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PPRG – PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II ANA PAULA LIMA DE AGUIAR FRANCISCO FERNANDO DE SOUSA CHAGAS IZABELLA ALBANO DA COSTA LIVIA ALVES SILVEIRA CAMPOS OS IMPACTOS POSITIVOS DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PESSOA IDOSA NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA FORTALEZA 2021 ANA PAULA LIMA DE AGUIAR FRANCISCO FERNANDO DE SOUSA CHAGAS IZABELLA ALBANO DA COSTA LIVIA ALVES SILVEIRA CAMPOS OS IMPACTOS POSITIVOS DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PESSOA IDOSA NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Ateneu – UNIATENEU, para obtenção da aprovação da disciplina de TCC II e obtenção do título de bacharel em enfermagem. Orientadora: Profa. Diana Pires Felix FORTALEZA 2021 OS IMPACTOS POSITIVOS DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PESSOA IDOSA NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA (THE POSITIVE IMPACTS OF HUMANIZATION OF NURSING CARE FOR THE ELDERLY IN PRIMARY CARE: AN INTEGRATIVE REVIEW) Ana Paula Lima De Aguiar¹ Francisco Fernando De Sousa Chagas² Izabella Albano Da Costa³ Livia Alves Silveira Campos4 Diana Pires Felix5 RESUMO Objetivo: compreender e aprofundar as discussões sobre humanização e cuidados de enfermagem a pessoas idosas, identificando os pontos positivos do cuidar humanizado e sua importância na atenção básica. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa. Foram buscados artigos no idioma português, nas bases de dados: Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-americana e do caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel system online (MEDLINE). Os critérios de inclusão: foram utilizados na pesquisa textos com conteúdo disponibilizado na íntegra, redigidos em língua portuguesa e considerando o corte temporal dos últimos dez anos (2010-2020). Já os critérios de exclusão consistiram na eliminação dos textos repetidos, dos artigos cujo assunto não correspondia à temática proposta pelos autores e que não respondiam à pergunta norteadora. Resultados: a amostra final desse estudo foi composta por 10 artigos, que foram analisados criticamente, de forma a responder ao que o objetivo se propunha. Os artigos foram dispostos em um quadro de forma a demonstrar os resultados e as discussões da análise em questão. Conclusão: as pessoas idosas necessitam de cuidados de enfermagem que desenvolvam autonomia, nos quais o profissional deve dialogar com o usuário da atenção básica para conhecer todas as questões que possam influenciar direta ou indiretamente na sua saúde. Dessa forma, a enfermagem cuidará de forma empática e humanizada e conseguirá preservar a saúde dos idosos e se necessário restabelecê-la. Descritores: humanização; enfermagem; idoso; atenção básica. _______________________ ¹ Discente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Ateneu- e-mail: anapaula2209dp@gmail.com. ² Discente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Ateneu- e-mail: fernandochagas97@gmail.com. ³ Discente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Ateneu- e-mail: albanoizabella@gmail.com. 4 Discente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Ateneu- e-mail: liviacampos490@gmail.com. 5 Docente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Ateneu- e-mail: diana.felix@professor.uniateneu.edu.br. 3 ABSTRACT Objective: understand and deepen discussions on humanization and nursing care for elderly people, identifying the positive points of humanized care and its importance in primary care . Methodology: it is an integrative review were searched in the databases Articles in Portuguese: Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-americana e do caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel system online (MEDLINE). Inclusion criteria: texts with content available in full, written in Portuguese and considering the temporal cut of the last ten years, were used in the research. The exclusion criteria consisted of the elimination of repeated texts, articles that the subject did not correspond to the theme proposed by the authors and that did not answer the guiding question. Results: The final sample of this study consisted of 10 articles, which were critically analyzed in order to respond to the proposed objective. The articles were organized in a table in order to demonstrate the results and discussions of the analysis in question. Conclusion: elderly people need nursing care that develops autonomy, in which the professional must dialogue with the primary care user to learn about all the issues that may directly or indirectly influence their health. In this way, nursing will take care in an empathetic and humanized way and will be able to preserve the health of the elderly and, if necessary, restore it. Descriptors: humanization; nursing; elderly; primary attention. 