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<p>Público</p><p>Caxias - MA</p><p>2024</p><p>WANNY CRISTINA SOUSA DA SILVA</p><p>A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS</p><p>CUIDADOS PALIATIVOS: uma revisão bibliográfica</p><p>PRESIDENTE DUTRA-MA</p><p>2024</p><p>Público</p><p>WANNY CRISTINA SOUSA DA SILVA</p><p>A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS</p><p>CUIDADOS PALIATIVOS: uma revisão bibliográfica</p><p>Projeto apresentado ao Curso de</p><p>Bacharelado em Enfermagem da Instituição</p><p>Universidade Anhanguera.</p><p>Orientador: Henrique Freitas Sousa</p><p>PRESIDENTE DUTRA - MA</p><p>2024</p><p>Público</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 4</p><p>2 OBJETIVOS .......................................................................................... 6</p><p>2.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................................6</p><p>2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................6</p><p>3 JUSTIFICATIVA .................................................................................... 7</p><p>4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................ 8</p><p>4.1 ENFERMAGEM E OS CUIDADOS PALIATIVOS................................10</p><p>5 METODOLOGIA ................................................................................. 12</p><p>6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ....................................... 13</p><p>REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14</p><p>4</p><p>Público</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Na atualidade doenças de prognósticos agudos vêm ganhando maior</p><p>cronicidade. Esta situação advém dos avanços nas práticas e nas tecnologias</p><p>presentes na área da saúde, elas proporcionam aumento no tempo de vida da</p><p>população. Analisando pela óptica do maior tempo de vida da pessoa com diagnóstico</p><p>de terminalidade pode se perceber a importância que os Cuidados Paliativos têm e</p><p>terão com o passar dos anos, sendo cada vez mais necessários como o modelo de</p><p>assistência que contemple o fim da vida. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)</p><p>Segundo este, a Organização Mundial da Saúde (OMS), define que Cuidados</p><p>Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que</p><p>objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma</p><p>doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, de</p><p>identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas</p><p>físicos, sociais, psicológicos e espirituais. (OMS, 2021)</p><p>Diante dessa definição, a OMS estende os cuidados paliativos, não apenas</p><p>para o doente, mas também para seus familiares, pois esses irão vivenciar o</p><p>sofrimento desse ente querido.</p><p>Os familiares estarem cientes do quadro paliativo é de grande importância pelo</p><p>motivo de que possa passar segurança para o paciente e ao mesmo tempo a</p><p>tranquilidade de que ele não sentirá dor, desconforto e terá todos os cuidados</p><p>possíveis até o momento do óbito. Outro ponto muito importante do acolhimento</p><p>familiar é, deixar preparados para o processo de luto pós-morte do paciente</p><p>diagnosticado como paliativo, deixando-o mais consolado o possível, aliviados por ter</p><p>realmente feito tudo o possível e deixá-los cientes dos direitos estabelecidos em lei</p><p>desses cuidados. (OMS, 2021)</p><p>O Ministério da Saúde (MS) dispõe sobre as diretrizes para a organização dos</p><p>cuidados paliativos, à luz dos cuidados continuados integrados, no âmbito Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS) através da Resolução N°41 de 31 de outubro de 2018. Esta</p><p>resolução é composta por nove artigos que estabelecem que, apenas de caráter e</p><p>diagnóstico médico, os pacientes são eleitos aos cuidados paliativos, tais cuidados</p><p>devem ser ofertados por toda a rede de saúde pública, como a atenção básica,</p><p>domiciliar, ambulatorial, hospitalar e especialidades. Promovendo assim, uma melhor</p><p>5</p><p>Público</p><p>qualidade de vida física, emocional e espiritual (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).