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<p>Copyright © 1999,</p><p>ABNT–Associação Brasileira</p><p>de Normas Técnicas</p><p>Printed in Brazil/</p><p>Impresso no Brasil</p><p>Todos os direitos reservados</p><p>Sede:</p><p>Rio de Janeiro</p><p>Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar</p><p>CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680</p><p>Rio de Janeiro - RJ</p><p>Tel.: PABX (021) 210 -3122</p><p>Fax: (021) 220-1762/220-6436</p><p>Endereço Telegráfico:</p><p>NORMATÉCNICA</p><p>ABNT-Associação</p><p>Brasileira de</p><p>Normas Técnicas</p><p>NBR 10898SET 1999</p><p>Sistema de iluminação de emergência</p><p>Palavra-chave: Iluminação de emergência 24 páginas</p><p>Origem: Projeto NBR 10898:1998</p><p>CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio</p><p>CE-24:204.01 - Comissão de Estudo de Sistema de Iluminação de Emergência</p><p>NBR 10898 - Emergency lighting system</p><p>Descriptor: Emergency lighting</p><p>Esta Norma substitui a NBR 10898:1990</p><p>Válida a partir de 01.11.1999</p><p>Sumário</p><p>1 Objetivo</p><p>2 Referências normativas</p><p>3 Definições</p><p>4 Composição</p><p>5 Função</p><p>6 Instalações especiais</p><p>7 Simbologia</p><p>8 Projeto e instalação do sistema</p><p>9 Manutenção</p><p>10 Medidas e aferições</p><p>11 Aceitação do sistema</p><p>ANEXOS</p><p>A Abrangência da iluminação</p><p>B Baterias para sistemas de segurança - Iluminação de</p><p>emergência</p><p>C Quadro para o cálculo da capacidade da bateria</p><p>D Lista dos itens para verificação prática do sistema</p><p>E Áreas ou locais de alto risco de acidentes</p><p>Prefácio</p><p>A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é</p><p>o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-</p><p>leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês</p><p>Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se-</p><p>torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo</p><p>(CE), formadas por representantes dos setores envol-</p><p>vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e</p><p>neutros (universidades, laboratórios e outros).</p><p>Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito</p><p>dos CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os</p><p>associados da ABNT e demais interessados.</p><p>Esta Norma contém os anexos A, B e C, de caráter</p><p>normativo, e os anexos D e E, de caráter informativo.</p><p>1 Objetivo</p><p>Esta Norma fixa as características mínimas exigíveis para</p><p>as funções a que se destina o sistema de iluminação de</p><p>emergência a ser instalado em edificações, ou em outras</p><p>áreas fechadas sem iluminação natural.</p><p>2 Referências normativas</p><p>As normas relacionadas a seguir contêm disposições</p><p>que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições</p><p>para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor</p><p>no momento desta publicação. Como toda norma está</p><p>sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam</p><p>acordos com base nesta que verifiquem a conveniência</p><p>de se usarem as edições mais recentes das normas ci-</p><p>tadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas</p><p>em vigor em um dado momento.</p><p>NBR 5410:1997 - Instalação elétrica de baixa tensão</p><p>NBR 5413:1992 - Iluminação de interiores - Procedi-</p><p>mento</p><p>NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia</p><p>NBR 5461:1991 - Iluminação - Terminologia</p><p>NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elé-</p><p>tricos - Proteção - Especificação</p><p>Cópia não autorizada</p><p>2 NBR 10898:1999</p><p>NBR 7192:1998 - Elevadores elétricos - Elevadores</p><p>de passageiros, elevadores de carga, monta-carga</p><p>e elevadores de maca - Projeto, fabricação e insta-</p><p>lação</p><p>NBR 7195:1995 - Cores para segurança - Proce-</p><p>dimento</p><p>NBR 8662:1984 - Identificação por cores de condu-</p><p>tores elétricos nus e isolados - Procedimento</p><p>NBR 9077:1993 - Saída de emergência em edifícios</p><p>- Procedimento</p><p>NBR 14100:1998 - Proteção contra incêndio - Sím-</p><p>bolos gráficos para projetos</p><p>3 Definições</p><p>Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições</p><p>das NBR 5461 e NBR 9077, e as seguintes:</p><p>3.1 autonomia do sistema: Tempo mínimo em que o sis-</p><p>tema de iluminação de emergência assegura os níveis</p><p>de iluminância exigidos.</p><p>3.2 estado de flutuação: Estado em que a bateria de</p><p>acumuladores elétricos recebe uma corrente necessária</p><p>para a manutenção de sua capacidade nominal.</p><p>3.3 estado de vigília do sistema: Estado em que a fonte</p><p>de energia alternativa (sistema de iluminação de emer-</p><p>gência) está pronta para entrar em funcionamento na</p><p>falta ou na falha da rede elétrica da concessionária.</p><p>3.4 estado de funcionamento do sistema: Estado no</p><p>qual a(s) fonte(s) de energia alimenta(m), efetivamente,</p><p>os dispositivos da iluminação de emergência.</p><p>3.5 estado de repouso do sistema: Estado no qual o</p><p>sistema foi inibido de iluminar propositadamente. Tanto</p><p>inibido manualmente com religamento automático ou</p><p>através de célula fotoelétrica, para conservar energia e</p><p>manter a bateria em estado de carga para uso em emer-</p><p>gência, quando do escurecimento da noite.</p><p>3.6 fonte de energia alternativa: Dispositivo destinado</p><p>a fornecer energia elétrica ao(s) ponto(s) de luz de emer-</p><p>gência na falta ou falha de alimentação na rede elétrica</p><p>da concessionária.</p><p>3.7 fluxo luminoso nominal: Fluxo luminoso medido após</p><p>2 min de funcionamento do sistema.</p><p>3.8 fluxo luminoso residual: Fluxo luminoso medido</p><p>após o tempo de autonomia garantida pelo fabricante no</p><p>funcionamento do sistema.</p><p>3.9 iluminação auxiliar: Iluminação destinada a permitir</p><p>a continuação do trabalho, em caso de falha do sistema</p><p>normal de iluminação. Por exemplo: centros médicos,</p><p>aeroportos, metrô, etc.</p><p>3.10 iluminação de ambiente ou aclaramento: Ilumi-</p><p>nação com intensidade suficiente para garantir a saída</p><p>segura de todas as pessoas do local em caso de emer-</p><p>gência.</p><p>3.11 iluminação de emergência: Iluminação que deve</p><p>clarear áreas escuras de passagens, horizontais e ver-</p><p>ticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de</p><p>controle de restabelecimento de serviços essenciais e</p><p>normais, na falta de iluminação normal.</p><p>A intensidade da iluminação deve ser suficiente para</p><p>evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas,</p><p>levando em conta a possível penetração de fumaça nas</p><p>áreas.</p><p>O sistema de iluminação de emergência deve:</p><p>a) permitir o controle visual das áreas abandonadas</p><p>para localizar pessoas impedidas de locomover-se;</p><p>b) manter a segurança patrimonial para facilitar a lo-</p><p>calização de estranhos nas áreas de segurança pelo</p><p>pessoal da intervenção;</p><p>c) sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga uti-</p><p>lizáveis no momento do abandono do local;</p><p>d) sinalizar o topo do prédio para a aviação co-</p><p>mercial.</p><p>Em casos especiais, a iluminação de emergência deve</p><p>garantir, sem interrupção, os serviços de primeiros-</p><p>socorros, de controle aéreo, marítimo, ferroviário e outros</p><p>serviços essenciais instalados.</p><p>O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de</p><p>emergência deve garantir a segurança pessoal e patri-</p><p>monial de todas as pessoas na área, até o restabeleci-</p><p>mento da iluminação normal, ou até que outras medidas</p><p>de segurança sejam tomadas.</p><p>No caso do abandono total do edifício, o tempo da ilu-</p><p>minação deve incluir, além do tempo previsto para a eva-</p><p>cuação, o tempo que o pessoal da intervenção e de segu-</p><p>rança necessita para localizar pessoas perdidas ou para</p><p>terminar o resgate em caso de incêndio. Este tempo deve</p><p>ser respaldado pela documentação de segurança do edi-</p><p>fício aprovada pelo usuário e do poder público.</p><p>Devem ser respeitadas as limitações da visão humana,</p><p>com referência às condições fisiológicas da visão diurna</p><p>e noturna e o tempo de adaptação para cada estado.</p><p>A variação da intensidade de iluminação não pode ser</p><p>superior ao valor de 20:1.</p><p>3.12 iluminação de balizamento ou de sinalização: Ilu-</p><p>minação de sinalização com símbolos e/ou letras que in-</p><p>dicam a rota de saída que pode ser utilizada neste mo-</p><p>mento.</p><p>3.13 sinalização especial para aviação comercial: (ver</p><p>exigências da Aeronáutica).</p><p>3.14 condição de permanência de iluminação dos</p><p>pontos dos sistemas</p><p>3.14.1 iluminação permanente: Aquela onde, nas insta-</p><p>lações de iluminação de emergência, as lâmpadas de</p><p>iluminação de emergência são alimentadas pela rede</p><p>elétrica da concessionária, sendo comutadas automatica-</p><p>mente para a fonte de alimentação de energia alternativa,</p><p>em caso de falta e/ou falha da fonte normal.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 3</p><p>3.14.2 iluminação não permanente: Aquele onde, nas insta-</p><p>lações de iluminação de emergência, as lâmpadas de</p><p>iluminação de emergência não são alimentadas</p><p>da</p><p>tensão de flutuação, em função da variação da tempe-</p><p>ratura ambiente.</p><p>B.2.8 Informação da influência de temperatura na vida</p><p>útil.</p><p>B.3 Recarga de uma bateria regulada por válvula,</p><p>ou selada hermeticamente</p><p>Para a recarga o retificador deverá atender os seguintes</p><p>requisitos:</p><p>B.3.1 Faixa de ajuste da tensão de flutuação em função</p><p>da temperatura ambiental aproximada (ver recomen-</p><p>dações do fabricante para a bateria específica).</p><p>Recomenda-se para baterias chumbo-ácidas: de 2,20 V</p><p>a 2,40 V por elemento (25°C).</p><p>Recomenda-se para baterias de níquel-cádmio: de</p><p>1,38 V a 1,42 V por elemento (25°C).</p><p>B.3.2 Estabilidade de tensão de saída do carregador</p><p>± 1%. Observa-se que a rede pública pode variar em</p><p>± 20%. A corrente de carga pode variar de 100% a 10%,</p><p>de acordo com o estado da carga da bateria.</p><p>B.3.3 Ripple de tensão máxima não pode exceder 1%</p><p>(RMS) da tensão de flutuação da bateria (verificar espe-</p><p>cificações do fabricante da bateria).</p><p>B.3.4 Ripple de corrente máximo não pode exceder 5%</p><p>(RMS) da corrente de manutenção da carga (verificar</p><p>especificações do fabricante da bateria).</p><p>B.3.5 Ajuste automático da tensão de flutuação com a</p><p>variação da temperatura do ambiente.</p><p>B.3.6 O desligamento da bateria chumbo-ácida ou alca-</p><p>lina deve ocorrer quando a tensão nos bornes atingir o</p><p>nível mínimo de tensão por elemento nos dados forne-</p><p>cidos pelo fabricante.</p><p>Para bateria alcalina deve ser consultado o manual</p><p>técnico do fabricante (~ 1 V por elemento).</p><p>Para não ser prejudicado pelo efeito “saco”, o desliga-</p><p>mento da bateria do consumidor não poderá ocorrer nos</p><p>primeiros 2 min, quando a descarga for < 1 h, e/ou nos</p><p>primeiros 5 min, quando a descarga for > 1 h.</p><p>B.3.7 É obrigatório dispositivo adequado que impeça a</p><p>inversão da polaridade de um ou vários elementos na</p><p>descarga rápida.</p><p>B.4 Para a recarga de uma bateria, a fonte deverá possuir</p><p>um dispositivo para iniciar a recarga automática da bateria</p><p>e retornar ao regime de flutuação após atingir a tensão</p><p>máxima de carga.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>20 NBR 10898:1999</p><p>B.5 Vida útil</p><p>Vida útil mínima de quatro anos, nas condições especifi-</p><p>cadas pelo fabricante para as variações do clima brasi-</p><p>leiro.