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<p>edição</p><p>ABNT NBRNORMA</p><p>BRASILEIRA</p><p>ICS</p><p>Número de referência</p><p>98 páginas</p><p>© ABNT 2021</p><p>ISBN 978-85-07-08724-3</p><p>15575-1</p><p>Quinta</p><p>29.09.2021</p><p>Edificações habitacionais — Desempenho</p><p>Parte 1: Requisitos gerais</p><p>Residential buildings — Performance</p><p>Part 1: General requirements</p><p>91.040.01</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservadosii</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>© ABNT 2013</p><p>Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser</p><p>reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por</p><p>escrito da ABNT.</p><p>ABNT</p><p>Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar</p><p>20031-901 - Rio de Janeiro - RJ</p><p>Tel.: + 55 21 3974-2300</p><p>Fax: + 55 21 3974-2346</p><p>abnt@abnt.org.br</p><p>www.abnt.org.br</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados iii</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Sumário Página</p><p>Prefácio ................................................................................................................................................x</p><p>Introdução ..........................................................................................................................................xii</p><p>1 Escopo ................................................................................................................................1</p><p>2 Referências normativas .....................................................................................................1</p><p>3 Termos e definições ...........................................................................................................6</p><p>4 Requisitos do usuário ......................................................................................................18</p><p>4.1 Generalidades ...................................................................................................................18</p><p>4.2 Segurança .........................................................................................................................18</p><p>4.3 Habitabilidade ...................................................................................................................19</p><p>4.4 Sustentabilidade ...............................................................................................................19</p><p>4.5 Nível de desempenho ......................................................................................................19</p><p>5 Incumbências dos intervenientes ...................................................................................19</p><p>5.1 Generalidades ...................................................................................................................19</p><p>5.2 Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema .......................................19</p><p>5.3 Projetista ...........................................................................................................................20</p><p>5.4 Construtor e incorporador ..............................................................................................20</p><p>5.5 Usuário ..............................................................................................................................20</p><p>6 Avaliação de desempenho ..............................................................................................21</p><p>6.1 Generalidades ...................................................................................................................21</p><p>6.2 Diretrizes para implantação e entorno ...........................................................................21</p><p>6.2.1 Implantação ......................................................................................................................21</p><p>6.2.2 Entorno ..............................................................................................................................22</p><p>6.2.3 Segurança e estabilidade ................................................................................................22</p><p>6.3 Métodos de avaliação do desempenho ..........................................................................22</p><p>6.4 Amostragem .....................................................................................................................22</p><p>6.5 Relação entre normas ......................................................................................................22</p><p>6.6 Documento com os resultados da avaliação do sistema .............................................23</p><p>7 Desempenho estrutural ...................................................................................................23</p><p>8 Segurança contra incêndio .............................................................................................23</p><p>8.1 Generalidades ...................................................................................................................23</p><p>8.2 Requisito – Dificultar o princípio do incêndio ...............................................................23</p><p>8.2.1 Critérios para dificultar o princípio do incêndio ...........................................................24</p><p>8.2.2 Métodos de avaliação da segurança relativa ao princípio do incêndio ......................24</p><p>8.2.3 Premissas de projeto .......................................................................................................24</p><p>8.3 Requisito – Facilitar a fuga em situação de incêndio ...................................................24</p><p>8.3.1 Critério – Rotas de fuga ...................................................................................................24</p><p>8.3.2 Métodos de avaliação ......................................................................................................24</p><p>8.4 Requisito – Dificultar a inflamação generalizada ..........................................................24</p><p>8.4.1 Critério – Propagação superficial de chamas ................................................................24</p><p>8.4.2 Métodos de avaliação da segurança à inflamação generalizada de incêndio............24</p><p>8.5 Requisito – Dificultar a propagação do incêndio ..........................................................25</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservadosiv</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>8.5.1 Critérios .............................................................................................................................25</p><p>8.5.2 Métodos de avaliação ......................................................................................................25</p><p>8.6 Requisito – Segurança estrutural em situação de incêndio ........................................25</p><p>8.6.1 Critério ...............................................................................................................................25</p><p>8.6.2 Métodos de avaliação ......................................................................................................25</p><p>8.7 Requisito – Sistema de extinção e sinalização de incêndio ........................................26</p><p>8.7.1 Critério – Equipamentos de extinção, sinalização e iluminação de emergência .......26</p><p>8.7.2 Métodos de avaliação ......................................................................................................26</p><p>9 Segurança no uso e na operação ...................................................................................26</p><p>9.1 Generalidades ...................................................................................................................26</p><p>recomposição, devolução ou substituição do produto</p><p>adquirido, conforme legislação vigente</p><p>3.75</p><p>garantia contratual</p><p>condições dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de garantia para reparos,</p><p>recomposição, devolução ou substituição do produto adquirido</p><p>3.76</p><p>incorporador</p><p>pessoa física ou jurídica, comerciante ou não, que, embora não efetuando a construção, compromisse</p><p>ou efetive a venda de frações ideais de terreno, objetivando a vinculação de tais frações a unidades</p><p>autônomas, em edificações a serem construídas ou em construção sob regime condominial, ou que</p><p>meramente aceita propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a termo</p><p>a incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega em certo prazo e preço</p><p>e determinadas condições das obras concluídas</p><p>3.77</p><p>inovação tecnológica</p><p>aperfeiçoamento tecnológico, resultante de atividades de pesquisa, aplicado ao processo de produção</p><p>do edifício, objetivando a melhoria de desempenho, qualidade e custo do edifício ou de um sistema</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 15</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.78</p><p>inspeção predial de uso e manutenção</p><p>análise técnica, através de metodologia específica, das condições de uso e de manutenção preventiva</p><p>e corretiva da edificação</p><p>3.79</p><p>manual de uso, operação e manutenção</p><p>documento que reúne as informações necessárias para orientar as atividades de conservação, uso e</p><p>manutenção da edificação e operação dos equipamentos</p><p>NOTA Também conhecido como manual do proprietário, quando aplicado para as unidades autônomas,</p><p>e manual das áreas comuns ou manual do síndico, quando aplicado para as áreas de uso comum.</p><p>3.80</p><p>manutenção</p><p>conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da</p><p>edificação e seus sistemas constituintes, a fim de atender às necessidades e segurança dos seus</p><p>usuários</p><p>3.81</p><p>manutenibilidade</p><p>grau de facilidade de um sistema, elemento ou componente de ser mantido ou recolocado no estado</p><p>no qual possa executar suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando</p><p>a manutenção é executada sob condições determinadas, procedimentos e meios prescritos</p><p>3.82</p><p>operação</p><p>conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos, com a finalidade de manter</p><p>a edificação em funcionamento adequado</p><p>3.83</p><p>manifestação patológica</p><p>irregularidade que se manifesta no produto em função de falhas no projeto, na fabricação, na instalação,</p><p>na execução, na montagem, no uso ou na manutenção, bem como problemas que não decorram do</p><p>envelhecimento natural</p><p>3.84</p><p>pé-direito</p><p>distância entre o piso de um andar e o teto deste mesmo andar</p><p>3.85</p><p>prazo de garantia contratual</p><p>período de tempo, igual ou superior ao prazo de garantia legal, oferecido voluntariamente pelo</p><p>fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de garantia ou</p><p>contrato, para que o consumidor possa reclamar dos vícios aparentes ou defeitos verificados na</p><p>entrega de seu produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto,</p><p>a critério do fornecedor</p><p>3.86</p><p>prazo de garantia legal</p><p>período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar dos vícios (defeitos) verificados</p><p>na compra de produtos duráveis. Na Tabela D.1 são detalhados prazos de garantia usualmente</p><p>praticados pelo setor da construção civil, correspondentes ao período de tempo em que é elevada a</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados16</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>probabilidade de que eventuais vícios ou defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a se</p><p>manifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em desempenho inferior àquele previsto</p><p>3.87</p><p>redução da carga térmica total</p><p>RedCgTT</p><p>redução percentual da CgTT obtida pelo modelo real em relação à CgTT obtida pelo modelo de</p><p>referência</p><p>3.88</p><p>redução mínima da carga térmica total</p><p>RedCgTTmín</p><p>redução percentual mínima da CgTT obtida pelo modelo real em relação à CgTT obtida pelo modelo</p><p>de referência</p><p>3.89</p><p>requisitos de desempenho</p><p>condições que expressam qualitativamente os atributos que a edificação habitacional e seus sistemas</p><p>devem possuir, a fim de que possam atender aos requisitos do usuário</p><p>3.90</p><p>resistência térmica de elementos e componentes</p><p>R</p><p>quociente da diferença de temperatura verificada entre as superfícies de um elemento ou componente</p><p>construtivo pela densidade de fluxo de calor, em regime estacionário</p><p>3.91</p><p>retrofit</p><p>remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas, através da incorporação de novas tecnologias</p><p>e conceitos, normalmente visando à valorização do imóvel, mudança de uso, aumento da vida útil</p><p>e eficiência operacional e energética</p><p>3.92</p><p>ruína</p><p>característica do estado-limite último, por ruptura ou por perda de estabilidade ou por deformação</p><p>excessiva</p><p>3.93</p><p>sistema</p><p>maior parte funcional do edifício. Conjunto de elementos e componentes destinados a atender a uma</p><p>macrofunção que o define (por exemplo, fundação, estrutura, pisos, vedações verticais, instalações</p><p>hidrossanitárias, cobertura)</p><p>NOTA As ABNT NBR 15575-2 a ABNT NBR 15575-6 tratam do desempenho de alguns sistemas</p><p>da edificação.</p><p>3.94</p><p>temperatura de setpoint</p><p>temperatura preestabelecida para o funcionamento de um sistema de controle automático</p><p>3.95</p><p>temperatura operativa</p><p>To</p><p>valor médio entre a temperatura do ar e a temperatura radiante média do ambiente</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 17</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.96</p><p>temperatura operativa anual máxima</p><p>Tomáx</p><p>temperatura operativa anual máxima observada em um APP, durante o seu período de ocupação</p><p>NOTA A temperatura operativa anual máxima da UH é considerada a maior entre os valores dos APP.</p><p>3.97</p><p>temperatura operativa anual mínima</p><p>Tomín</p><p>temperatura operativa anual mínima observada em um APP, durante o seu período de ocupação</p><p>NOTA A temperatura operativa anual mínima da UH é considerada a menor entre os valores dos APP.</p><p>3.98</p><p>transmitância térmica</p><p>U</p><p>transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma área unitária de um elemento ou</p><p>componente construtivo; neste caso, dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas</p><p>e coberturas, incluindo as resistências superficiais interna e externa, induzida pela diferença de</p><p>temperatura entre dois ambientes</p><p>NOTA A transmitância térmica é calculada utilizando o método de cálculo da ABNT NBR 15220-2. Para</p><p>a transmitância térmica de paredes externas, adota-se o termo Upar. A transmitância térmica de coberturas</p><p>é tratada pelo termo Ucob.</p><p>3.99</p><p>unidade habitacional</p><p>UH</p><p>bem imóvel destinado à moradia e dotado de acesso independente</p><p>NOTA A unidade habitacional corresponde a uma unidade de uma edificação multifamiliar (apartamento)</p><p>ou a uma edificação unifamiliar (casa).</p><p>3.100</p><p>usuário</p><p>proprietário, titular de direitos ou pessoa que ocupa a edificação habitacional</p><p>3.101</p><p>vão</p><p>abertura existente na parede, que pode receber uma esquadria</p><p>3.102</p><p>veneziana</p><p>pano tradicionalmente formado por palhetas horizontais, verticais ou inclinadas, superpostas, paralelas</p><p>entre si, ou peça contínua, possibilitando a ventilação permanente dos recintos e alguma iluminação,</p><p>sem, no entanto, devassar o interior</p><p>3.103</p><p>vida útil</p><p>VU</p><p>período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para</p><p>as quais</p><p>foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho previstos nesta Norma,</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados18</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados</p><p>no respectivo manual de uso, operação e manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo</p><p>de garantia legal ou contratual)</p><p>NOTA O correto uso e operação da edificação e de suas partes, a constância e efetividade das operações</p><p>de limpeza e manutenção, alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra, mudanças no entorno</p><p>da obra ao longo do tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura, expansão urbana etc.). Interferem</p><p>na vida útil, além da vida útil de projeto, das características dos materiais e da qualidade da construção</p><p>como um todo. O valor real de tempo de vida útil será uma composição do valor teórico de vida útil de</p><p>projeto devidamente influenciado pelas ações da manutenção, da utilização, da natureza e da sua vizinhança.</p><p>As negligências no atendimento integral dos programas definidos no manual de uso, operação e manutenção</p><p>da edificação, bem como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este</p><p>ficar menor que o prazo teórico calculado como vida útil de projeto.</p><p>3.104</p><p>vida útil de projeto</p><p>VUP</p><p>período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado, a fim de atender aos requisitos</p><p>de desempenho estabelecidos nesta Norma, considerando o atendimento aos requisitos das</p><p>normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o atendimento</p><p>da periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo</p><p>manual de uso, operação e manutenção (a VUP não pode ser confundida com o tempo de vida útil,</p><p>durabilidade, e prazo de garantia legal ou contratual)</p><p>NOTA A VUP é uma estimativa teórica do tempo que compõe o tempo de vida útil. O tempo de VU pode</p><p>ou não ser atingido em função da eficiência e registro das manutenções, de alterações no entorno da obra,</p><p>fatores climáticos, etc.</p><p>3.105</p><p>zona bioclimática</p><p>ZB</p><p>região geográfica homogênea quanto aos elementos climáticos que interferem nas relações entre</p><p>o ambiente construído e o conforto humano, de acordo com a ABNT NBR 15220-3</p><p>4 Requisitos do usuário</p><p>4.1 Generalidades</p><p>Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575, apresenta-se uma lista geral de requisitos dos</p><p>usuários, descrita em 4.2 a 4.4 e utilizada como referência para o estabelecimento dos requisitos</p><p>e critérios. Sendo atendidos os requisitos e critérios estabelecidos nesta Norma, considera-se para</p><p>todos os efeitos que estejam atendidos os requisitos do usuário.</p><p>4.2 Segurança</p><p>Os requisitos do usuário relativos à segurança são expressos pelos seguintes fatores:</p><p>— segurança estrutural;</p><p>— segurança contra fogo;</p><p>— segurança no uso e na operação.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 19</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>4.3 Habitabilidade</p><p>Os requisitos do usuário relativos à habitabilidade são expressos pelos seguintes fatores:</p><p>— estanqueidade;</p><p>— desempenho térmico;</p><p>— desempenho acústico;</p><p>— desempenho lumínico;</p><p>— saúde, higiene e qualidade do ar;</p><p>— funcionalidade e acessibilidade;</p><p>— conforto tátil e antropodinâmico.</p><p>4.4 Sustentabilidade</p><p>Os requisitos do usuário relativos à sustentabilidade são expressos pelos seguintes fatores:</p><p>— durabilidade;</p><p>— manutenibilidade;</p><p>— impacto ambiental.</p><p>4.5 Nível de desempenho</p><p>4.5.1 Em função das necessidades básicas de segurança, saúde, higiene e economia, são estabe-</p><p>lecidos para os diferentes sistemas requisitos mínimos de desempenho (M) que devem ser conside-</p><p>rados e atendidos.</p><p>4.5.2 As referencias informativas de valores relativos aos níveis intermediário (I) e superior (S) estão</p><p>indicadas no Anexo E nesta parte da ABNT NBR 15575 e nas ABNT NBR 15575-2 e ABNT NBR</p><p>15575-3, no Anexo F da ABNT NBR 15575-4 e no Anexo I da ABNT NBR 15575-5.</p><p>5 Incumbências dos intervenientes</p><p>5.1 Generalidades</p><p>As incumbências técnicas de cada um dos intervenientes encontram-se estabelecidas em 5.2 a 5.5</p><p>e na ABNT NBR 5671.</p><p>5.2 Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema</p><p>Cabe ao fornecedor de sistemas caracterizar o desempenho de acordo com esta Norma.</p><p>Convém que fabricantes de produtos, sem normas brasileiras específicas ou que não tenham seus</p><p>produtos com o desempenho caracterizado, forneçam resultados comprobatórios do desempenho de</p><p>seus produtos com base nesta Norma ou em Normas específicas internacionais ou estrangeiras.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados20</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>5.3 Projetista</p><p>Os projetistas devem estabelecer a vida útil de projeto (VUP) de cada sistema que compõe esta parte,</p><p>com base na Seção 14.</p><p>Cabe ao projetista o papel de especificar materiais, produtos e processos que atendam ao desempenho</p><p>mínimo estabelecido nesta parte da ABNT NBR 15575 com base nas normas prescritivas e no</p><p>desempenho declarado pelos fabricantes dos produtos a serem empregados em projeto.</p><p>Quando as normas específicas de produtos não caracterizam desempenho, ou quando não existem</p><p>normas específicas, ou quando o fabricante não publica o desempenho de seu produto, é recomendável</p><p>ao projetista solicitar informações ao fabricante para balizar as decisões de especificação.</p><p>Quando forem considerados valores de VUP maiores que os mínimos estabelecidos nesta Norma,</p><p>estes devem constar nos projetos e/ou memorial de cálculo.</p><p>5.4 Construtor e incorporador</p><p>5.4.1 Salvo convenção escrita, é da incumbência do incorporador, de seus prepostos e/ou dos pro-</p><p>jetistas envolvidos, dentro de suas respectivas competências, e não da empresa construtora, a iden-</p><p>tificação dos riscos previsíveis na época do projeto, devendo o incorporador, neste caso, providenciar</p><p>os estudos técnicos requeridos e prover aos diferentes projetistas as informações necessárias. Como</p><p>riscos previsíveis, exemplifica-se: presença de aterro sanitário na área de implantação do empreen-</p><p>dimento, contaminação do lençol freático, presença de agentes agressivos no solo e outros riscos</p><p>ambientais.</p><p>5.4.2 Ao construtor ou incorporador cabe elaborar o manual de uso, o e manutenção, ou documento</p><p>similar, conforme 3.26, atendendo à ABNT NBR 14037. O manual deve ser entregue ao proprietário</p><p>da unidade quando da disponibilização da edificação para uso. Deve também ser elaborado o manual</p><p>das áreas comuns, que deve ser entregue ao condomínio.</p><p>5.4.3 O manual de uso, operação e manutenção da edificação (3.26) deve atender ao disposto</p><p>na ABNT NBR 14037, com explicitação pelo menos dos prazos de garantia aplicáveis ao caso, previs-</p><p>tos pelo construtor ou pelo incorporador, e citados no Anexo D.</p><p>NOTA Recomenda-se que os prazos de garantia estabelecidos no manual de uso, operação e manutenção,</p><p>ou documento similar, sejam iguais ou maiores aos apresentados no Anexo D.</p><p>5.5 Usuário</p><p>Ao usuário ou seu preposto cabe realizar a manutenção, de acordo com o estabelecido na</p><p>ABNT NBR 5674 e o manual de uso, operação e manutenção, ou documento similar (ver 3.26).</p><p>O usuário não pode efetuar modificações que prejudiquem o desempenho original entregue pela</p><p>construtora, sendo esta última não responsável pelas modificações realizadas pelo usuário.</p><p>NOTA Convém que, para atendimento</p><p>aos prazos de garantia indicados na garantia contratual, os</p><p>responsáveis legais mantenham prontamente disponíveis, quando solicitados pelo construtor ou incorporador,</p><p>conforme descrito na ABNT NBR 5674.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 21</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>6 Avaliação de desempenho</p><p>6.1 Generalidades</p><p>6.1.1 A avaliação de desempenho busca analisar a adequação ao uso de um sistema ou de um pro-</p><p>cesso construtivo destinado a atender a uma função, independentemente da solução técnica adotada.</p><p>6.1.2 Para atingir esta finalidade, na avaliação do desempenho é realizada uma investigação siste-</p><p>mática baseada em métodos consistentes, capazes de produzir uma interpretação objetiva sobre o</p><p>comportamento esperado do sistema nas condições de uso definidas. Em função disso, a avaliação do</p><p>desempenho requer o domínio de uma ampla base de conhecimentos científicos sobre cada aspecto</p><p>funcional de uma edificação, sobre materiais e técnicas de construção, bem como sobre os diferentes</p><p>requisitos dos usuários nas mais diversas condições de uso.</p><p>6.1.2.1 Recomenda-se que os resultados desta investigação sistemática, que orientaram a realiza-</p><p>ção do projeto, sejam documentados por meio de registro de imagens, memorial de cálculo, observa-</p><p>ções instrumentadas, catálogos técnicos dos produtos, registro de eventuais planos de expansão de</p><p>serviços públicos ou outras formas, conforme conveniência.</p><p>6.1.3 Os requisitos de desempenho derivados de todos os requisitos dos usuários podem resultar</p><p>em uma lista muito extensa; neste sentido é conveniente limitar o número de requisitos a serem con-</p><p>siderados em um contexto de uso definido. Dessa forma, nas Seções 7 a 17 são estabelecidos os</p><p>requisitos e critérios que devem ser atendidos por edificações habitacionais.</p><p>6.1.4 Os requisitos de desempenho previstos nesta Norma devem ser verificados aplicando-se os</p><p>respectivos métodos de avaliação explicitados nas suas diferentes partes.</p><p>6.1.5 Todas as verificações devem ser realizadas com base nas condições do meio físico na época</p><p>do projeto e da execução do empreendimento.</p><p>6.1.6 A avaliação do desempenho de edificações ou de sistemas, de acordo com esta Norma, deve</p><p>ser realizada considerando as premissas básicas estabelecidas nesta Seção.</p><p>NOTA Recomenda-se que a avaliação do desempenho seja realizada por instituições de ensino</p><p>ou pesquisa, laboratórios especializados, empresas de tecnologia, equipes multiprofissionais ou profissionais</p><p>de reconhecida capacidade técnica.</p><p>6.2 Diretrizes para implantação e entorno</p><p>6.2.1 Implantação</p><p>Para edifícios ou conjuntos habitacionais com local de implantação definido, os projetos de</p><p>arquitetura, da estrutura, das fundações, contenções e outras eventuais obras geotécnicas devem</p><p>ser desenvolvidos com base nas características do local da obra (topográficas, geológicas etc.),</p><p>avaliando-se convenientemente os riscos de deslizamentos, enchentes, erosões, vibrações</p><p>transmitidas por vias férreas, vibrações transmitidas por trabalhos de terraplenagem e compactação</p><p>do solo, ocorrência de subsidência do solo, presença de crateras em camadas profundas, presença</p><p>de solos expansíveis ou colapsíveis, presença de camadas profundas deformáveis e outros.</p><p>Devem ainda ser considerados riscos de explosões oriundas do confinamento de gases resultantes de</p><p>aterros sanitários, solos contaminados, proximidade de pedreiras e outros, tomando-se as providências</p><p>necessárias para que não ocorram prejuízos à segurança e à funcionalidade da obra.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados22</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>6.2.2 Entorno</p><p>Os projetos devem ainda prever as interações entre construções próximas, considerando-se</p><p>convenientemente as eventuais sobreposições de bulbos de pressão, efeitos de grupo de estacas,</p><p>rebaixamento do lençol freático e desconfinamento do solo em função do corte do terreno.</p><p>Tais fenômenos também não podem prejudicar a segurança e a funcionalidade da obra, bem como de</p><p>edificações vizinhas.</p><p>O desempenho da edificação está intimamente associado a todos os projetos de implantação</p><p>e ao desempenho das fundações, devendo ser atendidas as disposições das Normas aplicáveis,</p><p>particularmente das ABNT NBR 8044, ABNT NBR 5629, ABNT NBR 11682, ABNT NBR 6122</p><p>e ABNT NBR 12722.</p><p>6.2.3 Segurança e estabilidade</p><p>Do ponto de vista da segurança e estabilidade ao longo da vida útil da estrutura, devem ser consideradas</p><p>as condições de agressividade do solo, do ar e da água na época do projeto, prevendo-se, quando</p><p>necessário, as proteções pertinentes à estrutura e suas partes.</p><p>6.3 Métodos de avaliação do desempenho</p><p>6.3.1 Os requisitos de desempenho devem ser verificados aplicando-se os respectivos métodos de</p><p>ensaio previstos nesta parte.</p><p>6.3.2 Os métodos de avaliação estabelecidos nesta Norma consideram a realização de ensaios la-</p><p>boratoriais, ensaios de tipo, ensaios em campo, inspeções em protótipos ou em campo, simulações e</p><p>análise de projetos. A realização de ensaios laboratoriais deve ser baseada nas Normas explicitamen-</p><p>te referenciadas, em cada caso, nesta parte da ABNT NBR 15575.</p><p>6.4 Amostragem</p><p>6.4.1 No caso de sistemas construtivos já utilizados em outras obras, pode-se considerar na</p><p>avaliação a realização de inspeções de campo, atendendo aos requisitos e critérios de desempenho</p><p>estabelecidos nesta Norma, desde que se comprove que a edificação habitacional ou o sistema seja</p><p>igual ao da avaliação que se deseja proceder.</p><p>6.4.2 Do ponto de vista da durabilidade, as avaliações de campo somente devem ser aceitas se a</p><p>construção ou instalação tiver ocorrido há pelo menos dois anos.</p><p>6.4.3 Sob qualquer aspecto, deve-se tomar a máxima precaução para, com base nas análises de</p><p>campo, não se inferir ou extrapolar resultados para condições diversas de clima, implantação, agres-</p><p>sividade do meio e utilização.</p><p>6.4.4 Sempre que a avaliação estiver baseada na realização de ensaios de laboratório, a amostra-</p><p>gem deve ser aleatória.</p><p>6.5 Relação entre normas</p><p>6.5.1 Quando uma Norma Brasileira prescritiva contiver requisitos suplementares a esta Norma, eles</p><p>devem ser integralmente atendidos.</p><p>6.5.2 Na ausência de Normas Brasileiras prescritivas para sistemas, podem ser utilizadas Normas</p><p>Internacionais prescritivas relativas ao tema.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 23</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>6.6 Documento com os resultados da avaliação do sistema</p><p>6.6.1 O relatório resultante da avaliação de desempenho deve reunir informações que caracterizem</p><p>a edificação habitacional ou sistema analisado.</p><p>6.6.2 Quando houver a necessidade de realização de ensaios laboratoriais, o relatório de avaliação</p><p>deve conter a solicitação para realização desses ensaios, com explicitação dos resultados pretendidos</p><p>e a metodologia a ser seguida, de acordo com as normas referenciadas nesta Norma.</p><p>6.6.3 A amostra tomada para ensaio deve ser acompanhada de todas as informações que a carac-</p><p>terizem, considerando sua participação no sistema.</p><p>6.6.4 A partir dos resultados obtidos deve ser elaborado um documento de avaliação do desempe-</p><p>nho, baseado nos requisitos e critérios avaliados de acordo com esta Norma.</p><p>6.6.5 O relatório deve ser elaborado pelo responsável pela avaliação e deve atender aos requisitos</p><p>estabelecidos em 6.7.</p><p>7 Desempenho estrutural</p><p>Ver ABNT NBR 15575-2.</p><p>8 Segurança contra</p><p>incêndio</p><p>8.1 Generalidades</p><p>Os requisitos desta Norma relativos à segurança contra incêndio são pautados em:</p><p>— proteger a vida dos ocupantes das edificações, em caso de incêndio;</p><p>— dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;</p><p>— proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;</p><p>— dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.</p><p>Os objetivos principais de garantir a resistência ao fogo dos elementos estruturais são:</p><p>— possibilitar a saída dos ocupantes da edificação em condições de segurança;</p><p>— garantir condições para o emprego de socorro público, onde se permita o acesso operacional de</p><p>viaturas, equipamentos e seus recursos humanos, com tempo hábil para exercer as atividades de</p><p>salvamento (pessoas retidas) e combate a incêndio (rescaldo e extinção);</p><p>— evitar ou minimizar danos à própria edificação, às outras adjacentes, à infraestrutura pública e ao</p><p>meio ambiente.</p><p>De forma a atender aos requisitos do usuário quanto à segurança (ver 4.2), devem ser atendidos os</p><p>requisitos estabelecidos na legislação pertinente e na ABNT NBR 14432.</p><p>8.2 Requisito – Dificultar o princípio do incêndio</p><p>Dificultar a ocorrência de princípio de incêndio por meio de premissas adotadas no projeto e na cons-</p><p>trução da edificação.