Prévia do material em texto
<p>Instituto Amazônico de Ensino Superior</p><p>Danielly Monteiro de Melo</p><p>Turma 3 - Noturno</p><p>Bom, após análise e apreciação dos capítulos 1 a 3 do livro de Venosa, foi possível ter</p><p>algumas considerações sobre a evolução do Direito Empresarial em seu aspecto geral</p><p>entendeu-se que as atividades econômicas são realizadas por meio da produção e circulação</p><p>de mercadorias que atendem às necessidades das pessoas e por meio da atividade econômica,</p><p>uma nova utilidade é criada é indiscutível que a atividade econômica gera riqueza, os</p><p>empresários são aqueles que produzem e fornecem essas mercadorias com perspectiva de</p><p>lucro para esta atividade é esperado que eles reúnam o espírito de inovação, iniciativa, intuição</p><p>e organização.</p><p>Os primórdios das manifestações do comércio surgiram no antigo núcleo familiar, a</p><p>economia é inteiramente baseada na produção, baseada na troca. Com isso a relação de</p><p>troca intersubjetiva é definida por Indivíduos que procuram produtos em casa e os trocam.</p><p>Diante disto, surgiu os comerciantes que são objetos de troca por meio de compensação</p><p>monetária, remuneração e intermediária. A então fechada estrutura tribal dessa sociedade</p><p>primitiva tornou-se autossuficiente, transcendendo as fronteiras terrestres e encontrando</p><p>portos de expansão no comércio marítimo. A fase da troca foi superada na Idade Média, e as</p><p>vendas, que dividiam os lucros entre produtores e atravessadores (comerciantes), passaram</p><p>a ser utilizadas como prática comercial, o direito comercial em sí é composto por algumas</p><p>fontes pelas quais seus significados são resumidos em leis, costumes, jurisprudência, doutrina,</p><p>analogia, princípio geral do direito e equidade, além disso seguiam um regime jurídico da “livre</p><p>concorrência”, conforme expresso no art 170 da Cf/88.</p><p>Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do</p><p>trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim</p><p>assegurar a todos existência digna, conforme os ditames</p><p>da justiça social, observados os seguintes princípios: I -</p><p>soberania nacional; II - propriedade privada; III - função</p><p>social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa</p><p>do consumidor; VI - defesa do meio ambiente; VII -</p><p>redução das desigualdades regionais e sociais; VIII -</p><p>busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para</p><p>as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno</p><p>porte.</p><p>Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício</p><p>de qualquer atividade econômica, independentemente de</p><p>autorização de órgãos públicos, salvo nos casos</p><p>previstos em lei.</p><p>A política de concorrência é uma ferramenta importante para mercados eficientes e sua</p><p>razão de ser permite que as empresas um tipo campo de jogo nivelado. Numa economia</p><p>moderna, a competitividade conduz ao sucesso econômico, promover a competitividade entre</p><p>empresas, produtos ou serviços e proteger melhor consumidor, no decorrer do livro é posto</p><p>que:</p><p>– Liberdade de iniciativa econômica privada:</p><p>Princípio geral de nosso ordenamento constitucional é</p><p>a liberdade de iniciativa econômica privada pela qual</p><p>qualquer sujeito pode iniciar e desenvolver atividade</p><p>econômica, incluindo a atividade empresarial. A política</p><p>da concorrência é instrumento essencial para um</p><p>mercado eficaz, cuja razão de ser permite à empresa</p><p>competir em igualdade de condições. Na economia</p><p>moderna, a competitividade favorece o sucesso</p><p>econômico, promovendo a concorrência entre</p><p>empresas, produtos ou serviços, tutelando de forma</p><p>melhor os interesses dos consumidores. A atividade</p><p>econômica não pode se desenvolver em contraste com</p><p>a utilidade social, a segurança, a liberdade, a dignidade</p><p>e com outros limites decorrentes das exigências de</p><p>programação econômica.