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<p>Curso:Medicina</p><p>Disciplina:Sistemas orgânicos integrados-TICS</p><p>Professor(a):Ana Raquel Oliveira Andrade</p><p>ALUNA:ALYCIANE DE QUEIROZ SOUZA</p><p>PERÍODO:1 período</p><p>Faculdade de Ciências Humanas,Exatas e da Saúde do Piauí FAHESP-IESVAP</p><p>COMANDO I- Cite e caracterize dez itens estudados em</p><p>embriologia,que se relacionam ao filme:</p><p>ECOCARDIOGRAFIA FETAL NORMAL</p><p>1.Formação do coração do embrião</p><p>O desenvolvimento do coração do feto se inicia a partir do 18º dia de</p><p>gestação e, assim, passa a evoluir de forma sequenciada. Ou seja, cada</p><p>fase depende da formação da etapa anterior. Daí em diante,</p><p>malformações no coração do feto do feto podem ocorrer por conta de</p><p>pequenos defeitos que escalonadamente se tornam relevantes.</p><p>Existe uma predisposição genética e alguns fatores de risco para</p><p>alterações cardíacas, como diabetes materno, uso de drogas</p><p>teratogênicas, rubéola e infecções durante a gestação. Porém, mais de</p><p>90% das malformações no coração do feto acontecem sem a presença</p><p>de qualquer fator de risco.</p><p>Elas podem ocorrer por conta de pequenos desvios, normalmente</p><p>estreitamentos em válvulas de saída dos ventrículos cardíacos, que</p><p>desencadeiam defeitos mais graves do desenvolvimento das câmaras</p><p>cardíacas.</p><p>Podem evoluir para um quadro grave de hidropsia (insuficiência card��aca</p><p>com inchaço generalizado) e óbito fetais. As mais comuns são estenose</p><p>(estreitamento) da válvula aórtica e da válvula pulmonar.</p><p>Por isso acompanhamento médico é tão importante desde os primeiros</p><p>dias de gestação. Com ele, as chances de diagnóstico precoce são muito</p><p>maiores. E assim, é possível identificar o melhor momento, e tipo de</p><p>tratamento mais adequado.</p><p>Continue acompanhando este post para saber mais sobre o diagnóstico</p><p>e tratamento de malformações no coração do feto.</p><p>2. Origem espacial e posicionamento do coração do feto.</p><p>O sistema cardiovascular é o primeiro sistema a funcionar no</p><p>embrião, devido à necessidade de um método eficiente de</p><p>captação de oxigênio e nutrientes e para a eliminação de dióxido</p><p>de carbono e restos metabólicos, uma vez que com o rápido</p><p>crescimento do embrião, apenas a difusão é ineficiente.</p><p>O sistema cardiovascular deriva principalmente do mesoderma</p><p>extraembrionário esplâncnico, mesodermas intraembrionários</p><p>paraxial e lateral, mesoderma faríngeo e de células da crista neural.</p><p>A posição do coração no tórax fetal é determinada pela</p><p>identificação de três pontos de referência: cabeça, coluna vertebral</p><p>e fígado. Para a identificação do situs atrial é imprescindível</p><p>determinar-se a posição da veia cava inferior (VCI) e aorta em</p><p>relação à coluna vertebral. No situs solitus a aorta estará localizada</p><p>à esquerda e a VCI à direita em relação aos corpos vertebrais. No</p><p>situs inversus ocorre o oposto, ou seja, a VCI estará à esquerda da</p><p>coluna vertebral. No isomerismo direito, a aorta e VCI estão do</p><p>mesmo lado da coluna, com a veia cava geralmente anterior à</p><p>aorta. No isomerismo esquerdo, a aorta está usualmente em cima</p><p>da coluna, estando ausente a VCI.</p><p>Para se determinar a anatomia e conexões cardíacas são</p><p>necessários, de maneira geral, quatro cortes do coração: quatro</p><p>câmaras, longitudinal do ventrículo esquerdo (VE), arco do canal</p><p>arterial ou ductal e arco aórtico.</p><p>3. Funcionamento da circulação no coração do feto</p><p>A circulação fetal difere da extra-uterina anatômica e funcionalmente. Ela</p><p>é estruturada para suprir as necessidades de um organismo em</p><p>crescimento rápido num ambiente de hipóxia relativa. A única conexão</p><p>entre o feto e o meio externo é a placenta, que o serve nas funções de</p><p>"intestinos" (suprimento de nutrientes), "rins" (retirada dos produtos de</p><p>degradação) e "pulmões" (trocas gasosas).