</p><p>Profissionais da saúde, sobretudo da enfermagem, devem estar informados e</p><p>qualificados para prestar os cuidados corretamente, como diz Oliveira et al., (2021),</p><p>precisam saber sobre educação em saúde, controle de sintomas, comunicação de</p><p>maneira clara e objetiva e trabalho em equipe primando pelo bem-estar dos pacientes</p><p>e sua família. Estes, por sua vez, também devem estar atentos em priorizar o conforto</p><p>para aquele que está em fim de vida com todo auxílio e empatia que lhe forem</p><p>capazes.</p><p>1.1 O PROBLEMA</p><p>Cabe ao profissional da enfermagem planejar e implementar ações que serão</p><p>desenvolvidas para o paciente que requer cuidados paliativos, visando suporte</p><p>humanizado e promover uma melhor qualidade de vida aos indivíduos fora de</p><p>possibilidade de cura. Esta capacitação tem um dever ético, tendo em visto que o</p><p>Código de Ética de Enfermagem determina que estes profissionais possuem seus</p><p>conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática</p><p>profissional. Ainda com todos os cuidados e preparação para o ensino, este processo</p><p>pode ter uma falha no meio, pois o profissional da enfermagem é ensinado ao longo</p><p>de seu curso a estar envolvido em um processo de cura, e prestar este serviço de</p><p>auxílio humanizado a doentes terminais pode acabar sendo frustrante e gerar uma</p><p>sensação de impotência por serem relacionados a morte (OLIVEIRA et al., 2021.,</p><p>PEREIRA et al., 2021).</p><p>No contexto atual, com a escassez de recursos e ausência de profissionais,</p><p>os pacientes são atendidos de acordo com a realidade de cada unidade de saúde.</p><p>Diante disso, tem-se o seguinte questionamento: Qual a importância da enfermagem</p><p>nos cuidados paliativos?</p><p>6</p><p>Público</p><p>2 OBJETIVOS</p><p>2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO</p><p>Compreender a atuação do enfermeiro no cuidado paliativo.</p><p>2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS</p><p>Investigar a compreensão dos profissionais de enfermagem sobre os cuidados</p><p>paliativos.</p><p>Evidenciar as dificuldades que a enfermagem enfrenta para prestar os cuidados</p><p>paliativos</p><p>Avaliar a relevância da enfermagem nos cuidados paliativos.</p><p>7</p><p>Público</p><p>3 JUSTIFICATIVA</p><p>No Brasil, as atividades relacionadas a Cuidados Paliativos ainda precisam ser</p><p>regularizadas na forma de lei. Ainda imperam no Brasil um enorme desconhecimento</p><p>e muito preconceito relacionado aos Cuidados Paliativos, principalmente entre os</p><p>médicos, profissionais de saúde, gestores hospitalares e o poder judiciário. Ainda se</p><p>confunde atendimento paliativo com eutanásia e há um enorme preconceito com</p><p>relação ao uso de opioides, como a morfina, para o alívio da dor. (ANCP, 2021).</p><p>O aprimoramento e a construção de um trabalho que visa a excelência no</p><p>atendimento como objetivo final, não sendo apenas na fase terminal da vida que se</p><p>oferta cuidados com excelência, a fim de promover o conforto e a qualidade de vida,</p><p>mas também no processo de doenças sem prognósticos de médio a longo prazo,</p><p>sendo então de alta relevância para o enfermeiro, o entendimento técnico-científico a</p><p>respeito dos cuidados paliativos, a fim de exercer o cuidado de forma humanizada e</p><p>eficaz com qualidade, quebrando paradigmas a respeito do tema e criando</p><p>entendimento científico de sua importância.