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Exrecícios_Paisagismo_Parques Urbanos_2024

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A paisagem resguarda em si uma combinação de elementos do presente e do passado. Mais do que uma expressão puramente visual, muitas vezes, ela resulta de uma interação entre o ser humano e o ambiente, podendo alcançar um aspecto até mesmo emocional. Nesse sentido, podemos considerar a paisagem cultural como:

A. Instrumento mecânico de percepção da realidade.
B. Produtora de discursos individualmente percebidos.
C. Reflexo direto da compreensão humana.
D. Resultado dos significados subjetivos.
E. Reprodução visual das atividades afetivas sociais.

01 - A construção e a transformação das paisagens é um longo processo cultural que reflete os valores das sociedades que as criam e que delas usufruem. No Brasil, o paisagismo se constituiu inicialmente sob influência da colonização portuguesa, com duas características básicas: a exploração predatória da paisagem e a dos recursos naturais. Entre o século XIX e o início do século XX, importaram-se modelos paisagísticos embasados no modelo de cultura francês, tendo exercido grande influência nesse momento o paisagista francês Auguste Marie François Glaziou, que implantou vários jardins e parques públicos na cidade do Rio de Janeiro. Nesse contexto, surge o trabalho de Roberto Burle Marx, que, como paisagista, trouxe uma proposta de valorização da cultura nacional. Tendo como referência o texto acima e considerando os múltiplos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.

A. a) Para Burle Marx, o desenho de um jardim é, principalmente, uma reintegração estética dos elementos da paisagem envolvente.
B. b) Os primeiros jardins e parques públicos implantados no Rio de Janeiro foram criticados pela exploração predatória da paisagem e dos recursos naturais.
C. c) O paisagismo de François Glaziou tinha como premissa a valorização da paisagem tropical.
D. d) A grande inovação de Burle Marx em paisagismo foi utilizar plantas nativas, seguindo uma estética ligada ao Renascimento.
E. e) Burle Marx é considerado modernista devido ao constante uso de linhas retas em seus jardins.

O arquiteto paisagista Fernando Chacel vem colocando em prática e popularizando o conceito de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese “deve ser entendida como uma ação antrópica e parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus componentes bióticos, associações e indivíduos próprios que compunham os ecossistemas originais”. Ainda de acordo com o paisagista, “recriar um ecossistema é impossível, uma vez que [...] as atuais situações morfoclimáticas conduziram a situações clímaces distintas daquelas em que, há cerca de 4.000 anos, [...] os ecossistemas se estabilizaram”. Com base nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo:

A. Trabalhar com as espécies vegetais disponíveis, hoje, no mercado, procurando conseguir o melhor resultado estético possível porque, após a destruição de determinado ecossistema, não há como recuperá-lo.
B. Trabalhar com completa liberdade na escolha das coberturas vegetais, não só porque a globalização chegou ao mercado produtor de mudas mas, também, devido à fácil aclimatação de espécies no nosso clima, onde “se plantando tudo dá”.
C. Entender que a reprodução parcial ou completa de ecossistemas pré-existentes é perda de tempo, pois as condições climáticas atuais são completamente diferentes das reinantes há 4.000 anos.
D. Tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos.
E. Inventariar as espécies vegetais anteriormente existentes na área de trabalho e reproduzir fielmente as características do ecossistema original, de forma que sua intervenção passe despercebida.

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Questões resolvidas

A paisagem resguarda em si uma combinação de elementos do presente e do passado. Mais do que uma expressão puramente visual, muitas vezes, ela resulta de uma interação entre o ser humano e o ambiente, podendo alcançar um aspecto até mesmo emocional. Nesse sentido, podemos considerar a paisagem cultural como:

A. Instrumento mecânico de percepção da realidade.
B. Produtora de discursos individualmente percebidos.
C. Reflexo direto da compreensão humana.
D. Resultado dos significados subjetivos.
E. Reprodução visual das atividades afetivas sociais.

01 - A construção e a transformação das paisagens é um longo processo cultural que reflete os valores das sociedades que as criam e que delas usufruem. No Brasil, o paisagismo se constituiu inicialmente sob influência da colonização portuguesa, com duas características básicas: a exploração predatória da paisagem e a dos recursos naturais. Entre o século XIX e o início do século XX, importaram-se modelos paisagísticos embasados no modelo de cultura francês, tendo exercido grande influência nesse momento o paisagista francês Auguste Marie François Glaziou, que implantou vários jardins e parques públicos na cidade do Rio de Janeiro. Nesse contexto, surge o trabalho de Roberto Burle Marx, que, como paisagista, trouxe uma proposta de valorização da cultura nacional. Tendo como referência o texto acima e considerando os múltiplos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.

A. a) Para Burle Marx, o desenho de um jardim é, principalmente, uma reintegração estética dos elementos da paisagem envolvente.
B. b) Os primeiros jardins e parques públicos implantados no Rio de Janeiro foram criticados pela exploração predatória da paisagem e dos recursos naturais.
C. c) O paisagismo de François Glaziou tinha como premissa a valorização da paisagem tropical.
D. d) A grande inovação de Burle Marx em paisagismo foi utilizar plantas nativas, seguindo uma estética ligada ao Renascimento.
E. e) Burle Marx é considerado modernista devido ao constante uso de linhas retas em seus jardins.

O arquiteto paisagista Fernando Chacel vem colocando em prática e popularizando o conceito de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese “deve ser entendida como uma ação antrópica e parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus componentes bióticos, associações e indivíduos próprios que compunham os ecossistemas originais”. Ainda de acordo com o paisagista, “recriar um ecossistema é impossível, uma vez que [...] as atuais situações morfoclimáticas conduziram a situações clímaces distintas daquelas em que, há cerca de 4.000 anos, [...] os ecossistemas se estabilizaram”. Com base nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo:

A. Trabalhar com as espécies vegetais disponíveis, hoje, no mercado, procurando conseguir o melhor resultado estético possível porque, após a destruição de determinado ecossistema, não há como recuperá-lo.
B. Trabalhar com completa liberdade na escolha das coberturas vegetais, não só porque a globalização chegou ao mercado produtor de mudas mas, também, devido à fácil aclimatação de espécies no nosso clima, onde “se plantando tudo dá”.
C. Entender que a reprodução parcial ou completa de ecossistemas pré-existentes é perda de tempo, pois as condições climáticas atuais são completamente diferentes das reinantes há 4.000 anos.
D. Tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos.
E. Inventariar as espécies vegetais anteriormente existentes na área de trabalho e reproduzir fielmente as características do ecossistema original, de forma que sua intervenção passe despercebida.