</p><p>A definição da vida útil de uma bateria chumbo-ácida é</p><p>quando sua capacidade nominal é inferior a 80% de C10.</p><p>No caso de bateria alcalina, o final da vida útil é consi-</p><p>derado quando atinge 65% de sua capacidade nominal</p><p>de C5.</p><p>B.6 Dimensionamento</p><p>O dimensionamento da bateria de acumuladores elétricos</p><p>deverá ser calculado considerando-se o consumo, o</p><p>tempo de autonomia, a temperatura ambiente e a redução</p><p>da capacidade ao longo da vida útil.</p><p>As tensões por elemento mencionadas são sempre me-</p><p>didas nos pólos de ligação.</p><p>O cálculo da capacidade da bateria deve ser conforme o</p><p>quadro do anexo C.</p><p>B.6.1 Capacidade</p><p>A capacidade de uma bateria é definida em ampères-</p><p>hora.</p><p>Esta capacidade depende da corrente máxima que a</p><p>bateria deve fornecer por um tempo predeterminado em</p><p>uma temperatura ambiente de 25°C.</p><p>Os valores nominais de 50 A.h, 75 A.h e 100 A.h para</p><p>uma bateria normalmente são referenciados a uma des-</p><p>carga de 10 h.</p><p>Uma descarga da mesma bateria em 1 h diminui consi-</p><p>deravelmente a capacidade disponível.</p><p>Qualquer bateria tem uma tensão mínima em função da</p><p>corrente de descarga. Esta tensão não pode ser ultra-</p><p>passada na descarga sem prejuízo da vida útil.</p><p>Para mais de 12 células em uma bateria, no caso de</p><p>descarga rápida com mais de C20, C10 e C5, deve ser</p><p>instalado um sistema de proteção contra inversão de</p><p>polaridade de células.</p><p>Anualmente, deve ser executada uma descarga completa</p><p>até a tensão limite da bateria e após, executada uma re-</p><p>carga total, com tensão limite superior, para evitar</p><p>desequalização das tensões entre os elementos.</p><p>B.6.1.1 Curva de descarga típica:</p><p>Todos os valores estão garantidos para 25°C de tem-</p><p>peratura ambiente de localização da bateria (ver figu-</p><p>ras B.1 e B.2).</p><p>Diminuindo a temperatura abaixo de 25°C, a capacidade</p><p>de fornecer a corrente desejada diminui. Devem ser soli-</p><p>citados os valores nos documentos do fornecedor da</p><p>bateria utilizada (ver figuras B.3 e B.4).</p><p>A bateria não pode ser descarregada próximo a 0 V.</p><p>A tensão mínima oscila entre 1,7 V e 1,6 V por célula</p><p>chumbo-ácida, com a corrente de descarga nominal.</p><p>Para bateria de níquel-cádmio ou similar, esta tensão mí-</p><p>nima por célula alcalina na descarga com corrente nomi-</p><p>nal, deve ser mantida em aproximadamente 0,8 V.</p><p>Para ajuste dos dispositivos de proteção, deve-se sempre</p><p>consultar o catálogo do fabricante.</p><p>NOTA - A descarga de uma bateria deve ser interrompida quando</p><p>se chegar à tensão mínima aceitável pelo fabricante, para não</p><p>danificar irrecuperavelmente a bateria.</p><p>B.6.1.2 As tensões de carga máxima oscilam com a tempe-</p><p>ratura do ambiente, o que deve ser considerado no ajuste</p><p>do carregador. Os valores são alterados em conformidade</p><p>com o tipo da bateria e as recomendações do fabricante.</p><p>Estima-se para uma bateria chumbo-ácida ventilada uma</p><p>tensão máxima de 2,40 V por célula a 25°C; para bateria</p><p>com válvula regulada, considera-se uma tensão de</p><p>2,27 V por célula a 25°C; para bateria de níquel-cádmio</p><p>ventilada, considera-se uma tensão de 1,50 V por célula</p><p>a 25°C; para bateria hermeticamente fechada, considera-</p><p>se uma tensão de 1,42 V por célula a 25°C.</p><p>NOTA - A tensão no final da carga aumenta com a diminuição</p><p>da temperatura abaixo de 25°C no ambiente. A tensão no final</p><p>da carga diminui e altera suas características com mais de</p><p>25°C no ambiente.</p><p>Figura B.1 - Exemplo da variação da capacidade em baterias de diversas características</p><p>construtivas em função do tempo de descarga a 25°C</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 21</p><p>Figura B.2 - Exemplo da variação da corrente fornecida por baterias de diversas características</p><p>construtivas em função do tempo de descarga a 25°C</p><p>Figura B.3 - Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas</p><p>em função do tempo de descarga</p><p>Figura B.4 - Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas</p><p>em função do tempo de descarga</p><p>ANEXO C</p><p>Cópia não autorizada</p><p>22 NBR 10898:1999</p><p>Anexo C (normativo)</p><p>Quadro para o cálculo da capacidade da bateria</p><p>/ANEXO D</p><p>�����������</p><p>��������</p><p>��</p><p>�����������������</p><p>���������������</p><p>����</p><p>���������������������� 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23</p><p>Anexo D (informativo)</p><p>Lista dos itens para verificação prática do sistema</p><p>Para o sistema deve-se verificar o seguinte:</p><p>- documentação de aceitação do sistema, de acordo</p><p>com as definições em norma;</p><p>- registros de manutenção do sistema;</p><p>- pontos de iluminação de emergência e localiza-</p><p>ções, confrontando com o projeto e a subdivisão,</p><p>das áreas existentes, no momento da inspeção;</p><p>- fonte de alimentação do sistema, que pode ser</p><p>constituída por baterias de acumuladores ou grupo</p><p>motogerador;</p><p>- se baterias utilizadas são do tipo aceitável para a</p><p>instalação e se estão instaladas em local ventilado,</p><p>para evitar o acúmulo de gases explosivos;</p><p>- testar o acionamento e funcionamento da ilumi-</p><p>nação de emergência, através dos dispositivos de</p><p>proteção e acionamento da rede e a intensidade da</p><p>luz da última lâmpada de cada circuito depois do</p><p>tempo estimado de funcionamento;</p><p>- cálculo da capacidade das baterias;</p><p>- passagem do estado de vigília para iluminação de</p><p>todas as lâmpadas do sistema (especialmente no</p><p>caso de uso de blocos autônomos);</p><p>- quando existe motogerador, inspecionar visual-</p><p>mente: motor, gerador, painel de transferência auto-</p><p>mática, painel de controle e nível de combustível;</p><p>- se há dique de contenção no reservatório de die-</p><p>sel do motogerador (volume maior que 200 L);</p><p>- autonomia mínima da iluminação garantida pelo</p><p>projeto das fontes de energia do sistema e da apro-</p><p>vação pelo órgão público competente;</p><p>- fixação dos pontos de luz: (rigidez) de forma a</p><p>impedir queda acidental, remoção desautorizada e</p><p>avarias;</p><p>- proteções contra curto-circuito na fiação troncal e</p><p>ramal;</p><p>- que as fiações e suas derivações sejam embutidas</p><p>em eletrodutos e caixas de passagem. No caso de</p><p>instalação aparente, os eletrodutos devem ser metá-</p><p>licos;</p><p>- tensões utilizadas nas várias áreas atendidas pela</p><p>iluminação de emergência e certificar-se de que</p><p>áreas com possibilidade de fogo são livres de ten-</p><p>sões maiores que 30 Vcc. Nas escadas enclausu-</p><p>radas e áreas de refúgio com proteção adequada e</p><p>sem material inflamável, as tensões podem ser</p><p>110 Vca ou 220 Vca;</p><p>- se não existe oxidação nos soquetes das lâmpadas</p><p>e nos bornes de distribuição da fiação.</p><p>Falhas aceitáveis:</p><p>a) falhas na documentação técnica: 20%;</p><p>b) falhas no funcionamento: máximo 5% e nunca em</p><p>duas lâmpadas ou duas luminárias em seqüência;</p><p>c) falhas de instalação: 10%.</p><p>Estas falhas aceitáveis na inspeção obrigam a retificação</p><p>em no máximo 20 dias, a partir da data do documento.</p><p>Sistemas onde as falhas encontradas estão acima do</p><p>previsto serão considerados inexistentes e deverão ser</p><p>ajustados para nova inspeção.</p><p>/ANEXO E</p><p>Cópia não autorizada</p><p>24 NBR 10898:1999</p><p>Anexo E (informativo)</p><p>Áreas ou locais de alto risco de acidentes</p><p>Uma iluminação de emergência adequada previne o risco</p><p>de acidentes.</p><p>O olho humano recebe a informação visual nos limites:</p><p>a) limite mínimo de iluminação, 1 lx a 2 lx;</p><p>b) variação instantânea da luz, de alta para baixa</p><p>iluminação, considerada aceitável pela oftalmo-</p><p>logia, é de 20 para 1;</p><p>c) não define a cor dos objetos com iluminação infe-</p><p>rior a 3 lx.</p><p>Como esses valores são da natureza humana, o sistema</p><p>de iluminação de emergência deverá ser adaptado a</p><p>estas limitações.</p><p>Áreas mais críticas ou locais de alto risco de acidentes</p><p>em prédios residenciais ou comerciais, instalações fabris,</p><p>assim como áreas públicas:</p><p>- saída de uma sala iluminada para um corredor ou</p><p>escada;</p><p>- corredor em rampa com inclinação maior que 5%;</p><p>- saída de uma área bem iluminada para uma área</p><p>de menor iluminação (lux regulamentar é de 3 lx a</p><p>5 lx) para permitir a adaptação da visão humana;</p><p>- ambientes com desvios, especialmente quando</p><p>possuem máquinas de grande porte. Como exemplo:</p><p>impressoras em gráficas, subestações, galerias</p><p>subterrâneas, geradores de emergência, estaciona-</p><p>mentos subterrâneos, casas de bombas de incêndio,</p><p>áreas de controle de entrada de energia elétrica e</p><p>seus acessos;</p><p>- escadas exteriores quando a iluminação da rua</p><p>não for suficiente para evitar acidentes;</p><p>- áreas com obstáculos fixos ou móveis, quando</p><p>possam impedir a movimentação livre e o abandono</p><p>do local com segurança e em conseqüência possam</p><p>causar acidentes graves. Como exemplo: salas de</p><p>aula, restaurantes, dormitórios coletivos, casas no-</p><p>turnas e salas de espetáculos;</p><p>- em áreas com dispositivos de segurança que</p><p>impeçam ou diminuam o movimento de evacuação</p><p>das pessoas. Como exemplo: relógios de ponto com</p><p>guias, guias de controle de acesso, catracas, portas</p><p>giratórias, etc.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>pela rede</p><p>elétrica da concessionária e, só em caso de falta da fonte</p><p>normal, são alimentadas automaticamente pela fonte de</p><p>alimentação de energia alternativa.</p><p>3.15 ponto de luz: Dispositivo constituído de lâmpada(s)</p><p>ou outros dispositivos de iluminação, invólucro(s) e/ou</p><p>outros(s) componente(s) que têm a função de promover</p><p>o aclaramento do ambiente ou a sinalização.</p><p>3.16 rede de alimentação: Conjunto de condutores elé-</p><p>tricos, dutos e demais equipamentos empregados na</p><p>transmissão de energia do sistema, inclusive a sua pro-</p><p>teção.</p><p>A fiação troncal interliga todas as fiações ramais à fonte</p><p>de energia de iluminação de emergência. Esta fiação</p><p>pode ser projetada na forma normal ou em forma de anel,</p><p>com duas ou mais entradas possíveis de energia e, em</p><p>caso de interrupção ou de curto-circuito, isola o defeito,</p><p>fazendo dois circuitos comuns do anel.</p><p>A fiação ramal interliga uma ou várias luminárias com a</p><p>fiação troncal. Deve conter meios de separar lâmpadas</p><p>do circuito troncal em caso de curto-circuito (por exemplo,</p><p>por queima de uma luminária) sem interromper a alimen-</p><p>tação para as demais luminárias.</p><p>3.17 rota de saída: Caminho livre de obstáculos e ma-</p><p>teriais inflamáveis, definido para ser percorrido em caso</p><p>de abandono do local, para alcançar um ambiente seguro</p><p>ou uma área externa da edificação, através de corredores,</p><p>rampas, escadas, etc.</p><p>3.18 tempo de comutação: Intervalo de tempo entre a</p><p>interrupção da alimentação da rede elétrica da con-</p><p>cessionária e a entrada em funcionamento do sistema</p><p>de iluminação de emergência.</p><p>3.19 rede elétrica da concessionária: É a energia elé-</p><p>trica fornecida pela concessionária do município, a qual</p><p>opera independente da vontade do usuário.