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<p>UNIVERSIDADE ZAMBEZE</p><p>Faculdade de Ciências e Tecnologia</p><p>Departamento de Engenharia Electromecânica</p><p>Licenciatura em Engenharia Eléctrica</p><p>Trabalho em grupo da disciplina de Instrumentação e Medidas Eléctricas – I Semestre</p><p>INSTRUMENTOS ANALÓGICOS E DIGITAIS</p><p>Nível: 2º Ano</p><p>Período: Laboral</p><p>Beira, março de 2024</p><p>UNIVERSIDADE ZAMBEZE</p><p>Faculdade de Ciências e Tecnologia</p><p>Departamento de Engenharia Electromecânica</p><p>Licenciatura em Engenharia Eléctrica</p><p>INSTRUMENTOS ANALÓGICOS E DIGITAIS</p><p>DISCENTES:</p><p>Ângelo Nelson Souce</p><p>Barros da Conceição Constâncio Barros</p><p>Fernando Doda Júnior</p><p>Jone Alfredo Jone</p><p>DOCENTE:</p><p>Eng.⁰ Orlando Guta</p><p>Beira, março de 2024</p><p>1005</p><p>Índice</p><p>CAPÍTULO I-Introdução	4</p><p>1.2 Objectivos	5</p><p>1.2.1 Objectivo geral	5</p><p>1.2.2 Objectivos específicos	5</p><p>1.3 METODOLOGIA DA PESQUISA	5</p><p>CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	6</p><p>2.1 HISTORIAL DA INSTRUMENTAÇÃO	6</p><p>2.2 INTRUMENTOS DE MEDIDA	7</p><p>2.2.1 INSTRUMENTOS ANALÓGICOS	7</p><p>2.2.2 INSTRUMENTOS DIGITAIS	8</p><p>2.3 CLASSIFICAÇÃO E CONSTITUICAO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉCTRICAS	8</p><p>2.4 COMPARAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS (Digitais e Analógicos)	12</p><p>2.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS	14</p><p>2.4.1 Vantagens e Desvantagens dos Instrumentos Analógicos	14</p><p>2.4.2 Vantagens e Desvantagens dos Instrumentos Digitais	15</p><p>2.5 EFEITO DE CARGA DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO.	16</p><p>CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS	17</p><p>3.1 CONCLUSÃO	17</p><p>3.2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	18</p><p>CAPÍTULO I-Introdução</p><p>O presente trabalho tem como tema instrumentos analógicos e digitais, especificamente a sua constituição e funcionamento, veremos que as medidas eléctricas e magnéticas só podem ser realizadas com a utilização de instrumentos de medidas, que permitem a quantificação de grandezas cujos valores não poderiam ser determinados por meio de sentidos humanos. Nas áreas da engenharia e em particular na electrotecnia, a utilização de equipamentos de medição é uma necessidade imperiosa.</p><p>1.2 Objectivos</p><p>1.2.1 Objectivo geral</p><p>· Estudar os Instrumentos analógicos e digitais.</p><p>1.2.2 Objectivos específicos</p><p>· Abordar o Historial da instrumentação;</p><p>· Classificação e constituição dos instrumentos analógicos e digitais;</p><p>· Comparar os instrumentos analógicos e digitais (vantagens e as desvantagens):</p><p>· Efeito de carga no voltímetro e num amperímetro.</p><p>1.3 METODOLOGIA DA PESQUISA</p><p>Para a elaboração do presente trabalho usou-se o método qualitativo, baseando-se na pesquisa bibliográfica, onde fez se interpretações sólidas e fundamentadas por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em destaque e também recorreu-se a pesquisa documental. A pesquisa será composta por três fases: pesquisa baseada em referenciais teóricas, análise e comparações, com as descrições dos referenciais teóricos.</p><p>CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>2.1 HISTORIAL DA INSTRUMENTAÇÃO</p><p>O desenvolvimento da instrumentação ao longo da história é fascinante e abrange</p><p>uma ampla gama de avanços tecnológicos e científicos. Breve historial:</p><p>Antiguidade: Os primeiros instrumentos utilizados pelos seres humanos foram Provavelmente simples dispositivos como vara e corda para medições lineares e recipientes para medições de volume. A balança foi um dos primeiros instrumentos inventados pelos egípcios a 5000anos antes de Cristo.Com a evolução dos seres humanos, novas</p><p>medidas foram se tornando necessárias e novos instrumentos foram sendo criados.</p><p>Idade Média e Renascimento: Durante a Idade Média e o Renascimento, houve avanços significativos na instrumentação, incluindo o desenvolvimento de instrumentos de precisão para medição e experimentação científica. Galileu Galilei, por exemplo, contribuiu com melhorias nos telescópios e termômetros.</p><p>Séculos XVIII e XIX: A Revolução Industrial impulsionou o desenvolvimento de</p><p>Instrumentos para medição de pressão, temperatura, eletroquímica e eletricidade.