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados24</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>8.2.1 Critérios para dificultar o princípio do incêndio</p><p>8.2.1.1 Proteção contra descargas atmosféricas</p><p>Os edifícios multifamiliares devem ser providos de proteção contra descargas atmosféricas, atendendo</p><p>ao estabelecido na ABNT NBR 5419 e demais Normas Brasileiras aplicáveis, nos casos previstos</p><p>na legislação vigente.</p><p>8.2.1.2 Proteção contra risco de ignição nas instalações elétricas</p><p>As instalações elétricas das edificações habitacionais devem ser projetadas de acordo com a</p><p>ABNT NBR 5410 e Normas Brasileiras aplicáveis.</p><p>NOTA Recomenda-se evitar o risco de ignição dos materiais em função de curtos-circuitos e sobretensões.</p><p>8.2.1.3 Proteção contra risco de vazamentos nas instalações de gás</p><p>As instalações de gás devem ser projetadas e executadas de acordo com as ABNT NBR 13523</p><p>e ABNT NBR 15526.</p><p>8.2.2 Métodos de avaliação da segurança relativa ao princípio do incêndio</p><p>A comprovação do atendimento ao requisito de 8.2, pelos critérios estabelecidos em 8.2.1.1 a 8.2.1.3,</p><p>deve ser feita pela análise do projeto ou por inspeção em protótipo.</p><p>8.2.3 Premissas de projeto</p><p>Quando houver ambiente enclausurado, devem ser atendidas a ABNT NBR 15526 e outras Normas</p><p>Brasileiras aplicáveis.</p><p>8.3 Requisito – Facilitar a fuga em situação de incêndio</p><p>Facilitar a fuga dos usuários em situação de incêndio.</p><p>8.3.1 Critério – Rotas de fuga</p><p>As rotas de saída de emergência dos edifícios devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077.</p><p>8.3.2 Métodos de avaliação</p><p>Análise do projeto ou por inspeção em protótipo.</p><p>8.4 Requisito – Dificultar a inflamação generalizada</p><p>Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada no ambiente de origem de eventual incêndio.</p><p>8.4.1 Critério – Propagação superficial de chamas</p><p>Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termoacústico empregados na face interna</p><p>dos sistemas ou elementos que compõem a edificação devem ter as características de propagação</p><p>de chamas controladas, de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-3</p><p>a ABNT NBR 15575-5 e ABNT NBR 9442.</p><p>8.4.2 Métodos de avaliação da segurança à inflamação generalizada de incêndio</p><p>A comprovação do atendimento aos requisitos estabelecidos em 8.4.1 deve ser feita por inspeção em</p><p>protótipo ou ensaios conforme Normas Brasileiras específicas.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 25</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>8.5 Requisito – Dificultar a propagação do incêndio</p><p>Dificultar a propagação de incêndio para unidades contíguas ou entre edificações.</p><p>Caso não seja possível o atendimento ao critério de isolamento de risco à distância ou proteção</p><p>(8.5.1), a edificação não é considerada independente e o dimensionamento das medidas de proteção</p><p>contra incêndio deve ser feito considerando o conjunto de edificações como uma única unidade.</p><p>8.5.1 Critérios</p><p>8.5.1.1 Isolamento de risco à distância</p><p>A distância entre edifícios deve atender à condição de isolamento, considerando-se todas as interfe-</p><p>rências previstas na legislação vigente.</p><p>8.5.1.2 Isolamento de risco por proteção</p><p>As medidas de proteção, incluindo no sistema construtivo o uso de portas ou selos corta-fogo, devem</p><p>possibilitar que o edifício seja considerado uma unidade independente.</p><p>8.5.1.3 Assegurar estanqueidade e isolamento</p><p>Os sistemas ou elementos de compartimentação que integram as edificações habitacionais devem</p><p>atender à ABNT NBR 14432 e à parte da ABNT NBR 15575 para minimizar a propagação do incêndio,</p><p>assegurando estanqueidade e isolamento.</p><p>8.5.2 Métodos de avaliação</p><p>Para isolamento de risco: análise do projeto e dimensionamento das distâncias seguras, tendo em</p><p>conta a ignição-piloto por radiação e a convecção através da cobertura.</p><p>Análise do projeto ou inspeção em protótipo atendendo à legislação vigente.</p><p>Para os sistemas da edificação, consultar as demais partes da ABNT NBR 15575.</p><p>8.6 Requisito – Segurança estrutural em situação de incêndio</p><p>Minimizar o risco de colapso estrutural da edificação em situação de incêndio.</p><p>8.6.1 Critério</p><p>8.6.1.1 Minimizar o risco de colapso estrutural</p><p>A edificação habitacional deve atender à ABNT NBR 14432 e às normas específicas para o tipo de</p><p>estrutura conforme mencionado em 8.6.2.</p><p>8.6.2 Métodos de avaliação</p><p>Análise do projeto estrutural em situação de incêndio.</p><p>Atendimento às seguintes Normas de projeto estrutural:</p><p>— ABNT NBR 14323, para estruturas de aço;</p><p>— ABNT NBR 15200, para estruturas de concreto;</p><p>— para as demais estruturas, aplica-se o Eurocode correspondente, em sua última edição.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados26</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>8.7 Requisito – Sistema de extinção e sinalização de incêndio</p><p>As edificações multifamiliares devem dispor de sistemas de alarme, extinção, sinalização e iluminação</p><p>de emergência.</p><p>8.7.1 Critério – Equipamentos de extinção, sinalização e iluminação de emergência</p><p>O edifício habitacional multifamiliar deve dispor de sistemas de alarme, extinção, sinalização</p><p>e iluminação de emergência, conforme proposto nas ABNT NBR 17240, ABNT NBR 13434 (Partes 1,</p><p>2 e 3), ABNT NBR 12693, ABNT NBR 13714 e ABNT NBR 10898.</p><p>8.7.2 Métodos de avaliação</p><p>Análise do projeto e, sendo possível, inspeção em protótipo atendendo à legislação vigente.</p><p>9 Segurança no uso e na operação</p><p>9.1 Generalidades</p><p>A segurança no uso e na operação dos sistemas e componentes da edificação habitacional deve</p><p>ser considerada em projeto, especialmente no que diz respeito a agentes agressivos (por exemplo,</p><p>proteção contra queimaduras e pontos e bordas cortantes).</p><p>9.2 Requisito – Segurança na utilização do imóvel</p><p>Assegurar que tenham sido tomadas medidas de segurança aos usuários da edificação habitacional.</p><p>9.2.1 Critério – Segurança na utilização dos sistemas</p><p>Os sistemas não podem apresentar:</p><p>a) rupturas, instabilidades, tombamentos ou quedas que possam colocar em risco a integridade</p><p>física dos ocupantes ou de transeuntes nas imediações do imóvel;</p><p>b) partes expostas cortantes ou perfurantes;</p><p>c) deformações e defeitos</p><p>acima dos limites especificados nas ABNT NBR 15575-2 a</p><p>ABNT NBR 15575-6.</p><p>9.2.2 Método de avaliação</p><p>Análise do projeto ou inspeção em protótipo.</p><p>9.2.3 Premissas de projeto</p><p>Devem ser previstas no projeto e na execução formas de minimizar, durante o uso da edificação,</p><p>o risco de:</p><p>a) queda de pessoas em altura: telhados, áticos, lajes de cobertura e quaisquer partes elevadas da</p><p>construção;</p><p>b) acessos não controlados aos locais com riscos de quedas;</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 27</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>c) queda de pessoas em função de rupturas das proteções, as quais devem ser ensaiadas conforme</p><p>ABNT NBR 14718 ou devem possuir memorial de cálculo assinado por profissional responsável</p><p>que comprove seu desempenho;</p><p>d) queda de pessoas em função de irregularidades nos pisos, rampas e escadas, conforme a</p><p>ABNT NBR 15575-3;</p><p>e) ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou componentes, resultando em partes</p><p>cortantes ou perfurantes;</p><p>f) ferimentos ou contusões em função da operação das partes móveis de componentes, como</p><p>janelas, portas, alçapões e outros;</p><p>g) ferimentos ou contusões em função da dessolidarização ou da projeção de materiais ou</p><p>componentes a partir das coberturas e das fachadas, tanques de lavar, pias e lavatórios, com ou</p><p>sem pedestal, e de componentes ou equipamentos normalmente fixáveis em paredes;</p><p>h) ferimentos ou contusões em função de explosão resultante de vazamento ou de confinamento de</p><p>gás combustível.</p><p>9.3 Requisito – Segurança das instalações</p><p>Evitar a ocorrência de ferimentos ou danos aos usuários, em condições normais de uso.</p><p>9.3.1 Segurança na utilização das instalações</p><p>A edificação habitacional deve atender aos requisitos das Normas específicas.</p><p>NOTA Por exemplo, ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5419, ABNT NBR 13523, ABNT NBR 15526,</p><p>ABNT NBR 15575-6 etc.</p><p>9.3.2 Método de avaliação</p><p>Análise do projeto ou inspeção em protótipo.</p><p>10 Estanqueidade</p><p>10.1 Generalidades</p><p>A exposição à água de chuva, à umidade proveniente do solo e aquela proveniente do uso da</p><p>edificação habitacional devem ser consideradas em projeto, pois a umidade acelera os mecanismos de</p><p>deterioração e acarreta a perda das condições de habitabilidade e de higiene do ambiente construído.</p><p>10.2 Requisito – Estanqueidade a fontes de umidade externas à edificação</p><p>Assegurar estanqueidade às fontes de umidades externas ao sistema.</p><p>10.2.1 Critério – Estanqueidade à água de chuva e à umidade do solo e do lençol freático</p><p>Atendimento aos requisitos especificados nas ABNT NBR 15575-3 a ABNT NBR 15575-5.</p><p>10.2.2 Método de avaliação</p><p>Análise do projeto e métodos de ensaio especificados nas ABNT NBR 15575-3 a ABNT NBR 15575-5.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados28</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>10.2.3 Premissas de projeto</p><p>Devem ser previstos nos projetos a prevenção de infiltração da água de chuva e da umidade do solo</p><p>nas habitações, por meio dos detalhes indicados a seguir:</p><p>a) condições de implantação dos conjuntos habitacionais, de forma a drenar adequadamente a água</p><p>de chuva incidente em ruas internas, lotes vizinhos ou mesmo no entorno próximo ao conjunto;</p><p>b) sistemas que impossibilitem a penetração de líquidos ou umidades de porões e subsolos, jardins</p><p>contíguos às fachadas e quaisquer paredes em contato com o solo, ou pelo direcionamento das</p><p>águas, sem prejuízo da utilização do ambiente e dos sistemas correlatos e sem comprometer a</p><p>segurança estrutural. No caso de haver sistemas de impermeabilização, estes devem seguir a</p><p>ABNT NBR 9575;</p><p>c) sistemas que impossibilitem a penetração de líquidos ou umidades em fundações e pisos em</p><p>contato com o solo;</p><p>d) ligação entre os diversos elementos da construção (como paredes e estrutura, telhado e paredes,</p><p>corpo principal e pisos ou calçadas laterais).</p><p>10.3 Requisito – Estanqueidade a fontes de umidade internas à edificação</p><p>Assegurar a estanqueidade à água utilizada na operação e manutenção do imóvel em condições</p><p>normais de uso.</p><p>10.3.1 Critério – Estanqueidade à água utilizada na operação, uso e manutenção do imóvel</p><p>Devem ser previstos no projeto detalhes que assegurem a estanqueidade de partes do edifício que</p><p>tenham a possibilidade de ficar em contato com a água gerada na ocupação ou manutenção do</p><p>imóvel, devendo ser verificada a adequação das vinculações entre instalações de água, esgotos ou</p><p>águas pluviais e estrutura, pisos e paredes, de forma que as tubulações não venham a ser rompidas</p><p>ou desencaixadas por deformações impostas.</p><p>10.3.2 Método de avaliação</p><p>Análise do projeto e métodos de ensaio especificados nas ABNT NBR 15575-3 a ABNT NBR 15575-5.</p><p>11 Desempenho térmico</p><p>11.1 Generalidades</p><p>O desempenho térmico de habitações depende de seus componentes (paredes e coberturas), das áreas</p><p>envidraçadas e de ventilação, das cargas térmicas internas (pessoas, iluminação e equipamentos),</p><p>da maneira como se operam as aberturas e do clima da cidade. O Brasil possui climas variados, em</p><p>que estratégias bioclimáticas podem permitir que as habitações não dependam de equipamentos</p><p>de condicionamento artificial. Esta Parte da ABNT NBR 15575 busca avaliar o desempenho térmico</p><p>da habitação, quando operada sem condicionamento do ar, enquanto também possibilita a análise</p><p>da carga térmica, quando condicionada artificialmente.</p><p>O desempenho térmico das unidades habitacionais (UH) é caracterizado por meio da delimitação</p><p>de três níveis de desempenho: mínimo (M), intermediário (I) e superior (S). É de caráter obrigatório</p><p>o atendimento aos requisitos e critérios estabelecidos para o nível de desempenho mínimo.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 29</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>O atendimento aos níveis de desempenho intermediário e superior é facultativo.</p><p>A avaliação de desempenho térmico deve ser realizada para os ambientes de permanência prolongada</p><p>(APP) da unidade habitacional. Quando avaliadas unidades habitacionais de edificações multifamiliares,</p><p>devem ser considerados o pavimento térreo, o(s) pavimento(s) tipo e o pavimento de cobertura. Todas</p><p>as UH destes pavimentos devem ser consideradas.</p><p>O desempenho térmico da UH deve ser analisado considerando um dos procedimentos a seguir:</p><p>a) procedimento simplificado: avalia o desempenho térmico da UH por meio da comparação</p><p>de características geométricas dos APP e de propriedades térmicas dos sistemas construtivos</p><p>em relação aos valores de referência destes parâmetros. Este procedimento estabelece</p><p>o atendimento aos requisitos e critérios para sistemas de vedações verticais externas (SVVE)</p><p>e de coberturas, descritos na ABNT NBR 15575-4:2021, Seção 11, e na ABNT NBR 15575-</p><p>5:2021, Seção 11, respectivamente. No caso do não atendimento de algum dos critérios do</p><p>procedimento simplificado, por um ou mais APP, toda a avaliação da UH deve ser realizada por</p><p>meio do procedimento de simulação computacional. No caso de edificações multifamiliares, o</p><p>mesmo procedimento deve ser adotado para todas as UH. O procedimento simplificado permite</p><p>a análise de desempenho térmico para a obtenção do nível mínimo, de caráter obrigatório. O</p><p>atendimento aos níveis intermediário e superior deve ser avaliado por meio do procedimento de</p><p>simulação computacional;</p><p>b) procedimento de simulação computacional: avalia o desempenho térmico da UH por meio do</p><p>desenvolvimento de modelos computacionais</p><p>em um programa compatível com as características</p><p>descritas em 11.4.1. Este procedimento estabelece as condições para o desenvolvimento dos</p><p>modelos real e de referência, que devem ser comparados com os critérios descritos em 11.4.</p><p>O procedimento de simulação computacional permite a avaliação da UH para o atendimento aos</p><p>níveis mínimo, intermediário e superior.</p><p>A Figura 1 resume as principais características dos procedimentos de avaliação de desempenho</p><p>térmico, cujos detalhamentos são apresentados em 11.3 e 11.4, assim como nas ABNT NBR 15575-4</p><p>e ABNT NBR 15575-5.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados30</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Figura 1 – Procedimentos de avaliação de desempenho térmico</p><p>11.2 Métodos de medição de propriedades térmicas de materiais e elementos construtivos</p><p>Na composição de materiais para a avaliação do desempenho térmico pelo procedimento simplificado</p><p>e pelo procedimento de simulação computacional, devem-se adotar os processos descritos nesta</p><p>subseção para a determinação das propriedades térmicas de materiais e/ou sistemas construtivos.</p><p>A condutividade térmica deve ser determinada por meio de medição laboratorial, conforme método</p><p>indicado na Tabela 1, ou por comprovação do fabricante. Para materiais com condutividades térmicas</p><p>acima de 0,3 W/(m.K), permite-se a estimativa da condutividade a partir da densidade de massa</p><p>aparente, utilizando os dados da ABNT NBR 15220-2:2005, Versão Corrigida:2008, Tabela B.3.</p><p>As barreiras radiantes devem ser submetidas a ensaio de envelhecimento acelerado com névoa salina,</p><p>conforme a ASTM D5894, antes que os ensaios térmicos e/ou ópticos sejam realizados.</p><p>Para determinar a absortância à radiação solar das superfícies, devem-se utilizar os métodos indicados</p><p>na Tabela 1, considerando as faixas do espectro solar UV-VIS-NIR (ultravioleta, visível e infravermelho</p><p>próximo).</p><p>A absortância dos materiais altera-se ao longo do tempo. Em produtos orgânicos, como tintas</p><p>poliméricas e plásticos, a degradação combina a deposição de poeira e o crescimento microbiano</p><p>(fungos e bactérias) com a degradação superficial do polímero e dos pigmentos. Produtos inorgânicos</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 31</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>não metálicos de baixa porosidade e rugosidade são mais estáveis, desde que sejam oferecidas</p><p>condições de manutenibilidade. A degradação pode ser desconsiderada para superfícies cujos materiais</p><p>não sofram alteração da absortância à radiação solar ao longo do tempo, desde que apresentada</p><p>justificativa técnica fundamentada.</p><p>A determinação do valor da absortância à radiação solar é normalmente realizada a partir de medições</p><p>do produto novo. Desta forma, quando adotados os procedimentos para a análise de desempenho</p><p>térmico, recomenda-se observar o efeito de eventual degradação sobre os valores de absortância, de</p><p>modo a melhor refletir o comportamento térmico da unidade habitacional no período de ocorrência</p><p>de intervenções de manutenção, previstas no manual de uso, operação e manutenção. O Anexo A</p><p>apresenta sugestões para a análise da degradação.</p><p>Tabela 1 – Métodos de medição de propriedades térmicas de materiais e elementos</p><p>construtivos</p><p>Propriedade Determinação</p><p>Condutividade térmica</p><p>ASTM C518, ASTM C177, ASTM C1363,</p><p>ISO 8301, ISO 8302, ISO 8990</p><p>Calor específico ASTM E1269, ASTM D4611</p><p>Densidade de massa aparente ASTM D854</p><p>Emissividade ASTM C1371</p><p>Absortância à radiação solar ASTM C1549, ASTM E903, ASTM E1918</p><p>Resistência ou transmitância térmica de elementos ABNT NBR 15220</p><p>Fator solar e características espectrais de</p><p>vidros (transmitância, refletância, absortância e</p><p>emitância)</p><p>ASTM E903, ISO 9050, EN 410,</p><p>EN 12898, NFRC 300, NFRC 301,</p><p>ASHRAE 74</p><p>11.3 Procedimento simplificado</p><p>O procedimento simplificado avalia os sistemas de vedações verticais externas (SVVE)</p><p>quanto aos valores de transmitância térmica (Upar), capacidade térmica (CTpar), percentual de</p><p>abertura para ventilação (Pv,APP), percentual de elementos transparentes (Pt,APP) e área de</p><p>superfície dos elementos transparentes (At,APP) em relação aos critérios que indicam valores</p><p>de referência para estes parâmetros. Os requisitos e critérios aplicados aos SVVE são descritos</p><p>na ABNT NBR 15575-4:2021, Seção 11.</p><p>As coberturas são avaliadas no procedimento simplificado quanto à sua transmitância térmica (Ucob),</p><p>adotando-se o mesmo procedimento de comparação com um valor de referência. Os requisitos</p><p>e critérios aplicados às coberturas são descritos na ABNT NBR 15575-5:2021, Seção 11.</p><p>11.4 Procedimento de simulação computacional</p><p>O procedimento de simulação computacional avalia o desempenho térmico anual da envoltória da</p><p>edificação em relação a esta envoltória com características de referência. Neste procedimento devem</p><p>ser elaborados dois modelos:</p><p>a) o modelo real, que conserva as características geométricas da UH, as propriedades térmicas e</p><p>as composições dos elementos transparentes, paredes e cobertura;</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados32</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>b) o modelo de referência, que representa a edificação avaliada, mas com características de</p><p>referência, conforme 11.4.7.2.</p><p>Quando avaliado o desempenho térmico para o atendimento do nível mínimo, os modelos real e de</p><p>referência devem ser simulados considerando somente o uso da ventilação natural nos APP. Para a</p><p>obtenção dos níveis intermediário e superior, os modelos real e de referência devem ser simulados em</p><p>duas condições de utilização dos APP:</p><p>1) com o uso da ventilação natural; e</p><p>2) sem o uso da ventilação natural.</p><p>A partir da simulação 1, com o uso da ventilação natural, devem ser determinados:</p><p>— o percentual de horas de ocupação dos APP dentro de uma faixa de temperatura operativa</p><p>(PHFTAPP). A faixa de temperatura operativa considerada varia com o clima local, sendo possíveis</p><p>três intervalos: de 18 ºC a 26 ºC, até 28 ºC e até 30 ºC;</p><p>— a temperatura operativa anual máxima (TomáxAPP) de cada APP, considerando apenas os</p><p>períodos de ocupação do APP. Quando a edificação estiver localizada nas zonas bioclimáticas 1,</p><p>2, 3 ou 4 (ver ABNT NBR 15220-3), também deve ser determinada a temperatura operativa anual</p><p>mínima (TomínAPP) de cada APP, considerando apenas os períodos de ocupação do APP.</p><p>A partir dos valores de PHFTAPP, TomáxAPP e TomínAPP para cada APP, deve-se determinar o PHFTUH,</p><p>TomáxUH e TomínUH da UH. Em 11.4.7.6 é descrito o cálculo do PHFTUH, enquanto em 11.4.7.7</p><p>é descrita a determinação da TomáxUH e da TomínUH.</p><p>A partir da simulação 2, sem o uso da ventilação natural, devem ser determinados:</p><p>— o somatório anual dos valores horários da carga térmica de refrigeração (CgTRAPP), conforme</p><p>o processo descrito em 11.4.7.5;</p><p>— o somatório anual dos valores horários da carga térmica de aquecimento (CgTAAPP), conforme</p><p>o processo descrito em 11.4.7.5. A consideração da carga térmica de aquecimento somente é</p><p>necessária quando avaliadas edificações localizadas em climas que se enquadrem no Intervalo 1</p><p>da Tabela 2, ou seja, que possuam média anual da temperatura externa de bulbo seco inferior</p><p>a 25 ºC.</p><p>A partir dos valores de CgTRAPP e CgTAAPP para cada APP, deve-se determinar o somatório anual</p><p>dos valores horários da carga térmica total da UH (CgTTUH), conforme 11.4.7.8.</p><p>O procedimento de simulação computacional permite a avaliação</p><p>dos três níveis de desempenho</p><p>térmico: mínimo (M), intermediário (I) e superior (S). A obtenção do nível mínimo é obrigatória, enquanto</p><p>a obtenção dos níveis intermediário ou superior é facultativa. Os níveis de desempenho térmico da UH</p><p>são determinados a partir dos seguintes critérios:</p><p>• mínimo, que avalia o PHFTUH e a temperatura operativa anual máxima (TomáxUH) da UH do modelo</p><p>real em relação ao modelo de referência. Para edificações localizadas nas zonas bioclimáticas 1,</p><p>2, 3 ou 4, também deve ser avaliada a temperatura operativa anual mínima (TomínUH);</p><p>• intermediário, que avalia o modelo real no atendimento dos critérios do nível mínimo, assim como</p><p>quanto ao incremento do PHFTUH e à redução da carga térmica total (CgTTUH) do modelo real</p><p>em relação ao modelo de referência;</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 33</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>• superior, que avalia o modelo real no atendimento dos critérios do nível mínimo, assim como</p><p>quanto ao incremento do PHFTUH e à redução da carga térmica total (CgTTUH) do modelo real</p><p>em relação ao modelo de referência. Em comparação com o nível intermediário, o atendimento</p><p>ao nível superior diferencia-se na obtenção de reduções mais elevadas da carga térmica total</p><p>(CgTTUH).</p><p>Caso um ou mais APP da UH adotem soluções construtivas que impossibilitem o uso de sistemas de</p><p>condicionamento de ar (como aberturas fixas para ventilação sem a possibilidade de fechamento),</p><p>estes podem ser analisados apenas quanto ao seu PHFTAPP, TomáxAPP e TomínAPP. Os demais</p><p>APP da UH devem incluir a modelagem do sistema de condicionamento de ar, quando avaliado</p><p>o atendimento dos níveis intermediário e superior.</p><p>Caso seja atestado que a UH em análise não necessita do uso de sistemas de climatização de ar, ao</p><p>longo de todo o ano, o nível superior de desempenho térmico pode ser obtido se o PHFTUH do modelo</p><p>real for igual ou superior a 95 %. O modelo real também deve atender ao critério de temperaturas</p><p>operativas anuais máxima e mínima (TomáxUH e TomínUH), conforme descrito em 11.4.5.</p><p>11.4.1 Características do programa de simulação computacional</p><p>O programa de simulação computacional deve ser capaz de estimar as variações da temperatura</p><p>operativa, das cargas térmicas de refrigeração e de aquecimento e do uso da ventilação natural na</p><p>UH, definidos separadamente em 8 760 h ao longo do ano, considerando as variações horárias de</p><p>ocupação, de potência de iluminação e de equipamentos. O programa de simulação computacional</p><p>deve, ainda:</p><p>a) estar de acordo com a ASHRAE 140, segundo o procedimento de teste da Classe I;</p><p>b) modelar efeitos de inércia térmica;</p><p>c) modelar trocas de calor entre a edificação e o solo;</p><p>d) calcular cargas térmicas latente e sensível;</p><p>e) ser capaz de simular o sombreamento proveniente de elementos externos às zonas térmicas,</p><p>como brises, sacadas e entorno;</p><p>f) ser capaz de simular os efeitos da ventilação cruzada em um ambiente, ou entre dois ou mais</p><p>ambientes.</p><p>11.4.2 Características do arquivo climático</p><p>O arquivo climático deve possuir informações que sejam representativas do clima da cidade onde</p><p>a UH está localizada.</p><p>NOTA Recomenda-se a utilização dos arquivos climáticos provenientes da base-padrão, descrita</p><p>na ABNT TR 15575-1-1:2021 Versão Corrigida:2021.</p><p>Caso a cidade de implantação da UH não possua arquivo climático, deve ser utilizado o arquivo</p><p>climático de uma cidade próxima com clima semelhante. A semelhança entre os climas deve considerar</p><p>a comparação da distância euclidiana, ponderando latitude, longitude e altitude.</p><p>O arquivo climático utilizado deve fornecer valores mensais de temperatura média do solo, em graus</p><p>Celsius (°C), para todos os meses do ano, além dos seguintes valores horários representativos das</p><p>8 760 h do ano meteorológico típico:</p><p>a) temperatura de bulbo seco, expressa em graus Celsius (°C);</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados34</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>b) temperatura do ponto de orvalho, expressa em graus Celsius (°C);</p><p>c) umidade relativa, expressa em porcentagem (%);</p><p>d) pressão atmosférica, expressa em Pascal (Pa);</p><p>e) intensidade de radiação horizontal de onda longa, expressa em watts-hora por metro quadrado</p><p>(Wh/m2);</p><p>f) radiação horizontal global, expressa em watts-hora por metro quadrado (Wh/m2);</p><p>g) radiação normal direta, expressa em watts-hora por metro quadrado (Wh/m2);</p><p>h) radiação horizontal difusa, expressa em watts-hora por metro quadrado (Wh/m2);</p><p>i) direção do vento, expressa em graus (°), considerando o sentido horário a partir da direção Norte;</p><p>j) velocidade do vento, expressa em metros por segundo (m/s).</p><p>11.4.3 Requisito – Desempenho térmico da envoltória</p><p>A envoltória da unidade habitacional (UH) deve apresentar desempenho térmico que atenda aos</p><p>critérios de 11.4.4 a 11.4.6, quando comparado com o desempenho térmico da envoltória com</p><p>características de referência.</p><p>A avaliação dos critérios descritos em 11.4.4 e 11.4.6 é determinada com base em intervalos</p><p>de temperaturas externas. A identificação do intervalo a ser considerado para cada clima é realizada</p><p>por meio da média anual da temperatura externa de bulbo seco (TBSm) do arquivo climático utilizado,</p><p>conforme apresentado na Tabela 2. Deve-se considerar o arredondamento do valor de TBSm obtido,</p><p>adotando uma casa decimal.</p><p>Tabela 2 – Intervalos de temperaturas externas de bulbo seco</p><p>Intervalos de temperaturas externas</p><p>Média anual da temperatura externa</p><p>de bulbo seco (TBSm)</p><p>ºC</p><p>Intervalo 1 TBSm < 25,0 °C</p><p>Intervalo 2 25,0 °C ≤ TBSm < 27,0 °C</p><p>Intervalo 3 TBSm ≥ 27,0 °C</p><p>11.4.4 Critério – Percentual de horas de ocupação da UH dentro da faixa de temperatura</p><p>operativa (PHFTUH)</p><p>Este critério avalia o percentual de horas em que a UH encontra-se dentro de uma faixa de temperatura</p><p>operativa (PHFTUH). O PHFTUH é resultado da avaliação individual de cada APP (PHFTAPP) desta UH,</p><p>durante o seu respectivo período de ocupação, de acordo com as faixas de temperaturas operativas</p><p>da Tabela 3. Os procedimentos de determinação do PHFTAPP e do PHFTUH são descritos em 11.4.7.5</p><p>e 11.4.7.6, respectivamente.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 35</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela 3 – Faixas de temperaturas operativas para a determinação do PHFTAPP</p><p>Intervalos de temperaturas externas Faixa de temperatura operativa a ser</p><p>considerada</p><p>Intervalo 1 18,0 °C < ToAPPa < 26,0 °C</p><p>Intervalo 2 ToAPP < 28,0 °C</p><p>Intervalo 3 ToAPP < 30,0 °C</p><p>a ToAPP é a temperatura operativa do APP, que atende aos limites estabelecidos nesta Tabela.</p><p>Para o atendimento ao critério de PHFTUH no nível mínimo (M), o modelo real de simulação</p><p>computacional deve apresentar, ao longo de um ano e durante os períodos de ocupação dos APP,</p><p>PHFTUH,real que seja superior a 90 % do obtido para o modelo de referência (PHFTUH,ref).</p><p>O atendimento ao critério de PHFTUH, nos níveis intermediário (I) e superior (S), é realizado por</p><p>meio de um incremento do PHFTUH,real (ΔPHFT) em relação ao PHFTUH,ref, conforme apresentado</p><p>na Tabela 4. O valor referente ao ΔPHFTmín, que representa o incremento mínimo do PHFTUH,real,</p><p>é fornecido na Tabela 20 e na Tabela 21 para o atendimento aos níveis de desempenho intermediário</p><p>e superior, respectivamente.</p><p>Tabela 4 – Critério de avaliação de desempenho térmico da envoltória quanto ao PHFTUH</p><p>Nível de desempenho Critério</p><p>Mínimo (M) PHFTUH,real > 0,9.PHFTUH,ref</p><p>Intermediário (I) ΔPHFTa ≥ ΔPHFTmínb</p><p>Superior (S) ΔPHFT ≥ ΔPHFTmín</p><p>a ΔPHFT é o incremento do PHFTUH,real em relação ao PHFTUH,ref.</p><p>b ΔPHFTmín é o incremento mínimo do PHFTUH,real em relação ao PHFTUH,ref, com valor</p><p>obtido pela Tabela 20, para o nível intermediário, e pela Tabela 21, para o nível superior.</p><p>11.4.5 Critério – Temperaturas operativas anuais máxima e mínima da UH (TomáxUH e TomínUH)</p><p>Este critério avalia as temperaturas operativas anuais máxima (TomáxUH) e mínima (TomínUH)</p><p>da UH, que devem ser obtidas considerando-se os períodos de ocupação dos APP. O procedimento</p><p>de determinação das temperaturas operativas anuais máxima e mínima da UH é descrito em 11.4.7.7.</p><p>Para todos os níveis de desempenho (mínimo, intermediário ou superior), em todas as zonas</p><p>bioclimáticas, a temperatura operativa anual máxima do modelo real deve ser menor ou igual à obtida</p><p>para o modelo de referência, após somado um valor de tolerância (ΔTomáx), conforme equação:</p><p>UH,real UH,refTomáx Tomáx + Tomáx≤ ∆</p><p>onde</p><p>TomáxUH,real é a temperatura operativa anual máxima da UH no modelo real, expressa em graus</p><p>Celsius (°C);</p><p>TomáxUH,ref é a temperatura operativa anual máxima da UH no modelo de referência, expressa</p><p>em graus Celsius (°C);</p><p>ΔTomáx é o valor de tolerância da temperatura operativa anual máxima, expressa em graus</p><p>Celsius (°C).</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados36</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Deve-se considerar ΔTomáx igual a 2 ºC para as UH unifamiliares e para as UH em edificações</p><p>multifamiliares localizadas no pavimento de cobertura. Para as UH em edificações multifamiliares</p><p>localizadas nos pavimentos térreo ou tipo, deve-se adotar ΔTomáx igual a 1 ºC.</p><p>A temperatura operativa anual mínima deve ser analisada nas zonas bioclimáticas 1, 2, 3 ou 4, onde</p><p>a TomínUH do modelo real deve ser igual ou superior à TomínUH do modelo de referência, após reduzido</p><p>um valor de tolerância (ΔTomín). Deve-se adotar ΔTomín igual a 1 ºC para todas as UH avaliadas.</p><p>O critério de temperatura operativa anual mínima é descrito pela equação:</p><p>UH,real UH,refTomín Tomín Tomín ≥ -∆</p><p>onde</p><p>TomínUH,real é a temperatura operativa anual mínima da UH no modelo real, expressa em graus</p><p>Celsius (ºC);</p><p>TomínUH,ref é a temperatura operativa anual mínima da UH no modelo de referência, expressa</p><p>em graus Celsius (ºC);</p><p>ΔTomín é o valor de tolerância da temperatura operativa anual mínima, expresso em graus</p><p>Celsius (ºC).</p><p>11.4.6 Critério – Carga térmica total da UH (CgTTUH)</p><p>Este critério avalia a carga térmica total da UH (CgTTUH) no modelo de simulação sem o uso da</p><p>ventilação natural, nos períodos em que os APP do modelo com o uso de ventilação natural estiverem</p><p>ocupados e com temperaturas operativas dentro dos limites determinados na Tabela 5. A CgTTUH é</p><p>resultado da avaliação individual das cargas térmicas de refrigeração e aquecimento de cada APP da</p><p>UH (CgTRAPP e CgTAAPP), cujos cálculos são descritos em 11.4.7.5. O procedimento de determinação</p><p>da CgTRUH, da CgTAUH e da CgTTUH é descrito em 11.4.7.8.