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1 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DP - DEPENDÊNCIA APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 4º/3º semestres SÃO PAULO - SP 2022 2 GABRIEL WESLEY RODRIGUES N1257F3 APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 4º/3º semestres Trabalho apresentado como exigência para avaliação de nota, do curso de Ciências contábeis da UNIP – Universidade Paulista. SÃO PAULO - SP 2022 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................. 4 1. DADOS DA EMPRESA ............................................................................................... 5 2. SOCIEDADE ANÔNIMA............................................................................................ 5 3. COMÉRCIO ATACADISTA ...................................................................................... 6 4. LUCRO PRESUMIDO ................................................................................................ 6 5. NOTA FISCAL ............................................................................................................. 8 6. ICMS .............................................................................................................................. 8 7. PIS .................................................................................................................................. 9 8. COFINS ......................................................................................................................... 9 9. ISS ................................................................................................................................ 11 10. IRPJ ............................................................................................................................. 12 11. CSLL ............................................................................................................................ 13 12. MÉTODO MPM ......................................................................................................... 15 13. DARF ........................................................................................................................... 15 14. FOLHA DE PAGAMENTO ...................................................................................... 16 15. FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES .............................................................. 18 16. CONTABILIZAÇÕES ............................................................................................... 19 17. RAZONETES .............................................................................................................. 29 18. BALANÇO PATRIMONIAL .................................................................................... 38 19. DRE .............................................................................................................................. 40 20. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 42 21. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 43 22. FICHAS DE COMPONENTES DO GRUPO .......................................................... 45 4 INTRODUÇÃO O Programa de APS (Atividades Práticas Supervisionadas) é realizado pelos alunos do curso de graduação em Ciências Contábeis, da Universidade Paulista (UNIP). Trata-se de um trabalho semestral, interdisciplinar, extraclasse e em equipes. A APS constitui-se em um meio ou instrumento pedagógico para o aprimoramento da aprendizagem e tem como objetivo geral propiciar aos alunos uma fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados nas disciplinas do curso. A disciplina para a APS do 3°/4° semestres é Contabilidade Intermediária. Sendo as disciplinas de Contabilidade Empresarial e Planejamento Contábil Tributário também relacionadas a esse trabalho. Os objetivos específicos do presente trabalho são o desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos realizando as contabilizações da empresa comercial e prestadora de serviços CONT – Comércio e Serviço de Equipamentos S.A (que atua no mercado de revenda de mercadorias industriais e instalação de sistemas de informática), e como irão impactar o resultado do exercício, realização de folhas de pagamento, aplicações financeiras e apurações dos tributos federais da empresa, levando em consideração que o regime tributário da empresa em questão é o Lucro Presumido com PIS e COFINS Cumulativos e também colocar em prática o elenco de grupos, contas e subcontas de acordo com a CPC 26. Os tributos abordados no presente trabalho são o PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) com a alíquota de 18% apresentada para a realização deste trabalho, ISS (Imposto sobre Serviços) com a alíquota de 5%, INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) com alíquota de 26,8% sobre a folha de pagamento e tabela 2018 para os cálculos, FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) também utilizando a tabela 2018 para cálculos. 