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<p>20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>Centro Universitário Senai – PR</p><p>Campus de São José dos Pinhais</p><p>Centro Universitário Senai-PR</p><p>2023</p><p>UniSenai – SISTEMA FIEP</p><p>Campus São José do Pinhais</p><p>Avenida Rui Barbosa, 5881</p><p>Afonso Pena – São José dos Pinhais – Paraná</p><p>CEP 83045-350</p><p>Reitora: Marília de Souza</p><p>Pró-Reitora de Graduação: Alessandra Aparecida Campos</p><p>Coordenador de Graduação RMC: Joubert Alexandro Machado</p><p>Coordenadora do Curso de Licenciatura em Pedagogia: Ana Crhistina Vanali</p><p>Ilustração da capa: Infinity Nostalgia</p><p>Disponível em https://myloview.com.br/fotomural-imaginacao-exploracao-estude-toque-aprender-criancas-desenho-no-</p><p>657FBB6</p><p>FICHA CATALOGRÁFICA</p><p>Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)</p><p>(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)</p><p>P370 Anais do 20º Simpósio de Pedagogia do Curso de Licenciatura em Pedagogia do</p><p>UniSenai-PR/ Organizado por Ana Crhistina Vanali - São José dos Pinhais:</p><p>UniSenai/PR, 2023.</p><p>42 páginas.</p><p>ISBN 978-65-00-85370-4</p><p>1. Pedagogia. 2. Creches. 3. Legislação creche. 4. Jornadas de Aprendizagem.</p><p>CDD 370.01</p><p>SUMÁRIO</p><p>CONFERÊNCIA DE ABERTURA</p><p>EDUCAÇÃO INFANTIL: A ESCASSEZ NA OFERTA DE VAGAS EM CRECHE NO CONTEXTO BRASILEIRO</p><p>Miliana de Cassia Soares .............................................................................................................. 1-16</p><p>TR Nº: 01</p><p>A EVASÃO ESCOLAR NO CENÁRIO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE</p><p>Emanuel Vitor Martins Ribas</p><p>ORIENTADORA: Ana Vanali ............................................................................................................. 17</p><p>TR Nº: 02</p><p>ESTÁGIO NO ENSINO PROFISSIONALIZANTE</p><p>Gisele Santos da Silva</p><p>ORIENTADORA: Ana Vanali ........................................................................................................ 18-19</p><p>TR Nº: 03</p><p>RECONFIGURAÇÃO DOS MODELOS EDUCACIONAIS PÓS PANDEMIA</p><p>Amanda Vitória Muller, Annalisa Reis Ciravegna e Julie Caroline Amaral Santos</p><p>ORIENTADORA: Ana Vanali ........................................................................................................ 20-21</p><p>TR Nº: 04</p><p>ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PROPORCIONANDO OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM</p><p>Amanda Vitória Muller, Angela Cristina de Abreu, Isadora Heloísa Ribeiro e Larissa Farias Melo</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo ............................................................................................. 22-23</p><p>TR Nº: 05</p><p>TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: PERSPECTIVAS DIGITAIS VOLTADAS A EDUCAÇÃO</p><p>Alana Maria de Mato, Isabelle do Amorim Carvalho, Maria Vitória Massaneiro e Vitória Duarte de</p><p>Souza</p><p>ORIENTADOR: Eli Carlos Dal´Pupo ............................................................................................... 24-25</p><p>TR Nº: 06</p><p>ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL I, ENSINO MÉDIO E EJA: A DOCÊNCIA NOS</p><p>ANOS INICIAIS</p><p>Lillian Karoline Sifuentes dos Santos, Luana Vitoria Monteiro Araujo, Maria Eduarda Oliveira da Silva</p><p>e Yasmim Gabrielly França</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo ............................................................................................. 26-27</p><p>TR Nº: 07</p><p>ANÁLISE DA FERRAMENTA EDUCACROSS COMO CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM</p><p>SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Flaviane da Silva Almeida, Gisele Santos Da Silva, Maria Eduarda Alves Martins, Neoli da Silva</p><p>Ambrosio e Sabryna França Kanzler</p><p>ORIENTADOR: Eli Carlos Dal´Pupo ............................................................................................... 28-29</p><p>TR Nº: 08</p><p>ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O PROTAGONISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Izabela Auerswald da Rocha, Maria Eduarda Dias de Souza e Paola Antunes da Cruz</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo ........................................................................................... 30-31</p><p>TR Nº: 09</p><p>ESTÁGIO NO ENSINO FUNDAMENTAL I: ALFABETIZAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA E</p><p>MATEMÁTICA</p><p>Emanuel Vitor, Laryssa Camargo dos Santos, Ruth Dayane da Silva Pacheco e Thalia Felix</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo ........................................................................................... 32-33</p><p>TR Nº: 10</p><p>ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Annalisa Reis Ciravegna, Gabrielly de Lima Farias, Gisele Santos da Silva e Sabryna França Kanzler</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo ........................................................................................... 34-35</p><p>TR Nº: 11</p><p>CONTRIBUIÇÕES DE JOGOS EDUCATIVOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: PROJETO DE APLICATIVO</p><p>PARA IDENTIFICAÇÃO DO CORPO HUMANO</p><p>Ana Paula da Silva Almeida, Emanuelle Hortencio, Flávia Sebastião Lima dos Santos, Mirian Santos</p><p>Cruz e Stephany Silva de Camargo</p><p>ORIENTADOR: Eli Carlos Dal´Pupo .................................................................................................. 36</p><p>TR Nº: 12</p><p>A PERSPECTIVA DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Clara Beatriz Antoneto, Gabrielly Alecrim e Yasmin Abreu</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo ............................................................................................. 37-38</p><p>TR Nº: 13</p><p>ESTÁGIO NO ENSINO FUNDMENTAL, ENSINO MÉDIO E EJA: A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE</p><p>LÚDICA NO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>Denisi Furtado, Emanuelle Hortencio e Maria de Fatima,</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo ............................................................................................. 39-40</p><p>TR Nº: 14</p><p>ANÁLISE DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM JOGOS EDUCATIVOS PARA ENSINO DA</p><p>MATEMÁTICA NA PLATAFORMA GAMES</p><p>Annalisa Reis, Gabrielly Farias, Julie Caroline e Vanessa Sales</p><p>ORIENTADOR: Eli Carlos Dal’Pupo ............................................................................................... 41-42</p><p>TR Nº: 15</p><p>ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Ana Júlia Scheibe Reina, Maria Eduarda Farias Beiger e Raffaely Crisie de Lima dos Santos</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo ............................................................................................. 43-44</p><p>1</p><p>CONFERÊNCIA DE ABERTURA</p><p>EDUCAÇÃO INFANTIL: A ESCASSEZ NA OFERTA DE VAGAS EM CRECHE NO CONTEXTO</p><p>BRASILEIRO.1</p><p>Miliana de Cassia Soares2</p><p>Rodrigo Tramutolo Navarro3</p><p>A apresentação do tema se faz importante no meu cotidiano, portanto, venho aqui</p><p>apresentar quem sou e o meu lugar de fala. Me chamo Miliana de Cassia Soares, sou pedagoga no</p><p>município de São José dos Pinhais, atuando especificamente na educação infantil, no Cmei Maria</p><p>Scanhusso Vidolim. Há sete anos exerço minhas funções dentro da educação infantil e, ano após</p><p>ano, acompanho a falta de vagas em creches para as crianças de 0 a 3 anos. O interesse em</p><p>aprender sobre as políticas públicas se deu justamente ao começar atuar enquanto pedagoga e</p><p>poder estar mais próximo e em contato com as políticas voltadas à educação, a partir de então</p><p>buscando conhecer e entender sua importância.</p><p>Hoje, no Brasil, existe uma grande demanda por vagas em creches e a necessidade explícita</p><p>de expansão do atendimento para crianças de 0 a 3 anos de idade. É importante ressaltar que a</p><p>etapa escolar da educação infantil tem grande importância para o desenvolvimento das crianças.</p><p>Como primeira etapa da educação básica, a educação infantil educa e cuida, contribuindo assim</p><p>para o desenvolvimento integral das crianças. A importância do “cuidar e educar, significa afirmar</p><p>na educação infantil a dimensão de defesa dos direitos das crianças, não somente aqueles</p><p>vinculados à proteção da vida, à participação social, cultural e política” (BARBOSA, 2009, p. 69).</p><p>A Constituição da República Federativa do Brasil (CF) é clara ao se referir ao direito à</p><p>educação, afirmando nos artigos 6º e 205º a educação como um direito de todos, sendo dever do</p><p>1 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado</p><p>em sala.</p><p>30</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 08 Data:22/11/2023</p><p>ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O PROTAGONISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Izabela Auerswald da Rocha</p><p>Maria Eduarda Dias de Souza</p><p>Paola Antunes da Cruz</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo</p><p>Introdução</p><p>O estágio foi realizado de forma presencial, na modalidade da Educação Infantil, em escola pública</p><p>e particular. O objetivo do estágio é, através da pesquisa e das práticas aplicadas, entender como</p><p>se dá o trabalho docente no âmbito escolar quando direcionado à crianças pequenas. Grande</p><p>parte do embasamento teórico utilizado se deu por documentações oficiais, como a Base Nacional</p><p>Comum Curricular (BNCC) e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB).</p><p>Objetivo</p><p>Compreender como se dá o protagonismo da criança na Educação Infantil por meio da prática do</p><p>estágio supervisionado.</p><p>Metodologia</p><p>O estágio foi realizado por três acadêmicas, e em três escolas diferentes. Duas dessas escolas são</p><p>de natureza pública, sendo elas o CMEI Vovó Rozária e o CMEI Sementes do Amanhã; já a terceira</p><p>escola é de natureza privada, sendo ela o Colégio Tradição. As acadêmicas realizaram o estágio</p><p>durante 100h curriculares, divididas em 80h em sala de aula e 20h em campo.</p><p>Observações</p><p>Durante o estágio, as acadêmicas fizeram observações e suas respectivas regências em turmas com</p><p>crianças de 4 a 5 anos. Assim, notou-se quanto o protagonismo da criança dentro do seu próprio</p><p>processo de desenvolvimento é algo diferencial no aprendizado. Em meio a brincadeiras e</p><p>experiências, as crianças puderam levantar hipóteses e confirmar suas ideias, tendo novas</p><p>descobertas que levaram à novos questionamentos. Os pequenos também expressaram seus</p><p>interesses e conhecimentos. Entretanto, também foi possível identificar que as mesmas crianças,</p><p>dentro de uma sociedade tão rica culturalmente, nunca tiveram contato com coisas e brincadeiras</p><p>básicas e que fazem parte de nossa rede de conhecimentos. Muitas vezes, a sociedade se dedica</p><p>em desprender-se das amarras da tradicionalidade para trazer novos conhecimentos</p><p>revolucionários, mas não se atenta em filtrar quais aspectos devem ser extinguidos. Brincadeiras</p><p>culturalmente conhecidas trazem consigo um histórico afetivo-familiar e que não devem se esvair</p><p>em prol da modernidade. A infância, reconhecida tão recentemente, deve ser exaltada e</p><p>31</p><p>vivenciada pelas crianças, para que possam se desenvolver por inteiro e de formas</p><p>emocionalmente saudáveis.</p><p>Considerações</p><p>Para as acadêmicas, o estágio foi uma grande descoberta da Educação Infantil, pois tinham pouco</p><p>ou nada de contato com essa etapa da Educação Básica. Assim, compreenderam a importância da</p><p>participação da criança durante o seu próprio processo de desenvolvimento e aprendizagem, pois</p><p>tais seres tão portadores de direitos e são de grande papel dentro da sociedade, então podem e</p><p>devem ter os interesses respeitados e o conhecimento adequado ao seu modo de experienciar o</p><p>mundo. Contudo, para se formar cidadãos críticos, que participarão dessa sociedade, é preciso</p><p>estar apropriadamente preparado, atualizado e alinhado às necessidades infantis em cada etapa</p><p>vivida. E, infelizmente, o tempo do estágio em campo não se faz suficiente para contemplar o</p><p>tempo de prática necessária, pois o embasamento teórico é parte de toda a capacitação docente.