de um relacionamento saudável.</p><p>Sierra Reed, estrategista social e criativa, comentou que seus amigos mais próximos eram aqueles com</p><p>quem ela podia estar e não fazer nada. Ela pode trabalhar enquanto um amigo cozinha, por exemplo.</p><p>“São pessoas com quem posso estar, sentir o amor e pensar: ‘Isso é perfeito’.”</p><p>“Durante a covid, não podíamos nos afastar com frequência das pessoas com quem convivemos. Embora</p><p>eu não ache que sempre precisamos de um tempo a sós, às vezes precisamos ‘estar juntos, mas sem</p><p>interação’.”</p><p>(Sophie Vershbow, The New York Times. O Estado de S.Paulo, 23 de out.2021. Adaptado)</p><p>De acordo com informações textuais, é correto afirmar que</p><p>a) na brincadeira paralela, a criança permanece totalmente sozinha e desacompanhada para brincar,</p><p>aprimorando- se, assim, a independência.</p><p>b) a brincadeira paralela das crianças pode ser comparada ao comportamento desejável de um adulto</p><p>que busca a dependência do outro.</p><p>c) quando falta segurança no relacionamento entre adultos que dividem o mesmo espaço, recomenda-</p><p>-se cada um agir de forma independente.</p><p>d) a brincadeira paralela entre adultos, em que um sente segurança no outro, é uma demonstração de</p><p>que há estabilidade no relacionamento.</p><p>e) duas pessoas num mesmo ambiente, em atividades diversas, mesmo podendo um contar com o outro,</p><p>caracteriza um relacionamento fadado ao fracasso.</p><p>Questão 157: VUNESP - Leia o texto para responder à questão.</p><p>Quando amor e amizade são construídos pelo silêncio</p><p>Como crianças, que brincam sozinhas uma ao lado da outra, casais ou amigos aprenderam, na pandemia, novos modos de se</p><p>aproximar.</p><p>“Quer ler em silêncio sentada ao meu lado no Riverside Park?” Mandei essa mensagem para uma amiga</p><p>numa tarde de domingo, em julho. Eu estava exausta e apavorada com a aproximação das últimas horas</p><p>do fim de semana – mas não queria ficar sozinha. “Vamos nos encontrar à uma hora?”, escreveu ela de</p><p>volta. Arrumei a mochila, animada para passar mais uma tarde sozinha e com uma amiga.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O termo ‘brincadeira paralela’ geralmente é usado quando crianças pequenas brincam de forma</p><p>independente, lado a lado, mas também pode ser uma maneira valiosa de pensar no relacionamento</p><p>entre adultos. O envolvimento em uma brincadeira paralela é parte importante de como a criança</p><p>aprende a interagir com outras e tornar-se um ser social. Pense em crianças construindo silenciosamente</p><p>cada uma a própria torre com blocos ou correndo pelo playground sem realmente interagir. Não se</p><p>envolvem, mas não estão brincando totalmente sozinhas.</p><p>Para os adultos, o que diferencia duas pessoas se ignorando na mesma sala e a brincadeira paralela é a</p><p>base segura que sustenta seu relacionamento, explicou o Dr. Amir Levine, psiquiatra. “A brincadeira</p><p>paralela é uma das marcas de um relacionamento seguro, mas tem de ser feita da maneira certa. Se</p><p>você sabe que a outra pessoa está disponível e que, se precisar, ela prestará atenção em você, isso lhe</p><p>dá segurança”, diz Levine.</p><p>Quando você não tem um relacionamento seguro, tentar agir de forma independente do parceiro,</p><p>enquanto compartilha o mesmo espaço, pode dar errado. A existência de brincadeiras paralelas em um</p><p>relacionamento pode ser o termômetro de um relacionamento saudável.</p><p>Sierra Reed, estrategista social e criativa, comentou que seus amigos mais próximos eram aqueles com</p><p>quem ela podia estar e não fazer nada. Ela pode trabalhar enquanto um amigo cozinha, por exemplo.</p><p>“São pessoas com quem posso estar, sentir o amor e pensar: ‘Isso é perfeito’.”</p><p>“Durante a covid, não podíamos nos afastar com frequência das pessoas com quem convivemos. Embora</p><p>eu não ache que sempre precisamos de um tempo a sós, às vezes precisamos ‘estar juntos, mas sem</p><p>interação’.”</p><p>(Sophie Vershbow, The New York Times. O Estado de S.Paulo, 23 de out.2021. Adaptado)</p><p>Segundo informações presentes no texto, Sierra Reed defende que</p><p>a) amigos próximos demonstram o seu amor cozinhando um para o outro nas ocasiões em que se</p><p>visitam.</p><p>b) um afastamento definitivo entre pessoas menos próximas é necessário durante a pandemia de covid.</p><p>c) há necessidade de se assumir como criança para que sejam retomadas as brincadeiras infantis.</p><p>d) todos precisam entender que o ser humano tem uma necessidade perene de estar sozinho.</p><p>e) as pessoas não precisam sempre estar a sós, de vez em quando é necessário estar juntas, mas sem</p><p>uma interagir com a outra.</p><p>Questão 158: VUNESP - Leia o texto e o poema para responder à questão.</p><p>Quando amor e amizade são construídos pelo silêncio (Texto I)</p><p>Como crianças, que brincam sozinhas uma ao lado da outra, casais ou amigos aprenderam, na pandemia, novos modos de se</p><p>aproximar.</p><p>“Quer ler em silêncio sentada ao meu lado no Riverside Park?” Mandei essa mensagem para uma amiga</p><p>numa tarde de domingo, em julho. Eu estava exausta e apavorada com a aproximação das últimas horas</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>do fim de semana – mas não queria ficar sozinha. “Vamos nos encontrar à uma hora?”, escreveu ela de</p><p>volta. Arrumei a mochila, animada para passar mais uma tarde sozinha e com uma amiga.</p><p>O termo ‘brincadeira paralela’ geralmente é usado quando crianças pequenas brincam de forma</p><p>independente, lado a lado, mas também pode ser uma maneira valiosa de pensar no relacionamento</p><p>entre adultos. O envolvimento em uma brincadeira paralela é parte importante de como a criança</p><p>aprende a interagir com outras e tornar-se um ser social. Pense em crianças construindo silenciosamente</p><p>cada uma a própria torre com blocos ou correndo pelo playground sem realmente interagir. Não se</p><p>envolvem, mas não estão brincando totalmente sozinhas.</p><p>Para os adultos, o que diferencia duas pessoas se ignorando na mesma sala e a brincadeira paralela é a</p><p>base segura que sustenta seu relacionamento, explicou o Dr. Amir Levine, psiquiatra. “A brincadeira</p><p>paralela é uma das marcas de um relacionamento seguro, mas tem de ser feita da maneira certa. Se</p><p>você sabe que a outra pessoa está disponível e que, se precisar, ela prestará atenção em você, isso lhe</p><p>dá segurança”, diz Levine.</p><p>Quando você não tem um relacionamento seguro, tentar agir de forma independente do parceiro,</p><p>enquanto compartilha o mesmo espaço, pode dar errado. A existência de brincadeiras paralelas em um</p><p>relacionamento pode ser o termômetro de um relacionamento saudável.</p><p>Sierra Reed, estrategista social e criativa, comentou que seus amigos mais próximos eram aqueles com</p><p>quem ela podia estar e não fazer nada. Ela pode trabalhar enquanto um amigo cozinha, por exemplo.</p><p>“São pessoas com quem posso estar, sentir o amor e pensar: ‘Isso é perfeito’.”</p><p>“Durante a covid, não podíamos nos afastar com frequência das pessoas com quem convivemos. Embora</p><p>eu não ache que sempre precisamos de um tempo a sós, às vezes precisamos ‘estar juntos, mas sem</p><p>interação’.”</p><p>(Sophie Vershbow, The New York Times. O Estado de S.Paulo, 23 de out.2021. Adaptado)</p><p>Casamento (Texto II)</p><p>Há mulheres que dizem:</p><p>Meu marido, se quiser pescar, pesque,</p><p>mas que limpe os peixes.</p><p>Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,</p><p>ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.</p><p>É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,</p><p>de vez em quando os cotovelos se esbarram,</p><p>ele fala coisas como “este foi difícil”</p><p>“prateou no ar dando rabanadas”</p><p>e faz o gesto com a mão.</p><p>O silêncio de quando nos vimos a primeira vez</p><p>atravessa a cozinha como um rio profundo.</p><p>Por fim, os peixes na travessa,</p><p>vamos dormir.</p><p>Coisas prateadas espocam:</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>somos noivo e noiva.</p><p>(Adélia Prado)</p><p>De acordo com as informações contidas no poema e no texto I, é correto afirmar:</p><p>a) No poema, o eu lírico experimenta momentos de solidão, uma vez que seu companheiro, que esbarra</p><p>os cotovelos nos seus, preocupa-se, apenas, com os peixes.</p><p>b) Nos dois textos, predominam os diálogos verbais, que são a base segura de um bom relacionamento</p><p>entre adultos que vivem sob o mesmo teto.</p><p>c) Nos dois textos, o silêncio presente no convívio entre adultos que dividem o mesmo espaço conduz</p><p>ao insucesso de um relacionamento.</p><p>d) No poema, nos momentos compartilhados por marido e mulher na cozinha, o eu lírico revive o</p><p>silêncio de quando viu o companheiro pela primeira vez.</p><p>e) No poema, o casal compartilha momentos de silêncio e cada um se sente acolhido, apesar de a</p><p>mulher se sentir incomodada por ter de levantar no meio da noite.</p><p>Questão 159: VUNESP - Leia o poema para responder à questão.</p><p>Casamento</p><p>Há mulheres que dizem:</p><p>Meu marido, se quiser pescar, pesque,</p><p>mas que limpe os peixes.</p><p>Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,</p><p>ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.</p><p>É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,</p><p>de vez em quando os cotovelos se esbarram,</p><p>ele fala coisas como “este foi difícil”</p><p>“prateou no ar dando rabanadas”</p><p>e faz o gesto com a mão.</p><p>O silêncio de quando nos vimos a primeira vez</p><p>atravessa a cozinha como um rio profundo.</p><p>Por fim, os peixes na travessa,</p><p>vamos dormir.</p><p>Coisas prateadas espocam:</p><p>somos noivo e noiva.</p><p>(Adélia Prado)</p><p>É correto afirmar que o sentido da frase dita pelo eu lírico – Eu não. – no 4o verso,</p><p>a) contradiz o contido na continuação desse verso.</p><p>b) opõe-se à ideia expressa no terceiro verso.</p><p>c) reforça o pensamento de outras mulheres.</p><p>d) compartilha a inquietação de outras mulheres.</p><p>e) confirma a ideia contida nos versos anteriores.</p><p>Questão 160: SELECON -</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Um alerta contemporâneo</p><p>O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela</p><p>não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento,</p><p>para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental</p><p>sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique</p><p>o que não conseguimos explicar até agora.</p><p>O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o</p><p>nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada</p><p>fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar</p><p>errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.</p><p>Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam</p><p>que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio</p><p>ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter</p><p>feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia.</p><p>Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração</p><p>de petróleo, quando o mundo desenvolve e</p><p>já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.</p><p>O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais.</p><p>É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe</p><p>Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.</p><p>No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com</p><p>mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa</p><p>guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia</p><p>simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de</p><p>vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma</p><p>gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.</p><p>Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste</p><p>americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em</p><p>abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo,</p><p>chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a</p><p>gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da</p><p>cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do</p><p>coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal</p><p>pelo mundo afora.