5 1. DADOS DA EMPRESA: A empresa CONT – Comércio e Serviço de Equipamentos S.A é uma empresa de sociedade anônima, capital fechado, situada na Avenida ABC, n° 1, no bairro Jardim BR, na cidade de São Paulo, estado de São Paulo. Atua no ramo de venda atacadista de equipamentos de impressão térmica, não fiscal industriais e prestação de serviços de instalação de sistemas de informática. Inscrita no CNPJ sob o n° 12.345.678/0001-90 e inscrita no estado de São Paulo sob o n° 316.238.398.401. A empresa gerencia seu estoque pelo método Média Ponderada Móvel (MPM) e é optante pelo Lucro Presumido com PIS e COFINS cumulativos. 2. SOCIEDADE ANÔNIMA: É um modelo de companhia com fins lucrativos, também chamada de sociedade por ações (caracterizada por ter o seu capital financeiro dividido por ações). Podem ser denominadas como "companhias", neste caso sob a abreviatura de "Cia.", ou como "sociedade anônima", com sigla S.A, SA ou S/A. Os sócios das ações são chamados de acionistas e, neste caso, a empresa deve ter sempre dois ou mais acionistas, eles têm a responsabilidade limitada ao preço das ações adquiridas e são responsáveis pelo gerenciamento da empresa. As ações de uma sociedade anônima podem estar disponíveis no mercado de ações para negociações. No Brasil, a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conhecida como "Lei das Sociedades por Ações" regulamenta as sociedades anônimas no país. Para entender o funcionamento de uma companhia ou sociedade anônima, é preciso compreender os seus conceitos básicos, suas principais características, a maneira como é conduzida e administrada, além de saber quais as definições de capital, a função do CVM e qual lei regulariza esse tipo de empreendimento. Para entender esse tipo de sociedade, é necessário compreender os seguintes conceitos: 2.1 Capital Social: O capital social é repartido em partes chamadas ações. É a soma de toda contribuição dos sócios, isto é, o montante financeiro pertencente à companhia. Com essa quantia a sociedade dá início a parte econômica. O capital social é expresso em moeda nacional e pode compreender qualquer espécie de bem que possa ser avaliado em dinheiro durante seu processo de formação. São instituídas por lei algumas regras que delimitam os valores dos bens que farão parte docapital social. 2.2 Redução de capital: pode ocorrer por desvalorização das ações ou por excesso ou falta de subscritores (alguém que ingressa na sociedade, adquirindo ações); 2.3 Aumento de capital: ocorre quando as ações se valorizam ou há entrada de subscritores, pois eles adquirem ações, aumentando o patrimônio da companhia. 6 2.4 Sociedade de Capital: As ações de uma sociedade anônima podem ser transmitidas para qualquer pessoa sem se importar com a característica do sócio. O estatuto não pode proibir esse tipo de negociação, mas pode limitá-la. 2.5 Responsabilidade do Acionista: A responsabilidade do acionista é limitada ao valor das ações adquiridas e subscritas. Assim que a ação for integrada, o acionista não terá nenhuma responsabilidade suplementar. As sociedades anônimas podem ser divididas em dois tipos: 1. Capital aberto: As sociedades anônimas de capital aberto disponibilizam as suas ações para negociações nas bolsas de valores e mercados de balcão, abrindo assim os seus recursos junto ao público interessado em participar (quando seus valores mobiliários podem ser negociados no mercado de valores - bolsa de valores ou mercado de balcão) e; 2. Capital fechado: As sociedades anônimas de capital fechado não permitem que suas ações estejam disponíveis para comercialização no mercado da bolsa de valores, por exemplo. Os recursos ficam limitados apenas entre os acionistas, ou seja, os sócios da empresa (seus valores mobiliários não passam por negociações na bolsa ou no mercado de balcão). É importante saber a diferença entre as duas, suas principais características e as vantagens e desvantagens. Outro elemento essencial é a questão das ações. Elas podem restringir os direitos e as vantagens do acionista e mostram o tamanho da empresa. 3. COMÉRCIO ATACADISTA Este tipo de comércio é destinado a comercialização de produtos em grande quantidade, geralmente para pessoas jurídicas, ou seja, empresas podendo ser concorrentes ou não, desde que tenham CNPJ ativo e que tenham como objetivo a revenda dos produtos adquiridos para o consumidor final. O comércio atacadista geralmente é o intermediário entre a indústria e o varejo. Os produtos disponibilizados nos comércios atacadistas costumam ter origem diretamente da indústria, por esse motivo seus preços geralmente são mais baixos do que os comércios varejistas. 4. LUCRO PRESUMIDO: O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para a determinação da base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das pessoas jurídicas. 