</p><p>Desta forma, a prática deveria ser maior para que os estudantes possam se preparar para os</p><p>desafios da vida docente.</p><p>32</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 09 Data:22/11/2023</p><p>ESTÁGIO NO ENSINO FUNDAMENTAL I: ALFABETIZAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA E</p><p>MATEMÁTICA</p><p>Emanuel Vitor</p><p>Laryssa Camargo dos Santos</p><p>Ruth Dayane da Silva Pacheco</p><p>Thalia Felix</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo</p><p>Introdução</p><p>Neste trabalho, abordaremos a experiência enriquecedora de explorar o Ensino Médio por meio do</p><p>relato de uma palestra com uma pedagoga atuante nesse nível de ensino. Além disso,</p><p>compartilharemos nossas vivências que tivemos do campo de estágio em turmas de Ensino</p><p>Fundamental I, proporcionando uma visão abrangente sobre as práticas pedagógicas na</p><p>alfabetização da Língua Portuguesa e na Matemática e desafios enfrentados no dia a dia.</p><p>Objetivo</p><p>Apresentar e refletir sobre a o trabalho de uma pedagoga no Ensino Médio, bem como vivenciar</p><p>a prática do estágio supervisionado em turmas de Ensino Fundamental I.</p><p>Metodologia</p><p>A metodologia que utilizamos para a realização desse trabalho foi a pesquisa de campo, onde</p><p>pudemos ir até o ambiente natural do nosso objetivo de estudo para observar e coletar informações</p><p>para enriquecer o nosso trabalho. Ao todo serão apresentados os relatos de regência de quatro</p><p>acadêmicos, que realizaram seu estágio em escolas de natureza pública e particular em São José</p><p>dos Pinhais.</p><p>Observações</p><p>Através da experiência de ir a campo para realizar observações, tivemos a oportunidade de</p><p>conhecer e aprender mais sobre uma das etapas da educação básica. Foi possível ter outra</p><p>perspectiva acerca do funcionamento do Ensino Fundamental I, que anteriormente era apenas</p><p>conhecido por nós, através da teoria.</p><p>Considerações finais</p><p>O ensino médio é uma fase crucial que vai além do aprendizado acadêmico, moldando relações</p><p>33</p><p>sociais e pessoais. Durante o estágio no Ensino Fundamental, destacou-se a importância do</p><p>professor como mediador e mentor. A integração entre teoria e prática foi essencial, ressaltando</p><p>a necessidade de abordagens pedagógicas que considerem tanto os aspectos cognitivos quanto</p><p>emocionais dos alunos.</p><p>34</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 10 Data:22/11/2023</p><p>ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Annalisa Reis Ciravegna</p><p>Gabrielly de Lima Farias</p><p>Gisele Santos da Silva</p><p>Sabryna França Kanzler.</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo</p><p>Introdução</p><p>Os Campos de Experiência na Educação Infantil são áreas que abrangem diferentes</p><p>conhecimentos, práticas e vivências essenciais para o desenvolvimento das crianças. Eles</p><p>englobam diversas atividades, como interações sociais, exploração do mundo, linguagem,</p><p>expressão corporal, artes, matemática e natureza, proporcionando um ambiente rico e</p><p>diversificado para a aprendizagem na primeira infância. Eles permitem explorar diferentes áreas</p><p>do conhecimento, promovem a autonomia, o desenvolvimento emocional, cognitivo, motor e</p><p>social, além de favorecerem a construção de saberes de forma lúdica e significativa. Essa</p><p>abordagem ampla e integrada contribui para uma educação mais completa e adequada às</p><p>necessidades das crianças pequenas.</p><p>Objetivo</p><p>Relatar as atividades desenvolvidas no decorrer do Estágio Curricular Supervisionado, onde estão</p><p>evidenciadas as ações realizadas tanto no espaço escolar, por meio das observações participativas</p><p>e regências, quanto nos estudos teóricos, de pesquisa e reflexão. Ainda contém todos os registros</p><p>de realização da ação e, em seu apêndice, o projeto de estágio elaborado.</p><p>Metodologia</p><p>Grupo composto por quatro acadêmicas, que realizaram o estágio nas escolas CMEI Baú de</p><p>fantasias, Colégio Santo Anjo, Colégio Dom Bosco- CEI e Centro de Educação Infantil Alegria de Ser.</p><p>Totalizando 20 horas de carga horária do estágio em campo.</p><p>Observações</p><p>Durante o decorrer da graduação passamos por muitas disciplinas que falam sobre teorias e</p><p>pesquisas sobre a educação, como ela é vista, aplicada e reformulada pela sociedade ao longo dos</p><p>anos, dando as acadêmicas bastante</p><p>bagagem teórica que desperta o interesse de poder observá-</p><p>las na prática do dia a dia. As teorias aprendidas durante o decorrer da licenciatura podem ser</p><p>observadas durante a prática do estágio supervisionado, que proporciona a oportunidade de ir até</p><p>uma escola e/ou creche, seja ela de natureza pública, privada ou conveniada, e estar como uma</p><p>35</p><p>pesquisadora participativa dos processos que ocorrem dentro desses espaços. Observando tudo</p><p>e relacionando com o aprendido em sala de aula, para assim criar um olhar crítico e um repertório</p><p>pratico de como agir e não agir em determinadas situações, oportunizando as acadêmicas terem</p><p>uma experiência viva de como é o dia a dia de uma professora na educação infantil.</p><p>Considerações</p><p>O estágio na Educação Infantil foi importante para relembrar alguns fatores que acabaram se</p><p>tornando banais durante os anos de atuação na área, uma delas foi qual o propósito dessa etapa</p><p>e quais foram suas mudanças para ser o que é hoje e no que querem transformá-la. Quanto mais</p><p>tempo você passa convivendo com uma realidade, maior a tendência de ignorar pequenos fatores</p><p>que tornam aquilo mágico para os outros e para você mesmo, o estágio nos fez reabrir o olhar crítico</p><p>para algumas práticas que estávamos fazendo e para aquelas que deixemos de fazer.</p><p>36</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 11 Data:23/11/2023</p><p>CONTRIBUIÇÕES DE JOGOS EDUCATIVOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: PROJETO DE</p><p>APLICATIVO PARA IDENTIFICAÇÃO DO CORPO HUMANO</p><p>Ana Paula da Silva Almeida</p><p>Emanuelle Hortencio</p><p>Flávia Sebastião Lima dos Santos</p><p>Mirian Santos Cruz</p><p>Stephany Silva de Camargo</p><p>ORIENTADOR: Eli Carlos Dal´Pupo</p><p>Introdução</p><p>Durante as aulas do 8º semestre do curso de pedagogia, em conjunto com as demais aulas, tivemos</p><p>a ideia de desenvolver um projeto de aplicativo, que possa auxiliar na aprendizagem significativa</p><p>do ensino de ciências. Auxiliando os professores nos conteúdos que envolva o corpo humano.</p><p>Objetivo</p><p>Desenvolver um projeto de aplicativo que favoreça a aprendizagem significativa com a interação</p><p>produtiva no mundo da tecnologia.</p><p>Metodologia</p><p>A nossa metodologia foi desenvolvida com base em referências bibliográficas.</p><p>Observações</p><p>Criar um aplicativo que torne a aprendizagem significativa trazendo um estímulo interativo para os</p><p>alunos por meio da tecnologia, meio o qual eles estão mais inseridos. O projeto do aplicativo tem o</p><p>propósito de auxiliar os docentes e os discentes a terem uma aprendizagem significativa, onde se</p><p>aplica a tecnologia como meio de aprendizagem, contribuindo para o estudo do corpo humano, na</p><p>disciplina de ciências.</p><p>Considerações</p><p>Após os estudos realizados, elaboramos os templates com as abas, que pensamos para estar em uso</p><p>dos professores e alunos na plataforma. Com um acesso prático e de fácil entendimento para que</p><p>possa ser usado por todas as idades em todas as etapas do ensino.</p><p>37</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 12 Data:23/11/2023</p><p>A PERSPECTIVA DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO OINFANTIL</p><p>Clara Beatriz Antoneto</p><p>Gabrielly Alecrim</p><p>Yasmin Abreu</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo</p><p>Introdução</p><p>Realizamos um estágio na Educação Infantil, no município de São José dos Pinhais, que tem por</p><p>objetivo nos dar a experiência de estar em uma sala de aula, montar planos de aula e também de</p><p>observar turmas e professores. Existem vários documentos norteadores para a educação infantil,</p><p>o que trabalhamos em nosso trabalho foi a DCNEI (Diretriz Curricular Nacional da Educação</p><p>Infantil), onde ela orienta a prática pedagógica e mostra que a infância é uma parte muito</p><p>importante de nossas vidas.</p><p>Objetivo</p><p>Identificar por meio da prática do estágio supervisionado a perspectiva da docência nos desafios</p><p>encontrados na Educação Infantil.</p><p>Metodologia</p><p>As estudantes realizaram o estágio prático, com carga horária de 20 horas em escolas diferentes</p><p>entre si. Tanto de natureza pública como privada. A estudante Clara Beatriz Antoneto realizou no</p><p>CMEI Papa João Paulo II, a estudante Gabrielly Alecrim realizou o estágio no Colégio Elite Unidade</p><p>Centro e, a estudante Yasmin de Abreu fez seu estágio no CMEI Vovó Rozária.</p><p>Observações</p><p>A acadêmica Clara, realizou uma atividade de circuito pé e mão em uma turma de pré II. Deu início</p><p>em roda de conversa mostrando imagens com representação dos pés e mãos esquerdos e direitos.</p><p>Na realização as imagens foram dispostas aleatoriamente no chão, primeiro em linha reta e depois</p><p>em círculo. A turma respeito as regras da atividade, sendo realizada individualmente e respeitando</p><p>o tempo dos colegas. Foi observado algumas dificuldades durante a prática onde, algumas crianças,</p><p>em relação a diferenciar esquerda e direita. Já, a acadêmica Gabrielly: Realizou a observação de</p><p>uma professora de infantil IV com uma criança sob investigação de TOD (Transtorno Opositor</p><p>Desafiador). Em momentos de crise, a professora utiliza palavras chaves de afirmação juntamente</p><p>com a técnica de respiração, de forma a acalma-lo no momento de estresse. A criança possui o</p><p>hábito de brincar sozinha e é utilizado a técnica de pontilhado para a introdução a escrita. É</p><p>38</p><p>perceptível que ela assemelha a professora como sua mãe, ao dizer que somente ela o acalma e</p><p>deve cuidar dele. Por fim, a acadêmica Yasmin realizou a observação em uma turma de Pré II, com</p><p>a investigação das crianças e a saída de um planejamento da professora, onde estava sendo</p><p>apresentado as fases do algodão, mas a turma viu um sapo e isso instigou a curiosidade deles sobre</p><p>esse animal.</p><p>Considerações finais</p><p>O estágio é um momento de observar a teoria apresentada em sala de aula, na prática em escolas,</p><p>um momento de suma importância para o desenvolvimento dos acadêmicos, e o processo de</p><p>estágio possui fases, onde a equipe compreende que a fase de observação possibilitou a criação</p><p>de um laço de confiança com as crianças, já na fase de regência foi visto que muitas coisas podem</p><p>não condizer com o planejamento, o que traz alguns questionamentos sobre como eles irão agir,</p><p>se irão gostar, aprender e também se será algo lúdico para eles. Esse estágio proporcionou um</p><p>desenvolvimento acadêmico e profissional e uma experiência ímpar.</p><p>39</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 13 Data:23/11/2023</p><p>ESTÁGIO NO ENSINO FUNDMENTAL, ENSINO MÉDIO E EJA: A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE</p><p>LÚDICA NO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>Denisi Furtado</p><p>Emanuelle Hortencio</p><p>Maria de Fatima,</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo</p><p>Introdução</p><p>As acadêmicas do grupo realizaram o estágio em campo na Educação Fundamental 1, onde</p><p>pudemos observar a importância do tema abordado, que é a Atividade Lúdica. E trabalhar</p><p>atividades de forma lúdica com as crianças e os documentos orientadores utilizados foram LDB –</p><p>Lei de Diretrizes e Bases n°9394/96, BNCC – Base Nacional Comum Curricular, PNE – Plano Nacional</p><p>de Educação, DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais.</p><p>Objetivo</p><p>Apresentar os benefícios do lúdico e a influência na formação mental, no desenvolvimento cognitivo</p><p>e emocional da criança e adolescente por meio da prática do estágio supervisionado.</p><p>Metodologia</p><p>Somos três acadêmicas no grupo e realizamos nossa observação e regência no 3º ano do ensino</p><p>fundamental. Acadêmica Maria realizou seu estágio na escola O Pequeno Polegar (escola privada</p><p>de São José dos Pinhais) foram 28 horas de estágio.