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<p>SÚMARIO</p><p>INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................4</p><p>Tipos de ossos.......................................................................................................................................................4</p><p>Estruturas ósseas...................................................................................................................................................4</p><p>Resposta Óssea à Agressão e Doença...................................................................................................................5</p><p>Tipos de reação periosteal.....................................................................................................................................5</p><p>Avaliação Radiográfica do Tecido Ósseo.............................................................................................................5</p><p>Classificação das Fraturas.....................................................................................................................................6</p><p>FRATURAS EPIFISÁRIAS EM ANIMAIS JOVENS........................................................................................6</p><p>ESTÁGIOS DE CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS.....................................................................................7</p><p>Nomenclatura do posicionamento.........................................................................................................................8</p><p>Aparelho de Aparelho de Radiologia................................................................................................................8</p><p>História da Radiologia........................................................................................................................................8</p><p>Importância dos Raios X em Medicina Veterinária..............................................................................................8</p><p>Propriedades dos Raios X.....................................................................................................................................8</p><p>O efeito da quilovoltagem (Kv)............................................................................................................................9</p><p>Qualidade dos Raios-x:.........................................................................................................................................9</p><p>Efeito da miliamperagem......................................................................................................................................9</p><p>Relação entre a Fonte de Radiação, o Objeto e o Filme na Imagem Radiográfica..............................................9</p><p>Para se calcular a técnica radiográfica a ser utilizada para uma distância (D) de 75 cm....................................10</p><p>Calcular o kV......................................................................................................................................................10</p><p>Calcular os segundos...........................................................................................................................................10</p><p>Densidades Radiológicas....................................................................................................................................11</p><p>Proteção Radiológica........................................................................................................................................11</p><p>Anatomia do cão................................................................................................................................................11</p><p>Esqueleto de um cão macho.............................................................................................................................12</p><p>Acessórios na radiologia veterinária...............................................................................................................12</p><p>Pedido de exames..............................................................................................................................................14</p><p>Restrição física e Química................................................................................................................................14</p><p>POSICIONAMENTO DO TORAX................................................................................................................14</p><p>Posicionamento para a projeção lateral da cavidade torácica.............................................................................14</p><p>Posicionamento para a projeção ventro-dorsal da cavidade torácica..................................................................15</p><p>Posicionamento para a projeção dorsoventral da cavidade torácica...................................................................15</p><p>POSICIONAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL....................................................................................16</p><p>Posicionamento do paciente para radiografia de coluna cervical em projeção lateral........................................16</p><p>Posicionamento da coluna cervical para projeção ventro-dorsal........................................................................16</p><p>Posicionamento de coluna vertebral para projeção lateral..................................................................................16</p><p>Posicionamento de coluna vertebral para projeção ventro-dorsal......................................................................16</p><p>POSICIONAMENTO DO CRÂNIO...............................................................................................................17</p><p>Posicionamento do crânio para projeção lateral cão...........................................................................................17</p><p>Posicionamento do crânio para projeção lateral com boca aberta......................................................................18</p><p>Posicionamento do crânio para projeção ventro-dorsal......................................................................................18</p><p>Posicionamento do crânio para projeção dorso-ventral......................................................................................18</p><p>Posicionamento do crânio para projeção oblíqua médio-lateral da maxila com boca aberta.............................18</p><p>Posicionamento frontal para avaliação do forame magno..................................................................................19</p><p>POSICIONAMENTO DA CAVIDADE ABDOMINAL...............................................................................19</p><p>Posicionamento látero-lateral da cavidade abdominal........................................................................................19</p><p>Posicionamento ventro-dorsal da cavidade abdominal.......................................................................................19</p><p>POSICIONAMENTO DOS MEMBROS ANTERIORES (MMAA)...........................................................20</p><p>Posicionamento da articulação do ombro e do braço para projeção médio-lateral.............................................20</p><p>Posicionamento da articulação do ombro para projeção caudo-cranial..............................................................20</p><p>Posicionamento da articulação do cotovelo para projeção médio-lateral...........................................................20</p><p>Radiografia do cotovelo e antebraço em projeção crânio-caudal.......................................................................21</p><p>Posicionamento da articulação carpal para projeção médio-lateral....................................................................21</p><p>Posicionamento oblíquo da articulação carpal para projeção médio-palmar dorso-lateral................................21</p><p>Posicionamento da articulação carpal para projeção dorso-palmar....................................................................21</p><p>POSICIONAMENTO DA PELVE..................................................................................................................22</p><p>2</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida</p><p> A linha articular deve estar sobreposta pela traqueia na radiografia;</p><p> Exposição sugerida: 80-90 kVp e 4 mAs.</p><p>Mediolateral (ML)</p><p>82</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>TARSO</p><p>83</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto lateral da articulação társica (centro do tálus) no plano</p><p>horizontal. Uma inclinação de aproximadamento 5° para plantar é recomendada para adequado</p><p>alinhamento das trócleas do tálus.</p><p> Para avaliação das articulações intertársicas e tarso metatársica, o feixe do raio-X deve ser</p><p>direcionado no aspecto lateral (perpendicular ao membro) e ao nível da articulação intertársica distal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Lateromedial (LM)</p><p>84</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto dorsal da articulação társica (centro do tálus) e no plano</p><p>horizontal.</p><p> Para avaliação das articulações intertársicas e tarso metatársica, o feixe do raio-X deve ser direcionado</p><p>ao nível da articulação intertársica distal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5-3.2 mAs.</p><p>Dorsoplantar (DP)</p><p>85</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto dorsolateral da articulação társica (centro do tálus) e no</p><p>plano horizontal.</p><p> Para avaliação das articulações intertársicas e tarso metatársica, o feixe do raio-X deve ser direcionado</p><p>ao nível da articulação intertársica distal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Dorsolateral-plantaromedial (DLPM)</p><p>86</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto dorsomedial da articulação társica (centro do tálus) e no</p><p>plano horizontal.</p><p> Para avaliação das articulações intertársicas e tarso metatársica, o feixe do raio-X deve ser direcionado</p><p>ao nível da articulação intertársica distal.</p><p> Esta projeção pode ser realizada invertendo a posição da placa detectora e do emissor (plantarolateral-</p><p>dorsomedial, PLDM), assim agilizando o exame.