DISSERTAÇÃO 3EM PORTUGUES

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<p>3EM</p><p>TCR</p><p>28/07/2020</p><p>vale 2,0 na tad</p><p>ORGANIZAÇÃO TEXTO DISSERTATIVO</p><p>1)ASSISTA AO VÍDEO E ANOTE AS INFORMAÇÕES IMPORTANTES</p><p>https://youtu.be/nEImAvz96EI​ 10!</p><p>2) RESPONDA OS EXERCÍCIOS NO CADERNO</p><p>1). Identifique no parágrafo de desenvolvimento abaixo, retirado de uma dissertação</p><p>modelo ENEM, o tópico frasal.</p><p>Diante do caos instaurado pela intolerância religiosa, foi preciso criar meios para</p><p>combater e criminalizar essas ações de desrespeito. Fez-se necessária a criação de</p><p>uma lei que busca proteger cultos religiosos de matriz africana, os quais são mais</p><p>discriminados no Brasil. Além disso, estipulou- lerância de diversidades, não cabe</p><p>julgar, discriminar ou hostilizar a fé alheia.</p><p>2) Ordene os períodos abaixo de forma que eles construam um parágrafo</p><p>argumentativo coeso e coerente:</p><p>a)Alguns pensam apenas em diversão e esquecem da segurança.</p><p>b) Essa individualidade também é vista na teoria do Super Homem, de Nietzsche,</p><p>c) onde é tratada a vida do homem apenas em suas próprias vontades.</p><p>d) Visto isso, não se preocupam com a vida de outros que também está sujeita à</p><p>riscos.</p><p>3) O parágrafo abaixo foi retirado de uma dissertação argumentativa, ele representa</p><p>o primeiro parágrafo de desenvolvimento do texto. Leia-o atentamente e faça o que</p><p>se pede:</p><p>"Ainda assim, é indispensável destacar as vantagens da adoção dessas novas</p><p>ferramentas. Além da alta capacidade de armazenamento e do acesso facilitado em</p><p>qualquer hora e lugar, o Redação Rafael Cunha e Eduardo Valladares (Caroline</p><p>Tostes) 11.10.2016 preço dos textos digitalizados é muito mais baixo, uma vez que</p><p>que o processo de produção também é mais barato. Há livros físicos que chegam a</p><p>custar três vezes o valor da sua versão virtual, o que justifica a dificuldade de</p><p>manter um hábito de leitura na nossa sociedade. No mesmo caminho, a</p><p>concorrência cada vez maior nesse mercado tem permitido a redução do preço dos</p><p>https://youtu.be/nEImAvz96EI</p><p>aparelhos de leitura digital, facilitando ainda mais a compra, a venda e, é claro, a</p><p>fidelização do leitor."</p><p>a) Qual estratégia o autor utiliza para iniciar o parágrafo?</p><p>b) Retire desse fragmento um exemplo de tópico-frasal.</p><p>4)Leia agora este outro parágrafo de desenvolvimento, retirado de uma redação</p><p>sobre a corrupção no Brasil):</p><p>Agora, o político chega em Brasília, aí vem um empresário e combina com ele de</p><p>fazer um esquema. Ele vai, arma tudo e já sabe que ninguém vai descobrir. Desvia</p><p>dinheiro da merenda das escolas públicas e compra uma mansão ou uma ilha.</p><p>Depois se alguém desconfia de alguma coisa ou a imprensa investiga, ele foge para</p><p>outro país com muito dinheiro.</p><p>Esse parágrafo apresenta muitas falhas.</p><p>Explique, de forma sintética, quais são os problemas relativos:</p><p>a) à linguagem empregada pelo autor.</p><p>b) ao tipo de texto solicitado (dissertação)</p><p>5). Leia atentamente o parágrafo abaixo, retirado de uma redação modelo ENEM.</p><p>Mexa-se: verbo no imperativo, associado à prática de atividades físicas,</p><p>fundamental para aqueles que almejam uma vida longa e saudável. Estar em</p><p>movimento é um hábito que deve ser cultivado desde cedo na vida das pessoas,</p><p>desde a infância. O que vemos nos dias de hoje, entretanto, vai, justamente, na</p><p>contramão dessa ideia. Um dos grandes desafios do século XXI é encontrar</p><p>maneiras de combater a apatia e o sedentarismo que tomou conta das crianças do</p><p>Brasil e do mundo.</p><p>a) Qual a tese dessa introdução?</p><p>b) Elabore dois argumentos que a sustentem.</p><p>LEIA:</p><p>A grande lição do grande irmão</p><p>Explode no mundo a violência: terror, sequestro, assaltos, assassinatos, corrupção,</p><p>tortura, humilhação, fome, dor, violência disseminada, compartilhada, globalizada.</p><p>Enquanto isso, nas TVs de todo o mundo, busca-se emoldurar a realidade a partir</p><p>de uma visão fortemente dominada pela “dança” dos índices de audiência. Pelo</p><p>menos esta é a justificativa para a repetição incessante de fórmulas e clichês</p><p>desgastados, que sempre voltam apresentados como novidade pelos</p><p>programadores e concessionários das várias redes de TV</p><p>A moldura preferida no momento é o reality show, formato que chegou em nossa</p><p>casa após ganhar fama internacional. Batizado com nomes sugestivos como Big</p><p>Brother, Casa dos Artistas e No Limite, o reality show oferece como produto básico</p><p>satisfazer o desejo dos telespectadores com cenas de exibicionismo e autoflagelo</p><p>(sic). Some-se a isto a capacidade do participante ao eliminar seus adversários da</p><p>competição e, consequentemente, ter sua grande chance de experimentar mais do</p><p>que os quinze minutos de fama já conquistados.