</p><p>Nesse período, foram inventados o barômetro, o termômetro de mercúrio, o voltímetro e o amperímetro, entre outros.</p><p>Século XX: A era moderna trouxe avanços revolucionários na instrumentação com a eletrônica e a informática. Instrumentos analógicos foram substituídos por instrumentos digitais mais precisos e versáteis. Surgiram osciloscópios digitais, multímetros digitais, registradores de dados, entre outros.</p><p>Século XXI: A instrumentação continua a evoluir com o avanço da tecnologia,</p><p>incluindo sensores mais sensíveis, redes de sensores sem fio, instrumentação virtual</p><p>e análise de dados em tempo real.</p><p>Ao longo da história, a instrumentação desempenhou um papel fundamental em</p><p>diversas áreas, incluindo ciência, engenharia, medicina, indústria e muito mais,</p><p>possibilitando a realização de experimentos, medições e análises essenciais para o</p><p>avanço da sociedade.</p><p>Os instrumentos de medida podem ser definidos como um sistema composto por dispositivos físicos, que coletam, processam e exibem informações seguindo um padrão sobre uma grandeza física específica.</p><p>2.2 INTRUMENTOS DE MEDIDA</p><p>Medir é um dos actos mais praticados por cada um de nós no nosso dia-a-dia. Por exemplo, ao olharmos para um relógio, seja digital ou de ponteiros (analógico) vemos no mostrador o resultado de uma medição de tempo. Comprar fruta no supermercado, abastecer o automóvel com combustível ou fazer uma chamada telefónica são outros actos usuais que têm implícitas medições. (DALL’AGLIO S. & DE SOUZA)</p><p>Medir uma grandeza física é compará-la com outra grandeza da mesma espécie, sendo a medição o conjunto de operações que têm por objectivo determinar o valor da grandeza. O acto de medir envolve a existência de unidades de medida, bem como instrumentação de medição que podem apresentar diferentes graus de precisão da medida desejada. Na vertente electrotécnica é usual a medição de correntes, tensões, potências, energia, factor de potência, carga harmónica, intensidade luminosa, valor da resistência de terra, resistência de isolamento entre outras. (DALL’AGLIO S. & DE SOUZA).</p><p>2.2.1 INSTRUMENTOS ANALÓGICOS</p><p>Instrumentos analógicos são dispositivos que medem, exibem ou processam informações utilizando sinais analógicos, ou seja, sinais que variam continuamente ao longo do tempo. Ou seja, os instrumentos analógicos são aqueles em que a medição é realizada a partir do posicionamento de um ponteiro que se move sobre uma escala fixa.</p><p>Do ponto de vista construtivo possuem uma componente mecânica cujas características funcionais afetam diretamente a exatidão da medida. (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>Figura 1: Instrumentos analógicos (multímetro “real” e termómetro “virtual”)</p><p>Fonte: <http://www.instrument.com></p><p>2.2.2 INSTRUMENTOS DIGITAIS</p><p>Instrumentos digitais São aqueles em que a apresentação do resultado é feita através de um painel onde são afixados os resultados sob a forma numérica discreta. Neste caso haverá valores do mensurando que não terão os correspondentes valores indicados pelo instrumento.</p><p>Com o desenvolvimento tecnológico e com a introdução do conversor analógico-digital na área da instrumentação, os sinais de características geralmente analógicas são convertidos e processados digitalmente, o que conduziu a uma maior exatidão, embora, na sua fase inicial, com tempos de processamento e custos associados mais elevados. (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>(A) (B)</p><p>Figura 2: (A) Aparelho digital real. (B) Aparelho digital virtual</p><p>Fonte: <https://www.voltimum.pt/artigos/noticias-do-sector/analogica-versus>.</p><p>2.3 CLASSIFICAÇÃO E CONSTITUICAO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉCTRICAS</p><p>Os instrumentos de medidas eléctricas podem ser classificados de várias formas, de acordo com o aspecto considerado quanto à:</p><p>a) Grandeza a ser medida: amperímetro (corrente); voltímetro (tensão); wattímetro (potência activa); varímetro (potência reativa); fasímetro ou cosifímetro (defasagem entre tensão e corrente ou cosϕ);</p><p>ohmímetro (resistência); capacímetro (capacitância); frequencímetro (frequência).</p><p>b) Forma de apresentação dos resultados:</p><p>• Analógicos: a leitura é feita de maneira indireta, usualmente através do posicionamento de um ponteiro sobre uma escala.</p><p>• Digitais: fornecem a leitura diretamente em forma alfa-numérica num display.