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<p>CELIA SOUZA DE ASSIS MORENO</p><p>ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA</p><p>Betim</p><p>2018</p><p>CELIA SOUZA DE ASSIS MORENO</p><p>ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA</p><p>Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras Campus Betim</p><p>Orientador: Prof(ª).</p><p>Betim</p><p>2018</p><p>Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, autor do mеυ destino, mеυ guia, socorro presente na hora da angústia.</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>Enfim chegou o tão esperado momento de agradecer. Com as dificuldades enfrentadas, e as diversas vezes que bateu aquela vontade de desistir da caminhada, hoje posso olhar para traz e dizer que valeu a pena. Valeu a pena lutar, porque os sonhos só se conquistam com força e determinação, valeu a pena caminhar, porque o conhecimento só se adquire com perseverança, valeu a pena ser bravo, porque coragem só se tem quando a força vem do Senhor, e hoje agradeço primeiramente a Deus, por ter me proporcionado a oportunidade de chegar aqui.</p><p>Agradeço em especial à coordenadora do Curso e a todos os professores, todos os professores, pela agradável convivência por todos os conceitos passados ao longo de toda graduação. Os conhecimentos passados por vocês não se limitam à sala de aula, ou ao exercício profissional, todas as experiências compartilhadas, as cobranças e palavras de reflexão passadas, se estendem como ensinamentos para a vida, formando cidadãos mais conscientes e preparados, e pessoas de valor.</p><p>Agradeço a todos os meus familiares, que me apoiaram ao longo do curso, e dedicaram momentos para me incentivar me permitindo seguir por essa jornada com força e confiança, atravessando os momentos mais árduos.</p><p>Aos meus amigos de longas datas, aos quais ainda mantenho em alto valor todas as histórias vividas, e aos companheiros de caminhada adquiridos ao longo do curso, espero encontrar cada um de vocês pela frente para relembrarmos os momentos dentro da faculdade e aprender um com o outro os passos da profissão.</p><p>E todos aqueles que compartilharam dessa experiência marcante que foi o período de graduação meu muito obrigado.</p><p>RESUMO</p><p>O presente estudo aborda sobre a classificação de Risco, com conceitos desde o acolhimento, passando pela Política Nacional da Humanização (PNH), funcionamento das unidades de urgências e emergências, trazendo a importância da triagem de pacientes, e demonstrando de forma simples e sucinta o protocolo de Manchester, que nada mais é do que um protocolo de triagem utilizado para viabilizar o fluxo de atendimento desses pacientes. A partir da literatura estudada, percebendo a necessidade de uma assistência mais direcionada, surgiu o interesse em abordar tal tema e para poder refletir sobre essa importância, considera-se que a problemática desse estudo é identificar as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros na implantação da classificação de risco nos serviços de urgência e emergência, tendo como objetivo evidenciar quais cuidados são necessários para o enfermeiro atuar no segmento de urgência e emergência. A partir da literatura, a importância da classificação de risco, destacando que o cuidado humanizado dispensado aos pacientes torna-se mais eficaz quando desenvolvido para atingir a qualidade da assistência, que proporcionam recursos e facilidades para a sua progressiva recuperação e proporcionar ao paciente uma assistência diferenciada e de qualidade.</p><p>Palavras-Chave: Classificação de Risco; Acolhimento; Humanização.