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<p>PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS</p><p>Programa de Pós-graduação em Geografia – Tratamento da Informação Espacial</p><p>Texto integrante do Relatório Final de Pesquisa</p><p>Projeto FAPEMIG – Processo SHA-1270</p><p>GUIA PRÁTICO PARA O MAPEAMENTO DOS</p><p>FLUXOS POPULACIONAIS BRASILEIROS</p><p>Coordenador:</p><p>Prof. José Irineu Rangel Rigotti</p><p>Bolsistas:</p><p>Luciene Marques</p><p>Rafael Liberal</p><p>Colaboradores</p><p>Renato Hadad</p><p>Gislaine Fernanda de Barros</p><p>2</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 03</p><p>2. BANCO DE DADOS POR MUNICÍPIOS.................................................................... 05</p><p>2.1 Relacionamento de Tabelas ......................................................................................... 11</p><p>2.2 Criação de Tabelas a partir de Consultas – Municípios ............................................... 15</p><p>3. BANCO DE DADOS POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO ...................................... 22</p><p>3.1 Cálculo das Coordenadas ............................................................................................. 24</p><p>3.2 Importação da Tabela Excel ......................................................................................... 32</p><p>3.3 Criação de Tabelas a partir de Consultas – UF ............................................................ 38</p><p>4. MAPEAMENTO DE FLUXO ...................................................................................... 42</p><p>5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 49</p><p>3</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A proposta inicial deste trabalho foi montar e organizar um banco de dados com</p><p>informações sobre os fluxos migratórios brasileiros e de movimentos pendulares entre os</p><p>municípios brasileiros, baseando-se em dados do Censo Demográfico 2000 do IBGE1, que</p><p>permitirá, posteriormente, o mapeamento desses fluxos.</p><p>Este pequeno manual foi elaborado no Laboratório de Geodemografia, do Programa de</p><p>Pós-graduação em Geografia – Tratamento da Informação Espacial da PUC Minas, com</p><p>auxílio da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais), no decorrer das</p><p>atividades do projeto “Análise Espacial dos Fluxos Populacionais de Minas Gerais a partir de</p><p>dados demográficos” –– Processo SHA 1270/05. A elaboração deste guia foi motivada pelas</p><p>dificuldades práticas em se mapear informações de fluxos populacionais no espaço</p><p>geográfico. Como o mapeamento exigiu muitas e detalhadas etapas, optamos por registrá-las e</p><p>explicá-las brevemente, a fim de facilitar o trabalho daqueles que porventura se deparem com</p><p>a necessidade de elaborar mapas de fluxos populacionais utilizando dados de censos</p><p>demográficos ou pesquisas amostrais.</p><p>Para isso, dividimos este documento em três etapas: a organização do banco de dados</p><p>de movimentos pendulares por municípios brasileiros; a elaboração do banco de dados por</p><p>UF; e a criação de mapas de fluxos a partir dos bancos de dados trabalhados. Como as</p><p>matrizes de fluxos migratórios dos censos demográficos de 1991 e 2000, objeto principal do</p><p>projeto, são muito complexas do ponto de vista das origens e destinos, exigindo grande poder</p><p>de processamento, optou-se pela demonstração com o exemplo dos dados de movimentos</p><p>pendulares. Em todas as etapas foram mostrados os comandos dos softwares utilizados</p><p>(ACCESS, ARCGIS 9.2, FDMT, sendo que o Excel e o Bloco de Notas serviram como suporte</p><p>para importação e exportação de arquivos).</p><p>Na preparação dos bancos de dados as variáveis foram trabalhadas em duas tabelas,</p><p>uma com dados municipais e outra com informações estaduais, contendo a origem, o destino,</p><p>a magnitude e as informações geográficas. As origens correspondem à localidade de</p><p>residência do indivíduo, o destino ao local que a pessoa se dirige para trabalhar ou estudar, as</p><p>magnitudes são as quantidades de pessoas que realizam o movimento pendular entre os pares</p><p>1 Agradecemos a Anael Cintra e Rosa Moura, pesquisadores do Observatório das Metrópoles – Núcleo Curitiba,</p><p>pela gentileza em nos fornecer os dados já tabulados de movimentos pendulares do Censo Demográfico 2000,</p><p>utilizados como exemplo neste Manual.</p><p>4</p><p>de unidades e as informações geográficas contêm dados como o nome das micro e</p><p>mesorregiões do IBGE, área, coordenadas geográficas e outras.</p><p>As variáveis de origem e de destino foram diversas vezes relacionadas e associadas a</p><p>fim de agregar informações de duas ou mais tabelas no banco de dados. Esta foi a etapa</p><p>realizada com maior freqüência tanto no que concerne ao banco de dados municipal, quanto</p><p>estadual. Procurou-se utilizar a mesma metodologia para elaboração de ambos os bancos de</p><p>dados, mas algumas particularidades eram específicas de cada um deles.