</p><p>· Capacidade de armazenamento das leituras:</p><p>· Indicadores capazes de fornecer somente o valor da medida no instante em que a mesma é realizada;</p><p>· Registadores capazes de armazenar certo número de leituras;</p><p>· Totalizadores que apresentam o valor acumulado da grandeza medida.</p><p>Exemplos: voltímetros, amperímetros, osciloscópios, medidores de pressão, medidores de temperatura, giroscópios e hidrômetros.</p><p>Num instrumento de medição analógico, o sinal de saída ou indicação é uma função contínua do valor do mensurando ou do sinal de entrada.</p><p>c) Quanto à capacidade de armazenamento das leituras:</p><p>· indicadores, capazes de fornecer somente o valor da medida no instante em que</p><p>a mesma é realizada;</p><p>· registradores, capazes de armazenar certo número de leituras;</p><p>· totalizadores, que apresentam o valor acumulado da grandeza medida.</p><p>d) Quanto ao princípio físico utilizado para a medida: bobina móvel, ferro móvel, ferrodinâmico, bobinas cruzadas, indutivo, ressonante, eletrostático.</p><p>e) Quanto à finalidade de utilização:</p><p>· para laboratórios: aparelhos que primam pela exatidão e precisão;</p><p>· industriais: embora não sejam necessariamente tão exatos quanto os de</p><p>laboratório, têm a qualidade da robustez, mostrando-se apropriados para o</p><p>trabalho diário sob as mais diversas condições.</p><p>f) Quanto à portabilidade:</p><p>· de painel, fixos;</p><p>· de bancada, portáteis.</p><p>2.3.1 Classificação e Constituição dos Instrumentos Analógicos</p><p>Os instrumentos analógicos baseiam sua operação em algum tipo de fenómeno electromagnético ou electroestático, como a acção de um campo magnético sobre uma espira percorrida por corrente eléctrica ou a repulsão entre duas superfícies carregadas com cargas eléctricas de mesmo sinal. São, portanto, sensíveis a campos eléctricos ou magnéticos externos, de modo que muitas vezes é necessário blindá-los contra tais campos. (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>O mecanismo de suspensão é a parte mais delicada de um instrumento analógico. É ele quem promove a fixação da parte móvel (geralmente um ponteiro) e deve proporcionar um movimento com baixo atrito. Os tipos de suspensão mais utilizados são:</p><p>· Por fio, usado em instrumentos de precisão, devido ao excepcional resultado que proporciona; (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>· Por pivô (conhecido também como mecanismo d’Arsonval), composto de um eixo de aço (horizontal ou vertical) cujas extremidades afiladas se apoiam em mancais de rubi ou safira sintética. Ele consiste de uma série de espirais colocadas no campo magnético de um imã permanente. Quando uma corrente eléctrica percorre as espirais, ela cria um torque nas espirais, fazendo com que se desloquem, movendo um ponteiro sobre uma escala calibrada. Por projecto, a deflexão do ponteiro é directamente proporcional à corrente nas espirais. O medidor de d´Arsonval opera com corrente contínua ou alternada. (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>· Suspensão magnética, devida à força de atracção (ou repulsão) de dois pequenos imãs, um dos quais, preso à parte móvel e o outro fixado ao corpo do aparelho. (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>A escala é um elemento importante nos instrumentos analógicos, já que é sobre ela que são feitas as leituras. Entre suas muitas características podem-se ressaltar as seguintes:</p><p>· Fundo de escala ou calibre: o máximo valor que determinado instrumento é capaz de medir sem correr o risco de danos. (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>· Posição do zero: a posição de repouso do ponteiro, quando o instrumento não está efectuando medida (zero) pode variar muito: zero à esquerda, zero à direita, zero central, zero deslocados ou zero suprimido (aquela que inicia com valor maior que zero); (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>Figura 4: Classificação das escalas de acordo com a posição do zero (a) zero à direita; (b) zero centrais; (c) zero suprimidos; (d) zero deslocados.</p><p>Fonte: Prof. Fábio B. Leão/S. Kurokawa. Introdução a Medidas Eléctricas-Capítulo1.</p><p>· Correcção do efeito de paralaxe: muitos instrumentos possuem um espelho logo abaixo da escala graduada, neste caso, a medida deverá ser feita quando a posição do observador é tal que o ponteiro e sua imagem no espelho coincidam. (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>Figura 5: Espelho para correcção do erro de paralaxe.