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<p>Exercícios _ Paisagismo _ Parques Urbanos_2024</p><p>Tópico 1 - A ecologia</p><p>01. Quando temos organismos da mesma espécie, trabalhando unidos para o bem do</p><p>grupo, temos um tipo de relação intraespecífica harmônica. Os agrupamentos que se</p><p>caracterizam por possuírem divisão de trabalho, sistema de classes e indivíduos que</p><p>apresentam relativa independência e mobilidade recebem o nome de:</p><p>a) Colônia.</p><p>b) Sociedade.</p><p>c) Mutualismo.</p><p>d) Protocooperação.</p><p>e) Inquilinismo.</p><p>02. A definição de ecologia é um tema bastante debatido, principalmente pela</p><p>diferenciação que há quando comparamos as definições da população com as dos</p><p>profissionais. Diante dessa situação, marque a alternativa que apresenta a definição</p><p>de ecologia do ponto de vista profissional.</p><p>a) Ecologia é o estudo científico das interações entre os organismos e seu ambiente.</p><p>b) Ecologia é o estudo dos organismos.</p><p>c) A ecologia estuda o habitat das espécies.</p><p>d) Na ecologia, o meio e os habitantes não influenciam nos resultados.</p><p>e) A ecologia é o estudo das espécies e do ambiente, porém não considera as interações entre</p><p>ambos.</p><p>03. Ao falarmos em ecologia, estamos falando sobre o ambiente físico das espécies.</p><p>Assinale a alternativa que se relaciona corretamente com a ecologia.</p><p>a) O clima é a característica com menor influência no ambiente físico.</p><p>b) Os ventos e as correntes oceânicas resultam de diferenças na rotação da superfície da Terra.</p><p>c) Os padrões de circulação atmosférica e oceânica de larga escala determinam os padrões</p><p>globais de temperatura e precipitação.</p><p>d) Os climas regionais refletem a influência da distribuição de oceanos, continentes e altitude,</p><p>mas não interferem nas vegetações.</p><p>e) O ambiente químico não influi no desenvolvimento das espécies.</p><p>04."A exuberância da Mata Atlântica certamente deslumbrou portugueses e, depois deles,</p><p>muitos outros europeus, viajantes acostumados às florestas temperadas abertas e à</p><p>vegetação de baixo porte do Mediterrâneo." Fonte: National Geographic, maio de 2007.</p><p>Talvez você não conheça florestas temperadas ou a vegetação mediterrânea, mas a Mata</p><p>Atlântica diz respeito a todos nós! As formações vegetais estão associadas a diferentes</p><p>tipos de clima e a uma fauna característica, além de interagirem com os demais</p><p>elementos do ecossistema. Essa associação própria e única de fatores (flora, fauna,</p><p>clima, solo, entre outros) caracteriza um(a) _______________, que tem como exemplo</p><p>bem brasileiro a Mata Atlântica. Assinale a alternativa que preenche a lacuna</p><p>corretamente.</p><p>a) Nicho ecológico.</p><p>b) Biosfera.</p><p>c) Biotipo.</p><p>d) Biocenose.</p><p>e) Bioma.</p><p>05. (UNICENTRO) Assinale a alternativa correta sobre o papel da biodiversidade animal</p><p>e/ou vegetal na manutenção do equilíbrio ambiental.</p><p>a) A biodiversidade garante a manutenção da biomassa vegetal de um bioma, isto é, a produção</p><p>de massa vegetal por unidade de área. Um ambiente pouco biodiverso é sempre pobre em</p><p>biomassa vegetal.</p><p>b) A biodiversidade garante a reprodução das espécies vegetais e animais de maior utilidade</p><p>para as pessoas, como é o caso das plantas cultivadas.</p><p>c) A biodiversidade vegetal e animal de um bioma garante a manutenção dos microclimas</p><p>regionais, amenizando os efeitos das mudanças climáticas globais.d) A biodiversidade da fauna</p><p>garante a manutenção da flora de um bioma, visto que os quadros de vegetação dependem,</p><p>essencialmente, das condições do clima e da distribuição da fauna.</p><p>e) A manutenção da biodiversidade original em um bioma permite que as cadeias alimentares se</p><p>mantenham íntegras e que continue havendo um bom controle natural nas relações entre presas</p><p>e predadores.</p><p>Tópico 2 - A paisagem</p><p>01 - (UEPB 2007) A paisagem resguarda em si uma combinação de elementos do presente e do passado. Mais do que uma expressão puramente visual, muitas vezes, ela resulta de uma interação entre o ser humano e o ambiente, podendo alcançar um aspecto até mesmo emocional. Nesse sentido, podemos considerar a paisagem cultural como:</p><p>A. Instrumento mecânico de percepção da realidade.</p><p>B. Produtora de discursos individualmente percebidos.</p><p>C. Reflexo direto da compreensão humana.</p><p>D. Resultado dos significados subjetivos.</p><p>E. Reprodução visual das atividades afetivas sociais.</p><p>02 - (UEPB 2009) “A paisagem existe, através de suas formas, criadas em momentos históricos diferentes, porém coexistindo no momento atual”. (SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo: razão e emoção. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1997). A partir dessa afirmativa, é correto dizer que:</p><p>A. Espaço e paisagem se diferenciam porque o espaço é uma produção social, ao passo que na paisagem predominam os elementos da dinâmica natural.</p><p>B. Na paisagem podemos observar elementos naturais e culturais, bem como formas novas e antigas que revelam sucessivos passados.</p><p>C. A paisagem é forma estática, por isso jamais poderá revelar as relações sociais do passado que produziram as formas geográficas do presente.</p><p>D. A paisagem tem significado apenas panorâmico, pois é destituída de conteúdo social, o que nos permite contemplar as formas, mas jamais analisar a sua essência.</p><p>E. A paisagem, assim como o território, é delimitada pelo alcance visual de quem a observa; são, portanto, espaços delimitados pelas relações de poder, cuja escala varia conforme a posição do observador.</p><p>03 - A paisagem em que predominam os aspectos originais da natureza como a vegetação, o relevo e a hidrografia é chamada de paisagem natural. Assinale a alternativa que contenha apenas paisagens naturais.</p><p>A. Floresta, conjunto de montanhas e avenida.</p><p>B. Rodovia, edifícios e represa.</p><p>C. Geleira, floresta e conjunto de montanhas.</p><p>D. Hidrelétrica, cidade e lago.</p><p>E. Aeroporto, bosque e cânyon.</p><p>04 - (Uepb - 2007) “Toda paisagem que reflete uma porção do espaço ostenta marcas de um passado mais ou menos remoto, apagado ou modificado de maneira desigual, mas sempre presente” (Olivier Dolfus, 199. De acordo com o texto, podemos afirmar que:</p><p>A. A paisagem é um conjunto de formas heterogêneas de idades diferentes.</p><p>B. A paisagem é estática, ao passo que o espaço é dinâmico.</p><p>C. As formas antigas da paisagem são sempre suprimidas, devido a seu envelhecimento técnico e social.</p><p>D. As paisagens refletem, sempre, as marcas das desigualdades sociais, por serem produzidas sob o modo de produção capitalista.</p><p>E. A paisagem é uma representação do espaço, mas não é o espaço em si, portanto, exibe as formas, mas esconde a essência de sua produção.</p><p>05 - O conceito geográfico associado a "tudo aquilo que a visão alcança" é interpretado pelo nosso conhecimento pessoal como paisagem. Relacionando paisagem e paisagismo, podemos afirmar que:</p><p>A. A paisagem não participa das concepções projetuais do paisagismo.</p><p>B. A paisagem não interfere no bem-estar das pessoas que a contempla.</p><p>C. A paisagem interfere nas relações entre as pessoas e a natureza, mas não por meio do paisagismo.</p><p>D. O paisagista deve pensar na paisagem considerando as alterações que ela possa sofrer de acordo com o clima e as estações.</p><p>E. A paisagem sempre será natural, mesmo com a intervenção do paisagismo e de seus elementos construídos, como decks, pergolados, pisantes e demais tipos de pisos.</p><p>Tópico 3 - História do paisagismo no Brasil</p><p>01 - No Brasil, somente no final do século XVIII e durante o século XIX, a preocupação com a paisagem e a arborização das cidades começou a adquirir importância. No entanto, os jardins e praças construídos nesse período eram inspirados em influências externas e eram restritos às camadas mais abastadas da população. A partir da década de 30 do século XX, o paisagismo rompe com as influências estrangeiras e democratiza esses espaços para uso por todas as camadas sociais. Essa mudança teve grande influência de:</p><p>A. Auguste François Marie Glaziou.</p><p>B. Mestre Valentim.</p><p>C. Roberto Burle Marx.</p><p>D. Oscar Niemeyer.</p><p>E. Grandjean de Montigny.</p><p>02 - O paisagismo brasileiro apresentou muitas características com o passar dos anos, até que encontrou sua identidade. Quanto aos períodos e às características dos projetos paisagísticos, assinale a alternativa correta:</p><p>A. O passeio público do Rio de Janeiro</p><p>foi aterrado e ajardinado em 1783, sendo o mais antigo parque urbano do Brasil aberto à população. Foi projetado pelo mestre Valentim da Fonseca e Silva, inspirado nos tradicionais desenho do jardim clássico inglês.</p><p>B. Os jardins dos palacetes do bairro São Cristóvão, no Rio de Janeiro, eram ornamentados com plantas nativas tropicais.</p><p>C. O francês August Marie Glaziou foi o principal paisagista do Império durante o reinado de Dom Pedro I. Entre as suas obras destacam-se o Campo de Santana e a Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Esse paisagista utilizava plantas arbustivas e introduziu o uso da palmeira imperial no Brasil.</p><p>D. A palmeira-imperial (Roystonea oleracea) chegou ao Brasil trazida pelos portugueses libertados da Ilha de Maurício. Sementes dessa espécie foram presenteadas ao Rei de Portugal D. João VI, que as plantou no Horto Real. Já a palmeira-real (Roystonea regia), nativa de Cuba e Porto Rico, de porte mais baixo e estipe mais grosso, foi introduzida posteriormente.