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<p>Contabilidade e planejamento tributário</p><p>Aula ao vivo 2</p><p>Composição da avaliação</p><p>Acesse também os cursos de nivelamentos Horas complementares</p><p>Entrega de atividades dos 4 tópicos valendo até 4,0 pontos (AO1).</p><p>Atividades 01 e 02 (até 13/04) Atividades 03 e 04 (até 28/05)</p><p>AO2, até 6,0 (05/06 à 15/06/2023) composta por 10 questões objetivas.</p><p>- Entender as formas de remuneração dos sócios. Conceitos do MEI, do EIRELI e da SLU (Sociedade Limitada Unipessoal).</p><p>Tópico 1</p><p>Tópico 2</p><p>-Compreender sobre os tipos de sociedades que podem ingressar no Simples Nacional e Conceitos e requisitos para ingressar no Lucro Arbitrado.</p><p>Tópico 3</p><p>-Cálculos e contabilização da CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido para o Lucro Presumido.</p><p>Tópico 4</p><p>-Cálculos do Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, para comparar e identificar qual regime é o mais adequado, conforme as características da entidade.</p><p>interferência	na</p><p>A	aprofundar	a</p><p>rotina	prática	das	informações</p><p>contábeis referentes aos principais tributos por meio da análise e interpretação da legislação vigente.</p><p>ainda</p><p>redução</p><p>por	meio</p><p>trata	das</p><p>da	carga</p><p>do</p><p>A	disciplina estratégias	de tributária, planejamento</p><p>tributário,	além	de</p><p>desenvolver planejamento tributário estratégico para tomada de decisão, observando as implicações dos regimes tributários e as principais obrigações acessórias.</p><p>INTRODUÇÃO: NOÇÕES GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>O Direito Tributário é o ramo do Direito que regula as relações de tributação, ou seja, a forma como os cidadãos transferirão parte de suas riquezas para o Estado.</p><p>A tributação é uma atividade essencial, porque viabiliza a vida em sociedade e constitui, além de um dever, um direito.</p><p>INTRODUÇÃO: NOÇÕES GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>As razões da tributação</p><p>principal fonte de receita do poder público, que a utiliza para manter sua estrutura administrativa e para prestar os serviços públicos à sociedade</p><p>A tributação é uma necessidade do Estado</p><p>INTRODUÇÃO: NOÇÕES GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>As funções dos tributos</p><p>Tributos com efeitos fiscais são aqueles cujo principal objetivo é a obtenção de receitas para a manutenção do Estado ou a prestação dos serviços públicos. Como por exemplo o imposto sobre a renda.</p><p>Tributos com efeitos extrafiscais são aqueles cujo principal objetivo é a intervenção no domínio econômico. Os impostos de importação e de exportação são exemplos de tributos com finalidade precipuamente extrafiscal.</p><p>Tributos parafiscais, por sua vez, são aqueles que têm por finalidade principal a arrecadação de receitas para entidades específicas. Nesse caso, o dinheiro arrecadado não vai para os cofres do Estado, nem interfere na ordem econômica; é destinado a entidades que exercem atividades que não são próprias do Estado. Por exemplo: as contribuições pagas para entidades de classe são tributos parafiscais, pois as receitas arrecadadas servem à sua manutenção.</p><p>SIMPLES NACIONAL</p><p>Lei complementar nº 123, de 14/12/2006: instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e pelas Empresas de Pequeno Porte.</p><p>Atualizada pelas leis complementares 127/2007, 128/2008, 133/2009, 139/2011 e 147/2014.</p><p>Tratamento diferenciado (art. 1º):</p><p>I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;</p><p>II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias;</p><p>III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão.</p><p>Microempresas ou empresas de pequeno porte: a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário (art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,</p><p>Obs. O Simples Nacional possui hoje o limite de R$ 4,8 milhões de Receita Bruta no ano.