</p><p>Tabela 5 – Valores de temperatura operativa para o cálculo da CgTRAPP e da CgTAAPP</p><p>Intervalos de temperaturas</p><p>externas</p><p>Faixa de temperatura</p><p>operativa para o cálculo da</p><p>CgTRAPP</p><p>Faixa de temperatura</p><p>operativa para o cálculo da</p><p>CgTAAPP</p><p>Intervalo 1 ToAPPa ≥ 26,0°C ToAPP ≤ 18,0°C</p><p>Intervalo 2 ToAPP ≥ 28,0°C Não considera</p><p>Intervalo 3 ToAPP ≥ 30,0°C Não considera</p><p>a ToAPP é a temperatura operativa do APP considerada para o cálculo da CgTRAPP e da CgTAAPP.</p><p>O critério da CgTTUH é considerado nos níveis de desempenho intermediário e superior, de caráter não</p><p>obrigatório, conforme a Tabela 6. O valor da RedCgTTmín, fornecido na Tabela 20 para o desempenho</p><p>intermediário e na Tabela 21 para o desempenho superior, representa o percentual mínimo de redução</p><p>da CgTTUH,real em relação à CgTTUH,ref.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 37</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela 6 – Critério de avaliação de desempenho térmico da envoltória quanto à CgTTUH</p><p>Nível de desempenho Critério</p><p>Mínimo (M) Não considera</p><p>Intermediário (I) RedCgTTa ≥ RedCgTTmínb</p><p>Superior (S) RedCgTT ≥ RedCgTTmín</p><p>a RedCgTT é a redução da carga térmica total do modelo real (CgTTUH,real) em relação</p><p>à referência (CgTTUH,ref).</p><p>b RedCgTTmín é a redução mínima da CgTTUH,real em relação à referência (CgTTUH,ref),</p><p>com valor obtido por meio da Tabela 20, para o nível intermediário, e da Tabela 21, para</p><p>o nível superior.</p><p>11.4.7 Método de avaliação</p><p>11.4.7.1 Modelagem da unidade habitacional</p><p>O procedimento de simulação computacional requer a modelagem de toda a UH, incluindo ambientes</p><p>de permanência prolongada (APP) e ambientes de permanência transitória (APT). Quando avaliadas</p><p>unidades habitacionais de edificações multifamiliares, devem ser considerados o pavimento térreo,</p><p>o(s) pavimento(s) tipo e o pavimento de cobertura. Todas as UH destes pavimentos devem ser</p><p>consideradas, conforme a Figura 2.</p><p>Pavimentos tipo sequenciais, idênticos quanto à geometria e às características construtivas, podem</p><p>ser modelados uma única vez, tendo os resultados de suas UH atribuídos às respectivas UH</p><p>localizadas nos demais pavimentos tipo. Pavimentos tipo com cobertura parcialmente exposta devem</p><p>ser modelados individualmente. Quando existentes, pavimentos no subsolo devem ser representados.</p><p>Em edificações multifamiliares, pavimentos que não possuem unidades habitacionais são tratados</p><p>como pavimentos não residenciais. Estes pavimentos devem ser modelados considerando a volumetria</p><p>total como um único ambiente, que deve ser representado como APT.</p><p>Figura 2 – Exemplo da delimitação dos pavimentos a serem representados no modelo</p><p>computacional</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados38</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Para a análise do desempenho térmico da UH, devem ser elaborados dois modelos computacionais</p><p>da edificação:</p><p>a) modelo real;</p><p>b) modelo de referência.</p><p>O modelo real deve representar a edificação a ser analisada, conforme as suas características</p><p>volumétricas, percentuais de elementos transparentes e de aberturas para ventilação, propriedades</p><p>térmicas dos sistemas construtivos e presença de elementos de sombreamento externos fixos na</p><p>fachada, quando existentes (por exemplo, brises, beirais e venezianas).</p><p>O modelo de referência deve representar a edificação a ser analisada, adotando-se características</p><p>de referência. Este modelo deve manter a volumetria do modelo real, alterando os percentuais de</p><p>elementos transparentes e de aberturas para ventilação, bem como as propriedades térmicas dos</p><p>sistemas construtivos, conforme descrito em 11.4.7.2.</p><p>No modelo de referência não são considerados os elementos de sombreamento externos fixos na</p><p>fachada, como brises e venezianas, assim como não é considerada a presença de sacadas.</p><p>No modelo real e no modelo de referência, janelas e portas com elementos transparentes devem ser</p><p>representadas considerando as áreas de superfície com transparência, assim como considerando</p><p>a parcela correspondente aos caixilhos. No modelo de referência, as características das esquadrias</p><p>devem adotar valores de referência, conforme apresentado em 11.4.7.2. Caso a especificação dos</p><p>caixilhos não esteja disponível no projeto, o modelo real deve adotar as mesmas características dos</p><p>caixilhos do modelo</p><p>de referência.</p><p>Os modelos devem preservar as características de volume interno, as áreas de superfícies expostas</p><p>ao exterior, o norte geográfico e a área de piso total dos ambientes da edificação projetada. O modelo</p><p>real e o modelo de referência devem possuir a mesma divisão de ambientes. Quando existente, o ático</p><p>entre a laje e a cobertura pode ser modelado como um ambiente.</p><p>Quando houver espaços internos ligados por áreas de circulação, sem a presença de portas, deve-</p><p>se considerar a área de circulação integrada ao ambiente. No caso de cozinhas e salas conjugadas,</p><p>devem-se modelar os dois espaços internos no mesmo ambiente, considerando as especificações</p><p>para o ambiente da sala.</p><p>Os espaços internos comuns das edificações multifamiliares, como circulação vertical, corredores, hall</p><p>de entrada e similares, podem ser agrupados e modelados em um único ambiente, considerando as</p><p>características de APT.</p><p>O modelo real e o modelo de referência devem manter a mesma condição de contato com o solo.</p><p>No caso de sistema construtivo sobre pilotis, deve-se considerar o piso do pavimento exposto às</p><p>condições externas, sem o ganho de calor pela incidência de radiação solar direta e considerando</p><p>a influência das ações do vento.</p><p>No modelo real, deve ser avaliada a ocorrência de pontes térmicas nas superfícies externas que</p><p>compõem os APP. Quando, na composição das superfícies externas, estiver presente qualquer elemento</p><p>com coeficiente de transferência térmica (Hel,i) que represente mais do que 20 % do coeficiente de</p><p>transferência térmica total (Htotal) da superfície, este elemento deve ser considerado na modelagem.</p><p>O coeficiente de transferência térmica (Hel,i) deve ser calculado pela equação:</p><p>Hel,i = Ael,i ∙ Uel,i</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 39</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>onde</p><p>Hel,i é o coeficiente de transferência térmica de um elemento i da superfície externa, expresso em</p><p>watts por kelvin (W/K);</p><p>Ael,i é a área de superfície do elemento i, expressa em metros quadrados (m²);</p><p>Uel,i é a transmitância térmica do elemento i, expressa em watts por metro quadrado kelvin (W/(m².K)).</p><p>O coeficiente de transferência térmica total (Htotal) deve ser calculado pela equação:</p><p>n</p><p>total el,i</p><p>i=1</p><p>H = H∑</p><p>onde</p><p>Htotal é o coeficiente de transferência térmica total da superfície, expresso em watts por kelvin</p><p>(W/K);</p><p>Hel,i é o coeficiente de transferência térmica de um elemento i da superfície externa, expresso</p><p>em watts por kelvin (W/K);</p><p>n é o número de elementos que compõem a superfície externa.</p><p>A consideração das pontes térmicas deve ser realizada a partir da modelagem dos diferentes elementos</p><p>que compõem a superfície externa.</p><p>Recomenda-se considerar todas as trocas térmicas entre as superfícies em contato, em diferentes</p><p>ambientes da edificação, evitando a adoção de superfícies adiabáticas. Em edificações com dois</p><p>pavimentos ou mais, por exemplo, recomenda-se a consideração da transferência de calor entre o</p><p>piso e a cobertura destes pavimentos.</p><p>O entorno da edificação deve ser considerado, identicamente, no modelo real e no modelo de referência.</p><p>Devem ser representadas, no modelo real e no modelo de referência, a sombra e a reflexão da</p><p>radiação solar ocasionadas pelas principais superfícies do entorno, incluindo a influência do relevo, da</p><p>pavimentação, de edificações e de corpos d’água. Devem ser considerados os elementos de entorno</p><p>implantados até a data de aplicação dos procedimentos desta Parte da ABNT NBR 15575, podendo</p><p>ser incluídas estruturas cuja construção esteja prevista no mesmo projeto da edificação em análise.</p><p>A condição do entorno deve ser comprovada por meio de dados oficiais de cadastros municipais, como</p><p>levantamentos urbanos e planialtimétricos, levantamento fotográfico datado e recente, ou por meio de</p><p>mapas de satélite e dados georreferenciados. Cabe ao responsável pela aplicação dos procedimentos</p><p>normativos a avaliação técnica das superfícies a serem consideradas, visando a melhor representação</p><p>das trocas térmicas entre a habitação e o seu entorno. Eventuais modificações do entorno, ao longo</p><p>da vida útil da edificação, podem influenciar no desempenho inicialmente especificado, não implicando</p><p>a não conformidade do projeto.</p><p>O modelo real e o modelo de referência devem ser simulados com o mesmo programa de simulação</p><p>computacional, na mesma versão do programa e com o mesmo arquivo climático. Deve ser</p><p>desconsiderada a ocorrência de precipitação de chuva nos modelos real e de referência.</p><p>11.4.7.2 Características do modelo de referência</p><p>No modelo de referência, devem-se adotar paredes e pisos, de APP e APT, referentes a um elemento</p><p>de vedação com 100 mm de espessura, composto por um material com propriedades térmicas</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados40</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>de acordo a Tabela 7. O piso de todos os pavimentos, assim como as paredes internas e externas,</p><p>devem apresentar essas características no modelo de referência.</p><p>Tabela 7 – Propriedades térmicas de paredes e pisos para o modelo de referência</p><p>Elemento</p><p>Condutividade</p><p>térmica</p><p>W/(m.K)</p><p>Calor</p><p>específico</p><p>J/(kg.K)</p><p>Absortância</p><p>à radiação</p><p>solar</p><p>Emissividade</p><p>de onda longa</p><p>Densidade</p><p>kg/m3</p><p>Paredes</p><p>externas</p><p>1,75 1 000 0,58 0,90 2 200</p><p>Paredes</p><p>internas</p><p>1,75 1 000</p><p>Adotar valor</p><p>do modelo</p><p>real</p><p>Adotar valor do</p><p>modelo real</p><p>2 200</p><p>Pisos 1,75 1 000</p><p>Adotar valor</p><p>do modelo</p><p>real</p><p>Adotar valor do</p><p>modelo real</p><p>2 200</p><p>O modelo de referência deve adotar a cobertura externa composta por telha com 6 mm de espessura,</p><p>câmara de ar com resistência térmica de 0,21 (m².K)/W e laje com 100 mm de espessura, conforme</p><p>as propriedades térmicas descritas na Tabela 8. Quando avaliada uma edificação localizada na zona</p><p>bioclimática 8, deve-se considerar sobre a laje o uso de isolamento com resistência térmica igual a</p><p>0,67 (m².K)/W, conforme a Tabela 9.</p><p>Tabela 8 – Propriedades térmicas da cobertura para o modelo de referência</p><p>Elemento</p><p>Condutividade</p><p>térmica</p><p>W/(m.K)</p><p>Calor</p><p>específico</p><p>J/(kg.K)</p><p>Absortância</p><p>à radiação</p><p>solar</p><p>Emissividade</p><p>de onda longa</p><p>Densidade</p><p>kg/m3</p><p>Telha com</p><p>6 mm de</p><p>espessura</p><p>0,65 840 0,65 0,90 1 700</p><p>Laje com</p><p>100 mm de</p><p>espessura</p><p>1,75 1 000</p><p>Adotar valor</p><p>do modelo</p><p>real</p><p>Adotar valor do</p><p>modelo real</p><p>2 200</p><p>Tabela 9 – Propriedades térmicas do material de isolamento da cobertura para o modelo</p><p>de referência na zona bioclimática 8</p><p>Elemento</p><p>Resistência térmica</p><p>(m2.K)/W</p><p>Absortância à</p><p>radiação solar</p><p>Emissividade</p><p>de onda longa</p><p>Isolamento</p><p>térmico</p><p>0,67 0,70 0,90</p><p>Os elementos transparentes da envoltória do APP são descritos pelo percentual da área destes</p><p>elementos em relação à área de piso do APP. O percentual de elementos transparentes (Pt,APP) deve</p><p>ser calculado de acordo com a seguinte equação:</p><p>( )</p><p>( )</p><p>t,APP</p><p>t,APP</p><p>p,APP</p><p>A</p><p>P 100</p><p>A</p><p>= ⋅</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 41</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>onde</p><p>Pt,APP é o percentual de elementos transparentes na envoltória do APP, expresso em</p><p>porcentagem (%);</p><p>At,APP é a área de superfície dos elementos transparentes do APP, expressa em metros</p><p>quadrados (m²);</p><p>Ap,APP é a área de piso do APP, expressa em metros quadrados (m²).</p><p>A área de piso do APP (Ap,APP) deve considerar todo o ambiente delimitado por este APP. Em espaços</p><p>internos integrados, sem a presença de divisões por paredes ou portas,</p><p>deve-se considerar a soma</p><p>das áreas de piso desses espaços, resultando na área de piso do ambiente. Podem ser considerados</p><p>espaços integrados: salas e cozinhas conjugadas, salas com corredor ou hall de entrada, ou condições</p><p>similares, desde que em um único ambiente.</p><p>Para os APP com duas ou mais aberturas com elementos transparentes, o valor de At,APP equivale</p><p>ao somatório das áreas de superfície dos elementos transparentes das aberturas.</p><p>A representação dos elementos transparentes da edificação no modelo de referência deve ser realizada</p><p>a partir do redimensionamento das áreas destes elementos, de modo a atender ao especificado para</p><p>o percentual de elementos transparentes (Pt,APP) da Tabela 10. O posicionamento dos elementos</p><p>transparentes do modelo de referência deve respeitar os mesmos centros geométricos dos respectivos</p><p>elementos transparentes do modelo real.</p><p>Caso a envoltória do APP possua dois ou mais elementos transparentes, o redimensionamento destes</p><p>elementos, para o modelo de referência, deve ser realizado de forma proporcional às suas áreas reais,</p><p>respeitando a especificação do Pt,APP na Tabela 10.</p><p>Após o redimensionamento dos elementos transparentes no modelo de referência, deve ser</p><p>considerada uma abertura para ventilação de 45 % para cada elemento. A multiplicação do Pt,APP,</p><p>na condição de referência, pelo fator de ventilação (FV) de 45 % deve levar ao percentual de abertura</p><p>para ventilação (Pv,APP) estabelecido na Tabela 11. O percentual de abertura para ventilação (Pv,APP)</p><p>deve ser calculado pela seguinte equação:</p><p>( )</p><p>( )</p><p>v,APP</p><p>v,APP</p><p>p,APP</p><p>A</p><p>P 100</p><p>A</p><p>= ⋅</p><p>onde</p><p>Pv,APP é o percentual de abertura para ventilação do APP, expresso em porcentagem (%);</p><p>Av,APP é a área efetiva de abertura para ventilação do APP, expressa em metros quadrados (m2);</p><p>Ap,APP é a área de piso do APP, expressa em metros quadrados (m2).</p><p>Para o cálculo da área efetiva de abertura para ventilação do APP, devem ser consideradas as aberturas</p><p>que permitam a livre circulação do ar, devendo ser descontadas as áreas de perfis, de vidros e de</p><p>qualquer outro obstáculo.</p><p>No cálculo da área efetiva de abertura para ventilação do APP, não podem ser consideradas as áreas</p><p>de portas internas.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados42</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Quando o APP possuir portas balcão ou semelhantes, com elementos transparentes e fixadas na parede</p><p>externa, toda a área de abertura resultante do deslocamento da folha móvel da porta deve ser considerada.</p><p>A modelagem da forma de abertura (pivotante, de correr, entre outras) de janelas e portas deve ser</p><p>considerada igualmente para o modelo real e para o modelo de referência, respeitando os limites</p><p>descritos para a condição de referência.</p><p>Nas portas externas, constituídas por elementos transparentes e pertencentes aos APP, devem-se</p><p>utilizar os percentuais descritos na Tabela 10 para modelar a abertura na condição de referência, mesmo</p><p>que as suas proporções finais resultem em dimensões incompatíveis com as de uma porta usual.</p><p>As portas constituídas exclusivamente por elementos opacos devem apresentar a mesma geometria e</p><p>as propriedades térmicas das portas do modelo real. A existência de outras aberturas para a ventilação</p><p>do APP, como grelhas e chaminés, deve ser considerada apenas no modelo real.</p><p>No modelo de referência, o fator solar e a transmitância térmica dos elementos transparentes do APP</p><p>devem ser considerados com os valores da Tabela 10. O modelo de referência deve preservar o Pt,APP</p><p>da Tabela 10 e modelar os perfis da esquadria ao redor de cada elemento transparente, considerando</p><p>as características da Tabela 12. A esquadria deve ser representada por uma única folha, considerando</p><p>somente montantes e travessas adjacentes ao vão de abertura. Definições dos tipos de esquadrias</p><p>e de suas partes devem ser verificadas na ABNT NBR 10821-1.</p><p>Tabela 10 – Características dos elementos transparentes nas esquadrias para</p><p>o modelo de referência</p><p>Elemento Fator solar (FS)</p><p>Transmitância térmica (Ut)</p><p>W/(m2.K)</p><p>Percentual de elementos</p><p>transparentes (Pt,APP)</p><p>%</p><p>Elementos</p><p>transparentes</p><p>0,87 5,70 17,00</p><p>Tabela 11 – Percentual de abertura para ventilação nas esquadrias para</p><p>o modelo de referência</p><p>Elemento</p><p>Percentual de abertura para ventilação (Pv,APP)</p><p>%</p><p>Abertura para ventilação 7,65</p><p>Tabela 12 – Características dos perfis das esquadrias para o modelo de referência</p><p>Elemento</p><p>Absortância à</p><p>radiação solar</p><p>dos perfis</p><p>Emissividade de</p><p>onda longa dos</p><p>perfis</p><p>Condutância</p><p>térmica</p><p>W/(m2.K)</p><p>Largura dos</p><p>perfis da</p><p>esquadria</p><p>mm</p><p>Perfis das</p><p>esquadrias</p><p>0,58 0,90 56,00 50,00</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 43</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>O percentual de elementos transparentes, percentual de abertura para ventilação, transmitância térmica</p><p>e fator solar dos elementos transparentes de ambientes de permanência transitória (APT) devem ser</p><p>modelados da mesma maneira para o modelo real e para o modelo de referência, considerando as</p><p>características do modelo real.</p><p>Os dados de entrada não mencionados nesta subseção devem ser modelados da mesma maneira</p><p>para o modelo real e para o modelo de referência, respeitando as características do modelo real.</p><p>11.4.7.3 Modelagem da ocupação e das cargas internas</p><p>A modelagem da edificação deve considerar a ocorrência de cargas internas por meio da ocupação</p><p>dos usuários nos APP e do uso de iluminação artificial e de equipamentos. A modelagem da ocupação</p><p>e das cargas internas deve ser realizada igualmente para o modelo real e para o modelo de referência,</p><p>conforme os padrões de uso estabelecidos nas Tabelas 13 a 17.</p><p>O padrão de ocupação de salas e dormitórios, o calor dissipado por cada ocupante e a sua fração</p><p>radiante devem ser os mesmos para todos os dias do ano, incluindo finais de semana, conforme os</p><p>valores apresentados nas Tabelas 13 e 14.</p><p>Quando um APP for utilizado como sala e como dormitório (por exemplo, quitinetes, lofts e similares),</p><p>este deve ser modelado considerando o uso misto. Nos APP com uso misto, o padrão de ocupação</p><p>corresponde à união, dentro do mesmo modelo de simulação, dos períodos ocupados em ambientes</p><p>do tipo sala e do tipo dormitório (ver Tabela 13), considerando duas taxas metabólicas que dependem</p><p>do horário (ver Tabela 14). O APP com uso misto também considera a utilização da iluminação artificial</p><p>conforme as Tabelas 15 e 16, assim como considera o uso de equipamentos (ver Tabela 17).</p><p>Tabela 13 – Padrões de ocupação diários dos APP (continua)</p><p>Horário</p><p>Ocupação</p><p>Dormitório</p><p>%</p><p>Sala</p><p>%</p><p>Uso misto</p><p>%</p><p>00:00 – 00:59 100 0 100</p><p>01:00 – 01:59 100 0 100</p><p>02:00 – 02:59 100 0 100</p><p>03:00 – 03:59 100 0 100</p><p>04:00 – 04:59 100 0 100</p><p>05:00 – 05:59 100 0 100</p><p>06:00 – 06:59 100 0 100</p><p>07:00 – 07:59 100 0 100</p><p>08:00 – 08:59 0 0 0</p><p>09:00 – 09:59 0 0 0</p><p>10:00 – 10:59 0 0 0</p><p>11:00 – 11:59 0 0 0</p><p>12:00 – 12:59 0 0 0</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados44</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela 13 (conclusão)</p><p>Horário</p><p>Ocupação</p><p>Dormitório</p><p>%</p><p>Sala</p><p>%</p><p>Uso misto</p><p>%</p><p>13:00 – 13:59 0 0 0</p><p>14:00 – 14:59 0 50 50</p><p>15:00 – 15:59 0 50 50</p><p>16:00 – 16:59 0 50 50</p><p>17:00 – 17:59 0 50 50</p><p>18:00 – 18:59 0 100 100</p><p>19:00 – 19:59 0 100 100</p><p>20:00 – 20:59 0 100 100</p><p>21:00 – 21:59 0 100 100</p><p>22:00 – 22:59 100 0 100</p><p>23:00 – 23:59 100 0 100</p><p>NOTA 1 Considerar a quantidade de dois ocupantes (100 % da ocupação)</p><p>9.2 Requisito – Segurança na utilização do imóvel ............................................................26</p><p>9.2.1 Critério – Segurança na utilização dos sistemas ..........................................................26</p><p>9.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................26</p><p>9.2.3 Premissas de projeto .......................................................................................................26</p><p>9.3 Requisito – Segurança das instalações .........................................................................27</p><p>9.3.1 Segurança na utilização das instalações .......................................................................27</p><p>9.3.2 Método de avaliação ........................................................................................................27</p><p>10 Estanqueidade ..................................................................................................................27</p><p>10.1 Generalidades ...................................................................................................................27</p><p>10.2 Requisito – Estanqueidade a fontes de umidade externas à edificação ....................27</p><p>10.2.1 Critério – Estanqueidade à água de chuva e à umidade do solo e do lençol freático ..27</p><p>10.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................27</p><p>10.2.3 Premissas de projeto .......................................................................................................28</p><p>10.3 Requisito – Estanqueidade a fontes de umidade internas à edificação .....................28</p><p>10.3.1 Critério – Estanqueidade à água utilizada na operação, uso e manutenção do imóvel ..28</p><p>10.3.2 Método de avaliação ........................................................................................................28</p><p>11 Desempenho térmico .......................................................................................................28</p><p>11.1 Generalidades ...................................................................................................................28</p><p>11.2 Métodos de medição de propriedades térmicas de materiais e elementos</p><p>construtivos ......................................................................................................................30</p><p>11.3 Procedimento simplificado .............................................................................................31</p><p>11.4 Procedimento de simulação computacional .................................................................31</p><p>11.4.1 Características do programa de simulação computacional ........................................33</p><p>11.4.2 Características do arquivo climático ..............................................................................33</p><p>11.4.3 Requisito – Desempenho térmico da envoltória ...........................................................34</p><p>11.4.4 Critério – Percentual de horas de ocupação da UH dentro da faixa de temperatura</p><p>operativa (PHFTUH) ..........................................................................................................34</p><p>11.4.5 Critério – Temperaturas operativas anuais máxima e mínima da UH (TomáxUH e</p><p>TomínUH) ...........................................................................................................................35</p><p>11.4.6 Critério – Carga térmica total da UH (CgTTUH) ..............................................................36</p><p>11.4.7 Método de avaliação ........................................................................................................37</p><p>12 Desempenho acústico .....................................................................................................54</p><p>12.1 Generalidades ...................................................................................................................54</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados v</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>12.2 Requisito – Isolamento acústico de vedações externas ..............................................54</p><p>12.2.1 Critério – Isolamento a ruído aéreo de sistemas de vedações externas ....................54</p><p>12.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................54</p><p>12.3 Requisito – Isolamento acústico entre ambientes ........................................................55</p><p>12.3.1 Critério – Isolamento a ruído aéreo de sistemas de pisos e de vedações verticais</p><p>internas ............................................................................................................................55</p><p>12.3.2 Método de avaliação ........................................................................................................55</p><p>12.4 Requisito – Isolamento a ruídos de impactos ...............................................................55</p><p>12.4.1 Critério – Isolamento a ruídos de impactos em sistemas de pisos ............................55</p><p>12.4.2 Métodos de avaliação ......................................................................................................55</p><p>13 Desempenho lumínico .....................................................................................................55</p><p>13.1 Generalidades ...................................................................................................................55</p><p>13.2 Requisito – Iluminação natural .......................................................................................55</p><p>13.2.1 Critério – Simulação: Níveis mínimos de iluminância natural .....................................55</p><p>13.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................56</p><p>13.2.3 Critério – Medição in loco: Fator de luz diurna (FLD) ...................................................57</p><p>13.2.4 Método de avaliação ........................................................................................................57</p><p>13.2.5 Premissas de projeto .......................................................................................................58</p><p>13.2.6 Comunicação com o exterior ..........................................................................................58</p><p>13.3 Requisito – Iluminação artificial .....................................................................................58</p><p>13.3.1 Critério – Níveis mínimos de iluminação artificial ........................................................59</p><p>13.3.2 Método de avaliação ........................................................................................................59</p><p>14 Durabilidade e manutenibilidade ....................................................................................59</p><p>14.1 Generalidades ...................................................................................................................59</p><p>14.2 Requisito – Vida útil de projeto do edifício e dos sistemas que o compõem .............60</p><p>14.2.1 Critério – Vida útil de projeto ...........................................................................................60</p><p>14.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................61</p><p>14.2.3 Critério – Durabilidade .....................................................................................................61</p><p>14.2.4 Método de avaliação ........................................................................................................61</p><p>14.2.5 Premissas .........................................................................................................................62</p><p>14.3 Manutenibilidade ..............................................................................................................62</p><p>por dormitório existente na</p><p>edificação, excluindo-se as dependências de empregados.</p><p>NOTA 2 O valor total (100 %) de ocupantes da sala é determinado em função do número de dormitórios.</p><p>Para cada dormitório, considerar dois ocupantes na sala, respeitando o limite máximo de quatro ocupantes.</p><p>Na ocorrência de maior número de ocupantes, estes são desconsiderados no período de ocupação da</p><p>sala, respeitando-se o limite de quatro ocupantes.</p><p>NOTA 3 Na condição de uso misto, o valor de ocupação igual a 100 % é equivalente a dois ocupantes no</p><p>APP.</p><p>Tabela 14 – Taxa metabólica e fração radiante para os usuários</p><p>Ambiente Período de uso Atividade</p><p>realizada</p><p>Calor</p><p>produzido</p><p>por área de</p><p>superfície</p><p>corporal</p><p>W/m2</p><p>Calor produzido</p><p>por uma pessoa</p><p>com 1,80 m2 de</p><p>área de superfície</p><p>corporal</p><p>W</p><p>Fração</p><p>radiante</p><p>Dormitório</p><p>00:00 – 07:59 e</p><p>22:00 – 23:59</p><p>Dormindo ou</p><p>descansando</p><p>45 81 0,30</p><p>Sala 14:00 – 21:59</p><p>Sentado ou</p><p>assistindo TV</p><p>60 108 0,30</p><p>Uso misto</p><p>00:00 – 07:59 e</p><p>22:00 – 23:59</p><p>Dormindo ou</p><p>descansando</p><p>45 81 0,30</p><p>14:00 – 21:59</p><p>Sentado ou</p><p>assistindo TV</p><p>60 108 0,30</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 45</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>O padrão de uso do sistema de iluminação artificial deve ser o mesmo para todos os dias do ano,</p><p>incluindo finais de semana, conforme os valores apresentados na Tabela 15. O valor de densidade de</p><p>potência instalada de iluminação (DPI) e os valores de fração radiante e visível devem estar de acordo</p><p>com a Tabela 16.</p><p>Tabela 15 – Padrões de uso do sistema de iluminação artificial dos APP (continua)</p><p>Horário</p><p>Iluminação</p><p>Dormitório</p><p>%</p><p>Sala</p><p>%</p><p>Uso misto</p><p>%</p><p>00:00 – 00:59 0 0 0</p><p>01:00 – 01:59 0 0 0</p><p>02:00 – 02:59 0 0 0</p><p>03:00 – 03:59 0 0 0</p><p>04:00 – 04:59 0 0 0</p><p>05:00 – 05:59 0 0 0</p><p>06:00 – 06:59 100 0 100</p><p>07:00 – 07:59 100 0 100</p><p>08:00 – 08:59 0 0 0</p><p>09:00 – 09:59 0 0 0</p><p>10:00 – 10:59 0 0 0</p><p>11:00 – 11:59 0 0 0</p><p>12:00 – 12:59 0 0 0</p><p>13:00 – 13:59 0 0 0</p><p>14:00 – 14:59 0 0 0</p><p>15:00 – 15:59 0 0 0</p><p>16:00 – 16:59 0 100 100</p><p>17:00 – 17:59 0 100 100</p><p>18:00 – 18:59 0 100 100</p><p>19:00 – 19:59 0 100 100</p><p>20:00 – 20:59 0 100 100</p><p>21:00 – 21:59 0 100 100</p><p>22:00 – 22:59 100 0 100</p><p>23:00 – 23:59 100 0 100</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados46</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela 16 – Densidade de potência instalada, fração radiante e fração visível para o sistema</p><p>de iluminação</p><p>Ambiente</p><p>DPI</p><p>W/m2 Fração radiante Fração visível</p><p>Dormitório 5,00 0,32 0,23</p><p>Sala 5,00 0,32 0,23</p><p>Uso misto 5,00 0,32 0,23</p><p>A carga interna dos equipamentos deve ser adicionada apenas nos APP referentes às salas, ou</p><p>quando considerados de uso misto, conforme o período de uso. Os valores de densidade de cargas</p><p>internas e da fração radiante são apresentados na Tabela 17. O padrão de uso de equipamentos deve</p><p>ser considerado para todos os dias do ano, incluindo finais de semana.</p><p>Tabela 17 – Período de uso, densidade de cargas internas e fração radiante para</p><p>equipamentos dos APP</p><p>Ambiente Período de uso</p><p>Potência</p><p>W</p><p>Fração radiante</p><p>Sala 14:00 – 21:59 120 0,30</p><p>Uso misto 14:00 – 21:59 120 0,30</p><p>11.4.7.4 Modelagem com e sem o uso da ventilação natural</p><p>O modelo real e o modelo de referência podem ser simulados com duas maneiras de utilização dos</p><p>APP:</p><p>a) com o uso da ventilação natural, para a determinação do PHFTUH e das temperaturas operativas</p><p>anuais máxima (TomáxUH) e mínima (TomínUH), necessários para as avaliações de todos os</p><p>níveis de desempenho térmico;</p><p>b) sem o uso da ventilação natural, para o cálculo das cargas térmicas anuais de refrigeração</p><p>(CgTRUH) e de aquecimento (CgTAUH), necessárias para as avaliações dos níveis de desempenho</p><p>térmico intermediário e superior.