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<p>Objetivos Específicos</p><p>•	 Entender	o	papel	da	contabilidade	de	custos	como	ferramenta	de	gestão;</p><p>•	 Discutir	a	diferença	entre	custo	e	despesa;</p><p>•	 Compreender	o	esquema	básico	de	contabilidade	de	custos;</p><p>•	 	Entender	o	que	é	custo	fixo,	lucro	e	margem	de	contribuição.</p><p>Temas</p><p>Introdução</p><p>1	Introdução	à	contabilidade	de	custos</p><p>2	Custos	para	tomada	de	decisão</p><p>Considerações	finais</p><p>Referências</p><p>Cintia Akiko Assato</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>Aula 05</p><p>Professora</p><p>A contabilidade de custos como ferramenta de gestão</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>2</p><p>Introdução</p><p>A	 contabilidade	 de	 custos	 apresenta	 definições	 importantes	 com	 relação	 ao	 tipo	 de</p><p>gastos	feitos	por	uma	empresa.</p><p>Com	base	no	conhecimento	da	classificação	adequada	desses	gastos	e	do	impacto	de	sua</p><p>contabilização	na	demonstração	financeira,	é	possível	efetuar	melhor	gerenciamento	dos	gastos.</p><p>Com	 o	 desenvolvimento	 tecnológico,	 também	 é	 possível	 obter	 maior	 precisão	 dos</p><p>gastos	 envolvidos	 em	 um	 processo	 produtivo,	 o	 que,	 segundo	Martins	 (2003),	 acaba	 por</p><p>proporcionar	à	contabilidade	de	custos	duas	funções	relevantes	no	mundo	moderno:	(1)	o</p><p>auxílio	ao	controle	e	(2)	a	ajuda	às	tomadas	de	decisões.</p><p>Vamos	 dar	 início	 ao	 conhecimento	 teórico	 e	 à	 utilização	 prática	 da	 contabilidade	 de</p><p>custos	tendo	em	vista	esses	dois	papéis.</p><p>1 Introdução à contabilidade de custos</p><p>1.1 Terminologia em custos industriais</p><p>De	acordo	com	Martins	(2003),	os	principais	termos	utilizados	na	contabilidade	de	custos	são:</p><p>a. gasto	−	compra	de	um	produto	ou	serviço	qualquer,	que	gera	sacrifício	financeiro</p><p>para	a	entidade	(desembolso);</p><p>b. desembolso	−	pagamento	resultante	da	aquisição	do	bem	ou	serviço;	pode	ocorrer</p><p>antes,	durante	ou	após	a	entrada	da	utilidade	comprada,	sendo,	portanto,	defasado</p><p>ou	não	em	relação	ao	momento	do	gasto;</p><p>c. investimento	−	gasto	ativado	em	função	de	sua	vida	útil	ou	de	benefícios	atribuíveis</p><p>a	futuros	períodos;</p><p>d. custo	 −	 gasto	 relativo	 a	 bem	ou	 serviço	 utilizado	na	 produção	de	 outros	 bens	 ou</p><p>serviços;	o	custo	também	é	um	gasto,	mas	é	reconhecido	como	custo	no	momento</p><p>da	utilização	dos	fatores	de	produção	(bens	e	serviços);</p><p>e. despesa −	bem	ou	serviço	consumido,	direta	ou	 indiretamente,	para	obtenção	de</p><p>receitas;	todos	os	sacrifícios	para	a	aquisição	de	bens	ou	serviços	(gastos)	que	são</p><p>“estocados”	nos	ativos	da	empresa	são	especificamente	chamados	de	investimentos;</p><p>f. perda	−	bem	ou	serviço	consumido	de	forma	anormal	e	involuntária.</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>3</p><p>1.2 Classificação dos custos de fabricação</p><p>Conforme	Ribeiro	(2011),	o	custo	de	fabricação	ou	custo	industrial	compreende	a	soma</p><p>dos	gastos	com	bens	e	serviços	aplicados	ou	consumidos	na	fabricação	de	outros	bens.	São</p><p>três	 os	 elementos	 componentes	 do	 custo	 de	 fabricação:	materiais,	mão	 de	 obra	 e	 gastos</p><p>gerais	de	fabricação.