</p><p>A principal hipótese abordada nesta pesquisa é de, através da literatura,</p><p>evidenciar as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de enfermagem nos</p><p>cuidados paliativos, englobando desde o suporte e assistência aos familiares bem</p><p>como aos pacientes terminais. Isto se ratifica visto que o enfermeiro é o profissional</p><p>que passa mais tempo com o paciente. Desta forma, contribui direta e indiretamente</p><p>com a assistência de acordo com as necessidades evidenciadas.</p><p>8</p><p>Público</p><p>4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>O nascimento dos Cuidados Paliativos (CP) nasceu dentro do Movimento</p><p>Hospice que a entendia como a necessidade promover qualidade de cuidado no</p><p>processo de morte àquelas pessoas que estão passando pela fase final da vida</p><p>(MARIANO, et al, 2020; COUTO, RODRIGUES, 2020).</p><p>O cuidado deve ser, acima de tudo, ético e humanizado, com respeito, tendo</p><p>como princípio o alívio da dor e de outros sintomas estressantes, a garantia da</p><p>qualidade da vida e do processo de morrer mantendo a máxima dignidade ao paciente</p><p>e a sua família (CAVALCANTI, et al. 2018; REZENDE, et al, 2020)</p><p>A morte é ainda um tema tabu entre as pessoas. Os autores SILVA e</p><p>GONÇALVES (2019) afirmam que o ser humano não está preparado para a morte de</p><p>seus entes queridos. Segundo SOARES et al. (2021), o Cuidado Paliativo não tem</p><p>como objetivo acelerar a morte ou prolongar a vida com condições penosas, mas o</p><p>alívio de sintomas manifestados por dor e desconfortos gerais que dão ao paciente a</p><p>percepção da morte como algo tenebroso.</p><p>Se tratando de profissões que lidam com a morte, entre elas está a</p><p>enfermagem, nesse sentido entende-se que o profissional enfermeiro deve ser</p><p>preparado em relação à experiência de morrer como um processo. Segundo SOARES</p><p>et al. (2021), sugere-se que o papel do enfermeiro e de sua equipe deve ser focado</p><p>na qualidade de vida dos pacientes, fornecendo informações sobre o tratamento</p><p>zelando pela segurança do paciente e seus familiares.</p><p>O estudo de MONHO et al., (2021) acrescenta a importância da comunicação</p><p>verbal e não verbal como instrumento imprescindível da prestação de cuidados</p><p>paliativos, da mesma forma SANTANA; COSTA (2019) comenta que comunicação</p><p>autêntica, humanizada e holística se dá por detalhes como um afago, um olhar, uma</p><p>palavra e escuta, oferecer amparo, escuta e carinho para o paciente e familiares. Além</p><p>de humor e cuidado afetivo minimizando a angústia do paciente/cliente e familiares</p><p>frente à condição de terminalidade, resguardando a dignidade e valores.</p><p>De acordo com a OMS (2020), são definidos os cuidados paliativos como</p><p>assistência prestada por uma equipe multidisciplinar para a melhoria da qualidade de</p><p>vida ao paciente em todas as idades assim como de seus familiares, diante de uma</p><p>doença grave e ameaçadora da</p><p>9</p><p>Público</p><p>vida, no alívio do seu sofrimento, prevenção, identificação precocemente dos agravos</p><p>e dos aspectos fundamentais das necessidades humanas básicas como físicas,</p><p>psicológicas, sociais e espirituais.