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<p>DESENHO TÉCNICO</p><p>FUNDAMENTOS E EXERCÍCIOS</p><p>Eng. Diogo Pedriali</p><p>Rev. 00</p><p>Mogi Guaçu – São Paulo – Brasil</p><p>Julho de 2023</p><p>© Copyright – Diogo Pedriali</p><p>É PERMITIDA A REPRODUÇÃO DO PRESENTE MATERIAL, DESDE</p><p>QUE TENHA FINS EDUCACIONAIS OU DE PESQUISA, DEVENDO,</p><p>NO ENTANTO, SER MENCIONADOS EXPRESSAMENTE OS</p><p>DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS AO AUTOR. É VEDADA A</p><p>REPRODUÇÃO PARA QUAISQUER OUTROS FINS, A MENOS QUE</p><p>CONCEDIDA EXPRESSA AUTORIZAÇÃO PELO AUTOR.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 Introdução à Reprodução Gráfica Técnica ....................................................... 1</p><p>2 Elaboração de Desenhos Técnicos ................................................................... 2</p><p>3 NORMAS PARA DESENHO TÉCNICO................................................................ 3</p><p>4 INSTRUMENTO DE DESENHO ........................................................................... 4</p><p>4.1 Prancheta ........................................................................................................ 4</p><p>4.2 Papel ............................................................................................................... 5</p><p>4.2.1 Dobramento ............................................................................................... 6</p><p>4.2.2 Legenda .................................................................................................... 8</p><p>4.3 Régua-Tê ........................................................................................................ 9</p><p>4.4 Réguas ............................................................................................................ 9</p><p>4.5 Esquadros ....................................................................................................... 9</p><p>4.6 Compasso ..................................................................................................... 10</p><p>4.7 Lapiseiras e Lápis.......................................................................................... 10</p><p>4.8 Borracha e Lápis Borracha ............................................................................ 11</p><p>5 CALIGRAFIA TÉCNICA ..................................................................................... 12</p><p>6 DESENHOES E CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS .......................................... 14</p><p>7 PERSPECTIVA ISOMÉTRICA ............................................................................ 44</p><p>7.1 Eixos Isométricos .......................................................................................... 45</p><p>7.2 Linha Isométrica ............................................................................................ 46</p><p>7.3 Traçando a perspectiva isométrica do prisma ............................................... 47</p><p>7.4 Perspectiva isométrica de elementos paralelos ............................................ 49</p><p>7.5 Perspectiva isométrica de elementos oblíquos ............................................. 51</p><p>7.6 Perspectiva isométrica com elementos arredondados .................................. 53</p><p>7.7 Perspectiva isométrica do círculo .................................................................. 53</p><p>7.8 Perspectiva isométrica do cilindro ................................................................. 55</p><p>7.9 Perspectiva isométrica do cone ..................................................................... 55</p><p>7.10 Exemplos de traçado de perspectiva isométrica ........................................... 56</p><p>8 PROJEÇÃO ORTOGONAL ................................................................................ 57</p><p>8.1 Plano de projeção.......................................................................................... 58</p><p>8.2 Diedro ............................................................................................................ 58</p><p>8.3 Projeção ortográfica do prisma retangular no 1º diedro ................................ 59</p><p>8.4 Rebatimento dos planos de projeção ............................................................ 61</p><p>8.5 Correspondência das vistas ortográficas às faces do modelo ....................... 62</p><p>8.6 Representação de arestas em vistas ortográficas ......................................... 63</p><p>9 TIPOS DE LINHAS ............................................................................................. 64</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali</p><p>10 COTAGEM .......................................................................................................... 67</p><p>10.1 Cuidados na cotagem .................................................................................... 68</p><p>10.2 Indicação de tamanho e localização de elementos ....................................... 69</p><p>10.2.1 Cotagem de peças simétricas ................................................................. 69</p><p>10.2.2 Cotagem de diâmetro e raio .................................................................... 70</p><p>10.2.3 Cotagem de elementos esféricos ............................................................ 71</p><p>10.2.4 Cotagem de ângulos em peças cilíndricas .............................................. 71</p><p>10.2.5 Cotagem de elementos angulares ........................................................... 72</p><p>10.2.6 Cotagem de chanfros .............................................................................. 73</p><p>10.2.7 Cotagem em espaços reduzidos ............................................................. 74</p><p>10.2.8 Cotagem por faces de referência ............................................................ 