</p><p>Segundo	 esse	mesmo	 autor	 (2011),	 os	 custos	 de	 fabricação	 relacionados	 ao	 produto</p><p>podem	ser	classificados	como	custos	diretos	ou	indiretos:</p><p>• Custos diretos	−	compreendem	os	gastos	com	materiais,	mão	de	obra	e	gastos	gerais</p><p>de	fabricação	aplicados	diretamente	na	fabricação	de	produtos.	Exemplos:	matérias-</p><p>primas	 utilizadas	 na	 fabricação,	 mão	 de	 obra	 direta,	 serviços	 subcontratados	 e</p><p>aplicados	diretamente	nos	produtos	ou	serviços;</p><p>• Custos indiretos	−	compreendem	os	gastos	com	materiais,	mão	de	obra	e	gastos	gerais</p><p>de	fabricação	aplicados	indiretamente	na	fabricação	de	produtos.	Exemplos:	mão	de</p><p>obra	 indireta	(representada	pelo	trabalho	nos	departamentos	auxiliares),	materiais</p><p>indiretos	 (graxas,	 lubrificantes,	 lixas,	 etc.),	 depreciação,	 seguros,	 manutenção	 de</p><p>equipamentos,	etc.</p><p>Em	relação	ao	volume	de	produção,	Ribeiro	(2011)	classifica	os	custos	como	fixos	ou	variáveis:</p><p>• Custos fixos −	 são	 aqueles	 que	 permanecem	 estáveis,	 independentemente	 de</p><p>alterações	no	volume	da	produção.	Exemplos:	aluguel	de	fábrica,	água	(utilizada	para</p><p>o	consumo	do	pessoal	e	limpeza	da	fábrica),	energia	elétrica	(utilizada	para	iluminação</p><p>da	 fábrica),	 salários	 e	 encargos	 dos	mensalistas	 que	 trabalham	 na	manutenção	 e</p><p>limpeza	da	fábrica,	salário	dos	supervisores	da	fábrica	e	outros;</p><p>• Custos variáveis −	são	aqueles	que	variam	em	decorrência	do	volume	da	produção.</p><p>Exemplo:	 se	para	 fabricar	uma	 saia	 é	preciso	1,5	m	de	 tecido,	 para	50	 saias	 serão</p><p>necessários	75	m	desse	mesmo	tecido.	Assim,	quanto	maior	for	a	quantidade	fabricada,</p><p>maior	será	o	consumo	de	matéria-prima	e,	por	consequência,	maior	será	o	custo.</p><p>1.3 Custo dos produtos vendidos</p><p>O	custo	dos	produtos	vendidos,	de	acordo	com	Ribeiro	(2011),	compreende	a	soma	dos</p><p>gastos	com	materiais,	mão	de	obra	e	gastos	gerais	de	fabricação	aplicados	ou	consumidos	na</p><p>fabricação	dos	produtos	que	foram	fabricados	e	vendidos	pela	empresa.</p><p>Segundo	Ribeiro	(2011),	para	se	conhecer	o	custo	dos	produtos	vendidos,	pode-se	aplicar</p><p>a	seguinte	fórmula:</p><p>CPV = EIPA + CPAP − EFPA</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>4</p><p>Em	que:</p><p>CPV Custo	dos	produtos	vendidos</p><p>EIPA Estoque	inicial	de	produtos	acabados</p><p>CPAP Custo	da	produção	acabada	no	período</p><p>EFPA Estoque	final	de	produtos	acabados</p><p>Vamos	considerar	uma	empresa	com	as	seguintes	informações	de	custos:</p><p>•	 Estoque	inicial	de	produtos	acabados:	50.000</p><p>•	 Custo	da	produção	acabada	no	período:	80.000</p><p>•	 Estoque	final	de	produtos	acabados:	30.000</p><p>CPV = 50.000 + 80.000 − 30.000 = 100.000</p><p>1.3.1 Modelo de demonstração do custo dos produtos vendidos</p><p>Conforme	Ribeiro	(2011),	para	obter	o	custo	dos	produtos	vendidos,	pode-se	utilizar	o</p><p>demonstrativo	dado	no	Quadro	1:</p><p>Quadro 1 − Demonstrativo do custo dos produtos vendidos</p><p>Demonstrativo do custo dos produtos vendidos</p><p>1 Estoque	inicial	de	matérias-primas</p><p>2 (+)	Compras	líquidas	de	matérias-primas</p><p>3 (=)	CUSTO	DAS	MATÉRIAS-PRIMAS	DISPONÍVEIS</p><p>(1	+	2)</p><p>4 (−)	Custo	das	matérias-primas	não	aplicadas	na</p><p>produção</p><p>4.1 Estoque	final	de	matérias-primas</p><p>4.2 Custo	das	vendas	de	matérias-primas</p><p>4.3 Subprodutos	acumulados	no	período</p><p>4.4 Outros</p><p>5 (=)	CUSTO	DAS	MATÉRIAS-PRIMAS	