</p><p>E. O grande marco do paisagismo no país foi o surto de nacionalismo decorrente do pós-guerra. Seguindo essa linha, chegariam aos jardins as ideias do famoso e conceituado paisagista Roberto Burle Marx, defendendo o uso da flora europeia, devido à sua formação.</p><p>03 - Considerado um dos mais importantes paisagistas do século XX, Roberto Burle Marx:</p><p>A. Buscava evitar, em seus jardins, situações que propiciassem a percepção sucessiva e simultânea do geral e do específico.</p><p>B. Estudava o passado colonial brasileiro e respeitava, em seus jardins, os padrões convencionais e da sociedade.</p><p>C. Inspirava-se na floresta selvagem e dela retirava plantas que, em seu habitat natural, poderiam ser consideradas apenas mato.</p><p>D. Preocupava-se, em seus jardins, com a busca constante de regularidade e repetição, de modo a permitir a apreensão imediata da totalidade da solução.</p><p>E. Valorizava a pintura e, por isso, concebia a forma de seus jardins como um gesto, antes de tudo, decorativo.</p><p>04 - O Modernismo, compreendido pelo período entre os anos de 1930 a 1989, teve relevante influência no paisagismo brasileiro. De acordo com as fases do paisagismo modernista no Brasil, assinale a alternativa correta:</p><p>A. A primeira fase do paisagismo moderno brasileiro ocorre entre os anos de 1950 e 1960, e destaca-se por características funcionais e o uso de plantas tropicais, influenciadas por Burle Marx.</p><p>B. A terceira fase, que ocorre entre os anos de 1960 a 1989 destacou-se pelos jardins internos, além do desenvolvimento da gestão dos espaços públicos, com destaque para Benedito Abbud e José Tabacow.</p><p>C. A verticalização das edificações marcou a segunda fase da implantação do paisagismo moderno brasileiro, destacando-se a produção de jardins internos.</p><p>D. O modernismo paisagístico brasileiro finaliza suas fases com o projeto do Parque do Ibirapuera.</p><p>E. A produção do paisagismo de fachadas marcou a terceira fase do modernismo paisagístico brasileiro, com destaque para Roberto Coelho Cardoso.</p><p>05 - Um dos principais nomes do paisagismo modernista brasileiro, ao lado de Burle Marx, é Benedito Abbud. Este paisagista, com larga experiencia profissional, lançou o livro Criando Paisagens, que orientam práticas de trabalhos voltados aos estudantes e paisagistas. Dentre estas orientações, podemos destacar como premissa do autor:</p><p>A. O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano. Enquanto a arquitetura, a pintura, a escultura e as demais artes plásticas usam apenas da visão.</p><p>B. O paisagismo é uma expressão artística mais completa que as demais, pois é a única em que a visão e o olfato são aguçados.</p><p>C. O tato e o paladar não são sentidos contemplados pelo paisagismo, assim como as demais expressões da arte.</p><p>D. A audição não pode ser contemplada por meio de projetos paisagísticos, uma vez que este é composto pelas vegetações e estas não emitem barulhos.</p><p>E. O paisagismo contempla apenas a visão, assim como as demais expressões artísticas.</p><p>Tópico 4 - Os jardins e paisagens no Brasil</p><p>01 - A construção e a transformação das paisagens é um longo processo cultural que reflete os valores das sociedades que as criam e que delas usufruem. No Brasil, o paisagismo se constituiu inicialmente sob influência da colonização portuguesa, com duas características básicas: a exploração predatória da paisagem e a dos recursos naturais. Entre o século XIX e o início do século XX, importaram-se modelos paisagísticos embasados no modelo de cultura francês, tendo exercido grande influência nesse momento o paisagista francês Auguste Marie François Glaziou, que implantou vários jardins e parques públicos na cidade do Rio de Janeiro. Nesse contexto, surge o trabalho de Roberto Burle Marx, que, como paisagista, trouxe uma proposta de valorização da cultura nacional. Lúcia Maria S. A. Costa. Burle Marx e o Paisagismo no Brasil Contemporâneo. In: Revista Municipal de Engenharia. jan.-mar./1949 (com adaptações). Tendo como referência o texto acima e considerando os múltiplos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.</p><p>A. a) Para Burle Marx, o desenho de um jardim é, principalmente, uma reintegração estética dos elementos da paisagem envolvente.</p><p>B. b) Os primeiros jardins e parques públicos implantados no Rio de Janeiro foram criticados pela exploração predatória da paisagem e dos recursos naturais.</p><p>C. c) O paisagismo de François Glaziou tinha como premissa a valorização da paisagem tropical.</p><p>D. d) A grande inovação de Burle Marx em paisagismo foi utilizar plantas nativas, seguindo uma estética ligada ao Renascimento.</p><p>E. e) Burle Marx é considerado modernista devido ao constante uso de linhas retas em seus jardins.</p><p>02 - (PUC-SP) O texto abaixo refere-se a qual formação vegetal? “De origem bastante discutida, essa formação é característica das áreas onde o clima apresenta duas estações bem marcadas: uma seca e outra chuvosa, como no Planalto Central. Ela apresenta 2 estratos nítidos: uma arbóreo-arbustivo, onde as espécies tortuosas têm os caules geralmente revestidos de casca espessa, e outro herbáceo, geralmente dispostos em tufos”.</p><p>A. a) Floresta Tropical</p><p>B. b) Caatinga</p><p>C. c) Pantanal</p><p>D. d) Mata Semi úmida</p><p>E. e) Cerrado</p><p>03 - Assinale a alternativa correta quanto as vegetações e suas regiões morfoclimáticas.</p><p>A. a) Na região Norte destacam-se as Matas de Várzea e os Mangues no litoral Amazônico, vegetações características da Mata Atlântica.</p><p>B. b) O Cerrado caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos.</p><p>C. c) A Mata Atlântica é considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas.</p><p>D. d) No Nordeste, há a presença de restingas, falésias e mangues, pertencentes a Costa Litorânea.</p><p>E. e) Com uma rica biodiversidade, a Caatinga caracteriza-se pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em profundidades maiores.</p><p>04 - Sobre os jardins e paisagens brasileiras, relacionadas aos microclimas existente no território brasileiro, assinale a alternativa correta:</p><p>A. a) O paisagismo permite a inserção de variados tipos de vegetações em qualquer região brasileira. Por exemplo: uma araucária se desenvolve na Floresta Amazônica.</p><p>B. b) Na região central do Nordeste, as Bromélias conseguem se desenvolver tanto quanto nas áreas tropicais.</p><p>C. c) Nas regiões de campos, as gramíneas, os arbustos e herbáceas tem seu desenvolvimento pleno.</p><p>D. d) No paisagismo realizado na região de predomínio da Floresta Amazônica, os cactos são inseridos com bastante facilidade de adaptação.</p><p>E. e) A vegetação de mangues é facilmente encontrada nas regiões interioranas do território brasileiro, e adaptam-se bem aos projetos de paisagismo.</p><p>05 - Burle Marx, principal referência nos estudos de paisagismo no Brasil, entende o jardim como um projeto</p><p>proposto com elementos naturais, referenciados nas “leis que orientam os problemas artísticos”. Segundo o paisagista, ao pensar na solução de um jardim, é necessário que o arquiteto considere os seguintes elementos artísticos:</p><p>A. a) Rugosidade, relação entre volumes, harmonia, especificação botânica e contraste.</p><p>B. b) Contraste, textura, relação entre volumes, harmonia e oposição de cores.</p><p>C. c) Especificação botânica, insolação, uniformidade, textura e cores complementares.</p><p>D. d) Variação da altura das espécies, textura, insolação e cores complementares.</p><p>E. e) Insolação, harmonia, variação da altura das espécies e especificação botânica.</p><p>Tópico 5 - O meio ambiente</p><p>01 - (IFBA) Monstrengo enviado para punir o povo de Tebas por ter afrontado os deuses, a Esfinge tinha cabeça e seios de mulher, corpo e patas de leoa, e asas de águia. Instalada às portas da cidade, ela exigia que seus melhores jovens a enfrentassem. Todos eram impiedosamente trucidados porque não conseguiam responder ao enigma que ela lhes propunha. Desgraça que só terminou quando apareceu um esperto rapaz, vindo de Corinto e chamado Édipo. Ele matou a charada, provocando o suicídio da fera. O resto da lenda é bem conhecido. Pois bem, o “desenvolvimento sustentável” também é um enigma à espera do seu Édipo [....] . VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. 3a edição. Rio de Janeiro: Garamond, 2008, p.3. O desenvolvimento sustentável se define de forma enigmática por constituir-se enquanto o desafio do Século XXI. Nesta perspectiva, pode-se afirmar:</p><p>A. a) A privatização da água proposta pelo Banco Mundial é uma medida de uso e apropriação racional da natureza com vistas à sustentabilidade socioeconômica e ambiental.</p><p>B. b) Os conflitos socioambientais evidenciam as contradições da relação estabelecida entre a sociedade e a natureza no modelo de desenvolvimento capitalista.</p><p>C. c) O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), proposto pelo governo federal, tem como projeto estruturante a criação de reservas e parques nacionais para a promoção do desenvolvimento sustentável na Amazônia.</p><p>D. d) A regulação da biodiversidade pela Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto patrimônio da humanidade, vem garantindo o cumprimento legal da política ambiental brasileira.</p><p>E. e) A conservação natural dos ecossistemas terrestres para a reprodução social da vida torna evidente o desenvolvimento sustentável no capitalismo.