74</p><p>10.2.9 Cotagem de furos espaçados igualmente ............................................... 76</p><p>11 ESCALA .............................................................................................................. 77</p><p>12 DESENHO EM CORTE ....................................................................................... 79</p><p>12.1 Hachura ......................................................................................................... 79</p><p>12.2 Corte longitudinal........................................................................................... 81</p><p>12.3 Corte longitudinal horizontal .......................................................................... 81</p><p>12.4 Corte transversal ........................................................................................... 82</p><p>12.5 Mais de um corte ........................................................................................... 82</p><p>12.6 Corte composto ............................................................................................. 83</p><p>12.7 Meio corte ...................................................................................................... 84</p><p>12.8 Corte parcial .................................................................................................. 84</p><p>12.9 Encurtamento ................................................................................................ 85</p><p>12.10 Seção ............................................................................................................ 86</p><p>12.11 Omissão de corte .......................................................................................... 86</p><p>13 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................. 89</p><p>13.1 Simbologia ..................................................................................................... 90</p><p>14 GLOSSÁRIO GEOMÉTRICO ............................................................................. 95</p><p>15 - CADERNO DE EXERCÍCIOS ........................................................................... 96</p><p>15.1 Caligrafia técnica ........................................................................................... 97</p><p>15.2 Aplicação de linhas e uso dos esquadros ..................................................... 99</p><p>15.3 Perspectiva isométrica ................................................................................</p><p>102</p><p>15.4 Traçado de cilindros .................................................................................... 107</p><p>15.5 Traçado de detalhes arredondados ............................................................. 109</p><p>15.6 Desenho em corte ....................................................................................... 112</p><p>15.7 Corte em desvio .......................................................................................... 114</p><p>15.8 Instalações elétricas residenciais ................................................................ 115</p><p>15.9 Comandos elétricos ..................................................................................... 116</p><p>15.10 Complete as projeções ................................................................................ 117</p><p>15.11 Desenhe a vista que falta ............................................................................ 120</p><p>15.12 Desenhe as vistas essenciais ..................................................................... 121</p><p>REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 129</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 1</p><p>1 INTRODUÇÃO À REPRODUÇÃO GRÁFICA TÉCNICA</p><p>A palavra, no campo do desenho técnico, torna-se um recurso restrito, pois</p><p>dificilmente transmite a idéia da forma de peça, da estrutura ou da instalação elétrica</p><p>pretendidas.</p><p>A fotografia da peça é outro recurso limitado, pois apesar de transmitir bem a</p><p>idéia da parte exterior da peça, não exibe os detalhes internos das peças mecânicas</p><p>por exemplo.</p><p>O modelo torna-se impraticável quando se trata de peças muito grandes ou de</p><p>peças recém projetadas.</p><p>Finalmente, é através do desenho que se podem transmitir todas as idéias de</p><p>forma e dimensões de uma peça. Além disso, somente o desenho pode fornecer</p><p>outras informações, tais como:</p><p>• o material de que é feita a peça;</p><p>• o acabamento das superfícies;</p><p>• as tolerâncias de suas medidas;</p><p>• a lista de materiais de uma montagem;</p><p>• outras informações.</p><p>O Desenho Técnico é utilizado pelos projetistas para transmitir uma idéia de</p><p>produto, que deve ser realizada da maneira mais clara possível.</p><p>Mesmo preso por procedimentos e regras um desenho técnico necessita que o</p><p>projetista use sua criatividade para mostrar, com facilidade, todos os aspectos e</p><p>características da sua idéia, sem deixar dúvidas.</p><p>Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender</p><p>seus símbolos básicos, que são usados para simplificar a linguagem gráfica,</p><p>permitindo que haja o maior número de detalhes possível.</p><p>O desenho pode ser feito com ou sem auxílio de instrumentos, quando</p><p>executado com instrumentos apropriados, é chamado de “desenho com</p><p>instrumentos”; quando feito à mão livre é denominado “esboço” ou “croquis”; quando</p><p>executado em ambientes computacionais, é chamado de “desenho auxiliado por</p><p>computador”.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 2</p><p>Todos os assuntos, que serão apresentados a seguir, serão orientados de</p><p>acordo com os requisitos estabelecidos pela ABNT, (Associação Brasileira de</p><p>Normas Técnicas).