</p><p>O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas</p><p>barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao</p><p>poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de</p><p>enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando</p><p>que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até</p><p>conhecê-lo melhor.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado] (Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-</p><p>alertacontemporaneo- 24305182)</p><p>De acordo com os sentidos do texto, é possível identificar como um receio do autor o fato de que:</p><p>a) apesar do coronavírus, a humanidade continue sem dar atenção ao que há de errado no atual modo</p><p>de vida</p><p>b) por causa do coronavírus, forças de progresso econômico e social, que já estavam mobilizadas, se</p><p>enfraqueçam</p><p>c) apesar do coronavírus, venham a ser abandonadas novas fontes de energia alternativa, como a eólica</p><p>e a solar</p><p>d) por causa do coronavírus, a intolerância entre as nações aumente e provoque a terceira guerra</p><p>mundial</p><p>Questão 161: SELECON -</p><p>Livrando a cara dos morcegos</p><p>Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica</p><p>de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos”</p><p>chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os</p><p>mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem</p><p>a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus</p><p>que esses bichos carregam.</p><p>Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que</p><p>nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses,</p><p>infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.</p><p>O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade</p><p>de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de</p><p>que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a</p><p>diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).</p><p>Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos</p><p>simplesmente porque são muito diversificados.</p><p>De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos</p><p>quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também</p><p>postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente</p><p>periculosidade viral.</p><p>Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que</p><p>outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão</p><p>numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o</p><p>visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças)</p><p>dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.</p><p>No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um</p><p>mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os</p><p>quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.</p><p>Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos</p><p>(grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos</p><p>vírus que saltam de animais para humanos.</p><p>Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que</p><p>causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.</p><p>Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são</p><p>os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os</p><p>quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil.</p><p>Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a</p><p>biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar</p><p>menos também não seria má ideia.</p><p>Reinaldo José Lopes</p><p>(Folha de São Paulo, 19/04/2020)</p><p>O título do texto antecipa o seguinte evento discutido no texto:</p><p>a) confirmação da degradação da biodiversidade</p><p>b) divulgação de pretensa causa sobre uma doença</p><p>c) denúncia da dificuldade de acesso a estudos recentes</p><p>d) alerta de extinção anunciada de uma espécie de animais</p><p>Questão 162: SELECON -</p><p>Livrando a cara dos morcegos</p><p>Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica</p><p>de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos”</p><p>chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os</p><p>mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem</p><p>a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus</p><p>que esses bichos carregam.</p><p>Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que</p><p>nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses,</p><p>infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.</p><p>O quadro revelado pelo estudo de Nardus</p><p>Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade</p><p>de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a</p><p>diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).</p><p>Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos</p><p>simplesmente porque são muito diversificados.</p><p>De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos</p><p>quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também</p><p>postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente</p><p>periculosidade viral.</p><p>Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que</p><p>outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão</p><p>numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o</p><p>visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.</p><p>Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças)</p><p>dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.</p><p>No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um</p><p>mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os</p><p>quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.</p><p>Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos</p><p>(grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos</p><p>vírus que saltam de animais para humanos.</p><p>Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que</p><p>causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.</p><p>Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são</p><p>os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os</p><p>quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil.</p><p>Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a</p><p>biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar</p><p>menos também não seria má ideia.</p><p>Reinaldo José Lopes</p><p>(Folha de São Paulo, 19/04/2020)</p><p>A utilização de termos como “hantavírus” e “arenavírus”, entre outros, confere ao texto um tom de:</p><p>a) trocadilho jocoso</p><p>b) anedota cotidiana</p><p>c) proposição informal</p><p>d) divulgação científica</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Questão 163: SELECON -</p><p>Livrando a cara dos morcegos</p><p>Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica</p><p>de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos”</p><p>chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os</p><p>mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem</p><p>a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus</p><p>que esses bichos carregam.</p><p>Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que</p><p>nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses,</p><p>infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.</p><p>O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade</p><p>de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de</p><p>que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a</p><p>diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).</p><p>Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos</p><p>simplesmente porque são muito diversificados.</p><p>De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos</p><p>quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também</p><p>postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente</p><p>periculosidade viral.</p><p>Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que</p><p>outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão</p><p>numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o</p><p>visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.</p><p>Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças)</p><p>dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.</p><p>No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um</p><p>mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os</p><p>quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.</p><p>Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos</p><p>(grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos</p><p>vírus que saltam de animais para humanos.</p><p>Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que</p><p>causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são</p><p>os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os</p><p>quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil.</p><p>Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a</p><p>biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar</p><p>menos também não seria má ideia.</p><p>Reinaldo José Lopes</p><p>(Folha de São Paulo, 19/04/2020)</p><p>“Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo” (1º parágrafo)</p><p>Ao afirmar que sua coluna é um desagravo, o autor explicita o objetivo de apresentar:</p><p>a) reparação de ofensa</p><p>b) acusação de culpadoa</p><p>c) comparação entre casos</p><p>d) rejeição de justificativa</p><p>Questão 164: SELECON -</p><p>Livrando a cara dos morcegos</p><p>Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica</p><p>de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos”</p><p>chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os</p><p>mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem</p><p>a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus</p><p>que esses bichos carregam.</p><p>Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que</p><p>nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses,</p><p>infecções</p><p>que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.</p><p>O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade</p><p>de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de</p><p>que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a</p><p>diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).</p><p>Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos</p><p>simplesmente porque são muito diversificados.</p><p>De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos</p><p>quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também</p><p>postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente</p><p>periculosidade viral.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que</p><p>outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão</p><p>numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o</p><p>visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.</p><p>Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças)</p><p>dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.</p><p>No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um</p><p>mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os</p><p>quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.</p><p>Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos</p><p>(grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos</p><p>vírus que saltam de animais para humanos.</p><p>Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que</p><p>causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.</p><p>Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são</p><p>os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os</p><p>quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil.</p><p>Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a</p><p>biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar</p><p>menos também não seria má ideia.