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<p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>1</p><p>LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.</p><p>01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:</p><p>a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a</p><p>seguinte distribuição:</p><p>b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.</p><p>02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no</p><p>CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.</p><p>03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica</p><p>transparente de tinta na cor preta.</p><p>04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e</p><p>preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,</p><p>de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação</p><p>completamente, sem deixar claros.</p><p>Exemplo:</p><p>05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-</p><p>-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens</p><p>superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.</p><p>06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);</p><p>só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de</p><p>uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.</p><p>07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.</p><p>08 - SERÁ ELIMINADO desta Seleção Pública o candidato que:</p><p>a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,</p><p>headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;</p><p>b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-</p><p>-RESPOSTA.</p><p>c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.</p><p>d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.</p><p>Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das</p><p>mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer</p><p>momento.</p><p>09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no</p><p>CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.</p><p>10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE</p><p>PRESENÇA.</p><p>11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído</p><p>o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o</p><p>CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.</p><p>12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados, no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no en-</p><p>dereço eletrônico do BNDES (http://www.bndes.gov.br) e da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>(FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO)</p><p>1a FASE</p><p>ED</p><p>IT</p><p>A</p><p>L</p><p>N</p><p>o</p><p>02</p><p>/2</p><p>01</p><p>1</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA ESTRANGEIRA</p><p>(INGLÊS ou ESPANHOL) CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS</p><p>Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos</p><p>1 a 10 0,5 cada 21 a 25 0,5 cada 31 a 40 1,0 cada 51 a 60 2,0 cada</p><p>11 a 20 1,5 cada 26 a 30 1,5 cada 41 a 50 1,5 cada 61 a 70 2,5 cada</p><p>Total: 20,0 Total: 10,0 Total: 70,0</p><p>2</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>2</p><p>RASCUNHO</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>3</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Texto I</p><p>A REDESCOBERTA DO BRASIL</p><p>Na segunda metade do século XVI, quando o</p><p>rei D. Manoel, o capitão-mor Pedro Álvares Cabral</p><p>e o escrivão Pero Vaz de Caminha já estavam mor-</p><p>tos havia mais de duas décadas, começaria a surgir</p><p>em Lisboa a tese de que o Brasil fora descoberto por</p><p>acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historiadores</p><p>oficiais da corte. [...]</p><p>Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas</p><p>meio século e tivessem acesso aos arquivos oficiais,</p><p>os cronistas reais descreveram o descobrimento do</p><p>Brasil com base na chamada Relação do Piloto Anô-</p><p>nimo. A questão intrigante é que em nenhum momen-</p><p>to o “piloto anônimo” faz menção à tempestade que,</p><p>segundo os cronistas reais, teria feito Cabral “des-</p><p>viar-se” de sua rota. Embora a carta de Caminha não</p><p>tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos</p><p>cronistas oficiais do reino, esse documento também</p><p>não se refere a tormenta alguma. Pelo contrário:</p><p>mesmo quando narra o desaparecimento da nau de</p><p>Vasco de Ataíde, ocorrido duas semanas depois da</p><p>partida de Lisboa, Caminha afirma categoricamente</p><p>que esse navio sumiu “sem que houvesse tempo for-</p><p>te ou contrário para poder ser”.</p><p>Na verdade, a leitura atenta da carta de Caminha</p><p>e da Relação do Piloto Anônimo parece revelar que</p><p>tudo na viagem de Cabral decorreu na mais absoluta</p><p>normalidade e que a abertura de seu rumo para oeste</p><p>foi proposital. De fato, é difícil supor que a frota pu-</p><p>desse ter-se desviado “por acaso” de sua rota quando</p><p>se sabe – a partir das medições astronômicas feitas</p><p>por Mestre João – que os pilotos de Cabral julgavam</p><p>estar ainda mais a oeste do que de fato estavam. [...]</p><p>Reescrevendo a História</p><p>Mais de 300 anos seriam necessários até que</p><p>alguns dos episódios que cercavam o descobrimento</p><p>do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios, re-</p><p>descobertos. O primeiro passo foi o ressurgimento da</p><p>carta escrita por Pero Vaz de Caminha – que por qua-</p><p>se três séculos estivera perdida em arquivos empo-</p><p>eirados. [...] O documento foi publicado pela primei-</p><p>ra vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no livro</p><p>Corografia Brazílica. Ainda assim, a versão lançada</p><p>por Aires do Casal era deficiente e incompleta [...].</p><p>A “redescoberta” do Brasil teria que aguardar mais</p><p>algumas décadas.</p><p>Não por coincidência, ela se iniciou no auge do</p><p>Segundo Reinado. Foi nesse período cheio de glórias</p><p>que o país, enriquecido pelo café, voltou os olhos para</p><p>a própria história. Por determinação de D. Pedro II, o</p><p>Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (fundado</p><p>em 1838) foi incumbido de desvendar os mistérios</p><p>que cercavam o descobrimento do Brasil. [...]</p><p>Ainda assim, a teoria da intencionalidade [...] e a</p><p>tese da descoberta casual [...] não puderam, e talvez</p><p>jamais possam, ser definitivamente comprovadas.</p><p>Por mais profundas e detalhadas que sejam as aná-</p><p>lises feitas sobre os três únicos documentos originais</p><p>relativos à viagem (as cartas de Pero Vaz de Cami-</p><p>nha, do Mestre João e do “piloto anônimo”), elas não</p><p>são suficientes para provar se o descobrimento de</p><p>Cabral obedeceu a um plano preestabelecido ou se</p><p>foi meramente casual.</p><p>BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro:</p><p>Objetiva, 1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 127-130. Adaptado.</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>40</p><p>45</p><p>50</p><p>55</p><p>60</p><p>1</p><p>O surgimento da tese de que o Brasil foi descoberto</p><p>acidentalmente teve como principal fonte documental,</p><p>segundo o Texto I, a(o)</p><p>(A) investigação do Instituto Histórico e Geográfico Brasi-</p><p>leiro</p><p>(B) carta de Pero Vaz de Caminha</p><p>(C) medição de Mestre João</p><p>(D) Relação do Piloto Anônimo</p><p>(E) livro Corografia Brazílica</p><p>2</p><p>Que trecho do Texto I revela uma tendência em favor da</p><p>tese da intencionalidade?</p><p>(A) “De fato, é difícil supor que a frota pudesse ter-se</p><p>desviado ‘por acaso’ de sua rota quando se sabe –</p><p>a partir das medições astronômicas feitas por Mestre</p><p>João – que os pilotos de Cabral julgavam estar ainda</p><p>mais a oeste do que de fato estavam.” (�. 28-32)</p><p>(B) “Mais de 300 anos seriam necessários</p><p>até que</p><p>alguns dos episódios que cercavam o descobrimento</p><p>do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios,</p><p>redescobertos” (�. 34-37)</p><p>(C) “O primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita</p><p>por Pero Vaz de Caminha – que por quase três</p><p>séculos estivera perdida em arquivos empoeirados.”</p><p>(�. 37-40)</p><p>(D) “A ‘redescoberta’ do Brasil teria que aguardar mais</p><p>algumas décadas.” (�. 44-45)</p><p>(E) “Foi nesse período cheio de glórias que o país,</p><p>enriquecido pelo café, voltou os olhos para a própria</p><p>história.” (�. 47-49)</p><p>3</p><p>O verbo destacado em “tudo na viagem de Cabral</p><p>decorreu [...]” (�. 26) pode ser substituído, sem alteração</p><p>de sentido, por</p><p>(A) dispensou</p><p>(B) incorreu</p><p>(C) ultrapassou</p><p>(D) se eximiu</p><p>(E) se passou</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>4</p><p>4</p><p>A palavra próprios, na expressão “eles próprios,” (�. 