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<p>Conteudista: Prof.ª Esp. Janaina Binhame de Souza Oliveira</p><p>Revisão Textual: Prof. Esp. Claudio Brites</p><p>Objetivo da Unidade:</p><p>Conhecer os fatores de riscos mais falados atualmente que favorecem o</p><p>aparecimento de determinadas doenças e compreender a relação entre os</p><p>fatores de riscos e a atuação profissional em relação a eles.</p><p>˨ Material Teórico</p><p>˨ Material Complementar</p><p>˨ Referências</p><p>Fatores de Riscos a Saúde</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Olá aluno, você estudou anteriormente a Saúde Coletiva, que visa à promoção da saúde e</p><p>qualidade de vida, certo?</p><p>Compreenderemos a partir daqui, então, melhor o que é a promoção da Saúde.</p><p>A promoção da saúde pode ser definida como aquelas atividades que auxiliam os indivíduos no</p><p>desenvolvimento de recursos que manterão ou estimularão o bem-estar e melhorarão sua</p><p>qualidade de vida. Essas atividades envolvem os esforços de uma pessoa para se manter saudável</p><p>na ausência dos sintomas, não precisando da assistência de um membro de equipe de saúde</p><p>(CHEEVER; HINKLE, 2005).</p><p>A promoção da saúde tem como objetivo fazer com que a pessoa mude seu estilo de vida, o estilo</p><p>do ambiente, hábitos pessoais e bem-estar para que promova melhor a sua saúde. A promoção à</p><p>saúde não é algo prescrito, não existe uma formula mágica ou uma dieta que melhorará tudo de</p><p>uma só vez. É um processo de escolha que promoverá o bem-estar.</p><p>A promoção da saúde apresenta alguns princípios como autorresponsabilidade, consciência</p><p>nutricional, redução e controle do estresse e busca por aptidão física.</p><p>1 / 3</p><p>˨ Material Teórico</p><p>Autorresponsabilidade: a pessoa que controla sua própria</p><p>vida, onde ela mesma determina suas escolhas. Ela é</p><p>responsável por si só;</p><p>Esses princípios devem ser seguidos pelos indivíduos que querem promover saúde, e seguidos</p><p>por toda a vida. Os fatores de risco que você estudará na sequência são prejudiciais à saúde, em</p><p>desacordo com os princípios de promoção de saúde.</p><p>Fatores de Riscos para a Saúde</p><p>Sabemos que todas as doenças, independente da gravidade delas, estão relacionadas a fatores de</p><p>risco. Vamos então compreender melhor os fatores de riscos à saúde? 8 9 Riscos são uma</p><p>consequência da livre e consciente decisão de se expor a uma situação na qual se busca a</p><p>realização de um bem ou de um desejo, em cujo percurso se inclui a possibilidade de perda ou</p><p>ferimento físico, material ou psicológico (SCHENKER, 2005).</p><p>O risco relacionado à saúde é um conceito que está relacionado à doença. Sendo assim, fatores</p><p>de risco são fatores que podem prejudicar a saúde do indivíduo acarretando o desenvolvimento</p><p>de doenças.</p><p>Alguns fatores são mais conhecidos dentro da Saúde Coletiva e da Estética. Muitos deles vêm</p><p>sendo atualmente trabalhados em diversas áreas com a finalidade de melhorar a qualidade de</p><p>vida das pessoas.</p><p>Consciência nutricional: está relacionada à importância de se alimentar</p><p>adequadamente, de forma equilibrada, sem excessos</p><p>Controle do estresse: o indivíduo tem o papel de controlar o seu estresse, sendo ele</p><p>um fator de risco para muitas doenças;</p><p>Aptidão física: o indivíduo que quer promover saúde deve realizar atividades físicas</p><p>com frequência.</p><p>Agora que você já refletiu sobre o assunto, vamos ver o que é sedentarismo.</p><p>Sedentarismo</p><p>O sedentarismo é um dos fatores de risco para as doenças, principalmente as doenças</p><p>cardiológicas e respiratórias.