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Roteiro de leitura I

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Capítulo 1.
Não é datável, não existe um momento que marque e podemos detectar essa mudança da natureza para cultura.
Essa discussão é uma tentativa frustrada de descobrir o limite entre natureza e cultura. LS conclui que que é impossível perceber onde a natureza de difere de cultura, não teria como realizar tal experimento sem alguma influência. No caso de “crianças selvagens”, elas eram provavelmente abandonadas por defeitos congênitos.
Por causa da ausência de regras, não podemos dizer que existe cultura. Essa ausência de regras, sugere que eles sejam “naturais”.
Natureza se manifesta por herança biológica, enquanto a cultura por tradições externas. Podemos dizer que a natureza é espontânea e a cultura é normativa.
É uma regra válida em todas as sociedades, tem um caráter universal.
Capítulo 2.
LS apresenta três explicações, a primeira sugere um caráter duplo, natural e cultural. Seus representantes são Morgan e Maine. A segunda acusa as causas naturais, seus representantes são Westermarck e Havelock Ellis. A terceira refere-se aos que tentam explicar o incesto por causas sociais(culturais) e seus representantes são McLennan, Spencer, Lubbock e Durkheim.
É um fato de transição entre natureza e cultura, é um momento de mudança, que não pode ser caracterizado por nenhuma das duas, ou mesmo pelas duas simultaneamente.
Capitulo 3
Sobre as normas e práticas que dizem respeito do incesto no contexto da sociedade.
Por que a cultura se inclina diante da fatalidade da herança biológica. Mas a cultura torna-se consciente de seus direitos diante do fenômeno da aliança. A partir de então a natureza não vai mais a diante. A natureza tem indiferença na modalidade das relações entre os sexos. A natureza impõe a aliança sem determiná-la. A cultura recebe este fato e imediatamente define a modalidade,a natureza deixa a aliança ao acaso, a cultura dá as regras.
Aborda-se a questão da reciprocidade, vendo a relação economia sendo relevante para o matrimonio e divisão das mulheres.
É, mas é também uma necessidade de reciprocidade afetiva entre o homem e sua parceira.
 
 Capítulo 4.
Lévi-Strauss discute a poligamia pois sua existência surge como uma questão que poderia contradizer o pressuposto da regra da distribuição equitativa das mulheres, oriunda da função de organização da regra do incesto. O antropólogo francês empenha-se, ao analisar a poligamia, em demonstrar como ela não contradiz a regra acima referida.
Se explica em: “Não constituem entidades independentes e dotadas de existência objetiva. Devem ser consideradas mais como pontos de vista, ou perspectivas diferentes, mas solidárias” (p.90). Sendo assim exógamo a uma família, mas endógamo a tribo, por exemplo.
Não há como afirmar que é a forma de casamento mais antiga, mas são os primeiros membros onde é possível que haja casamento entre si.
É simplesmente uma técnica de ajustamento que assegura equilíbrio matrimonial no grupo, uma vez que o próprio clã se transforma função das exigências deste equilíbrio. 
Capítulo 5.
 Atende tanto aos os econômicos quantos qualquer outro. A reciprocidade atende a funções mais importantes como: poder, simpatia, posição e qualquer outra forma de conseguir alianças e de se prevenir de inimigos.
Esses “gestos” são apreciados para se conviver em sociedade, existe um valor psicológico, estético ou sensual.
LS cita duas objeções que podem ser levantadas, a primeira se refere as trocas feitas com segundas intenções ou interesses. A segunda ???
Serve para demonstrar os vínculos e relações sociais estabelecidas com o casamento, sendo a mulher o bem mais importante.
Todos tem seus interesses e as trocas são feitas para que cada um alcance seu objetivos, quando esses objetivos não são alcançados pacificamente através das trocas, acontece a guerra, a maneira mais terrível de conseguir o que se deseja.

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