</p><p>A parte final deste trabalho consiste na geração de um mapa de fluxo com movimentos</p><p>pendulares, isto é, do local de residência como origem e do local de trabalho ou estudo como</p><p>destino. Trata-se de uma demonstração de como é feito esse tipo de mapa já utilizando o</p><p>banco de dados por Unidade da Federação.</p><p>Como a finalidade deste trabalho é apenas auxiliar a execução das etapas e</p><p>procedimentos técnicos necessários ao mapeamento de fluxos populacionais, a linguagem</p><p>utilizada é bastante coloquial, fazendo uso de palavras e expressões normalmente familiares</p><p>aos usuários de software de geoprocessamento.</p><p>5</p><p>2. BANCO DE DADOS POR MUNICÍPIOS</p><p>A organização das tabelas e dos dados é primordial para que o resultado desse trabalho</p><p>seja operacional. Esta, talvez, seja a parte mais importante da manipulação dos dados, pois</p><p>qualquer descuido e erro nesta etapa podem comprometer toda análise posterior.</p><p>Considerando que os dados foram manuseados em ACCESS, serão mostrados os comandos</p><p>desse software, numa espécie de passo-a-passo, bastante resumido2.</p><p>Primeiramente, será necessário examinar a estrutura das tabelas para verificar se os</p><p>tipos de dados das variáveis estão corretos. Por exemplo, se a variável corresponde a códigos</p><p>certamente o tipo de dado será “número” ou se o dado for nome dos municípios, obviamente,</p><p>deve ser “texto”. Com o arquivo aberto, selecionar a tabela 00_BRASIL e clicar em Estrutura.</p><p>Conferir o tipo de dado de cada variável, elas estão relacionadas em “Nome do</p><p>Campo”.</p><p>2 Não foi intenção deste documento demonstrar as possibilidades dos softwares, mas apenas aqueles</p><p>procedimentos essenciais ao mapeamento.</p><p>6</p><p>Se for necessário alterar o Tipo de dados, basta clicar no campo desejado e selecionar</p><p>a opção adequada, conforme figura abaixo. Esse procedimento deve ser repetido para as</p><p>outras tabelas.</p><p>Variáveis</p><p>7</p><p>Na tabela 00_BRASIL, foram identificados vários movimentos pendulares</p><p>direcionados para o exterior, somando 1.912 fluxos. Esses movimentos pendulares foram</p><p>excluídos do banco de dados. Para exclusão desses registros deve-se, primeiramente, conferir</p><p>os códigos com destinos no exterior, destaca-se que todos os códigos iniciados com o número</p><p>80 se referem a países estrangeiros. Feito isso, basta selecioná-los na tabela 00_BRASIL e</p><p>com o botão direito do mouse clicar em excluir registros.</p><p>Além desses, existem também, outros fluxos que não serão utilizados neste trabalho,</p><p>como as informações sem especificações. Na tabela 00_BRASIL, elas aparecem como</p><p>códigos que têm de ser decifrado através da tabela Códigos_V4276. Identifica-se, entretanto</p><p>dados do Brasil e de todas as UFs sem especificações3 que serão excluídos do banco de dados,</p><p>pois é impossível mapeá-los. Vale citar que os dados referentes</p><p>aos municípios da UF sem</p><p>especificações serão considerados quando trabalhado o banco de dados por UF.</p><p>Todas as UFs possuem informações sem especificações, representadas através de</p><p>códigos diferenciados, ou seja, um para cada UF. Assim, a tabela 00_BRASIL terá 27</p><p>códigos de localidades de destino sem especificações. Isso significa que existe movimento</p><p>pendular, mas a localidade específica que a pessoa trabalha ou estuda (o município), não foi</p><p>3 Os dados das UFs sem especificações não mostram o município de destino, somente especifica a UF do fluxo.</p><p>8</p><p>revelada pelo indivíduo, declarou-se somente a UF. Por exemplo, um indivíduo reside em</p><p>Minas Gerais no município X, mas não declarou o município que trabalha, somente revelou a</p><p>UF, Goiás. Entretanto, sabe-se que existe um fluxo do Município X direcionado a UF de</p><p>Goiás, embora não se saiba o município. Trata-se de unidades de análise diferenciada.</p><p>A tabela 1, mostra a relação dos códigos sem especificações referentes ao Brasil, as</p><p>UF e o número de registros que serão excluídos de cada um deles.</p><p>TABELA1</p><p>Número de registros excluídos de cada Unidade da Federação</p><p>Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico/2000</p><p>Para facilitar o trabalho, coloca-se a coluna COD_MUNI_DE em ordem crescente.