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<p>Ortopedia funcional</p><p>Aula 4</p><p>Meniscos</p><p>• O menisco está exposto a diversas lesões,</p><p>especialmente em situações de práticas</p><p>esportivas em movimentos de giro.</p><p>• A dor aguda é fruto do menisco lesionado</p><p>que puxa sobre a cápsula da articulação</p><p>sinovial.</p><p>• O inchaço é resultante da inflamação da</p><p>membrana, e o derrame do líquido sinovial do</p><p>excesso de produção.</p><p>TRATAMENTO</p><p>• O tratamento é variável e depende do tempo</p><p>de ocorrência, idade do paciente e atividades</p><p>físicas realizadas.</p><p>• O tratamento pode ser menos invasivo,</p><p>indicado especialmente para lesões</p><p>degenerativas, ou pode abordar</p><p>procedimentos cirúrgicos, como retirada de</p><p>parte do menisco e a sutura do próprio</p><p>menisco</p><p>LUXAÇÃO PATELAR</p><p>• A luxação ocorre quando a patela desloca-se</p><p>para fora do sulco do fêmur.</p><p>Pode haver também apenas o deslocamento</p><p>parcial, causando a subluxação.</p><p>A luxação pode ser causada por traumas no</p><p>joelho, torções, alterações ósseas e patelas</p><p>mal alinhadas.</p><p>TRATAMENTO</p><p>• O tratamento aplicado poder ser menos</p><p>invasivo, com fisioterapia para o controle da</p><p>dor.</p><p>Porém, se as dores continuarem frequentes,</p><p>encaminha para um especialista poder indicar</p><p>o procedimento cirúrgico.</p><p>LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR</p><p>• Essa lesão ocorre em virtude da torção do</p><p>joelho ou, em alguns poucos casos, devidos a</p><p>lesões por hiperextensão desta articulação.</p><p>Os atletas que praticam esportes de impacto</p><p>como basquete, vôlei, futebol, dança e esqui</p><p>são os principais acometidos por essa lesão.</p><p>As lesões podem ocorrer também no</p><p>ambiente doméstico e como consequência de</p><p>acidentes de trânsito.</p><p>TRATAMENTO</p><p>• Caso o paciente seja um atleta, o tratamento</p><p>cirúrgico é o mais recomendável.</p><p>Nos casos mais conservadores, o</p><p>fortalecimento dos grupos musculares dos</p><p>membros inferiores pode ser abordado,</p><p>zelando pela articulação e a manutenção do</p><p>padrão de estabilidade.</p><p>CONDROPATIA PATELAR</p><p>• Na condromalácia patelar, o osso fica mais</p><p>desgastado e fraco, em decorrência de uma série</p><p>de condições, que podem ser desde um trauma</p><p>(uma batida, por exemplo) forte, desalinhamento</p><p>do joelho, atividade física de alto impacto,</p><p>sedentarismo, excesso de peso e idade avançada.</p><p>O desgaste da cartilagem patelar é característico</p><p>da condromalácia patelar é mais comum em</p><p>mulheres e varia em 4 graus diferentes.</p><p>• No grau I - há um leve desgaste que causa</p><p>sintomas como dor e inchaço.</p><p>• No grau II- há lesões na cartilagem com até 1,3 cm</p><p>de diâmetro, sendo lesões pequenas e localizadas,</p><p>envolvendo menos de 50% da espessura da</p><p>cartilagem.</p><p>• No grau III - as lesões são maiores que 1,3 cm de</p><p>diâmetro, já considerada uma lesão profunda,</p><p>com mais de 50% da espessura da cartilagem.</p><p>• No grau IV - o mais avançado, o paciente</p><p>apresenta tanta erosão na patela que já nem é</p><p>possível observá-la corretamente.</p><p>SINTOMAS DE CONDROMALÁCIA PATELAR:</p><p>• O principal sintoma é a dor na patela, no</p><p>ossinho localizado na frente do joelho. Essa dor</p><p>pode ser sentida ao redor ou sob a rótula, e</p><p>pode piorar ao ficar muito tempo na mesma</p><p>posição, como em pé ou sentado, ao descer</p><p>rampas e escadas, e também piora ao realizar</p><p>atividade física. Ela também pode se manifestar</p><p>com inchaços e ruídos ao se movimentar. Até</p><p>mesmo ardência pode aparecer em alguns</p><p>casos.