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<p>CADERNO</p><p>LEGISLATIVO</p><p>CADERNO</p><p>LEGISLATIVO</p><p>EMPRESARIALEMPRESARIAL</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>1</p><p>Artigo Quantidade de</p><p>cobranças na</p><p>OAB</p><p>Exame da Ordem</p><p>Código Civil – CC</p><p>45 1 II</p><p>47 1 II</p><p>50 1 II</p><p>421-A 1 XXXIV</p><p>693 1 XXXIX</p><p>697 1 XXXIX</p><p>710 1 XXXI</p><p>711 1 XXXI</p><p>889 1 XVII</p><p>891 1 XXII</p><p>898 2 VII, XXIV</p><p>899 3 VII, XVII, XXXIII</p><p>900 1 XXVI</p><p>905 1 XXXVI</p><p>906 1 XXXVI</p><p>909 3 XIII, XXIX, XXXVI</p><p>912 1 XV</p><p>913 1 XXXVIII</p><p>914 1 XXXIII</p><p>917 1 XXVIII</p><p>966 7 XI, XIV, XV, XVII, XXVII, XXX, XXXV</p><p>967 3 XV, XXVII, XXIX</p><p>968 1 XXXIX</p><p>971 1 XVII</p><p>972 2 V, XX</p><p>973 2 V, XIII</p><p>974 2 XX, XXIX</p><p>975 1 XX</p><p>978 1 XVII</p><p>979 1 XXII</p><p>980 1 XXII</p><p>986 3 V, XXXVII, XL</p><p>987 1 V</p><p>988 3 V, XVII, XXXVII</p><p>990 1 XXXVII</p><p>991 3 VII, VIII, XXVI</p><p>993 2 VII, XIV</p><p>994 1 VII</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>2</p><p>995 1 VIII</p><p>996 1 VIII</p><p>997 1 IV</p><p>999 1 II</p><p>1.003 1 II</p><p>1.004 1 IX</p><p>1.007 1 II</p><p>1.008 1 II</p><p>1.009 1 IX</p><p>1.023 1 XI</p><p>1.024 1 V</p><p>1.025 1 XVII</p><p>1.027 1 II</p><p>1.028 3 XVIII, XXIII, XXXI</p><p>1.029 2 II, XXXI</p><p>1.030 2 II, III</p><p>1.031 3 III, XVI, XVIII</p><p>1.032 3 XVI, XXIII, XXVIII</p><p>1.033 1 II</p><p>1.034 1 II</p><p>1.052 4 XXIV, XXVI, XXXI, XXXII</p><p>1.053 1 VI</p><p>1.054 1 IV</p><p>1.055 1 IX</p><p>1.056 2 XXXI, XXXVIII</p><p>1.057 4 II, VI, XV, XXXVIII</p><p>1.060 1 VI</p><p>1.061 1 XXI</p><p>1.063 2 VI, XX</p><p>1.071 1 XXXII</p><p>1.072 2 V, XXXII</p><p>1.073 1 V</p><p>1.080-A 1 XXXIII</p><p>1.082 1 IV</p><p>1.084 1 IV</p><p>1.085 2 III, XXXVI</p><p>1.088 1 XXVI</p><p>1.093 1 XI</p><p>1.094 3 XI, XXVII, XXXIV</p><p>1.095 2 XI, XXVII</p><p>1.113 1 XXXIX</p><p>1.134 1 XXXII</p><p>1.136 1 XXXII</p><p>1.138 1 XXXII</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>3</p><p>1.143 1 III</p><p>1.144 2 X, XXV</p><p>1.145 1 XXV</p><p>1.146 3 X, XII, XXXI</p><p>1.147 1 X</p><p>1.148 1 XII</p><p>1.153 1 XIX</p><p>1.156 2 XXVI, XXXVIII</p><p>1.158 1 XXXVII</p><p>1.166 1 XXXVI</p><p>1.173 1 XXXVII</p><p>1.174 1 XXXVII</p><p>1.176 1 XXXVII</p><p>1.181 1 XVI</p><p>1.188 1 XVI</p><p>Lei 5.474/1968 – Duplicatas</p><p>2º 3 III, IV, XXI</p><p>6º 1 IX</p><p>8º 1 VI</p><p>12 2 XXI, XXXV</p><p>13 3 XIV, XXVII, XXXIII</p><p>14 1 XIV</p><p>15 1 VI</p><p>Lei 6.385/1976 – Mercado de Valores Mobiliários</p><p>2º 1 V</p><p>11 1 XIV</p><p>Lei 6.404/1976 – Sociedades por Ações</p><p>1º 1 XXVI</p><p>15 1 X</p><p>16 1 XXXIV</p><p>35 1 XXI</p><p>36 1 X</p><p>47 1 X</p><p>49 1 XXXIV</p><p>53 1 XXXIV</p><p>54 1 VI</p><p>55 1 VI</p><p>59 1 VIII</p><p>71 1 XXXIV</p><p>105 1 VII</p><p>109 1 VII</p><p>111 1 XII</p><p>112 1 VII</p><p>115 1 III</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>4</p><p>116 1 III</p><p>121 1 XX</p><p>123 1 III</p><p>124 1 XII</p><p>132 1 III</p><p>137 1 VII</p><p>138 1 XII</p><p>146 1 XXVIII</p><p>154 1 III</p><p>155 1 III</p><p>158 1 III</p><p>168 1 XI</p><p>202 1 VII</p><p>251 1 IX</p><p>Lei 7.357/1985 – Cheques</p><p>3º 1 VIII</p><p>6º 1 III</p><p>9º 1 III</p><p>17 1 IX</p><p>18 1 IX</p><p>27 1 XXIII</p><p>29 1 III</p><p>30 1 XXIV</p><p>31 1 XVII</p><p>32 1 VIII</p><p>33 2 XI, XXIII</p><p>36 2 X, XI</p><p>38 1 VIII</p><p>39 1 III</p><p>44 1 XVIII</p><p>45 1 XVIII</p><p>47 3 III, XI, XXIII</p><p>59 2 VIII, XI</p><p>Lei 8.934/1994 – Registro Público de Empresas Mercantis</p><p>32 2 III, IV</p><p>35 1 XXXVIII</p><p>Lei 9.279/1996 – Propriedade Industrial</p><p>2º 1 XXXVII</p><p>6º 1 XVI</p><p>8º 1 VI</p><p>10 1 VI</p><p>11 1 VI</p><p>17 1 XII</p><p>40 1 XL</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>5</p><p>57 1 XIII</p><p>68 1 XII</p><p>71 1 XII</p><p>72 1 XII</p><p>98 1 XIII</p><p>103 1 XIII</p><p>108 1 XIII</p><p>123 1 VII</p><p>125 1 VII</p><p>126 1 VII</p><p>133 1 VII</p><p>134 1 VII</p><p>225 1 XXX</p><p>Lei 9.492/1997 – Protesto de Títulos</p><p>1º 1 VII</p><p>17 1 XIV</p><p>18 1 XIV</p><p>31 1 XIV</p><p>40 1 XXXIII</p><p>Lei 11.101/2005 – Falência e Recuperação Judicial</p><p>3º 1 XXIII</p><p>6º 3 XXVI, XXVII, XXXIII</p><p>21 1 V</p><p>23 1 V</p><p>24 1 XX</p><p>25 1 XX</p><p>27 2 V, X</p><p>31 1 V</p><p>35 1 V</p><p>41 1 XVIII</p><p>43 2 XI, XXV</p><p>45 1 XVIII</p><p>48 3 V, XXI, XXIV</p><p>52 2 VIII, XII</p><p>53 1 VIII</p><p>55 1 XXXV</p><p>56 1 VIII</p><p>57 1 VII</p><p>58 1 VIII</p><p>61 1 XXX</p><p>64 1 XII</p><p>66 1 XII</p><p>76 1 XXXI</p><p>77 1 XXXI</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>6</p><p>78 1 XXXI</p><p>80 2 IX, XXXI</p><p>83 7 IV, VII, IX, XVII, XIX, XXXV, XXXVII</p><p>84 3 IV, VII, IX</p><p>85 2 XXII, XXXV</p><p>86 3 IX, XXII, XXXV</p><p>94 2 XXX, XXXVI</p><p>95 1 XXXVI</p><p>98 1 XXXVI</p><p>99 1 XXVI</p><p>105 1 V</p><p>111 1 XIII</p><p>116 1 XXIX</p><p>117 1 XV</p><p>119 2 XV, XVII</p><p>129 2 III, XXIV</p><p>130 3 III, V, XXIV</p><p>135 1 III</p><p>141 1 XIII</p><p>145 1 XIII</p><p>146 1 XIII</p><p>158 1 XXIV</p><p>161 3 XXI, XXIX, XXXIX</p><p>163 1 XXVIII</p><p>165 1 XIV</p><p>Decreto 57.663/1966 – Lei Uniforme de Genebra</p><p>5º 1 XII</p><p>11 3 III, XII, XXV</p><p>12 1 XV</p><p>14 1 XV</p><p>15 3 XIII, XX, XXV</p><p>27 1 XII</p><p>28 1 VI</p><p>30 1 IV</p><p>32 3 IV, VII, XVII</p><p>46 1 XII</p><p>70 1 VII</p><p>75 1 XXV</p><p>77 3 IV, XIII, XXV</p><p>78 1 VII</p><p>Lei Complementar 123/2006</p><p>3º 1 XXX</p><p>14 1 XI</p><p>18-A 2 XI, XVII</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>7</p><p>ARTIGO 45</p><p>Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição</p><p>do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de</p><p>autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as</p><p>alterações por que passar o ato constitutivo.</p><p>Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas</p><p>de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua</p><p>inscrição no registro.</p><p>ARTIGO 47</p><p>Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de</p><p>seus poderes definidos no ato constitutivo.</p><p>ARTIGO 50</p><p>Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de</p><p>finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do</p><p>Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os</p><p>efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens</p><p>particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou</p><p>indiretamente pelo abuso.</p><p>§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa</p><p>jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer</p><p>natureza.</p><p>§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os</p><p>patrimônios, caracterizada por:</p><p>I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou</p><p>vice-versa;</p><p>Código Civil – CC</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>8</p><p>II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor</p><p>proporcionalmente insignificante; e</p><p>III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.</p><p>§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das</p><p>obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica.</p><p>§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata</p><p>o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.</p><p>§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade</p><p>original da atividade econômica específica da pessoa jurídica.</p><p>ARTIGO 421-A (I)</p><p>Art. 421-A. Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos até a</p><p>presença de elementos concretos que justifiquem o afastamento dessa presunção,</p><p>ressalvados os regimes jurídicos previstos em leis especiais, garantido também que:</p><p>I - as partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das</p><p>cláusulas negociais e de seus pressupostos de revisão ou de resolução;</p><p>II - a alocação de riscos definida pelas partes deve ser respeitada e observada; e</p><p>III - a revisão contratual somente ocorrerá de maneira excepcional e limitada.</p><p>ARTIGO 693</p><p>Art. 693.</p><p>VIII - a data da emissão do certificado e as assinaturas de dois diretores.</p><p>ARTIGO 53</p><p>Art. 53. A companhia poderá efetuar mais de uma emissão de debêntures, e cada emissão</p><p>pode ser dividida em séries.</p><p>Parágrafo único. As debêntures da mesma série terão igual valor nominal e conferirão a</p><p>seus titulares os mesmos direitos.</p><p>ARTIGO 54</p><p>Art. 54. A debênture terá valor nominal expresso em moeda nacional, salvo nos casos de</p><p>obrigação que, nos termos da legislação em vigor, possa ter o pagamento estipulado</p><p>em moeda estrangeira.</p><p>§ 1o A debênture poderá conter cláusula de correção monetária, com base nos coeficientes</p><p>fixados para correção de títulos da dívida pública, na variação da taxa cambial ou em outros</p><p>referenciais não expressamente vedados em lei.</p><p>§ 2o A escritura de debênture poderá assegurar ao debenturista a opção de escolher receber</p><p>o pagamento do principal e acessórios, quando do vencimento, amortização ou resgate, em</p><p>moeda ou em bens avaliados nos termos do art. 8o.</p><p>ARTIGO 55</p><p>Art. 55. A época do vencimento da debênture deverá constar da escritura de emissão e</p><p>do certificado, podendo a companhia estipular amortizações parciais de cada série, criar</p><p>fundos de amortização e reservar-se o direito de resgate antecipado, parcial ou total, dos</p><p>títulos da mesma série.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>42</p><p>§ 1o A amortização de debêntures da mesma série deve ser feita mediante rateio.</p><p>§ 2o O resgate parcial de debêntures da mesma série deve ser feito:</p><p>I - mediante sorteio; ou</p><p>II - se as debêntures estiverem cotadas por preço inferior ao valor nominal, por compra no</p><p>mercado organizado de valores mobiliários, observadas as regras expedidas pela Comissão</p><p>de Valores Mobiliários.</p><p>§ 3o É facultado à companhia adquirir debêntures de sua emissão:</p><p>I - por valor igual ou inferior ao nominal, devendo o fato constar do relatório da</p><p>administração e das demonstrações financeiras; ou</p><p>II - por valor superior ao nominal, desde que observe as regras expedidas pela Comissão de</p><p>Valores Mobiliários.</p><p>§ 4o A companhia poderá emitir debêntures cujo vencimento somente ocorra nos casos de</p><p>inadimplência da obrigação de pagar juros e dissolução da companhia, ou de outras</p><p>condições previstas no título.</p><p>ARTIGO 59</p><p>Art. 59. A deliberação sobre emissão de debêntures é da competência privativa da</p><p>assembleia-geral, que deverá fixar, observado o que a respeito dispuser o estatuto:</p><p>I - o valor da emissão ou os critérios de determinação do seu limite, e a sua divisão em</p><p>séries, se for o caso;</p><p>II - o número e o valor nominal das debêntures;</p><p>III - as garantias reais ou a garantia flutuante, se houver;</p><p>IV - as condições da correção monetária, se houver;</p><p>V - a conversibilidade ou não em ações e as condições a serem observadas na conversão;</p><p>VI - a época e as condições de vencimento, amortização ou resgate;</p><p>VII - a época e as condições do pagamento dos juros, da participação nos lucros e do prêmio</p><p>de reembolso, se houver;</p><p>VIII - o modo de subscrição ou colocação e o tipo das debêntures; e (Redação dada pela</p><p>Lei n. 14.711, de 2023)</p><p>IX - o desmembramento, do seu valor nominal, dos juros e dos demais direitos conferidos</p><p>aos titulares. (Redação dada pela Lei n. 14.711, de 2023)</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>43</p><p>§ 1º O conselho de administração ou a diretoria poderão deliberar sobre a emissão de</p><p>debêntures não conversíveis em ações, exceto se houver disposição estatutária em</p><p>contrário. (Redação dada pela Lei n. 14.711, de 2023)</p><p>§ 2o O estatuto da companhia aberta poderá autorizar o conselho de administração a,</p><p>dentro dos limites do capital autorizado, deliberar sobre a emissão de debêntures</p><p>conversíveis em ações, especificando o limite do aumento de capital decorrente da</p><p>conversão das debêntures, em valor do capital social ou em número de ações, e as espécies</p><p>e classes das ações que poderão ser emitidas.</p><p>§ 3º O órgão competente da companhia poderá deliberar que a emissão terá valor e número</p><p>de série indeterminados, dentro dos limites por ela fixados. (Redação dada pela Lei n.</p><p>14.711, de 2023)</p><p>§ 4o Nos casos não previstos nos §§ 1o e 2o, a assembleia geral pode delegar ao conselho de</p><p>administração a deliberação sobre as condições de que tratam os incisos VI a VIII</p><p>do caput e sobre a oportunidade da emissão.</p><p>§ 5º Caberá à Comissão de Valores Mobiliários disciplinar o disposto no inciso IX</p><p>do caput deste artigo. (Incluído pela Lei n. 14.711, de 2023)</p><p>ARTIGO 71</p><p>Art. 71. Os titulares de debêntures da mesma emissão ou série podem, a qualquer tempo,</p><p>reunir-se em assembleia a fim de deliberar sobre matéria de interesse da comunhão dos</p><p>debenturistas.</p><p>§ 1º A assembleia de debenturistas pode ser convocada pelo agente fiduciário, pela</p><p>companhia emissora, por debenturistas que representem 10% (dez por cento), no mínimo,</p><p>dos títulos em circulação, e pela Comissão de Valores Mobiliários.</p><p>§ 2º Aplica-se à assembleia de debenturistas, no que couber, o disposto nesta Lei sobre a</p><p>assembleia-geral de acionistas.</p><p>§3º A assembleia se instalará, em primeira convocação, com a presença de debenturistas</p><p>que representem metade, no mínimo, das debêntures em circulação, e, em segunda</p><p>convocação, com qualquer número.</p><p>§ 4º O agente fiduciário deverá comparecer à assembleia e prestar aos debenturistas as</p><p>informações que lhe forem solicitadas.</p><p>§ 5º A escritura de emissão estabelecerá a maioria necessária, que não será inferior à</p><p>metade das debêntures em circulação, para aprovar modificação nas condições das</p><p>debêntures.</p><p>§ 6º Nas deliberações da assembleia, a cada debênture caberá um voto.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>44</p><p>§ 7º Na hipótese prevista no inciso IX do caput do art. 59 desta Lei, o cômputo dos votos</p><p>nas deliberações de assembleia ocorrerá pelo direito econômico proporcional possuído por</p><p>titular. (Incluído pela Lei n. 14.711, de 2023)</p><p>§ 8º A Comissão de Valores Mobiliários poderá autorizar a redução do quórum previsto no</p><p>§ 5º deste artigo na hipótese de debêntures de companhia aberta, quando a propriedade</p><p>das debêntures estiver dispersa no mercado. (Incluído pela Lei n. 14.711, de 2023)</p><p>§ 9º Na hipótese prevista no § 8º deste artigo, a autorização da Comissão de Valores</p><p>Mobiliários será mencionada nos avisos de convocação, e a deliberação com quórum</p><p>reduzido somente poderá ser adotada em terceira convocação. (Incluído pela Lei n.</p><p>14.711, de 2023)</p><p>§ 10. Para fins do disposto no § 8º deste artigo, considera-se que a propriedade das</p><p>debêntures está dispersa quando nenhum debenturista detiver, direta ou indiretamente,</p><p>mais de metade das debêntures. (Incluído pela Lei n. 14.711, de 2023)</p><p>ARTIGO 105</p><p>Art. 105. A exibição por inteiro dos livros da companhia pode ser ordenada judicialmente</p><p>sempre que, a requerimento de acionistas que representem, pelo menos, 5% (cinco por</p><p>cento) do capital social, sejam apontados atos violadores da lei ou do estatuto, ou haja</p><p>fundada suspeita de graves irregularidades praticadas por qualquer dos órgãos da</p><p>companhia.</p><p>ARTIGO 109</p><p>Art. 109. Nem o estatuto social</p><p>nem a assembleia-geral poderão privar o acionista dos</p><p>direitos de:</p><p>I - participar dos lucros sociais;</p><p>II - participar do acervo da companhia, em caso de liquidação;</p><p>III - fiscalizar, na forma prevista nesta Lei, a gestão dos negócios sociais;</p><p>IV - preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias conversíveis em ações,</p><p>debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observado o disposto nos artigos</p><p>171 e 172;</p><p>V - retirar-se da sociedade nos casos previstos nesta Lei.</p><p>§ 1º As ações de cada classe conferirão iguais direitos aos seus titulares.</p><p>§ 2º Os meios, processos ou ações que a lei confere ao acionista para assegurar os seus</p><p>direitos não podem ser elididos pelo estatuto ou pela assembleia-geral.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14711.htm#art16</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>45</p><p>§ 3o O estatuto da sociedade pode estabelecer que as divergências entre os acionistas e a</p><p>companhia, ou entre os acionistas controladores e os acionistas minoritários, poderão ser</p><p>solucionadas mediante arbitragem, nos termos em que especificar.</p><p>ARTIGO 111</p><p>Art. 111. O estatuto poderá deixar de conferir às ações preferenciais algum ou alguns</p><p>dos direitos reconhecidos às ações ordinárias, inclusive o de voto, ou conferi-lo com</p><p>restrições, observado o disposto no artigo 109.</p><p>§ 1º As ações preferenciais sem direito de voto adquirirão o exercício desse direito se a</p><p>companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não superior a 3 (três) exercícios</p><p>consecutivos, deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito</p><p>que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que</p><p>sejam pagos os cumulativos em atraso.</p><p>§ 2º Na mesma hipótese e sob a mesma condição do § 1º, as ações preferenciais com direito</p><p>de voto restrito terão suspensas as limitações ao exercício desse direito.</p><p>§ 3º O estatuto poderá estipular que o disposto nos §§ 1º e 2º vigorará a partir do término</p><p>da implantação do empreendimento inicial da companhia.</p><p>ARTIGO 112</p><p>Art. 112. Somente os titulares de ações nominativas endossáveis e escriturais poderão</p><p>exercer o direito de voto.</p><p>Parágrafo único. Os titulares de ações preferenciais ao portador que adquirirem direito de</p><p>voto de acordo com o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo 111, e enquanto dele gozarem,</p><p>poderão converter as ações em nominativas ou endossáveis, independentemente de</p><p>autorização estatutária.</p><p>ARTIGO 115</p><p>Art. 115. O acionista deve exercer o direito a voto no interesse da companhia;</p><p>considerar-se-á abusivo o voto exercido com o fim de causar dano à companhia ou a</p><p>outros acionistas, ou de obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que</p><p>resulte, ou possa resultar, prejuízo para a companhia ou para outros acionistas.</p><p>§ 1º o acionista não poderá votar nas deliberações da assembleia-geral relativas ao laudo</p><p>de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social e à aprovação de</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>46</p><p>suas contas como administrador, nem em quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de</p><p>modo particular, ou em que tiver interesse conflitante com o da companhia.</p><p>§ 2º Se todos os subscritores forem condôminos de bem com que concorreram para a</p><p>formação do capital social, poderão aprovar o laudo, sem prejuízo da responsabilidade de</p><p>que trata o § 6º do artigo 8º.</p><p>§ 3º o acionista responde pelos danos causados pelo exercício abusivo do direito de voto,</p><p>ainda que seu voto não haja prevalecido.</p><p>§ 4º A deliberação tomada em decorrência do voto de acionista que tem interesse</p><p>conflitante com o da companhia é anulável; o acionista responderá pelos danos causados e</p><p>será obrigado a transferir para a companhia as vantagens que tiver auferido.</p><p>ARTIGO 116</p><p>Art. 116. Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o</p><p>grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que:</p><p>a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos</p><p>votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos</p><p>administradores da companhia; e</p><p>b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento</p><p>dos órgãos da companhia.</p><p>Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia</p><p>realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e responsabilidades para</p><p>com os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em</p><p>que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender.</p><p>ARTIGO 121</p><p>Art. 121. A assembleia-geral, convocada e instalada de acordo com a lei e o estatuto, tem</p><p>poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as</p><p>resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento.</p><p>Parágrafo único. Nas companhias, abertas e fechadas, o acionista poderá participar e votar</p><p>a distância em assembleia geral, nos termos do regulamento da Comissão de Valores</p><p>Mobiliários e do órgão competente do Poder Executivo federal,</p><p>respectivamente. (Redação dada pela Lei n. 14.030, de 2020).</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14030.htm#art9</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>47</p><p>ARTIGO 123</p><p>Art. 123. Compete ao conselho de administração, se houver, ou aos diretores, observado</p><p>o disposto no estatuto, convocar a assembleia-geral.</p><p>Parágrafo único. A assembleia-geral pode também ser convocada:</p><p>a) pelo conselho fiscal, nos casos previstos no número V, do artigo 163;</p><p>b) por qualquer acionista, quando os administradores retardarem, por mais de 60 (sessenta)</p><p>dias, a convocação nos casos previstos em lei ou no estatuto;</p><p>c) por acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do capital social, quando os</p><p>administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação que</p><p>apresentarem, devidamente fundamentado, com indicação das matérias a serem</p><p>tratadas;</p><p>d) por acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do capital votante, ou cinco</p><p>por cento, no mínimo, dos acionistas sem direito a voto, quando os administradores não</p><p>atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação de assembleia para instalação do</p><p>conselho fiscal.</p><p>ARTIGO 124</p><p>Art. 124. A convocação far-se-á mediante anúncio publicado por 3 (três) vezes, no</p><p>mínimo, contendo, além do local, data e hora da assembleia, a ordem do dia, e, no caso de</p><p>reforma do estatuto, a indicação da matéria.</p><p>§ 1o A primeira convocação da assembleia-geral deverá ser feita:</p><p>I - na companhia fechada, com 8 (oito) dias de antecedência, no mínimo, contado o prazo</p><p>da publicação do primeiro anúncio; não se realizando a assembleia, será publicado novo</p><p>anúncio, de segunda convocação, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias;</p><p>II - na companhia aberta, com 21 (vinte e um) dias de antecedência, e a segunda</p><p>convocação com 8 (oito) dias de antecedência. (Redação dada pela Lei n. 14.195, de</p><p>2021)</p><p>§ 2º A assembleia geral deverá ser realizada, preferencialmente, no edifício onde a</p><p>companhia tiver sede ou, por motivo de força maior, em outro lugar, desde que seja no</p><p>mesmo Município da sede e seja indicado com clareza nos anúncios. (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.030, de 2020).</p><p>§ 2º-A. Sem prejuízo do disposto no § 2º deste artigo, as companhias, abertas</p><p>e fechadas,</p><p>poderão realizar assembleia digital, nos termos do regulamento da Comissão de Valores</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14030.htm#art9</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14030.htm#art9</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>48</p><p>Mobiliários e do órgão competente do Poder Executivo federal,</p><p>respectivamente. (Incluído pela Lei n. 14.030, de 2020)</p><p>§ 3º Nas companhias fechadas, o acionista que representar 5% (cinco por cento), ou mais,</p><p>do capital social, será convocado por telegrama ou carta registrada, expedidos com a</p><p>antecedência prevista no § 1º, desde que o tenha solicitado, por escrito, à companhia, com</p><p>a indicação do endereço completo e do prazo de vigência do pedido, não superior a 2 (dois)</p><p>exercícios sociais, e renovável; essa convocação não dispensa a publicação do aviso previsto</p><p>no § 1º, e sua inobservância dará ao acionista direito de haver, dos administradores da</p><p>companhia, indenização pelos prejuízos sofridos.</p><p>§ 4º Independentemente das formalidades previstas neste artigo, será considerada regular</p><p>a assembleia-geral a que comparecerem todos os acionistas.</p><p>§ 5o A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu exclusivo critério, mediante decisão</p><p>fundamentada de seu Colegiado, a pedido de qualquer acionista, e ouvida a companhia:</p><p>I - determinar, fundamentadamente, o adiamento de assembleia geral por até 30 (trinta)</p><p>dias, em caso de insuficiência de informações necessárias para a deliberação, contado o</p><p>prazo da data em que as informações completas forem colocadas à disposição dos</p><p>acionistas; e (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>II - interromper, por até 15 (quinze) dias, o curso do prazo de antecedência da convocação</p><p>de assembleia-geral extraordinária de companhia aberta, a fim de conhecer e analisar as</p><p>propostas a serem submetidas à assembleia e, se for o caso, informar à companhia, até o</p><p>término da interrupção, as razões pelas quais entende que a deliberação proposta à</p><p>assembleia viola dispositivos legais ou regulamentares.</p><p>§ 6o As companhias abertas com ações admitidas à negociação em bolsa de valores deverão</p><p>remeter, na data da publicação do anúncio de convocação da assembleia, à bolsa de valores</p><p>em que suas ações forem mais negociadas, os documentos postos à disposição dos</p><p>acionistas para deliberação na assembleia-geral.</p><p>ARTIGO 132</p><p>Art. 132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício</p><p>social, deverá haver 1 (uma) assembleia-geral para:</p><p>I - tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações</p><p>financeiras;</p><p>II - deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de</p><p>dividendos;</p><p>III - eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14030.htm#art9</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>49</p><p>IV - aprovar a correção da expressão monetária do capital social (artigo 167).</p><p>ARTIGO 137</p><p>Art. 137. A aprovação das matérias previstas nos incisos I a VI e IX do art. 136 dá ao</p><p>acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia, mediante reembolso do</p><p>valor das suas ações (art. 45), observadas as seguintes normas:</p><p>I - nos casos dos incisos I e II do art. 136, somente terá direito de retirada o titular de ações</p><p>de espécie ou classe prejudicadas;</p><p>II - nos casos dos incisos IV e V do art. 136, não terá direito de retirada o titular de ação de</p><p>espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado, considerando-se haver:</p><p>a) liquidez, quando a espécie ou classe de ação, ou certificado que a represente, integre</p><p>índice geral representativo de carteira de valores mobiliários admitido à negociação no</p><p>mercado de valores mobiliários, no Brasil ou no exterior, definido pela Comissão de</p><p>Valores Mobiliários; e</p><p>b) dispersão, quando o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras</p><p>sociedades sob seu controle detiverem menos da metade da espécie ou classe de ação;</p><p>III - no caso do inciso IX do art. 136, somente haverá direito de retirada se a cisão</p><p>implicar:</p><p>a) mudança do objeto social, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para sociedade</p><p>cuja atividade preponderante coincida com a decorrente do objeto social da sociedade</p><p>cindida;</p><p>b) redução do dividendo obrigatório; ou</p><p>c) participação em grupo de sociedades;</p><p>IV - o reembolso da ação deve ser reclamado à companhia no prazo de 30 (trinta) dias</p><p>contado da publicação da ata da assembleia-geral;</p><p>V - o prazo para o dissidente de deliberação de assembleia especial (art. 136, § 1o) será</p><p>contado da publicação da respectiva ata;</p><p>VI - o pagamento do reembolso somente poderá ser exigido após a observância do disposto</p><p>no § 3o e, se for o caso, da ratificação da deliberação pela assembleia-geral.