</p><p>Para o modelo simulado com o uso da ventilação natural, deve-se permitir a abertura das janelas</p><p>apenas quando o APP estiver ocupado, e de acordo com dois critérios de temperatura:</p><p>— quando a temperatura de bulbo seco interna do APP for igual ou superior a 19 °C; e</p><p>— quando a temperatura de bulbo seco interna for superior à temperatura de bulbo seco externa.</p><p>As janelas dos APP devem considerar a infiltração por frestas, quando fechadas, adotando-se os</p><p>coeficientes da Tabela 18. O modelo real pode adotar valores relativos às esquadrias estabelecidas</p><p>em projeto, para os parâmetros da Tabela 18, quando estes forem disponibilizados pelo fabricante.</p><p>As janelas dos ambientes de permanência transitória (APT), com exceção dos banheiros, são</p><p>consideradas fechadas e com infiltração por frestas, durante todo o ano, de acordo com a Tabela 18.</p><p>Para os APT destinados a banheiros, devem-se considerar as janelas sempre abertas, com percentual</p><p>de abertura para ventilação igual ao estabelecido em projeto.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 47</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela 18 – Descrição dos parâmetros da ventilação natural para portas e janelas</p><p>nos APP e APT</p><p>Parâmetros Portas Janelas</p><p>Coeficiente de fluxo de ar por frestas, quando a abertura está fechada</p><p>kg/(s.m)</p><p>0,002 4 0,000 63</p><p>Expoente de fluxo de ar por frestas quando a abertura está fechada</p><p>(adimensional)</p><p>0,59 0,63</p><p>Coeficiente de descarga (Cd) da abertura (adimensional) 0,60 0,60</p><p>As portas internas dos modelos simulados com o uso da ventilação natural devem ser consideradas</p><p>abertas entre os APP e os APT, com exceção de portas de banheiros, que devem ser consideradas</p><p>sempre fechadas. As portas externas devem ser consideradas fechadas e com infiltração por frestas,</p><p>durante todo o ano, de acordo com a Tabela 18. Portas externas de sacadas, que sejam constituídas</p><p>por elementos transparentes, devem seguir a mesma operação das janelas. Portas externas de</p><p>varandas e de áreas de serviço podem adotar a operação das janelas, caso não representem a porta</p><p>de acesso principal da unidade habitacional. Portas externas de varandas e de sacadas devem adotar</p><p>parâmetros de ventilação iguais aos das demais portas.</p><p>Os valores adotados para os coeficientes de pressão nas aberturas da envoltória da edificação devem</p><p>ser os mesmos para o modelo real e para o modelo de referência.</p><p>Os modelos simulados sem o uso da ventilação natural devem manter todas as portas e janelas</p><p>fechadas durante todo o ano, com exceção da janela do banheiro, que deve ser mantida aberta.</p><p>Nessas portas e janelas devem ser utilizados os mesmos coeficientes de infiltração utilizados para o</p><p>modelo com o uso da ventilação natural.</p><p>Os modelos simulados sem o uso da ventilação natural devem utilizar, nos APP, um sistema de cálculo</p><p>da carga térmica de refrigeração que seja considerado ideal, ou seja, que opere sem perdas de energia</p><p>na retirada de calor do APP. O cálculo da carga térmica de refrigeração deve possuir temperatura de</p><p>setpoint de 23 °C, com acionamento somente nos períodos em que o APP estiver ocupado. Em climas</p><p>compreendidos pelo Intervalo 1 da Tabela 2, além de adotada a refrigeração dos APP, o mesmo</p><p>sistema ideal de cálculo de carga térmica também deve ser considerado para o aquecimento. Este</p><p>sistema deve considerar temperatura de setpoint de aquecimento igual a 21 ºC, com acionamento</p><p>condicionado à ocorrência de ocupação do APP. O cálculo da carga térmica deve ser equivalente</p><p>à soma das cargas térmicas sensíveis e latentes.</p><p>Quando incluídas venezianas no projeto da edificação, estas devem ser inseridas apenas no modelo</p><p>real, considerando os modelos com e sem o uso da ventilação</p><p>natural. A operação das venezianas</p><p>deve permitir proteger ou expor os elementos transparentes aos quais estão vinculadas, por meio do</p><p>seu fechamento ou abertura, respectivamente. Nos APT, quando existentes, as venezianas devem ser</p><p>consideradas sempre fechadas, enquanto nos APP devem ser considerados os seguintes critérios:</p><p>a) as venezianas devem abrir quando a temperatura externa de bulbo seco for menor ou igual</p><p>a 26 °C;</p><p>b) as venezianas devem fechar quando a temperatura externa de bulbo seco for maior que 26 °C.</p><p>11.4.7.5 Dados de saída dos modelos simulados com e sem o uso de ventilação natural</p><p>Os dados de saída da simulação devem ser solicitados a cada hora, para todos os modelos analisados,</p><p>apresentando um total de 8 760 valores para cada variável.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados48</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>O modelo com o uso da ventilação natural deve solicitar, como variável de saída, a temperatura</p><p>operativa horária de cada APP da edificação. A partir desta variável deve-se calcular, para cada APP,</p><p>o PHFTAPP, conforme a seguinte equação:</p><p>FT</p><p>APP</p><p>Ocup</p><p>NhPHFT 100</p><p>Nh</p><p>= ⋅</p><p>onde</p><p>PHFTAPP é o percentual de horas de ocupação do APP dentro da faixa de temperatura operativa,</p><p>expresso em porcentagem (%);</p><p>NhFT é o número de horas em que o APP se encontra ocupado e com temperaturas operativas</p><p>dentro da faixa de temperatura operativa, estabelecida na Tabela 3, ao longo do ano;</p><p>NhOcup é o número de horas em que o APP é ocupado ao longo do ano, equivalente a 2 920 h</p><p>para salas e 3 650 h para dormitórios.</p><p>O PHFTAPP deve ser calculado, separadamente, para todos os APP do modelo real e do modelo</p><p>de referência. Deve-se considerar o arredondamento destes valores, adotando uma casa decimal.</p><p>O modelo com o uso da ventilação natural deve identificar o valor de temperatura operativa máxima</p><p>de cada APP (TomáxAPP), durante o seu respectivo período de ocupação. Nas zonas bioclimáticas</p><p>1, 2, 3 ou 4, também deve-se identificar o valor de temperatura operativa anual mínima de cada APP</p><p>(TomínAPP), durante o seu respectivo período de ocupação. Deve-se considerar o arredondamento</p><p>dos valores de TomáxAPP e TomínAPP, adotando uma casa decimal.</p><p>O modelo sem ventilação natural deve solicitar, como variável de saída horária, as cargas térmicas</p><p>de refrigeração para cada APP da edificação. Deve ser realizado o somatório anual dos valores de</p><p>carga térmica de refrigeração (CgTRAPP), do modelo sem ventilação natural, para os horários que</p><p>atenderem às seguintes condições:</p><p>a) o APP encontra-se com ocupação;</p><p>b) a temperatura operativa do APP, no modelo com ventilação natural, encontra-se dentro dos limites</p><p>de temperaturas operativas estabelecidas na Tabela 5.</p><p>O mesmo procedimento deve ser adotado para o somatório anual da carga térmica de aquecimento</p><p>(CgTAAPP), considerada apenas para as edificações localizadas em climas do Intervalo 1, conforme</p><p>a Tabela 2.</p><p>A Figura 3 ilustra a análise horária a ser desenvolvida, a partir dos dados de saída dos modelos com</p><p>e sem ventilação natural, para o cálculo do PHFTAPP, da CgTRAPP e da CgTAAPP. Este processo deve</p><p>ser adotado para todos os APP da UH.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 49</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p></p><p>Figura 3 – Ilustração esquemática da análise horária dos dados de saída dos modelos com</p><p>e sem o uso da ventilação natural, para o cálculo do PHFTAPP, da CgTRAPP e da CgTAAPP</p><p>11.4.7.6 Determinação do percentual de horas de ocupação da UH dentro da faixa de temperatura</p><p>operativa (PHFTUH)</p><p>Deve ser calculado o PHFTUH do modelo real e do modelo de referência pela seguinte equação:</p><p>n</p><p>APP,i</p><p>i=1</p><p>UH</p><p>PHFT</p><p>PHFT</p><p>n</p><p>=</p><p>∑</p><p>onde</p><p>PHFTUH é o percentual de horas de ocupação da UH dentro da faixa de temperatura operativa,</p><p>expresso em porcentagem (%);</p><p>PHFTAPP,i é o percentual de horas de ocupação do APP i dentro da faixa de temperatura opera-</p><p>tiva, expresso em porcentagem (%);</p><p>n é o número de ambientes de permanência prolongada da UH.</p><p>11.4.7.7 Determinação das temperaturas operativas anuais máxima (TomáxUH) e mínima</p><p>(TomínUH) da UH</p><p>Deve ser determinada a temperatura operativa anual máxima (TomáxUH) da UH, dentro dos períodos</p><p>de ocupação, a partir da comparação da TomáxAPP de cada APP desta UH, adotando-se o maior valor</p><p>entre os APP.</p><p>Deve ser determinada a temperatura operativa anual mínima (TomínUH) da UH, dentro dos períodos</p><p>de ocupação, a partir da comparação da TomínAPP de cada APP desta UH, adotando-se o menor valor</p><p>entre os APP. A avaliação da TomínUH deve ser realizada apenas para as edificações localizadas nas</p><p>zonas bioclimáticas 1, 2, 3 ou 4.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados50</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>11.4.7.8 Determinação da carga térmica total (CgTTUH) da UH</p><p>Deve-se calcular a carga térmica de refrigeração (CgTRUH) da UH, para os modelos real e de</p><p>referência, pela seguinte equação:</p><p>n</p><p>UH APP,i</p><p>i=1</p><p>CgTR CgTR= ∑</p><p>onde</p><p>CgTRUH é a carga térmica de refrigeração da UH, expressa em quilowatts-hora por ano (kWh/</p><p>ano);</p><p>CgTRAPP,i é a carga térmica de refrigeração do APP i, expressa em quilowatts-hora por ano</p><p>(kWh/ano);</p><p>n é o número de ambientes de permanência prolongada da UH.</p><p>Para os climas compreendidos pelo Intervalo 1 da Tabela 2, a carga térmica de aquecimento (CgTAUH)</p><p>da UH, para o modelo real e para o modelo de referência, deve ser calculada pela seguinte equação:</p><p>n</p><p>UH APP,i</p><p>i=1</p><p>CgTA CgTA= ∑</p><p>onde</p><p>CgTAUH é a carga térmica de aquecimento da UH, expressa em quilowatts-hora por ano (kWh/</p><p>ano);</p><p>CgTAAPP,i é a carga térmica de aquecimento do APP i, expressa em quilowatts-hora por ano</p><p>(kWh/ano);</p><p>n é o número de ambientes de permanência prolongada da UH.</p><p>A carga térmica total (CgTTUH) da UH deve ser obtida conforme as equações a seguir.</p><p>Para o Intervalo 1 da Tabela 2:</p><p>UH UH UHCgTT CgTR CgTA = +</p><p>Para os Intervalos 2 e 3 da Tabela 2:</p><p>UH UHCgTT CgTR=</p><p>onde</p><p>CgTTUH é a carga térmica total da UH, expressa em quilowatts-hora por ano (kWh/ano).</p><p>11.4.7.9 Níveis de desempenho térmico intermediário e superior</p><p>O atendimento aos critérios estabelecidos para os níveis de desempenho térmico intermediário e</p><p>superior é de caráter não obrigatório. A avaliação destes níveis baseia-se na capacidade de incremento</p><p>do PHFTUH,real (ΔPHFT) e de redução da carga térmica total (RedCgTT) do modelo real em relação ao</p><p>modelo de referência. O ΔPHFT e a RedCgTT são analisados em comparação com os valores mínimos</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 51</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>estabelecidos, determinados como ΔPHFTmín e RedCgTTmín, conforme a Tabela 19. Assim como</p><p>na análise de desempenho mínimo, o critério de temperaturas operativas anuais máxima (TomáxUH)</p><p>e mínima (TomínUH) também deve ser atendido para a obtenção dos níveis intermediário e superior.</p><p>O incremento do PHFTUH,real do modelo real em relação ao PHFTUH,ref do modelo de referência</p><p>é determinado pela seguinte equação:</p><p>UH,real UH,refPHFT PHFT PHFT∆ = -</p><p>onde</p><p>ΔPHFT é o incremento do PHFTUH,real em relação ao PHFTUH,ref, expresso em porcentagem</p><p>(%);</p><p>PHFTUH,real é o percentual de horas de ocupação da UH no modelo real dentro</p><p>da faixa</p><p>de temperatura operativa, expresso em porcentagem (%);</p><p>PHFTUH,ref é o percentual de horas de ocupação da UH no modelo de referência dentro da faixa</p><p>de temperatura operativa, expresso em porcentagem (%).</p><p>A redução da CgTTUH,real do modelo real em relação à CgTTUH,ref do modelo de referência é dada</p><p>pela seguinte equação:</p><p>( )</p><p>( )</p><p>UH,real</p><p>UH,ref</p><p>CgTT</p><p>RedCgTT 1 100</p><p>CgTT</p><p> </p><p>= - ⋅ </p><p> </p><p>onde</p><p>RedCgTT é a redução da carga térmica total da UH no modelo real em relação ao modelo</p><p>de referência, expressa em porcentagem (%);</p><p>CgTTUH,real é a carga térmica total da UH no modelo real, expressa em quilowatts-hora por ano</p><p>(kWh/ano);</p><p>CgTTUH,ref é a carga térmica total da UH no modelo de referência, expressa em quilowatts-hora</p><p>por ano (kWh/ano).</p><p>Os valores de ΔPHFTmín e RedCgTTmín são apresentados na Tabela 20, para o nível intermediário,</p><p>e na Tabela 21, para o nível superior. As Tabelas 20 e 21 devem ser analisadas a partir dos valores</p><p>de PHFTUH,ref e de CgTTUH,ref do modelo de referência.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados52</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela 19 – Critérios para o atendimento dos níveis de desempenho térmico intermediário</p><p>e superior</p><p>Nível de desempenho Critérios</p><p>Intermediário (I)</p><p>ΔPHFT ≥ ΔPHFTmína,</p><p>TomáxUH,real ≤ TomáxUH,ref + ΔTomáx,</p><p>TomínUH,real ≥ TomínUH,ref - ΔTomín e</p><p>RedCgTT ≥ RedCgTTmínb</p><p>Superior (S)</p><p>ΔPHFT ≥ ΔPHFTmín,</p><p>TomáxUH,real ≤ TomáxUH,ref + ΔTomáx,</p><p>TomínUH,real ≥ TomínUH,ref - ΔTomín e</p><p>RedCgTT ≥ RedCgTTmín</p><p>a ΔPHFTmín é obtido pela Tabela 20, para o nível intermediário, e pela Tabela 21, para o nível superior.</p><p>b RedCgTTmín é obtido pela Tabela 20, para o nível intermediário, e pela Tabela 21, para o nível superior.</p><p>Deve-se adotar ΔTomáx igual a 2 ºC para as UH unifamiliares e UH em edificações multifamiliares localizadas</p><p>no pavimento de cobertura. Para as UH em edificações multifamiliares localizadas nos pavimentos térreo</p><p>ou tipo, deve-se adotar ΔTomáx igual a 1 ºC.</p><p>Deve-se adotar ΔTomín igual a 1 ºC para todas as UH avaliadas.</p><p>Para a obtenção do nível intermediário, o incremento do PHFTUH do modelo real (ΔPHFT) deve</p><p>atender ao incremento mínimo (ΔPHFTmín), determinado na Tabela 20.</p><p>A obtenção do nível intermediário também está condicionada a um critério de carga térmica, delimitado</p><p>por um percentual mínimo de redução da carga térmica total (RedCgTTmín). Para um modelo</p><p>de referência com PHFTUH,ref inferior a 70 %, a RedCgTTmín é igual a zero, ou seja, a CgTTUH,real</p><p>do modelo real deve ser menor ou igual à CgTTUH,ref do modelo de referência. Se o modelo</p><p>de referência possuir PHFTUH,ref igual ou superior a 70 %, o modelo real deve obter redução</p><p>da CgTTUH,real (RedCgTT), de modo a atender à RedCgTTmín, estabelecida na Tabela 20.</p><p>A avaliação do nível de desempenho térmico superior é realizada com base no incremento</p><p>do PHFTUH,real (ΔPHFT) e na redução da carga térmica total (RedCgTT), que devem atender aos</p><p>limites estabelecidos pela Tabela 21.</p><p>Tabela 20 – Incremento mínimo do PHFTUH,real e redução mínima da CgTTUH,real para o</p><p>atendimento ao nível de desempenho térmico intermediário (continua)</p><p>Critério</p><p>Tipologia</p><p>Unifamiliar Multifamiliar</p><p>‒ Pavimento</p><p>térreo</p><p>Pavimento</p><p>tipo</p><p>Pavimento</p><p>cobertura</p><p>PHFTUH,ref</p><p>%</p><p>UH,ref</p><p>p,UH</p><p>2</p><p>CgTT</p><p>A</p><p>kWh / (ano.m )</p><p>ΔPHFTmín</p><p>%</p><p>PHFTUH,ref < 70 % Todos os valores Obtido a partir do ábaco ou das equações da Figura 4</p><p>PHFTUH,ref ≥ 70 % Todos os valores 0 0 0 0</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 53</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela 20 (conclusão)</p><p>Critério</p><p>Tipologia</p><p>Unifamiliar Multifamiliar</p><p>‒ Pavimento</p><p>térreo</p><p>Pavimento</p><p>tipo</p><p>Pavimento</p><p>cobertura</p><p>PHFTUH,ref</p><p>%</p><p>UH,ref</p><p>p,UH</p><p>2</p><p>CgTT</p><p>A</p><p>kWh / (ano.m )</p><p>RedCgTTmín</p><p>%</p><p>PHFTUH,ref < 70 % Todos os valores 0 0 0 0</p><p>PHFTUH,ref ≥ 70 %</p><p>UH,ref p,UHCgTT A 100/ < 17 15 22 15</p><p>UH.ref p,UHCgTT A 100/ ≥ 27 20 25 20</p><p>Tabela 21 – Incremento mínimo do PHFTUH,real e redução mínima da CgTTUH,real para o</p><p>atendimento ao nível de desempenho térmico superior</p><p>Critério</p><p>Tipologia</p><p>Unifamiliar Multifamiliar</p><p>‒ Pavimento</p><p>térreo</p><p>Pavimento</p><p>tipo</p><p>Pavimento</p><p>cobertura</p><p>PHFTUH,ref</p><p>%</p><p>UH,ref</p><p>p,UH</p><p>2</p><p>CgTT</p><p>A</p><p>kWh / (ano.m )</p><p>ΔPHFTmín</p><p>%</p><p>PHFTUH,ref < 70% Todos os valores Obtido a partir do ábaco ou das equações da Figura 4</p><p>PHFTUH,ref ≥ 70% Todos os valores 0 0 0 0</p><p>PHFTUH,ref</p><p>%</p><p>UH,ref</p><p>p,UH</p><p>2</p><p>CgTT</p><p>A</p><p>kWh / (ano.m )</p><p>RedCgTTmín</p><p>%</p><p>Todos os valores</p><p>UH,ref p,UHCgTT A 100/ < 35 30 45 30</p><p>UH.ref p,UHCgTT A 100/ ≥ 55 40 50 40</p><p>NOTA O nível superior também pode ser obtido se o PHFTUH,real do modelo real for maior ou igual a 95 %, juntamente</p><p>com o atendimento ao critério de temperaturas anuais máxima e mínima (TomáxUH e TomínUH).</p><p>Nas Tabelas 20 e 21, a CgTTUH,ref deve ser analisada em relação à Ap,UH, que representa a soma das</p><p>áreas de piso de todos os APP da UH (Ap,APP), em metros quadrados.</p><p>A aplicação das Tabelas 20 e 21 e da Figura 4, em edificações multifamiliares, deve considerar:</p><p>a) os valores de ΔPHFTmín e RedCgTTmín do pavimento térreo somente para as UH posicionadas</p><p>em contato com o solo;</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© A B N T 2 0 2 1 - T o d o s o s dir eit o s r e s er v a d o s5 4</p><p>A B N T N B R 1 5 5 7 5- 1: 2 0 2 1</p><p>b) a s U H l o c ali z a d a s e m p a vi m e nt o t érr e o s o br e pil oti s, o u q u e p o s s u a m p a vi m e nt o s n o s u b s ol o</p><p>a b ai x o d el a s, d e v e m c o n si d er ar o s v al or e s d e Δ P H F T mí n e R e d C g T Tmí n d o p a vi m e nt o ti p o;</p><p>c) o s v al or e s d e Δ P H F T mí n e R e d C g T T mí n d o p a vi m e nt o d e c o b ert ur a p ar a a s U H l o c ali z a d a s</p><p>n o últi m o a n d ar d a e di fi c a ç ã o, a s si m c o m o e m p a vi m e nt o s ti p o c o m c o b ert ur a p ar ci al m e nt e</p><p>e x p o st a.</p><p>�</p><p>Fi g ur a 4 – Á b a c o e e q u a ç õ e s p ar a a o bt e n ç ã o d o Δ P H F T mí n q u a n d o o P H F TU H,r ef f or i nf eri or a 7 0 %</p><p>1 2 D e s e m p e n h o a c ú sti c o</p><p>1 2. 1 G e n er ali d a d e s</p><p>A e di fi c a ç ã o h a bit a ci o n al d e v e a pr e s e nt ar i s ol a m e nt o a c ú sti c o a d e q u a d o d a s v e d a ç õ e s e xt er n a s,</p><p>n o q u e s e r ef er e a o s r uí d o s a ér e o s pr o v e ni e nt e s d o e xt eri or d a e di fi c a ç ã o h a bit a ci o n al, e i s ol a m e nt o</p><p>a c ú sti c o a d e q u a d o e ntr e a s ár e a s c o m u n s e pri v ati v a s e e ntr e a s ár e a s pri v ati v a s d e u ni d a d e s</p><p>a ut ô n o m a s dif er e nt e s.</p><p>1 2. 2 R e q ui sit o – I s ol a m e nt o a c ú sti c o d e v e d a ç õ e s e xt er n a s</p><p>Pr o pi ci ar c o n di ç õ e s mí ni m a s d e i s ol a m e nt o a c ú sti c o d a f a c h a d a e d a c o b ert ur a d a e di fi c a ç ã o.</p><p>E st e r e q ui sit o a pli c a- s e t a m b é m à s f a c h a d a s e c o b ert ur a s c o m f u n ç ã o e str ut ur al.</p><p>1 2. 2. 1 Crit éri o – I s ol a m e nt o a r uí d o a ér e o d e si st e m a s d e v e d a ç õ e s e xt er n a s</p><p>A s v e d a ç õ e s e xt er n a s d a e di fi c a ç ã o d e v e m at e n d er p el o m e n o s a o s crit éri o s mí ni m o s d e d e s e m p e n h o</p><p>e st a b el e ci d o s n a s A B N T N B R 1 5 5 7 5- 4 e A B N T N B R 1 5 5 7 5- 5. E st e crit éri o a pli c a- s e t a m b é m</p><p>à s f a c h a d a s e c o b ert ur a s c o m f u n ç ã o e str ut ur al.</p><p>1 2. 2. 2 M ét o</p><p>d o d e a v ali a ç ã o</p><p>O s m ét o d o s d e a v ali a ç ã o s ã o e s p e ci fi c a d o s n a s A B N T N B R 1 5 5 7 5- 4 e A B N T N B R 1 5 5 7 5- 5.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 55</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>12.3 Requisito – Isolamento acústico entre ambientes</p><p>Propiciar condições mínimas de isolamento acústico entre áreas comuns e ambientes de unidades</p><p>habitacionais, bem como entre unidades habitacionais distintas, com relação às fontes de ruídos</p><p>aéreos. Este requisito aplica-se também aos sistemas com função estrutural.</p><p>12.3.1 Critério – Isolamento a ruído aéreo de sistemas de pisos e de vedações verticais internas</p><p>Os sistemas de pisos e vedações verticais internas (paredes internas) com ou sem função estrutural</p><p>que dividem unidades habitacionais autônomas ou entre unidades habitacionais e áreas comuns devem</p><p>ser projetados, construídos e montados de forma a atender pelo menos aos critérios de desempenho</p><p>mínimo para cada ambiente estabelecido nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-4.</p><p>12.3.2 Método de avaliação</p><p>Os métodos de avaliação são especificados nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-4.</p><p>12.4 Requisito – Isolamento a ruídos de impactos</p><p>Propiciar condições mínimas de isolamento acústico no interior da edificação, em relação aos ruídos</p><p>de impactos. Este requisito aplica-se também aos sistemas de pisos com função estrutural.</p><p>12.4.1 Critério – Isolamento a ruídos de impactos em sistemas de pisos</p><p>Os sistemas de pisos que compõem os edifícios habitacionais devem atender pelo menos aos critérios</p><p>mínimos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-5. Este critério aplica-se também</p><p>aos sistemas de pisos com função estrutural.</p><p>12.4.2 Métodos de avaliação</p><p>Os métodos de avaliação são especificados nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-5.</p><p>13 Desempenho lumínico</p><p>13.1 Generalidades</p><p>Durante o dia, as dependências da edificação habitacional listadas na Tabela 4 devem receber</p><p>iluminação natural conveniente, oriunda diretamente do exterior ou indiretamente, através de recintos</p><p>adjacentes.</p><p>Para o período noturno, o sistema de iluminação artificial deve proporcionar condições internas</p><p>satisfatórias para ocupação dos recintos e circulação nos ambientes com conforto e segurança.</p><p>13.2 Requisito – Iluminação natural</p><p>Durante o dia, as dependências da edificação habitacional listadas na Tabela 4 devem receber</p><p>iluminação natural conveniente, oriunda diretamente do exterior ou indiretamente, através de recintos</p><p>adjacentes.</p><p>13.2.1 Critério – Simulação: Níveis mínimos de iluminância natural</p><p>Contando unicamente com iluminação natural, os níveis gerais de iluminância nas diferentes</p><p>dependências das construções habitacionais devem atender ao disposto na Tabela 4.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados56</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela 22 – Níveis de iluminância geral para iluminação natural*</p><p>Dependência</p><p>Iluminância geral (lux) para o nível mínimo</p><p>de desempenho M</p><p>Sala de estar</p><p>Dormitório</p><p>Copa/cozinha</p><p>Área de serviço</p><p>≥ 60</p><p>Banheiro</p><p>Corredor ou escada interna à unidade</p><p>Corredor de uso comum (prédios)</p><p>Escadaria de uso comum (prédios)</p><p>Garagens/estacionamentos</p><p>(demais ambientes)</p><p>Não requerido</p><p>* Valores mínimos obrigatórios, conforme método de avaliação de 13.2.2.</p><p>NOTA 1 Para os edifícios multipiso, são permitidos, para as dependências situadas no pavimento</p><p>térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua, níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores</p><p>especificados na tabela acima (diferença máxima de 20 % em qualquer dependência).</p><p>NOTA 2 Os critérios desta tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação</p><p>natural.</p><p>NOTA 3 Deve-se verificar e atender às condições mínimas requeridas pela legislação local.</p><p>O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios.</p><p>13.2.2 Método de avaliação</p><p>As simulações para o plano horizontal, em períodos da manhã (9:30 h) e da tarde (15:30 h),</p><p>respectivamente, para os dias 23 de abril e 23 de outubro e sua avaliação devem ser realizadas com</p><p>emprego do algoritmo apresentado na ABNT NBR 15215–3, atendendo às seguintes condições:</p><p>— considerar a latitude e a longitude do local da obra, supor dias com nebulosidade média (índice</p><p>de nuvens 50 %);</p><p>— supor desativada a iluminação artificial, sem a presença de obstruções opacas (janelas e cortinas</p><p>abertas, portas internas abertas, sem roupas estendidas nos varais etc.);</p><p>— simulações para o centro dos ambientes, na altura de 0,75 m acima do nível do piso;</p><p>— para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por casas ou sobrados, considerar todas as</p><p>orientações típicas das diferentes unidades;</p><p>— para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por edifícios multipiso, considerar, além das</p><p>orientações típicas, os diferentes pavimentos e as diferentes posições dos apartamentos nos</p><p>andares;</p><p>— em qualquer circunstância, considerar os eventuais sombreamentos resultantes de edificações</p><p>vizinhas, taludes, muros e outros possíveis anteparos, desde que se conheçam o local e as</p><p>condições de implantação da obra.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 57</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>13.2.3 Critério – Medição in loco: Fator de luz diurna (FLD)</p><p>Contando unicamente com iluminação natural, o fator de luz diurna (FLD) nas diferentes dependências</p><p>das construções habitacionais deve atender ao disposto na Tabela 5 (ver ISO 5034–1).</p><p>Tabela 23 – Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação*</p><p>Dependência</p><p>FLD (%) para o nível mínimo de</p><p>desempenho M</p><p>Sala de estar</p><p>Dormitório</p><p>Copa/cozinha</p><p>Área de serviço</p><p>≥ 0,50 %</p><p>Banheiro</p><p>Corredor ou escada interna à unidade</p><p>Corredor de uso comum (prédios)</p><p>Escadaria de uso comum (prédios)</p><p>Garagens/estacionamentos</p><p>(demais ambientes)</p><p>Não requerido</p><p>* Valores mínimos obrigatórios, conforme método de avaliação de 13.2.4.</p><p>NOTA 1 Para os edifícios multipiso, são permitidos, para as dependências situadas no pavimento</p><p>térreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua, níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos</p><p>valores especificados nesta tabela.</p><p>NOTA 2 Os critérios desta tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação</p><p>natural.</p><p>O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios.</p><p>13.2.4 Método de avaliação</p><p>Realização de medições no plano horizontal, com o emprego de luxímetro portátil, erro máximo de</p><p>± 5 % do valor medido, no período compreendido entre 9 h e 15 h, nas seguintes condições:</p><p>— medições em dias com cobertura de nuvens maior que 50 %, sem ocorrência de precipitações;</p><p>— medições realizadas com a iluminação artificial desativada, sem a presença de obstruções opacas</p><p>(janelas e cortinas abertas, portas internas abertas, sem roupas estendidas nos varais etc.);</p><p>— medições no centro dos ambientes, a 0,75 m acima do nível do piso;</p><p>— para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por casas ou sobrados, considerar todas as</p><p>orientações típicas das diferentes unidades;</p><p>— para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por edifícios multipiso, considerar, além das</p><p>orientações típicas, os diferentes pavimentos e as diferentes posições dos apartamentos nos</p><p>andares;</p><p>— na ocasião das medições não pode haver incidência de luz solar direta sobre os luxímetros, em</p><p>circunstância alguma;</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados58</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>— o fator de luz diurna (FLD) é dado pela relação entre a iluminância interna e a iluminância externa</p><p>à sombra, de acordo com a seguinte equação:</p><p>FLD Ei</p><p>Ee</p><p>= ×100</p><p>onde</p><p>Ei é a iluminânica no interior da dependência;</p><p>Ee é a iluminância externa à sombra.</p><p>13.2.5 Premissas de projeto</p><p>Os requisitos de iluminância natural podem ser atendidos mediante adequada disposição dos cômodos</p><p>(arquitetura), correta orientação geográfica da edificação, dimensionamento e posição das aberturas,</p><p>tipos de janelas e de envidraçamentos, rugosidade e cores dos elementos (paredes, tetos, pisos etc.),</p><p>inserção de poços de ventilação e iluminação, eventual introdução de domo de iluminação etc.</p><p>A presença de taludes, muros, coberturas de garagens e outros obstáculos do gênero não podem</p><p>prejudicar os níveis mínimos de iluminância especificados.</p><p>Nos conjuntos habitacionais integrados por edifícios, a implantação relativa dos prédios, de eventuais</p><p>caixas de escada ou de outras construções, não podem prejudicar os níveis mínimos de iluminância</p><p>especificados.</p><p>13.2.6 Comunicação com o exterior</p><p>Recomenda-se que a iluminação natural das salas de estar e dormitórios seja provida de vãos de</p><p>portas ou de janelas. No caso das janelas, recomenda-se que a cota do peitoril esteja posicionada</p><p>no máximo a 100 cm do piso interno, e a cota da testeira do vão no máximo a 220 cm a partir do piso</p><p>interno, conforme Figura 1.</p><p>≤</p><p>10</p><p>0</p><p>cm</p><p>≤</p><p>22</p><p>0</p><p>cm</p><p>Figura 5 – Sugestão de alturas de janelas</p><p>13.3 Requisito – Iluminação artificial</p><p>Propiciar condições de iluminação artificial interna, de modo a garantir a ocupação dos recintos</p><p>e circulação nos ambientes com conforto e segurança.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 59</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>13.3.1 Critério – Níveis mínimos de iluminação artificial</p><p>Os níveis gerais de iluminação promovidos nas diferentes dependências dos edifícios habitacionais</p><p>por iluminação artificial devem atender ao disposto na Tabela 6.</p><p>NOTA Para iluminação de emergência, consultar ABNT NBR 10898.</p><p>Tabela 24 – Níveis de iluminamento geral para iluminação artificial</p><p>Dependência</p><p>Iluminamento geral para o nível</p><p>mínimo de desempenho</p><p>lux</p><p>Sala de estar</p><p>Dormitório</p><p>Banheiro</p><p>Área de serviço</p><p>≥ 100</p><p>Copa/cozinha ≥ 200*</p><p>Corredor ou escada interna à unidade</p><p>Corredor de uso comum (prédios)</p><p>Escadaria de uso comum (prédios)</p><p>Garagens/estacionamentos internos e</p><p>cobertos</p><p>≥ 75*</p><p>Garagens/estacionamentos descobertos ≥ 20*</p><p>* Valores obtidos da ABNT NBR 5413.</p><p>NOTA Deve-se verificar e atender às condições mínimas requeridas pela legislação local.</p><p>O Anexo E contém recomendações de outros níveis de desempenho relativos a estes critérios.</p><p>13.3.2 Método de avaliação</p><p>Análise de projeto ou inspeção em protótipo, utilizando um dos métodos estabelecidos no Anexo B,</p><p>para iluminação artificial.</p><p>14 Durabilidade e manutenibilidade</p><p>14.1 Generalidades</p><p>A durabilidade do edifício e de seus sistemas é um requisito econômico do usuário, pois está</p><p>diretamente associado ao custo global do bem imóvel. A durabilidade de um produto se extingue</p><p>quando ele deixa de atender às funções que lhe forem atribuídas, quer seja pela degradação que o</p><p>conduz a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência funcional. O período</p><p>de tempo compreendido entre o início de operação ou uso de um produto e o momento em que o seu</p><p>desempenho deixa de atender aos requisitos do usuário preestabelecidos é denominado vida útil.</p><p>No Anexo C, é feita uma análise mais abrangente dos conceitos relacionados com a durabilidade e a</p><p>vida útil, face à importância que representam para o desempenho do edifício e seus sistemas.</p><p>Projetistas, construtores e incorporadores são responsáveis pelos valores teóricos de vida útil de</p><p>projeto que podem ser confirmados por meio de atendimento às Normas Brasileiras ou Internacionais</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados60</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>(por exemplo, ISO e IEC) ou Regionais (por exemplo, Mercosul) e, não havendo estas, podem ser</p><p>consideradas normas estrangeiras na data do projeto. Não obstante, não podem prever, estimar ou se</p><p>responsabilizar pelo valor atingido de vida útil (VU), uma vez que este depende de fatores fora de seu</p><p>controle, como o correto uso e operação do edifício e de suas partes, a constância e efetividade das</p><p>operações de limpeza e manutenção, alterações climáticas e níveis de poluição no local, mudanças</p><p>no entorno ao longo do tempo (trânsito de veículos, rebaixamento do nível do lençol freático, obras de</p><p>infraestrutura, expansão urbana etc.).