36)</p><p>apresenta o mesmo sentido em:</p><p>(A) Ele navegou em nave própria.</p><p>(B) Chegaram em hora própria para o almoço.</p><p>(C) O orgulho das descobertas é próprio de quem as faz.</p><p>(D) O livro próprio para encontrar sinônimos é o dicionário.</p><p>(E) Foi o próprio historiador que comprovou a tese.</p><p>5</p><p>As orações que substituem “Embora narrassem fatos</p><p>ocorridos havia apenas meio século e tivessem</p><p>acesso aos arquivos oficiais” (�. 8-9), de acordo com a</p><p>norma-padrão e sem alterar o sentido do trecho, são:</p><p>(A) Caso narrassem fatos ocorridos havia apenas meio</p><p>século e tivessem acesso aos arquivos oficiais.</p><p>(B) Quando narravam fatos ocorridos havia apenas meio</p><p>século e tiveram acesso aos arquivos oficiais.</p><p>(C) Se narrassem fatos ocorridos havia apenas meio</p><p>século e tivessem acesso aos arquivos oficiais.</p><p>(D) Apesar de terem narrado fatos ocorridos havia apenas</p><p>meio século e terem tido acesso aos arquivos oficiais.</p><p>(E) Mas tendo narrado fatos ocorridos havia apenas meio</p><p>século e tendo tido acesso aos arquivos oficiais.</p><p>6</p><p>No trecho “Caminha afirma categoricamente que esse</p><p>navio sumiu ‘sem que houvesse tempo forte ou contrário</p><p>para poder ser’ ”(�. 21-23), infere-se que a expressão</p><p>poder ser se refere ao fato de que</p><p>(A) as tormentas são comuns naquela região do Atlântico.</p><p>(B) a partida de Lisboa tinha acontecido apenas duas se-</p><p>manas antes.</p><p>(C) o sumiço da nau de Ataíde não foi causado pelas</p><p>condições climáticas.</p><p>(D) o documento de Caminha foi redigido por um cronista</p><p>contratado pela corte.</p><p>(E) o desaparecimento da nau de Ataíde não foi compro-</p><p>vado.</p><p>7</p><p>O verbo em negrito é o verbo principal da expressão na</p><p>voz passiva em “O documento foi publicado pela primeira</p><p>vez em 1817...” (�. 40-41).</p><p>Integra igualmente uma expressão da voz passiva o item</p><p>destacado em:</p><p>(A) “Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas</p><p>meio século [...]” (�. 8-9)</p><p>(B) “Embora a carta de Caminha não tenha servido de</p><p>fonte [...]” (�. 15-16)</p><p>(C) “[...] por quase três séculos estivera perdida [...]”</p><p>(�. 38-39)</p><p>(D) “[...] não puderam [...] ser definitivamente comprova-</p><p>das” (�. 54-55)</p><p>(E) “Por mais profundas e detalhadas que sejam [...]”</p><p>(�. 56)</p><p>8</p><p>Sem prejuízo do sentido original apresentado no Texto I,</p><p>a forma verbal que pode ser substituída pela locução ao</p><p>lado é:</p><p>(A) fora descoberto (�. 5) - tinha sido descoberto</p><p>(B) descreveram (�. 10) - tenham descrito</p><p>(C) estivera perdida (�. 39) - tem estado perdida</p><p>(D) teria que aguardar (�. 44) - tivera que aguardar</p><p>(E) foi incumbido (�. 51) - fora incumbido</p><p>9</p><p>A sentença em que o verbo está corretamente flexionado</p><p>de acordo com a norma-padrão, sem provocar contradi-</p><p>ção de significado, é:</p><p>(A) O acaso ou a intencionalidade foi a causa da desco-</p><p>berta do Brasil.</p><p>(B) Haviam 60% de possibilidades de o Brasil ter sido</p><p>descoberto por acaso.</p><p>(C) Eu e vocês acreditam na descoberta casual do nosso</p><p>país.</p><p>(D) Não gastava a corte tempo com as preocupações que</p><p>ocupava os historiadores.</p><p>(E) Devem haver mais evidências para a tese de desco-</p><p>berta casual do Brasil.</p><p>10</p><p>A palavra do Texto I destacada em “[...] faz menção à tem-</p><p>pestade que, segundo os cronistas reais, [...]” (�. 13-14)</p><p>pertence à mesma classe da que se destaca em:</p><p>(A) “[... ] a tese de que o Brasil fora descoberto por acaso”</p><p>(�. 5-6).</p><p>(B) “A questão intrigante é que em nenhum momento [...]”</p><p>(�. 12-13)</p><p>(C) “[... ] parece revelar que tudo [...]” (�. 25-26)</p><p>(D) “– que por quase três séculos [...]” (�. 38-39)</p><p>(E) “A ‘redescoberta’ do Brasil teria que aguardar [...]”</p><p>(�. 44)</p><p>Texto II</p><p>UM MORRO AO FINAL DA PÁSCOA</p><p>Como tapetes flutuantes, elas surgiram de re-</p><p>pente, em “muita quantidade”, balançando nas águas</p><p>translúcidas de um mar que refletia as cores do en-</p><p>tardecer. Os marujos as reconheceram de imediato,</p><p>antes que sumissem no horizonte: chamavam-se</p><p>botelhos as grandes algas que dançavam nas on-</p><p>dulações formadas pelo avanço da frota imponente.</p><p>Pouco mais tarde, mas ainda antes que a escuridão</p><p>se estendesse sobre a amplitude do oceano, outra</p><p>espécie de planta marinha iria lamber o casco das</p><p>naves, alimentando a expectativa e desafiando os</p><p>conhecimentos daqueles homens temerários o bas-</p><p>tante para navegar por águas desconhecidas. Desta</p><p>vez eram rabos-de-asno: um emaranhado de ervas</p><p>5</p><p>10</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>5</p><p>felpudas “que nascem pelos penedos do mar”. Para</p><p>marinheiros experimentados, sua presença era sinal</p><p>claro da proximidade de terra.</p><p>Se ainda restassem dúvidas, elas acabariam no</p><p>alvorecer do dia seguinte, quando os grasnados de</p><p>aves marinhas romperam o silêncio dos mares e dos</p><p>céus. As aves da anunciação, que voavam barulhen-</p><p>tas por entre mastros e velas, chamavam-se fura-bu-</p><p>xos. Após quase um século de navegação atlântica,</p><p>o surgimento dessa gaivota era tido como indício de</p><p>que, muito em breve, algum marinheiro de olhar agu-</p><p>çado haveria de gritar a frase mais aguardada pelos</p><p>homens que se fazem ao mar: “Terra à vista!”</p><p>Além do mais, não seriam aquelas aves as mes-</p><p>mas que, havia menos de três anos, ao navegar por</p><p>águas destas latitudes, o grande Vasco da Gama</p><p>também avistara? De fato, em 22 de agosto de 1497,</p><p>quando a armada do Gama se encontrava a cerca de</p><p>3 mil quilômetros da costa da África, em pleno oce-</p><p>ano Atlântico, um dos tripulantes empunhou a pena</p><p>para anotar em seu Diário: “Achamos muitas aves</p><p>feitas como garções – e quando veio a noite tiravam</p><p>contra o su-sueste muito rijas, como aves que iam</p><p>para terra.”</p><p>BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de</p><p>Janeiro: Objetiva, 1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 7-8</p><p>11</p><p>Que percepções sensoriais predominam no Texto II?</p><p>(A) Audição e olfato</p><p>(B) Audição e visão</p><p>(C) Paladar e visão</p><p>(D) Tato e visão</p><p>(E) Tato e olfato</p><p>12</p><p>Na sentença “Como tapetes flutuantes, elas surgiram de</p><p>repente, [...]” (�. 1-2), o pronome elas refere-se a</p><p>(A) águas</p><p>(B) cores</p><p>(C) algas</p><p>(D) ondulações</p><p>(E) naves</p><p>13</p><p>No Texto II, a palavra (ou expressão) que completa</p><p>sintaticamente o verbo avistara no período “Além do mais,</p><p>não seriam aquelas aves as mesmas que havia menos de</p><p>três anos ao navegar por águas destas latitudes o grande</p><p>Vasco da Gama também avistara?” (�. 28-31) é</p><p>(A) que</p><p>(B) águas</p><p>(C) as mesmas</p><p>(D) aquelas aves</p><p>(E) destas latitudes</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>14</p><p>A sentença em que o verbo alimentar tem o mesmo</p><p>sentido que apresenta no Texto II (�. 11) é:</p><p>(A) Os fazendeiros alimentam os animais com uma ração</p><p>especial.</p><p>(B) Todos os médicos garantem que é importante que a</p><p>criança se alimente bem.</p><p>(C) Novas vacinas alimentam a esperança de que mais</p><p>doenças sejam erradicadas no mundo.</p><p>(D) A secretária alimentou a base de dados da firma com</p><p>as informações sobre os funcionários novos.</p><p>(E) Pesquisadores americanos estão utilizando o conceito</p><p>de transmissão sem fios de energia elétrica para</p><p>alimentar dispositivos cardíacos.</p><p>15</p><p>O verbo em destaque, retirado do Texto II, tem seu com-</p><p>plemento verbal explicitado em:</p><p>(A) surgiram - em “muita quantidade” (�. 1-2)</p><p>(B) refletia - as cores do entardecer (�. 3-4)</p><p>(C) reconheceram - de imediato (�. 4)</p><p>(D) sumissem - no horizonte (�. 5)</p><p>(E) restassem - dúvidas</p><p>(�. 18)</p><p>16</p><p>O sinal de dois pontos (:) está sendo empregado como</p><p>em “... rabos-de-asno: um emaranhado de ervas felpudas</p><p>‘que nascem pelos penedos do mar’ ” (�. 14-15) em:</p><p>(A) Os navios mais usados nas expedições marítimas</p><p>eram as naus: uma evolução das caravelas que</p><p>chegaram a ter 600 toneladas.</p><p>(B) Ao avistar o Monte Pascoal, Cabral não ficou surpreso:</p><p>desde o século IX falava-se de ilhas desconhecidas</p><p>no Atlântico.</p><p>(C) A armada de Cabral era composta de diversos navios:</p><p>o rei queria mostrar a riqueza da corte.