</p><p>§ 1º O acionista dissidente de deliberação da assembleia, inclusive o titular de ações</p><p>preferenciais sem direito de voto, poderá exercer o direito de reembolso das ações de que,</p><p>comprovadamente, era titular na data da primeira publicação do edital de convocação da</p><p>assembleia, ou na data da comunicação do fato relevante objeto da deliberação, se</p><p>anterior.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>50</p><p>§ 2o O direito de reembolso poderá ser exercido no prazo previsto nos incisos IV ou V</p><p>do caput deste artigo, conforme o caso, ainda que o titular das ações tenha se abstido de</p><p>votar contra a deliberação ou não tenha comparecido à assembleia.</p><p>§ 3o Nos 10 (dez) dias subsequentes ao término do prazo de que tratam os incisos IV e V</p><p>do caput deste artigo, conforme o caso, contado da publicação da ata da assembleia-geral</p><p>ou da assembleia especial que ratificar a deliberação, é facultado aos órgãos da</p><p>administração convocar a assembleia-geral para ratificar ou reconsiderar a deliberação, se</p><p>entenderem que o pagamento do preço do reembolso das ações aos acionistas dissidentes</p><p>que exerceram o direito de retirada porá em risco a estabilidade financeira da empresa.</p><p>§ 4º Decairá do direito de retirada o acionista que não o exercer no prazo fixado.</p><p>ARTIGO 138</p><p>Art. 138. A administração da companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao</p><p>conselho de administração e à diretoria, ou somente à diretoria.</p><p>§ 1º O conselho de administração é órgão de deliberação colegiada, sendo a representação</p><p>da companhia privativa dos diretores.</p><p>§ 2º As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de</p><p>administração.</p><p>§ 3º É vedada, nas companhias abertas, a acumulação do cargo de presidente do conselho</p><p>de administração e do cargo de diretor-presidente ou de principal executivo da</p><p>companhia. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>§ 4º A Comissão de Valores Mobiliários poderá editar ato normativo que excepcione as</p><p>companhias de menor porte previstas no art. 294-B desta Lei da vedação de que trata o §</p><p>3º deste artigo. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>ARTIGO 146</p><p>Art. 146. Apenas pessoas naturais poderão ser eleitas para membros dos órgãos de</p><p>administração. (Incluído pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>§ 1o A ata da assembleia-geral ou da reunião do conselho de administração que eleger</p><p>administradores deverá conter a qualificação e o prazo de gestão de cada um dos eleitos,</p><p>devendo ser arquivada no registro do comércio e publicada.</p><p>§ 2º</p><p>A posse de administrador residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à</p><p>constituição de representante residente no País, com poderes para, até, no mínimo, 3 (três)</p><p>anos após o término do prazo de gestão do administrador, receber: (Incluído pela Lei n.</p><p>14.195, de 2021)</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>51</p><p>I - citações em ações contra ele propostas com base na legislação societária; e</p><p>II - citações e intimações em processos administrativos instaurados pela Comissão de</p><p>Valores Mobiliários, no caso de exercício de cargo de administração em companhia</p><p>aberta.</p><p>ARTIGO 154</p><p>Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe</p><p>conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do</p><p>bem público e da função social da empresa.</p><p>§ 1º O administrador eleito por grupo ou classe de acionistas tem, para com a companhia,</p><p>os mesmos deveres que os demais, não podendo, ainda que para defesa do interesse dos que</p><p>o elegeram, faltar a esses deveres.</p><p>§ 2° É vedado ao administrador:</p><p>a) praticar ato de liberalidade à custa da companhia;</p><p>b) sem prévia autorização da assembleia-geral ou do conselho de administração, tomar por</p><p>empréstimo recursos ou bens da companhia, ou usar, em proveito próprio, de sociedade em</p><p>que tenha interesse, ou de terceiros, os seus bens, serviços ou crédito;</p><p>c) receber de terceiros, sem autorização estatutária ou da assembleia-geral, qualquer</p><p>modalidade de vantagem pessoal, direta ou indireta, em razão do exercício de seu cargo.</p><p>§ 3º As importâncias recebidas com infração ao disposto na alínea c do § 2º pertencerão à</p><p>companhia.</p><p>§ 4º O conselho de administração ou a diretoria podem autorizar a prática de atos gratuitos</p><p>razoáveis em benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa,</p><p>tendo em vista suas responsabilidades sociais.</p><p>ARTIGO 155</p><p>Art. 155. O administrador deve servir com lealdade à companhia e manter reserva sobre</p><p>os seus negócios, sendo-lhe vedado:</p><p>I - usar, em benefício próprio ou de outrem, com ou sem prejuízo para a companhia, as</p><p>oportunidades comerciais de que tenha conhecimento em razão do exercício de seu cargo;</p><p>II - omitir-se no exercício ou proteção de direitos da companhia ou, visando à obtenção de</p><p>vantagens, para si ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negócio de</p><p>interesse da companhia;</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>52</p><p>III - adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe necessário à companhia, ou</p><p>que esta tencione adquirir.</p><p>§ 1º Cumpre, ademais, ao administrador de companhia aberta, guardar sigilo sobre</p><p>qualquer informação que ainda não tenha sido divulgada para conhecimento do mercado,</p><p>obtida em razão do cargo e capaz de influir de modo ponderável na cotação de valores</p><p>mobiliários, sendo-lhe vedado valer-se da informação para obter, para si ou para outrem,</p><p>vantagem mediante compra ou venda de valores mobiliários.</p><p>§ 2º O administrador deve zelar para que a violação do disposto no § 1º não possa ocorrer</p><p>através de subordinados ou terceiros de sua confiança.</p><p>§ 3º A pessoa prejudicada em compra e venda de valores mobiliários, contratada com</p><p>infração do disposto nos §§ 1° e 2°, tem direito de haver do infrator indenização por perdas</p><p>e danos, a menos que ao contratar já conhecesse a informação.</p><p>§ 4o É vedada a utilização de informação relevante ainda não divulgada, por qualquer</p><p>pessoa que a ela tenha tido acesso, com a finalidade de auferir vantagem, para si ou para</p><p>outrem, no mercado de valores mobiliários.</p><p>ARTIGO 158</p><p>Art. 158. O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair</p><p>em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente,</p><p>pelos prejuízos que causar, quando proceder:</p><p>I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo;</p><p>II - com violação da lei ou do estatuto.</p><p>§ 1º O administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores, salvo</p><p>se com eles for conivente, se negligenciar em descobri-los ou se, deles tendo conhecimento,</p><p>deixar de agir para impedir a sua prática. Exime-se de responsabilidade o administrador</p><p>dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião do órgão de administração</p><p>ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito ao órgão da administração,</p><p>no conselho fiscal, se em funcionamento, ou à assembleia-geral.</p><p>§ 2º Os administradores são solidariamente responsáveis pelos prejuízos causados em</p><p>virtude do não cumprimento dos deveres impostos por lei para assegurar o funcionamento</p><p>normal da companhia, ainda que, pelo estatuto, tais deveres não caibam a todos eles.</p><p>§ 3º Nas companhias abertas, a responsabilidade de que trata o § 2º ficará restrita,</p><p>ressalvado o disposto no § 4º, aos administradores que, por disposição do estatuto, tenham</p><p>atribuição específica de dar cumprimento àqueles deveres.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>53</p><p>§ 4º O administrador que, tendo conhecimento do não cumprimento desses deveres por</p><p>seu predecessor, ou pelo administrador competente nos termos do § 3º, deixar de</p><p>comunicar o fato a assembleia-geral, tornar-se-á por ele solidariamente responsável.</p><p>§ 5º Responderá solidariamente com o administrador quem, com o fim de obter vantagem</p><p>para si ou para outrem, concorrer para a prática de ato com violação da lei ou do estatuto.</p><p>ARTIGO 168</p><p>Art. 168. O estatuto pode conter autorização para aumento do capital social</p><p>independentemente de reforma estatutária.</p><p>§ 1º A autorização deverá especificar:</p><p>a) o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e classes</p><p>das ações que poderão ser emitidas;</p><p>b) o órgão competente para deliberar sobre as emissões, que poderá ser a assembleia-geral</p><p>ou o conselho de administração;</p><p>c) as condições a que estiverem sujeitas as emissões;</p><p>d) os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para</p><p>subscrição, ou de inexistência desse direito (artigo 172).</p><p>§ 2º O limite de autorização, quando fixado em valor do capital social, será anualmente</p><p>corrigido pela assembleia-geral ordinária, com base nos mesmos índices adotados na</p><p>correção do capital social.</p><p>§ 3º O estatuto pode prever que a companhia, dentro do limite de capital autorizado, e de</p><p>acordo com plano aprovado pela assembleia-geral, outorgue opção de compra de ações a</p><p>seus administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à</p><p>companhia ou a sociedade sob seu controle.</p><p>ARTIGO 202</p><p>Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada</p><p>exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância</p><p>determinada de acordo com as seguintes normas:</p><p>I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:</p><p>a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e</p><p>b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da</p><p>mesma reserva formada em exercícios anteriores;</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>54</p><p>II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao</p><p>montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja</p><p>registrada como reserva de lucros a realizar (art. 197);</p><p>III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem</p><p>sido absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao</p><p>primeiro dividendo declarado após a realização.</p><p>§ 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital</p><p>social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão</p><p>e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração</p><p>ou da maioria.</p><p>§ 2o Quando o estatuto for omisso e a assembleia-geral deliberar alterá-lo para introduzir</p><p>norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco</p><p>por cento) do lucro líquido ajustado nos termos do inciso I deste artigo.</p><p>§ 3o A assembleia-geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente,</p><p>deliberar a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, nos termos deste artigo, ou a</p><p>retenção de todo o lucro líquido, nas seguintes sociedades:</p><p>I - companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por debêntures não</p><p>conversíveis em ações;</p><p>II - companhias fechadas, exceto nas controladas por companhias abertas que não se</p><p>enquadrem na condição prevista no inciso I.</p><p>§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os</p><p>órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível</p><p>com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá</p><p>dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores</p><p>encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da</p><p>assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembleia.</p><p>§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como</p><p>reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser</p><p>pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.</p><p>§ 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como</p><p>dividendos.</p><p>ARTIGO 251</p><p>Art. 251. A companhia pode ser constituída, mediante escritura pública, tendo como</p><p>único acionista sociedade brasileira.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>55</p><p>§ lº A sociedade que subscrever em bens o capital de subsidiária integral deverá aprovar o</p><p>laudo de avaliação de que trata o artigo 8º, respondendo nos termos do § 6º do artigo 8º e</p><p>do artigo 10 e seu parágrafo único.</p><p>§ 2º A companhia pode ser convertida em subsidiária integral mediante aquisição, por</p><p>sociedade brasileira, de todas as suas ações, ou nos termos do artigo 252.</p><p>ARTIGO 3º</p><p>Art.3º. O cheque é emitido contra banco, ou instituição financeira que lhe seja equiparada,</p><p>sob pena de não valer como cheque.</p><p>ARTIGO 6º</p><p>Art. 6º O cheque não admite aceite considerando-se não escrita qualquer declaração com</p><p>esse sentido.</p><p>ARTIGO 9º</p><p>Art. 9º O cheque pode ser emitido:</p><p>I - à ordem do próprio sacador;</p><p>II - por conta de terceiro;</p><p>III - contra o próprio banco sacador, desde que não ao portador.</p><p>ARTIGO 17</p><p>Art. 17 O cheque pagável a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa ‘’ à ordem’’, é</p><p>transmissível por via de endosso.</p><p>§ 1º O cheque pagável a pessoa nomeada, com a cláusula ‘’não à ordem’’, ou outra</p><p>equivalente, só é transmissível pela forma e com os efeitos de cessão.</p><p>§ 2º O endosso pode ser feito ao emitente, ou a outro obrigado, que podem novamente</p><p>endossar o cheque.</p><p>Lei 7.357/1985 – Cheques</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>56</p><p>ARTIGO 18</p><p>Art. 18 O endosso deve ser puro e simples, reputando-se não-escrita qualquer condição a</p><p>que seja subordinado.</p><p>§ 1º São nulos o endosso parcial e o do sacado.</p><p>§ 2º Vale como em branco o endosso ao portador. O endosso ao sacado vale apenas como</p><p>quitação, salvo no caso de o sacado ter vários estabelecimentos e o endosso ser feito em</p><p>favor de estabelecimento diverso daquele contra o qual o cheque foi emitido.</p><p>ARTIGO 27</p><p>Art. 27 O endosso posterior ao protesto, ou declaração equivalente, ou à expiração do</p><p>prazo de apresentação produz apenas os efeitos de cessão. Salvo prova em contrário, o</p><p>endosso sem data presume-se anterior ao protesto, ou declaração equivalente, ou à</p><p>expiração do prazo de apresentação.</p><p>ARTIGO 29</p><p>Art. 29 O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado</p><p>por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título.</p><p>ARTIGO 30</p><p>Art. 30 O aval é lançado no cheque ou na folha de alongamento. Exprime-se pelas palavras</p><p>‘’por aval’’, ou fórmula equivalente, com a assinatura do avalista. Considera-se como</p><p>resultante da simples assinatura do avalista, aposta no anverso do cheque, salvo quando se</p><p>tratar da assinatura do emitente.</p><p>Parágrafo único - O aval deve indicar o avalizado. Na falta de indicação, considera-se</p><p>avalizado o emitente.</p><p>ARTIGO 31</p><p>Art. 31 O avalista se obriga da mesma maneira que o avaliado. Subsiste sua obrigação,</p><p>ainda que nula a por ele garantida, salvo se a nulidade resultar de vício de forma.</p><p>Parágrafo único - O avalista que paga o cheque adquire todos os direitos dele resultantes</p><p>contra o avalizado e contra os obrigados para com este em virtude do cheque.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>57</p><p>ARTIGO 32</p><p>Art. 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em</p><p>contrário.</p><p>Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data</p><p>de emissão é pagável no dia da apresentação.</p><p>ARTIGO 33</p><p>Art. 33 O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no</p><p>prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60</p><p>(sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.</p><p>Parágrafo único - Quando o cheque é emitido entre lugares com calendários diferentes,</p><p>considera-se como de emissão o dia correspondente do calendário do lugar de pagamento.</p><p>ARTIGO 36</p><p>Art. 36 Mesmo durante o prazo de apresentação, o emitente e o portador legitimado podem</p><p>fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em</p><p>relevante razão de direito.</p><p>§ 1º A oposição do emitente e a revogação ou contra-ordem se excluem reciprocamente.</p><p>§ 2º Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada pelo oponente.</p><p>ARTIGO 38</p><p>Art. 38 O sacado pode exigir, ao pagar o cheque, que este lhe seja entregue quitado pelo</p><p>portador.</p><p>Parágrafo único. O portador não pode recusar pagamento parcial, e, nesse caso, o sacado</p><p>pode exigir que esse pagamento conste do cheque e que o portador lhe dê a respectiva</p><p>quitação.</p><p>ARTIGO 39</p><p>Art. 39 O sacado que paga cheque ‘’à ordem’’ é obrigado a verificar a regularidade da série</p><p>de endossos, mas não a autenticidade das assinaturas dos endossantes. A mesma obrigação</p><p>incumbe ao banco apresentante do cheque a câmara de compensação.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>58</p><p>Parágrafo único. Ressalvada a responsabilidade do apresentante, no caso da parte final</p><p>deste artigo, o banco sacado responde pelo pagamento do cheque falso, falsificado ou</p><p>alterado, salvo dolo ou culpa do correntista, do endossante ou do beneficiário, dos quais</p><p>poderá o sacado, no todo ou em parte, reaver a que pagou.</p><p>ARTIGO 44</p><p>Art. 44 O emitente ou o portador podem cruzar o</p><p>cheque, mediante a aposição de dois</p><p>traços paralelos no anverso do título.</p><p>§ 1º O cruzamento é geral se entre os dois traços não houver nenhuma indicação ou existir</p><p>apenas a indicação ‘’banco’’, ou outra equivalente. O cruzamento é especial se entre os dois</p><p>traços existir a indicação do nome do banco.</p><p>§ 2º O cruzamento geral pode ser convertida em especial, mas este não pode converter-se</p><p>naquele.</p><p>§ 3º A inutilização do cruzamento ou a do nome do banco é reputada como não existente.</p><p>ARTIGO 45</p><p>Art. 45 O cheque com cruzamento geral só pode ser pago pelo sacado a banco ou a cliente</p><p>do sacado, mediante crédito em conta. O cheque com cruzamento especial só pode ser pago</p><p>pelo sacado ao banco indicado, ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em</p><p>conta. Pode, entretanto, o banco designado incumbir outro da cobrança.</p><p>§ 1º O banco só pode adquirir cheque cruzado de cliente seu ou de outro banco. Só pode</p><p>cobrá-lo por conta de tais pessoas.</p><p>§ 2º O cheque com vários cruzamentos especiais só pode ser pago pelo sacado no caso de</p><p>dois cruzamentos, um dos quais para cobrança por câmara de compensação.</p><p>§ 3º Responde pelo dano, até a concorrência do montante do cheque, o sacado ou o banco</p><p>portador que não observar as disposições precedentes.</p><p>ARTIGO 47</p><p>Art. 47 Pode o portador promover a execução do cheque:</p><p>I - contra o emitente e seu avalista;</p><p>II - contra os endossantes e seus avalistas, se o cheque apresentado em tempo hábil e a</p><p>recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>59</p><p>datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração</p><p>escrita e datada por câmara de compensação.</p><p>§ 1º Qualquer das declarações previstas neste artigo dispensa o protesto e produz os efeitos</p><p>deste.</p><p>§ 2º Os signatários respondem pelos danos causados por declarações inexatas.</p><p>§ 3º O portador que não apresentar o cheque em tempo hábil, ou não comprovar a recusa</p><p>de pagamento pela forma indicada neste artigo, perde o direito de execução contra o</p><p>emitente, se este tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação e os deixou de</p><p>ter, em razão de fato que não lhe seja imputável.</p><p>§ 4º A execução independe do protesto e das declarações previstas neste artigo, se a</p><p>apresentação ou o pagamento do cheque são obstados pelo fato de o sacado ter sido</p><p>submetido a intervenção, liquidação extrajudicial ou falência.</p><p>ARTIGO 59</p><p>Art. 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a</p><p>ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador.</p><p>Parágrafo único - A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro</p><p>prescreve em 6 (seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia</p><p>em que foi demandado.</p><p>ARTIGO 32</p><p>Art. 32. O registro compreende:</p><p>I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes</p><p>comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;</p><p>II - O arquivamento:</p><p>a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas</p><p>mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;</p><p>b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de</p><p>dezembro de 1976;</p><p>Lei 8.934/1994 – Registro Público de Empresas Mercantis</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404.htm</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>60</p><p>c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no</p><p>Brasil;</p><p>d) das declarações de microempresa;</p><p>e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público</p><p>de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao</p><p>empresário e às empresas mercantis;</p><p>III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e</p><p>dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.</p><p>§ 1º Os atos, os documentos e as declarações que contenham informações meramente</p><p>cadastrais serão levados automaticamente a registro se puderem ser obtidos de outras bases</p><p>de dados disponíveis em órgãos públicos.</p><p>§ 2º Ato do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração definirá os atos,</p><p>os documentos e as declarações que contenham informações meramente cadastrais.</p><p>ARTIGO 35</p><p>Art. 35. Não podem ser arquivados:</p><p>I - os documentos que não obedecerem às prescrições legais ou regulamentares ou que</p><p>contiverem matéria contrária aos bons costumes ou à ordem pública, bem como os que</p><p>colidirem com o respectivo estatuto ou contrato não modificado anteriormente;</p><p>II - os documentos de constituição ou alteração de empresas mercantis de qualquer espécie</p><p>ou modalidade em que figure como titular ou administrador pessoa que esteja condenada</p><p>pela prática de crime cuja pena vede o acesso à atividade mercantil;</p><p>III - os atos constitutivos de empresas mercantis que, além das cláusulas exigidas em lei, não</p><p>designarem o respectivo capital e a declaração de seu objeto, cuja indicação no nome empresarial é</p><p>facultativa; (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>IV - (revogado);</p><p>V - os atos de empresas mercantis com nome idêntico a outro já existente; (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>VI - a alteração contratual, por deliberação majoritária do capital social, quando houver</p><p>cláusula restritiva;</p><p>VII - os contratos sociais ou suas alterações em que haja incorporação de imóveis à</p><p>sociedade, por instrumento particular, quando do instrumento não constar:</p><p>a) a descrição e identificação do imóvel, sua área, dados relativos à sua titulação, bem como</p><p>o número da matrícula no registro imobiliário;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art57xxv</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art3</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>61</p><p>b) a outorga uxória ou marital, quando necessária;</p><p>VIII - (revogado).</p><p>§ 1º O registro dos atos constitutivos e de suas alterações e extinções ocorrerá</p><p>independentemente de autorização governamental prévia, e os órgãos públicos deverão ser</p><p>informados pela Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de</p><p>Empresas e Negócios (Redesim) a respeito dos registros sobre os quais manifestarem</p><p>interesse. (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>§ 2º Eventuais casos de confronto entre nomes empresariais por semelhança poderão ser</p><p>questionados pelos interessados, a qualquer tempo, por meio de recurso ao</p><p>Drei. (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>ARTIGO 2º</p><p>Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu</p><p>interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se</p><p>mediante:</p><p>I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade;</p><p>II - concessão de registro de desenho industrial;</p><p>III - concessão de registro de marca;</p><p>IV - repressão às falsas indicações geográficas; e</p><p>V - repressão à concorrência desleal.</p><p>ARTIGO 6º</p><p>Art. 6º Ao autor de invenção ou modelo de utilidade será assegurado o direito de obter a</p><p>patente que lhe garanta a propriedade, nas condições estabelecidas nesta Lei.</p><p>§ 1º Salvo prova em contrário, presume-se o requerente legitimado a obter a patente.</p><p>§ 2º A patente poderá ser requerida em nome próprio, pelos herdeiros ou sucessores do</p><p>autor, pelo cessionário ou por aquele a quem a lei ou o contrato de trabalho ou</p><p>de prestação</p><p>de serviços determinar que pertença a titularidade.</p><p>Lei 9.279/1996 – Propriedade Industrial</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art19</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art3</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>62</p><p>§ 3º Quando se tratar de invenção ou de modelo de utilidade realizado conjuntamente por</p><p>duas ou mais pessoas, a patente poderá ser requerida por todas ou qualquer delas, mediante</p><p>nomeação e qualificação das demais, para ressalva dos respectivos direitos.</p><p>§ 4º O inventor será nomeado e qualificado, podendo requerer a não divulgação de sua</p><p>nomeação.</p><p>ARTIGO 8º</p><p>Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade</p><p>inventiva e aplicação industrial.</p><p>ARTIGO 10</p><p>Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:</p><p>I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;</p><p>II - concepções puramente abstratas;</p><p>III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros,</p><p>educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;</p><p>IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;</p><p>V - programas de computador em si;</p><p>VI - apresentação de informações;</p><p>VII - regras de jogo;</p><p>VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de</p><p>diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e</p><p>IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza,</p><p>ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo</p><p>natural e os processos biológicos naturais.</p><p>ARTIGO 11</p><p>Art. 11. A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não</p><p>compreendidos no estado da técnica.</p><p>§ 1º O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público antes</p><p>da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer</p><p>outro meio, no Brasil ou no exterior, ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>63</p><p>§ 2º Para fins de aferição da novidade, o conteúdo completo de pedido depositado no</p><p>Brasil, e ainda não publicado, será considerado estado da técnica a partir da data de</p><p>depósito, ou da prioridade reivindicada, desde que venha a ser publicado, mesmo que</p><p>subsequentemente.</p><p>§ 3º O disposto no parágrafo anterior será aplicado ao pedido internacional de patente</p><p>depositado segundo tratado ou convenção em vigor no Brasil, desde que haja</p><p>processamento nacional.</p><p>ARTIGO 17</p><p>Art. 17. O pedido de patente de invenção ou de modelo de utilidade depositado</p><p>originalmente no Brasil, sem reivindicação de prioridade e não publicado, assegurará o</p><p>direito de prioridade ao pedido posterior sobre a mesma matéria depositado no Brasil pelo</p><p>mesmo requerente ou sucessores, dentro do prazo de 1 (um) ano.</p><p>§ 1º A prioridade será admitida apenas para a matéria revelada no pedido anterior, não se</p><p>estendendo a matéria nova introduzida.</p><p>§ 2º O pedido anterior ainda pendente será considerado definitivamente arquivado.</p><p>§ 3º O pedido de patente originário de divisão de pedido anterior não poderá servir de base</p><p>a reivindicação de prioridade.</p><p>ARTIGO 57</p><p>Art. 57. A ação de nulidade de patente será ajuizada no foro da Justiça Federal e o INPI,</p><p>quando não for autor, intervirá no feito.</p><p>§ 1º O prazo para resposta do réu titular da patente será de 60 (sessenta) dias.</p><p>§ 2º Transitada em julgado a decisão da ação de nulidade, o INPI publicará anotação, para</p><p>ciência de terceiros.