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Trabalho - Práticas saudáveis[1] (1) (1)

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<p>CAROLINE ANTUNES DE O. S GONCALVES</p><p>GABRIEL ALMEIDA BISPO GUIMARÃES</p><p>MARIA CAROLINA ALMEIDA SANTOS</p><p>LEILA SANTOS ABREU</p><p>YASMIN SOFIA FERREIRA DE ALMEIDA</p><p>HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEIS:</p><p>O QUE FAZER PARA CUIDAR DA SUA SAÚDE?</p><p>SÃO PAULO</p><p>2024</p><p>CAROLINE ANTUNES DE O. S GONCALVES</p><p>GABRIEL ALMEIDA BISPO GUIMARÃES</p><p>MARIA CAROLINA ALMEIDA SANTOS</p><p>LEILA SANTOS ABREU</p><p>YASMIN SOFIA FERREIRA DE ALMEIDA</p><p>HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEIS:</p><p>O QUE FAZER PARA CUIDAR DA SUA SAÚDE?</p><p>Atividades Práticas Supervisionadas do 1º</p><p>semestre do curso de bacharel em</p><p>Farmácia da Universidade Paulista-</p><p>UNIP, apresentado como requisito</p><p>parcial para nota final da disciplina.</p><p>Orientadora: Profa. Ma. Monaliza Medina</p><p>Vieiro</p><p>SÃO PAULO</p><p>2024</p><p>CAROLINE ANTUNES DE O. S GONCALVES</p><p>GABRIEL ALMEIDA BISPO GUIMARÃES</p><p>MARIA CAROLINA ALMEIDA SANTOS</p><p>LEILA SANTOS ABREU</p><p>YASMIN SOFIA FERREIRA DE ALMEIDA</p><p>HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEIS:</p><p>O QUE FAZER PARA CUIDAR DA SUA SAÚDE?</p><p>Atividades Práticas Supervisionadas do 1º</p><p>semestre do curso de bacharel em</p><p>Farmácia da Universidade Paulista-</p><p>UNIP, apresentado como requisito</p><p>parcial para nota final da disciplina.</p><p>Aprovado em : ____/____/____</p><p>________________________________________________________</p><p>Profa. Ma. Monaliza Medina Vieiro</p><p>Universidade Paulista- UNIP</p><p>RESUMO</p><p>Este trabalho investiga a relevância de práticas saudáveis na prevenção de doenças</p><p>crônicas não transmissíveis (DCNTs), uma das maiores ameaças à saúde pública</p><p>global. Explorando uma ampla gama de literatura científica, analisamos como</p><p>atividades físicas regulares, padrões de sono adequados, uma alimentação</p><p>balanceada e a realização periódica de exames médicos contribuem</p><p>significativamente para mitigar os riscos associados às DCNTs. Evidências</p><p>demonstram que alterações no estilo de vida podem não apenas prevenir o</p><p>surgimento dessas doenças, mas também promover uma melhoria substancial na</p><p>qualidade de vida. A integração dessas práticas no dia a dia é crucial para o</p><p>desenvolvimento de uma população mais saudável e menos dependente de</p><p>intervenções médicas intensivas. Este estudo enfatiza a necessidade de políticas</p><p>públicas que suportem e facilitam a adoção de um estilo de vida saudável,</p><p>considerando diferentes contextos socioeconômicos para uma abordagem mais</p><p>inclusiva e eficaz na prevenção das DCNTs.</p><p>Palavras-chave: Doenças. Não Transmissíveis. Prevenção. Saúde.</p><p>ABSTRACT</p><p>This paper investigates the relevance of healthy practices in the prevention of non-</p><p>communicable chronic diseases (NCDs), one of the major threats to global public</p><p>health. By exploring a wide range of scientific literature, we analyze how regular</p><p>physical activities, adequate sleep patterns, a balanced diet, and periodic medical</p><p>examinations significantly contribute to mitigating the risks associated with NCDs.</p><p>Evidence shows that lifestyle changes can not only prevent the onset of these diseases</p><p>but also promote a substantial improvement in quality of life. Integrating these practices</p><p>into daily life is crucial for developing a healthier population less dependent on</p><p>intensive medical interventions. This study emphasizes the need for public policies that</p><p>support and facilitate the adoption of a healthy lifestyle, considering different</p><p>socioeconomic contexts for a more inclusive and effective approach to the prevention</p><p>of NCDs.</p><p>Keywords: Diseases. Non-communicable. Prevention. Health.</p><p>1</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1</p><p>1.1 Objetivos ............................................................................................................ 