7 A Pessoa Jurídica (Entidade formada por indivíduos e reconhecida pelo Estado como detentora de direitos e deveres) ela deve possuir como requisito sua receita bruta total do ano anterior, que tenha sido igual ou inferior ao valor de R$78.000.000,00, ou ainda, podendo conter uma receita de R$65.500.000,00 multiplicando-lhe pelos meses em que a empresa esteve em atividade no ano anterior. O Lucro Presumido tem como objetivo principal, assim como o seu próprio nome diz, tratar de uma presunção do lucro para se apurar o tributo devido sendo eles IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Está presunção citada é estabelecida pela Receita Federal do Brasil de acordo com cada ramo de atividade do contribuinte. As empresas do lucro presumido têm alíquotas de imposto que pode se diferenciar de acordo com o seu ramo de atuação, essa porcentagem pode variar de 1,6% até 32% sobre o faturamento. O Lucro Presumido é indicado para as pessoas jurídicas, no qual, ainda não possuem um setor de contabilidade muito eficiente, isso porque nos outros modelos existem muitas variáveis e cálculos a serem considerados. Aliás, as empresas com baixos custos operacionais e com pequenas folhas salariais (que quanto maiores os valores, maiores serão os abatimentos no momento do cálculo do Lucro Real) e as empresas com o faturamento de até R$78.000.000,00 também estão na lista dos que melhor se encaixam nessa tributação. As vantagens do Lucro Presumido se iniciam principalmente, pela sua simplicidade, pois são porcentagens pré- estabelecidas e não precisam de grandes cálculos no qual ficam impossíveis de serem compreendidos por leigos. Além disso, caso a Pessoa Jurídica lucre mais que a Média Nacional (de onde as porcentagens citadas são tiradas), ela pagará o mesmo que as outras pessoas jurídicas do mesmo ramo de atuação. Enquanto com os outros modelos de tributação, os impostos aumentariam conforme os lucros. Outro ponto facilitador do lucro presumido é que as alíquotas do PIS e CONFINS, nesta circunstância, são menores quando compradas aos outros tipos de regime tributários (porém, não possuem nenhum tipo de isenção fiscal). No lucro presumido, a apuração do PIS e COFINS é cumulativa, que é quando não há possibilidade de se obter créditos em gastos da empresa. Em compensação, as alíquotas são menores comparados às do Lucro Real. A alíquota do PIS é de 0,65% e a de COFINS 3%. As desvantagens do Lucro Presumido se iniciam principalmente, pela pessoa jurídica optar por este regime, pois ela assume um risco de pagar mais impostos do que efetivamente deve, caso as margens de lucros efetivas sejam menores do que aquelas estabelecidas pela legislação. Por conta disso, vale a pena fazer uma boa comparação. Além disso, visando não optar pelo Lucro Presumido, planejando a diminuição da arrecadação do IRPJ (Imposto de Renda) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Porque, dentro desse regime a arrecadação de PIS e COFINS é 8 cumulativa, o que pode ser uma desvantagem já que a alíquota será de 3,65% sobre o faturamento e não irá gerar abatimento de créditos. 5. NOTA FISCAL: A Nota Fiscal é um recibo obrigatório após qualquer transação de venda de produtos ou serviços. Ela documenta a transação e serve para o recolhimento de impostos. A não utilização da nota é considerada sonegação fiscal. A maioria dos municípios emite e exige uma Nota Fiscal Eletrônica (NFE). O recibo é transmitido pela internet e serve para facilitar o tramite do papel do documento entre o emissor da nota (prestador de serviço ou comerciante), o comprador e os órgãos público. Ela é emitida eletronicamente e armazenada; e sua validade é garantida por uma assinatura digital. A Nota Fiscal Eletrônica (NFE) é parte do projeto do Sistema Público de Escrituração Digital, adotado pelo governo através de um decreto firmado em janeiro de 2007. 6. ICMS: Esta forma abreviada (ICMS) se refere ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. Está previsto na Constituição Federal de 1988, no artigo 155. Porém em 1996, houve a transferência de competência e administração para os estados da união, O ICMS é atualmente de competência estadual e principal imposto do país, arrecadando cerca de R$ 400 bilhões todos os anos, sendo o estado de São Paulo o maior arrecadador de ICMS do país com cerca de R$ 126 bilhões. Esse valor corresponde a 30% do total recolhido no país. Toda empresa, pequena, média ou grande, deve fazer sua Inscrição Estadual que é uma forma de controle do Estado sobre as empresas que comercializam produtos, com o intuito de proceder à fiscalização e cobrança do ICMS. Consiste em um número que é o registro formal da empresa perante a Receita Estadual de onde se encontra a sede da empresa ou, nos quais tenha filial. Essa inscrição é obrigatória para empresas que prestam serviços de comunicação e energia, além das empresas dos setores do comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Em praticamente tudo se paga o ICMS, ele está presente em setores comerciais atacadistas como é o caso da empresa da APS e de setores comerciais varejistas. Sãograndes as operações nas quais esse tributo incide, sendo obrigatório o recolhimento descrito em nota fiscal. Em prática sempre que tiver uma transação de compra e venda envolvendo produto é preciso recolher o ICMS através da emissão de nota fiscal. Sempre que no regime de apuração mensal de uma empresa resultar em imposto a pagar, é necessário fazer esse recolhimento através do GARE-ICMS, que é a sigla para Guia de Arrecadação de 9 Receitas Estaduais. É através dessa guia que é feito o recolhimento do ICMS e de outras receitas estaduais que não podem ser pagas através do DARE. Como o nome diz, o GARE é de competência estadual, e é gerado através de um sistema no site da SEFAZ do estado onde a empresa está constituída. Para ocorrer o recolhimento do ICMS é necessário preencher a guia com os dados da empresa e no campo “Código de Receita” preencher com o código 046-2 que significa “Regime Periódico de Apuração”. 