</p><p>ARTIGO 68</p><p>Art. 68. O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os</p><p>direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder</p><p>econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial.</p><p>§ 1º Ensejam, igualmente, licença compulsória:</p><p>I - a não exploração do objeto da patente no território brasileiro por falta de fabricação ou</p><p>fabricação incompleta do produto, ou, ainda, a falta de uso integral do processo</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>64</p><p>patenteado, ressalvados os casos de inviabilidade econômica, quando será admitida a</p><p>importação; ou</p><p>II - a comercialização que não satisfizer às necessidades do mercado.</p><p>§ 2º A licença só poderá ser requerida por pessoa com legítimo interesse e que tenha</p><p>capacidade técnica e econômica para realizar a exploração eficiente do objeto da patente,</p><p>que deverá destinar-se, predominantemente, ao mercado interno, extinguindo-se nesse</p><p>caso a excepcionalidade prevista no inciso I do parágrafo anterior.</p><p>§ 3º No caso de a licença compulsória ser concedida em razão de abuso de poder</p><p>econômico, ao licenciado, que propõe fabricação local, será garantido um prazo, limitado</p><p>ao estabelecido no art. 74, para proceder à importação do objeto da licença, desde que</p><p>tenha sido colocado no mercado diretamente pelo titular ou com o seu consentimento.</p><p>§ 4º No caso de importação para exploração de patente e no caso da importação prevista</p><p>no parágrafo anterior, será igualmente admitida a importação por terceiros de produto</p><p>fabricado de acordo com patente de processo ou de produto, desde que tenha sido colocado</p><p>no mercado diretamente pelo titular ou com o seu consentimento.</p><p>§ 5º A licença compulsória de que trata o § 1º somente será requerida após decorridos 3</p><p>(três) anos da concessão da patente.</p><p>ARTIGO 71</p><p>Art. 71. Nos casos de emergência nacional ou internacional ou de interesse público</p><p>declarados em lei ou em ato do Poder Executivo federal, ou de reconhecimento de estado</p><p>de calamidade pública de âmbito nacional pelo Congresso Nacional, poderá ser concedida</p><p>licença compulsória, de ofício, temporária e não exclusiva, para a exploração da patente ou</p><p>do pedido de patente, sem prejuízo dos direitos do respectivo titular, desde que seu titular</p><p>ou seu licenciado não atenda a essa necessidade. (Redação dada pela Lei n. 14.200, de</p><p>2021)</p><p>§ 1º O ato de concessão da licença estabelecerá seu prazo de vigência e a possibilidade de</p><p>prorrogação.</p><p>§ 2º Nos casos previstos no caput deste artigo, o Poder Executivo federal publicará lista de</p><p>patentes ou de pedidos de patente, não aplicável o prazo de sigilo previsto no art. 30 desta</p><p>Lei, potencialmente úteis ao enfrentamento das situações previstas no caput deste artigo,</p><p>no prazo de até 30 (trinta) dias após a data de publicação da declaração de emergência ou</p><p>de interesse público, ou do reconhecimento de estado de calamidade pública, excluídos as</p><p>patentes e os pedidos de patente que forem objetos de acordos de transferência da</p><p>tecnologia de produção ou de licenciamento voluntário capazes de assegurar o</p><p>atendimento da demanda interna, nos termos previstos em regulamento.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14200.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14200.htm#art2</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>65</p><p>§ 3º Entes públicos, instituições de ensino e pesquisa e outras entidades representativas da</p><p>sociedade e do setor produtivo deverão ser consultados no processo de elaboração da lista</p><p>de patentes ou de pedidos de patente que poderão ser objeto de licença compulsória, nos</p><p>termos previstos em regulamento.</p><p>§ 4º Qualquer instituição pública ou privada poderá apresentar pedido para inclusão de</p><p>patente ou de pedido de patente na lista referida no § 2º deste artigo.</p><p>§ 5º A lista referida no § 2º deste artigo</p><p>conterá informações e dados suficientes para</p><p>permitir a análise individualizada acerca da utilidade de cada patente e pedido de patente</p><p>e contemplará, pelo menos:</p><p>I – o número individualizado das patentes ou dos pedidos de patente que poderão ser</p><p>objeto de licença compulsória;</p><p>II – a identificação dos respectivos titulares;</p><p>III – a especificação dos objetivos para os quais será autorizado cada licenciamento</p><p>compulsório.</p><p>§ 6º A partir da lista publicada nos termos do § 2º deste artigo, o Poder Executivo realizará,</p><p>no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, a avaliação individualizada das</p><p>invenções e modelos de utilidade listados e somente concederá a licença compulsória, de</p><p>forma não exclusiva, para produtores que possuam capacidade técnica e econômica</p><p>comprovada para a produção do objeto da patente ou do pedido de patente, desde que</p><p>conclua pela sua utilidade no enfrentamento da situação que a fundamenta.</p><p>§ 7º Patentes ou pedidos de patente que ainda não tiverem sido objeto de licença</p><p>compulsória poderão ser excluídos da lista referida no § 2º deste artigo nos casos em que a</p><p>autoridade competente definida pelo Poder Executivo considerar que seus titulares</p><p>assumiram compromissos objetivos capazes de assegurar o atendimento da demanda</p><p>interna em condições de volume, de preço e de prazo compatíveis com as necessidades de</p><p>emergência nacional ou internacional, de interesse público ou de estado de calamidade</p><p>pública de âmbito nacional por meio de uma ou mais das seguintes alternativas:</p><p>I – exploração direta da patente ou do pedido de patente no País;</p><p>II – licenciamento voluntário da patente ou do pedido de patente; ou</p><p>III – contratos transparentes de venda de produto associado à patente ou ao pedido de</p><p>patente.</p><p>§ 8º (VETADO).</p><p>§ 9º (VETADO).</p><p>§ 10. (VETADO).</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>66</p><p>§ 11. As instituições públicas que possuírem informações, dados e documentos</p><p>relacionados com o objeto da patente ou do pedido de patente ficam obrigadas a</p><p>compartilhar todos os elementos úteis à reprodução do objeto licenciado, não aplicáveis,</p><p>nesse caso, as normas relativas à proteção de dados nem o disposto no inciso XIV</p><p>do caput do art. 195 desta Lei.</p><p>§ 12. No arbitramento da remuneração do titular da patente ou do pedido de patente, serão</p><p>consideradas as circunstâncias de cada caso, observados, obrigatoriamente, o valor</p><p>econômico da licença concedida, a duração da licença e as estimativas de investimentos</p><p>necessários para sua exploração, bem como os custos de produção e o preço de venda no</p><p>mercado nacional do produto a ela associado.</p><p>§ 13. A remuneração do titular da patente ou do pedido de patente objeto de licença</p><p>compulsória será fixada em 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) sobre o preço</p><p>líquido de venda do produto a ela associado até que seu valor venha a ser efetivamente</p><p>estabelecido.</p><p>§ 14. A remuneração do titular do pedido de patente objeto de licença compulsória somente</p><p>será devida caso a patente venha a ser concedida, e o pagamento, correspondente a todo o</p><p>período da licença, deverá ser efetivado somente após a concessão da patente.</p><p>§ 15. A autoridade competente dará prioridade à análise dos pedidos de patente que forem</p><p>objeto de licença compulsória.</p><p>§ 16. Os produtos que estiverem sujeitos ao regime de vigilância sanitária deverão observar</p><p>todos os requisitos previstos na legislação sanitária e somente poderão ser comercializados</p><p>após a concessão de autorização, de forma definitiva ou para uso em caráter emergencial,</p><p>pela autoridade sanitária federal, nos termos previstos em regulamento.</p><p>§ 17. (VETADO).</p><p>§ 18. Independentemente da concessão de licença compulsória, o poder público dará</p><p>prioridade à celebração de acordos de cooperação técnica e de contratos com o titular da</p><p>patente para a aquisição da tecnologia produtiva e de seu processo de transferência.</p><p>ARTIGO 72</p><p>Art. 72. As licenças compulsórias serão sempre concedidas sem exclusividade, não se</p><p>admitindo o sublicenciamento.</p><p>ARTIGO 98</p><p>Art. 98. Não se considera desenho industrial qualquer obra de caráter puramente artístico.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>67</p><p>ARTIGO 103</p><p>Art. 103. O pedido que não atender formalmente ao disposto no art. 101, mas que contiver</p><p>dados suficientes relativos ao depositante, ao desenho industrial e ao autor, poderá ser</p><p>entregue, mediante recibo datado, ao INPI, que estabelecerá as exigências a serem</p><p>cumpridas, em 5 (cinco) dias, sob pena de ser considerado inexistente.</p><p>Parágrafo único. Cumpridas as exigências, o depósito será considerado como efetuado na</p><p>data da apresentação do pedido.</p><p>ARTIGO 108</p><p>Art. 108. O registro vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos contados da data do depósito,</p><p>prorrogável por 3 (três) períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada.</p><p>§ 1º O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do</p><p>registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição.</p><p>§ 2º Se o pedido de prorrogação não tiver sido formulado até o termo final da vigência do</p><p>registro, o titular poderá fazê-lo nos 180 (cento e oitenta) dias subsequentes, mediante o</p><p>pagamento de retribuição adicional.</p><p>ARTIGO 123</p><p>Art. 123. Para os efeitos desta Lei, considera-se:</p><p>I - marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produto ou serviço de outro</p><p>idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa;</p><p>II - marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou</p><p>serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à</p><p>qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; e</p><p>III - marca coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos de</p><p>membros de uma determinada entidade.</p><p>ARTIGO 125</p><p>Art. 125. À marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada</p><p>proteção especial, em todos os ramos de atividade.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>68</p><p>ARTIGO 126</p><p>Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art.</p><p>6º bis (I), da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial,</p><p>goza de proteção especial, independentemente de estar previamente depositada ou</p><p>registrada no Brasil.</p><p>§ 1º A proteção de que trata este artigo aplica-se também às marcas de serviço.</p><p>§ 2º O INPI poderá indeferir de ofício pedido de registro de marca que reproduza ou imite,</p><p>no todo ou em parte, marca notoriamente conhecida.</p><p>ARTIGO 133</p><p>Art. 133. O registro da marca vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data da</p><p>concessão do registro, prorrogável por períodos iguais e sucessivos.</p><p>§ 1º O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do</p><p>registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição.</p><p>§ 2º Se o pedido de prorrogação não tiver sido efetuado até o termo final da vigência do</p><p>registro, o titular poderá fazê-lo nos 6 (seis) meses subsequentes, mediante o pagamento</p><p>de retribuição adicional.</p><p>§ 3º A prorrogação não será concedida se não atendido o disposto no art. 128.</p><p>ARTIGO 134</p><p>Art. 134. O pedido de registro e o registro poderão ser cedidos, desde que o cessionário</p><p>atenda aos requisitos legais para requerer tal registro.</p><p>ARTIGO 225</p><p>Art. 225. Prescreve em 5 (cinco) anos a ação para reparação de dano causado ao direito de</p><p>propriedade industrial.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>69</p><p>ARTIGO 1º</p><p>Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o</p><p>descumprimento de obrigação originada em títulos</p><p>e outros documentos de dívida.</p><p>Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa</p><p>da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e</p><p>fundações públicas.</p><p>ARTIGO 17</p><p>Art. 17. Permanecerão no Tabelionato, à disposição do Juízo respectivo, os títulos ou</p><p>documentos de dívida cujo protesto for judicialmente sustado.</p><p>§ 1º O título do documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente só</p><p>poderá ser pago, protestado ou retirado com autorização judicial.</p><p>§ 2º Revogada a ordem de sustação, não há necessidade de se proceder a nova intimação do</p><p>devedor, sendo a lavratura e o registro do protesto efetivados até o primeiro dia útil</p><p>subsequente ao do recebimento da revogação, salvo se a materialização do ato depender de</p><p>consulta a ser formulada ao apresentante, caso em que o mesmo prazo será contado da data</p><p>da resposta dada.</p><p>§ 3º Tornada definitiva a ordem de sustação, o título ou o documento de dívida será</p><p>encaminhado ao Juízo respectivo, quando não constar determinação expressa a qual das</p><p>partes o mesmo deverá ser entregue, ou se decorridos trinta dias sem que a parte autorizada</p><p>tenha comparecido no Tabelionato para retirá-lo.</p><p>ARTIGO 18</p><p>Art. 18. As dúvidas do Tabelião de Protesto serão resolvidas pelo Juízo competente.</p><p>ARTIGO 31</p><p>Art. 31. Poderão ser fornecidas certidões de protestos, não cancelados, a quaisquer</p><p>interessados, desde que requeridas por escrito.</p><p>Lei 9.492/1997 – Protesto de Títulos</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>70</p><p>ARTIGO 40</p><p>Art. 40. Não havendo prazo assinado, a data do registro do protesto é o termo inicial da</p><p>incidência de juros, taxas e atualizações monetárias sobre o valor da obrigação contida no</p><p>título ou documento de dívida.</p><p>ARTIGO 3º</p><p>Art. 3º É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a</p><p>recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento</p><p>do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.</p><p>ARTIGO 6º</p><p>Art. 6º A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação</p><p>judicial implica: (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)</p><p>I - suspensão do curso da prescrição das obrigações do devedor sujeitas ao regime desta</p><p>Lei;</p><p>II - suspensão das execuções ajuizadas contra o devedor, inclusive daquelas dos credores</p><p>particulares do sócio solidário, relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação</p><p>judicial ou à falência;</p><p>III - proibição de qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e</p><p>apreensão e constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor, oriunda de</p><p>demandas judiciais ou extrajudiciais cujos créditos ou obrigações sujeitem-se à</p><p>recuperação judicial ou à falência.</p><p>§ 1º Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar</p><p>quantia ilíquida.</p><p>§ 2º É permitido pleitear, perante o administrador judicial, habilitação, exclusão ou</p><p>modificação de créditos derivados da relação de trabalho, mas as ações de natureza</p><p>trabalhista, inclusive as impugnações a que se refere o art. 8º desta Lei, serão processadas</p><p>perante a justiça especializada até a apuração do respectivo crédito, que será inscrito no</p><p>quadro-geral de credores pelo valor determinado em sentença.</p><p>Lei 11.101/2005 – Falência e Recuperação Judicial</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>71</p><p>§ 3º O juiz competente para as ações referidas nos §§ 1º e 2º deste artigo poderá determinar</p><p>a reserva da importância que estimar devida na recuperação judicial ou na falência, e, uma</p><p>vez reconhecido líquido o direito, será o crédito incluído na classe própria.</p><p>§ 4º Na recuperação judicial, as suspensões e a proibição de que tratam os incisos I, II e III</p><p>do caput deste artigo perdurarão pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado do</p><p>deferimento do processamento da recuperação, prorrogável por igual período, uma única</p><p>vez, em caráter excepcional, desde que o devedor não haja concorrido com a superação do</p><p>lapso temporal.</p><p>§ 4º-A. O decurso do prazo previsto no § 4º deste artigo sem a deliberação a respeito do</p><p>plano de recuperação judicial proposto pelo devedor faculta aos credores a propositura de</p><p>plano alternativo, na forma dos §§ 4º, 5º, 6º e 7º do art. 56 desta Lei, observado o seguinte:</p><p>I - as suspensões e a proibição de que tratam os incisos I, II e III do caput deste artigo não</p><p>serão aplicáveis caso os credores não apresentem plano alternativo no prazo de 30 (trinta)</p><p>dias, contado do final do prazo referido no § 4º deste artigo ou no § 4º do art. 56 desta</p><p>Lei;</p><p>II - as suspensões e a proibição de que tratam os incisos I, II e III do caput deste artigo</p><p>perdurarão por 180 (cento e oitenta) dias contados do final do prazo referido no § 4º deste</p><p>artigo, ou da realização da assembleia-geral de credores referida no § 4º do art. 56 desta</p><p>Lei, caso os credores apresentem plano alternativo no prazo referido no inciso I deste</p><p>parágrafo ou no prazo referido no § 4º do art. 56 desta Lei.</p><p>§ 5º O disposto no § 2º deste artigo aplica-se à recuperação judicial durante o período de</p><p>suspensão de que trata o § 4º deste artigo.</p><p>§ 6º Independentemente da verificação periódica perante os cartórios de distribuição, as</p><p>ações que venham a ser propostas contra o devedor deverão ser comunicadas ao juízo da</p><p>falência ou da recuperação judicial:</p><p>I – pelo juiz competente, quando do recebimento da petição inicial;</p><p>II – pelo devedor, imediatamente após a citação.</p><p>§ 7º (Revogado).</p><p>§ 7º-A. O disposto nos incisos I, II e III do caput deste artigo não se aplica aos créditos</p><p>referidos nos §§ 3º e 4º do art. 49 desta Lei, admitida, todavia, a competência do juízo da</p><p>recuperação judicial para determinar a suspensão dos atos de constrição que recaiam sobre</p><p>bens de capital essenciais à manutenção da atividade empresarial durante o prazo de</p><p>suspensão a que se refere o § 4º deste artigo, a qual será implementada mediante a</p><p>cooperação jurisdicional, na forma do art. 69 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015</p><p>(Código de Processo Civil), observado o disposto no art. 805 do referido Código.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art69</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art69</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art805</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>72</p><p>§ 7º-B. O disposto nos incisos I, II e III do caput deste artigo não se aplica às execuções</p><p>fiscais, admitida, todavia, a competência do juízo da recuperação judicial para determinar</p><p>a substituição dos atos de constrição que recaiam sobre bens de capital essenciais à</p><p>manutenção da atividade empresarial até o encerramento da recuperação judicial, a qual</p><p>será implementada mediante a cooperação jurisdicional, na forma do art. 69 da Lei nº</p><p>13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), observado o disposto no art.</p><p>805 do referido Código.</p><p>§ 8º A distribuição do pedido de falência ou de recuperação judicial ou a homologação de</p><p>recuperação extrajudicial previne a jurisdição para qualquer outro pedido de falência, de</p><p>recuperação judicial ou de homologação de recuperação extrajudicial relativo ao mesmo</p><p>devedor.</p><p>§ 9º O processamento da recuperação judicial ou a decretação da falência não autoriza o</p><p>administrador judicial a recusar a eficácia da convenção de arbitragem, não impedindo ou</p><p>suspendendo a instauração de procedimento arbitral.</p><p>§ 10. (VETADO).</p><p>§ 11. O disposto no § 7º-B deste artigo</p><p>aplica-se, no que couber, às execuções fiscais e às</p><p>execuções de ofício que se enquadrem respectivamente nos incisos VII e VIII do caput do</p><p>art. 114 da Constituição Federal, vedados a expedição de certidão de crédito e o</p><p>arquivamento das execuções para efeito de habilitação na recuperação judicial ou na</p><p>falência.</p><p>§ 12. Observado o disposto no art. 300 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código</p><p>de Processo Civil), o juiz poderá antecipar total ou parcialmente os efeitos do deferimento</p><p>do processamento da recuperação judicial.</p><p>§ 13. Não se sujeitam aos efeitos da recuperação judicial os contratos e obrigações</p><p>decorrentes dos atos cooperativos praticados pelas sociedades cooperativas com seus</p><p>cooperados, na forma do art. 79 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971,</p><p>consequentemente, não se aplicando a vedação contida no inciso II do art. 2º quando a</p><p>sociedade operadora de plano de assistência à saúde for cooperativa médica.</p><p>ARTIGO 21</p><p>Art. 21. O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente</p><p>advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica</p><p>especializada.</p><p>Parágrafo único. Se o administrador judicial nomeado for pessoa jurídica, declarar-se-á, no</p><p>termo de que trata o art. 33 desta Lei, o nome de profissional responsável pela condução</p><p>do processo de falência ou de recuperação judicial, que não poderá ser substituído sem</p><p>autorização do juiz.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art69</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art69</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art805</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art805</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art114vii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art114vii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art300</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art300</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5764.HTM#art79</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>73</p><p>ARTIGO 23</p><p>Art. 23. O administrador judicial que não apresentar, no prazo estabelecido, suas contas ou</p><p>qualquer dos relatórios previstos nesta Lei será intimado pessoalmente a fazê-lo no prazo</p><p>de 5 (cinco) dias, sob pena de desobediência.</p><p>Parágrafo único. Decorrido o prazo do caput deste artigo, o juiz destituirá o administrador</p><p>judicial e nomeará substituto para elaborar relatórios ou organizar as contas, explicitando</p><p>as responsabilidades de seu antecessor.</p><p>ARTIGO 24</p><p>Art. 24. O juiz fixará o valor e a forma de pagamento da remuneração do administrador</p><p>judicial, observados a capacidade de pagamento do devedor, o grau de complexidade do</p><p>trabalho e os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes.</p><p>§ 1º Em qualquer hipótese, o total pago ao administrador judicial não excederá 5% (cinco</p><p>por cento) do valor devido aos credores submetidos à recuperação judicial ou do valor de</p><p>venda dos bens na falência.</p><p>§ 2º Será reservado 40% (quarenta por cento) do montante devido ao administrador judicial</p><p>para pagamento após atendimento do previsto nos arts. 154 e 155 desta Lei.</p><p>§ 3º O administrador judicial substituído será remunerado proporcionalmente ao trabalho</p><p>realizado, salvo se renunciar sem relevante razão ou for destituído de suas funções por</p><p>desídia, culpa, dolo ou descumprimento das obrigações fixadas nesta Lei, hipóteses em que</p><p>não terá direito à remuneração.</p><p>§ 4º Também não terá direito a remuneração o administrador que tiver suas contas</p><p>desaprovadas.</p><p>§ 5º A remuneração do administrador judicial fica reduzida ao limite de 2% (dois por cento),</p><p>no caso de microempresas e de empresas de pequeno porte, bem como na hipótese de que</p><p>trata o art. 70-A desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>ARTIGO 25</p><p>Art. 25. Caberá ao devedor ou à massa falida arcar com as despesas relativas à remuneração</p><p>do administrador judicial e das pessoas eventualmente contratadas para auxiliá-lo.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>74</p><p>ARTIGO 27</p><p>Art. 27. O Comitê de Credores terá as seguintes atribuições, além de outras previstas nesta</p><p>Lei:</p><p>I – na recuperação judicial e na falência:</p><p>a) fiscalizar as atividades e examinar as contas do administrador judicial;</p><p>b) zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei;</p><p>c) comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ou prejuízo aos interesses dos</p><p>credores;</p><p>d) apurar e emitir parecer sobre quaisquer reclamações dos interessados;</p><p>e) requerer ao juiz a convocação da assembléia-geral de credores;</p><p>f) manifestar-se nas hipóteses previstas nesta Lei;</p><p>II – na recuperação judicial:</p><p>a) fiscalizar a administração das atividades do devedor, apresentando, a cada 30 (trinta)</p><p>dias, relatório de sua situação;</p><p>b) fiscalizar a execução do plano de recuperação judicial;</p><p>c) submeter à autorização do juiz, quando ocorrer o afastamento do devedor nas hipóteses</p><p>previstas nesta Lei, a alienação de bens do ativo permanente, a constituição de ônus reais</p><p>e outras garantias, bem como atos de endividamento necessários à continuação da</p><p>atividade empresarial durante o período que antecede a aprovação do plano de recuperação</p><p>judicial.</p><p>§ 1º As decisões do Comitê, tomadas por maioria, serão consignadas em livro de atas,</p><p>rubricado pelo juízo, que ficará à disposição do administrador judicial, dos credores e do</p><p>devedor.</p><p>§ 2º Caso não seja possível a obtenção de maioria em deliberação do Comitê, o impasse</p><p>será resolvido pelo administrador judicial ou, na incompatibilidade deste, pelo juiz.</p><p>ARTIGO 31</p><p>Art. 31. O juiz, de ofício ou a requerimento fundamentado de qualquer interessado,</p><p>poderá determinar a destituição do administrador judicial ou de quaisquer dos membros</p><p>do Comitê de Credores quando verificar desobediência aos preceitos desta Lei,</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>75</p><p>descumprimento de deveres, omissão, negligência ou prática de ato lesivo às atividades do</p><p>devedor ou a terceiros.</p><p>§ 1º No ato de destituição, o juiz nomeará novo administrador judicial ou convocará os</p><p>suplentes para recompor o Comitê.</p><p>§ 2º Na falência, o administrador judicial substituído prestará contas no prazo de 10 (dez)</p><p>dias, nos termos dos §§ 1º a 6º do art. 154 desta Lei.</p><p>ARTIGO 35</p><p>Art. 35. A assembleia-geral de credores terá por atribuições deliberar sobre:</p><p>I – na recuperação judicial:</p><p>a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo</p><p>devedor;</p><p>b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição;</p><p>c) (VETADO)</p><p>d) o pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4º do art. 52 desta Lei;</p><p>e) o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor;</p><p>f) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores;</p><p>g) alienação de bens ou direitos do ativo não circulante do devedor, não prevista no plano</p><p>de recuperação judicial; (Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>II – na falência:</p><p>a) (VETADO)</p><p>b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição;</p><p>c) a adoção de outras modalidades de realização do ativo, na forma do art. 145 desta Lei;</p><p>d) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores.</p><p>ARTIGO 41</p><p>Art. 41. A assembleia-geral será composta pelas seguintes classes de credores:</p><p>I – titulares de créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes</p><p>O contrato de comissão tem por objeto a aquisição ou a venda de bens pelo</p><p>comissário, em seu próprio nome, à conta do comitente. (Vide Lei n. 14.690, de 2023)</p><p>ARTIGO 697</p><p>Art. 697. O comissário não responde pela insolvência das pessoas com quem tratar, exceto</p><p>em caso de culpa e no do artigo seguinte.</p><p>ARTIGO 710</p><p>Art. 710. Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem</p><p>vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição,</p><p>a realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a distribuição</p><p>quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14690.htm#art30</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>9</p><p>Parágrafo único. O proponente pode conferir poderes ao agente para que este o represente</p><p>na conclusão dos contratos.