</p><p>Reinaldo José Lopes</p><p>(Folha de São Paulo, 19/04/2020)</p><p>Para o autor, seu texto é motivado pelo desejo de:</p><p>a) combater notícias falsas</p><p>b) duvidar dos fatos científicos</p><p>c) reconhecer a fragilidade humana</p><p>d) demonstrar desigualdade entre regiões</p><p>Questão 165: SELECON -</p><p>Livrando a cara dos morcegos</p><p>Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica</p><p>de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos”</p><p>chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os</p><p>mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem</p><p>a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus</p><p>que esses bichos carregam.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que</p><p>nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses,</p><p>infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.</p><p>O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade</p><p>de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de</p><p>que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a</p><p>diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).</p><p>Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos</p><p>simplesmente porque são muito diversificados.</p><p>De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos</p><p>quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também</p><p>postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente</p><p>periculosidade viral.</p><p>Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que</p><p>outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão</p><p>numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o</p><p>visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.</p><p>Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças)</p><p>dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.</p><p>No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um</p><p>mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os</p><p>quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.</p><p>Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos</p><p>(grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos</p><p>vírus que saltam de animais para humanos.</p><p>Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que</p><p>causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.</p><p>Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são</p><p>os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os</p><p>quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil.</p><p>Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a</p><p>biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar</p><p>menos também não seria má ideia.</p><p>Reinaldo José Lopes</p><p>(Folha de São Paulo, 19/04/2020)</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>No oitavo parágrafo, a menção a um novo estudo é importante para a argumentação do autor por indicar</p><p>que:</p><p>a) morcegos não são a principal espécie a carregar vírus que podem atingir humanos</p><p>b) desmatamentos apresentam maior incidência de risco à vida animal no planeta</p><p>c) pesquisas anteriores mostraram risco sobre outros grupos de animais mamíferos</p><p>d) humanos não apresentam contágio de elementos provenientes de voadores</p><p>Questão 166: FGV - Observe o texto argumentativo a seguir.</p><p>“Certas espécies animais e vegetais desaparecem cada vez mais rapidamente, o que tornou grave a</p><p>situação.</p><p>Primeiramente, várias espécies foram extintas por causa da caça. Assim, no século XVII, uma espécie</p><p>de mamíferos era extinta a cada cinco anos.</p><p>Posteriormente, no século XX, a população mundial aumentou de tal modo que, para encontrar novas</p><p>terras, os homens invadiram os espaços selvagens. Foram derrubadas imensas florestas e, assim,</p><p>numerosos animais desapareceram em função</p><p>da destruição de seus hábitats. Também a poluição e a</p><p>instalação de linhas elétricas mataram muitas espécies de peixes e aves.</p><p>Por fim, uma nova caça intensiva, destinada ao comércio, suprimiu certas espécies, como a dos</p><p>rinocerontes, cujos chifres eram empregados na fabricação de afrodisíacos.</p><p>O homem sabe hoje que a vida sobre a terra é uma vasta cadeia em que cada ser vivo é um elo. Quando</p><p>uma espécie desaparece, outros animais e outras plantas passam a ficar ameaçadas. Progressivamente,</p><p>a vida humana se empobrece.”</p><p>Esse texto foi didaticamente estruturado; a única afirmativa abaixo inadequada em relação à sua</p><p>estruturação é:</p><p>a) a conclusão do texto é constituída a partir de um rápido resumo das ideias anteriormente expressas;</p><p>b) o último parágrafo do texto se liga estruturalmente ao primeiro, ampliando-o tematicamente;</p><p>c) a tese do texto foi devidamente comprovada pelos argumentos expressos em seus vários parágrafos;</p><p>d) os argumentos empregados na defesa da tese do texto foram dispostos em organização</p><p>cronologicamente progressiva;</p><p>e) cada um dos parágrafos que serve de argumento é introduzido por um marcador discursivo, que, em</p><p>seu conjunto, organizam o texto.</p><p>Questão 167: FGV - Observe a charge a seguir.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>A interpretação de texto refere-se à decodificação dos significados dos componentes textuais, enquanto</p><p>a compreensão diz respeito aos processos geradores de significação.</p><p>A pergunta abaixo que diz respeito à interpretação, e não à compreensão, é:</p><p>a) O que mostra na charge a intenção de viajar da família?</p><p>b) Como se pode notar que a família está em um lugar alto?</p><p>c) De que forma a pandemia está presente na charge?</p><p>d) O que demonstra o laço na mão do chefe da família?</p><p>e) Qual a expectativa da família representada na charge?</p><p>Questão 168: FGV - Abaixo aparecem opiniões variadas, todas elas expressas de um modo impessoal.</p><p>A citação a seguir que contém elementos de personalização é:</p><p>a) Os educadores são constantemente interrogados sobre o papel da televisão na educação das crianças;</p><p>parece hoje estabelecido que esse papel é benéfico;</p><p>b) Está universalmente estabelecido que a eficiência das regras de segurança depende da boa vontade</p><p>dos que as utilizam;</p><p>c) Parece a todos que a eficácia das vacinas está definitivamente comprovada, bastando ver-se a grande</p><p>diminuição de internações hospitalares;</p><p>d) Quanto a Grande sertão: veredas, se só se observam os grandes pensamentos que essa obra contém,</p><p>é certamente um livro impressionante;</p><p>e) Só se pode esperar que a equipe local de salvamento possa atuar de forma eficiente a fim de que</p><p>muitas vidas sejam salvas.</p><p>Questão 169: FGV - Seria importante que alguns dos textos que produzimos fossem lidos com atenção</p><p>pelos destinatários; para isso, a introdução desses textos pode apelar para estratégias diversas a fim de</p><p>conseguir essa atenção.</p><p>Abaixo estão reproduzidas cinco introduções textuais; aquela que mostra sua estratégia de atração</p><p>corretamente identificada é:</p><p>a) Começo por uma pequena narrativa: “Um homem sem coluna vertebral é como uma tenda de lona</p><p>sem o mastro. O eixo de nosso corpo, denominado também coluna vertebral, cumpre exatamente as</p><p>mesmas funções que o mastro de uma tenda. De forma idêntica, mantém-se ereto o corpo por obra de</p><p>numerosas tensões. Se o mastro falha, a tenda vem abaixo”;</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>b) Começo por uma afirmação surpreendente, de caráter opinativo: “Quando Paulinho mexe em sua</p><p>coleção de selos, seus lábios incham de uma forma alarmante; Margarida sofre de asma quando visita o</p><p>tio farmacêutico; Tomás, entusiasta do alpinismo, sofre de erupção cutânea cada vez que inicia uma</p><p>escalada. Os casos citados são exemplos dessa misteriosa enfermidade chamada alergia”;</p><p>c) Começo por um ou vários exemplos: “O novo dicionário vai ser lançado esta semana e traz</p><p>informações preciosas, como a evolução semântica de cada uma das palavras nele inseridas, desde o</p><p>seu nascimento até o estágio atual de significação, além de datação das ocorrências dessas palavras”;</p><p>d) Começo por uma alusão histórica: “As passeatas de motivação política, particularmente as que</p><p>pretendem protestar contra algo, trazem sempre em seu bojo pessoas interessadas em tumultuá-las</p><p>além do razoável”;</p><p>e) Começo por um questionamento: “Não sei bem o que fazer quando meu neto me pergunta o</p><p>significado de uma palavra ‘perigosa’; não sei se digo claramente o seu significado ou se invento algo</p><p>mais palatável. Como sua curiosidade está aumentando, prevejo momentos de grandes dificuldades”.</p><p>Questão 170: FGV - Há dois textos de temática semelhante a seguir.</p><p>Texto 1 – “Um mestre (Jesus) em que parece haver tanta autoridade, ainda que sua doutrina seja</p><p>obscura, merece que seja crido por palavra... pode-se reconhecer sua autoridade, tendo em vista o</p><p>respeito que lhe rendem Moisés e Elias; isto é, a lei e os profetas, como já expliquei... Não procuremos</p><p>as razões das verdades que ele nos ensina: toda a razão, é que ele as falou.”</p><p>Texto 2 – “Certas pessoas têm fé porque seus pais os ensinaram a crer. Num sentido, é satisfatório:</p><p>nenhum axioma filosófico abalará essa fé; num outro sentido, é insatisfatório, porque sua fé não vem</p><p>de conhecimento pessoal.</p><p>Outros chegam à fé pela convicção após estudos. Isso é satisfatório num ponto: eles conhecem Deus por</p><p>íntima convicção; por outro lado, é insatisfatório porque se outros lhes demonstram a falsidade de seu</p><p>raciocínio, eles podem tornar-se descrentes.”</p><p>Comparando os dois textos, é correto afirmar que:</p><p>a) o texto 2 contraria o posicionamento do texto 1 em relação ao argumento de autoridade, pois só</p><p>reconhece essa autoridade por meio de relações pessoais, e não pela fé;</p><p>b) os dois textos contrariam a validade absoluta dos argumentos de autoridade, pois podem ser</p><p>desacreditados por demonstrações de sua pouca força;</p><p>c) o texto 1 condiciona a validade do argumento de autoridade desde que essa autoridade se tenha</p><p>manifestado por meio de documentos;</p><p>d) os dois textos afirmam a validade absoluta dos argumentos de autoridade, desde que bem</p><p>embasados;</p><p>e) o texto 2 mostra o perigo do argumento de autoridade e o risco do livre exame.</p><p>Questão 171: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG2A1-I</p><p>Durante os séculos XXI a XVII a.C., já era possível encontrar indícios do direito de acesso à justiça no</p><p>Código de Hamurabi, cujas leis foram embasadas na célebre frase “Olho por olho, dente por dente”, da</p><p>Lei de Talião. O código definia que o interessado poderia ser ouvido pelo soberano, que, por sua vez,</p><p>teria o poder de decisão.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Em nível global, o acesso à justiça foi ampliado de forma gradual, juntamente com as transformações</p><p>sociais que ocorreram durante a história da humanidade.</p><p>Com a derrota de Hitler em 1945 e, portanto, o fim da Segunda Guerra Mundial, da qual o Brasil</p><p>participou contra as ditaduras nazifascistas — devido à entrada dos Estados Unidos da América no</p><p>conflito, liderando e coordenando os esforços de guerra dos países do Eixo dos Aliados —, o mundo foi</p><p>tomado pelas ideias democráticas, e o regime autoritário do Estado Novo (iniciado em 1937) já não se</p><p>podia manter.</p><p>Foi somente com a Constituição de 1946 que o acesso à justiça foi materializado, prevendo-se que a lei</p><p>não poderia excluir do Poder Judiciário qualquer violação de direitos individuais. Esse foi um grande</p><p>avanço da legislação brasileira, mas não durou muito, já que, quase vinte anos depois, durante o regime</p><p>militar (1964-1985), o acesso ao Poder Judiciário foi bastante limitado. Nos anos de 1968 e 1969, com a</p><p>emissão dos atos institucionais, as condutas praticadas por membros do governo federal foram excluídas</p><p>da apreciação judicial.</p><p>A partir de 1970, o Brasil começou a caminhar para a consagração efetiva do direito de acesso à justiça,</p><p>com a intensificação da luta dos movimentos sociais por igualdade social, cidadania plena, democracia,</p><p>efetivação de direitos fundamentais e sociais e efetividade da justiça.