</p><p>A acadêmica Emanuelle realizou seu estágio na Escola Municipal Padra Pedro Fuss (escola municipal</p><p>de São</p><p>José dos Pinhais). Foram 24 horas de estágio. A acadêmica Denisi realizou seu estágio na</p><p>Escola Municipal Paulo Pimentel, na turma do 3° C, foram 24 horas de estágio.</p><p>Observações</p><p>A acadêmica Maria de Fatima realizou a regência na turma do 3º ano do ensino fundamental,</p><p>aproximadamente 23 crianças. A atividade lúdica aplicada foi a “Corrida de números”. Os</p><p>estudantes se engajaram e queriam repetir, pois foi uma aula muito divertida e proveitosa. Já, a</p><p>acadêmica Emanuelle Hortencio fez sua regência na turma do 3º ano do ensino fundamental,</p><p>aproximadamente 20 crianças. A atividade lúdica que a acadêmica aplicou foi a “Desembaralhando</p><p>as sílabas complexas”. De forma geral, as crianças participaram e mostraram querer jogas diversas</p><p>vezes. Tanto para a acadêmica estagiária como para os estudantes a aula foi leve e proveitosa.</p><p>Por fim, a acadêmica Denisi Furtado Soares fez sua regência na turma do 3º ano do ensino</p><p>fundamental, com aproximadamente 28 crianças. A atividade lúdica aplicada foi a “Brincadeira da</p><p>40</p><p>Caça às vogais”. A acadêmica pode perceber que as crianças se interessaram muito pela brincadeira</p><p>e a aula foi bem dinâmica e proveitosa.</p><p>Considerações</p><p>O estágio no ensino fundamental nos proporcionou uma experiência incrível e única na sala de</p><p>aula. Pois fazer parte do dia a dia de cada criança nos fez enriquecer e amadurecer nossos</p><p>pensamentos sobre o ensino fundamental. Embora as dificuldades encontradas na sala de aula</p><p>como oportunidades limitadas de experiências práticas e falta de orientação de professores e</p><p>coordenadores entre o equilíbrio das responsabilidades do estágio com o curso e outros</p><p>compromissos. Foi um prazer poder fazer parte.</p><p>41</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 14 Data:23/11/2023</p><p>ANÁLISE DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM JOGOS EDUCATIVOS PARA ENSINO DA</p><p>MATEMÁTICA NA PLATAFORMA GAMES</p><p>Annalisa Reis</p><p>Gabrielly Farias</p><p>Julie Caroline</p><p>Vanessa Sales</p><p>ORIENTADOR: Eli Carlos Dal’Pupo</p><p>Introdução:</p><p>Diversos fatores contemporâneos, como a maior universalização do acesso à internet, acesso</p><p>precoce às telas pela geração Alfa (nascidos na década 2010 até os dias atuais) e o</p><p>impulsionamento das TDIC’s (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) pela pandemia</p><p>da Covid-19, reverberaram o uso da gamificação na educação (MELO et al., 2022).</p><p>Não somente a gamificação já utilizada tradicionalmente em sala de aula, como os jogos de</p><p>tabuleiro, físicos etc., mas, principalmente as plataformas de jogos educacionais. Um dos exemplos</p><p>de tais plataformas é o Escola Games, site com mais de 150 atividades cujos temas se relacionam à</p><p>língua portuguesa, à matemática, à geografia, à história, às ciências, ao inglês e ao meio ambiente.</p><p>Dessa forma, a análise da aprendizagem significativa, definida por Silva-Pires et al. (2020) como um</p><p>referencial básico para a evolução do conhecimento do estudante, pois considera as etapas do</p><p>planejamento, prática e avaliação, se apresenta essencial para validação da referida plataforma de</p><p>jogos educativos.</p><p>Objetivo</p><p>Analisar a relevância dos jogos educativos da plataforma Escola Games para uma aprendizagem</p><p>significativa no ensino da matemática.</p><p>Metodologia</p><p>Pesquisa realizada de forma bibliográfica.</p><p>Observações</p><p>A análise ocorreu através de aulas práticas expositivas e testes na plataforma, visando buscar falhas</p><p>e possíveis melhorias. Os estudantes jogaram na plataforma Escola Games, os jogos Tabuada do</p><p>Dino e Dividindo à Pizza, com o intuito de estimular a ludicidade e desenvolverem uma</p><p>aprendizagem significativa no ensino da matemática.</p><p>42</p><p>Considerações</p><p>O trabalho realizou a análise da aprendizagem significativa dos jogos educativos da plataforma</p><p>Escola Games no ensino da matemática. Foi realizada uma fundamentação teórica sobre os temas</p><p>abordados, análise dos pontos positivos, pontos a melhorar e proposta de melhoria a dois jogos</p><p>educativos da citada plataforma.</p><p>O jogo Tabuada do Dino possui funcionalidades que reforçam e ampliam conteúdos já trabalhados.</p><p>Porém, possui uma sequenciação de resultados que estimula o aluno a decorar. Como melhoria foi</p><p>proposto a não sequenciação de resultados e uma melhor estruturação das operações</p><p>matemáticas.</p><p>Para o jogo Dividindo a pizza, como pontos positivos, os alunos tem a oportunidade de</p><p>experimentar conceitos abstratos, como frações e divisão, de uma maneira prática e tangível,</p><p>tornando a aprendizagem mais concreta e compreensível. Porém, é um jogo muito curto e</p><p>repetitivo. Uma proposta de melhoria é a estruturação do jogo em diversos níveis a fim de instigar</p><p>o aluno a continuar o jogo.</p><p>De modo geral, percebemos que ambos os jogos são úteis como ferramentas de gamificação no</p><p>ensino de matemática para o ensino fundamental. Assim como qualquer ferramenta, a partir de</p><p>feedback dos usuários (alunos), deve ser aprimorada e melhorada.</p><p>Referências</p><p>MELO, L.B; MELO, C.B; ARAÚJO, E.G.O.; MELO, V.B. Gamificação no Ensino Remoto durante a</p><p>Pandemia: Lições para o Ensino Presencial. 2022: Anais do XXVIII Workshop de Informática na</p><p>Escola. DOI: https://doi.org/10.5753/wie.2022.225168</p><p>43</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 15 Data:23/11/2023</p><p>ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Ana Júlia Scheibe Reina</p><p>Maria Eduarda Farias Beiger</p><p>Raffaely Crisie de Lima dos Santos</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo</p><p>Introdução</p><p>Este trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre o estágio na Educação Infantil e a</p><p>relevância do brincar nesse contexto educacional. Sua finalidade é oferecer uma formação</p><p>específica que possibilite o desenvolvimento do conhecimento teórico por meio da prática. A partir</p><p>dessa experiência prática, o licenciado terá a oportunidade de perceber e satisfazer suas</p><p>expectativas durante sua futura graduação. O documento orientador utilizado para a realização</p><p>deste trabalho foi a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) (Brasil, 2018), que descreve as</p><p>características da Educação Infantil e as áreas de experiência. Os direitos de aprendizagem</p><p>apresentados e explicados neste trabalho são garantias dos direitos das crianças e da sociedade</p><p>como um todo, facilitando seu uso.</p><p>Objetivo:</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2018), é um documento normativo que estabelece as</p><p>aprendizagens essenciais que os alunos irão adquirir durante a etapa da Educação Básica. Através</p><p>da BNCC, tem-se reforçado a ideia de que na educação infantil, educar e cuidar caminham juntos,</p><p>pois é fundamental proporcionar experiências e conhecimentos positivos e acolhedores para que</p><p>possam desenvolver propostas pedagógicas tanto na escola como em casa. No que diz respeito às</p><p>regências, todas elas foram realizadas no âmbito da educação infantil.</p><p>Metodologia:</p><p>Maria Eduarda, por exemplo, atuou como regente na Instituição Elite Ambiental, com um total de</p><p>24 alunos, na sala do Infantil V B. A acadêmica desenvolveu uma atividade que envolveu sons e a</p><p>identificação das letras. Nesta brincadeira, temos a imagem dos personagens em que foi feita uma</p><p>roleta com as letras iniciais desses personagens e um painel para afixar as cartas.</p><p>Já a regência da acadêmica Ana, foi realizada na Escola Tradição na turma do baby I com 16 crianças.</p><p>A acadêmica escolheu falar sobre as abelhas, trazendo uma música chamada “Voa abelhinha”</p><p>do Bento e Totó, criou uma breve história sobre as abelhas e decorou a sala com várias abelhas</p><p>feitas de bexiga o que surpreendeu com a imaginação das crianças ao verem e brincarem com as</p><p>abelhas.</p><p>44</p><p>Já a regência da aluna Raffaely, foi realizada na Escola de Olho no Futuro na turma</p><p>do Pré I com 17</p><p>crianças. A regência início com a leitura da história A Fazenda do Seu Lobato. Após a história, foi</p><p>realizado perguntas sobre quais animais era citado na história e quais os sons que faziam, fomos</p><p>direcionados para a sala para realizar a atividade em caderno onde iriam procurar animais. Com o</p><p>término dela, a acadêmica direcionou os alunos para realizar a brincadeira da mímica sobre os</p><p>animais. Em seguida, a acadêmica realizou uma atividade em que eles deveriam criar animais</p><p>utilizando sua imaginação.</p><p>Considerações finais</p><p>Com isto as acadêmicas concluem que o estágio supervisionado na educação infantil, foi uma</p><p>experiência de grande aprendizado. Conforme mencionado pelas docentes da</p><p>faculdade UniSenai da área da educação, não é suficiente apenas gostar de crianças, é necessário</p><p>estar disposto a compreendê-las, ensiná-las e saber lidar com as diferentes situações, sempre</p><p>cuidando do tom e da maneira de agir.</p><p>Referências</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.</p><p>ao Curso de Especialização em Gestão Social em Políticas Públicas do</p><p>Instituto Federal de Educação (IFPR – Campus Curitiba), como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista</p><p>em Gestão Social em Políticas Públicas.</p><p>2 Estudante do curso de Especialização em Gestão Social em Políticas Públicas, IFPR, Campus Curitiba. E-mail:</p><p>milisoares2017@hotmail.com.</p><p>3 Licenciatura Plena em Educação Física, Mestre em Educação e Doutor em Educação Física pela Universidade Federal</p><p>do Paraná (UFPR). Professor do Curso de Especialização em Gestão Social em Políticas Públicas do Instituto Federal de</p><p>Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR – Campus Curitiba). E-mail: rodrigo.navarro@ifpr.edu.br.</p><p>http://milisoares2017@hotmail.com</p><p>mailto:rodrigo.navarro@ifpr.edu.br</p><p>2</p><p>Estado promovê-la e garanti-la a todo cidadão. Direito este que deve ser assegurado pela família,</p><p>pelo Estado e por toda a sociedade, com prioridade, conforme consta no artigo 227 (BRASIL, 1988).</p><p>É importante refletir sobre a importância da educação como direito da pessoa, do cidadão,</p><p>da criança. Cury (2022, p. 22-23) reforça que “o direito à educação abrange tanto o cidadão, quanto</p><p>a pessoa humana, na dimensão singular de cada qual (ut singulus), própria dos direitos civis,</p><p>reforçado pelo direito público subjetivo à educação. A educação habilita a cidadania de modo a</p><p>participar da vida política do país (ut civis)”. É incontestável a importância que a educação assume</p><p>perante a sociedade e como a garantia desse direito nos documentos legais torna que este seja</p><p>cumprido em todas as esferas de poder.</p><p>Apesar da CF prever a educação como direito de todos, em seu artigo 208, inciso I, consta</p><p>que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia da educação básica e</p><p>gratuita dos quatro aos 17 anos de idade (Emenda Constitucional – EC n. 59, de 11 de novembro</p><p>de 2009). Ou seja, a Carta Magna não prevê a obrigatoriedade nem a gratuidade para o</p><p>atendimento da população de zero a quatro anos, embora a Lei de Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional (LDB), no artigo 4, inciso II refere-se ao atendimento gratuito em creche e pré-escola para</p><p>crianças de até cinco anos de idade.</p><p>Já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu artigo 4, afirma que o direito à</p><p>educação se encontra como uma previsão legal para essa população. O direito ao saber consta</p><p>também na Declaração Universal dos Direitos das Crianças (DUDC, 1959), e deixa claro no princípio</p><p>VII que “a criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao</p><p>menos nas etapas elementares.” Estando assim consolidada, por se referir à obrigatoriedade em</p><p>documentos internacionais a obrigatoriedade da educação.</p><p>Ao dialogar com esta temática, procura-se refletir sobre a falta de vagas em creches,</p><p>compreendendo que existem desafios em se fazer cumprir os preceitos legais e avançar na solução</p><p>de tal problemática. Para tal, por meio de um estudo teórico e documental, a presente pesquisa</p><p>propõe analisar a organização da educação no Brasil, bem como o Plano Nacional de Educação (PNE</p><p>2014-2024), dialogando com teóricos do campo da educação, tais como Cury (2002, 2008, 2009 e</p><p>2022), Marshall (1967), Taporosky e Silveira (2022), Ximenes (2014).