APLICADAS</p><p>(3	−	4)</p><p>6 (+)	Mão	de	obra	direta</p><p>7 (=)	CUSTO	PRIMÁRIO	(5	+	6)</p><p>8 (+)	Outros	custos	diretos</p><p>8.1 Materiais	secundários</p><p>8.2 Materiais	de	embalagem</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>5</p><p>8.3 Outros	materiais</p><p>8.4 Gastos	gerais	de	fabricação	diretos</p><p>9 (=)	CUSTOS	DIRETOS	DE	FABRICAÇÃO	(7	+	8)</p><p>10 (+)	Custos	indiretos	de	fabricação</p><p>10.1 Materiais	indiretos</p><p>10.2 Mão	de	obra	indireta</p><p>10.3 Gastos	gerais	de	fabricação	diretos</p><p>11 (=)	CUSTO	DE	PRODUÇÃO	DO	PERÍODO	(9	+	10)</p><p>12 (+)	Estoque	inicial	de	produtos	em	elaboração</p><p>13 (=)	CUSTO	DE	PRODUÇÃO	(11	+	12)</p><p>14 (−)	Estoque	final	de	produtos	em	elaboração</p><p>15 (=)	CUSTO	DA	PRODUÇÃO	ACABADA	NO</p><p>PERÍODO	(13	−	14)</p><p>16 (+)	Estoque	inicial	de	produtos	acabados</p><p>17 (=)	CUSTO	DOS	PRODUTOS	DISPONÍVEIS	PARA</p><p>A	VENDA	(15	+	16)</p><p>18 (−)	Estoque	final	de	produtos	acabados</p><p>19 (=)	CUSTO	DOS	PRODUTOS	VENDIDOS	(17	−	18)</p><p>Fonte: Ribeiro (2011).</p><p>1.3.2 Fórmula simplificada para a apuração do custo de produção do período</p><p>Por	razões	de	simplificação,	empresas	industriais	de	pequeno	e	médio	porte	costumam</p><p>considerar	como	materiais	diretos	somente	a	matéria-prima	aplicada,	sendo	todos	os	demais</p><p>materiais	considerados	como	indiretos	(RIBEIRO,	2011).	Nesse	caso,	o	custo	de	produção	do</p><p>período	pode	ser	obtido	pela	seguinte	fórmula:</p><p>CPP = MP + MOD + CIF</p><p>Em	que:</p><p>CPP Custo	de	produção	do	período</p><p>MP Matéria-prima</p><p>MOD Mão	de	obra	direta</p><p>CIF</p><p>Custos	indiretos	de	fabricação,	compreendendo,	nesse	caso,	todos	os</p><p>materiais	diretos	e	indiretos,	exceto	a	matéria-prima,	a	mão	de	obra</p><p>indireta	e	os	gastos	gerais	de	fabricação	diretos	e	indiretos.</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>6</p><p>1.3.3 Custo das mercadorias vendidas</p><p>De	acordo	com	Ribeiro</p><p>(2011),	custo das mercadorias vendidas	é	uma	expressão	em</p><p>uso	nas	empresas	comerciais;	corresponde	ao	valor	pago	pela	empresa	comercial	aos	seus</p><p>fornecedores	pelas	mesmas	mercadorias	que	vendeu	aos	seus	clientes.	Pode	ser	determinado</p><p>pela	seguinte	fórmula:</p><p>CMV = EI + (C + FSC − CA − DIO − A) − EF</p><p>Em	que:</p><p>CMV Custo	das	mercadorias	vendidas</p><p>EI Custo	das	mercadorias	que	estavam	em	estoque	no	início	do	período</p><p>C Custo	das	compras	efetuadas	no	respectivo	período</p><p>FSC Valor	dos	fretes	e	seguros	pagos	no	transporte	das	mercadorias	adquiridas</p><p>CA Compras	anuladas</p><p>DIO Descontos	obtidos	incondicionalmente	nas	compras</p><p>A Abatimentos	obtidos	em	decorrência	de	avarias	no	transporte	ou	por</p><p>outros	motivos</p><p>EF Custo	das	mercadorias	em	estoque	no	final	do	período</p><p>1.3.4 Custo dos serviços prestados</p><p>Conforme	Ribeiro	 (2011), custo dos serviços prestados	 é	uma	expressão	em	uso	nas</p><p>empresas	que	prestam	serviço.	Esse	custo	pode	envolver,	além	da	mão	de	obra,	outros	gastos,</p><p>como	uso	de	máquinas,	ferramentas	e	equipamentos,	consumo	de	materiais	auxiliares	e	de</p><p>limpeza,	de	energia	elétrica,	combustíveis,	entre	outros	(RIBEIRO,	2011).</p><p>1.3.5 Custos indiretos de fabricação (CIFs)</p><p>Os	custos	indiretos	de	fabricação	compreendem	os	gastos	com	materiais,	mão	de	obra</p><p>e	gastos	gerais	de	fabricação	aplicados	indiretamente	na	fabricação	dos	produtos.	