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Dorsomedial-plantarolateral (DMPL)</p><p>87</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Com o tarso flexionado, apoiando pelo pinça do casco e mantendo o metatarso horizontal, direcionar o</p><p>feixe do raio-X no aspecto lateral da articulação társica (centro do tálus) e no plano horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Lateromedial flexionada (LM flex)</p><p>88</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Com o tarso flexionado, apoiando pelo pinça do casco e mantendo o metatarso inclinado</p><p>aproximadamente 30° em relação ao chão, direcionar o feixe do raio-X ao nível do calcâneo. O</p><p>emissor deve estar o mais vertical possível, sem que haja sobreposição da região posterior da coxa.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Dorsoplantar flexionada (DP flex) “skyline do calcâneo”</p><p>89</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>JOELHO</p><p>90</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto lateral da articulação femorotibial no plano horizontal.</p><p> Uma inclinação de aproximadamento 5° para plantar pode ser necessária para adequado</p><p>alinhamento das trócleas/côndilos do fêmur.</p><p> A patela inteira deve ser incluída na radiografia.</p><p> Exposição sugerida: 80 kVp e 3.2 mAs.</p><p>Lateromedial (LM)</p><p>91</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Ângulo do feixe de raio-X à 10-20° para cima do plano horizontal e direcionado ao nível do platô</p><p>tibial.</p><p> A placa detectora deve acompanhar a inclinação do aspecto cranial da tíbia.</p><p> A patela inteira deve ser incluída na radiografia.</p><p> Exposição sugerida: 90 kVp e 4-6 mAs.</p><p>Caudocranial (CDCR)</p><p>92</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Ângulo do feixe de raio-X à 10-20° para cima do plano horizontal e a 60° do plano sagital do</p><p>membro caudolateralmente.</p><p> Direcionar o feixe ao nível do platô tibial.</p><p> Exposição sugerida: 80-85 kVp e 3.2 mAs.</p><p>Caudo60º lateral-craniomedial (Cd60L-CrM)</p><p>93</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Ângulo do feixe de raio-X à 10-20° para cima do plano horizontal e a 60° do plano sagital do</p><p>membro caudomedialmente.</p><p> Direcionar o feixe ao nível do platô tibial.</p><p> Exposição sugerida: 80-90 kVp e 3.2-4 mAs.</p><p>Caudo60º medial-craniolateral (Cd60M-CrL)</p><p>94</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Com o joelho flexionado e mantendo a tibia no sentido horizontal, direcionar o feixe do raio-X no</p><p>aspecto lateral da articulação femorotibial.</p><p> Exposição sugerida: 80 kVp e 3.2 mAs.</p><p>Lateromedial flexionada (LM flex)</p><p>95</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Com o joelho flexionado e mantendo a tibia no sentido horizontal, direcionar o feixe do raio-X ao</p><p>nível da patela.</p><p> O emissor deve estar o mais vertical possível e a placa detectora posicionada</p><p>horizontalmente, acompanhando a face cranial da tíbia.</p><p> Exposição sugerida: 78 kVp e 2.5-3.2 mAs.</p><p>Cranioproximal-craniodistal (CrPr-CrDi) “skyline da</p><p>patela”</p><p>96</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PELVE</p><p>97</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Articulação coxofemoral: O operador do emissor deve ficar posicionado no lado contralateral à</p><p>articulação de interesse, com o equipamento embaixo do animal, direcionando o feixe de raio-X na</p><p>junção da musculatura da coxa com a pelve.</p><p> O centro da placa detectora deve ser colocado sobre o trocânter maior do fêmur. Um auxiliar adicional</p><p>é requerido para manter o membro em abdução.</p><p> Em machos, o prepúcio pode dificultar a formção de um boa imagem, devendo ser deslocado</p><p>manualmente.</p><p> Exposição sugerida: 90-100 kVp e 5-10 mAs.</p><p>Ventrodorsal oblíqua (VDO) em estação</p><p>98</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>COLUNA CERVICAL</p><p>Colaboração: Paula Keiko Anadão Tokawa</p><p>99</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> O feixe de raio-X é direcionado perpendicularmente ao eixo do pescoço e quatro projeções são</p><p>necessárias, com foco nos corpos vertebrais de C1, C3, C5 e C7. A identificação destes vértebras por</p><p>palpação e marcação com material não radiopaco facilita o adequado direcionamento.</p><p> Sedação do animal pode ser necessária. Nesse caso um auxiliar deve dar suporte à cabeça do animal</p><p>para manter o alinhamento e flexão adequada da nuca.</p><p> Exposição sugerida: C1 e C3: 80 kVp e 3.2 mAs. C5 e C7: 90 kVp e 4-5 mAs.</p><p>Laterolateral (LL)</p><p>100</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Foco</p><p>C1</p><p>C3</p><p>C5</p><p>Laterolateral (LL)</p><p>Foco</p><p>C1</p><p>C3</p><p>C5</p><p>101</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico</p><p>Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> O feixe de raio-X é direcionado perpendicularmente ao eixo do pescoço em uma angulação de 45-55°,</p><p>com foco no sulco jugular.</p><p> O ângulo das articulações dos processos articulares varia em cada segmento, sendo ele maior em</p><p>articulações mais caudais. Quatro projeções diferentes são realizadas com foco nos corpos vertebrais</p><p>de C1, C3, C5 e C7. A identificação destes vértebras por palpação e marcação com material não</p><p>radiopaco facilita o adequado direcionamento.</p><p> Sedação do animal pode ser necessária. Nesse caso um auxiliar deve dar suporte à cabeça do animal</p><p>para manter o alinhamento e flexão adequada da nuca.</p><p> Exposição sugerida: C1 e C3: 80 kVp e 3.2 mAs. C5 e C7: 90 kVp e 4-5 mAs</p><p>Ventrolateral esquerda-dorsolateral direita (VLEDLD) e</p><p>ventrolateral direita-dorsolateral esquerda (VLDDLE)</p><p>102</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Dorsal</p><p>45-</p><p>55°</p><p>Ventral</p><p>Foco</p><p>C1</p><p>C3</p><p>C5</p><p>C7</p><p>Adaptado de Diaz et al. 2019</p><p>Ventrolateral esquerda-dorsolateral direita (VLEDLD) e</p><p>ventrolateral direita-dorsolateral esquerda (VLDDLE)</p><p>Foco</p><p>C1</p><p>C3</p><p>C5</p><p>103</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>COLUNA TORACOLOMBAR</p><p>Colaboração: Paula Keiko Anadão Tokawa</p><p>104</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Equipamentos de maior amperagem, assim como placas detectoras maiores (43x43 cm) são</p><p>recomendados para avaliação desta região.</p><p> Dividir o segmento toracolombar em três ou quatros seções. Aqui dividiremos em três:</p><p>(i) processos espinhosos torácicos craniais; (ii) processos espinhosos torácicos caudais e (iii)</p><p>processos espinhosos lombares.</p><p> O feixe de raio-X é direcionado perpendicularmente ao eixo longo da coluna, numa posição</p><p>horizontal e a aproximadamento 10 cm ventral à linha dorsal do tronco.</p><p> Exposição sugerida: 90 kVp e 4-7 mAs</p><p>Laterolateral (LL) dos processos espinhosos</p><p>105</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Laterolateral (LL) dos processos espinhosos</p><p>Torácico cranial</p><p>Torácico caudal</p><p>Lombar</p><p>106</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>TÓRAX</p><p>107</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Laterolateral (LL)</p><p> Equipamentos de maior amperagem, assim como placas detectoras maiores (43x43</p><p>cm) são recomendados para avaliação desta região.</p><p> Dividir o tórax em três ou quatro seções conforme o tamanho da placa detectora</p><p>utilizada e do tamanho do animal. Aqui dividiremos em três: (i) craniodorsal, (ii)</p><p>cranioventral; e (iii) caudodorsal.</p><p> O feixe de raio-X é direcionado perpendicularmente ao eixo longo do tronco, numa</p><p>posição horizontal e o centro do feixe do raio-x dependerá do quadrante a ser</p><p>examinado:</p><p> Craniodorsal: no terço dorsal de uma linha entre o aspecto mais</p><p>caudal da escápula e o olécrano ou no terço dorsal do 4º espaço intercostal.</p><p> Cranioventral: 10 cm caudal à articulação do ombro ou no terço médio do 2º–</p><p>3º espaços intercostais.</p><p> Caudodorsal: no terço dorsal do 11º espaço intercostal aproximadamento 10</p><p>cm ventral à linha dorsal do tronco.</p><p> Exposição sugerida: Adultos: 90 kVp e 4 mAs, potros 75 kVp e 3.2 mAs</p><p>108</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Laterolateral (LL)</p><p>Craniodorsal Caudodorsal</p><p>Cranioventral</p><p>109</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>110</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>111</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Aparelho de Aparelho de Radiologia</p><p>História da Radiologia</p><p>Para osso:</p><p>Para tórax:</p><p>Proteção Radiológica</p><p>Anatomia do cão</p><p>Esqueleto de um cão macho</p><p>Acessórios na radiologia veterinária</p><p>Pedido de exames</p><p>Restrição física e Química</p><p>POSICIONAMENTO DO TORAX</p><p>POSICIONAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL</p><p>POSICIONAMENTO DO CRÂNIO</p><p>POSICIONAMENTO DA CAVIDADE ABDOMINAL</p><p>POSICIONAMENTO DOS MEMBROS ANTERIORES (MMAA)</p><p>POSICIONAMENTO DA PELVE</p><p>POSICIONAMENTO DOS MEMBROS POSTERIORES (MMPP)</p><p>EXAMES CONTRASTADOS</p><p>RADIOLOGIA DO ESÔFAGO</p><p>TRÂNSITO GASTROINTESTINAL</p><p>ENEMA OPACO</p><p>RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO</p><p>Uretrocistografia:</p><p>Bexiga:</p><p>MIELOGRAFIA</p><p>INCIDÊNCIAS PRÓPRIAS DA TERCEIRA FALANGE</p><p>Latero-medial:</p><p>Dorsopalmar com apoio em pinça:</p><p>Dorsopalmar com apoio sobre o chassi:</p><p>Antero-posterior:</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL (falanges distais e osso navicular)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-PALMARODISTAL OBLÍQUA EM 60º (falange distal)</p><p>PROJEÇÃO POSTERO-ANTERIOR OU PALMAROPROXIMAL-PALMARODISTAL OBLÍQUA EM</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PALMAROLATERAL OBLÍQUA (falanges)</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL FLEXIONADA (articulação metacarpofalangeana)</p><p>PROJEÇÃO DORSOLATERAL-PALMAROMEDIAL OBLÍQUA (art. metacarpofalangeana)</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL (metacarpos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PALMAROLATERAL OBLÍQUA (metacarpos)</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL (carpos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPALMAR (carpos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PALMAROLATERAL OBLÍQUA 30º (carpos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-DORSODISTAL OBLÍQUA FLEXIONADA DA PORÇÃO DISTAL</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-DORSODISTAL OBLÍQUA FLEXIONADA DOS OSSOS CARPAIS PROXIMAIS (skyline 55º)</p><p>CARPAIS DISTAIS (skyline 30º)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPLANTAR (metatarsos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PLANTAROLATERAL OBLÍQUA (metatarsos)</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL e LATEROMEDIAL FLEXIONADA (tarsos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPLANTAR</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PLANTAROLATERAL OBLÍQUA</p><p>Projeção médio-lateral da articulação úmero-rádio-ulnar</p><p>CASCO E QUARTELA</p><p>BOLETO</p><p>CANELA</p><p>CARPO</p><p>COTOVELO</p><p>OMBRO</p><p>TARSO</p><p>JOELHO</p><p>PELVE</p><p>COLUNA CERVICAL</p><p>COLUNA TORACOLOMBAR</p><p>TÓRAX</p><p>Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Posicionamento da pelve para projeção Latero-lateral.......................................................................................22</p><p>Posicionamento da pelve para projeção ventro-dorsal........................................................................................22</p><p>POSICIONAMENTO DOS MEMBROS POSTERIORES (MMPP)..........................................................22</p><p>Posicionamento da coxa e articulação do joelho para projeção mediolateral.....................................................22</p><p>Posicionamento da articulação do joelho em projeção caudo-cranial................................................................23</p><p>Posicionamento da articulação tarsal em projeção latero-medial.......................................................................23</p><p>Posicionamento da articulação tarsal em projeção dorso-plantar.......................................................................23</p><p>Posicionamento oblíquo da articulação tarsal em projeção dorso-lateral e médio-plantar.................................23</p><p>Posicionamento da pata traseira em projeção dorso-plantar...............................................................................24</p><p>EXAMES CONTRASTADOS.........................................................................................................................24</p><p>MEIOS DE CONTRASTE.................................................................................................................................24</p><p>RADIOLOGIA DO ESÔFAGO......................................................................................................................25</p><p>Posicionamento do paciente para radiografia de região cervical em projeção lateral........................................25</p><p>Posicionamento da região cervical para projeção ventro-dorsal.........................................................................25</p><p>Posicionamento para a projeção lateral da cavidade torácica.............................................................................26</p><p>ESOFAGOGRAMA NORMAL EM CÃO........................................................................................................26</p><p>TRÂNSITO GASTROINTESTINAL.............................................................................................................26</p><p>ENEMA OPACO..............................................................................................................................................27</p><p>RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO..................................................................................................27</p><p>Radiografia da cavidade abdominal de gato em projeção latero-lateral e anterior.............................................27</p><p>MIELOGRAFIA...............................................................................................................................................28</p><p>MIELOGRAFIA NORMAL REGIÃO CERVICAL..........................................................................................29</p><p>MIELOGRAFIA NORMALREGIÃO TORÁCICA..........................................................................................29</p><p>MIELOGRAFIA NORMAL REGIÃO LOMBAR............................................................................................29</p><p>MIELOGRAFIA REGIÃO LOMBAR PROJEÇÃO VENTRODORSAL........................................................29</p><p>3</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A medicina veterinária é diferente da medicina humana, devido ao fato de trabalhar com</p><p>várias espécies de animais e, quando e necessário, utiliza métodos de diagnóstico por imagem, como</p><p>raios-x, ultra- som, tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintilografia e, futuramente o</p><p>pet scan.</p><p>Hoje no Brasil faz uso dos raios-x e o ultra-som, sendo de suma importância para o</p><p>diagnóstico de uma variada gama de patologias. Não há diferencia entre a medicina veterinária com a</p><p>medicina humana no que diz a respeito de proteção radiológica, como: luvas, aventais, óculos, colar</p><p>de tireóide, dosimetria, baritagem de sala, grade difusora e análise pelo menos duas vezes por ano do</p><p>aparelho em uso, por empresas especializadas, quanto ao maquinário, fuga de radiação, colimação,</p><p>mA, kV e T, e preparação de relatório para que se promovam modificações e consertos, se necessário.</p><p>Semiologia do Sistema Ósseo</p><p>Tecido ósseo: tecido conjuntivo especializado cuja principal característica é a rigidez.</p><p>Osso: órgão e estrutura composta por muitos tecidos incluindo vasos e cartilagens, tecidos conjuntivo</p><p>fibrosos, gordura e hematopoiético; complexo e dinâmico.</p><p>Funções: sustentação para tecidos moles, proteção para os órgãos vitais, alavanca para movimentos,</p><p>banco de minerais, tecido hematopoiético, células osteogênicas.</p><p>Composição: matriz orgânica (colágeno e proteoglicanos) e matriz mineral (fosfato de cálcio,</p><p>magnésio). Desenvolvimento: ossificação endocondral - osso se desenvolve a partir de uma</p><p>matriz cartilaginosa pré formada e ossificação intramembranosa a partir do tecido conjuntivo.</p><p>Tipos de ossos</p><p>Ossos longos - crescem longitudinalmente por ossificação endocondral, centro de ossificação formado</p><p>na vida fetais e secundários (placas de crescimento) que se afastam até as porções distais e proximais.</p><p>Ossos curtos – ossificação endocondral (carpos)</p><p>Ossos chatos – ossificação intramembranosa (crânio e pelve)</p><p>Ossos sesamóides - formam-se em tecidos ligamentosos na direção dos</p><p>tendões Estruturas ósseas</p><p>Calcificação: deposição de sais de cálcio nos ossos (radiopacos) Protuberâncias: são as regiões</p><p>ósseas de maior espessura que têm que atravessar o feixe de raios-x.</p><p>Periósteo: lâmina de tec. conjuntivo denso, atado ao osso compacto (cortical)</p><p>4</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Endósteo: lâmina sobre a cavidade medular composta de células osteogênicas e osteoclastos.</p><p>Suprimento sanguíneo: artéria nutrícia artéria, metafisária e arteríolas do periósteo</p><p>Epífise: extremidade caracterizada por osso esponjoso, trabeculado, tec. hematopoiético coberta por</p><p>osso compacto e cartilagem articular.</p><p>Metáfise: área de tecido esponjoso ao lado da linha epifisária (pouco calcificada)</p><p>Diáfise: formada por osso compacto e denso (cortical), que cerca a cavidade medular (medula</p><p>óssea)</p><p>Resposta Óssea à Agressão e Doença</p><p>Densidade diminuída: osso reabsorvido como resultado de um trauma, doença metabólica,</p><p>inflamação ou neoplasia, perde densidade radiográfica no local; padrão trabecular torna-se confuso ou</p><p>perdido, pode ser localizada ou generalizada (distúrbios metabólicos)</p><p>Densidade aumentada: associada à mineralização aumenta a resposta a trauma ou stress</p><p>(engrossamento da cortical ao longo da linha de stress - área de infecção); o termo esclerótico é usado;</p><p>esclerose sub-condral pode ser vista em alterações artríticas em uma articulação</p><p>5</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Reação periosteal: periósteo é elevado do córtex subjacente, ocorrendo nova formação óssea abaixo</p><p>deste; pode ser laminada, lisa, ou radiada; nas lesões destrutivas nas quais uma porção do córtex é</p><p>destruída, um sólido triângulo de osso forma-se “triângulo de Codman”. Uma reação periosteal lisa e</p><p>intacta sugere lesão benigna e um padrão de resposta com erosão sugere malignidade</p><p>Tipos de reação periosteal</p><p>Alteração no tamanho ou contorno: resultado de doença ou trauma durante o período de crescimento</p><p>(fechamento prematuro).</p><p>Alteração no padrão trabécula: são vistos em ossos normais nas epífises e diáfises; as alterações sugerem</p><p>início de patologia.</p><p>Avaliação Radiográfica do Tecido</p><p>Ósseo Identificar o tipo de alteração:</p><p> Densidade – tipo: única ou mista,</p><p>predominância</p><p> Reação periosteal - tipo contornos e tamanho, idade do animal, ossos adjacentes.</p><p> Neoformação – periosteal; calo ósseo; osteofito.</p><p> Determinar a localização: em um osso ou em vários</p><p> Determinar a localização no osso envolvido: generalizada (multifocal) ou localizada (cortical ou medular)</p><p> Alterações em tecidos moles: aumento de volume,</p><p>calcificação Determinar a agressividade da lesão:</p><p> Benigna: transição definida, margens distintas, bordas escleróticas, cortical intacta, periósteo regular,</p><p>progressão lenta</p><p> Maligna: transição mal definida, margens indistintas, bordas desgastadas, cortical afetada, periósteo</p><p>irregular e progressão rápida</p><p>Alterações Traumáticas</p><p> Fraturas: dissolução de continuidade óssea com ou sem deslocamento dos fragmentos, acompanhada</p><p>de vários graus de lesão em tecidos moles.</p><p> Fatores predisponentes: gerais ou locais</p><p>6</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Figura 2: fraturas incompletas</p><p>Figura 1: fraturas</p><p>completas</p><p> Etiologia: causas extrínsecas ou</p><p>intrínsecas Classificação das Fraturas</p><p>Quanto ao tipo:</p><p> Incompletas em galho verde: curvaturas, imaturas, deformam o osso</p><p> Fissuras - únicas ou múltiplas depressões - área de intersecção de múltiplas</p><p>Número de fragmentos Quanto à localização:</p><p>FRATURAS EPIFISÁRIAS EM ANIMAIS JOVENS</p><p>7</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Classificação de Salter</p><p>Harris Reparação das</p><p>Fraturas</p><p>Formação do calo ósseo: proliferação de células endosteal e periosteal</p><p>em todo o tecido ósseo, lembrando que só há formação de calo ósseo</p><p>se unir o endósteo com o periósteo.