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<p>Introdução</p><p>O CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis - é a entidade que tem como</p><p>objetivo o estudo, preparação e emissão de pronunciamentos contábeis levando-se</p><p>em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.</p><p>Seus pronunciamentos técnicos, após aprovados pelos órgãos reguladores, passam</p><p>a afetar a forma de se fazer contabilidade de uma série de instituições, como por</p><p>exemplos, empresas de capital aberto, bancos e seguradoras.</p><p>A elaboração e implementação de uma norma contábil pode ter impacto em diversas</p><p>decisões, tais como, quando se deve comprar, vender ou manter um investimento,</p><p>nas políticas tributárias, na distribuição de lucros e dividendos, na preparação e uso</p><p>de estatísticas entre regiões, na regulação de algumas atividades.</p><p>Tal processo de convergência contábil, apesar de ser por vezes considerado, na</p><p>Contabilidade Tradicional, política e economicamente neutro, afetará diversas</p><p>estruturas empresariais, bem como as formas com que as pessoas constroem</p><p>significados nos mais diversos contextos.</p><p>As novas políticas contábeis, por exemplo, afetarão, de maneira muitas vezes</p><p>significativa, o critério de reconhecimento e mensuração de muitos eventos</p><p>econômicos, trazendo grandes mudanças relacionadas à gestão de recursos</p><p>humanos, políticas de remuneração, formas de controle, formulação de estratégias</p><p>empresariais, etc. Ou seja, a implementação das normas contábeis internacionais</p><p>nas organizações possui efeitos que vão além das questões técnicas, mudando</p><p>também a construção da vida social e aspectos humanos.</p><p>Ativo Intagível</p><p>Ativo é um recurso controlado por uma entidade, como resultado de eventos</p><p>passados, a partir do qual se espera um futuro retorno financeiro. Ativo intangível</p><p>nada mais é do que um bem que a empresa possui, mas que não existe fisicamente.</p><p>Os ativos intangíveis, caracterizados por bens não monetários identificáveis, sem</p><p>substância física. O mais famoso exemplo de ativo intangível (não se vê ou não se</p><p>toca), é um software. Ele está registrado no grupo do “ativo não circulante”, dentro</p><p>do ativo. Ele não existe fisicamente, mas é um bem que muitas empresas possuem.</p><p>Conforme o parágrafo 8 do CPC 04 (R1), “Ativo intangível é um ativo não monetário</p><p>identificável sem substância física.” Em outras palavras, é um ativo que não pode</p><p>ser representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa</p><p>ou determinável. Ou seja, itens como saldo bancário e/ou aplicações financeiras, por</p><p>exemplo, apesar de terem característica não física, não são registrados como ativos</p><p>intangíveis, mas, sim, como um caixa e equivalentes de caixa.</p><p>O presente Pronunciamento (Resumo CPC 04) aplica-se à contabilização de ativos</p><p>intangíveis, exceto:</p><p> ativos intangíveis dentro do alcance de outro Pronunciamento Técnico;</p><p> ativos financeiros;</p><p> no reconhecimento e mensuração de ativos advindos da exploração e</p><p>avaliação de recursos minerais;</p><p> gastos com desenvolvimento e extração de minerais, óleo, gás natural e</p><p>recursos naturais não renováveis similares;</p><p> ativos intangíveis mantidos pela entidade para venda no curso ordinário dos</p><p>negócios;</p><p> ativos fiscais diferidos;</p><p> benefícios a Empregados;</p><p> arrendamentos de ativo intangível;</p><p> ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) adquirido em</p><p>combinação de negócios;</p><p> contratos de Seguro;</p><p> ativos intangíveis não circulantes classificados como mantidos para venda.</p><p>Portanto, se outro pronunciamento estabelecer o tratamento contábil para um tipo</p><p>específico de ativo intangível, a entidade deve aplicar o referido pronunciamento</p><p>específico em vez deste.</p><p>Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem</p><p>substância física, como um disco (como no caso de software), documentação</p><p>jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme.</p><p>Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser</p><p>tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível, a entidade avalia qual</p><p>elemento é mais significativo.</p><p>Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador</p><p>que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido</p><p>equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao</p><p>sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante</p><p>do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.</p><p>Entre outros, o presente Pronunciamento aplica-se a gastos com propaganda,</p><p>marcas, patentes, treinamento, início das operações (também denominados pré-</p><p>operacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento.</p><p>Caracterizam-se como bens que se enquadram nesta categoria de ativo intangível</p><p>exemplos como:</p><p> Marcas;</p><p> Softwares;</p><p> Títulos e Periódicos;</p><p> Patentes;</p><p> Direitos autorais;</p><p> Licenças e Franquias;</p><p> Direitos de comercialização;</p><p> Receitas, fórmulas, modelos, projetos e protótipos.</p><p>A norma estabelece algumas regras para reconhecimento sobre o que é Ativo</p><p>Intangível. Vamos a elas:</p><p>1º Identificável – Isso quer dizer que o bem permite separá-lo da figura da entidade,</p><p>ou seja, que possa ser vendido, transferido, licenciado ou alugado como um bem à</p><p>parte. É preciso também que o bem resulte de direitos contratuais ou direitos legais.</p><p>2º Controlável – É preciso que o bem seja de utilização e benefícios econômicos</p><p>exclusivos da empresa, sendo impossível que terceiros o utilizem sem prévia</p><p>autorização. Via de regra, detém-se o controle por vias legais. Porém, é possível que</p><p>esse controle se dê por outros meios sem que obrigatoriamente haja meios legais</p><p>para tal.</p><p>3º Benefícios econômicos financeiros – Nesse ponto, o ativo intangível é igual a</p><p>qualquer outro bem de posse da empresa. Espera-se que tudo que a empresa</p><p>detenha controle, tenha como função principal atender às necessidades</p><p>operacionais da empresa. Isso não significa dizer que um ativo intangível</p><p>obrigatoriamente gere receita. Ele pode gerar benefícios econômicos por reduzir os</p><p>custos, por exemplo.</p><p>Como apurar o valor de um Ativo Intangível?</p><p>Para fechar as características de reconhecimento sobre o que é ativo intangível,</p><p>devemos observar o valor em que ele deve ser registrado. O ativo intangível, via de</p><p>regra, deve ser registrado pelo seu custo, isto é, pelo valor que foi pago ou gasto por</p><p>ele. Mas há alguns cuidados sobre definir custo de composição ou aquisição. Vamos</p><p>ver:</p><p>1. Mão-de-obra</p><p>A mão-de-obra dos empregados utilizada nesse processo, deverá ser rateada de</p><p>acordo com sua aplicação também. Como assim? Cada tarefa realizada ao longo do</p><p>dia a dia de trabalho deve ser identificada. Exemplo: Quanto tempo o funcionário</p><p>gastou em planejamento? E quanto gastou no desenvolvimento? E em correção de</p><p>“bugs” e manutenção? Para saber ao certo, deve-se realizar a alocação de horas por</p><p>atividade.</p><p>2. Participação dos sócios</p><p>Há casos em que os sócios da empresa também participam da construção do ativo.</p><p>Se eles receberem remuneração da empresa, ela pode ser considerada na formação</p><p>de custo desde que seja da natureza de “pró-labore”. Valores referentes a devolução</p><p>de mútuo ou capital social, ou pagamentos de dividendos, não entram.</p><p>3. Terceiros e ferramentas</p><p>Contratou terceiros para programar sua plataforma? O valor pago a eles pode entrar</p><p>na composição do custo, desde que seja referente à construção e não à</p><p>manutenção. Ferramentas contratadas de terceiros que auxiliam na construção do</p><p>ativo, se não for de controle e não puderem ser vendidos com a sua plataforma</p><p>(porque não são de sua propriedade) não podem ser consideradas no custo do</p><p>intangível. Exemplos: ferramentas de gestão de projetos, gestão de horas, gestão</p><p>financeira, servidor na nuvem para hospedar e guiar a plataforma.