Uma	das</p><p>características	dos	custos	 indiretos	é	beneficiar	a	fabricação	de	vários	produtos	ao	mesmo</p><p>tempo	–	motivo	pelo	qual	se	torna	difícil	uma	segura	identificação	de	suas	quantidades	e	de</p><p>seus	valores	em	relação	a	cada	unidade	produzida.	Para	a	alocação	dos	custos	indiretos	nos</p><p>produtos	de	forma	adequada,	faz-se	necessária	a	aplicação	de	rateio	(RIBEIRO,	2011).</p><p>No	 entanto,	 em	 uma	 empresa,	 o	 departamento	 pessoal,	 por	 exemplo,	 que	 pertence</p><p>à	 área	 administrativa,	 além	 de	 prestar	 serviços	 para	 as	 áreas	 administrativa	 e	 comercial,</p><p>também	 cuida	 do	 pessoal	 da	 produção;	 sendo	 assim,	 o	 gasto	 realizado	 com	o	 pessoal	 da</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>7</p><p>produção	deve	ser	alocado	ao	produto.	Segundo	Ribeiro	(2011),	os	gastos	que	contiverem</p><p>“parte	despesa”	e	“parte	custo”	devem	sofrer	dois	processos	de	rateio:</p><p>•	 Segregação	do	gasto	em	despesa	e	custo;</p><p>•	 Atribuição	aos	produtos	da	parte	correspondente	ao	custo.</p><p>1.3.6 Taxa para rateio dos CIFs</p><p>A	parcela	do	gasto	a	ser	rateada	entre	despesa	e	custo	ou	a	parcela	do	custo	indireto</p><p>a	 ser	 rateada	 para	 cada	 produto	 pode	 ser	 encontrada	mediante	 a	 aplicação	 de	 uma	 taxa</p><p>sobre	o	montante	objeto	de	rateio	(RIBEIRO,	2011).	A	taxa	de	rateio	pode	ser	por	unidade</p><p>monetária	ou	taxa	em	porcentagem	e	ser	obtida	por:</p><p>TAXA DE RATEIO DOS CIFs = CIFs/BASE DE RATEIO</p><p>Supondo-se	que,	em	determinado	mês,	uma	empresa	tenha	o	gasto	de	$	12.000	com</p><p>energia	elétrica	e	tenha	fabricado	os	seguintes	produtos:</p><p>•	 Produto	A	=	600	unidades</p><p>•	 Produto	B	=	1.500	unidades</p><p>•	 Produto	C	=	450	unidades</p><p>•	 Produto	D	=	450	unidades</p><p>Total	=	3.000	unidades</p><p>Passo 1 – Cálculo da taxa</p><p>•	 $	12.000/3.000	unidades	=	$	4	por	unidade	produzida</p><p>Passo 2	– Rateio dos $ 12.000 nos produtos:</p><p>•	 Produto	A	=	600	unidades	×	$	4	=	$	2.400</p><p>•	 Produto	B	=	1.500	unidades	×	$	4	=	$	6.000</p><p>•	 Produto	C	=	450	unidades	×	$	4	=	$	1.800</p><p>•	 Produto	D	=	450	unidades	×	$	4	=	$	1.800</p><p>Total	=	$	12.000</p><p>Ribeiro	(2011)	aponta	que	também	se	pode	obter	a	taxa	em	porcentagem.	Nesse	caso,</p><p>deve-se	escolher	uma	medida,	e	a	taxa	pode	ser	apurada	por	regra	de	três	simples.	Vejamos:</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>8</p><p>Passo 1 – Determinação da medida de rateio</p><p>Nesse	 caso,	 foi	 escolhida	 a	 medida	 em	 horas-máquina.	 Deve-se	 levantar	 o	 total	 das</p><p>horas-máquina	consumidas	na	produção	do	período	e	o	total	das	horas-máquina	consumidas</p><p>por	produto.</p><p>Passo 2 – Cálculo da taxa em porcentagem</p><p>Produto	A</p><p>•	 3.000	unidades	=	100%</p><p>•	 600	unidades	=	x</p><p>•	 x	=	20%</p><p>Produto	B</p><p>•	 3.000	unidades	=	100%</p><p>•	 1.500	unidades	=	x</p><p>•	 	x	=	50%</p><p>Produto	C	e	D</p><p>•	 3.000	unidades	=	100%</p><p>•	 450	unidades	=	x</p><p>•	 x	=	15%</p><p>Assim,	o	gasto	com	energia	elétrica	será	rateado	como	segue:</p><p>•	 Produto	A	−	20%	de	$	12.000	=	$	2.400</p><p>•	 Produto	B	−	50%	de	$	12.000	=	$	6.000</p><p>•	 Produto	C	−	15%	de	$	12.000	=	$	1.800</p><p>•	 Produto	D	−	15%	de	$	12.000	=	$	1.800</p><p>Total:	$	12.000</p><p>É	comum	utilizar,	como	base	de	rateio,	o	custo	da	matéria-prima	aplicada,	o	custo	da</p><p>mão	de	obra	direta,	o	custo	primário,	horas-máquina,	horas-homem,	unidades	produzidas</p><p>(número	de	peças	fabricadas)	e	o	tempo	de	maturação	dos	produtos	na	fase	de	fabricação</p><p>(RIBEIRO,	2011).