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<p>PRÉ-VESTIBULAR</p><p>LIVRO DO PROFESSOR</p><p>GEOGRAFIA</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do</p><p>detentor dos direitos autorais.</p><p>Produção Projeto e</p><p>Desenvolvimento Pedagógico</p><p>Disciplinas Autores</p><p>Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales</p><p>Márcio F. Santiago Calixto</p><p>Rita de Fátima Bezerra</p><p>Literatura Fábio D’Ávila</p><p>Danton Pedro dos Santos</p><p>Matemática Feres Fares</p><p>Haroldo Costa Silva Filho</p><p>Jayme Andrade Neto</p><p>Renato Caldas Madeira</p><p>Rodrigo Piracicaba Costa</p><p>Física Cleber Ribeiro</p><p>Marco Antonio Noronha</p><p>Vitor M. Saquette</p><p>Química Edson Costa P. da Cruz</p><p>Fernanda Barbosa</p><p>Biologia Fernando Pimentel</p><p>Hélio Apostolo</p><p>Rogério Fernandes</p><p>História Jefferson dos Santos da Silva</p><p>Marcelo Piccinini</p><p>Rafael F. de Menezes</p><p>Rogério de Sousa Gonçalves</p><p>Vanessa Silva</p><p>Geografia	 	 	 Duarte	A.	R.	Vieira</p><p>Enilson F. Venâncio</p><p>Felipe Silveira de Souza</p><p>Fernando Mousquer</p><p>I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —</p><p>Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]</p><p>692 p.</p><p>ISBN: 978-85-387-0575-8</p><p>1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.</p><p>CDD 370.71</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>1E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>O relevo do</p><p>Brasil</p><p>O Brasil é um país que possui diversos tipos</p><p>de feições geomorfológicas (relevo), já que se trata</p><p>de um país com uma enorme extensão territorial.</p><p>O relevo brasileiro é formado por rochas antigas,</p><p>entretanto, podemos afirmar que a maior parte do</p><p>relevo, tal como é visto hoje, é resultado de proces-</p><p>sos de idade geológica mais recente. Muitos são os</p><p>agentes que colaboraram para a atual conformação</p><p>de nosso relevo, desde agentes internos, tais como</p><p>agentes tectônicos (epirogênese, orogênese e vul-</p><p>canismo), assim como os agentes externos (os mais</p><p>diferentes tipos de erosão).</p><p>Estrutura geológica</p><p>Das estruturas geológicas que conhecemos,</p><p>o Brasil possui dois tipos de províncias, as bacias</p><p>sedimentares e os escudos cristalinos ou Núcleos</p><p>Cratônicos. Ou seja, no Brasil não temos os dobra-</p><p>mentos modernos (cadeias montanhosas recentes</p><p>resultantes do dobramento da placa em limites diver-</p><p>gentes, como os Andes, por exemplo). Dentro deste</p><p>contexto, temos um país que possui no seu relevo</p><p>planícies, planaltos e depressões, já que feições como</p><p>as montanhas são típicas de dobramentos modernos,</p><p>que, como vimos, o Brasil não possui.</p><p>Como afirmamos anteriormente temos no Brasil</p><p>rochas e relevos que possuem origem geológica an-</p><p>tiga. Porém, as atuais feições geomorfológicas (pla-</p><p>naltos, planícies e depressões), na maior parte, são</p><p>resultantes de processos geológicos recentes. Deve-</p><p>mos compreender, então, que características possue</p><p>cada província geológica e sua localização no Brasil,</p><p>assim como entender a sua gênese, posicionando-a</p><p>no período geológico de sua formação.</p><p>Escudos cristalinos</p><p>As áreas cristalinas do Brasil, assim como as</p><p>existentes no restante do globo, são as rochas mais</p><p>antigas existentes na superfície terrestre. São forma-</p><p>das no Pré-Cambriano, nos períodos: Arqueozoico</p><p>(3,8 a 2,5 bilhões de anos atrás) e Proterozoico (2,5</p><p>bilhões a 590 milhões de anos atrás). Estas áreas cor-</p><p>respondem a 36% da área total do país, sendo que os</p><p>núcleos de origem arqueozoica correspondem a 32%</p><p>e os de origem proterozoica correspondem a 4%. Nos</p><p>terrenos proterozoicos estão as principais riquezas</p><p>minerais existentes em nosso país, tais como: ferro,</p><p>manganês, bauxita, ouro entre outros. Esses minerais</p><p>estão associados a rochas cristalinas, ou seja, rochas</p><p>cuja formação aconteceu de forma lenta, no caso, o</p><p>resfriamento lento do magma, de forma intrusiva, que</p><p>gerou o granito, por exemplo. Tais rochas cristalinas,</p><p>que por meio de mudanças de pressão e temperatura,</p><p>acabaram gerando metamorfismos, como no caso dos</p><p>terrenos onde encontramos a gnaisse (metamorfismo</p><p>do granito).</p><p>Bacias sedimentares</p><p>As bacias sedimentares, que são depósitos de</p><p>sedimentos provenientes de áreas como os escudos</p><p>cristalinos, estão presentes em aproximadamente</p><p>64% do território brasileiro. As bacias sedimentares,</p><p>como o próprio nome sugere, possuem rochas sedi-</p><p>mentares (resultantes da acumulação de sedimentos</p><p>em depósitos) como o arenito. As bacias sedimenta-</p><p>res são do Fanerozoico, englobando as eras Paleozoi-</p><p>ca, Mesozoica e Cenozoica são formadas desde eras</p><p>antigas (Paleozoica e Mesozoica) até a era geológica</p><p>atual (Cenozoica). Nas bacias sedimentares podemos</p><p>encontrar minerais como o carvão e o petróleo, essen-</p><p>ciais fontes de energia do mundo moderno.</p><p>Entretanto, mesmo possuindo 64% do território</p><p>em bacias sedimentares não possuímos um número</p><p>muito alto de jazidas de carvão (resultantes da acu-</p><p>mulação de restos vegetais), ficando estas restritas</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>2 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>às depressões da região Sul do país (Periférica do RS e</p><p>da borda leste do planalto da Bacia do Paraná). O pe-</p><p>tróleo, resultante da deposição de micro-organismos</p><p>marinhos, tem sua exploração principalmente na</p><p>bacia de Campos (litoral norte do RJ), sendo também</p><p>importante para prospecção o Recôncavo Baiano, a</p><p>bacia Sedimentar Amazônica (que em período geo-</p><p>lógico anterior era fundo de oceano).</p><p>Mesmo sendo constituídas, originalmente, de</p><p>áreas de depósito, ou seja, de áreas deprimidas, hoje</p><p>encontramos muitas dessas bacias originando planal-</p><p>tos e chapadas devido à presença de agentes modela-</p><p>dores internos do relevo, tal como a epirogênese.</p><p>Para entendermos um pouco mais desse proces-</p><p>so avançaremos para a compreensão dos agentes mo-</p><p>deladores do relevo brasileiro, aqueles que moldaram</p><p>os planaltos, planícies e depressões nas estruturas</p><p>geológicas trabalhadas anteriormente.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Os agentes do relevo</p><p>no Brasil</p><p>Agentes internos</p><p>O Brasil está no centro da placa Sul-americana,</p><p>apresentando relativa estabilidade geológica, já que</p><p>são os limites das placas tectônicas, as áreas de maior</p><p>instabilidade. Dentro desse contexto, podemos atribuir</p><p>a atual conformação do relevo, à falta de abalos sísmi-</p><p>cos de grande amplitude e de atividades vulcânicas.