</p><p>4. Construção x Melhorias</p><p>Uma plataforma tende a estar sempre em construção e melhorias. Mas ainda assim,</p><p>ela pode estar em uso e já gerando renda para a</p><p>empresa. Por isso é importante</p><p>segregar construção de melhoria. Construção significa construído, feito. Enquanto</p><p>melhoria está relacionada à correção de “bugs” (erros). A construção pode ser</p><p>dividida em fases, mais comumente chamadas de versões. Cada versão pronta para</p><p>uso passa do status de “em construção” para “ativo”.</p><p>Quando o intangível está no status “ativo”, pronto para uso, ele precisa estar</p><p>vinculado a uma análise de amortização que representa por quanto tempo aquela</p><p>versão será utilizada ou quando será substituída. Dessa forma, mês a mês, um</p><p>pedacinho do custo será realocado ou baixado do grupo do ativo para o grupo de</p><p>despesas (mesmo conceito de depreciar).</p><p>Há casos em que não se consegue avaliar a data da substituição. Quando isso</p><p>ocorre (em poucos casos), anualmente no fechamento do balanço da empresa, será</p><p>necessária uma análise sobre a continuidade das versões. Então não tem como</p><p>escapar. Além de cuidar da formação do custo você precisará saber quando ele não</p><p>mais será útil. E isso tudo você precisa passar para o seu contador. Ele utilizará nos</p><p>registros contábeis da sua empresa.</p><p>A IMPORTÂNCIA DO ATIVO INTANGÍVEL</p><p>Infelizmente ainda é comum encontrarmos empresários que não se atentam à</p><p>importância dos ativos intangíveis.</p><p>Por não serem ativos “físicos” e tão fáceis de mensurar, acabam passando</p><p>despercebidas e sendo pouco valorizadas, mesmo com seu ótimo potencial de</p><p>retorno financeiro.</p><p>É importante se lembrar que o valor dos ativos intangíveis vai além do que</p><p>pensamos: pessoas, conhecimento, propriedade intelectual e ferramentas podem</p><p>sempre serem aprimoradas e oferecerem ainda mais resultados para o negócio, ao</p><p>contrário dos ativos tangíveis que tendem a depreciar com o tempo.</p><p>Amortização dos ativos intangíveis</p><p>A amortização acontece quando um ativo intangível da empresa passa a perder</p><p>valor ao longo do tempo, ou seja, se desvaloriza. Sendo assim, o período de</p><p>desvalorização é o tempo que levará para tal ativo perder seu valor como</p><p>investimento, precisando ser substituído para não prejudicar os resultados da</p><p>empresa.</p><p>Vale ressaltar que o bem intangível é aquele não material ou substancial. Como</p><p>exemplo, podemos citar: as concessões adquiridas pela empresa, sistemas</p><p>informatizados e patentes. Para ficar ainda mais claro, digamos que uma empresa</p><p>tenha recebido a permissão de fazer publicidade em um espaço público.</p><p>O tempo estipulado no acordo pelo órgão permissionário foi de 10 anos. Quando</p><p>tiver passado 5 anos, essa concessão valerá apenas metade do que foi pago ao</p><p>órgão permissionário. Afinal, nesse momento, resta um período menor. Essa mesma</p><p>regra se aplica a todos os bens intangíveis, cada um com suas particularidades.</p><p>Na prática, este processo apresenta muitos benefícios. Entre os principais, está a</p><p>captação de novos investimentos para o negócio. No mercado financeiro, é comum</p><p>que os investidores realizem uma análise minuciosa sobre a amortização antes de</p><p>injetar capital na empresa.</p><p>O objetivo é conhecer melhor as operações e a gestão financeira. Dessa forma, os</p><p>investidores conseguem tomar decisões mais estratégicas e eficientes sobre como e</p><p>quando investir, visando a melhor rentabilidade.</p><p>Qual a diferença entre amortização e depreciação?</p><p>Enquanto a amortização indica a perda de valor dos bens intangíveis, a</p><p>depreciação aponta o desgaste dos bens tangíveis ou materiais. Nesse último</p><p>grupo, incluímos: veículos, edifícios, máquinas ou equipamentos, mobiliário etc.</p><p>Por serem objetos físicos, sofrem com o desgaste pelo uso, ação da natureza,</p><p>perda da eficiência ou ficam obsoletos.</p><p>Quanto ao início do processo de depreciação, se dá quando o bem está disponível</p><p>para uso (em funcionamento). Mesmo que esteja ocioso ou não seja utilizado ao</p><p>máximo de sua capacidade, o item não deixa de se depreciar.