</p><p>Fonte: Prof. Fábio B. Leão/S. Kurokawa. Introdução a Medidas Eléctricas-Capítulo1.</p><p>Os hidrômetros, ou contadores de água, podem ser tanto analógicos quanto digitais, dependendo do modelo e da tecnologia utilizada.</p><p>· Hidrômetros Analógicos: os hidrômetros analógicos geralmente funcionam com um mecanismo interno que regista o fluxo de água por meio de um disco giratório ou um mostrador mecânico. À medida que a água passa pelo hidrômetro, ele regista a quantidade de água consumida através de marcadores ou ponteiros analógicos. Esse tipo de hidrômetro é mais comum em instalações mais antigas.</p><p>· Hidrômetros Digitais: os hidrômetros digitais utilizam tecnologia eletrônica para medir e registar o consumo de água. Eles geralmente possuem sensores que detectam o fluxo de água e convertem essas informações em sinais digitais. Os dados são então processados eletronicamente e exibidos em um visor digital.</p><p>Hidrômetros digitais tendem a ser mais precisos e podem fornecer informações adicionais, como a data e a hora do consumo, além de permitir a leitura remota dos dados.</p><p>Ambos os tipos de hidrômetros têm a mesma função básica de medir o consumo de água, mas diferem na forma como registam e exibem os dados.</p><p>2.4 COMPARAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS (Digitais e Analógicos)</p><p>As principais diferenças entre um instrumento analógico e digital centram-se na existência de um conversor analógico-digital, na existência de processamento digital em detrimento de processamento analógico e na utilização de um visor numérico em lugar de um ponteiro e de uma escala para apresentação da grandeza a mensurar.</p><p>A utilização de medidores analógicos ainda é muito intensa devido a fatores tais como: grande número de instrumentos de oficinas e painéis de controle de indústrias ainda têm por base instrumentos analógicos; (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>Em algumas aplicações onde há variações rápidas da grandeza a ser medida, é mais interessante observar o movimento de um ponteiro do que tentar acompanhar a medida através de dígitos; (NEVES, MÜNCHOW)</p><p>Os instrumentos analógicos e digitais são usados em uma variedade de campos, incluindo eletrônica, engenharia, medicina e muito mais. Aqui está uma comparação entre os dois:</p><p>1. Precisão e Exatidão:</p><p>- Analógicos: Tendem a ter uma precisão limitada e podem ser suscetíveis a erros devido a variações de temperatura, desgaste mecânico, etc.</p><p>- Digitais: São geralmente mais precisos e estáveis, uma vez que operam com base em números discretos e podem ser calibrados com precisão.</p><p>2. Resolução:</p><p>- Analógicos: Têm uma resolução limitada e podem não ser capazes de distinguir entre valores muito próximos.</p><p>- Digitais: Podem ter uma resolução muito alta, permitindo a distinção precisa entre valores próximos, dependendo da quantidade de bits usada na representação digital.</p><p>3. Facilidade de Leitura:</p><p>- Analógicos: Alguns usuários preferem a facilidade de interpretação visual de mostradores e indicadores analógicos.</p><p>- Digitais: Tendem a fornecer leituras numéricas precisas, que podem ser mais fáceis de interpretar e registar.</p><p>4. Manipulação e Processamento de Sinais:</p><p>- Analógicos: Podem ser mais adequados para certas tarefas que envolvem processamento de sinais em tempo real, como na música ou na eletrônica de áudio.</p><p>- Digitais: Oferecem flexibilidade significativa no processamento de sinais, permitindo filtros, conversões, armazenamento e análises complexas com facilidade.</p><p>5. Durabilidade e Manutenção:</p><p>- Análogos: Podem ser mais suscetíveis a falhas mecânicas e desgaste ao longo do tempo, exigindo manutenção regular.</p><p>- Digitais: Tendem a ser mais duráveis devido à sua construção eletrônica sólida e requerem menos manutenção física.</p><p>6. Custo de aquisição:</p><p>- Análogos: Podem ser mais baratos em termos de aquisição inicial, especialmente para instrumentos simples.</p><p>- Digitais: Podem ser mais caros, especialmente para dispositivos com alta precisão e recursos avançados de processamento.</p><p>7. Flexibilidade e Versatilidade:</p><p>- Análogos: Têm uma gama limitada de funcionalidades e são menos flexíveis para adaptação a diferentes tarefas.