</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>9</p><p>1.3.7 Sistemas de custeio</p><p>Ribeiro	 (2011)	 afirma	 que	 existem	 vários	 sistemas	 que	 podem	 ser	 utilizados	 para	 o</p><p>custeamento	dos	produtos.	O	 importante	é	saber	diferenciar	um	custo	de	uma	despesa:	a</p><p>despesa	vai	para	o	resultado,	e	o	custo,	para	o	produto.</p><p>• Sistema de custeio direto ou variável</p><p>Esse	sistema	contempla,	como	custo	de	fabricação,	somente	os	custos	diretos	ou</p><p>variáveis.	Os	custos	indiretos	integram	o	resultado,	juntamente	com	as	despesas.</p><p>O	fisco	não	aceita	esse	tipo	de	custeio,	pois	este	onera	o	resultado	–	portanto,	sua</p><p>adoção	fica	restrita	a	fins	gerenciais	(RIBEIRO,	2011).</p><p>• Sistema de custeio por absorção</p><p>Contempla,	 como	 custo	 de	 fabricação,	 todos	 os	 custos	 incorridos	 no	 processo	 de</p><p>fabricação	 do	 período,	 sejam	 eles	 diretos	 ou	 indiretos.	 Nesse	 caso,	 somente	 as</p><p>despesas	integrarão	o	resultado	do	exercício,	e	este	pode	ser	obtido	utilizando-se	o</p><p>demonstrativo	de	custo	dos	produtos	vendidos,	conforme	Quadro	1	(RIBEIRO,	2011).</p><p>• Sistema de custeio RKW</p><p>O	 sistema	 RKW	 (Reichskuratorium	 für	 Wirtschaftlichtkeit),	 criado	 por	 um	 órgão</p><p>governamental	da	Alemanha,	contempla,	como	custo	dos	produtos,	todos	os	custos</p><p>e	as	despesas	incorridas	no	período	(RIBEIRO,	2011).	No	Brasil,	não	se	pode	adotar</p><p>esse	sistema,	uma	vez	que	ele	fere	o	princípio	contábil	da	competência,	além	de</p><p>não	ser	aceito	pela	legislação	tributária.</p><p>2 Custos para tomada de decisão</p><p>O	conhecimento	das	formas	de	apuração	do	custo	pode	auxiliar	o	gestor	de	uma	empresa</p><p>a	 tomar	decisões	para	obter	o	 lucro	desejado.	Para	 isso,	 é	necessário	o	entendimento	de</p><p>alguns	conceitos.</p><p>2.1 Margem de contribuição</p><p>De	acordo	com	Martins	(2003),	a	margem	de	contribuição	é	a	diferença	entre	o	preço	de</p><p>venda	e	o	custo	variável	de	cada	produto.	É	o	valor	de	sobra	entre	a	sua	receita	e	o	custo	que</p><p>cada	unidade	efetivamente	traz	à	empresa	e	que	lhe	pode	ser	imputado	sem	erro.</p><p>Conforme	Ribeiro	(2011),	a	margem	de	contribuição	pode	ser	obtida	por:</p><p>MCU = RBU − CVU</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>10</p><p>MCU Margem	de	contribuição	unitária</p><p>RBU Receita	bruta	unitária</p><p>CVU Custos	variáveis	unitários</p><p>Exemplo:</p><p>•	 Receita	bruta	de	uma	unidade	do	produto	A	=	$	100</p><p>•	 (−)	Custos	variáveis	incorridos	com	a	matéria-prima	e	mão	de	obra	direta	=	$	60</p><p>•	 	(=)	Margem	de	contribuição	unitária	=	$	40</p><p>Portanto,	para	cada	unidade	vendida	de	A,	obtém-se	$	40	de	margem	de	contribuição</p><p>para	a	formação	do	lucro.