</p><p>A pessoa sedentária é aquela que consome mais calorias do que gasta. O nosso corpo precisa se</p><p>alimentar e também precisa de atividades para se manter saudável. Quando consumimos mais</p><p>do que o necessário para o organismo, esse excesso é acumulado e, por vezes, prejudica a nossa</p><p>saúde.</p><p>Um exemplo: uma pessoa que consome 3.000 calorias por dia e gasta 1.000 calorias em</p><p>atividades, ela consome mais do que gasta. Essas 2.000 calorias vão ser acumuladas no</p><p>organismo, sendo armazenadas nos adipócitos em forma de triglicerídeos.</p><p>Com esse acúmulo, as pessoas passam a engordar, podendo chegar à obesidade. O sedentário,</p><p>no decorrer de sua vida, prejudica os seus sistemas, deixando-os em desuso. Os seus órgãos são</p><p>prejudicados, as articulações ficam debilitadas, os músculos começam a atrofiar e aos poucos as</p><p>doenças começam a aparecer.</p><p>Algumas doenças estão relacionadas ao sedentarismo, como a já citada obesidade, diabetes,</p><p>hipertensão arterial e ansiedade. Sendo assim, o sedentarismo é um problema de saúde pública,</p><p>pois, se conseguirmos diminuir esse fator, consequentemente ocorrá a diminuição de doenças.</p><p>Reflita</p><p>Você se considera uma pessoa sedentária?</p><p>Sendo assim, o sedentarismo é um problema de saúde pública, pois, se conseguirmos diminuir</p><p>esse fator, consequentemente ocorrá a diminuição de doenças</p><p>Figura 1</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>É importante pensarmos no que deveríamos fazer para melhorar o sedentarismo. Na maioria das</p><p>vezes, a prática de qualquer atividade física auxilia a mudar essa condição, que é caracterizada</p><p>pelo indivíduo que gasta menos de 2.220 calorias por semana.</p><p>Atividade Física</p><p>Atualmente a atividade física está se tornando parte da rotina das pessoas, por elas perceberem a</p><p>importância do exercício para a melhora na saúde, em combate ao já citado sedentarismo.</p><p>Você também já colocou a atividade física na sua rotina?</p><p>Muitas pessoas entendem que caminhar em casa, ir ao mercado, buscar o filho na escola e andar</p><p>alguns metros é a atividade do dia, sendo relativamente positivas em sua saúde.</p><p>Porém, não é bem assim que funciona.</p><p>Sabemos que o exercício físico pode fazer parte do nosso dia a dia, porém, é importante o</p><p>acompanhamento do profissional chamado de educador físico. Esse profissional acompanhará</p><p>você em uma rotina de atividades diárias, ou algumas vezes na semana, onde seu objetivo é o de</p><p>trabalhar todos os grupos musculares, aumentando o seu condicionamento e melhorando sua</p><p>resistência.</p><p>Para que tudo ocorra bem, faz-se necessária, ainda, uma avaliação física, um acompanhamento</p><p>médico que fornecerá uma autorização para a realização das atividades. Também é importante</p><p>uma alimentação adequada, pois todo esse trabalho pode ter a ajuda de uma equipe</p><p>multidisciplinar.</p><p>Como já foi dito, muitas doenças atualmente são advindas de uma vida sedentária, entre outros</p><p>fatores aqui estudados. A atividade física pode melhorar o organismo como um todo, ajudar no</p><p>metabolismo, melhorar a flexibilidade, as funções neurológicas, a pele etc. Mas devem ser feitas</p><p>com consciência e orientação.</p><p>Vamos agora conhecer como a atividade está relacionada à estética?</p><p>Um programa de exercícios com peso durante o processo de envelhecimento tem efeitos</p><p>benéficos importantes não somente na massa e na força muscular, mas também no controle de</p><p>vários fatores importantes de doenças crônicas não transmissíveis.