7. PIS: PIS - Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP, de que tratam o art. 239 da Constituição de 1988 e as Leis Complementares 7, de 07 de setembro de 1970, e 8, de 03 de dezembro de 1970. São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006). Os recursos do PIS são destinados ao pagamento do seguro- desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados, onde o PIS é destinado aos funcionários de empresas privadas, administrado pela Caixa Econômica Federal, e o PASEP destinado aos servidores públicos, administrado pelo Banco do Brasil. Existem três modalidades de contribuição para o PIS/PASEP, sendo elas sobre o Faturamento (0,65% ou 1,65%), sobre a Importação (2,1%) e sobre a Folha de Pagamento (1%). De acordo com o Art. 2º da Lei 9.718/1998, todas as pessoas jurídicas de Direito privado, ou a elas equiparadas estão obrigadas a modalidade de Contribuição sobre o Faturamento, podendo sua alíquota variar entre 0,65% ou 1,65% de acordo com o regime de apuração. “LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998 Art. 2°: As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas por esta Lei.” As entidades sem fins lucrativos que tenham empregados, estão obrigadas a modalidade sobre a Folha de Pagamento, e sua alíquota será de 1%. 8. COFINS: COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, foi instituído pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991) e tem como o objetivo financiar a Seguridade Social, áreas fundamentais como a Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública. É um tributo federal, cujos contribuintes são pessoas jurídicas de direito privado na sua generalidade, 10 incluindo pessoas equiparadas com elas de acordo com a lei do Imposto de Renda. Existe a exceção das empresas pequenas e microempresas, que optam pelo regime Simples Nacional (regime estabelecido pela Lei Complementar 123 de 2006). O cálculo da COFINS é feito de acordo com todas as receitas da pessoa jurídica em questão, independentemente do tipo de atividade exercida ou a classificação atribuída às receitas de contabilidade. O cálculo tem como fundamento o faturamento mensal e a totalidade das receitas. A COFINS possui duas modalidades, sendo elas: sobre o Faturamento (3% ou 7,6%) e sobre a Importação (9,75% + 1% Adicional). No Regime Cumulativo - regido pela Lei 9.718/1998 e alterações posteriores, não há desconto de créditos, calculando-se, regra geral, o valor das contribuições devidas diretamente sobre a base de cálculo. O regime da cumulatividade consiste em um método de apuração no qual o tributo é exigido na sua inteireza, ou seja, toda vez que houver saídas tributadas, deve se efetuar o cálculo em cima do total destas saídas, sem direito a amortização dos tributos incididos nas operações anteriores, resumindo, as empresas obrigadas a apurar o PIS e COFINS no regime cumulativo, não possuem direito a qualquer tipo de Crédito. As instituições financeiras e equiparadas atualmente contribuem para a COFINS pela alíquota de 4%. Neste regime estão enquadradas pessoas jurídicas e pessoas equiparadas que apuram o Imposto de Renda com base no Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado. Também se sujeitam a este regime as pessoas jurídicas e as receitas elencadas no artigo 10 da Lei 10.833/2003, Pessoas Jurídicas e Receitas não Alcançadas pela Não Cumulatividade. A base de cálculo é a Receita Operacional Bruta da pessoa jurídica, sem apropriação de créditos em relação a custos, despesas e encargos. As alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS são de 0,65% e de 3%, respectivamente. No Regime Não Cumulativo - COFINS - regido pela Lei 10.833/2003 e PIS - regido pela Lei 10.637/2002, com alterações subsequentes, é permitida a apropriação de créditos em relação a custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. As alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são de 1,65% e de 7,6%, respectivamente. Até 2002, o PIS e COFINS eram apurados apenas pelo regime cumulativo sem direito ao Crédito das operações anteriores, porém a Lei 10.637/2002 e a Lei 10.833/2003 mudaram esse cenário adicionando a Não Cumulatividade. A não cumulatividade, muito conhecida por já ser utilizada na cobrança de outros tributos, tais como o ICMS e o IPI, permite a apropriação de créditos com o montante cobrado na operação anterior, diferentemente do ICMS e IPI, no PIS e COFINS essa apropriação de crédito deve ser segregada item a item, separando qual produto é tributado e qual não é, ao invés de já apropriar-se do total da operação. No regime Não Cumulativo há a incidência dos tributos possuem as alíquotas de PIS correspondente a 1,65% e alíquota da COFINS 7,6%. 