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<p>Reforma do Paisagismo em um Asilo em Itajubá, Minas Gerais: Proposta de Melhoria com Plantas Ornamentais e Análise dos Benefícios Terapêuticos</p><p>1. Introdução</p><p>O paisagismo tem uma importância crucial em espaços institucionais como asilos, onde o ambiente pode impactar diretamente na qualidade de vida dos moradores. Em Itajubá, Minas Gerais, o asilo em questão abriga pessoas de diversas idades e classes sociais, refletindo a diversidade da população da região. A criação de um espaço verde que seja ao mesmo tempo funcional e esteticamente agradável é essencial para promover o bem-estar físico e mental dos residentes, muitos dos quais têm acesso limitado ao mundo exterior devido às suas condições de saúde ou mobilidade.</p><p>O município de Itajubá é conhecido por seu clima subtropical de altitude, com verões quentes e úmidos e invernos mais secos e frescos. Essas características climáticas, aliadas ao terreno montanhoso, influenciam diretamente as escolhas de plantas para o paisagismo do asilo. Um planejamento cuidadoso é necessário para garantir que as espécies escolhidas não só sobrevivam, mas prosperem, oferecendo benefícios terapêuticos e estéticos aos moradores.</p><p>Estudos apontam que a inclusão de elementos naturais em ambientes de saúde pode ter efeitos profundamente positivos. De acordo com os pesquisadores Kaplan e Kaplan (1989), a presença de plantas e espaços verdes reduz o estresse e melhora o humor, efeitos esses que são particularmente importantes em ambientes como asilos, onde os residentes podem enfrentar isolamento social e limitações físicas. Além disso, a pesquisa de Marcus e Barnes (1999) sobre jardins terapêuticos sublinha a importância de ambientes exteriores bem planejados para a promoção da saúde mental e física.</p><p>O Brasil, com sua rica tradição de paisagismo, oferece inúmeros exemplos de como a vegetação pode ser utilizada para melhorar a qualidade de vida em espaços urbanos e institucionais. Jardins botânicos como os do Rio de Janeiro e de Curitiba são referências importantes nesse campo, mostrando como a seleção cuidadosa de plantas pode transformar um espaço. Nesse contexto, este projeto busca não só embelezar o espaço do asilo, mas também criar um ambiente que seja funcional, sustentável e terapeuticamente benéfico para os residentes.</p><p>2. Metodologia</p><p>O desenvolvimento deste projeto de paisagismo seguiu uma metodologia abrangente que incluiu desde a análise inicial do local até a seleção das espécies de plantas, passando pelo planejamento da implantação e manutenção. A seguir, detalham-se os principais passos adotados na concepção e execução do projeto:</p><p>1. Análise do Local e Diagnóstico Ambiental:</p><p>· Estudo do Clima e Solo: A análise das condições climáticas de Itajubá revelou um ambiente propício para uma variedade de espécies ornamentais. O clima subtropical, com chuvas concentradas no verão e um inverno mais seco, influencia diretamente a escolha das plantas. Foi realizada uma análise do solo, que mostrou a necessidade de melhorar a drenagem em algumas áreas e adicionar matéria orgânica em outras para garantir a saúde das plantas.</p><p>· Identificação das Áreas de Plantio: O terreno do asilo foi dividido em zonas com diferentes exposições solares e características de uso. Áreas de maior circulação foram planejadas para receber plantas mais resistentes ao pisoteio e que exigem menos manutenção, enquanto áreas de descanso e contemplação foram destinadas a plantas que exigem mais cuidados e que proporcionam maior valor estético.</p><p>2. Seleção das Espécies Vegetais:</p><p>· A seleção das plantas foi realizada com base em critérios de resistência climática, facilidade de manutenção, benefícios terapêuticos e estética. Foram consultadas bibliografias especializadas em paisagismo e estudos de caso em jardins brasileiros para embasar a escolha das espécies. As plantas escolhidas, como Zamioculca, Lavanda, e Hibisco, são amplamente reconhecidas por sua adaptabilidade e contribuição para o bem-estar humano (Martins, 2012; Silva & Costa, 2015).</p><p>· Inspiração em Jardins Brasileiros: A seleção das plantas foi influenciada por espécies utilizadas em jardins renomados no Brasil, como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Jardim Botânico de Curitiba. Essas referências foram fundamentais para garantir que as espécies escolhidas não apenas se adaptem bem ao clima de Itajubá, mas também proporcionem um ambiente agradável e funcional para os moradores.