</p><p>(D) Pedro Álvares Cabral foi muito bem remunerado pela</p><p>viagem: sabe-se que ele recebeu cerca de 10 mil</p><p>cruzados.</p><p>(E) Um ditado da época do descobrimento do Brasil dizia:</p><p>“Se queres aprender a orar, faça-te ao mar”.</p><p>17</p><p>O sinal indicativo da crase está empregado de acordo</p><p>com a norma-padrão em:</p><p>(A) Depois de aportar no Brasil, Cabral retomou à viagem</p><p>ao Oriente.</p><p>(B) O capitão e sua frota obedeceram às ordens do rei de</p><p>Portugal.</p><p>(C) O ponto de partida da frota ficava no rio Tejo à alguns</p><p>metros do mar.</p><p>(D) O capitão planejou sua rota à partir da medição de</p><p>marinheiros experientes.</p><p>(E) Navegantes anteriores a Cabral haviam feito menção</p><p>à terras a oeste do Atlântico.</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>6</p><p>18</p><p>O verbo acabar apresenta-se com a mesma regência</p><p>com que aparece na linha 18 do Texto II em:</p><p>(A) O cantor mostrou muito talento e acabou aplaudido</p><p>entusiasticamente.</p><p>(B) As fortes chuvas acabaram com as plantações de</p><p>grãos.</p><p>(C) Eles acabaram de saber que foram aprovados no</p><p>concurso.</p><p>(D) Acabou por reconhecer que o adversário era superior.</p><p>(E) A comemoração dos formandos acabou de madrugada.</p><p>19</p><p>A palavra cujo plural se faz do mesmo modo que fura-</p><p>-buxos (�. 22-23) e pelas mesmas razões é</p><p>(A) navio-escola</p><p>(B) surdo-mudo</p><p>(C) bolsa-família</p><p>(D) guarda-roupa</p><p>(E) auxílio-educação</p><p>20</p><p>A transformação da oração “[...] e quando veio a noite [...]”</p><p>(�. 36) de afirmativa para hipótese faz com que o verbo</p><p>destacado se escreva como</p><p>(A) vir</p><p>(B) vier</p><p>(C) vem</p><p>(D) vêm</p><p>(E) vim</p><p>LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS</p><p>Are You Training Yourself to Fail?</p><p>Did you get done what you wanted to get done today?</p><p>By Peter Bregman. September 13, 2011 / Psychology Today</p><p>Some people are naturally pre-disposed to being</p><p>highly productive. They start their days with a clear</p><p>and reasonable intention of what they plan to do, and</p><p>then they work diligently throughout the day, sticking</p><p>to their plans, focused on accomplishing their most</p><p>important priorities, until the day ends and they’ve</p><p>achieved precisely what they had expected. Each day</p><p>moves them one day closer to what they intend to</p><p>accomplish over the year.</p><p>I am, unfortunately, not one of those people.</p><p>Left to my own devices, I rarely end my day with</p><p>the satisfaction of a plan well executed. My natural</p><p>inclination is to start my morning with a long and overly</p><p>ambitious list of what I hope to accomplish and push</p><p>myself with sheer will to accomplish it. I’m prone to</p><p>be so busy — answering emails, multitasking, taking</p><p>phone calls, taking care of errands — that, without</p><p>intervention, I would get very little of importance done.</p><p>And then, exhausted by my busyness,</p><p>but unsatisfied by how little of importance I’d</p><p>accomplished, I would distract myself further by doing</p><p>things that made me feel better in the moment, if not</p><p>accomplished — like browsing the internet or eating</p><p>something sweet.</p><p>Our instincts most often drive us toward instant</p><p>gratification. And the world around us conspires to</p><p>lure us off task. Given total freedom, most of us would</p><p>spend far too much time browsing websites and</p><p>eating sweets. And being totally responsive to our</p><p>environments would just have us running around like</p><p>crazy catering to other people’s agendas.</p><p>For me, the allure of accomplishing lots of little</p><p>details would often override my focus on the big</p><p>things I value. Each morning I would try to change my</p><p>natural tendency by exerting self-control. I would talk</p><p>to myself about how, starting this morning, I would be</p><p>more focused, psych myself up to have a productive</p><p>day, and commit to myself that I wouldn’t do any</p><p>errands until the important work was done.</p><p>It almost never worked. Certainly not reliably.</p><p>And so, without understanding it at the time, I</p><p>was teaching myself to fail. People talk about failure</p><p>— I talk about failure — as critical to learning. But</p><p>what if we don’t learn? What if we do the same</p><p>things, repeatedly, hoping for different results but not</p><p>changing our behavior?</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>40</p><p>45</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>7</p><p>Then we are training ourselves to fail repeatedly.</p><p>Because the more we continue to make the</p><p>same mistakes, the more we ingrain the ineffective</p><p>behaviors into our lives. Our failures become our</p><p>rituals, our rituals become our habits, and our habits</p><p>become our identity. We no longer experience an</p><p>unproductive day; we become unproductive people.</p><p>You can’t get out of this pattern by telling yourself</p><p>you’re a productive person. You’re smarter than that;</p><p>you won’t believe yourself and the data won’t support</p><p>the illusion.</p><p>You have to climb out the same way you climbed</p><p>in: with new rituals.</p><p>For me, the best way to discover the most</p><p>effective rituals to help me achieve my most important</p><p>priorities was through trial and error. Every evening</p><p>I looked at what worked and repeated it the next. I</p><p>looked at what didn’t and stopped it.</p><p>What I found is that rather than trying to develop</p><p>super-human discipline and focus, I needed to rely</p><p>on a process to make it more likely that I would be</p><p>focused and productive and less likely that I would be</p><p>scattered and ineffective.</p><p>Rituals like these: Spending five minutes in the</p><p>morning to place my most important work onto my</p><p>calendar, stopping every hour to ask myself whether</p><p>I’m sticking to my plan, and spending five minutes in</p><p>the evening to learn from my successes and failures.</p><p>Answering my emails in chunks at predetermined</p><p>times during the day instead of whenever they come</p><p>in. And never letting anything stay on my to do list</p><p>for more than three days (after which I either do it</p><p>immediately, schedule it in my calendar, or delete</p><p>it).</p><p>It doesn’t take long for these rituals to become</p><p>habits and for the habits to become your identity. And</p><p>then, you become a productive person.</p><p>The trick then is to stay productive. Once your</p><p>identity changes, you are at risk of letting go of your</p><p>rituals. You don’t need them anymore, you think to</p><p>yourself, because you are now a productive person.</p><p>You no longer suffer from the problem the rituals</p><p>saved you from.</p><p>But that’s a mistake. Rituals don’t change us.</p><p>They simply modify our behavior as long as we</p><p>practice them. Once we stop, we lose their benefit.</p><p>In other words, being productive — forever more —</p><p>requires that you maintain the rituals that keep you</p><p>productive — forever more.</p><p>I would love to say that I am now one of those</p><p>people who is naturally pre-disposed to being highly</p><p>productive. But I’m not. There’s nothing natural about</p><p>productivity for me.</p><p>Available in: <http://www.psychologytoday.com/blog/</p><p>how-we-work/201109/are-you-training-yourself-fail>.</p><p>Retrieved on: Sept. 17, 2011.</p><p>50</p><p>55</p><p>60</p><p>65</p><p>70</p><p>75</p><p>80</p><p>85</p><p>90</p><p>95</p><p>21</p><p>The author’s intention in this text is to</p><p>(A) list all the daily tasks that end up in repeated failure at</p><p>work.</p><p>(B) suggest a strategy to keep focused on the main items</p><p>on one’s to-do list.</p><p>(C) illustrate how he has easily overcome his problem of</p><p>distraction from relevant goals.</p><p>(D) deny that rituals are good habits for developing</p><p>discipline and focusing on important tasks.</p><p>(E) defend the idea that those who invest their time and</p><p>energy in modifying their habits are never successful.</p><p>22</p><p>In the first paragraph, Peter Bregman mentions people</p><p>who are naturally pre-disposed to being highly productive</p><p>because he</p><p>(A) wishes</p><p>he could be like them.</p><p>(B) would like to be as busy as they are.</p><p>(C) does not understand why they like rituals.</p><p>(D) never feels pleasure in accomplishing his tasks.</p><p>(E) considers himself happier and more dynamic than</p><p>these people.</p><p>23</p><p>The expression busyness (line 19) is in italics to</p><p>(A) confuse the reader by referring to all of Peter Bregman’s</p><p>financial problems.