</p><p>O efeito benéfico geralmente aparece entre a quarta e oitava semana de treinamento, geralmente</p><p>feito em uma carga de 80% da carga máxima, em exercícios que trabalham vários grupos</p><p>musculares, em duas séries de 8 a 10 repetições e em uma frequência semanal de duas vezes por</p><p>semana (MATSUDO, 2OO6).</p><p>Sabemos que a população está cada vez mais idosa, o envelhecimento extrínseco e o intrínseco</p><p>não param, mas podemos melhorar através de atividades o envelhecimento extrínseco.</p><p>Vários são os programas hoje pelo SUS que envolvem as pessoas em que a proposta é melhorar a</p><p>qualidade de vida a partir da atividade física frequente. Podemos entender que uma pessoa ativa,</p><p>que realiza atividade física frequente tende a apresentar uma saúde mais equilibrada, com menos</p><p>doenças, podendo até retardar um pouco o envelhecimento. Também é importante para nós,</p><p>esteticistas, que o cliente realize atividade física e esteja saudável, pois, ao avaliá-lo, não ficamos</p><p>tão restritos às contraindicações para a aplicação das técnicas estéticas.</p><p>Vídeo</p><p>Atividade Físicas: Apenas Faça!</p><p>ATIVIDADES FÍSICAS: APENAS FAÇA!</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=IBHyEn6qMe4</p><p>É importante entendermos, aqui, que o excesso de exercícios, ultrapassando os nossos limites,</p><p>pode</p> <p>sim prejudicar a saúde. O organismo precisa de equilíbrio. Agora, vamos falar de três</p><p>fatores de riscos que estão interligados: a alimentação a obesidade e o IMC</p><p>Alimentação</p><p>A alimentação saudável deve ser iniciada pela amamentação nos primeiros dias de vida da</p><p>criança. O SUS preconiza a importância da amamentação, pois é através dela que todos os</p><p>nutrientes necessários são passados para a criança. O leite materno ajuda na imunização ou,</p><p>como alguns profissionais costumam falar, esse é uma forma de “vacina”.</p><p>Após esse período, a criança vai crescendo, decidindo o que comer, seu paladar vai se definindo;</p><p>infelizmente, nem sempre por uma alimentação saudável. Na adolescência, são comuns hábitos</p><p>alimentares como o consumo excessivo de refrigerantes, açúcares e lanches do tipo fast food, e</p><p>baixa ingestão de frutas, verduras e alimentos do grupo do leite. Esse padrão alimentar é</p><p>preocupante, visto que pode levar ao excesso de peso e a maior probabilidade de doenças</p><p>crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias na vida</p><p>adulta (LEAL et al., 2010)</p><p>Leitura</p><p>Prevalência de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas Não</p><p>Transmissíveis em Adolescentes: Resultados da Pesquisa Nacional de</p><p>Saúde do Escolar (PeNSE)</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>A questão da alimentação na adolescência é algo complexo e crítico. Como convencer os</p><p>adolescentes da necessidade de deixar de comer lanches, tomar refrigerantes, entre outros</p><p>alimentos com comprovado impacto negativo na saúde? Você já pensou nisso?</p><p>Como podemos ajudá-los?</p><p>São várias as formas de melhorar a alimentação para que se diminua o risco para as doenças,</p><p>mas muitas pessoas acabam optando pelas dietas radicais, onde o objetivo é a perda de peso</p><p>rápida sem pensar na qualidade de vida e em buscar uma alimentação saudável e prazerosa.</p><p>Assim, uma proposta de alimentação saudável, para prevenção de doenças crônicas não</p><p>transmissíveis, deve trazer dietas que estejam ao alcance da sociedade como um todo, que</p><p>tenham um impacto sobre os mais importantes fatores relacionados às várias doenças.