</p><p>- Digitais: São altamente versáteis e podem ser programados para uma variedade de funções, tornando-os adequados para uma ampla gama de aplicações.</p><p>Em resumo, ambos os tipos de instrumentos têm suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha entre eles geralmente depende das necessidades específicas da aplicação, das preferências do usuário e das restrições orçamentárias.</p><p>2.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS</p><p>2.4.1 Vantagens e Desvantagens dos Instrumentos Analógicos</p><p>De uma forma clara, as principais limitações resultantes do princípio de funcionamento dos instrumentos analógicos são basicamente as seguintes:</p><p>· Tempo de leitura elevado;</p><p>· Para sensibilidades elevadas as técnicas construtivas são delicadas e de elevado custo;</p><p>· As características não ideais dos componentes elétricos que constituem o próprio equipamento de medida condicionam o comportamento do instrumento no domínio da frequência;</p><p>· O envelhecimento e o funcionamento dos instrumentos fora das condições de temperatura, pressão e umidade aconselhadas pelo fabricante afetam significativamente a sua exatidão;</p><p>· A utilização de ponteiros e escalas graduadas conduz a erros de visualização (paralaxe) bem como pelos erros de estimativa do próprio utilizador;</p><p>· São afetados pelos campos eletromagnéticos de origem externa (ex.: campo magnético terrestre);</p><p>· A sua operação é local e manual e existe dificuldade, ou mesmo impossibilidade em termos práticos, de os integrar em sistemas automáticos de medida;</p><p>· Exigem uma calibração periódica devido aos desajustes mecânicos associados à própria utilização dos instrumentos e a elevada sensibilidade em relação às condições ambientais;</p><p>· Total ausência de procedimentos de auto-calibração;</p><p>· Tipicamente a exatidão é limitada a 0,5 % ou na melhor das circunstâncias a 0,1 % do final da escala (instrumentos de classe 0,1).</p><p>2.4.2 Vantagens e Desvantagens dos Instrumentos Digitais</p><p>As principais características dos instrumentos digitais são, basicamente, a sua menor sensibilidade a perturbações exteriores, maior resolução e capacidade de representação da medida de forma numérica. Outra das características inerente ao princípio de funcionamento destes instrumentos consiste na possibilidade de construir equipamentos portáteis com menor dependência face às condições de funcionamento que podem, num meio industrial, ser muito desfavoráveis para os instrumentos analógicos, como por exemplo a existência de ruído eletromagnético, poeira, sujeira, posicionamento, etc.</p><p>De uma forma resumida podem ser apontadas como principais limitações dos instrumentos digitais:</p><p>· Genericamente, os instrumentos digitais minimizam as necessidades de componentes mecânicos na sua concepção, podendo ainda ter capacidade de ajuste e controle remoto.</p><p>· Reduzida versatilidade de utilização, uma vez que as funções desempenhadas são determinadas de forma rígida pelo “hardware” utilizado;</p><p>· A ausência do ponteiro minimiza os erros de leitura do utilizador e permite obter resoluções superiores;</p><p>· A possibilidade de armazenamento e computação de resultados uma vez que a informação se encontra representada utilizando sinais elétricos.</p><p>· Custo mais elevado que os instrumentos analógicos;</p><p>· Surgem novos tipos de problemas característicos da digitalização dos sinais analógicos, tais como: erros de quantificação, “aliasing”, “jitter”, interferência inter-simbólica;</p><p>· Para ritmos de conversão elevados, os conversores analógico-digitais, normalmente do tipo paralelo (“flash”), têm custo elevado e resolução limitada a 8 “bits”;</p><p>· A utilização de conversores do tipo não integrador implica cuidados adicionais na filtragem de ruídos que eram filtrados mecanicamente pela própria inércia da equipagem móvel dos instrumentos analógicos (por exemplo: influência do ruído de 50 Hz proveniente dos sistemas de alimentação);</p><p>· A inexistência de “software” poderá limitar alterações ao funcionamento dos instrumentos por parte do fabricante ou do utilizador.</p><p>2.5 EFEITO DE CARGA DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO</p><p>A maioria dos instrumentos de medição baseia-se em interferir de alguma forma com</p><p>o mensurando para obter uma informação relacionada à grandeza que se deseja</p><p>medir.