</p><p>2 ELABORAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS</p><p>Às vezes, a elaboração do desenho técnico mecânico ou elétrico envolve o</p><p>trabalho de vários profissionais. O profissional que planeja uma peça, um conjunto</p><p>de peças ou uma instalação elétrica residencial, predial ou industrial é o engenheiro</p><p>ou projetista.</p><p>Primeiro é imaginado como a peça deve ser.</p><p>Depois representa suas idéias por meio de um esboço, isto é, um desenho</p><p>técnico à mão livre.</p><p>O esboço serve de base para a elaboração do desenho preliminar. O desenho</p><p>preliminar corresponde a uma etapa intermediária do processo de elaboração do</p><p>projeto, que ainda poderá sofrer alterações.</p><p>Depois de aprovado, o desenho que corresponde à solução final do projeto</p><p>será executado pelo desenhista técnico. O desenho técnico definitivo, também</p><p>chamado de desenho de execução, contém todos os elementos necessários para a</p><p>sua compreensão.</p><p>O desenho para execução, que tanto pode ser feito em prancheta como no</p><p>computador, deve atender rigorosamente a todas as normas técnicas que dispõem</p><p>sobre o assunto.</p><p>O desenho técnico chega pronto às mãos do profissional que vai executar o</p><p>projeto.</p><p>Esse profissional deve ler e interpretar o desenho técnico para que possa</p><p>executar corretamente o projeto.</p><p>Quando o profissional consegue ler e interpretar corretamente o desenho</p><p>técnico, ele é capaz de imaginar exatamente como devera ser o projeto, antes</p><p>mesmo de executá-lo. Para tanto, é necessário conhecer as normas técnicas em</p><p>que o desenho se baseia e os princípios de representação da geometria descritiva.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 3</p><p>3 NORMAS PARA DESENHO TÉCNICO</p><p>Para o desenho técnico as normas mais utilizadas no Brasil são exibidas na</p><p>tabela abaixo:</p><p>Código Título</p><p>ABNT NBR 5410:2008 Instalações elétricas de baixa tensão</p><p>ABNT NBR 5444:1989 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais</p><p>ABNT NBR 6158:1995 Sistema de tolerâncias e ajustes</p><p>ABNT NBR 8196:1999 Desenho técnico - Emprego de escalas</p><p>ABNT NBR 8402:1994</p><p>Execução de caracter para escrita em desenho técnico -</p><p>Procedimento</p><p>ABNT NBR 8403:1984</p><p>Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas -</p><p>Larguras das linhas - Procedimento</p><p>ABNT NBR 8404:1984</p><p>Indicação do estado de superfícies em desenhos</p><p>técnicos - Procedimento</p><p>ABNT NBR 10067:1995</p><p>Princípios gerais de representação em desenho técnico -</p><p>Procedimento</p><p>ABNT NBR 10068:1987 Folha de desenho - Leiaute e dimensões - Padronização</p><p>ABNT NBR 10126:1998 Cotagem em desenho técnico - Procedimento</p><p>ABNT NBR 10582:1988</p><p>Apresentação da folha para desenho técnico -</p><p>Procedimento</p><p>ABNT NBR 12288:1992</p><p>Representação simplificada de furos de centro em</p><p>desenho técnico- Procedimento</p><p>ABNT NBR 12298:1995</p><p>Representação de área de corte por meio de hachuras</p><p>em desenho técnico - Procedimento</p><p>ABNT NBR 13142:1999 Desenho técnico - Dobramento de cópia</p><p>ABNT NBR 13273:1999 Desenho técnico - Referência a itens</p><p>ABNT NBR 14611:2000</p><p>Desenho técnico - Representação simplificada em</p><p>estruturas metálicas</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 4</p><p>4 INSTRUMENTO DE DESENHO</p><p>Instrumentos de desenhos são objetos destinados a traçados precisos.</p><p>Os instrumentos de desenho mais comuns são:</p><p>• Prancheta</p><p>• Papel</p><p>• Régua-tê</p><p>• Réguas</p><p>• Esquadros</p><p>• Compasso</p><p>• Lapiseiras e lápis</p><p>• Borracha e lápis borracha</p><p>4.1 Prancheta</p><p>A prancheta é um quadro plano, usado como suporte de papel para desenhar.</p><p>Há vários tipos de prancheta. Algumas são colocadas sobre mesas e outras</p><p>são apoiadas em cavaletes.</p><p>Figura 1 - Prancheta.</p><p>Figura 2 - Tecnígrafo.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 5</p><p>4.2 Papel</p><p>O papel é um dos componentes básicos do material de desenho.</p><p>Ele tem formato básico, padronizado pela ABNT. Esse formato é o A0 (A zero)</p><p>de qual derivam outros formatos.</p><p>Abaixo segue a tabela com os formatos da série “A” (Unidades em mm):</p><p>Formato Dimensão</p><p>Margem</p><p>Direita</p><p>Margem</p><p>Esquerda</p><p>Comprimento</p><p>da Legenda</p><p>Espessura das</p><p>Linhas de</p><p>Margem</p><p>A0 841 x 1189 10 25 175 1,4</p><p>A1 594 x 841 10 25 175 1,0</p><p>A2 420 x 594 7 25 178 0,7</p><p>A3 297 x 420 7 25 178 0,5</p><p>A4 210 x 297 7 25 178 0,5</p><p>O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 1189mm x 841mm.</p><p>Figura 3 - Configuração dos formatos a partir do formato A0.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 6</p><p>Do formato básico derivam os demais formatos.</p><p>4.2.1 Dobramento</p><p>Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o dobramento</p><p>para que o formato final seja A4.</p><p>Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em dobras verticais de</p><p>185mm. A parte final é dobrada ao meio.</p><p>Figura</p><p>5 - Dobramento de cópia para formatos A0.</p><p>Figura 4 - Dimensões das margens.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 7</p><p>Figura 6 - Dobramento de cópia para formatos A1.</p><p>Figura 7 - Dobramento de cópia para formatos A2.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 8</p><p>4.2.2 Legenda</p><p>A legenda do desenho técnico é utilizada para registrar as referências</p><p>principais sobre o contexto do detalhamento pretendido. Não há norma específica</p><p>para a definição de quais campos deverá ser contemplada pelo desenhista, desta</p><p>forma, cada empresa poderá ter o seu padrão de legenda. Abaixo segue um</p><p>exemplo de modelo de legenda.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 9</p><p>4.3 Régua-Tê</p><p>A régua-tê é um instrumento usado para traçar linhas retas e horizontais.