2</p><p>2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 3</p><p>2.1Métodos...................................................................................................................3</p><p>2.2 Atividade Física como ferramenta de prevenção ............................................... 4</p><p>2.3 Qualidade do sono e sua influência na saúde ................................................... 5</p><p>2.4 Nutrição: Um dos Pilares da Saúde Física......................................................... 6</p><p>2.5 A importância dos exames médicos periódicos ................................................. 7</p><p>2.6 Riscos do sedentarismo ..................................................................................... 8</p><p>2.7 Erro! Indicador não definido.</p><p>3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 8</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 9</p><p>APÊNTICE 1 - Imagem ilustrativa sobre práticas saudáveis.....................................11</p><p>1</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) representam um desafio</p><p>crescente para os sistemas de saúde ao redor do mundo. Segundo a Organização</p><p>Mundial da Saúde (2023), essas doenças são responsáveis por aproximadamente</p><p>74% de todas as mortes globais anualmente, com destaque para as doenças</p><p>cardiovasculares, cânceres, doenças respiratórias crônicas e diabetes. Estes dados</p><p>alarmantes refletem uma crise de saúde que transcende fronteiras nacionais, culturais</p><p>e socioeconômicas. Malta et al. (2017) destacam que as doenças crônicas não</p><p>transmissíveis (DCNTs) são condições de longa duração e de evolução gradual,</p><p>caracterizadas por não serem originadas por agentes infecciosos e por não serem</p><p>transmissíveis de uma pessoa para outra.</p><p>Seibert et al. (2022), observam um aumento significativo na prevalência e</p><p>incidência de doenças crônicas nas últimas décadas. Apesar dos avanços nas</p><p>práticas de manejo clínico, ainda existe uma grande quantidade de indivíduos que</p><p>sofrem de doenças crônicas ou de comorbidades relacionadas a estas condições.</p><p>Embora fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel na predisposição a</p><p>essas condições, estudos têm demonstrado consistentemente que hábitos de vida</p><p>inadequados, como dieta pobre em nutrientes, sedentarismo, sono insuficiente e</p><p>irregular, e negligência de cuidados preventivos, são contribuintes significativos para</p><p>o desenvolvimento dessas doenças.</p><p>Esta conexão destaca a necessidade crítica de intervir no estilo de vida como</p><p>um método preventivo eficaz. Freitas et al. (2023) sinalizam que as doenças não</p><p>transmissíveis requerem uma atenção substancial e o envolvimento de diversos</p><p>instrumentos de políticas públicas e da população em geral. Isso se deve às severas</p><p>consequências que essas condições impõem aos afetados</p><p>Neste contexto, a prevenção através de mudanças no estilo de vida surge como</p><p>uma estratégia vital para combater a epidemia de DCNTs. A implementação de</p><p>práticas saudáveis não apenas tem o potencial de reduzir a incidência e o impacto</p><p>dessas doenças mas também pode melhorar significativamente a qualidade de vida</p><p>da população em geral. Assim, torna-se imprescindível compreender, promover e</p><p>2</p><p>implementar medidas que possam ser adotadas desde a infância até a terceira idade,</p><p>garantindo uma abordagem abrangente e inclusiva na prevenção dessas condições.</p><p>Neste trabalho serão discutidos os impactos fisiológicos e psicológicos dessas</p><p>práticas, bem como as melhores estratégias para sua implementação efetiva na rotina</p><p>diária. O embasamento teórico deste estudo é proveniente de uma revisão sistemática</p><p>de literatura científica nas plataformas Google Acadêmico e SciELO, visando oferecer</p><p>uma análise robusta e atualizada sobre o tema.</p><p>1.1 Objetivos</p><p>O presente artigo visa elucidar o papel das práticas saudáveis na</p><p>prevenção de</p><p>doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), com foco na compreensão de como</p><p>as mudanças no estilo de vida podem impactar positivamente a saúde pública global.</p><p>O estudo procura analisar a relação entre atividade física e a prevenção de várias</p><p>DCNTs, explorar o impacto da qualidade do sono na saúde física e mental, avaliar os</p><p>benefícios de uma dieta balanceada e adequada hidratação, e destacar a importância</p><p>de exames médicos periódicos para a detecção precoce de condições crônicas.