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<p>EDVALDO VITOR</p><p>JORDANA MAINARDI</p><p>JOSÉ GABRIEL</p><p>PAULA FERNANDES</p><p>TALLITA SILVA</p><p>CAMAÇARI</p><p>2024</p><p>O Acidente Vascular Encefálico (AVE)</p><p>O Acidente Vascular Encefálico também conhecido como AVC é uma condição neurológica grave que ocorre quando há uma interrupção abrupta do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, resultando em danos cerebrais que podem ter consequências debilitantes e duradouras. O termo "encefálico" refere-se diretamente ao cérebro, distinguindo-se de outras condições vasculares que podem afetar diferentes órgãos ou sistemas. Com uma prevalência global significativa, o AVE é a segunda principal causa de morte e uma das principais causas de incapacidade em adultos ao redor do mundo, conforme indicam estudos epidemiológicos e relatórios de saúde pública.</p><p>O AVE pode ser dividido em duas categorias principais, cada uma com suas particularidades e implicações clínicas: o AVE isquêmico, que resulta da obstrução de um vaso sanguíneo cerebral por um coágulo ou êmbolo, e o AVE hemorrágico, causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo cerebral e o subsequente sangramento no tecido cerebral. Estas duas formas do AVE têm mecanismos patológicos distintos e exigem abordagens diferentes tanto para diagnóstico quanto para tratamento.</p><p>O Acidente Vascular Encefálico (AVE) representa um desafio significativo para a saúde pública, não apenas pela sua alta taxa de morbidade e mortalidade, mas também pelas suas consequências duradouras para os pacientes e suas famílias. Este trabalho buscou explorar de forma abrangente as diversas dimensões do AVE, desde suas definições e mecanismos patológicos até os métodos de diagnóstico, tratamento e reabilitação, bem como as perspectivas futuras na área de pesquisa e prática clínica.</p><p>Fatores de Risco e Prevenção</p><p>O desenvolvimento de um AVE está frequentemente associado a uma combinação de fatores de risco modificáveis e não modificáveis. Entre os fatores de risco modificáveis, estão hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, tabagismo e sedentarismo. Por outro lado, fatores não modificáveis incluem idade avançada, histórico familiar e predisposições genéticas. A identificação e o controle desses fatores são cruciais para estratégias eficazes de prevenção primária e secundária, visando reduzir a incidência de eventos cerebrovasculares.</p><p>Sintomas Comuns</p><p>•	Fraqueza ou paralisia em um lado do corpo.</p><p>•	Dificuldade para falar ou entender a fala.</p><p>•	Alterações na visão.</p><p>•	Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação.</p><p>A Importância do Tratamento</p><p>O tratamento imediato é crucial para minimizar os danos cerebrais. Os primeiros sinais devem levar à busca rápida de atendimento médico, pois o tratamento eficaz é mais eficaz nas primeiras horas após o início dos sintomas.</p><p>Sempre tentar manter um estilo de vida saudável, controlar condições crônicas e estar ciente dos fatores de risco são essenciais para prevenir um acidente vascular encefálico (AVE).</p><p>Como Evitar</p><p>Para evitar um acidente vascular encefálico (AVE), é fundamental adotar hábitos saudáveis e gerenciar fatores de risco como:</p><p>Controle da Pressão Arterial – para fazer o controle da pressão arterial precisamos fazer o monitoramento regular dapressão, ou seja, verificar a pressão arterial e seguir as orientações médicas se por acaso tiver hipertensão.</p><p>Alimentação saudável também faz parte dos cuidados para se evitar um acidente vascular encefálico com uma dieta equilibrada com consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, e proteínas magras. Fazer uma redução do sal e gorduras saturadas, respeitando o limite e o consumo de alimentos processados e ricos em sódio.