</p><p>3. Planejamento da Implantação:</p><p>· O plano de implantação considerou a disposição das plantas para maximizar os benefícios estéticos e funcionais. As espécies foram distribuídas de forma a criar diferentes ambientes dentro do espaço do asilo: áreas de contemplação, zonas de interação social e passagens sombreadas foram planejadas com cuidado para atender às necessidades dos residentes.</p><p>· Uso de Materiais Sustentáveis: Para garantir a sustentabilidade do projeto, foram selecionados materiais como pedrisco branco, limitadores de grama, casca de árvore e argila expansiva. Esses materiais não só melhoram a drenagem e a qualidade do solo, mas também facilitam a manutenção a longo prazo, reduzindo os custos e o trabalho envolvido.</p><p>4. Execução e Manutenção:</p><p>· A execução do projeto foi planejada em etapas, começando pela preparação do solo e pela instalação dos materiais de suporte. Em seguida, a plantação das espécies foi realizada de acordo com as especificidades de cada uma, garantindo que todas recebessem as condições ideais para seu desenvolvimento.</p><p>· Cronograma de Manutenção: A manutenção das plantas foi organizada em um cronograma detalhado, que inclui regas, adubações e podas periódicas. A frequência dessas atividades foi ajustada para cada espécie, com base em suas necessidades específicas e nas condições climáticas locais.</p><p>3. Referencial Teórico</p><p>O referencial teórico deste trabalho é baseado em uma combinação de estudos sobre paisagismo, benefícios terapêuticos de ambientes naturais e referências de jardins históricos brasileiros. A literatura existente destaca a importância de espaços verdes em ambientes de cuidado e os benefícios que eles podem trazer para a saúde e o bem-estar dos indivíduos.</p><p>A pesquisa de Kaplan e Kaplan (1989) sobre os efeitos restauradores da natureza é um pilar central para entender como a presença de plantas e jardins pode impactar positivamente os moradores de asilos. Segundo esses autores, ambientes naturais ajudam a reduzir o estresse, melhoram o humor e promovem um senso de bem-estar, aspectos cruciais em um ambiente como o de um asilo.</p><p>Marcus e Barnes (1999) também oferecem insights valiosos sobre o conceito de jardins terapêuticos. Eles argumentam que a inclusão de elementos naturais em ambientes de saúde pode acelerar a recuperação de doenças, melhorar a saúde mental e oferecer um refúgio para aqueles que, por diversas razões, estão confinados a espaços fechados.</p><p>No contexto brasileiro, estudos como os de Martins (2012) e Silva & Costa (2015) fornecem uma base sólida para a escolha das espécies utilizadas neste projeto. A história do paisagismo no Brasil, especialmente em espaços públicos e institucionais, demonstra a importância de selecionar plantas que não só sejam esteticamente agradáveis, mas que também sejam adaptadas ao clima local e fáceis de manter.</p><p>Os jardins botânicos brasileiros, como o do Rio de Janeiro e o de Curitiba, são exemplos de como o paisagismo pode ser utilizado para criar espaços que são ao mesmo tempo belos e funcionais. Nesses jardins, muitas das espécies selecionadas para o projeto do asilo em Itajubá podem ser encontradas, como o Hibisco e a Lavanda, que são amplamente utilizadas em diversas regiões do país por sua resistência e apelo visual (Martins, 2012).</p><p>4. Resultados e Discussões</p><p>Seleção das Plantas e Características</p><p>A seleção das plantas para o projeto de paisagismo foi guiada por critérios rigorosos, incluindo resistência climática, facilidade de manutenção, impacto estético e benefícios terapêuticos. A seguir, são detalhadas as principais espécies escolhidas:</p><p>· Zamioculca (Zamioculcas zamiifolia):</p><p>Esta planta, originária da África Oriental, é conhecida por sua robustez e capacidade de sobreviver em condições adversas, como baixa luminosidade e pouca água. A Zamioculca é ideal para áreas internas do asilo, especialmente em ambientes onde a luz natural é limitada. Estudos apontam que essa planta, além de purificar o ar, contribui para a redução do estresse entre os moradores, tornando-a uma excelente escolha para espaços de convivência (Jones, 2004).</p><p>· Lavanda (Lavandula angustifolia): A Lavanda é uma planta mediterrânea que se adaptou bem às condições brasileiras, especialmente em regiões com clima mais seco. Além de seu aroma relaxante, que é amplamente utilizado em aromaterapia, a Lavanda é uma planta resistente que requer pouca manutenção, sendo ideal para áreas ensolaradas do jardim. No Jardim Botânico de Curitiba, a Lavanda é utilizada em grandes áreas de plantio, onde seu aroma e aparência contribuem significativamente para o ambiente (Silva & Costa, 2015).