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<p>Alienação parental</p><p>Entende-se, que a alienação parental como a programação de uma criança por um dos genitores, para que passe a enxergar e idealizar o outro genitor de maneira negativa, nutrindo, a partir de então, sentimentos de ódio e rejeição por ele, e externando tais sentimentos.</p><p>Embora haja questionamentos sobre o posicionamento de GARDNER, para ele, a síndrome da alienação parental seria referente à conduta do filho (e o quanto ele já foi afetado pela manipulação do alienador), enquanto a alienação parental, tão somente, diria respeito à conduta do genitor que desencadeia o processo de afastamento.</p><p>Como identificar a alienação parental?</p><p>A Lei 12.318 de 2010 dispõe acerca da alienação parental, conceituando-a em seu artigo 2º: “Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.” [3]</p><p>A ilustre palestrante trouxe essa temática importantíssima na abertura da semana jurídica, pois nos dias atuais essa pratica tem se tornado cada dia mais comum entre ex casais com seus genitores. Diante disso, nota-se que pode correlacionar com a disciplina ora estuda. Visto que, a responsabilidade civil está atrelada a condição dos pais em agir conforme a legislação. Todavia, essa prática que desdobra para a alienação poderá abrir precedente a parte que autora responsabilização civil, uma vez que o9s resultados dessa conduta pode causar danos na vítima. Portanto, em face do exposto, percebe-se que a existência de pressupostos fático desse evento causara danos a outra parte que poderá acionar a justiça a fim de restituir os danos sofridos.</p>