</p><p>ESTÁGIOS DE CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS</p><p>Complicações de Fraturas</p><p>Ausência da formação do calo ósseo exuberante (osteomielite, instabilidade) rotação dos fragmentos</p><p>osteólise das margens de fratura zona de radioluscência em volta de aparelho de fixação interno</p><p>Principais Complicações</p><p> União retardada - persistência da linha radioluscente de fratura, pequena área de proliferação periosteal.</p><p> Não união - extremidades lisas, escleróticas arredondadas e sem evidência de união na linha de fratura</p><p> Má união - calo ósseo e consolidação anormal</p><p>Osteomielite: processo inflamatório infeccioso</p><p>da medula ósseo e adjacente.</p><p>Sinais radiográficos iniciais - perda do padrão</p><p>normal nas metáfises, reação periosteal</p><p>proliferativa e agressiva local, osteólise da</p><p>cortical e medular (área de radioluscência óssea),</p><p>perda de trabeculação</p><p>Sinais radiográficos tardios - margem</p><p>esclerótica ao redor das áreas de lise (área de</p><p>densidade aumentada), seqüestro ósseo (corpo de</p><p>Brodie), proliferação periosteal (periostite),</p><p>fístulas e adelgaçamento da cortical.</p><p>8</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Luxação - perda da relação articular podendo</p><p>haver a saída da extremidade de um osso para</p><p>fora da cavidade articular.</p><p>Podem ser:</p><p> Quanto à origem: traumáticas, congênitas, patológicas</p><p> Quanto à redutibilidade: redutíveis, irredutíveis ou intermitentes</p><p> Quanto ao tempo de ocorrência: antiga ou recente; de acordo com a articulação atingida.</p><p>Posicionamento Radiográfico</p><p> O posicionamento correto e preciso visa especificamente:</p><p> Maior conforto do paciente;</p><p> Contenção e Imobilização do paciente;</p><p> Reprodução radiográfica fida e digna do órgão que esta sendo examinado.</p><p>Ao posicionarmos o paciente com o propósito de efetuar radiografias, deve-se dar a este</p><p>posicionamento, levando em conta a face do corpo do animal onde incide e a face onde emerge a</p><p>radiação. Dar nome ao posicionamento é importante no estudo radiográfico dos diferentes órgãos</p><p>quanto à posição, relação com outros órgãos, descrição da forma e arquitetura (interna e marginal),</p><p>tamanho, densidade radiográfica natural e número.</p><p>Nomenclatura do posicionamento</p><p>DV: Dorso ventral (feixe de raios incide no dorso e emerge no ventre do animal atingindo o filme);</p><p>VD: Ventro dorsal (exatamente o oposto do item</p><p>acima); LL: Latero lateral (incide de um lado e</p><p>emerge no outro); LD ou LE: Latero lateral direto</p><p>ou esquerdo;</p><p>CrCa ou CaCr: Crânio caudal e Caudo cranial (usados para membros da porção proximal até o carpo</p><p>ou tarso)</p><p>DP e PD: dorso palmar / planto dorsal (usados a partir do carpo e tarso).</p><p>9</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>ML e LM: Médio lateral e Latero medial (usados para MMAA e</p><p>MMPP). Interpretação Radiológica</p><p> Avaliar padrão radiográfico e posicionamento;</p><p> Mudança de posição de um órgão ou parte dele;</p><p> Variação no tamanho;</p><p> Variação no contorno ou forma;</p><p> Alteração na densidade;</p><p> Alteração na função e na arquitetura radiográfica.</p><p>Aparelho de Aparelho de Radiologia</p><p>Hoje os aparelhos de radiologia veterinária possui dois modelos no que se diferem um do</p><p>outro é a quantidade de mA e o kV, 90% das clínicas utilizam aparelhos portáteis de potência 100kV e</p><p>100mA, sendo que os 10% faz uso de aparelhos de 600mA e 125kV.</p><p>História da Radiologia</p><p>Wilhelm Conrad Roentgen (1845 - 1923) descobriu os raios X em 1895 utilizando uma</p><p>ampola de Crookes; exibiu a primeira radiografia efetuada em 1901 recebeu o primeiro Prêmio Nobel</p><p>de Física da história</p><p>Esquema da Ampola de Crookes</p><p>Importância dos Raios X em Medicina Veterinária</p><p>Radiodiagnóstico tem possibilidade de avaliar estruturas do corpo do indivíduo sem uso de técnicas</p><p>invasivas como cirurgias exploratórias.</p><p>Propriedades dos Raios X</p><p> Propagam-se em linha reta e na mesma velocidade da luz</p><p> Por não apresentarem carga elétrica não são desviados por campos elétricos ou magnéticos</p><p> Por não possuírem massa atravessam os corpos</p><p> Produzem ionização por onde passam e impressionam filmes fotográficos</p><p> Estimulam substâncias fluorescentes como o platino cianeto de bário e o sulfato de zinco</p><p>10</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Podem afetar células vivas, produzindo alterações somáticas e ou genéticas</p><p>Esquema da Ampola de Coolidge Esquema da Ampola de ânodo giratório</p><p>O efeito da quilovoltagem (Kv).</p><p> Como foi dito, é a passagem da corrente de alta tensão através de uma ampola de R-X que resulta na</p><p>produção de radiação.</p><p> Quanto maior a Kv, mais rapidamente os elétrons viajarão, maior a quantidade de energia liberada no</p><p>impacto e menores os comprimentos de onda dos RX produzidos</p><p> Quanto maior o comprimento de onda, maior a força de penetração do feixe, afetando a qualidade da</p><p>radiografia.</p><p>Qualidade dos Raios-x:</p><p> 40 a 60 Kv / 0,5 A = Raios moles</p><p> 60 a 80 Kv / 0,45 A = Raios médios</p><p> 80 a 100 Kv / 0,4 A = Raios duros</p><p>Em radiodiagnóstico, os mais utilizados estão na faixa dos raios médios.</p><p>Efeito da miliamperagem</p><p> A quantidade de corrente que viaja através de uma ampola durante uma exposição depende do número de</p><p>elétrons disponíveis</p><p> A corrente da ampola (medida em miliampére) está diretamente relacionada com a quantidade de RX</p><p>produzida</p><p> No entanto, a quantidade de raios X produzida também depende da duração da exposição</p><p>(mAs) Interação dos Raios-x com a Matéria</p><p>Ao interagir com a matéria os raios X podem produzir fenômenos:</p><p> Radiações secundárias: toda a energia da radiação é cedida ao átomo do corpo radiografada o qual emite</p><p>radiação de comprimento de onda maior que o raio incidente.</p><p> Efeito Compton: parte da energia da radiação é transferida ao átomo e o raio incidente continuará sua</p><p>trajetória com comprimento de onda maior.</p><p> Raio disperso: a radiação é apenas desviada da sua trajetória sem alterar o comprimento de onda.</p><p>11</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Relação entre a Fonte de Radiação, o Objeto</p><p>e o Filme na Imagem Radiográfica</p><p>A densidade da radiação é INVERSAMENTE proporcional à distância, visto que, os raios sendo</p><p>divergentes, à medida que se afastam do objeto, menor é a quantidade de raios provenientes do foco</p><p>que atingem este objeto e conseqüentemente o filme, assim produzindo imagem menos nítida.</p><p>Posicionamento é importante para evitar distorção da imagem</p><p>A qualidade da imagem depende principalmente:</p><p> O objeto a ser radiografado precisa estar colocado junto ao filme, para que a imagem seja próxima ao</p><p>tamanho real;</p><p> A colimação deve ser a menor possível para se obter imagens mais nítidas;</p><p> Os Raios X devem incidir perpendicularmente ao objeto a ser radiografado.</p><p>A formação da imagem radiográfica depende da impregnação do filme por sais de prata após a</p><p>passagem da radiação:</p><p> A precipitação determina imagens negras;</p><p> A não precipitação determina imagens brancas.</p><p>Para se calcular a técnica radiográfica a ser utilizada para uma distância (D) de 75 cm:</p><p> E = espessura em centímetros.</p><p> C.f. = constante do filme (em média de 20)</p><p>Para cada tipo de tecido existe uma relação entre Kv e a mAs :</p><p> Ossos: Kv = mA (kV+10 = mA/2)</p><p> Abdome: mAs = Kv . 2</p><p> Tórax: mAs = Kv / 10</p><p>Calcular o kV:</p><p>kV: E x 2 + C.f</p><p>Para cada aumento de 10 Kv pode-se reduzir a mA à</p><p>metade. Por exemplo:</p><p>Para osso:</p><p>E = 10 cm mA: kV+10 =</p><p>mA/2 kV = E . 2 + C.f 40+10 = 40/2</p><p>kV = 10 . 2 + 20 50 = 20</p><p>kV = 20 + 20</p><p>kV = 40 Será dado 50kV com 20mA.</p><p>12</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Para tórax:</p><p>E = 10 cm mA: kV/10</p><p>kV = E . 2 + C.f mA: 40/10</p><p>kV = 10 . 2 + 20 mA: 4</p><p>kV = 20 + 20</p><p>kV = 40 Será dado 40kV com 4mA.</p><p>Para abdome:</p><p>E = 10 cm mA: kV . 2 mA: kV+10 = mA/2</p><p>kV = E . 2 + C.f mA: 40 . 2 40+10 = 80/2</p><p>kV = 10 . 2 + 20</p><p>kV = 20 + 20</p><p>mA: 80 50 = 40</p><p>kV = 40 Será dado 50kV com 40mA.</p><p>Calcular os segundos 15 mA – 1s</p><p>10 mA – s s = 0,66</p><p>Densidades Radiológicas</p><p> Quanto maior o peso atômico, maior dificuldade terão os raios para ultrapassar o corpo</p><p> Quanto maior a espessura, maior dificuldade terá a radiação para ultrapassar o corpo</p><p> Maior densidade da matéria requer maior poder de penetração dos raios</p><p>✓ Densidade OSSO - radiopaco (branco)</p><p>✓ Densidade ÁGUA (cinza claro)</p><p>✓ Densidade GORDURA (cinza mais escuro)</p><p>✓ Densidade AR - radioluscente (preto)</p><p>Efeito de subtração: quando estruturas de densidades diferentes se sobrepõem (ex.: gás em duodeno</p><p>sobreposto a imagem do fígado determina imagem menos radiopaca).</p><p>Efeito de Adição de Imagem: quando estruturas de mesma densidade se sobrepõem (ex.: dois ossos</p><p>determinam imagem mais radiopaca).</p><p>Radiografia da cavidade abdominal de gato em projeção lateral – efeito de</p><p>subtração</p><p>Radiografia de articulação carpal em projeção oblíqua – efeito de adição</p><p>13</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Proteção Radiológica</p><p>Radiologistas, técnicos e auxiliares devem sempre usar avental e luvas plumbíferas, dosímetro para</p><p>medir a radiação recebida e quando possível proteger-se atrás de biombo de chumbo ou paredes</p><p>espessas. Colima-se o feixe de radiação através de cones ou diafragmas dirigindo-o para o chão e</p><p>utiliza-se maior Kv e menor mAs</p><p>Cuidados para exame adequado</p><p> Exame de abdome - fazer limpeza do sistema digestório, sempre que as condições do paciente permitir.</p><p> Pele e pelos limpos e livres de pomadas cascos dos eqüinos escovados e livres de ferraduras.</p><p> Efetuar sempre radiografias perpendiculares entre si.</p><p> Realizar sempre radiografia simples antes do exame contrastado</p><p>Anatomia do cão</p><p>01 Focinho</p><p>02 Crânio</p><p>03 Pescoço</p><p>04 Dorso</p><p>05 Garupa</p><p>06 Cauda</p><p>07 Flanco</p><p>08 Tórax</p><p>09 Posterior</p><p>10 Braço</p><p>11 Antebraço</p><p>12 Ventre</p><p>13 Jarrete</p><p>14 Ergot</p><p>15 Almofadas Plantares</p><p>16 Cotovelo</p><p>17 Quartela</p><p>18 Munheca</p><p>ESPORÃO ou ERGOT - O esporão, ou dedo rudimentar, córneo como uma unha, é o</p><p>último, para o lado de dentro de cada pata. Não tem utilidade para a grande maioria dos</p><p>cães domésticos, por isso é muitas vezes removido em tenra idade. Pode ser, no entanto,</p><p>essencial para categorias como o puffin dog pois facilita a mobilidade em terreno</p><p>acidentado.