</p><p>4 Composição</p><p>4.1 Tipos de sistemas</p><p>Para o efeito de aplicação desta Norma são aceitos os</p><p>seguintes tipos de sistemas:</p><p>a) conjunto de blocos autônomos (instalação fixa);</p><p>b) sistema centralizado com baterias;</p><p>c) sistema centralizado com grupo motogerador;</p><p>d) equipamentos portáteis com a alimentação com-</p><p>patível com o tempo de funcionamento garantido;</p><p>e) sistema de iluminação fixa por elementos químicos</p><p>sem geração de calor, atuado a distância;</p><p>f) sistemas fluorescentes à base de acumulação de</p><p>energia de luz ou ativados por energia elétrica ex-</p><p>terna.</p><p>4.2 Conjunto de blocos autônomos</p><p>4.2.1 São aparelhos de iluminação de emergência cons-</p><p>tituídos de um único invólucro adequado, contendo lâm-</p><p>padas incandescentes, fluorescentes ou similares e:</p><p>a) fonte de energia com carregador e controles de</p><p>supervisão;</p><p>b) sensor de falha na tensão alternada, dispositivo</p><p>necessário para colocá-lo em funcionamento, no ca-</p><p>so de interrupção de alimentação da rede elétrica</p><p>da concessionária ou na falta de uma iluminação</p><p>adequada.</p><p>4.2.2 Os blocos autônomos devem atender às exigências</p><p>desta Norma e normas específicas desses equipamentos.</p><p>4.2.3 No caso de blocos autônomos, podem ser ligadas</p><p>uma ou várias lâmpadas em paralelo para iluminação do</p><p>mesmo local.</p><p>4.3 Sistema centralizado com baterias</p><p>O sistema centralizado com bateria de acumuladores elé-</p><p>tricos deve ser composto como segue:</p><p>4.3.1 Circuito carregador com recarga automática, de</p><p>modo a garantir a autonomia do sistema de iluminação</p><p>de emergência, com as seguintes características:</p><p>a) recarga com tensão constante e corrente limitada,</p><p>de acordo com o tipo de bateria utilizada, garantindo</p><p>a recarga da bateria em sua capacidade calculada</p><p>para atender o sistema específico, em 12 h. Para</p><p>maiores detalhes, ver anexo B;</p><p>b) supervisão constante da tensão de recarga e da</p><p>flutuação, permitindo ajuste de tensão na faixa ne-</p><p>cessária para o tipo de bateria de acumuladores elé-</p><p>tricos utilizada, de acordo com as especificações for-</p><p>necidas pelo fabricante.</p><p>No caso de baterias estacionárias ventiladas (ba-</p><p>terias de acumuladores elétricos com liberação</p><p>constante de gases), deve ser considerada uma ten-</p><p>são de recarga, seguida de uma tensão de flutuação.</p><p>O retificador/carregador deve ter um sensor que</p><p>controle a recarga e a flutuação da bateria.</p><p>No caso de baterias estacionárias reguladas por vál-</p><p>vula, onde os gases liberados são recombinados</p><p>nos elementos para formar novamente água, não</p><p>existe tensão de recarga. A bateria deve ser recarre-</p><p>gada única e exclusivamente com a tensão de flu-</p><p>tuação (ver anexo B);</p><p>c) a alimentação principal do circuito de recarga deve</p><p>estar ligada ao quadro geral de distribuição de ener-</p><p>gia elétrica e o sistema protegido por disjuntores ter-</p><p>momagnéticos da rede elétrica da concessionária.</p><p>No caso de um único conjunto de acumuladores</p><p>elétricos como fonte central da iluminação, tais dis-</p><p>juntores devem ser o único meio de desligamento</p><p>voluntário, e estes podem ser usados para verificar</p><p>o funcionamento do sistema.</p><p>NOTA - Deve ser garantido, em caso de falta de energia da con-</p><p>cessionária ou abertura da chave geral, que a iluminação de</p><p>emergência esteja ativada.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>4 NBR 10898:1999</p><p>4.3.1.1 Para proteção da bateria de acumuladores elé-</p><p>tricos, os circuitos de iluminação devem conter secciona-</p><p>dores automáticos de proteção que interrompam o</p><p>fornecimento de energia, quando esta atingir a tensão</p><p>mínima de descarga especificada pelo fabricante.</p><p>4.3.1.2 Para proteção das baterias deve haver um sistema</p><p>de proteção através de disjuntores termomagnéticos que</p><p>permita a desconexão dos circuitos de iluminação em</p><p>caso de correntes excessivas ou para manutenção.</p><p>4.3.1.3 Sinalização luminosa do painel do equipamento</p><p>para mostrar a situação de recarga, flutuação e das pro-</p><p>teções da bateria.</p><p>4.3.1.4 Dispositivo que controla automaticamente a</p><p>passagem do estado de repouso para o de vigília no pri-</p><p>meiro retorno da alimentação da rede pública. Na segun-</p><p>da interrupção, o sistema deve entrar em funcionamento</p><p>irrestrito.</p><p>4.3.2 O sistema centralizado de iluminação de emergência</p><p>com baterias não pode ser utilizado para alimentar quais-</p><p>quer outros circuitos ou equipamentos.</p><p>Esta exigência baseia-se no cálculo de tempo limitado</p><p>da autonomia da iluminação de emergência definida para</p><p>abandono do prédio e não para a autonomia definida</p><p>para outros tipos de serviço.</p><p>Ver também 4.3.1.1.</p><p>4.3.3 No caso de baterias ventiladas, recomenda-se a</p><p>instalação do painel de controle em local separado das</p><p>baterias. Deve ser garantida uma ventilação adequada</p><p>para evitar possíveis acúmulos de gás na área das ba-</p><p>terias.</p><p>No caso de baterias reguladas por válvula, o painel de</p><p>controle pode ser instalado no mesmo local. Recomenda-</p><p>se ventilação adequada na sala de baterias para dissipar</p><p>um eventual escape de gases.</p><p>A temperatura média de operação das baterias de acumu-</p><p>ladores elétricos deve ser mantida na faixa de 15°C a</p><p>30°C, observando para que não ultrapasse 38°C para</p><p>garantia da vida útil.</p><p>4.3.4 As baterias utilizadas devem ser garantidas pelo</p><p>instalador para uso específico, garantindo uma vida útil</p><p>de pelo menos quatro anos de uso com perda de capa-</p><p>cidade máxima de 10% do valor exigido na instalação.</p><p>Esta garantia deve incluir a variação da capacidade da</p><p>bateria de acumuladores elétricos com a temperatura no</p><p>local de instalação.</p><p>4.3.5 A passagem do estado de vigília ao estado de</p><p>funcionamento (iluminação) deve acontecer para valores</p><p>de tensão da rede elétrica da concessionária, compre-</p><p>endidos entre 85% a 70% e do estado de funcionamento</p><p>para o de vigília, para valores de tensão da rede elétrica</p><p>da concessionária entre 75% a 90%.</p><p>A comutação deve ocorrer na variação instantânea</p><p>(exemplo: por contato) ou com uma variação lenta, li-</p><p>near, no tempo de 1 h.</p><p>4.3.6 A comutação do estado de vigília para o estado de</p><p>funcionamento do sistema centralizado de bateria não</p><p>pode exceder 5 s.</p><p>4.3.7 Os ensaios de verificação de 4.3.1, 4.3.5 e 4.3.6</p><p>devem ser realizados na instalação do sistema de ilu-</p><p>minação de emergência.</p><p>A inspeção de 4.3.2 e 4.3.3 deve ser realizada na insta-</p><p>lação do sistema de iluminação de emergência, com ga-</p><p>rantia emitida pelo fabricante, repassada ao instalador,</p><p>nas condições de 4.3.4.</p><p>4.4 Grupo motogerador</p><p>4.4.1 O grupo motogerador</p><p>deve incorporar:</p><p>a) todos os dispositivos adicionais que garantam seu</p><p>arranque automático após a falta de energia da con-</p><p>cessionária, no máximo em 12 s. Quando neces-</p><p>sário, para garantir os 12 s de arranque, deve existir</p><p>um dispositivo para preaquecimento do motor em</p><p>estado de vigília;</p><p>b) deve ser garantido o acesso irrestrito desde a</p><p>área externa do prédio, sem passar por áreas com</p><p>material combustível;</p><p>c) indicador de quantidade de combustível;</p><p>d) botão de arranque manual;</p><p>e) dispositivos de funcionamento, como escapa-</p><p>mento sem perdas, silenciador e de manutenção,</p><p>como duto de descarga do radiador, etc.;</p><p>f) painéis de controle com dispositivos de proteção</p><p>elétrico do gerador contra sobrecarga;</p><p>g) base de apoio com isoladores de vibrações ou</p><p>similar. A base deve ter um dreno com filtro de cas-</p><p>calho para absorver a perda de óleo de combustível</p><p>e líquidos de lubrificação;</p><p>h) supervisão da temperatura da água de resfria-</p><p>mento do motor;</p><p>i) ventilação adequada para seu funcionamento com</p><p>carga máxima, sem limitação de tempo, em níveis</p><p>de temperatura externa passíveis de serem atingidas,</p><p>na área da instalação do gerador.</p><p>4.4.2 A quantidade de combustível armazenada deve:</p><p>a) assegurar o funcionamento no tempo de autono-</p><p>mia do sistema de iluminação de emergência garan-</p><p>tido, incluindo o consumo nos arranques periódicos</p><p>essenciais e os testes de manutenção preventivos e</p><p>corretivos;</p><p>b) estar distribuída de forma a minimizar o risco</p><p>existente de inflamação no(s) ambiente(s) onde es-</p><p>tejam armazenados, de acordo com as exigências</p><p>dos órgãos competentes;</p><p>c) permitir a manutenção de reserva adicional para</p><p>igual período de autonomia do sistema.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 5</p><p>4.4.3 O indicador da quantidade de combustível no tanque</p><p>deve garantir, por meio de comunicação sonora ou vi-</p><p>sual, quando é atingido o nível crítico, a distância (por</p><p>exemplo: na central de segurança). Entenda-se por nível</p><p>crítico a quantidade de combustível necessária para o</p><p>arranque e funcionamento do gerador no tempo preesta-</p><p>belecido.</p><p>4.4.4 A(s) bateria(s) para a partida deve(m) ser dimen-</p><p>sionada(s) de modo a permitir no mínimo 10 partidas de</p><p>10 s, intercaladas em intervalos de 30 s, considerando a</p><p>menor temperatura do ambiente atingível no decorrer do</p><p>ano.</p><p>4.4.5 O grupo motogerador automático deve assegurar</p><p>energia estável na temperatura mínima prevista no local</p><p>da instalação após 12 s de seu acionamento.</p><p>4.4.6 Os painéis de controle, as baterias de arranque e as</p><p>instalações de armazenamento de combustível do sis-</p><p>tema do grupo motogerador devem ser compartimen-</p><p>tados de forma a evitar a propagação de um eventual in-</p><p>cêndio entre as partes.</p><p>NOTA - Os tanques de armazenamento de combustível com</p><p>volume superior ou igual a 200 L devem ser montados dentro</p><p>das bacias de contenção com dreno e filtro de cascalho, além</p><p>de corresponder às exigências da legislação local em respeito à</p><p>segurança.</p><p>4.5 Equipamentos portáteis</p><p>4.5.1 São equipamentos transportáveis manualmente (por</p><p>exemplo lanternas), situados em local definido e po-</p><p>dendo ser retirados para utilização em outros locais.</p><p>4.5.2 Este tipo de equipamento não pode ser usado para</p><p>indicar saídas de emergência, aclaramento ou baliza-</p><p>mento.</p><p>4.5.3 A(s) bateria(s) para equipamentos portáteis deve(m)</p><p>ser de níquel-cádmio ou chumbo-ácidas, regulada(s)</p><p>por válvula, ou seja, do tipo que pode(m) ser invertida(s)</p><p>sem saída do eletrólito. Também podem ser utilizados</p><p>elementos primários, quando for garantido o funciona-</p><p>mento de três vezes o tempo estipulado por norma, co-</p><p>brindo assim a perda da capacidade por envelhecimento,</p><p>com o respectivo controle da data de fabricação.</p><p>Os elementos primários não podem ter data de fabricação</p><p>maior que dois anos na data de verificação.