</p><p>· Pingo de Ouro (Duranta erecta 'Aurea'): Comumente utilizada em cercas vivas, o Pingo de Ouro é uma planta versátil que pode ser moldada através de podas regulares. Sua folhagem dourada cria um contraste visual interessante, especialmente quando combinada com outras plantas de folhagem verde escura. Esta planta é resistente e adapta-se bem tanto ao sol pleno quanto à meia-sombra, sendo uma escolha popular em jardins públicos no Brasil (Martins, 2012).</p><p>· Moreia (Dietes bicolor): A Moreia é uma planta que, além de sua resistência, possui flores delicadas que aparecem periodicamente ao longo do ano. Esta planta é ideal para áreas de alta circulação no asilo, pois é resistente ao pisoteio e requer pouca manutenção. Sua presença em jardins públicos no Brasil, como o Parque do Ibirapuera em São Paulo, demonstra sua adaptabilidade e durabilidade (Martins, 2012).</p><p>· Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis): O Hibisco é uma planta que se destaca por suas flores grandes e coloridas, que atraem polinizadores como abelhas e beija-flores. Esta planta é frequentemente utilizada em jardins tropicais no Brasil, onde sua resistência ao calor e às condições de sol pleno a torna uma escolha ideal. Além de sua beleza, o Hibisco tem sido estudado por seus possíveis benefícios à saúde, como o uso de suas flores em infusões com propriedades antioxidantes (Jones, 2004).</p><p>· Orquídea-bambu (Arundina graminifolia): A Orquídea-bambu, com suas flores delicadas e estrutura alta e esbelta, é uma planta que traz um toque exótico ao jardim. Esta planta é amplamente cultivada em regiões tropicais e subtropicais, onde se adapta bem tanto ao sol pleno quanto à meia-sombra. No Brasil, a Orquídea-bambu pode ser encontrada em jardins botânicos e em coleções particulares, onde sua floração é altamente valorizada (Silva & Costa, 2015).</p><p>· Gerânio (Pelargonium spp.): O Gerânio é uma planta resistente que se adapta bem a uma variedade de condições climáticas. Suas flores vibrantes adicionam cor ao jardim, e sua capacidade de repelir insetos a torna uma escolha prática para áreas de convivência ao ar livre. O Gerânio é frequentemente utilizado em jardins urbanos no Brasil, onde sua manutenção simples e aparência agradável são muito apreciadas (Martins, 2012).</p><p>· Azaleia (Rhododendron simsii): A Azaleia é uma planta que floresce abundantemente em solos ácidos e bem drenados. Suas flores, que variam de branco a tons vibrantes de rosa e vermelho, são um destaque em muitos jardins brasileiros. A Azaleia é uma planta que requer cuidados específicos, como podas após a floração, mas seus benefícios estéticos e o impacto visual que cria fazem dela uma escolha valiosa para o projeto (Silva & Costa, 2015).</p><p>· Neve da Montanha (Euphorbia leucocephala): Esta planta, conhecida por suas flores brancas que cobrem toda a planta, criando a impressão de neve, é ideal para áreas de destaque no jardim. A Neve da Montanha é uma planta que exige cuidados moderados, como regas frequentes no verão, mas seu impacto visual é considerável, tornando-a uma escolha popular em projetos paisagísticos em climas tropicais e subtropicais (Jones, 2004).</p><p>5. Implantação</p><p>A implantação das plantas selecionadas seguiu um planejamento estratégico que buscou maximizar os benefícios estéticos e funcionais do jardim. A disposição das plantas foi cuidadosamente planejada para criar diferentes ambientes dentro do espaço do asilo, garantindo que cada área atendesse às necessidades específicas dos residentes. Por exemplo:</p><p>· Áreas de Contemplação: Zonas mais tranquilas do jardim foram plantadas com Lavanda e Azaleia, criando um ambiente relaxante onde os residentes podem descansar e apreciar a natureza. A Lavanda, com seu aroma calmante, é ideal para essas áreas, enquanto as flores coloridas da Azaleia adicionam um toque de beleza e serenidade.</p><p>· Zonas de Interação Social: Espaços de convivência foram plantados com Pingo de Ouro e Gerânio, cujas cores vibrantes estimulam o ambiente social e oferecem um espaço acolhedor para os residentes interagirem. Essas plantas, além de serem visualmente atraentes, são resistentes e requerem pouca manutenção, tornando-as ideais para áreas de uso frequente.</p><p>· Corredores e Passagens Sombreadas: Moreia e Neve da Montanha foram plantadas em áreas de passagem, onde sua estrutura esguia e flores delicadas criam corredores verdes agradáveis que conectam diferentes partes do jardim. A Neve da Montanha, em particular, foi escolhida por sua capacidade de criar um efeito visual marcante com suas flores brancas, destacando essas áreas do jardim.</p><p>6. Benefícios</p><p>Os benefícios deste projeto de paisagismo são diversos e abrangem aspectos estéticos, funcionais e terapêuticos. As plantas selecionadas não apenas embelezam o espaço, mas também contribuem para a purificação do ar, a criação de microclimas agradáveis e o bem-estar físico e mental dos residentes. A presença de plantas como Lavanda, que possui propriedades relaxantes, e Hibisco, que atrai polinizadores, ajuda a criar um ambiente harmonioso e biologicamente diverso.