</p><p>ARTIGO 711</p><p>Art. 711. Salvo ajuste, o proponente não pode constituir, ao mesmo tempo, mais de um</p><p>agente, na mesma zona, com idêntica incumbência; nem pode o agente assumir o encargo</p><p>de nela tratar de negócios do mesmo gênero, à conta de outros proponentes.</p><p>ARTIGO 889</p><p>Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos</p><p>direitos que confere, e a assinatura do emitente.</p><p>§ 1º É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.</p><p>§ 2º Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o</p><p>domicílio do emitente.</p><p>§ 3º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio</p><p>técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos</p><p>mínimos previstos neste artigo.</p><p>ARTIGO 891</p><p>Art. 891. O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de</p><p>conformidade com os ajustes realizados.</p><p>Parágrafo único. O descumprimento dos ajustes previstos neste artigo pelos que deles</p><p>participaram, não constitui motivo de oposição ao terceiro portador, salvo se este, ao</p><p>adquirir o título, tiver agido de má-fé.</p><p>ARTIGO 898</p><p>Art. 898. O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título.</p><p>§ 1º Para a validade do aval, dado no anverso do título, é suficiente a simples assinatura do</p><p>avalista.</p><p>§ 2º Considera-se não escrito o aval cancelado.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>10</p><p>ARTIGO 899</p><p>Art. 899. O avalista equipara-se àquele cujo nome indicar; na falta de indicação, ao</p><p>emitente ou devedor final.</p><p>§ 1° Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais</p><p>coobrigados anteriores.</p><p>§ 2º Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem</p><p>se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma.</p><p>ARTIGO 900</p><p>Art. 900. O aval posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anteriormente</p><p>dado.</p><p>ARTIGO 905</p><p>Art. 905. O possuidor de título ao portador tem direito à prestação nele indicada, mediante</p><p>a sua simples apresentação ao devedor.</p><p>Parágrafo único. A prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação</p><p>contra a vontade do emitente.</p><p>ARTIGO 906</p><p>Art. 906. O devedor só poderá opor ao portador exceção fundada em direito pessoal, ou</p><p>em nulidade de sua obrigação.</p><p>ARTIGO 909</p><p>Art. 909. O proprietário, que perder ou extraviar título, ou for injustamente desapossado</p><p>dele, poderá obter novo título em juízo, bem como impedir sejam pagos a outrem capital e</p><p>rendimentos.</p><p>Parágrafo único. O pagamento, feito antes de ter ciência da ação referida neste artigo,</p><p>exonera o devedor, salvo se se provar que ele tinha conhecimento do fato.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>11</p><p>ARTIGO 910</p><p>Art. 910. O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso do próprio</p><p>título.</p><p>§ 1º Pode o endossante designar o endossatário, e para validade do endosso, dado no verso</p><p>do título, é suficiente a simples assinatura do endossante.</p><p>§ 2º A transferência por endosso completa-se com a tradição do título.</p><p>§ 3º Considera-se não escrito o endosso cancelado, total ou parcialmente.</p><p>ARTIGO 912</p><p>Art. 912. Considera-se não escrita no endosso qualquer condição a que o subordine o</p><p>endossante.</p><p>Parágrafo único. É nulo o endosso parcial.</p><p>ARTIGO 913</p><p>Art. 913. O endossatário de endosso em branco pode mudá-lo para endosso em preto,</p><p>completando-o com o seu nome ou de terceiro; pode endossar novamente o título, em</p><p>branco ou em preto; ou pode transferi-lo sem novo endosso.</p><p>ARTIGO 914</p><p>Art. 914. Ressalvada cláusula expressa em contrário, constante do endosso, não</p><p>responde o endossante pelo cumprimento da prestação constante do título.</p><p>§ 1º Assumindo responsabilidade pelo pagamento, o endossante se torna devedor solidário.</p><p>§ 2º Pagando o título, tem o endossante ação de regresso contra os coobrigados anteriores.</p><p>ARTIGO 917</p><p>Art. 917. A cláusula constitutiva de mandato, lançada no endosso, confere ao endossatário</p><p>o exercício dos direitos inerentes ao título, salvo restrição expressamente estatuída.</p><p>§ 1º O endossatário de endosso-mandato só pode endossar novamente o título na</p><p>qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>12</p><p>§ 2º Com a morte ou a superveniente incapacidade do endossante, não perde eficácia o</p><p>endosso-mandato.</p><p>§ 3º Pode o devedor opor ao endossatário de endosso-mandato somente as exceções que</p><p>tiver contra o endossante.</p><p>ARTIGO 966</p><p>Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica</p><p>organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.</p><p>Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de</p><p>natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou</p><p>colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.</p><p>ARTIGO 967</p><p>Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas</p><p>Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.</p><p>ARTIGO 968</p><p>Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:</p><p>I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;</p><p>II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela</p><p>assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua</p><p>autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1 o do art. 4 o da Lei Complementar</p><p>n o 123, de 14 de dezembro de 2006 ;</p><p>III - o capital;</p><p>IV - o objeto e a sede da empresa.</p><p>§ 1º Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no</p><p>livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem</p><p>contínuo para todos os empresários inscritos.</p><p>§ 2º À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer</p><p>modificações nela ocorrentes.</p><p>§ 3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro</p><p>Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>CAI</p><p>MUITO!</p><p>!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art4%C2%A71i</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art4%C2%A71i</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>13</p><p>registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a</p><p>1.115 deste Código.</p><p>§ 4º O processo de abertura, registro, alteração e baixa do microempreendedor individual</p><p>de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 , bem</p><p>de acidentes de</p><p>trabalho;</p><p>II – titulares de créditos com garantia real;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Msg/Vep/VEP-0059-05.htm#art35ic</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Msg/Vep/VEP-0059-05.htm#art35iia</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>76</p><p>III – titulares de créditos quirografários, com privilégio especial, com privilégio geral ou</p><p>subordinados.</p><p>IV - titulares de créditos enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte.</p><p>§ 1º Os titulares de créditos derivados da legislação do trabalho votam com a classe prevista</p><p>no inciso I do caput deste artigo com o total de seu crédito, independentemente do valor.</p><p>§ 2º Os titulares de créditos com garantia real votam com a classe prevista no inciso II</p><p>do caput deste artigo até o limite do valor do bem gravado e com a classe prevista no inciso</p><p>III do caput deste artigo pelo restante do valor de seu crédito.</p><p>ARTIGO 43</p><p>Art. 43. Os sócios do devedor, bem como as sociedades coligadas, controladoras,</p><p>controladas ou as que tenham sócio ou acionista com participação superior a 10% (dez por</p><p>cento) do capital social do devedor ou em que o devedor ou algum de seus sócios detenham</p><p>participação superior a 10% (dez por cento) do capital social, poderão participar da</p><p>assembleia-geral de credores, sem ter direito a voto e não serão considerados para fins de</p><p>verificação do quórum de instalação e de deliberação.</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo também se aplica ao cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, colateral até o 2º (segundo) grau, ascendente ou descendente do</p><p>devedor, de administrador, do sócio controlador, de membro dos conselhos consultivo,</p><p>fiscal ou semelhantes da sociedade devedora e à sociedade em que quaisquer dessas</p><p>pessoas exerçam essas funções.</p><p>ARTIGO 45</p><p>Art. 45. Nas deliberações sobre o plano de recuperação judicial, todas as classes de credores</p><p>referidas no art. 41 desta Lei deverão aprovar a proposta.</p><p>§ 1º Em cada uma das classes referidas nos incisos II e III do art. 41 desta Lei, a proposta</p><p>deverá ser aprovada por credores que representem mais da metade do valor total dos</p><p>créditos presentes à assembleia e, cumulativamente, pela maioria simples dos credores</p><p>presentes.</p><p>§ 2º Nas classes previstas nos incisos I e IV do art. 41 desta Lei, a proposta deverá ser</p><p>aprovada pela maioria simples dos credores presentes, independentemente do valor de seu</p><p>crédito.</p><p>§ 3º O credor não terá direito a voto e não será considerado para fins de verificação de</p><p>quórum de deliberação se o plano de recuperação judicial não alterar o valor ou as</p><p>condições originais de pagamento de seu crédito.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>77</p><p>ARTIGO 48</p><p>Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido,</p><p>exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos</p><p>seguintes requisitos, cumulativamente:</p><p>I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em</p><p>julgado, as responsabilidades daí decorrentes;</p><p>II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;</p><p>III – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com</p><p>base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo;</p><p>IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa</p><p>condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.</p><p>§ 1º A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente,</p><p>herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente.</p><p>§ 2º No caso de exercício de atividade rural por pessoa jurídica, admite-se a comprovação</p><p>do prazo estabelecido no caput deste artigo por meio da Escrituração Contábil Fiscal</p><p>(ECF), ou por meio de obrigação legal de registros contábeis que venha a substituir a ECF,</p><p>entregue tempestivamente. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 3º Para a comprovação do prazo estabelecido no caput deste artigo, o cálculo do período</p><p>de exercício de atividade rural por pessoa física é feito com base no Livro Caixa Digital do</p><p>Produtor Rural (LCDPR), ou por meio de obrigação legal de registros contábeis que venha</p><p>a substituir o LCDPR, e pela Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física</p><p>(DIRPF) e balanço patrimonial, todos entregues tempestivamente. (Redação dada pela</p><p>Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 4º Para efeito do disposto no § 3º deste artigo, no que diz respeito ao período em que não</p><p>for exigível a entrega do LCDPR, admitir-se-á a entrega do livro-caixa utilizado para a</p><p>elaboração da DIRPF. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 5º Para os fins de atendimento ao disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo, as informações</p><p>contábeis relativas a receitas, a bens, a despesas, a custos e a dívidas deverão estar</p><p>organizadas de acordo com a legislação e com o padrão contábil da legislação correlata</p><p>vigente, bem como guardar obediência ao regime de competência e de elaboração de</p><p>balanço patrimonial por contador habilitado. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de</p><p>2020)</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>78</p><p>ARTIGO 52</p><p>Art. 52. Estando em termos a documentação exigida no art. 51 desta Lei, o juiz deferirá</p><p>o processamento da recuperação judicial e, no mesmo ato:</p><p>I – nomeará o administrador judicial, observado o disposto no art. 21 desta Lei;</p><p>II – determinará a dispensa da apresentação de certidões negativas para que o devedor</p><p>exerça suas atividades, observado o disposto no § 3º do art. 195 da Constituição Federal e</p><p>no art. 69 desta Lei; (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>III – ordenará a suspensão de todas as ações ou execuções contra o devedor, na forma do</p><p>art. 6º desta Lei, permanecendo os respectivos autos no juízo onde se processam,</p><p>ressalvadas as ações previstas nos §§ 1º , 2º e 7º do art. 6º desta Lei e as relativas a créditos</p><p>excetuados na forma dos §§ 3º e 4º do art. 49 desta Lei;</p><p>IV – determinará ao devedor a apresentação de contas demonstrativas mensais enquanto</p><p>perdurar a recuperação judicial, sob pena de destituição de seus administradores;</p><p>V – ordenará a intimação eletrônica do Ministério Público e das Fazendas Públicas federal</p><p>e de todos os Estados, Distrito Federal e Municípios em que o devedor tiver</p><p>estabelecimento, a fim de que tomem conhecimento da recuperação judicial e informem</p><p>eventuais créditos perante o devedor, para divulgação aos demais</p><p>interessados. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 1º O juiz ordenará a expedição de edital, para publicação no órgão oficial, que conterá:</p><p>I – o resumo do pedido do devedor e da decisão que defere o processamento da recuperação</p><p>judicial;</p><p>II – a relação nominal de credores, em que se discrimine o valor atualizado e a classificação</p><p>de cada crédito;</p><p>III – a advertência acerca dos prazos para habilitação dos créditos, na forma do art. 7º , §</p><p>1º , desta Lei, e para que os credores apresentem objeção ao plano de recuperação judicial</p><p>apresentado pelo devedor nos termos do art. 55 desta Lei.</p><p>§ 2º Deferido o processamento da recuperação judicial, os credores</p><p>poderão, a qualquer</p><p>tempo, requerer a convocação de assembleia-geral para a constituição do Comitê de</p><p>Credores ou substituição de seus membros, observado o disposto no § 2º do art. 36 desta</p><p>Lei.</p><p>§ 3º No caso do inciso III do caput deste artigo, caberá ao devedor comunicar a suspensão</p><p>aos juízos competentes.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art195%C2%A73</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>79</p><p>§ 4º O devedor não poderá desistir do pedido de recuperação judicial após o deferimento</p><p>de seu processamento, salvo se obtiver aprovação da desistência na assembleia-geral de</p><p>credores.</p><p>ARTIGO 53</p><p>Art. 53. O plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no prazo</p><p>improrrogável de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o processamento</p><p>da recuperação judicial, sob pena de convolação em falência, e deverá conter:</p><p>I – discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados, conforme o</p><p>art. 50 desta Lei, e seu resumo;</p><p>II – demonstração de sua viabilidade econômica; e</p><p>III – laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, subscrito por</p><p>profissional legalmente habilitado ou empresa especializada.</p><p>Parágrafo único. O juiz ordenará a publicação de edital contendo aviso aos credores sobre</p><p>o recebimento do plano de recuperação e fixando o prazo para a manifestação de eventuais</p><p>objeções, observado o art. 55 desta Lei.</p><p>Art. 54. O plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a 1 (um) ano para</p><p>pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de</p><p>trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial.</p><p>§ 1º. O plano não poderá, ainda, prever prazo superior a 30 (trinta) dias para o pagamento,</p><p>até o limite de 5 (cinco) salários-mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza</p><p>estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação</p><p>judicial. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 2º O prazo estabelecido no caput deste artigo poderá ser estendido em até 2 (dois) anos,</p><p>se o plano de recuperação judicial atender aos seguintes requisitos,</p><p>cumulativamente: (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>I – apresentação de garantias julgadas suficientes pelo juiz;</p><p>II – aprovação pelos credores titulares de créditos derivados da legislação trabalhista ou</p><p>decorrentes de acidentes de trabalho, na forma do § 2º do art. 45 desta Lei; e</p><p>III – garantia da integralidade do pagamento dos créditos trabalhistas.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>80</p><p>ARTIGO 55</p><p>Art. 55. Qualquer credor poderá manifestar ao juiz sua objeção ao plano de recuperação</p><p>judicial no prazo de 30 (trinta) dias contado da publicação da relação de credores de que</p><p>trata o § 2º do art. 7º desta Lei.</p><p>Parágrafo único. Caso, na data da publicação da relação de que trata o caput deste artigo,</p><p>não tenha sido publicado o aviso previsto no art. 53, parágrafo único, desta Lei, contar-se-</p><p>á da publicação deste o prazo para as objeções.</p><p>ARTIGO 56</p><p>Art. 56. Havendo objeção de qualquer credor ao plano de recuperação judicial, o juiz</p><p>convocará a assembleia-geral de credores para deliberar sobre o plano de recuperação.</p><p>§ 1º A data designada para a realização da assembleia-geral não excederá 150 (cento e</p><p>cinquenta) dias contados do deferimento do processamento da recuperação judicial.</p><p>§ 2º A assembleia-geral que aprovar o plano de recuperação judicial poderá indicar os</p><p>membros do Comitê de Credores, na forma do art. 26 desta Lei, se já não estiver</p><p>constituído.</p><p>§ 3º O plano de recuperação judicial poderá sofrer alterações na assembleia-geral, desde</p><p>que haja expressa concordância do devedor e em termos que não impliquem diminuição</p><p>dos direitos exclusivamente dos credores ausentes.</p><p>§ 4º Rejeitado o plano de recuperação judicial, o administrador judicial submeterá, no ato,</p><p>à votação da assembleia-geral de credores a concessão de prazo de 30 (trinta) dias para que</p><p>seja apresentado plano de recuperação judicial pelos credores. (Redação dada pela Lei n.</p><p>14.112, de 2020)</p><p>§ 5º A concessão do prazo a que se refere o § 4º deste artigo deverá ser aprovada por</p><p>credores que representem mais da metade dos créditos presentes à assembleia-geral de</p><p>credores. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 6º O plano de recuperação judicial proposto pelos credores somente será posto em</p><p>votação caso satisfeitas, cumulativamente, as seguintes condições: (Redação dada pela</p><p>Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>I - não preenchimento dos requisitos previstos no § 1º do art. 58 desta Lei;</p><p>II - preenchimento dos requisitos previstos nos incisos I, II e III do caput do art. 53 desta</p><p>Lei;</p><p>III - apoio por escrito de credores que representem, alternativamente:</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>81</p><p>a) mais de 25% (vinte e cinco por cento) dos créditos totais sujeitos à recuperação judicial;</p><p>ou</p><p>b) mais de 35% (trinta e cinco por cento) dos créditos dos credores presentes à assembleia-</p><p>geral a que se refere o § 4º deste artigo;</p><p>IV - não imputação de obrigações novas, não previstas em lei ou em contratos</p><p>anteriormente celebrados, aos sócios do devedor;</p><p>V - previsão de isenção das garantias pessoais prestadas por pessoas naturais em relação</p><p>aos créditos a serem novados e que sejam de titularidade dos credores mencionados no</p><p>inciso III deste parágrafo ou daqueles que votarem favoravelmente ao plano de recuperação</p><p>judicial apresentado pelos credores, não permitidas ressalvas de voto; e e</p><p>VI - não imposição ao devedor ou aos seus sócios de sacrifício maior do que aquele que</p><p>decorreria da liquidação na falência.</p><p>§ 7º O plano de recuperação judicial apresentado pelos credores poderá prever a</p><p>capitalização dos créditos, inclusive com a consequente alteração do controle da sociedade</p><p>devedora, permitido o exercício do direito de retirada pelo sócio do devedor. (Redação</p><p>dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 8º Não aplicado o disposto nos §§ 4º, 5º e 6º deste artigo, ou rejeitado o plano de</p><p>recuperação judicial proposto pelos credores, o juiz convolará a recuperação judicial em</p><p>falência. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 9º Na hipótese de suspensão da assembleia-geral de credores convocada para fins de</p><p>votação do plano de recuperação judicial, a assembleia deverá ser encerrada no prazo de</p><p>até 90 (noventa) dias, contado da data de sua instalação. (Redação dada pela Lei n.</p><p>14.112, de 2020)</p><p>ARTIGO 57</p><p>Art. 57. Após a juntada aos autos do plano aprovado pela assembleia-geral de credores ou</p><p>decorrido o prazo previsto no art. 55 desta Lei sem objeção de credores, o devedor</p><p>apresentará certidões negativas de débitos tributários nos termos dos arts. 151, 205, 206</p><p>da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.</p><p>ARTIGO 58</p><p>Art. 58. Cumpridas as exigências desta Lei, o juiz concederá a</p><p>recuperação judicial do</p><p>devedor cujo plano não tenha sofrido objeção de credor nos termos do art. 55 desta Lei ou</p><p>tenha sido aprovado pela assembleia-geral de credores na forma dos arts. 45 ou 56-A desta</p><p>Lei. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm#art151</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm#art205</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm#art205</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>82</p><p>§ 1º O juiz poderá conceder a recuperação judicial com base em plano que não obteve</p><p>aprovação na forma do art. 45 desta Lei, desde que, na mesma assembleia, tenha obtido,</p><p>de forma cumulativa:</p><p>I – o voto favorável de credores que representem mais da metade do valor de todos os</p><p>créditos presentes à assembleia, independentemente de classes;</p><p>II - a aprovação de 3 (três) das classes de credores ou, caso haja somente 3 (três) classes com</p><p>credores votantes, a aprovação de pelo menos 2 (duas) das classes ou, caso haja somente 2</p><p>(duas) classes com credores votantes, a aprovação de pelo menos 1 (uma) delas, sempre nos</p><p>termos do art. 45 desta Lei;</p><p>III – na classe que o houver rejeitado, o voto favorável de mais de 1/3 (um terço) dos</p><p>credores, computados na forma dos §§ 1º e 2º do art. 45 desta Lei.</p><p>§ 2º A recuperação judicial somente poderá ser concedida com base no § 1º deste artigo se</p><p>o plano não implicar tratamento diferenciado entre os credores da classe que o houver</p><p>rejeitado.</p><p>§ 3º Da decisão que conceder a recuperação judicial serão intimados eletronicamente o</p><p>Ministério Público e as Fazendas Públicas federal e de todos os Estados, Distrito Federal</p><p>e Municípios em que o devedor tiver estabelecimento.</p><p>ARTIGO 61</p><p>Art. 61. Proferida a decisão prevista no art. 58 desta Lei, o juiz poderá determinar a</p><p>manutenção do devedor em recuperação judicial até que sejam cumpridas todas as</p><p>obrigações previstas no plano que vencerem até, no máximo, 2 (dois) anos depois da</p><p>concessão da recuperação judicial, independentemente do eventual período de</p><p>carência. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 1º Durante o período estabelecido no caput deste artigo, o descumprimento de qualquer</p><p>obrigação prevista no plano acarretará a convolação da recuperação em falência, nos</p><p>termos do art. 73 desta Lei.</p><p>§ 2º Decretada a falência, os credores terão reconstituídos seus direitos e garantias nas</p><p>condições originalmente contratadas, deduzidos os valores eventualmente pagos e</p><p>ressalvados os atos validamente praticados no âmbito da recuperação judicial.</p><p>ARTIGO 64</p><p>Art. 64. Durante o procedimento de recuperação judicial, o devedor ou seus</p><p>administradores serão mantidos na condução da atividade empresarial, sob fiscalização</p><p>do Comitê, se houver, e do administrador judicial, salvo se qualquer deles:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>83</p><p>I – houver sido condenado em sentença penal transitada em julgado por crime cometido</p><p>em recuperação judicial ou falência anteriores ou por crime contra o patrimônio, a</p><p>economia popular ou a ordem econômica previstos na legislação vigente;</p><p>II – houver indícios veementes de ter cometido crime previsto nesta Lei;</p><p>III – houver agido com dolo, simulação ou fraude contra os interesses de seus credores;</p><p>IV – houver praticado qualquer das seguintes condutas:</p><p>a) efetuar gastos pessoais manifestamente excessivos em relação a sua situação</p><p>patrimonial;</p><p>b) efetuar despesas injustificáveis por sua natureza ou vulto, em relação ao capital ou gênero</p><p>do negócio, ao movimento das operações e a outras circunstâncias análogas;</p><p>c) descapitalizar injustificadamente a empresa ou realizar operações prejudiciais ao seu</p><p>funcionamento regular;</p><p>d) simular ou omitir créditos ao apresentar a relação de que trata o inciso III do caput do</p><p>art. 51 desta Lei, sem relevante razão de direito ou amparo de decisão judicial;</p><p>V – negar-se a prestar informações solicitadas pelo administrador judicial ou pelos demais</p><p>membros do Comitê;</p><p>VI – tiver seu afastamento previsto no plano de recuperação judicial.</p><p>Parágrafo único. Verificada qualquer das hipóteses do caput deste artigo, o juiz destituirá</p><p>o administrador, que será substituído na forma prevista nos atos constitutivos do devedor</p><p>ou do plano de recuperação judicial.</p><p>ARTIGO 66</p><p>Art. 66. Após a distribuição do pedido de recuperação judicial, o devedor não poderá</p><p>alienar ou onerar bens ou direitos de seu ativo não circulante, inclusive para os fins</p><p>previstos no art. 67 desta Lei, salvo mediante autorização do juiz, depois de ouvido o</p><p>Comitê de Credores, se houver, com exceção daqueles previamente autorizados no plano</p><p>de recuperação judicial. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 1º Autorizada a alienação de que trata o caput deste artigo pelo juiz, observar-se-á o</p><p>seguinte:</p><p>I - nos 5 (cinco) dias subsequentes à data da publicação da decisão, credores que</p><p>corresponderem a mais de 15% (quinze por cento) do valor total de créditos sujeitos à</p><p>recuperação judicial, comprovada a prestação da caução equivalente ao valor total da</p><p>alienação, poderão manifestar ao administrador judicial, fundamentadamente, o interesse</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>84</p><p>na realização da assembleia-geral de credores para deliberar sobre a realização da</p><p>venda;</p><p>II - nas 48 (quarenta e oito) horas posteriores ao final do prazo previsto no inciso I deste</p><p>parágrafo, o administrador judicial apresentará ao juiz relatório das manifestações</p><p>recebidas e, somente na hipótese de cumpridos os requisitos estabelecidos, requererá a</p><p>convocação de assembleia-geral de credores, que será realizada da forma mais célere,</p><p>eficiente e menos onerosa, preferencialmente por intermédio dos instrumentos referidos</p><p>no § 4º do art. 39 desta Lei.</p><p>§ 2º As despesas com a convocação e a realização da assembleia-geral correrão por conta</p><p>dos credores referidos no inciso I do § 1º deste artigo, proporcionalmente ao valor total de</p><p>seus créditos.</p><p>§ 3º Desde que a alienação seja realizada com observância do disposto no § 1º do art. 141</p><p>e no art. 142 desta Lei, o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá</p><p>sucessão do adquirente nas obrigações do devedor, incluídas, mas não exclusivamente, as</p><p>de natureza ambiental, regulatória, administrativa, penal, anticorrupção, tributária e</p><p>trabalhista.</p><p>§ 4º O disposto no caput deste artigo não afasta a incidência do inciso VI do caput e do §</p><p>2º do art. 73 desta Lei.</p><p>ARTIGO 76</p><p>Art. 76. O juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre</p><p>bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e aquelas</p><p>não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como autor ou litisconsorte ativo.</p><p>Parágrafo único. Todas as ações, inclusive as excetuadas no caput deste artigo, terão</p><p>prosseguimento com o administrador judicial, que deverá ser intimado para representar a</p><p>massa falida, sob pena de nulidade do processo.