</p><p>Aumentar o consumo de frutas e verduras e estimular o consumo de arroz e feijão são exemplo</p><p>de proposições que preenchem esses requisitos (SICHIERI et al., 2000).</p><p>O SUS também tem programas de orientação alimentar disponíveis para os grupos de risco, em</p><p>que as pessoas passam por uma avalição e recebem uma orientação alimentar e</p><p>acompanhamento durante o período necessário</p><p>https://www.scielosp.org/pdf/csc/2010.v15suppl2/3009-3019/pt</p><p>A estética tem um papel de orientação, onde a esteticista pode indicar uma nutricionista ou o</p><p>sistema público de saúde para que a cliente faça um acompanhamento junto a um profissional</p><p>que, com o tempo, contribuirá para qualidade de vida</p><p>Obesidade</p><p>Vídeo</p><p>Qual é o Papel da Alimentação na Qualidade de Vida e Desenvolvimento</p><p>das Crianças?</p><p>QUAL É O PAPEL DA ALIMENTAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA E D…</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=s2cB4I2fbHo</p><p>A etiologia da obesidade é complexa e multifatorial, resultando da interação de genes, ambiente,</p><p>estilos de vida e fatores emocionais. Há aumento significativo da prevalência da obesidade em</p><p>diversas populações do mundo, incluindo o Brasil (ABESO, 2010).</p><p>O maior índice de pessoas obesas costuma ser entre as pessoas de classe social baixa, pois a</p><p>dificuldade em ter acesso a uma alimentação adequada é grande. Acaba-se aumentando o</p><p>consumo de alimentos de grande proporção gordurosa, sendo esse um dos fatores da</p><p>obesidade.</p><p>Sabemos que seguir uma alimentação saudável e de baixo teor de gordura não é fácil, mas</p><p>podemos melhorar a qualidade da alimentação, associando a essa atividades físicas e</p><p>melhorando os hábitos de vida diários.</p><p>A obesidade vem crescendo cada vez mais em nosso pais, principalmente entre as crianças e</p><p>adolescentes. Isso vem ocorrendo devido ao ambiente tecnológico e alguns de seus fatores que</p><p>atualmente estimulam fatores relacionados ao sedentarismo e à produção de alimentos de alto</p><p>teor calórico em alta demanda, fatores que, como já citado, são favoráveis à obesidade.</p><p>Vamos observar os alimentos que estão representados na Figura 2?</p><p>Figura 2</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>Quando observamos a Figura 2, podemos notar que, do lado esquerdo, temos as verduras e as</p><p>frutas, ou seja, a parte saudável, e, do outro lado, as guloseimas, a parte gostosa e com índice</p><p>maior de gordura. Infelizmente, a nossa sociedade consome muito mais os alimentos</p><p>gordurosos, com alto teor de açúcar, aumentando o índice de obesidade.</p><p>O ponto mais importante referente a esse assunto é que a obesidade está relacionada a várias</p><p>doenças, ela prejudica o nosso organismo prejudicando os nossos sistemas endócrino,</p><p>respiratório, cardíaco, diminuindo também a nossa resistência corporal.</p><p>Na Fisioterapia, temos como objetivo a prevenção das doenças cárdiovasculares e metabólicas</p><p>que são consideradas silenciosas, utilizando da cinesioterapia e orientações para minimizar os</p><p>efeitos do descontrole/aumento da pressão arterial, da glicemia e do triglicérides, vilões dos</p><p>casos de infarto e acidente vascular cerebral.</p><p>Índices da Massa Corporal (IMC)</p><p>O IMC é um índice de medida baseada no peso corporal e na altura, onde o valor obtido é</p><p>comparado com os padrões estabelecidos. Ele está altamente correlacionado com a gordura</p><p>corporal, mas a massa corporal magra aumentada ou uma grande estrutura corporal também</p><p>podem aumentar o IMC (CHEEVER; HINKLE, 2005).