</p><p>Reforça-se a importância de se analisar o PNE, considerando que este apresenta um</p><p>diagnóstico da educação brasileira e, ainda, é o documento oficial que revela as diretrizes e</p><p>estratégias de ação do governo federal no campo da educação, com o objetivo de guiar as políticas</p><p>públicas e combater os problemas que se evidenciam no sistema educacional do país.</p><p>3</p><p>A organização da educação no Brasil é importante, pois ela determina as responsabilidades</p><p>dos entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Município) para com a educação. De forma</p><p>colaborativa esses entes federados deveriam garantir o direito de todos à educação.</p><p>Este trabalho constitui um estudo de abordagem qualitativa, de análise documental.</p><p>Segundo Godoy (1995) a pesquisa qualitativa ocupa um reconhecido lugar entre as mais diversas</p><p>possibilidades de estudar fenômenos que envolvem os seres humanos e suas relações sociais nos</p><p>mais diversos ambientes. Assim, conforme Godoy (1995), a pesquisa documental representa uma</p><p>forma para se revestir de um caráter inovador, trazendo contribuições importantes no estudo de</p><p>alguns temas. Além disso, os documentos normalmente são considerados importantes fontes de</p><p>dados para outros tipos de estudos qualitativos, merecendo, portanto, atenção especial.</p><p>A pesquisa documental que se realizou, consistiu numa extensa análise da documentação</p><p>legal do Brasil, com recorte voltado à educação infantil no país. Assim, conforme Godoy (1995), a</p><p>pesquisa documental representa uma forma para se revestir de um caráter inovador, trazendo</p><p>contribuições importantes no estudo de alguns temas. Além disso, os documentos normalmente</p><p>são considerados importantes fontes de dados para outros tipos de estudos qualitativos,</p><p>merecendo, portanto, atenção especial.</p><p>O presente artigo está organizado em quatro seções, além da parte introdutória, a saber:</p><p>na primeira seção está descrito um breve histórico do direito à educação na legislação brasileira. Na</p><p>segunda seção, disserta-se sobre a importância da educação infantil para a formação integral de</p><p>bebês e crianças, discutindo-se ainda o cenário nacional de falta de creches. Num terceiro</p><p>momento, apresentam-se os resultados após análise documental dos documentos oficiais</p><p>supracitados, que orientam a educação no Brasil, bem como dados obtidos do Censo Escolar 2018-</p><p>2022. Por fim, desenvolvem-se as considerações finais.</p><p>O DIREITO À EDUCAÇÃO NA LEGISLAÇÃO DO BRASIL</p><p>Garantir e oferecer educação, como um direito de todos, é uma responsabilidade</p><p>compartilhada pelo Estado, família e pela sociedade. A oferta e a demanda de creche no Brasil têm</p><p>sido discutidas desde a promulgação da Constituição de 1988, ao ser reconhecida como dever do</p><p>Estado. Conforme o Art. 205 da Carta Magna:</p><p>4</p><p>A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e</p><p>incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da</p><p>pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho</p><p>(BRASIL, 1988).</p><p>Essa conquista teve uma ampla participação de movimentos sociais na época como,</p><p>movimentos de mulheres, movimentos de trabalhadores, movimentos da redemocratização do</p><p>país, bem como, dos profissionais de educação (DCNEI, 2010, p.7).</p><p>Com a promulgação da Lei 8.069, de 13 de julho de 1.990, que dispões sobre o ECA ,</p><p>especificamente em seu artigo 54, estabelece o que o estado deve assegurar “atendimento em</p><p>creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade” (BRASIL, 1990).</p><p>A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), reconhecida como a principal</p><p>legislação que regulamenta o sistema nacional de educação no Brasil, desde a educação infantil</p><p>até o ensino superior. A sua criação teve como objetivo maior garantir o direito de toda população</p><p>brasileira de ter acesso a uma educação pública e de qualidade.</p><p>A educação infantil passa a ser reconhecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB),</p><p>n. 9.394/96, em seu artigo 29, na seção II da Educação Infantil, considerada “a primeira etapa da</p><p>educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos,</p><p>em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da</p><p>comunidade (BRASIL, 1996).</p><p>Ainda sobre esta mesma lei, no artigo 30, seção II “a educação infantil será oferecida em: I –</p><p>creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II – pré-escolas, para</p><p>as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade (BRASIL, 1996).</p><p>Diante do contexto legal supracitado, entende-se que todas as crianças brasileiras têm o</p><p>direito</p><p>ao acesso à educação infantil, sendo esta etapa um complemento da ação da família e que,</p><p>por sua vez, contribui para o desenvolvimento integral das crianças.</p><p>Ao retomar o que diz o texto da CF, dentre os princípios a serem ministrados, conforme</p><p>elencado no artigo 206, o primeiro é a igualdade de condições para acesso e permanência na escola.</p><p>Ao olhar para a realidade brasileira, verifica-se que este ordenamento jurídico é pouco eficaz, pois</p><p>existe um longo percurso entre a existência de vagas em creche e o acesso a estas. Nesse sentido,</p><p>Cury (2008, p. 302) relata que:</p><p>A função social da educação assume a igualdade como pressuposto fundamental do</p><p>direito à educação, sobretudo nas sociedades politicamente democráticas e</p><p>socialmente desejosas de maior igualdade entre as classes sociais e entre os</p><p>indivíduos que as compõem e as expressam.</p><p>5</p><p>Em se tratando do direito à educação, as intenções eram alcançar os objetivos do Plano</p><p>Nacional de Educação – PNE, com vigência por dez anos (2001-2011), aprovado pela Lei n. 10.172,</p><p>de 9 de janeiro de 2001, a saber: atender 50% das crianças de zero a três anos e 80% das crianças</p><p>entre quatro e cinco anos até 2011. Essa meta não foi atingida, pois o texto do PNE de 2014-2024</p><p>deixa claro e reforça exatamente esta mesma disposição:</p><p>Meta 1- Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de</p><p>4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em</p><p>creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de</p><p>até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE (Lei n. 13.005/2014).</p><p>Portanto, a previsão de 18 anos para garantir o direito à educação pela CF, e 15 anos de</p><p>previsão para enfrentar este problema, com o intuito de atender 50% da população nessa faixa</p><p>etária, fica evidente a negação no atendimento da outra parte da população.</p><p>Fere-se o princípio da igualdade de acesso e permanência, bem como nega-se o direito à</p><p>educação. Se a responsabilidade já está definida na Lei, como o Estado poderá abranger todas essas</p><p>crianças que aguardam em filas de espera pelo país e municípios do Brasil assim sendo, é visto na</p><p>legislação que não poderíamos negar à criança a matrícula em creches e pré-escola, bem como</p><p>está definida a responsabilidade do Estado em atender esse direito, expresso nos artigos 205 e 227</p><p>da CF. Porém, a realidade é distante da legislação, pois vemos que não existem vagas suficientes</p><p>para a demanda da educação infantil.</p><p>É possível que ao longo dos anos tenha havido algum avanço na oferta de vagas em creches,</p><p>porém, a total eficiência no atendimento está longe de se realizar, visto que existem longas filas de</p><p>espera por vagas nos municípios.</p><p>Aqui entramos em outra questão importante, que são as decisões judiciais de efetivar</p><p>matrícula para garantir o direito à educação, porém entramos num descompasso, pois se as</p><p>unidades não tem capacidade e estrutura para receber crianças além da capacidade, com a medida</p><p>judicial estará infringindo o direito das outras crianças que lá se encontram. Ao tratar dessas ações</p><p>em seus estudos, (XIMENES; SILVEIRA, 2019, p. 311), “exige-se a reformulação de conceitos e a</p><p>proposição de novas metodologias de análise para se estudarem os efeitos internos da atuação do</p><p>sistema de justiça nas políticas públicas de educação”.</p><p>A decisão de pedidos judiciais, obrigando a matrícula, acaba por fim acentuando os</p><p>problemas já existentes como a questão da estrutura insuficiente, quantidade de profissionais para</p><p>atender as crianças, não assegurando um atendimento adequado para as crianças. Podemos ver</p><p>6</p><p>isso claramente exposto, quando se relata que não tem um aprofundamento no debate sobre os</p><p>efeitos de tais decisões (XIMENES; SILVEIRA, 2019).</p><p>Fica evidente que outro fator importante a ser analisado, é a qualidade da educação,</p><p>quanto a expansão do atendimento. A qualidade da educação infantil é um tema amplamente</p><p>discutido por pesquisadores, sendo que a universalização de uma educação infantil de qualidade</p><p>para todas as crianças no Brasil, é uma meta histórica que não foi alcançada. Segundo Taporoski e</p><p>Silveira (2022, p. 314):</p><p>(...) é necessário considerar que a expansão do acesso, na educação infantil, não</p><p>pode vir desacompanhada de condições de qualidade da oferta, levando em</p><p>consideração as dimensões da educação e do cuidado das crianças de zero a cinco</p><p>anos. Contudo, o estabelecimento de parâmetros objetivos a respeito da qualidade</p><p>da educação infantil não se afigura como uma tarefa fácil, especialmente</p><p>considerando-se que a qualidade não é algo dado, mas sim algo que se constrói.</p><p>Nesse sentido, a garantia ao direito à educação pressupõe políticas e ações para suprir a</p><p>necessidade de vagas para as crianças, porém as dificuldades em relação aos aspectos técnicos</p><p>e ao financiamento necessários para a garantia de uma educação infantil de qualidade podem</p><p>dificultar a elaboração de políticas municipais visando justamente este fim (TAPOROSKI;</p><p>SILVEIRA, 2022).</p><p>Há muitas dificuldades para enfrentar esse problema, como a falta de creches, a falta</p><p>recursos financeiros e humanos, , as estruturas físicas precárias que em muitos casos comportam</p><p>poucas crianças. Enfrentamos também “a ausência de política pública que garanta o processo</p><p>educacional, realizada de forma sistemática pela escola, acaba por acarretar medidas judiciais que</p><p>interferem no cotidiano educacional” (CURY, 2009, p. 33).</p><p>Por certo, é preocupante ao determinar a matrícula na observância da lei, sem se atentar às</p><p>implicações e suas causas, no que fere o direito das crianças, que alheias a toda essa discussão não</p><p>pode ser desprovida dos direitos garantidos constitucionalmente. Cabe aos Estados a organização e</p><p>tomada de decisões para suprir essa demanda, visto que tanto a CF e o ECA, tratam a educação</p><p>como direito de todos, mas não garantem a obrigatoriedade de vaga para a etapa creche.</p><p>DA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL À CARÊNCIA DE CRECHES</p><p>Defender a Educação Infantil como direito, significa que o acesso às instituições educativas</p><p>é importante para o convívio social de crianças para além do seu núcleo familiar. É importante para</p><p>7</p><p>este indivíduo começar a conviver em sociedade aprendendo a se relacionar, desenvolver</p><p>habilidades essenciais à formação humana, bem como suas capacidades cognitivas e motoras. No</p><p>Parecer CNE/CEB, n. 20 aprovado em 11 de novembro de 2009, que revisou as Diretrizes</p><p>Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, ressalta-se a importância desta modalidade:</p><p>A função das instituições de Educação Infantil, a exemplo de todas as instituições</p><p>nacionais e principalmente, como o primeiro espaço de educação coletiva fora do</p><p>contexto familiar, ainda se inscreve no projeto de sociedade democrática desenhado</p><p>na Constituição Federal de 1988 (art. 3º, inciso I), com responsabilidades no</p><p>desempenho de um papel ativo na construção de uma sociedade livre, justa, solidária</p><p>e socioambientalmente orientada (BRASIL, 2009).