</p><p>4.6 Localização</p><p>Para a escolha do local onde devem ser instalados os</p><p>componentes de fonte de energia centralizada de ali-</p><p>mentação do sistema de iluminação de emergência, bem</p><p>como seus comandos, devem ser consideradas as se-</p><p>guintes condições:</p><p>a) seja de uso exclusivo, não se situe em compar-</p><p>timento acessível ao público e com risco de incêndio;</p><p>b) que o local seja protegido por paredes resistentes</p><p>ao fogo de 2 h;</p><p>c) seja ventilado, de forma adequada para cada tipo</p><p>de fonte de energia, e dotado de dispositivo para</p><p>saída do ar para o exterior da edificação. Os gases</p><p>da combustão, como da ventilação de resfriamento,</p><p>não podem passar por locais ou compartimentos</p><p>acessíveis ao público;</p><p>d) não ofereça riscos de acidentes aos usuários,</p><p>como por exemplo:</p><p>- explosão, fogo ou propagação de fumaça;</p><p>- acidentes em funcionamento, produzindo obstru-</p><p>ção a uma saída da edificação ou dificultando a</p><p>organização de socorro, etc.;</p><p>e) tenha fácil acesso e espaço de movimentação</p><p>ao pessoal especializado para inspeção e manu-</p><p>tenção;</p><p>f) os painéis de controle devem estar ao lado da en-</p><p>trada da sala do(s) gerador(es) para facilitar a co-</p><p>municação entre pessoas com o equipamento em</p><p>funcionamento.</p><p>4.7 Luminárias</p><p>4.7.1 As luminárias para a iluminação de emergência,</p><p>além de satisfazer esta Norma e outras normas per-</p><p>tinentes, devem ainda obedecer aos seguintes re-</p><p>quisitos:</p><p>4.7.1.1 Resistência ao calor</p><p>Os aparelhos devem ser construídos de forma que, no</p><p>ensaio de temperatura a 70°C, a luminária funcione no</p><p>mínimo por 1 h.</p><p>4.7.1.2 Ausência de ofuscamento</p><p>Os pontos de luz não devem ser resplandecentes, seja</p><p>diretamente ou por iluminação refletida.</p><p>4.7.1.2.1 Quando o ponto de luz for ofuscante, deve</p><p>ser utilizado um anteparo translúcido de forma a evi-</p><p>tar o ofuscamento nas pessoas durante seu desloca-</p><p>mento.</p><p>A variação da intensidade de iluminação não pode ser</p><p>superior ao valor de 20:1.</p><p>4.7.1.2.2 Em função da diminuição de visibilidade causada</p><p>pelo ofuscamento, devem ser observados os valores de</p><p>intensidade luminosa da tabela 1.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>6 NBR 10898:1999</p><p>Tabela 1 - Intensidade máxima para evitar o ofuscamento</p><p>Altura do ponto de luz Intensidade máxima Iluminância ao nível</p><p>em relação ao nível do piso do ponto de luz do piso</p><p>m2 cd cd/m2</p><p>2,0 100 25</p><p>2.5 400 64</p><p>3,0 900 100</p><p>3,5 1600 131</p><p>4,0 2500 156</p><p>4,5 3500 173</p><p>5,0 5000 200</p><p>NOTA - As unidades integram o Sistema Internacional de Unidades - SI, conforme a NBR 5456.</p><p>4.7.1.3 Proteção quanto à fumaça</p><p>Quando utilizado anteparo em luminárias fechadas, os</p><p>aparelhos devem ser projetados de modo a não permitir</p><p>a entrada de fumaça para não prejudicar seu rendimento</p><p>luminoso.</p><p>4.7.1.4 Material</p><p>O material utilizado para a fabricação da luminária deve</p><p>ser do tipo que impeça propagação de chama e que, em</p><p>caso de sua combustão, os gases tóxicos não ultra-</p><p>passem 1% daquele produzido pela carga combustível</p><p>existente no ambiente.</p><p>Todas as partes metálicas, em particular os condutores e</p><p>contatos elétricos, devem ser protegidos contra corrosão.</p><p>4.7.1.5 Invólucro da luminária</p><p>Deve assegurar no mínimo os seguintes índices de pro-</p><p>teção, de acordo com a NBR 6146, de forma a ter resis-</p><p>tência contra impacto de água, sem causar danos me-</p><p>cânicos nem o desprendimento da luminária:</p><p>a) IP20, quando instalado em áreas onde não seja</p><p>previsto combate a incêndio com água;</p><p>b) IP23 ou IP40, quando instalado em áreas onde</p><p>seja previsto combate a incêndio com água, ou em</p><p>instalações sem proteção contra tempo.</p><p>4.7.2 Podem ser utilizados os seguintes tipos de lumi-</p><p>nárias:</p><p>a) blocos autônomos de iluminação com fonte de</p><p>energia própria;</p><p>b) luminárias alimentadas por fonte centralizada;</p><p>c) lâmpadas incandescentes, fluorescentes, mistas</p><p>ou outra forma de gerar uma iluminação adequada,</p><p>desde que a iluminação seja conseguida de ime-</p><p>diato, sempre assegurando a radiação da luz na in-</p><p>tensidade nominal, durante sua vida útil garantida;</p><p>d) projetores ou faróis podem ser utilizados somente</p><p>em caso específicos, sem a possibilidade de se utili-</p><p>zar outro tipo de luminária, porém nunca poderão</p><p>ser utilizados em escadas ou áreas em desnível,</p><p>onde sombra ou ofuscamento podem ocasionar aci-</p><p>dentes.</p><p>Os projetores com faróis não podem ser posicionados</p><p>de</p><p>forma que possam impedir, por ofuscamento ou ilu-</p><p>minação desfavorável, a inspeção da área pelas equipes</p><p>de salvamento.</p><p>4.7.3 A fixação da luminária na instalação deve ser rígida,</p><p>de forma a impedir queda acidental, remoção sem auxílio</p><p>de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada</p><p>ou posta fora de serviço.</p><p>Deve-se prever em áreas com material inflamável que a</p><p>luminária suporte um jato de água sem desprendimento</p><p>parcial ou total do ponto de fixação.</p><p>4.7.4 Existem dois tipos de luminárias, uma para indicação</p><p>de vias de abandono, balizamento, e outra de iluminação</p><p>do ambiente, aclaramento.</p><p>4.7.5 Para o projeto do sistema de iluminação de emer-</p><p>gência devem ser conhecidos os seguintes dados de</p><p>lâmpadas e luminárias:</p><p>a) tipo de lâmpada;</p><p>b) potência, em watts;</p><p>c) tensão, em volts;</p><p>d) fluxo luminoso nominal, em lúmens;</p><p>e) ângulo da dispersão da luz;</p><p>f) vida útil do elemento gerador de luz.</p><p>4.7.6 Recomenda-se solicitar do fabricante das luminárias</p><p>as curvas de distribuição de intensidade luminosa de</p><p>seu produto.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 7</p><p>4.8 Circuito de alimentação</p><p>4.8.1 Em caso de falta de energia por incêndio e no uso</p><p>de grupo motogerador automático com circuitos es-</p><p>peciais para iluminação de emergência, todas as áreas</p><p>protegidas para escoamento, livres de materiais combus-</p><p>tíveis e separadas por porta corta-fogo, podem manter a</p><p>alimentação em 110/220 Vca.</p><p>Deve ser observado que essas áreas não podem ser</p><p>penetradas por vapores do combate para evitar conden-</p><p>sação e, conseqüentemente, curto-circuito entre os dois</p><p>pólos de fiação de 110/220 Vca.</p><p>Deve ser observado que qualquer passagem dos cabos</p><p>por áreas de risco proíbe o uso de tensão 110/220 Vca</p><p>da rede normal ou do gerador.</p><p>Em caso de incêndio, em qualquer área fora da proteção</p><p>para saída de emergência e com material combustível, a</p><p>tensão da alimentação da iluminação de emergência</p><p>deve ser no máximo 30 Vcc.</p><p>NOTA - Na falta de um circuito de baixa tensão em instalações</p><p>já existentes, uma proteção aceitável pode ser atingida em tensão</p><p>alternada de 110/220 Vca - 60 Hz por meio de disjuntores dife-</p><p>renciais para proteção humana de 2 mA a 5 mA e não só de pro-</p><p>teção industrial.</p><p>4.8.2 Os circuitos de alimentação para iluminação de</p><p>emergência em local de reuniões devem ser supervi-</p><p>sionados por um sistema de controle contra curto-circuito,</p><p>interrupção e fuga a terra por meios eletrônicos e prote-</p><p>gidos por fusíveis adequados. Em circuitos de alta tensão,</p><p>maior que 30 V, a segurança deve ser obtida por meio de</p><p>disjuntores diferenciais, contatores e fusíveis supervi-</p><p>sionados.</p><p>NOTA - Para os demais locais a supervisão de curto-circuito,</p><p>fuga a terra e interrupção de fiação é opcional.</p><p>4.8.3 Os condutores para a alimentação dos pontos de</p><p>luz devem ser dimensionados para garantir uma queda</p><p>máxima de tensão no ponto mais desfavorável de 6%</p><p>para lâmpadas incandescentes. Para lâmpadas fluores-</p><p>centes ou similares com recuperação da tensão eletro-</p><p>nicamente, a queda máxima permissível depende do dis-</p><p>positivo utilizado.</p><p>As bitolas dos fios rígidos não podem ser inferiores a</p><p>1,5 mm2 para garantir a resistência mecânica.</p><p>4.8.4 Não são admitidas ligações em série de pontos de</p><p>luz.</p><p>4.8.5 A isolação dos condutores e suas derivações devem</p><p>ser do tipo não propagante de chama.</p><p>A isolação dos fios deve corresponder à NBR 5410 para</p><p>suportar temperaturas de no mínimo 70°C para áreas</p><p>sem material inflamável. Para áreas com material com-</p><p>bustível: igual ou maior que 100°C.</p><p>4.8.6 Os condutores e suas derivações devem sempre</p><p>passar em eletrodutos com caixas de passagem.</p><p>4.8.7 No caso de instalação aparente, a tubulação e as</p><p>caixas de passagem devem ser metálicas.</p><p>Em caso da utilização de cabos blindados com armadura</p><p>de aço ou outro tipo de proteção contra calor em áreas</p><p>de risco, deve ser garantido o funcionamento do sistema</p><p>no tempo exigido por esta Norma, por meio de testes prá-</p><p>ticos dos cabos em laboratório e aprovações por entida-</p><p>des classificadoras nacionais.</p><p>NOTA - No caso de blocos autônomos, os eletrodutos podem</p><p>ser de plástico sem especificações especiais para a recarga</p><p>das baterias em 110/220 Vca, mas não para luminárias alimen-</p><p>tadas pelo bloco autônomo. Cabos com armadura aprovados</p><p>para o uso sem proteção térmica adicional, na passagem de</p><p>áreas de acesso público, em altura menor de 2 m do piso,</p><p>devem ser protegidos contra danos mecânicos.</p><p>4.8.8 No caso de os eletrodutos externos passarem por</p><p>áreas de risco, estes devem ser, além de metálicos, iso-</p><p>lados contra calor, exceção feita aos blocos autônomos.</p><p>4.8.9 Os eletrodutos utilizados para condutores da ilumi-</p><p>nação de emergência não podem ser usados para outros</p><p>fins, salvo instalação de detecção e alarme de incêndio</p><p>ou de comunicação, conforme a NBR 5410, contanto que</p><p>as tensões de alimentação estejam abaixo de 30 Vcc e</p><p>os circuitos devidamente protegidos contra curtos-circuitos.</p><p>4.8.10 A corrente por circuito de iluminação de emergência</p><p>não poderá ser maior que 12 A por fiação. Cada circuito</p><p>não poderá alimentar mais de 25 luminárias. A corrente</p><p>máxima não pode superar 4 A por mm2 de seção do con-</p><p>dutor. O aquecimento dos condutores elétricos não pode</p><p>superar 10°C em relação à temperatura ambiente, nos</p><p>locais onde estejam instalados.</p><p>4.8.11 A soma das correntes dos fusíveis de proteção de</p><p>todos os circuitos dentro de um cabo múltiplo ou de uma</p><p>tubulação com vários circuitos não pode superar 10% da</p><p>corrente de curto-circuito disponível na fonte, no pior es-</p><p>tado.</p><p>4.8.12 A polaridade dos condutores deve ser identificada</p><p>conforme as cores previstas na NBR 8662.</p><p>Para c.c. (corrente contínua):</p><p>vermelho ou branco - positivo</p><p>cinza ou azul - negativo</p><p>Para c.a. (corrente alternada): ambos os condutores</p><p>pretos</p><p>Para ligação à terra: verde ou verde/amarelo</p><p>4.8.13 Os dispositivos de proteção utilizados devem</p><p>possuir um poder de interrupção adequado para suportar</p><p>com segurança a corrente de curto-circuito da fonte (c.a.</p><p>ou c.c.).</p><p>NOTA - A comprovação deve ser feita através do cálculo da</p><p>corrente, na condição mais desfavorável.</p><p>4.8.14 Em relação ao cabo de alimentação, o disposto em</p><p>6.6.3.3 da NBR 5410:1997 não se aplica nesta Norma,</p><p>devido ao fato de que o componente mais vulnerável é a</p><p>luminária e não a fiação exposta ao calor do incêndio no</p><p>sistema.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>8 NBR 10898:1999</p><p>4.8.15 Em caso da queima da luminária, o ramal da inter-</p><p>ligação deve ser desligado da fiação troncal.