</p><p>Nos estágios iniciais, pode não causar</p><p>sintomas.</p><p>DIAGNÓSTICO DA CONDROMALÁCIA</p><p>• É feito a partir do histórico, sintomas e queixas</p><p>do paciente. A partir daí, são feitos os exames</p><p>de imagem, como raios X e ressonância</p><p>magnética para definição do quadro clínico e</p><p>fisioterápico.</p><p>TRATAMENTO DE CONDROMALÁCIA PATELAR:</p><p>• O tratamento vai depender do grau que o paciente possui e</p><p>pode incluir medicamentos e fisioterapia, por exemplo. Ele</p><p>pode ser demorado, levando de 6 a 12 semanas para surgirem</p><p>os sinais de melhora.</p><p>• Quando a dor é intensa, recomenda-se que o paciente fique</p><p>em repouso e faça uso de gelo e de joelheira para que sua</p><p>melhora seja mais rápida.</p><p>• Após o diagnóstico, é importante que o paciente inicie</p><p>exercícios de reabilitação, para fortalecer o quadríceps</p><p>(músculo localizado na parte da frente da coxa) e melhorar a</p><p>estabilidade do joelho.</p><p>• Em alguns casos, pode ser necessário a realização de uma</p><p>artroscopia, para remover fragmentos de cartilagem que</p><p>estejam danificados, promovendo uma limpeza na articulação,</p><p>além de outros procedimentos para melhor eficiência.</p><p>• O QUE É RECOMENDADO FAZER PARA QUEM</p><p>POSSUI CONDROMALÁCIA PATELAR:</p><p>• Não ficar com o joelho flexionado por muito</p><p>tempo.</p><p>• Fazer exercícios de fortalecimento do</p><p>quadríceps.</p><p>• Manter o peso adequado.</p><p>• Evitar subir e descer escadas.</p><p>• Fazer compressa de gelo a cada 20 minutos.</p><p>Osgood-Schlatter</p><p>• A doença de é uma inflamação dolorosa do</p><p>osso e da cartilagem na parte superior da</p><p>tíbia. Essa doença é causada pelo uso</p><p>excessivo da perna. Os sintomas habituais</p><p>incluem dor, inchaço e sensibilidade no joelho.</p><p>O diagnóstico toma por base o resultado de</p><p>um exame físico e, às vezes, radiografias.</p><p>• A doença é uma osteocondrose, que é um</p><p>grupo de distúrbios das placas de crescimento</p><p>que ocorre quando a criança está crescendo</p><p>rapidamente.</p><p>Os médicos não sabem o que causa a</p><p>osteocondrose, porém os distúrbios parecem</p><p>ser genetico.</p><p>A doença se desenvolve entre os 10 e os 15</p><p>anos de idade e, em geral, afeta somente uma</p><p>perna. A doença é geralmente mais comum</p><p>em meninos.</p><p>• Acredita-se que a doença é causada pelo</p><p>repuxamento repetitivo e excessivo do tendão</p><p>da patela no seu ponto de fixação na parte</p><p>superior da tíbia. Esse ponto de fixação se</p><p>denomina tuberosidade tibial.</p><p>• Os principais sintomas da doença são dor,</p><p>inchaço e sensibilidade na tuberosidade tibial</p><p>na região anterior do joelho, imediatamente</p><p>abaixo da patela. A dor piora com a atividade</p><p>e melhora com o repouso</p><p>Diagnóstico da doença de Osgood-Schlatter:</p><p>• Avaliação,</p><p>• Em alguns casos, radiografias,</p><p>• O diagnóstico de doença é tomando por base</p><p>um exame e os sintomas da criança.</p><p>• Na radiografias do joelho podem mostrar o</p><p>aumento ou fragmentação da tuberosidade</p><p>tibial.</p><p>TRATAMENTO DA DOENÇA DE OSGOOD-</p><p>SCHLATTER</p><p>• Medidas para aliviar a dor,</p><p>• Em casos raros, imobilização, injeção de</p><p>corticordes e indicação de cirurgia,</p><p>• Os sintomas da doença geralmente melhoram</p><p>após algumas semanas ou meses,</p><p>• Evitar exercícios em excesso e flexões muito</p><p>profundas do joelho ajuda a reduzir a dor,</p><p>• exercícios de alongamento e aplicação de gelo</p><p>no joelho afetado pode ajudar a aliviar a dor.