</p><p>ALMOFADAS PLANTARES - É a "sola" dos pés. A cor varia de acordo com a raça.</p><p>Conheça o CRÂNIO e a ARCADA DENTÁRIA de um cão</p><p>14</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>APRUMOS - é a posição assumida pelos membros para dar</p><p>equilíbrio ao cão.</p><p>JARRETES - é a parte final dos membros posteriores. Vai</p><p>da perna de trás até o pé</p><p>Esqueleto de um cão macho</p><p>01. Cavidade oral, boca</p><p>02. Traquéia</p><p>03. Coração</p><p>04. Fígado</p><p>05. Estômago</p><p>06. Pênis</p><p>07. Testículo</p><p>08. Intestino</p><p>09. Baço</p><p>10. Pulmão</p><p>11. Artéria</p><p>Acessórios na radiologia veterinária</p><p>A área da radiologia veterinária é extremamente rica em acessórios, os quais, contribuem na</p><p>rotina diagnóstica para a realização de exames radiológicos.</p><p>Entretanto o conhecimento deste material é muito importante, justamente para que haja uma</p><p>utilização correta usufruindo todos os benefícios aos quais os mesmos oferecem para o técnico em</p><p>radiologia veterinária, assim como para o médico veterinário, auxiliar de sala e acompanhante do</p><p>animal.</p><p>Abaixo veremos com ilustração os acessórios mais utilizados em uma rotina veterinária.</p><p>Avental de Chumbo: É fundamental para a radioproteção do profissional em sala de</p><p>exames, o qual deve ser também oferecido para o animal e acompanhantes da sala que</p><p>auxiliam na imobilização do animal que será radiografado.</p><p>Cilindros e cones de extensão: São utilizados quando se deseja localizar estruturas de</p><p>interesse radiológico com evidência, além de minimizarem a radiação secundária.</p><p>Luvas de chumbo: São indispensáveis na radioproteção, evitando exposição da radiação</p><p>ionizante nas extremidades do profissional ou acompanhante que estará segurando o</p><p>animal ao ser radiografado com segurança.</p><p>15</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Protetor de tireóide: é feito com malha de chumbo utilizado na região cervical do</p><p>animal, profissional e acompanhante. Protege as glândulas tireóides contra a exposição</p><p>e contaminação da radiação ionizante na realização do exame radiológico.</p><p>Termômetro: Utilizado em tanques de revelação, mede a temperatura correta dos</p><p>químicos utilizados na revelação de filmes radiológicos. É de fundamental importância</p><p>para um bom padrão radiográfico.</p><p>Faixa de compressão: é utilizada para se restringir o animal com segurança na</p><p>realização dos exames radiológicos, principalmente quando o animal está agitado,</p><p>evitando a sedação farmacológica. E no outro plano apresentamos uma régua</p><p>escanográfica, ou escanométrica como também é conhecida, é utilizado em casos de</p><p>estudo na escanometria dos MMII do animal.</p><p>Identificador radiográfico eletrônico: É utilizado dentro da sala escura para se</p><p>identificar o nome do animal, bem como outras informações importantes no filme</p><p>radiográfico.</p><p>Chassis radiográficos: são utilizados para armazenar o filme radiográfico.</p><p>Écran: Película composta de tungstato de cálcio, o material fica dentro do chassis</p><p>em íntimo contato com a película radiográfica, emitindo luz quando exposta a</p><p>radiação ionizante.</p><p>Tanque de revelação: é utilizado para armazenar os químicos de revelação para a película.</p><p>Letras e números de chumbo: São utilizados para identificar informações</p><p>importantes pertinentes ao animal e o seu posicionamento na película radiográfica.</p><p>16</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Conjunto para histerosalpingografia: É utilizado para se avaliar a estrutura uterina</p><p>de animais.</p><p>Pinça para uretrocistografia: É utilizada para se realizar uretrocistografia de animais.</p><p>Pedido de exames</p><p>O técnico deve receber o pedido</p><p>de exames, que deverá conter: nome do proprietário, espécie</p><p>de animal, raça, sexo, idade e nome do profissional veterinário solicitante, além do número de registro,</p><p>sendo que todos esses dados devem compor a identificação no exame radiológico, o técnico deve</p><p>transpor todas essas informações para um livro de registro, que deverá conter ainda a região a ser</p><p>radiografada, kV, mA e tempo utilizado, livro tal exigido pela vigilância sanitária.</p><p>Restrição física e Química</p><p>Um exame ideal, cujo resultado deverá ser interpretado pelo médico veterinário, deve aplicar</p><p>certas normas técnicas, para que possa diminuir as chamadas distorções geométricas. O técnico deverá</p><p>ter em mente por mais que o animal seja tranqüilo pode causar acidentes graves quando</p><p>indevidamente contido ou manipulado.</p><p>O uso de restrições físicas para cães, o mais comum é utilizar mordaças, que podem variar de</p><p>um simples fitilho a uma mordaça de acrílico ou de couro de tamanhos diferentes.</p><p>Para a espécie felina, muitas vezes as mordaças não é suficiente, pois os felinos possuem</p><p>unhas como o meio de defesa, daí a necessidade de manipuladores e animais usar luvas ou</p><p>simplesmente uma faixa de esparadrapo presa ás regiões dos dígitos, outra técnica que pode ser</p><p>utilizados usar em volta da região cervical uma toalha ou pano tendo-se cuidado com as unhas.</p><p>Em muitos casos, o animal mesmo com mordaças não permanece quieto, desta forma utiliza a</p><p>restrição química, com sedação ou anestésico de curta duração quando se faz necessário, a presença de</p><p>um médico veterinário é fundamental para a aplicação e controle de tais fármacos, levando em</p><p>consideração o risco e beneficio do animal.</p><p>POSICIONAMENTO DO TORAX</p><p> Radiografia torácica fornece oportunidade de examinar uma cavidade inacessível a outros métodos de</p><p>diagnóstico.</p><p> Posicionamento exato e fator de exposição são imprescindíveis para evitar distorções e artefatos de</p><p>técnica.</p><p> Tempo de exposição deve ser menor que 1/20 s (respiração perda de detalhes).</p><p>Avaliação do tórax em duas incidências.</p><p>17</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Posicionamento para a projeção lateral da cavidade torácica</p><p>Posicionamento para a projeção ventro-dorsal da cavidade torácica</p><p>Posicionamento para a projeção dorsoventral da cavidade torácica</p><p>Radiografias devem ser realizadas durante o pico da pausa inspiratória, para se acentuar o contraste</p><p>entre as estruturas. A posição e aparência da víscera normal dependem das relações posturais, fase do</p><p>ciclo respiratório, estado fisiológico, conformação física e geometria dos raios-x, variações na silhueta</p><p>cardíaca, no diafragma e parênquima pulmonar.</p><p>Radiografia torácica realizada em pico de pausa inspiratória</p><p>18</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Radiografia torácica realizada em fase expiratória</p><p>POSICIONAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL</p><p>Regiões: cervical, torácica, lombar, sacra e coccígea.</p><p>Técnica: posição LL, VD e outras com LL em flexão; para promover contraste mantemos a mAs alto</p><p>e diminuímos a Kv ; devemos buscar o paralelismo perfeito entre a coluna vertebral e a chapa</p><p>radiográfica; o posicionamento é feito com o auxílio de calços de espuma (radiotransparentes);</p><p>algumas vezes há necessidade de anestesia.</p><p>Posicionamento do paciente para radiografia de coluna cervical em projeção lateral</p><p>Posicionamento da coluna cervical para projeção ventro-dorsal</p><p>19</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Posicionamento de coluna vertebral para projeção lateral</p><p>Posicionamento de coluna vertebral para projeção ventro-dorsal</p><p>POSICIONAMENTO DO CRÂNIO</p><p>Constitui a área de maior dificuldade radiográfica: devido a grande variação de raças, dificuldade de</p><p>imobilização; superposição de estruturas importantes.</p><p>Formatos de cabeça: dolicocefálica (cabeça longa - Collie); mesaticefálica (tipo médio - Pastor);</p><p>braquicefálica (tipo curto - Boxer e Pequinês)</p><p>Conformação e características externas do crânio nos</p><p>cães</p><p>20</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Incidências do crânio</p><p> Lateral: raios centrados entre a orelha e o olho, dorsal ao arco zigomático.</p><p> Ventro dorsal: decúbito dorsal</p><p> Dorso ventral: decúbito esternal</p><p> Lateral oblíqua: decúbito lateral, com o feixe de raios direcionados em ângulo reto com o chassis.</p><p> Frontal: decúbito dorsal, pescoço flexionado até que o palato duro fique</p><p>perpendicular Posicionamento do crânio para projeção lateral cão</p><p>Projeção lateral do crânio de gato</p><p>Posicionamento do crânio para projeção lateral com</p><p>boca aberta</p><p>21</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Posicionamento do crânio para projeção ventro-dorsal</p><p>Posicionamento do crânio para projeção dorso-ventral</p><p>Posicionamento do crânio para projeção oblíqua médio-lateral da maxila com boca aberta</p><p>22</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Posicionamento frontal para avaliação do forame magno</p><p>POSICIONAMENTO DA CAVIDADE ABDOMINAL</p><p> Látero-lateral: O raio incide na parte lateral e sai na lateral.</p><p> Ventro-dorsal: O raio incide na parte ventral e sai na dorsal.