</p><p>Para	Ribeiro	(2011),	também	se	pode	obter	a	margem	de	contribuição	total	(MCT)	por:</p><p>MCT = RBTVP − CVT</p><p>MCT Margem	de	contribuição	total</p><p>RBTVP Receita	bruta	total	na	venda	de	produtos</p><p>CVT Custos	variáveis	totais</p><p>Se	houver	despesas	variáveis,	a	fórmula	pode	ser	reescrita	como:</p><p>MCT = RBTVP − CVT − DTV</p><p>Em	que:</p><p>DTV Despesas	variáveis	totais</p><p>Exemplo:</p><p>•	 Receita	bruta	da	venda	de	produtos:	$	200.000</p><p>•	 	Custos	variáveis	totais:	$	130.000</p><p>•	 	Custos	fixos	totais:	$	20.000</p><p>•	 	Despesas	variáveis	totais:	$	15.000</p><p>•	 	Despesas	fixas	totais:	$	10.000</p><p>MC	=	$	200.000	−	$	130.000	−	$	15.000</p><p>MC	=	$	55.000</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>11</p><p>Significa	que	a	receita	bruta	auferida	na	venda	dos	produtos,	após	cobrir</p><p>o	total	de	custos</p><p>e	despesas	variáveis,	gerou,	para	a	empresa,	recursos	financeiros	no	montante	de	$	55.000</p><p>para	cobrir	os	custos	e	despesas	fixos.	Como	o	montante	de	custos	de	despesa	fixos	é	de	$</p><p>30.000,	a	margem	de	contribuição	proporcionou	a	formação	de	um	lucro	de	$	25.000.</p><p>2.2 Ponto de equilíbrio</p><p>Segundo	Ribeiro	 (2011),	ponto de equilíbrio	 é	o	estágio	alcançado	pela	empresa,	no</p><p>momento	em	que	as	receitas	totais	igualam-se	aos	custos	e	despesas	totais:</p><p>Em	que:</p><p>PE Ponto	de	equilíbrio</p><p>CDT Custos	e	despesas	totais</p><p>RT Receitas	totais</p><p>Supondo-se	que	determinada	empresa	industrial	fabrique	apenas	um	tipo	de	produto	e</p><p>apresente	as	seguintes	informações:</p><p>•	 Quantidade	vendida:	100	unidades</p><p>•	 Custos	variáveis:	$	12	por	unidade</p><p>•	 Custos	fixos:	$	200</p><p>•	 Despesas	fixas:	$	600</p><p>•	 Custo	total:	$	2.000</p><p>Nesse	caso,	teremos:</p><p>•	 Receitas	totais:	100	unidades	×	$	20	=	$	2.000</p><p>•	 (−)	Custos	e	despesas	totais	=	($	2.000)</p><p>•	 (=)	Diferença	=	0</p><p>Representação	gráfica:</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>12</p><p>Figura 1 − Gráfico do ponto de equilíbrio</p><p>Fonte: Ribeiro (2011).</p><p>Assim,	 percebe-se	 que	 a	 centésima	 primeira	 unidade	 de	 produto	 a	 ser	 produzida	 e</p><p>vendida	começará	a	proporcionar	lucro	para	a	empresa.</p><p>2.3 Margem de segurança</p><p>Margem de segurança	 é	 a	 diferença	 entre	 a	 receita	 total	 auferida	 pela	 empresa	 e	 a</p><p>receita	total	no	ponto	de	equilíbrio	(RIBEIRO,	2011).</p><p>Levando-se	em	consideração	o	exemplo	dado	anteriormente,	se	a	empresa	conseguisse</p><p>vender	120	unidades,	em	vez	de	100	unidades,	as	20	unidades	seriam	as	unidades	de	margem</p><p>de	segurança,	uma	vez	que	o	valor	de	venda	é	de	$	12.	Então,	obteria	$	400	de	margem	de</p><p>segurança.</p><p>2.4 Fixação do preço de venda</p><p>De	acordo	com	Ribeiro	(2011),	ao	fixar	o	preço	de	venda	de	um	produto,	o	empresário</p><p>está	prevendo,	na	receita	de	cada	unidade,	a	recuperação	dos	custos	e	despesas	necessários</p><p>à	fabricação	e	venda	da	referida	unidade,	além	de	uma	parcela	que	possa	contribuir	para	a</p><p>cobertura	de	parte	dos	custos	e	despesas	fixos,	com	a	formação	do	lucro.</p><p>Segundo	Ribeiro	(2011),	o	preço	de	venda	pode	ser	definido	como:</p><p>PREÇO DE VENDA = CUSTOS + DESPESAS + LUCRO</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>13</p><p>Conforme	Ribeiro	(2011),	para	fixar	o	preço	de	venda	de	um	produto,	é	preciso	conhecer:</p><p>a)	o	custo	de	fabricação	do	referido	produto	(se	o	variável	ou	se	o	total);</p><p>b)	as	despesas	que	serão	geradas	pela	venda	do	respectivo	produto;</p><p>c)	 o	montante	das	despesas	necessárias	para	sua	administração	e	financiamento;</p><p>d)	a	margem	de	lucro	desejada.