1 INTRODUÇÃO O envelhecimento é algo muito recente na história da população brasileira. Nunca se teve tanta chance de se ter um envelhecimento saudável como atualmente. Os fatores determinantes do envelhecer são cada vez mais estudados, pois nos permitem conhecer a complexidade das necessidades que os idosos têm. Essa população vem crescendo anualmente, o que culmina em exigências cada vez maiores de políticas públicas em prol da promoção, da proteção e da recuperação da saúde do idoso (MARTINS et al., 2007). Segundo Medeiros et al. (2018), a população idosa representa o grupo populacional que mais aumenta no Brasil, assim, estima-se que, com a taxa de crescimento de mais de 4% observada entre os anos de 2012 à 2022, o número de pessoas com mais de 60 anos em 2030 será em torno de 41,5 milhões e poderá atingir, em 2060, 73,5 milhões. Como consequência do aumento desse grupo populacional, a demanda por serviços de saúde também aumenta, principalmente na Atenção Básica, pois nesse serviço se busca promover a saúde e prevenir agravos por meio de ações individuais e coletivas, com o apoio da comunidade, orientada pelos princípios do SUS, para efetivar um serviço humanizado ao usuário (MEDEIROS et al. 2018). 4 De acordo com Martins et al. (2007), do ponto de vista biológico, envelhecer é um processo único e singular, ou seja, cada idoso apresentará um envelhecimento diferente. Não há como prever a forma como se chegará a velhice. Ao observar o envelhecimento como algo natural na evolução humana, percebe-se que ele não é um fator incapacitante, embora muitos idosos fiquem incapacitados. Dessa forma, envelhecimento não deve ser sinônimo de adoecimento, pois é um processo previsto no desenvolvimento humano, além de as doenças e os agravos mais comuns nesse grupo serem preveníveis, diagnosticáveis e tratáveis. Contudo, os idosos apresentam comorbidades. Em geral, grande parte das pessoas com mais de 60 anos tende a apresentar doenças crônicas, tais como: Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Osteoartrite, Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, as pneumopatias crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC, e o câncer. Essas doenças crônicas e as complicações atreladas a ela fazem com que o gasto com a saúde do idoso seja maior do que para os demais usuários do sistema (LIMA et al., 2010). De acordo com Borges e Telles (2010), existem fatores que diminuem a frequência dos idosos em buscar assistência à saúde, o que dificulta o acompanhamento desse grupo, no que tange a ações para a promoção da saúde e a prevenção de agravos, consultas de hipertensão e diabetes, entre outras. Assim segundo os autores, esses fatores podem ser devidos a: dificuldades financeiras, desamparo da família e falta de políticas de apoio por meio do Estado.A Política Nacional de Humanização (PNH) surge como forma de assegurar os princípios norteadores do Sistema Único de Saúde (SUS) além de buscar valorizar e fortalecer a comunicação entre os envolvidos no cuidar, os usuários do sistema, os profissionais e os gestores. Contudo, nem sempre isso acontece da forma como a política defende. Normalmente, a promoção da saúde e a prevenção de agravos são mal geridas dentro das unidades de saúde, assim o sistema falha e não se consegue difundir os conhecimentos da equipe para os usuários, e o cuidado é repassado de maneira ineficaz ou incompleta (BRASIL, 2013). 