11 Existem ainda normas específicas de tributação pelo PIS e COFINS - como PIS e COFINS devidos por Substituição Tributária, PIS e COFINS com alíquotas diferenciadas (combustíveis, bebidas e outros produtos) e PIS e COFINS - Regimes Monofásicos (como produtos Farmacêuticos, de Higiene e correlatos). PIS - Importação (Lei 10.865/2004) - alíquota geral de 1,65%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos. COFINS - Importação (Lei 10.865/2004) - alíquota geral de 7,6%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos. 9. ISS: Trata-se de um tributo cobrado pelos munícios e pelo Distrito Federal, ou seja, todos os valores recolhidos a título de ISS são destinados aos cofres públicos municipais. Sua incidência se dá nos casos em que ocorre uma prestação de serviço, com regras gerais subordinadas a Lei Complementar 116/2003 e a Lei 11.438/1997. Os serviços sujeitos à tributação do ISS estão elencados na Lei Complementar 116/2003. Por ser um tributo de ordem municipal, as regras e alíquotas variam de um município para o outro, por isso, além das leis mencionadas, é importante conhecer a legislação específica do município sobre o ISS. O ISS até 31.07.2003 foi regido pelo DL 406/1968 e alterações posteriores. A partir de 01.08.2003, o ISS é regido pela Lei Complementar 116/2003. O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. O ISS incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3, incluiu o artigo 88 ao Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002). A alíquota mínima poderá ser reduzida para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968. A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo art. 8, II, da Lei Complementar 116/2003. O ISS não incide sobre: As exportações de serviços para o exterior do País (não se enquadram os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior). A prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; O valor intermediado no mercado de títulos e 12 valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. 10. IRPJ: O IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica, é um tributo federal, cobrado as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. Elas devem apurar o IRPJ com base no lucro, que pode ser real, presumido ou arbitrado. A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder R$ 20.000,00 / mês. Caso a empresa tenha optado pelo pagamento do IR por Lucro Presumido, o percentual de presunção oscila entre 1,6% a 32%. 10.1 Declaração: Necessário seja gerado a guia DARF para pagamento, o IRPJ normalmente é declarado anualmente ou trimestralmente. Se declarado de forma trimestral, deverá ser pago em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. Entretanto, se acontecer alguma fusão com outra empresa, a data será aquela da fusão e não as datas informadas. Outra alteração na data acontecerá se a empresa individual for cancelada. Por opção ou por uma determinação legal, as pessoas jurídicas são tributadas de acordo com seu Regime de Tributação sendo eles, Simples Nacional; Lucro Real; Lucro Presumido e Lucro Arbitrado. 10.2 Simples Nacional: O Simples Nacional foi instituído em 01 de julho de 2006 pela Lei Complementar 123/2006. Nesta categoria se enquadram as microempresas ou empresas de pequeno porte, as quais poderão optar pela inscrição no “Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES”. A proposta do SIMPLES é unir os impostos devidos para o estado, município e federação e pagá-los com uma guia única, a DAS. O IRPJ já está dentro da guia paga pela empresa na emissão de Notas Fiscais, variando conforme a faixa de faturamento. 10.3 Lucro Real: Podem participar desse tipo de regime tributário empresas como: bancos comerciais, sociedades de créditos, corretoras de títulos, investimentos, financiamentos, entre outros. Além disso, fazem parte da modalidade de Lucro Real organizações com lucros, rendimentos e/ou ganhos de capital provenientes do exterior. Este regime tributário baseia-se nos reais valores que a empresa dispõe anualmente. Para as organizações que optarem pelo regime de Lucro Real será cobrado uma alíquota de 15% do lucro da empresa. Por exemplo: uma empresa que lucrou R$ 100 mil no ano deverá pagar R$ 15 mil ao Leão. 13 10.4 Lucro Presumido: Para fazer parte do regime tributário de Lucro Presumido a empresa deve ter um faturamento anual menor que R$ 78 milhões e maior que R$ 4 milhões. Empresas que atuam no mercado financeiro (bancos, corretoras entre outras) não se enquadram no lucro presumido, bem como aquelas cuja atividade seja factoring ou têm rendimentos de capital oriundos do exterior e/ou usufruem de benefícios fiscais. Nesta modalidade de arrecadação de tributos a renda da empresa é o lucro que ela obteve o volume de informações declaradas ao fisco é menor e os dados são mais simples, ao contrário do regime de Lucro Real. As empresas que optam por este regime de tributação atribuem um lucro tributável com base na porcentagem de seu faturamento, ou seja, o governo presume o percentual do lucro de acordo com uma tabela que varia de 1,6% a 32% do faturamento. Desse modo, o percentual da margem de Lucro Presumido é deduzido da receita operacional. Sobre este montante é aplicada trimestralmente uma taxa de 15%, a qual corresponde ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Por exemplo: de acordo com o governo uma empresa X com regime de lucro presumido está enquadrada na margem de 32%. Supondo que ela fature R$ 150 mil seu lucro estimado será de R$ 48 mil. Isso significa que aplicando 15% de imposto sobre esse valor a empresa ficará devendo R$ 7.200,00 para o leão, a tributação do Lucro Presumido ocorre trimestralmente. 