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<p>Sistema Penitenciário</p><p>AULA 10</p><p>OBJETIVOS</p><p>Conhecer a história das prisões;</p><p>Analisar o Sistema Penitenciário;</p><p>Reconhecer o trabalho do psicólogo no Sistema Penitenciário</p><p>Histórico das prisões</p><p>O termo encarceramento é uma formulação de gestão dos comportamentos.</p><p>Michel Foucault</p><p>A prisão surge como um mecanismo de uma sociedade disciplinar, onde o capitalismo e este tipo de poder eram dominantes.</p><p>livro Vigiar e Punir: o nascimento das prisões.</p><p>Os dispositivos disciplinares são estudados em sua evolução, até chegarmos à prisão.</p><p>As táticas penais são, historicamente, descritas e a sociedade punitiva é estudada a partir da noção de poder.</p><p>O pensamento científico, com a introdução de novos saberes como a Psiquiatria e a Psicologia, vai administrar a dinâmica da criminalidade e da periculosidade.</p><p>A reforma do Direito Penal é um processo econômico e político da função punitiva.</p><p>É importante destacar a semelhança entre as prisões e as fábricas, quartéis, escolas e hospitais.</p><p>penitenciário é diferente de encarceramento.</p><p>O termo penitenciário é mais amplo do que o encarceramento, porque é uma dimensão geral de todos os controles sociais.</p><p>Análise do sistema</p><p>penitenciário</p><p>O Sistema Prisional ou Penitenciário Brasileiro é, na prática, precário e ineficiente no que diz respeito à reabilitação do preso, em virtude do desinteresse por parte do Poder Público, que não investe o suficiente para a manutenção de um Sistema Prisional adequado que, de fato, tenha comprometimento com as normas jurídicas nestes casos.</p><p>Há, no Brasil, uma política de encarceramento em massa, provocando uma superlotação nas unidades prisionais.</p><p>Esta situação representa um dos principais problemas que atingem o Sistema Prisional Brasileiro, que demonstra uma carência de Políticas Públicas para a reintegração do preso.</p><p>CENSO PENITENCIÁRIO</p><p>DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL</p><p>http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen</p><p>Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias</p><p>https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZTlkZGJjODQtNmJlMi00OTJhLWFlMDktNzRlNmFkNTM0MWI3IiwidCI6ImViMDkwNDIwLTQ0NGMtNDNmNy05MWYyLTRiOGRhNmJmZThlMSJ9</p><p>Grupo de Monitoramento e Fiscalização</p><p>http://gmf.tjrj.jus.br/estatisticas</p><p>Análise do sistema</p><p>penitenciário</p><p>A estrutura física de grande parte dos estabelecimentos penais que é insuficiente para a demanda, não proporcionando a devida assistência que deve ser prestada pelo Estado ao preso.</p><p>A assistência material, por exemplo, é deficitária pois, o preso é submetido a um ambiente insalubre, condições precárias de alimentação, vestuário e higiene.</p><p>Os vários direitos legalmente garantidos aos presos são descumpridos e acabam acarretando a eles "mais penas" violando o respeito à integridade física e moral.</p><p>Esta marginalização sofrida pelos presos, nos estabelecimentos prisionais, prejudica a sua ressocialização e pode acarretar consequências como a intensificação da violência e rebeliões nas unidades prisionais</p><p>Começar de Novo</p><p>https://www.cnj.jus.br/campanha/comecar-de-novo-artigo-campanha/</p><p>https://www.cnj.jus.br/portal-de-oportunidades-comecar-de-novo/</p><p>O trabalho do psicólogo no sistema penitenciário</p><p>O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reconhece deficiências do sistema prisional brasileiro e seu fracasso como uma instituição capaz de funcionar conforme a própria Lei de Execução Penal (LEP, 1984).</p><p>Esta lei não é observada, ao contrário é permanentemente descumprida, acarretando sofrimento para os presos, e também para os operadores deste sistema como: advogados, psicólogos, assistentes sociais, professores, agentes penitenciários, entre outros.</p><p>A assistência psicológica não existe na LEP (1984), que dá prioridade ao exame criminológico e as Comissões Técnicas de Classificação.</p><p>O trabalho do psicólogo no sistema penitenciário</p><p>O exame criminológico tem sido objeto de crítica por parte da Psicologia e do Conselho Federal de Psicologia. Este Conselho emitiu uma Resolução 012 de 2011 sobre a atuação dos psicólogos no sistema prisional, que foi suspensa.</p><p>O documento suspenso (Resolução 012/2011) proibia os psicólogos de realizarem práticas violadoras de direitos, como os exames criminológicos e a participação nas comissões disciplinares, porque não são práticas da Psicologia e violam o Código de Ética profissional.</p><p>O trabalho do psicólogo no sistema penitenciário</p><p>A referida Resolução (012/2011), suspensa, ao contrário, reconhecia como aspectos fundamentais da atuação do psicólogo o respeito aos Direitos Humanos, à vida, à não violência, às práticas libertadoras que atuem no sentido da promoção dos sujeitos, grupos, famílias; e sobretudo no respeito à ética da profissão.</p><p>CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução 012 de 2011. Regulamenta a atuação da(o) psicóloga(o) no âmbito do sistema prisional. Disponível em https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2011/06/resolucao_012-11.pdf Acesso em 11 dez. 2019.</p><p>O trabalho do psicólogo no sistema penitenciário</p><p>Parecer Técnico sobre a Atuação do Psicólogo (a) no Âmbito do Sistema Prisional e a suspensão da Resolução 012/2011), a partir das contribuições de vários Conselhos Regionais de Psicologia, com base em argumentos, legislações, teorias e o Código de Ética, que buscam demonstrar o que é próprio à Psicologia enquanto ciência e profissão comprometida com os Direitos Humanos.​</p><p>CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Parecer Técnico Sobre a Atuação do(a) Psicólogo(a) no Âmbito do Sistema Prisional e a Suspensão da Resolução CFP n. 012/2011. In __________________. O Trabalho da (o) psicóloga (o) no sistema prisional: Problematizações, ética e orientações. Brasília: CFP, 2016. p.27-43. Disponível em https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2016/12/O-trabalho-do-psicologo-grafica-web1.pdf. Acesso em abril de 2020.</p><p>image1.jpeg</p>

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