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<p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Aula 2</p><p>@prof.vieirafrancielle</p><p>francielle.oliveira@processus.edu.br</p><p>Professora Francielle Vieira Oliveira</p><p>Breve resumo da Aula 1</p><p>Relação entre o Direito da Guerra/Paz e o Direito Internacional</p><p>- Direito Romano: ius fetiale e ius gentium => regras não eram universais (intra gentes e não inter gentes).</p><p>- Idade Média: raízes de um direito universal (cristianismo) - propiciou o surgimento do direito</p><p>internacional entre os países cristãos da Europa.</p><p>- Reforma Protestante: concepção universalista da unidade moral do gênero humano.</p><p>- Hugo Grotius: De iure belli ac pacis (Das leis de guerra e paz, 1625) - direito natural (jusnaturalismo)</p><p>- causas de uma guerra justa: (a) a guerra é justa quando se objetiva a defesa da vida, tanto quando</p><p>esta está sendo ameaçada, bem como na iminência de uma ameaça, ou seja, de modo preventivo ‒ leia-</p><p>se legítima defesa (b) para recuperar um bem que foi injustamente expropriado; (c) para ver-se</p><p>cumpridos determinadas convenções ou acordos; e (d) como um modo de se aplicar uma punição.</p><p>Breve resumo da Aula 1</p><p>Relação entre o Direito da Guerra/Paz e o Direito Internacional</p><p>- Tratados de Vestfália (1648): consolidação da ordem internacional baseada na soberania dos Estados,</p><p>em contraposição à supremacia religiosa; ainda não existia uma sociedade internacional (coexistência).</p><p>- Jeramy Bentham - “Introduction to the Principles of Morals and Legislation” (1789) - substituiu a antiga</p><p>terminologia popularmente utilizada Law of nations ou Droits de gens/ius gentium por "International law".</p><p>- Immanuel Kant - À Paz perpétua (1795): a paz é exigência da razão humana; paz pode ser assegurada</p><p>através de um contrato dos povos entre si.</p><p>- Tratado de Bailélia (1795) - colocou fim à guerra entre França e Prússia (tratado com o escopo de</p><p>estabelecer a paz).</p><p>Breve resumo da Aula 1</p><p>Relação entre o Direito da Guerra/Paz e o Direito Internacional</p><p>- Fim das Guerras napoleônicas: Concerto Europeu (1815 a 1914) - ideia de uma federação europeia;</p><p>durou até o início da Primeira Guerra Mundial.</p><p>- Conferências da Paz de Haia (1899 e 1907) - segunda Conferência estabeleceu o princípio igualitário</p><p>de um voto para cada delegação - início da diplomacia multilateral.</p><p>- Conferência de Paz de Paris (1919-1920): criou a Liga das Nações; Pacto de Paz de Paris/Pacto de</p><p>Kellogg-Briand (1928) - proibiu a guerra como meio de resolver disputas internacionais</p><p>- Pós II Guerra Mundial (1945): Nova Ordem Mundial - Organização das Nações Unidas</p><p>- Jürgen Habermas (2001): Constelação pós-nacional (cooperação; solidariedade).</p><p>Introdução ao tema sobre fontes do Direito Internacional</p><p>- Carta das Nações Unidas (1945)</p><p>Artigo 1 - propósitos das Nações unidas são:</p><p>- Manter a paz e a segurança internacionais;</p><p>- Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade</p><p>de direitos e de autodeterminação dos povos;</p><p>- Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas internacionais de caráter</p><p>econômico, social, cultural ou humanitário, e para promover e estimular o respeito aos direitos</p><p>humanos e às liberdades fundamentais;</p><p>- Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos</p><p>comuns</p><p>- Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)</p><p>- Constitucionalização do Direito Internacional</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>- Artigo 2 da Carta das Nações Unidas - princípios:</p><p>Igualdade entre Estados</p><p>Autodeterminação dos povos</p><p>Solução pacífica de conflitos</p><p>Solidariedade</p><p>Não intervenção</p><p>Boa-fé</p><p>Não utilização da força, entre outros</p><p>- Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados</p><p>- Resolução n. 2.625 da ONU</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>- Criação, no contexto da Liga das Nações, da Corte Permanente de Justiça Internacional (operou entre</p><p>1922 e 1940);</p><p>Estatuto - art. 38 (fontes)</p><p>- Criação, no contexto das Nações Unidas, da Corte Internacional de Justiça.</p><p>Estatuto - art. 38. A Corte, cuja função seja decidir conforme o direito internacional as controvérsias que</p><p>sejam submetidas, deverá aplicar:</p><p>1. as convenções internacionais, sejam gerais ou particulares, que estabeleçam regras expressamente</p><p>reconhecidas pelos Estados litigantes;</p><p>2. o costume internacional como prova de uma prática geralmente aceita como direito;</p><p>4. os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações civilizadas;</p><p>5. as decisões judiciais e as doutrinas dos publicitários de maior competência das diversas nações, como</p><p>meio auxiliar para a determinação das regras de direito, sem prejuízo do disposto no Artigo 59.</p><p>6. A presente disposição não restringe a faculdade da Corte para decidir um litígio ex aequo et bono, se</p><p>convier às partes.</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Tratados, costumes e princípios gerais: inter-relação</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Convenções internacionais/Tratados: é um documento celebrado no plano</p><p>internacional, entre Estados e/ou organizações internacionais, que reúne vontades</p><p>expressas através de normas jurídicas que produzem direitos e obrigações para seus</p><p>signatários.</p><p>Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados (1969): Artigo 2, n. 1, a) “tratado”</p><p>significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo</p><p>Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais</p><p>instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica.</p><p>Tratados bilaterais e multilaterais</p><p>Soberania estatal e tratados</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Relação do Tratado com o direito interno</p><p>Teoria monista: há um único ordenamento, que pode ser o internacional – monismo</p><p>internacionalista – ou o nacional – monismo nacionalista.</p><p>Georg Jellinek (monismo nacionalista): o Direito Internacional é um direito interno que os Estados</p><p>aplicam em sua vida internacional - acaba por negar a existência do Direito Internacional, reduzindo-</p><p>o a uma parte do Direito nacional.</p><p>Kelsen (monismo internacionalista): nega a existência de dois ordenamentos jurídicos autônomos,</p><p>sejam eles um interno e outro internacional, sendo que somente através da ratificação das</p><p>Convenções produz, concomitantemente, efeitos em ambos os ordenamentos - concebe o Direito</p><p>Internacional como superior a ordenamentos jurídicos estatais únicos.</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Relação do Tratado com o direito interno</p><p>Teoria dualista: concebe dois ordenamentos jurídicos distintos e autônomos: o nacional e o</p><p>internacional; para que se tenha impacto ou repercussão no cenário normativo interno, faz-se necessário que</p><p>a norma de Direito internacional seja transformada, através do processo da adoção ou transformação, em</p><p>norma de Direito interno, para que passe a ter validade e eficácia jurídica.</p><p>Obs.:</p><p>Dualista moderada - defende a tese de que não é necessária a edição de uma lei interna para que um tratado</p><p>internacional passe a ter repercussão e efeitos no ordenamento interno de um Estado signatário deste; bastaria</p><p>apenas um ato formal de internalização, um decreto ou um regulamento, por exemplo.</p><p>A lógica dessa corrente enquadra-se no quesito da obrigação moral do Estado que se propôs a ser</p><p>signatário de um tratado, com outro Estado que ele deve cumprir, pelo consagrado princípio de direito “pacta</p><p>sunt servanda”.</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Relação do Tratado com o direito interno - adoção da teoria dualista moderada</p><p>Supremo Tribunal Federal - ADI n. 1.480-DF:</p><p>Paridade normativa entre atos internacionais e normas infraconstitucionais de direito interno. Os tratados ou</p><p>convenções internacionais, uma vez regularmente incorporados ao direito interno, situam-se, no sistema jurídico</p><p>brasileiro, nos mesmos planos de validade, de eficácia e de autoridade em que se posicionam as leis ordinárias,</p><p>havendo, em conseqüência, entre estas e os atos de direito internacional público, mera relação de paridade</p><p>normativa. Precedentes. No sistema jurídico brasileiro, os atos internacionais não dispõem de primazia</p><p>hierárquica sobre as normas de direito</p><p>interno. A eventual precedência dos tratados ou convenções</p><p>internacionais sobre as regras infraconstitucionais de direito interno somente se justificará quando a situação de</p><p>antinomia com o ordenamento doméstico impuser, para a solução do conflito, a aplicação alternativa do critério</p><p>cronológico ("lex posterior derogat priori") ou, quando cabível, do critério da especialidade.</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Relação do Tratado com o direito interno</p><p>Negociação e assinatura - CF/88 - artigo 84: “compete privativamente ao Presidente da República: (…) VIII – celebrar tratados,</p><p>convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional”</p><p>Aprovação pelo Congresso - CF/88 - artigo 49: “é da competência exclusiva do Congresso Nacional: I – resolver definitivamente</p><p>sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional”.</p><p>.</p><p>Ratificação - tem início com o envio do tratado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional; a votação ocorrerá nas</p><p>duas casas legislativas separadamente e terá início na Câmara dos Deputados; se aprovado na Câmara e no Senado, o</p><p>presidente do Senado finalizará o procedimento de ratificação interna mediante um decreto legislativo; concluída a ratificação</p><p>pelo Congresso Nacional, cabe ao presidente da República fazer a ratificação internacional e a posterior promulgação do</p><p>tratado.</p><p>Promulgação e publicação</p><p>Denúncia</p><p>OBS: Tratados de Direitos Humanos - art. 5,§ 3o da Constituição Federal de 1988</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Costume internacional: prática reiterada de determinados atos no plano internacional, uma regra</p><p>não escrita, acompanhada de um sentimento de obrigatoriedade aceito pela sociedade internacional</p><p>como válida, como norma de formação espontânea, residindo na consciência jurídica da sociedade</p><p>internacional.</p><p>Elementos:</p><p>a) objetivo: prática reiterada, prolongada e constante de atos, os quais constituem precedentes; a</p><p>prática se origina, em grande parte, de atos governamentais pertencentes à esfera do poder executivo,</p><p>ou também provenientes do poder judiciário ou legislativo.</p><p>b) subjetivo (opinio iuris): reconhecimento de que o elemento objetivo deve ser aceito como expressão</p><p>do próprio direito; é a prática aceita como direito; a aceitação passa obrigatoriamente pela convicção e</p><p>convencimento de estar agindo em conformidade com uma ação materializada como direito.</p><p>Fontes do Direito Internacional</p><p>Costume internacional vs. Jus Cogens</p><p>- Normas imperativas de Direito Internacional</p><p>- Impõem limitações a tratados</p>

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