</p><p>Ainda, o trabalho pretende oferecer recomendações práticas para a</p><p>implementação de mudanças no estilo de vida, tanto em nível individual quanto</p><p>através de políticas públicas, com o objetivo de promover hábitos de vida saudáveis</p><p>como uma estratégia eficaz de prevenção. Através desses esforços, busca-se</p><p>aumentar a conscientização sobre a importância de práticas saudáveis na prevenção</p><p>das DCNTs e contribuir para a melhoria da qualidade de vida e a redução da incidência</p><p>dessas doenças.</p><p>3</p><p>2 DESENVOLVIMENTO</p><p>Este documento refere-se as Atividades Práticas Supervisionadas (APS) do</p><p>1º grau semestre que foi elaborado na disciplina de Práticas Educativas em Saúde. A</p><p>APS deste semestre tem como objetivo principal realizar uma ação de</p><p>prevenção primária na comunidade universitária, isto foi feito por meio da construção</p><p>de projeto teórico e uma ação educativa de promoção a saúde.</p><p>2.1 Métodos</p><p>Para realizar esta pesquisa, utilizamos duas plataformas digitais reconhecidas</p><p>por sua abrangência e relevância acadêmica: Scielo e Google Acadêmico. Essas</p><p>ferramentas foram escolhidas devido à vasta disponibilidade de artigos científicos e</p><p>publicações acadêmicas que oferecem.</p><p>Inicialmente, definimos as palavras-chave e os parâmetros de busca, focando</p><p>em termos diretamente relacionados ao tema de estudo para garantir a relevância e</p><p>precisão dos resultados obtidos. Na plataforma Scielo, uma base de dados</p><p>predominantemente composta por literatura científica latino-americana, buscamos</p><p>artigos em português e espanhol que abordavam aspectos específicos da nossa</p><p>investigação. Já no Google Acadêmico, expandimos a pesquisa para incluir</p><p>publicações em inglês, aumentando assim o alcance internacional da revisão</p><p>bibliográfica.</p><p>Na nossa ação fora de sala de aula iremos falar sobre as doenças que podem</p><p>se acarretar caso as pessoas não tenham em seu cotidiano, hábitos saudáveis e</p><p>alimentação balanceada. Iremos fazer uma campanha de aferição de pressão e medir</p><p>a glicose dos alunos da UNIP Marquês. Vamos disponibilizar um QR Code com</p><p>perguntas para um maior conhecimento dos hábitos dos alunos que participarem da</p><p>pesquisa, também teremos uma cartilha com um guia alimentar e dicas de uma melhor</p><p>alimentação.</p><p>4</p><p>2.2 Atividade Física como ferramenta de prevenção</p><p>A atividade física regular é amplamente reconhecida como uma das</p><p>intervenções mais eficazes para prevenir uma série de doenças crônicas não</p><p>transmissíveis (DCNTs). Exercícios regulares têm um impacto profundo na saúde</p><p>cardiovascular, ajudando a reduzir a incidência de doenças cardíacas ao melhorar a</p><p>circulação e diminuir a pressão arterial. Além disso, a atividade física é crucial na</p><p>regulação dos níveis de glicose no sangue, prevenindo ou ajudando no manejo do</p><p>diabetes tipo 2.</p><p>Ferreira, Sales e Baptista (2021) discutem a relevância da prática contínua de</p><p>exercícios físicos na diminuição de fatores de risco modificáveis associados às</p><p>DCNTs. Salientam inicialmente que tanto os exercícios aeróbicos quanto os</p><p>anaeróbicos são cruciais nesse contexto. Tais atividades promovem várias vantagens,</p><p>incluindo a preservação da massa muscular e óssea, a redução de gordura corporal</p><p>e o aprimoramento da capacidade cardiorrespiratória.</p><p>No estudo de Seibert et al. (2022), realizado em 229 pacientes com DCNTs,</p><p>maiores de 18 anos, da região de Vale dos Sinos, no sul do Brasil, foram investigadas</p><p>as relações entre a atividade física e a qualidade de vida. Verificou-se uma correlação</p><p>positiva entre realizar caminhadas de pelo menos 10 minutos por semana e os</p><p>aspectos psicológico, social, ambiental e a qualidade de vida geral. Além disso,</p><p>atividades físicas moderadas semanais também mostraram uma correlação positiva</p><p>com os domínios psicológico, ambiental e a qualidade de vida de forma abrangente.</p><p>Adicionalmente, a frequência de dias com atividades mais intensas esteve</p><p>positivamente associada aos domínios físico, psicológico e ambiental.