</p><p>Para fins de padronização, a Receita Federal do Brasil (RFB) estipula o percentual</p><p>de depreciação de bens materiais por meio da Instrução Normativa RFB 1700/2017.</p><p>As empresas podem usar esses valores para a realização do cálculo.</p><p>Como calcular a amortização?</p><p>Realizar adequadamente a gestão financeira de uma empresa é fundamental para</p><p>garantir resultados mais expressivos e uma competitividade crescente. E é aí que</p><p>entra o cálculo da amortização, garantindo que a empresa saiba exatamente o</p><p>quanto vale e preparando o terreno para investimentos.</p><p>Para calcular a amortização é preciso levar em consideração o tempo de vida útil do</p><p>bem até que ele se desvalorize, assim como o valor do investimento. Imagine que o</p><p>investimento em uma nova tecnologia custou 30 mil reais para a empresa.</p><p>Esse investimento certamente trará benefícios, mas possui um tempo de</p><p>amortização de 10 meses, período estimado para que essa tecnologia faça parte do</p><p>mercado geral, levando à necessidade de um novo investimento.</p><p>Com isso, a amortização calculada consistirá no valor do investimento — no caso,</p><p>30 mil reais — dividido pelo tempo — nesse caso, 10 meses. Isso significa que a</p><p>empresa deverá guardar cerca de 3 mil reais por mês para que, ao final do período,</p><p>possa fazer um novo investimento.</p><p>Entretanto, caso a pretensão seja revender o ativo após algum tempo, será preciso</p><p>retirar o valor da conta. Imagine que depois de 4 meses a empresa pretende vender</p><p>essa tecnologia por 10 mil reais.</p><p>Nesse cenário, o valor do ativo para amortização passa a ser de 20 mil reais, já que</p><p>os outros 10 mil são valores residuais e o tempo passa a ser de 4 meses. Dessa</p><p>forma, a amortização passa a ser de 5 mil reais por mês. Viu como não é nada</p><p>complicado?</p><p>Quando calcular a amortização?</p><p>Vale lembrar que, como a amortização deve ser calculada apenas para bens</p><p>intangíveis, deve ser feita nos casos de:</p><p> Patentes e intenções;</p><p> Marcas registradas;</p><p> Licenças;</p><p> Direitos autorais;</p><p> Benfeitorias;</p><p> Websites e softwares;</p><p> Tecnologia.</p><p>Quais as vantagens desse cálculo?</p><p>Especialmente para as empresas que precisam fazer investimentos de maneira</p><p>precisa para se estabelecerem no mercado, a amortização traz vantagens como:</p><p>Dimensionamento correto do valor</p><p>Tendo em mente a desvalorização do bem ao longo do tempo, a empresa consegue</p><p>calcular corretamente o valor nela contido. Isso evita a sensação de que o negócio é</p><p>maior ou vale mais do que realmente vale, evitando erros que podem chegar a ser</p><p>fatais.</p><p>Planejamento orçamentário otimizado</p><p>O cálculo da amortização também permite que se faça um planejamento</p><p>orçamentário mais assertivo, com a empresa se preparando corretamente para fazer</p><p>novos investimentos. Isso impede que a organização se depare com a necessidade</p><p>imprevista de ter que fazer um novo investimento que comprometa seu capital.</p><p>Assim, aliado a uma gestão de custos eficiente, os resultados aparecem em forma</p><p>de melhor desempenho.</p><p>Redução da carga tributária</p><p>Quando feita da maneira correta, a amortização também pode ser descontada do</p><p>lucro da empresa, permitindo que o negócio pague menos impostos e, com isso,</p><p>tenha melhores resultados.</p><p>Conclusão</p><p>O presente trabalho buscou evidenciar os ativos intangíveis especificamente os</p><p>critérios para o devido reconhecimento e mensuração, tendo como base legal a</p><p>publicação da Lei 11.638/07. Nesse sentido pode se dizer que a referida Lei assim</p><p>como o Comitê de Pronunciamento Técnico CPC 04 trouxeram um grande avanço</p><p>no que concerne ao tratamento dos ativos intangíveis fazendo a separação deles</p><p>dos demais ativos das entidades, bem como normas claras com vista a esclarecer o</p><p>devido reconhecimento e mensuração dos ativos intangíveis tanto os adquiridos</p><p>quanto aqueles que são gerados internamente.