</p><p>Os pulmões fetais estão cheios de líquido, oferecendo alta resistência ao</p><p>fluxo sangüíneo. A placenta contém grandes seios venosos, funcionando</p><p>como uma fístula arteriovenosa com baixa resistência ao fluxo sangüíneo</p><p>sistêmico. Enquanto que na vida extra-uterina os ventrículos trabalham</p><p>em série, com o débito cardíaco do ventrículo direito (VD) igualando</p><p>aquele do esquerdo, no feto, através de quatro bypasses principais - o</p><p>foramen oval, o canal arterial, a placenta e o ducto venoso, os ventrículos</p><p>trabalham em paralelo. O sangue oxigenado proveniente da placenta</p><p>chega ao feto através da veia umbilical. Esse sangue passa</p><p>principalmente (45%) através do ducto venoso "bypassando" o fígado</p><p>fetal. O sangue venoso portal se mistura com este e, conseqüentemente,</p><p>o sangue da veia cava inferior é menos saturado do que o sangue da</p><p>veia umbilical. Ainda assim, com aproximadamente 70% de saturação de</p><p>O2, esse sangue é o mais oxigenado de todo o retorno venoso, tendo a</p><p>veia cava superior uma saturação de aproximadamente 40%. O sangue</p><p>da cava inferior representa aproximadamente 70% do volume total do</p><p>retorno venoso. Este chega ao átrio direito (AD) e é parcialmente (33%)</p><p>dirigido para o átrio esquerdo (AE) através do foramen oval. A energia</p><p>cinética do fluxo sangüíneo da veia cava inferior é a principal responsável</p><p>pela manutenção da perviabilidade do foramen oval no feto, já que as</p><p>diferenças nas pressões médias da veia cava, AD e AE são mínimas. O</p><p>restante do fluxo de retorno da cava inferior mistura-se ao retorno da veia</p><p>cava superior e seio coronário e passa para o VD. O sangue que chega</p><p>ao AE e daí ao ventrículo esquerdo e a aorta ascendente, artérias</p><p>coronárias e cérebro é, conseqüentemente, o mais saturado com</p><p>aproximadamente 65% em relação a uma saturação de 55% no VD, que</p><p>será dirigido através do canal arterial para a parte inferior do corpo do</p><p>feto. O istmo da aorta recebe apenas 10% do débito cardíaco total e, pelo</p><p>seu estreitamento fisiológico, "separa" o fluxo entre a aorta ascendente e</p><p>a descendente 2. O baixo fluxo pulmonar fetal é mantido às custas da</p><p>elevada resistência vascular pulmonar. Vários fatores estimulam esta</p><p>vasoconstricção como acidose, catecolaminas alfa-adrenérgicas e</p><p>estimulação nervosa simpática, porém não há dúvidas que a hipóxia é o</p><p>principal fator determinante da vasoconstricção pulmonar fetal. Devido à</p><p>alta resistência ao fluxo sangüíneo pulmonar, apenas uma pequena</p><p>quantia (aproximadamente 7% do débito cardíaco combinado) de sangue</p><p>circula pelos pulmões, o restante é dirigido, através do canal arterial para</p><p>a aorta descendente. Embora o VD (60%) apresente um débito cardíaco</p><p>superior ao do VE (40%) na vida intra-uterina, há evidências anatômicas</p><p>e ecocardiográficas de que o desenvolvimento destas cavidades são</p><p>semelhantes durante toda a gestação.</p><p>4. Divisão das câmaras do coração do feto.</p><p>Para se determinar a anatomia e conexões cardíacas são</p><p>necessários, de maneira geral, quatro cortes do coração:</p><p>quatro câmaras, longitudinal do ventrículo esquerdo (VE),</p><p>arco do canal arterial ou ductal e arco aórtico.</p><p>O corte mais facilmente obtido é o quatro câmaras. Nesta</p><p>projeção, o coração ocupa cerca de um terço do tórax fetal.