</p><p>Dessa forma, a importância da educação infantil para uma formação cidadã se faz uma</p><p>realidade que está vinculada com a vida em sociedade. Compreender a educação como um direito,</p><p>seria parte fundamental para que mudanças ocorram na oferta de vagas. Ao discutir sobre direitos,</p><p>é importante retomar a perspectiva da teoria da cidadania de T.H. Marshall (1967), na qual</p><p>estabelece três dimensões de direitos, sendo eles:</p><p>1) O elemento civil que é composto pelos direitos necessários à liberdade</p><p>individual — liberdade de ir e vir, liberdade de imprensa, pensamento e fé, o direito</p><p>à propriedade e de concluir contratos válidos e o direito à justiça. Para ele, os</p><p>tribunais de justiça são as instituições que estão mais intimamente associadas aos</p><p>direitos civis — formados no século XVIII, de caráter democrático e universal</p><p>originado naturalmente do status de liberdade:</p><p>“Quando a liberdade se tornou</p><p>universal, a cidadania se transformou de uma instituição local numa nacional”</p><p>2) O elemento político que é entendido como o direito de participar no exercício de</p><p>poder político, como membro de um organismo revestido da austeridade política ou</p><p>um eleitor dos membros de tal organismo. As instituições correspondentes são o</p><p>parlamento e os conselhos do governo local. Surge no início do século XIX, segundo</p><p>Marshall (1967) quando os direitos civis ligados ao status de liberdade já haviam se</p><p>generalizado de tal forma que poderiam receber “status geral de cidadania. E,</p><p>quando começou, consistiu não na criação de novos direitos para enriquecer o status</p><p>já gozado por todos, mas na doação de velhos direitos a novos setores da população”</p><p>. O direito de voto insere-se nesse momento, já que era monopólio dos proprietários.</p><p>3) O elemento social se refere a tudo o que vai desde o direito a um mínimo de bem-</p><p>estar econômico e segurança aos direitos de participar por completo na herança</p><p>social e levar a vida de um ser civilizado de acordo com os padrões que prevalecem</p><p>na sociedade. As instituições mais intimamente ligadas são o sistema educacional e</p><p>os serviços sociais. No entrelaçamento com os direitos políticos formam-se os</p><p>direitos sociais entre os séculos XIX e XX, tendo como fonte original a “participação</p><p>nas comunidades locais e associações funcionais, além da Poor Law (Lei dos Pobres)”</p><p>(MARSHALL, 1967, p. 69-70).</p><p>Ao fazer uso do conceito de status, o autor mede o pertencimento e a participação do</p><p>indivíduo na sociedade. Seguindo a teoria de Marshall, existe uma espécie de igualdade humana na</p><p>sociedade que está associada com a participação integral na comunidade. Ainda que, a desigualdade</p><p>do sistema de classes pode ser aceitável desde que a igualdade de cidadania seja reconhecida</p><p>8</p><p>(MARSHALL, 1967). Assim, a desigualdade de classes é compreensível no sistema capitalista, desde</p><p>que os direitos de cidadania (civis políticos e sociais) sejam garantidos.</p><p>Para Marshall (1967), a sociedade aceita as desigualdades existentes entre as classes,</p><p>considerando-a como necessária para o incentivo ao esforço de distribuição justa de poder. No</p><p>entanto, a condição para essa aceitação era a existência de igualdade de cidadania, ou seja,</p><p>igualdade de direitos e deveres. Ampliar os direitos sociais tornou-se um papel decisivo contra o</p><p>sistema de desigualdade, mesmo que seu objetivo tenha sido promover a igualdade de status entre</p><p>os indivíduos.</p><p>Segundo Marshall (1967) é a da compatibilidade da cidadania, como resultado da ampliação</p><p>das garantias individuais e coletivas, com as desigualdades de classe das sociedades capitalistas.</p><p>Admite-se, neste sentido, que a desigualdade econômica é chancelada pela igualdade de direitos.</p><p>O acesso a direitos sociais pode manter o indivíduo em um lugar específico na sociedade, sem</p><p>alterar sua condição ou posição social. A garantia de direitos sociais favorece a reprodução do</p><p>capital e não consegue as posições construídas na sociedade.</p><p>A criança, por meio da educação, passa a exercitar suas capacidades para a condição de</p><p>cidadão. Nesse sentido, Cury (2002, p. 246) reforça a importância de uma educação escolar, por se</p><p>tratar de “uma dimensão fundante da cidadania, e tal princípio é indispensável para políticas que</p><p>visam à participação de todos nos espaços sociais e políticos e, mesmo, para reinserção no mundo</p><p>profissional”.</p><p>É perceptível que tornar efetivos os direitos declarados no ordenamento jurídico brasileiro</p><p>é um desafio político e social pois, passado muitos anos dos documentos legais que ordenam a</p><p>educação, ainda se configuram impasses na garantia do direito de crianças ao acesso e permanência</p><p>na creche.</p><p>Diante do exposto, sobre a importância do direito à educação, considerando creches e</p><p>escolas como espaços de vivências, de apropriação, de experiências, de acesso ao conhecimento</p><p>produzido pela humanidade e de interações, as concepções de criança e currículo apresentados em</p><p>documentos orientadores do MEC são importantes para discutirmos a importância do acesso e</p><p>permanência das crianças em creches. Ao tratar sobre o currículo, e o trabalho pedagógico a ser</p><p>realizado na etapa de educação infantil, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil</p><p>considera como um “Conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das</p><p>crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental,</p><p>9</p><p>científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos</p><p>de idade (BRASIL, 2010, p. 12)”.</p><p>Considerar o atendimento em creche como direito das crianças de zero a três, e todas as</p><p>possibilidades de desenvolvimento que este espaço pode proporcionar, é expressamente</p><p>necessário reconhecer e respeitar a concepção de criança enquanto sujeito, conforme preconiza</p><p>as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil:</p><p>Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que</p><p>vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,</p><p>aprende, observa, experimenta, narra, questiona, constrói sentidos sobre a natureza</p><p>e as sociedades, produzindo cultura (BRASIL, 2010, p.12).</p><p>As concepções de currículo e criança aqui citadas enfatizam a importância de se reconhecer</p><p>que as particularidades próprias da infância no sujeito criança vem mostrando os resultados de</p><p>transformações sociais, culturais, políticas e econômicas.</p><p>Através de estudos conquistou-se espaço para a criança ao longo da história, como</p><p>representatividade, respeito social, preocupação com sua base de formação inicial e importância</p><p>existencial. A infância consolidou-se como uma fase decisiva, sendo importante que a criança tenha</p><p>condições que lhes assegurem o desenvolvimento integral.</p><p>É evidente que nosso país tem carência de creches de norte a sul (SILVA; STRANG, 2020,),</p><p>questão essa que contribui para a precariedade da educação infantil. Se faz urgente e necessária a</p><p>concretização de políticas públicas na educação, em específico para atender crianças de zero a três</p><p>anos de idade.</p><p>Nesse sentido, Saviani (2010), afirma que a insuficiência de vagas em creches e</p><p>estabelecimentos similares tem como uma de suas causas a descontinuidade das políticas públicas,</p><p>o que inviabiliza os avanços na direção de soluções. O próprio autor relata que a criação do Conselho</p><p>Nacional de Educação buscou-se:</p><p>A permanência de uma instância de representação permanente da sociedade civil</p><p>para compartilhar com o governo a formulação, acompanhamento e avaliação da</p><p>política nacional [...] Com isso se pretendia evitar a descontinuidade, que tem</p><p>marcado a política educacional, o que conduz ao fracasso na tentativa de mudanças,</p><p>pois tudo volta à estaca zero a cada troca da equipe de governo (SAVIANI, 2010, p.</p><p>773-774).</p><p>Infelizmente, no ciclo das políticas públicas, o atendimento à educação infantil acaba sendo</p><p>atingido pela descontinuidade entre governos, retornando sempre ao início das ações. O déficit de</p><p>creches, recursos financeiros, contratação de professores, estrutura das unidades é grande e torna</p><p>10</p><p>ainda mais difícil enfrentar esse problema, ainda que não tenhamos soluções eficazes para resolvê-</p><p>lo.</p><p>As crianças de 0 a 3 anos tem o direito de frequentar a creche, mesmo que nem todas sejam</p><p>matriculadas, visto que esta é uma opção da família, por não ser uma etapa obrigatória da</p><p>educação básica, ainda que o poder público seja obrigado por lei a ofertar vagas para as famílias</p><p>que desejarem matricular suas crianças. A ausência da obrigatoriedade expressa na CF, pode ser</p><p>facilmente confundida com a não obrigatoriedade de oferta do ensino, uma vez que a educação é</p><p>direito de todos e deve ser ofertada pelo Estado independente de sua faixa etária.</p><p>A meta estabelecida no PNE só poderá ser cumprida quando</p><p>uma grande força tarefa entre</p><p>municípios, União e sociedade civil se mobilizarem e não medirem esforços para que investimentos</p><p>e financiamentos da educação se voltem e priorizem o cumprimento do atendimento em creches.</p><p>Pressupõe-se que para a garantia do direito à educação, a organização de políticas e ações</p><p>que vão desde o acesso e permanência na creche, como formação inicial e continuada para os</p><p>profissionais e ainda, construção de unidades, aquisição de mobiliários e demais materiais que são</p><p>necessários para o atendimento e bem-estar das crianças e demais envolvidos.</p><p>É importante destacar que a ausência da obrigatoriedade na CF, não exime o Estado da</p><p>garantia ao atendimento na etapa da Educação Infantil, ficando como opção da família matricular</p><p>a criança na creche.</p><p>A falta de vagas para atender a população de 0 a 3 anos de idade não se justifica ante a</p><p>prioridade posta nos documentos legais, a elaboração de políticas públicas e a destinação de</p><p>recursos bastaria para garantir vagas às crianças. Isso decorre do princípio de proteção integral,</p><p>posto na CF e regulamentado no ECA.</p><p>Com a ausência de vagas, o princípio da proteção integral não está sendo respeitado, nem</p><p>mesmo os princípios de garantia, igualdade de acesso e permanência na escola e do padrão de</p><p>qualidade.</p><p>O QUE OS DADOS BRASILEIROS INDICAM SOBRE AS MATRÍCULAS EM CRECHES?</p><p>A educação infantil, durante décadas, vem buscando reconhecimento como etapa</p><p>importante da educação básica. Quando entra em vigor a Lei nº 11.274 de 6 de fevereiro de 2006,</p><p>que dispõe sobre o ensino fundamental de 9 (nove) anos, a educação infantil passa por uma</p><p>reconfiguração, na medida em que institui a obrigatoriedade de matrículas para as crianças de 4 e</p><p>11</p><p>5 anos na pré-escola. A obrigatoriedade da pré-escola gerou muitos desafios para sua</p><p>implementação, obrigando os municípios a organizarem seus sistemas visando atender ao</p><p>dispositivo legal.</p><p>Aos municípios, coube priorizar determinadas etapas da educação infantil em detrimento de</p><p>outras. Este contexto pode estar diretamente associado ao contexto e as influências políticas da</p><p>administração. Mainardes (2009, p. 306-307) afirma que as disputas políticas geralmente</p><p>aparecem em forma de tensões e contradições, que fazem com que as políticas sejam repensadas</p><p>dentro de contextos mais específicos, como é o caso das formulações das políticas municipais, cujas</p><p>indicações, tendências e modelos exercem sua força.</p><p>As decisões políticas tomadas por dirigentes municipais para a educação, estão</p><p>fundamentadas no princípio da autonomia que possuem para gerenciar os recursos destinados à</p><p>educação. A não destinação de recursos para serem investidos na educação infantil, tanto no</p><p>âmbito federal como municipal, denota a insuficiência de expansão de instituições para suprir a</p><p>demanda por vagas em creches no país.</p><p>Mesmo com ações do Governo Federal que tiveram influência na oferta da educação</p><p>infantil em todo país, o contexto da creche ainda é desproporcional perante a pré-escola. Algumas</p><p>políticas nacionais realizaram movimentos para a ampliação do ensino fundamental para nove</p><p>anos, que é o caso do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Brasileira - FUNDEB e o</p><p>Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil</p><p>- PROINFÂNCIA.