</p><p>4.4 Réguas</p><p>As réguas, geralmente em milímetros, são utilizadas para realizar medições e</p><p>não devem ser usadas para cortar papel.</p><p>4.5 Esquadros</p><p>São triangulares, utilizados aos pares com os ângulos de 45º e 30/60º.</p><p>Facilitam muito a criação de retas paralelas e perpendiculares.</p><p>Figura 8 - Régua-tê com fundo de escala.</p><p>Figura 9 - Esquadros de 45º e 30/60º.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 10</p><p>4.6 Compasso</p><p>O compasso é um instrumento usado para traçar circunferências e arcos de</p><p>circunferência, tomar e transportar medidas.</p><p>O compasso é composto de uma cabeça, haste, um suporte para fixar a ponta-</p><p>seca e um suporte para fixar o grafite.</p><p>4.7 Lapiseiras e Lápis</p><p>Utilizados para traçar os desenhos, possuem diversos graus de dureza. Quanto</p><p>maior a dureza do grafite, mais claro o traço; quanto menos a dureza, mais escuros</p><p>são os traços.</p><p>Para lapiseiras recomenda-se a utilização das combinações de grafites 0,7 e</p><p>0,5mm ou 0,5 e 0,3mm.</p><p>Para lápis recomenda-se utilizar as combinações de grafites HB e H ou F e 2H,</p><p>lembrando que o lápis deve estar muito bem apontado. É importante apontá-lo</p><p>distante da mesa de trabalho para evitar sujeiras e borrões.</p><p>Os lápis de grafite 9H, 8H, 7H, 6H, 5H e 4H são mais duros, os de grafites 3H,</p><p>2H, H, F, HB e B são de dureza média e os 2B, 3B, 4B, 5B, 6B e 7B são mais</p><p>macios.</p><p>Figura 10 - Compasso.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 11</p><p>4.8 Borracha e Lápis Borracha</p><p>Utilizados para apagar os traços. As borrachas devem ser de boa qualidade,</p><p>macias e flexíveis. Após a utilização das borrachas, as partículas devem ser</p><p>removidas com uma flanela e nunca com as mãos.</p><p>Figura 11 - Lapiseiras. Figura 12 - Lápis.</p><p>Figura 13 - Conjunto de borrachas chanfradas, com capas plásticas e lápis borracha.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 12</p><p>5 CALIGRAFIA TÉCNICA</p><p>Uma das mais importantes condições dos desenhos técnicos é a caligrafia</p><p>simples, perfeitamente legível e facilmente desenhavel.</p><p>O desenhista deverá utilizar a caligrafia técnica e não a comum, com a qual</p><p>escrevemos habitualmente. Observe a diferença:</p><p>As letras e algarismos podem ser verticais ou inclinados para a direita.</p><p>Será adotada a caligrafia técnica, cujas letras e algarismos são inclinados para</p><p>a direita formando um ângulo de 75º graus com a linha horizontal, conforme exemplo</p><p>a seguir:</p><p>Exemplo de letras maiúsculas</p><p>A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z</p><p>Exemplo de letras minúsculas:</p><p>a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z</p><p>Exemplo de algarismos:</p><p>0 1 2 3 4 5 6 7 8 9</p><p>Proporções:</p><p>Vide ABNT NBR 8402:1994.</p><p>As alturas das letras maiúsculas e minúsculas não devem ser menores do que</p><p>2,5mm. No caso de combinação de maiúsculas e minúsculas a altura não deve ser</p><p>menor que 3,5mm.</p><p>No AutoCAD geralmente a fonte utilizada é a Simplex.</p><p>A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z</p><p>a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z</p><p>1 2 3 4 5 6 7 8 9</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 13</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 14</p><p>6 DESENHOES E CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS</p><p>Para a criação de desenhos utilizam-se elementos geométricos como pontos,</p><p>linhas, planos, curvas, etc., juntamente com a concordância entre eles, como</p><p>tangência, perpendicularidade e etc.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 15</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 16</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 17</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 18</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 19</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 20</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 21</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 22</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 23</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 24</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 25</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 26</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 27</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 28</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 29</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 30</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 31</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 32</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 33</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 34</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 35</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 36</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 37</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 38</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 39</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 40</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 41</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 42</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 43</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 44</p><p>7 PERSPECTIVA ISOMÉTRICA</p><p>Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com a sua posição,</p><p>forma e tamanho.</p><p>Existem vários tipos de perspectivas. Será estudada apenas a perspectiva</p><p>isométrica por ser a mais utilizada para as representações em desenhos técnicos.</p><p>A perspectiva isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura</p><p>e altura do objeto.</p><p>Para estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer o ângulo e a</p><p>maneira como ele é representado.