5 A equipe de enfermagem é uma figura muito importante na humanização tendo em vista que a formação acadêmica do enfermeiro é baseada em cuidados integrais aos pacientes. E, dentro da Atenção Básica, a equipe é responsável por acolher o paciente, ou seja, assegurar que o usuário se sinta bem e, portanto, os cuidados sejam efetivos e o paciente compreenda o que se passa com sua saúde, entenda a terapêutica prescrita e retorne para novas consultas, se necessário. Cuidar de forma humanizada é um desafio para qualquer profissional da saúde, pois esse cuidado requer profissionais qualificados e que além de competência técnica se se relacione com o paciente e o coloque como foco do cuidado, acima até da patologia que este apresente, ou seja, é importante realizar pesquisas sobre a enfermagem e a humanização do cuidado para que os profissionais possam melhor entender os benefícios que a humanização traz para o protagonista da assistência, o paciente. Assim, o presente estudo se justifica por entender sobre a importância do cuidado humanizado de enfermagem à pessoa idosa na atenção básica. Além disso a escolha dessa temática se deu, pois os idosos apresentam comorbidades devido ao envelhecimento, o que aumenta a procura pela Atenção Primária à Saúde. A relevância da pesquisa se fundamenta por ser fonte de estudo e instrumento para nortear profissionais de saúde quanto à importância da discussão do tema. Portanto, poderá contribuir para a melhoria da qualidade no atendimento e um cuidado humanizado. Sabe-se que a humanização é de extrema importância para a assistência prestada pelos profissionais da saúde. Desta forma, surge o seguinte questionamento: quais os impactos positivos da humanização dos cuidados de enfermagem à pessoa idosa na atenção básica? Este estudo objetiva compreender e aprofundar as discussões sobre humanização e cuidados de enfermagem a pessoas idosas, identificando os pontos positivos do cuidar humanizado e sua importância na Atenção Básica. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6 A humanização é uma preocupação de todos os envolvidos no processo saúde-doença (funcionários, gestores, usuários), pois é um grande fator relacionado a uma melhor assistência prestada, o que significa dizer que o paciente foi acolhido e que o cuidado foi realizado de forma integral, holística, e, no caso dos idosos, respeitando suas condições especiais (LIMA et al., 2010). Na humanização em saúde, faz-se necessário exercer o respeito ao ser humano, levando em consideração questões sociais, éticas, educacionais, psíquicas, presentes no relacionamento humano. Uma prática humanizada evidencia um cuidar humano, particular e individual, o que impacta positivamente a saúde do paciente, levando qualidade ao atendimento e aumentando a satisfação (VIEIRA; ALMEIDA, 2020). Cuidado de enfermagem é um fenômeno intencional, essencial à vida, que ocorre no encontro de seres humanos que interagem, por meio de atitudes que envolvem consciência, zelo, solidariedade e amor. Expressa um “saber-fazer” embasado na ciência, na arte, na ética e na estética, direcionado às necessidades do indivíduo, da família e da comunidade (VALE; PAGLIUCA, 2011, p.112). Segundo a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (2006), é assegurada a Atenção Integral e Integrada à Saúde da Pessoa Idosa, observando as particularidades desse grupo e desenvolvendo ações para que o cuidado tenha uma abordagem global, interdisciplinar e multidimensional, levando em consideração os fatores físicos, psicológicos e sociais que influenciam a saúde dos idosos. A Atenção Básica age avaliando os idosos de sua área, quanto às suas dependências ou não, em realizar suas atividades de vida diárias (AVD) de maneira eficiente, buscando assim informações importantes para determinar quais idosos necessitam de maior atenção da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS). 2.1 Os impactos positivos da humanização De acordo com Cotta et al. (2013), a humanização vem como estratégia para os processos envolvidos no trabalho em saúde e na busca de um serviço com maior qualidade, além de estar relacionada aos princípios do SUS, pois, 7 “enfatiza a necessidade de se assegurar atenção integral à população, bem como estratégias que ampliem a condição de direitos e de cidadania dos indivíduos” (COTTA et al., 2013, p. 172). Esses profissionais têm um importante papel com o idoso, pois acredita-se que, através de uma relação empática, haja uma assistência humanizada e um comprometimento com o cuidado personalizado, garantindo o seu equilíbrio físico e emocional (FRANCO e col., 1999 apud LIMA et al., 2010, p. 867). Assim, segundo Vieira e Almeida (2020), uma assistência em saúde de forma humanizada é indispensável na terceira idade, pois esse grupo necessita de uma atenção especializada, devido a suas demandas serem diferentes das apresentadas por indivíduos em outras faixas etárias, e o profissional de enfermagem é primordial nessa assistência por promover ações de promoção de saúde e de autonomia à pessoa idosa. 