</p><p>Observa a Tabela 1 a seguir:</p><p>Tabela 1 - Classificação de Peso pelo IMC</p><p>Classificação IMC (kg/m²)</p><p>Risco de</p><p>Conformidades</p><p>Baixo Peso Menor do que 18,5 Baixo</p><p>Peso Normal 18, 5 a 24,9 Médio</p><p>Sobrepeso</p><p>Igual ou maior a</p><p>25,0</p><p>-----</p><p>Pré-obeso 25,0 a 29,9 Aumentado</p><p>Obeso I 30,0 a 34,9 Moderado</p><p>Obeso II 35,0 a 39,9 Grave</p><p>Obeso III</p><p>Igual ou maior</p><p>40,0</p><p>Muito Grave</p><p>Fonte: Adaptada de Abeso, 2010</p><p>Como você pode observar, a Tabela 1 apresentada mostra através do cálculo do IMC se as pessoas</p><p>apresentam riscos de conformidades. O IMC é um meio de conseguirmos mensurar valores que</p><p>poderão nos auxiliar na orientação do nosso cliente. É uma técnica utilizada por profissionais da</p><p>saúde, assim como por fisioterapeutas.</p><p>Após a identificação dos valores e da classificação, cabe ao profissional fisioterapeuta orientar o</p><p>cliente para que busque profissionais como nutricionistas, por exemplo, que irão orientá-lo</p><p>como melhorar essa qualidade.</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>A alimentação, a obesidade e o IMC são assuntos que estão extremamente relacionados, tendo</p><p>em vista que, na maioria das vezes, uma alimentação inadequada leva à obesidade que, por</p><p>consequência, altera o IMC.</p><p>Leitura</p><p>Impactos da Pandemia do Covid-19 Sobre os Hábitos Alimentares e</p><p>Atividade Física</p><p>http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2196/1348</p><p>Como melhorar a qualidade da saúde se pensarmos em melhorar somente um fator de risco?</p><p>Devemos entender que o corpo é um sistema completo e levou anos para sofrer suas alterações.</p><p>Podemos sempre melhorar a situação existente, mas só se conseguirmos modificar a situação</p><p>tendo em vista vários fatores de riscos.</p><p>Lamounier (2012) credita que através da conscientização, o combate ao sedentarismo e o</p><p>tratamento da obesidade implicará na adesão dos pacientes a de estilos de vida saudáveis que</p><p>visem à redução ou manutenção do peso e priorizem hábitos saudáveis.</p><p>Fotoexposição</p><p>A fotoexposição solar é um fator extremamente importante para o desenvolvimento do câncer</p><p>de pele. Sabemos que a incidência de câncer de pele aumenta consideravelmente todo ano. No</p><p>Brasil, segundo Souza (2012), esse tipo de câncer corresponde a 25% de todos os tumores</p><p>malignos. Sendo que Silva (2018) relata que a incidência corresponde a 30%.</p><p>É um tipo de câncer que apresenta cura, mas se diagnosticado precocemente e se tratado rápido.</p><p>Entretanto, sabemos que a assistência à saúde é lenta, principalmente pelo sistema</p> <p>único de</p><p>saúde, onde, para se iniciar um tratamento, tem-se tanta burocracia que se acaba demorando</p><p>muito tempo para iniciar o tratamento conforme deveria. Uma forma de prevenir a pele diante da</p><p>exposição solar, diminuindo os riscos para o câncer de pele, é a utilização frequente de filtro</p><p>solar.</p><p>Leitura</p><p>Sol é ao Mesmo Tempo Essencial à Saúde e Fator de Risco para a Pele</p><p>Você pode observar que antes do texto escrito na Folha de São Paulo</p><p>aparece algumas imagens retratando algumas doenças de pele</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>A fotoproteção é uma área da cosmetologia que estuda as formulações cosméticas para a</p><p>proteção da pele contra o fotoenvelhecimento, as fotoalergias, e os danos causados pelos</p><p>radicais livres. A necessidade de fotoproteção começou a partir da década de oitenta, quando</p><p>ocorreu um aumento na incidência de câncer de pele. O uso do fotoprotetor é muito</p><p>recomendado desde então, como medida de prevenção, contra a ação lesiva da radiação</p><p>ultravioleta (SANTOS; LUBI, 2017).