</p><p>Entretanto, como se explicariam a presença de</p><p>rochas como o granito e o basalto no relevo brasilei-</p><p>ro, se estas rochas são vulcânicas? Muito simples,</p><p>pelo fato de que o Brasil, assim como o restante</p><p>dos continentes, já esteve posicionado em outros</p><p>pontos do globo terrestre. Ou seja, o Brasil não</p><p>esteve sempre no centro da placa Sul-americana,</p><p>já estando posicionado nos limites dessa e sujeito,</p><p>por consequência, a processos vulcânicos. Tais</p><p>processos estão ligados à dinâmica da Tectônica</p><p>de Placas (no qual placas litosféricas se movem sob</p><p>o manto, devido à convecção de calor proveniente</p><p>do centro da Terra) e da Deriva Continental (teoria</p><p>que afirma que todos os continentes formaram, a</p><p>200 milhões de anos atrás, um único continente</p><p>chamado Pangeia).</p><p>As rochas que compõem os escudos cristalinos</p><p>(granito e gnaisse, principalmente), sofreram com</p><p>movimentos orogenéticos na era Pré-Cambriana,</p><p>no ciclo brasiliano, formando cadeias orogenéticas</p><p>antigas (conhecidas também por dobramentos an-</p><p>tigos). Neste processo temos a origem das Serras:</p><p>do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço.</p><p>No Mesozoico, quando houve a separação dos</p><p>continentes,</p><p>6 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>e geograficamente restritos, afetando apenas a</p><p>sua região de ocorrência. Os desmoronamentos</p><p>internos podem ocorrer de duas maneiras. A</p><p>primeira, ocorre pela dissolução de rochas de-</p><p>vido à circulação de água subterrânea. Dessa</p><p>maneira, as áreas calcárias são mais propensas</p><p>à ocorrência dessa situação. A outra maneira</p><p>de ocorrência dos desmoronamentos, aparece</p><p>a partir da acomodação dos sedimentos que</p><p>são compactados pelo acúmulo. Esse processo</p><p>ocorre com maior incidência em regiões de ba-</p><p>cias sedimentares.</p><p>Vulcões – • aparecem também como abalos res-</p><p>tritos, devido à sua área de ocorrência, e são,</p><p>geralmente, de baixa intensidade. A origem</p><p>desse tipo de formação está ligada ao desaba-</p><p>mento, explosões vulcânicas ou acomodação</p><p>das áreas onde ocorreu a saída do magma.</p><p>Tectônica de placas – • esse processo corres-</p><p>ponde aos grandes abalos de terra, podendo</p><p>ocorrer por todo o planeta. Sua origem está as-</p><p>sociada aos movimentos de placas tectônicas,</p><p>ou seja, a partir do movimento de partes da</p><p>crosta terrestre que, ao se deslocarem, acabam</p><p>causando um acúmulo de forças nas bordas</p><p>das placas. Ao atingirem o limite de resis-</p><p>tência das rochas, ocorre um fraturamento ou</p><p>deslizamento. No processo de fragmentação,</p><p>ocorrem emissões de vibrações. Esse esforço</p><p>tectônico, acumulado durante anos, pode</p><p>ser liberado em poucos segundos, durante a</p><p>ocorrência de um abalo sísmico.</p><p>Quando os sismos ocorrem nas áreas continen-</p><p>tais, são denominados terremotos. Já aqueles sismos</p><p>que ocorrem nos fundos oceânicos são denominados</p><p>maremotos.</p><p>Todo terremoto possui dois focos:</p><p>hipocentro – ponto de origem no interior da •</p><p>Terra;</p><p>epicentro – ponto onde alcança a maior in- •</p><p>tensidade na crosta terrestre.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>as ondas se lançam pela terra</p><p>epicentro, onde se</p><p>sentem os efeitos mais</p><p>graves</p><p>as ondas da superfície</p><p>se espalham para fora</p><p>por muitos quilômetros</p><p>hipocentro</p><p>Processos externos</p><p>A modificação da superfície terrestre pelos</p><p>agentes externos é, geralmente, lenta, constante</p><p>e tende a aplainar o relevo. A intensidade com que</p><p>atuam os agentes externos depende do clima e do</p><p>tipo de rocha existente na área, e sua ação engloba</p><p>três fases: erosão, transporte e deposição.</p><p>A</p><p>ld</p><p>a</p><p>C</p><p>ra</p><p>vo</p><p>.</p><p>Exemplo de um processo de erosão.</p><p>Ação intempérica: os diversos tipos de rochas,</p><p>quando expostos à atmosfera, sofrem um ataque</p><p>erosivo provocado pelo clima que pode modificar o</p><p>seu aspecto físico ou sua composição mineralógica.</p><p>Esse processo de degradação das rochas é chamado</p><p>intemperismo ou meteorização e pode ser de dois</p><p>tipos: físico ou químico.</p><p>Intemperismo físico: o intemperismo físico</p><p>corresponde ao processo em que as rochas, princi-</p><p>palmente localizadas em um clima desértico, sofrem</p><p>alterações de tamanho e de formato, sem, contudo,</p><p>alterarem sua estrutura química.</p><p>Assim, nos climas quentes e secos, a atuação</p><p>erosiva ocorre devido às grandes oscilações de tem-</p><p>peratura entre o dia e a noite ou durante o ano. Duran-</p><p>te o dia, as temperaturas de até 50°C provocam uma</p><p>dilatação das rochas. O grau de dilatação de cada</p><p>um de seus minerais constituintes varia segundo</p><p>seu coeficiente de dilatação, o que leva à desinte-</p><p>gração mecânica da rocha. Uma elevada amplitude</p><p>térmica anual também provoca o mesmo fenômeno.</p><p>A desintegração física atinge quase sempre a parte</p><p>superficial das rochas. Os principais tipos de intem-</p><p>perismo físico são: por congelação, térmico, salino</p><p>e biológico. O intemperismo físico ou desintegração</p><p>mecânica das rochas quase sempre abre caminho</p><p>para o intemperismo químico.</p><p>Intemperismo químico: ocorre pela atuação</p><p>da água, que provoca mudanças na composição das</p><p>rochas.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>7E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>A água, em contato com as rochas, provoca uma</p><p>reação química cuja intensidade pode ser maior ou</p><p>menor em função do aumento ou redução da tempera-</p><p>tura. Tal processo decorre da presença de oxigênio e</p><p>gás carbônico incorporado à água na passagem pela</p><p>atmosfera. Dessa forma, nas áreas de clima quente e</p><p>úmido, a decomposição dos minerais é mais intensa</p><p>que nas áreas de clima frio e seco.</p><p>Existem três processos que são responsáveis</p><p>diretos pelo esculpimento das formas de relevo:</p><p>erosão, transporte e sedimentação.</p><p>Erosão</p><p>Subdivide-se em química e mecânica.</p><p>A erosão química ocorre a partir do intemperis-</p><p>mo químico, que transforma os minerais das rochas.</p><p>Já a erosão mecânica ocorre com a ação de agentes</p><p>como a água, gelo e o vento.</p><p>Os processos de erosão e transporte de minerais</p><p>ocorrem nas áreas mais altas do relevo, enquanto que</p><p>a deposição ocorrerá nas áreas mais baixas. Essa</p><p>diferença de altitudes entre áreas decorre da ação</p><p>de processos tectônicos, climáticos e, também, por</p><p>meio da ação do homem.</p><p>Mas tanto a erosão quanto o transporte de</p><p>sedimentos não são permanentes. A partir de um</p><p>certo nível, os rios não erodem mais as rochas, sendo</p><p>esse ponto chamado de nível de base. Em escala</p><p>global, esse nível corresponderia ao nível do mar,</p><p>porém existem níveis de caráter regional e local que</p><p>acabam criando bacias de sedimentação no interior</p><p>dos continentes.