</p><p>4.8.16 As instalações da fiação troncal devem ser devida-</p><p>mente projetadas para suportar o fogo pelo menos 3 h no</p><p>prédio, sem comprometimento do funcionamento do</p><p>sistema.</p><p>4.8.17 A proteção dos cabos ramais, além de proteção</p><p>contra curto-circuito, deve resistir 30 min em caso de in-</p><p>cêndio.</p><p>4.8.18 Qualquer anormalidade de um ou vários circuitos,</p><p>como também das fontes, incluídos na supervisão, deve</p><p>ser indicada na área de controle do edifício.</p><p>4.9 Autonomia</p><p>O sistema de iluminação de emergência deve garantir a</p><p>intensidade dos pontos de luz de maneira a respeitar os</p><p>níveis mínimos de iluminamento desejado e cumprir o</p><p>objetivo.</p><p>O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 1 h</p><p>de funcionamento, com uma perda maior que 10% de</p><p>sua luminosidade inicial.</p><p>Em casos específicos, o tempo de funcionamento pode</p><p>ser prolongado pelos órgãos competentes para cumprir</p><p>com as exigências de segurança a serem atingidas.</p><p>NOTAS</p><p>1 Recomenda-se que em regiões com problemas de forneci-</p><p>mento de energia elétrica pela rede local, a autonomia mínima</p><p>seja compatível com os períodos de falta de energia da con-</p><p>cessionária.</p><p>2 Para edifícios superiores a 10 andares ou locais com área</p><p>superior a 1 000 m2 , com grande ocupação ou circulação de pú-</p><p>blico, cuidados especiais devem ser tomados para garantir a</p><p>evacuação.</p><p>Pode ser elaborado um projeto com iluminação parcial</p><p>nas áreas de maior movimento e para outras áreas,</p><p>prever chaves de liga manual e desligamento automático</p><p>com temporizador, para diminuir o consumo de energia</p><p>da bateria.</p><p>5 Função</p><p>5.1 Quanto à evacuação de</p><p>público, a iluminação de emer-</p><p>gência deve atender aos objetivos descritos a seguir:</p><p>5.1.1 Iluminação de ambiente</p><p>5.1.1.1 É obrigatória em todos os locais que proporcionam</p><p>uma circulação vertical ou horizontal, de saídas para o</p><p>exterior da edificação, ou seja, rotas de saída e nos am-</p><p>bientes citados no anexo E.</p><p>5.1.1.2 Deve garantir um nível mínimo de iluminamento</p><p>no piso, de:</p><p>a) 5 lux em locais com desnível: escadas ou pas-</p><p>sagens com obstáculos;</p><p>b) 3 lux em locais planos: corredores, halls e locais</p><p>de refúgio.</p><p>NOTA - Estes valores estão valendo para corredores com</p><p>decoração clara e com piso com boa reflexão de luz. Em</p><p>corredores com decoração desfavorável e piso escuro,</p><p>os valores da intensidade luminosa devem ser aumentados</p><p>de acordo com ensaios feitos em total escuridão, com a ilu-</p><p>minação prevista, conforme o anexo A.</p><p>5.1.1.3 Deve permitir o reconhecimento de obstáculos que</p><p>possam dificultar a circulação, tais como: grades, saídas,</p><p>mudanças de direção, etc.</p><p>O reconhecimento de obstáculos deve ser obtido por acla-</p><p>ramento do ambiente ou por sinalização luminosa.</p><p>5.1.1.4 A iluminação de ambiente não pode deixar som-</p><p>bras nos degraus das escadas ou obstáculos.</p><p>5.1.1.5 Em caso de dúvida, o fluxo luminoso da luminária</p><p>deve ser atestado por um certificado fornecido por labo-</p><p>ratório nacional credenciado.</p><p>5.1.1.6 Deve ser garantido um tempo máximo de interrup-</p><p>ção de 12 s para comutação entre fontes alternativas.</p><p>5.1.2 Iluminação por sinalização</p><p>5.1.2.1 A iluminação de sinalização deve assinalar todas</p><p>as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas,</p><p>etc. e não deve ser obstruída por anteparos ou arranjos</p><p>decorativos.</p><p>5.1.2.2 O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente</p><p>de iluminação de sinalização, deve ser no mínimo igual</p><p>a 30 lm.</p><p>Em áreas com possibilidade de incêndio/fumaça propõe-</p><p>se chamar a atenção para saídas utilizando-se adicional-</p><p>mente pisca-pisca ou equipamento similar, evitando po-</p><p>rém ofuscamento da vista por intensidade pontual quando</p><p>a lâmpada xênon não é devidamente encoberta.</p><p>5.1.2.3 A função da sinalização deve ser assegurada por</p><p>textos escritos e/ou símbolos gráficos, reflexivos ou lu-</p><p>minoso-transparentes. A iluminação pode ser externa-</p><p>mente por reflexão na superfície da inscrição ou na forma</p><p>translúcida.</p><p>5.1.2.3.1 Os textos devem ser escritos em português com</p><p>letra tipo Universal 65, conforme recomendado na</p><p>NBR 14100.</p><p>5.1.2.3.2 Caso seja necessário acrescentar textos em outro</p><p>idioma, estes deverão atender as características do item</p><p>anterior.</p><p>5.1.2.3.3 No caso de símbolos e textos apostos à luminária,</p><p>o fundo deve ser na cor branca reflectante, refletindo a</p><p>luz da fonte, ou transparente, e os símbolos gráficos ou</p><p>textos devem ser na cor verde ou vermelha, com letras</p><p>reflectantes. Como opção, pode ser utilizado o fundo ver-</p><p>melho ou verde e as letras brancas.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 9</p><p>5.1.2.3.4 No caso de símbolos/textos não apostos à lu-</p><p>minária, o fundo deve ser na cor branca e os símbolos/</p><p>textos na cor verde ou vermelha.</p><p>5.1.2.3.5 As tonalidades da cor verde ou vermelha devem</p><p>seguir a NBR 7195. Exceções quando utilizadas pinturas</p><p>de alta reflexão ou pinturas luminescentes que não corres-</p><p>pondem às tonalidades da NBR 7195.</p><p>5.1.2.3.6 O contraste das inscrições, nas indicações das</p><p>saídas, deve ser adequado, para ser legível na distância</p><p>prevista do ponto instalado, apenas com a iluminação de</p><p>emergência acesa, inclusive prevendo-se fumaça nas</p><p>áreas.</p><p>NOTA - Em caso de dúvida, devem ser feitos testes corres-</p><p>pondentes.</p><p>5.1.2.3.7 O material empregado para a sinalização e a</p><p>sua fixação deve ser tal que não possa ser facilmente da-</p><p>nificado.</p><p>Deve ser previsto que a fixação dos elementos para si-</p><p>nalização, como a interligação elétrica, suporte um jato</p><p>de água sem desprendimento parcial ou total.</p><p>5.1.2.4 Os aparelhos autoluminescentes não devem emi-</p><p>tir qualquer radiação ionizante.</p><p>Em locais com várias saídas e grande afluxo de</p><p>pessoas, deve ser prevista uma iluminação de sinalização</p><p>controlável a distância, a partir de uma central de coman-</p><p>do em local estratégico, para permitir a alteração das ro-</p><p>tas de fuga, a fim de evitar congestionamento.</p><p>5.1.2.6 A alteração da sinalização de abandono nas saídas</p><p>de emergência deve ser controlada perto da área de</p><p>acesso dos bombeiros em conjunto com outros controles</p><p>essenciais do prédio pertencentes à segurança contra</p><p>incêndio, por exemplo: controle do sistema de alarme de</p><p>abandono, ventilação, pressurização das escadas,</p><p>fechamento das portas corta-fogo, etc.</p><p>5.1.2.7 É recomendado o uso de faixas reflexivas ou “olho</p><p>de gato” no nível do piso ou rodapé dos corredores e nas</p><p>escadas, assim como faixas antiderrapantes de cores</p><p>chamativas.</p><p>5.2 Quanto à função de continuidade de trabalho:</p><p>5.2.1 Recomenda-se que nos locais onde, pela natureza</p><p>do trabalho, não possa haver interrupção da iluminação,</p><p>o nível de iluminamento do sistema não seja inferior a</p><p>70% do nível da iluminação normal (por exemplo: salas</p><p>de cirurgia, salas de primeiros-socorros, laboratórios quí-</p><p>micos, controle de tráfego em ferrovias e aerovias, etc.</p><p>(ver NBR 5413)).</p><p>5.2.2 Recomenda-se que sejam utilizados, nesses locais,</p><p>sistemas do tipo no break.</p><p>6 Instalações especiais</p><p>6.1 Instalações onde haja perigo de explosão</p><p>6.1.1 Nesses locais as luminárias ou blocos autônomos</p><p>devem respeitar as respectivas normas.</p><p>6.1.2 No caso de alimentação centralizada, a fonte deve</p><p>estar localizada em local sem restrições, fora da área</p><p>perigosa. Os circuitos devem estar em tubulação blindada.</p><p>NOTA - Nos casos acima devem ser respeitadas as normas</p><p>aplicáveis.</p><p>6.2 Elevadores</p><p>Além das exigências desta Norma, deverá ser atendida</p><p>a NBR 7192.</p><p>7 Simbologia</p><p>Para efeito de representação em peças gráficas inte-</p><p>grantes do projeto do sistema de iluminação de emer-</p><p>gência, recomenda-se a utilização dos símbolos da</p><p>NBR 14100.</p><p>8 Projeto e instalação do sistema</p><p>8.1 Projeto</p><p>8.1.1 O projeto do sistema de iluminação de emergência</p><p>deve prever as duas situações de emergência, falta ou</p><p>falha de energia elétrica fornecida pela concessionária</p><p>ou desligamento voluntário em caso de incêndio na área</p><p>afetada ou em todas as áreas com materiais combustíveis.</p><p>NOTA - O desligamento voluntário de todas as tensões acima</p><p>de 30 V tem a finalidade de evitar, em caso de incêndio, curto-</p><p>circuito e choque elétrico nas pessoas envolvidas no combate</p><p>ao incêndio.</p><p>8.1.2 No projeto devem ser previstas as áreas básicas a</p><p>serem iluminadas, indicando os pontos da instalação dos</p><p>dispositivos de iluminação, com o tempo mínimo de fun-</p><p>cionamento do sistema previsto nestas áreas (em caso</p><p>de planejamento da variação da autonomia de iluminação</p><p>de emergência em diferentes áreas).</p><p>8.1.3 Deve ser garantida pelo projeto, através da inten-</p><p>sidade de iluminação prevista e do tempo de funciona-</p><p>mento, a saída fácil e segura de todo o público até o ex-</p><p>terior, como também a execução das manobras de inte-</p><p>resse da segurança e intervenção. A base para esses</p><p>cálculos teóricos e estimativas práticas está ligada às</p><p>exigências dos responsáveis da segurança da edificação</p><p>e dos órgãos públicos competentes.</p><p>8.1.4 O projeto para locais predeterminados onde não</p><p>possa haver interrupção do trabalho e a iluminação de</p><p>emergência em conjunto com a iluminação auxiliar devem</p><p>garantir um tempo que permita a transferência dos ser-</p><p>viços para outro local, ou permitir o restabelecimento da</p><p>iluminação da rede elétrica da concessionária.</p><p>8.1.5 O projeto deve ser constituído de memoriais e outros</p><p>documentos, além das plantas do leiaute que definam as</p><p>exigências do projeto da iluminação de emergência e</p><p>suas soluções, além de definir e facilitar a instalação do</p><p>sistema (ver 8.1.3).</p><p>Cópia não autorizada</p><p>10 NBR 10898:1999</p><p>8.1.6 Devem constar no projeto as seguintes infor-</p><p>mações:</p><p>a) descrição do edifício e seu uso previsto, como os</p><p>riscos em caso de incêndio e no abandono, assim</p><p>como na intervenção (incluindo os casos de pessoas</p><p>com defeitos físicos);</p><p>b) especificação dos aparelhos;</p><p>c) plantas,</p><p>preferencialmente 1:50 e 1:100 (admi-</p><p>tindo-se até 1:500), devidamente convencionadas,</p><p>conforme a seção 7, identificando as áreas percorri-</p><p>das pelos circuitos de iluminação de emergência,</p><p>localização das fontes de energia, posição dos pon-</p><p>tos de luz e demais componentes e proteções do</p><p>sistema e da montagem;</p><p>d) detalhes técnicos necessários de montagens e</p><p>proteções em escala compatível;</p><p>e) deve constar nota em projeto, fazendo referência</p><p>quanto a:</p><p>- bitola mínima dos condutores;</p><p>- queda máxima de tensão na última luminária;</p><p>- tipo de fonte de energia;</p><p>- autonomia do sistema, na temperatura mais bai-</p><p>xa possível de ser atingida pela bateria no local</p><p>da instalação;</p><p>- proteção dos condutores contra riscos de in-</p><p>cêndio ou danos físicos e agressão por produtos</p><p>químicos;</p><p>- tempo de comutação do sistema;</p><p>f) memoriais do projeto, dos componentes, da mon-</p><p>tagem e das garantias assumidas pelo projetista,</p><p>instalador e fabricantes;</p><p>g) identificação e assinatura do proprietário ou</p><p>possuidor a qualquer título do estabelecimento e do</p><p>profissional responsável pelo projeto.