</p><p>(B) show that the author is not immediately accessible to</p><p>talk to other people at work.</p><p>(C) point out that all the author’s enterprises are giving him</p><p>a succession of bad results.</p><p>(D) highlight that the author is referring to himself as being</p><p>extremely full of activities.</p><p>(E) convey to the reader that Peter Bregman has dedicated</p><p>himself to the company that he owns.</p><p>24</p><p>The sentence “It almost never worked.” (line 40) refers to</p><p>the fact that the author</p><p>(A) tried to control his impulse of doing irrelevant errands</p><p>before facing his commitments.</p><p>(B) had to change his goals to concentrate only on the</p><p>details of his daily tasks.</p><p>(C) could never see the relevance of doing important work</p><p>very early in the morning on weekdays.</p><p>(D) believes that failure is critical to learning, so it is not</p><p>essential to control oneself to do the right things.</p><p>(E) thinks that the world conspires to make people deny</p><p>their responsibilities and spend their time on leisure</p><p>activities.</p><p>25</p><p>Based on the meanings in the text,</p><p>(A) overly (line 13) could be substituted by “moderately”.</p><p>(B) responsive (line 29) and “insensitive” are antonyms.</p><p>(C) override (line 33) and “invalidate” express opposite</p><p>ideas.</p><p>(D) ingrain (line 49) and “reject” express similar ideas.</p><p>(E) scattered (line 69) and “concentrated” are synonyms.</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>8</p><p>26</p><p>In “Once your identity changes, you are at risk of letting</p><p>go of your rituals.” (lines 84-86), the author implies that a</p><p>change of identity</p><p>(A) will certainly lead to behavioral misconduct and</p><p>inconvenient daily habits.</p><p>(B) will force you to be productive and remain so forever,</p><p>never needing your rituals anymore.</p><p>(C) will reveal that habits are not part of your identity as</p><p>an under-achiever in the work environment.</p><p>(D) can eliminate rituals because they are usually</p><p>ineffective strategies to achieve successful results.</p><p>(E) is essential to force yourself to become and remain</p><p>productive along the days by establishing effective</p><p>rituals.</p><p>27</p><p>In “Once we stop, we lose their benefit.” (line 92) the word</p><p>“once” can be replaced, without changing the meaning of</p><p>the sentence, by</p><p>(A) Despite the fact that</p><p>(B) As soon as</p><p>(C) As far as</p><p>(D) Though</p><p>(E) While</p><p>28</p><p>“I’m prone to be so busy […] that, without intervention,</p><p>I would get very little of importance done.” (lines 15-18)</p><p>illustrates that the author</p><p>(A) is constantly distracted from his most relevant goals</p><p>for the day.</p><p>(B) leads a very busy professional life with no time for his</p><p>family and friends.</p><p>(C) can only fulfill his professional tasks by making use of</p><p>phone calls and emails.</p><p>(D) plans to do things that make him feel better before he</p><p>attempts his daily assignments.</p><p>(E) has so many household tasks to accomplish that he</p><p>constantly fails in most of his plans.</p><p>29</p><p>The author ends the text in a tone of</p><p>(A) high hopes</p><p>(B) intense anger</p><p>(C) total conformity</p><p>(D) extreme satisfaction</p><p>(E) profound melancholy</p><p>30</p><p>In “You have to climb out the same way you climbed in:</p><p>with new rituals” (lines 58-59) the modal that substitutes</p><p>‘have to’ without a change in meaning is</p><p>(A) may</p><p>(B) can</p><p>(C) must</p><p>(D) would</p><p>(E) might</p><p>LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL</p><p>Texto I</p><p>Lo que nos enseñan a los economistas</p><p>Muhammad Yunus</p><p>Discurso de aceptación del premio “Ayuda a la Auto-ayuda” de la Fundación</p><p>Stromme. 26 de septiembre de 1997, Oslo, Noruega.</p><p>No me enseñaron a entender la iniciativa</p><p>personal. Me enseñaron, como a todos los estudiantes</p><p>de ciencias económicas, a creer que toda la gente,</p><p>a medida que va creciendo, debe prepararse para</p><p>conseguir empleo en el mercado laboral. Si Ud. no</p><p>logra conseguir un puesto, se inscribe para recibir</p><p>ayuda del gobierno. Pero no podía sustentar estas</p><p>creencias cuando me enfrenté a la vida real de los</p><p>pobres en Bangladesh. Para la mayoría de ellos,</p><p>el mercado de trabajo no significaba mucho. Para</p><p>sobrevivir, se concentraban en sus propias actividades</p><p>económicas. Pero las instituciones políticas y</p><p>económicas no se daban cuenta de su lucha. Eran</p><p>rechazados por las instituciones formales, sin haber</p><p>hecho nada para merecerlo.</p><p>Me asombraba ver cómo sufrían los pobres</p><p>porque no podían conseguir una pequeña suma</p><p>de capital de trabajo - la cantidad que necesitaban</p><p>era inferior a un dólar por persona. Algunos de ellos</p><p>sólo podían conseguir el dinero en condiciones muy</p><p>injustas. Tenían que vender los bienes al prestamista</p><p>al precio arbitrario que él decidía.</p><p>Creamos instituciones y políticas basadas en la</p><p>manera en que hacemos suposiciones sobre nosotros</p><p>y otros. Aceptamos el hecho que siempre habrá</p><p>pobres entre nosotros. Por eso hemos tenido gente</p><p>pobre entre nosotros. Si hubiéramos creído que la</p><p>pobreza es inaceptable para nosotros, y que no debe</p><p>pertenecer a un mundo civilizado, habríamos creado</p><p>instituciones y políticas apropiadas para crear un</p><p>mundo sin pobreza. Queríamos ir a la Luna - y fuimos</p><p>a ella. Queríamos comunicarnos unos con otros</p><p>muy rápidamente - por lo que hicimos los cambios</p><p>necesarios en la tecnología de las comunicaciones.</p><p>Logramos lo que queremos lograr. Si no estamos</p><p>logrando algo, mi primera sospecha recae sobre la</p><p>intensidad de nuestro deseo de lograrlo.</p><p>Creo firmemente que podemos crear un mundo</p><p>sin pobreza, si queremos. En ese mundo, el único</p><p>lugar para ver la pobreza es en un museo. Cuando</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>40</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>9</p><p>23</p><p>En el título del Texto I es posible comprender que el</p><p>pronombre nos se refiere a los</p><p>(A) concentrados en las actividades de ciencias económicas</p><p>(B) economistas como aprendices</p><p>(C) miembros del mercado laboral</p><p>(D) electores del autor como ganador del premio</p><p>(E) profesores de ciencias económicas</p><p>24</p><p>Una idea presente en el tercer párrafo es</p><p>(A) el mundo civilizado ha sido responsable por la situación</p><p>actual de los pobres.</p><p>(B) el mundo solo puede mejorar desde nuevas políticas</p><p>públicas.</p><p>(C) la injusta realidad existente en el mundo se debe a las</p><p>instituciones políticas.</p><p>(D) las clases políticas son las únicas capaces de extinguir</p><p>las diferencias sociales.</p><p>(E) los antepasados no tienen la responsabilidad de las</p><p>condiciones inhumanas de hoy.</p><p>25</p><p>Muhammad Yunus hace algunos análisis relativos a su</p><p>entorno y la qué encuentra correspondencia de sentido</p><p>en el texto es:</p><p>(A) La vida en comunidades es la solución capaz de</p><p>eliminar el hambre, la pobreza y las diferencias</p><p>sociales en general.</p><p>(B) Las iniciativas de los estudiantes de económicas</p><p>que se preparan para el mercado de trabajo son</p><p>incomprensibles.</p><p>(C) Las condiciones inhumanas en las que vive gran parte</p><p>de la población se tienen que transformar en cosa del</p><p>pasado.</p><p>(D) Los conocimientos que tenemos acerca de las</p><p>personas aún hoy día actúan de forma inadecuada.</p><p>(E) No se puede culpabilizar a los hombres en general por</p><p>las diferencias sociales, sino a las clases políticas.</p><p>26</p><p>“Para sobrevivir, se concentraban en sus propias</p><p>actividades económicas.” (líneas 10-12)</p><p>En el Texto I, en el pronombre sus se refiere a</p><p>(A) creencias</p><p>(B) economistas</p><p>(C) estudiantes de económicas</p><p>(D) instituciones políticas</p><p>(E) pobres de Bangladesh</p><p>los escolares visiten el museo de pobreza, se</p><p>horrorizarán al ver la miseria e indignidad de los seres</p><p>humanos. Culparán a sus antepasados por tolerar</p><p>esta condición inhumana de una manera masiva.</p><p>Grameen me ha enseñado dos cosas: primero,</p><p>nuestra base de conocimientos sobre las personas</p><p>y cómo actúan todavía es inadecuada; segundo,</p><p>cada persona es muy importante. Cada</p><p>persona</p><p>tiene gran potencial. Ella sola puede influir en las</p><p>vidas de otros en comunidades, y naciones - dentro y</p><p>más allá de su propio tiempo. Cada uno de nosotros</p><p>tenemos en nuestro interior mucho más de lo que</p><p>hemos tenido oportunidad de explorar hasta ahora.