</p><p>Vale citar que após a identificação desses códigos, notou-se que eles são os primeiros códigos</p><p>Número de</p><p>Registros</p><p>5400007 Brasil sem especificação 1255</p><p>1100001 Rondônia sem especificação 39</p><p>1200005 Acre sem especificação 13</p><p>1300003 Amazonas sem especificação 41</p><p>1400001 Roraima sem especificação 22</p><p>1500008 Pará sem especificação 171</p><p>1600006 Amapá sem especificação 16</p><p>1700004 Tocantins sem especificação 105</p><p>2100006 Maranhão sem especificação 203</p><p>2200004 Piauí sem especificação 153</p><p>2300002 Ceará sem especificação 152</p><p>2400000 Rio Grande do Norte sem especificação 169</p><p>2500007 Paraíba sem especificação 194</p><p>2600005 Pernambuco sem especificação 254</p><p>2700003 Alagoas sem especificação 105</p><p>2800001 Sergipe sem especificação 90</p><p>2900009 Bahia sem especificação 408</p><p>3100009 Minas Gerais sem especificação 739</p><p>3200003 Espírito Santo sem especificação 144</p><p>3300001 Rio de Janeiro sem especificação 285</p><p>3500006 São Paulo sem especificação 988</p><p>4100004 Paraná sem especificação 404</p><p>4200002 Santa Catarina sem especificação 305</p><p>4300000 Rio Grande do Sul sem especificação 336</p><p>5000005 Mato Grosso do Sul sem especificação 148</p><p>5100003 Mato Grosso sem especificação 214</p><p>520001 Goiás sem especificação 200</p><p>Total 7153</p><p>Código</p><p>(V4276) UF</p><p>9</p><p>de cada UF. Por exemplo, se a variável COD_MUNI_DE estiver em ordem crescente, o</p><p>primeiro código de cada UF desta coluna, será o referente à sem especificação. Desta forma,</p><p>exclui-se o primeiro código que começa com 11, o primeiro que começa com 12 e assim</p><p>sucessivamente. Para excluí-los, basta selecionar os registros, clicar com o botão direito do</p><p>mouse e selecionar a opção excluir registro.</p><p>As colunas serão renomeadas, a fim de que os nomes das variáveis sejam substituídos</p><p>por letras que indicam seu nome. Assim, V0102 será substituído por COD_UF_OR, v0103</p><p>por COD_MUNI_OR, V4276 será COD_MUNI_DE, P001 por MAGNI (magnitude) e</p><p>UFDestino por COD_UF_DE. Para renomear coluna, basta clicar com o botão direito do</p><p>mouse em cima da coluna a ser renomeada e escolher a opção Renomear Coluna.</p><p>O cursor vai ficar piscando no campo do nome da coluna, bastando digitar o nome</p><p>desejado e clicar em cima da tabela. Fazer o mesmo para todas as colunas.</p><p>Após as modificações da tabela 00_BRASIL, atente-se que sem sofrer nenhuma</p><p>alteração esta possuía 95.416 registros e com a exclusão das informações de outros países e</p><p>sem especificações, possui 86.325 e seis colunas, conforme a figura abaixo.</p><p>10</p><p>A tabela em questão foi modificada com o intuído de montar o banco de dados por</p><p>municípios e deve estar neste formato para criar uma nova tabela agregando as informações</p><p>da tabela CODIGOS, ou seja, o ACCESS dá a possibilidade de criar uma terceira tabela</p><p>associando informações de duas, neste caso, a 00_Brasil e a CODIGOS. Para isso, ambas</p><p>devem ter pelo menos uma variável em comum, tipo código do município. Com base nisso, a</p><p>tabela CODIGO foi organizada para identificar a variável que permitirá a execução do plano</p><p>acima.</p><p>A tabela final com os fluxos dos municípios brasileiros terá as origens e destinos com</p><p>suas respectivas informações geográficas, contidas na tabela CODIGO, e a magnitude. Por</p><p>isso, será necessário associar a tabela CODIGO com a tabela 00_BRASIL duas vezes, uma</p><p>tendo como referência os códigos de origem e outra os de destino.</p><p>A figura abaixo mostra a tabela CODIGOS já organizada.</p><p>11</p><p>Percebe-se que as colunas MUN_COD_OR da tabela CODIGO, e a COD_MUNI_OR</p><p>da tabela 00_BRASIL serão usadas como referência para associar ambas, visto que se trata da</p><p>mesma variável, com a mesma quantidade de dígitos. Antes de associar as tabelas é preciso</p><p>relacionar essas variáveis.</p><p>2.1 Relacionamento de Tabelas</p><p>O relacionamento é utilizado quando forem associadas informações de duas tabelas.</p><p>Esse comando permite estabelecer uma relação entre as tabelas a serem associadas, a fim de</p><p>que os dados de ambas sejam agregados sem que haja alteração na posição desses dados, ou</p><p>seja, as informações de uma tabela serão incluídas na outra quando os campos associados de</p><p>ambas forem iguais.</p><p>No ACCESS, o relacionamento é feito com o arquivo aberto e as tabelas fechadas.</p><p>Abra o arquivo e clique na ferramenta relacionamentos.</p><p>12</p><p>Aparecerá uma janela, com todas as tabelas do arquivo, para escolher qual será</p><p>mostrada. Adicionar 00_BRASIL e CODIGOS.</p><p>Relacionamentos</p><p>13</p><p>Fechar a janela Mostrar Tabela e clicar em Relacionamento →→→→ Editar</p><p>relacionamento.</p><p>Aparecerá a janela Editar Relacionamentos, deve-se clicar em criar novo...</p><p>14</p><p>Na janela Criar novo, selecionar o nome das tabelas e das colunas, conforme indicado</p><p>nos campos desta janela, que pode ser visualizada na figura abaixo. Vale ressaltar, que devem</p><p>ser selecionadas as colunas que indicam a mesma variável.</p><p>Clicar em Ok e em Criar. Para verificar se o relacionamento foi criado com sucesso,</p><p>basta identificar se foi criada uma linha conectando as duas variáveis selecionadas.</p><p>Linha de Conexão</p><p>das Variáveis</p><p>15</p><p>Fechar a janela Relacionamentos e salvar.