</p><p>Segundo apontam Patricio et al. (2024), destaca-se uma tendência</p><p>preocupante de aumento ou reaparecimento dos fatores de risco quando as pessoas</p><p>cessam suas atividades físicas. Por outro lado, aqueles que sustentam uma rotina</p><p>regular de exercícios percebem uma diminuição significativa desses fatores. Isso</p><p>sublinha a importância da consistência nos exercícios físicos para preservar os</p><p>benefícios obtidos e prevenir o retorno dos riscos à saúde.</p><p>Portanto, a promoção da atividade física não é apenas uma estratégia de</p><p>prevenção de doenças, é também uma política de saúde pública essencial para</p><p>5</p><p>melhorar a qualidade de vida geral da população e reduzir a carga sobre os sistemas</p><p>de saúde com tratamentos de condições crônicas avançadas. A implementação de</p><p>políticas que incentivem a prática regular de atividade física pode ser um dos</p><p>investimentos mais rentáveis para governos e comunidades em todo o mundo.</p><p>2.3 Qualidade do sono e sua influência na saúde</p><p>O sono desempenha um papel crucial como um processo fisiológico</p><p>restaurativo essencial para a saúde mental, emocional e física (Bailey et al., 2014).</p><p>Ele não apenas repousa o corpo, mas também desencadeia processos essenciais</p><p>para a reparação celular, regulação metabólica e balanceamento hormonal, todos</p><p>cruciais para a saúde a longo prazo.</p><p>A privação de sono tem sido associada a uma série de problemas de saúde</p><p>graves. Estudos indicam que uma quantidade insuficiente de sono pode levar ao</p><p>aumento de peso, obesidade e um risco hipertensão, resistência à insulina e síndrome</p><p>de apneia obstrutiva do sono. Além disso, o sono inadequado está fortemente ligado</p><p>ao aumento do risco de doenças cardiovasculares (Silva et al., 2024).</p><p>É importante reconhecer que a necessidade diária de sono varia ao longo do</p><p>ciclo de vida. Estudos indicam que as variações individuais ocorrem principalmente</p><p>devido à idade. As recomendações para a quantidade ideal de horas de sono por noite</p><p>sugerem que adultos entre 18 e 64 anos devem dormir entre 7 a 9 horas, enquanto</p><p>idosos de 65 anos ou mais devem buscar entre 7 a 8 horas de sono (Matos, 2022).</p><p>A privação do sono também impacta negativamente a saúde mental,</p><p>contribuindo para o surgimento ou agravamento de condições como depressão e</p><p>ansiedade. O sono adequado ajuda na regulação emocional e cognitiva, permitindo</p><p>que o cérebro processe e reaja a experiências emocionais de maneira eficaz. De</p><p>acordo com Nascimento et al. (2021) o sono é vital para a manutenção do equilíbrio</p><p>corporal e para a gestão da mente, uma vez que durante este período o cérebro tem</p><p>um papel crucial na recuperação e manutenção da saúde física. Portanto, um padrão</p><p>de sono adequado contribui significativamente para uma melhor qualidade de vida e</p><p>uma maior sensação de bem-estar.</p><p>6</p><p>Promover a importância da qualidade do sono é essencial não apenas para a</p><p>prevenção de doenças, mas também para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar</p><p>geral. Incentivar práticas que melhoram o sono pode trazer benefícios significativos</p><p>para a saúde pública, reduzindo a prevalência de muitas condições crônicas e</p><p>melhorando a produtividade e o bem-estar emocional.</p><p>2.4 Nutrição: Um dos Pilares da Saúde Física</p><p>Nutrição adequada e hidratação são fundamentais para manter a saúde e</p><p>prevenir doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Uma dieta bem equilibrada</p><p>fornece ao corpo os nutrientes</p><p>essenciais para funcionar eficazmente, enquanto a</p><p>hidratação adequada é vital para manter os processos corporais, incluindo a função</p><p>cardiovascular, a regulação da temperatura e a saúde digestiva.</p><p>Observa-se que, ao longo deste século, a transição nutricional em diversos</p><p>países tem levado a um aumento no consumo de dietas ricas em gorduras</p><p>(especialmente as de origem animal), açúcares e alimentos refinados. Ao mesmo</p><p>tempo, há uma redução na ingestão de carboidratos complexos e fibras, padrão</p><p>alimentar frequentemente referido como "dieta ocidental" (Francischi et al., 2000).