2.2 A importância dos cuidados de enfermagem e os cuidados à pessoa idosa na Atenção Básica Segundo Shamian (2014), a enfermagem é fundamental, pois engloba vários papeis na saúde e no cuidado em saúde. Para ela, a enfermagem é denominada como “bolhas” que são divididas em 4 esferas: 1ª) a Bolha da Enfermagem; 2ª) a Bolha dos Cuidados de Saúde; 3ª) a Bolha Nacional/Regional; 4ª) a Bolha Global. Consequentemente, o papel da enfermagem ganha uma grande força e um grande valor para a sociedade que serão significativamente impactados pelas ações que cada bolha apresenta. O cuidado de enfermagem (CE) prende-se à satisfação das necessidades dos pacientes com vistas ao seu bem-estar físico e emocional e, por ser uma ciência humana, cuida das necessidades de saúde e de doença (SILVA et al., 2001). O CE promove e restaura o bem-estar físico, o psíquico e o social do indivíduo e possui uma amplitude humanística ao promover a continuidade da espécie humana O CE pertence a duas esferas distintas: uma objetiva, que se refere ao desenvolvimento de técnicas e procedimentos; e uma subjetiva, que se baseia em sensibilidade, criatividade e intuição para cuidar de outro ser, 8 pois a enfermagem no cuidar tem a sensibilidade, a intuição, o “fazer com”, a cooperação, a disponibilidade, a participação, a interação, a cientificidade, a autenticidade, o vínculo compartilhado, o respeito, a empatia, o comprometimento, a compreensão, a confiança mútua (SOUZA et al., 2005). A atenção básica é a maior porta de entrada do SUS e também o centro de comunicação da rede de atenção à saúde. O cuidado desenvolvido para com o idoso envolve toda a rede de atenção, em especial os serviços de saúde e os sociais. Dessa forma a atenção primária ocorre em diferentes lugares, em creches, em escolas, em domicílio e em qualquer ambiente em que possa ser desenvolvida a ação planejada. Podemos destacar as ações realizadas na atenção primária, a promoção da saúde no envelhecimento,que deve enfatizar o bom funcionamento físico, mental e social, a prevenção das comorbidades e dificuldades, a inclusão na família e na comunidade para melhorar de qualidade de vida. Considerando o que é apresentado sobre cuidado, destacam-se: realização de atendimentos e procedimentos e cuidados de enfermagem, consultas de enfermagem; prescrição de cuidados no domicílio e atenção para com a imunização do idoso (DIAS; GAMA; TAVARES, 2017). De acordo com LIMA et al. (2014), o que mais motiva a procura da Unidade Básica de Saúde (UBS) por idosos são a hipertensão, o diabetes, os exames de sangue e específicos (ginecológico, próstata), as doenças cardiovasculares, as respiratórias e as vacinas. Fica nítida a imensa importância dessas instituições na oferta de saúde, em especial aos idosos, que carregam uma vida extensa de enfermidades, na maioria doenças crônicas, e o sofrimento com a falta de assistência, com o abandono pela família em hospitais ou asilos, que vivem angústias provenientes de problemas com aposentadorias. Segundo Fernandes e Fragoso (2005), durante o atendimento domiciliar no contexto da atenção primária à saúde, a equipe de forma geral deve enxergar o idoso como uma pessoa única, em um ambiente familiar e social em que se comunica de forma contínua e se faz necessário avaliar a necessidade de cuidados ao idoso, diante de avaliação de aspectos psicológicos, sociais, ambientais e espirituais, respeitando-o de forma individual, seus conhecimentos e sua caminhada. Dessa forma, ao entrarmos ao domicílio do idoso e de sua família para ofertar cuidados, devemos estar cientes de que 9 nossas ações devem alcançar seu potencial máximo de benefício para com ele, oferecendo um cuidado individualizado e humano. 