</p><p>Não podemos esquecer de falar na importância da educação física, os seus benefícios são grandes e importante para o nosso dia a dia. A prática de atividades físicas pelo menos 150 minutos por semana, incorporando movimentos simples no dia a dia, como caminhar de 30 a 1 hora ou andar de bicicleta.</p><p>O controle da diabetes também e necessário fazendo o monitoramento da glicemia e mantendo os níveis de açúcar no sangue sob controle. Adote hábitos saudáveis que ajudem a controlar a diabetes.</p><p>O tabagismo e o consumo moderado de álcool também faz parte dos cuidados, andar em ambientes livres de fumaça evitando assim a exposição ao fumo passivo, manter o consumo de álcool em níveis moderados (até uma dose por dia para mulheres e até duas doses para homens.</p><p>O monitoramento de colesterol,o consumo de alimentos que ajudam a manter o colesterol saudável(aveia e peixes ricos em ômega 3).</p><p>Consultando um médico regularmente para fazer um check-up geral.</p><p>ABORDAGEM DISCIPLINAR</p><p>Para promover a melhora na qualidade de vida de pacientes que sofreram um acidente vascular encefálico (AVE) envolve uma abordagem multidisciplinar. Aqui estão algumas estratégias:</p><p>Reabilitação Física</p><p>•	Fisioterapia: Exercícios para melhorar a mobilidade, força e coordenação.</p><p>•	Atividades Funcionais: Treinamento para realizar atividades diárias de forma independente.</p><p>Terapia Ocupacional</p><p>•	Adaptação do Ambiente: Modificações em casa para facilitar a mobilidade e a segurança.</p><p>•	Treinamento de Habilidades: Ajudar na recuperação de atividades diárias.</p><p>Fonoaudiologia</p><p>•	Terapia de Linguagem: Trabalhar na comunicação e na deglutição, se necessário.</p><p>•	Exercícios de Fala: Melhorar a clareza e a fluência.</p><p>Apoio Psicológico</p><p>•	Aconselhamento: Apoio emocional para lidar com as mudanças após o AVE.</p><p>•	Grupos de Apoio: Compartilhar experiências com outros pacientes.</p><p>Educação e Informação</p><p>•	Conscientização sobre o AVE: Educar o paciente e a família sobre a condição e a recuperação.</p><p>•	Estilo de Vida Saudável: Orientações sobre alimentação e exercícios.</p><p>Monitoramento da Saúde</p><p>•	Consultas	Regulares:	Acompanhamento	com	neurologistas	e	outros especialistas.</p><p>•	Controle de Fatores de Risco: Gerenciamento da pressão arterial, diabetes e colesterol.</p><p>Intervenções Sociais</p><p>•	Integração Social: Incentivar a participação em atividades comunitárias.</p><p>•	Suporte Familiar: Envolver a família no processo de recuperação.</p><p>Tecnologia Assistida</p><p>•	Dispositivos Adaptativos: Uso de ferramentas que ajudem na comunicação e na mobilidade.</p><p>Nutrição</p><p>•	Alimentação Balanceada: Dieta adequada para promover a saúde geral e a recuperação.</p><p>Estímulos Cognitivos</p><p>•	Atividades Cognitivas: Jogos e exercícios para estimular a memória e o raciocínio.</p><p>EXERCÍCIOS PARA REABILITAÇÃO</p><p>Os exercícios de fisioterapia são fundamentais na reabilitação. Aqui estão alguns tipos de exercícios que podem ser promovidos:</p><p>Exercícios de Mobilidade</p><p>•	Alongamentos: Para aumentar a flexibilidade e prevenir contraturas.</p><p>•	Movimentação Passiva: O fisioterapeuta ajuda o paciente a mover as articulações, especialmente se houver limitações.</p><p>Exercícios de Fortalecimento</p><p>•	Levantamento de Pesos Leves: Para fortalecer os músculos afetados.</p><p>•	Exercícios com Faixas Elásticas: Para resistência, ajudando na recuperação da força.</p><p>Equilíbrio e Coordenação</p><p>•	Exercícios em Superfície Instável: Como usar um disco de equilíbrio para melhorar a estabilidade.</p><p>•	Atividades de Coordenação: Como pegar e soltar objetos, ou movimentar os braços e pernas em sincronia.