</p><p>Esses cuidados devem se iniciar assim que o paciente recebe o diagnóstico de</p><p>uma doença grave e ameaçadora da vida, concomitantemente ao tratamento e terapia</p><p>remissiva, com o intuito de otimizar a terapêutica, assim como prevenir e aliviar tanto</p><p>o sofrimento físico, espiritual e psicossocial do paciente e seus familiares (SANTOS,</p><p>2021).</p><p>Souza et al. (2022) estimam que cerca de 20 milhões de pessoas precisem de</p><p>cuidados paliativos no fim da vida em todo o mundo; entretanto, ainda carecem de</p><p>profissionais bem qualificados para lidar com esta demanda, que se tornou um dos</p><p>grandes assuntos da saúde pública.</p><p>Os cuidados paliativos podem ser oferecidos em todas as faixas etárias,</p><p>contudo observa-se que é um tema ainda pouco trabalhado na formação de</p><p>profissionais da saúde, inclusive na enfermagem. Isso porque, como descreve Santos</p><p>(2021), os temas que envolvem a morte e luto ainda são pouco abordados</p><p>prevalecendo o uso de tecnologias e procedimentos que mantenham a cura e a vida.</p><p>Em sua multidimensionalidade, o ser humano exige dos profissionais de saúde,</p><p>habilidades de relacionamento e comunicação. Partindo deste pressuposto, tanto para</p><p>enfermagem quanto para equipe multidisciplinar se faz necessário o desenvolvimento</p><p>de habilidades em comunicação, visto que a mesma é um dos pilares do cuidado. A</p><p>comunicação permite um cuidado humanizado, valorizando o paciente enquanto ser</p><p>holístico, preservando sua autonomia em todo processo (PAES et al., 2021).</p><p>O enfermeiro que atua com o Cuidados Paliativos, além de suas demandas</p><p>assistenciais gerenciais, articula com as equipes de capelania e voluntariado, toda a</p><p>equipe multiprofissional, além da sua atuação na educação continuada. Os cenários</p><p>de atuação se articulam e variam entre Hospitalar, Ambulatorial, Domiciliar e hospício,</p><p>não deixando de ressaltar o ensino e a pesquisa buscando cada vez mais a</p><p>assistência qualificada por intermédio do desenvolvimento de competências e</p><p>habilidades de profissionais e futuros profissionais (SANTOS et al., 2021)</p><p>Foi verificado que o cuidado paliativo tem ganhado espaço dentro das ações</p><p>de saúde no Brasil visto o aumento de indivíduos que carecem dessa assistência,</p><p>sendo necessário repensar estratégias de assistência à saúde para este público.</p><p>10</p><p>Público</p><p>Observa-se que nos diferentes níveis de atenção é importante o preparo dos</p><p>profissionais para atuar com essa nova demanda de cuidado. O uso de tratamentos</p><p>não farmacológicos se torna fundamental no cuidado à saúde, bem como oferecer a</p><p>assistência adequada, de qualidade e humanizada frente ao processo de finitude e</p><p>morte. (PAES et al., 2021).</p><p>4.1 ENFERMAGEM E CUIDADOS PALIATIVOS</p><p>Nota-se que a equipe de enfermagem diante dos pacientes em tratamento</p><p>paliativo, sofrem de um sentimento de frustração. Isso se dá pelo fato desses</p><p>pacientes não apresentarem condição de resolução patológica (SILVA, GONÇALVES,</p><p>2019; PEREIRA, et al, 2021).</p><p>O entendimento de aplicar esforço para garantir conforto, alívio da dor e</p><p>dignidade no fim da vida sem a obtenção de cura, parece para estes profissionais</p><p>ação em vão. Por analogia PEREIRA et al., (2021) percebe que a percepção do</p><p>enfermeiro em relação a cuidados paliativos é importante para promoção do conforto</p><p>e bem-estar, mas também que cuidados paliativos estão relacionados à morte e geram</p><p>uma sensação de impotência devido ao prognóstico negativo.