</p><p>Além de a fotoproteção proteger a pele, também auxilia no processo de envelhecimento da pele.</p><p>A fotoproteção pode se dar por várias formas, como a utilização de óculos, chapéus, roupas</p><p>protetoras e, o mais importante, o fotoprotetor mais conhecido como filtro solar.</p><p>A orientação do uso do filtro solar priorizando nos horários mais críticos, entre 10h e 16h. A sua</p><p>aplicação deve ocorrer a cada 2 e 3 horas, essas aplicações dependerão da orientação do</p><p>profissional, das características da pele e suas alterações estéticas ou dermatológicas</p><p>causadas pelo Sol. Ao mesmo tempo que pode causar esses problemas,</p><p>o Sol apresenta benefícios e malefícios ao ser humano</p><p>Vídeo</p><p>Fotoproteção e Protetores Solares</p><p>https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2017/10/1930620-sol-e-ao-mesmo-tempo-essencial-a-saude-e-fator-de-risco-para-a-pele.shtml</p><p>O vídeo que você acabou de assistir mostra a importância do uso do filtro solar, além de explicar</p><p>um pouco sobre a radiação solar e como ela age na pele.</p><p>É importante todo esse conhecimento para que você, na hora de indicar um filtro solar para sua</p><p>cliente, saiba reconhecer a importância do seu uso e explicá-la de forma correta, detalhando o</p><p>uso adequado.</p><p>Envelhecimento</p><p>O processo de envelhecimento vem sendo visto como um dos maiores desafios da saúde pública</p><p>contemporânea, uma vez que, em países desenvolvidos, representa uma parcela significativa da</p><p>Agora que você já conhece um pouco sobre fotoexposição e</p><p>fotoproteção, assista a seguir.</p><p>Fotoproteção e protetores solares</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=-yEaMOKP0uM</p><p>população e, em países em desenvolvimento, como o Brasil, o aumento da população idosa tem</p><p>índices de crescimento muito maiores do que os da população em geral.</p><p>Paralelamente a isso, constatou-se que um importante fator de risco para o câncer é o</p><p>envelhecimento (SILVA; SILVA, 2005). Sabemos que o envelhecimento é multifatorial, tem</p><p>relação com nossos hábitos de vida, nossa alimentação, com o fato da idade que chega para</p><p>todos e também com os fatores genéticos. Porém, para retardar o envelhecimento, devemos</p><p>mudar nossos hábitos de vida, cuidar mais da saúde, entre outras formas de promover saúde.</p><p>Vídeo</p><p>Envelhecimento ou Velhice?</p><p>envelhecimento ou velhice?</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=WMue26AZtFw</p><p>É nosso papel como pessoa e profissional entender todo esse processo do envelhecer de forma</p><p>saudável e como fazer para envelhecer com saúde.</p><p>Todos os fatores aqui abordados estão relacionados a só uma palavra: saúde. Para se ter saúde,</p><p>precisamos modificar a nossa qualidade de vida e promover qualidade de vida a partir de</p><p>mudanças diárias</p><p>Estresse</p><p>O estresse pode ser entendido como sendo a reação do organismo diante de emergências e/ou</p><p>perigo que nos permite encontrar maneiras de lidar com os eventos estressores (ARAGÃO et al.,</p><p>2009).</p><p>Em 1926, Hans Selye utilizou o termo estresse pela primeira vez definindo-o como “um</p><p>conjunto de reações que o organismo desenvolve ao submetera uma situação que exige esforço</p><p>para adaptação”, e “estressor” é todo o agente ou demanda que evoca reações do estresse</p><p>(SEGANTIN; MAIA, 2007).