</p><p>ABSTRACT</p><p>The present study addresses on the classification of Risk, with concepts from the reception, through the National Policy of humanization (HNP), operation of urgencies and emergencies units, bringing the importance of screening of patients, and demonstrating simple and succinct Manchester Protocol, which is nothing more than a screening protocol used to make the flow of care of these patients. From the literature studied, realizing the need for a more targeted assistance, interest arose in addressing such a topic, and to be able to reflect on this matter, it is considered that the problems of this study is to identify the difficulties faced by nurses in the deployment of risk classification in urgent and emergency services, aiming to highlight which are necessary for the nurse care act in urgent and emergency. From the literature, the importance of credit rating, noting that the humanized care dispensed to patients becomes more effective when designed to achieve the quality of care, which provide resources and facilities for your progressive recovery and provide the patient a differentiated and quality assistance.</p><p>Keywords: Risk Classification; Reception; Humanization.</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. De acordo com o Ministério da Saúde a triagem classificatória deverá ser realizada por meio de protocolos pré-estabelecidos, por profissionais de saúde de nível superior, com treinamento específico; sendo proibida a dispensa de pacientes antes que estes recebam atendimento médico.</p><p>O Protocolo é um instrumento de apoio que visa à identificação rápida e científica do doente de acordo com critérios clínicos para determinar em que ordem o paciente será atendido. Trata-se de um modelo em que diferentes enfermeiros obtêm os mesmo resultados na análise do paciente, aumentando a agilidade e a segurança nos serviços de urgência. Tem-se observado um desencontro na preconização das leis que regem o Sistema Único de Saúde-SUS fomentando uma atenção especial ao usuário. Isso fez com que uma crise do sistema de saúde no Brasil vem se perpetuando desde décadas remotas até ao nosso dia a dia.</p><p>A mídia como meio de veiculação de informações pontua diariamente em seus noticiários: filas, falta de recursos médicos, estruturas inadequadas, profissional insatisfeito, falta de segurança, falta de leito para retaguarda, demora nos repasses de incentivos financeiros. Maquiam um serviço de emergência/urgência hospitalar desfavorável ao atendimento, acolhimento, resolução da situação momentânea de saúde como serviços precários estando aquém do preconizado pelo SUS.</p><p>O interesse pelo tema da classificação de risco é recente, devido à precariedade do sistema de saúde ser o principal motivo que direciona uma demanda reprimida, desordenada e específica, tendo uma necessidade de direcionamento das prioridades. Diante do exposto nasceu a necessidade de realizar uma revisão de literatura relativa ao assunto, visando compilar o conteúdo exposto na bibliografia da área, de forma a elaborar um texto atualizado e sintético sobre o que os autores declaram acerca do tema e da sua aplicação à prática assistencial da enfermagem. Diante desses fatos relevantes e percebendo a necessidade de uma assistência mais direcionada para o dia a dia, surgiu o interesse em abordar tal tema.</p><p>1.1 O PROBLEMA</p><p>Quais cuidados são necessários para o enfermeiro atuar no segmento de urgência e emergência?</p><p>2. OBJETIVOS</p><p>2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO</p><p>Apresentar a atuação do enfermeiro frente aos riscos no serviços de urgência</p><p>2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS</p><p>· Conhecer as dificuldades enfrentadas pelos Enfermeiros no processo da classificação de risco;</p><p>· Citar sobre as unidades de urgência e emergência contextualizando os principais riscos existentes;</p><p>· Entender sobre o processo de acolhimento e humanização nas unidades de urgência.</p><p>3. JUSTIFICATIVA</p><p>O trabalho tem por justificativa apresentar a atuação do enfermeiro na classificação dos riscos no segmento de urgência. Além disso, se torna importante aprofundar as pesquisas sobre esse tema uma vez que existem políticas e leis que regem e buscam proteger o profissional da enfermagem quanto as dificuldades encontradas.</p><p>A relevância desse</p><p>trabalho se dá em um cenário hospitalar críticos, pois apresenta dificuldades no atendimento aos pacientes que chegam nas áreas de urgência e emergência. Além do mais é preciso que a população não coloque o enfermeiro como o culpado pelo descaso existente, pois ele se obriga a manter um perfil profissional adquirido no decorrer de sua formação. É preciso posicionamento social para que novos métodos de humanização sejam válidos no ambiente hospitalar.