</p><p>02 - Nesta questão, você deverá analisar a frase a seguir. O processo de urbanização gera uma grande quantidade de impactos ambientais. Uma avenida, por exemplo, causará impacto tanto na fase de construção como de operação, tais como:</p><p>​​​​​​​1- impermeabilização do solo</p><p>2- produção de ruído</p><p>3- poluição atmosférica por gases automotivos,</p><p>4- instalação de estabelecimentos comerciais às suas margens</p><p>5-criação de empregos.</p><p>Dentre esses cinco impactos citados:</p><p>A. O impacto de n°1 ocorrerá nas fases de construção e operação.</p><p>B. Os impactos de n°s 2 e 3 ocorrerão apenas na fase de operação.</p><p>C. Os impactos de n°s 1 e 2 são negativos e indiretos.</p><p>D. O item 5 não pode ser considerado impacto.</p><p>E. Os itens de n°s 4 e 5 não podem ser considerados impactos.</p><p>03 - O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972, e é celebrado no dia 5 de Junho. A data se tornou um catalizador de ações em defesa da preservação ambiental e da conscientização política sobre a defesa do meio ambiente. Assinale a alternativa correta em relação ao tema meio ambiente.</p><p>A. Um dos temas de relevância no Brasil é a preservação da Mata Atlântica. A construção de hidrelétricas de grande porte nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo nos últimos 5 anos acelerou o processo de desmatamento na região.</p><p>B. O efeito estufa tem contribuído com a redução da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas e o aumento considerável das calotas polares.</p><p>C. Um dos grandes desafios do milênio em relação ao meio ambiente é evitar a falta de água, pois parte muito reduzida de água disponível no planeta é doce e apropriada para uso humano.</p><p>D. O crescente uso de garrafas PET foi incentivado pelo fato de serem fabricadas com plástico facilmente absorvido pela natureza, podendo inclusive ser usado para adubo em plantações de grãos.</p><p>E. As espécies (vegetais ou animais) não sofrem influencia do aquecimento global para a manutenção dos seus ciclos de vida.</p><p>04 - Numa concepção democrática do espaço urbano e após a emergência da questão ambiental, a propriedade deve se submeter além da sua função social, à sua função ambiental. Desta afirmação pode-se concluir que: é fundamental que seja dado o melhor tratamento possível à propriedade...</p><p>A. ...em relação ao meio ambiente, desde que subordinando-o aos interesses do proprietário.</p><p>B. ...de modo que sempre as árvores nela existente sejam preservadas.</p><p>C. ...de modo que seu uso predominante seja habitacional.</p><p>D. ...de modo a remodelar o espaço construído para que tenha maior sustentabilidade ambiental.</p><p>E. ...em relação à manutenção da qualidade de vida e do bem estar de todos.</p><p>05 - O arquiteto paisagista Fernando Chacel vem colocando em prática e popularizando o conceito de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese “deve ser entendida como uma ação antrópica e parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus componentes bióticos, associações e indivíduos próprios que compunham os ecossistemas originais”. Ainda de acordo com o paisagista, “recriar um ecossistema é impossível, uma vez que [...] as atuais situações morfoclimáticas conduziram a situações clímaces distintas daquelas em que, há cerca de 4.000 anos, [...] os ecossistemas se estabilizaram”. Com base nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo:</p><p>A. Trabalhar com as espécies vegetais disponíveis, hoje, no mercado, procurando conseguir o melhor resultado estético possível porque, após a destruição de determinado ecossistema, não há como recuperá-lo.</p><p>B. Trabalhar com completa liberdade na escolha das coberturas vegetais, não só porque a globalização chegou ao mercado produtor de mudas mas, também, devido à fácil aclimatação de espécies no nosso clima, onde “se plantando tudo dá”.</p><p>C. Entender que a reprodução parcial ou completa de ecossistemas pré-existentes é perda de tempo, pois as condições climáticas atuais são completamente diferentes das reinantes há 4.000 anos.</p><p>D. Tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos.</p><p>E. Inventariar as espécies vegetais anteriormente existentes na área de trabalho e reproduzir fielmente as características do ecossistema original, de forma que sua intervenção passe despercebida.</p><p>Tópico 6 - O sítio urbano</p><p>01 - O termo sítio urbano é muito utilizado nos estudos geográficos, urbanísticos e paisagísticos. Qual das alternativas define este termo?</p><p>A. Lugar onde a cidade está se formando e, desse modo, influencia seu desenvolvimento e cultura, especialmente quanto ao seu aspecto natural, que pode favorecer ou atrapalhar seu desenvolvimento.</p><p>B. Lugar onde estão sendo realizados estudos ou levantamentos de características locais, que independem dos aspectos naturais.</p><p>C. Local que não possui relação com o meio rural, visto que trata somente da relação urbana do município.</p><p>D. É a localização da construção da cidade, sem depender de sua topografia.</p><p>E. Um sítio urbano é o local onde originou-se alguma cidade projetada.</p><p>02 - (UFRGS) Quanto à sua classificação, uma cidade pode ser analisada sob diferentes aspectos, como situação, função, origem ou sitio. Analise a alternativa que apresenta a melhor definição de sitio urbano.</p><p>A. É a posição que uma cidade ocupa em relação aos fatores naturais.</p><p>B. É a atividade que melhor caracteriza uma cidade.</p><p>C. É a base topográfica e morfológica em que a cidade está assentada.</p><p>D. É a posição que a cidade ocupa na</p><p>rede urbana.</p><p>E. É a especialização funcional da cidade.</p><p>03 - (ULBRA) “O município está assentado sobre a borda da bacia sedimentar do Paraná, tendo como embasamento rochas antigas tais como xisto e gnaisses do Grupo Araxá (Pré-Cambriano).” Sociedade & Natureza, Uberlândia, dez./1989. O trecho acima define:</p><p>A. O sítio urbano e a situação urbana do município.</p><p>B. O sítio urbano do município.</p><p>C. A situação urbana do município.</p><p>D. A posição geográfica do município.</p><p>E. A situação no contexto regional do município.</p><p>04 - No desenho a seguir, está representado um sítio urbano com algumas quadras e suas respectivas ruas limítrofes. Qual a declividade da Rua Rotini entre os pontos A e C, sabendo-se que, na Quadra 5, cada lote mede 15 m x 30 m?</p><p>A. 0,06%.</p><p>B. 7,89%.</p><p>C. 6,33%.</p><p>D. 0,12%.</p><p>E. 12,66%.</p><p>05 - O historiador Sérgio Buarque de Holanda analisou as diferenças entre as cidades construídas, no início da colonização do continente sul-americano, por espanhóis e portugueses. Segundo esse autor, “para muitas nações conquistadoras, a construção de cidades foi o mais decisivo instrumento de dominação que conheceram”. Além disso, o autor observou que “ao contrário da colonização portuguesa, que foi antes de tudo litorânea, a espanhola preferiu as terras do interior e os planaltos” (HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 95-99. Adaptado). Sobre as opções de portugueses e de espanhóis para a localização das cidades coloniais, é correto afirmar que:</p><p>A. As condições geográficas (sítios urbanos) não foram levadas em consideração na escolha dos locais para a fundação das cidades.</p><p>B. A dominação europeia nas Américas utilizou as estruturas urbanas construídas anteriormente pelos indígenas.</p><p>C. Os territórios portugueses e os territórios espanhóis foram igualmente urbanos, pois ambos eram colônias de povoamento.</p><p>D. A colonização portuguesa baseou-se em feitorias comerciais litorâneas, e a espanhola baseou-se na extração de minerais no interior.</p><p>E. As cidades coloniais portuguesas seguiram o modelo de construção católico, e as espanholas seguiram o modelo arquitetônico protestante.</p><p>Tópico 7 - Espécies das vegetações</p><p>01 - Sobre as espécies arbóreas, marque a alternativa correta.</p><p>A. Estas espécies não são utilizadas para produção de frutas.</p><p>B. Estas espécies não precisam de luz natural para se desenvolver.</p><p>C. Grupo formado por espécies que dão a estrutura da mata, de crescimento lento, sendo as primeiras a serem plantadas.</p><p>D. Grupo das secundárias iniciais, formado por espécies que toleram sombreamento parcial, mas que necessitam de luz para crescimento e reprodução.</p><p>E. Suas raízes são sempre profundas e rígidas.</p><p>02 - A análise da paisagem é uma das etapas de um projeto paisagístico. Sobre as etapas que fazem parte desta análise, veja as afirmações a seguir:</p><p>I - Levantamento dos fatores geomorfológicos, como hipsometria, declividades e drenagem.</p><p>II - Análise das personalidades do terreno: características e potencialidades, ritmos naturais e efeitos sensoriais.</p><p>III - Análise dos fatores naturais; clima, regime pluviométrico e dos ventos, insolação, microclimas e iluminação.</p><p>IV - Plantas dos conjuntos sazonais propostos: primavera, verão, outono e inverno.</p><p>Quais afirmativas estão corretas?</p><p>A. I, II e IV</p><p>B. I, II e III</p><p>C. Apenas a alternativa IV está correta.</p><p>D. Apenas a alternativa I está correta.</p><p>E. Apenas a alternativa II está correta.</p><p>03 -  A escolha das espécies deve considerar as condições ambientais e do suporte específico do local onde serão plantadas. Assim, aponte a alternativa que não está correta.</p><p>A. Plantas que apresentam princípios tóxicos, espinhos ou fragilidade devem ficar restritas a áreas onde estes aspectos possam ser neutralizados.