</p><p>O estresse é uma reação do organismo que pode ocorrer em qualquer pessoa e alguns autores</p><p>relatam que não podemos viver sem ele, mas podemos aprender a lidar com ele. Essas alterações</p><p>se apresentam por fases e por algumas reações como: tontura, sudorese, hipertensão, tensão</p><p>muscular, taquicardia, dificuldades para dormir, aperto da mandíbula, entre outros.</p><p>Esses fatores aos poucos vão aumentando, podendo levar a alguns tipos de doenças como:</p><p>hipertensão, ansiedade, câncer, úlcera, infarto, depressão; problemas que hoje podemos</p><p>encontrar com maior frequência na população e também estudos sobre o assunto. É importante</p><p>que você entenda que não é o estresse que leva à doença, mas ele pode proporcionar o</p><p>desencadeamento das doenças e seus agravos. Vários fatores estão relacionados para o</p><p>desenvolvimento do estresse, como o suporte social, a família, o emocional, o bem-estar</p><p>psicológico e a qualidade de vida, entre outras situações que ocorrem no decorrer da vida.</p><p>Normalmente não percebemos o agravamento do estresse no processo de saúde e doenças. No</p><p>início, onde os primeiros fatores aparecem, a fala é “estou estressado por uma reação de</p><p>nervoso em uma determinada situação”; a pessoa não pensa que isso pode se agravar. As</p><p>pessoas consideram que aquela é uma situação que se está passando naquele momento, e que no</p><p>futuro as coisas vão melhorar, afinal, “tudo passa”.</p><p>Mas é importante observarmos nossas reações e as entendermos, já que o índice de</p><p>profissionais da área da saúde que apresentam estresse por trabalho vem crescendo, e com</p><p>frequência. O fisioterapeuta lida com pessoas que apresentam diversas particularidades. Muitas</p><p>vezes, durante o atendimento do paciente, precisamos dar uma atenção especial para ele que</p><p>quer conversar, desabafar.</p><p>Se o profissional não conseguir se organizar e lidar com o seu público, pode sim prejudicar a</p><p>própria saúde. Sabemos que a rotina de trabalho do esteticista pode ser além do limite, pois,</p><p>muitas vezes, trabalhamos em um espaço e, nas horas livres, atendemos de forma particular, o</p><p>que causa a sobrecarga de trabalho.</p><p>No início, não percebemos essa sobrecarga, mas ao poucos os sinais vão aparecendo, são</p><p>notados, embora, logo acostumemos e continuemos em nossa rotina, por mais nociva que seja.</p><p>Entretanto, o organismo uma hora se sobrecarrega e começa aparecer as patologias.</p><p>Precisamos nos preocupar e saber lidar com tudo isso. Identificar um quadro inicial de estresse</p><p>em nosso cliente também é importante para podermos lidar com isso e construir um programa</p><p>adequado que proporcione a qualidade vida, a diminuição desse estresse, o relaxante e até</p><p>mesmo a alteração na rotina.</p><p>Leitura</p><p>Estresse Ocupacional: Causas e Consequências</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>Estudamos aqui alguns fatores desencadeantes de doenças, que atualmente são estudados e</p><p>trabalhados pelo sistema de saúde como uma forma de prevenir as doenças diminuindo as</p><p>alterações desses fatores.</p><p>A melhor forma de trabalhar esses fatores é controlando-os e, quando possível, evitando que</p><p>ocorram. Mesmo com dificuldades, precisamos aprender a lidar com isso para ter qualidade de</p><p>vida e evitar determinadas patologias.</p><p>Na próxima Unidade, estudaremos como a saúde coletiva atua e desenvolve seus programas</p><p>junto ao SUS.