3 METODOLOGIA Esta pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão integrativa, pois, de acordo com Severino (2013), uma pesquisa bibliográfica se utiliza dos recursos já disponíveis, advindos de pesquisas anteriores, ou seja, livros, artigos, teses. Assim, os pesquisadores trabalham a partir de contribuições de outros autores, utilizando assim seus textos como fonte de pesquisa. Além disso, revisão integrativa é o tipo de revisão que é realizada a partir de uma ampla abordagem metodológica, pois se busca uma compreensão completa do tema analisado. De acordo com Souza, Silva e Carvalho (2010, p. 103), a revisão integrativa: Combina também dados da literatura teórica e empírica, além de incorporar um vasto leque de propósitos: definição de conceitos, revisão de teorias e evidências, e análise de problemas metodológicos de um tópico particular. Para instrumentalizar esta revisão, a busca dos artigos foi realizada a partir do cruzamento dos descritores presentes nos Descritores em Ciências da Saúde (DECS), associando os descritores que mais se adequam ao tema proposto: humanização, enfermagem, idoso, atenção básica. A pesquisa foi realizada nos meses de agosto a setembro de 2021, a partir das bases de dados: Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Os critérios de inclusão: foram utilizados na pesquisa textos com conteúdo disponibilizado na íntegra, redigidos em língua portuguesa e considerando o corte temporal dos últimos dez anos (2010-2020). Já os critérios de exclusão consistiram na eliminação dos textos repetidos, artigos cujo assunto não correspondia à temática proposta pelos autores e que não respondiam à pergunta norteadora. 10 Foram realizados cruzamentos dos quatro descritores (“Humanização”, “Enfermagem”, “Idoso”, e “Atenção Básica”) nas bases de dados. Foi utilizado o operador booleano “and” para a procura dos artigos que contemplassem os descritores. Com isso foram encontradas 1.357 publicações, sendo 41 na MEDLINE, 769 na LILACS, e 547 na BDENF, os quais foram submetidos a uma rigorosa análise temática. Foram selecionados 140 artigos para leitura dos títulos dos quais selecionaram-se 60 para leitura dos resumos, então foram aplicados os critérios de exclusão e eliminados os artigos repetidos e que não estavam de acordo com a temática ou não respondiam à pergunta norteadora e aqueles que foram escritos antes de 2010. Assim, foram incluídos nesse estudo dez artigos para serem lidos na íntegra e elegidos como objeto de estudo deste artigo de revisão integrativa. A seguir, a Figura 01 esquematiza a coleta. Figura 01 – Coleta de dados dos artigos nas bases de dados. Fonte: Elaborado pelos autores (2021). 11 Os artigos foram analisados a partir da leitura do título, seguido pela leitura do resumo e por fim através de uma análise aprofundada do texto completo. Nos estudos analisados, foram observados pontos pertinentes como título, autor, ano, país, objetivos, resultados e discussões dos artigos, para realizar o estudo em questão. Assim, foi elaborado um quadro que esquematiza os artigos selecionados de acordo com os critérios de inclusão. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A amostra final desse estudo foi composta por 10 artigos, que foram analisados criticamente, de forma a responder ao que o objetivo se propunha. Os artigos foram dispostos no quadro 01 de forma a demonstrar os resultados e as discussões da análise em questão. Quadro 01 – Caracterização dos Estudos da Amostra, Fortaleza 2021 AUTOR ANO PAIS TÍTULO DA OBRA OBJETIVO RESULTADO DISCUSSÃO MENEZE S et al. 2020 Brasil Acolhimento e cuidado da enfermeira na estratégia saúde da família: percepções da pessoa idosa Analisar a percepção da pessoa idosa sobre o acolhimento e cuidado da enfermeira na Estratégia Saúde da Família. As percepções de pessoas idosas sobre o acolhimento da enfermeira no contexto da atenção básica O acolhimento e o cuidado da enfermeira têm repercussões positivas para a saúde da pessoa idosa assistida na atenção básica. CARVAL HEDO; ANTONIO ; SANTOS. 2015 Brasil Acolhimento ao idoso e sistematização da assistência de enfermagem na atenção primaria Identificar os diagnósticos de enfermagem de idosos na atenção primária. Foram identificados diagnósticos de enfermagem que são prevalentes no idoso. A identificação de diagnósticos de enfermagem nos idosos possibilita a indicação de suas necessidades de saúde e o planejamento de cuidados individualizados por parte do enfermeiro. SILVA et al. 2018 Brasil Acolhimento ao idoso em unidades de saúde da família Identificar publicações relacionadas ao acolhimento do idoso em Unidades de Saúde da Família Identificou-se tema relacionado ao acolhimento, tais como, ‘’acolhimento e vínculo’’, ‘’atenção à saúde do Observou-se precariedade de comunicação e fragilidade nas relações do cuidado profissional/idoso e a carência na qualificação 12 idoso’’, ‘’qualificação da equipe’’ e ‘’relações de cuidado profissional/idos o’’. profissional. GOES; POLARA; GONÇAL