</p><p>HÉRNIA DISCAL</p><p>• É formada por uma camada externa, que se denomina anel fibroso,</p><p>e por uma camada interna, designada por núcleo pulposo.</p><p>• A hérnia discal ou hérnia de disco é uma condição que surge</p><p>quando o núcleo pulposo do disco intervertebral se projeta (“sai”)</p><p>através do anel fibroso para o canal vertebral, comprimindo as</p><p>estruturas neurológicas vizinhas, a medula, a cauda equina ou as</p><p>raízes nervosas responsáveis pela força e sensibilidade nos</p><p>membros superiores e inferiores.</p><p>As hérnias discais são mais frequentes na região lombar, mas</p><p>também podem ocorrer na região cervical.</p><p>Os sinais e sintomas presentes variam de acordo com a localização</p><p>da hérnia.</p><p>• Há várias designações para a patologia discal. O</p><p>termo “abaulamento discal” é utilizado quando</p><p>existe um saliência ou abaulamento de todo o disco</p><p>para o canal vertebral, sem exteriorização do</p><p>núcleo pulposo.</p><p>• O termo “protusão discal” é utilizado quando a</p><p>saliência é focalizada numa das regiões do canal</p><p>vertebral, mas sem fissura do ânulo fibroso.</p><p>• O termo “hérnia discal” é utilizado quando existe</p><p>uma fissura completa do anel fibroso com saída de</p><p>conteúdo do núcleo pulposo para o interior do</p><p>canal vertebral.</p><p>• Às situações em que o núcleo pulposo exteriorizado</p><p>fica livre dentro do canal denomina-se “sequestro</p><p>ou extrusão discal”.</p><p>DIVISÃO DA COLUNA</p><p>• A coluna cervical é o segmento mais superior da</p><p>coluna, sendo constituído por sete vértebras – C1 a C7;</p><p>• A coluna dorsal ou torácica encontra-se na região</p><p>intermédia da coluna e é formada por doze vértebras</p><p>(T1 a T12);</p><p>• A coluna lombar é constituída por cinco vértebras (L1 a</p><p>L5)</p><p>e localiza-se na região habitualmente designada por</p><p>“costas”.</p><p>• A coluna sagrada (região do sacro) localiza-se na parte</p><p>mais inferior, com quatro ou cinco vértebras fundidas</p><p>(S1 a S5) e termina no cóccix.</p><p>HÉRNIA DISCAL DORSAL OU TORÁCICA:</p><p>• É muito mais rara e o diagnóstico nem</p><p>sempre é fácil. Manifesta-se por perturbações</p><p>da sensibilidade, perda de força do tronco e</p><p>membros inferiores, alteração do padrão de</p><p>marcha, e disfunção urinária ou intestinal.</p><p>HÉRNIA DISCAL LOMBAR</p><p>• Ocorre habitualmente entre a 4ª e 5ª vértebras</p><p>lombares (hérnia discal L4-L5) ou entre a 5ª</p><p>vértebra lombar e 1ª vértebra do sacro (hérnia</p><p>discal L5-S1), comprimindo os nervos que</p><p>emergem da coluna nestes segmentos. Manifesta-</p><p>se por uma dor irradiada ao longo da nádega,</p><p>região posterior ou face lateral da coxa e perna até</p><p>ao pé. Esta dor, habitualmente designada por dor</p><p>ciática pode ser acompanhada de alterações</p><p>neurológicas variáveis. Ainda que raramente,</p><p>podem ser afetados outros níveis lombares, sendo</p><p>que nestes casos a dor irradia pela face anterior da</p><p>coxa e normalmente não ultrapassa o joelho.</p><p>CAUSAS DA HÉRNIA DISCAL</p><p>• Na infância e adolescência os discos são altos e</p><p>hidratados. No entanto, pouco depois da</p><p>segunda década de vida, o conteúdo de água no</p><p>disco começa a diminuir, tornando-se os discos</p><p>menos elásticos e capazes de suportar a carga.</p><p>Ao mesmo tempo, a estrutura do anel fibroso</p><p>vai-se tornando desorganizada, permitindo a</p><p>ocorrência de pequenas fissuras, que o tornam</p><p>suscetível à exteriorização do conteúdo do</p><p>núcleo pulposo e, conseqüentemente, ao</p><p>aparecimento de hérnias discais.</p><p>• As hérnias discais ocorrem freqüentemente</p><p>entre os 30 e os 50 anos de idade. O seu</p><p>aparecimento é fortemente ditado por uma</p><p>predisposição genética inerente a cada</p><p>indivíduo.