</p><p>A saúde fica afetada como é destacado por SANTANA e COSTA (2019)</p><p>quando versa sobre demanda psicológica dos funcionários e pacientes em</p><p>detrimento da ameaça de morte constante. Aos profissionais caberá atuar com</p><p>conhecimento técnico científico, humanização e autocontrole, sem o qual sofrerá o</p><p>risco desgaste, depressão e insatisfação pessoal e profissional, comprometendo a</p><p>qualidade da assistência prestada.</p><p>Estas fragilidades são consequência do processo de formação profissional, tal</p><p>qual COUTO e RODRIGUES (2020) citam, identificando que a temática não é</p><p>abordada na graduação bem como é escassa na educação continuada.</p><p>Esse conjunto de problemas e fatores têm refletido em falhas assistenciais, de</p><p>comunicação, compreensão e fragilidade na abordagem psíquica e espiritual. Quando</p><p>se direciona para a Estratégia Saúde da Família (ESF), GAMA et al (2021) identifica</p><p>nos cuidados paliativos no programa da atenção domiciliar que os enfermeiros</p><p>entendem bem o conceito dos cuidados paliativos.</p><p>Além disso, REZENDE et al (2020), encontrou outras dificuldades como</p><p>despreparo dos profissionais para atuar frente a CP. Seu estudo mostra 83,3% de</p><p>11</p><p>Público</p><p>falas profissionais que reiteram a ausência de sistematização quanto às práticas de</p><p>CP na ESF e despreparo profissional para atuar nesta área.</p><p>O enfermeiro precisa estar apto para distinguir as diversas situações que</p><p>acometem pacientes nas condições de CP: os tipos de dores físicas podendo utilizar</p><p>Escala Visual Analógica (EVA) monitorando sinais de piora; psíquicas, sociais e</p><p>espirituais utilizando de empatia com palavras de conforto ou mesmo fazer apenas</p><p>escuta sensível. Além de envolver outros profissionais que integram a equipe</p><p>multiprofissional para oferecer cuidado holístico, como o psicólogo, assistente social</p><p>e o capelão considerando com respeito às crenças de cada</p><p>paciente. (PEREIRA, et</p><p>al, 2021)</p><p>De acordo com COUTO, RODRIGUES (2020) para um atendimento eficaz, o</p><p>enfermeiro necessita de habilidades específicas para identificação imediata de</p><p>situações de problemas, assim como para a avaliação diagnóstica de enfermagem e</p><p>realizar intervenções efetivas e sistematizadas de cuidados psicossociais, fisiológicos</p><p>e espirituais, estendendo inclusive aos familiares, considerando o processo de morte,</p><p>pós morte e luto.</p><p>O enfrentamento profissional continua a ser uma busca incessante. Posto que</p><p>MARIANO et al., (2020) descreve que alguns enfermeiros adotam formas de</p><p>enfrentamento para lidar com o processo de morte e luto em CP. Alguns com anos de</p><p>experiência de atuação profissional, outros, uma minoria, com capacitações e</p><p>treinamentos, vai desenvolvendo um olhar ético e reconhecendo a morte como um</p><p>processo natural, que poderá acontecer em qualquer ciclo da vida. Com isso o</p><p>enfermeiro vai se colocando como pilar essencial na aplicação e coordenação dos CP.</p><p>O trabalho da enfermagem junto ao paciente que necessita de CP, visa</p><p>defender a dignidade e promover a qualidade de vida, bem como respeitar a</p><p>individualidade, promovendo a humanização do cuidado junto à equipe</p><p>multiprofissional. Percebe se o enfermeiro reconhece a importância do cuidado</p><p>paliativo, contudo ainda não se sente preparado para tal, pois a formação ainda tem</p><p>a lógica da cura, reabilitação e uso de muitas tecnologias e procedimentos para</p><p>manter o paciente vivo. (PEREIRA, et al, 2021)</p><p>Deve se estimular, cada vez mais, o ensino teórico-prático dos cuidados</p><p>paliativos e incentivar as pesquisas e o aprimoramento na formação de profissionais,</p><p>somente assim se poderá garantir aos pacientes e aos seus familiares em processo</p><p>de morrer com todo conforto e dignidade que eles têm direito.