</p><p>A próxima etapa é criar uma nova tabela agregando as informações geográficas</p><p>contidas na tabela CODIGO na 00_BRASIL. O resultado será uma tabela com os movimentos</p><p>pendulares e as informações geográficas somente dos municípios de origem, haja visto que o</p><p>relacionamento realizado anteriormente, condiz com essa variável. Entretanto,</p><p>posteriormente, será necessário realizar um novo relacionamento com as colunas da tabela</p><p>CODIGOS renomeadas, de forma que as variáveis sejam identificadas como destino.</p><p>2.2 Criação de Tabelas a partir de Consultas - Municípios</p><p>O ACCESS permite a filtragem de dados e o agrupamento de tabelas relacionadas</p><p>através de consultas. Para agregar informações de duas tabelas, trabalha-se no campo Objetos</p><p>em Consultas, conforme abaixo.</p><p>Para realizar uma consulta clique em Criar consultas no modo Estrutura. Na janela</p><p>Mostrar tabela, adicione a tabela 00_BRASIL e CODIGOS, repare que os relacionamentos,</p><p>criados anteriormente aparecem como linhas ligando as tabelas. Utilizando este modo</p><p>(estrutura), as consultas podem ser estruturadas de acordo com cada objetivo.</p><p>Campo</p><p>Objetos</p><p>16</p><p>Neste trabalho, serão incluídas todas as informações contidas nas duas tabelas. As</p><p>posições das variáveis podem ser organizadas através dos campos circulados na figura abaixo,</p><p>ou simplesmente clicar duas vezes em cada uma respeitando a ordem desejada.</p><p>Relacionamento</p><p>Campos que auxiliam a</p><p>organização da tabela</p><p>Janela Mostrar</p><p>Tabela</p><p>17</p><p>Após incluir os dados nos campos, deve-se visualizar a tabela para verificar se a</p><p>associação de ambas foi realizada com sucesso. Neste caso, pode-se observar se os códigos de</p><p>origem das informações geográficas estão coincidentes com os dados de origem da tabela</p><p>00_BRASIL. Para visualizar a tabela, basta clicar no comando Exibir .</p><p>Exibir</p><p>Exibir</p><p>18</p><p>Nota-se que não houve problemas com a associação dessas tabelas, portanto, essa</p><p>consulta pode ser concluída. Para isso, deve-se retornar ao modo estrutura clicando no mesmo</p><p>comando que foi usado para exibir a tabela (repare que mudou o símbolo, como mostrado na</p><p>figura acima).</p><p>O próximo passo é estabelecer que tipo de consulta será utilizado, pois o ACCESS</p><p>disponibiliza vários tipos como consulta seleção, atualização, acréscimo, exclusão, dentre</p><p>outras. Mas, para este trabalho aplica-se somente a “Consulta Criar Tabela” , pois para</p><p>mapear dados de fluxos, o software ARCGIS 9.2 somente reconhece dados salvos como</p><p>tabela (.mbd). Clicar no comando Tipo de consulta e escolher a opção Consulta criar</p><p>tabela.</p><p>Ao selecionar o tipo de consulta, pede-se que dê um nome para a tabela que está sendo</p><p>criada. O nome desta será 00_BRASIL_CODIGOS_OR. Selecionar a opção Banco de Dados</p><p>Atual e clicar em OK , e assim a tabela será salva no mesmo banco de dados que estão salvas</p><p>as demais. Após clicar em OK, clicar no comando Executar.</p><p>Tipo de</p><p>Consulta</p><p>19</p><p>Após executar a consulta, aparece uma mensagem que se for confirmada, não poderá</p><p>ser desfeita. Clicar em “Sim”. Ao fechar essa janela não será necessário salvar consulta, pois a</p><p>mesma já foi salva como tabela.</p><p>Executar</p><p>20</p><p>Para abrir a tabela criada, no campo Objetos selecione Tabelas.</p><p>Vale ressaltar, que esta tabela ainda não está completa, pois ainda não foram</p><p>agregados os dados geográficos para os municípios de destino. Entretanto, será utilizado o</p><p>mesmo procedimento que foi mostrado para agregar as informações nos municípios de</p><p>origem. Cabe citar, que agora as tabelas utilizadas para realizar o relacionamento serão a</p><p>CÓDIGOS, que terão suas variáveis renomeadas, a fim de diferenciar origem e destino e a</p><p>tabela 00_BRASIL_CODIGOS_OR, que acaba de ser criada e já contém as informações</p><p>geográficas dos municípios de origem.</p><p>Observa-se que a mesma tabela foi utilizada para agregar as informações geográficas</p><p>de origem e destino, isso porque, as duas variáveis (origem e destino) contém os mesmos</p><p>municípios, porém eles estão em localidades diferenciadas na tabela.</p><p>Após renomear a tabela CODIGOS, trocando OR por DE, pode-se realizar o</p><p>relacionamento. Seguem-se os mesmos passos do item 3.1 (RELACIONAMENTOS), porém</p><p>mudam-se as colunas que serão relacionadas. Serão relacionadas as colunas CO_MUNI_DE</p><p>da tabela 00_BRASIL_CODIGOS_OR com MUN_COD_DE da tabela CODIGOS. A</p><p>próxima etapa é fazer uma consulta adicionando todos os dados das duas tabelas em questão e</p><p>Tabela Criada</p><p>21</p><p>executá-la como “consulta criar tabela”, conforme o item 3.2. A tabela foi executada com</p><p>sucesso e nomeada como TABELA COMPLETA.</p><p>O banco de dados de movimentos pendulares por municípios do Brasil foi criado.</p><p>Agora, utilizando um processo parecido, mas com algumas particularidades, será mostrado o</p><p>procedimento para se chegar ao banco de dados por Unidades da Federação.