10.5 Lucro Arbitrário: O Lucro Arbitrado é adotado por empresas que não atendem às condições exigidas para a tributação pelos regimes discutidos até aqui: SIMPLES, Lucro Real e Lucro Presumido. Para fins de IRPJ, uma alíquota de 15% é aplicada sobre o respectivo Lucro Arbitrado, sendo que valores que excederem a R$ 60 mil/trimestre terão um adicional de 10%. 11. CSLL: Estão sujeitas ao pagamento da CSLL as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. A alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização. A apuração da CSLL deve acompanhar a forma de tributação do lucro adotada para o IRPJ. Aplicam-se à CSLL no que couberem, as disposições da legislação do imposto sobre a renda referentes à administração, ao lançamento, à consulta, à cobrança, às penalidades, às garantias e ao processo administrativo, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação da referida contribuição (Lei nº 7.689, de 1988, art. 6º , e Lei nº 8.981, de 1995, art. 14 57 ). Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma escolhida. 11.1 Lucro Presumido: A partir de 01.09.2003, por força do artigo 22 da Lei 10.684/2003, a base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponde a 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; 32% para a prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte, intermediação de negócios, administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. Deverão, ainda, ser somadas à base de cálculo da CSSL no Lucro Presumido, os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, inclusive os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas controladoras, controladas, coligadas ou interligadas, exceto se a mutuaria for instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições, os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão, a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à percepção da mesma, os juros relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados, as variações monetárias ativas. A partirde 01.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos direitos de créditos e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeitos da base de cálculo, entre uma das seguintes opções: no momento da liquidação da operação correspondente ("regime de caixa"); ou pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário e juros remuneratórios do capital próprio pagos ou creditados por sociedade da qual a empresa seja sócia ou acionista, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável, o resultado do cálculo do preço de transferência, decorrentes de operações externas de exportação ou mútuo com empresas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida. Nesta hipótese, será somada 12% da 15 diferença da receita de exportações e o valor integral da receita com mútuo apurados segundo as regras do IRPJ. 11.2 Lucro Real: A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação. As empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de 01.09.2003, devem considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as atividades relacionadas a prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte, intermediação de negócios, administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza, prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 12. MÉTODO MPM: MPM é a sigla para Média Ponderada Móvel, o método mais comum para a realização de contabilização de custos de estoques no Brasil, devido a sua fácil utilização e o controle de atualizado de custo a cada entrada e saída de mercadoria da empresa. O MPM é exigido por lei para a manutenção de custos de estoques por resultar em um valor mais alto de estoque, gerando posteriormente um lucro maior para a empresa, assim como o PEPS. Essa determinação está expressa na Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n° 750/93 (Capítulo II, Art. 3°; Seção IV, Art. 7°, § 1°; I) e na Leis das Sociedades Anônimas, e específica que o custo da aquisição é a base para contabilizar os estoques. Para se realizar o cálculo dos estoques no método MPM, deve-se somar os custos do primeiro lote com o segundo e dividir pela quantidade total dos produtos, e assim se tem o preço médio, que irá se alterar a partir da próxima compra. 13. DARF: O DARF é a sigla para "Documento de Arrecadação de Receitas Federais". É emitido pela Receita Federal do Brasil e pelo Ministério da Fazenda, e é no DARF que há o recolhimento dos tributos administrados pelo governo federal. Era dividido em dois tipos, DARF SIMPLES e DARF COMUM. O DARF SIMPLES foi criado em 1997 e englobava impostos como CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) em uma única guia de recolhimento para os optantes do Simples Nacional da época. Com o surgimento da Lei Complementar de número 123, de 14 16 de dezembro de 2006, que instituiu o Simples Nacional, esse tipo de DARF entrou em desuso. Atualmente este documento foi substituído pelo DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). O DARF COMUM surgiu meses após o DARF SIMPLES e atualmente é o principal e mais utilizado por pessoas jurídicas e físicas para o recolhimento de tributos, como o IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), PIS (Programa de Integração Social), IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física), CSLL, COFINS, IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) entre outros. O Primeiro DARF a ser recolhido é no ato constitutivo da empresa, no qual paga-se uma taxa de R$ 21,00, a ser recolhido obrigatoriamente nos bancos conveniados, sob o código 6621 que significa "Serviços de Registro de Comércio". A data de vencimento desse DARF é no mesmo dia do ato de constituição da empresa, porém por orientações do Manual de APS, a data de vencimento foi alterada para o dia 31 de outubro de 2017. A emissão do DARF se dá através do SICALC, sistema criado pela Receita Federal para a geração das guias de recolhimento. É necessário fazer o download desse no computador, para ter acesso a esse serviço. Uma vantagem é que todo primeiro dia útil do mês o sistema é atualizado, para acompanhar a taxa SELIC, que tem relação direta com o cálculo do DARF. Outra possibilidade é realizar a emissão pelo SICALWEB, que é uma plataforma parecida com a SICALC, porém, para ter acesso é necessário ter acesso a internet para o preenchimento das fichas virtuais de identificação (Segue no anexo 6, o DARF). 14. FOLHA DE PAGAMENTO: 14.1 Salário: O salário é a remuneração que o funcionário recebe após o mês trabalhado. Existem duas formas de caracterizar o salário, que são o salário bruto que é o salário prescrito na carteira de trabalho ou salário base a ser considerado em folha de pagamento e o salário líquido que é o salário que o funcionário receberá após os descontos em folha de pagamento. 14.2 Horas-Extras: É o valor que excede ao tempo de trabalho contratado, sendo que o normal geral é de cerca de 220h/mês ou 8h/dia. Sobre a hora normal há um acréscimo de 50% para horas trabalhadas de segunda-feira aos sábados e de 100% para horas trabalhadas aos domingos e feriados. 14.3 INSS: As contribuições feitas são retidas dos pagamentos dos funcionários e recolhidas pela empresa e destinadas à manutenção da previdência social e que inclui benefícios como aposentadoria, pensões por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, entre outros. O desconto do empregado tem uma alíquota que varia entre 8% e 11% dependendo da remuneração do funcionário. 17 Já a parte do empregador é de 20% sobre o total da remuneração dos funcionários sendo agregada a contribuições de vários órgãos como o GILRAT, Salário Educação, INCRA, SENAC, SESC e SEBRAE. 14.4 IRRF: O Imposto de Renda Retido na Fonte é retido do salário do funcionário, sendo a empresa responsável pelo recolhimento, que é baseada na tabela da Receita Federal: 14.5 FGTS: O recolhimento do FGTS é feito sobre 8% da remuneração do funcionário, como despesa para a empresa, recolhida para a Caixa Econômica Federal. 14.6 Férias: A Provisão para Férias deve ser contabilizada mensalmente seguindo o Regime de Competência, debitando-se em contas de despesas/custos operacionais até o limite que deve ser provisionado pelos valores pagos cujas férias já estão vencidas. 14.7 13° Salário: A Provisão para 13° Salário é calculada em 1/12 da remuneração dos funcionários que devem ter trabalhado pelo menos 15 dias do mês. Essa provisão também deve obedecer ao Regime da Competência, sendo provisionada todo mês e lançada em contas de despesas/custos. 18 15. FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES: 19 16. CONTABILIZAÇÕES: 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 17. RAZONETES: 30 31 32 33 34 35 36 37 38 18. BALANÇO PATRIMONIAL: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa R$ 4.495.200,68 Aplicações Financeiras R$ 11.000,00 (-) Receitas Financeiras a Transcorrer -R$ 966,78 Clientes R$ 385.724,85 Estoques de Mercadorias R$ 241.255,65 Adiantamentos a Fornecedores R$ 45.000,00 IRRF a Recuperar R$ 169,50 CSLL a Recuperar R$ 113,00 Empréstimos a ReceberR$ 10.000,00 Contas a Receber R$ 120.000,00 Seguros a Vencer R$ 18.000,00 Ativo Não Circulante RLP Empréstimos a Receber - LP R$ 10.000,00 Contas a Receber - LP R$ 80.000,00 Investimento Ágio por Rentabilidade Futura em Coligadas e Controladas R$ 100.000,00 Participações em Controladas e Coligadas R$ 400.000,00 Imobilizado Veículos R$ 80.000,00 Móveis e Utensílios R$ 65.000,00 Máquinas e Equipamentos R$ 180.000,00 (-) Depreciações Acumuladas Veículos -R$ 31.999,99 (-) Depreciações Acumuladas Móveis e Utensílios -R$ 13.000,01 (-) Depreciações Acumuladas Máquinas e Equipamentos -R$ 36.000,00 Intangível Marcas e Patentes R$ 50.000,00 Softwares R$ 25.000,00 (-) Amortizações Acumuladas Marcas e Patentes -R$ 5.000,01 (-) Amortizações Acumuladas Softwares -R$ 5.000,01 TOTAL ATIVO R$ 6.224.496,88 39 Passivo Circulante BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO Fornecedores R$ 1.605.102,50 Salários a Pagar R$ 8.872,53 INSS a Recolher R$ 4.684,98 FGTS a Recolher R$ 1.069,98 IRRF a Recolher R$ 155,39 Encargos Sociais sobre 13° Salário a Pagar R$ 2.610,00 Férias a Pagar R$ 15.000,00 Encargos Sociais sobre Férias a Pagar R$ 5.520,00 PIS a Recolher R$ 13.299,00 COFINS a Recolher R$ 61.380,00 ICMS a Recolher R$ 270.513,00 Imposto de Renda a Recolher R$ 46.368,60 CSLL a Recolher R$ 50.038,92 Dividendos a Pagar R$ 30.000,00 Empréstimos a Pagar R$ 203.000,00 Financiamentos a Pagar R$ 60.000,00 Adiantamentos de Clientes R$ 2.000,00 Duplicatas Descontadas R$ 50.400,00 (-) Despesas Bancárias a Transcorrer -R$ 100,00 Aluguéis a Pagar R$ 3.500,00 Contas a Pagar R$ 430,09 Provisões para Férias R$ 3.482,96 Provisão para FGTS sobre Férias a Pagar R$ 278,64 Provisão para Encargos sobre Férias a Pagar R$ 933,43 Passivo Não Circulante Empréstimos a Pagar - NC R$ 91.870,00 Financiamentos a Pagar - NC R$ 80.