</p><p>Marcha e Mobilidade</p><p>•	Caminhada Assistida: Usando andadores ou muletas para melhorar a marcha.</p><p>•	Treino de Marcha: Foco na cadência e na técnica de caminhar.</p><p>Exercícios de Transferência</p><p>•	Transferências de Cadeira: Treinamento para se levantar e sentar em cadeiras com segurança.</p><p>•	Transferências para a Cama: Ajudar na transição entre a cama e a cadeira.</p><p>Exercícios de Estabilidade do Troncos</p><p>•	Exercícios de Sentar e Levantar: Melhorar a força do tronco e a estabilidade.</p><p>•	Exercícios de Torso: Inclinações e rotações controladas para melhorar o controle do tronco.</p><p>Atividades Funcionais</p><p>•	Simulações de Atividades Diárias: Como alcançar objetos ou se abaixar, para promover a funcionalidade.</p><p>•	Exercícios de Vida Diária: Envolver tarefas como vestir-se e cuidar da higiene pessoal.</p><p>Exercícios Respiratórios</p><p>•	Exercícios</p><p>de Respiração: Para melhorar a capacidade pulmonar e a oxigenação.</p><p>Exercícios em Grupo</p><p>•	Atividades em Grupo: Promover a socialização e a motivação através de exercícios em equipe.</p><p>* É essencial que todos os exercícios sejam adaptados às necessidades individuais do paciente, respeitando seu nível de recuperação e limitações. Além disso, o acompanhamento de um fisioterapeuta é fundamental para garantir a execução correta e segura dos exercícios.</p><p>ATIVIDADES DIÁRIAS</p><p>Promover atividades diárias envolve adaptar tarefas cotidianas às capacidades do paciente e incentivá-los a retomar sua independência. Aqui estão algumas estratégias:</p><p>Avaliação Inicial</p><p>•	Identificação de Limitações: Avaliar as habilidades motoras, cognitivas e comunicativas do paciente.</p><p>•	Definição de Objetivos: Estabelecer metas realistas e alcançáveis.</p><p>Adaptação do Ambiente</p><p>•	Organização do Espaço: Remover obstáculos e criar um ambiente seguro e acessível.</p><p>•	Uso de Dispositivos Assistidos: Incorporar andadores, barras de apoio e utensílios adaptados.</p><p>Atividades de Vida Diária (AVDs)</p><p>•	Higiene Pessoal: Ensinar técnicas para escovar os dentes, tomar banho e se vestir, utilizando ferramentas que facilitem o processo.</p><p>•	Alimentação: Introduzir utensílios adaptados (como garfos e colheres com pegadas maiores) e promover o uso de pratos com bordas altas.</p><p>Treinamento de Habilidades</p><p>•	Tarefas Simples: Começar com atividades simples, como organizar objetos ou preparar um lanche.</p><p>•	Repetição e Prática: Incentivar a repetição das atividades para reforçar o aprendizado e a confiança.</p><p>Estimulação Cognitiva</p><p>•	Jogos e Atividades: Usar quebra-cabeças, jogos de memória ou atividades de arte para estimular a mente.</p><p>•	Discussão de Rotinas: Conversar sobre o dia a dia e encorajar a lembrança de tarefas e compromissos.</p><p>Incentivo à Participação</p><p>•	Envolvimento da Família: Encorajar a família a participar das atividades, promovendo um ambiente de suporte.</p><p>•	Grupos de Apoio: Participação em grupos que incentivam atividades em conjunto.</p><p>Rotinas Diárias Estruturadas</p><p>•	Estabelecimento de Horários: Criar uma rotina diária previsível para ajudar o paciente a se sentir mais seguro e organizado.</p><p>•	Divisão de Tarefas: Quebrar atividades maiores em etapas menores e mais gerenciáveis.</p><p>Monitoramento e Ajustes</p><p>•	Acompanhamento Regular: Avaliar o progresso e ajustar as atividades conforme necessário.</p><p>•	Feedback: Incentivar o paciente a expressar suas necessidades e desafios.</p><p>Uso de Tecnologia</p><p>•	Aplicativos de Lembrete: Utilizar aplicativos que ajudam a organizar tarefas e lembrar compromissos.</p><p>•	Dispositivos de Assistência: Usar tecnologia para facilitar a comunicação e a interação.