</p><p>O valor final atingido de vida útil (VU) será uma composição do valor teórico calculado como vida útil de</p><p>projeto (VUP) influenciado positivamente ou negativamente pelas ações de manutenção, intempéries</p><p>e outros fatores internos de controle do usuário e externos (naturais) fora de seu controle.</p><p>O Anexo D apresenta sugestão de diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia.</p><p>O prazo de garantia da solidez e segurança das edificações é fixado por lei.</p><p>14.2 Requisito – Vida útil de projeto do edifício e dos sistemas que o compõem</p><p>Projetar os sistemas da edificação de acordo com valores teóricos preestabelecidos de vida útil de</p><p>projeto.</p><p>14.2.1 Critério – Vida útil de projeto</p><p>O projeto deve especificar o valor teórico para a vida útil de projeto (VUP) para cada um dos sistemas</p><p>que o compõem, não inferiores aos estabelecidos na Tabela 7, e deve ser elaborado para que</p><p>os sistemas tenham uma durabilidade potencial compatível com a vida útil de projeto (VUP) a serem</p><p>considerados nos projetos elaborados a partir da exigibilidade desta parte da ABNT NBR 15575.</p><p>Tabela 25 – Vida útil de projeto (VUP)*</p><p>Sistema VUP mínima em anos</p><p>Estrutura</p><p>≥ 50</p><p>Conforme ABNT NBR 8681</p><p>Pisos internos ≥ 13</p><p>Vedação vertical externa ≥ 40</p><p>Vedação vertical interna ≥ 20</p><p>Cobertura ≥ 20</p><p>Hidrossanitário ≥ 20</p><p>* Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e</p><p>especificados no respectivo manual de uso, operação e manutenção entregue ao usuário</p><p>elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037.</p><p>Na ausência de indicação em projeto da VUP dos sistemas, serão adotados os valores relacionados</p><p>na Tabela 7 para o desempenho mínimo.</p><p>Para os casos não abrangidos pela Tabela 7, a determinação da vida útil de projeto (VUP) mínima</p><p>pode basear-se nas recomendações da Tabela C.4.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 61</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>14.2.2 Método de avaliação</p><p>O projeto do edifício deve atender aos parâmetros mínimos de VUP indicados na Tabela 7. Caso sejam</p><p>adotados valores superiores aos da Tabela 7, estes devem ser explicitados no projeto. Os sistemas</p><p>do edifício devem ser adequadamente detalhados e especificados em projeto, de modo a possibilitar</p><p>a avaliação da sua vida útil de projeto. É desejável conhecer as especificações dos elementos e</p><p>componentes empregados, de modo que possa ser avaliada a sua adequabilidade de uso em função</p><p>da vida útil de projeto (VUP) estabelecida para o sistema.</p><p>Na análise</p><p>do projeto, a avaliação do atendimento à vida útil de projeto (VUP) pode ser realizada</p><p>pela utilização da metodologia proposta pelas ISO 15686-1 a 15686-3 e ISO 15686-5 a 15686-7.</p><p>Complementarmente, esta Norma relaciona a Bibliografia recomendada para avaliação do atendimento</p><p>à vida útil de projeto (VUP).</p><p>O período de tempo a partir do qual se iniciam os prazos de vida útil deve ser sempre a data de</p><p>conclusão do edifício habitacional, a qual, para efeitos desta Norma, é a data de expedição do auto</p><p>de conclusão de edificação, “Habite-se” ou “auto de conclusão” ou outro documento legal que ateste</p><p>a conclusão das obras.</p><p>A avaliação da vida útil de projeto (VUP) de qualquer um dos sistemas ou do edifício pode ser</p><p>substituída pela garantia por uma terceira parte (companhia de seguros) do desempenho destes.</p><p>Decorridos 50 % dos prazos da VUP descritos na Tabela 7, desde que não exista histórico de</p><p>necessidade de intervençoes significativas, considera-se atendido o requisito de VUP, salvo prova</p><p>objetiva em contrário.</p><p>A título informativo, a categoria D, conforme Tabela C.3, apresenta parâmetros para a definição de</p><p>custos significativos.</p><p>Os prazos de vida útil de projeto também podem ser comprovados por verificações de atendimento das</p><p>normas nacionais prescritivas na data do projeto, bem como constatações em obra do atendimento</p><p>integral do projeto pela construtora.</p><p>14.2.3 Critério – Durabilidade</p><p>O edifício e seus sistemas devem apresentar durabilidade compatível com a vida útil de projeto (VUP)</p><p>preestabelecida em 14.2.1.</p><p>14.2.4 Método de avaliação</p><p>A avaliação pode ser realizada:</p><p>a) através da verificação do atendimento dos requisitos estabelecidos em Normas Brasileiras</p><p>que estejam relacionadas com a durabilidade dos sistemas do edifício. São exemplos de</p><p>Normas com estas características as ABNT NBR 6118, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062 e</p><p>ABNT NBR 14762;</p><p>b) pela comprovação da durabilidade dos elementos e componentes dos sistemas, bem como de</p><p>sua correta utilização, conforme as Normas a elas associadas que tratam da especificação dos</p><p>elementos e componentes, sua aplicação e métodos de ensaios específicos, como ABNT NBR 5649,</p><p>ABNT NBR 6136, ABNT NBR 8491, ABNT NBR 9457, ABNT NBR 10834, ABNT NBR 11173,</p><p>ABNT NBR 13281, ABNT NBR 13438, ABNT NBR 13858-2, ABNT NBR 15210-1,</p><p>ABNT NBR 15319, ABNT NBR 6565; ABNT NBR 7398; ABNT NBR 7400; ABNT NBR 9781;</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados62</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>ABNT NBR 13528 ABNT NBR 8094; ABNT NBR 8096 e outras Normas Brasileiras específicas,</p><p>conforme o caso;</p><p>c) na inexistência de Normas Brasileiras, através do atendimento dos requisitos estabelecidos em</p><p>Normas estrangeiras específicas e coerentes com os componentes empregados na construção</p><p>e sua aplicação, como as ASTM G154-06, ASTM E424-71, ASTM D1413-07 e outras;</p><p>d) por análise de campo do sistema através de inspeção em protótipos e edificações, que possibilite</p><p>a avaliação da durabilidade por conhecimento das características do sistema, obedecendo ao</p><p>tempo mínimo de comprovação da durabilidade (ver Seção 6) e considerando a vida útil pretendida;</p><p>e) pela análise dos resultados obtidos em estações de ensaios de durabilidade do sistema, desde</p><p>que seja possível comprovar sua eficácia.</p><p>A Bibliografia constante nesta Norma pode auxiliar na avaliação da durabilidade.</p><p>14.2.5 Premissas</p><p>As condições de exposição do edifício devem ser especificadas em projeto, a fim de possibilitar uma</p><p>análise da vida útil de projeto (VUP) e da durabilidade do edifício e seus sistemas.</p><p>As especificações relativas à manutenção, uso e operação do edifício e seus sistemas que forem</p><p>consideradas em projeto para definição da vida útil de projeto (VUP) devem estar também claramente</p><p>detalhadas na documentação que acompanha o edifício ou subsidia sua construção.</p><p>14.3 Manutenibilidade</p><p>14.3.1 Requisito – Manutenibilidade do edifício e de seus sistemas</p><p>Manter a capacidade do edifício e de seus sistemas e permitir ou favorecer as inspeções prediais,</p><p>bem como as intervenções de manutenção previstas no Manual de Uso, Operação e Manutenção,</p><p>conforme responsabilidades estabelecidas na Seção 5.</p><p>14.3.2 Critério – Facilidade ou meios de acesso</p><p>Convém que os projetos sejam desenvolvidos de forma que o edifício e os sistemas projetados tenham</p><p>o favorecimento das condições de acesso para inspeção predial através da instalação de suportes</p><p>para fixação de andaimes, balancins ou outro meio que possibilite a realização da manutenção.</p><p>14.3.3 Método de avaliação – Análise de projeto</p><p>O projeto do edifício e de seus sistemas deve ser adequadamente planejado, de modo a possibilitar</p><p>os meios que favoreçam as inspeções prediais e as condições de manutenção.</p><p>A incorporadora ou construtora (no caso de não haver incorporação) deve fornecer ao usuário um</p><p>manual que atenda à ABNT NBR 14037.</p><p>Na gestão de manutenção, deve-se atender à ABNT NBR 5674, para preservar as características</p><p>originais da edificação e minimizar a perda de desempenho decorrente da degradação de seus</p><p>sistemas, elementos ou componentes.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 63</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>15 Saúde, higiene e qualidade do ar</p><p>15.1 Generalidades</p><p>Os requisitos relativos à saúde devem atender à legislação vigente.</p><p>Além do estabelecido acima, atender aos requisitos de 15.2 e 15.3.</p><p>15.2 Requisito – Proliferação de micro-organismos</p><p>Propiciar condições de salubridade no interior da edificação, considerando as condições de umidade e</p><p>temperatura no interior da unidade habitacional, aliadas ao tipo dos sistemas utilizados na construção.</p><p>15.2.1 Critério</p><p>O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente.</p><p>15.2.2 Método de avaliação</p><p>Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente.</p><p>15.3 Requisito – Poluentes na atmosfera interna à habitação</p><p>Os materiais, equipamentos e sistemas empregados na edificação não podem liberar produtos que</p><p>poluam o ar em ambientes confinados, originando níveis de poluição acima daqueles verificados no</p><p>entorno. Enquadram-se nesta situação os aerodispersoides, gás carbônico e outros.</p><p>15.3.1 Critério</p><p>O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente.</p><p>15.3.2 Método de avaliação</p><p>Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente.</p><p>15.4 Requisito – Poluentes no ambiente de garagem</p><p>Gases de escapamento de veículos e equipamentos não podem invadir áreas internas da habitação.</p><p>O sistema de exaustão ou ventilação de garagens internas deve permitir a saída dos gases poluentes</p><p>gerados por veículos e equipamentos.</p><p>15.4.1 Critério</p><p>O requisito mencionado deve atender aos critérios fixados na legislação vigente.</p><p>15.4.2 Método de avaliação</p><p>Verificação pelos métodos de ensaios estabelecidos na legislação vigente.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados64</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>16 Funcionalidade e acessibilidade</p><p>16.1 Requisito – Altura mínima de pé-direito</p><p>Apresentar altura mínima de pé-direito dos ambientes da habitação compatíveis com as necessidades</p><p>humanas.</p><p>16.1.1 Critério – Altura mínima de pé-direito</p><p>A altura mínima de pé-direito não pode ser inferior a 2,50 m.</p><p>Em vestíbulos, halls, corredores, instalações sanitárias e despensas, é permitido que o pé-direito seja</p><p>reduzido ao mínimo de</p><p>2,30 m.</p><p>Nos tetos com vigas, inclinados, abobadados ou, em geral, contendo superfícies salientes na altura</p><p>piso a piso e/ou o pé-direito mínimo, devem ser mantidos pelo menos 80 % da superfície do teto,</p><p>permitindo-se na superfície restante que o pé-direito livre possa descer até o mínimo de 2,30 m.</p><p>16.1.2 Método de avaliação</p><p>Análise de projeto.</p><p>16.2 Requisito – Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação</p><p>Apresentar espaços mínimos dos ambientes da habitação compatíveis com as necessidades humanas.</p><p>16.2.1 Critério – Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação</p><p>Para os projetos de arquitetura de unidades habitacionais, sugere-se prever no mínimo a disponibilidade</p><p>de espaço nos cômodos da edificação habitacional para colocação e utilização dos móveis</p><p>e equipamentos-padrão listados no Anexo F.</p><p>16.2.2 Método de avaliação</p><p>Análise de projeto.</p><p>16.3 Requisito – Adequação para pessoas com deficiências físicas ou pessoas com</p><p>mobilidade reduzida</p><p>A edificação deve prever o número mínimo de unidades para pessoas com deficiência física ou com</p><p>mobilidade reduzida estabelecido na legislação vigente, e estas unidades devem atender aos requisitos</p><p>da ABNT NBR 9050. As áreas comuns devem prever acesso a pessoas com deficiência física ou com</p><p>mobilidade reduzida e idosos.</p><p>16.3.1 Critério – Adaptações de áreas comuns e privativas</p><p>As áreas privativas devem receber as adaptações necessárias para pessoas com deficiência física</p><p>ou com mobilidade reduzida nos percentuais previstos na legislação, e as áreas de uso comum sempre</p><p>devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 9050.</p><p>16.3.2 Método de avaliação</p><p>Análise de projeto.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 65</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>16.3.3 Premissas de projeto</p><p>O projeto deve prever para as áreas comuns e, quando contratado, também para as áreas privativas,</p><p>as adaptações que normalmente referem-se a:</p><p>a) acessos e instalações;</p><p>b) substituição de escadas por rampas;</p><p>c) limitação de declividades e de espaços a percorrer;</p><p>d) largura de corredores e portas;</p><p>e) alturas de peças sanitárias;</p><p>f) disponibilidade de alças e barras de apoio.</p><p>16.4 Requisito – Possibilidade de ampliação da unidade habitacional</p><p>Para unidades habitacionais térreas e assobradadas, de caráter evolutivo, já comercializadas, com</p><p>previsão de ampliação, a incorporadora ou construtora deve fornecer ao usuário projeto arquitetônico</p><p>e complementar juntamente com o manual de uso, operação e manutenção com instruções para</p><p>ampliação da edificação, recomendando-se utilizar recursos regionais e os mesmos materiais</p><p>e técnicas construtivas do imóvel original.</p><p>16.4.1 Critério – Ampliação de unidades habitacionais evolutivas</p><p>No projeto e na execução das edificações térreas e assobradadas, de caráter evolutivo, deve ser</p><p>prevista pelo incorporador ou construtor a possibilidade de ampliação, especificando-se os detalhes</p><p>construtivos necessários para ligação ou a continuidade de paredes, pisos, coberturas e instalações.</p><p>NOTA Edificações de caráter evolutivo são aquelas comercializadas já com previsão de ampliações.</p><p>O incorporador ou construtor deve anexar ao manual de uso, operação e manutenção (3.26)</p><p>as especificações e detalhes construtivos necessários para ampliação do corpo da edificação, do piso,</p><p>do telhado e das instalações prediais, considerando a coordenação dimensional e as compatibilidades</p><p>físicas e químicas com os materiais disponíveis regionalmente, sempre que possível.</p><p>As especificações e detalhes construtivos fornecidos devem permitir no mínimo a manutenção dos</p><p>níveis de desempenho da construção não ampliada, relativos ao comportamento estrutural, segurança</p><p>ao fogo, estanqueidade à água, desempenho térmico, desempenho acústico e durabilidade.</p><p>As propostas de ampliação devem ser devidamente consideradas nos estudos de arquitetura, devendo</p><p>atender aos níveis de funcionalidade previstos nesta Norma.</p><p>16.4.2 Método de avaliação</p><p>Análise de projeto.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados66</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>17 Conforto tátil e antropodinâmico</p><p>17.1 Generalidades</p><p>As diretrizes para verificação dos requisitos dos usuários com relação a conforto tátil e antropodinâmico</p><p>são normalmente estabelecidas nas respectivas Normas prescritivas dos componentes, bem como</p><p>nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-6.</p><p>No caso de edifícios habitacionais destinados aos usuários com deficiências físicas e pessoas com</p><p>mobilidade reduzida (PMR), os dispositivos de manobra, apoios, alças e outros equipamentos devem</p><p>atender às prescrições da ABNT NBR 9050.</p><p>17.2 Requisito – Conforto tátil e adaptação ergonômica</p><p>Não prejudicar as atividades normais dos usuários, dos edifícios habitacionais, quanto ao caminhar,</p><p>apoiar, limpar, brincar e ações semelhantes.</p><p>Não apresentar rugosidades, contundências, depressões ou outras irregularidades nos elementos,</p><p>componentes, equipamentos e quaisquer acessórios ou partes da edificação.</p><p>17.2.1 Critério – Adequação ergonômica de dispositivos de manobra</p><p>Os elementos e componentes da habitação (trincos, puxadores, cremonas, guilhotinas etc.) devem ser</p><p>projetados, construídos e montados de forma a não provocar ferimentos nos usuários.</p><p>Relativamente às instalações hidrossanitárias, devem ser atendidas as disposições da</p><p>ABNT NBR 15575-6.</p><p>Os elementos e componentes que contam com normalização específica (portas, janelas, torneiras</p><p>e outros) devem ainda atender aos requisitos das respectivas normas.</p><p>17.2.2 Métodos de avaliação</p><p>Análise de projetos, métodos especificados nas Normas Brasileiras de cada componente.</p><p>17.3 Requisito – Adequação antropodinâmica de dispositivos de manobra</p><p>Apresentar formato compatível com a anatomia humana. Não requerer esforços excessivos para</p><p>a manobra e movimentação.</p><p>17.3.1 Critério – Força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra</p><p>Os componentes, equipamentos e dispositivos de manobra devem ser projetados, construídos</p><p>e montados de forma a evitar que a força necessária para o acionamento não exceda 10 N nem</p><p>o torque ultrapasse 20 N.m.</p><p>17.3.2 Métodos de avaliação</p><p>Análise de projetos, métodos de ensaio relacionados às Normas Brasileiras específicas dos</p><p>componentes.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 67</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>18 Adequação ambiental</p><p>18.1 Generalidades</p><p>18.1.1 Técnicas de avaliação do impacto ambiental resultante das atividades da cadeia produtiva da</p><p>construção ainda são objeto de pesquisa e, no atual estado da arte, não é possível estabelecer crité-</p><p>rios e métodos de avaliação relacionados à expressão desse impacto.</p><p>18.1.2 De forma geral, os empreendimentos e sua infraestrutura (arruamento, drenagem, rede de</p><p>água, gás, esgoto, telefonia, energia) devem ser projetados, construídos e mantidos de forma a mini-</p><p>mizar as alterações no ambiente.</p><p>18.1.3 A ABNT NBR 15575-6 estabelece requisitos relativos ao consumo de água.</p><p>18.2 Projeto e implantação de empreendimentos</p><p>A implantação do empreendimento deve considerar os riscos de desconfinamento do solo, deslizamentos</p><p>de taludes, enchentes, erosões, assoreamento de vales ou cursos d’água, lançamentos de esgoto</p><p>a céu aberto, contaminação do solo ou da água por efluentes ou outras substâncias, além de outros</p><p>riscos similares.</p><p>Além do descrito anteriormente, devem ser</p><p>atendidos os requisitos das ABNT NBR 8044</p><p>e ABNT NBR 11682, bem como da legislação vigente.</p><p>18.3 Seleção e consumo de materiais</p><p>18.3.1 Recomenda-se que os empreendimentos sejam construídos mediante exploração e consumo</p><p>racionalizado de recursos naturais, objetivando a menor degradação ambiental, menor consumo de</p><p>água, de energia e de matérias-primas. Na medida do possível, devem ser privilegiados os materiais</p><p>que causem menor impacto ambiental, desde as fases de exploração dos recursos naturais até a sua</p><p>utilização final.</p><p>18.3.2 Recomenda-se a utilização de madeiras cuja origem possa ser comprovada mediante</p><p>apresentação de certificação legal ou provenientes de plano de manejo aprovado pelos órgãos</p><p>ambientais.</p><p>18.3.3 Recomenda-se recorrer ao uso de espécies alternativas de madeiras que não estejam enqua-</p><p>dradas como madeiras em extinção, sendo que as características destas espécies podem ser encon-</p><p>tradas na Bibliografia.</p><p>18.3.4 Durante a construção, deve-se implementar um sistema de gestão de resíduos no canteiro de</p><p>obras, de forma a minimizar sua geração e possibilitar a segregação de maneira adequada para faci-</p><p>litar o reuso, a reciclagem ou a disposição final em locais específicos.</p><p>18.3.5 Recomenda-se aos projetistas que avaliem junto aos fabricantes de materiais, componentes e</p><p>equipamentos os resultados de inventários de ciclo de vida de seus produtos, de forma a subsidiar a</p><p>tomada de decisão na avaliação do impacto que estes elementos provocam ao meio ambiente.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados68</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>18.4 Consumo de água e deposição de esgotos no uso e ocupação da habitação</p><p>18.4.1 Requisito – Utilização e reuso de água</p><p>As águas servidas provenientes dos sistemas hidrossanitários devem ser encaminhadas às redes</p><p>públicas de coleta e, na indisponibilidade destas, devem utilizar sistemas que evitem a contaminação</p><p>do ambiente local.</p><p>NOTA É recomendado para as instalações hidrossanitárias privilegiarem a adoção de soluções, caso</p><p>a caso, que minimizem o consumo de água e possibilitem o reuso, reduzindo a demanda da água da rede</p><p>pública de abastecimento e minimizando o volume de esgoto conduzido para tratamento, sem com isso</p><p>reduzir a satisfação do usuário ou aumentar a probabilidade de ocorrência de doenças.</p><p>18.4.2 Critério</p><p>No caso de reuso de água para destinação não potável, esta deve atender aos parâmetros estabelecidos</p><p>na Tabela 8.</p><p>Tabela 26 – Parâmetros de qualidade de água para usos restritivos não potáveis</p><p>Parâmetro Valor</p><p>Coliformes totais Ausência em 100 mL</p><p>Coliformes termotolerantes Ausência em 100 mL</p><p>Cloro residual livre a 0,5 mg/L a 3,0 mg/L</p><p>Turbidez</p><p>< 2,0 uT b, para usos menos restritivos</p><p>< 5,0 uT</p><p>Cor aparente (caso não seja utilizado nenhum</p><p>corante, ou antes da sua utilização)</p><p>< 15uH c</p><p>Deve prever ajuste de pH para proteção</p><p>das redes de distribuição, caso necessário</p><p>pH de 6,0 a 8,0 no caso de tubulação</p><p>de aço-carbono ou galvanizado</p><p>NOTA Podem ser utilizados outros processos de desinfecção além do cloro, como a aplicação de</p><p>raio ultravioleta e aplicação de ozônio.</p><p>c No caso de serem utilizados compostos de cloro para desinfecção.</p><p>d uT é a unidade de turbidez.</p><p>e uH é a unidade Hazen.</p><p>18.4.3 Método de avaliação</p><p>Análise de projetos, métodos de ensaio relacionados às Normas Brasileiras específicas.</p><p>18.5 Consumo de energia no uso e ocupação da habitação</p><p>As instalações elétricas devem privilegiar a adoção de soluções, caso a caso, que minimizem o</p><p>consumo de energia, entre elas a utilização de iluminação e ventilação natural e de sistemas de</p><p>aquecimento baseados em energia alternativa.</p><p>Convém a adoção de soluções que minimizem o consumo de energia, entre elas a utilização de</p><p>iluminação e ventilação natural e de sistemas de aquecimento baseados em energia alternativa.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 69</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tais recomendações devem também ser aplicadas aos aparelhos e equipamentos utilizados</p><p>durante a execução da obra e no uso do imóvel (guinchos, serras, gruas, aparelhos de iluminação,</p><p>eletrodomésticos, elevadores, sistemas de refrigeração etc.).</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados70</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Anexo A</p><p>(informativo)</p><p>Parâmetros informativos para a análise do desempenho térmico</p><p>A.1 Degradação da absortância à radiação solar</p><p>O estabelecimento da curva de absortância em relação ao tempo de exposição pode ser realizado</p><p>de duas formas:</p><p>a) por meio do estudo de produtos em uso, com inspeção sistemática de amostra representativa</p><p>do estoque construído, em condições de exposição semelhantes ou relevantes para o edifício</p><p>projetado; e</p><p>b) por meio do estudo de envelhecimento natural de corpos de prova de pequenas dimensões do</p><p>revestimento, aplicado sobre o substrato para o qual foi desenvolvido. Estes corpos de prova</p><p>devem ser expostos em estações de envelhecimento natural, na inclinação de 45° Norte, em</p><p>condições climáticas semelhantes às observadas no local de implantação do edifício projetado.</p><p>A Tabela A.1 apresenta valores teóricos de absortância à radiação solar, obtidos a partir da equação</p><p>empírica apresentada a seguir, supondo três anos de envelhecimento natural (αt = 3). A Tabela A.1</p><p>ilustra o possível impacto do envelhecimento natural nos valores da absortância solar da superfície</p><p>exposta.</p><p>2t 3 t 0 t 0 0,07.( ) 0,59. 0,27= = =α = α + α +</p><p>onde</p><p>αt=3 é a absortância à radiação solar da superfície externa após degradação de três anos</p><p>(adimensional);</p><p>αt=0 é a absortância à radiação solar inicial da superfície externa (adimensional);</p><p>t é o tempo de exposição da superfície, expresso em anos.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 71</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela A.1 ‒ Exemplo teórico de alteração da absortância solar da superfície após</p><p>envelhecimento natural por um período de exposição de três anos</p><p>Absortância à radiação solar inicial da</p><p>superfície externa</p><p>αt = 0</p><p>Absortância à radiação solar da superfície</p><p>externa após degradação de três anos</p><p>αt = 3</p><p>0,1 0,33</p><p>0,2 0,39</p><p>0,3 0,45</p><p>0,4 0,52</p><p>0,5 0,58</p><p>0,6 0,65</p><p>0,7 0,72</p><p>0,8 0,79</p><p>0,9 0,86</p><p>A.2 Parâmetros informativos do procedimento de simulação computacional</p><p>Para uma análise complementar do desempenho térmico da habitação, de caráter informativo, são</p><p>estabelecidos os seguintes parâmetros:</p><p>a) percentual de horas de ocupação com temperaturas superiores à faixa de temperatura operativa</p><p>(PHsFT);</p><p>b) percentual de horas de ocupação com temperaturas inferiores à faixa de temperatura operativa</p><p>(PHiFT).</p><p>O PHsFTAPP representa a fração de horas, ao longo do ano, em que o APP encontra-se ocupado</p><p>e com temperaturas operativas superiores às estabelecidas pela faixa de temperaturas da Tabela 3.</p><p>O PHsFTAPP é determinado pela seguinte equação:</p><p>sFT</p><p>APP</p><p>Ocup</p><p>NhPHsFT 100</p><p>Nh</p><p>.=</p><p>onde</p><p>PHsFTAPP é o percentual de horas de ocupação do APP com temperaturas superiores à faixa</p><p>de temperatura operativa da Tabela 3;</p><p>NhsFT é o número de horas em que o APP encontra-se ocupado e com temperaturas</p><p>superiores à faixa de temperatura operativa, estabelecida na Tabela 3,</p><p>europeus, isto foi feito durante as décadas de 60 e 70 para a regulamentação dos valores das VUP</p><p>mínimas requeridas.</p><p>A VUP pode ser ainda entendida como uma definição prévia da opção do usuário pela melhor relação</p><p>custo global versus tempo de usufruto do bem (o benefício), sob sua óptica particular. Para produtos</p><p>de consumo ou para bens não duráveis, o usuário faz suas opções por vontade própria e através</p><p>de análise subjetiva, tendo por base as informações que lhe são disponibilizadas pelos produtores,</p><p>o efeito do aprendizado (através de compras sucessivas) e a sua disponibilidade financeira. Assim,</p><p>para regular o mercado de bens de consumo, é suficiente que se imponha um prazo mínimo (dito “de</p><p>garantia” e de responsabilidade do fornecedor do bem), para proteção do usuário, somente contra</p><p>defeitos “genéticos”.</p><p>No entanto, para bens duráveis, de alto valor unitário e geralmente de aquisição única, como é a</p><p>habitação, a sociedade tem de impor outros marcos referenciais para regular o mercado e evitar que</p><p>o custo inicial prevaleça em detrimento do custo global e que uma durabilidade inadequada venha a</p><p>comprometer o valor do bem e a prejudicar o usuário. O estabelecimento em lei, ou em Normas, da</p><p>VUP mínima configura-se como o principal referencial para edificações habitacionais, principalmente</p><p>para as habitações subsidiadas pela sociedade e as destinadas às parcelas da população menos</p><p>favorecidas economicamente.</p><p>A VUP é uma decisão de projetos que tem de ser estabelecida inicialmente para balizar todo o processo</p><p>de produção do bem. Quando se projeta um sistema ou um elemento (por exemplo, a impermeabilização</p><p>de uma laje), é possível escolher entre uma infinidade de técnicas e materiais. Alguns, pelas suas</p><p>características, podem ter vida útil de projeto (VUP) de 20 anos, sem manutenção, e outros não mais</p><p>que cinco anos. Evidentemente, as soluções têm custo e desempenho muito diferentes ao longo do</p><p>tempo.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 77</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Definida a VUP, estabelece-se a obrigação de que todos os intervenientes atuem no sentido de produzir</p><p>o elemento com as técnicas adequadas para que a VU atingida seja maior ou igual à VUP. Sem este</p><p>balizamento, quem produz o bem pode adotar qualquer uma das técnicas disponíveis e empregar</p><p>qualquer produto normalizado sem que ele esteja errado, do ponto de vista técnico. É evidente que</p><p>a tendência é optar pelo produto de menor custo inicial, ou seja, sem a definição da VUP, a tendência</p><p>é de se produzir bens de menor custo inicial, porém menos duráveis, de maior custo de manutenção</p><p>e provavelmente de maior custo global.</p><p>A VU pode ser normalmente prolongada através de ações de manutenção. Na Figura C.1 este</p><p>comportamento é esquematicamente representado. Quem define a VUP deve também estabelecer</p><p>as ações de manutenção que devem ser realizadas para garantir o atendimento à VUP. É necessário</p><p>salientar a importância da realização integral das ações de manutenção pelo usuário, sem o que se</p><p>corre o risco de a VUP não ser atingida.</p><p>Por exemplo, um revestimento de fachada em argamassa pintado pode ser projetado para uma VUP</p><p>de 25 anos, desde que a pintura seja refeita a cada cinco anos, no máximo. Se o usuário não realizar a</p><p>manutenção prevista, a VU real do revestimento pode ser seriamente comprometida. Por consequência,</p><p>as eventuais manifestações patológicas resultantes podem ter origem no uso inadequado e não em</p><p>uma construção falha.</p><p>Desempenho</p><p>Desempenho</p><p>requerido</p><p>Manutenção</p><p>desde a entrega</p><p>Tempo</p><p>Vida útil sem manutenção</p><p>VUP (manutenção obrigatória pelo usuário)</p><p>Tf1 Tf2</p><p>T0</p><p>Figura C.1 – Desempenho ao longo do tempo</p><p>O impacto no custo global da VUP é fator determinante para definição da durabilidade requerida.</p><p>O estabelecimento da VUP é, conceitualmente, resultado do processo de otimização do custo global.</p><p>O sistema de menor custo global não é normalmente o de menor custo inicial nem o de maior</p><p>durabilidade; é um dos sistemas intermediários. O ideal do ponto de vista da sociedade é a otimização</p><p>destes dois conceitos conflitantes, isto é, deve-se procurar estabelecer a melhor relação custo x</p><p>benefício. Atualmente, sem que o usuário tenha se conscientizado de suas escolhas, a opção por</p><p>construções de menor custo, porém menos duráveis, está necessariamente transferindo o ônus desta</p><p>escolha para as gerações futuras.</p><p>O usuário de uma edificação tem limitações econômicas no momento de sua aquisição, porém pode</p><p>não tê-las no futuro. Então, em princípio, pode optar por uma menor VUP em troca de um menor</p><p>investimento inicial, porém esta escolha tem um limite inferior, abaixo do qual não é aceitável do</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados78</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>ponto de vista social, pois esta situação impõe custos exagerados de reposição no futuro para toda</p><p>a sociedade. Assim, considerando-se tanto as limitações de recursos da sociedade de investimento na</p><p>infraestrutura habitacional do País, quanto as necessidades de proteção básica do usuário, é que se</p><p>estabelece nesta Norma o conceito de VUP mínima.</p><p>Outros países estabeleceram somente o conceito de VUP mínima e deixaram para o mercado</p><p>o estabelecimento da vida útil de projeto além do mínimo. Nas ABNT NBR 15575-1 a</p><p>ABNT NBR 15575-6, propõe-se uma classificação da VUP em dois níveis (mínimo e superior). Uma</p><p>VUP além do mínimo se justifica, neste momento, por diversas razões:</p><p>— como um balizador do que é possível ser tecnicamente obtido;</p><p>— como estímulo à concorrência e à competição no mercado empreendedor;</p><p>— para caracterizar que existe a opção pela minimização de custos de operação e manutenção</p><p>ao longo do tempo através de uma VUP maior;</p><p>— para induzir o mercado a buscar soluções de melhor custo-benefício além das que atendam</p><p>à VUP mínima.