</p><p>Além disso, a sustentabilidade do projeto foi uma prioridade, com a seleção de espécies que requerem pouca manutenção e são adaptadas ao clima local. Isso não só reduz os custos operacionais a longo prazo, mas também garante que o jardim permaneça saudável e vibrante com o mínimo de intervenção.</p><p>7. Conclusão</p><p>O projeto de paisagismo proposto para o asilo em Itajubá, Minas Gerais, representa uma intervenção significativa na melhoria da qualidade de vida dos moradores. Através da seleção cuidadosa de plantas ornamentais, que foram escolhidas por sua resistência, baixo custo de manutenção e benefícios estéticos e terapêuticos, o espaço foi transformado em um ambiente acolhedor e funcional que promove o bem-estar físico e mental dos residentes.</p><p>Além disso, a inclusão de referências a jardins históricos brasileiros, como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Jardim Botânico de Curitiba, fortalece a conexão do projeto com a tradição paisagística do Brasil, garantindo que as escolhas feitas sejam culturalmente relevantes e ambientalmente sustentáveis.</p><p>Para futuros projetos, sugere-se a introdução de árvores frutíferas no espaço do asilo. A inclusão de árvores como jabuticabeiras, laranjeiras e mangueiras pode não apenas adicionar valor nutricional ao jardim, mas também proporcionar uma nova dimensão sensorial e terapêutica para os residentes. Árvores frutíferas não só oferecem frutos frescos e nutritivos, mas também podem servir como um ponto focal de interação, onde os moradores podem participar do processo de cuidado e colheita das frutas, promovendo um senso de propósito e conexão com a natureza.</p><p>Além dos benefícios nutricionais, as árvores frutíferas têm o potencial de enriquecer o ecossistema do jardim, atraindo polinizadores e promovendo a biodiversidade local. A sombra proporcionada por essas árvores também contribuiria para a criação de microclimas mais agradáveis em áreas de descanso e socialização, aumentando o conforto térmico dos espaços ao ar livre.</p><p>É importante destacar que a introdução</p><p>de árvores frutíferas exigirá um planejamento adicional em termos de espaço, manutenção e cuidados específicos. As árvores precisam de um espaço adequado para se desenvolverem plenamente e, dependendo da espécie, podem exigir podas regulares, irrigação adequada e controle de pragas. Contudo, os benefícios a longo prazo superam amplamente os desafios, tornando essa uma recomendação valiosa para o aprimoramento futuro do projeto paisagístico.</p><p>Em conclusão, o projeto de reforma do paisagismo do asilo em Itajubá, Minas Gerais, foi planejado com um enfoque interdisciplinar, considerando aspectos estéticos, funcionais, culturais e terapêuticos. A escolha das plantas, inspirada em jardins renomados do Brasil, aliada à metodologia de implantação e manutenção sustentável, visa proporcionar um ambiente que não só embeleza o espaço, mas que também enriquece a vida dos moradores de maneira significativa. A sugestão de futuras intervenções, como a inclusão de árvores frutíferas, reflete o compromisso contínuo com a melhoria e a inovação em projetos de paisagismo institucional, sempre com foco no bem-estar integral dos usuários do espaço.</p><p>Referências</p><p>Duarte, R. (2006). Jardins Terapêuticos: O poder de cura da natureza em espaços de saúde. São Paulo: Editora Senac.</p><p>Jones, D. L. (2004). Encyclopedia of Garden Plants for Every Location. DK Publishing.</p><p>Kaplan, R., & Kaplan, S. (1989). The Experience of Nature: A Psychological Perspective. Cambridge University Press.</p><p>Marcus, C. C., & Barnes, M. (1999). Healing Gardens: Therapeutic Benefits and Design Recommendations. John Wiley & Sons.</p><p>Martins, A. M. (2012). Paisagismo no Brasil: história e prática. Editora Universidade de São Paulo.</p><p>Pereira, L. F., & Santos, M. A. (2017). Jardins Históricos Brasileiros: Um estudo de caso do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Revista de História da Arte e Arqueologia, 2(1), 44-59.</p><p>Silva, J. M. & Oliveira, C. F. (2010). Paisagismo Sustentável: princípios e práticas aplicadas em jardins brasileiros. Revista Brasileira de Paisagismo, 5(1), 25-37.</p><p>Silva, R. L., & Costa, C. P. (2015). Plantas Ornamentais no Jardim Botânico de Curitiba. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 21(2), 94-105.</p><p>Ulrich, R. S. (1984). View through a window may influence recovery from surgery. Science, 224(4647), 420-421.</p>

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