</p><p>Reforço Positivo</p><p>•	Celebração de Conquistas: Reconhecer e celebrar pequenas vitórias para manter a motivação.</p><p>Essas estratégias ajudam os pacientes a recuperar a independência e melhorar sua qualidade de vida após um acidente vascular encefálico (AVE).</p><p>MODIFICAÇÕES DO AMBIENTE</p><p>Modificar o ambiente doméstico para pacientes que sofreram um acidente vascular encefálico (AVE) é crucial para garantir segurança e facilitar a recuperação. Aqui estão alguns deles:</p><p>Acessibilidade</p><p>•	Remover Obstáculos: Eliminar tapetes soltos, móveis e outros objetos que possam causar quedas.</p><p>•	Caminhos Livres: Garantir que as passagens sejam largas o suficiente para a movimentação com andadores ou cadeiras de rodas.</p><p>Barras de Apoio</p><p>•	Instalar Barras de Apoio: Em banheiros (próximo ao vaso sanitário e no chuveiro) e corredores para ajudar na estabilidade.</p><p>Mobiliário</p><p>•	Móveis Adequados: Utilizar cadeiras e sofás com altura apropriada para facilitar o sentar e levantar.</p><p>•	Posicionamento Estratégico: Colocar móveis e utensílios frequentemente usados em locais de fácil acesso.</p><p>Banheiro</p><p>•	Assento Elevado: Usar assentos elevados para o vaso sanitário.</p><p>•	Chuveiro Acessível: Instalar chuveiro sem degrau, com assento e barras de apoio.</p><p>Cozinha</p><p>•	Utensílios Adaptados: Utilizar utensílios com cabos maiores e antideslizantes.</p><p>•	Organização Prática: Colocar os itens de uso diário em locais de fácil acesso, evitando prateleiras altas.</p><p>Iluminação</p><p>•	Iluminação Adequada: Garantir que os ambientes estejam bem iluminados, com luzes automáticas ou com interruptores de fácil acesso.</p><p>•	Sensores de Movimento: Instalar sensores que acendam luzes ao detectar movimento.</p><p>Sistemas de Alerta</p><p>•	Alarmes e Botões de Emergência: Instalar dispositivos que permitam ao paciente chamar por ajuda facilmente.</p><p>Quarto</p><p>•	Cama Ajustável: Usar uma cama que possa ser elevada para facilitar entrar e sair.</p><p>•	Espaço ao Lado da Cama: Manter espaço livre ao lado da cama para movimentação.</p><p>Tecnologia Assistida</p><p>•	Dispositivos de Comunicação: Usar telefones com teclas grandes ou dispositivos de assistente pessoal.</p><p>•	Aplicativos de Lembrete: Usar tecnologia que ajude na organização de tarefas e compromissos.</p><p>Cuidado com Animais de Estimação</p><p>•	Separação Segura: Criar áreas para os animais de estimação que não interfiram na movimentação do paciente.</p><p>* Essas modificações visam promover a segurança, a independência e a qualidade de vida dos pacientes em recuperação após um acidente vascular encefálico AVE.</p><p>ATIVIDADES DIÁRIAS</p><p>É muito importante promover o treinamento de atividades diárias para pacientes que sofreram um acidente vascular encefálico (AVE) e é essencial para ajudar na recuperação da autonomia e da funcionalidade. Aqui estão algumas atividades que podem ser treinadas:</p><p>Higiene Pessoal</p><p>•	Escovação dos Dentes: Ensinar a técnica de escovação e o uso de utensílios adaptados.</p><p>•	Banho: Treinar o uso de chuveiros adaptados e técnicas para se lavar com segurança.</p><p>Vestir-se</p><p>•	Técnicas de Vestimenta: Ensinar a vestir-se de forma independente, utilizando roupas que sejam fáceis de manusear (com fechos simples).</p><p>•	Uso de Acessórios: Instruir sobre o uso de dispositivos que ajudem a calçar sapatos e botões.</p><p>Alimentação</p><p>•	Uso de Utensílios Adaptados: Treinar o manuseio de talheres e copos com cabos maiores e antideslizantes.</p><p>•	Preparação de Refeições: Envolver o paciente em tarefas simples, como montar um prato ou preparar um lanche.</p><p>Mobilidade</p><p>•	Caminhada Assistida: Treinar a marcha com andadores ou muletas, focando na segurança e na técnica.