</p><p>https://cdn.publisher.gn1.link/rbmt.org.br/pdf/v14n3a14.pdf</p><p>Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:</p><p>Leitura</p><p>Estresse Ocupacional e suas Principais Causas e</p><p>Consequências</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>Estresse Ocupacional em Profissionais de Estratégias de</p><p>Saúde da Familia</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>2 / 3</p><p>˨ Material Complementar</p><p>http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/k213171.pdf</p><p>http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/09/unoesc-Simone-Rover-Zarpelon.pdf</p> <p>Qualidade de Vida Profissional e Estresse Ocupacional em</p><p>Trabalhadores de Enfermagem Durante Pandemia por</p><p>COVID-19</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>Prevenção do Estresse Ocupacional em Profissionais da</p><p>Saúde</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>https://www.seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/129323/87714</p><p>http://files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2016/v21n2/a5593.pdf</p><p>ARAGÃO, S. I. Ellen et al. Suporte Social e estresse: Uma revisão de literatura. Psicologia &m</p><p>foco, v. 2, n. 1, jan./jun. 2009. Disponível em:</p><p><http://linux.alfamaweb.com.br/sgw/downloads/161_115245_ARTIGO8-</p><p>Suportesocialeestresse-umarevisaodaliteratura.pdf>. Acesso em: 01 set. 2018.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA</p><p>DIRETRIZES BRASILEIRAS DE OBESIDADE (ABESO). Associação Brasileira para o Estudo da</p><p>Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes brasileiras de obesidade. 4. ed. São Paulo:</p><p>ABESO, 2016. Disponível em:</p><p><http://www.abeso.org.br/uploads/downloads/92/57fccc403e5da.pdf>. Acesso em: 01 set.</p><p>2018.</p><p>CHEEVER, K. H.; HINKLE, J. L. Brunner e Suddarth – Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica.</p><p>v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.</p><p>MATSUDO, M. S. Atividade Física na promoção da saúde e qualidade de vida no envelhecimento.</p><p>Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v. 20, n. 5. p. 135-37, set. 2006. Disponível em:</p><p><httpa://citrus.uspnet.esp.br/eef/uploads/arquivos/37_anais_p135.pdf>. Acesso em: 01 set.</p><p>2018.</p><p>SANTOS, N. F. C.; LUBI, N. A importância da fotoproteção na prevenção do envelhecimento</p><p>precoce. 2017. (Monografia de Graduação em Tecnologia Em Estética E Imagem Pessoal),</p><p>Universidade Tuiuti do paraná, Curitiba, Paraná. 2017. Disponível em:</p><p><https://tcconline.tp.br/media/tcc/2017/06/A-IMPORTANCIA-DA-FOTOPROTECAO-NA-</p><p>PREBENCAO-DO-ENVELHECIMENT-PRECOCE.pdf>. Acesso em: 01/set/2018.</p><p>3 / 3</p><p>˨ Referências</p><p>SCHENKER, M.; MINAYO, M. C. S. Fatores de risco e de proteção para o uso de drogas na</p><p>adolescência. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 707-717, set. 2005. Disponível</p><p>em: <http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-</p><p>81232005000300027&lng=en&nrm=i>.</p><p>SEGANTIN, O. G. B.; MAIA, L. F. M E. Estresse vivenciado pelos profissionais que trabalham na</p><p>Saúde. 2007 (Monografia de Pós-Graduação em Saúde da Família), Instituto de Ensino Superior</p><p>de Londrina, Londrina, Paraná. 2007.</p><p>SICHIERI, R. et al. Recomendações de alimentação e Nutrição Saudável para a população</p><p>Brasileira. Arq. Bras. Endocrinol Metab., v. 44, n. 3, jun. 2000. Disponível em:</p><p><http://www.scielo.br/pdf/abem/v44n3/10929.pdf>. Acesso em: 01 set. 2018</p><p>SILVA, G. A. J. Pele, não melanoma. Instituto Nacional de Câncer. 2018. Disponível em:</p><p><http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/</p><p>site/home/pele_nao_melanoma>. Acesso em: 01 set. 2018.</p><p>SILVA, M. M.; SILVA, H. Valquíria. Envelhecimento: importante fator de risco para o câncer.</p><p>Arquivos médicos do ABC, v. 30, n. 1, jan./jun. 2005. Disponível em:</p><p><https://www.portalnepas.org.br/amabc/article/view/273/255>. Acesso em: 01 set. 2018.</p>