</p><p>A aorta descendente (Ao) encontra-se entre a coluna</p><p>vertebral e o átrio esquerdo (AE). As cavidades atriais têm</p><p>dimensões semelhantes e pode-se visibilizar a membrana</p><p>do forame oval, movimentando-se em direção ao AE e a</p><p>valva de Eustáquio no interior do átrio direito (AD). Pode-se</p><p>também avaliar a morfologia e dinâmica das valvas</p><p>atrioventriculares, assim como a conexão atrioventricular.</p><p>Os dois ventrículos apresentam dimensões semelhantes,</p><p>mas a geometria contrátil mostra uma dominância do</p><p>ventrículo direito (VD). A diferenciação entre os ventrículos</p><p>pode ser feita pela trabeculação (mais grosseira no VD),</p><p>pela presença da banda moderadora no VD, pela inserção</p><p>mais distal da valva tricúspide e pelo aspecto bem definido</p><p>dos músculos papilares no VE. As espessuras das paredes</p><p>são semelhantes.</p><p>5. Desenvolvimento do Septo Interatrial.</p><p>Dependendo da origem embrionária, a comunicação</p><p>interatrial pode ser classificada em dois tipos. Temos a</p><p>comunicação interatrial tipo persistência do ostium primum e</p><p>comunicação interatrial do tipo persistência do ostium</p><p>secundum.</p><p>O septo interatrial é formado por duas membranas, o septum</p><p>primum e o septo sucundum. O primeiro é fibroso, delgado,</p><p>surge primeiro e anterossuperior aos átrios. Depois, forma-</p><p>se o ostium secundum, mais superior e divide o septo em</p><p>inferior e superior. Esse é mais musculoso e rígido, à direita</p><p>do septum primum e em contato com o átrio direito e é o tipo</p><p>mais frequente de comunicação interatrial.</p><p>6. Desenvolvimento do Septo Interventricular.</p><p>O desenvolvimento correto dos coxins é essencial para a</p><p>septação completa – que é a geração da porção membranosa</p><p>(ou fibrosa) dos septos interventricular e atrial e a separação</p><p>da aorta e da artéria pulmonar.</p><p>A princípio, o canal atrioventricular que ficava</p><p>predominantemente à esquerda parece passar por uma</p><p>mudança relativa para a direita. Assim, o átrio direito pode se</p><p>comunicar diretamente com o ventrículo direito. Além disso,</p><p>com a circulação aórtica e pulmonar, o ventrículo esquerdo</p><p>pode se conectar com o tronco arterial através do forame</p><p>interventricular. Acredita-se que fatores hemodinâmicos sejam</p><p>importantes para a modelagem da anatomia do sistema</p><p>circulatório.</p><p>7. Formação do forame oval.</p><p>A porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o</p><p>ligamento redondo do fígado.</p><p>O ducto venoso se transforma no ligamento venoso.</p><p>O forame oval normalmente se fecha ao nascimento. O</p><p>fechamento anatômico ocorre no 3º mês e resulta da adesão</p><p>do septum primum na margem esquerda do septum</p><p>secundum, assim, o septum primum forma o assoalho da</p><p>fossa oval.</p><p>8.Influência dos septos na circulação fetal.</p><p>O septo primeiro funciona como uma válvula para o</p><p>fechamento do forame oval quando ocorre a contração atrial</p><p>durante a vida fetal. Durante a diástole, o septo primeiro</p><p>protrui para dentro do átrio esquerdo, permitindo o máximo de</p><p>abertura e de fluxo da direita para a esquerda.</p><p>O comportamento ecocardiográfico do septo primeiro durante</p><p>a vida fetal já foi avaliado por estudos prévios de nosso</p><p>grupo. A relação da mobilidade do septo primeiro com a</p><p>presença de extra-sístoles atriais foi avaliada em um estudo</p><p>comparando um grupo de fetos com extra-sístoles atriais e</p><p>um grupo de fetos controles normais. Através do índice de</p><p>redundância (IR), parâmetro que é obtido pela razão entre a</p><p>máxima excursão do septo primeiro e o máximo diâmetro</p><p>atrial esquerdo na projeção de quatro câmaras no</p><p>ecocardiograma fetal, pode-se observar que, em fetos</p><p>apresentando extra-sístoles atriais durante a vida intra-</p><p>uterina, o septo primeiro apresenta-se mais redundante.</p><p>A mobilidade do septo primeiro também já foi observada</p><p>como parâmetro de função diastólica esquerda.