</p><p>8.1.7 Devem ser projetadas instalações de iluminação de</p><p>emergência para áreas já delimitadas anteriormente,</p><p>procurando-se classificar as áreas em função do risco de</p><p>acidentes que ofereçam, considerando que, sendo maior</p><p>o risco, maior será o nível de iluminação.</p><p>8.1.8 A base para iniciar o projeto do sistema de iluminação</p><p>de emergência é o conhecimento dos seguintes dados,</p><p>de lâmpadas e luminárias previstas para serem instaladas</p><p>e sua documentação, assim como as aprovações na-</p><p>cionais:</p><p>- consumo, curvas de iluminação, tensão de alimen-</p><p>tação, proteções, vida útil, resistência mecânica e</p><p>proteção contra umidade e gases corrosivos.</p><p>8.1.9 Recomenda-se solicitar ao fabricante das luminárias</p><p>as curvas de distribuição e de intensidade luminosa de</p><p>seu produto.</p><p>8.1.10 A tensão de alimentação das luminárias instaladas</p><p>em áreas onde seja previsto combate a incêndio não</p><p>deve ultrapassar 30 V máximo.</p><p>8.1.11 A tensão de alimentação das luminárias instaladas</p><p>em áreas onde não seja previsto combate a incêndio</p><p>pode ser 110/220 Vca, desde que sejam garantidas as</p><p>seguintes condições:</p><p>a) os condutores de alimentação não passem por</p><p>áreas sujeitas a elevação de temperatura por in-</p><p>cêndio;</p><p>b) a alimentação dos circuitos seja através da alimen-</p><p>tação da rede elétrica da concessionária, em paralelo</p><p>com as bombas de incêndio ou através da fonte al-</p><p>ternativa do sistema de iluminação de emergência.</p><p>Devem ser previstos pelo menos dois circuitos inde-</p><p>pendentes ou um circuito em “classe A” com dispo-</p><p>sitivos para eliminar curtos-circuitos, para formar dois</p><p>circuitos comuns alimentados individualmente.</p><p>NOTA - Recomenda-se a instalação de uma tomada externa à</p><p>edificação, compatível com a potência da iluminação, para ligação</p><p>de um gerador móvel. Esta tomada deve ser acessível, protegida</p><p>adequadamente contra intempéries e devidamente identificada.</p><p>8.1.12 O projeto do sistema de iluminação deve prever</p><p>uma distribuição de pontos de luz, de forma que haja</p><p>uma uniformidade de iluminação em todos os ambientes,</p><p>com as luminárias intercaladas de tal modo que uma fa-</p><p>lha da rede elétrica ou em uma luminária não compro-</p><p>meta a iluminação, parcial ou totalmente.</p><p>8.1.13 A proporção média de nível de iluminância entre</p><p>áreas claras e escuras deve ser no máximo de 20:1.</p><p>8.1.14 Para o cálculo do nível de iluminância do local,</p><p>deve-se utilizar o método ponto por ponto. No caso em</p><p>que as cores da decoração sejam desfavoráveis à ilu-</p><p>minação, pode ser executado um teste para verificação</p><p>da iluminação de emergência e sua intensidade pro-</p><p>posta. Deve ser visualizado um corpo sólido na mesma</p><p>cor ou cor parecida do piso, na distância de 5 m, definindo</p><p>a frente como plano ou com canto vivo. Ver anexo A.</p><p>8.1.15 Em qualquer caso, mesmo havendo obstáculos,</p><p>curva ou escada, os pontos de iluminação de sinalização</p><p>devem ser dispostos de forma que, na direção de saída</p><p>de cada ponto, seja possível visualizar o ponto seguinte,</p><p>a uma distância máxima de 15 m.</p><p>NOTA - Em grandes ambientes como auditórios, salas de espe-</p><p>táculos, estádios, galpões de fábrica, etc., para atender a 5.1.2.2,</p><p>os pontos poderão ser instalados no piso, indicando as rotas de</p><p>saída.</p><p>8.1.16 Um ponto de luz de ambiente não deve iluminar</p><p>uma área superior àquela determinada por sua altura</p><p>em relação ao piso, como ilustrado na figura A.2.</p><p>8.1.17 A distância máxima entre dois pontos de iluminação</p><p>de ambiente deve ser equivalente a quatro vezes a altura</p><p>da instalação destes em relação ao nível do piso,</p><p>conforme demonstrado na figura A.1.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 11</p><p>8.1.18 Nas áreas onde exista a possibilidade de pene-</p><p>tração/geração de fumaça, podem ser instalados dois</p><p>sistemas superpostos, um para o caso da falta de energia</p><p>da rede elétrica da concessionária e outro para o caso</p><p>de incêndio. Os pontos de iluminação de emergência</p><p>para o caso de incêndio devem ser instalados abaixo da</p><p>posição superior da saída/exaustão da fumaça. Por</p><p>exemplo: aberturas elevadas, portas, etc.</p><p>8.1.19 Em áreas onde não exista a possibilidade de pene-</p><p>tração/geração de fumaça, a altura da instalação das lumi-</p><p>nárias é livre, como também a sua construção, mas de-</p><p>vendo atender as exigências mínimas de intensidade e</p><p>nível de iluminamento previsto para cada caso específico.</p><p>8.1.20 É recomendado por razões de segurança que a</p><p>iluminação de ambiente seja instalada, usando-se em</p><p>cada ambiente pelo menos duas luminárias e dois cir-</p><p>cuitos de alimentação e que estes sejam projetados</p><p>seguindo trajetos os mais seguros e mais diferentes</p><p>possíveis.</p><p>8.1.21 Recomenda-se que sejam instaladas, pelo menos,</p><p>duas lâmpadas por ponto de luz:</p><p>a) se não houver dispositivo que garanta a vida útil</p><p>da lâmpada com filamento, face à sobreexcitação,</p><p>quando a bateria de acumuladores elétricos estiver</p><p>com sobretensão ou em plena carga;</p><p>b) se os pontos de iluminação previstos não ga-</p><p>rantirem o nível de iluminamento total quando uma</p><p>lâmpada estiver queimada.</p><p>NOTA - As duas fontes de luz citadas na alínea a) não</p><p>necessitam estar no mesmo invólucro, especialmente</p><p>quando forem alimentadas por dois circuitos individuais.</p><p>Pode-se utilizar somente uma única fonte de luz no caso</p><p>em que se gerar luz sem necessidade de usar filamento</p><p>ou garantindo uma vida útil de 20 000 h ou ainda quando</p><p>o sistema diminuir gradualmente seu rendimento no</p><p>decorrer de semanas ou meses.</p><p>8.1.22 A interligação dos pontos de iluminação de emer-</p><p>gência deve ser feita através dos circuitos de alimentação</p><p>descritos em 4.8.</p><p>8.1.23 Quanto à fonte de energia, esta pode estar centra-</p><p>lizada em uma única fonte, ou estar setorizada em pe-</p><p>quenas centrais com baterias individuais.</p><p>8.1.24 Quando utilizada uma única fonte de energia, é</p><p>aconselhável utilizar equipamentos com tensões pró-</p><p>ximas a 100 Vca.</p><p>Na escolha de 24 Vcc e baterias como fonte de energia,</p><p>a distribuição da fiação deve ser equilibrada em função</p><p>das distâncias e da quantidade das luminárias alimen-</p><p>tadas para não exceder as quedas máximas de tensão.</p><p>8.1.25 Em locais com tensão de 220 Vca é aconselhável</p><p>adaptar um transformador na entrada do sistema, para</p><p>dividir a tensão em 2 x 110 Vca em referência à terra.</p><p>Não é permitida a utilização de 110 Vcc ou 220 Vcc com</p><p>a montagem de baterias de acumuladores elétricos em</p><p>série ou de outras fontes, devido ao risco de choques</p><p>elétricos fatais.</p><p>8.1.26 No dimensionamento de grupos motogeradores,</p><p>recomenda-se um sobredimensionamento de 20%, a fim</p><p>de compensar pequenas deficiências do motor, provo-</p><p>cadas por manutenção deficiente, resultando da dimi-</p><p>nuição da capacidade de admissão do filtro, restrição</p><p>dos injetores, deficiências no combustível, etc.</p><p>8.1.27 A alimentação de energia elétrica deve proporcionar</p><p>a iluminação adequada no tempo necessário, na tensão</p><p>aceitável, para as funções previstas, como definido em</p><p>projeto, especialmente no caso de incêndio.</p><p>8.1.28 Todos os eletrodutos e cabos que atravessam áreas</p><p>protegidas, ou passam por separações de áreas compar-</p><p>timentadas, devem ter selos internos e externos (entre a</p><p>tubulação e a alvenaria), à prova de passagem de gases</p><p>e de fumaça. Os selos devem ser de material adequado</p><p>para tal fim e colocados de maneira que suportem a ação</p><p>do calor do fogo, no mesmo tempo previsto para a parede</p><p>onde estão colocados.</p><p>8.1.29 Os dispositivos de proteção elétrica do(s) circuito(s)</p><p>de iluminação de emergência devem ser identificados e,</p><p>quando necessário, devem ser separados fisicamente</p><p>dos outros componentes do sistema (baterias).</p><p>8.1.30 A comutação entre fontes de energias alternativas</p><p>em um mesmo sistema de iluminação de emergência</p><p>deve atuar automaticamente, mas com possibilidade de</p><p>controle manual.</p><p>8.1.31 O sistema deve prever a perda de funcionamento</p><p>de uma ou mais luminárias de emergência, por interrup-</p><p>ção do fio, por problemas mecânicos ou curto-circuito,</p><p>pela ação do calor, sem no entanto perder o funciona-</p><p>mento de todas as lâmpadas de um circuito troncal ou</p><p>colapso total do sistema.</p><p>NOTA - O cumprimento dessa exigência é comprovado em</p><p>cálculo de corrente de curto-circuito, verificando-se a coorde-</p><p>nação entre os condutores e o sistema de proteção de iluminação</p><p>de emergência, ou em testes práticos.</p><p>8.1.32 Em caso de falha de uma lâmpada ou uma luminária</p><p>de iluminação de emergência, a iluminação restante não</p><p>pode ser menor que a intensidade da iluminação garan-</p><p>tida por esta Norma.</p><p>8.1.33 Para grupo motogerador com fonte de energia para</p><p>luz de emergência, o painel de controle dos geradores</p><p>deve estar próximo ao acesso, para garantir comunicação</p><p>entre o operador e as pessoas de intervenção, tomando</p><p>em conta o nível de ruído esperado nesta área.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>WIN</p><p>12 NBR 10898:1999</p><p>8.2 Instalação</p><p>8.2.1 É de responsabilidade do instalador a execução do</p><p>sistema de iluminação de emergência, respeitando o pro-</p><p>jeto elaborado.</p><p>8.2.2 Recomenda-se, após a conclusão da instalação do</p><p>sistema, que os resultados sejam aferidos pelo pro-</p><p>fissional responsável pelo projeto e pelo proprietário ou</p><p>possuidor a qualquer título do estabelecimento.</p><p>8.2.3 A fixação dos pontos de luz e da sinalização deve</p><p>ser rígida, de forma a impedir queda acidental, remoção</p><p>desautorizada e que não possa ser facilmente avariada</p><p>ou colocada fora de serviço, além de respeitar 4.7.3 e</p><p>5.1.2.3.7 quando existe possibilidade de combate com</p><p>água na área da instalação.</p><p>8.2.4 Quando forem usados projetores ou faróis deve-se</p><p>direcionar o feixe luminoso do aparelho de forma a não</p><p>causar ofuscamento devido à alta concentração de lumi-</p><p>nosidade em uma área muito reduzida.</p><p>8.2.5 A fiação deve ser executada com fios rígidos com</p><p>isolação de pelo menos 600 Vca em áreas sem possi-</p><p>bilidade de incêndio de 70°C e para áreas com possi-</p><p>bilidade de incêndio de 90°C ou mais, dependendo do</p><p>risco e da possibilidade de proteção externa contra calor.</p><p>8.2.6 Não são permitidos remendos de fios dentro de tubu-</p><p>lações. Também não é permitida a interligação de dois</p><p>ou vários fios sem terminais apropriados para os diâme-</p><p>tros e as correntes dos fios utilizados.</p><p>8.2.7 A polaridade dos fios deve ser identificada pela cor</p><p>utilizada na isolação. Em caso de vários circuitos em</p><p>uma tubulação, os fios devem ser trançados em pares e</p><p>com cores diferenciadas para facilitar a identificação na</p><p>montagem, como também na manutenção do sistema.