</p><p>A menos que creemos un ambiente favorable para</p><p>descubrir los límites de nuestro potencial, nunca</p><p>sabremos lo que tenemos dentro. Grameen me ha</p><p>dado fe, una fe inquebrantable en la creatividad de</p><p>los seres humanos. Esto me lleva a creer que los</p><p>seres humanos no nacen para sufrir la desdicha del</p><p>hambre y la pobreza. Sufren ahora, y sufrieron en el</p><p>pasado porque ignoramos al tema.</p><p>Disponible en: <http://isis.faces.ula.ve/computacion/emvi/textos/</p><p>yunus-economia.htm>. Acceso en: 09 oct. 2011.</p><p>21</p><p>“No me enseñaron a entender la iniciativa personal. Me</p><p>enseñaron, como a todos los estudiantes de ciencias</p><p>económicas, a creer que toda la gente, a medida que va</p><p>creciendo, debe prepararse para conseguir empleo en el</p><p>mercado laboral.” (líneas 1-5)</p><p>La locución conjuntiva destacada en el fragmento aporta,</p><p>en ese contexto, un sentido</p><p>(A) causal</p><p>(B) condicional</p><p>(C) consecutivo</p><p>(D) final</p><p>(E) temporal</p><p>22</p><p>En el primer párrafo del Texto I el pronombre usted (Ud.)</p><p>tiene valor de</p><p>(A) acercamiento</p><p>(B) funcionalidad</p><p>(C) discontinuidad</p><p>(D) generalización</p><p>(E) informalidad</p><p>45</p><p>50</p><p>55</p><p>60</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>10</p><p>Texto II</p><p>Los nadie</p><p>Eduardo Galeano</p><p>Sueñan las pulgas con comprarse un perro y sueñan los nadie con salir de pobres,</p><p>que algún mágico día llueva de pronto la buena suerte,</p><p>que llueva a cántaros la buena suerte;</p><p>pero la buena suerte no llueve ayer, ni hoy, ni mañana, ni nunca.</p><p>Ni en lloviznita cae del cielo la buena suerte,</p><p>por mucho que los nadie la llamen,</p><p>aunque les pique la mano izquierda,</p><p>o se levanten con el pie derecho,</p><p>o empiecen el año cambiando de escoba.</p><p>Los nadie: los hijos de nadie, los dueños de nada.</p><p>Los nadie: los ningunos, los ninguneados, corriendo la liebre,</p><p>muriendo la vida, jodidos, rejodidos.</p><p>[…]</p><p>Que no hablan idiomas, sino dialectos.</p><p>Que no profesan religiones, sino supersticiones.</p><p>Que no hacen arte, sino artesanía.</p><p>Que no practican cultura, sino folklore.</p><p>Que no son seres humanos, sino recursos humanos.</p><p>Que no tienen cara, sino brazos.</p><p>Que no tienen nombre, sino número.</p><p>Que no figuran en la historia universal,</p><p>sino en la crónica roja de la prensa local.</p><p>Los nadie, que cuestan menos que la bala que los mata.</p><p>Disponible en: <http://info.nodo50.org/Los-nadies.html>. Acceso en: 09 oct. 2011. Adaptado.</p><p>27</p><p>Por medio del uso del modo subjuntivo en el Texto II, Galeano</p><p>(A) aporta sus dudas con relación a la condición de los nadie.</p><p>(B) enseña sus propias ganas y asimismo opiniones acerca del tema.</p><p>(C) expresa las condiciones reales contra las cuales combate.</p><p>(D) indica lo que serían los deseos de los nadie.</p><p>(E) niega los hechos producidos por la realidad.</p><p>28</p><p>A lo largo de un texto, los autores, en general, usan varias designaciones que se refieren a una misma expresión con la</p><p>finalidad de evitar repeticiones innecesarias.</p><p>En el Texto II, la única expresión por la cual NO se puede sustituir los nadies es</p><p>(A) hijos de nadie (línea 10)</p><p>(B) dueños de nada (línea 10)</p><p>(C) ningunos (línea 11)</p><p>(D) ninguneados (línea 11)</p><p>(E) corriendo la liebre (línea 11)</p><p>29</p><p>Entre las líneas 13 y 21 del Texto II se identifican diversas oposiciones que indican</p><p>(A) el menosprecio de los excluidos en lo que atañe a los ricos.</p><p>(B) el poco valor que se le otorga a lo que viene de los excluidos sociales.</p><p>(C) la contradicción entre lo que desean las clases dominantes y dominadas.</p><p>(D) la legitimación de la lucha de los que desean cambiar algo.</p><p>(E) los objetos que representan los resultados de las clases menos privilegiadas.</p><p>30</p><p>El Texto II presenta la idea de que</p><p>(A) la historia universal se cuenta para ilusionar y engañar a los excluidos.</p><p>(B) la prensa local y la prensa roja ignoran a los desfavorecidos.</p><p>(C) las supersticiones son insuficientes para cambiar la vida de la gente pobre.</p><p>(D) los desfavorecidos cuentan con la lluvia para mejorar sus cosechas.</p><p>(E) los nadie aceptaron su destino y ya no esperan por mejores días.</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>11</p><p>CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS</p><p>31</p><p>A operação de computadores digitais é baseada no</p><p>armazenamento e processamento de dados binários.</p><p>Diversas convenções são usadas para representar</p><p>números inteiros e positivos.</p><p>Com relação à representação em complemento de dois,</p><p>considere as seguintes afirmações:</p><p>I - Assim como a representação sinal-magnitude, o bit</p><p>mais signifi cativo é usado como bit de sinal, mas os</p><p>demais bits são interpretados de maneira diferente.</p><p>II - A faixa de valores representáveis é –2n−1 a 2n−1 – 1</p><p>e existe apenas uma representação para o número</p><p>zero.</p><p>III - Para converter uma representação em outra com</p><p>maior número de bits, move-se o bit de sinal para a</p><p>posição mais à esquerda e preenchem-se as novas</p><p>posições de bit com valor oposto ao do bit de sinal.</p><p>IV - A representação com 8 bits do valor –18 é 11101110,</p><p>e a do valor +18 é 01101110.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em</p><p>(A) I e II</p><p>(B) I e IV</p><p>(C) II e III</p><p>(D) I, III e IV</p><p>(E) II, III e IV</p><p>32</p><p>Na memória virtual por paginação, o espaço de endere-</p><p>çamento virtual e o espaço de endereçamento real são</p><p>divididos em blocos do mesmo tamanho chamados pá-</p><p>ginas. Na memória virtual por segmentação, o espaço de</p><p>endereçamento é dividido em blocos de tamanhos dife-</p><p>rentes chamados segmentos. Na memória virtual por seg-</p><p>mentação com paginação, o espaço de endereçamento é</p><p>dividido em</p><p>(A) segmentos e, por sua vez, cada segmento dividido em</p><p>páginas, o que elimina o problema da fragmentação</p><p>externa encontrado na segmentação pura.</p><p>(B) segmentos e, por sua vez, cada segmento dividido em</p><p>páginas, o que elimina o problema da fragmentação</p><p>interna encontrado na segmentação pura.</p><p>(C) segmentos e, por sua vez, cada segmento dividido em</p><p>páginas, o que elimina o problema da fragmentação</p><p>interna encontrado na paginação pura.</p><p>(D) páginas e, por sua vez, cada página dividida em seg-</p><p>mentos, o que elimina o problema da fragmentação</p><p>externa encontrado na segmentação pura.</p><p>(E) páginas e, por sua vez, cada página dividida em seg-</p><p>mentos, o que elimina o problema da fragmentação</p><p>interna encontrado na segmentação pura.</p><p>33</p><p>A gerência do processador é uma das atividades mais</p><p>importantes em um sistema multiprogramável. Uma</p><p>política de escalonamento deve ser estabelecida para</p><p>determinar qual processo será escolhido para fazer uso</p><p>do processador.</p><p>Com relação a essa política, considere as afirmações</p><p>abaixo.</p><p>I - O escalonamento preemptivo é caracterizado pela</p><p>possibilidade de o sistema operacional interromper</p><p>um processo em execução e passá-lo para o estado</p><p>de espera, com o objetivo de colocar outro processo</p><p>em execução.</p><p>II - Com o uso da preempção, é possível ao sistema</p><p>priorizar a execução de processos, como no caso</p><p>de aplicações de tempo real onde o fator tempo é</p><p>crítico.</p><p>III - No escalonamento não preemptivo, quando um pro-</p><p>cesso está em execução nenhum evento externo</p><p>pode ocasionar a perda do uso do processador.</p><p>IV - O escalonamento FIFO (First-In First-Out) é um</p><p>exemplo de escalonamento não preemptivo no qual</p><p>o processo que chega primeiro ao estado de pronto</p><p>é colocado em execução e só perde o uso do proces-</p><p>sador quando termina seu processamento ou quan-</p><p>do executa instruções do próprio código que ocasio-</p><p>nam uma mudança para o estado de pronto.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em</p><p>(A) I e II</p><p>(B) II e III</p><p>(C) III e IV</p><p>(D) I, II, III</p><p>(E) II, III e IV</p><p>34</p><p>Uma das responsabilidades do sistema operacional é usar</p><p>o hardware com eficiência. Para as unidades de disco</p><p>magnético, isso significa ter um rápido tempo de acesso</p><p>e largura de banda de disco. Técnicas de escalonamento</p><p>de disco podem ser utilizadas para melhorar o tempo de</p><p>busca, que é o tempo utilizado pelo</p><p>braço do disco para</p><p>mover as cabeças para o cilindro que contém o setor</p><p>desejado.