</p><p>Em 1988, foi promulgada a atual Constituição Federal, que materializou expressamente o acesso à</p><p>justiça em seu artigo 5.º, inciso XXXV, como direito fundamental de todos os brasileiros e estrangeiros</p><p>residentes no Brasil.</p><p>Nesse sentido, o legislador constituinte não só concedeu a possibilidade de acesso aos tribunais, como</p><p>também estabeleceu a criação de mecanismos adequados para garanti-la e efetivá-la.</p><p>O acesso à justiça deve ser compreendido, assim, como o acesso obtido tanto pelos meios alternativos</p><p>de solução de conflitos de interesses quanto pela via jurisdicional e das políticas públicas, de forma</p><p>tempestiva, adequada e eficiente, a toda e qualquer pessoa. É a pacificação social com a realização do</p><p>escopo da justiça.</p><p>Internet: <www.politize.com.br> (com adaptações).</p><p>O tema central do texto CG2A1-I é</p><p>a) a ampliação gradual do Poder Judiciário desde a previsão constitucional de 1946.</p><p>b) a definição expressa do princípio do acesso à justiça no Código de Hamurabi.</p><p>c) o estabelecimento de mecanismos que garantem o poder do governante.</p><p>d) a evolução histórica do direito de acesso à justiça.</p><p>e) o embasamento do princípio de acesso à justiça na Lei de Talião.</p><p>Questão 172: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG2A1-I</p><p>Durante os séculos XXI a XVII a.C., já era possível encontrar indícios do direito de acesso à justiça no</p><p>Código de Hamurabi, cujas leis foram embasadas na célebre frase “Olho por olho, dente por dente”, da</p><p>Lei de Talião. O código definia que o interessado poderia ser ouvido pelo soberano, que, por sua vez,</p><p>teria o poder de decisão.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Em nível global, o acesso à justiça foi ampliado de forma gradual, juntamente com as transformações</p><p>sociais que ocorreram durante a história da humanidade.</p><p>Com a derrota de Hitler em 1945 e, portanto, o fim da Segunda Guerra Mundial, da qual o Brasil</p><p>participou contra as ditaduras nazifascistas — devido à entrada dos Estados Unidos da América no</p><p>conflito, liderando e coordenando os esforços de guerra dos países do Eixo dos Aliados —, o mundo foi</p><p>tomado pelas ideias democráticas, e o regime autoritário do Estado Novo (iniciado em 1937) já não se</p><p>podia manter.</p><p>Foi somente com a Constituição de 1946 que o acesso à justiça foi materializado, prevendo-se que a lei</p><p>não poderia excluir do Poder Judiciário qualquer violação de direitos individuais. Esse foi um grande</p><p>avanço da legislação brasileira, mas não durou muito, já que, quase vinte anos depois, durante o regime</p><p>militar (1964-1985), o acesso ao Poder Judiciário foi bastante limitado. Nos anos de 1968 e 1969, com a</p><p>emissão dos atos institucionais, as condutas praticadas por membros do governo federal foram excluídas</p><p>da apreciação judicial.</p><p>A partir de 1970, o Brasil começou a caminhar para a consagração efetiva do direito de acesso à justiça,</p><p>com a intensificação da luta dos movimentos sociais por igualdade social, cidadania plena, democracia,</p><p>efetivação de direitos fundamentais e sociais e efetividade da justiça.</p><p>Em 1988, foi promulgada a atual Constituição Federal, que materializou expressamente o acesso à</p><p>justiça em seu artigo 5.º, inciso XXXV, como direito fundamental de todos os brasileiros e estrangeiros</p><p>residentes no Brasil.</p><p>Nesse sentido, o legislador constituinte não só concedeu a possibilidade de acesso aos tribunais, como</p><p>também estabeleceu a criação de mecanismos adequados para garanti-la e efetivá-la.</p><p>O acesso à justiça deve ser compreendido, assim, como o acesso obtido tanto pelos meios alternativos</p><p>de solução de conflitos de interesses quanto pela via jurisdicional e das políticas públicas, de forma</p><p>tempestiva, adequada e eficiente, a toda e qualquer pessoa. É a pacificação social com a realização do</p><p>escopo da justiça.</p><p>Internet: <www.politize.com.br> (com adaptações).</p><p>Infere-se do texto CG2A1-I que o acesso à justiça</p><p>a) é concedido aos brasileiros natos e, com restrições, aos estrangeiros de qualquer nacionalidade</p><p>naturalizados brasileiros, ainda que não residam no Brasil.</p><p>b) é concedido ao cidadão brasileiro por decisão do Poder Judiciário.</p><p>c) é definido na Constituição Federal de 1988, mas não tem efetividade no mundo real.</p><p>d) representa a prerrogativa exclusiva dos brasileiros de buscar a tutela de seus direitos por meio da</p><p>atuação de um magistrado.</p><p>e) constitui, no Brasil, o direito de ter à disposição o meio constitucionalmente previsto para pleitear</p><p>e alcançar a tutela jurisdicional do Estado.</p><p>Questão 173: CEBRASPE (CESPE) - Texto</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os</p><p>pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o</p><p>perigo do desaparecimento de antigos conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das</p><p>línguas indígenas.</p><p>Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da</p><p>extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser</p><p>esquecido: o impacto da extinção das línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente</p><p>transmitido oralmente.</p><p>Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de</p><p>conhecimento linguisticamente único.</p><p>No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado</p><p>a apenas uma língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos</p><p>no caso de extinção de determinado idioma.</p><p>Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a</p><p>relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas</p><p>indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a</p><p>subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) + sistema</p><p>digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade linguística e biológica:</p><p>América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.</p><p>Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas</p><p>medicinais está, de fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do</p><p>conhecimento medicinal não é compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em</p><p>Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.</p><p>Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especificamente,</p><p>em línguas ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre,</p><p>justamente, em idiomas em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.</p><p>Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa que, para uma mesma</p><p>planta, os povos indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia</p><p>para reunir informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada</p><p>espécie.</p><p>O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura)</p><p>indígena tem percepções únicas que, inclusive,</p><p>podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.</p><p>Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.</p><p>O texto apresenta dados de uma pesquisa que alerta sobre o perigo do desaparecimento de antigos</p><p>conhecimentos acerca de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 174: CEBRASPE (CESPE) - Texto</p><p>“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os</p><p>pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o</p><p>perigo do desaparecimento de antigos conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das</p><p>línguas indígenas.</p><p>Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da</p><p>extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser</p><p>esquecido: o impacto da extinção das línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente</p><p>transmitido oralmente.</p><p>Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de</p><p>conhecimento linguisticamente único.</p><p>No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado</p><p>a apenas uma língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos</p><p>no caso de extinção de determinado idioma.</p><p>Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a</p><p>relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas</p><p>indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a</p><p>subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) + sistema</p><p>digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade linguística e biológica:</p><p>América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.</p><p>Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas</p><p>medicinais está, de fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do</p><p>conhecimento medicinal não é compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em</p><p>Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.</p><p>Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especificamente,</p><p>em línguas ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre,</p><p>justamente, em idiomas em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.</p><p>Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa que, para uma mesma</p><p>planta, os povos indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia</p><p>para reunir informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada</p><p>espécie.</p><p>O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas que, inclusive,</p><p>podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.</p><p>Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.</p><p>Depreende-se do texto que a extinção da biodiversidade não é o foco da pesquisa de Rodrigo Cámara-</p><p>Leret e Jordi Bascompte acerca do desaparecimento de conhecimentos sobre plantas medicinais.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 175: CETREDE -</p><p>SEREMOS TODOS TELEFONES (João Ubaldo Ribeiro)</p><p>Esse negócio de Google tirou a graça de muitas coisas. E dificultou a vida dos que mourejam nas letras,</p><p>obrigados por profissão e ganha-pão a escrever com regularidade, fazendo o que podem para atrair o</p><p>interesse de leitores e mostrar serviço, pois bem sabem que a mão que afaga é a mesma que apedreja</p><p>e o quem-te-viu-quem-te-vê será o destino inglório daqueles que dormirem no ponto. Antes do Google,</p><p>o esforçado cronista recorria a almanaques e enciclopédias e deles, laboriosamente, extraía novidades</p><p>para motivar ou adornar seu texto. Agora todo mundo pode fazer isso num par de cliques. Além do mais,</p><p>o cronista podia também exibir-se um pouco, o que talvez trouxesse algum benefício ao combalido</p><p>Narciso que carrega n'alma, além de realçar-lhe a reputação. Somente alguns poucos, entre os quais</p><p>ele, tinha tal ou qual informação, ou lembrava certos pormenores, em relação ao assunto comentado.</p><p>O Google acabou com isso e quem hoje em dia chegar ao extremo de escrever algo do tipo "você sabia?"</p><p>se arrisca a desmoralização instantânea.(a)</p><p>Mesmo consciente desses perigos, ouso dizer que a maior parte de vocês não sabia que hoje é o dia do</p><p>telefone. Eu por acaso sabia e me lembrei assim que vi a data no calendário. E também já sabia de uma</p><p>porção de coisas adicionais, inúteis mas talvez vistosas. Tudo isso, juro que é verdade, sem recorrer ao</p><p>Google. Faz mais tempo que eu gostaria de admitir, escrevi um trabalho escolar sobre Alexander Graham</p><p>Bell, o inventor do telefone, e não me esqueci de fatos importantíssimos. Para começar, Bell não era</p><p>americano, como geralmente se pensa; era escocês. E, se vocês pasmaram com esta, pasmem com a</p><p>próxima: nos primeiros telefones, não se falava e escutava ao mesmo tempo, era como nos walkie-</p><p>talkies dos filmes de guerra americanos e os interlocutores tinham que dizer "câmbio", ao terminarem</p><p>cada fala.</p><p>E, sim, D. Pedro II garantiu o papel do Brasil no sucesso da invenção. Os historiadores americanos</p><p>lembram como Sua Majestade, durante uma feira internacional em Filadélfia, ficou estupefato com o</p><p>novo aparelho e exclamou: "Meu Deus, isto fala!". Parece que ele botou mais fé na novidade que os</p><p>americanos, porque o presidente americano Rutherford B.