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social R$ 1.200.000,00 Reservas de Capital R$ 50.000,00 Reservas de Lucros R$ 150.000,00 Resultado do Exercício R$ 2.214.086,86 TOTAL PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 6.224.496,88 40 19. DRE: 41 42 20. CONCLUSÃO: Conclui-se que por meio das ferramentas utilizadas no desenvolvimento financeiro, tributário e contábil da empresa CONT Comércio e Serviços no período de Outubro a Dezembro de 2021, ficou comprovada a eficácia dos mesmos na funcionalidade de registros, mensuração de dados e comparações de resultados além do desempenho de todos setores da empresa. Neste trabalho, utilizou-se instrumentos contábeis atrelados ao planejamento tributário, destinando-se aos cálculos tributários do período de funcionamento da empresa, subsequência pela Contabilidade Intermediária, gerando benefícios econômicos futuros, contribuindo para Contabilidade Empresarial, na qual constitui a formulação das folhas de pagamento, servindo de suporte para a implementação do CPC 26, responsável por agregar o controle palpável da estrutura organizacional, acarretando um aspecto de clareza na análise da empresa por investidores externos. A importância da utilização das ferramentas de cunho contábil na formulação e manutenção da dinâmica funcional da empresa é destacada nos resultados do desenvolvimento da mesma, beneficiando todos os envolvidos, otimizando o funcionamento de todo o ciclo organizacional. Em suma, torna-se possível discernir com clareza que a introdução de recursos focados na potencialização do desenvolvimento financeiro e tributário são imprescindíveis para a progressão e melhoria dos resultados da empresa CONT - Comércio e Serviços, ampliando a prestação de serviços e a qualidade do mesmo. 43 21. REFERÊNCIAS: AMARAL, Yasmin. “Arquivei Blog > CONTÁBIL, FISCAL & TRIBUTÁRIO”; Disponível em < https://blog.contaazul.com/darf-documento-de-arrecadacao-de-receitas- federais >. Brasil Econômico; “Home iG › Economia” Disponível em < http://economia.ig.com.br/2016-08-10/darf.html >. Conta Azul Blog; “O que é IRPJ - Imposto de renda pessoa jurídica?” Disponível em: <https://blog.contaazul.com/glossario/irpj-imposto-de-renda-pessoa-juridica/>. PINA, Bernardo. “Lucro presumido – o que é, vantagens e desvantagens” Portal produzindo.net. <Disponível em http://www.produzindo.net/lucro-presumido-o-que-e- vantagens-e-desvantagens/>. Portal ARQUIVEI. “DARF: quais são os tipos e quem são seus contribuintes”; Disponível em <https://arquivei.com.br/blog/darf-tipos-e-contribuintes/>. Portal AUDITORIA; “Custo médio ponderado” Disponível em http://www.portaldeauditoria.com.br/contabilidade/contabilidade-custos_custo-medio- ponderado.htm. Portal ERP FLEX. “O que são encargos sociais e trabalhistas e como realizar seus cálculos?”; Disponível em <https://www.google.com.br/amp/s/www.erpflex.com.br/blog/encargos-sociais/amp>. Portal NIBO. “O que é uma nota fiscal eletrônica?” Disponível em <https://www.nibo.com.br/blog/o-que-e-uma-nota-fiscal-eletronica/>. Portal TRIBUTÁRIO “CSSL – Contribuição social sobre o lucro líquido”. Disponível em < http://www.portaltributario.com.br/tributos/csl.html>. 44 Portal Tributário; “IMPOSTO DE RENDA - PESSOA JURÍDICA”; Disponível em < http://www.portaltributario.com.br/tributos/irpj.html > Portal TRIBUTÁRIO; “Tributos > ISS” Disponível em < http://www.portaltributario.com.br/guia/iss.html / >. Receita Federal “Contribuição social sobre o lucro líquido”. Disponível em < http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/CSLL > Receita Federal; “DARF - IMPRESSÃO PARA PREENCHIMENTO MANUAL” Disponível em < http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e- parcelamentos/darf-impressao-para-preenchimento-manual-1 >. Receita Federal, “IRPJ”; Disponível em: http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso- rapido/tributos/IRPJ>. SANTIAGO, Emerson. “Comércio atacadista”; Info Escola. Disponível em <https://www.infoescola.com/economia/comercio-atacadista/>. TORRES, Vitor. “Darf: saiba como emitir esse documento”; Portal Contabilizei. Disponível em <https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/darf/>. TORRES, Vitor. “O que é ICMS”; Portal Contabilizei; Disponível em < https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/icms/ >. Valor TRIBUTÁRIO; “Tributos > ISS” Disponível em < https://www.valortributario.com.br/tributos/iss/ >. Acesso em 03 de outubro de 2018. FREITAS, Renata; “Imposto de Renda Pessoa Jurídica: o que é e como calcular o IRPJ?”; TreasyBlog; Disponível em <https://www.treasy.com.br/blog/imposto-de-renda-pessoa- juridica-irpj/>. 45 22. FICHAS DOS COMPONENTES DO GRUPO: 46
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