</p><p>SIMPLES NACIONAL</p><p>Não podem se enquadrar empresas:</p><p>- de cujo capital participe outra pessoa jurídica;</p><p>- que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;</p><p>- de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse os limites previstos;</p><p>- cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse os limites previstos;</p><p>SIMPLES NACIONAL</p><p>Não podem se enquadrar empresas:</p><p>- cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse os limites previstos;</p><p>- constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;</p><p>VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;</p><p>SIMPLES NACIONAL</p><p>Não podem se enquadrar empresas:</p><p>resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;</p><p>constituída sob a forma de sociedade por ações.</p><p>XI-cujos	titulares</p><p>cumulativamente,</p><p>ou		sócios	guardem, com	o	contratante	do</p><p>serviço,	relação	de</p><p>pessoalidade,</p><p>subordinação e habitualidade.</p><p>SIMPLES NACIONAL</p><p>Impostos e contribuições abrangidos:</p><p>- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;</p><p>- Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI (exceto na importação); III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;</p><p>- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS (exceto na importação);</p><p>- Contribuição para o PIS/Pasep (exceto na importação);</p><p>- Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica (exceto aquelas que se dediquem às atividades de prestação de serviços - § 5º-C do art. 18);</p><p>- Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;</p><p>- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.</p><p>A Cia. Quem Sabe Mais Paga Menos, do ramo de prestação de</p><p>R$850.00,00</p><p>serviços, apurou faturamento de	nos últimos 12 meses.</p><p>Pede-se: apurar os impostos	(IRPJ, CSLL, PIS e COFINS) pela tributação do Lucro Presumido e do Simples Nacional para avaliar qual a melhor opção, sabendo que no último trimestre obteve-se as seguintes informações:</p><p>Receita Bruta de Serviços:................................ $ 200.000,00</p><p>Receita Bruta em 12 meses	Alíquota (%)	Valor a deduzir (R$)</p><p>De 360.000,01 a 720.000,00	9,5%	13.860,00</p><p>De 720.000,01 a 1.800.000,00	10,7%	22.500,00</p><p>De 1.800.000,01 a 3.600.000,00	14,3%	87.300,00</p><p>De 3.600.000,01 a 4.800.000,00	19%	378.000,00</p><p>Utilizando-se da faixa relativa ao</p><p>Faturamento Bruto dos últimos 12</p><p>meses, calculamos a alíquota efetiva com a seguinte fórmula:</p><p>Fórmula:</p><p>[(RBT12 × alíquota nominal) – parcela a deduzir]/RBT12</p><p>[(850.000 × 10,7) – 22.500]/850.000 = 0,0805 ou 8,052%</p><p>R$ 200.000 x 8,052% = R$ ?</p><p>Este será o valor da guia única DAS, na qual estarão contemplados os seguintes Tributos conforme a Distribuição apresentada no Anexo IV:</p><p>D – ?</p><p>C – ?</p><p>Simples Nacional</p><p>Utilizando-se da faixa relativa ao</p><p>Faturamento Bruto dos últimos 12</p><p>meses, calculamos</p><p>a alíquota efetiva com a seguinte fórmula:</p><p>Fórmula:</p><p>[(RBT12 × alíquota nominal) – parcela a deduzir]/RBT12</p><p>[(850.000 × 10,7) – 22.500]/850.000 = 0,0805 ou 8,052%</p><p>R$ 200.000 x 8,052% = R$ 16.104</p><p>Este será o valor da guia única DAS, na qual estarão contemplados os seguintes Tributos conforme a Distribuição apresentada no Anexo IV:</p><p>D – Despesa com Simples Nacional (DRE) – 16.104</p><p>C – Simples a Recolher (Passivo Circulante) – 16.104</p><p>Simples Nacional</p><p>Uma empresa Industrial teve um faturamento bruto referente a</p><p>vendas de</p><p>produtos</p><p>no Mês 03 de X1</p><p>R$ 153.700,00.</p><p>Considere que o Faturamento bruto acumulado dos últimos doze meses foi de</p><p>R$1.978.500.00</p><p>calcule o Simples Nacional.</p><p>Receita Bruta em 12 meses	Alíquota (%)	Valor a deduzir (R$)</p><p>De 360.000,01 a 720.000,00	9,5%	13.860,00</p><p>De 720.000,01 a 1.800.000,00	10,7%	22.500,00</p><p>De 1.800.000,01 a 3.600.000,00	14,3%	87.300,00</p><p>De 3.600.000,01 a 4.800.000,00	19%	378.000,00</p><p>Uma empresa Industrial teve um faturamento bruto referente a</p><p>vendas de</p><p>produtos</p><p>no Mês 03 de X1</p><p>R$ 153.700,00.</p><p>Considere que o Faturamento bruto acumulado dos últimos doze meses foi de</p><p>R$1.978.500.00</p><p>calcule o Simples Nacional.