</p><p>ARTIGO 77</p><p>Art. 77. A decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do</p><p>devedor e dos sócios</p><p>ilimitada e solidariamente responsáveis, com o abatimento</p><p>proporcional dos juros, e converte todos os créditos em moeda estrangeira para a moeda</p><p>do País, pelo câmbio do dia da decisão judicial, para todos os efeitos desta Lei.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>85</p><p>ARTIGO 78</p><p>Art. 78. Os pedidos de falência estão sujeitos a distribuição obrigatória, respeitada a</p><p>ordem de apresentação.</p><p>Parágrafo único. As ações que devam ser propostas no juízo da falência estão sujeitas a</p><p>distribuição por dependência.</p><p>ARTIGO 80</p><p>Art. 80. Considerar-se-ão habilitados os créditos remanescentes da recuperação</p><p>judicial, quando definitivamente incluídos no quadro-geral de credores, tendo</p><p>prosseguimento as habilitações que estejam em curso.</p><p>ARTIGO 83</p><p>Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:</p><p>I - os créditos derivados da legislação trabalhista, limitados a 150 (cento e cinquenta)</p><p>salários-mínimos por credor, e aqueles decorrentes de acidentes de trabalho; (Redação</p><p>dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>II - os créditos gravados com direito real de garantia até o limite do valor do bem</p><p>gravado; (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>III - os créditos tributários, independentemente da sua natureza e do tempo de</p><p>constituição, exceto os créditos extraconcursais e as multas tributárias; (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>IV - (revogado);</p><p>a) (revogada);</p><p>b) (revogada);</p><p>c) (revogada);</p><p>d) (revogada);</p><p>V - (revogado);</p><p>a) (revogada);</p><p>b) (revogada);</p><p>CAI</p><p>MUITO!</p><p>!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>86</p><p>c) (revogada);</p><p>VI - os créditos quirografários, a saber: (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;</p><p>b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu</p><p>pagamento; e</p><p>c) os saldos dos créditos derivados da legislação trabalhista que excederem o limite</p><p>estabelecido no inciso I do caput deste artigo;</p><p>VII - as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou</p><p>administrativas, incluídas as multas tributárias; (Redação dada pela Lei n. 14.112, de</p><p>2020)</p><p>VIII - os créditos subordinados, a saber: (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>a) os previstos em lei ou em contrato; e</p><p>b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício cuja contratação</p><p>não tenha observado as condições estritamente comutativas e as práticas de mercado;</p><p>IX - os juros vencidos após a decretação da falência, conforme previsto no art. 124 desta</p><p>Lei. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 1º Para os fins do inciso II do caput deste artigo, será considerado como valor do bem</p><p>objeto de garantia real a importância efetivamente arrecadada com sua venda, ou, no caso</p><p>de alienação em bloco, o valor de avaliação do bem individualmente considerado.</p><p>§ 2º Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de sócio ao recebimento</p><p>de sua parcela do capital social na liquidação da sociedade.</p><p>§ 3º As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão atendidas se as obrigações neles</p><p>estipuladas se vencerem em virtude da falência.</p><p>§ 4º (Revogado).</p><p>§ 5º Para os fins do disposto nesta Lei, os créditos cedidos a qualquer título manterão sua</p><p>natureza e classificação. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 6º Para os fins do disposto nesta Lei, os créditos que disponham de privilégio especial ou</p><p>geral em outras normas integrarão a classe dos créditos quirografários. (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>87</p><p>ARTIGO 84</p><p>Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre</p><p>os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, aqueles relativos: (Redação</p><p>dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>I - (revogado);</p><p>I-A - às quantias referidas nos arts. 150 e 151 desta Lei;</p><p>I-B - ao valor efetivamente entregue ao devedor em recuperação judicial pelo financiador,</p><p>em conformidade com o disposto na Seção IV-A do Capítulo III desta Lei;</p><p>I-C - aos créditos em dinheiro objeto de restituição, conforme previsto no art. 86 desta</p><p>Lei;</p><p>I-D - às remunerações devidas ao administrador judicial e aos seus auxiliares, aos</p><p>reembolsos devidos a membros do Comitê de Credores, e aos créditos derivados da</p><p>legislação trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados</p><p>após a decretação da falência;</p><p>I-E - às obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação</p><p>judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência;</p><p>II - às quantias fornecidas à massa falida pelos credores;</p><p>III - às despesas com arrecadação, administração, realização do ativo, distribuição do seu</p><p>produto e custas do processo de falência;</p><p>IV - às custas judiciais relativas às ações e às execuções em que a massa falida tenha sido</p><p>vencida;</p><p>V - aos tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência,</p><p>respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.</p><p>§ 1º As despesas referidas no inciso I-A do caput deste artigo serão pagas pelo</p><p>administrador judicial com os recursos disponíveis em caixa.</p><p>§ 2º O disposto neste artigo não afasta a hipótese prevista no art. 122 desta Lei.</p><p>ARTIGO 85</p><p>Art. 85. O proprietário de bem arrecadado no processo de falência ou que se encontre em</p><p>poder do devedor na data da decretação da falência poderá pedir sua restituição.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>88</p><p>Parágrafo único. Também pode ser pedida a restituição de coisa vendida a crédito e</p><p>entregue ao devedor nos 15 (quinze) dias anteriores ao requerimento de sua falência, se</p><p>ainda não alienada.</p><p>ARTIGO 86</p><p>Art. 86. Proceder-se-á à restituição em dinheiro:</p><p>I – se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição, hipótese em que o</p><p>requerente receberá o valor da avaliação do bem, ou, no caso de ter ocorrido sua venda, o</p><p>respectivo preço, em ambos os casos no valor atualizado;</p><p>II – da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de</p><p>adiantamento a contrato de câmbio para exportação, na forma do art. 75, §§ 3º e 4º , da Lei</p><p>nº 4.728, de 14 de julho de 1965, desde que o prazo total da operação, inclusive eventuais</p><p>prorrogações, não exceda o previsto nas normas específicas da autoridade competente;</p><p>III – dos valores entregues ao devedor pelo contratante de boa-fé na hipótese de revogação</p><p>ou ineficácia do contrato, conforme disposto no art. 136 desta Lei.</p><p>IV - às Fazendas Públicas, relativamente a tributos passíveis de retenção na fonte, de</p><p>descontos de terceiros ou de sub-rogação e a valores recebidos pelos agentes arrecadadores</p><p>e não recolhidos aos cofres públicos. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>Parágrafo único. (Revogado).</p><p>ARTIGO 94</p><p>Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:</p><p>I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida</p><p>materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o</p><p>equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;</p><p>II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à</p><p>penhora bens suficientes dentro do prazo legal;</p><p>III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação</p><p>judicial:</p><p>a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou</p><p>fraudulento para realizar pagamentos;</p><p>b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos</p><p>ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo</p><p>a terceiro, credor ou não;</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4728.htm#art75%C2%A73</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4728.htm#art75%C2%A73</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>89</p><p>c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os</p><p>credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo;</p><p>d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a</p><p>legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor;</p><p>e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens</p><p>livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo;</p><p>f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os</p><p>credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua</p><p>sede ou de seu principal estabelecimento;</p><p>g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação</p><p>judicial.</p><p>§ 1º Credores podem reunir-se em litisconsórcio a fim de perfazer o limite mínimo para o</p><p>pedido de falência com base no inciso I do caput deste artigo.</p><p>§ 2º Ainda que líquidos, não legitimam o pedido de falência os créditos que nela não se</p><p>possam reclamar.</p><p>§ 3º Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com</p><p>os títulos executivos na forma do parágrafo único do art. 9º desta Lei, acompanhados, em</p><p>qualquer caso, dos respectivos instrumentos de protesto para fim falimentar nos termos da</p><p>legislação específica.</p><p>§ 4º Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com</p><p>certidão expedida pelo juízo em que se processa a execução.</p><p>§ 5º Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, o pedido de falência descreverá os fatos</p><p>que a caracterizam, juntando-se as provas que houver e especificando-se as que serão</p><p>produzidas.</p><p>ARTIGO 95</p><p>Art. 95. Dentro do prazo de contestação, o devedor poderá pleitear sua recuperação</p><p>judicial.</p><p>ARTIGO 98</p><p>Art. 98. Citado, o devedor poderá apresentar contestação no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>Parágrafo único. Nos pedidos baseados nos incisos I e II do caput do art. 94 desta Lei, o</p><p>devedor poderá, no prazo da contestação, depositar o valor correspondente ao total do</p><p>crédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios, hipótese em que</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>90</p><p>a falência não será decretada e, caso julgado procedente o pedido de falência, o juiz</p><p>ordenará o levantamento do valor pelo autor.</p><p>ARTIGO 99</p><p>Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações:</p><p>I – conterá a síntese do pedido, a identificação do falido e os nomes dos que forem a esse</p><p>tempo seus administradores;</p><p>II – fixará o termo legal da falência, sem poder retrotraí-lo por mais de 90 (noventa) dias</p><p>contados do pedido de falência, do pedido de recuperação judicial ou do 1º (primeiro)</p><p>protesto por falta de pagamento, excluindo-se, para esta finalidade, os protestos que</p><p>tenham sido cancelados;</p><p>III – ordenará ao falido que apresente, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, relação nominal</p><p>dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dos respectivos</p><p>créditos, se esta já não se encontrar nos autos, sob pena de desobediência;</p><p>IV – explicitará o prazo para as habilitações de crédito, observado o disposto no § 1º do</p><p>art. 7º desta Lei;</p><p>V – ordenará a suspensão de todas as ações ou execuções contra o falido, ressalvadas as</p><p>hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º do art. 6º desta Lei;</p><p>VI – proibirá a prática de qualquer ato de disposição ou oneração de bens do falido,</p><p>submetendo-os preliminarmente à autorização judicial e do Comitê, se houver, ressalvados</p><p>os bens cuja venda faça parte das atividades normais do devedor se autorizada a</p><p>continuação provisória nos termos do inciso XI do caput deste artigo;</p><p>VII – determinará as diligências necessárias para salvaguardar os interesses das partes</p><p>envolvidas, podendo ordenar a prisão preventiva do falido ou de seus administradores</p><p>quando requerida com fundamento em provas da prática de crime definido nesta Lei;</p><p>VIII - ordenará ao Registro Público de Empresas e à Secretaria Especial da Receita Federal</p><p>do Brasil que procedam à anotação da falência no registro do devedor, para que dele</p><p>constem a expressão “falido”, a data da decretação da falência e a inabilitação de que trata</p><p>o art. 102 desta Lei; (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>IX – nomeará o administrador judicial, que desempenhará suas funções na forma do inciso</p><p>III do caput do art. 22 desta Lei sem prejuízo do disposto na alínea a do inciso II</p><p>do caput do art. 35 desta Lei;</p><p>X – determinará a expedição de ofícios aos órgãos e repartições públicas e outras entidades</p><p>para que informem a existência de bens e direitos do falido;</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>91</p><p>XI – pronunciar-se-á a respeito da continuação provisória das atividades do falido com o</p><p>administrador judicial ou da lacração dos estabelecimentos, observado o disposto no art.</p><p>109 desta Lei;</p><p>XII – determinará, quando entender conveniente, a convocação da assembleia-geral de</p><p>credores para a constituição de Comitê de Credores, podendo ainda autorizar a</p><p>manutenção do Comitê eventualmente em funcionamento na recuperação judicial quando</p><p>da decretação da falência;</p><p>XIII - ordenará a intimação eletrônica, nos termos da legislação vigente e respeitadas as</p><p>prerrogativas funcionais, respectivamente, do Ministério Público e das Fazendas Públicas</p><p>federal e de todos os Estados, Distrito Federal e Municípios em que o devedor tiver</p><p>estabelecimento, para que tomem conhecimento da falência. (Redação dada pela Lei n.</p><p>14.112, de 2020)</p><p>§ 1º O juiz ordenará a publicação de edital eletrônico com a íntegra da decisão que decreta</p><p>a falência e a relação de credores apresentada pelo falido. (Redação dada pela Lei n.</p><p>14.112, de 2020)</p><p>§ 2º A intimação eletrônica das pessoas jurídicas de direito público integrantes</p><p>da</p><p>administração pública indireta dos entes federativos referidos no inciso XIII</p><p>do caput deste artigo será direcionada: (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>I - no âmbito federal, à Procuradoria-Geral Federal e à Procuradoria-Geral do Banco</p><p>Central do Brasil;</p><p>II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, à respectiva Procuradoria-Geral, à qual</p><p>competirá dar ciência a eventual órgão de representação judicial específico das entidades</p><p>interessadas; e</p><p>III - no âmbito dos Municípios, à respectiva Procuradoria-Geral ou, se inexistir, ao</p><p>gabinete do Prefeito, à qual competirá dar ciência a eventual órgão de representação</p><p>judicial específico das entidades interessadas.</p><p>§ 3º Após decretada a quebra ou convolada a recuperação judicial em falência, o</p><p>administrador deverá, no prazo de até 60 (sessenta) dias, contado do termo de nomeação,</p><p>apresentar, para apreciação do juiz, plano detalhado de realização dos ativos, inclusive com</p><p>a estimativa de tempo não superior a 180 (cento e oitenta) dias a partir da juntada de cada</p><p>auto de arrecadação, na forma do inciso III do caput do art. 22 desta Lei. (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>ARTIGO 105</p><p>Art. 105. O devedor em crise econômico-financeira que julgue não atender aos requisitos</p><p>para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>92</p><p>razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos</p><p>seguintes documentos:</p><p>I – demonstrações contábeis referentes aos 3 (três) últimos exercícios sociais e as</p><p>levantadas especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância</p><p>da legislação societária aplicável e compostas obrigatoriamente de:</p><p>a) balanço patrimonial;</p><p>b) demonstração de resultados acumulados;</p><p>c) demonstração do resultado desde o último exercício social;</p><p>d) relatório do fluxo de caixa;</p><p>II – relação nominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e</p><p>classificação dos respectivos créditos;</p><p>III – relação dos bens e direitos que compõem o ativo, com a respectiva estimativa de valor</p><p>e documentos comprobatórios de propriedade;</p><p>IV – prova da condição de empresário, contrato social ou estatuto em vigor ou, se não</p><p>houver, a indicação de todos os sócios, seus endereços e a relação de seus bens pessoais;</p><p>V – os livros obrigatórios e documentos contábeis que lhe forem exigidos por lei;</p><p>VI – relação de seus administradores nos últimos 5 (cinco) anos, com os respectivos</p><p>endereços, suas funções e participação societária.</p><p>ARTIGO 111</p><p>Art. 111. O juiz poderá autorizar os credores, de forma individual ou coletiva, em razão dos</p><p>custos e no interesse da massa falida, a adquirir ou adjudicar, de imediato, os bens</p><p>arrecadados, pelo valor da avaliação, atendida a regra de classificação e preferência entre</p><p>eles, ouvido o Comitê.</p><p>ARTIGO 116</p><p>Art. 116. A decretação da falência suspende:</p><p>I – o exercício do direito de retenção sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais deverão</p><p>ser entregues ao administrador judicial;</p><p>II – o exercício do direito de retirada ou de recebimento do valor de suas quotas ou ações,</p><p>por parte dos sócios da sociedade falida.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>93</p><p>ARTIGO 117</p><p>Art. 117. Os contratos bilaterais não se resolvem pela falência e podem ser cumpridos pelo</p><p>administrador judicial se o cumprimento reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa</p><p>falida ou for necessário à manutenção e preservação de seus ativos, mediante autorização</p><p>do Comitê.</p><p>§ 1º O contratante pode interpelar o administrador judicial, no prazo de até 90 (noventa)</p><p>dias, contado da assinatura do termo de sua nomeação, para que, dentro de 10 (dez) dias,</p><p>declare se cumpre ou não o contrato.</p><p>§ 2º A declaração negativa ou o silêncio do administrador judicial confere ao contraente o</p><p>direito à indenização, cujo valor, apurado em processo ordinário, constituirá crédito</p><p>quirografário.</p><p>ARTIGO 119</p><p>Art. 119. Nas relações contratuais a seguir mencionadas prevalecerão as seguintes regras:</p><p>I – o vendedor não pode obstar a entrega das coisas expedidas ao devedor e ainda em</p><p>trânsito, se o comprador, antes do requerimento da falência, as tiver revendido, sem fraude,</p><p>à vista das faturas e conhecimentos de transporte, entregues ou remetidos pelo vendedor;</p><p>II – se o devedor vendeu coisas compostas e o administrador judicial resolver não continuar</p><p>a execução do contrato, poderá o comprador pôr à disposição da massa falida as coisas já</p><p>recebidas, pedindo perdas e danos;</p><p>III – não tendo o devedor entregue coisa móvel ou prestado serviço que vendera ou</p><p>contratara a prestações, e resolvendo o administrador judicial não executar o contrato, o</p><p>crédito relativo ao valor pago será habilitado na classe própria;</p><p>IV – o administrador judicial, ouvido o Comitê, restituirá a coisa móvel comprada pelo</p><p>devedor com reserva de domínio do vendedor se resolver não continuar a execução do</p><p>contrato, exigindo a devolução, nos termos do contrato, dos valores pagos;</p><p>V – tratando-se de coisas vendidas a termo, que tenham cotação em bolsa ou mercado, e</p><p>não se executando o contrato pela efetiva entrega daquelas e pagamento do preço, prestar-</p><p>se-á a diferença entre a cotação do dia do contrato e a da época da liquidação em bolsa ou</p><p>mercado;</p><p>VI – na promessa de compra e venda de imóveis, aplicar-se-á a legislação respectiva;</p><p>VII – a falência do locador não resolve o contrato de locação e, na falência do locatário, o</p><p>administrador judicial pode, a qualquer tempo, denunciar o contrato;</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>94</p><p>VIII – caso haja acordo para compensação e liquidação de obrigações no âmbito do sistema</p><p>financeiro nacional, nos termos da legislação vigente, a parte não falida poderá considerar</p><p>o contrato vencido antecipadamente, hipótese em que será liquidado na forma estabelecida</p><p>em regulamento, admitindo-se a compensação de eventual crédito que venha a ser apurado</p><p>em favor do falido com créditos detidos pelo contratante;</p><p>IX – os patrimônios de afetação, constituídos para cumprimento de destinação específica,</p><p>obedecerão ao disposto na legislação respectiva, permanecendo seus bens, direitos e</p><p>obrigações separados dos do falido até o advento do respectivo termo ou até o cumprimento</p><p>de sua finalidade, ocasião em que o administrador judicial arrecadará o saldo a favor da</p><p>massa falida ou inscreverá na classe própria o crédito que contra ela remanescer.</p><p>ARTIGO 129</p><p>Art. 129. São ineficazes em relação à massa falida, tenha ou não o contratante</p><p>conhecimento do estado de crise econômico-financeira do devedor, seja ou não intenção</p><p>deste fraudar credores:</p><p>I – o pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor dentro do termo legal, por</p><p>qualquer meio extintivo do direito de crédito, ainda que pelo desconto do próprio título;</p><p>II – o pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do termo legal, por</p><p>qualquer forma que não seja a prevista pelo contrato;</p><p>III – a constituição de direito real de garantia, inclusive a retenção, dentro do termo legal,</p><p>tratando-se</p><p>de dívida contraída anteriormente; se os bens dados em hipoteca forem objeto</p><p>de outras posteriores, a massa falida receberá a parte que devia caber ao credor da hipoteca</p><p>revogada;</p><p>IV – a prática de atos a título gratuito, desde 2 (dois) anos antes da decretação da falência;</p><p>V – a renúncia à herança ou a legado, até 2 (dois) anos antes da decretação da falência;</p><p>VI – a venda ou transferência de estabelecimento feita sem o consentimento expresso ou o</p><p>pagamento de todos os credores, a esse tempo existentes, não tendo restado ao devedor</p><p>bens suficientes para solver o seu passivo, salvo se, no prazo de 30 (trinta) dias, não houver</p><p>oposição dos credores, após serem devidamente notificados, judicialmente ou pelo oficial</p><p>do registro de títulos e documentos;</p><p>VII – os registros de direitos reais e de transferência de propriedade entre vivos, por título</p><p>oneroso ou gratuito, ou a averbação relativa a imóveis realizados após a decretação da</p><p>falência, salvo se tiver havido prenotação anterior.</p><p>Parágrafo único. A ineficácia poderá ser declarada de ofício pelo juiz, alegada em defesa ou</p><p>pleiteada mediante ação própria ou incidentalmente no curso do processo.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>95</p><p>ARTIGO 130</p><p>Art. 130. São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores,</p><p>provando-se o conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o</p><p>efetivo prejuízo sofrido pela massa falida.</p><p>ARTIGO 135</p><p>Art. 135. A sentença que julgar procedente a ação revocatória determinará o retorno dos</p><p>bens à massa falida em espécie, com todos os acessórios, ou o valor de mercado, acrescidos</p><p>das perdas e danos.</p><p>Parágrafo único. Da sentença cabe apelação.</p><p>ARTIGO 141</p><p>Art. 141. Na alienação conjunta ou separada de ativos, inclusive da empresa ou de suas</p><p>filiais, promovida sob qualquer das modalidades de que trata o art. 142: (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>I – todos os credores, observada a ordem de preferência definida no art. 83 desta Lei, sub-</p><p>rogam-se no produto da realização do ativo;</p><p>II – o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do</p><p>arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da</p><p>legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho.</p><p>§ 1º O disposto no inciso II do caput deste artigo não se aplica quando o arrematante for:</p><p>I – sócio da sociedade falida, ou sociedade controlada pelo falido;</p><p>II – parente, em linha reta ou colateral até o 4º (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do</p><p>falido ou de sócio da sociedade falida; ou</p><p>III – identificado como agente do falido com o objetivo de fraudar a sucessão.</p><p>§ 2º Empregados do devedor contratados pelo arrematante serão admitidos mediante</p><p>novos contratos de trabalho e o arrematante não responde por obrigações decorrentes do</p><p>contrato anterior.</p><p>§ 3º A alienação nas modalidades de que trata o art. 142 desta Lei poderá ser realizada com</p><p>compartilhamento de custos operacionais por 2 (duas) ou mais empresas em situação</p><p>falimentar. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>96</p><p>ARTIGO 145</p><p>Art. 145. Por deliberação tomada nos termos do art. 42 desta Lei, os credores poderão</p><p>adjudicar os bens alienados na falência ou adquiri-los por meio de constituição de</p><p>sociedade, de fundo ou de outro veículo de investimento, com a participação, se necessária,</p><p>dos atuais sócios do devedor ou de terceiros, ou mediante conversão de dívida em</p><p>capital. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 1º Aplica-se irrestritamente o disposto no art. 141 desta Lei à transferência dos bens à</p><p>sociedade, ao fundo ou ao veículo de investimento mencionados no caput deste artigo.</p><p>§ 2º (Revogado).</p><p>§ 3º (Revogado).</p><p>§ 4º Será considerada não escrita qualquer restrição convencional à venda ou à circulação</p><p>das participações na sociedade, no fundo de investimento ou no veículo de investimento a</p><p>que se refere o caput deste artigo.</p><p>ARTIGO 146</p><p>Art. 146. Em qualquer modalidade de realização do ativo adotada, fica a massa falida</p><p>dispensada da apresentação de certidões negativas.</p><p>ARTIGO 158</p><p>Art. 158. Extingue as obrigações do falido:</p><p>I – o pagamento de todos os créditos;</p><p>II - o pagamento, após realizado todo o ativo, de mais de 25% (vinte e cinco por cento) dos</p><p>créditos quirografários, facultado ao falido o depósito da quantia necessária para atingir a</p><p>referida porcentagem se para isso não tiver sido suficiente a integral liquidação do</p><p>ativo; (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>III - (revogado);</p><p>IV - (revogado);</p><p>V - o decurso do prazo de 3 (três) anos, contado da decretação da falência, ressalvada a</p><p>utilização dos bens arrecadados anteriormente, que serão destinados à liquidação para a</p><p>satisfação dos credores habilitados ou com pedido de reserva realizado; (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>97</p><p>VI - o encerramento da falência nos termos dos arts. 114-A ou 156 desta Lei. (Redação</p><p>dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>ARTIGO 161</p><p>Art. 161. O devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Lei poderá propor e</p><p>negociar com credores plano de recuperação extrajudicial.</p><p>§ 1º Estão sujeitos à recuperação extrajudicial todos os créditos existentes na data do</p><p>pedido, exceto os créditos de natureza tributária e aqueles previstos no § 3º do art. 49 e no</p><p>inciso II do caput do art. 86 desta Lei, e a sujeição dos créditos de natureza trabalhista e</p><p>por acidentes de trabalho exige negociação coletiva com o sindicato da respectiva categoria</p><p>profissional. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 2º O plano não poderá contemplar o pagamento antecipado de dívidas nem tratamento</p><p>desfavorável aos credores que a ele não estejam sujeitos.</p><p>§ 3º O devedor não poderá requerer a homologação de plano extrajudicial, se estiver</p><p>pendente pedido de recuperação judicial ou se houver obtido recuperação judicial ou</p><p>homologação de outro plano de recuperação extrajudicial há menos de 2 (dois) anos.</p><p>§ 4º O pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial não acarretará</p><p>suspensão de direitos, ações ou execuções, nem a impossibilidade do pedido de decretação</p><p>de falência pelos credores não sujeitos ao plano de recuperação extrajudicial.</p><p>§ 5º Após a distribuição do pedido de homologação, os credores não poderão desistir da</p><p>adesão ao plano, salvo com a anuência expressa dos demais signatários.