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<p>ANGELA MARIA PERES DA SILVA NASCIMENTO RA:181170</p><p>CURSO DIREITO</p><p>Primeiro SEMESTRE ANO LETIVO 2022</p><p>FACULDADE UNASP</p><p>PROFESSORA DANIELA TAMOIO LOPES</p><p>CRIMINOLOGIA</p><p>RELATORIO : AUTO DE RESISTENCIA</p><p>Documentario do ano de 2018, sobre recorrentes episódios de casos sugeridos, como autos de resistência, para legitimar o extermínio de pobres e negros pela policia militar e civil.</p><p>Ana Paula Oliveira, moradora na Favela Manguinhos e mãe de Jonhatas, negro com 19 anos, morto com tiro nas costas, em 14 de maio de 2014 , ao levar sua namorada pra casa. Ela fala sobre seu filho enquanto, solta uma pipa na laje, dizendo que os dois costumavam fazer isso juntos, metaforicamente como se estivesse ligada, por uma linha ao seu filho junto ao infinito, sem conseguir deixa-lo ir, enquanto não houver sido feita justiça por sua morte. Esta é uma das inúmeras mães que se unem em meio a trágica perda de seus filhos, por uma abordagem policial, caracterizando como um auto de resistência. Mães e pais que no meio do luto, buscam forças para uma luta desigual, contra um gigante Leviatã o Estato, proposto que seu papel seria oferecer proteção, mas contrario a isso, é notória sua impunidade no descaso de autoridades, na lentidão dos processos acumulando tantos outros casos, ficando quase obsoleto devido as evidencias que vão se perdendo com o tempo.</p><p>Não sendo o suficiente todas estas constatações, os representantes do Estado fizeram uma proposta ao legislativo, como uma ampliação de excludente de ilicitude, como segue trecho da folha do Estadão ``À excludente de ilicitude, já é prevista no Codigo Penal Brasileiro, o artigo 23 do CPB estabelece que não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, em legitima defesa e em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito. Mas, o mesmo artigo 23 do CPB traz um paragrafo único que estabelece: ``o agente em qualquer das hipóteses deste artigo responderá pelo excesso doloso ou culposo. A proposta de ampliação da excludente de ilicitude de Bolsonoro e de Moro incluiria um inciso no artigo 23 do CPB com a seguinte redação: ``(...) excesso doloso ou culposo durante reação, o juiz poderá reduzir a pena pela metade ou não a aplicar, se esse excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção”. Na pratica, a proposta deste novo inciso tornaria sem efeito o paragrafo único do artigo 23 do CPB, e daria uma `` licença para matar” pautada em situações subjetivas.</p><p>No tribunal os policiais são confrontados por suas ações, caindo em contradições, sobre troca de tiros com as vitimas, não havendo comprovação de retaliação pelo outro lado.</p><p>Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro no inquérito investigativo dos autos de resistência desta cidade, é feito uma comparação entre os anos de 2002 a 2010 as mortes aproximadas de 10.000,00 pessoas na situação de resistência a prisão, não sendo licito justificar um homicídio, tornando-se modo operante padrão na alegação dos policiais estas situações, deste modo, os autos de resistência são transgressões de violências ou homicídios, cometidos pela policia militar, contra a minoria da população, mais especificamente aos negros e pobres.</p><p>Alan e Chaun dois amigos brincavam filmando com o celular , num dado momento da filmagem, é mostrado o que seriam tiros nos áudios e imagens, os policiais prestam socorro , visto que um parente das vitimas os surpreendem por estar próximo, Chaun sobrevive, enquanto seu amigo Alan morreu a caminho do hospital, o vídeo do celular mostra claramente , uma abordagem assassina, pois já chegam atirando, como o ditado diz , atira depois pergunta, conhecida como a `` lei do abate´´ estas situações so acontecem nas favelas, mas a pergunta é se a lei é para todos, porque existe esta discriminação, os perfis sugestivos, as favelas e comunidades . Existe uma divisão na sociedade , onde se separa indivíduos que tem os requisitos para serem considerados cidadãos, e outros que não satisfazem os critérios impostos, a estes qualificam como inimigos. Um dos maiores, e mais importantes princípios do Direito, que muitas vezes são colocados em pratica, que é a presunção de inocência tratando-se de autos de resistência, são deixados de lado, negligenciando estes direitos, sendo julgado e condenado como inimigo e por fim abatido.</p><p>CRIMINOLOGIA</p><p>O método Empírico:</p><p>Estudando policiais criminosos, as vitimas e os demais elementos conceituais.</p><p>O método Indutivo:</p><p>Observando e analisando os casos e ocorrências policiais.</p><p>Percepção imediata do fato criminoso, levantamento do local do crime e documentação fotográfica, estudos de provas indiciarias.</p><p>Cifras Cinzas;</p><p>Ocorrências policiais registradas em órgãos competentes, porém encontra-se na própria delegacia a solução.</p><p>Cifras Amarelas:</p><p>Delitos com violência policial, e não levadas ao conhecimento da corregedoria.</p><p>Teoria dos Testiculos Despedaçados:</p><p>Lei de abuso de autoridades 13.869/19 cada vez será coibido a atuação policial com condutas graves e ameaçadoras.</p><p>Escola Classica:</p><p>Cesare Beccari, desenvolveu sua tese baseando-se no humanismo e iluminismo inspirado por</p><p>Rousseau e Montesquieu, construindo um sistema baseado na legalidade, indo contra absolutismo estatal, e a tortura. O Estado deveria punir os delinquentes, porém teria que se submeter as limitações das leis.</p><p>Teoria Labelling Approach – Teoria do Etiquetamento:</p><p>Esta teoria, observa a interação entre o individuo e o criminoso, no momento em que o Estado diz que ele é criminoso, e a forma como este mesmo individuo interage com o Estado, ou seja reage a forma de etiquetamento colocada pela sociedade e Estado, o exemplo claro disso, o padrão para auto de resistência , etiquetado como criminoso, jovens negros e moradores em favelas e comunidades.</p>

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