</p><p>2.5 Composição do preço de venda</p><p>2.5.1 Custos</p><p>Os	custos	diretos	ou	variáveis	de	cada	produto	não	geram	dificuldades,	uma	vez	que	a	empresa</p><p>deve	encontrar	meios	para	identificá-los	em	relação	a	cada	produto	fabricado.	Já	a	identificação</p><p>dos	custos	indiretos	de	cada	unidade	de	produto	não	é	tarefa	simples	(RIBEIRO,	2011).</p><p>O	procedimento	que	tem	sido	utilizado	com	resultados	satisfatórios	é	a	adoção	do	custeio</p><p>variável.	Nesse	caso,	considera-se	custo	de	fabricação	somente	os	custos	variáveis,	sendo	os</p><p>custos	fixos	tratados	como	as	despesas	fixas.	Assim,	atribui-se	um	percentual	sobre	o	preço</p><p>de	venda	que	seja	suficiente	para	cobrir	os	custos	fixos.	Esse	percentual	deve	ser	ajustado</p><p>conforme	a	realidade	vivida	pela	indústria,	em	cada	momento	(RIBEIRO,	2011).</p><p>2.5.2 Despesas</p><p>Conforme	Ribeiro	 (2011),	os	percentuais	de	participação	dessas	despesas	em	 relação</p><p>ao	 preço	 de	 venda,	 em	 geral,	 não	 causam	 embaraços	 para	 serem	 definidos.	 As	 despesas</p><p>com	 comissões	 a	 vendedores	 já	 são	 determinadas	 pelas	 empresas.	 É	 necessário	 estimar</p><p>percentuais	para	poucas	despesas,	como	fretes,	material	de	embalagem	e	outros.</p><p>Para	as	despesas	fixas,	deve-se	estimar	um	percentual	sobre	o	preço	de	venda	que	seja</p><p>suficiente	para	cobri-las	(RIBEIRO,	2011).</p><p>2.5.3 Margem de lucro</p><p>A	margem	de	lucro	é	a	parcela	da	receita	de	venda	de	produtos	que	supera	o	montante</p><p>dos	custos	e	das	despesas.	Em	geral,	a	empresa	fixa	um	percentual	sobre	o	preço	de	venda</p><p>que	corresponderá	à	margem	de	lucro	desejada	(RIBEIRO,	2011).</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>14</p><p>2.6 Cálculo do preço de venda</p><p>O	preço	de	venda	de	um	produto,	segundo	Ribeiro	(2011),	é:</p><p>PREÇO DE VENDA = CUSTOS + DESPESAS + LUCRO</p><p>Considerando-se	 que,	 conforme	 Ribeiro	 (2011),	 o	 preço	 de	 venda	 pode-se	 partir	 do</p><p>custo	variável	unitário	(custeio	variável)	ou	do	custo	total	unitário	(custeio	por	absorção),	sua</p><p>fórmula	pode	ser	desdobrada	em:</p><p>PVU = CVU + CFU + DVU + DFU + MLU</p><p>Em	que:</p><p>PVU Preço	de	venda	unitário</p><p>CVU Custo	variável	unitário</p><p>CFU Custo	fixo	unitário</p><p>DVU Despesa	variável	unitária</p><p>DFU Despesa	fixa	unitária</p><p>MLU Margem	de	lucro	unitária</p><p>Segundo	Ribeiro	(2011),	supondo-se	que	uma	empresa	tenha	os	seguintes	valores	para</p><p>compor	o	preço	de	venda	de	uma	unidade	do	produto	X	(custos	variáveis	por	unidade):</p><p>•	 Matéria-prima:	$	10</p><p>•	 Materiais	secundários:	$	3</p><p>•	 Material	de	acondicionamento	e	embalagem:	$	1</p><p>•	 Mão	de	obra	direta:	$	6</p><p>•	 CVU	total:	$	20</p><p>•	 Comissão	de	vendedores:	3%	sobre	o	PV</p><p>•	 Tributos	incidentes	sobre	vendas	e	sobre	o	lucro:	22%	sobre	o	PV</p><p>•	 Custos	fixos:	13%	sobre	o	PV</p><p>•	 Despesas	fixas:	7%	sobre	o	PV</p><p>•	 Margem	de	lucro	desejada:	15%	sobre	o	PV</p><p>•	 PVU	=	$	20	+	(3%	+	22%	+	13%	+	7%+	15%)</p><p>•	 PVU	=	$	20	+	60%</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>15</p><p>Como	PV	=	100%,	temos:</p><p>•	 100%	=	$	20	+	60%</p><p>•	 	$	20	=	40%</p><p>Por	regra	de	três:</p><p>•	 $	20	=	40%</p><p>•	 x	=	100%</p><p>•	 	x	=	$	50</p><p>Sendo	assim,	o	preço	de	venda	unitário	deve	ser	$50.</p><p>2.6.1 Taxa de marcação (Markup)</p><p>Denomina-se	 taxa de marcação	 o	 indicador	 que,	 aplicado	 sobre	 o	 custo	 unitário	 de</p><p>fabricação	de	um	produto,	resulta	em	seu	preço	de	venda	(RIBEIRO,	2011).	