</p><p>Tarefas como pegar em pesos de forma</p><p>inadequada, tabagismo, peso excessivo,</p><p>pressão súbita ou esforços repetitivos</p><p>são fatores de risco para o surgimento de uma</p><p>hérnia de disco, mas é freqüente que o doente</p><p>não se recorde de nenhuma atividade ou</p><p>acontecimento particular que tenha</p><p>desencadeado os sintomas.</p><p>SINAIS E SINTOMAS NA HÉRNIA DISCAL</p><p>• Os sintomas são provocados pela compressão</p><p>e inflamação dos nervos ou da medula</p><p>e variam conforme a localização da hérnia</p><p>discal.</p><p>SINTOMAS NA HÉRNIA DISCAL LOMBAR</p><p>• O sintoma mais comum é a dor ciática, uma dor aguda</p><p>irradiando pela face lateral ou posterior da perna até ao</p><p>pé, e que é causada pela pressão da hérnia discal sobre</p><p>as raízes dos nervos L5 ou S1. A dor na costas pode</p><p>estar presente, mas por si só não é suficiente para levar</p><p>ao diagnóstico de uma hérnia de disco.</p><p>• Outros sintomas habitualmente existentes são:</p><p>adormecimento, formigueiro, alterações da</p><p>sensibilidade e fraqueza muscular do membro</p><p>afetado. Menos freqüentemente, quando estão</p><p>envolvidos outros nervos lombares, a dor irradia pela</p><p>face anterior da coxa e habitualmente não ultrapassa o</p><p>joelho.</p><p>SINTOMAS NA HÉRNIA DISCAL CERVICAL</p><p>• manifesta-se por dor que irradia pelo braço, por vezes até à</p><p>mão (braquialgia), acompanhada ou não de dor cervical</p><p>(cervicalgia ou cervicobraquialgia).</p><p>A compressão e inflamação do nervo causa espasmo e dor</p><p>dos músculos do pescoço, ombro e braço, descrita como</p><p>ardência, queimor ou pontada.</p><p>• Outros sintomas presentes são: dor de cabeça (cefaleias),</p><p>adormecimento, formigueiro, alterações da sensibilidade e</p><p>fraqueza muscular do membro afetado.</p><p>Por vezes, a dor cervical pode irradiar para os músculos em</p><p>redor das costelas.</p><p>Noutras situações a dor pode irradiar para regiões da face</p><p>(cefaleia cervicogénica). Em casos excepcionais há perda do</p><p>controle da bexiga e dos intestinos, podendo indicar uma</p><p>compressão grave da medula, pelo que se deve recorrer a</p><p>observação médica urgente.</p><p>Diagnóstico nas hérnias discais</p><p>• Para obter o diagnóstico é necessário realizar a história</p><p>cínica do paciente e um exame físico completos, incluindo</p><p>um exame neurológico para determinar quais os nervos</p><p>afetados e o grau em que estão afetados (alterações da</p><p>força ou da sensibilidade).</p><p>• O raio-X (RX) faz parte do estudo da dor de coluna e pode</p><p>mostrar alterações degenerativas das vértebras. No entanto,</p><p>o RX da coluna não permite visualizar a hérnia discal.</p><p>• O exame mais indicado para o seu diagnóstico é</p><p>a Ressonância Magnética Nuclear (RMN)da coluna, que</p><p>permite uma correta visualização de todas as estruturas</p><p>neurológicas. A Tomografia Axial Computadorizada( TAC) da</p><p>coluna, não é uma boa alternativa à RMN na coluna cervical,</p><p>mas pode ser usada como meio complementar. Em alguns</p><p>casos o estudo da condução nervosa através da realização</p><p>de uma Eletromiografia (EMG) pode ser útil.</p><p>https://www.saudebemestar.pt/pt/exame/imagiologia/tc-da-coluna/</p><p>TRATAMENTO</p><p>• Em mais de 90% dos casos os sintomas da</p><p>hérnia discal diminuem ao fim de 4 a 6</p><p>semanas, podendo a hérnia inclusivamente</p><p>diminuir de dimensão com o tempo. Na fase</p><p>inicial deve ser tentado um tratamento</p><p>conservador, não cirúrgico, e apenas em casos</p><p>excecionais se poderá ter que recorrer à</p><p>cirurgia.