</p><p>•	Transferências: Ensinar a mover-se de uma superfície para outra (por exemplo, de uma cadeira para a cama) com segurança.</p><p>Atividades Domésticas</p><p>•	Limpeza Leve: Treinar tarefas simples, como varrer ou limpar mesas, adaptando a complexidade à capacidade do paciente.</p><p>•	Organização: Ensinar a arrumar objetos em casa, promovendo a prática de atividades simples de organização.</p><p>Gerenciamento de Tarefas</p><p>•	Uso de Listas: Incentivar o uso de listas de tarefas e lembretes para organizar o dia a dia.</p><p>•	Planejamento de Rotinas: Ajudar a estabelecer uma rotina diária, com horários definidos para cada atividade.</p><p>Estimulação Cognitiva</p><p>•	Atividades de Memória: Jogos simples que estimulem a memória, como quebra- cabeça ou jogos de cartas.</p><p>•	Discussão de Eventos Diários: Conversar sobre as atividades do dia para estimular a recordação e a comunicação.</p><p>Interação Social</p><p>•	Atividades em Grupo: Promover encontros com outros pacientes ou grupos de apoio para incentivar a socialização.</p><p>•	Atividades Recreativas: Envolver o paciente em hobbies, como pintura ou jardinagem, que estimulem a criatividade e a interação.</p><p>Exercícios de Coordenação</p><p>•	Atividades Manuais: Treinar a coordenação motora fina com atividades como pegar objetos pequenos, usar tesouras, ou modelar argila.</p><p>•	Jogos de Lançamento: Utilizar bolas leves para exercícios de arremesso e captura, ajudando na coordenação.</p><p>Uso de Tecnologia</p><p>•	Aplicativos e Dispositivos: Ensinar o uso de tecnologia que possa ajudar na organização e comunicação, como aplicativos de lembrete.</p><p>* As atividades devem ser adaptadas às capacidades individuais do paciente, sempre respeitando seu ritmo e oferecendo suporte quando necessário. O acompanhamento de um fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional pode ser muito útil para a implementação</p><p>eficaz dessas práticas.</p><p>CONSCIENTIZAÇÃO DO PACIENTE COM AVE</p><p>A conscientização para pacientes que sofreram um acidente vascular encefálico (AVE) é essencial para a recuperação e prevenção de novos episódios. Alguns pontos importantes a serem abordados:</p><p>Entendimento do AVE</p><p>•	O que é o AVE: Explicar os tipos de AVE (isquêmico e hemorrágico) e suas causas.</p><p>•	Sintomas Comuns: Informar sobre os sinais de alerta, como fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar, e alteração na visão.</p><p>Importância do Tratamento</p><p>•	Tratamento Imediato: Enfatizar a importância de buscar ajuda médica rapidamente.</p><p>•	Reabilitação: Explicar como a fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional podem ajudar na recuperação.</p><p>Prevenção de Novos AVEs</p><p>•	Fatores de Risco: Conscientizar sobre hipertensão, diabetes, colesterol alto e tabagismo.</p><p>•	Estilo de Vida Saudável: Incentivar uma dieta equilibrada, prática de exercícios físicos e controle do peso.</p><p>Gerenciamento de Condições Crônicas</p><p>•	Monitoramento da Saúde: A importância de verificar regularmente a pressão arterial, níveis de colesterol e glicemia.</p><p>•	Adesão ao Tratamento: Orientar sobre a importância de seguir as prescrições médicas e tomar medicamentos corretamente.</p><p>Saúde Mental e Emocional</p><p>•	Reconhecer Mudanças Emocionais: Falar sobre possíveis sentimentos de depressão, ansiedade e frustração.</p><p>•	Busca de Apoio: Incentivar a participação em grupos de apoio e buscar ajuda psicológica quando necessário.</p><p>Educação para a Família</p><p>•	Envolvimento Familiar: Informar os familiares sobre como podem ajudar na reabilitação e na adaptação do paciente.</p><p>•	Comunicação: Ensinar a importância de manter uma comunicação clara e paciente com o enfermo.