</p><p>B. Árvores e arbustos de crescimento rápido, geralmente, necessitam de manutenção especial de podas e cortes, sendo aconselháveis, portanto, para o uso em espaço público.</p><p>C. Muitas plantas não resistem à estiagem prolongada, não sendo aconselhável para plantio em espaços públicos, onde a irrigação é precária ou inexistente.</p><p>D. A morfologia da planta pode ser alterada conforme diferentes climas ou temperatura, podendo a mesma espécie ter um crescimento maior em regiões úmidas e quentes do que em regiões frias ou áridas.</p><p>E. Uma mesma planta pode apresentar diferentes cores na sua composição, de acordo com as características dos nutrientes existentes no solo.</p><p>04 - São plantas com porte menor que o das árvores, não ultrapassando os 3 metros de altura. Podem ter estrutura lenhosa, semilenhosa ou herbácea. Esse conceito refere-se a qual espécie vegetal?</p><p>A. Espécies aquáticas.</p><p>B. Gramas e forrações.</p><p>C. Trepadeiras.</p><p>D. Palmeiras.</p><p>E. Arbustos.</p><p>05 - A topiaria é uma prática muito vista em projetos paisagísticos e consiste na poda de espécies vegetais do tipo:</p><p>A. Árvores.</p><p>B. Flores.</p><p>C. Arbusto.</p><p>D. Gramas e forrações.</p><p>E. Hortícolas.</p><p>Tópico 8 - Vegetação e tipologia</p><p>01 - Embora possam existir projetos de paisagismo sem uso de vegetação, a presença de plantas confere inúmeros benefícios aos espaços. Assinale como verdadeira (V) ou falsa (F) as afirmações:</p><p>(  ) O paisagista não precisa ter conhecimentos de botânica, já que existem profissionais especializados que podem ser consultados.</p><p>(  ) A presença de plantas em um ambiente pode contribuir para a diminuição da temperatura do ar.</p><p>(  ) A vegetação não diminui os efeitos da poluição urbana nos indivíduos, já que as plantas são danificadas pela poluição.</p><p>(  ) Solos vegetados são mais propícios a alagamentos.</p><p>A alternativa que preenche corretamente a lacuna é:</p><p>A. V - V - F - V.</p><p>B. F - V - F - V.</p><p>C. F - F - V - V.</p><p>D. F - V - F - F.</p><p>E. V - F - V - F.</p><p>02 - Cada região do planeta tem um clima diferente, proporcionando o desenvolvimento de espécies vegetais diferentes. Uma planta encontrada na África do Sul, por exemplo, pode não ser encontrada na Sibéria, devido às características climáticas diferentes dos dois lugares. Assinale a alternativa correta:​​​​​​​</p><p>A. O clima do Brasil é predominantemente tropical, isto é, quente e seco.</p><p>B. Embora a flora seja afetada pelo clima, a fauna independe desse fator.</p><p>C. Um dos motivos pelo qual o clima interfere na vegetação é porque ele influencia o solo.</p><p>D. Em climas úmidos, as espécies vegetais costumam ter mecanismos de armazenamento de água.</p><p>E. Não é possível utilizar espécies de regiões climáticas diferentes das do local do projeto.</p><p>03 - Clima é o conjunto de características atmosféricas de uma região e a influência que tais características exercem no território e em suas criaturas, como a flora. Considere as afirmações sobre os tipos de vegetação mais encontrados em cada clima:</p><p>I - Climas quentes e úmidos propiciam o desenvolvimento de uma enorme variedade de espécies.</p><p>II - Nas regiões de clima tropical, observa-se vegetação de grande porte e folhas caducas.</p><p>III - No clima polar, observa-se vegetação rasteira e com folhas dotadas de espinhos.</p><p>IV -  Plantas como musgos e líquens são típicas de regiões áridas e com grande amplitude térmica.</p><p>Quais das alternativas estão corretas?​​​​​​​</p><p>A. Somente I.</p><p>B. I, II e IV.</p><p>C. II e III.</p><p>D. II e IV.</p><p>E. I, II, III e IV.</p><p>04 - O controle da incidência solar em uma área aberta pode ser realizado por meio do uso da vegetação. Dependendo de suas características, é possível obter zonas com maior ou menor sombreamento. Relacione o tipo de vegetação com as suas características e marque a alternativa que contém a sequência correta:</p><p>I - Vegetação perene</p><p>II - Vegetação caduca</p><p>III - Árvores com copa horizontal</p><p>IV - Árvores com copa vertical</p><p>(   ) Folhas caem durante as estações mais frias, permitindo maior passagem solar.</p><p>(   ) Proporcionam maiores áreas de sombreamento.</p><p>(   ) Permitem maior passagem de luz natural.</p><p>(   ) Suas folhas não caem, por isso fornecem sombreamento ao longo do ano inteiro.</p><p>A. I - III - IV - II.</p><p>B. II - III - IV - I.</p><p>C. II - IV-  III - I.</p><p>D. I - III - IV - II.</p><p>E. III - I - II - IV.</p><p>05 - A vegetação, em seus mais variados tipos e formas, pode ser utilizada de maneira estratégica nos projetos paisagísticos</p><p>para solucionar determinadas questões. Considere as afirmações:</p><p>I - As árvores de copa vertical podem ser muito eficientes para marcar eixos e direcionamentos.</p><p>II - Os arbustos, por serem de porte pequeno, não são adequados para uso como barreiras físicas.</p><p>III - Grandes massas vegetadas são capazes de absorver ruídos externos.</p><p>Quais das alternativas estão corretas?</p><p>A. Apenas I.</p><p>B.  e II.</p><p>C. Apenas II.</p><p>D. I e III.</p><p>E. I, II e III.</p><p>Tópico 9 - As diferenças entre as vegetações</p><p>01 - As vegetações apresentam atributos específicos, de acordo com a sua espécie. Sobre as plantas classificadas como arbustivas, qual das alternativas abaixo refere a uma característica alheia a este grupo?</p><p>A. Aparecem com frequência nos jardins sobre lajes e em vasos, devido ao volume de suas raízes e caules.</p><p>B. Os arbustos necessitam de manutenção constante, maior do que os elementos do estrato arbóreo, como a retirada de folhas secas, as regas, as podas, etc.</p><p>C. Quando o arbusto é plantado em pequenas porções de terra, como é o caso de vasos, floreiras e jardins sobre lajes, necessita de regas frequentes.</p><p>D. O arbusto plantado individualmente ou em pequenos grupos em um jardim pode fazer o papel de escultura.</p><p>E. Podem ser agrupados nas mais diferentes formas de maciços ou cercas vivas, mas não desempenham a função de delimitador de espaços.</p><p>02 - No que se refere as gramíneas e forrações, podemos dizer que é uma vegetação de característica:</p><p>A. Escandente, ou seja, aquela se adapta a altas temperaturas e poucas quantidades de água.</p><p>B. Destacam-se por seu grande suporte ao pisoteio.</p><p>C. As forrações perenes não necessitam de novo plantio, mas algumas espécies exigem podas para permanecer rentes ao solo.</p><p>D. Trepadeiras não são consideradas tipos de forrações.</p><p>E. Possuem coloração e textura única.</p><p>03 - O plantio de vegetação em vias públicas, além de colaborar para a amenização do clima, acrescenta valor estético ao lugar. Problemas gerados pela escolha da vegetação urbana, assim como os benefícios dela advindos, são comuns às diversas cidades brasileiras. De acordo com o que você pode observar na imagem a seguir, é correto afirmar:</p><p>A. O ponto de locação da árvore deve manter uma distância mínima da metade de sua copa adulta para evitar obstáculos, como postes, bancas de jornal, telefones públicos e edificações; exceto quando forem implantadas em esquinas, situação em que devem estar centralizadas.</p><p>B. Na escolha da vegetação deve ser considerado o porte adequado e privilegiar mudas de rápido crescimento, resistentes a pragas e doenças. A distância entre os pontos de locação das mudas deve permitir a sobreposição das copas adultas para maior área de sombreamento.</p><p>C. Nas calçadas de vias públicas é necessário especificar espécies arbóreas nativas, com sistema de raízes adventícias ou tabulares, para evitar o comprometimento do piso da calçada; fornecer adaptação às qualidades do solo; e proporcionar porte adequado às características de cada local e à paisagem da região.</p><p>D. A obstrução da sinalização de interesse público e a interferência com a infraestrutura instalada, tanto aérea como subterrânea, podem ser evitadas por meio dos cuidados durante a formação da copa, controlando sua condução e com as podas adequadas da árvore adulta.</p><p>E. As árvores de médio porte poderão ser plantadas em calçadas mais largas, respeitando o livre trânsito de pedestres, ou em canteiros centrais. Em calçadas estreitas e onde exista fiação aérea deve-se plantar árvores de menor porte.</p><p>04 - Uma boa arborização é essencial à qualidade de vida em uma cidade, em particular para aquelas que possuem clima quente. A condição climática, o contexto urbano, a concentração de pessoas, as áreas impermeabilizadas, as áreas de asfalto, de concreto e de fumaça atuam de maneira incisiva para a elevação da temperatura urbana e o desconforto dos cidadãos. Para o projeto de arborização urbana, podem ser adotadas diversas diretrizes, sendo que não se enquadra nestas diretrizes a alternativa:</p><p>A. Antes da elaboração do projeto de arborização, além da consulta aos órgãos competentes, é necessário apurar as características da via (local, expressa, secundária, principal), o recuo das edificações, as instalações e os equipamentos e mobiliários urbanos aéreos. O plantio não pode oferece riscos às instalações e aos equipamentos subterrâneos (redes de infraestrutura), situados a uma maior profundidade.</p><p>B. As espécies adequadas para plantio no logradouro público devem estar adaptadas ao clima, ter porte adequado e forma e tamanho de copa compatíveis com o espaço disponível. Em volta das árvores adota-se área permeável: canteiro, faixa ou piso drenante, que permita a infiltração de água e a aeração do solo.