</p><p>Um importante programa de auxílio de transferência de valores foi o “Programa Brasil</p><p>Carinhoso”, enquanto política pública intersetorial, começou a funcionar em 2012, e os recursos</p><p>foram destinados às crianças de 0 a 48 meses, matriculados em creches ou instituições conveniadas</p><p>ao poder público, sendo para famílias que eram beneficiárias do programa bolsa família. Para</p><p>(SILVEIRA; PEREIRA. 2015, p. 9), “o Brasil Carinhoso é uma ação intersetorial e que está estruturada</p><p>em 3 eixos: superação da extrema pobreza em famílias com crianças pequenas; ampliação do acesso</p><p>à creche e ampliação do acesso à saúde”. O programa ainda se encontra em vigência, o controle é</p><p>realizado por meio do censo escolar do ano anterior e infere na quantidade de crianças matriculadas</p><p>de 0 a 48 meses.</p><p>Através de dados coletados e analisados do Censo Escolar de 2022, obteve-se dados que</p><p>mostram um recuo nas matrículas em creche, nos anos de 2019 a 2021, revelando a interferência</p><p>da pandemia do COVID-19.</p><p>12</p><p>Conforme diz o Censo, o Brasil possui 74,4 mil creches funcionando, sendo que 66,4% são</p><p>matrículas da rede pública e 33,6%, da rede privada e 50,7% das creches privadas são instituições</p><p>conveniadas ao poder público.</p><p>Comparando 2021 com 2022, o número de matrículas na educação infantil cresceu em 8,9%</p><p>na rede pública e 29,9% na rede privada. As matrículas na pré-escola também aumentaram, 78,8%</p><p>das crianças estão matriculadas na rede pública e 21,2% na rede privada. Ao olhar para a faixa</p><p>etária da creche, o atendimento foi de 36%, número próximo ao percentual de 2019, quando o</p><p>atendimento era de 35,6%.</p><p>Ainda que o Censo Escolar (2022) indique um possível aumento nas matrículas em creches,</p><p>a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (2021) apresentou dados em que quase cinco milhões de</p><p>crianças brasileiras na faixa etária de 0 a 3 anos esperavam por vagas em creches até 2019.</p><p>Diante do exposto, há um grande desafio a ser vencido para alcançar a meta 1 do PNE,</p><p>prevista para ser cumprida até o ano de 2024, que propõe que a assistência chegue a 50% da</p><p>população de crianças em idade de até 3 anos matriculadas em creches. Para tanto, é necessário o</p><p>aumento de matrículas em todo território nacional, devendo gerar em torno de 5 milhões de</p><p>matrículas novas para que se atinja a meta 1 do PNE.</p><p>A presente fala teve como objetivo analisar a legislação brasileira quanto ao direito à creche</p><p>para crianças de 0 a 3 anos de idade, bem como a importância de frequentar uma instituição de</p><p>educação desde a primeira infância.</p><p>Como visto, o ordenamento jurídico brasileiro viabiliza a obrigatoriedade à matrícula na</p><p>educação infantil de crianças até quatro anos de idade. Porém, a educação como direito de todos</p><p>descrito na CF, independentemente de sua faixa etária, não está sendo concretizado na prática.</p><p>Uma educação que possa contribuir para a efetiva ação de cidadania do povo, é preciso</p><p>entendê-la enquanto direito, que a garantia da educação deve ocorrer integralmente não apenas</p><p>como a possibilidade de acesso à educação, mas também sua permanência na unidade, pois para a</p><p>formação do exercício de cidadania, precisa ser organizada de maneira que as crianças usufruam de</p><p>todas as possibilidades de acesso e desenvolvimento de conhecimentos para o exercício de seus</p><p>direitos e deveres. Mas para tudo isso acontecer, é preciso efetivar ações que garantam a previsão</p><p>já posta na legislação.</p><p>13</p><p>A falta de vagas para atender a população não se justifica ante a garantia de prioridade, pois</p><p>a elaboração de políticas públicas e a destinação de recursos bastaria para aumentar a quantidade</p><p>de vagas para matrícula em creches.</p><p>No Brasil, as políticas públicas não têm observado o mandamento legal, ou não conseguem</p><p>acompanhar o crescimento populacional do país, visto que a destinação de recursos para oferta de</p><p>vagas é insuficiente. Mesmo que esteja bem delimitada a responsabilidade pela educação e o dever</p><p>do Estado, ainda não se vê ações concretas que caminhem para o aumento de vagas na educação</p><p>infantil.</p><p>Além de que, no Brasil a estrutura da educação infantil é deficitária, necessita urgentemente</p><p>de ampliação, com construção de novas creches, adequação e ampliação dos espaços, contratação</p><p>de professores com formação e que se mantenha formação continuada, tudo isso a fim de viabilizar</p><p>a concretização de uma educação consistente para a formação integral das crianças.</p><p>Ressalto aqui ainda que a dificuldade em levantar dados sobre a espera por vagas nas</p><p>instituições de educação infantil, se dá ora pela falta de</p><p>transparência, ora pela inexistência da lista</p><p>de espera. Bem como quando os municípios possuem lista de espera, mas esta não é publicizada.</p><p>Em junho de 2023, o Senado Federal aprovou o projeto de lei 335/2019, que obriga os municípios</p><p>a divulgar a lista de espera por vagas em escolas e creches. Medida essa que pode contribuir para</p><p>o levantamento de dados quanto à falta de vagas em creches.</p><p>Quanto a esta medida, o relator ainda acrescentou ao texto que as listas de espera devem</p><p>ser encaminhadas ao Ministério Público e ao conselho tutelar, entendendo que estes são órgãos</p><p>que podem auxiliar na garantia da proteção das crianças.</p><p>Não é um processo fácil avançar para eliminar o problema de escassez de vagas em creches.</p><p>Para tanto, é preciso responsabilizar o Estado pela gestão de políticas públicas em que os recursos</p><p>sejam empregados de maneira eficiente, construindo novas unidades que promovam melhores</p><p>condições para a educação infantil em todo o país.</p><p>É contínua a busca de transformar as dificuldades encontradas em soluções que garantam a</p><p>essas crianças e famílias o atendimento de qualidade para a construção de uma formação humana</p><p>e social. Nesse sentido, faz-se necessário o diálogo e a implementação de práticas pautadas e que</p><p>convergem com a gestão social. Como diz Tenório, “[...] a gestão social deve ser praticada como um</p><p>processo intersubjetivo, dialógico, no qual todos têm direito à fala. E este processo deve ocorrer em</p><p>um espaço social, na esfera Pública” (Tenório, 2005, p. 121).</p><p>14</p><p>Finalmente, a gestão social e a educação têm elementos relacionados que se fazem</p><p>importante para a expansão da democracia, como o diálogo, a participação, a autonomia e o</p><p>respeito aos atores sociais.</p><p>A discussão e os estudos acerca do direito à educação, é pauta importante a ser</p><p>constantemente estudada, assim este artigo aponta para alguns assuntos que os pesquisadores</p><p>podem dar continuidade, como o direito à educação e a qualidade, os efeitos da judicialização,</p><p>dentre outros.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Práticas Cotidianas na Educação Infantil – Bases para a reflexão</p><p>sobre as orientações curriculares – Ministério da Educação. Brasília, 2009.</p><p>BRASIL. Constituição Federal. Capítulo educação. 1988. Brasília: Senado Federal. Disponível em:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo</p><p>Escolar da Educação Básica, 2022.</p><p>BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação</p><p>nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 1996.</p><p>BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente</p><p>e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1990.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília:</p><p>MEC; SEB, 2010.</p><p>BRASIL. Lei nº 10.172, de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras</p><p>providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2001.</p><p>BRASIL. PARECER CNE /CEB n. 20/2009 de 11 de novembro de 2009. Diretrizes curriculares</p><p>nacionais para a educação infantil. Brasília: Conselho Nacional de Educação.</p><p>BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá</p><p>outras providências. Plano Nacional de Educação - 2014-2024. Brasília: Câmara dos Deputados,</p><p>Edições Câmara, 2014.</p><p>BRASIL. Senado Federal. Aprovada divulgação obrigatória de lista de espera por vaga em escolas e</p><p>creches. Brasília, DF. 2023. Disponível em:</p><p>https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/06/06/aprovada-divulgacao-obrigatoria-de-</p><p>lista-de-espera-por-vaga-em-escolas-e-creches. Acesso em: 04/09/2023.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/06/06/aprovada-divulgacao-obrigatoria-de-lista-de-espera-por-vaga-em-escolas-e-creches</p><p>https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/06/06/aprovada-divulgacao-obrigatoria-de-lista-de-espera-por-vaga-em-escolas-e-creches</p><p>15</p><p>CURY, Carlos Roberto Jamil. Direito à educação: direito à igualdade, direito à diferença. Cadernos</p><p>de Pesquisa, São Paulo, n. 116, p. 245-262, julho/2002. https://doi.org/10.1590/S0100-</p><p>15742002000200010</p><p>CURY, Carlos Roberto Jamil. A educação básica como direito. Cadernos de Pesquisa, v. 38, n. 134,</p><p>maio/ago. 2008.</p><p>CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação, Direito de Todos e o Bicentenário da Independência.</p><p>Cadernos de História da Educação. vol. 12, Uberlândia 2022. 13-set–2022.</p><p>https://doi.org/10.14393/che-v21-2022-107</p><p>CURY, Carlos Roberto Jamil; FERREIRA, Luis Antonio M. A judicialização da educação. Revista CEJ,</p><p>Brasília, Ano XIII, n. 45, p. 32-45, abr. /jun. 2009.</p><p>GODOY, Arilda Schmidt. Pesquisa qualitativa tipos fundamentais. Revista de Administração de</p><p>Empresas, v. 35, p. 1-10, maio/jun. 1995. Disponível em:</p><p>https://www.scielo.br/j/rae/a/ZX4cTGrqYfVhr7LvVyDBgdb/?format=pdf&lang=pt</p><p>MAINARDES, Jefferson; MARCONDES, Maria Inês. Entrevista com Stephen J. Ball: um diálogo sobre</p><p>justiça social, pesquisa e política educacional. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 106, p.</p><p>303-318, jan./abr. 2009.</p><p>MARSHALL, Thomas Humphrey. Cidadania, classe social. In: MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe</p><p>Social e Status. Trad. Meton P. Gadelha. Rio de Janeiro, Zahar, 1967.</p><p>ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA (UNESCO). Declaração</p><p>Universal dos Direitos da Criança. 1959. Disponível em:</p><p>http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/onu/c_a/lex41.htm.</p><p>SAVIANI, Demerval. Organização da Educação Nacional: Sistema e Conselho Nacional de Educação,</p><p>Plano e Fórum Nacional de Educação. Educação e Sociedade, v. 31 (112), set/2010.</p><p>https://doi.org/10.1590/S0101-73302010000300007</p><p>SILVA, Luiz Henrique Gomes da.; STRANG, Bernadete de Lourdes Streisky. A obrigatoriedade da</p><p>educação infantil e a escassez de vagas em creches e estabelecimentos similares. Pro-Posições, v.</p><p>31, p. 1-19, 2020. Campinas, São Paulo. https://doi.org/10.1590/1980-6248-2016-0069</p><p>TAPOROSKY, Barbara C. H.; SILVEIRA, Adriana A. D A qualidade da educação infantil nos documentos</p><p>orientadores do MEC e normas legais. Zero-a-seis. v.24, p. 312-336, 2022.</p><p>https://doi.org/10.5007/1518-2924.2022.e80549</p><p>TENÓRIO, Guilherme Fernando. (Re)Visitando o Conceito de Gestão Social. Desenvolvimento em</p><p>questão. Rio Grande do Sul. n. 5, jan./jun., 2005, p. 101-124.</p><p>XIMENES, Salomão Barros. O Conteúdo Jurídico do Princípio Constitucional da Garantia de Padrão</p><p>de Qualidade do Ensino: uma contribuição desde a teoria dos direitos fundamentais. Educação e</p><p>Sociedade, dez. 2014, vol.35, nº 129, p. 1053-1066, out./dez., 2014.</p><p>https://doi.org/10.1590/ES0101-73302014143815</p><p>https://doi.org/10.1590/S0100-15742002000200010</p><p>https://doi.org/10.1590/S0100-15742002000200010</p><p>https://doi.org/10.14393/che-v21-2022-107</p><p>https://www.scielo.br/j/rae/a/ZX4cTGrqYfVhr7LvVyDBgdb/?format=pdf&lang=pt</p><p>https://doi.org/10.1590/S0101-73302010000300007</p><p>https://doi.org/10.1590/1980-6248-2016-0069</p><p>https://doi.org/10.5007/1518-2924.2022.e80549</p><p>https://doi.org/10.1590/ES0101-73302014143815</p><p>16</p><p>XIMENES, Salomão. Barros.; SILVEIRA, Adriana. Dragone. Judicialização da Educação:</p><p>caracterização e crítica. In: Oliveira, Vanessa (Org.). Judicialização de Políticas Públicas no Brasil. 1</p><p>ed., 2019, p. 309-332.