</p><p>22</p><p>3. BANCO DE DADOS POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO</p><p>Embora o banco de dados por UF contenha uma quantidade menor de dados, tanto no</p><p>que concerne ao número de registros, quanto ao número de colunas, visto que se trata de outra</p><p>escala de análise, a elaboração deste não será mais simples que a do banco de dados por</p><p>municípios.</p><p>Utiliza-se os mesmos passos da construção do banco de dados por municípios, com</p><p>algumas adaptações, iniciando pela organização das tabelas. Porém, agora as tabelas são</p><p>vistas com outro objetivo, o de agrupar as informações na escala estadual.</p><p>A tabela 00_BRASIL contém dados de movimentos pendulares por municípios. A</p><p>proposta é somar as magnitudes dos municípios correspondentes a cada UF. Desta forma,</p><p>cria-se uma tabela com os dados de movimentos pendulares por UF, as informações</p><p>geográficas serão incluídas posteriormente.</p><p>Para criar uma nova tabela, na qual as magnitudes sejam somadas, é necessário gerar</p><p>uma consulta no modo estrutura. Na janela Mostrar a tabela adicione somente a tabela</p><p>00_BRASIL, pois ela contém todas as informações necessárias. Nota-se que não foi</p><p>necessário realizar relacionamento entre variáveis, pois se trata de alterações em somente uma</p><p>tabela.</p><p>23</p><p>Para que as magnitudes sejam somadas por UF, devem-se incluir, na estrutura da</p><p>tabela, somente as colunas COD_UF_OR, COD_UF_DE e MAGNI.</p><p>Clicar no comando ∑∑∑∑ que cria um campo chamado “Total” na estrutura da tabela, que</p><p>permite, dentre outras funções, somar valores. Na coluna MAGNI e na linha Total escolher a</p><p>opção Soma.</p><p>Totais</p><p>24</p><p>Clique no comando exibir para visualizar a tabela e executar como consulta criar</p><p>tabela. Abaixo, a tabela com os fluxos por UF, constituída de 634 registros.</p><p>Nota-se que essa tabela possui somente movimentos pendulares referentes a UFs,</p><p>somando-se 634 registros. Entretanto, faltam as informações geográficas que terão</p><p>fundamental importância, principalmente as coordenadas que terão de ser calculadas.</p><p>3.1 Cálculo das Coordenadas</p><p>As coordenadas geográficas estão entre as informações mais importantes deste</p><p>trabalho, pois não existe mapeamento de fluxo sem a localização de sua origem e do destino.</p><p>Existem várias formas de se encontrar essas coordenadas, por exemplo, com auxílio de uma</p><p>base digital coloca-se o cursor em cima do ponto desejado e copia-se o par de coordenadas,</p><p>porém, esse método não é viável, pois quando se trabalha com muitas informações isso</p><p>demanda tempo e aumenta a probabilidade de erro. Mas existe uma forma bem mais eficaz,</p><p>utilizando o cálculo do Centroid, no ARCGIS. Essa fórmula calcula as coordenadas do centro</p><p>de cada polígono.</p><p>25</p><p>Para realizar o cálculo do Centroid, será necessário usar uma base digital com os</p><p>limites políticos administrativos das UFs. Abra o ARCGIS e clique no comando Add Data.</p><p>Em Lock in, selecione a base digital do Brasil por UF e clique em Add.</p><p>Comando</p><p>Add Data</p><p>26</p><p>No campo Layers, clique com o botão direito do mouse e selecione Open Attribute</p><p>Table.</p><p>A tabela de atributos será aberta, contendo todas as informações que estão</p><p>relacionadas aos polígonos da base digital. Todas as modificações referentes a base digital,</p><p>por exemplo, a inclusão de dados (cálculo do Centroid), serão realizadas na tabela de</p><p>atributos.</p><p>Para calcular as coordenadas é necessário adicionar duas colunas na tabela, uma para a</p><p>longitude, que será chamada de X, e outra para latitude, correspondente a Y. Clicar em</p><p>Option →→→→ Add Field.</p><p>27</p><p>É através deste campo que serão formatados os dados da coluna que está sendo</p><p>adicionada, definindo o tipo de informação que ela conterá, se é número inteiro ou decimal,</p><p>quantas casas vão possuir ou, se for texto, quantos caracteres. Em Name escrever X</p><p>28</p><p>(Longitude), em Type escolher a opção Double e em Field Properties escolher Precision 2 e</p><p>Scale 2. Clicar em OK . Utiliza-se o mesmo processo para adicionar a coluna referente a</p><p>latitude que será chamada de Y.</p><p>Nessas condições, depois de realizado o cálculo, as colunas adicionadas terão</p><p>informações que não ultrapassarão o limite de dois dígitos e duas casas decimais, ou seja, o</p><p>formato adequado para coordenadas, por exemplo, -45,56. Vale ressaltar que ao calcular as</p><p>coordenadas o ARCGIS transforma, automaticamente, os graus, minutos e segundos em graus</p><p>decimais.</p><p>Para iniciar, de fato, o cálculo das coordenadas a tabela deve estar editável, senão as</p><p>alterações</p><p>não acontecem. Feche a tabela de atributos e clique em Editor →→→→ Start Editing.