</p><p>Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma</p><p>origem.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 45</p><p>Uma das formas para se medir o ângulo consiste em dividir a circunferência em</p><p>360 partes iguais. Cada uma dessas partes corresponde a 1 grau (1º).</p><p>A medida em graus é indicada pelo numeral seguido do símbolo de grau.</p><p>Exemplo: 45º (lê-se: quarenta e cinco graus).</p><p>7.1 Eixos Isométricos</p><p>O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-</p><p>retas que têm o mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos de 120°.</p><p>Veja:</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 46</p><p>Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos.</p><p>Cada uma das semi-retas é um eixo isométrico.</p><p>Os eixos isométricos podem ser representados em posições variadas, mas</p><p>sempre formando, entre si, ângulos de 120°. Neste curso, os eixos isométricos serão</p><p>representados sempre na posição indicada na figura anterior.</p><p>O traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre</p><p>de projeção</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 62</p><p>Finalmente, veja como fica a representação, em projeção ortográfica, do prisma</p><p>retangular que tomamos como modelo:</p><p>• a projeção A, representada no plano vertical, chama-se projeção vertical</p><p>ou vista frontal;</p><p>• a projeção B, representada no plano horizontal, chama-se projeção</p><p>horizontal ou vista superior;</p><p>• a projeção C, que se encontra no plano lateral, chama-se projeção</p><p>lateral ou vista lateral esquerda.</p><p>8.5 Correspondência das vistas ortográficas às faces do modelo</p><p>Observe o prisma com rebaixo representado em perspectiva isométrica e, ao</p><p>lado, seu desenho técnico:</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 63</p><p>A letra A, na face da frente do modelo em perspectiva, aparece também na</p><p>vista frontal. Isso ocorre porque a vista frontal corresponde à face da frente do</p><p>modelo.</p><p>Na perspectiva, as letras B e C indicam as faces de cima do modelo. Essas</p><p>letras aparecem na vista superior mostrando a correspondência entre as faces de</p><p>cima do modelo e sua representação na vista superior. Finalmente, as letras D e E,</p><p>ou seja, as faces de lado do modelo - correspondem às faces D e E na vista lateral</p><p>esquerda.</p><p>8.6 Representação de arestas em vistas ortográficas</p><p>Outra atividade que ajuda a interpretar o desenho técnico é a correspondência</p><p>entre as arestas e vértices das vistas ortográficas e as arestas do modelo. Segue</p><p>exemplo sobre correspondência de arestas:</p><p>E exemplo sobre correspondência de vértices:</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 64</p><p>9 TIPOS DE LINHAS</p><p>Linha Denominação</p><p>Aplicação Geral</p><p>(ver Figuras 1a, 1b e outras)</p><p>A</p><p>Contínua larga</p><p>A1 contornos visíveis</p><p>A2 arestas visíveis</p><p>B Contínua estreita</p><p>B1 linhas de interseção imaginárias</p><p>B2 linhas de cotas</p><p>B3 linhas auxiliares</p><p>B4 linhas de chamadas</p><p>B5 hachuras</p><p>B6 contornos de seções rebatidas na</p><p>própria vista</p><p>B7 linhas de centros curtas</p><p>C</p><p>Contínua estreita a</p><p>mão livre</p><p>C1 limites de vistas ou cortes parciais</p><p>ou interrompidas se o limite não</p><p>coincidir com linhas traço e ponto</p><p>(ver Figura 1c)</p><p>D</p><p>Contínua estreita em</p><p>ziguezague</p><p>D1 esta linha destina-se a desenhos</p><p>confeccionados por máquinas (ver</p><p>Figura 1d)</p><p>E Tracejada larga</p><p>E1 contornos não visíveis</p><p>E2 arestas não visíveis</p><p>F Tracejada estreita</p><p>F1 contornos não visíveis</p><p>F2 arestas não visíveis</p><p>G Traço e ponto estreita</p><p>G1 linhas de centro</p><p>G2 linhas de simetrias</p><p>G3 trajetórias</p><p>H</p><p>Traço e ponto</p><p>estreita, larga nas</p><p>extremidades e na</p><p>mudança de direção</p><p>H1 planos de cortes</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 65</p><p>J</p><p>Traço e ponto largo</p><p>J1 Indicação das linhas ou</p><p>superfícies com indicação especial</p><p>K</p><p>Traço dois pontos</p><p>estreita</p><p>K1 contornos de peças adjacentes</p><p>K2 posição limite de peças móveis</p><p>K3 linhas de centro de gravidade</p><p>K4 cantos antes da conformação (ver</p><p>Figura 1f)</p><p>K5 detalhes situados antes do plano</p><p>de corte (ver Figura 1e)</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 66</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 67</p><p>10 COTAGEM</p><p>Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem</p><p>de um desenho são necessários três elementos:</p><p>a – Linha de cota</p><p>b – Linha de chamada</p><p>c – Cota</p><p>Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades;</p><p>nessas linhas são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.</p><p>A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.</p><p>Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de</p><p>seus elementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 68</p><p>10.1 Cuidados na cotagem</p><p>Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte:</p><p>As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota (1mm).</p><p>As linhas auxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do</p><p>desenho (1mm). A unidade de medida usada é o milímetro (mm), e é dispensada a</p><p>colocação do símbolo junto à cota.</p><p>Quando se emprega outra distinta do milímetro (como a polegada), é colocado</p><p>seu símbolo.</p><p>As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda</p><p>para direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.</p><p>Evita-se colocar cotas em linhas tracejadas.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 69</p><p>10.2 Indicação de tamanho e localização de elementos</p><p>Em peças como essas é necessário interpretar também as cotas dos</p><p>elementos.