</p><p>Alguns eventos climáticos de grande porte</p><p>também podem alterar a dinâmica de transporte e</p><p>erosão de sedimentos como, por exemplo, durante</p><p>as glaciações. Nesses períodos, ocorre o acúmulo de</p><p>água nas geleiras, o que acarreta um rebaixamento</p><p>no nível do mar e, consequentemente, no nível de</p><p>base. Já nos períodos interglaciais, ocorre o oposto,</p><p>ou seja, os níveis do mar e de base voltam a subir.</p><p>Em relação à ação do homem, a construção de</p><p>hidrelétricas, por exemplo, acaba alagando enormes</p><p>áreas e mudando assim o nível de base regional. Nes-</p><p>se sentido, onde o rio erodia, agora passa a depositar,</p><p>fazendo alterações importantes no relevo local.</p><p>Tipos de erosão</p><p>Erosão fluvial</p><p>Os rios são, sem dúvida alguma, os principais agen-</p><p>tes erosivos, devido ao movimento de turbilhonamento</p><p>que suas águas apresentam. Esse movimento retira</p><p>sedimentos do leito fluvial, o que, por sua vez, acen-</p><p>tua ainda mais o processo erosivo. Os sedimentos</p><p>desagregados das rochas são transportados até o</p><p>mar ou depositados nas margens dos rios, onde é</p><p>criada uma planície, denominada aluvial.</p><p>Em locais de alta pluviosidade, geralmente áre-</p><p>as tropicais e subtropicais, existem muitos canais ou</p><p>corpos de água que alimentam o rio principal.</p><p>A alternância entre climas úmidos e secos pro-</p><p>voca mudanças na dinâmica fluvial, ou seja: sobre o</p><p>clima seco ocorre um recuo paralelo das vertentes</p><p>dos rios, causando alargamento e entulhamento dos</p><p>vales por meio de sedimentos. Logo, no clima seco</p><p>teremos uma evolução horizontal do relevo.</p><p>Esquema de evolução ambiente com predominância de</p><p>clima seco.</p><p>Em contrapartida, em climas úmidos teremos</p><p>uma evolução vertical do relevo, por meio de um apro-</p><p>fundamento dos vales e posterior transformação do</p><p>relevo por meio do surgimento de formas convexas.</p><p>Esquema de evolução ambiente com predominância de</p><p>clima úmido.</p><p>Os ambientes glaciais e</p><p>a ação do gelo</p><p>Esses ambientes não são de exclusividade</p><p>apenas das altas latitudes, pois mesmo na faixa</p><p>equatorial ocorrem esses processos, basicamente</p><p>em função da altitude.</p><p>A presença de gelo nessas áreas pode recobrir</p><p>total ou parcialmente a superfície, porque a precipi-</p><p>tação de neve é maior que o degelo (derretimento do</p><p>gelo). Nesse sentido, a neve acaba formando geleiras,</p><p>que são enormes massas de água em estado sólido</p><p>que recobrem a superfície e que se movimentam.</p><p>Existem dois tipos principais de geleiras: as de</p><p>tipo continental, compostas por calotas polares</p><p>(espessas camadas de gelo), e as de altitude ou de</p><p>montanha.</p><p>Em termos de dimensões, as geleiras continen-</p><p>tais são maiores e com movimento lento, localizando-</p><p>se na Groenlândia e na Antártica.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line</p><p>do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>8 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>R</p><p>on</p><p>L</p><p>ay</p><p>te</p><p>rs</p><p>.</p><p>Maior geleira da França, cidade de Chamonix.</p><p>Já as geleiras de altitude ou de montanha têm</p><p>como característica a formação de “rios de gelo” que</p><p>correm em direção aos vales, com alto poder erosivo.</p><p>O gelo formado a partir da precipitação da neve sofre</p><p>uma deformação devido à pressão exercida pelas</p><p>camadas. As geleiras são movimentadas pela ação</p><p>da gravidade, que acaba escavando vales e deposi-</p><p>tando sedimentos.</p><p>Os processos erosivos associados à ação das</p><p>geleiras, ocorrem a partir da entrada de água nas</p><p>fraturas entre as placas de gelo. A água de degelo</p><p>infiltra na geleira e congela, gerando um aumento de</p><p>volume na ordem de 9%, que acabará por pressionar</p><p>e fragmentar as rochas existentes no seu caminho.</p><p>Atuando como uma lixa, esses fragmentos de</p><p>rocha acabam erodindo com extrema eficácia as pa-</p><p>redes e os fundos dos vales. Como resultado desse</p><p>processo de ação das geleiras, temos a formação de</p><p>vales em “U”.</p><p>M</p><p>ar</p><p>ty</p><p>M</p><p>.</p><p>Vale em forma de “U”, resultado de erosão glacial. (Rio</p><p>Cuevas, Argentina, Cordilheira dos Andes).</p><p>As geleiras, quando terminam em mares ou</p><p>lagos acabam formando os chamados icebergs, que</p><p>são constituídos a partir da quebra do gelo em blo-</p><p>cos. Já quando as geleiras terminam nos continentes</p><p>podem formar várias feições como, por exemplo, as</p><p>morainas, que são depósitos de materiais transpor-</p><p>tados pelas geleiras.</p><p>Os ambientes desérticos e a ação</p><p>dos ventos</p><p>Os desertos são próprios de regiões áridas</p><p>caracterizadas pela baixa pluviosidade, sempre in-</p><p>ferior a 250mm ao ano, ou seja, a evapotranspiração</p><p>é sempre superior à precipitação.</p><p>Áreas desérticas, como nos desertos do Saara</p><p>(África) ou Gobi (Mongólia), têm suas localizações</p><p>entre as latitudes 30° Norte e 30° Sul, que acabam</p><p>inibindo o surgimento de climas úmidos, devido à</p><p>sua alta pressão.</p><p>Esses fatores acabam por favorecer a atuação do</p><p>intemperismo físico nessas áreas. Por meio de uma</p><p>grande amplitude térmica diária, ocorre a fragmenta-</p><p>ção das rochas, sendo transformadas em partículas</p><p>pequenas, que serão posteriormente carregadas</p><p>pelo vento.</p><p>Essa ação erosiva do vento ocorre em associa-</p><p>ção com as partículas de areia por ele transportadas,</p><p>que atuam como verdadeiras “lixas” ao chocarem-se</p><p>com a superfície.</p><p>As poucas chuvas que aparecem nessas áreas,</p><p>possuem alto poder erosivo, pois ocorrem concentra-</p><p>das, ou seja, em um único dia pode chover a média</p><p>responsável por seis meses de precipitações. Nesse</p><p>sentido, os canais carregam grande quantidade de</p><p>sedimentos em direção às planícies, sendo pos-</p><p>teriormente depositados, gerando leques aluviais</p><p>(sistemas fluviais distributários).</p><p>Por meio da deflação, o vento consegue remover</p><p>areias e partículas da superfície, gerando grandes</p><p>depressões.</p><p>A ação do vento pode se dar de três formas:</p><p>suspensão, rolamento e saltação.</p><p>Suspensão: nesse tipo de transporte ocorre a</p><p>sustentação dos grãos acima dos fluidos como, por</p><p>exemplo, a água. Em áreas com muita turbulência,</p><p>esse processo é melhor visualizado.</p><p>Rolamento: representa a rotação do grão sobre</p><p>os demais na superfície.</p><p>Saltação: representa a manutenção temporária</p><p>do grão em suspensão, por meio de uma trajetória</p><p>aparentemente elíptica.</p><p>A partir desses processos, as partículas cho-</p><p>cam-se umas contra as outras e também contra as</p><p>rochas, sofrendo um polimento.</p><p>Mas a ação do vento não é contínua, então</p><p>quando este perde sua força, as partículas são</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>9E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>depositadas e podem formar campos de dunas com</p><p>diferentes formas e dimensões.</p><p>C</p><p>or</p><p>el</p><p>I</p><p>m</p><p>ag</p><p>e</p><p>B</p><p>an</p><p>k.</p><p>Campo de dunas.