VES. 2016 Brasil Cultivo do bem viver das pessoas idosas e tecnologia cuidativo- educacional de enfermagem Realizar avaliação diagnostica de condições de vida e saúde dos idosos convivendo em família e comunidade, usuários de uma Unidade Básica de Saúde – UBS e testar o desenvolviment o de uma tecnologia cuidativo- educacional Revelou perspectivas à enfermeira ser facilitadora no desenvolviment o de competências ao autocuidado e estimuladora de idosos para que sejam protagonistas do próprio envelhecimento. O estudo revelou resultados benéficos aos idosos que se submeteram à experiência e também à enfermagem, pela possibilidade de empreender ações cuidativo- educacionais inovadas. NORA; JUNGES. 2013 Brasil Políticade humanização na atenção básica: revisão sistemática Analisar as práticas de humanização na atenção básica na rede pública do sistema de saúde brasileiro com base nos princípios da política nacional de humanização do Brasil O estudo evidenciou a insatisfação com a estrutura física e com o fluxo de atendimento, com o processo de trabalho e com as relações de trabalho. Embora muitas práticas sejam citadas como humanizadas, não conseguem produzir mudanças nos serviços de saúde por falta de uma análise mais aprofundada nos processos de trabalho. ANDRAD E et al. 2019 Brasil Percepção acerca do envelhecimento saudável e das questões raciais Descrever a experiência da convivência com idosos com um olhar sobre as questões raciais e o envelhecimento saudável Percebem-se, no contato com os idosos, as fragilidades e as dificuldades de cada um em realizar as atividades diárias e o autocuidado. Perceberam-se, no contato com esses idosos, a fragilidade de cada um em realizar as atividades de vida diárias e o autocuidado. CHERNIC HARO; FREITAS; FERREIR A 2013 Brasil Humanização no cuidado de enfermagem: contribuição ao debate sobre a política nacional de humanização Identificar e analisar os elementos que conformam as representações de profissionais de enfermagem e usuários sobre a humanização no cuidado; e As concepções sobre humanização remetem às questões sociais, que mostram a relação entre o profissional e o usuário no A pesquisa indica pressupostos para que se avance na implementação da PNH nas práticas assistenciais. 13 discutir estratégias que contribuam para a implementação da Política Nacional de Humanização cuidado. NAKATA; COSTA; BRUZAM OLIN. 2017 Brasil Cuidados de enfermagem ao idoso na estratégia de saúde da família: revisão integrativa Revisar a literatura sobre os cuidados de enfermagem direcionados aos idosos na Estratégia de Saúde da Família (ESF) Os cuidados de enfermagem foram classificados em: acompanhamen tos das doenças crônicas não transmissíveis e suas incapacidades, promoção da saúde e prevenção de agravos. Os cuidados de enfermagem aos idosos vão além da assistência de saúde na ESF. Exige-se do enfermeiro um olhar que extrapole o modelo biomédico. LOPES; LABEGAL INI; BALDISS ERA. 2017 Brasil Educar para humanizar: o papel transformador da educação permanente na humanização da atenção básica Elaborar os preceitos teóricos das práticas de Educação Permanente em Saúde para a implantação e utilização dos dispositivos da Política Nacional de Humanização na atenção básica brasileira Metodologias ativas de aprendizagem e grupalidade foram intervenções educativas relevantes para a implantação e utilização dos dispositivos de humanização. As práticas de Educação Permanente são importantes para a implantação e organização dos referidos dispositivos na atenção básica e os preceitos teóricos elaborados podem tornar os trabalhadores da atenção básica permeáveis à sua implantação e facilitar esse processo. LIMA et al. 2014 Brasil Humanização na atenção básica de saúde na percepção de idosos Analisar a percepção do idoso quanto ao cuidado humanizado na atenção básica de saúde, com enfoque sobre os aspectos do atendimento ambulatorial que interferem na qualidade do atendimento Verificou-se que alguns domínios da atenção em saúde, altamente valorizados pelos idosos, tiveram desempenho bem inferior, como: Autonomia, em que apenas 54,4% tiveram liberdade para tomar decisões sobre sua saúde ou tratamento; e Comunicação, A humanização na atenção básica de saúde, avaliada a partir de percepções e experiências de idosos, apresentou- se falha em alguns domínios, e essa constatação é essencial para o aprimoramento dos serviços em saúde. 