</p><p>§ 6º A sentença de homologação do plano de recuperação extrajudicial constituirá título</p><p>executivo judicial, nos termos do art. 584, inciso III do caput, da Lei nº 5.869, de 11 de</p><p>janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>ARTIGO 163</p><p>Art. 163. O devedor poderá também requerer a homologação de plano de recuperação</p><p>extrajudicial que obriga todos os credores por ele abrangidos, desde que assinado por</p><p>credores que representem mais da metade dos créditos de cada espécie abrangidos pelo</p><p>plano de recuperação extrajudicial. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 1º O plano poderá abranger</p><p>a totalidade de uma ou mais espécies de créditos previstos no</p><p>art. 83, incisos II, IV, V, VI e VIII do caput, desta Lei, ou grupo de credores de mesma</p><p>natureza e sujeito a semelhantes condições de pagamento, e, uma vez homologado, obriga</p><p>a todos os credores das espécies por ele abrangidas, exclusivamente em relação aos créditos</p><p>constituídos até a data do pedido de homologação.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art584iii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art584iii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>98</p><p>§ 2º Não serão considerados para fins de apuração do percentual previsto no caput deste</p><p>artigo os créditos não incluídos no plano de recuperação extrajudicial, os quais não</p><p>poderão ter seu valor ou condições originais de pagamento alteradas.</p><p>§ 3º Para fins exclusivos de apuração do percentual previsto no caput deste artigo:</p><p>I – o crédito em moeda estrangeira será convertido para moeda nacional pelo câmbio da</p><p>véspera da data de assinatura do plano; e</p><p>II – não serão computados os créditos detidos pelas pessoas relacionadas no art. 43 deste</p><p>artigo.</p><p>§ 4º Na alienação de bem objeto de garantia real, a supressão da garantia ou sua substituição</p><p>somente serão admitidas mediante a aprovação expressa do credor titular da respectiva</p><p>garantia.</p><p>§ 5º Nos créditos em moeda estrangeira, a variação cambial só poderá ser afastada se o</p><p>credor titular do respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de</p><p>recuperação extrajudicial.</p><p>§ 6º Para a homologação do plano de que trata este artigo, além dos documentos previstos</p><p>no caput do art. 162 desta Lei, o devedor deverá juntar:</p><p>I – exposição da situação patrimonial do devedor;</p><p>II – as demonstrações contábeis relativas ao último exercício social e as levantadas</p><p>especialmente para instruir o pedido, na forma do inciso II do caput do art. 51 desta Lei; e</p><p>III – os documentos que comprovem os poderes dos subscritores para novar ou transigir,</p><p>relação nominal completa dos credores, com a indicação do endereço de cada um, a</p><p>natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito, discriminando sua origem, o</p><p>regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros contábeis de cada transação</p><p>pendente.</p><p>§ 7º O pedido previsto no caput deste artigo poderá ser apresentado com comprovação da</p><p>anuência de credores que representem pelo menos 1/3 (um terço) de todos os créditos de</p><p>cada espécie por ele abrangidos e com o compromisso de, no prazo improrrogável de 90</p><p>(noventa) dias, contado da data do pedido, atingir o quórum previsto no caput deste artigo,</p><p>por meio de adesão expressa, facultada a conversão do procedimento em recuperação</p><p>judicial a pedido do devedor. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>§ 8º Aplica-se à recuperação extrajudicial, desde o respectivo pedido, a suspensão de que</p><p>trata o art. 6º desta Lei, exclusivamente em relação às espécies de crédito por ele</p><p>abrangidas, e somente deverá ser ratificada pelo juiz se comprovado o quórum inicial</p><p>exigido pelo § 7º deste artigo. (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14112.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>99</p><p>ARTIGO 165</p><p>Art. 165. O plano de recuperação extrajudicial produz efeitos após sua homologação</p><p>judicial.</p><p>§ 1º É lícito, contudo, que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à</p><p>homologação, desde que exclusivamente em relação à modificação do valor ou da forma de</p><p>pagamento dos credores signatários.</p><p>§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, caso o plano seja posteriormente rejeitado pelo juiz,</p><p>devolve-se aos credores signatários o direito de exigir seus créditos nas condições originais,</p><p>deduzidos os valores efetivamente pagos.</p><p>ARTIGO 5º</p><p>Art. 5º. Numa letra pagável à vista ou a um certo termo de vista, pode o sacador estipular</p><p>que a sua importância vencerá juros. Em qualquer outra espécie de letra a estipulação de</p><p>juros será considerada como não escrita.</p><p>A taxa de juros deve ser indicada na letra; na falta de indicação, a cláusula de juros é</p><p>considerada como não escrita.</p><p>Os juros contam-se da data da letra, se outra data não for indicada.</p><p>ARTIGO 11</p><p>Toda letra de câmbio, mesmo que não envolva expressamente a cláusula à ordem, é</p><p>transmissível por via de endosso.</p><p>Quando o sacador tiver inserido na letra as palavras "não à ordem", ou uma expressão</p><p>equivalente, a letra só é transmissível pela forma e com os efeitos de uma cessão ordinária</p><p>de créditos.</p><p>O endosso pode ser feito mesmo a favor do sacado, aceitando ou não, do sacador, ou de</p><p>qualquer outro coobrigado. Estas pessoas podem endossar novamente a letra.</p><p>Decreto 57.663/1966 – Lei Uniforme de Genebra</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>100</p><p>ARTIGO 12</p><p>O endosso deve ser puro e simples. Qualquer condição a que ele seja subordinado</p><p>considera-se como não escrita.</p><p>O endosso parcial é nulo.</p><p>O endosso ao portador vale como endosso em branco.</p><p>ARTIGO 14</p><p>Art. 14. O endosso transmite todos os direitos emergentes da letra.</p><p>Se o endosso for em branco, o portador pode:</p><p>1º) preencher o espaço em branco, quer com o seu nome, quer com o nome de outra pessoa;</p><p>2º) endossar de novo a letra em branco ou a favor de outra pessoa;</p><p>3º) remeter a letra a um terceiro, sem preencher o espaço em branco e sem a endossar.</p><p>ARTIGO 15</p><p>Art. 15. O endossante, salvo cláusula em contrário, é garante tanto da aceitação como do</p><p>pagamento da letra.</p><p>O endossante pode proibir um novo endosso, e, neste caso, não garante o pagamento às</p><p>pessoas a quem a letra for posteriormente endossada.</p><p>ARTIGO 27</p><p>Art. 27. Quando o sacador tiver indicado na letra um lugar de pagamento diverso do</p><p>domicílio do sacado, sem designar um terceiro em cujo domicílio o pagamento se deva</p><p>efetuar, o sacado pode designar no ato do aceite a pessoa que deve pagar a letra. Na</p><p>falta dessa indicação, considera-se que o aceitante se obriga, ele próprio, a efetuar o</p><p>pagamento no lugar indicado na letra.</p><p>Se a letra é pagável no domicílio do sacado, este pode, no ato do aceite, indicar, para ser</p><p>efetuado o pagamento, um outro domicílio no mesmo lugar.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>101</p><p>ARTIGO 28</p><p>Art. 28. O sacado obriga-se pelo aceite pagar a letra à data do vencimento.</p><p>Na falta de pagamento, o portador, mesmo no caso de ser ele o sacador, tem contra o</p><p>aceitante um direito de ação resultante da letra, em relação a tudo que pode ser exigido nos</p><p>termos dos artigos 48 e 49.</p><p>ARTIGO 30</p><p>Art. 30. O pagamento de uma letra pode ser no todo ou em parte garantido por aval.</p><p>Esta garantia é dada por um terceiro ou mesmo por um signatário da letra.</p><p>ARTIGO 32</p><p>Art. 32. O dador de aval é responsável da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada.</p><p>A sua obrigação mantém-se, mesmo no caso de a obrigação que ele garantiu ser nula por</p><p>qualquer razão que não seja um vício de forma.</p><p>Se o dador de aval paga a letra, fica sub-rogado nos direitos emergentes da letra contra a</p><p>pessoa a favor de quem foi dado o aval e contra os obrigados para com esta em virtude da</p><p>letra.</p><p>ARTIGO 46</p><p>Art. 46. O sacador, um endossante ou um avalista pode,</p><p>pela cláusula "sem despesas", "sem</p><p>protesto", ou outra cláusula equivalente, dispensar o portador de fazer um protesto por falta</p><p>de aceite ou falta de pagamento, para poder exercer os seus direitos de ação.</p><p>Essa cláusula não dispensa o portador da apresentação da letra dentro do prazo prescrito</p><p>nem tampouco dos avisos a dar. A prova da inobservância do prazo incumbe àquele que</p><p>dela se prevaleça contra o portador.</p><p>Se a cláusula foi escrita pelo sacador produz os seus efeitos em relação a todos os signatários</p><p>da letra; se for inserida por um endossante ou por avalista, só produz efeito em relação a</p><p>esse endossante ou avalista. Se, apesar da cláusula escrita pelo sacador, o portador faz o</p><p>protesto, as respectivas despesas serão de conta dele. Quando a cláusula emanar de um</p><p>endossante ou de um avalista, as despesas do protesto, se for feito, podem ser cobradas de</p><p>todos os signatários da letra.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>102</p><p>ARTIGO 70</p><p>Art. 70. Todas as ações contra o aceitante relativas a letras prescrevem em 3 (três) anos a</p><p>contar do seu vencimento.</p><p>As ações do portador contra os endossantes e contra o sacador prescrevem num ano, a</p><p>contar da data do protesto feito em tempo útil, ou da data do vencimento, se trata de letra</p><p>que contenha cláusula "sem despesas".</p><p>As ações dos endossantes uns contra os outros e contra o sacador prescrevem em 6 (seis)</p><p>meses a contar do dia em que o endossante pagou a letra ou em que ele próprio foi</p><p>acionado.</p><p>ARTIGO 75</p><p>Art. 75. A nota promissória contém:</p><p>1. denominação "nota promissória" inserta no próprio texto do título e expressa na língua</p><p>empregada para a redação desse título;</p><p>2. a promessa pura e simples de pagar uma quantia determinada;</p><p>3. a época do pagamento;</p><p>4. a indicação do lugar em que se efetuar o pagamento;</p><p>5. o nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga;</p><p>6. a indicação da data em que e do lugar onde a nota promissória é passada;</p><p>7. a assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor).</p><p>ARTIGO 77</p><p>Art. 77. São aplicáveis às notas promissórias, na parte em que não sejam contrárias à</p><p>natureza deste título, as disposições relativas às letras e concernentes: endosso (artigos 11</p><p>a 20);</p><p>vencimento (artigos 33 a 37);</p><p>pagamento (artigos 38 a 42);</p><p>direito de ação por falta de pagamento (artigos 43 a 50 e 52 a 54);</p><p>pagamento por intervenção (artigos 55 e 59 a 63);</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>103</p><p>cópias (artigos 67 e 68);</p><p>alterações (artigo 69);</p><p>prescrição (artigos 70 e 71);</p><p>dias feriados, contagem de prazos e interdição de dias de perdão (artigos 72 a 74).</p><p>São igualmente aplicáveis às notas promissórias as disposições relativas às letras pagáveis</p><p>no domicílio de terceiro ou numa localidade diversa da do domicílio do sacado (artigos 4º</p><p>e 27), a estipulação de juros (artigo 5º), as divergências das indicações da quantia a pagar</p><p>(artigo 6º), as consequências da aposição de uma assinatura nas condições indicadas no</p><p>artigo 7º, as da assinatura de uma pessoa que age sem poderes ou excedendo os seus</p><p>poderes (artigo 8º) e a letra em branco (artigo 10).</p><p>São também aplicáveis às notas promissórias as disposições relativas ao aval (artigos 30 a</p><p>32); no caso previsto na última alínea do artigo 31, se o aval não indicar a pessoa por quem</p><p>é dado, entender-se-á ser pelo subscritor da nota promissória.</p><p>ARTIGO 78</p><p>Art. 78. O subscritor de uma nota promissória é responsável da mesma forma que o</p><p>aceitante de uma letra.</p><p>As notas promissórias pagáveis a certo termo de vista devem ser presentes ao visto dos</p><p>subscritores nos prazos fixados no artigo 23. O termo de vista conta-se da data do visto</p><p>dado pelo subscritor. A recusa do subscritor a dar o seu visto é comprovada por um protesto</p><p>(artigo 25), cuja data serve de início ao termo de vista.</p><p>ARTIGO 3º</p><p>Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou</p><p>empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa</p><p>individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei</p><p>no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro</p><p>de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde</p><p>que:</p><p>LC 123/2006</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art966</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art966</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>104</p><p>I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior</p><p>a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e</p><p>II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta</p><p>superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$</p><p>3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).</p><p>II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta</p><p>superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e</p><p>igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).</p><p>§ 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da</p><p>venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e</p><p>o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os</p><p>descontos incondicionais concedidos.</p><p>§ 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite a que se refere</p><p>o caput deste artigo será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a</p><p>empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.</p><p>§ 3º O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como</p><p>microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não</p><p>implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas</p><p>anteriormente firmados.</p><p>§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei</p><p>Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para</p><p>nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:</p><p>I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;</p><p>II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede</p><p>no exterior;</p><p>III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia</p><p>de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei</p><p>Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II</p><p>do caput deste artigo;</p><p>IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra</p><p>empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global</p><p>ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;</p><p>V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins</p><p>lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II</p><p>do caput deste artigo;</p><p>VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art12</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>105</p><p>VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;</p><p>VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de</p><p>caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito</p><p>imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de</p><p>empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de</p><p>previdência complementar;</p><p>IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de</p><p>pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;</p><p>X - constituída sob a forma de sociedade por ações.</p><p>XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço,</p><p>relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.</p><p>§ 5o O disposto nos incisos IV e VII do § 4o deste artigo não se aplica à participação no</p><p>capital de cooperativas de crédito, bem como em centrais de compras, bolsas de</p><p>subcontratação, no consórcio referido no art. 50 desta Lei Complementar e na sociedade</p><p>de propósito específico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, e em associações</p><p>assemelhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária e</p><p>outros tipos de sociedade, que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos</p><p>interesses econômicos das microempresas e empresas de pequeno porte.</p><p>§ 6º Na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma das</p><p>situações previstas nos incisos do § 4o, será excluída do tratamento jurídico diferenciado</p><p>previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art. 12, com efeitos</p><p>a partir do mês seguinte ao que incorrida a situação impeditiva.</p><p>§ 7o Observado o disposto no § 2o deste artigo, no caso de início de atividades, a</p><p>microempresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual previsto no</p><p>inciso I do caput deste artigo passa, no ano-calendário seguinte, à condição de empresa de</p><p>pequeno porte.</p><p>§ 8o Observado o disposto no § 2o deste artigo, no caso de início de atividades, a empresa</p><p>de pequeno porte que, no ano-calendário, não ultrapassar o limite de receita bruta anual</p><p>previsto no inciso I do caput deste artigo passa, no ano-calendário seguinte, à condição de</p><p>microempresa.</p><p>§ 9º A empresa de pequeno porte que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta</p><p>anual previsto no inciso II do caput deste artigo fica excluída, no mês subsequente à</p><p>ocorrência do excesso, do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei</p><p>Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12, para todos os efeitos legais,</p><p>ressalvado o disposto nos §§ 9o-A, 10 e 12.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art50</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art56</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art12</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>106</p><p>§ 9o-A. Os efeitos da exclusão prevista no § 9o dar-se-ão no ano-calendário subsequente</p><p>se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento)</p><p>do limite referido no inciso II do caput.</p><p>§ 10. A empresa de pequeno porte que no decurso do ano-calendário de início de atividade</p><p>ultrapassar o limite proporcional de receita bruta de que trata o § 2o estará excluída do</p><p>tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime</p><p>de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, com efeitos retroativos ao início de suas</p><p>atividades.</p><p>§ 11. Na hipótese de o Distrito Federal, os Estados e os respectivos Municípios adotarem</p><p>um dos limites previstos nos incisos I e II do caput do art. 19 e no art. 20, caso a receita</p><p>bruta auferida pela empresa durante o ano-calendário de início de atividade ultrapasse</p><p>1/12 (um doze avos) do limite estabelecido multiplicado pelo número de meses de</p><p>funcionamento nesse período, a empresa não poderá recolher o ICMS e o ISS na forma do</p><p>Simples Nacional, relativos ao estabelecimento localizado na unidade da federação que os</p><p>houver adotado, com efeitos retroativos ao início de suas atividades.</p><p>§ 12. A exclusão de que trata o § 10 não retroagirá ao início das atividades se o excesso</p><p>verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) do respectivo</p><p>limite referido naquele parágrafo, hipótese em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano-</p><p>calendário subsequente.</p><p>§ 13. O impedimento de que trata o § 11 não retroagirá ao início das atividades se o excesso</p><p>verificado em relação à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) dos</p><p>respectivos limites referidos naquele parágrafo, hipótese em que os efeitos do impedimento</p><p>ocorrerão no ano-calendário subsequente.</p><p>§ 14. Para fins de enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte,</p><p>poderão ser auferidas receitas no mercado interno até o limite previsto no inciso II</p><p>do caput ou no § 2o, conforme o caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da</p><p>exportação de mercadorias ou serviços, inclusive quando realizada por meio de comercial</p><p>exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 desta Lei</p><p>Complementar, desde que as receitas de exportação também não excedam os referidos</p><p>limites de receita bruta anual.</p><p>§ 15. Na hipótese do § 14, para fins de determinação da alíquota de que trata o § 1o do art.</p><p>18, da base de cálculo prevista em seu § 3o e das majorações de alíquotas previstas em seus</p><p>§§ 16, 16-A, 17 e 17-A, serão consideradas separadamente as receitas brutas auferidas no</p><p>mercado interno e aquelas decorrentes da exportação.</p><p>§ 16. O disposto neste artigo será regulamentado por resolução do CGSN.</p><p>§ 17. (VETADO).</p><p>§ 18. (VETADO).</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art12</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art19</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art20</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Msg/VEP-589.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Msg/VEP-589.htm</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>107</p><p>ARTIGO 14</p><p>Art. 14. Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do</p><p>beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da</p><p>microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que</p><p>corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados.</p><p>§ 1o A isenção de que trata o caput deste artigo fica limitada ao valor resultante da</p><p>aplicação dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de</p><p>1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta</p><p>total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do</p><p>Simples Nacional no período.</p><p>§ 2o O disposto no § 1o deste artigo não se aplica na hipótese de a pessoa jurídica manter</p><p>escrituração contábil e evidenciar lucro superior àquele limite.</p><p>ARTIGO 18-A</p><p>Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos</p><p>impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais,</p><p>independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste</p><p>artigo.</p><p>§ 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI quem tenha auferido</p><p>receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), que</p><p>seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática</p><p>prevista neste artigo, e seja empresário individual que se enquadre na definição do art. 966</p><p>da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), ou o empreendedor que</p><p>exerça: (Redação dada pela Lei Complementar n. 188, de 2021)</p><p>I - as atividades de que trata o § 4º-A deste artigo;</p><p>II - as atividades de que trata o § 4º-B deste artigo estabelecidas pelo CGSN; e</p><p>III - as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito</p><p>rural.</p><p>§ 2o No caso de início de atividades, o limite de que trata o § 1o será</p><p>de R$ 6.750,00 (seis mil, setecentos e cinquenta reais) multiplicados</p><p>como qualquer exigência para o início de seu funcionamento deverão ter trâmite especial</p><p>e simplificado, preferentemente eletrônico, opcional para o empreendedor, na forma a ser</p><p>disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro</p><p>e da Legalização de Empresas e Negócios - CGSIM, de que trata o inciso III do art. 2º da</p><p>mesma Lei.</p><p>§ 5º Para fins do disposto no § 4º, poderão ser dispensados o uso da firma, com a respectiva</p><p>assinatura autógrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informações relativas à</p><p>nacionalidade, estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma</p><p>estabelecida pelo CGSIM.</p><p>ARTIGO 971</p><p>Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode,</p><p>observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição</p><p>no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de</p><p>inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.</p><p>Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo à associação que desenvolva</p><p>atividade futebolística em caráter habitual e profissional, caso em que, com a inscrição,</p><p>será considerada empresária, para todos os efeitos. (Incluído pela Lei n. 14.193, de</p><p>2021)</p><p>ARTIGO 972</p><p>Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da</p><p>capacidade civil e não forem legalmente impedidos.</p><p>ARTIGO 973</p><p>Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a</p><p>exercer, responderá pelas obrigações contraídas.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art18a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14193.htm#art35</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14193.htm#art35</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>14</p><p>ARTIGO 974</p><p>Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar</p><p>a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.</p><p>§ 1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias</p><p>e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização</p><p>ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do</p><p>interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.</p><p>§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo</p><p>da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos</p><p>constar do alvará que conceder a autorização.</p><p>§ 3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá</p><p>registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde</p><p>que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos:</p><p>I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade;</p><p>II – o capital social deve ser totalmente integralizado;</p><p>III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser</p><p>representado por seus representantes legais.</p><p>ARTIGO 975</p><p>Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei,</p><p>não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais</p><p>gerentes.</p><p>§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser</p><p>conveniente.</p><p>§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito</p><p>da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.</p><p>ARTIGO 978</p><p>Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que</p><p>seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-</p><p>los de ônus real.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>15</p><p>ARTIGO 979</p><p>Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público</p><p>de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de</p><p>doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou</p><p>inalienabilidade.</p><p>ARTIGO 980</p><p>Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato</p><p>de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no</p><p>Registro Público de Empresas Mercantis.</p><p>ARTIGO 986</p><p>Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por</p><p>ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no</p><p>que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.</p><p>ARTIGO 987</p><p>Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem</p><p>provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.</p><p>ARTIGO 988</p><p>Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios</p><p>são titulares em comum.</p><p>ARTIGO 990</p><p>Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações</p><p>sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela</p><p>sociedade.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>16</p><p>ARTIGO 991</p><p>Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social</p><p>é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e</p><p>exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.</p><p>Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e,</p><p>exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.</p><p>ARTIGO 993</p><p>Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de</p><p>seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.</p><p>Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio</p><p>participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena</p><p>de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.</p><p>ARTIGO 994</p><p>Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo,</p><p>patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.