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<p>Vacina contra câncer.</p><p>VACINA DE CELULAS DENDRÍTICAS</p><p>Um estudo publicado na revista científica Cancers, em 15 de fevereiro de 2023, onde uma vacina feita com células do sistema imunológico triplicou o tempo de vida de pacientes com tumores cerebrais. A pesquisa utilizou células dendríticas para estimular uma resposta imune contra os tumores, resultando em uma sobrevivência significativamente maior para os pacientes tratados. Este avanço representa uma promessa para terapias mais eficazes contra cânceres cerebrais agressivos.</p><p>Artigo: https://www.mdpi.com/2072-6694/15/4/1239</p><p>VACINA COM RNA</p><p>A empresa alemã BioNTech produziu uma vacina neoantígena individualizada baseada em nanopartículas de mRNA-lipoplex de uridina (Uridina é uma molécula formada quando um uracilo é ligado a um anel de ribose por uma ligação β-N₁-glicosídica, formando um nucleosídeo.) a partir de tumores PDAC ressecados cirurgicamente, para estimular células T em pacientes com câncer de pâncreas.</p><p>No estudo, foi realizada uma fase clínica I com a combinação do inibidor de PD-L1, atezolizumabe, e a vacina de RNA neoantígeno personalizada, autogene cevumeran, seguida de quimioterapia. As vacinas foram desenvolvidas para conter até 20 neoantígenos restritos às classes I e II do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Os resultados mostraram que essas vacinas são seguras, viáveis e imunogênicas, sendo capazes de induzir respostas de células T específicas para os neoantígenos do tumor.</p><p>Além disso, o estudo demonstrou que essas vacinas podem amplificar células T neoantigênicas que estavam inibidas pela sinalização de PD-1, e também podem primar células T ingênuas para responderem aos neoantígenos da vacina, potencialmente eliminando micrometástases e retardando a recorrência do câncer</p><p>Artigo: https://www.nature.com/articles/s41586-023-06063-y</p><p>VACINA COM PEPTÍDEOS</p><p>Foi apresentado no congresso anual da American Association for Cancer Research de 2022 um estudo sobre a combinação da vacina de peptídeo IDO/PD-L1 com nivolumabe (medicamento anticancerígeno), que mostrou eficácia clínica promissora em pacientes com melanoma metastático de prognóstico desfavorável. Em um estudo de fase I/II, 80% dos pacientes tiveram resposta objetiva, com 46,7% alcançando respostas completas. A sobrevida livre de progressão mediana foi de 25,3 meses, com uma taxa de sobrevida de 73% em três anos. A combinação apresentou um perfil de toxicidade comparável ao uso isolado de nivolumabe, sem novos eventos adversos significativos. Esses resultados encorajam novos estudos nessa abordagem terapêutica.</p><p>Pagina do congresso: https://www.abstractsonline.com/pp8/#!/10517/presentation/20274</p>