</p><p>A contribuição social que este trabalho traz para a sociedade é incentivar aos profissionais da enfermagem de outras áreas de formação de caráter social a elaboração de princípios e conceitos que beneficiam o atendimento nas áreas de urgência, uma vez que os cuidados necessários pelos profissionais são nitidamente percebidos no serviço da saúde. Para a comunidade acadêmica é necessário conhecimentos em diferentes aspectos dos hospitais para que os conceitos éticos e morais não sejam fatores que distancie o profissionalismo da realidade vivenciada na saúde Brasileira.</p><p>4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>4.1 CLASSIFICAÇÃO DO RISCOS</p><p>A assistência à saúde no Brasil sofre vários problemas no que se refere ao atendimento hospitalar, os serviços de urgência e emergência se constituem como sendo um componente de grande colaboração para amenizar os transtornos causados. Nos últimos anos a demanda de atendimentos de urgência e emergência cresceu de forma acelerada, isso devido a uma realidade de superlotação dos prontos socorros que sofre por graves dificuldades organizacionais, uma destas é a forma de atendimento quando se chega a unidade, sem critérios clínicos de atendimento ocasionando graves prejuízos e transtornos morais e psicológicos aos funcionários e pacientes, sendo preciso intervenções de melhorias (BRASIL 2002).</p><p>A classificação dos riscos se configura como uma das medidas mais decisivas no momento do acolhimento do paciente. Tendo o auxílio de protocolos pré estabelecidos, o atendimento pode ser feito de acordo com a complexidade e não por ordem de chegada, exercendo assim uma ‘’ análise e uma ordenação’’ Do atendimento, eliminando um conceito de triagem, já que todos serão atendidos. O principal objetivo de acolher e classificar o risco é de avaliar o indivíduo assim que ele chega na unidade de pronto atendimento, para assim ser possível amenizar o fluxo na unidade ou ainda diminuir o tempo de espera ao médico (BRASIL, 2002).</p><p>Pires (2003), coloca que o profissional do serviço de emergência quando embasado em dados clínicos e hospitalares, avaliar através de informações objetivas qual paciente precisa esperar o atendimento médico de forma imediata ou não. A classificação do risco deve ser realizada por profissionais da áreas de saúde em nível superior, após treinamentos e procedimentos necessários para que não se coloque a emoção diante da razão.</p><p>Pires (2003) afirma que as descrições sobre acolhimento e as formas de classificar o risco devem ser analisadas pelos enfermeiro, visto que é o primeiro profissional a fazer contato direto com o paciente, e ainda é possível que este gerencie os serviços para garantir melhor qualidade no atendimento. E possível ainda que na classificação de risco o enfermeiro proceda com uma entrevista breve, objetivando saber o principal motivo que o levou até a unidade, possíveis sinais e sintomas e ainda uma avaliação psicológica.</p><p>4.2 UNIDADES DE ATENDIMENTO: DIFICULDADES E EXIGÊNCIAS QUE FEREM O PROFISSIONALISMO</p><p>Albino (2007), coloca que os pronto atendimentos e as emergências são locais que possuem perfil e possibilidades de atender as demandas da população de maneira mais rápido e dinâmico, porém o quadro que se encontra é inverso a essa ideia. A superlotação e dificuldades como medicamentos, ambulatórios e até mesmo profissionais preparados fazem que esse quadro clinico fuja dos conceitos prescritos na Resolução.</p><p>O termo urgência definido pela Resolução nº1,451/95 se dá como sendo ‘’ uma ocorrência de forma imprevista que pode agravar a saúde com ou sem risco potencial a vida humana, sendo necessário assistência hospitalar imediata’’. Já o termo emergência se define como ‘’ Uma constatação médica da condição em que o indivíduo chega até a unidade de atendimento, sendo implicada a risco de morte ou sofrimento intenso’’. Assim, é possível compreender que em qualquer situação que necessite de um atendimento médico o direito deve ser de forma imediata, mas nem sempre os hospitais provem dessa capacidade de receber e atender o paciente com tempo hábil (BRASIL, 2002).