</p><p>• O tratamento conservador, não cirúrgico,</p><p>resulta na maioria dos doentes e deve ser</p><p>tentado primeiramente. Reduzir a atividade</p><p>física, especialmente movimentos de flexão e</p><p>transporte de pesos, períodos curtos de</p><p>repouso, e medicação analgésica.</p><p>Adicionalmente podem ser prescritos</p><p>medicamentos anti-inflamatórios, relaxantes</p><p>musculares e colares ou cintas de</p><p>imobilização.</p><p>• O tratamento fisioterápico visa a realização de</p><p>técnicas de relaxamento, fortalecimento dos</p><p>músculos do pescoço, das costas e</p><p>abdominais. Caminhadas, pilates, ioga e</p><p>piscina são exercícios recomendados e que</p><p>podem ajudar a prevenir novos episódios.</p><p>• As infiltrações de corticoides na coluna podem</p><p>proporcionar alívio sintomático, ao reduzir a</p><p>inflamação nervosa. Estas injeções, com taxas</p><p>de complicações muito baixas, são feitas em</p><p>ambulatório, sem necessidade de</p><p>internamento.</p><p>Evolução e prognóstico nas hérnias discais</p><p>• Depois de uma hérnia se ter exteriorizado para o canal</p><p>vertebral, não volta a ser re-integrada no disco. No</p><p>entanto, com o tempo, as hérnias podem desidratar e</p><p>reabsorver, pelo menos de forma parcial. Isto, em</p><p>conjunto com a diminuição da inflamação inicial, é a base</p><p>para o sucesso do tratamento conservador das hérnias</p><p>durante as suas primeiras semanas. Por outro lado,</p><p>existem hérnias discais pequenas e que não são motivo de</p><p>queixas, não necessitando de qualquer tipo de tratamento</p><p>conservador ou cirúrgico. É possível viver com o</p><p>diagnóstico de uma hérnia discal sem que ela seja fonte de</p><p>quaisquer sintomas.</p><p>• Por outro lado, em determinadas circunstâncias, a</p><p>persistência das hérnias, leva à sua calcificação e</p><p>compressão das raízes nervosas de forma permanente.</p><p>CIRURGIA DE HÉRNIA DISCAL</p><p>• A chave para o sucesso de uma cirurgia a uma</p><p>hérnia discal é a remoção da compressão</p><p>radicular da forma menos invasiva possível,</p><p>evitando o seu reaparecimento (recidiva).</p><p>• Nas hérnias discais cervicais a abordagem mais</p><p>utilizada é a via anterior (através do pescoço).</p><p>Trata-se de uma abordagem simples,</p><p>praticamente sem lesão muscular e que</p><p>permite remover de forma completa o disco</p><p>intervertebral e a hérnia.</p><p>• O disco é habitualmente substituído por uma</p><p>prótese (em doentes com boa mobilidade</p><p>cervical prévia e sem grandes alterações</p><p>degenerativas) ou através da união das</p><p>vértebras (fusão ou artrodese). Ambas as</p><p>técnicas são muitos eficazes no alívio dos</p><p>sintomas, sendo que a prótese (artroplastia)</p><p>pode ajudar a evitar a degeneração dos discos</p><p>intervertebrais as hérnias cervicais podem ser</p><p>removidas por via posterior.</p><p>• No caso das hérnias discais lombares, a via</p><p>habitualmente utilizada é a via posterior (pelas</p><p>costas). Devem ser privilegiadas as técnicas menos</p><p>invasivas como a endoscopia ou a</p><p>microdiscectomia por via tubular, mas alguns</p><p>casos poderá ser necessário a outras técnicas</p><p>como a artrodese ou fusão da coluna vertebral</p><p>após a remoção da hérnia.</p><p>• As técnicas invasivas devem ser as técnicas de</p><p>eleição, uma vez que permitem uma recuperação</p><p>mais rápida e um retorno mais precoce à atividade</p><p>laboral e desportiva mas a sua utilização deve ser</p><p>ditada pelas característica da hérnia e do doente</p><p>Exercícios de cadeia cinética</p><p>fechada e aberta</p><p>• Exercícios de cadeia cinética aberta O que</p><p>são Exercícios de cadeia cinética aberta</p><p>são aqueles em que a parte distal fica</p><p>livre, isto é, se movimenta. A parte distal</p><p>nada mais é que o ponto mais afastado do</p><p>tronco ou do ponto de origem —a mão,</p><p>por exemplo, é a parte distal do membro</p><p>superior (o braço).