</p><p>Os ambientes costeiros e a ação</p><p>do mar</p><p>As formas de relevo geradas nas áreas costeiras</p><p>são influenciadas e controladas pelas variações do</p><p>nível do mar, pelas correntes oceânicas, pela des-</p><p>carga de sedimentos transportados pelos rios e em</p><p>função da estrutura das rochas. Esses fatores tornam</p><p>as áreas costeiras muito dinâmicas.</p><p>Como grandes agentes erosivos nesses ambien-</p><p>tes temos as ondas e as marés.</p><p>Por meio da ação do vento são geradas as ondas,</p><p>que, ao se aproximarem da costa, mais precisamente</p><p>na zona de arrebentação, acabam quebrando.</p><p>Com a ação do processo de refração das on-</p><p>das, que ocorre pela diminuição da profundidade e</p><p>por anteparos naturais ou antrópicos (criados pelo</p><p>homem), surgem correntes ao longo das praias que</p><p>erodem, transportam e depositam sedimentos. Já nas</p><p>marés, que são geradas pela atração lunissolar (que</p><p>depende ao mesmo tempo das ações da Lua e do</p><p>Sol) sobre o mar, surgem correntes que atuam como</p><p>agentes erosivos e de deposição de sedimentos.</p><p>À medida que os rios vão escavando o seu leito,</p><p>há uma redução da velocidade do escoamento da</p><p>água, diminuindo assim o seu trabalho erosivo, que</p><p>cessa no momento em que todo o curso do rio atinge</p><p>uma altitude igual à de sua foz, ou seu nível de base.</p><p>Tal processo é lento e imperceptível.</p><p>Erosão eólica</p><p>Esse tipo de erosão consiste na retirada de</p><p>sedimentos sob a ação do vento, sendo também</p><p>denominada deflação. As principais áreas de ocor-</p><p>rência da deflação são os desertos e as praias, onde</p><p>os grãos de areia são pouco consolidados devido,</p><p>principalmente, à escassez de água e sua rápida</p><p>circulação. A erosão eólica é, em grande parte dos</p><p>casos, bastante destrutiva, devido à retirada da par-</p><p>te fértil dos solos, pela abrasão que os sedimentos</p><p>causam e pelo soterramento de cidades ou áreas de</p><p>cultivo.</p><p>Cavidades alveolares resultantes do processo de ero-</p><p>são eólica (Ponta do Arpoador).</p><p>A</p><p>ut</p><p>or</p><p>d</p><p>es</p><p>co</p><p>n</p><p>he</p><p>ci</p><p>d</p><p>o.</p><p>Erosão glacial</p><p>A ação erosiva do gelo é realizada de duas for-</p><p>mas distintas:</p><p>por compressão – ocorre quando se tem a so- •</p><p>lidificação do gelo entre as fendas das rochas,</p><p>provocando o alargamento contínuo das fen-</p><p>das, gerando a fragmentação das rochas;</p><p>por desgaste mecânico – ocorre quando há •</p><p>deslocamento das massas de gelo sobre as</p><p>rochas.</p><p>O deslocamento das geleiras provoca um intenso</p><p>desgaste erosivo das rochas, fragmentando-as em</p><p>grãos muito pequenos. Quando há o degelo esses frag-</p><p>mentos podem ser transportados pela água, formando</p><p>depósitos que, se cederem material para a ação dos</p><p>ventos, formam uma fonte de sedimentos para o apa-</p><p>recimento do solo löess. Os grãos maiores, ao serem</p><p>transportados e acumulados, formam o solo till.</p><p>Erosão marinha</p><p>A ação erosiva do mar ou abrasão marinha</p><p>sofre variações em função de diversos elementos,</p><p>tais como:</p><p>as transgressões e regressões no nível do 1)</p><p>mar, que provocam uma alteração no nível</p><p>geral dos oceanos;</p><p>as rochas que formam o litoral – as resisten-2)</p><p>tes, como os granitos, opõem-se mais inten-</p><p>samente à ação erosiva;</p><p>a forma do litoral – se alto, predomina a erosão 3)</p><p>e, se baixo, a deposição dos sedimentos;</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>10 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>a chegada de sedimentos fluviais que, somados 4)</p><p>aos sedimentos marinhos, criam formas como</p><p>deltas, lagunas, restingas, recifes e outros.</p><p>Assim, a erosão marinha atua no sentido de</p><p>linearizar os litorais; portanto, quanto maior for a</p><p>quantidade de acidentes litorâneos, como os golfos,</p><p>as baías e as enseadas, mais “jovem” é a costa.</p><p>Sé</p><p>rg</p><p>io</p><p>L</p><p>ui</p><p>z.</p><p>Processo de erosão marinha no Arpoador.</p><p>Transporte</p><p>A ação da água em diferentes ambientes</p><p>Atuando como o mais eficiente agente intem-</p><p>périco, a água atua por meio de uma vasta rede de</p><p>drenagem, formada há milhões de anos.</p><p>A capacidade de transporte e o poder erosivo de</p><p>um rio dependerão do gradiente topográfico ao qual</p><p>ele está inserido. Em rios de montanha, por exemplo,</p><p>as capacidades de transporte e de erosão são gran-</p><p>des, pois o seu gradiente topográfico é alto. Já em</p><p>rios de planície como</p><p>o baixo Amazonas, a erosão é</p><p>praticamente inexistente. Essa relação do gradiente</p><p>topográfico com o poder erosivo de um rio, geralmente</p><p>diminuirá da nascente para a foz, podendo variar por</p><p>meio de uma mudança na composição e na estrutura</p><p>das rochas como, por exemplo, a partir de falhas.</p><p>A quantidade de sedimentos carregados pelo</p><p>curso de água, assim como seu volume, aumentam</p><p>à medida que cresce o número de afluentes, ou seja,</p><p>existe um rio principal que tem o seu curso principal</p><p>alimentado por rios ou riachos menores.</p><p>Maior geleira da França, cidade de Chamonix.</p><p>O surgimento das planícies de marés são</p><p>responsáveis, em áreas de climas tropicais, pela</p><p>constituição de mangues. A existência desse tipo</p><p>de ambiente é fundamental para uma série de seres,</p><p>como os camarões e os caranguejos, além de uma</p><p>série de vegetais.</p><p>Na dinâmica existente nas praias, temos a en-</p><p>trada e a saída de sedimentos conforme a incidência</p><p>dos ventos e os tipos de ondas que são formados. Os</p><p>sedimentos transportados até as praias provêm tanto</p><p>dos rios, quanto das ondas que trazem partículas a</p><p>partir da área de arrebentação.</p><p>Como resultado dessas ações, temos a forma-</p><p>ção de falésias, geradas a partir da deposição de</p><p>sedimentos e também o surgimento das planícies</p><p>costeiras.</p><p>Ambientes cársticos e a ação da águas</p><p>subterrâneas</p><p>As áreas emersas do planeta são constituídas</p><p>por cerca de 17% de rochas carbonáticas. São rochas</p><p>com aspecto bastante peculiar, que são resultantes</p><p>dos processos de dissolução originados pela ação</p><p>das águas subterrâneas e superficiais.</p><p>A existência de rochas solúveis, como os calcá-</p><p>rios são importantes para a formação desses ambien-</p><p>tes, pois permitem a passagem da água. Além desse</p><p>fator, o clima deve possuir índices pluviométricos de</p><p>moderados a altos, ou seja, esse ambiente é caracte-</p><p>rístico dos climas tropicais e subtropicais.</p><p>A partir da penetração da água no subsolo,</p><p>ocorre uma reação entre essa rocha e os restos or-</p><p>gânicos, sendo que a água acaba dissolvendo esses</p><p>materiais. Essa água pode penetrar também por</p><p>meio de sumidouros, que são pontos onde a rocha</p><p>cárstica já está mais desenvolvida. Na sequência,</p><p>ocorre o surgimento de depressões a partir de dis-</p><p>soluções e colapso do terreno, formando um sistema</p><p>de cavernas. Isso ocorre em função do rebaixamento</p><p>gradativo (rebaixamento do nível freático), devido à</p><p>permeabilidade da área.