</p><p>Hayes declarou mais tarde que se tratava de um aparelho interessante, mas sem nenhuma utilidade. D.</p><p>Pedro ganhou um e as centrais telefônicas começaram a se instalar no Brasil, notadamente no Rio de</p><p>Janeiro e, segundo eu li, tinham o hábito de pegar fogo com grande frequência. O coronel Ubaldo, meu</p><p>avô, como vários de seus contemporâneos, na hora de falar no telefone, botava o paletó e passava a</p><p>mão na careca, parecendo ajeitar uma cabeleira invisível e, depois que contaram a ele que funcionava</p><p>com eletricidade, acho que nunca mais tocou em nenhum.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E mais sensacionais revelações eu teria a fazer, mas suspeito que todas podem ser achadas no Google,</p><p>para quem for suficientemente obsedado.(b) O que não se acha no Google são minhas memórias pessoais</p><p>em relação ao telefone. A primeira lembrança é o telefone lá de casa, quando morávamos em Aracaju.</p><p>Se não me engano, o número era 631 e o aparelho ocupava um espaço solene, no corredor de entrada.</p><p>Recordo as duas enormes baterias, com o formato de pilhas de lanterna, mas muito maiores. Pegava-se</p><p>o fone, rodava-se a manivela e falava-se com a telefonista, para pedir a ligação. Nessa época, Salvador</p><p>já tinha telefones automáticos, parecidos com os que a gente via no cinema e com um número enorme.</p><p>O da casa de meu tio Cecéu, por exemplo, era 8521 e eu causava grande inveja em meus colegas de</p><p>Aracaju, quando dizia que meu telefone em Salvador tinha esse numerozão - e sem telefonista.</p><p>Já as ligações interurbanas eram um problema, mesmo em Salvador ou qualquer outra cidade. Nem</p><p>sempre se conseguia</p><p>do sertão indecifrável, ameaçador e sem fim, que elas percorriam com a ambição única de</p><p>um “pouso” onde pudessem viver, por alguns dias, a vida ilusória de família</p><p>e de lar, sempre no encalço dos homens, enfebrados pela procura do ouro e do diamante.</p><p>PENNA, C. Fronteira. Rio de Janeiro: Tecnoprint, s/d.</p><p>Ao descrever os olhos de Maria Santa, o narrador estabelece correlações que refletem a</p><p>a) caracterização da personagem como mestiça.</p><p>b) construção do enredo de conquistas da família.</p><p>c) relação conflituosa das mulheres e seus maridos.</p><p>d) nostalgia do desejo de viver como os antepassados.</p><p>e) marca de antigos sofrimentos no fluxo de consciência.</p><p>Questão 17: INEP (ENEM) -</p><p>A conquista da medalha de prata por Rayssa Leal, no skate street nos Jogos Olímpicos, é exemplo da</p><p>representatividade feminina no esporte, avalia a âncora do jornal da rede de televisão da CNN. A</p><p>apresentadora, que também anda de skate, celebrou a vitória da brasileira, que entrou para a história como a</p><p>atleta mais nova a subir num pódio defendendo o Brasil. “Essa representatividade do esporte nos Jogos faz</p><p>pensarmos que não temos que ficar nos encaixando em nenhum lugar. Posso gostar de passar notícia e,</p><p>mesmo assim, gostar de skate, subir montanha, mergulhar, andar de bike, fazer yoga. Temos que parar de</p><p>ficar enquadrando as pessoas dentro de regras. A gente vive num padrão no qual a menina ganha boneca,</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>mas por que também não fazer um esporte de aventura? Por que o homem pode se machucar, cair de joelhos,</p><p>e a menina tem que estar sempre lindinha dentro de um padrão? Acabamos limitando os talentos das pessoas”,</p><p>afirmou a jornalista, sobre a prática do skate por mulheres.</p><p>Disponível em: www.cnnbrasil.com.br. Acesso em: 31 out. 2021 (adaptado).</p><p>O discurso da jornalista traz questionamentos sobre a relação da conquista da skatista com a</p><p>a) conciliação do jornalismo com a prática do skate.</p><p>b) inserção das mulheres na modalidade skate street.</p><p>c) desconstrução da noção do skate como modalidade masculina.</p><p>d) vanguarda de ser a atleta mais jovem a subir no pódio olímpico.</p><p>e) conquista de medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio.</p><p>Questão 18: INEP (ENEM) -</p><p>As línguas silenciadas do Brasil</p><p>Para aprender a língua de seu povo, o professor Txaywa Pataxó, de 29 anos, precisou estudar os fatores que,</p><p>por diversas vezes, quase provocaram a extinção da língua patxôhã. Mergulhou na história do Brasil e</p><p>descobriu fatos violentos que dispersaram os pataxós, forçados a abandonar a própria língua para escapar da</p><p>perseguição. “Os pataxós se espalharam, principalmente, depois do Fogo de 1951. Queimaram tudo e</p><p>expulsaram a gente das nossas terras. Isso constrange o nosso povo até hoje”, conta Txaywa, estudante da</p><p>Universidade Federal de Minas Gerais e professor na aldeia Barra Velha, região de Porto Seguro (BA). Mais</p><p>de quatro décadas depois, membros da etnia retornaram ao antigo local e iniciaram um movimento de</p><p>recuperação da língua patxôhã. Os filhos de Sameary Pataxó já são fluentes — e ela, que se mudou quando</p><p>já era adulta para a aldeia, tenta aprender um pouco com eles. “É a nossa identidade. Você diz quem você é</p><p>por meio da sua língua”, afirma a professora de ensino fundamental sobre a importância de restaurar a língua</p><p>dos pataxós. O patxôhã está entre as línguas indígenas faladas no Brasil: o IBGE estimou 274 línguas no</p><p>último censo. A publicação Povos indígenas no Brasil 2011/2016, do Instituto Socioambiental, calcula 160.</p><p>Antes da chegada dos portugueses, elas totalizavam mais de mil.</p><p>Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 11 jun. 2019 (adaptado).</p><p>O movimento de recuperação da língua patxôhã assume um caráter identitário peculiar na medida em</p><p>que</p><p>a) denuncia o processo de perseguição histórica sofrida pelos povos indígenas.</p><p>b) conjuga o ato de resistência étnica à preservação da memória cultural.</p><p>c) associa a preservação linguística ao campo da pesquisa acadêmica.</p><p>d) estimula o retorno de povos indígenas a suas terras de origem.</p><p>e) aumenta o número de línguas indígenas faladas no Brasil.</p><p>Questão 19: INEP (ENEM) -</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>O texto sobre os chamados nativos digitais traz informações com a função de</p><p>a) propor ações específicas para cada etapa da infância.</p><p>b) estabelecer regras que devem ser seguidas à risca.</p><p>c) explicar os efeitos do acesso precoce à internet.</p><p>d) determinar a incorporação de rituais à educação dos filhos.</p><p>e) educar com base em um conjunto de estratégias formativas.</p><p>Questão 20: INEP (ENEM) -</p><p>Criado há cerca de 20 anos na Califórnia, o mountainboard é um esporte de aventura que utiliza uma espécie</p><p>de skate off-road para realizar manobras similares às das modalidades de snowboard, surf e do próprio skate.</p><p>A atividade chegou ao Brasil em 1997 e hoje possui centenas de praticantes, um circuito nacional respeitável</p><p>e mais de uma dezena de pistas espalhadas pelo país. Segundo consta na história oficial, o mountainboard foi</p><p>criado por praticantes de snowboard que sentiam falta de praticar o esporte nos períodos sem neve. Para isso,</p><p>eles desenvolveram um equipamento bem simples: uma prancha semelhante ao modelo utilizado na neve</p><p>(menor e um pouco menos flexível), com dois eixos bem resistentes, alças para encaixar os pés e quatro pneus</p><p>com câmaras de ar para regular a velocidade que pode ser alcançada em diferentes condições. Com essa</p><p>configuração, o esporte se mostrou possível em diversos tipos de terreno: grama, terra, pedras, asfalto e areia.</p><p>Além desses pisos, também é possível procurar pelas próprias trilhas para treinar as manobras.</p><p>Disponível em: www.webventure.com.br. Acesso em: 19 jun. 2019.</p><p>A história da prática do mountainboard representa uma das principais marcas das atividades de</p><p>aventura, caracterizada pela</p><p>a) competitividade entre seus praticantes.</p><p>b) atividade com padrões técnicos definidos.</p><p>c) modalidade com regras predeterminadas.</p><p>d) criatividade para adaptações a novos espaços.</p><p>e) necessidade de espaços definidos para a sua realização.</p><p>Questão 21: INEP (ENEM) -</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Projeto na Câmara de BH quer a vacinação gratuita</p><p>de cães contra a leishmaniose</p><p>A doença é grave e vem causando preocupação na</p><p>região metropolitana da capital mineira</p><p>Ela é uma doença grave, transmitida pela picada do mosquito-palha, e afeta tanto os seres humanos quanto</p><p>os cachorros: a leishmaniose. Por ser um problema de saúde pública, a doença pode ganhar uma ação</p><p>preventiva importante, caso um projeto de lei seja aprovado na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).</p><p>Diante do alto número de casos da doença na Grande BH, a Comissão de Saúde e Saneamento da CMBH</p><p>aprovou a proposta de realização de campanhas públicas de vacinação gratuita de cães contra a leishmaniose,</p><p>tema do PL 404/17, apreciado pelo colegiado em reunião ordinária, no dia 6 de dezembro.</p><p>Disponível em: https://revistaencontro.com.br. Acesso em: 11 dez. 2017.</p><p>Essa notícia, além de cumprir sua função informativa, assume o papel de</p><p>a) fiscalizar as ações de saúde e saneamento da cidade.</p><p>b) defender os serviços gratuitos de atendimento à população.</p><p>c) conscientizar a população sobre grave problema de saúde pública.</p><p>d) propor campanhas para a ampliação de acesso aos serviços públicos.</p><p>e) responsabilizar os agentes públicos pela demora na tomada de decisões.</p><p>Questão 22: INEP (ENEM) -</p><p>O bebê de tarlatana rosa</p><p>— [...] Na terça desliguei-me do grupo e caí no mar</p><p>e o telefonema tinha que ser programado com muita antecedência. Às vezes,</p><p>esperava-se o dia inteiro pela ligação.</p><p>Quando a conversa se iniciava, as vozes se perdiam numa fanfarra de zumbidos, estalos, pequenos</p><p>estampidos e ruídos de toda espécie, em que os telefonadores se esgoelavam em gritos altos e palavras</p><p>repetidas aos berros. Era inevitável a suspeita, em alguns casos convicção, de que seria mais eficaz</p><p>chegar à janela e soltar esses berros na direção da cidade para onde se telefonava, levando o papo</p><p>diretamente no gogó, sem precisar de nenhum aparelho. Pois é, nada como um dia depois do outro.</p><p>Ainda passei por mentiroso, quando, regressado ao Brasil depois de uma longa temporada nos Estados</p><p>Unidos, contei que o sujeito em Los Angeles discava diretamente para Nova York, na outra ponta do</p><p>país, a ligação se completava como se fosse local e se ouvia perfeitamente a voz do lado de lá.</p><p>Estabelecia-se um silêncio constrangido entre os ouvintes e não eram raros comentários elogiando minha</p><p>fértil imaginação de romancista. O curioso é que lá eu também passava pela mesma situação, quando</p><p>contava que, no Brasil, havia gente que esperava a instalação de um telefone durante décadas e as</p><p>linhas eram valorizadas como excelente investimento e deixadas como herança. Por fim, chegaram os</p><p>celulares e tabletes.(d) Tem gente que não larga o celular nem no chuveiro e dizem que já é até um</p><p>acessório sexual indispensável para muitos. Creio que, no futuro próximo, os recém-nascidos, ainda na</p><p>maternidade, terão vários chips implantados no cérebro e serão conectados antes de aprenderem a</p><p>falar, talvez numa rede social especializada. Um chip, secretamente instalado no celular do cônjuge</p><p>infiel, mostrará à parte corneada o endereço exato do motel onde o (a) sem-vergonha prevarica.(c) Um</p><p>aplicativo ora sendo aperfeiçoado saberá, por sutis alterações na voz, quando quem fala está mentindo.</p><p>Realiza-se o sonho de não passarmos de uma colmeia toda interligada, em que não haverá vida privada.</p><p>Feliz dia do telefone para todos.</p><p>Jornal O Estado de S. Paulo, 10 de março de 2013 | 02h13</p><p>Selecione a alternativa que ilustra a seguinte conclusão do cronista: “Realiza-se o sonho de não</p><p>passarmos de uma colmeia toda interligada, em que não haverá vida privada.”