</p><p>• Um exemplo de exercício de cadeia cinética</p><p>aberta é a rosca direta.</p><p>• Quando você faz o movimento, a parte distal</p><p>do membro superior (a mão) se movimenta e</p><p>está livre, enquanto a parte proximal (braço)</p><p>fica imóvel.</p><p>• A cadeira extensora é outro exemplo desse</p><p>tipo de exercício.</p><p>• Nela, os pés (parte distal do membro inferior)</p><p>se movimentam e ficam livres enquanto as</p><p>coxas (parte proximal) ficam imóveis.</p><p>• Exercícios de cadeia cinética aberta são</p><p>considerados menos funcionais (não</p><p>reproduzem tanto movimentos do dia a dia),</p><p>mas têm como vantagem a melhoria da força</p><p>em um determinado grupo muscular</p><p>específico e a maior possibilidade de variação</p><p>de movimentos.</p><p>• Principais exercícios de cadeia cinética aberta (e</p><p>os grupos musculares que focam) Cadeira</p><p>extensora (quadríceps) Cadeira ou mesa flexora</p><p>(isquiotibiais) Rosca direta (bíceps) e suas</p><p>variações -rosca alternada, concentrada,</p><p>martelo etc. Tríceps na polia (tríceps braquial)</p><p>Elevação lateral (ombros) Supino (peito e</p><p>tríceps) Puxada ou pulley frente (costas e</p><p>bíceps) Remada na máquina (costas e bíceps)</p><p>Desenvolvimento com halteres (ombros e</p><p>tríceps).</p><p>• Exercícios de cadeia cinética fechada.</p><p>Exercícios de cadeia cinética fechada são</p><p>aqueles em que a parte distal do segmento</p><p>(pés e mãos) permanecem fixos enquanto a</p><p>parte proximal (coxas e braços) se</p><p>movimentam. Um exemplo disso é o</p><p>agachamento, em que os pés ficam apoiados e</p><p>não se mexem e as coxas "sobem e descem".</p><p>Ou a barra fixa, em que as mãos seguram a</p><p>barra e os braços se movem, fazendo o corpo</p><p>subir em direção à barra.</p><p>• Vantagens" Os exercícios de cadeia cinética</p><p>fechada quase sempre trabalham vários</p><p>grupos musculares ao mesmo tempo e ativam</p><p>os músculos antagonistas —ou seja, os de</p><p>oposição aos que executam o movimento: os</p><p>posteriores da coxa (isquiotibiais) quando você</p><p>faz um exercício para quadríceps ou o tríceps</p><p>em um movimento para bíceps. Além disso,</p><p>permitem o uso de altas cargas com maior</p><p>segurança e conforto, por ter baixa</p><p>necessidade de estabilização das articulações</p><p>envolvidas e proporcionar menor sobrecarga</p><p>• Mais uma vantagem é que os exercícios de cadeia</p><p>cinética fechada trabalham o corpo de forma</p><p>simular ou igual a movimentos que executamos no</p><p>dia a dia, como subir escadas, caminhar, correr,</p><p>sentar, empurrar, puxar etc., preparando o corpo</p><p>para essas situações.</p><p>• "No geral, a gente empurra objetos ou desloca</p><p>uma carga com as extremidades do corpo</p><p>apoiadas. Exercícios desse tipo promovem um</p><p>movimento coordenado de várias articulações e</p><p>acabam envolvendo vários músculos, trabalhando-</p><p>os simultaneamente, o que costuma dar mais</p><p>estabilidade nos movimentos",</p><p>• Desvantagens" Os pontos fracos desses</p><p>exercícios são o baixo grau de liberdade —</p><p>muitas vezes há pouca ou nenhuma</p><p>possibilidade de variação de movimento — e</p><p>a impossibilidade de "isolar" ou trabalhar de</p><p>forma específica apenas um grupo muscular</p><p>• Principais exercícios de cadeia cinética</p><p>fechada (e os grupos musculares que focam)</p><p>Agachamento (quadríceps, glúteos e</p><p>isquiotibiais) Afundo (quadríceps, glúteos e</p><p>isquiotibiais) Stiff (isquiotibiais e extensores</p><p>da coluna) Elevação de panturrilha no