</p><p>SILVEIRA, Adriana Dragone; PEREIRA, Soeli Terezinha. A Ação Brasil Carinhoso como estratégia de</p><p>expansão da oferta e redução da desigualdade educacional na creche. Fineduca - Revista de</p><p>Financiamento da Educação, Porto Alegre, v. 5, n. 11, p. 1-21, 2015. DOI: 10.17648/fineduca-2236-</p><p>5907-v5-67578.</p><p>https://doi.galoa.com.br/doi/10.17648/fineduca-2236-5907-v5-67578</p><p>https://doi.galoa.com.br/doi/10.17648/fineduca-2236-5907-v5-67578</p><p>17</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro</p><p>de 2023</p><p>TR Nº: 01 Data:21/11/2023</p><p>A EVASÃO ESCOLAR NO CENÁRIO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE</p><p>Emanuel Vitor Martins Ribas</p><p>ORIENTADORA: Ana Vanali</p><p>Introdução:</p><p>Um dos principais objetivos do Estágio Supervisionado é proporcionar ao acadêmico, formação</p><p>específica com possibilidade de transposição teórica à prática, buscando elementos articuladores</p><p>teóricos - científicos que subsidiem tais ações, mediante momentos de estudo e planejamento do</p><p>trabalho a ser realizado no decorrer da prática estagiada.</p><p>Objetivo:</p><p>conhecer as práticas pedagógicas desenvolvidas por meio de entrevista e conversas com a equipe</p><p>gestora e consultas a documentos legais da instituição de ensino.</p><p>Metodologia:</p><p>Pesquisas bibliográficas, quantitativas e qualitativas.</p><p>Observações:</p><p>O presente trabalho abordou o tema de evasão no ensino profissionalizante, compreendendo os</p><p>autos índices de evasão escolar na realidade atual do país. Levando em considerações questões</p><p>culturais, financeiras e da realidade dos estudantes no percurso escolar.</p><p>Considerações:</p><p>A experiência foi significativa para corroborar com um dos principais objetivos do Estágio</p><p>Supervisionado: proporcionar ao acadêmico formação específica com possibilidade de transposição</p><p>teórica à prática. Muito dos conhecimentos e habilidades desenvolvidas ao decorrer da disciplina</p><p>estudada puderam ser colocados em prática para a execução das analises, planejamento e soluções</p><p>no meio da gestão escolar.</p><p>18</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 02 Data:21/11/2023</p><p>ESTÁGIO NO ENSINO PROFISSIONALIZANTE</p><p>Gisele Santos da Silva</p><p>ORIENTADORA: Ana Vanali</p><p>Introdução</p><p>O trabalho descreve as atividades realizadas na disciplina "Estágio na Educação Profissionalizante"</p><p>do 5º período do Curso de Pedagogia no Centro Universitário Senai/PR-Unisenai.</p><p>O estágio teve o objetivo de proporcionar à acadêmica uma formação específica e a aplicação</p><p>prática das teorias estudadas, com ênfase na educação profissionalizante. Isso incluiu observações</p><p>em instituições de ensino, entrevistas com a equipe gestora e consultas a documentos legais. O</p><p>estágio visa fortalecer a relação teoria e prática, preparando a acadêmica para atuar no mercado</p><p>de trabalho.</p><p>O relatório inclui a caracterização da instituição de ensino, a entrevista com a pedagoga da</p><p>instituição, a temática pesquisa, o plano de ação sugerido, as atribuições do pedagogo no cotidiano</p><p>escolar e os encaminhamentos pedagógicos no contexto educacional atual.</p><p>Objetivo</p><p>É proporcionar a acadêmica, formação específica com possibilidade de transposição teórica à</p><p>prática, buscando elementos articuladores teóricos - científicos que subsidiem tais ações, mediante</p><p>momentos de estudo e planejamento do trabalho a ser realizado no decorrer da prática estagiada.</p><p>Metodologia</p><p>Descritiva: Pesquisa Bibliográfica, Documental e de Campo</p><p>Considerações</p><p>A minha experiência com a Educação Profissional, foi de muita relevância em minha vida acadêmica,</p><p>pois até o então não havia tido nenhum contato com profissionais que atuasse nessa área.</p><p>Realizei quatro observações em turmas e cursos diferentes, o que me ter contato com várias</p><p>didáticas e métodos de ensino. Também me fez rever a visão que havia formado sobre os</p><p>professores que atuam nessa área, que era de profissionais mal preparados e não sabiam lidar com</p><p>os alunos.</p><p>Em todas as salas que passei os professores, além de dominarem o assunto, falavam muito bem e</p><p>tiravam dúvidas dos alunos com tranquilidade e paciência. Entendo, que possa sim existir</p><p>19</p><p>profissionais “ruins”, porém assim como em qualquer área, existem os que se destacam e focam e</p><p>fazer o seu melhor para seus alunos.</p><p>Na entrevista que realizei, pude perceber que exercer a função de pedagogo nessa área, não é fácil,</p><p>pois são muitas demandas a serem atendidas, mas que quando o profissional gosta do que faz, isso</p><p>acaba se tornando mais fácil.</p><p>Com esse estágio pude ver as diferentes realidades, e perceber as amplas possibilidades de atuação</p><p>como pedagogo.</p><p>20</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 03 Data:21/11/2023</p><p>RECONFIGURAÇÃO DOS MODELOS EDUCACIONAIS PÓS PANDEMIA</p><p>Amanda Vitória Muller</p><p>Annalisa Reis Ciravegna</p><p>Julie Caroline Amaral Santos</p><p>ORIENTADORA: Ana Vanali</p><p>Introdução</p><p>Desde o princípio da existência da educação houveram diversas dificuldades a serem enfrentadas,</p><p>fosse empecilhos curriculares, o interesse dos envolvidos – professores, alunos, pais – ou mesmo</p><p>a delimitação que a profissão enfrentava em diferentes épocas. O maior foco da aprendizagem</p><p>eram as práticas do dia a dia, sobrevivência em sociedade e educação no geral, sempre no ponto</p><p>de vista do que era essencial e adequado para cada determinada época, até os dias atuais.</p><p>Com o passar dos anos os conceitos e funções empregados à educação mudaram, permanecendo</p><p>uns preceitos antigos, porém com o intuito de preparar o ser humano para a vida em sociedade</p><p>com o ensino básico, preparando para o mercado de trabalho e vida em sociedade. Até 2020, ano</p><p>em que o mundo todo teve de lidar com uma situação avassaladora, a COVID-19, a qual todos</p><p>tiveram que se manter dentro de suas casas, isolados de tudo que continha ao seu redor, sem</p><p>contato físico, sem poder conversar pessoalmente, sem poder abraçar, sem viver a vida como deve</p><p>ser, por pelo menos um ano. Aqui discorreremos sobre como sucedeu a educação pós-pandemia</p><p>em seus diversos níveis, como as crianças, adolescentes e adultos tiveram suas vidas educacionais</p><p>e sociais diferentes pós-pandemia, abordaremos a que nível as mudanças são perceptíveis.</p><p>Objetivo:</p><p>Analisar e descrever as mudanças encontradas nos modelos educacionais do Ensino Fundamental á</p><p>Educação Superior, decorrentes da pandemia da covid-19. Refletindo sobre as dificuldades e</p><p>consequências encontradas.</p><p>Metodologia:</p><p>Pesquisa bibliográfica, pesquisa qualitativa, pesquisa quantitativa.</p><p>Observações</p><p>Foi observado pelas acadêmicas a importância de estar em constante pesquisa com a questão da</p><p>educação pós-pandemia, visto que esse foi um marco grande e definitivo para a nossa história. Além</p><p>disso, as consequências de uma educação à distância forçada estão se tornando cada vez mais</p><p>perceptíveis, e por conta disso, nós no papel de professor devemos procurar meios de saber lidar</p><p>com essas consequências, sempre visando um ensino de qualidade para os alunos. A pandemia,</p><p>apesar de ter sido algo ruim para a sociedade, mostrou a nós a capacidade de mudança e como</p><p>21</p><p>somos adaptáveis às condições, que mesmo em circunstâncias difíceis, nunca desistimos de tentar</p><p>levar uma educação boa e justa a todos.</p><p>Considerações</p><p>A educação, ano após ano encara muitas dificuldades, até mesmo já esperadas nas escolas, porém</p><p>a pandemia chegou para mudar tudo, devastar a mente da sociedade, com isolamentos, mas</p><p>sabíamos que precisávamos tanto. A comunidade escolar seja ela da educação básica, EJA e</p><p>educação superior, principalmente os estudantes foram os mais afetados, tendo uma das partes</p><p>mais importantes de sua vida interrompida, sem data para voltar, vivendo um dia de cada vez sem</p><p>saber o que esperar, mas felizmente, o professor já é acostumado a flexibilizar. Não que esteja</p><p>sendo fácil, em nenhuma área está tudo é novo, vivemos uma nova era, a qual nem mesmo a</p><p>comunicação vai bem, aquilo que praticamos desde bebês se perdeu, e a educação assim como o</p><p>sistema escolar e a sociedade em si, é afetada. O que podemos concluir é que devemos lutar, e a</p><p>cada dia, nos</p><p>superar, melhorar, seja como alunos, como família, como coordenação, como</p><p>professores, a empatia deve ser cada vez mais presente e pensada, somos todos humanos vivendo</p><p>pela primeira vez.</p><p>22</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 04 Data:21/11/2023</p><p>ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PROPORCIONANDO OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM</p><p>Amanda Vitória Muller</p><p>Angela Cristina de Abreu</p><p>Isadora Heloísa Ribeiro</p><p>Larissa Farias Melo</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo</p><p>Introdução</p><p>Durante o estágio no quarto período, as alunas adentraram na Educação Infantil, buscando ir além</p><p>das teorias acadêmicas. O foco era proporcionar experiências enriquecedoras no ambiente escolar,</p><p>refletindo um comprometimento visível com o aprendizado prático. Para embasar suas práticas, as</p><p>alunas utilizaram o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), um</p><p>documento elaborado pelo Ministério da Educação em 1998. Esse guia, não de uso obrigatório,</p><p>desempenha como papel central ao fornecer diretrizes e princípios essenciais para orientar o</p><p>trabalho pedagógico com as crianças pequenas. O RCNEI serviu como referência crucial, conectando</p><p>teoria e prática, e moldando as abordagens educativas das alunas ao longo do estágio.</p><p>Objetivo</p><p>Explorar os Direitos de Aprendizagem no Estágio em Educação Infantil por meio da prática do</p><p>estágio supervisionado.</p><p>Metodologia</p><p>O grupo é composto por quatro acadêmicas. Amanda escolheu o Colégio Acesso São José dos</p><p>Pinhais, dedicando 20 horas ao estágio em campo. Angela conduziu seu estágio no CMEI Vovó</p><p>Rozária, cumprindo uma carga horária de 20 horas. Isadora optou pela Escola Estrela Guia Unidade</p><p>Costeira, realizando um estágio de 20 horas. Larissa, por sua vez, teve experiências enriquecedoras</p><p>ao estagiar na Escola Adventista de São José dos Pinhais (CASJP), totalizando 24 horas de estágio.</p><p>Cada integrante contribuiu com sua vivência única, proporcionando uma visão abrangente da</p><p>prática educacional na Educação Infantil.</p><p>Observações</p><p>A acadêmica Amanda, durante seu estágio, criou um momento inspirado na natureza, com uma</p><p>abordagem centrada na primavera e no desabrochar das flores. Ela conduziu uma conversa sobre</p><p>o tema, envolvendo as crianças em um experimento com água e papel para demonstrar de forma</p><p>prática esse processo. Após essa atividade direcionada, as crianças tiveram momentos para</p><p>explorar e experimentar de maneira livre, proporcionando uma abordagem equilibrada entre</p><p>23</p><p>aprendizado direcionado e experiências autônomas. Já, a acadêmica Ângela, ao perceber a</p><p>presença frequente de lagartas, contou uma história cativante sobre a lagarta comilona no CMEI</p><p>Vovó Rozária. A atividade incluiu diversão com massinhas relacionadas à narrativa,</p><p>proporcionando um aprendizado lúdico.</p><p>Na sequência, a acadêmica Isadora, durante seu estágio, conduziu uma roda de conversa</p><p>envolvendo as crianças em uma discussão sobre reciclagem. Em seguida, apresentou rolos de papel</p><p>higiênico, que seriam utilizados na atividade planejada. As crianças tiveram a oportunidade de</p><p>montar seus próprios carimbos a partir desses materiais reciclados. A atividade continuou com</p><p>uma sessão de pintura, proporcionando uma experiência prática e criativa que integrava</p><p>conscientização ambiental e expressão artística. Por fim, a acadêmica Larissa concentrou-se nas</p><p>hipóteses de escrita das crianças durante seu estágio. Sua abordagem lúdica explorou de maneira</p><p>divertida como os pequenos imaginam o processo de escrita de palavras, ressaltando a</p><p>importância de compreender o desenvolvimento cognitivo na fase inicial da educação.