</p><p>C. As espécies não devem conter princípios tóxicos perigosos, apresentar rusticidade, ter sistema radicular que não prejudique o calçamento e não ter espinhos. É bastante aconselhável evitar espécies que necessitem de poda frequente, assim como aquelas que tenham cerne frágil ou caule e ramos quebradiços ou que sejam suscetíveis ao ataque de agentes patogênicos.</p><p>D. Para o plantio de árvores em vias públicas deve-se observar as larguras mínimas adequadas dos passeios, tanto nos locais onde não é obrigatório o recuo das edificações em relação ao alinhamento como onde esse recuo for obrigatório. O posicionamento da árvore não deve obstruir a visão dos usuários em relação às placas de identificação e às sinalizações preexistentes, para orientação do trânsito.</p><p>E. Sob rede elétrica, é recomendável apenas o uso de árvores de pequeno porte. Na necessidade eventual do plantio de árvores de grande porte, orienta-se que a muda não seja plantada no alinhamento da rede, mantendo defasagem apropriada e que a copa das árvores seja conduzida precocemente, por meio do trato cultural adequado, acima dessa rede.</p><p>05 - A presença de vegetação é fundamental para a ambiência urbana e para a qualificação dos espaços abertos no interior dos terrenos, tanto pelo condicionamento do microclima como pelos agradáveis estímulos sensoriais despertados nos usuários. Se a função da vegetação for o sombreamento, os principais critérios de escolha das espécies devem ser:</p><p>A. Combinação de espécies arbustivas de crescimento lento com outras de crescimento rápido e de porte menor.</p><p>B. Eliminação de espécies de crescimento rápido e pequeno porte, considerando apenas as de crescimento lento e copa densa.</p><p>C. Combinação de árvores de crescimento lento e copa densa com outras de crescimento rápido e de porte menor.</p><p>D. Combinação de espécies arbustivas com outras altas como as palmeiras.</p><p>E. Eliminação das espécies de crescimento lento e copa densa, considerando apenas as de crescimento rápido e porte menor.</p><p>Tópico 10 - Representação arquitetônica da paisagem</p><p>01 - Assinale a opção correta com base nas figuras apresentadas, referentes a projetos de paisagismo.</p><p>A. A Figura 3 mostra o corte em um jardim, sem cota, mas com escala humana, no qual consta um riacho acessado por uma pequena escada e na parte superior se observa uma rampa de inclinação acentuada.</p><p>B. Depreende-se das seções A e C da Figura 4 que o relevo do terreno está mais acidentado nas extremidades do lado direito da planta e que, no meio, esse terreno apresenta um ligeiro aclive em direção ao lado esquerdo da planta, onde a vegetação é mais densa.</p><p>C. A representação do paisagismo com desenho técnico preciso é inadequada, pois, diferentemente do que ocorre na arquitetura e no design, que lidam com objetos definidos, no paisagismo são representadas formas da natureza imprecisas.</p><p>D. Utilizando-se o desenho em perspectiva, como o ilustrado na Figura 1, garante-se maior precisão nas informações do projeto.</p><p>E. A árvore maior, à direita, na Figura 2, que ilustra uma perspectiva de um conjunto de árvores e arbustos, tem a altura inferior a 5,0 m.</p><p>02 - Conceituado como “arte e técnica de planejar e projetar espaços abertos e áreas livres, criando, modificando ou conservando as paisagens natural e cultural, em escalas diferenciadas de intervenção” (HARDT, 2007, p., o paisagismo</p><p>compreende o tratamento de locais com diferentes dimensões físicas, abrangências espaciais e especializações funcionais. A existência, a tipologia e a quantidade de cobertura vegetal são também diferenciadas (HARDT, 2008). Quanto aos graus de detalhamento projetual, assinale a alternativa correta:</p><p>A. No estudo preliminar, é realizada a locação e identificação dos tipos de vegetação que serão utilizados no projeto arquitetônico da paisagem.</p><p>B. No projeto básico, há a apresentação do memorial descritivo do plantio das vegetações.</p><p>C. No projeto executivo, há a definição dos locais para a criação das áreas verdes e demais ambientes.</p><p>D. No projeto básico, há a apresentação da planta geral com indicações das áreas objeto de tratamento paisagístico.</p><p>E. No projeto executivo, são apresentadas plantas separadas para locação de espécies e indicação das espécies propostas.</p><p>03 - O paisagismo é visto como uma das artes capazes de integrar mais os homens entre si e com o ambiente em que estão inseridos. Porém, para aplicar projetos arquitetônicos de paisagismo, devemos planejar e projetar para, então, executar. Dentro desse contexto, assinale a alternativa que define ou demonstra a importância da representação arquitetônica da paisagem:</p><p>A. A elaboração de projetos paisagísticos deve partir da interpretação da paisagem como resultado das ações do homem sobre o espaço, porém, sem refletir suas características culturais e seus valores.</p><p>B. Em qualquer uma das suas fases projetuais, o agenciamento paisagístico deve associar aspectos artísticos a princípios técnicos, mesmo sendo necessário ignorar as relações das condições locais às características do entorno.</p><p>C. Além de agenciar o uso com o uso das artes e da técnica, o projeto paisagístico deve ser elaborado relacionando, também, finalidades de uso do espaço projetado com fundamentos de conservação ambiental.</p><p>D. Pela complexidade de um projeto, não consegue-se atingir a sustentabilidade de uma proposta em suas diversas vertentes: física, biológica, territorial, social, econômica e institucional.</p><p>E. Um projeto paisagístico depende da veia artística seguida pelo seu projetista e independe do local e uso que se deseja dar ao local.</p><p>04 - Utilizado pela primeira vez em 1985 por Ron Mace, o termo "desenho universal" designa uma filosofia de projetos que visam, desde a concepção de ambientes, edificações e produtos, considerar a diversidade humana, suas diferentes capacidades e habilidades. A utilização do desenho universal em projetos de qualquer natureza procura viabilizar a independência na realização de atividades pelo maior número de indivíduos, considerando a totalidade de suas limitações. Porém, não é somente de desenhos que um projeto se constitui. Um dos detalhamentos possíveis em um projeto arquitetônico da paisagem é a geração de fichas de vegetação. Nessas fichas, podemos encontrar as seguintes informações e características de uma vegetação:</p><p>A. Geometria, cor e textura.</p><p>B. Geometria, manutenção e odor.</p><p>C. Insolação, textura e floração.</p><p>D. Resistência a intempéries e características de folhas e tronco.</p><p>E. Nutrientes, porte da vegetação e perenidade de folhas.</p><p>05 - Um projeto arquitetônico da paisagem pode ser constituído por vários elementos que irão garantir a sua execução correta. Porém, vale salientar que um projeto paisagístico:</p><p>A. pode apresentar projetos de passeios, caminhos e uso de outros materiais, mas não inclui as estruturas que envolvam meios aquáticos, como espelhos d'água, fontes, lagos, etc.</p><p>B. tem a iluminação como um elemento que não precisa de especificações projetuais para implantação, uma vez que pode ser incluída após a conclusão da execução dos serviços de plantio do projeto paisagístico.</p><p>C. não apresenta a drenagem como fundamental.</p><p>D. não precisa apresentar acessibilidade universal, pois, após a sua execução, podemos adaptar as estruturas, inserir sinalizações e pisos táteis.</p><p>E. além do detalhamento das vegetações e seu posicionamento, apresenta a iluminação, a drenagem, a circulação/fluxos, a acessibilidade e os meios aquáticos.</p><p>Tópico 11 - Parques e jardins</p><p>01 - Jardins são importantes espaços verdes que surgiram e evoluíram com o passar do tempo, conforme as culturas e ideias de cada civilização.</p><p>É correto afirmar que os jardins:​​​​​​​</p><p>A. surgiram com a civilização romana, integrados às edificações.</p><p>B. eram espaços planejados e rebuscados já na civilização grega.</p><p>C. surgiram na Antiguidade, no interior ou nas proximidades dos palácios.</p><p>D. surgiram na Idade Média, tendo como exemplar os jardins da Babilônia.</p><p>E. começaram a aparecer na sociedade somente no período renascentista.</p><p>02 - Os jardins, caracterizados como áreas abertas e com vegetações, apresentaram diferentes funções de acordo com cada civilização.</p><p>Sobre essas funções, analise as assertivas a seguir.</p><p>I. Na civilização romana, os jardins eram utilizados para receber rituais religiosos.</p><p>II. Os jardins orientais tinham muita simbologia e eram considerados um espaço sagrado.</p><p>III. Os jardins espanhóis buscavam demonstrar, com sua composição, uma sensibilidade.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A. apenas I.</p><p>B. apenas II.</p><p>C. apenas III.</p><p>D. apenas I e II.</p><p>E. apenas II e III.</p><p>03 - À medida que os jardins evoluíram, suas características e seu planejamento também se basearam em diferentes ideias.</p><p>Sobre os estilos de jardins e suas características, assinale a alternativa correta​​​​.</p><p>A. Os jardins gregos tinham como característica se integrar às edificações.</p><p>B. Os jardins franceses eram bem simplificados e desenhados em forma de cruz.</p><p>C. Os jardins italianos apresentavam um eixo central que destacava a residência.</p><p>D. s jardins romanos usavam a perspectiva para demonstrar poder e superioridade.</p><p>E. O jardim árabe era mais informal e tinha um caráter naturalista e orgânico.</p><p>04 - Jardins botânicos são locais destinados à coleção, ao cultivo e à exposição de plantas, apresentando grande diversidade de vegetação.</p><p>Sobre os principais jardins botânicos brasileiros, analise as assertivas a seguir.