</p><p>C.2 Determinação da vida útil de projeto</p><p>Para a determinação da VUP mínima podem-se adotar diversas metodologias. A prevista nas</p><p>ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR 15575-6 incorpora três conceitos essenciais:</p><p>— o efeito que uma falha no desempenho do sistema ou elemento acarreta;</p><p>— a maior facilidade ou dificuldade de manutenção e reparação em caso de falha no desempenho;</p><p>— o custo de correção da falha, considerando-se inclusive o custo de correção de outros subsistemas</p><p>ou elementos afetados (por exemplo, a reparação de uma impermeabilização de piscina pode</p><p>implicar a substituição de todo o revestimento de piso e paredes, e o custo resultante é muito</p><p>superior ao custo da própria impermeabilização).</p><p>Para parametrização da VUP, com fundamento nestes conceitos, foram utilizados conhecimentos já</p><p>consolidados internacionalmente, principalmente os da BS 7453.</p><p>As Tabelas C.1 a C.3 relacionam os parâmetros adotados para a determinação da VUP.</p><p>Tabela C.1 – Efeito das falhas no desempenho</p><p>Categoria Efeito no desempenho Exemplos típicos</p><p>A Perigo à vida (ou de ser ferido) Colapso repentino da estrutura</p><p>B Risco de ser ferido Degrau de escada quebrado</p><p>C Perigo à saúde Séria penetração de umidade</p><p>D Interrupção do uso do edifício Rompimento de coletor de esgoto</p><p>E Comprometer a segurança de uso Quebra de fechadura de porta</p><p>F Sem problemas excepcionais Substituição de uma telha</p><p>NOTA Falhas individuais podem ser enquadradas em duas ou mais categorias.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos</p><p>14.3.1 Requisito – Manutenibilidade do edifício e de seus sistemas .....................................62</p><p>14.3.2 Critério – Facilidade ou meios de acesso ......................................................................62</p><p>14.3.3 Método de avaliação – Análise de projeto .....................................................................62</p><p>15 Saúde, higiene e qualidade do ar....................................................................................63</p><p>15.1 Generalidades ...................................................................................................................63</p><p>15.2 Requisito – Proliferação de micro-organismos .............................................................63</p><p>15.2.1 Critério ...............................................................................................................................63</p><p>15.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................63</p><p>15.3 Requisito – Poluentes na atmosfera interna à habitação .............................................63</p><p>15.3.1 Critério ...............................................................................................................................63</p><p>15.3.2 Método de avaliação ........................................................................................................63</p><p>15.4 Requisito – Poluentes no ambiente de garagem ...........................................................63</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservadosvi</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>15.4.1 Critério ...............................................................................................................................63</p><p>15.4.2 Método de avaliação ........................................................................................................63</p><p>16 Funcionalidade e acessibilidade ....................................................................................64</p><p>16.1 Requisito – Altura mínima de pé-direito ........................................................................64</p><p>16.1.1 Critério – Altura mínima de pé-direito ............................................................................64</p><p>16.1.2 Método de avaliação ........................................................................................................64</p><p>16.2 Requisito – Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação ..64</p><p>16.2.1 Critério – Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação ...64</p><p>16.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................64</p><p>16.3 Requisito – Adequação para pessoas com deficiências físicas ou pessoas com</p><p>mobilidade reduzida .........................................................................................................64</p><p>16.3.1 Critério – Adaptações de áreas comuns e privativas ...................................................64</p><p>16.3.2 Método de avaliação ........................................................................................................64</p><p>16.3.3 Premissas de projeto .......................................................................................................65</p><p>16.4 Requisito – Possibilidade de ampliação da unidade habitacional ..............................65</p><p>16.4.1 Critério – Ampliação de unidades habitacionais evolutivas ........................................65</p><p>16.4.2 Método de avaliação ........................................................................................................65</p><p>17 Conforto tátil e antropodinâmico ....................................................................................66</p><p>17.1 Generalidades ...................................................................................................................66</p><p>17.2 Requisito – Conforto tátil e adaptação ergonômica .....................................................66</p><p>17.2.1 Critério – Adequação ergonômica de dispositivos de manobra .................................66</p><p>17.2.2 Métodos de avaliação ......................................................................................................66</p><p>17.3 Requisito – Adequação antropodinâmica de dispositivos de manobra .....................66</p><p>17.3.1 Critério – Força necessária para o acionamento de dispositivos de manobra ..........66</p><p>17.3.2 Métodos de avaliação ......................................................................................................66</p><p>18 Adequação ambiental ......................................................................................................67</p><p>18.1 Generalidades ...................................................................................................................67</p><p>18.2 Projeto e implantação de empreendimentos .................................................................67</p><p>18.3 Seleção e consumo de materiais ....................................................................................67</p><p>18.4 Consumo de água e deposição de esgotos no uso e ocupação da habitação ..........68</p><p>18.4.1 Requisito – Utilização e reuso de água ..........................................................................68</p><p>18.4.2 Critério ...............................................................................................................................68</p><p>18.4.3 Método de avaliação ........................................................................................................68</p><p>18.5 Consumo de energia no uso e ocupação da habitação ...............................................68</p><p>Anexo A (informativo) Parâmetros informativos para a análise do desempenho térmico ...........70</p><p>A.1 Degradação da absortância à radiação solar ................................................................70</p><p>A.2 Parâmetros informativos do procedimento de simulação computacional .................71</p><p>A.3 Diagnóstico de desempenho térmico da unidade habitacional de acordo com o</p><p>procedimento de simulação computacional .................................................................72</p><p>Anexo B (normativo) Procedimento de avaliação do desempenho lumínico artificial ................75</p><p>B.1 Generalidades ...................................................................................................................75</p><p>B.2 Medição in loco para iluminação artificial .....................................................................75</p><p>B.3 Método de cálculo para iluminação artificial .................................................................75</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados vii</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Figuras</p><p>Figura 1 – Procedimentos de avaliação de desempenho térmico ................................................30</p><p>Figura 2 – Exemplo da delimitação dos pavimentos a serem representados no modelo</p><p>computacional ..................................................................................................................37</p><p>Figura 3 – Ilustração esquemática da análise horária dos dados de saída dos modelos com</p><p>e sem o uso da ventilação natural, para o cálculo do PHFTAPP, da CgTRAPP e da</p><p>CgTAAPP ............................................................................................................................49</p><p>Figura 4 – Ábaco e equações para a obtenção do ΔPHFTmín quando o PHFTUH,ref for inferior</p><p>a 70 % ................................................................................................................................54</p><p>Figura 5 – Sugestão de alturas de janelas ......................................................................................58</p><p>reservados 79</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela C.2 – Categoria de vida útil de projeto para partes do edifício</p><p>Categoria Descrição Vida útil Exemplos típicos</p><p>1 Substituível</p><p>Vida útil mais curta que o edifício, sendo</p><p>sua substituição fácil e prevista na etapa</p><p>de projeto</p><p>Muitos</p><p>revestimentos de</p><p>pisos, louças e</p><p>metais sanitários</p><p>2 Manutenível</p><p>São duráveis, porém necessitam de</p><p>manutenção periódica, e são passíveis</p><p>de substituição ao longo da vida útil do</p><p>edifício</p><p>Revestimentos de</p><p>fachadas e janelas</p><p>3 Não manutenível</p><p>Devem ter a mesma vida útil do edifício,</p><p>por não possibilitarem manutenção</p><p>Fundações e muitos</p><p>elementos estruturais</p><p>Tabela C.3 – Custo de manutenção e reposição ao longo da vida útil</p><p>Categoria Descrição Exemplos típicos</p><p>A Baixo custo de manutenção</p><p>Vazamentos em metais</p><p>sanitários</p><p>B Médio custo de manutenção ou reparação</p><p>Pintura de revestimentos</p><p>internos</p><p>C</p><p>Médio ou alto custo de manutenção ou reparação</p><p>Custo de reposição (do elemento ou sistema)</p><p>equivalente ao custo inicial</p><p>Pintura de fachadas,</p><p>esquadrias de portas, pisos</p><p>internos e telhamento</p><p>D</p><p>Alto custo de manutenção e/ou reparação</p><p>Custo de reposição superior ao custo inicial</p><p>Comprometimento da durabilidade afeta outras</p><p>partes do edifício</p><p>Troca integral da</p><p>impermeabilização de</p><p>piscinas</p><p>E</p><p>Alto custo de manutenção ou reparação</p><p>Custo de reposição muito superior ao custo inicial</p><p>Troca integral dos</p><p>revestimentos de fachada e</p><p>estrutura de telhados</p><p>NOTA A Tabela C.4 foi elaborada com base nos parâmetros descritos nas Tabelas C.1 a C.3.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados80</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela C.4 – Critérios para o estabelecimento da VUP das partes do edifício</p><p>Valor sugerido de VUP para os sistemas,</p><p>elementos e componentes</p><p>Efeito da falha</p><p>(Tabela C.1)</p><p>Categoria de VUP</p><p>(Tabela C.2)</p><p>Categoria de</p><p>custos</p><p>(Tabela C.3)</p><p>Entre 5 % e 8 % da VUP da estrutura F 1 A</p><p>Entre 8 % e 15 % da VUP da estrutura F 1 B</p><p>Entre 15 % e 25 % da VUP da estrutura E, F 1 C</p><p>Entre 25 % e 40 % da VUP da estrutura D, E, F 2 D</p><p>Entre 40 % e 80 % da VUP da estrutura Qualquer 2 D, E</p><p>Igual a 100 % da VUP da estrutura Qualquer 3 Qualquer</p><p>NOTA 1 As VUP entre 5 % e 15 % da VUP da estrutura podem ser aplicáveis somente a componentes.</p><p>As demais VUP podem ser aplicáveis a todas as partes do edifício (sistemas, elementos e componentes).</p><p>NOTA 2 Existem internacionalmente diversas e variadas proposições para determinação da VUP do edifício.</p><p>No entanto, em relação aos edifícios habitacionais, observa-se que elas apresentam notável convergência,</p><p>situando a VUP destes edifícios entre 50 e 60 anos.</p><p>NOTA A entidade europeia de certificação técnica de processos e componentes inovadores – European</p><p>Organization for Technical Approvals (ver CIB Report Publication 294, 2004) – ao estabelecer classes de VUP</p><p>para edificações, estabeleceu para a VUP normal o período de 50 anos.</p><p>Nesta Norma, recomenda-se a VUP mínima para as diversas partes do edifício, conforme consta na</p><p>Tabela C.6, adotando o período de 50 anos para a VUP mínima da estrutura do edifício, de modo a</p><p>compatibilizar, para a construção de habitações de interesse social (HIS), as limitações quanto ao</p><p>custo inicial com os requisitos do usuário em relação à durabilidade e aos custos de manutenção e de</p><p>reposição, visando garantir, por um prazo razoável, a utilização em condições aceitáveis do edifício</p><p>habitacional.</p><p>Este prazo, inferior ao aceito internacionalmente como mínimo, foi adotado nas ABNT NBR 15575-1</p><p>a ABNT NBR 15575-6 em função das condições socioeconômicas existentes atualmente e pode ser</p><p>modificado quando da sua revisão, recomendando-se manter os percentuais estabelecidos na Tabela C.4.</p><p>Deve-se atentar que um período de vida útil de 50 anos implica que anualmente devem ser construídas</p><p>mais de 1,2 milhão de habitações somente para repor o estoque habitacional existente hoje no País,</p><p>número bastante expressivo diante da realidade atual.</p><p>Para a VUP de edificação de padrão construtivo superior, recomenda-se o prazo de 75 anos (ver</p><p>Tabela C.5), de modo a balizar o setor da construção de edificações em relação ao que é tecnicamente</p><p>possível de ser obtido, empregando os materiais e componentes e as técnicas e processos construtivos</p><p>A VUP do edifício habitacional, estabelecida em comum acordo entre os empreendedores e</p><p>os projetistas, e também os usuários, quando for o caso, ainda na fase de concepção do projeto,</p><p>propicia seu atendimento. Porém, para que possa ser atingida é necessário que sejam atendidos</p><p>simultaneamente todos os seguintes aspectos:</p><p>a) emprego de componentes e materiais de qualidade compatível com a VUP;</p><p>b) execução com técnicas e métodos que possibilitem a obtenção da VUP;</p><p>c) atendimento em sua totalidade dos programas de manutenção corretiva e preventiva;</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 81</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>d) atendimento aos cuidados preestabelecidos para se fazer um uso correto do edifício;</p><p>e) utilização do edifício em concordância ao que foi previsto em projeto.</p><p>Entre os aspectos previstos acima, as alíneas a) e b) são essenciais para que o edifício construído tenha</p><p>potencial de atender integralmente à VUP, e sua implementação depende do projetista, incorporador</p><p>e construtor. Já as alíneas c), d) e e) são essenciais para que se atinja efetivamente a VUP e dependem</p><p>dos usuários. No entanto, para que possam ser atendidas, é fundamental que estejam informadas no</p><p>manual de uso, operação e manutenção do edifício, a ser entregue pelo empreendedor aos usuários.</p><p>A definição da VUP é realizada pelo projetista de arquitetura e especificada em projeto para cada</p><p>um dos sistemas, com base na Tabela 7, respeitando os períodos de tempo mínimos estabelecidos.</p><p>Na ausência destas especificações, as ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR 15575-6 permitem que</p><p>sejam adotadas as VUP mínimas estabelecidas na Tabela 7. O projetista pode especificar também a</p><p>VUP de partes do edifício não contemplados na Tabela 7, atendendo aos requisitos do usuário, e pode</p><p>tomar como base o que recomenda este Anexo.</p><p>Convém que os fabricantes de componentes a serem empregados na construção desenvolvam</p><p>produtos que atendam pelo menos à VUP mínima obrigatória e informem em documentação técnica</p><p>específica as recomendações para manutenção corretiva e preventiva, contribuindo para que a VUP</p><p>possa ser atingida.</p><p>Aos usuários é incumbido realizar os programas de manutenção, segundo ABNT NBR 5674,</p><p>considerando as instruções do manual de uso, operação e manutenção e recomendações técnicas</p><p>das inspeções prediais.</p><p>A inspeção predial configura-se como ferramenta útil para verificação das condições de conservação</p><p>das edificações em geral, para atestar se os procedimentos de manutenção adotados são insuficientes</p><p>ou inexistentes, além de fornecer subsídios para orientar o plano e programas de manutenção, através</p><p>das recomendações técnicas indicadas no documento de inspeção predial (ver Bibliografia).</p><p>Tabela C.5 – Vida útil de projeto mínima e superior (VUP) a</p><p>Sistema</p><p>VUP</p><p>anos</p><p>Mínimo Intermediário Superior</p><p>Estrutura ≥ 50 ≥ 63 ≥ 75</p><p>Pisos internos ≥ 13 ≥ 17 ≥ 20</p><p>Vedação vertical externa ≥ 40 ≥ 50 ≥ 60</p><p>Vedação vertical interna ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30</p><p>Cobertura ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30</p><p>Hidrossanitário ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30</p><p>a Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e</p><p>especificados no respectivo manual de uso, operação e manutenção entregue ao usuário</p><p>elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados82</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela C.6 – Exemplos de VUP a aplicando os conceitos deste Anexo (continua)</p><p>Parte da edificação Exemplos</p><p>VUP</p><p>anos</p><p>Mínimo Intermediário Superior</p><p>Estrutura principal</p><p>Fundações, elementos estruturais</p><p>(pilares, vigas, lajes e outros), paredes</p><p>estruturais, estruturas periféricas,</p><p>contenções e arrimos</p><p>≥ 50 ≥ 63 ≥ 75</p><p>Estruturas auxiliares</p><p>Muros divisórios, estrutura de escadas</p><p>externas</p><p>≥ 20 ≥ 25 ≥ 30</p><p>Vedação externa</p><p>Paredes de vedação externas, painéis de</p><p>fachada, fachadas-cortina</p><p>≥ 40 ≥ 50 ≥ 60</p><p>Vedação interna</p><p>Paredes e divisórias leves internas,</p><p>escadas internas, guarda-corpos</p><p>≥ 20 ≥ 25 ≥ 30</p><p>Cobertura</p><p>Estrutura da cobertura e coletores de</p><p>águas pluviais embutidos</p><p>Telhamento</p><p>Calhas de beiral e coletores de águas</p><p>pluviais aparentes, subcoberturas</p><p>facilmente substituíveis</p><p>Rufos, calhas internas e demais</p><p>complementos (de ventilação, iluminação,</p><p>vedação)</p><p>≥ 20</p><p>≥ 13</p><p>≥ 4</p><p>≥ 8</p><p>≥ 25</p><p>≥ 17</p><p>≥ 5</p><p>≥ 10</p><p>≥ 30</p><p>≥ 20</p><p>≥ 6</p><p>≥ 12</p><p>Revestimento</p><p>interno aderido</p><p>Revestimento de piso, parede e teto: de</p><p>argamassa, de gesso, cerâmicos, pétreos,</p><p>de tacos e assoalhos e sintéticos</p><p>≥ 13 ≥ 17 ≥ 20</p><p>Revestimento</p><p>interno não aderido</p><p>Revestimentos de pisos: têxteis,</p><p>laminados ou elevados; lambris; forros</p><p>falsos</p><p>≥ 8 ≥ 10 ≥ 12</p><p>Revestimento de</p><p>fachada aderido e</p><p>não aderido</p><p>Revestimento, molduras, componentes</p><p>decorativos e cobre-muros</p><p>≥ 20 ≥ 25 ≥ 30</p><p>Piso externo</p><p>Pétreo, cimentados de concreto e</p><p>cerâmico</p><p>≥ 13 ≥ 17 ≥ 20</p><p>Pintura</p><p>Pinturas internas e papel de parede</p><p>Pinturas de fachada, pinturas e</p><p>revestimentos sintéticos texturizados</p><p>≥ 3</p><p>≥ 8</p><p>≥ 4</p><p>≥ 10</p><p>≥ 5</p><p>≥ 12</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 83</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela C.6 (continuação)</p><p>Parte da edificação Exemplos</p><p>VUP</p><p>anos</p><p>Mínimo Intermediário Superior</p><p>Impermeabilização</p><p>manutenível</p><p>sem quebra de</p><p>revestimentos</p><p>Impermeabilização</p><p>manutenível somente</p><p>com a quebra dos</p><p>revestimentos</p><p>Componentes de juntas e</p><p>rejuntamentos; mata-juntas, sancas,</p><p>golas, rodapés e demais componentes</p><p>de arremate</p><p>Impermeabilização de caixa d’água,</p><p>jardineiras, áreas externas com</p><p>jardins, coberturas não utilizáveis,</p><p>calhas e outros</p><p>≥ 4</p><p>≥ 8</p><p>≥ 5</p><p>≥ 10</p><p>≥ 6</p><p>≥ 12</p><p>Impermeabilizações de áreas</p><p>internas, de piscina, de áreas</p><p>externas com pisos, de coberturas</p><p>utilizáveis, de rampas de garagem etc.</p><p>≥ 20 ≥ 25 ≥ 30</p><p>Esquadrias externas</p><p>(de fachada)</p><p>Janelas (componentes fixos e</p><p>móveis), portas-balcão, gradis, grades</p><p>de proteção, cobogós, brises. Inclusos</p><p>complementos de acabamento como</p><p>peitoris, soleiras, pingadeiras e</p><p>ferragens de manobra e fechamento</p><p>≥ 20 ≥ 25 ≥ 30</p><p>Esquadrias internas</p><p>Portas e grades internas, janelas para</p><p>áreas internas, boxes de banho</p><p>Portas externas, portas corta-fogo,</p><p>portas e gradis de proteção a espaços</p><p>internos sujeitos à queda > 2 m</p><p>Complementos de esquadrias</p><p>internas, como ferragens, fechaduras,</p><p>trilhos, folhas mosquiteiras, alizares e</p><p>demais complementos de arremate e</p><p>guarnição</p><p>≥ 8</p><p>≥ 13</p><p>≥ 4</p><p>≥ 10</p><p>≥ 17</p><p>≥ 5</p><p>≥ 12</p><p>≥ 20</p><p>≥ 6</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados84</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela C.6 (conclusão)</p><p>Parte da edificação Exemplos</p><p>VUP</p><p>anos</p><p>Mínimo Intermediário Superior</p><p>Instalações prediais</p><p>embutidas em vedações e</p><p>manuteníveis somente por</p><p>quebra das vedações ou dos</p><p>revestimentos (inclusive forros</p><p>falsos e pisos elevados não</p><p>acessíveis)</p><p>Tubulações e demais componentes</p><p>(inclui registros e válvulas) de</p><p>instalações hidrossanitários, de gás,</p><p>de combate a incêndio, de águas</p><p>pluviais, elétricos</p><p>Reservatórios de água não</p><p>facilmente substituíveis, redes</p><p>alimentadoras e coletoras, fossas</p><p>sépticas e negras, sistemas de</p><p>drenagem não acessíveis e demais</p><p>elementos e componentes de difícil</p><p>manutenção e/ou substituição</p><p>Componentes desgastáveis e</p><p>de substituição periódica, como</p><p>gaxetas, vedações, guarnições</p><p>e outros</p><p>≥ 20</p><p>≥ 13</p><p>≥ 3</p><p>≥ 25</p><p>≥ 17</p><p>≥ 4</p><p>≥ 30</p><p>≥ 20</p><p>≥ 5</p><p>Instalações aparentes ou em</p><p>espaços de fácil acesso</p><p>Tubulações e demais componentes</p><p>Aparelhos e componentes de</p><p>instalações facilmente substituíveis,</p><p>como louças, torneiras, sifões,</p><p>engates flexíveis e demais metais</p><p>sanitários, aspersores (sprinklers),</p><p>mangueiras, interruptores, tomadas,</p><p>disjuntores, luminárias, tampas de</p><p>caixas, fiação e outros</p><p>Reservatórios de água</p><p>≥ 4</p><p>≥ 3</p><p>≥ 8</p><p>≥ 5</p><p>≥ 4</p><p>≥ 10</p><p>≥ 6</p><p>≥ 5</p><p>≥ 12</p><p>Equipamentos</p><p>funcionais</p><p>manuteníveis</p><p>e substituíveis</p><p>Médio</p><p>custo de</p><p>manutenção</p><p>Equipamentos de recalque,</p><p>pressurização, aquecimento de</p><p>água, condicionamento de ar,</p><p>filtragem, combate a incêndio e</p><p>outros</p><p>≥ 8 ≥ 10 ≥ 12</p><p>Alto custo de</p><p>manutenção</p><p>Equipamentos de calefação,</p><p>transporte vertical, proteção contra</p><p>descargas atmosféricas e outros</p><p>≥ 13 ≥ 17 ≥ 20</p><p>a Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo</p><p>manual de uso, operação e manutenção entregue ao usuário, elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037.</p><p>Para se atingir a VUP, os usuários devem desenvolver os programas de manutenção segundo</p><p>ABNT NBR 5674. Os usuários devem seguir as instruções do manual de uso, operação e manutenção,</p><p>as instruções dos fabricantes de equipamentos e recomendações técnicas das inspeções prediais.</p><p>A inspeção predial configura-se como ferramenta útil para avaliação das condições de conservação</p><p>das edificações em geral, para atestar se os procedimentos de manutenção adotados são insuficientes</p><p>ou inexistentes, além de fornecer subsídios para orientar o plano e programas de manutenção, através</p><p>das recomendações técnicas indicadas no documento de inspeção predial (ver Bibliografia).</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 85</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Anexo D</p><p>(informativo)</p><p>Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia</p><p>D.1 Introdução</p><p>O desempenho dos sistemas que compõem o edifício habitacional durante a sua vida útil (VU) está</p><p>atrelado às condições de uso para o qual foi projetado, à execução da obra de acordo com as Normas,</p><p>à utilização de elementos e componentes sem defeito de fabricação e à implementação de programas</p><p>de manutenção corretiva e preventiva no pós-obra.</p><p>D.2 Diretrizes</p><p>D.2.1 Este Anexo fornece diretrizes para o estabelecimento dos prazos mínimos de garantia para</p><p>os elementos, componentes e sistemas do edifício habitacional.</p><p>D.2.2 Apesar desta Norma tratar do desempenho de sistemas e não do desempenho de elementos</p><p>e componentes, encontram-se indicados na Tabela D.1 alguns prazos de garantia, usualmente</p><p>praticados pelo setor da construção civil, para que os elementos e componentes que usualmente</p><p>compõem os sistemas contemplados atendam às condições de funcionalidade. Esses prazos</p><p>correspondem ao período de tempo em que é elevada a probabilidade de que eventuais vícios ou</p><p>defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que</p><p>repercutam em desempenho inferior àquele previsto.</p><p>D.3 Instruções</p><p>D.3.1 Generalidades</p><p>D.3.1.1 Convém que o incorporador ou o construtor indique um prazo de garantia para os elementos</p><p>e componentes de baixo valor e de fácil substituição (por exemplo, engates flexíveis, gaxetas</p><p>elastoméricas de caixilhos e outros).</p><p>D.3.1.2 Pode ocorrer que alguns elementos, componentes ou mesmo sistemas específicos,</p><p>próprios de cada empreendimento, não estejam incluídos na Tabela D.1. Nestes casos, recomenda-se</p><p>ao construtor ou incorporador fazer constar, em seu manual de uso, operação e manutenção ou de</p><p>áreas comuns, os prazos de garantia desses itens.</p><p>D.3.2 Prazos</p><p>D.3.2.1 A contagem dos prazos de garantia indicados na Tabela D.1 inicia-se a partir da expedição</p><p>do “Habite-se” ou “Auto de Conclusão”, ou outro documento legal que ateste a conclusão das obras.</p><p>D.3.2.2 Para os níveis de desempenho I e S, recomenda-se que os prazos de garantia constantes</p><p>na Tabela D.1 sejam acrescidos em 25 % ou mais, para o nível I, e 50 % ou mais, para o nível S.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados86</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela D.1 – Prazos de garantia (continua)</p><p>Sistemas, elementos,</p><p>componentes e instalações</p><p>Prazos de garantia recomendados</p><p>Um ano Dois anos Três anos Cinco anos</p><p>Fundações, estrutura principal,</p><p>estruturas periféricas, contenções</p><p>e arrimos</p><p>Segurança</p><p>e estabilidade</p><p>global</p><p>Estanqueidade</p><p>de fundações</p><p>e contenções</p><p>Paredes de vedação, estruturas</p><p>auxiliares, estruturas de</p><p>cobertura, estrutura das</p><p>escadarias internas</p><p>ou externas, guarda-corpos,</p><p>muros de divisa e telhados</p><p>Segurança e</p><p>integridade</p><p>Equipamentos industrializados</p><p>(aquecedores de passagem ou</p><p>acumulação, motobombas, filtros,</p><p>interfone, automação de portões,</p><p>elevadores e outros)</p><p>Sistemas de dados e voz,</p><p>telefonia, vídeo e televisão</p><p>Instalação</p><p>Equipamentos</p><p>Sistema de proteção contra</p><p>descargas atmosféricas,</p><p>sistema de combate a incêndio,</p><p>pressurização das escadas,</p><p>iluminação de emergência,</p><p>sistema de segurança patrimonial</p><p>Instalação</p><p>Equipamentos</p><p>Porta corta-fogo</p><p>Dobradiças e</p><p>molas</p><p>Integridade</p><p>de portas e</p><p>batentes</p><p>Instalações elétricas</p><p>Tomadas/interruptores/</p><p>disjuntores/fios/cabos/eletrodutos/</p><p>caixas e quadros</p><p>Equipamentos Instalação</p><p>Instalações hidráulicas - colunas</p><p>de água fria, colunas de água</p><p>quente, tubos de queda de esgoto</p><p>Instalações de gás - colunas</p><p>de gás</p><p>Integridade e</p><p>estanqueidade</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 87</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela D.1 (continuação)</p><p>Sistemas, elementos,</p><p>componentes e instalações</p><p>Prazos de garantia recomendados</p><p>Um ano Dois anos Três anos Cinco anos</p><p>Instalações hidráulicas e gás</p><p>coletores/ramais/louças/caixas</p><p>de descarga/bancadas/metais</p><p>sanitários/sifões/ligações flexíveis/</p><p>válvulas/registros/ralos/tanques</p><p>Equipamentos Instalação</p><p>Impermeabilização Estanqueidade</p><p>Esquadrias de madeira</p><p>Empenamento</p><p>Descolamento</p><p>Fixação</p><p>Esquadrias de aço</p><p>Fixação</p><p>Oxidação</p><p>Esquadrias de alumínio e de PVC</p><p>Partes móveis</p><p>(inclusive</p><p>recolhedores</p><p>de palhetas,</p><p>motores e</p><p>conjuntos</p><p>elétricos de</p><p>acionamento)</p><p>Borrachas,</p><p>escovas,</p><p>articulações,</p><p>fechos e</p><p>roldanas</p><p>Perfis de</p><p>alumínio,</p><p>fixadores e</p><p>revestimentos</p><p>em painel de</p><p>alumínio</p><p>Fechaduras e ferragens em geral</p><p>Funcionamento</p><p>Acabamento</p><p>Revestimentos de paredes, pisos</p><p>e tetos internos e externos</p><p>em argamassa/gesso liso/</p><p>componentes de gesso para</p><p>drywall</p><p>Fissuras</p><p>Estanqueidade</p><p>de fachadas e</p><p>pisos em áreas</p><p>molhadas</p><p>Má aderência</p><p>do revestimento</p><p>e dos</p><p>componentes</p><p>do sistema</p><p>Revestimentos de paredes, pisos</p><p>e tetos em azulejo/cerâmica/</p><p>pastilhas</p><p>Revestimentos</p><p>soltos,</p><p>gretados,</p><p>desgaste</p><p>excessivo</p><p>Estanqueidade</p><p>de fachadas e</p><p>pisos em áreas</p><p>molhadas</p><p>Revestimentos de paredes, pisos</p><p>e teto em pedras naturais</p><p>(mármore, granito e outros)</p><p>Revestimentos</p><p>soltos,</p><p>gretados,</p><p>desgaste</p><p>excessivo</p><p>Estanqueidade</p><p>de fachadas e</p><p>pisos em áreas</p><p>molhadas</p><p>Pisos de madeira – tacos,</p><p>assoalhos e decks</p><p>Empenamento,</p><p>trincas na</p><p>madeira e</p><p>destacamento</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados88</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela D.1 (conclusão)</p><p>Sistemas, elementos,</p><p>componentes e instalações</p><p>Prazos de garantia recomendados</p><p>Um ano Dois anos Três anos Cinco anos</p><p>Piso cimentado, piso acabado</p><p>em concreto, contrapiso</p><p>Destacamentos,</p><p>fissuras, desgaste</p><p>excessivo</p><p>Estanqueidade</p><p>de pisos em</p><p>áreas molhadas</p><p>Revestimentos especiais</p><p>(fórmica, plásticos, têxteis,</p><p>pisos elevados, materiais</p><p>compostos de alumínio)</p><p>Aderência</p><p>Forros de gesso</p><p>Fissuras por</p><p>acomodação</p><p>dos elementos</p><p>estruturais e de</p><p>vedação</p><p>Forros de madeira</p><p>Empenamento,</p><p>trincas na</p><p>madeira e</p><p>destacamento</p><p>Pintura/verniz</p><p>(interna/externa)</p><p>Empolamento,</p><p>descascamento,</p><p>esfarelamento,</p><p>alteração de cor</p><p>ou deterioração</p><p>de acabamento</p><p>Selantes, componentes de</p><p>juntas e rejuntamentos</p><p>Aderência</p><p>Vidros Fixação</p><p>NOTA Recomenda-se que quaisquer falhas perceptíveis visualmente, como riscos, lascas, trincas em</p><p>vidros, etc., sejam explicitadas no termo de entrega.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 89</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Anexo E</p><p>(informativo)</p><p>Níveis de desempenho</p><p>E.1 Generalidades</p><p>E.1.1 As ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR 15575-6 estabelecem os níveis mínimos (M) de</p><p>desempenho para cada requisito, que devem ser atendidos.</p><p>E.1.2 Considerando a possibilidade de melhoria da qualidade da edificação, com uma análise de</p><p>valor da relação custo/benefício dos sistemas, neste Anexo são indicados os níveis de desempenho</p><p>intermediário (I) e superior (S), e repetido o nível M para facilitar a comparação.</p><p>E.1.3 Recomenda-se que o construtor ou incorporador informe o nível de desempenho dos sistemas</p><p>que compõem o edifício habitacional, quando exceder o nível mínimo (M).</p><p>E.2 Desempenho lumínico</p><p>E.2.1 Iluminação natural</p><p>Contando unicamente com iluminação natural, os níveis gerais de iluminamento nas diferentes</p><p>dependências do edifício habitacional devem atender ao disposto para iluminação em 13.2.1 e 13.2.2.</p><p>Para maior conforto dos usuários, recomenda-se, para os níveis intermediário (I) e superior (S),</p><p>os valores apresentados nas Tabelas E.1 e E.2.