</p><p>12</p><p>Público</p><p>5 METODOLOGIA</p><p>A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo de revisão bibliográfica de</p><p>literatura, com o propósito de selecionar estudos referentes aos cuidados paliativos e</p><p>à humanização de assistência. Serão realizadas pesquisas nas bases de dados da</p><p>Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores em ciências da saúde</p><p>(DeCS), com os conectores booleanos AND e OR: “Cuidados paliativos”</p><p>“Enfermagem”, “Humanização da assistência”.</p><p>Os critérios de inclusão que serão utilizados para selecionar os artigos são:</p><p>tema principal e o ano de publicação. Excluírão-se artigos em língua estrangeira,</p><p>textos incompletos, duplicados, dissertações, teses e artigos que não eram</p><p>relevantes para a pesquisa.</p><p>Para a análise do material será realizado a leitura exploratória do material,</p><p>através de estudo do resumo, com o intuito de verificar a relevância do artigo</p><p>relacionado ao interesse de pesquisa. Após esta etapa será realizado a leitura</p><p>seletiva, através do material selecionado, a leitura analítica com base nos textos</p><p>selecionados e por fim, leitura interpretativa relacionando o conteúdo dos dados</p><p>analisados com os objetivos da pesquisa. (GIL, 2007)</p><p>A revisão foi realizada no ano de 2024, e foram selecionados artigos publicados</p><p>entre 2015 e 2023. Foram encontrados 69 artigos, que após a filtragem por: texto</p><p>completo, artigos, língua portuguesa e ano de publicação resultaram em 26</p><p>publicações. Após a leitura foram selecionadas 18 publicações para compor esse</p><p>estudo.</p><p>13</p><p>Público</p><p>6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO</p><p>JUL AGO SET OUT NOV DEZ</p><p>Escolha do tema X</p><p>Definição dos objetivos, justificativa,</p><p>problema de pesquisa e metodologia</p><p>X</p><p>Desenvolvimento do projeto X X X</p><p>Revisão do trabalho X X X</p><p>Apresentação do trabalho X</p><p>14</p><p>Público</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº 41, de 31 de outubro de 2018. Dispõe</p><p>sobre as diretrizes para a organização dos cuidados paliativos, à luz dos cuidados</p><p>continuados integrados, no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>CAVALCANTI, Ítalo Marques da Cunha; OLIVEIRA, Liliany Oliveira; MACÊDO,</p><p>Leandro Cavalcanti; LEAL, Maria Helena Cezar; MORIMURA, Maria Celina Rocha;</p><p>GOMES, Eduardo Tavares. Princípios dos cuidados paliativos em terapia intensiva na</p><p>perspectiva dos enfermeiros. Revista Cudarte. 2018.</p><p>COUTO, Daniela Sanches; RODRIGUES, Kaique Saimom Lemes Farias. Desafios da</p><p>assistência de enfermagem em cuidados paliativos: revisão integrativa. Enfermagem</p><p>em Foco, v. 11, n. 5, 2020.</p><p>GAMA, Stephany Rayane da Costa; MENDONÇA, Brenda Aline Costa; SILVA,</p><p>Gigliane Santos; COSTA, Ruth Silva Lima. Atuação da equipe de enfermagem em um</p><p>programa de atenção domiciliar em cuidados paliativos. Revista de enfermagem</p><p>contemporânea. 2021.</p><p>Gil, AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.</p><p>MARIANO, Armando Fonseca; ALMEIDA, Clayton Gonçalves; CONTINI, Irineu César</p><p>Panzeri; NUNES, Márcia Féldreman Gonzaga; TAVARES, Sheilla Siedler. Formas de</p><p>enfrentamento do enfermeiro diante de pacientes em fim de vida. Revista Saúde em</p><p>Foco – Edição no.20 2020.</p><p>MONHO, Bruno Miguel Freire; FERREIRA, Inês Margarida Peralta; RIBEIRO, Mariana</p><p>Ferreira Bernardino; ALVES, Tânia Sofia Cardoso; MAURICIO, Maria Deolinda</p><p>Antunes da Luz Lopes Dias. A comunicação na promoção da dignidade em cuidados</p><p>paliativos: desafios para a enfermagem. Rev baiana enferm. 