</p><p>Qual a técnica de escalonamento na qual o braço do</p><p>disco percorre continuamente todo o disco, iniciando em</p><p>uma ponta e indo em direção à outra ponta, atendendo</p><p>os pedidos ao longo do percurso assim que chega em</p><p>cada cilindro, e que inverte a direção do percurso de</p><p>atendimento quando atinge uma das pontas?</p><p>(A) SSTF</p><p>(B) SCAN</p><p>(C) C-SCAN</p><p>(D) C-LOOK</p><p>(E) FCFS</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>12</p><p>35</p><p>A organização de um arquivo com a técnica de alocação</p><p>encadeada é feita como um conjunto de blocos ligados</p><p>logicamente no disco, independente da sua localização</p><p>física.</p><p>Nesse tipo de alocação, a fragmentação dos</p><p>(A) arquivos ocorre, mas seu efeito é minimizado pelo fato</p><p>de os blocos alocados para um arquivo poderem ser</p><p>acessados diretamente.</p><p>(B) arquivos não ocorre, pois os blocos alocados para um</p><p>arquivo podem ser acessados diretamente.</p><p>(C) espaços livres ocasiona um problema, pois os blocos</p><p>livres alocados para um arquivo precisam necessaria-</p><p>mente estar contíguos.</p><p>(D) espaços livres não ocasiona nenhum problema, pois</p><p>os blocos livres alocados para um arquivo não preci-</p><p>sam necessariamente estar contíguos.</p><p>(E) arquivos e a fragmentação dos espaços livres nunca</p><p>ocorrem.</p><p>36</p><p>O TCP (Transmission Control Protocol) foi projetado</p><p>especificamente para oferecer um fluxo de bytes fim a fim</p><p>confiável em uma inter-rede não confiável.</p><p>O controle de fluxo no TCP é administrado por meio de</p><p>(A) memória compartilhada</p><p>(B) contador de datagramas</p><p>(C) contador de pacotes</p><p>(D) temporizador de pacotes</p><p>(E) janela deslizante</p><p>37</p><p>O HTTP (Hypertext Transfer Protocol) é o protocolo bási-</p><p>co da World Wide Web (WWW) e pode ser utilizado em</p><p>qualquer aplicação cliente/servidor. Os dados transferidos</p><p>pelo protocolo podem ser texto puro, hipertexto, áudio,</p><p>imagens ou qualquer informação acessível pela Internet.</p><p>Esses dados são transferidos em texto claro, o que pos-</p><p>sibilita a sua inspeção ao longo do caminho percorrido.</p><p>Para garantir segurança das mensagens HTTP, o cliente</p><p>e o servidor podem utilizar o HTTPS, que é</p><p>(A) uma nova versão do protocolo HTTP (HTTP Secure)</p><p>com recursos de segurança para garantia de integri-</p><p>dade, autenticidade e sigilo de todas as mensagens</p><p>do HTTP.</p><p>(B) uma nova versão do protocolo HTTP (HTTP Secure)</p><p>com recursos de segurança para garantia de integri-</p><p>dade, autenticidade e sigilo de parte das mensagens</p><p>do HTTP.</p><p>(C) uma nova versão do protocolo HTTP utilizado sobre a</p><p>SSL (Secure Socket Layer) que oferece recursos de</p><p>segurança para garantia de integridade, autenticidade</p><p>e sigilo de parte das mensagens do HTTP.</p><p>(D) o próprio protocolo HTTP utilizado sobre a SSL (Secu-</p><p>re Socket Layer) que oferece recursos de segurança</p><p>para garantia de integridade, autenticidade e sigilo de</p><p>parte das mensagens do HTTP.</p><p>(E) o próprio protocolo HTTP utilizado sobre a SSL (Secu-</p><p>re Socket Layer) que oferece recursos de segurança</p><p>para garantia de integridade, autenticidade e sigilo de</p><p>todas as mensagens do HTTP.</p><p>38</p><p>A troca de estrutura de dados feita de forma abstrata,</p><p>em conjunto com uma codificação padrão, possibilita a</p><p>comunicação entre computadores com representações</p><p>distintas de dados.</p><p>A camada do modelo de referência OSI (Open Systems</p><p>Interconnection), que está relacionada à sintaxe e à</p><p>semântica das informações transmitidas, é a camada de</p><p>(A) transmissão</p><p>(B) adaptação</p><p>(C) apresentação</p><p>(D) transformação</p><p>(E) compatibilidade</p><p>39</p><p>Um engenheiro de software constrói, implanta e precisa</p><p>manter um sistema de software aplicativo em funciona-</p><p>mento por meio de instrumentos que permitam o domínio</p><p>da complexidade desse processo.</p><p>Essas atividades exigem desse engenheiro poder intelec-</p><p>tual, disciplina, cultura tecnológica e cultura</p><p>(A) ambiental</p><p>(B) funcional</p><p>(C) gerencial</p><p>(D) informal</p><p>(E) oriental</p><p>40</p><p>O acoplamento de conteúdo acontece quando, entre dois</p><p>módulos, um referencia o interior do outro. Esses dois mó-</p><p>dulos podem estar acoplados por mais de uma forma.</p><p>Desse modo, o acoplamento desses módulos será defini-</p><p>do pela(o)</p><p>(A) coesão existente entre esses módulos</p><p>(B) portabilidade das atividades de um módulo para outro</p><p>(C) troca de mensagens de suas funcionalidades</p><p>(D) pior tipo de acoplamento por eles apresentado</p><p>(E) tamanho das instruções comuns ao acoplamento</p><p>41</p><p>Um projeto estruturado para desenvolvimento de sis-</p><p>temas é dividido em diversas fases e, entre elas, a que</p><p>é responsável pelos testes de aceitação de um sistema</p><p>que, passando por ela, estará pronto para ser implantado</p><p>e posto em produção.</p><p>A partir dessa fase, qualquer modificação que aconteça</p><p>nesse sistema pertencerá à fase denominada</p><p>(A) manutenção</p><p>(B) implementação</p><p>(C) análise</p><p>(D) reconhecimento do problema</p><p>(E) estudo da viabilidade</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>13</p><p>Tendo como referência análise e projeto orientado a</p><p>objetos com notação UML, considere o texto a seguir</p><p>para responder às questões de nos 42 e 43.</p><p>A UML (Unified Modeling Language) foi criada a partir da</p><p>união de três metodologias de modelagem: o método de</p><p>Booch, o método OMT (Object Modeling Technique) de</p><p>Jacobson e o método OOSE (Object-Oriented Software</p><p>Engineering) de Rumbaugh.</p><p>42</p><p>No método OMT, representar em um sistema os aspectos</p><p>estáticos, estruturais e de dados é um propósito referente</p><p>ao modelo</p><p>(A) funcional</p><p>(B) objeto</p><p>(C) relacional</p><p>(D) de atributos</p><p>(E) de alocação estática</p><p>43</p><p>Entre os passos necessários à construção de um modelo</p><p>dinâmico, inclui-se a</p><p>(A) identificação de atributos de objetos e ligações</p><p>(B) identificação de valores de entrada e saída</p><p>(C) especificação de um critério de otimização</p><p>(D) organização de classes de objetos com uso de herança</p><p>(E) construção de um diagrama de estados</p><p>44</p><p>Um gerente de projetos de desenvolvimento de sistemas</p><p>sociotécnicos deve ser</p><p>(A) proficiente em, pelo menos, duas ou três linguagens</p><p>de programação estruturada para definir a que será</p><p>utilizada no processo de software.</p><p>(B) efetivo nos testes operacionais do sistema e corrigir</p><p>os erros encontrados, evitando, dessa forma, a parti-</p><p>cipação dos usuários nesse processo.</p><p>(C) participante ativo da equipe técnica do projeto, escre-</p><p>vendo e testando rotinas, fluxos e programas, incenti-</p><p>vando, assim, todos os profissionais técnicos envolvi-</p><p>dos no projeto.</p><p>(D) formal e conhecedor de todo o projeto em desenvol-</p><p>vimento para manter o controle sobre o trabalho da</p><p>equipe de forma individual, facilitando a identificação</p><p>das tarefas mais críticas.</p><p>(E) competente e eficiente nas funções básicas que ca-</p><p>racterizam o processo de administração de qualquer</p><p>tipo de empreendimento que são planejamento, con-</p><p>trole, organização e liderança de equipe.</p><p>45</p><p>Pode-se avaliar a modularidade de um sistema de software</p><p>pelo critério de coesão de seus módulos.</p><p>O módulo que contém elementos que contribuem para a</p><p>execução de uma e somente uma atividade relacionada</p><p>ao problema constitui um módulo com coesão</p><p>(A) comunicacional</p><p>(B) funcional</p><p>(C) procedural</p><p>(D) sequencial</p><p>(E) temporal</p><p>46</p><p>Uma atividade fundamental para o bom desenvolvimento</p><p>de um projeto de software e que tem por base a exe-</p><p>cução de quatro tarefas conduzidas sequencialmente —</p><p>identificação, projeção, avaliação e administração — é a</p><p>análise de</p><p>(A) usuário</p><p>(B) tempo</p><p>(C) riscos</p><p>(D) requisitos</p><p>(E) sistemas</p><p>47</p><p>No padrão ANSI para arquitetura de gerenciadores de</p><p>bancos de dados, estão presentes três níveis de esque-</p><p>mas: interno, conceitual e externo.</p><p>Com a utilização dessa arquitetura, surge o conceito de</p><p>independência de dados, que consiste na capacidade de</p><p>(A) apagar dados do banco de dados e desfazer essas</p><p>remoções dentro de uma única transação.