Para	calcular	a</p><p>taxa	de	marcação,	deve-se	incluir	tudo	o	que	se	pretenda	cobrar	no	preço	de	venda,	exceto	o</p><p>próprio	custo	de	fabricação	do	produto.</p><p>Conforme	Ribeiro	(2011),	considerando-se	os	dados	do	exemplo	anterior,	tem-se:</p><p>Cálculo	da	taxa	de	marcação	pela	modalidade	markup	multiplicador</p><p>100 / (100 − %DV + %CF + %DF + %ML)</p><p>Desenvolvendo	a	fórmula,	temos:</p><p>a.	 	Somatório	dos	percentuais	de	participação	no	preço	de	venda,	de	cada	elemento,</p><p>conforme	interesse	da	empresa:</p><p>•	 Comissão	a	vendedores:	3%</p><p>•	 	+	tributos	incidentes	sobre	vendas	e	sobre	o	lucro:	22%</p><p>•	 	+	custos	fixos:	13%</p><p>•	 	+	despesas	fixas:	7%</p><p>•	 	+	margem	de	lucro:	15%</p><p>Total	=	60%</p><p>b.	 	Subtrair	de	100%	o	somatório	dos	percentuais	apurados	na	letra	“a”</p><p>•	 100%	−	60%	=	40%</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>16</p><p>c.	 Dividir	100	pelo	resultado	apurado	na	letra	“b”</p><p>•	 100%/40%	=	2,5</p><p>d.	 Multiplicar	o	custo	unitário	pelo	markup	e	encontrar	o	preço	de	venda	unitário:</p><p>•	 	$	20	×	2,5	=	$50</p><p>Logo,	o	preço	de	venda	unitário	é	$	50.</p><p>Conforme	Ribeiro	(2011),	também	é	possível	apurar	o	preço	de	venda	pelo	markup	divisor:</p><p>Cálculo	da	taxa	de	marcação	pela	modalidade	markup	divisor</p><p>1 − (%DV + %CF + %DF + %ML / 100)</p><p>Desenvolvendo	a	fórmula,	temos:</p><p>a.	 Somatório	dos	percentuais	de	participação	no	preço	de	venda,	de	cada	elemento,</p><p>conforme	interesse	da	empresa;	é	o	mesmo	do	markup	multiplicador	=	60%.</p><p>b.	 Dividir	o	somatório	por	100</p><p>60%/100	=	0,60</p><p>c.	 Subtrair	de	1	o	resultado	apurado	no	cálculo	da	letra	“b”</p><p>1	−	0,60	=	0,40</p><p>d.	 	Dividir	o	custo	unitário	pelo	markup	divisor:</p><p>$	20/0,40	=	$	50</p><p>Logo,	o	preço	de	venda	unitário	é	$	50.</p><p>Para	saber	mais	sobre	gestão	de	custos	e	custeio,	acesse	o	link que	trata</p><p>sobre	“A contabilidade de custos como ferramenta de gestão“,	disponibilizado</p><p>na	Midiateca	da	disciplina.</p><p>Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados</p><p>Contabilidade e Gestão Financeira</p><p>17</p><p>Considerações finais</p><p>Conforme	 estudado,	 a	 contabilidade	 de	 custos	 deve	 ser	 considerada	 por	 todo</p><p>empreendedor	para	uma	boa	gestão	de	seus</p><p>negócios.</p><p>Ao	identificar	os	custos	(que	afetam	diretamente	o	produto)	e	separá-los	das	despesas</p><p>(consideradas	no	 resultado),	é	possível	determinar	outras	variáveis	necessárias	para	obter</p><p>uma	boa	margem	de	contribuição	e	determinar	o	preço	de	venda	dos	produtos	vendidos.</p><p>O	controle	detalhado	dos	custos,	em	cada	fase	de	produção,	também	possibilita	melhor</p><p>gestão	e	alocação	desses	custos	nos	produtos	fabricados	pela	empresa,	permitindo	a	alocação</p><p>desses	custos	na	competência	correta,	considerando	o	período	de	venda	dos	produtos.</p><p>Referências</p><p>MARTINS,	E.	Contabilidade de custos.	9.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2003.</p><p>RIBEIRO,	O.	M.	Contabilidade de custos.	2.	ed.	São	Paulo:	Saraiva,	2011.</p><p>Introdução</p><p>1 Introdução à contabilidade de custos</p><p>2 Custos para tomada de decisão</p><p>Considerações finais</p><p>Referências</p>

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