14 em que 67,6% não obtiveram informações sobre outros tipos de tratamentos ou exames. Fonte: Elaborado pelos autores (2021). De acordo com Chernicharo, Freitas e Ferreira (2013), um fator importante no processo de cuidar é a comunicação, pois esse fator faz os sujeitos se posicionarem sobre um tema, debater, partilhar conhecimentos e promove a interação entre profissional e paciente. Dessa forma, a comunicação é a base para um cuidado humanizado, visto que o diálogo conduz a um melhor entendimento da informação que o enfermeiro quer transmitir ao paciente, o que implicará um cuidado de enfermagem efetivo, assim, trazendo benefícios à saúde do paciente. Para Silva et al. (2018), uma boa comunicação resulta em cuidados humanizados, pois a comunicação é o elo entre o profissional de saúde e o idoso. Compreende-se que a população idosa necessita de acompanhamento multiprofissional devido às inúmeras demandas que esse grupo apresenta (demanda física, psíquica, social, econômica). Muitos idosos possuem dificuldades em realizar suas atividades de vida diárias e o autocuidado. Consequentemente, necessitam de uma avaliação por parte da equipe de saúde da atenção primária, de forma holística, que valorize suas crenças e respeite seus valores e hábitos. Portanto, a enfermagem deve prestar uma assistência humanizada, para assegurar ao idoso dignidade e um envelhecimento saudável, proveitoso e que garanta segurança e proteção além de buscar ações para diminuir a ociosidade que tanto está presente nessa população (ANDRADE et al., 2019). Os cuidados de enfermagem na Atenção Básica são principalmente para acompanhamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), no entanto, o enfermeiro deve equilibrar a prática assistencial entre o controle de doenças já instaladas e a atividade com foco na prevenção. Além disso para realizar práticas assistenciais humanizadas, os autores sugerem que os profissionais sejam afetivos no acolhimento à população idosa e construam 15 vínculos entre a equipe de saúde e os idosos, a fim de promover a humanização e garantir que os idosos tenham suas necessidades atendidas (NAKATA; COSTA; BRUZAMOLIN, 2017). O acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH) e deve fazer parte de todo serviço de saúde. Para Menezes et al. (2020), o acolhimento tem repercussões positivas para a saúde dos idosos. Acolher o paciente de forma empática e com escuta qualificada garante à equipe de enfermagem a confiança do paciente, proporciona a formação de vínculos e, como resultado, tem-se uma maior adesão às orientações da equipe e maior resolutividade nas demandas desse grupo. Segundo Goes, Polares e Gonçalves (2016), deve-se incentivar os idosos a serem protagonistas de um envelhecimento com qualidade. Para isso, os cuidados de enfermagem devem estimular o autocuidado dos idosos e discutir os fatores de riscos das DCNT para prevenir e estimular fatores de enfrentamento caso o idoso já apresente a doença. A Atenção Básica (AB) atua como porta de entrada do sistema. É nessa unidade que grande parte dos idosos são acompanhados. A AB é de extrema importância na assistência desse grupo, pois atua nos diagnósticos e no tratamento das doenças crônicas. Devido à falta de investimentos na AB, muitos usuários acabam relatando insatisfação, principalmente devido ao tempo de espera pelo atendimento. No entanto, os profissionais buscam melhorar o atendimento e diminuir a insatisfação por meio da humanização. Assim, passando por cima da desvalorização profissional e da falta de estrutura, conduzem um cuidado baseado na humanização para aprimorar os serviços de saúde e melhorar a saúde dos idosos, acolhendo-os e respeitando- os, dessa maneira, contribuindo positivamente na sua saúde (LIMA et al., 2014). Para Nora e Junges (2013),a humanização é responsável pelo estabelecimento de novas práticas assistenciais, que buscam superar o modelo biomédico, ainda muito presente no Brasil. Os processos de trabalho, quando humanizados, dão protagonismo ao usuário do sistema e não à condição de saúde que ele enfrenta. Portanto, a humanização visa mudar os serviços de saúde, dando autonomia aos profissionais e fazendo o paciente ser corresponsável pelos seus cuidados. 