</p><p>Ora, que tipo de realidade é esta em que o excitante é ver o outro em situações</p><p>muitas vezes constrangedoras, como ir ao banheiro diante de câmeras ou “pedir a</p><p>cabeça” de uma pessoa por quem se criou afeição? Por estranho que possa</p><p>parecer, a lógica dessa (re)criação remete à das lutas entre os gladiadores na Roma</p><p>antiga, uma espécie de gameshow onde os participantes eram guiados por duas</p><p>necessidades básicas: eliminar o adversário e exibir-se para saciar uma plateia</p><p>ávida por emoções baratas e bizarras. Tanto na arena de ontem, quanto na telinha</p><p>de hoje, o vencedor continua sendo aquele que consegue eliminar seus adversários</p><p>mais rapidamente; e o público segue experimentando o prazer de ver o sofrimento</p><p>alheio, seja com o sangue que outrora jorrava da espada, seja com a</p><p>superexposição, a delação e outros ingredientes resultantes dos mais baixos</p><p>sentimentos, nessa modalidade pós-moderna de combate entre iguais.</p><p>Parece que o grande irmão de Orwell¹, aquele que, na contramão dos atuais Big</p><p>Brothers, suscitou tanta discussão sobre nossos medos em relação à invasão da</p><p>privacidade, pode nos permitir compreender mais da realidade atual do que inspirar</p><p>a luta pela audiência na TV</p><p>Afinal, enquanto seguimos negando às crianças e jovens conteúdo alternativo à</p><p>sórdida e fétida fórmula baseada em sexo e violência na TV, estaremos condenados</p><p>a produzir sujeitos hedonistas², reféns do consumismo e capazes de atitudes de</p><p>total alheamento em relação ao outro.</p><p>Doravante, quando na hora do almoço ou jantar os jornais nacionais exibirem sem</p><p>pudor nossos cadáveres, seria prudente pensarmos noutra lição deixada por Orwell:</p><p>sim, é possível escapar das armadilhas do grande irmão. Caso contrário, corremos</p><p>o risco de, no próximo capítulo do nosso reality show particular, sermos os</p><p>protagonistas das cenas de violência que a TV expõe diariamente e que, por</p><p>enquanto, tocam apenas momentaneamente nossos sentimentos, pois, afinal, dizem</p><p>respeito somente aos outros.</p><p>Quanto ao possível engajamento da TV no tão falado esforço pela paz mundial, não</p><p>basta meia dúzia de filmetes de 15 segundos ou dúzia e meia de “artistas” com</p><p>sorriso de creme dental pronunciando palavras insossas. Talvez o que ninguém da</p><p>TV ousa dizer é que esse movimento depende de outros fatores. Primeiro, do</p><p>discernimento dos patrocinadores que, por hora, fomentam tudo que é produzido e</p><p>cheire a pontos na audiência; segundo, dos criadores que têm buscado reinventar</p><p>em muitos programas as relações humanas tendo como base a intriga, a trapaça, a</p><p>traição, a superexposição da intimidade.</p><p>E, finalmente, do público que, infelizmente,</p><p>seja por falta de opção ou por preferência, depois de secar as lágrimas sobre o</p><p>sangue derramado do último sequestrado, do último assassinado […], da última</p><p>vítima do terrorista-bomba, do último bebê morto por desnutrição, não cansa de</p><p>aplaudir as novas arenas e nossos quase modernos gladiadores.</p><p>¹ Referência ao Grande Irmão do livro 1984, de ​George Orwell​.</p><p>² Hedonista: seguidor do hedonismo. Hedonismo, segundo definição do Dicionário</p><p>Aurélio: século XXI, é a doutrina que considera que o prazer individual e imediato é</p><p>o único bem possível, princípio e fim da vida moral.</p><p>6) O texto acima caracteriza-se como argumentativo. Considerando que nesse tipo</p><p>de texto predomina a defesa de uma ideia (uma tese), de um ponto de vista, e que</p><p>essa ideia é, via de regra, apresentada logo no primeiro parágrafo, qual seria a ideia</p><p>central do texto?</p><p>7) Ainda em relação ao primeiro parágrafo:</p><p>a) Os autores exploram uma oposição. Qual seria? Que palavra ou expressão</p><p>introduz essa oposição?</p><p>b) Em “Pelo menos esta é a justificativa […]”, o pronome esta retoma que ideia?</p><p>8) Se no primeiro parágrafo temos uma tese generalizada, no segundo essa mesma</p><p>tese é particularizada. Como se dá essa particularização?</p><p>9) Num texto em que se defende um ponto de vista, a argumentação é fundamental,</p><p>uma vez que apresenta fundamentos para sustentar a tese. Entre os argumentos</p><p>utilizados no texto, um chama a atenção: os autores buscam semelhança entre a</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Orwell</p><p>programação atual das TVs e algo antigo que, visto a distância, nos causa</p><p>repugnância e indignação. Mencione alguns aspectos dessa semelhança.</p><p>10) Os dois últimos parágrafos (introduzidos pelo advérbio doravante, ou seja, “de</p><p>agora em diante”, “para o futuro”) representam uma mudança em relação aos</p><p>parágrafos anteriores. Comente a nova linha de raciocínio apresentada neles.</p><p>RESPONDAM NO CADERNO E TIREM FOTO PARA ENVIAR VIA WHATSSAP</p><p>956098108 OU EMAIL ​renatamontanher@hotmail.com.br</p><p>mailto:renatamontanher@hotmail.com.br</p>