</p><p>Fo</p><p>n</p><p>te</p><p>: A</p><p>d</p><p>ap</p><p>ta</p><p>d</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>liv</p><p>ro</p><p>O</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>Te</p><p>rr</p><p>a</p><p>e</p><p>os</p><p>a</p><p>m</p><p>b</p><p>ie</p><p>n</p><p>te</p><p>s</p><p>n</p><p>at</p><p>ur</p><p>ai</p><p>s.</p><p>Sedimentação</p><p>A sedimentação é um processo resultante da</p><p>deposição de sedimentos originados a partir da erosão</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>11E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>e que foram transportados, principalmente, pelas</p><p>águas e pelo vento. Os principais depósitos são de</p><p>origem fluvial, marinha e eólica e nessas áreas podem</p><p>ocorrer formações de rochas.</p><p>(Cesgranrio) A estrutura geológica, os tipos de rochas 1.</p><p>e de solos e a morfologia do relevo devem ser levados</p><p>em conta na organização do espaço, pois estão relacio-</p><p>nados com a (o):</p><p>Ocorrência ou não de fenômenos como o vulcanis-I.</p><p>mo e terremotos.</p><p>Ocupação e distribuição geográfica da população.II.</p><p>Traçado e implantação de rodovias e ferrovias.III.</p><p>Assinale a opção que contém a(s) alternativa(s)</p><p>correta(s):</p><p>apenas I.a)</p><p>apenas II e III.b)</p><p>apenas I e III.c)</p><p>apenas II.d)</p><p>todas.e)</p><p>Solução: ` A</p><p>Resolução: A estrutura das rochas, do solo e a morfologia</p><p>do relevo estão associados a eventos de dinâmica interna</p><p>do relevo, tendo como exemplos terremotos, vulcões,</p><p>movimentos epirogênicos, entre outros. Neste caso, o</p><p>único agente que está relacionado à estrutura geológica</p><p>terrestre são os fenômenos de vulcanismo e terremotos.</p><p>A ocupação geográfica e a implantação de rodovias</p><p>relacionam-se a processos de modelação do relevo.</p><p>(Fuvest) As legendas corretas para as fotos abaixo são:2.</p><p>(ATLAS de Peters, 1994. Adaptado.)</p><p>Cadeia orogênica do Terciário, com formação liga-a) I.</p><p>da à tectônica de placas.</p><p>Área de sedimentação do Cenozoico, com de-II.</p><p>pósitos fluviais.</p><p>Cadeia orogênica do Quaternário, com formação b) I.</p><p>ligada à ação vulcânica.</p><p>Área de sedimentação do Paleozoico, com de-II.</p><p>pósitos eólicos.</p><p>Cadeia orogênica do Terciário, com formação c) I.</p><p>ligada à ação vulcânica.</p><p>Área de sedimentação do Pré-Cambriano, com II.</p><p>depósitos fluviais.</p><p>Cadeia orogênica do Quaternário, com forma-d) I.</p><p>ção ligada à ação vulcânica.</p><p>Área de sedimentação do Cenozoico, com de-II.</p><p>pósitos fluviais.</p><p>Cadeia orogênica do Arqueozoico, com forma-e) I.</p><p>ção ligada à tectônica de placas.</p><p>Área de sedimentação do Paleozoico, com de-II.</p><p>pósitos eólicos.</p><p>Solução: ` A</p><p>A figura I representa a cordilheira do Himalaia que sur-</p><p>giu a partir dos movimentos orogenéticos do Terciário,</p><p>quando ocorreram grandes dobramentos que formaram</p><p>as principais cadeias montanhosas existentes, como os</p><p>Andes, as Rochosas e o Himalaia. Na figura II, temos a</p><p>formação de grandes rios, como o Nilo, associados ao</p><p>quaternário, ou seja, são processos recentes, atrelados à</p><p>formação da configuração atual do continente africano</p><p>que originaram os rios.</p><p>(UnB) A Cordilheira dos Andes e o planalto Meridional 3.</p><p>brasileiro representam duas das mais importantes estru-</p><p>turas de relevo da América do Sul. A origem geológico-</p><p>geomorfológica de cada uma dessas estruturas, pela</p><p>ordem, é:</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>12 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>cadeia orogênica do Terciário, com formação ligada a)</p><p>à tectônica das placas/Área de sedimentação Paleo-</p><p>zoica, com depósitos vulcano-Mesozoicos.</p><p>cadeia orogênica do Arqueozoico, com formação b)</p><p>ligada à ação vulcânica/Área de fraturas e falhas,</p><p>ligada à formação do Oceano Atlântico.</p><p>cadeia sedimentar Quaternária, com formação liga-c)</p><p>da à tectônica das placas/Área sedimentar Ceno-</p><p>zoica, com predomínio de depósitos fluvio-eólicos.</p><p>cadeia do Terciário, com formação ligada aos movi-d)</p><p>mentos epirogenéticos/Área cristalina Arqueozoica,</p><p>com presença de depósitos aluvionais recentes.</p><p>cadeia orogênica do Arqueano, com formação liga-e)</p><p>da à atividade vulcânica/Área cratônica Paleozoica,</p><p>com predomínio de depósitos metamórficos e mag-</p><p>máticos.</p><p>Solução: ` A</p><p>Resolução: A Cordilheira dos Andes localizada na borda</p><p>oeste do continente sul-americano, tem sua formação</p><p>associada à tectônica de placas, quando ocorre o choque</p><p>entre duas placas, uma continental e outra oceânica,</p><p>resultando num soerguimento da placa continental,</p><p>originando os Andes. O planalto meridional brasileiro é</p><p>a região do Brasil formada por depósitos de erupções</p><p>vulcânicas aqui ocorridas no período Paleozoico, sendo</p><p>este a prova da existência de vulcões em nosso território</p><p>em eras passadas.</p><p>(UFRGS) Instrução: responder à questão numerando a 5.</p><p>coluna 02 de acordo com a coluna 01, relacionando o</p><p>tipo de erosão ao agente causador da mesma.</p><p>Coluna 1 Coluna 2</p><p>(1) erosão pluvial ( ) ventos</p><p>(2) erosão glaciária ( ) ondas do mar</p><p>(3) erosão fluvial ( ) chuvas</p><p>(4) erosão eólica ( ) rios</p><p>(5) erosão marinha ( ) geleiras</p><p>A ordem correta da numeração é:</p><p>1, 2, 3, 4 e 5.a)</p><p>4, 5, 3, 1 e 2.b)</p><p>2, 5, 1, 3 e 4.c)</p><p>3, 4, 5, 2 e 1.d)</p><p>4, 5, 1, 3 e 2.e)</p><p>Solução: ` E</p><p>Nesta questão é preciso ter conhecimento sobre o</p><p>agente causador da erosão e o tipo de erosão. A erosão</p><p>pluvial está associada principalmente às chuvas, gerando</p><p>o intemperismo químico das rochas. A erosão glacial</p><p>associa-se às geleiras, quando estas movimentam-se,</p><p>resultando numa erosão do solo, por abrasão. A do tipo</p><p>fluvial, associa-se aos rios, lagos, córregos, gerando o</p><p>transporte de partículas pequenas, geralmente silte e</p><p>argila. A erosão eólica, por sua vez, realiza um intem-</p><p>perismo físico do solo, não alterando a sua composição,</p><p>apenas moldando-o. Um</p><p>dos principais agentes é o vento.</p><p>Finalizando, a erosão marinha, relacionada às ondas do</p><p>mar, por abrasão desgasta as áreas litorâneas, resultando</p><p>numa estrutura geomorfológica conhecida por falésias.</p><p>(Fatec) Em numerosas áreas do território brasileiro pode-6.</p><p>se encontrar o processo de laterização do solo, isto é:</p><p>o aumento da acidez do solo que afeta sua fertili-a)</p><p>dade.</p><p>a formação de crostas ferruginosas que impossibili-b)</p><p>ta o uso do solo para a agricultura.</p><p>a retirada dos nutrientes orgânicos do solo devido c)</p><p>ao grande volume de chuvas.</p><p>a contaminação do solo pelo uso indiscriminado de d)</p><p>fertilizantes químicos.