16 Segundo Carvalhêdo, Antônio e Santos (2015), o enfermeiro precisa identificar nos idosos diagnósticos de enfermagem que facilitem o planejamento dos cuidados baseados na humanização. De acordo com o estudo, grande parte dos idosos apresenta baixa escolaridade, além de problemas de visão e de audição, o que acaba por dificultar o entendimento das ações de enfermagem principalmente no que se refere ao uso de medicamentos (horários, quantidades). Para os autores, os profissionais de enfermagem devem orientar e planejar uma rotina do uso de medicamentos para garantir que o idoso não tenha dificuldade na adesão à terapia medicamentosa. De acordo com Lopes, Labegalini e Baldissera (2017), deve-se estimular os profissionais a serem protagonistas na construção de seus conhecimentos, pois, dessa forma, há uma maior valorização desses profissionais. Além disso, o enfermeiro torna-se autônomo na implantação de metodologias/ações educativas que dialoguem e interajam com os pacientes para propiciar aos usuários uma coparticipação no seu processo de cuidados. Os cuidados de enfermagem humanizados visam favorecer transformações, nas quais o paciente seja visto além dos seus problemas de saúde. Observa-se que os autores Chernicharo, Freitas e Ferreira (2013) e Silva et al. (2018) sugerem que a comunicação é um fator de muita importância na assistência em saúde, pois culminam em práticas humanizadas e garantem melhor assistência às necessidades humanas dos idosos. Nakata, Costa, Bruzamolin (2017) e Goes, Polares e Gonçalves (2016) em seus estudos demonstram que as DCNT são a principal causa da busca dos idosos por cuidados de saúde na AB, no entanto, os autores afirmam que a enfermagem deve mesclar a assistência entre atividades de prevenção e ações de controle das DCNT. Nora e Junges (2013) sugerem que a prática humanizada dá protagonismo ao idoso em seus cuidados de saúde e dá autonomia aos profissionais a superar o modelo biomédico, já Lopes, Labegalini e Baldissera (2017) falam que o enfermeiro deve ser autônomo na tomada de decisões e observar os pacientes além de seus problemas de saúde, ou seja, há equivalência entre o que os dois estudos abordam. 17 5 CONCLUSÃO A humanização torna-se uma grande aliada da equipe de enfermagem, no que tange ao cuidar da pessoa na velhice, pois o idoso deve ser o centro do cuidado diante de suas comorbidades, eles precisam que os profissionais sejam holísticos e os atendam compreendendo os fatores que podem acarretar problemas de saúde. Não só as doenças já estabelecidas, mas relações familiares: se o idoso é vítima de violência ou abuso, se consegue realizar as atividades de vida diárias. O idoso requer da enfermagem um olhar diferenciado, para que os cuidados de enfermagem sejam atingidos com foco no bem-estar do idoso. Destaca-se o papel fundamental do acolhimento dentro da unidade básica de saúde, pois desta forma diminui-se o tempo de espera dos idosos por atendimento, prestando assim melhor assistência e garantindo a satisfação do usuário. Assim, a humanização visa respeitar a dignidade dos idosos e assegurar uma melhor qualidade do serviço prestado. Compreende-se, portanto, que as pessoas idosas necessitam de cuidados de enfermagem que desenvolvam autonomia, nos quais o profissional deve dialogar com o usuário da atenção básica para conhecer todas as questões que possam influenciar direta ou indiretamente na sua saúde. Dessa forma, a enfermagem cuidará de forma empática e humanizada e conseguirá preservar a saúde dos idosos e se necessário restabelecê-la. Assim, infere-se que a humanização é importante na prestação de cuidados à pessoa idosa, e o profissional de enfermagem é responsável por facilitar o entendimento das ações de saúde a esse grupo, de forma a estabelecer práticas que ultrapassem o modelo biomédico (focado na doença). A humanização torna o idoso corresponsável no reestabelecimento da sua saúde, buscando dar autonomia e respeitando seus valores para garantir ao idoso uma assistência digna e focada no envelhecimento saudável. Contudo, mesmo em se tratando de um tema muito relevante para a assistência em saúde, observou-se na literatura que a temática da humanização ainda não é bem aprofundada, principalmente quando se relaciona aos cuidados de enfermagem. Logo, a humanização dos cuidados de 18 enfermagem é um assunto que necessita de discussões para aprofundar os debates sobre esse conteúdo. REFERÊNCIAS ANDRADE, Drielly Silva et al. Percepção acerca do envelhecimento saudável e das questões raciais. 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