</p><p>Posicionamento látero-lateral da cavidade abdominal</p><p>Posicionamento ventro-dorsal da cavidade abdominal</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>POSICIONAMENTO DOS MEMBROS ANTERIORES (MMAA)</p><p> Ombro e do braço para projeção mediolateral</p><p> Articulação do ombro para projeção caudocranial</p><p> Articulação do cotovelo para projeção mediolateral</p><p> Cotovelo e antebraço em projeção craniocaudal</p><p> Articulação carpal para projeção mediolateral</p><p> Mediopalmar dorsolateral</p><p> Articulação carpal para projeção dorsopalmar</p><p>Posicionamento da articulação do ombro e do braço para projeção médio-lateral</p><p>Posicionamento da articulação do ombro para projeção caudo-cranial</p><p>Posicionamento da articulação do cotovelo para projeção médio-lateral</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Radiografia do cotovelo e antebraço em projeção crânio-caudal</p><p>Posicionamento da articulação carpal para projeção médio-lateral</p><p>Posicionamento oblíquo da articulação carpal para projeção médio-palmar dorso-lateral</p><p>Posicionamento da articulação carpal para projeção dorso-palmar</p><p>POSICIONAMENTO DA PELVE</p><p> Projeção Laterolateral</p><p> Projeção ventro-dorsal</p><p>Posicionamento da pelve para projeção Latero-lateral</p><p>Posicionamento da pelve para projeção ventro-dorsal</p><p>POSICIONAMENTO DOS MEMBROS POSTERIORES (MMPP)</p><p> Coxa e articulação do joelho para projeção mediolateral</p><p> Articulação do joelho em projeção caudocranial</p><p> Articulação tarsal em projeção lateromedial</p><p> Articulação tarsal em projeção dorsoplantar</p><p> Articulação tarsal em projeção dorsolateral-medioplantar</p><p> Pata traseira em projeção dorsoplantar</p><p>Posicionamento da coxa e articulação do joelho para projeção mediolateral</p><p>Posicionamento da articulação do joelho em projeção caudo-cranial</p><p>Posicionamento da articulação tarsal em projeção latero-medial</p><p>Posicionamento da articulação tarsal em projeção dorso-plantar</p><p>Posicionamento oblíquo da articulação tarsal em projeção dorso-lateral e médio-plantar</p><p>Posicionamento da pata traseira em projeção dorso-plantar</p><p>EXAMES CONTRASTADOS</p><p>O exame radiográfico é método auxiliar de diagnóstico mais utilizado na elucidação de grande</p><p>parte das patologias que acometem os animais de companhia, por ser extremamente eficiente, rápido e</p><p>de baixo custo. Quanto mais se diversificam os métodos de diagnóstico por imagens</p><p>como: ultra-som,</p><p>tomografia computadorizada, ressonância magnética e medicina nuclear, mais a importância do</p><p>radiodiagnóstico aumenta, em face de possibilidade de orientar uma primeira investigação,</p><p>especialmente nas emergências. Os equipamentos radiográficos permitem o estudo dos sistemas ósseo</p><p>e articular e dos demais órgãos localizados tanto na cavidade torácica como abdominal. Entretanto,</p><p>não se pode prescindir de complementar alguns exames com a utilização de técnicas contrastadas</p><p>como:</p><p> Esofagograma;</p><p> Trânsito gastrintestinal e enema opaco;</p><p> Urografia excretora, cistografia, uretrocistografia;</p><p> Fistulografias;</p><p> Mielografia</p><p>A radiologia veterinária encontra-se num período de evolução, com um passado relativamente</p><p>curto, um presente excitante e um grande futuro pela frente, face à importância no auxilio diagnóstico</p><p>das enfermidades na clínica de pequenos animais.</p><p>Embora a evolução tenha trazido inúmeros métodos de diagnóstico, muitos com alto grau de</p><p>sofisticação, o estudo radiológico, torna-se indispensável à sua rotina clinica pela sua simplicidade e</p><p>rapidez na elucidação dos casos clínicos, redirecionando os especialistas na área terapêutica, além da</p><p>diagnóstica.</p><p>O número de hospitais e clínicas veterinárias que oferecem serviços de diagnósticos vem</p><p>aumentando consideravelmente nos últimos anos, pois além de oferecerem serviços de</p><p>radiodiagnósticos e análises clínicas, otimizam a clinica do animal salvando vidas além da satisfação</p><p>do seu proprietário.</p><p>28</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>No entanto o veterinário deve dar atenção para algumas normas e conceitos sobre proteção</p><p>radiológica e os riscos de contaminação, os quais são muito importantes e merecem cuidados. A</p><p>responsabilidade do radiologista, não deve ser simplesmente com o procedimento isolado, mas sim</p><p>com o cuidado geral do paciente. Esta participação deve inicialmente esclarecer, havendo indicação</p><p>para determinados, se a medida adotada é a compatível, que tipos de conseqüências poderão advir, e</p><p>principalmente prognosticar caso a caso, paciente a paciente, e trabalhar lado a lado com as demais</p><p>especialidades e obviamente com o médico-veterinário.</p><p>MEIOS DE CONTRASTE</p><p> Contrastes negativos</p><p> Contrastes positivos</p><p> Duplo contraste</p><p>Classificação dos Meios de Contraste</p><p> Agentes empregados para demonstração do trato digestório</p><p> Agentes hidrossolúveis</p><p> Agentes excretados pelo sistema biliar (colecistopacos) viscosos e oleosos</p><p> Agentes gasosos</p><p>Reações Anafiláticas</p><p>É reações inflamatórias (sensibilidade alérgica) desencadeadas em resposta a utilização do</p><p>contraste. São raras em pequenos animais. Variam na dependência do tipo de contraste, de suas</p><p>propriedades físicas, dos métodos e locais de injeção e da sensibilidade individuais de cada animal.</p><p>RADIOLOGIA DO ESÔFAGO</p><p>Indicações: avaliar anatomia da faringe e esôfago avaliarem posição topográfica do esôfago detectar</p><p>ou confirmar suspeitas de doenças esofagianas.</p><p>Contra indicações: ruptura ou perfuração esofágica (contraste iodado na dose de 10 a 20 ml). Animais</p><p>com inabilidade para engolir</p><p>Preparo do animal: jejum de 12 horas</p><p>Remoção de coleiras em torno do pescoço.</p><p>Radiografias simples para avaliação geral (projeção LL e VD)</p><p>Meio de contraste: Sulfato de bário</p><p>Dose 2 a 6 ml/Kg (10 a 20 ml em média)</p><p>Técnica: administração do contraste</p><p>Radiografar imediatamente após a administração do contraste nas projeções LL e VD</p><p>Posicionamento do paciente para radiografia de região cervical em projeção lateral</p><p>29</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Posicionamento da região cervical para projeção ventro-dorsal</p><p>30</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Posicionamento para a projeção lateral da cavidade torácica</p><p>ESOFAGOGRAMA NORMAL EM CÃO</p><p>Rotineiramente o diâmetro esofágico é uniforme em toda sua extensão, podendo ocorrer</p><p>ondulações (peristaltismo).</p><p>Estrias longitudinais - normalmente aparecem na espécie canina no esôfago até a base do coração. Em</p><p>felinos estas estrias são transversais na porção caudal.</p><p>TRÂNSITO GASTROINTESTINAL</p><p>Estudo morfológico e funcional do estômago e intestino delgado pela</p><p>administração oral de sulfato de bário.</p><p>Indicações: doenças gástricas e do intestino delgado para</p><p>complementar ou não os achados radiográficos simples.</p><p>Contra indicações: presença de alimento ou fluido no estômago</p><p>Suspeita de ruptura ou perfuração.</p><p>Preparo do animal: jejum prévio de 24</p><p>horas administração de laxantes, radiografia simples</p><p>para avaliação geral.</p><p>Meio de contraste: solução oral de sulfato de bário.</p><p>31</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Dose (cães e gatos) 8 a 10 ml / Kg.</p><p>Técnica: radiografias em projeções VD e LD seqüenciais.</p><p>ENEMA OPACO</p><p>Administração via retal de sulfato de bário para visibilização do posicionamento e de doenças do</p><p>cólon e ceco</p><p>Indicações: má formação, obstrução, estenose, ectopia, neoplasia, intussuscepção</p><p>Contra indicações: suspeita de ruptura, perfuração e após biópsia recente</p><p>Preparo prévio do animal</p><p>Jejum por 24 horas</p><p>Administração de laxantes</p><p>Enema com água morna</p><p>Radiografia simples LL e VD</p><p>Técnica: sulfato de bário via retal na dose de 20 a 30 ml radiografar imediatamente após a</p><p>administração do</p><p>contraste nas projeções LL e VD deixar o animal eliminar o contraste e repetir a radiografia nas</p><p>mesmas projeções</p><p>Técnica de Duplo Contraste: após esvaziamento do intestino grosso, preenchê-lo com volume de ar</p><p>igual à quantidade de contraste administrada e repetir as radiografias (radiografia de relevo – pós</p><p>evacuação).</p><p>32</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO</p><p>Aspectos Radiográficos Normais de Rins e</p><p>Ureteres.</p><p>Consiste na administração intravenosa de</p><p>composto iodado orgânico hidrossolúvel que</p><p>será rapidamente excretado pelos rins. Avalia</p><p>qualitativamente a função renal. Permite a</p><p>avaliação do tamanho, forma e localização</p><p>dos rins, ureteres e bexiga.</p><p>Contra indicações: animais severamente</p><p>debilitados.</p><p>presença de desidratação (contraste é</p><p>hipertônico) Meio de contraste: diatrizoato</p><p>de meglumina (Hypaque 300 mg/ml)</p><p>Preparo do animal: jejum sólido de 24hs e</p><p>hídrico de 12hs laxante e antifisético 24hs</p><p>antes esvaziar a bexiga antes da</p><p>administração do contraste.</p><p>Técnica: realizar radiografia simples (LL e</p><p>VD). Administrar o contraste intravenoso na</p><p>dose de 750 mg/Kg. Realizar radiografias</p><p>seqüenciais.</p><p>Radiografia da cavidade abdominal de gato em projeção latero-lateral e anterior</p><p>33</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Considerações Gerais sobre Alterações Renais</p><p>Radiografias simples:</p><p>Alterações de número, forma, tamanhas e posição densidades anormais: localizada ou</p><p>difusa Radiografias contrastadas:</p><p>Alteração do número (ausência da imagem renal), de forma, de contornos, tamanho, posição,</p><p>densidade, capacidade de eliminação do contraste e coleção de contraste extra renal.</p><p>Uretrocistografia:</p><p>Consiste na administração de composto iodado orgânico através da uretra para visualização da bexiga.</p><p>Contra indicações: atonia vesical hipersensibilidade ao contraste.</p><p>Preparo do animal: esvaziar a bexiga.</p><p>Técnica:</p><p>Radiografia simples (LL e VD) antes da administração do contraste</p><p>Introdução do cateter na porção distal da uretra</p><p>Administração do contraste:</p><p>6 a 12 ml/Kg de iodo orgânico.</p><p>6 a 12 ml/Kg de ar (contraste negativo).</p><p>2 a 5 ml de iodo orgânico e ar (duplo contraste).</p><p>5 a 10 ml de iodo orgânico para visualização da uretra, radiografar nas projeções VD e LL.</p><p>Aspectos Radiográficos Normais da Bexiga e Uretra Contrastadas.</p><p>Bexiga:</p><p>Forma (piriforme), tamanho, posição, preenchimento do lúmen pelo</p><p>contraste, superfície mucosa lisa, aspectos da parede vesical (espessura),</p><p>capacidade de eliminação do contraste (pós-miccional).</p><p>Uretrocistografia: Uretra: machos (prostática e peniana).</p><p>MIELOGRAFIA</p><p>34</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Definição: administração de contraste iodado (iopamidol) dentro do espaço subaracnóide</p><p>Indicações: qualquer processo compressivo da medula (não observado em radiografia simples)</p><p>subluxação e luxação com compressão medular, protrusão de disco intervertebral e neoplasias.</p><p>Contra indicações: nos casos de mielite.</p><p>Técnica: jejum de 24 horas para anestesia do paciente, tricotomia e anti-sepsia do local.