</p><p>10.2.1 Cotagem de peças simétricas</p><p>A utilização de linha de simetria em peças simétricas facilita e simplifica a</p><p>cotagem, conforme os exemplos abaixo:</p><p>Com linha de simetria Sem linha de simetria</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 70</p><p>10.2.2 Cotagem de diâmetro e raio</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 71</p><p>10.2.3 Cotagem de elementos esféricos</p><p>Elementos esféricos são elementos em forma de esfera. A cotagem dos</p><p>elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou de seus raios.</p><p>ESF = Esférico</p><p>Ø= Diâmetro</p><p>R = Raio</p><p>10.2.4 Cotagem de ângulos em peças cilíndricas</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 72</p><p>10.2.5 Cotagem de elementos angulares</p><p>Existem peças que têm elementos angulares.</p><p>Elementos angulares são formados por ângulos. O ângulo é medido com o</p><p>goniômetro pela sua abertura em graus. O goniômetro é conhecido como</p><p>transferidor.</p><p>A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, cujo</p><p>centro é vértice do ângulo cotado.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 73</p><p>10.2.6 Cotagem de chanfros</p><p>Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfícies</p><p>que se encontram. Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem</p><p>cotados: por meio de cotas lineares e por meio de cotas lineares e angulares.</p><p>As cotas lineares indicam medidas de comprimento, largura e altura. As cotas</p><p>angulares indicam medidas de abertura de ângulos.</p><p>Em peças planas ou cilíndricas, quando o chanfro está a 45º é possível</p><p>simplificar.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 74</p><p>10.2.7 Cotagem em espaços reduzidos</p><p>Para cotar em espaços reduzidos, é necessário colocar as cotas conforme os</p><p>desenhos abaixo. Quando não houver lugar para setas, estas substituídas por</p><p>pequenos traços oblíquos.</p><p>10.2.8 Cotagem por faces de referência</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 75</p><p>Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir</p><p>das faces. A cotagem por faces de referência ou por elementos de referência pode</p><p>ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.</p><p>A cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser</p><p>utilizada onde há limitação de espaço, desde que não haja problema de</p><p>interpretação.</p><p>A cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 76</p><p>10.2.9 Cotagem de furos espaçados igualmente</p><p>Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é,</p><p>furos espaçados igualmente. A cotagem das distâncias entre centros de furos pode</p><p>ser feita por cotas lineares e por cotas angulares.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 77</p><p>11 ESCALA</p><p>A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das</p><p>medidas lineares do objeto representado. Em desenho técnico, a escala indica a</p><p>relação do tamanho</p><p>de c1 já estava fechado quando c1 ligou.</p><p>O motor opera em triângulo.</p><p>Se quisermos parar o motor, aciona-se o botão b0, interrompendo o contator de</p><p>rede c1. O contato fechador de c1 abre-se, o contator triângulo é desligado e o</p><p>motor pára.</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 95</p><p>14 GLOSSÁRIO GEOMÉTRICO</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 96</p><p>15 - CADERNO DE EXERCÍCIOS</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 97</p><p>15.1 Caligrafia técnica</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 98</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 99</p><p>15.2 Aplicação de linhas e uso dos esquadros</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 100</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 101</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 102</p><p>15.3 Perspectiva isométrica</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 103</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 104</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 105</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 106</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 107</p><p>15.4 Traçado de cilindros</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 108</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 109</p><p>15.5 Traçado de detalhes arredondados</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 110</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 111</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 112</p><p>15.6 Desenho em corte</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 113</p><p>CORTE HORIZONTAL</p><p>CORTE HORIZONTAL</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 114</p><p>15.7 Corte em desvio</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 115</p><p>15.8 Instalações elétricas residenciais</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 116</p><p>15.9 Comandos elétricos</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 117</p><p>15.10 Complete as projeções</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 118</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 119</p><p>1)</p><p>2)</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 120</p><p>15.11 Desenhe a vista que falta</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 121</p><p>15.12 Desenhe as vistas essenciais</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 122</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 123</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 124</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>Eng. Diogo Pedriali 125</p><p>DESENHO TÉCNICO</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>AGOSTINHO, O.L.; DOS SANTOS, A.C.; LIRANI, J. Tolerâncias, ajustes, desvios</p><p>e análise de dimensões. 