</p><p>Tabela E.1 – Níveis de iluminamento natural</p><p>Dependência</p><p>Iluminamento geral para os níveis de desempenho</p><p>lux</p><p>M a I S</p><p>Sala de estar, dormitório, copa/cozinha</p><p>e área de serviço</p><p>≥ 60 ≥ 90 ≥ 120</p><p>Banheiro, corredor ou escada interna</p><p>à unidade, corredor de uso comum</p><p>(prédios), escadaria de uso comum</p><p>(prédios), garagens/estacionamentos</p><p>Não requerido ≥ 30 ≥ 45</p><p>a Valores mínimos obrigatórios, conforme 13.2.1.</p><p>NOTA 1 Para os edifícios multipiso, são permitidos, para as dependências situadas no pavimento térreo ou</p><p>em pavimentos abaixo da cota da rua, níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados</p><p>nesta Tabela (diferença máxima de 20 % em qualquer dependência).</p><p>NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação natural.</p><p>NOTA 3 Deve-se verificar e atender às condições mínimas requeridas pela legislação local.</p><p>Os métodos de avaliação e premissas de projeto requeridos são estabelecidos em 13.2.1.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos</p><p>os direitos reservados90</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela E.2 – Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação</p><p>Dependência</p><p>FLD (%) para os níveis de</p><p>desempenho</p><p>M a I S</p><p>Sala de estar, dormitório, copa/cozinha, área de serviço ≥ 0,50 % ≥ 0,65 % ≥ 0,75 %</p><p>Banheiro, Corredor ou escada interna à unidade, corredor</p><p>de uso comum (prédios), escadaria de uso comum</p><p>(prédios), Garagens/estacionamentos</p><p>Não</p><p>requerido</p><p>≥ 0,25 % ≥ 0,35 %</p><p>a Valores mínimos obrigatórios, conforme 13.2.2.</p><p>NOTA 1 Para os edifícios multipiso, são permitidos, para as dependências situadas no pavimento térreo ou</p><p>em pavimentos abaixo da cota da rua, níveis de iluminância ligeiramente inferiores aos valores especificados</p><p>nesta Tabela (diferença máxima de 20 % em qualquer dependência).</p><p>NOTA 2 Os critérios desta Tabela não se aplicam às áreas confinadas ou que não tenham iluminação</p><p>natural.</p><p>Os métodos de avaliação e premissas de projeto requeridos são estabelecidos em 13.2.2.</p><p>E.2.2 Iluminação artificial</p><p>Os níveis gerais de iluminação promovidos nas diferentes dependências dos edifícios habitacionais</p><p>por iluminação artificial devem atender ao disposto em 13.3.1. Para maior conforto dos usuários,</p><p>recomenda-se para os níveis intermediário (I) e superior (S), os valores apresentados na Tabela E.3.</p><p>Tabela E.3 – Níveis de iluminamento geral para iluminação artificial</p><p>Dependência</p><p>Iluminamento geral para os níveis de desempenho</p><p>lux</p><p>M a I S</p><p>Sala de estar, dormitório, banheiro, área</p><p>de serviço, garagens/estacionamentos</p><p>internos e cobertos</p><p>≥ 100 ≥ 150 ≥ 200</p><p>Copa/cozinha ≥ 200 ≥ 300 ≥ 400</p><p>Corredor ou escada interna à unidade,</p><p>corredor de uso comum (prédios),</p><p>Escadaria de uso comum (prédios)</p><p>≥ 100 ≥ 150 ≥ 200</p><p>Garagens/estacionamentos</p><p>descobertos</p><p>≥ 20 ≥ 30 ≥ 40</p><p>a Valores mínimos obrigatórios, conforme 13.3.1.</p><p>E.3 Durabilidade e manutenibilidade</p><p>E.3.1 Generalidades</p><p>As recomendações relativas aos níveis de desempenho mais exigentes que o mínimo para a vida útil</p><p>de projeto estão detalhadas no Anexo C.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 91</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>E.4 Desempenho acústico</p><p>E.4.1 Ruídos gerados por equipamentos prediais e medidos nos dormitórios</p><p>de unidades habitacionais autônomas</p><p>Esta Seção informa níveis de desempenho acústico recomendáveis (não obrigatórios) aos ocupantes,</p><p>quando forem operados equipamentos prediais instalados nas dependências da edificação desde que</p><p>acionados fora da unidade em avaliação.</p><p>A medição do desempenho acústico deve ser realizada no dormitório da unidade habitacional ao lado,</p><p>acima ou abaixo do local onde o equipamento em estudo está instalado (ruído percebido), quando</p><p>houver o acionamento do equipamento (ruído emitido).</p><p>Equipamentos individuais cujo acionamento aconteça por ação do próprio usuário (por exemplo,</p><p>trituradores de alimento em cozinha, persianas elétricas, exaustão de banheiros ou lavabos etc.) não</p><p>podem ser avaliados por esse requisito, que é aplicável somente aos equipamentos de uso coletivo</p><p>ou acionados por terceiros que não o próprio usuário da unidade habitacional a ser avaliada.</p><p>Geradores de emergência, sirenes, bombas de incêndio e outros dispositivos com acionamento</p><p>em situações de emergência não são contemplados nesta Norma.</p><p>E.4.2 Parâmetros de avaliação</p><p>Os parâmetros de avaliação utilizados nesta Parte da ABNT NBR 15575 são apresentados na Tabela E.4.</p><p>Tabela E.4 – Parâmetros acústicos de avaliação</p><p>Símbolo Descrição Norma Aplicação pertinente</p><p>LAeq,nT</p><p>Nível de pressão sonora</p><p>equivalente padronizado</p><p>ABNT NBR</p><p>ISO 16032</p><p>Ruído gerado durante a operação</p><p>de equipamento predial</p><p>LASmax.,nT</p><p>Nível máximo de pressão</p><p>sonora padronizado</p><p>ABNT NBR</p><p>ISO 16032</p><p>Ruído gerado durante a operação</p><p>de equipamento predial</p><p>E.4.3 Níveis de desempenho</p><p>Recomenda-se que sejam atendidos simultaneamente os critérios e níveis de E.4.3.1 e E.4.3.2.</p><p>E.4.3.1 Critérios e níveis de desempenho, LAeq,nT, para ruído de equipamentos prediais</p><p>Os valores de desempenho são indicados na Tabela E.5.</p><p>Tabela E.5 – Critérios e níveis de desempenho, LAeq,nT, para ruído de equipamentos prediais</p><p>(medidos em dormitório)</p><p>LAeq,nT [dB] Nível de desempenho</p><p>≤ 30 S</p><p>≤ 34 I</p><p>≤ 37 M</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados92</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>E.4.3.2 Critérios e níveis de desempenho, LASmax,nT, para ruído de equipamentos prediais</p><p>Os valores de desempenho são indicados na Tabela E.6.</p><p>Tabela E.6 – Critérios e níveis de desempenho, LASmax,nT, para ruído de equipamentos</p><p>prediais (medidos em dormitório)</p><p>LASmax,nT [dB] Nível de desempenho</p><p>≤ 36 S</p><p>≤ 39 I</p><p>≤ 42 M</p><p>E.4.4 Métodos de avaliação</p><p>E.4.4.1 Generalidades</p><p>Devem ser obtidos o nível de pressão sonora equivalente padronizado de um ciclo de operação</p><p>do equipamento predial, LAeq,nT, e o nível máximo de pressão sonora padronizado, LASmax.,nT,</p><p>do ruído gerado pela operação do equipamento.</p><p>O ciclo e condições de operação do equipamento/instalação devem atender aos critérios específicos</p><p>determinados na ABNT NBR ISO 16032.</p><p>O método simplificado, em campo, permite obter os níveis de pressão sonora de equipamento predial</p><p>em operação em situações em que não se dispõe de instrumentação necessária para medir o tempo</p><p>de reverberação no ambiente de medição, ou quando as condições de ruído de fundo não permitem</p><p>obter este parâmetro. O método simplificado é descrito na ABNT NBR ISO 10052.</p><p>NOTA A incerteza definicional é a incerteza de medição que resulta da quantidade finita de detalhes</p><p>na definição de um mensurando (ver Bibliografia). A incerteza definicional dos resultados obtidos usando</p><p>o método simplificado é, a priori, maior do que a incerteza definicional dos resultados obtidos usando</p><p>o método de engenharia.</p><p>E.4.4.2 Operação do equipamento</p><p>O equipamento é operado conforme a ABNT NBR ISO 16032, durante pelo menos um ciclo</p><p>de operação. As condições de operação do equipamento e os procedimentos de medição constam nas</p><p>ABNT NBR ISO 16032 e ABNT NBR ISO 10052. Para a realização dos ensaios, o ciclo de operação</p><p>do produto deve atender aos critérios específicos como potência ou velocidades mínima e máxima</p><p>de operação, tempo de acionamento etc.</p><p>E.4.4.3 Condições de medição</p><p>Além de atender à ABNT NBR ISO 16032, a medição deve ser feita com todas as portas dos banheiros,</p><p>dos dormitórios e de entrada, assim como todas as janelas das duas unidades habitacionais, fechadas.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 93</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Anexo F</p><p>(informativo)</p><p>Dimensões mínimas e organização funcional dos espaços</p><p>Este Anexo visa apresentar como sugestão algumas das possíveis formas de organização dos</p><p>cômodos e dimensões compatíveis com as necessidades humanas.</p><p>Nas áreas destinadas ao atendimento às necessidades especiais, aplica-se a ABNT NBR 9050.</p><p>Recomenda-se que os projetos de arquitetura de edifícios habitacionais prevejam no mínimo a</p><p>disponibilidade de espaço nos cômodos do edifício habitacional para colocação e utilização dos</p><p>móveis e equipamentos-padrão listados na Tabela F.1, cujas dimensões são informadas na Tabela F.2.</p><p>Tabela F.1 – Móveis e equipamentos-padrão</p><p>Atividades essenciais/Cômodo Móveis e equipamentos-padrão</p><p>Dormir/Dormitório de casal</p><p>Cama de casal + guarda-roupa + criado-mudo</p><p>(mínimo 1)</p><p>Dormir/Dormitório para duas pessoas</p><p>(2º Dormitório)</p><p>Duas camas de solteiro</p><p>+ guarda-roupa + criado-</p><p>mudo ou mesa de estudo</p><p>Dormir/Dormitório para uma pessoa</p><p>(3º Dormitório)</p><p>Cama de solteiro + guarda-roupa + criado-mudo</p><p>Estar</p><p>Sofá de dois ou três lugares + armário/estante +</p><p>poltrona</p><p>Cozinhar</p><p>Fogão + geladeira + pia de cozinha + armário sobre</p><p>a pia + gabinete + apoio para refeição</p><p>(duas pessoas)</p><p>Alimentar/tomar refeições Mesa + quatro cadeiras</p><p>Fazer higiene pessoal</p><p>Lavatório + chuveiro (box) + vaso sanitário</p><p>NOTA No caso de lavabos, não é necessário o</p><p>chuveiro.</p><p>Lavar, secar e passar roupas</p><p>Tanque (externo para unidades habitacionais</p><p>térreas) + máquina de lavar roupa</p><p>Estudar, ler, escrever, costurar, reparar e</p><p>guardar objetos diversos</p><p>Escrivaninha ou mesa + cadeira</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados94</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela F.2 – Dimensões mínimas de mobiliário e circulação (continua)</p><p>Ambiente</p><p>Mobiliário</p><p>Circulação</p><p>m</p><p>ObservaçõesMóvel ou</p><p>equipamento</p><p>Dimensões</p><p>m</p><p>l p</p><p>Sala de estar</p><p>Sofá de três lugares</p><p>com braço</p><p>1,70 0,70</p><p>Prever espaço de</p><p>0,50 m na frente</p><p>do assento, para</p><p>sentar, levantar e</p><p>circular</p><p>A largura mínima da</p><p>sala de estar deve</p><p>ser de 2,40 m</p><p>Número mínimo</p><p>de assentos</p><p>determinado</p><p>pela quantidade</p><p>de habitantes</p><p>da unidade,</p><p>considerando o</p><p>número de leitos</p><p>Sofá de dois lugares</p><p>com braço</p><p>1,20 0,70</p><p>Poltrona com braço 0,80 0,70</p><p>Sofá de três lugares</p><p>sem braço</p><p>1,50 0,70</p><p>Sofá de dois lugares</p><p>sem braço</p><p>1,00 0,70</p><p>Poltrona sem braço 0,50 0,70</p><p>Estante/armário para</p><p>TV</p><p>0,80 0,50 0,50 m</p><p>Espaço para o móvel</p><p>obrigatório</p><p>Mesinha de centro</p><p>ou cadeira</p><p>– – –</p><p>Espaço para o móvel</p><p>opcional</p><p>Sala de estar/</p><p>jantar</p><p>Sala de jantar/</p><p>copa</p><p>Copa/cozinha</p><p>Mesa redonda para</p><p>quatro lugares</p><p>D = 0,95 –</p><p>Circulação</p><p>mínima de</p><p>0,75 m a partir da</p><p>borda da mesa</p><p>(espaço para</p><p>afastar a cadeira</p><p>e levantar)</p><p>A largura mínima da</p><p>sala de estar/jantar</p><p>e da sala de jantar</p><p>(isolada) deve ser de</p><p>2,40 m</p><p>Mínimo: uma mesa</p><p>para quatro pessoas</p><p>É permitido leiaute</p><p>com o lado menor da</p><p>mesa encostado na</p><p>parede, desde que</p><p>haja espaço para seu</p><p>afastamento, quando</p><p>da utilização</p><p>Mesa redonda para</p><p>seis lugares</p><p>D = 1,20 –</p><p>Mesa quadrada para</p><p>quatro lugares</p><p>1,00 1,00</p><p>Mesa quadrada para</p><p>seis lugares</p><p>1,20 1,20</p><p>Mesa retangular para</p><p>quatro lugares</p><p>1,2 0,80</p><p>Mesa retangular para</p><p>seis lugares</p><p>1,50 0,80</p><p>Cozinha</p><p>Pia 1,20 0,50 Circulação</p><p>mínima de 0,85</p><p>m frontal à pia,</p><p>fogão e geladeira</p><p>Largura mínima da</p><p>cozinha: 1,50 m</p><p>Mínimo: pia, fogão e</p><p>geladeira e armário</p><p>Fogão 0,55 0,60</p><p>Geladeira 0,70 0,70</p><p>Armário sob a pia e</p><p>gabinete</p><p>– – –</p><p>Espaço obrigatório</p><p>para móvel</p><p>Apoio para refeição</p><p>(duas pessoas)</p><p>– – –</p><p>Espaço opcional</p><p>para móvel</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 95</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela F.2 (continuação)</p><p>Ambiente</p><p>Mobiliário</p><p>Circulação</p><p>m</p><p>ObservaçõesMóvel ou</p><p>equipamento</p><p>Dimensões</p><p>m</p><p>l p</p><p>Dormitório casal</p><p>(dormitório</p><p>principal)</p><p>Cama de casal 1,40 1,90</p><p>Circulação</p><p>mínima entre o</p><p>mobiliário e/ou</p><p>paredes de</p><p>0,50 m</p><p>Mínimo: uma cama,</p><p>dois criados-mudos e</p><p>um guarda-roupa</p><p>É permitido somente</p><p>um criado-mudo,</p><p>quando o 2º interferir</p><p>na abertura de</p><p>portas do guarda-</p><p>roupa</p><p>Criado-mudo 0,50 0,50</p><p>Guarda-roupa 1,60 0,50</p><p>Dormitório para</p><p>duas pessoas</p><p>(2º dormitório)</p><p>Camas de solteiro 0,80 1,90</p><p>Circulação</p><p>mínima entre as</p><p>camas de 0,60 m</p><p>Demais</p><p>circulações,</p><p>mínimo de</p><p>0,50 m</p><p>Mínimo: duas camas,</p><p>um criado-mudo e</p><p>um guarda-roupa</p><p>Dormitório para</p><p>uma pessoa</p><p>(3º dormitório)</p><p>Criado-mudo 0,50 0,50</p><p>Guarda-roupa 1,50 0,50</p><p>Mesa de estudo 0,80 0,60 –</p><p>Espaço para o móvel</p><p>opcional</p><p>Cama de solteiro 0,80 1,90 Circulação</p><p>mínima entre o</p><p>mobiliário</p><p>e/ou paredes de</p><p>0,50 m</p><p>Mínimo: uma cama,</p><p>um guarda-roupa e</p><p>um criado-mudo</p><p>Criado-mudo 0,50 0,50</p><p>Armário 1,20 0,50</p><p>Mesa de estudo 0,80 0,60 –</p><p>Espaço para o móvel</p><p>opcional</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados96</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela F.2 (conclusão)</p><p>Ambiente</p><p>Mobiliário</p><p>Circulação</p><p>m</p><p>ObservaçõesMóvel ou</p><p>equipamento</p><p>Dimensões</p><p>m</p><p>l p</p><p>Banheiro</p><p>Lavatório 0,39 0,29</p><p>Circulação</p><p>mínima de</p><p>0,4 m frontal</p><p>ao lavatório,</p><p>vaso e bidê</p><p>Largura mínima do</p><p>banheiro:</p><p>1,10 m, exceto no box</p><p>Mínimo: um lavatório, um</p><p>vaso e um box</p><p>Lavatório com</p><p>bancada</p><p>0,80 0,55</p><p>Vaso sanitário</p><p>(caixa acoplada)</p><p>0,60 0,70</p><p>Vaso sanitário 0,60 0,60</p><p>Box quadrado 0,80 0,80</p><p>Box retangular 0,70 0,90</p><p>Bidê 0,60 0,60 – Peça opcional</p><p>Área de</p><p>serviço</p><p>Tanque 0,52 0,53 Circulação</p><p>mínima de</p><p>0,50 m</p><p>frontal ao</p><p>tanque e</p><p>máquina de</p><p>lavar</p><p>Mínimo: um tanque e uma</p><p>máquina (tanque de no</p><p>mínimo 20 L) Máquina de lavar</p><p>roupa</p><p>0,60 0,65</p><p>NOTA 1 Esta Norma não estabelece dimensões mínimas de cômodos, deixando aos projetistas a</p><p>competência de formatar os ambientes da habitação segundo o mobiliário previsto, evitando conflitos com</p><p>legislações estaduais ou municipais que versem sobre dimensões mínimas dos ambientes.</p><p>NOTA 2 Em caso de adoção em projeto de móveis opcionais, as dimensões mínimas devem ser obedecidas.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 97</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Bibliografia</p><p>[1] ABNT NBR 6479, Portas e vedadores ‒ Determinação da resistência ao fogo</p><p>[2] ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira</p><p>[3] ABNT NBR 10151, Acústica ‒ Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em áreas</p><p>habitadas ‒ Aplicação de uso geral</p><p>[4] ABNT NBR 10152, Acústica ‒ Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações</p><p>[5] ABNT NBR 15220-1, Desempenho térmico de edificações – Parte 1: Definições, símbolos</p><p>e unidades</p><p>[6] ABNT NBR 15220-4, Desempenho térmico de edificações ‒ Parte 4: Medição da resistência</p><p>térmica e da condutividade térmica pelo princípio da placa quente protegida</p><p>[7] ABNT NBR 15220-5, Desempenho térmico de edificações – Parte 5: Medição da resistência</p><p>térmica e da condutividade térmica pelo método fluximétrico</p><p>[8] ABNT NBR 16868-1, Alvenaria estrutural – Parte 1: Projeto</p><p>[9] ABNT NBR 16868-2, Alvenaria estrutural – Parte 2: Execução e controle de obras</p><p>[10] ABNT TR 15575-1-1, Desempenho de edificações – Base-padrão de arquivos climáticos para</p><p>a avaliação do desempenho térmico por meio do procedimento de simulação computacional</p><p>da ABNT NBR 15575-1</p><p>[11] ASTM C1363, Standard Test Method for Thermal Performance of Building Materials and Envelope</p><p>Assemblies by Means of a Hot Box Apparatus</p><p>[12] ASHRAE. 2001. ANSI/ASHRAE Standard 140-2001, Standard Method of Test for the Evaluation</p><p>of Building Energy</p><p>[13] American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, Inc. USA, Atlanta:</p><p>2001, Analysis Computer Programs</p><p>[14] Publicação IPT N° 1791, Fichas de características das madeiras Brasileiras, São Paulo, 1989</p><p>[15] Publicação IPT N° 1157, Métodos de Ensaios e Análises em Preservação de Madeiras,</p><p>São Paulo</p><p>[16] Publicação IPT Nº 2980, Madeiras – Uso sustentável na construção civil</p><p>[17] IBAPE/SP – 2007, Inspeção Predial</p><p>[18] Resolução Nº 176, de 24/10/2000, Agência Nacional de Vigilância Sanitária</p><p>[19] Lei 8078 de 11/9/90, Código de Defesa do Consumidor</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados98</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>[20] Portaria Nº 18, de 16 de janeiro de 2012, Serviço Público Federal – Ministério Do Desenvolvi-</p><p>mento, Indústria E Comércio Exterior – Instituto Nacional De Metrologia, Qualidade E Tecnologia</p><p>– Inmetro</p><p>[21] Valentin, João de- Avaliação da Resistência de Produtos Fibrocimento Estruturais aos Esforços</p><p>do Vento Colóquia 1987 Dpto. e Curso de Pós Graduação em Engenharia Civil da UFRGS julho</p><p>de 1987</p><p>[22] Valentin, João de– Ação do vento nas edificações. . Manual Técnico de Fibrocimento, Editora PINI</p><p>– ABCI – Agosto de 1988</p><p>[23] Vocabulário Internacional de Metrologia. Conceitos fundamentais e gerais e termos associados</p><p>(VIM2012) edição luso-brasileira do VIM 2012.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>Figura C.1 – Desempenho ao longo do tempo ...............................................................................77</p><p>Anexo C (informativo) Considerações sobre durabilidade e vida útil ............................................76</p><p>C.1 Conceituação ....................................................................................................................76</p><p>C.2 Determinação da vida útil de projeto .............................................................................78</p><p>Anexo D (informativo) Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia .........................85</p><p>D.1 Introdução .........................................................................................................................85</p><p>D.2 Diretrizes ...........................................................................................................................85</p><p>D.3 Instruções .........................................................................................................................85</p><p>D.3.1 Generalidades ...................................................................................................................85</p><p>D.3.2 Prazos ................................................................................................................................85</p><p>Anexo E (informativo) Níveis de desempenho .................................................................................89</p><p>E.1 Generalidades ...................................................................................................................89</p><p>E.2 Desempenho lumínico .....................................................................................................89</p><p>E.2.1 Iluminação natural ............................................................................................................89</p><p>E.2.2 Iluminação artificial ..........................................................................................................90</p><p>E.3 Durabilidade e manutenibilidade ....................................................................................90</p><p>E.3.1 Generalidades ...................................................................................................................90</p><p>E.4 Desempenho acústico .....................................................................................................91</p><p>E.4.1 Ruídos gerados por equipamentos prediais e medidos nos dormitórios de unidades</p><p>habitacionais autônomas ................................................................................................91</p><p>E.4.2 Parâmetros de avaliação..................................................................................................91</p><p>E.4.3 Níveis de desempenho ....................................................................................................91</p><p>E.4.3.1 Critérios e níveis de desempenho, LAeq,nT, para ruído de equipamentos prediais ...91</p><p>E.4.3.2 Critérios e níveis de desempenho, LASmax,nT, para ruído de equipamentos prediais ....92</p><p>E.4.4 Métodos de avaliação ......................................................................................................92</p><p>E.4.4.1 Generalidades ...................................................................................................................92</p><p>E.4.4.2 Operação do equipamento ..............................................................................................92</p><p>E.4.4.3 Condições de medição ....................................................................................................92</p><p>Anexo F (informativo) Dimensões mínimas e organização funcional dos espaços .....................93</p><p>Bibliografia .........................................................................................................................................97</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservadosviii</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabelas</p><p>Tabela 1 – Métodos de medição de propriedades térmicas de materiais e elementos</p><p>construtivos ......................................................................................................................31</p><p>Tabela 2 – Intervalos de temperaturas externas de bulbo seco ...................................................34</p><p>Tabela 3 – Faixas de temperaturas operativas para a determinação do PHFTAPP ......................35</p><p>Tabela 4 – Critério de avaliação de desempenho térmico da envoltória quanto ao PHFTUH ....35</p><p>Tabela 5 – Valores de temperatura operativa para o cálculo da CgTRAPP e da CgTAAPP ..........36</p><p>Tabela 6 – Critério de avaliação de desempenho térmico da envoltória quanto à CgTTUH .......37</p><p>Tabela 7 – Propriedades térmicas de paredes e pisos para o modelo de referência .................40</p><p>Tabela 8 – Propriedades térmicas da cobertura para o modelo de referência ...........................40</p><p>Tabela 9 – Propriedades térmicas do material de isolamento da cobertura para o modelo</p><p>de referência na zona bioclimática 8 ..............................................................................40</p><p>Tabela 10 – Características dos elementos transparentes nas esquadrias para o modelo</p><p>de referência .....................................................................................................................42</p><p>Tabela 11 – Percentual de abertura para ventilação nas esquadrias para o modelo de</p><p>referência ..........................................................................................................................42</p><p>Tabela 12 – Características dos perfis das esquadrias para o modelo de referência ................42</p><p>Tabela 13 – Padrões de ocupação diários dos APP ......................................................................43</p><p>Tabela 14 – Taxa metabólica e fração radiante para os usuários .................................................44</p><p>Tabela 15 – Padrões de uso do sistema de iluminação artificial dos APP ..................................45</p><p>Tabela 16 – Densidade de potência instalada, fração radiante e fração visível para o sistema</p><p>de iluminação ...................................................................................................................46</p><p>Tabela 17 – Período de uso, densidade de cargas internas e fração radiante para</p><p>equipamentos dos APP ...................................................................................................46</p><p>Tabela 18 – Descrição dos parâmetros da ventilação natural para portas e janelas nos APP</p><p>e APT .................................................................................................................................47</p><p>Tabela 19 – Critérios para o atendimento dos níveis de desempenho térmico intermediário</p><p>e superior ..........................................................................................................................52</p><p>Tabela 20 – Incremento mínimo do PHFTUH,real e redução mínima da CgTTUH,real para o</p><p>atendimento ao nível de desempenho térmico intermediário .....................................52</p><p>Tabela 21 – Incremento mínimo do PHFTUH,real e redução mínima da CgTTUH,real para o</p><p>atendimento ao nível de desempenho térmico superior ..............................................53</p><p>Tabela 22 – Níveis de iluminância geral para iluminação natural* ...............................................56</p><p>Tabela 23 – Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação* .............................57</p><p>Tabela 24 – Níveis de iluminamento geral para iluminação artificial ...........................................59</p><p>Tabela 25 – Vida útil de projeto (VUP)* ............................................................................................60</p><p>Tabela 26 – Parâmetros de qualidade de água para usos restritivos não potáveis ....................68</p><p>Tabela A.1 ‒ Exemplo teórico de alteração da absortância solar da superfície após</p><p>envelhecimento</p><p>natural por um período de exposição de três anos ..........................71</p><p>Tabela A.2 – Diagnóstico de desempenho térmico segundo o procedimento de simulação</p><p>computacional ..................................................................................................................72</p><p>Tabela C.1 – Efeito das falhas no desempenho ..............................................................................78</p><p>Tabela C.2 – Categoria de vida útil de projeto para partes do edifício .........................................79</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados ix</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Tabela C.3 – Custo de manutenção e reposição ao longo da vida útil.........................................79</p><p>Tabela C.4 – Critérios para o estabelecimento da VUP das partes do edifício ............................80</p><p>Tabela C.5 – Vida útil de projeto mínima e superior (VUP) a .........................................................81</p><p>Tabela C.6 – Exemplos de VUP a aplicando os conceitos deste Anexo .......................................82</p><p>Tabela D.1 – Prazos de garantia .......................................................................................................86</p><p>Tabela E.1 – Níveis de iluminamento natural ..................................................................................89</p><p>Tabela E.2 – Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação .............................90</p><p>Tabela E.3 – Níveis de iluminamento geral para iluminação artificial ..........................................90</p><p>Tabela E.4 – Parâmetros acústicos de avaliação ............................................................................91</p><p>Tabela E.5 – Critérios e níveis de desempenho, LAeq,nT, para ruído de equipamentos prediais</p><p>(medidos em dormitório) .................................................................................................91</p><p>Tabela E.6 – Critérios e níveis de desempenho, LASmax,nT, para ruído de equipamentos</p><p>prediais (medidos em dormitório) ..................................................................................92</p><p>Tabela F.1 – Móveis e equipamentos-padrão ..................................................................................93</p><p>Tabela F.2 – Dimensões mínimas de mobiliário e circulação ........................................................94</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservadosx</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Prefácio</p><p>A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas</p><p>Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos</p><p>de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são</p><p>elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto</p><p>da normalização.</p><p>Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.</p><p>A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos</p><p>de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT</p><p>a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).</p><p>Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários</p><p>e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não</p><p>substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência</p><p>sobre qualquer Documento Técnico ABNT.</p><p>Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos</p><p>Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar</p><p>as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.</p><p>A ABNT NBR 15575-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002), pela</p><p>de Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações (CE-002:136.01). O Projeto circulou em</p><p>Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 16.07.2012 a 13.09.2012. O Projeto de Emenda 1 circulou</p><p>em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 17.11.2020 a 16.12.2020. O Projeto de Emenda 2</p><p>circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 07.04.2021 a 06.05.2021.</p><p>A ABNT NBR 15575-1:2021 equivale ao conjunto ABNT NBR 15575-1:2013, Emenda 1, de 30.03.2021,</p><p>e Emenda 2, de 14.09.2021, que cancela e substitui a ABNT NBR 15575-1:2013.</p><p>Esta Norma, sob o título geral “Edificações habitacionais – Desempenho”, tem previsão de conter</p><p>as seguintes partes:</p><p>— Parte 1: Requisitos gerais;</p><p>— Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;</p><p>— Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos;</p><p>— Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE;</p><p>— Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas;</p><p>— Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários.</p><p>Esta ABNT NBR 15575-1:2021 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados</p><p>para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação</p><p>como Norma Brasileira, bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após</p><p>esta data, devendo, neste caso, ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 15575-1:2013.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados xi</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:</p><p>Scope</p><p>This part of ABNT NBR 15575 provides the requirements and performance criteria that are applied to</p><p>residential buildings, as a whole integrated, as well as be evaluated in an isolated way for one or more</p><p>specific systems.</p><p>This part of ABNT NBR 15575 does not apply to:</p><p>— Projects filed in the competent organs of the date of exigibility of this Standars,</p><p>— Renovation and repair works,</p><p>— Retrofit of buildings,</p><p>— Temporary building:</p><p>This part of ABNT NBR 15575 is used as a procedure for performance evaluation of constructive</p><p>systems.</p><p>The requirements provided in this part of ABNT NBR 15575 (Clauses 4 to 17) are supplemented by the</p><p>requirements provided in ABNT NBR 15575-1 to ABNT NBR 15575-6.</p><p>The electrical systems of residential buildings are part of a broader set of Standards based on</p><p>ABNT NBR 5410 and, therefore, the performance requirements for these systems are not provided in</p><p>this part of ABNT NBR 15575.</p><p>This part of ABNT NBR 15575 provides criteria for thermal, acoustic, luminous and fire safety</p><p>performance, that shall be met individually and alone by the conflicting nature itself of the measurements</p><p>criteria, e.g., acoustic performance (window closed) versus ventilation performance (open window).