</p><p>Punção com agulha 100 x 10 com mandril entre L4 e L4 ou L5 e L6 se a lesão for baixa; ou na</p><p>cisterna magna se a lesão for alta.</p><p>Injetar contraste (lentamente e com pressão uniforme) na dose de 0,3 a 0,5 ml/Kg, tomando-se o</p><p>cuidado de se retirar igual quantidade de líquor e mandar para análise laboratorial.</p><p>Radiografias seqüenciais (VD e LL).</p><p>O contorno mielográfico deve ser o mesmo do espaço subaracnóide normal.</p><p>35</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>A largura da coluna radiopaca deve ter magnitude uniforme sobre quase toda a sua extensão</p><p>MIELOGRAFIA NORMAL REGIÃO CERVICAL</p><p>MIELOGRAFIA NORMALREGIÃO TORÁCICA</p><p>MIELOGRAFIA NORMAL REGIÃO LOMBAR</p><p>36</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>MIELOGRAFIA REGIÃO LOMBAR PROJEÇÃO VENTRODORSAL</p><p>37</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>POSICIONAMENTO DO SISTEMA LOCOMOTOR DE EQUINOS</p><p>INCIDÊNCIAS PRÓPRIAS DA TERCEIRA FALANGE</p><p>Lateromedial</p><p>Dorsopalmar ou dorsoplantar com apoio em pinças</p><p>Dorsopalmar ou dorsoplantar com apoio sobre o chassi horizontal</p><p>Dorsopalmar oblíqua (medial e lateral) com apoio em pinça</p><p>Dorsopalmar oblíqua (medial e lateral) com apoio sobre o chassi</p><p>horizontal Palmaroproximal-palmarodistal ou Posteroanterior</p><p>Latero-medial:</p><p>O membro descansa com sua palma sobre um taco de</p><p>madeira, alto o suficiente para que a radiação possa</p><p>chegar horizontalmente na terceira falange. O chassi se</p><p>centraliza sagitalmente junto a face interna do casco</p><p>recebendo o feixe em ângulo reto, centralizado na coroa,</p><p>no ponto médio entre a face dorsal da muralha e os</p><p>bulbos.</p><p>Dorsopalmar com apoio em pinça:</p><p>a face dorsal da muralha forma um ângulo de 55º em relação ao solo, com o pé apoiado em</p><p>pinça. Os raios penetram horizontalmente pelo centro da coroa para chegar ao chassi que</p><p>se encontra vertical atrás dos bulbos do casco.</p><p>A variante oblíqua implica no mesmo posicionamento, porém com</p><p>alteração da direção do feixe e em 45º.</p><p>38</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Dorsopalmar com apoio sobre o chassi:</p><p>Nesta variante os raios chegam ao centro da coroa formando</p><p>um ângulo de 45º com o piso. A imagem radiográfica obtida é</p><p>similar a anterior, existindo certo grau de distorção. O chassi</p><p>deve ser protegido mediante o uso de uma caixa porta-chassi</p><p>de madeira para neutralizar o peso do animal. Variante</p><p>oblíqua: feixe em 65º</p><p>Antero-posterior:</p><p>O membro descansa sua face palmar sobre o casco. O</p><p>chassi é colocado na face posterior do pé. O feixe de raios-</p><p>X passa por todo o centro da coroa com um ângulo de 45º</p><p>com respeito ao piso</p><p>39</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL (falanges distais e osso navicular)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-PALMARODISTAL OBLÍQUA EM 30º</p><p>40</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-PALMARODISTAL OBLÍQUA EM 60º (falange distal)</p><p>PROJEÇÃO DE Pr-Pa (“high coronary view”)</p><p>41</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO POSTERO-ANTERIOR OU PALMAROPROXIMAL-PALMARODISTAL OBLÍQUA EM</p><p>45º (“high coronary view”) para o osso navicular</p><p>INCIDÊNCIAS DAS FALANGES E ARTICULAÇÃO METACARPOFALANGEANA DO</p><p>EQUINO</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PALMAROLATERAL OBLÍQUA (falanges)</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL (articulação metacarpofalangeana)</p><p>42</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL FLEXIONADA (articulação metacarpofalangeana)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-PALMARODISTAL (articulação metacarpofalangeana)</p><p>PROJEÇÃO DORSOLATERAL-PALMAROMEDIAL OBLÍQUA (art. metacarpofalangeana)</p><p>43</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS DOS METACARPOS</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL (metacarpos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPALMAR (metacarpos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PALMAROLATERAL OBLÍQUA (metacarpos)</p><p>44</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO DORSOLATERAL-PALMAROMEDIAL OBLÍQUA</p><p>45</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL (carpos)</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL FLEXIONADA (carpos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPALMAR (carpos)</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO DORSOLATERAL-PALMAROMEDIAL OBLÍQUA 45º (carpos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PALMAROLATERAL OBLÍQUA 30º (carpos)</p><p>PROJEÇÕES TANGENCIAIS OU SKYLINE (carpos)</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-DORSODISTAL OBLÍQUA FLEXIONADA DA PORÇÃO</p><p>DISTAL</p><p>DO RÁDIO (skyline 80º)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-DORSODISTAL OBLÍQUA FLEXIONADA DOS OSSOS</p><p>CARPAIS PROXIMAIS (skyline 55º)</p><p>PROJEÇÃO DORSOPROXIMAL-DORSODISTAL OBLÍQUA FLEXIONADA DOS OSSOS</p><p>CARPAIS DISTAIS (skyline 30º)</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS DOS METATARSOS NOS EQUINOS</p><p>Projeção dorsoplantar</p><p>Projeção dorsolateral-plantaromedial oblíqua em 45º</p><p>Projeção dorsomedial-plantarolateral oblíqua em 45º</p><p>PROJEÇÃO DORSOPLANTAR (metatarsos)</p><p>PROJEÇÃO DORSOLATERAL-PLANTAROMEDIAL OBLÍQUA (metatarsos)</p><p>49</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PLANTAROLATERAL OBLÍQUA (metatarsos)</p><p>INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS DOS TARSOS DOS EQUINOS</p><p>Projeção</p><p>lateromedial</p><p>Projeção</p><p>dorsoplantar</p><p>Projeção dorsolateral-plantaromedial</p><p>oblíqua Projeção dorsomedial-</p><p>plantarolateral oblíqua Projeção</p><p>dorsoplantar flexionada</p><p>PROJEÇÃO LATEROMEDIAL e LATEROMEDIAL FLEXIONADA (tarsos)</p><p>50</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÕES LATEROMEDIAL E LATEROMEDIAL FLEXIONADA</p><p>PROJEÇÃO DORSOPLANTAR</p><p>51</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>PROJEÇÃO DORSOLATERAL-PLANTAROMEDIAL OBLÍQUA</p><p>PROJEÇÃO DORSOMEDIAL-PLANTAROLATERAL OBLÍQUA</p><p>PROJEÇÃO DORSOPLANTAR FLEXIONADA</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS PARA AVALIAÇÃO DE REGIÕES PROXIMAIS DOS</p><p>MEMBROS</p><p>Projeções médiolateral e crâniocaudal da articulação umero-rádio-ulnar</p><p>Projeções médiolateral e crâniocaudal da articulação fêmuro-tibio-patelar</p><p>Projeção médio-lateral da articulação úmero-rádio-ulnar</p><p>Projeção crânio-caudal da articulação úmero-rádio-ulnar</p><p>53</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O exame radiográfico tem sido extensivamente utilizado como ferramenta</p><p>complementar diagnóstica na rotina do médico veterinário de equinos, devido a disponibilidade dos</p><p>equipamentos portáteis, custos cada vez mais acessíveis, facilidade de execução do exame e grande</p><p>valor diagnóstico das imagens obtidas.</p><p>Um conjunto de fatores que estão atrelados na produção de uma imagem</p><p>radiográfica de valor diagnóstico devem estar claros na mente do profissional: indicação do</p><p>exame, contenção do paciente, conhecimento anatômico, posicionamento radiográfico, técnica</p><p>radiográfica e equipamentos adequados. Este material tem por objetivo colaborar no difusão do</p><p>conhecimento em alguns destes pontos, de uma forma fácil e direta, sendo um guia aplicado</p><p>deste ao jovem profissional, usando-o como referência, mas também para profissionais</p><p>experientes sanar dúvidas pontuais, principalmente na execução de projeções menos frequentes. A</p><p>radiologia equina no Brasil tem sido realizada massivamente de forma ambulante,</p><p>por meio da popularização dos equipamentos portáteis digitais. Estes têm apresentado capacidade de</p><p>obtenção de imagens de alta qualidade, mesmo em regiões de maior espessura, tais como coluna</p><p>cervical, cabeça, tórax, até mesmo seguimentos lombar da coluna vertebral. A escolha do</p><p>equipamento está relacionada as áreas anatômicas que serão dedicadas ao exame, em geral</p><p>emissores de potência entre 80 e 90 kV são os mais comuns e atendem com eficiência o exame da</p><p>maioria das regiões. Da mesma forma, as dimensões da placa detectora seguem esse</p><p>pensamento. As de tamanho 30x30 cm são geralmente planejadas para equinos, mesmo sendo as</p><p>menores, são adequadas para englobar qualquer articulação. Entretanto, ossos longos, como rádio e</p><p>tíbia não cabem em uma única imagem. As placas de uso médico com 35x43 cm e 43x43 cm são</p><p>frequentemente utilizadas para equinos, devido sua maior disponibilidade comercial, mas tem as</p><p>desvantagens de ser mais pesada, além de parte da área detectora ficar ociosa.</p><p>A exposição ou técnica radiológica irá variar em função do modelo e marca do</p><p>emissor, material cintilador da placa detectora (iodeto de césio requer de 20 a 30% menos exposição</p><p>do que o gadolíneo), região anatômica, software de pós-processamento, rede elétrica, etc.. Para cada</p><p>projeção neste material, incluímos uma sugestão de exposição, porém o profissional deve ajustá-la</p><p>em função das suas condições. Os fabricantes geralmente disponibilizam tabelas próprias. Em</p><p>emissores portáveis, podemos ajustar a quilovoltagem (kV) e o tempo de exposição. Este pode ser</p><p>em miliamperes por segundo (mAs) ou em milissegundo (ms). A amperagem é fixa, geralmente em</p><p>torno de 30 a 50 mA, dependendo da potência do emissor.</p><p>Os profissionais devem estar cientes da legislação vigente sobre proteção radiológica</p><p>e todos as pessoas envolvidas na execução do exame devem usar os equipamentos de proteção</p><p>individual (aventais plumbíferos, óculos de proteção radiológica, protetor de tireoides e luvas de</p><p>proteção radiológica). O treinamento da equipe, colimação e adequada contenção do animal (com</p><p>contenção química se necessária) são fatores importantes para reduzir a exposição à radiação</p><p>ionizante.</p><p>54</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>CASCO E QUARTELA</p><p>55</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Lateromedial (LM)</p><p>56</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>10. Casco: Centro do feixe do raio-X ao nível da articulação interfalangeana distal, no plano horizontal,</p><p>aproximadamente 1 cm abaixo da banda coronária, a meio caminho entre a parede dorsal do casco e o</p><p>talão. Ambos os membros contralaterais devem estar apoiados em blocos elevados planos.