</p><p>A livre concorrência busca atrair clientes, consumidores para que o empresário consiga</p><p>atingir seus objetivos e sucesso nos negócios. Nesse sentido, o Estado só pode intervir no nível</p><p>legislativo ou repressivo para regular práticas que prejudiquem a sã concorrência e prejudiquem</p><p>os direitos dos consumidores. Portanto, o princípio da coordenação e efetiva contenção e</p><p>repressão dos participantes do mercado de consumo o chamado abuso deve coexistir e não</p><p>entrar em conflito. A atividade econômica não pode ser desenvolvida em contraste com a</p><p>utilidade social, segurança, liberdade, dignidade e outras limitações impostas por requisitos</p><p>planejamento econômico. Portanto, os empreendedores que atuam no mercado podem</p><p>executar as seguintes práticas e estratégias: considere uma oportunidade de expandir sua</p><p>empresa, desde que tal ação não ultrapasse os limites éticos e Leis para fins constitucionais,</p><p>mas inspiradas pela correção e fidelidade, não é permitido infringir a ordem econômica apesar</p><p>de eles sofrerem muito com a concorrência desleal que é vista até nos dias de hoje de forma</p><p>considerada “normal” pois essa área recebe pouca atenção pois assim como outros atos ilícitos</p><p>por ter uma grande demanda o controle fica a caráter do comerciante que ele siga a ética e não</p><p>a ganancia a todo custo, sem se importar com a base que vem do princípio e do estabelecido</p><p>Para quem deseja se tornar um empresário o texto abrange desde suas características até</p><p>como se tornar um. Para isso é necessário escolher o tipo de empresário que você deseja ser,</p><p>qual tipo de atividade econômica você decidirá explorar por meio da união de quatro fatores de</p><p>produção: capital, mão de obra, tecnologia e insumos. Isto posto, o empresário depende do</p><p>trabalho de outras pessoas, capitaliza-se com recursos próprios ou de terceiros e com esse</p><p>capital e trabalho busca um fim produtivo, com intuito de lucro. Sem essa organização, a</p><p>atividade econômica não será considerada profissional e, portanto, não será abrangida pelo</p><p>direito empresarial, é necessário estar atento aos requisitos principais para se tornar um</p><p>empresário, pois para que isso se realize é imprescindível o mesmo realizar sua inscrição junto</p><p>a Junta Comercial. O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins está disciplinado na</p><p>Lei nº 8.934/94, regulamentada pelo Decreto 1.800/94.</p><p>A lei civil também prevê que quem tiver 18 anos, como regra, está considerado apto para o</p><p>exercício pessoal e a aquisição de direitos e obrigações, exceto quando incidente alguma das</p><p>causas legais excepcionais. Entretanto para os menores vale ressaltar que há situações nas</p><p>quais o menor de 18 anos pode adquirir a plena capacidade, como com o casamento para que</p><p>haja a emancipação decorrente de estabelecimento com economia própria. Entretanto, ainda</p><p>que o agente seja capaz para o exercício da atividade econômica, o legislador impõe algumas</p><p>limitações. Há impedimentos à exploração da empresa a alguns agentes com capacidade de</p><p>fato. Essa vedação ordinária encontra seu fundamento e validade na Constituição Federal, o</p><p>artigo 5°, em seu inciso XIII, afirma que:</p><p>XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou</p><p>profissão, atendidas as qualificações profissionais que a</p><p>lei estabelecer”;</p><p>Ou seja, estipula que a ocupação deve atender aos requisitos prescritos pela lei</p><p>comum. Essas limitações muitas vezes são impostas pelo cargo ou função exercida. Isso</p><p>ocorre, por exemplo, com juízes, promotores, militares e funcionários públicos em geral. A lei</p><p>proíbe esses sujeitos de explorarem atividades empresariais como sócios-gerentes da</p><p>empresa, uma vez que ocupam esse polo na sociedade, podem estar sujeitos a sanções</p><p>patrimoniais e criminais pelo descumprimento no exercício de suas funções, restrição também</p><p>decorre do potencial de concorrência desleal no mercado decorrente da vantagem de acesso</p><p>a informações e dados.</p>