</p><p>Considerando-se que a mobilidade do septo primeiro pode</p><p>refletir modificações relacionadas com a pressão atrial</p><p>esquerda, alterações no relaxamento e/ou na complacência</p><p>do ventrículo esquerdo podem alterar o comportamento</p><p>daquela estrutura. Usando-se grupos de fetos de mães</p><p>diabéticas com hipertrofia miocárdica septal como modelo de</p><p>redução da complacência e do relaxamento ventricular</p><p>esquerdo, pode-se observar que nesta situação a excursão</p><p>do septo primeiro está reduzida. A hipertrofia deve instalar-se,</p><p>também, no septo primeiro. Dessa forma, quanto maior a</p><p>hipertrofia miocárdica do septo interventricular, mais restrição</p><p>ao enchimento ventricular esquerdo e menor a excursão do</p><p>septo primeiro para o interior do átrio esquerdo durante o</p><p>ciclo cardíaco20,21. Nesse mesmo estudo, foi sugerido que a</p><p>excursão do septo primeiro possa ser utilizada como índice</p><p>de função diastólica ventricular mais adequado que os</p><p>classicamente aceitos, uma vez que apresenta uma relação</p><p>inversa mais estreita com a hipertrofia do septo</p><p>interventricular do que os fluxos valvares atrioventriculares.</p><p>Em estudo previamente realizado, também se observou que a</p><p>excursão máxima do septo primeiro está aumentada durante</p><p>a respiração fetal, tendo sido este achado relacionado com</p><p>um aumento da distensibilidade ventricular esquerda em</p><p>virtude dos movimentos respiratórios</p><p>9. Funcionamento do Ducto Arterioso Venoso.</p><p>Ducto arterioso</p><p>Esse é o último shunt da circulação fetal. Ele desvia a</p><p>maior parte do sangue da circulação pulmonar direto</p><p>para a aorta. Os pulmões e os capilares pulmonares do</p><p>feto estão colabados, então, apenas a quantidade</p><p>necessária de sangue circula no pulmão para nutrir o</p><p>parênquima.</p><p>Ducto venoso</p><p>Recebe sangue da veia umbilical e faz um shunt para a</p><p>veia cava inferior, impedindo que a maior parte do</p><p>sangue misture-se com o sangue venoso da veia porta.</p><p>Além disso, possui um esfíncter que se fecha durante a</p><p>contração uterina. Serve para proteger o coração do</p><p>aumento de volume que chega pela veia umbilical</p><p>durante as contrações.</p><p>10. Influência da Aorta e seus ramos na circulação fetal até a</p><p>placenta.</p><p>O sangue pouco oxigenado da veia cava superior flui através</p><p>do ventrículo direito para o tronco pulmonar. Durante a vida</p><p>fetal, a resistência nos vasos pulmonares é alta, de modo</p><p>que, boa parte desse sangue passa diretamente pelo ducto</p><p>arterioso para a aorta descendente, onde se mistura com o</p><p>sangue da aorta proximal. Após sua passagem pela aorta</p><p>descendente, o sangue flui para a placenta pelas duas</p><p>artérias umbilicais. A saturação de oxigênio nas artérias</p><p>umbilicais é de aproximadamente 58%. Ao longo de seu</p><p>percurso desde a placenta até os órgãos do feto, o sangue na</p><p>veia umbilical perde gradualmente seu alto teor de oxigênio à</p><p>medida que se mistura com o sangue pobre em oxigênio.</p><p>Teoricamente, a mistura sanguínea ocorre nos seguintes</p><p>locais:</p><p>Fígado, pela mistura com um pequeno volume de sangue que</p><p>retorna do sistema porta.</p><p>Veia cava inferior, que carrega sangue desoxigenado que</p><p>retorna dos membros inferiores, da pelve e dos rins.</p><p>Átrio direito, pela mistura com o sangue da cabeça e dos</p><p>membros superiores.</p><p>Átrio esquerdo, pela mistura com o sangue que retorna dos</p><p>pulmões.</p><p>Entrada do ducto arterioso na aorta descendentes.</p><p>Elderstone DI, Rudolph AM, Heyman MA - Effects of</p><p>hypoxemia and decreasing umbilical flow on liver and ductus</p><p>venosus blood flow in fetal lambs. 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