</p><p>§ 1º A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios.</p><p>§ 2º A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da</p><p>respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário.</p><p>§ 3º Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os</p><p>efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido.</p><p>ARTIGO 995</p><p>Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio</p><p>sem o consentimento expresso dos demais.</p><p>ARTIGO 996</p><p>Art. 996. Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com</p><p>ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas</p><p>normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>17</p><p>Parágrafo único. Havendo mais de um sócio ostensivo, as respectivas contas serão</p><p>prestadas e julgadas no mesmo processo.</p><p>ARTIGO 997</p><p>Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público,</p><p>que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:</p><p>I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais,</p><p>e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;</p><p>II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;</p><p>III - capital da sociedade, expresso</p><p>pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectiv</p><p>o ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.</p><p>§ 3º Na vigência da opção pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo:</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art15</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art15</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp188.htm#art1</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>108</p><p>I – não se aplica o disposto no § 18 do art. 18 desta Lei Complementar;</p><p>II – não se aplica a redução prevista no § 20 do art. 18 desta Lei Complementar ou qualquer</p><p>dedução na base de cálculo;</p><p>III - não se aplicam as isenções específicas para as microempresas e empresas de pequeno</p><p>porte concedidas pelo Estado, Município ou Distrito Federal a partir de 1o de julho de 2007</p><p>que abranjam integralmente a faixa de receita bruta anual até o limite previsto no § 1º;</p><p>IV – a opção pelo enquadramento como Microempreendedor Individual importa opção</p><p>pelo recolhimento da contribuição referida no inciso X do § 1o do art. 13 desta Lei</p><p>Complementar na forma prevista no § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de</p><p>1991;</p><p>V – o MEI, com receita bruta anual igual ou inferior a R$</p><p>81.000,00 (oitenta e um mil reais), recolherá, na forma regulamentada</p><p>pelo Comitê Gestor, valor fixo mensal correspondente à soma das</p><p>seguintes parcelas:</p><p>a) R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), a título da contribuição</p><p>prevista no inciso IV deste parágrafo;</p><p>b) R$ 1,00 (um real), a título do imposto referido no inciso VII do caput do art. 13 desta Lei</p><p>Complementar, caso seja contribuinte do ICMS; e</p><p>c) R$ 5,00 (cinco reais), a título do imposto referido no inciso VIII do caput do art. 13 desta</p><p>Lei Complementar, caso seja contribuinte do ISS;</p><p>VI – sem prejuízo do disposto nos §§ 1o a 3o do art. 13, o MEI terá isenção dos tributos</p><p>referidos nos incisos I a VI do caput daquele artigo, ressalvado o disposto no art. 18-C.</p><p>§ 4o Não poderá optar pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo o</p><p>MEI:</p><p>I - cuja atividade seja tributada na forma dos Anexos V ou VI desta Lei Complementar,</p><p>salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo</p><p>CGSN;</p><p>II - que possua mais de um estabelecimento;</p><p>III - que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; ou</p><p>V - constituído na forma de startup.</p><p>§ 4º-A. Observadas as demais condições deste artigo, poderá optar pela sistemática de</p><p>recolhimento prevista no caput o empresário individual que exerça atividade de</p><p>comercialização e processamento de produtos de natureza extrativista.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art18</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art18</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art13</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art13</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art21%C2%A72..</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art21%C2%A72..</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art13</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art13</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art13</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art13</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art13</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art18c</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>109</p><p>§ 4º-B. O CGSN determinará as atividades autorizadas a optar pela sistemática de</p><p>recolhimento de que trata este artigo, de forma a evitar a fragilização das relações de</p><p>trabalho, bem como sobre a incidência do ICMS e do ISS.</p><p>§ 5º A opção de que trata o caput deste artigo dar-se-á na forma a ser estabelecida em ato</p><p>do Comitê Gestor, observando-se que:</p><p>I - será irretratável para todo o ano-calendário;</p><p>II - deverá ser realizada no início do ano-calendário, na forma disciplinada pelo Comitê</p><p>Gestor, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado</p><p>o disposto no inciso III;</p><p>III - produzirá efeitos a partir da data do início de atividade desde que exercida nos termos,</p><p>prazo e condições a serem estabelecidos em ato do Comitê Gestor a que se refere</p><p>o caput deste parágrafo.</p><p>§ 6º O desenquadramento da sistemática de que trata o caput deste artigo será realizado</p><p>de ofício ou mediante comunicação do MEI.</p><p>§ 7º O desenquadramento mediante comunicação do MEI à Secretaria da Receita Federal</p><p>do Brasil - RFB dar-se-á:</p><p>I - por opção, que deverá ser efetuada no início do ano-calendário, na forma disciplinada</p><p>pelo Comitê Gestor, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário da</p><p>comunicação;</p><p>II - obrigatoriamente, quando o MEI incorrer em alguma das situações previstas no §</p><p>4º deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês</p><p>subsequente àquele em que ocorrida a situação de vedação, produzindo efeitos a partir do</p><p>mês subsequente ao da ocorrência da situação impeditiva;</p><p>III - obrigatoriamente, quando o MEI exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta</p><p>previsto no § 1º deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do</p><p>mês subsequente àquele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos:</p><p>a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na</p><p>hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento);</p><p>b) retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, na hipótese</p><p>de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento);</p><p>IV - obrigatoriamente, quando o MEI exceder o limite de receita bruta previsto no §</p><p>2º deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês</p><p>subsequente àquele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos:</p><p>a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na</p><p>hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento);</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>110</p><p>b) retroativamente ao início de atividade, na hipótese de ter ultrapassado o referido limite</p><p>em mais de 20% (vinte por cento).</p><p>§ 8º O desenquadramento de ofício dar-se-á quando verificada a falta de comunicação de</p><p>que trata o § 7º deste artigo.</p><p>§ 9º O Empresário Individual desenquadrado da sistemática de recolhimento prevista</p><p>no caput deste artigo passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples</p><p>Nacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, ressalvado o disposto</p><p>no § 10 deste artigo.</p><p>§ 10. Nas hipóteses previstas nas alíneas a dos incisos III e IV do § 7º deste artigo, o MEI</p><p>deverá recolher a diferença, sem acréscimos, em parcela única, juntamente com a da</p><p>apuração do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao do excesso, na forma a ser</p><p>estabelecida em ato do Comitê Gestor.</p><p>§ 11. O valor referido na alínea a do inciso V do § 3o deste artigo será reajustado, na forma</p><p>prevista em lei ordinária, na mesma data de reajustamento dos benefícios de que trata a Lei</p><p>no 8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a manter equivalência com a contribuição de</p><p>que trata o § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.</p><p>§ 12. Aplica-se ao MEI que tenha optado pela contribuição na forma do § 1o deste artigo o</p><p>disposto no § 4º do art. 55 e no § 2º do art. 94, ambos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de</p><p>1991, exceto se optar pela complementação da contribuição previdenciária a que se refere</p><p>o § 3o</p><p>do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.</p><p>§ 13. O MEI está dispensado, ressalvado o disposto no art. 18-C desta Lei Complementar,</p><p>de:</p><p>I - atender o disposto no inciso IV do caput do art. 32 da Lei no 8.212, de 24 de julho de</p><p>1991;</p><p>II - apresentar a Relação Anual de Informações Sociais (Rais); e</p><p>III - declarar ausência de fato gerador para a Caixa Econômica Federal para emissão da</p><p>Certidão de Regularidade Fiscal perante o FGTS.</p><p>§ 14. O Comitê Gestor disciplinará o disposto neste artigo.</p><p>§ 15. A inadimplência do recolhimento do valor previsto na alínea “a” do inciso V do §</p><p>3o tem como consequência a não contagem da competência em atraso para fins de carência</p><p>para obtenção dos benefícios previdenciários respectivos.</p><p>§ 15-A. Ficam autorizados os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a promover a</p><p>remissão dos débitos decorrentes dos valores previstos nas alíneas b e c do inciso V do § 3o,</p><p>inadimplidos isolada ou simultaneamente.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art21%C2%A72</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art55%C2%A74</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art94%C2%A72</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art94%C2%A72</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art21%C2%A73...</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art32iv</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art32iv</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>111</p><p>§ 15-B. O MEI poderá ter sua inscrição automaticamente cancelada após período de 12</p><p>(doze) meses consecutivos sem recolhimento ou declarações, independentemente de</p><p>qualquer notificação, devendo a informação ser publicada no Portal do Empreendedor, na</p><p>forma regulamentada pelo CGSIM.</p><p>§ 16. O CGSN estabelecerá, para o MEI, critérios, procedimentos, prazos e efeitos</p><p>diferenciados para desenquadramento da sistemática de que trata este artigo, cobrança,</p><p>inscrição em dívida ativa e exclusão do Simples Nacional.</p><p>§ 16-A A baixa do MEI via portal eletrônico dispensa a</p><p>comunicação aos órgãos da administração pública.</p><p>§ 17. A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à Secretaria da Receita</p><p>Federal do Brasil equivalerá à comunicação obrigatória de desenquadramento da</p><p>sistemática de recolhimento de que trata este artigo, nas seguintes hipóteses:</p><p>I - alteração para natureza jurídica distinta de empresário individual a que se refere o art.</p><p>966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);</p><p>II - inclusão de atividade econômica não autorizada pelo CGSN;</p><p>III - abertura de filial.</p><p>§ 18. Os Municípios somente poderão realizar o cancelamento da inscrição do MEI caso</p><p>tenham regulamentação própria de classificação de risco e o respectivo processo</p><p>simplificado de inscrição e legalização, em conformidade com esta Lei Complementar e</p><p>com as resoluções do CGSIM.</p><p>§ 19. Fica vedada aos conselhos representativos de categorias econômicas a exigência de</p><p>obrigações diversas das estipuladas nesta Lei Complementar para inscrição do MEI em</p><p>seus quadros, sob pena de responsabilidade.</p><p>§ 19-A O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade</p><p>de pessoa física é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na</p><p>qualidade de empresário individual.</p><p>§ 19-B. São vedadas aos conselhos profissionais, sob pena de responsabilidade,</p><p>a exigência de inscrição e a execução de qualquer tipo de ação fiscalizadora quando a</p><p>ocupação do MEI não exigir registro profissional da pessoa física.</p><p>§ 20. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte poderão ser</p><p>emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos para</p><p>o empreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples</p><p>Nacional.</p><p>§ 21. Assegurar-se-á o registro nos cadastros oficiais ao guia de turismo inscrito como</p><p>MEI.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art966</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art966</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>112</p><p>§ 22. Fica vedado às concessionárias de serviço público o aumento das tarifas pagas pelo</p><p>MEI por conta da modificação da sua condição de pessoa física para pessoa</p><p>jurídica.</p><p>§ 23. (VETADO).</p><p>§ 24. Aplica-se ao MEI o disposto no inciso XI do § 4o do art. 3o.</p><p>§ 25. O MEI poderá utilizar sua residência como sede do estabelecimento, quando não for</p><p>indispensável a existência de local próprio para o exercício da atividade.</p><p>em moeda corrente, podendo compreender qualquer</p><p>espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;</p><p>IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;</p><p>V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;</p><p>VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e</p><p>atribuições;</p><p>VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;</p><p>VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.</p><p>Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao</p><p>disposto no instrumento do contrato.</p><p>ARTIGO 999</p><p>Art. 999. As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria indicada no</p><p>art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as demais podem ser decididas</p><p>por maioria absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade de deliberação</p><p>unânime.</p><p>Parágrafo único. Qualquer modificação do contrato social será averbada, cumprindo-se</p><p>as formalidades previstas no artigo antecedente.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>18</p><p>ARTIGO 1.003</p><p>Art. 1.003. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do</p><p>contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e</p><p>à sociedade.</p><p>Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o</p><p>cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações</p><p>que tinha como sócio.</p><p>ARTIGO 1.004</p><p>Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições</p><p>estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao</p><p>da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora.</p><p>Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à</p><p>indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado,</p><p>aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no § 1º do art. 1.031.</p><p>ARTIGO 1.007</p><p>Art. 1.007. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e das perdas, na</p><p>proporção das respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços,</p><p>somente participa dos lucros na proporção da média do valor das quotas.</p><p>ARTIGO 1.008</p><p>Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos</p><p>lucros e das perdas.</p><p>ARTIGO 1.009</p><p>Art. 1.009. A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade</p><p>solidária dos administradores que a realizarem e dos sócios que os receberem,</p><p>conhecendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>19</p><p>ARTIGO 1.023</p><p>Art. 1.023. Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo</p><p>saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de</p><p>responsabilidade solidária.</p><p>ARTIGO 1.024</p><p>Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da</p><p>sociedade, senão depois de executados os bens sociais.</p><p>ARTIGO 1.025</p><p>Art. 1.025. O sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas sociais</p><p>anteriores à admissão.</p><p>ARTIGO 1.027</p><p>Art. 1.027. Os herdeiros do cônjuge de sócio, ou o cônjuge do que se separou judicialmente,</p><p>não podem exigir desde logo a parte que lhes couber na quota social, mas concorrer à</p><p>divisão periódica dos lucros, até que se liquide a sociedade.</p><p>ARTIGO 1.028</p><p>Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:</p><p>I - se o contrato dispuser diferentemente;</p><p>II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;</p><p>III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.</p><p>ARTIGO 1.029</p><p>Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se</p><p>da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com</p><p>antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente</p><p>justa causa.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>20</p><p>Parágrafo único. Nos trinta dias subsequentes à notificação, podem os demais sócios</p><p>optar pela dissolução da sociedade.</p><p>ARTIGO 1.030</p><p>Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser</p><p>excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave</p><p>no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente.</p><p>Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou</p><p>aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026.</p><p>ARTIGO 1.031</p><p>Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua</p><p>quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição</p><p>contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da</p><p>resolução, verificada em balanço especialmente levantado.</p><p>§ 1 o O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem</p><p>o valor da quota.</p><p>§ 2 o A quota liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da</p><p>liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário.</p><p>ARTIGO 1.032</p><p>Art. 1.032. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da</p><p>responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a</p><p>resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo,</p><p>enquanto não se requerer a averbação.</p><p>ARTIGO 1.033</p><p>Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:</p><p>I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não</p><p>entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;</p><p>II - o consenso unânime dos sócios;</p><p>III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>21</p><p>IV - (Revogado pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.</p><p>Parágrafo único. (Revogado pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>ARTIGO 1.034</p><p>Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer</p><p>dos sócios, quando:</p><p>I - anulada a sua constituição;</p><p>II - exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade.</p><p>ARTIGO 1.052</p><p>Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de</p><p>suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.</p><p>§ 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas.</p><p>§ 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que</p><p>couber, as disposições sobre o contrato social.</p><p>ARTIGO 1.053</p><p>Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas</p><p>da sociedade simples.</p><p>Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada</p><p>pelas normas da sociedade anônima.</p><p>ARTIGO 1.054</p><p>Art. 1.054. O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o</p><p>caso, a firma social.</p><p>ARTIGO 1.055</p><p>Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou</p><p>diversas a cada sócio.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art57</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art57</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de</p><p>repasse.</p><p>22</p><p>§ 1º Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente</p><p>todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.</p><p>§ 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.</p><p>ARTIGO 1.056</p><p>Art. 1.056. A quota é indivisível em relação à sociedade, salvo para efeito de</p><p>transferência, caso em que se observará o disposto no artigo seguinte.</p><p>§ 1º No caso de condomínio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser</p><p>exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio</p><p>falecido.</p><p>§ 2º Sem prejuízo do disposto no art. 1.052, os condôminos de quota indivisa respondem</p><p>solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização.</p><p>ARTIGO 1.057</p><p>Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente,</p><p>a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não</p><p>houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.</p><p>Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive para os fins</p><p>do parágrafo único do art. 1.003, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito</p><p>pelos sócios anuentes.</p><p>ARTIGO 1.060</p><p>Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no</p><p>contrato social ou em ato separado.</p><p>Parágrafo único. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de</p><p>pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade.</p><p>ARTIGO 1.061</p><p>Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá da aprovação de, no</p><p>mínimo, 2/3 (dois terços) dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e da</p><p>aprovação de titulares de quotas correspondentes a mais da metade do capital social, após</p><p>a integralização. (Redação dada pela Lei n. 14.451, de 2022)</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14451.htm#art2</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>23</p><p>ARTIGO 1.063</p><p>Art. 1.063. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer</p><p>tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não</p><p>houver recondução.</p><p>§ 1º Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se</p><p>opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes a mais da metade do capital</p><p>social, salvo disposição contratual diversa.</p><p>§ 2 o A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro</p><p>competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência.</p><p>§ 3 o A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o</p><p>momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em</p><p>relação a terceiros, após a averbação e publicação.</p><p>ARTIGO 1.071</p><p>Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas</p><p>na lei ou no contrato:</p><p>I - a aprovação das contas da administração;</p><p>II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;</p><p>III - a destituição dos administradores;</p><p>IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;</p><p>V - a modificação do contrato social;</p><p>VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de</p><p>liquidação;</p><p>VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;</p><p>VIII - o pedido de concordata.</p><p>ARTIGO 1.072</p><p>Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão</p><p>tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto no contrato social, devendo</p><p>ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>24</p><p>§ 1 o A deliberação em assembleia será obrigatória se o número dos sócios for superior a</p><p>dez.</p><p>§ 2 o Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no § 3 o do art. 1.152, quando</p><p>todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e</p><p>ordem do dia.</p><p>§ 3 o A reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem,</p><p>por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas.</p><p>§ 4 o No caso do inciso VIII do artigo antecedente, os administradores, se houver urgência</p><p>e com autorização de titulares de mais da metade do capital social, podem requerer</p><p>concordata preventiva.</p><p>§ 5 o As deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam todos os</p><p>sócios, ainda que ausentes ou dissidentes.</p><p>§ 6 o Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o disposto na presente</p><p>Seção sobre a assembleia.</p><p>ARTIGO 1.073</p><p>Art. 1.073. A reunião ou a assembleia podem também ser convocadas:</p><p>I - por sócio, quando os administradores retardarem a convocação, por mais de sessenta</p><p>dias, nos casos previstos em lei ou no contrato, ou por titulares de mais de um quinto do</p><p>capital, quando não atendido, no prazo de oito dias, pedido de convocação fundamentado,</p><p>com indicação das matérias a serem tratadas;</p><p>II - pelo conselho fiscal, se houver, nos casos a que se refere o inciso V do art. 1.069.</p><p>ARTIGO 1.080-A</p><p>Art. 1.080-A. O sócio poderá participar e votar a distância em reunião ou em assembleia,</p><p>nos termos do regulamento do órgão competente do Poder Executivo federal. (Incluído</p><p>pela Lei n.14.030, de 2020)</p><p>Parágrafo único. A reunião ou a assembleia poderá ser realizada de forma digital,</p><p>respeitados os direitos legalmente previstos de participação e de manifestação dos sócios</p><p>e os demais requisitos regulamentares. (Incluído pela Lei n. 14.030, de 2020)</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14030.htm#art10</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14030.htm#art10</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14030.htm#art10</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>25</p><p>ARTIGO 1.082</p><p>Art. 1.082. Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente</p><p>modificação do contrato:</p><p>I - depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis;</p><p>II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade.</p><p>ARTIGO 1.084</p><p>Art. 1.084. No caso do inciso II do art. 1.082, a redução do capital será feita restituindo-se</p><p>parte do valor das quotas aos sócios, ou dispensando-se as prestações ainda devidas, com</p><p>diminuição proporcional, em ambos os casos, do valor nominal das quotas.</p><p>§ 1 o No prazo de noventa dias, contado da data da publicação da ata da assembleia que</p><p>aprovar a redução, o credor quirografário, por título líquido anterior a essa data, poderá</p><p>opor-se ao deliberado.</p><p>§ 2 o A redução somente se tornará eficaz se, no prazo estabelecido no parágrafo</p><p>antecedente, não for impugnada, ou se provado o pagamento da dívida ou o depósito</p><p>judicial do respectivo valor.</p><p>§ 3 o Satisfeitas as condições estabelecidas no parágrafo antecedente, proceder-se-á à</p><p>averbação, no Registro Público de Empresas Mercantis, da ata que tenha aprovado a</p><p>redução.</p><p>ARTIGO 1.085</p><p>Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios,</p><p>representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão</p><p>pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade,</p><p>poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista</p><p>neste a exclusão por justa causa.</p><p>Parágrafo único. Ressalvado o caso em que haja apenas dois sócios na sociedade, a</p><p>exclusão de um sócio somente poderá ser determinada em reunião ou assembleia</p><p>especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu</p><p>comparecimento</p><p>e o exercício do direito de defesa.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>26</p><p>ARTIGO 1.088</p><p>Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações,</p><p>obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que</p><p>subscrever ou adquirir.</p><p>ARTIGO 1.093</p><p>Art. 1.093. A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no presente Capítulo,</p><p>ressalvada a legislação especial.</p><p>ARTIGO 1.094</p><p>Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:</p><p>I - variabilidade, ou dispensa do capital social;</p><p>II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da</p><p>sociedade, sem limitação de número máximo;</p><p>III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;</p><p>IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que</p><p>por herança;</p><p>V - quorum , para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios</p><p>presentes à reunião, e não no capital social representado;</p><p>VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade,</p><p>e qualquer que seja o valor de sua participação;</p><p>VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo</p><p>sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;</p><p>VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução</p><p>da sociedade.