7.ed. São Paulo:Blücher. 2001.</p><p>CASSOL, G.; NETO, R.A.; ANZOLIN, R.M. (Org). Desenho técnico mecânico:</p><p>caderno de exercícios. Florianópolis:SENAI, 2004.</p><p>FRENCH, T.E. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Rio de Janeiro:Globo, 1985.</p><p>MALATESTA, E. Curso prático de desenho técnico mecânico. São</p><p>Paulo:Prismática.</p><p>OLIVEIRA, A.P. Desenho técnico. Apostila do Instituto Técnico, 2007.</p><p>PROVENZA, F.P. Desenhista de máquinas. 4.ed. São Paulo:PROTEC. 1991.</p><p>PROVENZA, F.P. Projetista de máquinas. 4.ed. São Paulo:PROTEC. 1996.</p><p>SANTANA, F.E. Desenho técnico. Apostila da Faculdade de Tecnologia. São</p><p>Carlos:FATESC. 2005.</p><p>SENAI. Leitura e interpretação de desenho técnico mecânico. Vitória:Senai.</p><p>1996.</p><p>SILVA, S.S.da. A linguagem do desenho técnico. Rio de Janeiro:LTC, 1984.</p><p>SOCIESC. Desenho técnico. Apostila da Escola Técnica Tupy. Joinville:Sociesc.</p><p>2004.</p><p>SPECK, H.J. Manual básico de desenho técnico. 3.ed. Florianópolis:UFSC, 1997.</p><p>TELECURSO 2000. Leitura e interpretação de desenho técnico mecânico. vol.1-</p><p>3. São Paulo:Globo, 2000.</p>do desenho da peça com o tamanho real da peça. A escala permite representar, no papel, peças de qualquer tamanho real. Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real ou são mantidas, ou então são aumentadas ou reduzidas proporcionalmente. As dimensões angulares do objeto permanecem inalteradas. Nas representações em escala, as formas dos objetos reais são mantidas. Exemplo: A figura A é um quadrado, pois tem 4 lados iguais e quatro ângulos retos. A Cada lado da figura A mede 2u (duas unidades de medida). B e C são figuras semelhantes a A: também possuem quatro lados iguais e quatro ângulos iguais. Mas, as medidas dos lados do quadrado B foram reduzi das proporcionalmente em relação às medidas dos lados do quadrado A. Cada lado de B é uma vez menor que cada lado correspondente de A. Já os lados do quadrado C foram aumentados proporcionalmente, em relação aos lados do quadrado A. Cada lado de C é igual a duas vezes cada lado correspondente de A. Existem três tipos de escala: natural, de redução e de ampliação. DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 78 Exemplo de escala de redução – rodas de vagão: Exemplo de escala de ampliação – agulha de injeção: Escalas recomendadas pelo ABNT NBR 8196:1999: DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 79 12 DESENHO EM CORTE Corte significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário permitindo ver as partes internas da peca. Veja a figura a seguir: 12.1 Hachura Na projeção em corte, a superfície imaginada cortada é preenchida com hachuras, conforme a figura. O hachurado é traçado com inclinação de 45º graus, conforme ilustração a seguir: Para desenhar uma projeção em corte, é necessário indicar antes onde a peca será cortada. Essa indicação é feita por meio de setas e letras que mostram a posição de observação. Vide o próximo exemplo: DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 80 Observações: • A expressão Corte AA é colocada embaixo da vista hachurada; • As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas; • Na vista hachurada, as linhas tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não dificulte a leitura do desenho. Hachuras são linhas estreitas que, alem de representarem a superfície imaginada cortada, mostram também os tipos de materiais: A seguir, exemplos de corte nas três vistas ortogonais: • Corte na vista frontal (longitudinal). • Corte na vista superior (longitudinal horizontal) • Corte na vista lateral esquerda (transversal) DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 81 12.2 Corte longitudinal 12.3 Corte longitudinal horizontal DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 82 12.4 Corte transversal 12.5 Mais de um corte DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 83 12.6 Corte composto DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 84 12.7 Meio corte 12.8 Corte parcial DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 85 12.9 Encurtamento Nas representações com encurtamento, as partes imaginadas cortadas são limitadas por linhas de ruptura, que são linhas contínuas estreitas, desenhadas à mão-livre. Nos desenhos técnicos confeccionados à máquina, pode-se optar pela linha contínua estreita em ziguezague para representar os encurtamentos. DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 86 12.10 Seção 12.11 Omissão de corte A omissão de corte indica as partes não cortadas de uma peça representada em corte. A omissão de corte é representanda pela ausência de hachuras e é usada para destacar certos elementos como: nervuras, chavetas, parafusos, eixos, etc. DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 87 Para diferenciar as representações das duas polias e para dar uma idéia mais real da estrutura da peça, os braços da polia são representados com omissão de corte no desenho técnico. DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 88 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 89 13 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A representação dos detalhamentos das instalações elétricas se baseiam na conceituação simbológica de quatro elementos geométricos básicos: o traço, o círculo, o triângulo equilátero e o quadrado. Traço O seguimento de reta representa o eletroduto. Círculo Representa três funções básicas: o ponto de luz, o interruptor e a indicação de qualquer dispositivo embutido no teto. O ponto de luz deve ter um diâmetro maior que o do interruptor para diferenciá-los. Um elemento qualquer circundado indica que este localiza-se no teto. O ponto de luz na parede (arandela) também é representado pelo círculo. Triângulo eqüilátero Representa tomadas em geral. Variações acrescentadas a ela indicam mudança de significado e função (tomadas de luz e