</p><p>Importância da Reabilitação</p><p>•	Exercícios e Atividades Diárias: Conscientizar sobre a necessidade de se engajar em atividades físicas e reabilitação contínua.</p><p>•	Objetivos de Recuperação: Estabelecer metas realistas e celebrá-las.</p><p>Autonomia e Independência</p><p>•	Foco na Independência: Encorajar a prática de atividades diárias, respeitando o ritmo do paciente.</p><p>•	Desenvolvimento de Habilidades: Promover a autonomia através do treinamento em habilidades de vida diária.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Esta condição é multifacetada, englobando aspectos fisiopatológicos complexos que diferenciam os tipos isquêmico e hemorrágico da doença. O AVE isquêmico, resultante de uma obstrução vascular, e o AVE hemorrágico, causado pelo rompimento de um vaso cerebral, exigem abordagens terapêuticas específicas e um entendimento profundo dos mecanismos envolvidos. A capacidade de distinguir entre esses tipos e adaptar os tratamentos de acordo é crucial para a melhoria dos desfechos clínicos.Um dos pontos centrais deste trabalho foi a identificação e análise dos fatores de risco associados ao AVE.</p><p>A gestão eficaz desses fatores, como hipertensão, diabetes, e dislipidemia, pode significativamente reduzir a incidência de AVC’s. A prevenção primária, através da promoção de estilos de vida saudáveis e a realização de triagens regulares, deve ser uma prioridade nas políticas de saúde pública e nas práticas clínicas, visando a redução da prevalência do AVE.O avanço nas tecnologias de diagnóstico, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), assim como as inovações terapêuticas, incluindo o uso de trombolíticos e técnicas cirúrgicas avançadas, têm melhorado significativamente a capacidade de detecção precoce e o manejo eficaz do AVE. No entanto, a eficácia desses métodos depende da rápida resposta clínica, o que ressalta a necessidade de treinamento contínuo para profissionais de saúde e de sistemas de triagem eficientes.</p><p>A reabilitação pós-AVE é uma etapa vital no processo de recuperação, com a participação de uma equipe multidisciplinar desempenhando um papel fundamental. A fisioterapia, a terapia ocupacional e a fonoaudiologia são essenciais para a reabilitação das funções motoras, cognitivas e comunicativas. O acompanhamento contínuo e a adaptação das estratégias de reabilitação às necessidades individuais dos pacientes são necessários para alcançar os melhores resultados possíveis.</p><p>Em conclusão, a compreensão abrangente do Acidente Vascular Encefálico é essencial para o avanço das práticas clínicas e a melhoria das políticas de saúde pública. A complexidade do AVE exige uma abordagem integrada que contemple a identificação precoce, o tratamento eficaz e a reabilitação contínua dos pacientes. As lições aprendidas a partir dos estudos e dos avanços na área devem ser aplicadas de maneira prática para enfrentar os desafios impostos por esta condição devastadora.</p><p>É imperativo que as futuras pesquisas continuem a explorar novas fronteiras no entendimento do AVE, focando em inovações tecnológicas e terapêuticas que possam trazer benefícios reais para os pacientes. Além disso, a educação e a conscientização sobre os fatores de risco e as práticas preventivas devem ser ampliadas para que possamos reduzir a carga global do AVE e promover uma sociedade mais saudável e informada.</p><p>O trabalho conjunto entre profissionais de saúde, que com dedicação e inovação, buscam constantemente melhorar o manejo e a compreensão do Acidente Vascular Encefálico. A colaboração entre esses profissionais é fundamental para enfrentar os desafios contínuos e avançar na luta contra esta condição de saúde pública.</p><p>image1.jpg</p>

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