solo</p><p>(gastrocnênios e sóleo) Flexão de braços</p><p>(peitoral e tríceps) Barra fixa (costas e bíceps)</p><p>Levantamento terra (quadríceps, isquiotibiais,</p><p>glúteos e extensores da coluna) Leg press</p><p>(quadríceps, isquiotibiais e glúteo máximo)</p><p>• Exercícios pliométricos: o que são e quais</p><p>os benefícios para a performance</p><p>• Os exercícios pliométricos (que popularmente podem</p><p>ser chamados de movimentos de "explosão") vêm</p><p>ganhando mais espaço nas academias, nas aulas de</p><p>funcional, nos boxes de CrossFit e até nas rotinas de</p><p>treino em casa, principalmente por sua baixa</p><p>complexidade e benefícios que trazem para o</p><p>condicionamento físico.</p><p>• Esses exercícios exigem um grande esforço dos</p><p>músculos, contribuindo para o ganho de força, de</p><p>explosão e a melhora da performance em diversos</p><p>esportes, além de elevar a frequência cardíaca e, de</p><p>certa maneira, também o gasto calórico do treino. Fora</p><p>que não exigem materiais de alto custo e podem ser</p><p>realizados em qualquer lugar.</p><p>• O que são os exercícios pliométricos</p><p>Normalmente resumida a "exercícios com</p><p>saltos", a pliometria vai muito além disso. São</p><p>considerados pliométricos todos os exercícios</p><p>que envolvem uma rápida ação excêntrica</p><p>(quando o músculo se contrai e alonga),</p><p>seguida de uma imediata ação concêntrica</p><p>(quando o músculo encurta). Basicamente,</p><p>esses movimentos são aqueles em que você</p><p>faz uma ação explosiva, como se agachar para</p><p>pegar impulso e dar um saltol.</p><p>• Apesar de haver mais possibilidades de</p><p>exercícios pliométricos para os membros</p><p>inferiores, também é possível realizar</p><p>movimentos do tipo para membros</p><p>superiores.</p><p>• Para a parte inferior do corpo Salto vertical</p><p>Salto na caixa Agachamento com salto Afundo</p><p>com salto Drop jump (descer de uma</p><p>plataforma alta, banco ou caixa e em seguida</p><p>saltar verticalmente) Pular corda.</p><p>• Para a parte superior do corpo Flexão de</p><p>braços explosiva (tirando as mãos do solo ao</p><p>subir o tronco) Flexão de braços batendo</p><p>palmas (ao subir o tronco) Flexão de braços</p><p>com salto horizontal ou Superman (tirando</p><p>mãos e pés do solo ao subir o tronco)</p><p>Arremessos com medicine ball.</p><p>• O motivo é que o estímulo oferecido pelos</p><p>exercícios de explosão aumenta a rigidez dos</p><p>tendões e músculos, possibilitando armazenar</p><p>e liberar mais energia elástica e, assim,</p><p>produzir mais força e melhorar o desempenho</p><p>dessas habilidades.</p><p>• Cuidados ao fazer os exercícios pliométricos A</p><p>recomendação para praticar os exercícios</p><p>pliométricos é a mesma para qualquer outra</p><p>atividade física: é imprescindível passar pela</p><p>avaliação de um médico do esporte ou</p><p>cardiologista, que vai solicitar e analisar exames</p><p>para poder liberar ou não para a prática</p><p>esportiva. Pessoas com doenças ósseas, como</p><p>osteoporose, osteopenia ou artrite, devem</p><p>também buscar a opinião de um ortopedista.</p><p>OBRIGADA</p><p>Slide 1: Ortopedia funcional</p><p>Slide 2: Meniscos</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16: Osgood-Schlatter</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23: HÉRNIA DISCAL</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25: DIVISÃO DA COLUNA</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34: TRATAMENTO</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45: Exercícios de cadeia cinética fechada e aberta</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60</p><p>Slide 61</p><p>Slide 62</p>

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