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<p>Resumo sobre a inexigibilidade e a dispensa de licitação.</p><p>INEXIGIBILIDADE de licitação:</p><p>- Inviabilidade de competição (licitação juridicamente impossível) por ausência de pluralidades de alternativas; por ausência de "mercado concorrencial"; por impossibilidade de julgamento objetivo; por ausência de definição objetiva da prestação, consoante leciona Matheus Carvalho.</p><p>- O art. 25 (I, II e III) traz um rol exemplificativo, ou seja, a inexigibilidade não ocorre apenas nas três hipóteses elencadas no artigo. Sempre que existir a inviabilidade de competição, estará presente um caso de inexigibilidade, como explica Prof° Herbert Almeida;</p><p>- Ocorre em situações que, mesmo que o Administrador desejasse, não seria possível proporcionar a competição. Dessa forma, as situações de inexigibilidade são vinculadas, conforme ensina Prof° Herbert.</p><p>- É vedada a inexigibilidade de licitação para serviços de publicidade e serviços de divulgação (art. 25, I)</p><p>-  Dica: memorize as hipóteses previstas no art. 25 (são apenas três). Observe:</p><p>- É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:</p><p>1. para aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa, ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;</p><p>2. para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;</p><p>3. para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.</p><p>DISPENSA de licitação:</p><p>- São hipóteses taxativas ou exaustivas (arts. 17 e 24). Dessa forma, a Administração não pode ampliar discricionariamente as hipóteses de dispensa, como destaca o Prof° Herbert.</p><p>- Em relação à dispensa de  licitação, Hely Lopes Meirelles distingue licitação dispensada de licitação dispensável.</p><p>Licitação DISPENSADA (art. 17, I e II):</p><p>- Não há discricionariedade administrativa de decidir se realiza ou não a licitação. Aqui, configurada a hipótese legal, a Administração está obrigada a dispensar a licitação, por determinação da própria lei, segundo Dirley Júnior.</p><p>- Os casos de licitação dispensada se referem a alienação de BENS móveis (inc. II) e imóveis (inc. I).</p><p>Licitação DISPENSÁVEL (art. 24):</p><p>- Há discricionariedade do administrador, que vai definir, em cada caso, se realizará ou não o certame licitatório, conforme ensina Matheus Carvalho.</p><p>- Maria Sylvia Zanella Di Pietro divide as hipótese de licitação dispensável em quatro grupos, quais sejam:</p><p>1. Em razão do pequeno valor (incisos I e II);</p><p>2. Em razão de situações excepcionais (incisos III; IV; V; VI; VII; IX; XI; XIV; XVIII; XXVII; XXVIII);</p><p>3. Em razão do objeto (incisos X; XII; XV; XVII; XIX; XXI; XXV; XXIX; XXX; XXXII);</p><p>4. Em razão da pessoa (incisos VIII; XIII; XVI; XX; XXII; XXIII; XXIV; XXVI; XXXIII; XXXIV; XXXV).</p><p>§ 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias</p>

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