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<p>MALÁRIA</p><p>PROFª FABIANA NITZ</p><p>BIOMÉDICA</p><p>MALÁRIA</p><p> É uma doença infecciosa febril aguda</p><p>transmitida pela picada da fêmea do mosquito</p><p>Anopheles, causada por protozoários do</p><p>gênero Plasmodium.</p><p>MALÁRIA</p><p> Já foi considerada um dos grandes flagelos</p><p>da humanidade, pois ocorria praticamente em</p><p>todos os continentes inclusive nos países</p><p>europeus.</p><p> 1950 – OMS pensou que seria capaz de</p><p>erradicar essa doença.</p><p> 1960 – apareceu inúmeros casos humanos.</p><p> 1970 – voltou a ser um dos grandes</p><p>problemas de saúde pública mundial.</p><p>MALÁRIA</p><p> Em relatórios da OMS, atualmente existem</p><p>cerca de 216 milhões de pessoas infectadas</p><p>pelo plasmódio no mundo.</p><p> Programa: ESTRATÉGIA GLOBAL DE</p><p>CONTROLE DA MALÁRIA</p><p> Diagnóstico precoce e Tratamento rápido e</p><p>adequado.</p><p> No Brasil, a maioria dos casos de malária se</p><p>concentra na região Amazônica, composta</p><p>pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas,</p><p>Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia,</p><p>Roraima e Tocantins. Na região extra-</p><p>Amazônica, composta pelas demais unidades</p><p>federativas e o Distrito Federal.</p><p>Agente Etiológico</p><p> Filo: Apicomplexa</p><p> Família: Plamodiidae</p><p> Espécies:</p><p> Plasmodium falciparum</p><p> Plasmodium malariae</p><p> Plasmodium vivax</p><p> Plasmodium ovale ( África )</p><p>Morfologia e Habitat</p><p> Esporozoíta: forma infectante presente no mosquito</p><p>transmissor, é uma forma fina e alongada.</p><p> Esquizonte pré-eritrocítico: é a forma presente no</p><p>fígado (hepatócito).</p><p>Formas encontradas dentro da HEMÀCIA</p><p> Trofozoita jovem : possui um aspecto de um anel:</p><p>citoplasma é o “aro” e o núcleo é uma “pedra” do anel.</p><p> Trofozoita maduro: tem citoplasma irregular e apenas</p><p>um núcleo.</p><p>Morfologia e Habitat</p><p> Esquizonte: tem citoplasma todo irregular e</p><p>o núcleo dividido em diversos fragmentos.</p><p> Rosácea ou merócito: é constituído por</p><p>diversos merozoítos.</p><p> Merozoítos: é a forma que representa o final</p><p>da “esquizogonia ou reprodução assexuada”,</p><p>ocorre o rompimento da hemácia e penetra</p><p>em novas hemácias.</p><p>Morfologia e Habitat</p><p> Gametócito: representa as células capazes de</p><p>realizar a “esporogonia ou reprodução sexuada”</p><p>no mosquito, os gametócitos podem ser</p><p>masculino (microgametócitos) ou feminino</p><p>(macrogametócitos).</p><p> Oocisto: é a forma encontrada na parede do</p><p>estômago do mosquito e que irá produzir os</p><p>esporozoítos que se dirigirão para aparelho bucal</p><p>do Anopheles para completar o ciclo em novo</p><p>hospedeiro humano.</p><p>CICLO</p><p> Ocorre em dois hospedeiro</p><p> Apresenta duas formas de reprodução</p><p>Mosquito (ciclo sexuado ou esporogônico)</p><p>Humano (ciclo assexuado ou esquizogônico)</p><p>Inseto: hospedeiro definitivo</p><p>Humano: hospedeiro intermediário</p><p>CICLO</p><p> HUMANO - O mosquito inocula os</p><p>esporozoítos que caem na corrente</p><p>sanguínea e se dirigem para os hepatócitos</p><p>onde se transformam em esquizonte pré-</p><p>eritrocíticos, essas formas passam a se</p><p>multiplicar intensamente por esquizogonia.