</p><p>Freitas et al. (2021) destacam a importância de manter hábitos saudáveis,</p><p>observando que uma dieta balanceada combinada com um estilo de vida adequado</p><p>pode desempenhar um papel crucial na prevenção de diversos tipos de câncer. Isso</p><p>se deve ao fato de que certos alimentos possuem a capacidade de suprimir genes</p><p>relacionados a tumores, reduzir o risco de metástases e oferecer efeitos antioxidantes.</p><p>Santos, Silva e Soares (2021) ilustram que a adoção de melhores hábitos</p><p>alimentares, diminuição no consumo de sódio, açúcares e gorduras, além da redução</p><p>no consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo e sedentarismo, tem reduzido</p><p>problemas de saúde em idosos com doenças cardiovasculares.</p><p>Ainda, Magalhães, Goulart e Prearo (2018) enfatizaram a relevância de uma</p><p>nutrição adequada para idosos com doença renal crônica. Eles apontam que uma</p><p>dieta apropriada pode melhorar significativamente o estado de saúde desses</p><p>7</p><p>indivíduos e reduzir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, resultando em</p><p>uma melhoria na qualidade de vida.</p><p>Assim, nota-se que a nutrição adequada e uma hidratação eficiente são pilares</p><p>essenciais para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas não</p><p>transmissíveis. É imprescindível que esforços contínuos sejam feitos para educar e</p><p>incentivar a população a seguir diretrizes nutricionais adequadas para garantir uma</p><p>sociedade mais saudável e resiliente.</p><p>2.5 A importância dos exames médicos periódicos</p><p>Os exames médicos periódicos são essenciais para a manutenção da saúde e a</p><p>prevenção de DCNTs. Eles permitem a detecção precoce de condições</p><p>potencialmente graves antes que sintomas apareçam, aumentando</p><p>significativamente as chances de tratamento e cura eficazes. A realização regular de</p><p>exames médicos periódicos ajuda na detecção precoce de doenças como diabetes,</p><p>hipertensão, e diversos tipos de câncer. A identificação precoce dessas condições</p><p>permite a implementação imediata de tratamentos e mudanças de estilo de vida que</p><p>podem deter ou retardar a progressão da doença, reduzindo assim a morbidade e</p><p>mortalidade associadas a essas condições.</p><p>Todavia, no estudo sobre o câncer de mama, Almeida et al. (2017) apontam que</p><p>hoje em dia, persistem obstáculos ao acesso de exames pela população, o que</p><p>resulta em diagnósticos tardios de doenças, especialmente em mulheres.</p><p>Frequentemente, isso leva à detecção de condições médicas em estágios</p><p>avançados, quando os tratamentos necessários se tornam mais custosos e</p><p>invasivos. Além disso, a eficácia desses tratamentos pode ser comprometida pela</p><p>demora na identificação da doença.</p><p>Os exames periódicos também desempenham um papel crucial na promoção de</p><p>estilos de vida saudáveis. Eles oferecem uma oportunidade para os profissionais de</p><p>saúde avaliarem os hábitos de vida dos pacientes e fornecerem recomendações</p><p>personalizadas sobre nutrição, atividade física, e cessação do tabagismo, que são</p><p>componentes chave na prevenção de muitas DCNTs.</p><p>8</p><p>2.6 Riscos do sedentarismo</p><p>A OMS recomenda atividades físicas dois dias por semana, visando a redução do</p><p>risco de doenças crônicas, assim evitando o sedentarismo</p><p>Oliveira e.al realizou um estudo com base na PNS 2019, onde mostra que 19,4% dos</p><p>súditos da população brasileira atenderam as recomendações de atividades físicas,</p><p>os homens possuem um valor maior do que as mulheres em questão da prática de</p><p>exercícios físicos. Esses dados revelaram uma prevalência preocupante em relação</p><p>ao número de pessoas que não praticam nenhum tipo de exercício</p><p>O sedentarismo pode ter diversos riscos à saúde como: Obesidade: A falta de</p><p>atividade física contribui para o aumento das taxas de obesidade e está associada a</p><p>muitas condições prejudiciais à saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e</p><p>hipertensão.</p><p>Doença cardíaca: pois esse estilo de vida é dos principais fatores de risco para</p><p>doenças cardíacas, incluindo aterosclerose, hipertensão arterial e doenças causadas</p><p>pela acumulação de gordura nas artérias e pelo mau funcionamento do coração e dos</p><p>pulmões.