</p><p>a formação de sulcos provocados pela erosão em e)</p><p>áreas de forte declividade.</p><p>Há mais ou menos 250 milhões de anos atrás, existia 4.</p><p>um supercontinente denominado de Pangea. Nesse</p><p>sentido, áreas atuais da América do Sul, da África, da</p><p>Índia, da Antártica e da Austrália estavam unidas em</p><p>uma região conhecida como Gondwana.</p><p>Para os cientistas, em termos de fauna e flora, quais</p><p>os principais indícios de que essas áreas estavam</p><p>realmente unidas?</p><p>Solução: `</p><p>A partir da diminuição ou do aumento do número de</p><p>continentes, ocorre a união ou a separação de uma</p><p>série de espécies tanto da flora como da fauna. No</p><p>caso da região denominada de Gondwana, existem</p><p>exemplos de fósseis de animais e plantas que foram</p><p>encontrados tanto na América do Sul, quanto na</p><p>África, quer dizer, em determinado momento essas</p><p>espécies foram separadas. Quando ocorre a sepa-</p><p>ração de espécies em função da criação de novos</p><p>continentes, a fauna e a flora passa a se adaptar às</p><p>condições climáticas locais, daí a existência de ani-</p><p>mais de uma mesma espécie, porém apresentando</p><p>algumas características diferentes.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>13E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>Solução: ` B</p><p>O processo de laterização está associado às regiões</p><p>intertropicais, de clima úmido com estações chuvosas e</p><p>secas alternadas. Como consequência, ocorre a retirada</p><p>da sílica por intemperismo químico, resultando num</p><p>enriquecimento do solo de ferro e aluminia. O resultado</p><p>desse processo é a origem de um solo laterítico de co-</p><p>loração avermelhada, imprópio para a agricultura, pois</p><p>é muito ácido.</p><p>O intemperismo físico é responsável pela fragmenta-7.</p><p>ção das rochas. Por meio da variação de temperatura,</p><p>tanto diária, como sazonal, ocorre uma dilatação,</p><p>depois uma contração das rochas. Nesse processo,</p><p>os minerais sofrem uma “fadiga”, o que acarreta</p><p>uma fragmentação dessas rochas! Associada a isso,</p><p>também ocorre uma fragmentação das raízes de</p><p>plantas nos interstícios e fraturas das rochas, o que</p><p>acaba provocando, mais uma vez, a desagregação</p><p>dos seus materiais. Um exemplo de rocha que sofre</p><p>a ação do intemperismo físico é o granito. O granito</p><p>é o principal tipo de rocha que constitui a crosta</p><p>continental superior, também denominada Sial. O</p><p>coeficiente de dilatação térmica linear medido para o</p><p>granito é 7,8 . 10–6/Co. Isso, em termos práticos, signi-</p><p>fica o seguinte: para cada unidade de comprimento</p><p>de uma rocha de granito (medida em apenas uma</p><p>direção), acontece uma variação de 7,8 . 10–6 unida-</p><p>des a cada variação de temperatura de 1oC. Ou seja,</p><p>se uma rocha de granito apresenta, inicialmente, um</p><p>comprimento de um metro, ao variar sua temperatura</p><p>de 1oC, seu comprimento varia 7,8 . 10–6 metros (7,8</p><p>milésimos de milímetro). Se o comprimento inicial</p><p>é de um quilômetro, variando-se a temperatura de</p><p>1oC seu comprimento variará 7,8 . 10–6 quilômetros</p><p>(7,8 milímetros) e assim por diante. Se a variação da</p><p>temperatura for positiva, ou seja, se a temperatura</p><p>aumentar, o comprimento aumenta. Para uma varia-</p><p>ção negativa, o comprimento diminui.</p><p>Dessa forma, a dilatação linear (variação de</p><p>comprimento) Δl de qualquer material pode ser</p><p>calculada em termos de seu comprimento inicial,</p><p>l0, do seu coeficiente de dilatação linear, , e da</p><p>variação de temperatura sofrida, ΔT, a partir da</p><p>seguinte relação:</p><p>I = I0 . . T</p><p>Considere uma extensão de um quilômetro de</p><p>rocha granítica, medida em um mês de inverno</p><p>no Rio Grande do Sul. Estime qual a variação de</p><p>comprimento experimentada por essa extensão</p><p>de rocha até a chegada dos meses de verão,</p><p>considerando que as temperaturas médias do</p><p>inverno e do verão gaúcho são de cerca de 12oC e</p><p>28oC, respectivamente.</p><p>Solução: `</p><p>Como as temperaturas médias do inverno e do verão</p><p>são de cerca de 12oC e 28oC, a variação média de</p><p>temperatura dos meses de inverno aos de verão é de</p><p>16oC no Rio Grande do Sul. Portanto, aplicamos os</p><p>seguintes dados na fórmula da dilatação linear:</p><p>I0 = 1km = 103m</p><p>a = 7,8 . 10–6/oC</p><p>T = 16oC</p><p>Aplicando na fórmula: I = I0 . . T</p><p>I = 103m . 7,8 . 10–6/oC . 16oC</p><p>I = 124,8 . 10–3m</p><p>Ou seja, aproximadamente, 12,5 centímetros.</p><p>Portanto, a variação de comprimento de uma rocha</p><p>de granito de um quilômetro de extensão devido à</p><p>variação de temperatura do inverno ao verão, no Rio</p><p>Grande do Sul, é da ordem de 12,5 centímetros.</p><p>(Cesgranrio) Com o desenvolvimento da Teoria das 1.</p><p>Placas Tectônicas, nos anos 1960 e 1970, fenômenos</p><p>como o vulcanismo, os terremotos e a formação de</p><p>cadeias montanhosas vêm tendo uma compreensão</p><p>mais aprofundada. Isto permite, inclusive, a previsão</p><p>de eventos de alta intensidade destrutiva, conforme a</p><p>possibilidade de que a Califórnia, nos próximos anos,</p><p>venha a sofrer um grande terremoto, já que, nessa região,</p><p>a crosta terrestre:</p><p>apresenta uma zona de encontro de placas tectôni-a)</p><p>cas com expansão do assoalho oceânico.</p><p>se encontra profundamente fraturada pela forma-b)</p><p>ção de uma dorsal oceânica.</p><p>está sendo empurrada para baixo, formando uma c)</p><p>fossa abissal.</p><p>forma uma área de separação de placa com forte d)</p><p>epirogênese.</p><p>se divide em duas placas que deslizam paralela-e)</p><p>mente em sentidos contrários.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>14 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>(UERJ) 2.</p><p>Tremores na Itália</p><p>Desde 26 de setembro passado, quando um forte</p><p>terremoto atingiu a Úmbria, matando 10 pessoas e</p><p>causando grandes danos materiais, inclusive na Basílica</p><p>de São Francisco, em Assis, esta região do Centro da</p><p>Itália vem sofrendo abalos [...]</p><p>(Jornal do Brasil, abr. 1998.)</p><p>O fenômeno apresentado acima é resultado princi-</p><p>palmente de:</p><p>instabilidade geológica com ocorrência de intensa a)</p><p>atividade sísmica.</p><p>cristalização do material magmático no interior da b)</p><p>Terra com expansão de gases.</p><p>movimentos de curta duração com localização dis-c)</p><p>tante das faixas de contato entre as placas tectô-</p><p>nicas.</p><p>pressões verticais em camadas geológicas profun-d)</p><p>das com levantamento ou rebaixamento dos con-</p><p>tinentes.</p><p>(EsPCEX) Terremotos são fenômenos naturais que 3.</p><p>causam sérios transtornos à vida na Terra. O homem</p><p>estuda-os há muito tempo, não conseguindo ainda</p><p>prevê-los com confiabilidade, e muito menos controlá-</p><p>los. A ciência já chegou a algumas conclusões, como,</p><p>por exemplo, a de que os terremotos mais violentos</p><p>são decorrentes de:</p><p>desmoronamentos internos da crosta terrestre.a)</p><p>tectonismos.b)</p><p>vulcanismos.c)</p><p>epicentrismos.d)</p><p>acomodações sedimentares.e)</p><p>(UFC) A Teoria da Deriva Continental afirma que os 4.