</p><p>Abra novamente a tabela de Atributos e com o botão direito do mouse, clicar em cima</p><p>do X e escolher a opção Calculate Geometry.</p><p>29</p><p>No campo Property escolher X Coodinate of Centroid. Ativar a opção Use</p><p>Coordinate System of the Data Source. Clicar em OK e repetir o processo para o Y.</p><p>Automaticamente as coordenadas foram calculadas, mas elas devem estar agregadas</p><p>na tabela do ACCESS que contém a origem, o destino e a magnitude. O ARCGIS não tem</p><p>30</p><p>saída para a extensão .mdb, então a tabela será exportada como arquivo texto, que será</p><p>transformado em .xls e finalmente importado para o ACCESS em extensão .mbd. Esse</p><p>processo é um pouco trabalhoso, visto que os dados não se apresentam formatados quando</p><p>copiados para o excel, sendo necessário organizá-los.</p><p>Para exportar para arquivo .txt, clicar em Options na tabela de atributos →→→→ Reports</p><p>→→→→ Create reports.</p><p>Na janela Report Properties, em Available Field selecionar somente as colunas</p><p>UF_05, Y e X e adicioná-las em Report Fields. Clicar em Generate Report.</p><p>31</p><p>Abrirá uma janela com os dados selecionados, clique em Exportar e salvar com tipo</p><p>Text File (*.txt).</p><p>Comando</p><p>Adicionar</p><p>32</p><p>Abrir o arquivo COORD.txt que acaba de ser salvo, copiar e colar suas informações no</p><p>EXCEL, elas irão ocupar somente uma coluna. Deve-se organizar a tabela de forma que cada</p><p>variável ocupe uma coluna. Nota-se que o arquivo .txt não tem os códigos das UFs, sendo</p><p>necessário inseri-los.</p><p>Neste item foi gerada uma tabela .xls com as coordenadas geográficas do centróide de</p><p>cada UF. Porém estas coordenadas devem estar inseridas no arquivo ACCESS, pois elas serão</p><p>associadas a outras tabelas. A seguir, serão apresentados os passos para importar uma tabela</p><p>em EXCEL para o ACCES.</p><p>3.2 Importação da Tabela Excel</p><p>A tabela do Excel com as coordenadas geográficas será importada para o ACCESS e,</p><p>então, agregadas às outras informações geográficas, que serão associadas à tabela com as</p><p>magnitudes. No banco de dados ACCESS, clicar em Arquivo →→→→ Obter dados externos →→→→</p><p>Importar.</p><p>33</p><p>Em Examinar, procurar o arquivo desejado; em Arquivo do Tipo selecionar</p><p>Microsoft Excel.xls. Selecionar a tabela que contêm as coordenadas e Importar.</p><p>34</p><p>Aparecerá uma janela “Assistente de Importação de Planilha”, e como o arquivo</p><p>EXCEL que está sendo importado contém mais de uma planilha, deve-se escolher aquela</p><p>desejada. Clicar em Avançar.</p><p>Tornar ativa a caixa Primeira linha contém título de coluna →→→→ Avançar.</p><p>35</p><p>Armazenar os dados em uma nova tabela e Avançar.</p><p>A próxima janela dá a possibilidade de modificar os campos da tabela que está sendo</p><p>importada. Clicar em Avançar.</p><p>36</p><p>Clicar novamente em Avançar.</p><p>Para concluir a Importação da tabela EXCEL, dar um nome para a tabela e clicar em</p><p>Concluir.</p><p>37</p><p>Aparecerá uma mensagem confirmando a importação da tabela. Clicar em OK.</p><p>38</p><p>Para finalizar esse item, a figura acima mostra a tabela com as coordenadas no arquivo</p><p>ACCESS. Ressalta-se que, embora se trabalhe com várias tabelas, as mesmas estão inseridas</p><p>em somente um arquivo ACCESS.</p><p>3.3 Criação de Tabelas a partir de Consultas - UF</p><p>A tabela com as coordenadas geográficas (COORD_UF) será associada à tabela</p><p>CODIGOS, que possui os demais dados geográficos.</p><p>Primeiramente, faz-se um relacionamento entre as variáveis UF_COD e COD das</p><p>tabelas CODIGOS e COORD_UF, respectivamente. Abrir o modo estrutura da consulta,</p><p>adicionar as duas tabelas em questão e acrescentar as variáveis de ambas na estrutura da</p><p>tabela. Ativar o comando “Totais” e na coluna referente ao código da UF, selecionar a opção</p><p>“Primeiro” .</p><p>Esse comando será utilizado porque os dados contidos na tabela CODIGOS se referem</p><p>aos municípios, neste caso cada UF vai se repetir diversas vezes, pois vários municípios</p><p>pertencem a mesma UF. Entretanto, com essa opção selecionada, será considerado somente o</p><p>primeiro registro de cada UF, resultando numa tabela com 27 registros, número de UFs mais o</p><p>Distrito Federal .</p><p>Totais</p><p>39</p><p>Executar a consulta como Criar Tabela. A figura abaixo se refere a tabela</p><p>GEO_COOR, que acabou de ser criada.</p><p>A próxima etapa é associar a tabela FLUXO_UF com GEO_COOR. As colunas da</p><p>tabela GEO_COOR devem ser renomeadas para realizar o relacionamento com os códigos</p><p>dos municípios de origem da tabela FLUXO_UF.</p><p>40</p><p>Realizar o relacionamento, entre as colunas COD_UF_OR da tabela FLUXO_UF com</p><p>COD_OR da tabela GEO_COOR. Incluir na consulta todas as variáveis das duas tabelas e</p><p>executar como consulta Criar tabela.</p><p>A tabela criada contém as magnitudes e informações geográficas da origem, chamada</p><p>FLUXO_UF_GEO_OR. Agora, será utilizado o mesmo procedimento para incluir as</p><p>informações para as UFs de destino.