</p><p>O sistema contábil brasileiro obtém agora, com a Lei 11.638/07 e o Pronunciamento</p><p>Técnico CPC 04 um grande progresso com relação ao tratamento dos ativos</p><p>intangíveis. As buscas pela harmonização da normatização contábil brasileira com</p><p>as normas internacionais</p><p>de contabilidade proporcionaram para empresas formas</p><p>completamente adequadas para se fazer o devido registro dos itens de natureza</p><p>incorpórea. De fato, se deve esperar que estas mudanças, em concordância com</p><p>posições de órgãos internacionais, tenham um efeito positivo, tanto do ponto de vista</p><p>de gestão como, principalmente, do ponto de vista da relação das empresas com</p><p>seus terceiros observando o fato de que os ativos intangíveis são sem margem de</p><p>duvidas elementos muito importante na participação da composição do patrimônio</p><p>das entidade, servindo também de base nas operações de fusão ou aquisições e</p><p>ainda como garantia de empréstimos.</p><p>Em relação ao primeiro objetivo especifico constatou-se que os ativos intangíveis</p><p>são os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção</p><p>da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio</p><p>adquirido.</p><p>Quanto ao segundo objetivo conclui-se que embora a expressão seja ampla, existem</p><p>restrições apresentadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 04</p><p>ressalvando que o ativo intangível deve ser não monetário, identificável e sem</p><p>substância física, observou-se ainda que está definição requer que o ativo intangível</p><p>seja identificável com vista a diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa de</p><p>rentabilidade futura uma vez que é incluído dentro desta classe conforme observado</p><p>na definição acima, no entanto percebeu-se que este critério de identificação é</p><p>validado quando o intangível for separável, isto é poder ser separado da entidade</p><p>por meio de uma venda, transferência, licenciamento, aluguel ou troca de forma</p><p>individual ou em junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado independente</p><p>da intenção de uso pela entidade; e ainda resultar de direitos contratuais ou outros</p><p>direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis</p><p>da entidade ou de outros direitos e obrigações.</p><p>Conclui-se que, assim como qualquer outro recurso que atende ao conceito de ativo,</p><p>para haja o reconhecimento contábil de um intangível é necessário atender</p><p>integralmente as exigências estabelecidas pelo Comitê de Pronunciamentos</p><p>Contábeis – CPC 04 para os ativos intangíveis tais como: Ser não monetário,</p><p>identificável e não possuir substancia física e ainda obedecer ou atender aos</p><p>critérios de reconhecimento para posterior mensuração, sendo eles: For provável</p><p>que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados</p><p>em favor da entidade; e o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.</p><p>Posteriormente a sua mensuração pode ser feita pelo método de custo ou pelo</p><p>método de reavaliação, embora, em relação ao método de reavaliação, constatou-se</p><p>que por força da Lei 404/76 não é permita no Brasil a reavaliação de bens corpóreos</p><p>e incorpóreos.</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Ativos Intangíveis. Disponível em:</p><p>https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-cpc-04-ativo-intangivel-veja-os-</p><p>principais-pontos-deste-pronunciamento/#Acesso em24 de Abril de 2024</p><p>COMITE DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL. Disponível em:</p><p>http://www.cpc.org.br/CPC/DocumentosEmitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?</p><p>Id=35 Acesso aos 06 de Abril de 2024.</p><p>FERNANDES, Glaucia Lemos. Histórico de Ativo Intangível. Disponível em:</p><p><file:///C:/Users/Public/Documents/rec%20e%20mens%20de%20ati.pdf>. Acesso</p><p>em: 09 de Abril de 2024</p><p>NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, Cesar Augusto Tibúrcio. Teoria da contabilidade. 3</p><p>ed. São Paulo: Atlas, 2013.</p>