</p><p>De acordo com Shiroma et al. (2008), o crescimento pela demanda nas unidades de emergência é devido ao crescimento de índice de vários tipos de violência, acidentes com automóveis e outros tipos de doenças fazendo com que um forte impacto sobre o Serviço de Único de Saúde - SUS se tornando uma das áreas com maior questionamentos na saúde brasileira. Outros fatores que ocasiona essas dificuldades segundo o autor, são questões econômicas vivenciadas e a falta de estrutura das unidades pelas falta de leitos de internação.</p><p>No Brasil as milhares de unidades de atendimento ficam abertos 24 horas por dia, funcionando com portas abertas para todos os tipos de atendimento, vale ressaltar que mesmo assim não se resolve. O profissional de enfermagem disposto nesse cenário de dificuldade e superlotações se coloca em contradições com os pacientes, uma vez que em muitos casos se tornam alvo de desrespeito e agressões morais e verbais. Porém tudo isso se dá pela insatisfação do atendimento em locais que possuem condições precárias sem resposta alguma a necessidade do paciente quando chega ao local, (GIL 1999).</p><p>4.3 POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO: PERSPECTIVAS NA SAÚDE</p><p>No campo da saúde o conceito de humanização conta com o acúmulo de representações em todos os segmentos. Pode se dizer que esse processo enfrenta uma banalização em ralação aos desafios existentes no atendimento e na classificação de riscos nas unidade de acolhimento de urgência e emergência. Contudo é possível ressaltar que a interpretação de humanização representa desafios que também envolvem conceitos éticos, políticos e sociais.</p><p>De acordo com Romano (2006), desde o ano de 1997 o Ministério da Saúde formou um grupo para discutir a criação do ‘’ Programa Nacional de Educação Continuada em cuidados Paliativos para os profissionais de saúde’’. Desde o ano 2000 até o ano de 2002, esse programa se constitui de ações que visam mudar o padrão de assistência aos usuários dos hospitais públicos do Brasil, buscando melhores qualidades e eficácia nos serviços prestados. O PNHAH iniciou ações em hospitais com o intuito de criar comitês de humanização voltados para a melhoria na qualidade da atenção ao usuário e, mais tarde, ao trabalhador.</p><p>Dentre esses aspectos positivos criados pelos programas, é preciso discursões em tornos de propostas efetivas na saúde e na melhoria das condições enfrentadas pelos enfermeiros e médicos. Ao mesmo tempo que o Programa Nacional de Humanização coloca que os fatores como o atendimento de qualidade deve ser seguido, ele também é carente de aspectos que favorecem a viabilidade da humanização, sendo preciso critérios econômicos, culturais que persistem em fazer parte das mudanças em prol da saúde (BRASIL 2002).</p><p>Andrade (2003) relata que outro ponto que deve ser levado em consideração pela repercussão de crises e dificuldades é o próprio SUS, pois na ausência de resultados que favoreçam o atendimento cresce a cada dia. Vale entender que existem procedimentos e critérios descritos em constituição que resguarda o paciente no direito ao atendimento, mas ao mesmo tempo as dificuldades no segmento hospitalar entra em contradição com a realidade que chega aos hospitais da rede pública.</p><p>É preciso uma reformulação profissional da saúde que se agregue conteúdos que valorizem a humanização, conhecendo seus limites e suas possibilidades. Tal formação deverá consistir em um processo que rompa com a dicotomia entre teoria e prática, agregando conceitos concernentes ao trabalho,</p><p>educação.</p><p>5. METODOLOGIA:</p><p>Sua natureza se deu em uma revisão bibliográfica, que segundo BRUGGMANN ‘’ a combinação dos métodos que se utiliza pode resultar em melhorias de conhecimento, além disso permitir que de forma amplas os objetivos sejam alcançados’’. A abordagem predominante pode apresentar uma relação social mais abrangente, fazendo com que vários aspectos sejam tratados podendo gerar ramificações do assunto.