</p><p>O código das cores deve ser de acordo com a NBR 8662.</p><p>9 Manutenção</p><p>9.1 O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edi-</p><p>ficação, é responsável pelo perfeito funcionamento do</p><p>sistema.</p><p>9.2 O fabricante e o instalador são co-responsáveis pelo</p><p>funcionamento do sistema, desde que observadas as</p><p>especificações de instalação e manutenção.</p><p>9.3 Cada projeto de sistema de iluminação de emergência</p><p>deve estar acompanhado de memorial descritivo como</p><p>também cada equipamento com seu manual de ins-</p><p>truções e procedimentos que estabeleçam os pontos bá-</p><p>sicos de critérios de uso, ensaios e assistência técnica.</p><p>9.4 Em lugar visível do aparelho já instalado, deve existir</p><p>um resumo dos principais itens de manutenção de pri-</p><p>meiro nível, que podem ser executados pelo próprio</p><p>usuário.</p><p>9.5 Consiste em primeiro nível de manutenção: veri-</p><p>ficação das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores, nível de</p><p>eletrólito, data de fabricação e início de garantia das ba-</p><p>terias.</p><p>9.6 Consiste em segundo nível de manutenção: os re-</p><p>paros e substituições de componentes do equipamento</p><p>ou instalação não compreendidos no primeiro nível.</p><p>O técnico que atende ao segundo nível de manutenção é</p><p>responsável pelo funcionamento do sistema.</p><p>9.7 Os defeitos constatados no sistema devem ser ano-</p><p>tados no caderno de controle de segurança da edificação</p><p>e reparados o mais rapidamente possível, dentro de um</p><p>período de 24 h de sua anotação.</p><p>9.8 O bom estado de funcionamento do sistema de ilu-</p><p>minação de emergência pode ser assegurado con-</p><p>tratando:</p><p>a) um técnico qualificado que atenda o estabele-</p><p>cimento ou um conjunto de estabelecimentos;</p><p>b) o fabricante ou seu representante;</p><p>c) um profissional qualificado por um estabelecimento</p><p>ou entidade, reconhecido pelos órgãos públicos.</p><p>9.9 Em qualquer das situações descritas em 9.8, o con-</p><p>trato existente deve indicar a periodicidade das verifi-</p><p>cações e prever as reparações rápidas ou trocas de com-</p><p>ponentes falhos.</p><p>A existência desse contrato deve ser consignada no</p><p>caderno de controle de segurança.</p><p>9.10 Verificações e ensaios periódicos conforme 9.10.1</p><p>a 9.10.4.</p><p>9.10.1 Para instalações de blocos autônomos:</p><p>9.10.1.1 Mensalmente devem ser verificadas:</p><p>a) a passagem do estado de vigília para a iluminação</p><p>(funcionamento) de todas as lâmpadas;</p><p>b) a eficácia do comando, se existente, para colocar,</p><p>à distância, todo o sistema em estado de repouso e</p><p>a retomada automática ao estado de vigília.</p><p>9.10.1.2 Semestralmente deve ser verificado o estado de</p><p>carga dos acumuladores, colocando em funcionamento</p><p>o sistema pelo menos por 1 h ou pela metade do tempo</p><p>garantido, a plena carga, com todas as lâmpadas acesas.</p><p>Recomenda-se que este teste seja efetuado na véspera</p><p>de um dia no qual a edificação esteja com a mínima</p><p>ocupação, tendo em vista a recarga completa da fonte</p><p>(24 h).</p><p>9.10.2 Para instalações centralizadas com baterias de</p><p>acumuladores elétricos:</p><p>9.10.2.1 Mensalmente deve ser verificado, simulando a</p><p>falta de energia elétrica da rede da concessionária, o</p><p>acionamento e funcionamento do sistema de iluminação</p><p>de emergência, com todas as lâmpadas acesas, através</p><p>do desligamento da rede pública.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 13</p><p>9.10.2.2 Semestralmente deve ser verificado:</p><p>a) funcionamento do sistema pelo menos por 1 h, a</p><p>plena carga, com todas as lâmpadas acesas ou pela</p><p>metade do tempo garantido;</p><p>b) nível de eletrólito no caso de baterias de acumu-</p><p>ladores elétricos com eletrólito líquido e acessível</p><p>(baterias ventiladas chumbo/ácida e chumbo-cálcio);</p><p>c) verificar as tensões individualmente de cada ba-</p><p>teria, carregadas e após o ensaio de funcionamento.</p><p>Em caso de variações das tensões das baterias,</p><p>devem ser consultadas as especificações do fabri-</p><p>cante e eventualmente substituir as baterias de-</p><p>feituosas.</p><p>9.10.2.3 Anualmente deve ser verificada a capacidade de</p><p>armazenamento de energia elétrica para todos os tipos</p><p>de baterias de acumuladores elétricos, com a descarga</p><p>total até a tensão mínima permissível, medindo-se a ten-</p><p>são de desligamento e o tempo de funcionamento, com</p><p>todas as lâmpadas ligadas.</p><p>9.10.3 Para instalações centralizadas com grupo moto-</p><p>gerador:</p><p>9.10.3.1 Quinzenalmente deve ser verificado:</p><p>a) acionamento e funcionamento do gerador para</p><p>alimentar o sistema de iluminação de emergência</p><p>através do dispositivo de supervisão da tensão da</p><p>rede pública;</p><p>b) inspeção visual do motor gerador, painel de trans-</p><p>ferência automática, painel de controle, nível de com-</p><p>bustível e nível de óleo lubrificante do cárter.</p><p>E demais instalações auxiliares que garantam o funciona-</p><p>mento do motor até a próxima inspeção prevista.</p><p>9.10.3.2 Semestralmente deve ser verificado o funciona-</p><p>mento do sistema pelo menos por</p><p>1 h, a plena carga,</p><p>com todas as lâmpadas ligadas, avaliando as seguintes</p><p>operações:</p><p>- sistema de lubrificação;</p><p>- sistema de alimentação (combustível, ar) e esca-</p><p>pamento;</p><p>- regulador de voltagem;</p><p>- sistema de resfriamento;</p><p>- sistema de comutação elétrica;</p><p>- gerador;</p><p>- controle de supervisão;</p><p>- drenagem da água acumulada nos tanques de ar-</p><p>mazenamento de combustível.</p><p>9.10.3.3 Devem ser adotadas as seguintes providências</p><p>para as instalações de iluminação de emergência com</p><p>grupo motogerador:</p><p>a) treinar pessoal especializado em manutenção de</p><p>motores;</p><p>b) treinar pessoal para movimentação, estocagem e</p><p>manuseio de combustíveis inflamáveis;</p><p>c) treinar e manter pessoal especializado em má-</p><p>quinas elétricas e quadros de distribuição;</p><p>d) proteger o local das vibrações produzidas pelo</p><p>motor e evitar o escapamento de gases dentro da</p><p>edificação, coletando-os por dutos adequados.</p><p>9.10.4 Para aparelhos portáteis:</p><p>9.10.4.1 Devem ser mantidos constantemente em bom</p><p>estado de funcionamento, sem marcas de oxidação nos</p><p>contatos e nas chaves liga/desliga e devem estar facil-</p><p>mente acessíveis às pessoas encarregadas de usá-los.</p><p>9.10.4.2 As verificações periódicas devem ser de respon-</p><p>sabilidade do proprietário, locatário ou possuidor a qual-</p><p>quer título do estabelecimento.</p><p>9.10.4.3 Todas as anotações devem também constar no</p><p>caderno de controle de segurança da edificação.</p><p>9.11 Se o condomínio ou o proprietário não estiver apto a</p><p>fazer todas essas verificações, pode subcontratar esses</p><p>serviços. Em caso de subcontratação, a responsabilidade</p><p>será dividida entre o contratado e o proprietário.</p><p>9.12 Deve ser prevista uma reserva de componentes de</p><p>vida limitada, sobressalentes, como lâmpadas, fusíveis,</p><p>etc., em quantidade igual a 10% do número de peças, de</p><p>cada modelo utilizado, com um mínimo de duas unidades</p><p>por modelo.</p><p>9.13 As lâmpadas ou outros dispositivos com filamento</p><p>(incandescentes) devem ser substituídos por outros, na</p><p>metade da vida útil garantida pelo fabricante em horas</p><p>de funcionamento ou na metade do tempo que o fabri-</p><p>cante garantir o funcionamento irrestrito para o material</p><p>estocado e sem uso.</p><p>9.13.1 Verificação visual de todos os contatos dos sistemas</p><p>de iluminação de emergência. Em caso de constatar iní-</p><p>cio de oxidação, limpar os contatos em todos os equipa-</p><p>mentos similares e aplicar algum tipo de tratamento para</p><p>neutralizar o ácido (por exemplo: passivação do óxido</p><p>por líquidos alcalinos), com controle, a cada 12 meses</p><p>ou menos, dependendo da umidade e salinidade do lo-</p><p>cal da instalação.</p><p>9.14 Quando forem executadas alterações em áreas ilu-</p><p>minadas, a iluminação de emergência deve ser adapta-</p><p>da às novas exigências no tempo máximo de dois meses</p><p>após a conclusão das alterações. Em caso de não serem</p><p>executadas após as duas verificações mensais, o livro</p><p>de controle do sistema deve conter as justificativas da</p><p>falta de adaptação, assinadas pelo responsável da</p><p>manutenção e pelo responsável pela segurança da edi-</p><p>ficação.</p><p>Cópia não autorizada</p><p>14 NBR 10898:1999</p><p>9.15 A manutenção preventiva e corretiva deve garantir</p><p>o funcionamento do sistema até a próxima manutenção</p><p>preventiva, prevista com um fator de segurança de pelo</p><p>menos dois meses, para cobrir atrasos na execução dos</p><p>serviços.</p><p>9.16 O manual de manutenção deve conter:</p><p>- descrição completa do funcionamento do sistema</p><p>e seus componentes; isto deve permitir a localização</p><p>de qualquer defeito;</p><p>- todos os valores teóricos para baterias e tensões</p><p>das lâmpadas, no começo e no final de cada circuito;</p><p>- as medições elétricas efetuadas para a aceitação</p><p>do sistema, queda de tensão e corrente por cada cir-</p><p>cuito;</p><p>- definições de seus componentes e as proteções</p><p>no local da instalação;</p><p>- definições das proteções contra curto-circuito para</p><p>todos os circuitos de iluminação de emergência.</p><p>10 Medições e aferições</p><p>10.1 As medições de níveis de iluminância, em recinto</p><p>com pontos de iluminação de emergência, devem ser</p><p>feitas na ausência de outras fontes de iluminação.</p><p>10.2 Estas medições devem ser executadas com o</p><p>ambiente ocupado pelo mobiliário normal, máquinas e</p><p>utensílios.</p><p>10.3 Deve ser observado que a área de captação do</p><p>aparelho de medição esteja livre da própria sombra do</p><p>observador.</p><p>10.4 Os valores luminotécnicos da iluminação de emer-</p><p>gência devem ser periodicamente verificados e anotados,</p><p>pelo menos a cada quatro anos, se não houver alteração</p><p>do ambiente.</p><p>10.5 As exigências para os aparelhos de medição são as</p><p>seguintes:</p><p>a) a resposta da célula deve atender a curva V</p><p>(observado padrão C.I.E.);</p><p>b) deve dispor de dispositivo corretor de cosseno,</p><p>sem o qual o nível de iluminância medido é menor;</p><p>c) deve possuir escala compatível com o valor a ser</p><p>medido e sua classe de precisão mínima deve ser</p><p>com uma tolerância de 2,5% do valor de fundo de</p><p>escala (com escala de até 20 lx).</p><p>10.6 Os aparelhos de medição devem ser aferidos pe-</p><p>riodicamente, de acordo com as instruções dos fabri-</p><p>cantes.</p><p>10.7 As medições dos níveis de iluminância dos pontos</p><p>de luz do sistema devem ser feitas no nível do piso.</p><p>10.8 Os valores dos níveis de iluminância devem levar</p><p>em consideração a diminuição da intensidade da luz em</p><p>função da descarga da bateria, assegurando sempre os</p><p>níveis mínimos exigidos nesta Norma, no final do tempo</p><p>garantido.</p><p>10.9 Em caso de dúvidas, verifica-se o nível de iluminação</p><p>pelo dispositivo descrito em 8.1.14.