</p><p>a) “O Google acabou com isso e quem hoje em dia chegar ao extremo de escrever algo do tipo "você</p><p>sabia?" se arrisca a desmoralização instantânea.”</p><p>b) “E mais sensacionais revelações eu teria a fazer, mas suspeito que todas podem ser achadas no</p><p>Google, para quem for suficientemente obsedado.”</p><p>c) “Um chip, secretamente instalado no celular do cônjuge infiel, mostrará à parte corneada o</p><p>endereço exato do motel onde o (a) sem-vergonha prevarica.”</p><p>d) “Por fim, chegaram os celulares e tabletes.”</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Questão 176: CEBRASPE (CESPE) - Texto</p><p>Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os</p><p>bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns</p><p>cada vez mais, frequentemente com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da</p><p>sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem danos à</p><p>infraestrutura.</p><p>As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio</p><p>de Janeiro, mas demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o</p><p>argumento de que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes</p><p>robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que</p><p>aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.</p><p>As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização</p><p>exageradamente tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer,</p><p>a vida passa ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem ficar</p><p>muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como</p><p>mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos</p><p>podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não! Espinhos</p><p>estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de Woody Allen, ele afirma algo</p><p>interessante: mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.</p><p>A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido</p><p>às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a</p><p>reduzir a temperatura do asfalto, da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o</p><p>colorido das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente</p><p>reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros benefícios da arborização que, geralmente,</p><p>não são incluídos no contexto técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e</p><p>benefícios da arborização.</p><p>Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet: <www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).</p><p>A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.</p><p>O tema central do texto é o crescimento exagerado das árvores nos grandes centros urbanos.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 177: CEBRASPE (CESPE) - Texto</p><p>Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos um país desigual. Os</p><p>bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo seguem maravilhosamente arborizados, alguns</p><p>cada vez mais, frequentemente com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da</p><p>sua casa ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem danos à</p><p>infraestrutura.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie extremamente abundante no Rio</p><p>de Janeiro, mas demonizadas em outras regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o</p><p>argumento de que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com raízes</p><p>robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a pavimentação, ao passo que</p><p>aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.</p><p>As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos responsáveis pela arborização</p><p>exageradamente tementes à infraestrutura. Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer,</p><p>a vida passa ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não podem ficar</p><p>muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se derrubarem frutos grandes, como</p><p>mangas, por exemplo, nem pensar! Podem amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos</p><p>podem manchar a pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não! Espinhos</p><p>estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de Woody Allen, ele afirma algo</p><p>interessante: mais do que os outros, o inferno é o gosto dos outros.</p><p>A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba consideravelmente devido</p><p>às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é muito bem-vinda qualquer sombra que venha a</p><p>reduzir a temperatura do asfalto, da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o</p><p>colorido das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos, comprovadamente</p><p>reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros benefícios da arborização que, geralmente,</p><p>não são incluídos no contexto técnico, mas que devem</p><p>alto da depravação, só, com uma roupa leve por cima da</p><p>pele e todos os maus instintos fustigados. De resto a cidade inteira estava assim. É o momento em que por</p><p>trás das máscaras as meninas confessam paixões aos rapazes, é o instante em que as ligações mais secretas</p><p>transparecem, em que a virgindade é dúbia, e todos nós a achamos inútil, a honra uma caceteação, o bom</p><p>senso uma fadiga. Nesse momento tudo é possível, os maiores absurdos, os maiores crimes; nesse momento</p><p>há um riso que galvaniza os sentidos e o beijo se desata naturalmente.</p><p>Eu estava trepidante, com uma ânsia de acanalhar-me, quase mórbida. Nada de raparigas do galarim</p><p>perfumadas e por demais conhecidas, nada do contato familiar, mas o deboche anônimo, o deboche ritual de</p><p>chegar, pegar, acabar, continuar. Era ignóbil. Felizmente muita gente sofre do mesmo mal no carnaval.</p><p>RIO, J. Dentro da noite. São Paulo: Antiqua, 2002.</p><p>No texto, o personagem vincula ao carnaval atitudes e reações coletivas diante das quais expressa</p><p>a) consagração da alegria do povo.</p><p>b) atração e asco perante atitudes libertinas.</p><p>c) espanto com a quantidade de foliões nas ruas.</p><p>d) intenção de confraternizar com desconhecidos.</p><p>e) reconhecimento da festa como manifestação cultural.</p><p>Questão 23: INEP (ENEM) -</p><p>10 de maio</p><p>Fui na delegacia e falei com o tenente. Que homem amavel! Se eu soubesse que ele era tão amavel, eu teria</p><p>ido na delegacia na primeira intimação. [...] O tenente interessou-se pela educação dos meus filhos. Disse-me</p><p>que a favela é um ambiente propenso, que as pessoas tem mais possibilidade de delinquir do que tornar-se</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>util a patria e ao país. Pensei: se ele sabe disto, porque não faz um relatorio e envia para os politicos? O senhor</p><p>Janio Quadros, o Kubstchek e o Dr. Adhemar de Barros? Agora falar para mim, que sou uma pobre lixeira.</p><p>Não posso resolver nem as minhas dificuldades.</p><p>... O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome tambem é professora. Quem passa</p><p>fome aprende a pensar no próximo, e nas crianças.</p><p>JESUS, C. M. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.</p><p>A partir da intimação recebida pelo filho de 9 anos, a autora faz uma reflexão em que transparece a</p><p>a) lição de vida comunicada pelo tenente.</p><p>b) predisposição materna para se emocionar.</p><p>c) atividade política marcante da comunidade.</p><p>d) resposta irônica ante o discurso da autoridade.</p><p>e) necessidade de revelar seus anseios mais íntimos.</p><p>Questão 24: INEP (ENEM) -</p><p>Vanda vinha do interior de Minas Gerais e de dentro de um livro de Charles Dickens. Sem dinheiro para criá-</p><p>la, sua mãe a dera, com seus sete anos, a uma conhecida. Ao recebê-la, a mulher perguntou o que a garotinha</p><p>gostava de comer. Anotou tudo num papel. Mal a mãe virou as costas, no entanto, a fulana amassou a lista e,</p><p>como uma vilã de folhetim, decretou: “A partir de hoje, você não vai mais nem sentir o cheiro dessas comidas!”.</p><p>Vanda trabalhou lá até os quinze anos, quando recebeu a carta de uma prima com uma nota de cem cruzeiros,</p><p>saiu de casa com a roupa do corpo e fugiu num ônibus para São Paulo.</p><p>Todas as vezes que eu e minha irmã a importunávamos com nossas demandas de criança mimada, ela nos</p><p>contava histórias da infância de gata-borralheira, fazia-nos apertar seu nariz quebrado por uma das filhas da</p><p>“patroa” com um rolo de amassar pão e nos expulsava da cozinha: “Sai pra lá, peste, e me deixa acabar essa</p><p>janta”.</p><p>PRATA, A. Nu de botas. São Paulo: Cia. das Letras, 2013 (adaptado).</p><p>Pela ótica do narrador, a trajetória da empregada de sua casa assume um efeito expressivo decorrente</p><p>da</p><p>a) citação a referências literárias tradicionais.</p><p>b) alusão à inocência das crianças da época.</p><p>c) estratégia de questionar a bondade humana.</p><p>d) descrição detalhada das pessoas do interior.</p><p>e) representação anedótica de atos de violência.</p><p>Questão 25: INEP (ENEM) -</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>TEXTO II</p><p>O termo ready-made foi criado por Marcel Duchamp (1887-1968) para designar um tipo de objeto, por ele</p><p>inventado, que consiste em um ou mais artigos de uso cotidiano, produzidos em massa, selecionados sem</p><p>critérios estéticos e expostos como obras de arte em espaços especializados (museus e galerias). Seu primeiro</p><p>ready-made, de 1912, é uma roda de bicicleta montada sobre um banquinho (Roda de bicicleta). Ao</p><p>transformar qualquer objeto em obra de arte, o artista realiza uma crítica radical ao sistema da arte.</p><p>Disponível em: www.bienal.org.br. Acesso em: 1 set. 2016 (adaptado).</p><p>A instalação In absentia propõe um diálogo com o ready-made Roda de bicicleta, demonstrando que</p><p>a) as formas de criticar obras do passado se repetem.</p><p>b) a recorrência de temas marca a arte do final do século XX.</p><p>c) as criações desmistificam os valores estéticos estabelecidos.</p><p>d) o distanciamento temporal permite a transformação dos referenciais estéticos.</p><p>e) o objeto ausente sugere a degradação da forma superando o modelo artístico.</p><p>Questão 26: VUNESP - Leia o texto para responder a questão.</p><p>Livros já venderam mais em 2021 do que em todo o ano passado, mostra pesquisa</p><p>A venda de livros em 2021 já superou todo o acumulado do ano passado em apenas dez meses, mostrando</p><p>que o mercado editorial vive um momento promissor. Foram vendidos 43,9 milhões de livros este ano,</p><p>quando em todo o ano de 2020 se comercializaram 41 ,9 milhões de exemplares: o crescimento foi de</p><p>33% em quantidade de livros e de 31 % em faturamento.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Vale lembrar que, se o início da quarentena representou um baque forte para o mercado editorial, ele</p><p>se recuperou em poucos meses e terminou o ano passado com um resultado favorável. Editores têm</p><p>apontado que a pandemia estimulou a leitura, restando como uma possibilidade de lazer ainda acessível</p><p>durante o período de quarentena.</p><p>A política de descontos agressiva das plataformas online também ajudou a aumentar as vendas. Quem</p><p>ainda sofre são as livrarias físicas, ameaçadas pela competição com gigantes virtuais que são capazes</p><p>de praticar preços mais baixos. O setor tem, por motivos como esse, voltado a se aglutinar em torno da</p><p>ideia de uma lei que estabeleça preço fixo para livros recém-lançados.</p><p>(Walter Porto. htlps:l/www1.folha. uol.com.br/ilustrada/2021 /12/ livros-ja-venderam-mais-em-2021 -do-que-em-todo-o-</p><p>anopassado- mostra -pesqu isa.shtml. 06.12.2021. Adaptado)</p><p>Conforme o texto, embora a quarentena inicialmente tenha</p><p>a) feito com que o hábito de ler fosse renovado, essa mudança se mostrou ineficiente para alavancar</p><p>o comércio de livros.</p><p>b) estimulado um esboço de aumento do hábito de ler, não tardou a que a leitura fosse preterida por</p><p>atividades de lazer online.