</p><p>(está fase se chama tissular). Demorando 1 a</p><p>2 semanas.</p><p>CICLO</p><p> Os merozoítas produzidos ao final dessa</p><p>esquizogonia tissular caem no sangue,</p><p>penetram nas hemácias e iniciam a fase</p><p>sanguínea ou eritrocítica. ( 48 a 72 horas.)</p><p> Quando ocorre esse rompimento das</p><p>rosáceas, ocorrem também os típicos</p><p>acessos maláricos ( malária terçã – acesso</p><p>malárico a cada 3 dias) ou de malária quartã.</p><p>CICLO</p><p> Ao final de algumas esquizogonias</p><p>sanguíneas, formam-se os gametócitos, que</p><p>quando ingeridos por um mosquito fêmea do</p><p>gênero Anopheles.</p><p> Irão dar inicio ao ciclo sexuado ou</p><p>esporogônico</p><p>CICLO</p><p> No estômago do mosquito, o gametócito</p><p>masculino fecundará o gametócito feminino,</p><p>formando o ovo ou zigoto, esse se dirigirá</p><p>para a parede do estômago do mosquito,</p><p>onde formará o oocisto, que produzirá os</p><p>esporozoítas. (o ciclo do mosquito demora</p><p>cerca de 10 a 15 dia).</p><p>TRANSMISSÃO</p><p> Vetorial</p><p> Congênita</p><p> Transfusões sanguíneas</p><p> Compartilhamento de seringas e agulhas</p><p> Acidentes em laboratório</p><p> Protozoário precisa amadurecer no fígado</p><p>antes de ser liberado na corrente sanguínea</p><p>SINTOMAS</p><p> Dor de cabeça;</p><p> Dores articulares;</p><p> Náusea e vômito;</p><p> Dor abdominal;</p><p> Diarreia;</p><p> Falta de apetite;</p><p> Tonteira;</p><p> Fadiga.</p><p> “Calafrios” e ataques de tremedeira (20 a 30 minutos)</p><p> “Calor” (pode durar 2 a 3 horas)</p><p> “Sudorese”</p><p> Febre ( 39 a 41 graus)</p><p>SINTOMAS</p><p> Anemia: é muito forte</p><p>Destruição e hemólise das hemácias</p><p>SINTOMAS/complicações</p><p> Conforme vai progredindo, a doença pode acometer</p><p>outros órgãos, inclusive o cérebro causando outros</p><p>sintomas ainda mais graves, como:</p><p> Dificuldade para respirar;</p><p> Insuficiência renal;</p><p> Icterícia;</p><p> Fraqueza intensa;</p><p> Pressão baixa;</p><p> Convulsões.</p><p>Hipnozoíto : forma latente</p><p> P. vivax e P. ovale, durante a esquizogonia</p><p>hepática, ocorre a formação de estruturas</p><p>que ficam dormentes no fígado, denominadas</p><p>de hipnozoítos, os quais podem se reativar</p><p>meses depois, levando o paciente a</p><p>apresentar recaídas da Malária, mesmo fora</p><p>de área endêmica.</p><p>SINTOMAS</p><p> Se a malária simples não for tratada, ela pode</p><p>se tornar grave – anualmente, cerca de oito</p><p>milhões de casos de malária progridem para</p><p>o tipo grave da doença.</p><p> Mortes por malária podem ocorrer devido a</p><p>danos cerebrais (malária cerebral) ou danos</p><p>aos órgãos vitais.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p> Tradicionalmente, o diagnóstico confirmatório</p><p>da malária é feito pelo exame microscópico</p><p>do sangue, necessitando de material e</p><p>reagentes adequados, bem como de técnicos</p><p>bem treinados para sua realização,</p><p>objetivando a detecção e diferenciação das</p><p>espécies de plasmódios.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p> Na prática, o método da gota espessa é o</p><p>mais utilizado, uma vez que a concentração</p><p>do sangue por campo microscópico favorece</p><p>o encontro do parasito.