</p><p>I. O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi criado para ser um horto utilizado para experimentos.</p><p>II. O Jardim Plantarum, em Campinas, foi criado com o objetivo principal de conservar a flora brasileira.</p><p>III. O Jardim Botânico de São Paulo conta com 143 hectares e foi o primeiro espaço dessa tipologia no Brasil.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A. apenas I.</p><p>B. apenas II.</p><p>C. apenas III.</p><p>D. apenas I e II.</p><p>E. apenas II e III.</p><p>05 - Parques diferem em urbanos (construídos pelo homem) e naturais (protegidos por lei e conhecidos como parques nacionais).</p><p>Sobre os parques, analise as assertivas a seguir:</p><p>I. Parques nacionais e urbanos são ambos considerados unidades de conservação.</p><p>II. Parques têm as mesmas características dos jardins; o que os difere é o tamanho.</p><p>III. Parques nacionais são considerados áreas naturais de características especiais.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A. apenas I.</p><p>B. apenas II.</p><p>C. apenas III.</p><p>D. apenas I e II.</p><p>E. apenas I e III.</p><p>Tópico 12 - Arborização viária</p><p>Tópico 12 - Arborização viária</p><p>01 - Ao longo do tempo, as áreas verdes nas cidades foram sendo substituídas por edificações. Atualmente, o uso de vegetações é uma alternativa muito valorizada, pois traz diversos benefícios, entre eles, pode-se citar:​​​​​​​</p><p>A. maior incidência de radiação solar direta.</p><p>B. modificação da direção dos ventos.</p><p>C. alteração dos ciclos de precipitação.</p><p>D. filtração da poluição dos transportes.</p><p>E. aumento de radiação de onda longa.</p><p>02 - Uma das maneiras de utilizar a vegetação nas cidades é por meio de projetos paisagísticos de arborização viária.</p><p>Sobre as árvores nessas porções das cidades, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I – Colaboram para o aumento das temperaturas nas chamadas ilhas de calor.</p><p>II – Minimizam os ruídos, melhorando as condições sonoras dos locais.</p><p>III – Usadas de forma conjunta, podem formar corredores ecológicos.</p><p>Está(ão) correta(s):</p><p>A. apenas I.</p><p>B. apenas II.</p><p>C. apenas III.</p><p>D. apenas I e II.</p><p>E. apenas II e III.</p><p>03 - A necessidade e os benefícios da arborização viária são incontestáveis.</p><p>No entanto, ao realizar e planejar esse tipo de paisagismo, existem alguns cuidados a serem tomados em todo o processo.</p><p>Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.​​​​​​​</p><p>A. Deve-se priorizar o uso de espécies com frutos comestíveis e de variados tamanhos.</p><p>B. Deve-se priorizar o uso de vegetações que não contenham espinhos ou propriedade tóxicas.</p><p>C. O sistema reticular da vegetação deve ser superficial para não danificar o passeio.</p><p>D. Deve-se optar por espécies vegetativas de crescimento bastante acelerado.</p><p>E. Deve-se evitar deixar porções livres no solo próximo às espécies plantadas.</p><p>04 - Existem espécies que são comumente utilizadas para arborização viária, qualificando a paisagem urbana e melhorando as condições ambientais das vias.</p><p>Sobre as espécies e suas características, assinale a alternativa correta.​​​​​​​</p><p>A. Os ipês apresentam madeira bastante resistente, além de tronco elegante.</p><p>B. Os jacarandás têm raízes profundas e podem chegar a 25 metros de altura.</p><p>C. A quaresmeira apresenta frutos grandes e raízes bastante profundas.</p><p>D. A extremosa é uma árvore de porte menor, mas que não resiste a podas drásticas.</p><p>E. A pitangueira tem frutos comestíveis e pode chegar somente até 2 metros de altura.</p><p>05 - A arborização viária está diretamente relacionada a projetos de requalificação urbana, normalmente interligados a ideias de melhoramento urbano de uma forma global.</p><p>Sobre exemplos de projetos que utilizaram a arborização viária e seus paisagismos, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I – As plantas e arbustos do projeto de Paleisbrug estão divididos em três zonas, cada uma com seu próprio caráter.</p><p>II – Os percursos sinuosos dos jardins do projeto da comunidade Changwu, em Shangai, tiveram sua largura aumentada.</p><p>III – O projeto paisagístico da Orla do Guaíba procurou reintroduzir espécies nativas ao ambiente, promovendo sua regeneração.</p><p>Está(ão) correta(s):​​​​​​​</p><p>A. apenas I.</p><p>B. apenas I e II.</p><p>C. apenas II e III.</p><p>D. apenas III.</p><p>E. I, II e III.</p><p>Tópico 13 - Projeto paisagístico</p><p>01 - Para a elaboração de projetos de paisagismo, é fundamental entender as normas que balizam os critérios técnicos.</p><p>Assim, é correto afirmar que as restrições legais no âmbito municipal, estadual e federal são coletadas e analisadas na fase de projeto chamada de:</p><p>A. levantamentos preliminares ou inventário.</p><p>B. estudo funcional.</p><p>C. plano de massas.</p><p>D. anteprojeto.</p><p>E. projeto executivo.</p><p>02 – A elaboração de um projeto é dividida em etapas (ou fases). Não se trata de um processo totalmente linear, já que tais etapas se retroalimentam; entretanto, seu entendimento é importante para organizar o trabalho.</p><p>É correto afirmar que corresponde(m) à fase de projeto executivo:</p><p>A. levantamento topográfico e cadastral da área de projeto.</p><p>B. elenco de espécies de acordo com a sua quantidade.</p><p>C. granulometria e estudo de fertilidade do solo.</p><p>D. estudo de fluxo ou fluxograma.</p><p>E. programa de necessidades básicas.</p><p>03 - Na cultura ocidental, os projetistas se tornaram cada vez menos inclinados a perder tempo no lugar, seja refletindo sobre o poder inerente ao ambiente, seja entendendo o passado sob uma perspectiva criativa.</p><p>O conceito que se refere à descoberta sensível dos lugares que as pessoas habitam, tornando-os reconhecíveis, é chamado de:</p><p>A. drawing.</p><p>B. criação coletiva.</p><p>C. observação participativa.</p><p>D. in situ.</p><p>E. genius loci.</p><p>04 - No processo de absorção da paisagem, o projetista pode passar horas desenhando-a, em intensa concentração e liberdade criativa.</p><p>Na etapa de estudo preliminar, os croquis auxiliam a:</p><p>A. calcular áreas.</p><p>B. elaborar desenhos técnicos.</p><p>C. registrar as ideias.</p><p>D. especificar materiais.</p><p>E. determinar soluções.</p><p>05 - Criar traços com diferentes lápis de cor gera efeitos complexos, formando um sistema de referência que auxiliará na representação de projetos futuros.</p><p>O uso de cores no estudo preliminar de paisagismo é importante porque:</p><p>A. remete à diversidade da vegetação.</p><p>B. representa a natureza de forma abstrata.</p><p>C. transmite a tridimensionalidade no desenho.</p><p>D. ajuda a retratar os fatos realisticamente.</p><p>E. enfatiza a rapidez e eficiência das soluções de projeto.</p><p>Tópico 14 - Aplicabilidade do paisagismo no espaço público e privado</p><p>01 - O paisagismo pode ser considerado um dos meios de integração entre as pessoas. Diante dessa afirmação e dos materiais disponibilizados, assinale a alternativa que a justifica.</p><p>A. O paisagismo pode integrar as pessoas por criar barreiras naturais entre as edificações, como de cercar vivas.</p><p>B. O paisagismo evita que haja circulação entre espaços públicos e privados.</p><p>C. Com paisagismo, não temos como prever a integração entre as pessoas por meio do projeto dos espaços públicos.</p><p>D. As praças arborizadas não auxiliam na promoção da integração entre as pessoas, devido ao fato de atraírem muitos indigentes e espantarem a população.</p><p>E. O paisagismo favorece a relação entre as pessoas, principalmente nos espaços públicos, como as praças, mas também em áreas privativas, como os jardins de edifícios residenciais.</p><p>02 - Sobre espaços público e privado e paisagismo, podemos afirmar que:</p><p>A. Espaços públicos não podem abrigar no seu interior espaços privados.</p><p>B. Espaços privados não possuem relação com espaços públicos, mesmo com auxílio do paisagismo.</p><p>C. A integração entre os espaços público e privado é umas das funções aplicadas do paisagismo, criando os espaços chamados de semipublicos.</p><p>D. Espaços privados não podem conter espaços públicos.</p><p>E. Praças e largos sempre serão classificados como espaços públicos.</p><p>03 - Sobre os espaços públicos, assinale a alternativa correta.</p><p>A. Os adros são as áreas externas, cercadas ou não, de edificações religiosas que geram espaços contíguos bastante característicos. Tem caráter público e agregador social, servindo para a realização de procissões e festas religiosas, feiras e mercado livre ou ainda espaço de lazer da população.</p><p>B. Praça é um espaço delimitado por muros que a cercam.</p><p>C. A ágora grega era um espaço público aberto da antiguidade clássica, onde se praticava a democracia direta ou ainda, um lugar por excelência do debate das ideias, dos tribunais populares e onde eram discutidos os negócios e decididos os rumos da cidade.</p><p>D. Os largos são as áreas externas cercadas de edificações que servem para a realização exclusiva de eventos de lazer.</p><p>E. Ágoras são espaços livres públicos definidos a partir de um equipamento geralmente comercial, com o fim de valorizar ou complementar alguma edificação como mercado público, podendo também ser destinados a atividades lúdicas temporárias.</p><p>04 - A aplicabilidade do paisagismo nos espaços públicos e privados, além de ser uma questão de interesse das pessoas envolvidas, também é uma questão de incentivos. Entre as afirmações abaixo, assinale a que se refere, com propriedade, aos incentivos que podem tornar essas aplicações mais corriqueiras no cotidiano.