</p><p>c) causado retração no mercado editorial, posteriormente criou condições propícias para impulsionar</p><p>a leitura e a venda de livros.</p><p>d) favorecido o aumento na comercialização de livros, os descontos oferecidos comprometeram os</p><p>ganhos das editoras.</p><p>e) fomentado as vendas online de livros, passado o primeiro ímpeto, as livrarias físicas retomaram a</p><p>preferência dos consumidores.</p><p>Questão 27: VUNESP - Leia o texto para responder a questão.</p><p>Texto 01</p><p>Livros já venderam mais em 2021 do que em todo o ano passado, mostra pesquisa</p><p>A venda de livros em 2021 já superou todo o acumulado do ano passado em apenas dez meses, mostrando</p><p>que o mercado editorial vive um momento promissor. Foram vendidos 43,9 milhões de livros este ano,</p><p>quando em todo</p><p>o ano de 2020 se comercializaram 41 ,9 milhões de exemplares: o crescimento foi de</p><p>33% em quantidade de livros e de 31 % em faturamento.</p><p>Vale lembrar que, se o início da quarentena representou um baque forte para o mercado editorial, ele</p><p>se recuperou em poucos meses e terminou o ano passado com um resultado favorável. Editores têm</p><p>apontado que a pandemia estimulou a leitura, restando como uma possibilidade de lazer ainda acessível</p><p>durante o período de quarentena.</p><p>A política de descontos agressiva das plataformas online também ajudou a aumentar as vendas. Quem</p><p>ainda sofre são as livrarias físicas, ameaçadas pela competição com gigantes virtuais que são capazes</p><p>de praticar preços mais baixos. O setor tem, por motivos como esse, voltado a se aglutinar em torno da</p><p>ideia de uma lei que estabeleça preço fixo para livros recém-lançados.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>(Walter Porto. htlps:l/www1.folha. uol.com.br/ilustrada/2021 /12/ livros-ja-venderam-mais-em-2021 -do-que-em-todo-o-</p><p>anopassado- mostra -pesqu isa.shtml. 06.12.2021. Adaptado)</p><p>Texto 02</p><p>A Amazon pega, mata e come</p><p>Foi-se embora a Livraria São José, sebo mais antigo do Rio de Janeiro, fundado há 85 anos - e todo</p><p>mundo acha normal. Ora, tudo não está morrendo ao nosso redor? Por que livrarias, logo elas, iriam</p><p>escapar à destruição que atinge o país inteiro? É a vida - ou a morte - que segue.</p><p>Em sua fase espetacular - entre as décadas de 40 e 60 - , a São José chegou a ter três lojas e estoque</p><p>de 100 mil livros. Tornou-se editora e promoveu tardes de autógrafos. A primeira foi um luxo: "Itinerário</p><p>de Pasárgada", de Manuel Bandeira, em 1954. Eram concorrid íssimas - não se sabe se pelos autores ou</p><p>se pelas "madrinhas" deles, beldades como Tônia Carrero e Odette Lara.</p><p>Ponto de encontro de intelectuais, estudantes e buquinadores 1 profissionais, fuçando nas estantes e</p><p>bancadas poderiam ser vistos lado a lado figuras tão díspares como o ex-presidente Eurico Gaspar Dutra</p><p>e o romancista Lúcio Cardoso. Matando aula na Faculdade Nacional de Filosofia, foi lá que o cronista</p><p>Ruy Castro começou sua invejada coleção de livros.</p><p>Não "essenciais", as livrarias cariocas estão fechadas para cumprir o recesso sanitário. É um setor do</p><p>comércio que, com a pandemia, recorreu sobretudo à atividade online. Melhor do que ninguém a</p><p>Amazon sabe disso e se aproveita para complicar ainda mais a vida de livreiros e editores. Em recente</p><p>e-mail, agigante norte-americana pediu descontos maiores e aumento na cobrança de taxas de</p><p>marketing.</p><p>Na arte do oportunismo, a Amazon é o carcará de João do Vale na seca do sertão: pega, mata e come2.</p><p>1 Buquinar: buscar e comprar li vros usados em livrarias, bancas, sebos.</p><p>2 Referência à letra da música "Carca rá", de João do Vale.</p><p>(Alvaro Costa e Silva. ht!ps :l/www1.folha. uol.com.br/colunas/ alvaro-costa-e-silva/2021 /03/a-amazon-pega-mata-e-come.shtml.</p><p>29.03.2021. Adaptado)</p><p>Nesse texto, o autor analisa um dos assuntos também tratado no texto anterior, destacando</p><p>a) a falta de ações governamentais de contenção à rápida disseminação do vírus responsável pela</p><p>pandemia.</p><p>b) a escassez de opções de lazer para uma população cuja pandemia obriga a permanecer encerrada</p><p>em suas casas.</p><p>c) a forma como o comércio online indiretamente alavancou as vendas de livros, beneficiando</p><p>sobretudo as lojas físicas.</p><p>d) as vantagens do comércio online frente ao hábito primitivo e dispendioso de procurar objetos em</p><p>lojas físicas.</p><p>e) o papel decisivo de uma das grandes empresas de vendas online para a ruína do comércio físico</p><p>tradicional.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Questão 28: VUNESP - Leia o texto para responder a questão.</p><p>A Amazon pega, mata e come</p><p>Foi-se embora a Livraria São José, sebo mais antigo do Rio de Janeiro, fundado há 85 anos - e todo</p><p>mundo acha normal. Ora, tudo não está morrendo ao nosso redor? Por que livrarias, logo elas, iriam</p><p>escapar à destruição que atinge o país inteiro? É a vida - ou a morte - que segue.</p><p>Em sua fase espetacular - entre as décadas de 40 e 60 - , a São José chegou a ter três lojas e estoque</p><p>de 100 mil livros. Tornou-se editora e promoveu tardes de autógrafos. A primeira foi um luxo: "Itinerário</p><p>de Pasárgada", de Manuel Bandeira, em 1954. Eram concorridíssimas - não se sabe se pelos autores ou</p><p>se pelas "madrinhas" deles, beldades como Tônia Carrero e Odette Lara.</p><p>Ponto de encontro de intelectuais, estudantes e buquinadores 1 profissionais, fuçando nas estantes e</p><p>bancadas poderiam ser vistos lado a lado figuras tão díspares como o ex-presidente Eurico Gaspar Dutra</p><p>e o romancista Lúcio Cardoso. Matando aula na Faculdade Nacional de Filosofia, foi lá que o cronista</p><p>Ruy Castro começou sua invejada coleção de livros.</p><p>Não "essenciais", as livrarias cariocas estão fechadas para cumprir o recesso sanitário. É um setor do</p><p>comércio que, com a pandemia, recorreu sobretudo à atividade online. Melhor do que ninguém a</p><p>Amazon sabe disso e se aproveita para complicar ainda mais a vida de livreiros e editores. Em recente</p><p>e-mail, agigante norte-americana pediu descontos maiores e aumento na cobrança de taxas de</p><p>marketing.</p><p>Na arte do oportunismo, a Amazon é o carcará de João do Vale na seca do sertão: pega, mata e come2.</p><p>1 Buquinar: buscar e comprar li vros usados em livrarias, bancas, sebos.</p><p>2 Referência à letra da música "Carca rá", de João do Vale.</p><p>(Alvaro Costa e Silva. ht!ps :l/www1.folha. uol.com.br/colunas/ alvaro-costa-e-silva/2021 /03/a-amazon-pega-mata-e-come.shtml.</p><p>29.03.2021. Adaptado)</p><p>Conforme o autor, a Livraria São José, sebo mais antigo do Rio de Janeiro,</p><p>a) simboliza a resistência da cultura, ao se manter ativa enquanto outros setores são severamente</p><p>prejudicados pela pandemia.</p><p>b) deve sua ruína a sucessivos eventos extravagantes, sem relação com a literatura, cujo único fim era</p><p>o de atrair frequentadores ilustres.</p><p>c) erra ao recusar-se a fechar suas portas para obedecer às medidas sanitárias de contenção da</p><p>pandemia impostas pelo poder público.</p><p>d) foi por muitos anos um local privilegiado de difusão cultural, o que não impediu que sucumbisse ao</p><p>oportunismo do comércio online.</p><p>e) constitui a amostra viva da incapacidade do comércio brasileiro de sair da condição de atraso e</p><p>inserir-se na realidade do mundo atual.</p><p>Questão 29: VUNESP - Leia o texto, para responder a questão.</p><p>Uma geração de extraterrestres</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e, como todo bom filósofo,</p><p>é capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade. Uso despudoradamente (à exceção de</p><p>alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres publicado em março de 2010 que recorda</p><p>coisas que, para os leitores mais jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.</p><p>Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma galinha. Os novos seres</p><p>humanos não estão mais habituados a viver na natureza, e só conhecem as cidades. Trata-se de uma</p><p>das maiores revoluções antropológicas depois do neolítico' .</p><p>Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras, beneficiam-se de uma medicina</p><p>avançada e não sofrem como sofreram seus antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar,</p><p>visto que não conheceram a vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras</p><p>dilaceradas pelas balas inimigas, a urgência vital de uma moral?</p><p>Foram formados por meios</p><p>de comunicação concebidos por adultos que reduziram a sete segundos o</p><p>tempo de permanência de uma imagem e a quinze segundos o tempo de resposta às perguntas. São</p><p>educados pela publicidade que exagera nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que</p><p>percam o senso da língua materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos</p><p>computadores, esses jovens vivem boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico</p><p>perceptível, e eles vivem num espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem mais a menor</p><p>diferença.</p><p>Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências</p><p>da educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de um período semelhante, pela subversão total,</p><p>ao da invenção da escrita e, séculos depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam</p><p>em grande velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?</p><p>Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão, deveriam prever as</p><p>mudanças dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira suficiente porque, "empenhados na</p><p>política de todo dia, não viram chegar a contemporaneidade". Não sei se Serres tem toda razão, mas</p><p>alguma ele tem.</p><p>' Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais.</p><p>(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade liquida. 2 ed. - Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)</p><p>O autor do texto traz uma reflexão sobre</p><p>a) os desafios para despertar nas pessoas de idade mais avançada o interesse por tecnologias que</p><p>poderiam aproximá-Ias dos mais jovens.</p><p>b) os limites da credibilidade de pontos de vista estreitamente fundamentados a partir de conclusões</p><p>de estudos realizados por terceiros.</p><p>c) a vantagem que os mais jovens extraem das tecnologias de comunicação para conhecer melhor que</p><p>gerações passadas a própria realidade social.</p><p>d) a incapacidade dos filósofos da atualidade de compreender a realidade que os cerca com a mesma</p><p>agudeza que o faziam os pensadores antigos.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>e) a maneira como as novas tecnologias de comunicação produziram uma profunda mudança de</p><p>comportamento, observável na sociedade atual.</p><p>Questão 30: VUNESP - Leia o texto, para responder a questão.</p><p>Uma geração de extraterrestres</p><p>Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e, como todo bom filósofo,</p><p>é capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade. Uso despudoradamente (à exceção de</p><p>alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres publicado em março de 2010 que recorda</p><p>coisas que, para os leitores mais jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.</p><p>Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma galinha. Os novos seres</p><p>humanos não estão mais habituados a viver na natureza, e só conhecem as cidades. Trata-se de uma</p><p>das maiores revoluções antropológicas depois do neolítico' .</p><p>Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras, beneficiam-se de uma medicina</p><p>avançada e não sofrem como sofreram seus antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar,</p><p>visto que não conheceram a vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras</p><p>dilaceradas pelas balas inimigas, a urgência vital de uma moral?