telefone, por exemplo), bem como modificações em seus níveis na instalação (baixa, média e alta). Quadrado Representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor de energia (motor elétrico). De forma semelhante ao círculo, envolvendo a figura, significa que o dispositivo localiza-se no piso. DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 90 13.1 Simbologia Atualmente há a possibilidade de utilização de outros símbolos para representar as instalações elétricas, desde que tomado os devidos cuidados de criação de legenda e de transmitir claramente a intenção do projeto por meio do detalhamento. Vide exemplo utilizado na planta elétrica executiva na próxima figura: DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 91 Também são utilizadas as representações por meio dos diagramas unifilares, onde os dispositivos de comando, proteção, fontes de consumo, condutores etc., são representados como nos exemplos abaixo: Este esquema unifilar é somente representado em plantas baixas, mas o eletricista necessita de um outro tipo de esquema chamado multifilar, onde se mostram detalhes de ligações e funcionamento, representando todos os seus condutores, assim como símbolos explicativos do funcionamento, como demonstra o esquema a seguir: DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 92 Esquema multifilar: Esquema unifilar: Lâmpada, Tomada e Interruptor Simples DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 93 Exemplo de uma planta geral de instalação de luz de residência Trata-se de instalação tubulada em eletrodutos, alimentada por sistema monofásico. DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 94 Exemplo de diagrama elétrico industrial para a partida de um motor trifásico no esquema estrela-triângulo É aplicável quando o motor é de indução, trifásico e com rotor em gaiola. O botão de comando b1 aciona o contator estrela c2 e, ao mesmo tempo, o dispositivo de retardamento d1; o contato fechador de c2 atua sobre o contato de c1, fechando a bobina c1 do contator da rede. Assim o motor parte em estrela. Decorrido o tempo de retardamento, o contato abridor d1, opera e o contator estrela c2 é desligado. Quando o contato abridor de c2 abre, fecha o contator triângulo c3, pois o contato fechadorde c1 já estava fechado quando c1 ligou. O motor opera em triângulo. Se quisermos parar o motor, aciona-se o botão b0, interrompendo o contator de rede c1. O contato fechador de c1 abre-se, o contator triângulo é desligado e o motor pára. DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 95 14 GLOSSÁRIO GEOMÉTRICO DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 96 15 - CADERNO DE EXERCÍCIOS DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 97 15.1 Caligrafia técnica DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 98 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 99 15.2 Aplicação de linhas e uso dos esquadros DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 100 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 101 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 102 15.3 Perspectiva isométrica DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 103 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 104 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 105 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 106 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 107 15.4 Traçado de cilindros DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 108 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 109 15.5 Traçado de detalhes arredondados DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 110 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 111 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 112 15.6 Desenho em corte DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 113 CORTE HORIZONTAL CORTE HORIZONTAL DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 114 15.7 Corte em desvio DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 115 15.8 Instalações elétricas residenciais DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 116 15.9 Comandos elétricos DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 117 15.10 Complete as projeções DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 118 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 119 1) 2) DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 120 15.11 Desenhe a vista que falta DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 121 15.12 Desenhe as vistas essenciais DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 122 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 123 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 124 DESENHO TÉCNICO Eng. Diogo Pedriali 125 DESENHO TÉCNICO REFERÊNCIAS AGOSTINHO, O.L.; DOS SANTOS, A.C.; LIRANI, J. Tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões. 7.ed. São Paulo:Blücher. 2001. CASSOL, G.; NETO, R.A.; ANZOLIN, R.M. (Org). Desenho técnico mecânico: caderno de exercícios. Florianópolis:SENAI, 2004. FRENCH, T.E. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Rio de Janeiro:Globo, 1985. MALATESTA, E. Curso prático de desenho técnico mecânico. São Paulo:Prismática. OLIVEIRA, A.P. Desenho técnico. Apostila do Instituto Técnico, 2007. PROVENZA, F.P. Desenhista de máquinas. 4.ed. São Paulo:PROTEC. 1991. PROVENZA, F.P. Projetista de máquinas. 4.ed. São Paulo:PROTEC. 1996. SANTANA, F.E. Desenho técnico. Apostila da Faculdade de Tecnologia. São Carlos:FATESC. 2005. SENAI. Leitura e interpretação de desenho técnico mecânico. Vitória:Senai. 1996. SILVA, S.S.da. A linguagem do desenho técnico. Rio de Janeiro:LTC, 1984. SOCIESC. Desenho técnico. Apostila da Escola Técnica Tupy. Joinville:Sociesc. 2004. SPECK, H.J. Manual básico de desenho técnico. 3.ed. Florianópolis:UFSC, 1997. TELECURSO 2000. Leitura e interpretação de desenho técnico mecânico. vol.1- 3. São Paulo:Globo, 2000.