</p><p>Diabetes tipo 2: A falta de atividade física está diretamente ligada ao desenvolvimento</p><p>de resistência à insulina e diabetes tipo 2, ao aumento dos níveis de açúcar no sangue</p><p>e ao risco de complicações cardiovasculares e neuropatia.</p><p>Saúde Mental: Um estilo de vida sedentário também pode ter um impacto negativo na</p><p>sua saúde mental, levando ao aumento do estresse, ansiedade e depressão devido à</p><p>falta de liberação de endorfina e à má qualidade do sono.</p><p>3 CONCLUSÃO</p><p>Este estudo destacou claramente a importância vital das práticas saudáveis na</p><p>prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Comprovamos que</p><p>incorporar atividades físicas regulares, manter padrões de sono adequados, seguir</p><p>uma dieta equilibrada e realizar exames médicos periódicos pode diminuir</p><p>9</p><p>significativamente o risco de desenvolvimento dessas doenças. Além disso, essas</p><p>práticas promovem uma melhoria notável na qualidade de vida das pessoas.</p><p>Através da nossa pesquisa, reforçamos a necessidade urgente de políticas</p><p>públicas que incentivem estilos de vida saudáveis. É crucial que essas políticas sejam</p><p>inclusivas e adaptadas às diferentes realidades socioeconômicas, assegurando que</p><p>todos os segmentos da população tenham acesso às informações e recursos</p><p>necessários para adotar hábitos saudáveis. Este acesso democrático é essencial para</p><p>a eficácia das medidas preventivas.</p><p>A colaboração entre governos, instituições de saúde, educadores e</p><p>comunidades é fundamental. Juntos, podemos sustentar e expandir iniciativas que</p><p>promovam a saúde pública, criando um ambiente que favoreça escolhas saudáveis e</p><p>onde todos possam prosperar. Esse esforço coletivo é a chave para um impacto</p><p>duradouro.</p><p>Portanto, nossa conclusão é que uma abordagem multidisciplinar é</p><p>imprescindível para combater eficazmente as DCNTs. Esta abordagem deve integrar</p><p>educação, acesso a serviços de saúde de qualidade e o incentivo a um ambiente que</p><p>promova escolhas saudáveis. Somente assim poderemos enfrentar essa questão de</p><p>maneira holística e eficaz.</p><p>Esperamos, com este trabalho, ter contribuído para a conscientização sobre a</p><p>importância de práticas saudáveis na prevenção das DCNTs. Incentivamos todos os</p><p>interessados a adotar e promover hábitos que melhoram a saúde e a qualidade de</p><p>vida. Juntos, podemos construir um futuro onde as doenças crônicas não</p><p>transmissíveis sejam menos prevalentes e a saúde pública seja significativamente</p><p>fortalecida.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ALMEIDA, L. S.; SANTANA, J. B. D.; SILVA, S. O.; MELO, M. I. B. D. Acesso ao</p><p>exame de mamografia na atenção primária. Revista de Enfermagem UFPE On</p><p>line,Recife, v.11 (12), 2017. Disponível em:</p><p><https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/15023> Acesso</p><p>em 04 mai. 2024.</p><p>https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/15023</p><p>10</p><p>BAILEY, B.W.; et al. Objectively measured sleep patterns in young adult women</p><p>and the relationship to adiposity. Am J Health Promot. 29 (1), 2014. Disponível em:</p><p><https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24200246/#:~:text=Conclusion%3A%20Inconsisten</p><p>t%20sleep%20patterns%20and,fat%20in%20young%20adult%20women.> Acesso</p><p>em 04 mai. 2024.</p><p>FERREIRA, T.S.; SALES, A.F.S.; BAPTISTA, A.S. Exercícios físicos na prevenção</p><p>de doenças crônicas não transmissíveis. Revista Saúde em Foco – Edição nº 13,</p><p>2021. Disponível em: <https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-</p><p>content/uploads/sites/10001/2021/05/Exercícios-físicos-na-prevenção-de-doenças-</p><p>crônicas-não-transmissíveis.pdf> Acesso em 04 mai. 2024.</p><p>FRANCISCHI, R. P. P.; et al. Obesidade: atualização sobre sua etiologia, morbidade</p><p>e tratamento. Rev. Nutr., Campinas, 13(1), 2000. Disponível em:</p><p><https://www.scielo.br/j/rn/a/TGppS8yhnCMfkDJgmw9DTYm/#> Acesso em 05 mai.</p><p>2024.</p><p>FREITAS, C. A. et al. Nutrição e prevenção de câncer: um artigo de revisão.</p><p>Revista Higei@. Unimes.2(5), 2021. 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