</p><p>Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que reduziram a sete segundos o</p><p>tempo de permanência de uma imagem e a quinze segundos o tempo de resposta às perguntas. São</p><p>educados pela publicidade que exagera nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que</p><p>percam o senso da língua materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos</p><p>computadores, esses jovens vivem boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico</p><p>perceptível, e eles vivem num espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem mais a menor</p><p>diferença.</p><p>Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências</p><p>da educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de um período semelhante, pela subversão total,</p><p>ao da invenção da escrita e, séculos depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam</p><p>em grande velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?</p><p>Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão, deveriam prever as</p><p>mudanças dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira suficiente porque, "empenhados na</p><p>política de todo dia, não viram chegar a contemporaneidade". Não sei se Serres tem toda razão, mas</p><p>alguma ele tem.</p><p>' Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais.</p><p>(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade liquida. 2 ed. - Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)</p><p>Para o autor do texto, os mais jovens, apesar de</p><p>a) pouco habituados a viver na natureza, empregam eficazmente a tecnologia de comunicação para</p><p>compreenderem o espaço em que vivem.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>b) optarem por uma formação mediada pelas tecnologias, ela lhes propicia experiências do mesmo</p><p>nível das que tinham as gerações anteriores.</p><p>c) beneficiados pela paz e pelos avanços científicos, têm a formação prejudicada por se valerem de</p><p>meios que os privam de vivenciar a realidade.</p><p>d) relativamente adaptados às experiências do mundo virtual, ainda não estão de fato preparados para</p><p>usar o atual potencial tecnológico.</p><p>e) serem criticados por terem uma relação muito estreita com os computadores, tiram enorme</p><p>benefício dessa relação no que respeita à aprendizagem.</p><p>Questão 31: FADESP - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>Música provoca boas sensações, controla o emocional e melhora a atenção</p><p>A música estimula a produção de substâncias relacionadas ao prazer, além de regular nossos</p><p>sentimentos e ajudar na concentração. Descubra como ela desenvolve os sentidos e provoca bem-</p><p>estar</p><p>Música! “Sem ela a vida seria um erro” (Friedrich Nietzsche). “Depois do silêncio, é o que mais se</p><p>aproxima de expressar o inexprimível” (Aldous Huxley). “A música exprime a mais alta filosofia numa</p><p>linguagem que a razão não compreende” (Arthur Schopenhauer). “É a arte mais perfeita: nunca revela</p><p>o seu último segredo” (Oscar Wilde). “A música é o verbo do futuro. É o barulho que pensa” (Victor</p><p>Hugo). “É capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria”</p><p>(Beethoven). “Onde há música não pode haver coisa má” (Miguel de Cervantes). “A música pode ser o</p><p>exemplo único do que poderia ter sido – se não tivesse havido a invenção da linguagem, a formação das</p><p>palavras, a análise das ideias – a comunicação das almas” (Marcel Proust).</p><p>Os pensadores dispensam apresentação e os atributos da música, questionamentos. A agradável</p><p>combinação de ritmo, harmonia e melodia só faz bem. A música anima, refina e afina. Acalma também.</p><p>Facilita o aprendizado e a concentração, promove interações e desenvolve os sentidos. Não à toa tornou-</p><p>se um recorrente objeto de estudo para as neurociências. Os cientistas querem compreender como o</p><p>cérebro reage aos sons. Já está comprovada a capacidade de levar o indivíduo a uma condição biológica,</p><p>de aspecto imunológico ou cerebral, mais equilibrada. E também sua contribuição para pacientes com</p><p>doenças orgânicas do cérebro, como o mal de Parkinson, demências ou problemas de natureza</p><p>psiquiátrica, em função da área onde é processada.</p><p>A música pode controlar reações emocionais, facilitar o entendimento de informações cognitivas e</p><p>induzir a produção de dopamina e serotonina, substâncias relacionadas ao prazer e bem-estar. As notas</p><p>musicais seriam capazes de aumentar a plasticidade cerebral – para a qual tem muita gente por aí</p><p>fazendo palavra cruzada. A professora e pesquisadora Betânia Parizzi se dedica ao estudo e ensino de</p><p>música e cognição e pedagogia da música na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em</p><p>ciências da saúde, ela desenvolveu um método de musicalização para bebês de seis a 24 meses. “A</p><p>prática sistematizada envolve refinamento sensorial variado, desenvolve habilidades motoras</p><p>complexas, alimenta a criança com sonoridades vitais na aquisição da linguagem e em sua capacidade</p><p>expressiva”, diz.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>Carolina, de 1 ano e meio, não tem tamanho para compreender a contribuição do avô, Pacífico</p><p>Mascarenhas, para a música mineira. Mas já faz um ano que frequenta o curso de educação musical para</p><p>bebês oferecido pelo Núcleo Villa-Lobos. Segundo a mãe, Ana Cristina Schu Mascarenhas, de 35, a outra</p><p>filha, Valentina, hoje com 3 anos, também é estimulada desde os primeiros meses de vida. “Elas</p><p>convivem com música desde que nasceram. Carolina ama a aula, e participa de tudo. Às vezes percebo</p><p>uma mudança no comportamento mesmo antes da professora começar. Ela adora bater no piano, já</p><p>sabe soprar a flauta. Acho muito importante essa estimulação”, comenta a produtora de eventos que</p><p>procurou o curso ao saber de sua contribuição para o desenvolvimento infantil. Alguém duvida?</p><p>[...]</p><p>Por Carolina Cotta</p><p>Disponível em https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2014/03/30/noticias-saude,192685/musica-provoca-boas-sensacoes-</p><p>controla-o-emocional-e-melhora-a-atenca.shtml</p><p>Acessado em 8 de janeiro de 2020</p><p>Texto adaptado</p><p>De acordo com o texto, os benefícios proporcionados pela música são</p><p>a) espirituais e sociais.</p><p>b) neurológicos e pessoais.</p><p>c) biológicos e terapêuticos.</p><p>d) cognitivos e pedagógicos.</p><p>Questão 32: FADESP - Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.</p><p>Música provoca boas sensações, controla o emocional e melhora a atenção</p><p>A música estimula a produção de substâncias relacionadas ao prazer, além de regular nossos</p><p>sentimentos e ajudar na concentração. Descubra como ela desenvolve os sentidos e provoca bem-</p><p>estar</p><p>Música! “Sem ela a vida seria um erro” (Friedrich Nietzsche). “Depois do silêncio, é o que mais se</p><p>aproxima de expressar o inexprimível” (Aldous Huxley). “A música exprime a mais alta filosofia numa</p><p>linguagem que a razão não compreende” (Arthur Schopenhauer). “É a arte mais perfeita: nunca revela</p><p>o seu último segredo” (Oscar Wilde). “A música é o verbo do futuro. É o barulho que pensa” (Victor</p><p>Hugo). “É capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria”</p><p>(Beethoven). “Onde há música não pode haver coisa má” (Miguel de Cervantes). “A música pode ser o</p><p>exemplo único do que poderia ter sido – se não tivesse havido a invenção da linguagem, a formação das</p><p>palavras, a análise das ideias – a comunicação das almas” (Marcel Proust).</p><p>Os pensadores dispensam apresentação e os atributos da música, questionamentos. A agradável</p><p>combinação de ritmo, harmonia e melodia só faz bem. A música anima, refina e afina. Acalma também.</p><p>Facilita o aprendizado e a concentração, promove interações e desenvolve os sentidos. Não à toa tornou-</p><p>se um recorrente objeto de estudo para as neurociências. Os cientistas querem compreender como o</p><p>cérebro reage aos sons. Já está comprovada a capacidade de levar o indivíduo a uma condição biológica,</p><p>de aspecto imunológico ou cerebral, mais equilibrada. E também sua contribuição para pacientes com</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>doenças orgânicas do cérebro, como o mal de Parkinson, demências ou problemas de natureza</p><p>psiquiátrica, em função da área onde é processada.</p><p>A música pode controlar reações emocionais, facilitar o entendimento de informações cognitivas e</p><p>induzir a produção de dopamina e serotonina, substâncias relacionadas ao prazer e bem-estar. As notas</p><p>musicais seriam capazes de aumentar a plasticidade cerebral – para a qual tem muita gente por aí</p><p>fazendo palavra cruzada. A professora e pesquisadora Betânia Parizzi se dedica ao estudo e ensino de</p><p>música e cognição e pedagogia da música na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em</p><p>ciências da saúde, ela desenvolveu um método de musicalização para bebês de seis a 24 meses. “A</p><p>prática sistematizada envolve refinamento sensorial variado, desenvolve habilidades motoras</p><p>complexas, alimenta a criança com sonoridades vitais na aquisição da linguagem e em sua capacidade</p><p>expressiva”, diz.</p><p>Carolina, de 1 ano e meio, não tem tamanho para compreender a contribuição do avô, Pacífico</p><p>Mascarenhas, para a música mineira. Mas já faz um ano que frequenta o curso de educação musical para</p><p>bebês oferecido pelo Núcleo Villa-Lobos. Segundo a mãe, Ana Cristina Schu Mascarenhas, de 35, a outra</p><p>filha, Valentina, hoje com 3 anos, também é estimulada desde os primeiros meses de vida. “Elas</p><p>convivem com música desde que nasceram. Carolina ama a aula, e participa de tudo. Às vezes percebo</p><p>uma mudança no comportamento mesmo antes da professora começar. Ela adora bater no piano, já</p><p>sabe soprar a flauta. Acho muito importante essa estimulação”, comenta a produtora de eventos que</p><p>procurou o curso ao saber de sua contribuição para o desenvolvimento infantil. Alguém duvida?</p><p>[...]</p><p>Por Carolina Cotta</p><p>Disponível em https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2014/03/30/noticias-saude,192685/musica-provoca-boas-sensacoes-</p><p>controla-o-emocional-e-melhora-a-atenca.shtml</p><p>Acessado em 8 de janeiro de 2020</p><p>Texto adaptado</p><p>Para Marcel Proust, a música</p><p>a) transforma as pessoas.</p><p>b) leva as pessoas a interagir.</p><p>c) estimula as pessoas a pensar.</p><p>d) distrai as pessoas.</p><p>Questão 33: FGV - Texto 1</p><p>“Um homem acusado de tentativa de feminicídio foi preso, neste sábado (13/11), por policiais civis da</p><p>48ª DP (Seropédica). O acusado já possuía dois registros de agressões contra a vítima. De acordo com</p><p>agentes, no dia 06 de novembro, ele voltou a agredir a companheira e tentou matá-la.</p><p>O criminoso foi encaminhado para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.”</p><p>Considerando a estrutura geral do texto 1, o último período tem a função de:</p><p>a) exemplificar moralmente o resultado de má conduta;</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>b) indicar a consequência provisória da tentativa de homicídio;</p><p>c) mostrar a pena aplicada ao criminoso reincidente;</p><p>d) destacar um procedimento legal em casos semelhantes;</p><p>e) apontar a causa de o criminoso ter sido detido.</p><p>Questão 34: FGV -</p><p>“Meu aluno Roberto tira sempre boas notas nas provas, mesmo trabalhando vinte horas semanais num</p><p>restaurante do Centro. Isso prova que o trabalho em tempo parcial não prejudica o estudo universitário.”</p><p>O problema da tese defendida nesse texto é o de que ela:</p><p>a) se apoia sobre um caso particular, não representativo;</p><p>b) se fundamenta num princípio universal que é aplicado a um caso particular;</p><p>c) se estrutura a partir de uma analogia, partindo de um terreno conhecido para um desconhecido;</p><p>d) não se apoia em fatos para a defesa da tese, tornando-a, por isso mesmo, muito debilitada;</p><p>e) se ancora em um testemunho de autoridade.</p><p>Questão 35: FGV - Um casal pretendia assistir a determinado filme, mas,</p>