</p><p>continentes se separaram a partir de um bloco único</p><p>denominado Pangeia. O perfil do litoral de dois con-</p><p>tinentes possui um perfeito encaixe, embasando essa</p><p>teoria. Assinale a opção que aponta corretamente esses</p><p>continentes.</p><p>Oceania e América do Norte.a)</p><p>Europa e Oceania.b)</p><p>América do Sul e África.c)</p><p>África e América do Norte.d)</p><p>Antártica e Europa.e)</p><p>(Cesgranrio) Pelo menos, desde o fim do Pré-Cambriano, 5.</p><p>as áreas pertencentes a escudos não foram submetidas</p><p>à ação de movimentos que caracterizam a orogênese.</p><p>Assinale a opção que somente apresenta exemplos</p><p>clássicos dessas áreas de escudo.</p><p>Canadense, Báltico, e Sul-Africano.a)</p><p>Andino, Báltico e Apalachiano.b)</p><p>Brasileiro, Havaiano e Sul-Africano.c)</p><p>Mexicano, Brasileiro e Californiano.d)</p><p>Apeninos, Cárpatos e Cáucaso.e)</p><p>(UFC) A crosta terrestre é constituída por grande varie-6.</p><p>dade de rochas, classificadas em ígneas, metamórficas e</p><p>sedimentares, exemplificadas nos grupos abaixo.</p><p>Granito e basalto.I.</p><p>Gnaisse e mármore.II.</p><p>Arenito e calcário.III.</p><p>Assinale a alternativa que indica, respectivamente,</p><p>exemplos de rochas ígneas e rochas sedimentares.</p><p>II e III.a)</p><p>I e II.b)</p><p>III e I.c)</p><p>II e I.d)</p><p>I e III.e)</p><p>(UFSC) Leia atentamente: 7.</p><p>21 de maio de 2003: um terremoto de 7,6 graus na</p><p>escala Richter atingiu Boumerdes, a 50 quilômetros</p><p>da capital Argel, na Argélia, matando cerca de 2 000</p><p>pessoas e ferindo, aproximadamente, 7 000.</p><p>29 de maio de 2003: comemorado o cinquentenário da</p><p>chegada ao topo do Everest, a montanha mais alta do</p><p>mundo, localizada entre o Nepal e o Tibet, na cordilheira</p><p>do Himalaia, pelo neozelandês Edmund Hillary e o</p><p>nepalês Tenzing Norgay.</p><p>Observe o mapa abaixo.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>15E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>Considerando os acontecimentos acima, o mapa das</p><p>placas tectônicas e os conhecimentos sobre a dinâmica</p><p>terrestre, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).</p><p>(01) A cordilheira do Himalaia, onde se situa o pico do Everest,</p><p>assim como os Andes na América do Sul, as montanhas</p><p>Rochosas na América do Norte e os Alpes no sul da</p><p>Europa correspondem a dobramentos modernos da era</p><p>Cenozoica.</p><p>(02) O tectonismo, os abalos sísmicos e o vulcanismo são</p><p>agentes internos do relevo, sendo que os dois últimos</p><p>constituem fenômenos que, dependendo da intensidade</p><p>e do local onde ocorrem, trazem graves consequências</p><p>à vida das pessoas, como aconteceu na Argélia.</p><p>(04) A área onde se encontra o Everest e aquela onde está</p><p>localizada a Argélia situam-se em regiões de placas</p><p>tectônicas nas quais os abalos sísmicos, o tectonismo</p><p>e o vulcanismo são frequentes.</p><p>(08) O território brasileiro apresenta como principal carac-</p><p>terística o predomínio da ação dos agentes internos</p><p>da dinâmica terrestre, cuja maior consequência é a</p><p>presença maciça de dobramentos modernos.</p><p>(16) A instabilidade dos terrenos nas bordas das placas</p><p>tectônicas é resultado da ação de forças internas cujos</p><p>reflexos, alguns lentos e outros rápidos e catastróficos,</p><p>são sentidos na superfície do planeta.</p><p>Soma ( )</p><p>(Cesgranrio) Sobre os agentes que modelam o relevo 8.</p><p>terrestre, as modificações que ocorrem na crosta e as</p><p>formas que assumem essas alterações, é INCORRETO</p><p>afirmar que:</p><p>os movimentos tectônicos, que provocam dobras e a)</p><p>falhas, são os mais duradouros e os que mais pro-</p><p>fundas alterações determinam nas paisagens.</p><p>o vulcanismo extrusivo determina derrames de ro-b)</p><p>chas ácidas e básicas, sendo que as últimas for-</p><p>mam depósitos mais extensos.</p><p>os falhamentos ocorrem, de um modo geral, em ter-c)</p><p>renos pouco resistentes, e são responsáveis pela</p><p>formação de “horts” (blocos deprimidos) e “gra-</p><p>ben” (blocos levantados).</p><p>as águas correntes são os mais importantes agen-d)</p><p>tes de erosão o sedimentação, exercendo sua ação,</p><p>sobretudo por meio do trabalho fluvial.</p><p>a erosão eólia dá lugar a formas pitorescas (mais e)</p><p>estreitas na base), em virtude da ação do vento ser</p><p>mais intensa na superfície.</p><p>(PUCRS) INSTRUÇÃO: Responder à questão com base 9.</p><p>no mapa e nas afirmativas abaixo.</p><p>As áreas destacadas no mapa, situadas no setor I.</p><p>oeste da América e no leste da Ásia e da Oceania,</p><p>representam o Círculo de Fogo do Pacífico, em que</p><p>ocorre o anel vulcânico da Terra.</p><p>Ao norte da Índia, localiza-se o Himalaia, com in-II.</p><p>tensas atividades sísmicas, porém com ausência de</p><p>vulcanismos, em função de não existir nesse ponto</p><p>a subducção de placas tectônicas.</p><p>As áreas destacadas no mapa correspondem aos III.</p><p>limites de placas tectônicas, que se movimentam</p><p>como se estivessem à deriva.</p><p>Os dobramentos jovens da Terra coincidem com IV.</p><p>as áreas de vulcanismo e terremotos, podendo-se</p><p>destacar os Andes, na América do Sul, os Alpes e</p><p>os Apeninos, na Europa, e o Atlas, na África.</p><p>Com base no mapa e nas afirmações, somente estão</p><p>corretas:</p><p>I, II e III.a)</p><p>I, II e IV.b)</p><p>I e IV.c)</p><p>II e III.d)</p><p>III e IV.e)</p><p>(Unirio) Estruturas geológicas são diferentes tipos de 10.</p><p>rochas (e minerais) que compõem a litosfera. A res-</p><p>peito da estrutura geológica do Brasil, é INCORRETO</p><p>afirmar que:</p><p>o território brasileiro é formado fundamentalmente a)</p><p>por duas estruturas geológicas: os maciços antigos</p><p>e as bacias sedimentares.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>16 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>a base estrutural do nosso território é de natureza b)</p><p>cristalina, portanto muito antiga e rígida.</p><p>os afloramentos superficiais do embasamento cris-c)</p><p>talino só representam cerca de 36% do total da</p><p>superfície do país, ao passo que as áreas sedimen-</p><p>tares representam em torno de 64%.</p><p>os terrenos formados na era proterozoica são de d)</p><p>grande importância, porque geralmente aparecem</p><p>associados às jazidas de minerais metálicos.</p><p>as bacias sedimentares apresentam camadas dis-e)</p><p>postas horizontalmente ou quase horizontalmente,</p><p>o que evidencia a atuação de agentes internos.</p><p>(Unirio) Em relação ao continente africano, todas 11.</p><p>as opções a seguir estão corretas, EXCETO uma.</p><p>Assinale-a.</p><p>Se, por um lado, o relevo predominantemente pla-a)</p><p>náltico do continente torna seus rios pouco nave-</p><p>gáveis, por outro, favorece seu potencial hidrelétri-</p><p>co, que é bastante grande.</p><p>Seu litoral bastante extenso, porém pouco recorta-b)</p><p>do, dificulta seu aproveitamento para a instalação</p><p>de portos.