</p><p>Receita Bruta em 12 meses	Alíquota (%)	Valor a deduzir (R$)</p><p>De 360.000,01 a 720.000,00	9,5%	13.860,00</p><p>De 720.000,01 a 1.800.000,00	10,7%	22.500,00</p><p>De 1.800.000,01 a 3.600.000,00	14,3%	87.300,00</p><p>De 3.600.000,01 a 4.800.000,00	19%	378.000,00</p><p>Utilizando-se da faixa relativa ao Faturamento Bruto dos últimos 12 meses, calculamos a alíquota efetiva com a seguinte fórmula:</p><p>Fórmula:</p><p>[(RBT12 × alíquota nominal) – parcela a deduzir]/RBT12</p><p>[(1.978.500 × 0,1430) – 87.300]/1.978.500 = 0,0989 ou 9,89%</p><p>R$ 153.700 x 9,89% = R$ 15.954</p><p>Este será o valor da guia única DAS, na qual estarão contemplados os seguintes Tributos conforme a Distribuição apresentada no Anexo I:</p><p>D – Simples Nacional (DRE) – 15.200,93</p><p>C – Simples a Recolher (Passivo Circulante) – 15.200,93</p><p>Simples nacional</p><p>Lucro Real</p><p>Nesta opção, alguns tributos (IRPJ e CSLL) são retirados apenas em cima do que a sua empresa lucra de fato. Portanto, é preciso ter todas as contas e balanços conciliados com</p><p>compensações	das</p><p>exatidão.	Após	todos	os</p><p>contas</p><p>ajustes		e previstos	em</p><p>legislação, o lucro da empresa é tributado. Algumas	empresas	são	obrigadas		a		se enquadrar no Lucro Real, seja pela atividade ou pelo	faturamento	–	empresas		com	receita bruta		anual	superior		a	R$		78	milhões,	por exemplo.</p><p>Impostos - Lucro Real</p><p>Lucro Presumido</p><p>No Lucro Presumido, as empresas podem faturar até R$ 78 milhões ao ano e o pagamento de impostos não é unificado</p><p>em	uma	única	guia	–</p><p>são	cinco	guias	de</p><p>pagamento	independentes</p><p>INSS	e	COFINS)	com</p><p>(IRPJ,	CSL,	PIS,</p><p>vencimentos</p><p>diferenciados. Além disso, existe a Contribuição Sindical Patronal, que indica é a parcela do empregador na manutenção de condições igualitárias de diálogo e negociação.</p><p>Impostos - Lucro Presumido</p><p>A tributação com base do Lucro Arbitrado</p><p>nasceu	para	possibilitar	que	o	Fisco</p><p>pudesse estabelecer de forma arbitrária a</p><p>tributação de empresas que não possuem escrituração	contábil	dentro	das	normas</p><p>legais.</p><p>Trata-se	de	empresas	com</p><p>que</p><p>escrituração	deficitária	ou	ausente impossibilita		a	comprovação	efetiva</p><p>do</p><p>recolhimento do IRPJ e da CSLL.</p><p>Embora	tenha	nascido	dessa	necessidade, há possibilidade de o próprio contribuinte</p><p>essa</p><p>optar	por nessa</p><p>hipótese,</p><p>forma</p><p>as	alíquotas</p><p>de	tributação	e,</p><p>são	as</p><p>mesmas	do	Lucro</p><p>Presumido,</p><p>acrescentadas de 20%.</p><p>Simples	Presumido	Lucro real</p><p>Faturamento	Até R$ 4,8 milhões	Até R$ 78 milhões	Não há</p><p>IRPJ	Alíquota única, conforme anexo correspondente	15% s/presunção do lucro + 10% do que superar 60 mil ao trimestre	15% até R$ 240 mil da receita bruta anual + 10% para valores acima.</p><p>CSLL		9% sobre a parcela de presunção do lucro do trimestre	9%</p><p>PIS		0,65%	1,65%</p><p>COFINS		3%	7,6%</p><p>ISS		Entre 2% a 5% de acordo com a</p><p>determinação do município</p><p>ICMS		Alíquota conforme regras do Estado</p><p>Comparativo Lucro Presumido x Lucro Real e Simples Nacional</p><p>Referências:</p><p>FABRETTI,	L.	C.	et	al.	Contabilidade	tributária.	16.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2016.	[Minha Biblioteca]</p><p>HARADA, K. B. Código tributário nacional. São Paulo: Rideel, 2016. [Biblioteca Virtual]</p><p>HAUSER, P. Contabilidade tributária: dos conceitos a aplicação. Curitiba: InterSaberes, 2017.</p><p>[Biblioteca Virtual]</p><p>MACHADO, L. H. M. Sistema financeiro nacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. [Biblioteca Virtual]</p><p>OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com respostas. 14. ed. Atlas, 2015. [Minha Biblioteca]</p><p>OPTANTE SIMEI – 2020. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/servicos/simples-</p><p>nacional/optante-simei. Acesso em: 12 nov. 2020.</p><p>SANTOS, C. Simples nacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2019. [Biblioteca Virtual]</p><p>Profª Vilma</p><p>MUITO OBRIGADA!</p><p>image6.jpg</p><p>image7.jpg</p><p>image8.jpg</p><p>image1.png</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.png</p><p>image12.jpg</p><p>image13.png</p><p>image14.jpg</p><p>image15.jpg</p><p>image16.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>

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