</p><p>ARTIGO 1.095</p><p>Art. 1.095. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada</p><p>ou ilimitada.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>27</p><p>§ 1 o É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo</p><p>valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção</p><p>de sua participação nas mesmas operações.</p><p>§ 2 o É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e</p><p>ilimitadamente pelas obrigações sociais.</p><p>ARTIGO 1.113</p><p>Art. 1.113. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade,</p><p>e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que</p><p>vai converter-se.</p><p>ARTIGO 1.134</p><p>Art. 1.134. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem</p><p>autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos</p><p>subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de</p><p>sociedade anônima brasileira.</p><p>§ 1 o Ao requerimento de autorização devem juntar-se:</p><p>I - prova de se achar a sociedade constituída conforme a lei de seu país;</p><p>II - inteiro teor do contrato ou do estatuto;</p><p>III - relação dos membros de todos os órgãos da administração da sociedade, com nome,</p><p>nacionalidade, profissão, domicílio e, salvo quanto a ações ao portador, o valor da</p><p>participação de cada um no capital da sociedade;</p><p>IV - cópia do ato que autorizou o funcionamento no Brasil e fixou o capital destinado às</p><p>operações no território nacional;</p><p>V - prova de nomeação do representante no Brasil, com poderes expressos para aceitar as</p><p>condições exigidas para a autorização;</p><p>VI - último balanço.</p><p>§ 2 o Os documentos serão autenticados, de conformidade com a lei nacional da sociedade</p><p>requerente, legalizados no consulado brasileiro da respectiva sede e acompanhados de</p><p>tradução em vernáculo.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>28</p><p>ARTIGO 1.136</p><p>Art. 1.136. A sociedade autorizada não pode iniciar sua atividade antes de inscrita no</p><p>registro próprio do lugar em que se deva estabelecer.</p><p>§ 1 o O requerimento de inscrição será instruído com exemplar da publicação exigida no</p><p>parágrafo único do artigo antecedente, acompanhado de documento do depósito em</p><p>dinheiro, em estabelecimento bancário oficial, do capital ali mencionado.</p><p>§ 2 o Arquivados esses documentos, a inscrição será feita por termo em livro especial para</p><p>as sociedades estrangeiras, com número de ordem contínuo para todas as sociedades</p><p>inscritas; no termo constarão:</p><p>I – nome, objeto, duração e sede da sociedade no estrangeiro;</p><p>II – lugar da sucursal, filial ou agência, no País;</p><p>III – data e número do decreto de autorização;</p><p>IV – capital destinado às operações no País;</p><p>V – individuação do seu representante permanente.</p><p>§ 3 o Inscrita a sociedade, promover-se-á a publicação determinada no parágrafo único do</p><p>art. 1.131.</p><p>ARTIGO 1.138</p><p>Art. 1.138. A sociedade estrangeira autorizada a funcionar é obrigada a ter,</p><p>permanentemente, representante no Brasil, com poderes para resolver quaisquer questões</p><p>e receber citação judicial pela sociedade.</p><p>Parágrafo único. O representante somente pode agir perante terceiros depois de arquivado</p><p>e averbado o instrumento de sua nomeação.</p><p>ARTIGO 1.143</p><p>Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos,</p><p>translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>29</p><p>ARTIGO 1.144</p><p>Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do</p><p>estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da</p><p>inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas</p><p>Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.</p><p>ARTIGO 1.145</p><p>Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a</p><p>eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou</p><p>do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua</p><p>notificação.</p><p>ARTIGO 1.146</p><p>Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos</p><p>anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor</p><p>primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos</p><p>vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.</p><p>ARTIGO 1.147</p><p>Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode</p><p>fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência.</p><p>Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição</p><p>prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.</p><p>ARTIGO 1.148</p><p>Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do</p><p>adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem</p><p>caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da</p><p>publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a</p><p>responsabilidade do alienante.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>30</p><p>ARTIGO 1.153</p><p>Art. 1.153. Cumpre à autoridade competente, antes de efetivar o registro, verificar a</p><p>autenticidade e a legitimidade do signatário do requerimento, bem como fiscalizar a</p><p>observância das prescrições legais concernentes ao ato ou aos documentos apresentados.</p><p>Parágrafo único. Das irregularidades encontradas deve ser notificado o requerente, que, se</p><p>for o caso, poderá saná-las, obedecendo às formalidades da lei.</p><p>ARTIGO 1.156</p><p>Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou</p><p>abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de</p><p>atividade.</p><p>ARTIGO 1.158</p><p>Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela</p><p>palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.</p><p>§ 1 o A firma será composta com</p><p>o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas,</p><p>de modo indicativo da relação social.</p><p>§ 2 o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o</p><p>nome de um ou mais sócios.</p><p>§ 3 o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos</p><p>administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.</p><p>ARTIGO 1.166</p><p>Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou</p><p>as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos</p><p>limites do respectivo Estado.</p><p>Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se</p><p>registrado na forma da lei especial.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>31</p><p>ARTIGO 1.173</p><p>Art. 1.173. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado</p><p>a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram</p><p>outorgados.</p><p>Parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes</p><p>conferidos a dois ou mais gerentes.</p><p>ARTIGO 1.174</p><p>Art. 1.174. As limitações contidas na outorga de poderes, para serem opostas a terceiros,</p><p>dependem do arquivamento e averbação do instrumento no Registro Público de Empresas</p><p>Mercantis, salvo se provado serem conhecidas da pessoa que tratou com o gerente.</p><p>Parágrafo único. Para o mesmo efeito e com idêntica ressalva, deve a modificação ou</p><p>revogação do mandato ser arquivada e averbada no Registro Público de Empresas</p><p>Mercantis.</p><p>ARTIGO 1.176</p><p>Art. 1.176. O gerente pode estar em juízo em nome do preponente, pelas obrigações</p><p>resultantes do exercício da sua função.</p><p>ARTIGO 1.181</p><p>Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as</p><p>fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de</p><p>Empresas Mercantis.</p><p>Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a</p><p>sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.</p><p>ARTIGO 1.188</p><p>Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a</p><p>situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições</p><p>das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>32</p><p>Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço</p><p>patrimonial, em caso de sociedades coligadas.</p><p>ARTIGO 2º</p><p>Art . 2º No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação</p><p>como efeito comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito para</p><p>documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao comprador.</p><p>§ 1º A duplicata conterá:</p><p>I - a denominação "duplicata", a data de sua emissão e o número de ordem;</p><p>II - o número da fatura;</p><p>III - a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista;</p><p>IV - o nome e domicílio do ven dedor e do comprador;</p><p>V - a importância a pagar, em algarismos e por extenso;</p><p>VI - a praça de pagamento;</p><p>VII - a cláusula à ordem;</p><p>VIII - a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser</p><p>assinada pelo comprador, como aceite, cambial;</p><p>IX - a assinatura do emitente.</p><p>§ 2º Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura.</p><p>§ 3º Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida duplicata única,</p><p>em que se discriminarão todas as prestações e seus vencimentos, ou série de duplicatas,</p><p>uma para cada prestação distinguindo-se a numeração a que se refere o item I do § 1º deste</p><p>artigo, pelo acréscimo de letra do alfabeto, em sequência.</p><p>ARTIGO 6º</p><p>Art. 6º A remessa de duplicata poderá ser feita diretamente pelo vendedor ou por seus</p><p>representantes, por intermédio de instituições financeiras, procuradores ou,</p><p>correspondentes que se incumbam de apresentá-la ao comprador na praça ou no lugar de</p><p>seu estabelecimento, podendo os intermediários devolvê-la, depois de assinada, ou</p><p>Lei 5.474/1968 – Duplicatas</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>33</p><p>conservá-la em seu poder até o momento do resgate, segundo as instruções de quem lhes</p><p>cometeu o encargo.</p><p>§ 1º O prazo para remessa da duplicata será de 30 (trinta) dias, contado da data de sua</p><p>emissão.</p><p>§ 2º Se a remessa for feita por intermédio de representantes instituições financeiras,</p><p>procuradores ou correspondentes estes deverão apresentar o título, ao comprador dentro</p><p>de 10 (dez) dias, contados da data de seu recebimento na praça de pagamento.</p><p>ARTIGO 8º</p><p>Art. 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de:</p><p>I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por</p><p>sua conta e risco;</p><p>II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias,</p><p>devidamente comprovados;</p><p>III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.</p><p>ARTIGO 12</p><p>Art. 12. O pagamento da duplicata poderá ser assegurado por aval, sendo o avalista</p><p>equiparado àquele cujo nome indicar; na falta da indicação, àquele abaixo de cuja firma</p><p>lançar a sua; fora desses casos, ao comprador.</p><p>Parágrafo único. O aval dado posteriormente ao vencimento do título produzirá os mesmos</p><p>efeitos que o prestado anteriormente àquela ocorrência.</p><p>ARTIGO 13</p><p>Art. 13. A duplicata é protestável por falta de aceite de devolução ou pagamento.</p><p>§ 1º Por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, o protesto será tirado, conforme o</p><p>caso, mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou, ainda, por simples indicações</p><p>do portador, na falta de devolução do título.</p><p>§ 2º O fato de não ter sido exercida a faculdade de protestar o título, por falta de aceite ou</p><p>de devolução, não elide a possibilidade de protesto por falta de pagamento.</p><p>§ 3º O protesto será tirado na praça de pagamento constante do título.</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>34</p><p>§ 4º O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo</p><p>da 30 (trinta) dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso contra</p><p>os endossantes e respectivos avalistas.</p><p>ARTIGO 14</p><p>Art. 14. Nos casos de protesto, por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, ou feitos</p><p>por indicações do portador do instrumento de protesto deverá conter os requisitos</p><p>enumerados no artigo 29 do Decreto nº 2.044, de 31 de dezembro de 1908, exceto a</p><p>transcrição mencionada no inciso II, que será substituída pela reprodução das indicações</p><p>feitas pelo portador do título.</p><p>ARTIGO 15</p><p>Art 15 - A cobrança judicial de duplicata ou triplicata será efetuada de conformidade</p><p>com o processo aplicável aos títulos executivos extrajudiciais, de que cogita o Livro II</p><p>do Código de Processo Civil, quando se tratar:</p><p>l - de duplicata ou triplicata aceita, protestada ou não;</p><p>II - de duplicata ou triplicata não aceita, contanto que, cumulativamente:</p><p>a) haja sido protestada;</p><p>b) esteja acompanhada de documento hábil comprobatório da entrega e do recebimento da</p><p>mercadoria, permitida a sua comprovação por meio eletrônico; (Redação dada pela Lei n.</p><p>14.301, de 2022)</p><p>c) o sacado não tenha, comprovadamente, recusado o aceite, no prazo, nas condições e</p><p>pelos motivos previstos nos arts. 7º e 8º desta Lei.</p><p>§ 1º - Contra o sacador, os endossantes e respectivos avalistas caberá o processo de</p><p>execução referido neste artigo, quaisquer que sejam a forma</p><p>e as condições do</p><p>protesto.</p><p>§ 2º - Processar-se-á também da mesma maneira a execução de duplicata ou triplicata não</p><p>aceita e não devolvida, desde que haja sido protestada mediante indicações do credor ou</p><p>do apresentante do título, nos termos do art. 14, preenchidas as condições do inciso II deste</p><p>artigo.</p><p>§ 3º A comprovação por meio eletrônico de que trata a alínea b do inciso II do caput deste</p><p>artigo poderá ser disciplinada em ato do Poder Executivo federal. (Incluído pela Lei n.</p><p>14.301, de 2022)</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5474.htm#art18</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5474.htm#art18</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5474.htm#art18</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5474.htm#art18</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>35</p><p>ARTIGO 2º</p><p>Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:</p><p>I - as ações, debêntures e bônus de subscrição;</p><p>II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos</p><p>valores mobiliários referidos no inciso II;</p><p>III - os certificados de depósito de valores mobiliários;</p><p>IV - as cédulas de debêntures;</p><p>V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento</p><p>em quaisquer ativos;</p><p>VI - as notas comerciais;</p><p>VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam</p><p>valores mobiliários;</p><p>VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e</p><p>IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento</p><p>coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive</p><p>resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor</p><p>ou de terceiros.</p><p>§ 1o Excluem-se do regime desta Lei:</p><p>I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;</p><p>II - os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as</p><p>debêntures.</p><p>§ 2o Os emissores dos valores mobiliários referidos neste artigo, bem como seus</p><p>administradores e controladores, sujeitam-se à disciplina prevista nesta Lei, para as</p><p>companhias abertas.</p><p>§ 3o Compete à Comissão de Valores Mobiliários expedir normas para a execução do</p><p>disposto neste artigo, podendo:</p><p>I - exigir que os emissores se constituam sob a forma de sociedade anônima;</p><p>Lei 6.385/1976 – Mercado de Valores Mobiliários</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>36</p><p>II - exigir que as demonstrações financeiras dos emissores, ou que as informações sobre o</p><p>empreendimento ou projeto, sejam auditadas por auditor independente nela</p><p>registrado;</p><p>III - dispensar, na distribuição pública dos valores mobiliários referidos neste artigo, a</p><p>participação de sociedade integrante do sistema previsto no art. 15 desta Lei;</p><p>IV - estabelecer padrões de cláusulas e condições que devam ser adotadas nos títulos ou</p><p>contratos de investimento, destinados à negociação em bolsa ou balcão, organizado ou não,</p><p>e recusar a admissão ao mercado da emissão que não satisfaça a esses padrões.</p><p>§ 4o É condição de validade dos contratos derivativos, de que tratam os incisos VII e VIII</p><p>do caput, celebrados a partir da entrada em vigor da Medida Provisória no 539, de 26 de</p><p>julho de 2011, o registro em câmaras ou prestadores de serviço de compensação, de</p><p>liquidação e de registro autorizados pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de</p><p>Valores Mobiliários.</p><p>ARTIGO 11</p><p>Art. 11. A Comissão de Valores Mobiliários poderá impor aos infratores das normas</p><p>desta Lei, da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei de Sociedades por Ações), de</p><p>suas resoluções e de outras normas legais cujo cumprimento lhe caiba fiscalizar as</p><p>seguintes penalidades, isoladas ou cumulativamente:</p><p>I - advertência;</p><p>II - multa;</p><p>III - (revogado);</p><p>IV - inabilitação temporária, até o máximo de 20 (vinte) anos, para o exercício de cargo de</p><p>administrador ou de conselheiro fiscal de companhia aberta, de entidade do sistema de</p><p>distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização ou registro na Comissão</p><p>de Valores Mobiliários;</p><p>V - suspensão da autorização ou registro para o exercício das atividades de que trata esta</p><p>Lei;</p><p>VI - inabilitação temporária, até o máximo de 20 (vinte) anos, para o exercício das</p><p>atividades de que trata esta Lei;</p><p>VII - proibição temporária, até o máximo de vinte anos, de praticar determinadas</p><p>atividades ou operações, para os integrantes do sistema de distribuição ou de outras</p><p>entidades que dependam de autorização ou registro na Comissão de Valores</p><p>Mobiliários;</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13506.htm#art71</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>37</p><p>VIII - proibição temporária, até o máximo de dez anos, de atuar, direta ou indiretamente,</p><p>em uma ou mais modalidades de operação no mercado de valores mobiliários.</p><p>§ 1o A multa deverá observar, para fins de dosimetria, os princípios da proporcionalidade</p><p>e da razoabilidade, a capacidade econômica do infrator e os motivos que justifiquem sua</p><p>imposição, e não deverá exceder o maior destes valores:</p><p>I - R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais);</p><p>II - o dobro do valor da emissão ou da operação irregular;</p><p>III - 3 (três) vezes o montante da vantagem econômica obtida ou da perda evitada em</p><p>decorrência do ilícito; ou</p><p>IV - o dobro do prejuízo causado aos investidores em decorrência do ilícito.</p><p>§ 2o Nas hipóteses de reincidência, poderá ser aplicada multa de até o triplo dos valores</p><p>fixados no § 1o deste artigo.</p><p>§ 3o As penalidades previstas nos incisos IV, V, VI, VII e VIII do caput deste artigo</p><p>somente serão aplicadas nos casos de infração grave, assim definidas em normas da</p><p>Comissão de Valores Mobiliários, ou nos casos de reincidência.</p><p>§ 4º As penalidades somente serão impostas com observância do procedimento previsto no</p><p>§ 2º do art. 9º desta Lei, cabendo recurso para o Conselho de Recursos do Sistema</p><p>Financeiro Nacional.</p><p>§ 5o A Comissão de Valores Mobiliários, após análise de conveniência e oportunidade,</p><p>com vistas a atender ao interesse público, poderá deixar de instaurar ou suspender, em</p><p>qualquer fase que preceda a tomada da decisão de primeira instância, o procedimento</p><p>administrativo destinado à apuração de infração prevista nas normas legais e</p><p>regulamentares cujo cumprimento lhe caiba fiscalizar, se o investigado assinar termo de</p><p>compromisso no qual se obrigue a:</p><p>I - cessar a prática de atividades ou atos considerados ilícitos pela Comissão de Valores</p><p>Mobiliários; e</p><p>II - corrigir as irregularidades apontadas, inclusive indenizando os prejuízos.</p><p>§ 6º O compromisso a que se refere o parágrafo anterior não importará confissão quanto à</p><p>matéria de fato, nem reconhecimento de ilicitude da conduta analisada.</p><p>§ 7o O termo de compromisso deverá ser publicado no sítio eletrônico da Comissão de</p><p>Valores Mobiliários, com discriminação do prazo para cumprimento das obrigações</p><p>eventualmente assumidas, e constituirá título executivo extrajudicial.</p><p>§ 8º Não cumpridas</p><p>as obrigações no prazo, a Comissão de Valores Mobiliários dará</p><p>continuidade ao procedimento administrativo anteriormente suspenso, para a aplicação</p><p>das penalidades cabíveis.</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>38</p><p>§ 9º Serão considerados, na aplicação de penalidades previstas na lei, o arrependimento</p><p>eficaz e o arrependimento posterior ou a circunstância de qualquer pessoa,</p><p>espontaneamente, confessar ilícito ou prestar informações relativas à sua</p><p>materialidade.</p><p>§ 10. A Comissão de Valores Mobiliários regulamentará a aplicação do disposto nos §§ 5o a</p><p>9o deste artigo aos procedimentos conduzidos pelas Bolsas de Valores, Bolsas de</p><p>Mercadorias e Futuros, entidades do mercado de balcão organizado e entidades de</p><p>compensação e liquidação de operações com valores mobiliários.</p><p>§ 11. A multa aplicada pela inexecução de ordem da Comissão de Valores Mobiliários, nos</p><p>termos do inciso II do caput e do inciso IV do § 1o do art. 9o desta Lei, independentemente</p><p>do processo administrativo previsto no inciso V do caput do art. 9o desta Lei, não</p><p>excederá, por dia de atraso no seu cumprimento, o maior destes valores:</p><p>I - 1/1.000 (um milésimo) do valor do faturamento total individual ou consolidado do grupo</p><p>econômico, obtido no exercício anterior à aplicação da multa; ou</p><p>II - R$ 100.000,00 (cem mil reais).</p><p>§ 12. Da decisão que aplicar a multa prevista no § 11 deste artigo caberá recurso na</p><p>Comissão de Valores Mobiliários, em última instância e sem efeito suspensivo, no prazo de</p><p>10 (dez) dias, conforme estabelecido em regimento interno. (Redação dada pela Lei n.</p><p>14.317, de 2022)</p><p>§ 13. Adicionalmente às penalidades previstas no caput deste artigo, a Comissão de</p><p>Valores Mobiliários poderá proibir os acusados de contratar, por até de 5 (cinco) anos, com</p><p>instituições financeiras oficiais e de participar de licitação que tenha por objeto aquisições,</p><p>alienações, realizações de obras e serviços e concessões de serviços públicos, no âmbito da</p><p>administração pública federal, estadual, distrital e municipal e das entidades da</p><p>administração pública indireta.</p><p>§ 14. Os créditos oriundos de condenação do apenado ao pagamento de indenização em</p><p>ação civil pública movida em benefício de investidores e demais credores do apenado e os</p><p>créditos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) ou de outros mecanismos de</p><p>ressarcimento aprovados pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores</p><p>Mobiliários, se houver, preferirão aos créditos oriundos da aplicação da penalidade de</p><p>multa.</p><p>§ 15. Em caso de falência, liquidação extrajudicial ou qualquer outra forma de concurso de</p><p>credores do apenado, os créditos da Comissão de Valores Mobiliários oriundos da</p><p>aplicação da penalidade de multa de que trata o inciso II do caput deste artigo serão</p><p>subordinados.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14317.htm#art4</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14317.htm#art4</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>39</p><p>ARTIGO 1º</p><p>Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a</p><p>responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações</p><p>subscritas ou adquiridas.</p><p>ARTIGO 15</p><p>Art. 15. As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus</p><p>titulares, são ordinárias, preferenciais, ou de fruição.</p><p>§ 1º As ações ordinárias e preferenciais poderão ser de uma ou mais classes, observado, no</p><p>caso das ordinárias, o disposto nos arts. 16, 16-A e 110-A desta Lei. (Redação dada pela</p><p>Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>§ 2o O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício</p><p>desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das ações emitidas.</p><p>ARTIGO 16</p><p>Art. 16. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em</p><p>função de:</p><p>I - conversibilidade em ações preferenciais;</p><p>II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou</p><p>III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos</p><p>administrativos.</p><p>IV - atribuição de voto plural a uma ou mais classes de ações, observados o limite e as</p><p>condições dispostos no art. 110-A desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>Parágrafo único. A alteração do estatuto na parte em que regula a diversidade de classes, se</p><p>não for expressamente prevista e regulada, requererá a concordância de todos os titulares</p><p>das ações atingidas. (Redação dada pela Lei n. 14.195, de 2021)</p><p>Lei 6.404/1976 – Sociedades por Ações</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art5</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>40</p><p>ARTIGO 35</p><p>Art. 35. A propriedade da ação escritural presume-se pelo registro na conta de</p><p>depósito das ações, aberta em nome do acionista nos livros da instituição depositária.</p><p>§ 1º A transferência da ação escritural opera-se pelo lançamento efetuado pela instituição</p><p>depositária em seus livros, a débito da conta de ações do alienante e a crédito da conta de</p><p>ações do adquirente, à vista de ordem escrita do alienante, ou de autorização ou ordem</p><p>judicial, em documento hábil que ficará em poder da instituição.</p><p>§ 2º A instituição depositária fornecerá ao acionista extrato da conta de depósito das ações</p><p>escriturais, sempre que solicitado, ao término de todo mês em que for movimentada e,</p><p>ainda que não haja movimentação, ao menos uma vez por ano.</p><p>§ 3º O estatuto pode autorizar a instituição depositária a cobrar do acionista o custo do</p><p>serviço de transferência da propriedade das ações escriturais, observados os limites</p><p>máximos fixados pela Comissão de Valores Mobiliários.</p><p>ARTIGO 36</p><p>Art. 36. O estatuto da companhia fechada pode impor limitações à circulação das</p><p>ações nominativas, contanto que regule minuciosamente tais limitações e não impeça a</p><p>negociação, nem sujeite o acionista ao arbítrio dos órgãos de administração da companhia</p><p>ou da maioria dos acionistas.</p><p>Parágrafo único. A limitação à circulação criada por alteração estatutária somente se</p><p>aplicará às ações cujos titulares com ela expressamente concordarem, mediante pedido de</p><p>averbação no livro de "Registro de Ações Nominativas".</p><p>ARTIGO 47</p><p>Art. 47. As partes beneficiárias poderão ser alienadas pela companhia, nas condições</p><p>determinadas pelo estatuto ou pela assembleia-geral, ou atribuídas a fundadores,</p><p>acionistas ou terceiros, como remuneração de serviços prestados à companhia.</p><p>Parágrafo único. É vedado às companhias abertas emitir partes beneficiárias.</p><p>ARTIGO 49</p><p>Art. 49. Os certificados das partes beneficiárias conterão:</p><p>I - a denominação "parte beneficiária";</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>JÁ CAIU NA OAB!</p><p>Material elaborado pela prof. Ana Paula Blazute.</p><p>O arquivo é de envio pessoal. Proibido qualquer tipo de repasse.</p><p>41</p><p>II - a denominação da companhia, sua sede e prazo de duração;</p><p>III - o valor do capital social, a data do ato que o fixou e o número de ações em que se divide;</p><p>IV - o número de partes beneficiárias criadas pela companhia e o respectivo número de</p><p>ordem;</p><p>V - os direitos que lhes serão atribuídos pelo estatuto, o prazo de duração e as condições de</p><p>resgate, se houver;</p><p>VI - a data da constituição da companhia e do arquivamento e publicação dos seus atos</p><p>constitutivos;</p><p>VII - o nome do beneficiário;</p>

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