</p><p>Em um cenário de informações para desenvolvimento, buscou-se dados nas instituições como o INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA, MINISTÉRIO DA SAÚDE, teve-se também pesquisas em sites, livros, artigos de autores como Gil, Demo e Reis dentre outros que abordam o tema proposto de relaciona-o com um assunto frágil. Palavras como enfermeiro, transtornos, sistema único de saúde contribuíram para entender o tema proposto.</p><p>6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO</p><p>ATIVIDADES</p><p>2018</p><p>2018</p><p>JAN</p><p>FEV</p><p>MAR</p><p>ABR</p><p>MAI</p><p>JUN</p><p>JUL</p><p>AGO</p><p>SET</p><p>OUT</p><p>NOV</p><p>DEZ</p><p>Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa</p><p>X</p><p>Definição dos objetivos, justificativa.</p><p>X</p><p>Definição da metodologia.</p><p>X</p><p>Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.</p><p>X</p><p>Entrega da primeira versão do projeto.</p><p>X</p><p>Entrega da versão final do projeto.</p><p>X</p><p>Revisão das referências para elaboração do TCC.</p><p>X</p><p>Elaboração do Capítulo 1.</p><p>X</p><p>Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.</p><p>X</p><p>Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.</p><p>X</p><p>Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.</p><p>X</p><p>Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.</p><p>X</p><p>Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.</p><p>X</p><p>Entrega da monografia.</p><p>X</p><p>Defesa da monografia.</p><p>X</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Pode se concluir que os objetivos proposto serão alcançados, visto que o enfermeiro em uma urgência e emergência deve saber quais são as disponibilidades dos serviços de saúde dentro das Unidades, obtendo a capacidade de articular e direcionar o atendimento ao serviço especializado. Permitindo, assim, caracterizar o fluxo dos usuários no sistema de saúde, como também avaliara a pertinência de encaminhamentos a outros sistemas que fazem parte da atenção à saúde.</p><p>A classificação de risco é um instrumento utilizado que busca a diminuição dos agravos à saúde, melhora o fluxo dos pacientes atendidos e proporciona maior resolutividade nas respostas ao paciente. Percebe-se ainda, uma grande necessidade de avanço na capacitação e reflexão contínua, de forma a aprimorar e incentivar a padronização de condutas dos profissionais enfermeiros e planejamento nas ações que visem ao aumento da satisfação de ambas as partes.</p><p>Assim, a implementação do acolhimento com classificação de risco no SUS é um grande avanço para saúde pública, principalmente no que se refere ao atendimento eficiente e rápido aos pacientes mais necessitados. A ordem de chegada já não é o que define a ordem de atendimento médico, e a utilização de protocolo na rede hospitalar juntamente com o acolhimento, tendem a cada dia melhorar o atendimento dos pacientes que procuram as unidades de saúde.</p><p>REFERENCIAS</p><p>ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 124.</p><p>ALBINO, Rubia Maria; GROSSEMAN, Suely; RIGGENBACH, Viviane. Classificação de risco: Uma necessidade inadiável em um serviço de emergência de qualidade. Florianópolis – SC. 2007. Disponível em:< http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/523.pdf>. Acesso em: Abr. 2018.</p><p>BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Resolução 1451. Urgência, Emergência e Pronto Atendimento. Brasília: CFM, 2002.</p><p>________Ministério da Saúde (BR). Humaniza SUS - Acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009.</p><p>GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. p. 43.</p><p>PIRES PS. Validação de instrumento para triagem de pacientes em serviço de emergência: "Canadian Triage and Acuity Scale" (CTAS) [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2003.</p><p>ROMANO, Collins T. Patologia estrutural e funcional do corpo humano. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.</p><p>SHIROMA, B. M. L; Reflexão acerca da implantação de um protocolo de classificação de risco no serviço de emergência. In: Seminário Internacional sobre o Trabalho na Enfermagem, 2008, Curitiba, Anais eletrônicos.Brasília: , 2008. Disponível em: <http://www.abennacional.org.br/2SITEn/Arquivos/N.102>. Acesso em: Abril. 2018.</p><p>image1.jpg</p>