</p><p>(B) fazer alterações em dados que somente serão visíveis</p><p>a outros usuários quando do término da transação.</p><p>(C) alterar o esquema de um nível sem ter que necessa-</p><p>riamente alterar o esquema de nível mais elevado.</p><p>(D) executar consultas SQL com</p><p>vários níveis de subcon-</p><p>sultas.</p><p>(E) manter a integridade do banco de dados através do</p><p>uso de chaves estrangeiras.</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>14</p><p>48</p><p>Considere um banco de dados sobre clientes de uma empresa que realiza vendas pela Internet. CLIENTES, VENDAS e</p><p>CIDADES são algumas das tabelas desse banco de dados. A estrutura dessas tabelas está representada a seguir, onde</p><p>os itens sublinhados representam colunas participantes da chave primária, e os itens em negrito representam colunas que</p><p>participam em chaves estrangeiras.</p><p>VENDAS (IDVenda, IDCliente, Data, Valor_Total)</p><p>CLIENTES(ID, Nome, DataNascimento, Endereco, Complemento, IDCidade)</p><p>CIDADES (IDCid, Nome, UF)</p><p>A expressão da álgebra relacional que atribui a RES a sigla da UF dos clientes que realizaram compras com Valor_Total</p><p>superior a 5.000 é</p><p>(A) RES ← π UF (σ Valor_Total > 5000 E IDCid = IDCidade E IDCliente = ID (CIDADES))</p><p>(B) RES ← π UF (σ Valor_Total > 5000 E IDCid = IDCidade (CIDADES U (VENDAS IDCliente = ID CLIENTES)))</p><p>(C) RES ← π UF (σ Valor_Total > 5000 E IDCid = IDCidade (VENDAS x (CLIENTES x CIDADES)))</p><p>(D) RES ← π UF (σ Valor_Total > 5000 E IDCid = IDCidade (CIDADES x (VENDAS IDCliente = ID CLIENTES)))</p><p>(E) RES ← π UF (σ Valor_Total > 5000 E IDCid = IDCidade ((CLIENTES ÷ VENDAS) x CIDADES))</p><p>49</p><p>Durante a modelagem da base de dados de um sistema de controle de passagens, foram identificadas diversas dependên-</p><p>cias funcionais. Dentre elas, estão:</p><p>(PASSAGEIRO) → (NOME, DATA_NASCIMENTO, TELEFONE*)</p><p>(VIAGEM) → (ORIGEM, DESTINO, DATA)</p><p>Atributos multivalorados: marcados com *</p><p>Além disso, foi identificado que um passageiro poderá participar em várias viagens.</p><p>As tabelas definidas que atendem às dependências funcionais identificadas e ao requisito especificado acima e que estão</p><p>na Terceira Forma Normal são:</p><p>Atributos identifi cadores: sublinhados</p><p>Atributos multivalorados: marcados com *</p><p>(A) Contatos (Passageiro, Telefone)</p><p>Passageiros (Passageiro, Nome, Data_Nascimento)</p><p>Viagens (Viagem, Origem, Destino)</p><p>Viajantes (Passageiro, Viagem, Data)</p><p>(B) Contatos (Passageiro, Telefone)</p><p>Passageiros (Passageiro, Nome, Data_Nascimento)</p><p>Viagens (Viagem, Origem, Destino, Data)</p><p>Viajantes (Passageiro, Viagem)</p><p>(C) Passageiros (Passageiro, Nome, Data_Nascimento)</p><p>Viagens (Viagem, Origem, Destino, Data)</p><p>Viajantes (Viagem, Passageiro, Telefone)</p><p>(D) Passageiros (Passageiro, Nome, Data_Nascimento, Telefone*)</p><p>Viagens (Viagem, Origem, Destino, Data)</p><p>Viajantes (Passageiro, Viagem)</p><p>(E) Passageiros (Passageiro, Telefone, Nome, Data_Nascimento)</p><p>Viagens (Viagem, Passageiro, Origem, Destino, Data)</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>15</p><p>50</p><p>Durante o processo de desenvolvimento de um sistema de controle de funcionários, foram identificadas as entidades</p><p>Funcionario e Dependente, que estão relacionadas como representado no seguinte diagrama entidade-relacionamento</p><p>(o atributo Matricula é identificador de Funcionario, a entidade Dependente é fraca, e o atributo Sequencial é chave parcial</p><p>de Dependente).</p><p>Funcionario DependentePossui</p><p>1 n</p><p>Matricula</p><p>Nome</p><p>Nome</p><p>Sequencial</p><p>Durante o mapeamento para o modelo relacional, foram identificadas duas relações: Funcionario e Dependente. A relação</p><p>funcionário possui dois atributos: Matricula (participante da chave primária) e Nome.</p><p>Analisando o diagrama e a definição da relação Funcionario, conclui-se que a relação Dependente possuirá</p><p>(A) os atributos Nome, Matricula (que participa da chave primária de Dependente), e Sequencial (que participa da chave</p><p>primária de Dependente e cujos valores não se repetem para cada Matricula).</p><p>(B) dois atributos: Matricula e Nome, sendo que Matricula participa de uma chave estrangeira para a relação Funcionario</p><p>e identifica univocamente e exclusivamente cada tupla de Dependente.</p><p>(C) dois atributos: Sequencial, cujos valores não se repetem, e Nome.</p><p>(D) somente o atributo Nome, que participará da chave primária da relação.</p><p>(E) somente o atributo Nome e não possuirá chave primária, pois a entidade Dependente não possui atributo identificador.</p><p>51</p><p>Um dos esquemas multidimensionais mais comuns é o esquema floco de neve.</p><p>Nesse esquema,</p><p>(A) existem apenas tabelas de fatos, sendo que cada tupla representa um fato registrado.</p><p>(B) existem apenas uma tabela de dimensões e tantas tabelas de fatos quanto as que foram necessárias para identificar</p><p>cada uma das dimensões existentes.</p><p>(C) existem uma tabela de fatos e várias tabelas de dimensões, sendo estas últimas organizadas em hierarquias e norma-</p><p>lizadas.</p><p>(D) existem diversas tabelas de fatos e de dimensões, estando todas desnormalizadas para melhor desempenho.</p><p>(E) não podem existir mais de 3 tabelas de dimensões, pois, se assim fosse, deixaria de ser esquema floco de neve e</p><p>passaria a ser esquema estrela.</p><p>52</p><p>Em bases de dados multidimensionais, os dados são organizados em cubos de dados.</p><p>A esse respeito, considere as afirmações a seguir.</p><p>I - Os usuários podem consultar os dados segundo qualquer uma das dimensões do cubo de dados.</p><p>II - O pivoteamento (ou rotação) é utilizado em cubos de dados para mudar a hierarquia dimensional que está sendo</p><p>correntemente utilizada por outra.</p><p>III - A operação de drill-down refere-se a um movimento no sentido descendente da hierarquia de uma dimensão, desa-</p><p>gregando os dados e os apresentando em uma visão mais detalhada.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p>(A) I, apenas.</p><p>(B) III, apenas.</p><p>(C) I e II, apenas.</p><p>(D) II e III, apenas.</p><p>(E) I, II e III.</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>16</p><p>53</p><p>As tabelas Projeto, Funcionario e Participacao_Projeto participam da base de dados de um sistema de controle de projetos.</p><p>A estrutura dessas tabelas é a seguinte:</p><p>Projeto (IDProjeto, Nome, DataInicio, DataFim)</p><p>Funcionario (Matricula, Nome, DataNascimento)</p><p>Participacao_Projeto (IDProjeto, Matricula)</p><p>Colunas sublinhadas participam da chave primária</p><p>Colunas em negrito participam de chaves estrangeiras</p><p>O comando SQL que retorna o nome somente dos funcionários que participaram de TODOS os projetos é:</p><p>(A) SELECT DISTINCT F.NOME FROM FUNCIONARIO F</p><p>INNER JOIN PARTICIPACAO_PROJETO PP</p><p>ON F.MATRICULA = PP.MATRICULA</p><p>INNER JOIN PROJETO P</p><p>ON P.IDPROJETO = PP.IDPROJETO</p><p>(B) SELECT DISTINCT F.NOME FROM FUNCIONARIO F</p><p>INNER JOIN PARTICIPACAO_PROJETO PP</p><p>ON F.MATRICULA = PP.MATRICULA</p><p>WHERE EXISTS (SELECT 1 FROM PROJETO P</p><p>WHERE P.IDPROJETO = PP.IDPROJETO)</p><p>(C) SELECT F.NOME FROM FUNCIONARIO F</p><p>WHERE MATRICULA IN</p><p>(SELECT MATRICULA FROM PARTICIPACAO_PROJETO)</p><p>(D) SELECT F.NOME FROM FUNCIONARIO F</p><p>WHERE NOT EXISTS</p><p>(SELECT 1 FROM PROJETO P</p><p>WHERE NOT EXISTS (SELECT 1 FROM</p><p>PARTICIPACAO_PROJETO PP</p><p>WHERE PP.IDPROJETO = P.IDPROJETO</p><p>AND PP.MATRICULA = F.MATRICULA))</p><p>(E) SELECT F.NOME FROM FUNCIONARIO F</p><p>WHERE NOT EXISTS</p><p>(SELECT 1 FROM PARTICIPACAO_PROJETO PP</p><p>WHERE PP.MATRICULA = F.MATRICULA</p><p>AND NOT EXISTS (SELECT 1 FROM PROJETO P</p><p>WHERE PP.IDPROJETO = P.IDPROJETO))</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>17</p><p>54</p><p>Na base de dados de um sistema de controle de clientes, foi criada a tabela CLIENTES, que conta com as colunas:</p><p>ID, NOME, ENDERECO, CIDADE e UF. Os valores da coluna ID não se repetem.</p><p>Sobre essa tabela CLIENTES foi criada a visão VCLIENTES_RJ, que busca apresentar os clientes do estado do Rio de</p><p>Janeiro. O comando de criação da visão VCLIENTES_RJ é:</p><p>CREATE VIEW VCLIENTES_RJ</p><p>AS SELECT ID, NOME, ENDERECO, CIDADE, UF</p><p>FROM CLIENTES WHERE UF = ‘RJ’</p><p>Um usuário submeteu o seguinte comando para execução pelo gerenciador do banco de dados:</p><p>UPDATE VCLIENTES_RJ SET NOME =’JOAO’</p><p>WHERE ID IN (1,2,3) AND UF = ‘SP’</p><p>O comando UPDATE acima, quando submetido para execução, resulta na atualização de:</p><p>(A) nenhuma linha, pois, como a visão VCLIENTES_RJ somente apresenta clientes do Rio de Janeiro,</p><p>não é possível</p><p>atualizar o nome de um cliente de São Paulo.