</p><p>Requirements applicable only for buildings up to five floors will be specified in their respective Clauses.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservadosxii</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>Introdução</p><p>Normas de desempenho são estabelecidas buscando atender aos requisitos dos usuários, que, no caso</p><p>desta Norma, referem-se aos sistemas que compõem edificações habitacionais, independentemente</p><p>dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado.</p><p>O foco desta Norma está nos requisitos dos usuários para o</p><p>edifício habitacional e seus sistemas,</p><p>quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são construídos.</p><p>A forma de estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente pensada por meio</p><p>da definição de requisitos (qualitativos), critérios (quantitativos ou premissas) e métodos de avaliação,</p><p>os quais permitem a mensuração clara do seu atendimento.</p><p>As Normas prescritivas estabelecem requisitos com base no uso consagrado de produtos</p><p>ou procedimentos, buscando o atendimento aos requisitos dos usuários de forma indireta.</p><p>Por sua vez, as Normas de desempenho traduzem os requisitos dos usuários em requisitos e critérios,</p><p>e são consideradas complementares às Normas prescritivas, sem substituí-las. A utilização simultânea</p><p>delas visa atender aos requisitos do usuário com soluções tecnicamente adequadas.</p><p>No caso de conflito ou diferença de critérios ou métodos entre as Normas requeridas e esta Norma,</p><p>atende-se aos critérios mais exigentes.</p><p>A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas</p><p>prescritivas específicas, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificação</p><p>e o conforto tátil e antropodinâmico dos usuários.</p><p>Todas as disposições contidas nesta Norma aplicam–se aos sistemas que compõem edificações</p><p>habitacionais, projetados, construídos, operados e submetidos a intervenções de manutenção que</p><p>atendam às instruções específicas do respectivo manual de uso, Operação e manutenção.</p><p>Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente</p><p>em cada parte desta Norma.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 1</p><p>Edificações habitacionais — Desempenho</p><p>Parte 1: Requisitos gerais</p><p>1 Escopo</p><p>1.1 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critérios de desempenho aplicáveis</p><p>às edificações habitacionais, como um todo integrado, bem como a serem avaliados de forma isolada</p><p>para um ou mais sistemas específicos.</p><p>1.2 Esta parte da ABNT NBR 15575 não se aplica a:</p><p>— obras já concluídas,</p><p>— obras de reformas,</p><p>— retrofit de edifícios,</p><p>— edificações provisórias.</p><p>1.3 Esta parte da ABNT NBR 15575 é utilizada como um procedimento de avaliação do desempe-</p><p>nho de sistemas construtivos.</p><p>1.4 Os requisitos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15575 (Seções 4 a 17) são complemen-</p><p>tados pelos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR 15575-6.</p><p>1.5 Os sistemas elétricos das edificações habitacionais fazem parte de um conjunto mais amplo de</p><p>Normas com base na ABNT NBR 5410 e, portanto, os requisitos de desempenho para esses sistemas</p><p>não são estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15575.</p><p>1.6 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece critérios relativos ao desempenho térmico, acústico,</p><p>lumínico e de segurança ao fogo, que são atendidos individual e isoladamente pela própria natureza</p><p>conflitante dos critérios de medições, por exemplo, desempenho acústico (janela fechada) versus de-</p><p>sempenho de ventilação (janela aberta).</p><p>1.7 Requisitos aplicáveis somente para edificações de até cinco pavimentos são especificados em</p><p>suas respectivas seções.</p><p>2 Referências normativas</p><p>Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,</p><p>constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições</p><p>citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento</p><p>(incluindo emendas).</p><p>ABNT NBR 5382, Verificação de iluminância de interiores</p><p>ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão</p><p>ABNT NBR 5413, Iluminância de interiores</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados2</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas</p><p>ABNT NBR 5629, Execução de tirantes ancorados no terreno</p><p>ABNT NBR 5649, Reservatório de fibrocimento para água potável – Requisitos</p><p>ABNT NBR 5671, Participação dos intervenientes em serviços obras de engenharia e arquitetura</p><p>ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção</p><p>ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento</p><p>ABNT NBR 6122, Projeto e execução de fundações</p><p>ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos</p><p>ABNT NBR 6565, Elastômero vulcanizado – Determinação do envelhecimento acelerado em estufa</p><p>ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente – Verificação da</p><p>aderência do revestimento – Método de ensaio</p><p>ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente – Verificação</p><p>da uniformidade do revestimento – Método de ensaio</p><p>ABNT NBR 8044, Projeto geotécnico – Procedimento</p><p>ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina</p><p>– Método de ensaio</p><p>ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição ao dióxido de</p><p>enxofre – Método de ensaio</p><p>ABNT NBR 8491, Tijolo maciço de solo-cimento – Especificação</p><p>ABNT NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas – Procedimento</p><p>ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios</p><p>ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos</p><p>ABNT NBR 9062, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado</p><p>ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios</p><p>ABNT NBR 9457, Ladrilho hidraúlico – Especificação</p><p>ABNT NBR 9575, Impermeabilização – Seleção e projeto</p><p>ABNT NBR 10821-1, Esquadrias para edificações – Parte 1: Esquadrias externas e internas –</p><p>Terminologia</p><p>ABNT NBR 10834, Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Especificação</p><p>ABNT NBR 10898, Sistema de iluminação de emergência</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 3</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>ABNT NBR 11173, Projeto e execução de argamassa armada – Procedimento</p><p>ABNT NBR 11682, Estabilidade de encostas</p><p>ABNT NBR 12693, Sistemas de proteção por extintores de incêndio</p><p>ABNT NBR 12722, Discriminação de serviços para construção de edifícios – Procedimento</p><p>ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos</p><p>ABNT NBR 13434-1, Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de</p><p>projeto</p><p>ABNT NBR 13434-2, Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas</p><p>formas, dimensões e cores</p><p>ABNT NBR 13438, Blocos de concreto celular autoclavado – Especificação</p><p>ABNT NBR 13523, Central de gás liquefeito de petróleo – GLP</p><p>ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio</p><p>ABNT NBR 13858-2, Telhas de concreto – Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio</p><p>ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das</p><p>edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos</p><p>ABNT NBR 14323, Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio –</p><p>Procedimento</p><p>ABNT NBR 14432, Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –</p><p>Procedimento</p><p>ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificação</p><p>ABNT NBR 14762, Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio</p><p>ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio</p><p>ABNT NBR 15210-1, Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios – Parte 1:</p><p>Classificação e requisitos</p><p>ABNT NBR 15215-3, Iluminação natural – Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação da</p><p>iluminação natural em ambientes internosABNT NBR 15220-2, Desempenho térmico de edificações –</p><p>Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do</p><p>fator solar de elementos e componentes de edificações</p><p>ABNT NBR 15220-2:2005, Versão Corrigida:2008, Desempenho térmico de edificações – Parte 2:</p><p>Método de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar</p><p>de elementos e componentes de edificações</p><p>ABNT NBR 15220-3, Desempenho térmico de edificações – Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro</p><p>e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados4</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>ABNT NBR 15319, Tubos de concreto, de seção circular, para cravação – Requisitos e métodos</p><p>de ensaio</p><p>ABNT NBR 15526, Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais</p><p>e comerciais – Projeto e execução</p><p>ABNT NBR 15575-2, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho Parte 2: Requisitos</p><p>para os sistemas estruturais;</p><p>ABNT NBR 15575-3, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho Parte 3: Requisitos</p><p>para os sistemas de pisos internos;</p><p>ABNT NBR 15575-4:2021, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho Parte 4:</p><p>Sistemas de vedações verticais externas e internas;</p><p>ABNR NBR 15575-5:2021, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho Parte 5:</p><p>Requisitos para sistemas de coberturas</p><p>ABNT NBR 15575-6, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho Parte 6: Requisitos</p><p>para os sistemas hidrossanitários</p><p>ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento</p><p>e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos</p><p>ABNT NBR ISO 10052, Acústica – Medições em campo de isolamento a ruído aéreo e de impacto</p><p>e de sons de equipamentos prediais – Método simplificado</p><p>ABNT NBR ISO 16032, Acústica – Medição de nível de pressão sonora de equipamentos prediais</p><p>de edificações – Método de engenharia</p><p>ISO 7726, Ergonomics of the thermal environment – Instruments for measuring physical quantities</p><p>ISO 8301, Thermal Insulation – Determination of steady-state thermal resistance and related properties –</p><p>heat flow meter apparatus</p><p>ISO 8302, Thermal insulation – Determination of steady-state thermal resistance and related properties</p><p>– Guarded hot plate apparatus</p><p>ISO 8990, Thermal insulation – Determination of steady-state thermal transmission properties –</p><p>calibrated and guarded hot box</p><p>ISO 9050, Glass in building – Determination of light transmittance, solar direct transmittance, total solar</p><p>energy transmittance, ultraviolet transmittance and related glazing factors</p><p>ISO 15686-1, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 1: General principles and</p><p>framework</p><p>ISO 15686-2, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 2: Service life prediction</p><p>procedures</p><p>ISO 15686-3, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 3: Performance audits</p><p>and reviews</p><p>ISO 15686-5, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 5: Life cycle costing</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 5</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>ISO 15686-7, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 7: Performance evaluation</p><p>for feedback of service life data from practice</p><p>ANSI/ASHRAE 74, Method of measuring solar-optical properties of materials</p><p>BS 7453, Guide to durability of buildings and building elements, products and components</p><p>BS EN 410, Glass in building – Determination of luminous and solar characteristics of glazing</p><p>BS EN 12898, Glass in building - Determination of the emissivity</p><p>ASHRAE Standard 140, American society of heating, refrigerating and airconditioning engineers. New</p><p>ASHRAE standard aids in evaluating energy analysis programs: Standard 140-2007</p><p>Eurocode 2, Design of concrete structures</p><p>Eurocode 3, Design of steel structures</p><p>Eurocode 4, Design of composite steel and concrete structures</p><p>Eurocode 5, Design of timber structures</p><p>Eurocode 6, Design of mansory structures</p><p>Eurocode 9, Design of aluminium structures</p><p>ASTM C177, Standard test method for steady-state heat flux measurements and thermal transmission</p><p>properties by means of the guarded-hot-plate apparatus</p><p>ASTM C518, Standard test method for steady-state thermal transmission properties by means of the</p><p>heat flow meter apparatus</p><p>ASTM C1363, Test method for thermal performance of building materials and envelope assemblies by</p><p>means of a hot box apparatus</p><p>ASTM C1371, Standard test method for determination of emittance of materials near room</p><p>temperature using portable emissometers</p><p>ASTM C1549, Test method for determination of solar reflectance near ambient temperature using a</p><p>portable solar reflectometer</p><p>ASTM D854, Test methods for specific gravity of soil solids by water pycnometer</p><p>ASTM D1413-07, Standard test method for wood preservatives by laboratory soil-block cultures</p><p>ASTM D4611, Test method for specific heat of rock and soil</p><p>ASTM D5894, Practice for cyclic salt fog/uv exposure of painted metal, (alternating exposures in a fog/</p><p>dry cabinet and a uv/condensation cabinet)</p><p>ASTM E424-71, Standard test methods for solar energy transmittance and reflectance (Terrestrial) of</p><p>sheet materials</p><p>ASTM E903, Test method for solar absorptance, reflectance, and transmittance of materials using</p><p>integrating spheres</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados6</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>ASTM E1269, Test method for determining specific heat capacity by differential scanning calorimetry</p><p>ASTM E1918, Test method for measuring solar reflectance of horizontal and low-sloped surfaces in</p><p>the field</p><p>ASTM G154-06, Standard practice for operating fluorescent light apparatus for UV exposure of</p><p>nonmetallic materials</p><p>NFRC 300, Test method for determining the solar optical properties of glazing materials and systems</p><p>NFRC 301, Test method for emittance of glazing products</p><p>3 Termos e definições</p><p>Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575, aplicam-se os seguintes termos e definições.</p><p>3.1</p><p>abertura</p><p>todos os vãos da envoltória da edificação, abertos ou com fechamento translúcido ou transparente,</p><p>que permitam a entrada de luz e/ou ar</p><p>EXEMPLO Janelas, painéis plásticos, portas de vidro (com mais da metade da área de vidro), paredes</p><p>de blocos de vidro e aberturas zenitais</p><p>3.2</p><p>abertura para ventilação</p><p>parcela de área do vão que permite a passagem de ar</p><p>3.3</p><p>absortância à radiação solar</p><p>quociente da taxa de radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa de radiação solar incidente</p><p>sobre esta mesma superfície (ver ABNT NBR 15220-1)</p><p>3.4</p><p>agente de degradação</p><p>tudo aquilo que age sobre um sistema, contribuindo para reduzir seu desempenho</p><p>3.5</p><p>ambiente</p><p>espaço interno de uma edificação, fechado por superfícies sólidas que vedem do piso ao teto, como</p><p>paredes ou divisórias piso-teto, teto, piso e dispositivos operáveis, como janelas e portas</p><p>3.6</p><p>ambiente de permanência prolongada</p><p>APP</p><p>ambientes de ocupação</p><p>contínua por um ou mais indivíduos</p><p>EXEMPLO Sala de estar, sala de jantar, sala íntima, dormitórios, sala de TV ou ambientes de usos</p><p>similares aos citados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 7</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.7</p><p>ambiente de permanência transitória</p><p>APT</p><p>ambientes de ocupação transitória por um ou mais indivíduos</p><p>EXEMPLO Cozinha, lavanderia ou área de serviço, banheiro, circulação, varanda aberta ou fechada com</p><p>vidro, solarium, garagem ou ambientes de usos similares aos citados</p><p>3.8</p><p>ano meteorológico típico</p><p>conjunto de dados meteorológicos com 8 760 valores, representando as condições climáticas horárias</p><p>de determinada localização geográfica pelo período de um ano</p><p>NOTA Este conjunto de dados provém de um longo período de medição, com determinação do ano típico</p><p>baseada em procedimento padronizado</p><p>3.9</p><p>área de piso do APP</p><p>Ap,APP</p><p>área disponível para ocupação medida entre os limites internos das paredes que delimitam o APP</p><p>3.10</p><p>área de piso dos APP da unidade habitacional (UH)</p><p>Ap,UH</p><p>soma das áreas de piso de todos os APP da UH</p><p>3.11</p><p>área de superfície dos elementos transparentes do APP</p><p>At,APP</p><p>soma das áreas de superfície dos elementos transparentes do APP</p><p>NOTA 1 A área de superfície dos elementos transparentes do APP é expressa em metros quadrados (m2).</p><p>NOTA 2 Para os APP com duas ou mais aberturas com elementos transparentes, o valor de At,APP equivale</p><p>ao somatório das áreas de superfície dos elementos transparentes das aberturas</p><p>3.12</p><p>barreira radiante</p><p>materiais de baixa emissividade incorporados em câmaras de ar, como, por exemplo, em áticos</p><p>3.13</p><p>caixilho</p><p>moldura opaca onde são fixados os vidros de janelas, portas e painéis</p><p>3.14</p><p>capacidade térmica</p><p>CT</p><p>quantidade de calor necessária para variar, em uma unidade, a temperatura de um sistema</p><p>NOTA A capacidade térmica é calculada conforme a ABNT NBR 15220-2. Para a capacidade térmica de</p><p>paredes externas, adota-se o termo CTpar.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados8</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.15</p><p>carga térmica de aquecimento</p><p>CgTA</p><p>quantidade de calor a ser fornecida ao ar para manter as condições desejadas em um ambiente</p><p>3.16</p><p>carga térmica de refrigeração</p><p>CgTR</p><p>quantidade de calor a ser retirada do ar para manter as condições desejadas em um ambiente</p><p>3.17</p><p>carga térmica total</p><p>CgTT</p><p>quantidade total de calor, fornecida e/ou retirada do ar, para manter as condições desejadas em um</p><p>ambiente</p><p>3.18</p><p>coeficiente de descarga</p><p>Cd</p><p>razão entre o fluxo de ar real em relação ao fluxo ideal que passa pela abertura</p><p>NOTA O coeficiente de descarga está relacionado com as resistências de fluxo de ar nas aberturas de</p><p>portas e janelas, quando abertas.</p><p>3.19</p><p>coeficiente de fluxo de ar por frestas quando a abertura está fechada</p><p>taxa de fluxo de massa de ar para a diferença de pressão de 1 Pa, que corresponde ao fluxo de ar por</p><p>infiltração pelas frestas de portas ou janelas</p><p>3.20</p><p>coeficiente de pressão</p><p>Cp</p><p>valor que quantifica a interferência do vento na distribuição externa de pressões em volta da edificação</p><p>NOTA O Cp depende da posição do ponto na fachada da edificação e da direção do vento.</p><p>3.21</p><p>coeficiente de transferência térmica</p><p>H</p><p>taxa de fluxo de calor devido à transferência térmica pela superfície de um edifício, dividida pela</p><p>diferença de temperaturas entre os ambientes em ambos os lados da superfície</p><p>3.22</p><p>componente</p><p>unidade integrante de determinado sistema da edificação, com forma definida e destinada a atender</p><p>funções específicas (por exemplo, bloco de alvenaria, telha, folha de porta)</p><p>3.23</p><p>condições de exposição</p><p>conjunto de ações atuantes sobre a edificação habitacional, incluindo cargas gravitacionais, ações</p><p>externas e ações resultantes da ocupação</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 9</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.24</p><p>condutividade térmica</p><p>λ</p><p>propriedade física de um material homogêneo e isótropo, na qual se verifica um fluxo de calor constante,</p><p>com densidade de 1 W/m2, quando esse material é submetido a um gradiente de temperatura uniforme</p><p>de 1 K/m</p><p>3.25</p><p>construtor</p><p>pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada para executar o empreendimento de acordo</p><p>com o projeto e em condições mutuamente estabelecidas</p><p>3.26</p><p>critérios de desempenho</p><p>especificações quantitativas dos requisitos de desempenho, expressos em termos de quantidades</p><p>mensuráveis, a fim de que possam ser objetivamente determinados</p><p>3.27</p><p>custo global</p><p>custo total de uma edificação ou de seus sistemas, determinado considerando-se, além do custo</p><p>inicial, os custos de operação e manutenção ao longo da sua vida útil</p><p>3.28</p><p>degradação</p><p>redução do desempenho devido à atuação de um ou de vários agentes de degradação</p><p>3.29</p><p>desempenho</p><p>comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas</p><p>3.30</p><p>durabilidade</p><p>capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo</p><p>e sob condições de uso e manutenção especificadas no manual de uso, operação e manutenção</p><p>NOTA O termo “durabilidade” é comumente utilizado como qualitativo para expressar a condição em que</p><p>a edificação ou seus sistemas mantêm seu desempenho requerido durante a vida útil</p><p>3.31</p><p>edificação multifamiliar</p><p>edificação que possui mais de uma unidade habitacional (UH) autônoma em um mesmo lote, em relação</p><p>de condomínio, podendo configurar edifício de apartamentos, sobrado ou grupamento de edificações</p><p>NOTA Casas geminadas ou “em fita”, quando situadas no mesmo lote, enquadram-se nesta classificação.</p><p>3.32</p><p>edificação unifamiliar</p><p>edificação que possui uma única unidade habitacional (UH) autônoma no lote</p><p>3.33</p><p>elemento</p><p>parte de um sistema com funções específicas. Geralmente é composto por um conjunto de componentes</p><p>(por exemplo, parede de vedação de alvenaria, painel de vedação pré-fabricado, estrutura de cobertura)</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados10</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.34</p><p>elemento transparente</p><p>elemento translúcido ou transparente que permite a entrada de luz da envoltória</p><p>EXEMPLO Vidros, painéis plásticos e paredes de blocos de vidro.</p><p>3.35</p><p>emissividade</p><p>ε</p><p>quociente da taxa de radiação emitida por uma superfície pela taxa de radiação emitida por um corpo</p><p>negro, à mesma temperatura</p><p>3.36</p><p>empresa especializada</p><p>organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência</p><p>técnica específica</p><p>3.37</p><p>envoltória</p><p>conjunto de planos que separam o ambiente interno do ambiente externo</p><p>EXEMPLO Fachadas, empenas, cobertura, aberturas, pisos, assim como quaisquer elementos que os</p><p>compõem.</p><p>3.38</p><p>espaço interno</p><p>área interna da edificação com função específica, com extensão independente de divisões por paredes</p><p>ou portas</p><p>NOTA Um ambiente pode conter um ou mais espaços internos.</p><p>EXEMPLO Salas com cozinha conjugada, salas com corredor ou hall de entrada e dormitórios com closet</p><p>são exemplos de ambientes compostos por mais de um espaço interno, desde que não existam divisórias</p><p>do piso ao teto entre estes espaços.</p><p>3.39</p><p>especificações de desempenho</p><p>conjunto de requisitos e critérios de desempenho estabelecidos para a edificação</p><p>ou seus sistemas.</p><p>As especificações de desempenho são uma expressão das funções requeridas da edificação</p><p>ou de seus sistemas e que correspondem a um uso claramente definido; no caso desta parte da</p><p>ABNT NBR 15575, estas especificações referem-se a edificações habitacionais</p><p>3.40</p><p>esquadria</p><p>nome genérico dos componentes formados por perfis utilizados nas edificações</p><p>NOTA As esquadrias são definidas pela ABNT NBR 10821-1, segundo a sua finalidade, o seu movimento,</p><p>as suas partes e os seus componentes.</p><p>3.41</p><p>expoente de fluxo de ar por frestas quando a abertura está fechada</p><p>valor do expoente ao qual se eleva a diferença de pressão entre as aberturas, quando fechadas</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 11</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.42</p><p>fachada</p><p>superfícies externas verticais ou com inclinação superior a 60° em relação ao plano horizontal</p><p>NOTA A fachada inclui as superfícies opacas, translúcidas, transparentes e vazadas, como cobogós</p><p>e vãos de entrada.</p><p>3.43</p><p>fachada-cortina</p><p>esquadrias interligadas e estruturadas, com função de vedação, que formam um sistema contínuo,</p><p>desenvolvendo-se no sentido da altura e/ou da largura da fachada da edificação, sem interrupção, por</p><p>pelo menos dois pavimentos</p><p>3.44</p><p>fachada leste</p><p>fachada com normal à superfície voltada para a direção de 90° em sentido horário a partir do norte</p><p>geográfico</p><p>NOTA Fachadas em que a orientação variar de -44,9° a +45° em relação à direção de 90° são consideradas</p><p>fachada leste.</p><p>3.45</p><p>fachada norte</p><p>fachada com normal à superfície voltada para a direção de 0° a partir do norte geográfico</p><p>NOTA Fachadas em que a orientação variar de -44,9° a +45° em relação à direção de 0° são consideradas</p><p>fachada norte.</p><p>3.46</p><p>fachada oeste</p><p>fachada com normal à superfície voltada para a direção de 270° em sentido horário a partir do norte</p><p>geográfico</p><p>NOTA Fachadas em que a orientação variar de -44,9° a +45° em relação à direção de 270° são</p><p>consideradas fachada oeste.</p><p>3.47</p><p>fachada sul</p><p>fachada com normal à superfície voltada para a direção de 180° em sentido horário a partir do norte</p><p>geográfico</p><p>NOTA Fachadas em que a orientação variar de -44,9° a +45° em relação à direção de 180° são</p><p>consideradas fachada sul.</p><p>3.48</p><p>fator solar</p><p>FS</p><p>razão entre o ganho de calor que entra em um ambiente por uma abertura e a radiação solar incidente</p><p>nesta mesma abertura, a qual inclui o calor radiante transmitido pelo vidro e a radiação solar absorvida,</p><p>que é transmitida ao ambiente por condução ou convecção</p><p>NOTA O fator solar considerado é relativo à incidência de radiação solar ortogonal à abertura.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados12</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.49</p><p>incremento do percentual de horas de ocupação dentro de uma faixa de temperatura</p><p>operativa</p><p>ΔPHFT</p><p>diferença entre o valor de PHFT obtido pelo modelo real em relação ao valor de PHFT obtido pelo</p><p>modelo de referência</p><p>3.50</p><p>incremento mínimo do percentual de horas de ocupação dentro de uma faixa de temperatura</p><p>operativa</p><p>ΔPHFTmín</p><p>diferença mínima entre o valor de PHFT obtido pelo modelo real em relação ao valor de PHFT obtido</p><p>pelo modelo de referência</p><p>3.51</p><p>janela</p><p>esquadria, vertical ou inclinada, geralmente envidraçada, destinada a preencher um vão, em fachadas</p><p>ou não</p><p>NOTA Uma finalidade da janela é permitir a iluminação e/ou a ventilação de um recinto para outro.</p><p>3.52</p><p>modelo de referência</p><p>modelo de simulação computacional termoenergética que representa a unidade habitacional avaliada,</p><p>adotando-se características de referência</p><p>3.53</p><p>modelo real</p><p>modelo de simulação computacional termoenergética que representa a unidade habitacional avaliada,</p><p>conservando as suas características geométricas, propriedades térmicas e composições construtivas</p><p>3.54</p><p>padrão de ocupação</p><p>número de horas em que um determinado ambiente é ocupado, considerando a dinâmica dos</p><p>ambientes da edificação</p><p>3.55</p><p>padrão de uso</p><p>número de horas em que um determinado equipamento é utilizado</p><p>3.56</p><p>paredes externas</p><p>superfícies opacas que delimitam o espaço interno da edificação em relação ao exterior</p><p>NOTA A definição de paredes externas exclui as aberturas.</p><p>3.57</p><p>paredes internas</p><p>superfícies opacas que subdividem o espaço interno da edificação</p><p>NOTA A definição de paredes internas exclui as aberturas.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 13</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.58</p><p>pavimento</p><p>espaço construído em uma edificação, compreendido entre o piso e o teto</p><p>3.59</p><p>pavimento de cobertura</p><p>pavimento localizado no último andar da edificação</p><p>3.60</p><p>pavimento de subsolo</p><p>pavimento situado sob o nível de acesso da edificação no terreno, podendo ser enterrado ou</p><p>semienterrado em relação ao nível natural do terreno</p><p>3.61</p><p>pavimento térreo</p><p>pavimento que dá acesso à entrada principal da edificação, geralmente localizado no mesmo nível da</p><p>via pública</p><p>3.62</p><p>pavimento tipo</p><p>pavimento localizado em andar intermediário, ou seja, que não esteja nem no último, nem no primeiro</p><p>andar da edificação</p><p>3.63</p><p>pavimento tipo com cobertura parcialmente exposta</p><p>pavimento localizado em andar intermediário, com superfície da cobertura parcialmente exposta ao</p><p>ambiente externo</p><p>3.64</p><p>percentual de abertura para ventilação</p><p>Pv,APP</p><p>razão entre a área efetiva de abertura para ventilação do APP e a sua área de piso</p><p>3.65</p><p>percentual de elementos transparentes</p><p>Pt,APP</p><p>razão entre a área de superfície dos elementos transparentes do APP e a sua área de piso</p><p>3.66</p><p>percentual de horas de ocupação dentro de uma faixa de temperatura operativa</p><p>PHFT</p><p>razão entre as horas de ocupação dentro de uma faixa de temperatura operativa estabelecida e o total</p><p>de horas de ocupação do ambiente</p><p>NOTA O PHFT é calculado para cada APP, com PHFT da UH obtido a partir da média aritmética entre os</p><p>valores de todos os APP.</p><p>3.67</p><p>pilotis</p><p>área aberta, sustentada por pilares, que corresponde à projeção da superfície do pavimento</p><p>imediatamente acima</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>IP</p><p>O</p><p>G</p><p>-</p><p>IN</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>T</p><p>O</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>S</p><p>-G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>&</p><p>G</p><p>R</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>C</p><p>A</p><p>O</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>. -</p><p>0</p><p>4.</p><p>68</p><p>8.</p><p>97</p><p>7/</p><p>00</p><p>01</p><p>-0</p><p>2</p><p>Impresso por: Professor-IPOG</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados14</p><p>ABNT NBR 15575-1:2021</p><p>3.68</p><p>ponte térmica</p><p>parte da envoltória da edificação em que a resistência térmica é significativamente alterada pela</p><p>presença de material com condutividade térmica diferente, ou pela alteração da espessura do material</p><p>3.69</p><p>porta</p><p>esquadria que, entre outras finalidades, permite ou impede o acesso de um recinto para outro</p><p>3.70</p><p>requisitos do usuário</p><p>conjunto de necessidades do usuário da edificação habitacional e seus sistemas, tecnicamente</p><p>estabelecidas nesta parte da ABNT NBR 15575</p><p>3.71</p><p>estado da arte</p><p>estágio de desenvolvimento de uma capacitação técnica em um determinado momento, em relação</p><p>a produtos, processos e serviços, baseado em descobertas científicas e tecnológicas e experiências</p><p>consolidadas e pertinentes</p><p>3.72</p><p>falha</p><p>ocorrência que prejudica a utilização do sistema ou do elemento, resultando em desempenho inferior</p><p>ao requerido</p><p>3.73</p><p>fornecedor</p><p>organização ou pessoa que fornece um produto (por exemplo, produtor, distribuidor, varejista ou</p><p>comerciante de um produto ou prestador de um serviço ou informação)</p><p>3.74</p><p>garantia legal</p><p>direito do consumidor de reclamar reparos,</p>O D E P O S -G R A D U A C A O & G R A D U A C A O L T D A . - 0 4. 68 8. 97 7/ 00 01 -0 2 Impresso por: Professor-IPOG © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados98 ABNT NBR 15575-1:2021 [20] Portaria Nº 18, de 16 de janeiro de 2012, Serviço Público Federal – Ministério Do Desenvolvi- mento, Indústria E Comércio Exterior – Instituto Nacional De Metrologia, Qualidade E Tecnologia – Inmetro [21] Valentin, João de- Avaliação da Resistência de Produtos Fibrocimento Estruturais aos Esforços do Vento Colóquia 1987 Dpto. e Curso de Pós Graduação em Engenharia Civil da UFRGS julho de 1987 [22] Valentin, João de– Ação do vento nas edificações. . Manual Técnico de Fibrocimento, Editora PINI – ABCI – Agosto de 1988 [23] Vocabulário Internacional de Metrologia. Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM2012) edição luso-brasileira do VIM 2012. E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IP O G - IN S T IT U T O D E P O S -G R A D U A C A O & G R A D U A C A O L T D A . - 0 4. 68 8. 97 7/ 00 01 -0 2 Impresso por: Professor-IPOG