</p><p>Por exemplo, um termômetro retira energia do meio para aquecer o bulbo e indicar a temperatura do material. Quando a troca de calor cessa o termômetro apresenta uma indicação estável e faz-se a leitura da temperatura. Se a energia retirada é desprezível em relação à quantidade de calor total contida no meio a temperatura indicada após o equilíbrio térmico será, para todos os fins práticos, igual à temperatura inicial do meio. Nesse caso diz-se que o instrumento é discreto, porque seu uso não resultou em perturbação perceptível no mensurando.</p><p>Estendendo o exemplo do parágrafo anterior para o caso em que o termômetro e o</p><p>meio sob medição tenham massas com mesma ordem de grandeza. Imagine, por</p><p>exemplo, a medição da temperatura de uma azeitona. E evidente que o equilíbrio</p><p>térmico será alcançado numa temperatura muito diferente da temperatura inicial da</p><p>azeitona. Nesse caso o ato de empreender a medição modificou de forma sensível a quantidade que se desejava medir. Entretanto, apesar da indicação final do</p><p>termômetro não corresponder à temperatura inicial que se deseja, se forem</p><p>conhecidas as massas e calores específicos da azeitona e do material do bulbo do</p><p>termômetro, e possível. calcular teoricamente qual a temperatura inicial que se</p><p>desejava conhecer. Falando de outra forma, se forem numericamente conhecidos os</p><p>fatores que produzem o efeito de carga este pode se compensado. A ideia deste</p><p>capítulo é, portanto, quantificar os efeitos da discrição dos instrumentos de medição</p><p>de uma forma generalizada, de modo a permitir efetuar uma correção nas leituras</p><p>obtidas, caso necessário.</p><p>As características do instrumento de medida que informam sobre quão discretos eles</p><p>serão quando usados numa determinada situação podem ser, dependendo do tipo</p><p>de instrumento, a impedância, a admitância, a rigidez e a comilância. (DALL’AGLIO S. & DE SOUZA)</p><p>CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>3.1 CONCLUSÃO</p><p>Apos a elaboração do presente trabalho conclui-se que os instrumentos de medidas desempenham um papel crucial na engenharia eléctrica, fornecendo dados precisos e confiáveis para análise, projeto e manutenção de sistemas elétricos.</p><p>A precisão e a confiabilidade das medições são fundamentais para garantir a segurança dos equipamentos e dos operadores, bem como para otimizar o desempenho dos sistemas elétricos. A variedade de instrumentos de medidas disponíveis para engenharia elétrica é vasta, incluindo multímetros, osciloscópios, wattímetros, medidores de frequência, entre outros. Cada um desses instrumentos tem sua própria função específica e é projetado para medir diferentes parâmetros elétricos, como corrente, tensão, resistência, potência, frequência, entre outros.</p><p>Além da precisão e confiabilidade, os instrumentos de medidas também devem ser fáceis de usar e interpretar, pois os engenheiros elétricos muitas vezes precisam tomar decisões rápidas com base nos dados coletados. Portanto, a interface do usuário, a calibração adequada e a capacidade de comunicação e integração com outros sistemas são aspectos importantes a serem considerados ao escolher instrumentos de medidas para engenharia elétrica.</p><p>3.2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>FERNANDO A. França: Instrumentação e Medidas: grandezas mecânicas, UNICAMP 2007.</p><p>INSTRUMENTOS DE MEDIDAS. Artigo Técnico. Disponível em:</p><p><http://www.instrument.com >. Acesso em março de 2024.</p><p>Prof. Fábio B. Leão/S. Kurokawa. Introdução a Medidas Eléctricas-Capítulo1.</p><p>InstrumentosAnalógicos vs Instrumentos Digitais. <https://focusmetrologiaequalidade.wordpress.com/2017/11/13/instrumentos-analogicos-vs-instrumentos-digitais/ >. Acesso em março de 2024.</p><p>Analógica Versus Digital. Utilização De Instrumentos Analógicos E Digitais De Medição. <https://www.voltimum.pt/artigos/noticias-do-sector/analogica-versus>. Acesso em março de 2024.</p><p>DALL’AGLIO S. & DE SOUZA. Paulo & Milton. Instrumentos De Medidas E Sistemas de Instrumentação. 2005.</p><p>NEVES, E. G. C; MÜNCHOW, R. Caderno Didático – Eletrotécnica – Capítulo 06 – Medidas Elétricas. Vol. 1. Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).</p><p>image2.emf</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image1.emf</p>

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