</p><p>11. Laminite: Para avaliação da relação entre a falange distal e a cápsula do casco, além das</p><p>recomendações anteriores, o feixe do raio-X deve estar posicionado ao nível da superfície solear da</p><p>falange distal, aproximadamente 2 cm proximal ao bloco de suporte.</p><p>12. Quartela: Centro do feixe do raio-X ao nível da articulação interfalangeana proximal, a meio</p><p>caminho entre a banda coronária e o boleto.</p><p>13. Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Dorsopalmar (DP)</p><p>57</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>01. Casco: Centro do feixe do raio-X ao nível da articulação interfalangeana distal, no plano horizontal,</p><p>aproximadamente 1 cm abaixo da banda coronária e na linha média do casco. Ambos os membros</p><p>contralaterais devem estar apoiados em blocos planos.</p><p>02. Laminite: Para avaliação da relação entre a falange distal e a cápsula do casco, além das</p><p>recomendações anteriores, o feixe do raio-X deve estar posicionado ao nível da superfície solear da</p><p>falange distal, aproximadamente 2 cm proximal ao bloco de suporte.</p><p>03. Quartela: Centro do feixe do raio-X ao nível da articulação interfalangeana proximal, a meio</p><p>caminho entre a banda coronária e o boleto.</p><p>04. Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Dorso65° proximal-palmarodistal (D65Pr-PDi)</p><p>58</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>10 Com o membro apoiado sobre a placa detectora protegida em caixa acrília (preferencialmente</p><p>fornecida pelo próprio fabricante do equipamento), direcionar o feixe do raio-X ao nível da articulação</p><p>interfalangeana distal em 65° para proximal a partir do plano horizontal, aproximadamente 1 cm</p><p>abaixo da banda coronária e na linha média do casco.</p><p>11 Para avaliação do osso navicular o feixe deve ser direcionado 1 cm acima da banda coronária.</p><p>12 A realização da limpeza da sola e da ranilha do casco e o preenchimento dos sulcos da ranilha com</p><p>material não radiopaco (massa de modelar é frequentemente utilizado), são necessários.</p><p>13 Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Palmaroproximal-palmarodistal (PaPr-PaDi)</p><p>“skyline do osso navicular”</p><p>59</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>01 O membro deve estar apoiado sobre a placa detectora protegida em caixa acrílica, e estar deslocado</p><p>caudalmente em relação ao contralateral a fim de promover máxima extenção da articulação</p><p>interfalangeana distal.</p><p>02 Direcionar o feixe do raio-X em 45° para proximal, imediatamente proximal aos bulbos dos talões,</p><p>sem sobrepor o aspecto palmar/plantar do boleto na imagem.</p><p>03 A realização da limpeza da sola e da ranilha do casco e o preenchimento dos sulcos da ranilha com</p><p>material não radiopaco (massa de modelar é frequentemente utilizado), são necessários.</p><p>04 Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>60</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>✓ Casco: Centro do feixe do raio-X em aspectos dorsolateral ou dorsomedial do casco, direcionado na</p><p>banda coronária. Ambos os membros contralaterais apoiados em blocos planos;</p><p>✓ Quartela: Centro do feixe do raio-X ao nível da articulação interfalangeana proximal em aspecto</p><p>dorsolateral ou dorsomedial, a meio caminho entre a banda coronária e o boleto.</p><p>✓ O uso de blocos para o apoio dos cascos de formato redondo e de diâmetro pouco maior que o</p><p>dos cascos, facilita o posicionamento da placa detectora.</p><p>✓ Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Dorso45º lateral-palmaromedial</p><p>(D45L-PaM) e</p><p>dorso45º medial-palmarolateral (D45M-PaL)</p><p>61</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Ângulo do feixe do raio-X em 30° para proximal, em aspectos dorsolateral ou dorsomedial do casco,</p><p>direcionado 1 cm abaixo da banda coronária.</p><p> A realização da limpeza da sola e da ranilha do casco e o preenchimento dos sulcos da ranilha com</p><p>material não radiopaco (massa de modelar é frequentemente utilizado), são necessários.</p><p> Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Dorso45º próximo30° lateral-palmarodistomedial</p><p>(D45Pr30L- PaDiM) e dorso45º próximo30° medial-</p><p>palmarodistolateral (D45Pr30M-PaDiL)</p><p>62</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>BOLETO</p><p>63</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Direcionar o feixe do raio-X horizontalmente no aspecto lateral da articulação</p><p>metacarpo/tarsofalangeana, aproximadamente entre a junção com os ossos sesamóides.</p><p> Uma pequena angulação palmar/plantar do feixe de raio-X pode ser necessária (~5°), principalmente</p><p>em membros pélvicos.</p><p> Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Lateromedial (LM)</p><p>64</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Ângulo do feixe do raio-X em 15º para cima do plano horizontal para evitar a sobreposição dos ossos</p><p>sesamóides na linha articular e direcionado para a articulação metacarpo/metatarsofalangeana.</p><p>A placa detectora deve acompanhar a inclinação da quartela.</p><p>Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Dorsopalmar (DP)</p><p>65</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Para uma avaliação geral da articulação, o ângulo do feixe do raio-X deve ser angulado</p><p>aproximadamente 15º para cima do plano horizontal, direcionando o feixe do raio-X ao nível da</p><p>articulação metacarpo/metatarsofalangeana, em aspecto dorsolateral ou dorsomedial. A placa</p><p>detectora deve acompanhar a inclinação da quartela.</p><p> Para melhor visualização do aspectos palmares/plantares da falange proximal, uma angulação maior</p><p>na direção proximal é necessária (~30º).</p><p> Para melhor observação dos aspectos dorsais da falange proximal, o feixe do raio-X deve ser</p><p>horizontal, acompanhada da mesma posição pela placa detectora.</p><p> Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Dorso45º lateral-palmaromedial (D45L-PaM) e</p><p>dorso45º medial-palmarolateral (D45M-PaL)</p><p>66</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Com o membro flexionado, direcionar o feixe do raio-X no aspecto lateral da articulação</p><p>metacarpo/tarsofalangeana.</p><p> Nos membros torácicos a flexão é realizada segurando o casco pela sua face dorsal, com o operador</p><p>da placa detectora posicionado caudal ou dorsal ao membro (neste último é possível realizar uma</p><p>maior flexão do boleto).</p><p> Em membros pélvicos o casco é segurado pela face solear da pinça e elevado craniodorsalmente, da</p><p>mesma forma que o teste de flexão do jarrete.</p><p> Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Lateromedial flexionada (LM flex)</p><p>67</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>CANELA</p><p>68</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto lateral do metacarpo/matatarso, a meio caminho entre o</p><p>boleto e o carpo/tarso e no plano horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Lateromedial (LM)</p><p>69</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto lateral do metacarpo/metatarso, a meio caminho entre o</p><p>boleto e o carpo/tarso e no plano horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Dorsopalmar (DP)</p><p>70</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto dorsolateral ou dorsomedial do metacarpo/matatarso, a meio</p><p>caminho entre o boleto e o carpo/tarso e no plano horizontal.</p><p> O osso metacarpo/metatarso acessório deve ser visualizado sem sobreposição com o</p><p>metacarpo/metatarso.</p><p> Exposição sugerida: 70 kVp e 2 mAs.</p><p>Dorsolateral-palmaromedial (DLPM) e dorsomedial-</p><p>palmarolateral (DMPL)</p><p>71</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>CARPO</p><p>72</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto lateral da articulação intercárpica e no plano horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Lateromedial (LM)</p><p>73</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto dorsal da articulação intercárpica e no plano horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Dorsopalmar (DP)</p><p>74</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Direcionar o feixe do raio-X no aspecto dorsolateral da articulação intercárpica e no plano</p><p>horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Dorsolateral-palmaromedial (DLPM)</p><p>75</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Centro do feixe do raio-X no aspecto dorsomedial da articulação intercárpica e no plano horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Dorsomedial-palmarolateral (DMPL)</p><p>76</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>Guia de Posicionamento Radiogra� fico em Equinos | 21Carpo</p><p> Com o carpo flexionado, direcionar o feixe do raio-X no aspecto lateral da articulação intercárpica</p><p>e no plano horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 72 kVp e 2.5 mAs.</p><p>Lateromedial flexionada (LM flex)</p><p>77</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>COTOVELO</p><p>78</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Com o cotovelo flexionado, segurando o membro pela extremidade distal do rádio e trancionando-o</p><p>cranialmente, direcionar o feixe do raio-X no aspecto medial da articulação úmero-radio-ulnar no</p><p>plano horizontal.</p><p> Exposição sugerida: 78 kVp e 3.2 mAs.</p><p>Mediolateral (ML)</p><p>79</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Com o animal em posição quadrupedal, direcionar o feixe do raio-X no aspecto caudal da articulação</p><p>úmero-radio-ulnar no plano horizontal, aproximadamente 5 cm distal a ponta do olécrano. A placa</p><p>detectora deve ser posicionado cranialmente e na vertical.</p><p> A rotação do membro no sentido de afastar o cotovelo do tronco é útil.</p><p> Esta projeção pode ser realizada invertendo a posição da placa e do emissor.</p><p> Exposição sugerida: 80 kVp e 3.2 mAs.</p><p>Caudocranial (CDCR)</p><p>80</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p>OMBRO</p><p>81</p><p>Centro Educacional Equilíbrio</p><p>Avenida Dr. Frederico Bittencourt, nº 67, Centro, Salinas/MG CEP: 39560-000 (38) 3841 - 5311</p><p> Com o cotovelo flexionado, segurando o membro pela extremidade distal do radio e trancionando-o</p><p>cranialmente, direcionar o feixe do raio-X na traqueia, 5-10 cm cranial a extremidade distal da crista</p><p>da escápula do membro contralateral.</p>

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