2021;35:e34788.</p><p>OLIVEIRA, Juliana da Silva; CONSTÂNCIO, Tatiane Oliveira de Souza; SILVA,</p><p>Rudval Souza da; BOERY, Rita Narriman da Silva de Oliveira; VILELA, Alba</p><p>Benemérita Alves. Cuidados paliativos e atenção primária à saúde: proposição de um</p><p>rol de ações de enfermagem. Revista Aps, [S.L.], p. 410-428, 05 nov. 2021.</p><p>ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2021, Disponível em:<</p><p>https://www.who.int/es/news/item/05-10-2021-who-takes-steps-to-</p><p>addressglaringshortage-of-quality-palliative-care-services Acessado em 19 de agosto</p><p>de 2024.</p><p>PAES, B., ESCH, G. L. A. Fundamentos da Comunicação em Saúde. In:</p><p>RODRIGUES, L. F., SANTOS, R. A. (Org.). Cuidados Paliativos: Comunicação,</p><p>Bioética e os Últimos Momentos. Rio de Janeiro (RJ): Rubio; 2021. p. 3-11.</p><p>PEREIRA, Ronaldo de Souza; PÉREZ JÚNIOR, Eugenio Fuentes; JOMAR, Rafael</p><p>Tavares; PIRES, Ariane da Silva; GALLASCH, Cristiane Helena; GOMES, Helena</p><p>Ferraz. Conhecimento de profissionais de enfermagem sobre cuidados paliativos em</p><p>unidades de internação clínica. Enferm Foco, [S.L.], p. 429-435, 02 maio 2021.</p><p>https://www.who.int/es/news/item/05-10-2021-who-takes-steps-to-addressglaringshortage-of-quality-palliative-care-services</p><p>https://www.who.int/es/news/item/05-10-2021-who-takes-steps-to-addressglaringshortage-of-quality-palliative-care-services</p><p>15</p><p>Público</p><p>REZENDE, Nayanne Ferreira Geralda; GARCIA, Meiriane Nogueira; silva, Alexandre</p><p>Ernesto; SILVA Fernanda Marcelino de Rezende; ANDRADE, Silmara Nunes;</p><p>OLIVEIRA, Flávia; QUADROS. Karla Amaral Nogueira. Percepção da equipe de</p><p>enfermagem da Estratégia de Saúde da Família quanto aos cuidados paliativos.</p><p>Enfermagem Brasil v. 19 n.2 2020.</p><p>SANTANA, Nilglisneide Feitoza; COSTA, Mikael Ferreira. A visão do enfermeiro em</p><p>relação aos cuidados paliativos em oncologia. Revista Científica de Enfermagem,</p><p>2019.</p><p>SANTOS, F. T. B. C.; SILVA, M. J. P. Enfermagem. In: CASTILHO, R.K.; SILVA,</p><p>V.C.S.; PINTO, C.S. (Org.). Manual de Cuidados Paliativos. 3a ed. Rio de Janeiro</p><p>(RJ): Atheneu; 2021. p. 164-168.</p><p>SILVA, Rayssa Revelem Assis; GONÇALVES, Sebastião Jorge da Cunha. A</p><p>influência da Compreensão da Perspicácia do Enfermeiro e seu manejo clínico na</p><p>Unidade de Cuidado Paliativo. Revista Pró-UniverSUS. 2019.</p><p>SOARES, Mateus Silva; MARQUES, Victor Guilherme Pereira da Silva; SANTOS,</p><p>Allan Bruno Alves de Sousa; CORDEIRO, Mikaelly; ALMEIDA, Antonia Mylene Sousa;</p><p>SOUZA, Anna Beatriz Conceição; SOUSA, Francisco Wagner dos Santos;</p><p>ALBUQUERQUE, Gabriela Cerqueira; SANTOS, Mariana de Siqueira. O papel da</p><p>enfermagem</p><p>nos cuidados paliativos a pacientes oncológicos: Uma breve revisão.</p><p>RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 2(9), e29695,</p><p>2021.</p><p>SOUZA, M O. L. S. et al. Reflexões de profissionais da enfermagem sobre cuidados</p><p>paliativos. Rev. Bioét., Brasília, v.30, n.1, p. 162-171, 2022.</p><p>A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS: uma revisão bibliográfica</p><p>A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS: uma revisão bibliográfica (1)</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>2 OBJETIVOS</p><p>3 JUSTIFICATIVA</p><p>4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>5 METODOLOGIA</p><p>6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO</p><p>REFERÊNCIAS</p>

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