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<p>-As juntas eleitorais são órgãos de primeiro grau de jurisdição da justiça eleitoral, compostos</p><p>por três ou cinco membros, sendo um deles, o presidente, um juiz de direito.</p><p>-Incluem-se dentre as fontes do Direito Eleitoral: as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral</p><p>-A Constituição Federal de 1988 prevê que a lei que alterar o processo eleitoral entrará em</p><p>vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de</p><p>sua vigência. Tal previsão constitucional é considerada uma pedra angular do direito eleitoral e</p><p>conhecida como princípio da: princípio da anterioridade eleitoral.</p><p>-O princípio da lisura das eleições ou da isonomia de oportunidades está calcado na ideia de</p><p>cidadania, de origem popular do poder e no combate à influência do poder econômico ou</p><p>político nas eleições.</p><p>-Sobre a organização judiciária eleitoral no Brasil, É vedada a nomeação, para o TSE, de</p><p>cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum ou de diretor, proprietário</p><p>ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilegio, isenção ou favor em virtude de</p><p>contrato com a administração pública.</p><p>-Sobre a competência exclusiva da Justiça Eleitoral, no primeiro grau de jurisdição, processa e</p><p>julga os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência</p><p>originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais.</p><p>- A justiça eleitoral apresenta uma divisão interna peculiar, na qual se distinguem a</p><p>circunscrição, a zona e a seção eleitoral. Compete aos juízes eleitorais dividir a zona eleitoral</p><p>em seções: em regra, para cada seção, o limite mínimo é de cinquenta eleitores, e o máximo,</p><p>de quatrocentos eleitores, nas capitais, e trezentos eleitores, nas demais localidades.</p><p>-eleitor que não votar e não pagar a multa, se se encontrar fora de sua zona e necessitar</p><p>documento de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá efetuar o pagamento perante o Juízo</p><p>da zona em que estiver.</p><p>-Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as</p><p>funções do Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.</p><p>-A formação de novos Estados ou Territórios Federais depende da aprovação da população</p><p>diretamente interessada, por meio de plebiscito e do Congresso Nacional, por lei</p><p>complementar, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas.</p><p>- recuperação dos direitos políticos é possível na hipótese de suspensão, mas não em caso de</p><p>perda desses direitos.</p><p>-compete aos promotores eleitorais, nas eleições municipais, fiscalizar o pleito e ajuizar ações</p><p>contra candidatos a prefeito e vereador.</p><p>-O Procurador Regional Eleitoral poderá ser reconduzido uma vez.</p><p>-A capacidade eleitoral ativa traduz-se no direito de poder votar, de participar de referendos,</p><p>plebiscito, de propor ação popular e de apresentar projeto de lei popular. Ou seja,</p><p>intervenções ativas diretas do cidadão na vida política do país, a qual depende de inscrição na</p><p>justiça eleitoral.</p><p>-A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado</p><p>cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova</p><p>de reparação dos danos.</p><p>-A designação, por procurador regional eleitoral, que é membro do Ministério Público Federal,</p><p>de membro do Ministério Público local para promotor eleitoral não afronta a autonomia</p><p>administrativa do Ministério Público estadual.</p>