</p><p> Pesquisa de antígenos (tira reagente)</p><p>Esse exame é feito colocando uma amostra de</p><p>sangue em uma tira reagente que, então,</p><p>detecta a presença dessas substâncias. Ela</p><p>não é capaz de diferenciar os diferentes tipos</p><p>de Plasmodium, mas é um dos exames mais</p><p>rápidos para se confirmar o diagnóstico de</p><p>malária.</p><p> Reação em cadeia polimerase (PCR)</p><p>Em casos nos quais os resultados são</p><p>duvidosos, pode-se usar da PCR para detectar</p><p>o DNA do parasita. Isso pode ser necessário</p><p>quando há uma infecção mista (causada por</p><p>mais de um tipo de parasita) ou quando a</p><p>análise microscópica é imprecisa.</p><p> Pesquisa de anticorpos (sorologia)</p><p>Não se trata de um método para diagnosticar a</p><p>malária no momento em que acontece, mas sim</p><p>verificar a existência de anticorpos específicos</p><p>contra o Plasmodium.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Geralmente, ele é definido de acordo com</p><p>alguns critérios:</p><p> Qual o parasita presente no organismo</p><p>(pode haver mais de um);</p><p> Severidade dos sintomas;</p><p> Idade do paciente;</p><p> Se há gravidez ou não.</p><p>MEDICAMENTOS</p><p> Cloroquina</p><p> Sulfato de quinina</p><p> Hidroxicloroquina</p><p> Mefloquina</p><p> Malarone</p><p>PREVENÇÃO</p><p> Em áreas de transmissão, mantenha-se</p><p>distante de criadouros naturais de insetos,</p><p>como beiras de rios e áreas alagadas;</p><p> Evite a exposição ao ar livre entre o final da</p><p>tarde e o amanhecer,</p><p> Utilize calças e camisas de manga comprida</p><p> Use repelentes à base de DEET numa</p><p>concentração de 30 a 35% para proteção por</p><p>até 5 horas;</p><p>PREVENÇÃO</p><p> Gestantes e crianças pequenas podem</p><p>utilizar repelentes à base de Icaridina;</p><p> Utilize cortinas e mosquiteiros com inseticida</p><p>sobre a cama ou rede quando for dormir;</p><p> Telas em portas e janelas ajudam a manter os</p><p>mosquitos fora dos ambientes internos.</p><p>MEDIDAS DE CONTROLES</p><p> Drenagem de áreas alagadas;</p><p> Saneamento básico;</p><p> Controle da vegetação aquática;</p><p> Melhorias nas condições de moradia de</p><p>pessoas em áreas endêmicas;</p><p> Uso racional da terra</p><p> Controle químico com borrifação</p><p>intradomiciliar (dedetização)</p><p>Slide 1: MALÁRIA</p><p>Slide 2: MALÁRIA</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4: MALÁRIA</p><p>Slide 5: MALÁRIA</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7: Agente Etiológico</p><p>Slide 8: Morfologia e Habitat</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11: Morfologia e Habitat</p><p>Slide 12: Morfologia e Habitat</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14: CICLO</p><p>Slide 15: CICLO</p><p>Slide 16: CICLO</p><p>Slide 17: CICLO</p><p>Slide 18:</p><p>CICLO</p><p>Slide 19: TRANSMISSÃO</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21: SINTOMAS</p><p>Slide 22: SINTOMAS</p><p>Slide 23: SINTOMAS/complicações</p><p>Slide 24: Hipnozoíto : forma latente</p><p>Slide 25: SINTOMAS</p><p>Slide 26: DIAGNÓSTICO</p><p>Slide 27: DIAGNÓSTICO</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36:</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41: TRATAMENTO</p><p>Slide 42: MEDICAMENTOS</p><p>Slide 43: PREVENÇÃO</p><p>Slide 44: PREVENÇÃO</p><p>Slide 45: MEDIDAS DE CONTROLES</p>