</p><p>Considerações</p><p>Concluímos que as experiências vividas em nossas observações e regências foram muito ricas de</p><p>conhecimento e aprendizados que serviram de extrema importância em nossa formação, para que</p><p>possamos compreender a importância de valorizar a infância e, assim, houver possibilidade de</p><p>relacionar tudo que aprendemos na teoria até então com a prática realizada, dando espaço para</p><p>começarmos a moldar a identidade de professoras que queremos ser ao concluirmos essa etapa</p><p>da nossa formação.</p><p>24</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 05 Data:21/11/2023</p><p>TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: PERSPECTIVAS DIGITAIS VOLTADAS A EDUCAÇÃO</p><p>Alana Maria de Mato</p><p>Isabelle do Amorim Carvalho</p><p>Maria Vitória Massaneiro</p><p>Vitória Duarte de Souza</p><p>ORIENTADOR: Eli Carlos Dal´Pupo</p><p>Introdução</p><p>Neste trabalho será analisada uma ferramenta utilizada em uma escola privada de São José dos</p><p>Pinhais pelos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental como uma forma de reforçar o que foi</p><p>estudado em sala de aula em relação as disciplinas de Português e Matemática. Antes de analisar</p><p>todo o conjunto da ferramenta, foi realizado uma fundamentação teórica baseada em autores com</p><p>a finalidade de aprender a analisar a ferramenta e compreender o que é a tecnologia e inovação na</p><p>educação. Para analisá-la foi observado os pontos positivos e negativos relacionado as atividades,</p><p>design e a interface da ferramenta. Em seguida foi sugerido melhorias que enriqueceriam a</p><p>ferramenta se efetivadas.</p><p>Objetivo</p><p>Analisar a interface do aplicativo que está sendo utilizado pelos alunos em uma escola privada.</p><p>Metodologia</p><p>Diante do tema apresentado visamos identificar e analisar uma ferramenta que consiste em propor</p><p>funcionalidades educativas que agregam para o meio educacional da escola em questão. Por meio</p><p>de pesquisas e análises se fez perceptível que a tecnologia e inovação é um caminho amplo que</p><p>contribui para desenvolver aprendizagens tanto para os alunos quantos para nós professores. Além</p><p>disso, este trabalho teve como intuito apresentar conceitos de autores sobre Tecnologia e Inovação</p><p>com as metodologias de pesquisa de dados qualitativas e explicativa. Na pesquisa de dados</p><p>qualitativa o pesquisador é o principal instrumento, obtendo dados do que está sendo pesquisado,</p><p>obtendo as diferenças, semelhanças e mudanças ao longo da pesquisa e a pesquisa explicativa que</p><p>busca a fundo sobre determinado assunto, identifica as causas e analisa os porquês, visando ampliar</p><p>os conhecimentos voltados a detalhes. Pode-se observar no desenvolvimento da análise que a</p><p>metodologia explicativa, é produzida explicando fatos, os identificando e determinando suas</p><p>contribuições e observando seus pontos negativos para determinar resoluções a esses aspectos, já</p><p>a metodologia qualitativa é representada pelos dashboards da ferramenta, que quantificam as</p><p>pesquisas feitas com as pontuações produzidas nas atividades.</p><p>25</p><p>Observações</p><p>Perante a análise realizada na ferramenta foi observado que ela possui propostas educacionais que</p><p>condiz com aprendizagens de acordo com a faixa etária de cada aluno, buscando se aperfeiçoar em</p><p>propor formas que diferenciam cada etapa do reforço escolar. Dentro da ferramenta existem</p><p>lacunas que podem ser averiguadas para melhor entendimento tanto dos responsáveis quanto dos</p><p>alunos, assim foi pensado em sugestões que possam agregar dentro da ferramenta.</p><p>Considerações</p><p>Diante do exposto na problemática sobre inovações e tecnologias desenvolvidas na área da</p><p>educação, foi feita a análise de uma ferramenta utilizada por uma escola do município de São José</p><p>dos Pinhais do estado do Paraná, nela pudemos observar o desenvolvimento de atividades para os</p><p>alunos realizarem como forma de acréscimo a formação educacional; visando as defasagens da</p><p>ferramenta “aprimora” pode-se observar diversas possibilidades de aprimoramento e mudanças</p><p>na plataforma com o decorrer do trabalho, dentre as quais se destacam as seguintes: incrementar</p><p>à plataforma a opção de comunicação em libras; produção individual</p><p>de atividades tendo o foco</p><p>alunos com defasagem ou alunos que se destacam dentre os demais em sala; a utilização da palavra</p><p>“proficiente” na legenda complica o entendimento de alunos e pais que não tem o conhecimento</p><p>da palavra; com as modificações observadas no decorrer do trabalho constatamos que a retirada</p><p>da aba “configurações” pode fazer com que os alunos se descontentem por diminuir a interação</p><p>deles com a plataforma uma vez que a aba permitia que fizessem alterações no ícone utilizado em</p><p>toda a ferramenta, além de permitir a troca de nome visualizado pelo próprio aluno, ver uma</p><p>função de interação sendo removida diminui a atratividade no acesso, formando o sentimento de</p><p>decepção em alunos que consomem o conteúdo da plataforma atualmente. Essas são as razões</p><p>pelas quais propomos o aprimoramento da ferramenta.</p><p>26</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 06 Data:22/11/2023</p><p>ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL I, ENSINO MÉDIO E EJA: A DOCÊNCIA</p><p>NOS ANOS INICIAIS</p><p>Lillian Karoline Sifuentes dos Santos</p><p>Luana Vitoria Monteiro Araujo</p><p>Maria Eduarda Oliveira da Silva</p><p>Yasmim Gabrielly França</p><p>ORIENTADORA: Ana Paula Geraldo</p><p>Introdução</p><p>O estágio foi realizado no ensino fundamental, medio e eja sendo que as atividades práticas de</p><p>observação e regências foram realizadas no ensino fundamental I, utilizamos para as pesquisas e</p><p>atividades a BNCC, PNE e LDBEN e CNE.</p><p>Objetivo</p><p>Relacionar a aprendizagem teórica acerca do Ensino Fundamental na prática em ambiente escolar.</p><p>Metodologia</p><p>Nosso grupo conta com 4 integrantes, onde duas fizeram estágio na escola pública e outras duas</p><p>em escola particular, com uma carga horária de 20 horas em campo.</p><p>Observações</p><p>Em uma das regências vimos que planejar uma aula para o ensino fundamental é diferente do que</p><p>para a educação infantil, área que trabalhamos atualmente, e para deixar uma aula lúdica, foi</p><p>utilizado a tecnologia ao nosso favor no andamento da aula programada. Nesse momento da criação</p><p>de um plano de aula é onde se nota a importância de pesquisar na BNCC o componente curricular</p><p>e as habilidades que se quer trabalhar e alcançar. Com essa pesquisa é que vamos ter noção de qual</p><p>andamento queremos para a aula e um norte para seguir. Antes da regência se cria muita incerteza</p><p>e receio de como será a aula e qual será a reação das crianças e se iria gerar interesse. Quando se</p><p>trabalha na educação infantil entende-se como a didática e postura fundamental é diferente. Na</p><p>prática vimos como a observação da aula da professora regente nesse momento foi importante para</p><p>poder saber que tipo de postura devo ter com aquela turma e um pouco da nuance de como abordar</p><p>eles e propor a atividade. “Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o</p><p>caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar (Freire, 1997,</p><p>p.79)”.</p><p>27</p><p>Nessa citação de Paulo Freire podemos relacionar com aqueles que recomeçaram seu caminho nos</p><p>estudos. A modalidade da EJA traz uma oportunidade de continuidade nos estudos para aqueles</p><p>que não tiveram acesso à escola regular, ou seja, qual for o motivo e sua realidade ao romper seu</p><p>ensino.</p><p>Através de estudos e observações entendemos que a EJA busca criar espaços de construção de</p><p>conhecimentos sobre práticas pedagógicas nas diferentes áreas do conhecimento. Também se</p><p>atentando com o uso de palavras e repertorio cotidiano em um ambiente dinâmico, pois, a</p><p>Instituição oferece aulas gratuitas e semipresenciais, onde possuem acesso a hora que precisarem,</p><p>pois, as aulas são gravadas e disponibilizadas a eles.</p><p>Considerações</p><p>A EJA diz respeito a uma educação que respeita a realidade de seus alunos, onde dá a oportunidade</p><p>a eles para aprender em condições que atendem suas necessidades e incluindo um repertório que</p><p>seja de seu conhecimento. O estágio oferece uma experiência em determinado local onde nos</p><p>mostra como acontece a educação em determinado local e “a cores”, é e indispensável que</p><p>aconteça corretamente pois isso nos beneficia a conhecer melhor a profissão e até abrir novas</p><p>portas que até então eram desconhecidas.</p><p>Referências</p><p>FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.</p><p>28</p><p>ANAIS DO 20º SIMPÓSIO DE PEDAGOGIA</p><p>20 a 23 de novembro de 2023</p><p>TR Nº: 07 Data:22/11/2023</p><p>ANÁLISE DA FERRAMENTA EDUCACROSS COMO CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM</p><p>SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Flaviane da Silva Almeida</p><p>Gisele Santos Da Silva</p><p>Maria Eduarda Alves Martins</p><p>Neoli da Silva Ambrosio</p><p>Sabryna França Kanzler</p><p>ORIENTADOR: Eli Carlos Dal´Pupo</p><p>Introdução</p><p>No cenário atual da educação, o uso de plataformas de jogos tem conquistado um espaço cada</p><p>vez mais significativo. A tecnologia desempenha um papel crucial na educação contemporânea,</p><p>sendo vital integrá-la na sala de aula para enriquecer o aprendizado. O professor, antes um mero</p><p>transmissor de conteúdo, agora atua como orientador na utilização eficaz de ferramentas digitais,</p><p>tornando o aprendizado significativo. A adoção de jogos educativos, como a plataforma</p><p>EducaCross, promove a autonomia do aluno, sendo uma ferramenta valiosa para o ensino, não</p><p>apenas para o lazer, mas principalmente para o aprendizado.</p><p>Objetivo</p><p>O presente artigo visa desenvolver um estudo sobre a plataforma Educacross e o uso da</p><p>tecnologia na educação infantil de forma a contribuir para a prática docente objetivando que as</p><p>aulas sejam mais dinâmicas e agucem o interesse do corpo discente em sala de aula de maneira</p><p>lúdica.</p><p>Metodologia</p><p>No presente artigo, foi utilizado como metodologia a Pesquisa bibliográfica, que é uma</p><p>abordagem de pesquisa que se concentra na coleta, seleção, organização e análise de fontes de</p><p>informação escritas, como livros, artigos acadêmicos, relatórios, teses e outras publicações</p><p>impressas ou digitais. É uma parte fundamental do processo de pesquisa, especialmente em</p><p>contextos acadêmicos, onde se busca argumentos fundamentais, desenvolvendo teorias ou</p><p>realizando análises críticas com base na literatura existente. Foi utilizada das informações e ideias</p><p>coletadas da pesquisa bibliográfica para embasar argumentos, desenvolver teorias ou apoiar o</p><p>próprio trabalho de pesquisa.</p><p>29</p><p>Observações</p><p>A ferramenta do Educacross apresenta uma lacuna, os pais não conseguem acompanhar o nível de</p><p>desempenho dos jogos oferecidos. Sugere-se que a plataforma demonstre para os pais como está</p><p>o desempenho dos filhos durante a realização dos jogos escolhidos conforme os conteúdos</p><p>desenvolvidos no ambiente escolar, podendo ser através de um login de observador que</p><p>apresentaria os resultados assim que a criança finalizar as etapas dos jogos.</p><p>Dessa forma também seria possível uma maior interação entre os pais e a escola, e sendo assim</p><p>uma ótima forma da plataforma obter feedback para ser possível a personalização dos conteúdos</p><p>para cada aluno, pois, outro ponto a ser melhorado na ferramenta é a personalização das</p><p>atividades de acordo com a dificuldade de cada aluno, ou habilidade dos alunos.</p><p>Considerações</p><p>Durante a trajetória da disciplina, e das observações feitas na plataforma EDUCACROSS, ficou claro</p><p>a importância do uso da gamificação para melhorar o interesse, e como consequência, o</p><p>desempenho de aprendizagem das crianças da geração Z. Foi observado que essa abordagem tem</p><p>uma melhora significativa na interação entre as crianças, professores e até mesmo no conteúdo</p><p>estudado, pois se trata de uma abordagem mais lúdica que trabalha o sistema de recompensa</p><p>"imediata", gerando assim o sentimento de satisfação na criança, fazendo com que ele desenvolva</p><p>maior interesse nas atividades propostas</p>

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