</p><p>A. A cultura da população usuária dos espaços não interfere na sua elaboração.</p><p>B. Aplicar legislações que tornem os espaços públicos e semipublicos obrigatórios de tratamento arquitetônico ou que recebam incentivos como abatimentos de impostos prediais, seriam formas de tornar as cidades mais atraentes e colaborativas ao bem-estar da população.</p><p>C. As diferenças sociais fazem com que os espaços públicos e privados tenham isolamentos sólidos entre si, demonstrando que é impossível trabalhar com espaços semiabertos em países não desenvolvidos e em emergentes.</p><p>D. Tornar o térreo de todos os edifícios em espaços públicos ou semipublicos não irá reduzir a segregação populacional.</p><p>E. A preocupação com a arborização e inserção de elementos vegetais naturais nas paisagens urbanas não contribui com a qualidade de vida das pessoas, tampouco é uma maneira de integrar os espaços público e privado.</p><p>05 - Complete a definição: "Quando pensamos em sistemas de espaços abertos na cidade lembramos logo de praças, ruas, jardins e parques. Os espaços livres das cidades correspondem ou deveriam ser o ideal da vida urbana, alguns com maciços verdes outros não, eles se tornaram um reflexo</p><p>da evolução das cidades (seja ela qual for). Um exemplo de espaço livre que revolucionou a paisagem nos grandes centros urbanos surgiu nos EUA em 1967, quando em New York próximo à Quinta Avenida foi inaugurado o primeiro Oásis Urbano, ou simplesmente...</p><p>A. Pátios.</p><p>B. Varandas.</p><p>C. Quintal.</p><p>D. Pocket Park.</p><p>E. Jardim.</p><p>Tópico 15 - Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano</p><p>01 - O espaço de transição é caracterizado por uso público que pode gerar permanência ou não nele, de acordo com o propósito e as diretrizes do grupo de projetistas.</p><p>Escolha a alternativa que contém apenas espaços de transição.</p><p>A. Jardim residencial unifamiliar, jardim corporativo, parque público, parklet e praça.</p><p>B. Praça de alimentação de shopping center, parque, jardim de conjunto corporativo, parklet, praça.</p><p>C. Jardim residencial unifamiliar, jardim residencial multifamiliar, jardim corporativo, jardim interno de shopping center e parklet.</p><p>D. Jardim interno de clínica, jardim interno de shopping center, jardim corporativo, parque e praça.</p><p>E. Jardim interno de edifício corporativo, jardim do recuo de edifício multifamiliar, jardim hospitalar, jardim interno de shopping center e praça.</p><p>02 - A sustentabilidade no paisagismo está diretamente relacionada com a escolha dos elementos que compõem o jardim. No que tange à vegetação, a escolha das plantas determina sua sobrevida, além do cuidado em escolher espécies que se adaptem ao solo, necessitem de pouca irrigação e recebam a insolação adequada no locus do projeto.</p><p>Na escolha das plantas, o que torna um jardim sustentável?</p><p>A. O uso de cactos e plantas que nunca precisem de irrigação.</p><p>B. Plantas nativas diversas, conforme as intenções estéticas e funcionais do paisagista.</p><p>C. Plantas suculentas que necessitem de pouca rega e de sol pleno.</p><p>D. Plantas que são usadas globalmente, devido à facilidade de substituição das que vierem a não resistir.</p><p>E. Plantas típicas do Cerrado brasileiro, que resistam a longas temporadas de seca.</p><p>03 - O projeto de paisagismo é um elemento discreto que costura outros projetos em um único conceito que abrange disciplinas diversas. Tim Waterman afirma que os melhores projetos de paisagismo são os mais discretos.</p><p>Quais são as disciplinas que se reúnem no processo de concepção do projeto de paisagismo?</p><p>A. Urbanismo, Arquitetura, Construção Civil, Biologia, Agronomia e Artes.</p><p>B. Química, Biologia, Engenharia Civil, Artes, Urbanismo e Arquitetura.</p><p>C. Arquitetura e Urbanismo, Decoração e Artes, Engenharia Civil e Ambiental.</p><p>D. Agronomia, Arquitetura, Urbanismo, Artes, Sociologia e Economia.</p><p>E. Biologia, Zootecnia, Arquitetura, Urbanismo, Engenharia Civil e Artes.</p><p>04 -</p><p>Jane Jacobs foi pioneira ao afirmar que a cidade não é feita de edificações e autoestradas, mas de relacionamentos humanos. Jan Gehl seguiu seus passos e aprofundou os conceitos em torno da utilização de espaços públicos. Conforme Gehl, as pessoas ocupam o espaço público por três motivos distintos.</p><p>Observe estas três séries de atividades:</p><p>· Ir à escola – Ir ao trabalho – Ir para casa.</p><p>· Passear com o cachorro – Correr no parque – Ir ao supermercado.</p><p>· Ir ao playground com as crianças – Encontrar amigos na praça – Fazer compras na feira ambulante.</p><p>Assinale a alternativa que indica, respectivamente, a classificação correta de atividades que as pessoas exercem no ambiente público, de acordo com Jan Gehl.</p><p>A. Atividades optativas, compulsivas e recreativas.</p><p>B. Atividades sociais, opcionais e educacionais.</p><p>C. Atividades recreativas, remuneradas e gratuitas.</p><p>D. Atividades obrigatórias, opcionais e sociais.</p><p>E. Atividades obrigatórias, compulsivas e opcionais.</p><p>05 - Atualmente, os urbanistas à frente dos setores de planejamento urbano têm de lidar com problemas sociais que ocorrem nas ruas, como a violência. A segurança, ao contrário do que se possa pensar em um primeiro momento, é resultado da "presença de olhos na rua", como dizia Jane Jacobs.</p><p>Qual é o elemento de projeto que as prefeituras têm incentivado em edificações novas para promover a vivacidade das ruas?</p><p>A. Recuos de ajardinamento.</p><p>B. Fachadas ativas.</p><p>C. Parklets.</p><p>D. Praças públicas.</p><p>E. Parques de manutenção por parte da iniciativa privada.</p><p>Tópico 16 - Metodologia do projeto paisagístico urbano</p><p>Nina acaba de iniciar um intercâmbio em uma Universidade da Europa, onde vai complementar seus estudos em Arquitetura e Urbanismo. Nos finais de semana, ela conhece novos destinos.</p><p>Sobre o espaço da imagem a seguir, pode-se afirmar que:</p><p>A. é uma praça seca, ou seja, sem vegetação, fazendo parte de espaços suscetíveis ao projeto paisagístico urbano.</p><p>B. por não possuir vegetação, é um espaço destinado apenas a projetos urbanos não paisagísticos.</p><p>C. claramente é constituído de um logradouro, ou seja, o espaço existente entre as edificações.</p><p>D. é uma praça-monumento e não pode sofrer qualquer alteração em sua configuração.</p><p>E. não é considerado de interesse ao projeto de humanização das cidades, por ser incapaz de se trabalhar o paisagismo.</p><p>02 - A People Square é um espaço livre e de respiro muito importante para a cidade de Xangai, na China.</p><p>Que elemento morfológico é visivelmente observado nessa imagem?​​</p><p>A. ​​​​​​​A quadra configurada por seus limites e a composição de vários lotes.</p><p>B. O mobiliário urbano, caracterizado pelos altos e baixos postes de iluminação.</p><p>C. O monumento marcando historicamente o parque.</p><p>D. O lote com espaçamento entre a edificação e o limite da quadra.</p><p>E. O traçado da rua configurado pelas quadras.</p><p>03 - A configuração urbana que se tem nos dias atuais é resultado de um contexto histórico que todo sítio possui. Para preservar a história desses locais, a UNESCO criou determinações mundialmente adotadas.​​​​​​​</p><p>Sobre a expressão “paisagem cultural”, utilizada pela UNESCO, pode-se afirmar que:</p><p>A. é caracterizada pelos bens paisagísticos do espaço.</p><p>B. é utilizada para tombar edifícios históricos.</p><p>C. é um elemento morfológico.</p><p>D. é um patrimônio com aspecto cultural e natural.</p><p>E. é um termo para espaços com potencial para futuras intervenções.</p><p>04 - Um bom projeto tem início com uma entrevista com o cliente, seja ele público ou privado, determinando um briefing. A conclusão das diretrizes do projeto é vinculada ao levantamento de dados do local que receberá a intervenção.</p><p>Considerando a realização de um projeto arquitetônico paisagístico para revitalização do espaço que aparece na imagem, em relação ao levantamento de dados e ao diagnóstico, é correto afirmar que:</p><p>A. o levantamento deve ser delimitado para análise; por isso, considera-se apenas o espaço livre.</p><p>B. o local não possui mobiliário urbano, mostrando grande potencial para intervenções.</p><p>C. deve ser analisada a parte arquitetônica, ou seja, os prédios no entorno, pois podem influenciar na insolação e na ventilação do espaço, por exemplo.</p><p>D. por ser em um centro urbano, não é necessário analisar a geologia.</p><p>E. os ventos permanecem inalterados pela cidade; por isso, basta observar sua direção.</p><p>05 - O trabalho de um arquiteto paisagista se dá em diversas fases: elaboração do briefing, levantamento de dados, análise, anteprojeto, projeto final, execução e manutenção, entre outros.</p><p>Na análise do espaço, questões históricas são um elemento básico a se considerar, podendo-se afirmar que:</p><p>A. a preservação da história de um sítio contribui para a saúde mental das pessoas.</p><p>B. um espaço histórico, muitas vezes, contempla um monumento simbólico ou cultural dentre seus elementos.</p><p>C. como se trata de projeto paisagístico, o profissional se atém à história dos maciços verdes.</p><p>D. a memória individual do espaço é formada pelo que a memória coletiva determinou.</p><p>E. o simples fato de haver história no espaço determina que ele não pode ser alterado.</p><p>image6.png</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p>

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