</p><p>(B) nenhuma linha, pois não é possível realizar atualização sobre visões.</p><p>(C) até três das linhas da visão, cujo novo valor para a coluna Nome pode ser verificado através de consulta à própria visão</p><p>VCLIENTES_RJ.</p><p>(D) até três linhas da visão VCLIENTES_RJ, não sendo atualizadas linhas da tabela CLIENTES.</p><p>(E) até três linhas da tabela CLIENTES.</p><p>55</p><p>No âmbito do PMBOK, a técnica a seguir é usada no Gerenciamento de Riscos.</p><p>Um facilitador circula um questionário entre os especialistas para solicitar ideias sobre os riscos de um determinado pro-</p><p>jeto. Os especialistas respondem de forma anônima. As respostas são compiladas e distribuídas entre os especialistas</p><p>participantes para posterior avaliação, sem que o avaliador seja identificado. Pode levar algumas iterações até que um</p><p>consenso geral seja alcançado.</p><p>Como é chamada essa técnica?</p><p>(A) Análise SWOT</p><p>(B) Delphi</p><p>(C) Brainstorming</p><p>(D) Análise de Checklist</p><p>(E) Análise Round-trip</p><p>56</p><p>Qual processo PMBOK – 4a Edição tem como uma de suas saídas uma matriz de rastreabilidade?</p><p>(A) Identificação das Partes Interessadas</p><p>(B) Identificação dos Riscos</p><p>(C) Definição das Atividades</p><p>(D) Coleta de Requisitos</p><p>(E) Criação da Estrutura de Divisão do Trabalho (WBS)</p><p>57</p><p>De acordo com a definição de projeto encontrada no PMBOK, qual das seguintes situações se caracteriza como um pro-</p><p>jeto?</p><p>(A) Um coordenador de curso analisa pedidos de transferência.</p><p>(B) Um coordenador de curso analisa as avaliações dos professores.</p><p>(C) Um coordenador de curso elabora o currículo de um novo curso de graduação.</p><p>(D) Um professor corrige as provas dos seus alunos.</p><p>(E) Um professor realiza a chamada dos alunos presentes.</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>18</p><p>58</p><p>Qual das atividades a seguir é parte integrante do Geren-</p><p>ciamento de Continuidade de Serviços de TI, conforme</p><p>definido no ITIL V3?</p><p>(A) Realizar Análise de Impacto no Negócio.</p><p>(B) Avaliar a efetividade da organização do suporte em TI</p><p>e dos processos chaves.</p><p>(C) Investigar todas as indisponibilidades de serviços e</p><p>componentes.</p><p>(D) Acordar e documentar a definição de um serviço com</p><p>todas as partes envolvidas.</p><p>(E) Definir, negociar, documentar e acordar novos requi-</p><p>sitos, ou mudanças em requisitos já existentes, em</p><p>relação aos Requisitos de Níveis de Serviço.</p><p>59</p><p>Uma das atividades que integram o projeto de construção</p><p>de uma estrutura metálica é fixar rebites para unir placas</p><p>de aço. A duração dessa atividade foi estimada com base</p><p>nos seguintes dados:</p><p>• Cada trabalhador é capaz de fixar, em média, 20 rebi-</p><p>tes por dia.</p><p>• A equipe que irá realizar a atividade é composta por 10</p><p>trabalhadores.</p><p>• O objetivo da atividade é fixar 3.000 rebites.</p><p>A duração estimada da atividade (d) foi calculada como</p><p>se segue.</p><p>d = 3.000/(20*10)</p><p>d = 3.000/200</p><p>d = 15 dias</p><p>Qual método de estimativa, descrito no PMBOK, foi usado</p><p>para estimar a duração da atividade de fixação de rebites?</p><p>(A) Análise de Reserva</p><p>(B) Julgamento de Especialistas</p><p>(C) Estimativa de Três Pontos</p><p>(D) Estimativa por Analogia</p><p>(E) Estimativa Paramétrica</p><p>60</p><p>Qual dos processos a seguir NÃO pertence à fase de</p><p>Operação de Serviço do ITIL V3?</p><p>(A) Gerenciamento de Acesso</p><p>(B) Gerenciamento de Liberação e Implantação</p><p>(C) Cumprimento de Requisição</p><p>(D) Gerenciamento de Evento</p><p>(E) Gerenciamento de Incidente</p><p>61</p><p>O Gerente de Operações de uma empresa de TI solicitou</p><p>os contratos relativos às licenças de uso do sistema geren-</p><p>ciador de banco de dados adotado pela empresa. O seu</p><p>objetivo é verificar se todas as cópias instaladas do SGBD</p><p>estão cobertas pelos contratos, pois, caso contrário, a em-</p><p>presa estará sujeita às penalidades previstas em lei.</p><p>A atividade descrita acima está relacionada a um dos ob-</p><p>jetivos de controle de um dos processos do domínio En-</p><p>tregar e Suportar (DS) do COBIT.</p><p>Que processo é esse?</p><p>(A) Gerenciar os Dados.</p><p>(B) Monitorar e Avaliar os Controles Internos.</p><p>(C) Gerenciar a Configuração.</p><p>(D) Assegurar a Conformidade com Requisitos Externos.</p><p>(E) Adquirir e Manter Infraestrutura de Tecnologia.</p><p>62</p><p>Seja o seguinte objetivo de controle: Manter um dicionário</p><p>de dados corporativos que incorpore as regras de sintaxe</p><p>de dados da organização.</p><p>A qual processo do domínio Planejar e Organizar do COBIT</p><p>está associado este objetivo de controle?</p><p>(A) Determinar as Diretrizes da Tecnologia.</p><p>(B) Definir os Processos, Organização e Relacionamen-</p><p>tos de TI.</p><p>(C) Definir um Plano Estratégico de TI.</p><p>(D) Definir a Arquitetura da Informação.</p><p>(E) Gerenciar a Qualidade.</p><p>63</p><p>Ao analisar a documentação de um sistema de informação,</p><p>um programador observa uma tabela-verdade T formada</p><p>pelas proposições P,Q,R, X e Y.</p><p>Qual o número de linhas de T?</p><p>(A) 5</p><p>(B) 11</p><p>(C) 20</p><p>(D) 32</p><p>(E) 50</p><p>64</p><p>Em uma reunião técnica sobre a estrutura de dados que</p><p>será utilizada em um sistema de computação científica,</p><p>apontou-se, corretamente, que a árvore B+</p><p>(A) possui número máximo de nós igual à sua altura.</p><p>(B) possui complexidade de tempo de inserção, no pior</p><p>caso, igual a Ω(n log n).</p><p>(C) grava, nas folhas, os registros em si.</p><p>(D) é um tipo de árvore de busca binária.</p><p>(E) tem ordem igual ao logaritmo (base 2) do número</p><p>máximo de nós.</p><p>PROFISSIONAL BÁSICO</p><p>FORMAÇÃO DE ANÁLISE DE SISTEMAS - DESENVOLVIMENTO - 1a FASE</p><p>19</p><p>65</p><p>Determinado grupo de pesquisa de uma universidade, no</p><p>processo de criação de uma linguagem de programação,</p><p>estabelece que erros de tipo sempre devem ser detecta-</p><p>dos.</p><p>Essa é uma característica conhecida como</p><p>(A) acoplamento fraco</p><p>(B) acoplamento forte</p><p>(C) tipificação fraca</p><p>(D) tipificação forte</p><p>(E) tolerância a falhas</p><p>66</p><p>Os usuários de um sistema WEB, desenvolvido em JAVA,</p><p>reclamam de erros nos dados consultados. A equipe</p><p>técnica, ao analisar a situação, concluiu que determinado</p><p>método M está sendo invocado, simultaneamente, por</p><p>diferentes threads.</p><p>Considerando-se que não há manipulação de locks no</p><p>restante do sistema, o que pode ser feito para que M seja</p><p>executado, em dado momento, somente por uma thread?</p><p>(A) Ajustar o firewall de borda para permitir uma conexão</p><p>por IP.</p><p>(B) Implementar connection pooling no acesso ao banco</p><p>de dados.</p><p>(C) Utilizar a keyword lockable no bloco de M.</p><p>(D) Declarar o método M como synchronized.</p><p>(E) Reescrever M em Assembly, necessariamente.</p><p>67</p><p>A área de pesquisa de uma grande empresa deseja</p><p>montar um cluster para processamento científico de alto</p><p>desempenho.</p><p>Para esse propósito, deve-se utilizar o</p><p>(A) Ant</p><p>(B) Bewoulf</p><p>(C) Lucene</p><p>(D) Velocity</p><p>(E) Xerces</p><p>68</p><p>Um gerente de projeto está preocupado com o desem-</p><p>penho de um sistema de informação que está prestes a</p><p>ser implantado, uma vez que existe uma expectativa de</p><p>acesso de muitos usuários.</p><p>Que tipo de teste, mais especificamente, pode ser reali-</p><p>zado para avaliar o desempenho desse sistema, dadas</p><p>condições operacionais variáveis, tais como número de</p><p>usuários e transações?</p><p>(A) Carga</p><p>(B) Funcional</p><p>(C) Integração</p><p>(D) Unidade</p><p>(E) Usabilidade</p><p>69</p><p>Um programador, ao analisar determinado sistema WB,</p><p>observa o arquivo a seguir.</p><p>{</p><p>menu : m1 ,</p><p>acoes : [</p><p>{</p><p>titulo : X ,</p><p>desc : A</p><p>},</p><p>{</p><p>titulo : Y ,</p><p>desc : B</p><p>},</p><p>{</p><p>titulo : Z ,</p><p>desc : C</p><p>}</p><p>]</p><p>}</p><p>Qual o formato desse arquivo?</p><p>(A) JSON</p><p>(B) REST</p><p>(C) SOAP</p><p>(D) XSLT</p><p>(E) XML</p><p>70</p><p>Em uma reunião técnica sobre o desenvolvimento de um</p><p>sistema de informação WEB, em JAVA, o gerente de pro-</p><p>jeto aponta, corretamente, que o mecanismo reponsável</p><p>por direitos e permissões dos usuários é o de</p><p>(A) auditoria</p><p>(B) autenticação</p><p>(C) autorização</p><p>(D) identificação</p><p>(E) forensics</p>