</p><p>11 Aceitação do sistema</p><p>11.1 Para a aceitação do sistema de iluminação devem</p><p>ser apresentados:</p><p>a) as plantas de distribuição de luminárias e dos</p><p>sinalizadores, quando estes estão incorporados ao</p><p>sistema;</p><p>b) tabela da queda de tensão com a corrente nomi-</p><p>nal para cada distribuição da fiação (queda mínima</p><p>da tensão entre o borne da fonte e o primeiro dispo-</p><p>sitivo e a queda máxima até o último dispositivo de</p><p>iluminação);</p><p>c) mostrar, com gráficos de distribuição de luz, que a</p><p>perda de tensão medida com a tensão da fonte ga-</p><p>rante a iluminação prevista, pela exigência do usuá-</p><p>rio, do arquiteto, dos organismos públicos compe-</p><p>tentes e das normas vigentes. Deve ser garantido</p><p>que a máxima tensão possível não danifique as lâm-</p><p>padas ou equipamentos eletrônicos da fonte;</p><p>d) se existe uma fonte de energia com tensão variável</p><p>(baterias de acumuladores elétricos), deve ser mos-</p><p>trado que a mínima tensão possível antes do tempo</p><p>de funcionamento exigido pelo usuário, ou da norma</p><p>vigente, ainda garante a intensidade luminosa re-</p><p>querida no último dispositivo de iluminação ligado</p><p>na fiação;</p><p>e) como em escadas e corredores de saída de emer-</p><p>gência não são aceitáveis materiais inflamáveis, é</p><p>pouco provável um incêndio e um combate nestas</p><p>áreas. Isto permite a utilização de tensões de mais</p><p>de 30 V, ou seja, para áreas sem material com-</p><p>bustível, a tensão de alimentação pode ser de</p><p>110/220 Vca, quando a fiação não invadir áreas com</p><p>material inflamável ou de fácil combustão.</p><p>Em áreas de trabalho e armazenamento, a possibi-</p><p>lidade de materiais inflamáveis é praticamente ine-</p><p>vitável. Para eliminar curtos-circuitos em geral e cho-</p><p>ques elétricos para as equipes de combate e salva-</p><p>mento, o projeto, bem como as plantas para execução</p><p>da obra, devem constatar uma alimentação de baixa</p><p>tensão (menor que 30 Vcc), para todas as áreas com</p><p>material combustível.</p><p>Na impossibilidade de reduzir a tensão de alimen-</p><p>tação, pode ser utilizado interruptor diferencial de</p><p>3 mA com disjuntor termomagnético de no máximo</p><p>10 A;</p><p>f) as tensões utilizadas depois do controle das plantas</p><p>são comprovadas pela medição da tensão de ali-</p><p>mentação nos dispositivos de iluminação de várias</p><p>áreas escolhidas aleatoriamente;</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 15</p><p>g) para garantir a intensidade da iluminação ne-</p><p>cessária para impedir acidentes, devem ser medidos</p><p>os valores de iluminação sem fumaça e agregado</p><p>um fator de correção, devido à perda da intensidade</p><p>da luz no piso e na visibilidade de indicadores em</p><p>caso da penetração de fumaça.</p><p>O fator deve ser definido com base nos índices de</p><p>fumaça dos materiais contidos nas áreas e da</p><p>coloração e reflexividade</p><p>das paredes e do piso, com</p><p>base nos valores citados no anexo para diferentes</p><p>materiais.</p><p>A luminária deve estar na altura máxima do escape</p><p>natural da fumaça.</p><p>A visibilidade de objetos depende:</p><p>- da idade do indivíduo, da variação e da velocidade</p><p>da alteração (freqüência) da intensidade da ilu-</p><p>minação nas rotas de fuga (20:1);</p><p>- do treinamento prático das pessoas nas áreas a</p><p>serem evacuadas e da assistência às pessoas com</p><p>problemas;</p><p>h) para garantir o funcionamento da iluminação de</p><p>emergência, deve ser mostrado pelo instalador que</p><p>no caso de um curto-circuito em uma lâmpada, es-</p><p>pecialmente dentro de uma área com possibilidade</p><p>de incêndio, não será afetado o funcionamento das</p><p>outras luminárias. No teste prático prevê-se fazer cur-</p><p>tos-circuitos aleatoriamente nos fios de interligação</p><p>ramal de 24 Vca ou Vcc, e o controle de que somente</p><p>o dispositivo diretamente implicado deixa de fun-</p><p>cionar - os outros devem permanecer iluminando a</p><p>área;</p><p>NOTA - É recomendado que o “curto-circuito” seja feito</p><p>por uma impedância máxima que garanta o desarme da</p><p>alimentação daquele ponto. Esta medida visa manter os</p><p>dispositivos de proteção em suas condições normais.</p><p>i) para o sistema de 110/220 Vca, onde o curto-</p><p>circuito é mais perigoso para testar, os dispositivos</p><p>de proteção e da duplicação da alimentação devem</p><p>garantir a mesma segurança. O controle do funciona-</p><p>mento pode ser executado por meio do desligamento</p><p>dos fusíveis de proteção individuais das lâmpadas,</p><p>aleatoriamente. Nesta forma de teste não é contro-</p><p>lada a abertura dos fusíveis por sobrecorrente;</p><p>j) para evitar a falta de iluminação por defeito nas</p><p>lâmpadas por interrupção do filamento, deve ser con-</p><p>trolado para que as luminárias contenham pelo</p><p>menos duas lâmpadas, ou que a distância entre lu-</p><p>minárias não prejudique a iluminação na perda de</p><p>uma lâmpada (iluminação mínima garantida);</p><p>k) utilizando baterias de acumuladores elétricos ou</p><p>geradores, deve ser garantido o funcionamento da</p><p>iluminação pelo tempo estipulado de abandono e</p><p>intervenção das equipes de resgate, quando não</p><p>existam outras exigências por parte do usuário, ou</p><p>das instituições competentes, em prolongar este tem-</p><p>po de funcionamento. O tempo de funcionamento do</p><p>sistema deve ser garantido pela proteção da fiação</p><p>de interligação e a escolha do lugar da instalação</p><p>das fontes de energia, tomando em conta as varia-</p><p>ções das temperaturas normais e as temperaturas</p><p>possíveis no local em caso de incêndio. Os valores</p><p>devem ser apresentados pelo projetista, verificados</p><p>pelo instalador e confirmados pela inspeção de</p><p>aceitação.</p><p>/ANEXO A</p><p>Cópia não autorizada</p><p>16 NBR 10898:1999</p><p>Anexo A (normativo)</p><p>Abrangência da iluminação</p><p>A.1 Exemplos</p><p>Ver figuras A.1 e A.2.</p><p>A.1.1 Limitações para altura da instalação da iluminação,</p><p>sem fumaça: intensidade de iluminação no chão e visibili-</p><p>dade de obstáculos.</p><p>A.1.2 Limitações para a altura da instalação da iluminação</p><p>em caso de incêndio: as luminárias devem ser instaladas</p><p>abaixo do ponto mais baixo do colchão de fumaça</p><p>possível de se formar no ambiente. Este colchão de</p><p>fumaça pode baixar até as saídas naturais e de ventilação</p><p>forçada existentes para eliminar a fumaça com fluxo</p><p>adequado.</p><p>A.1.3 Para sinalização de saída, os pontos de indicação</p><p>devem ser instalados abaixo do colchão de fumaça</p><p>citados no item 3.</p><p>A.1.4 Nos casos em que a fumaça tenha a possibilidade</p><p>de invadir totalmente o ambiente pela falta de ventilação</p><p>adequada, impedindo a visualização da rota de fuga,</p><p>aconselha-se a utilização de indicações com pintura fos-</p><p>forescente na parede ou no chão, devidamente prote-</p><p>gida contra o desgaste natural, ou faixas no chão com</p><p>iluminação própria. Esta iluminação também pode ser</p><p>instalada nos rodapés, corredores e escadas.</p><p>A.2 Visibilidade e medição</p><p>Ver figura A.3.</p><p>A.2.1 Para garantir a visibilidade com a iluminação de</p><p>3 lux e 5 lux, utiliza-se um dispositivo de acordo com o</p><p>desenho a seguir, com o mesmo revestimento, na mesma</p><p>cor e tonalidade do piso.</p><p>O dispositivo deve ser visto em uma distância mínima de</p><p>5 m, do ponto de vista do observador, na iluminação</p><p>mais desfavorável, se possível, com a sombra do obser-</p><p>vador sobre o dispositivo.</p><p>A colocação do dispositivo deve ser alterada no ângulo</p><p>de visão do observador pelo menos quatro vezes, e o</p><p>observador deve acertar 75% dos ângulos.</p><p>A.2.2 O observador ideal é um usuário representativo</p><p>para as pessoas que irão freqüentar o local. Ele deve</p><p>ser escolhido entre os transeuntes, sem conhecimento</p><p>prévio do ensaio proposto ou do local onde será exe-</p><p>cutado o ensaio de visão.</p><p>Em áreas que devem assegurar a continuidade de tra-</p><p>balho, como em salas de controles de aeroportos, metrô,</p><p>rodoviárias ou ferroviárias, subestações de distribuição</p><p>de energia elétrica e água, assim como geradores de</p><p>emergência para alimentar áreas de risco, pontos de vigia,</p><p>áreas essenciais em hospitais e de primeiros-socorros,</p><p>etc., a iluminação deve garantir um mínimo de 70% da in-</p><p>tensidade de iluminação exigida normalmente.</p><p>Figura A.1 - Exemplo de indicação em planta baixa, de instalações de pontos de luz para iluminação de</p><p>emergência, em tetos ou paredes</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 17</p><p>NOTA - A distância máxima entre dois pontos de iluminação ambiente deve ser equivalente a quatro vezes a altura da instalação</p><p>destes em relação ao nível do piso, conforme demonstrado na figura 1.</p><p>Figura A.2 - Exemplo em vista lateral de instalação de ponto de luz de iluminação de emergência em escada</p><p>Mínimo de 3 lx: áreas planas, sem obstáculos ou emendas de carpetes ou outras irregularidades e em elevadores ou hall de</p><p>entrada para o elevador.</p><p>Mínimo de 5 lx: áreas com obstáculos e em escadas.</p><p>Figura A.3 - Variação da intensidade máxima 20:1</p><p>Cópia não autorizada</p><p>18 NBR 10898:1999</p><p>Dimensões em milímetros</p><p>Figura A.4 - Dispositivo para ensaio de visibilidade</p><p>/ANEXO B</p><p>Cópia não autorizada</p><p>NBR 10898:1999 19</p><p>Anexo B (normativo)</p><p>Baterias para sistemas de segurança - Iluminação de emergência</p><p>Em sistemas de segurança somente poderão ser utili-</p><p>zadas baterias de acumuladores elétricos dos tipos cons-</p><p>trutivos a seguir:</p><p>- bateria de acumuladores elétricos de chumbo-áci-</p><p>do, regulada por válvula ou ventilada, com garantia</p><p>mínima de quatro anos de vida útil;</p><p>- bateria de acumuladores elétricos de níquel-</p><p>cádmio, regulada por válvula ou ventilada, com ga-</p><p>rantia mínima de quatro anos de vida útil;</p><p>- qualquer bateria de acumuladores elétricos re-</p><p>carregáveis que por sua construção mecânica e com-</p><p>postos químicos atenda a 4.3.4.</p><p>B.1 Características técnicas</p><p>B.1.1 Para baterias chumbo-ácidas, a capacidade nomi-</p><p>nal em regime de descarga é definida em 10 h até a ten-</p><p>são final de 1,75 V por elemento a 25°C.</p><p>B.1.2 Para baterias alcalinas, a capacidade nominal em</p><p>regime de descarga é definida em 5 h até a tensão final</p><p>de 1,00 V por elemento a 25°C.</p><p>B.1.3 Capacidades com descargas diferentes da nomi-</p><p>nal, C10 ou C5, são aceitas nos cálculos da capacidade</p><p>(1 h - 3 h - 8 h).</p><p>B.1.4 Dimensões e peso</p><p>Informações de dimensões, peso, manipulação e ângulos</p><p>de instalação devem ser fornecidas pelo fabricante da</p><p>bateria.</p><p>B.2 Tipo de bateria de acumuladores elétricos</p><p>B.2.1 Curva mostrando o comportamento da bateria em</p><p>regime de descarga nominal, Cx, assim como em dife-</p><p>rentes regimes de descarga e em diferentes temperaturas</p><p>do ambiente.</p><p>B.2.2 Curva mostrando a vida útil em regime de ciclagem</p><p>a diferentes níveis de profundidade.</p><p>B.2.3 Curva mostrando a influência da temperatura na</p><p>capacidade da bateria em diferentes regimes de des-</p><p>carga.</p><p>B.2.4 Curvas mostrando a condição de recarga até 80%</p><p>da capacidade nominal em função da temperatura do</p><p>ambiente, para baterias ventiladas, reguladas por</p><p>válvula, hermeticamente fechadas ou com eletrólito</p><p>gelatinoso.</p><p>B.2.5 Curvas de tensão mostrando a condição de manu-</p><p>tenção da capacidade das baterias mencionadas em es-</p><p>tado de repouso.</p><p>B.2.6 Informação da corrente máxima de recarga em fun-</p><p>ção do sobreaquecimento.</p><p>B.2.7 Curvas mostrando as correções necessárias</p>

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