</p><p>Será necessário, mais uma vez, renomear as colunas da tabela GEO_COOR,</p><p>substituindo o OR por DE, o X1 e Y1 por X2 e Y2, respectivamente. Isso porque esta tabela</p><p>será associada a outra na qual já existem essas informações (FLUXO_UF_GEO_OR). Se as</p><p>variáveis permanecessem com os mesmos nomes poderia haver confusão, pois elas ocupariam</p><p>posições diferenciadas, ou seja, ora estariam se referindo a características do local de origem,</p><p>ora do local de destino.</p><p>Após renomear as colunas da tabela GEO_COOR, pode-se fazer um novo</p><p>relacionamento entre as colunas COD_UF_DE da tabela FLUXO_UF_GEO_OR e COD_DE</p><p>da tabela GEO_COOR. Criar uma consulta no modo estrutura, adicionando todas as variáveis</p><p>das duas tabelas relacionadas, e executar consulta como tipo criar tabela.</p><p>41</p><p>A tabela acima cujo nome é TABELA FINAL, se refere ao produto de tantos</p><p>relacionamentos e consultas. Para finalizar, ela é a única tabela que interessa para o</p><p>mapeamento de movimentos pendulares por UF, portanto, as outras tabelas, utilizadas nas</p><p>associações e existentes no mesmo arquivo serão excluídas. Mais adiante será mostrado como</p><p>essa tabela foi utilizada no mapeamento dos movimentos pendulares.</p><p>42</p><p>4. MAPEAMENTO DE FLUXO</p><p>A etapa final dos bancos de dados elaborados anteriormente é a construção de mapas</p><p>que serão realizados pelo FDMT4 no software ARCGIS 9.2. A seguir será mostrado como é</p><p>realizado o mapeamento de fluxos, apresentando um procedimento que evita uma etapa</p><p>importante e trabalhosa exigida pelo software utilizado.</p><p>O mapeamento de fluxos no software ARCGIS 9.2 é composto por três etapas. A</p><p>primeira se refere a formatação dos dados, de forma a transformá-los em duas tabelas, uma</p><p>com as magnitudes em forma de matriz quadrada contendo as origens e os destinos dos fluxos</p><p>e outra com as coordenadas geográficas, ambas em extensões .txt. Ainda nesta etapa, o</p><p>ARCGIS lê os arquivos .txt e a partir dessas duas tabelas gera uma terceira com os dados de</p><p>ambas em extensão compatível com o ACCESS (.mdb). Essa etapa do mapeamento requer</p><p>tempo, organização e atenção, pois muitas vezes os dados são volumosos, o que dificulta o</p><p>trabalho.</p><p>A segunda etapa é a geração dos pontos com base nas coordenadas geográficas</p><p>apresentadas na primeira etapa, sendo o terceiro e último passo a criação das linhas. Vale</p><p>ressaltar que uma etapa sempre depende da anterior.</p><p>Talvez a grande novidade deste trabalho tenha sido a possibilidade de se gerar fluxos</p><p>sem a necessidade prévia de transformar as informações em matriz quadrada, iniciando o</p><p>mapeamento na segunda fase. Isso se justifica porque o banco de dados já está em arquivo</p><p>ACCESS, no formato necessário (.mdb), contendo as informações das origens, destinos,</p><p>magnitudes e coordenadas geográficas.</p><p>A seguir, serão apresentados os passos para construção do mapa, com o banco de</p><p>dados por</p><p>UF, para facilitar o processo, visto que seu tamanho é bem inferior ao de</p><p>municípios.</p><p>1º) No ACCESS, fazer uma consulta no modo estrutura, selecionando somente as</p><p>variáveis com os códigos, coordenadas de origem e destino e a magnitude.</p><p>2º) Salvar a consulta como tabela em um novo arquivo do ACCESS no diretório “C:\”.</p><p>(O fato de se salvar nesta pasta é que, durante o processo, algumas vezes o ARCGIS não</p><p>gerou os fluxos em outros diretórios).</p><p>4 O FDMT (Flow Data Model Tolls) são macros em VBA (Visual Basic for Applications) elaboradas para</p><p>trabalhar em ArcGis 9 ArcMap, com uma licença de ArcView, ArcEditor ou ArcInfo. Foram criadas para</p><p>realizar duas funções: integrar o FlowMapper de Waldo Tobler no ArcGis, bem como importar e exportar dados</p><p>para o FlowMapper. Para maiores informações sobre o FlowMapper, visite:</p><p>http://csiss.ncgia.ucsb.edu/clearinghouse/FlowMapper/. Para informações sobre o FDMT visite:</p><p>http://dynamicgeography.ou.edu/flow/.</p><p>43</p><p>3º) No ARCGIS, adicione o arquivo .mdb que foi salvo no diretório “C:\” e uma base</p><p>digital com os limites das Unidades da Federação para usar como referência na localização</p><p>dos pontos. Para adicionar, deve-se clicar no comando Add Data, buscar os arquivos (.shp e</p><p>.mbd) no diretório “C:\” e clicar em Add.</p><p>4º) Clicar no comando Flow Data Model Tools, aparecerá uma janela conforme</p><p>mostrado abaixo.</p><p>Add Data</p><p>44</p><p>5º) O 1 Import Interaction table, se refere a importação de arquivos no formato .txt</p><p>com as coordenadas e a matriz, quando o programa gera uma nova tabela com as informações</p><p>de origem, destino, coordenadas e magnitude. Como dito anteriormente, inicia-se na segunda</p><p>etapa descrita a seguir, pois o arquivo com a base de dados já está com o formato padrão do</p><p>ArcGis.</p><p>6º) Clicar no 2 Create Points from table, pois neste comando os pontos serão criados.</p><p>Em Flow Table Name colocar o nome da tabela. Em X Field Name e Y Field Name, colocar</p><p>o nome da coluna que corresponde às coordenadas de origem. No campo Point ID Field,</p><p>inserir o nome da coluna com os códigos de origem. E, finalmente, no campo C:\ o nome do</p><p>arquivo de pontos que está sendo gerado no diretório C:\. Clicar em OK.</p><p>Flow data</p><p>Model Tools</p><p>45</p><p>7º) Feche a janela e adicione o arquivo de pontos (PONTOS_UFXUF) que acaba de</p><p>ser gerado.Lembre-se que um arquivo depende do outro. Assim, para cada operação a ser</p><p>realizada tem-se que adicionar a anterior.</p><p>8º) Clicar novamente no comando Flow data Model Tools e ir para etapa 3 Create</p><p>Flow Lines. Esta função gera as linhas correspondentes aos fluxos a partir do arquivo de</p><p>pontos, por isso ele deve ser adicionado. Em C:\, colocar o nome do arquivo de linhas que</p><p>será gerado. Em Flow type, escolher o tipo de fluxo: two way (gera duas linhas, por exemplo,</p><p>uma corresponde a magnitude do município 1 para o município 5 e a outra o oposto); Net</p><p>(esta subtrai as duas magnitudes, gerando o saldo líquido); e a Gross (somatório dessas</p><p>magnitudes).</p><p>No campo Settings em Points Layer Name, colocar o nome do arquivo de pontos.</p><p>Em Flow Table Name, inserir o nome da tabela ACCESS. Em From point ID fild name , o</p><p>nome da coluna da tabela que corresponde a origem do fluxo. Em To point fild name, o</p><p>nome da coluna de destino. E, em Magnitude field name, o nome da coluna que contém as</p><p>informações de magnitudes.</p><p>46</p><p>9º) Clicar em Ok e adicionar o arquivo de linhas.</p><p>10º) O mapa será gerado através do arquivo de linhas, pois é este que contém as</p><p>magnitudes. Deve-se excluir os inputs (origem) iguais aos outputs (destino), isso tornará o</p><p>arquivo mais leve, e se houver magnitudes iguais a zero, estas também deverão ser excluídas.</p><p>Em Selection →→→→ Selection By Attibutes.</p><p>47</p><p>Em SELECT * FROM LINHAS TES_NET WHERE: digitar “inputnode” =</p><p>“outputnode” AND “magnitude” = 0 . Clicar em OK. Abrir a tabela de atributos e deletar a</p><p>seleção.</p><p>48</p><p>11º) O arquivo está pronto para layout. A figura abaixo, se refere ao produto deste</p><p>trabalho. Vale ressaltar que para melhorar a análise, as magnitudes menores foram excluídas</p><p>deste.</p><p>49</p><p>5. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Este trabalho buscou organizar e montar dois bancos de dados, baseados em</p><p>informações de movimentos pendulares do Censo Demográfico 2000/IBGE, como exemplo</p><p>de mapeamento de fluxos populacionais. Os dados incluem todas as informações necessárias</p><p>em um arquivo constituído de três tabelas em extensão ACCESS (.mbd). Entretanto,</p><p>procurou-se conhecer o software e as variáveis contidas neste banco de dados, para a partir</p><p>daí, traçar os caminhos e as possibilidades de manuseio das variáveis para alcançar o objetivo</p><p>final.</p><p>Foram criadas duas tabelas, uma para os movimentos pendulares entre os municípios</p><p>brasileiros e outra entre as UFs e, em ambas, os dados contidos nas tabelas do arquivo original</p><p>foram agregados, formando assim dois banco de dados completos, que permitirão a realização</p><p>de várias consultas e/ou filtros dos dados. Por exemplo, se a demanda for o mapeamento de</p><p>movimentos pendulares entre os municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, será</p><p>possível filtrar somente as informações dos municípios correspondentes a essa área, ou ainda,</p><p>se a necessidade for o mapeamento por microrregiões é possível criar uma nova tabela</p><p>agregando os dados por microrregião. Vale ressaltar, que a operacionalidade desse banco de</p><p>dados será avaliada no decorrer de futuros trabalhos, na medida em que se consolidem os</p><p>procedimentos.</p><p>É importante destacar que um dos desafios dos trabalhos desenvolvidos durante a</p><p>realização do projeto foi mapear os fluxos sem que antes os dados tivessem que ser</p><p>transformados em matriz quadrada. Deste modo, uma etapa importante e trabalhosa que o</p><p>software ARCGIS 9.2 exige pôde ser evitada. Isso é possível porque o ARCGIS 9.2 trabalha</p><p>na extensão do ACCESS, a mesma do banco de dados.</p><p>Os dados, de cunho quantitativo, poderão ser analisados através de mapas e tabelas</p><p>sob diversas escalas, respeitando as subdivisões do território brasileiro, ou seja, município,</p><p>Microrregião, Mesorregião, Região Metropolitana, Unidades da Federação e Região</p><p>Geográfica. Portanto, as possibilidades de análise espacial dos fluxos populacionais são</p><p>potencializadas através da utilização de Sistemas de Informações Geográficas, ainda pouco</p><p>exploradas neste tipo de estudos no Brasil.</p>

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