</p><p>Em toda a porção central, o clima seco favorece o c)</p><p>domínio de formações vegetais desérticas, sendo</p><p>que apenas ao norte encontramos a mancha de flo-</p><p>resta equatorial refletindo a maior umidade dessa</p><p>região.</p><p>Em geral, apresenta uma hidrografia pobre, em de-d)</p><p>corrência da predominância de climas secos, mes-</p><p>mo apresentando rios como o Nilo e o Congo, que</p><p>estão entre os maiores do mundo.</p><p>Apesar de apresentar um relevo com predomínio e)</p><p>de terrenos de formação geológica antiga, apare-</p><p>cem alguns trechos mais elevados de origem re-</p><p>cente, onde se encontram alguns vulcões.</p><p>(Mackenzie) As áreas, onde os processos de depo-12.</p><p>sição sedimentar superam os processos de desgaste,</p><p>constituem:</p><p>as planícies.a)</p><p>os maciços cristalinos.b)</p><p>os planaltos.c)</p><p>os vales fluviais.d)</p><p>as montanhas.e)</p><p>(Cesgranrio) O esquema a seguir representa um corte 13.</p><p>geológico ideal da bacia amazônica. Qual a relação</p><p>INCORRETA entre as discriminadas a seguir?</p><p>N</p><p>1</p><p>4</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>S</p><p>1 – Planalto Guiano.a)</p><p>2 – baixo platô cristalino.b)</p><p>3 – “várzea” quaternária.c)</p><p>4 – linha de quedas (“fall line”).d)</p><p>5 – Planalto Brasileiro.e)</p><p>(Unesp) Assinale a alternativa que indica a forma de 14.</p><p>relevo a que se refere o texto.</p><p>“Resultam da invasão do mar através dos vales cavados</p><p>pela erosão das geleiras. Muito frequentes no litoral</p><p>Atlântico da Noruega, oferecem o aspecto de corredores</p><p>sinuosos entre planos inclinados de profundos vales em</p><p>forma de V. Tais vales também se encontram, no litoral</p><p>meridional do Chile, ao sul do Alaska, oeste do Canadá</p><p>e em torno da Groenlândia”.</p><p>Falésias.a)</p><p>Restingas.b)</p><p>Corais.c)</p><p>Deltas.d)</p><p>Fiordes.e)</p><p>(Fuvest) Analise o mapa e assinale a alternativa que 15.</p><p>completa corretamente a frase:</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>17E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>O estratégico reservatório de água subterrânea,</p><p>denominado Aquífero Guarani, ocorre em áreas de</p><p>_________, e se estende __________.</p><p>Terrenos cristalinos; pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Pa-a)</p><p>raguai.</p><p>Dobramentos antigos; pelos países do Cone Sul.b)</p><p>Planícies; pelos países do Cone Sul.c)</p><p>Sedimentação; pelo Brasil, Argentina, Uruguai</p><p>e d)</p><p>Paraguai.</p><p>Terrenos arqueados; pelo Brasil, Argentina e Uru-e)</p><p>guai.</p><p>(Unesp) Observe o mapa, que destaca seis países 16.</p><p>localizados na porção ocidental do continente sul-</p><p>americano.</p><p>Esses países possuem, como características comuns,</p><p>a presença de:</p><p>Cordilheira dos Andes; população com baixo a mé-a)</p><p>dio padrão de vida e crescimento vegetativo em de-</p><p>clínio; predomínio de mestiços e indígenas.</p><p>grandes planícies litorâneas; população com alto b)</p><p>padrão de vida e baixo crescimento vegetativo;</p><p>predomínio de negros e mulatos.</p><p>elevados planaltos centrais; população com baixo c)</p><p>padrão de vida e baixo crescimento vegetativo; pre-</p><p>domínio de brancos de origem europeia.</p><p>Cordilheira dos Andes; população com alto padrão d)</p><p>de vida e alto crescimento vegetativo; predomínio</p><p>de índios e brancos.</p><p>Cordilheira dos Andes; população com alto padrão e)</p><p>de vida e elevado crescimento vegetativo; predomí-</p><p>nio de brancos e negros.</p><p>(Unioeste) Sobre as diferentes fisionomias ou irregulari-17.</p><p>dades da superfície terrestre, que chamamos de relevo,</p><p>é correto afirmar que:</p><p>(01) As plataformas continentais constituem uma forma de</p><p>relevo submarino formada basicamente de sedimentos</p><p>vindos da região continental, tornando-se, na atualidade,</p><p>importante área de exploração e pesquisa de petróleo.</p><p>(02) As dorsais oceânicas constituem cadeias de montanhas</p><p>existentes no fundo do oceano, sendo que seus picos</p><p>podem aparecer em forma de ilhas, como é o caso do</p><p>arquipélago dos Açores, no Oceano Atlântico.</p><p>(04) Nas áreas frias da Terra, a ação física das águas em es-</p><p>tado sólido desempenha importante papel no desgaste</p><p>da superfície terrestre e na esculturação das formas de</p><p>relevo.</p><p>(08) As depressões continentais absolutas estão situadas</p><p>abaixo do nível do mar.</p><p>(16) As planícies fluviais se formam exclusivamente em regi-</p><p>ões costeiras de baixa altitude.</p><p>(32) A representação do relevo pode ser feita pelas técnicas</p><p>das curvas de nível e do perfil topográfico, sendo que,</p><p>na primeira, são usadas linhas – isoípsas – que unem</p><p>pontos de igual altitude.</p><p>(64) Quanto à idade, as montanhas podem ser novas, velhas</p><p>ou rejuvenescidas, sendo que a maior parte das monta-</p><p>nhas no Brasil enquadra-se no primeiro critério.</p><p>Soma ( )</p><p>(Cesgranrio) O relevo das terras emersas é extrema-1.</p><p>mente diversificado. Nesse relevo, o que se denomina</p><p>de DOBRAMENTOS MODERNOS OU RECENTES</p><p>corresponde a:</p><p>depressões absolutas.a)</p><p>depressões relativas.b)</p><p>bacias sedimentares.c)</p><p>cadeias montanhosas.d)</p><p>dorsais submarinas. e)</p><p>(UFMG) Analise esta figura, em que está representada, 2.</p><p>esquematicamente, a distribuição espacial de massas</p><p>continentais e oceânicas – X, Y e Z – em diferentes</p><p>momentos do tempo geológico:</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>18 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>A partir da análise feita, é INCORRETO afirmar que,</p><p>nessa figura:</p><p>é mostrada a interação dinâmica de placas tectôni-a)</p><p>cas – formadas por fragmentos da litosfera –, que</p><p>se manifesta por meio de processos de colisão e</p><p>de separação.</p><p>estão retratadas condições dinâmicas associadas à b)</p><p>deriva dos continentes e à expansão do assoalho</p><p>oceânico.</p><p>é proposto que a atual distribuição de terras, ocea-c)</p><p>nos e mares do planeta tem sua origem associada</p><p>à fragmentação de um supercontinente.</p><p>é sugerido que, hoje, estão encerradas as diversas d)</p><p>etapas evolutivas a que continentes e bacias oceâ-</p><p>nicas foram submetidos.</p><p>(UFMG) Analise a figura.3.</p><p>yx</p><p>Em X e Y, indicados nessa figura, estão representadas</p><p>duas feições de relevo.</p><p>Com relação a essas feições, é CORRETO afirmar que:</p><p>X foi formada em consequência da separação de a)</p><p>placas tectônicas e Y, em consequência da colisão</p><p>delas.</p><p>X e Y foram formadas em consequência da separa-b)</p><p>ção de placas tectônicas.</p><p>X foi formada em consequência da colisão de pla-c)</p><p>cas tectônicas e Y, é resultado geomorfológico de</p><p>uma zona de subducção.</p><p>X e Y foram formadas em consequência da colisão d)</p><p>de placas tectônicas.</p><p>(UFMG) Analise este mapa, em que está representada 4.</p><p>a distribuição de uma das grandes unidades geológicas</p><p>da América do Sul:</p><p>bacias sedimentares paleozoicas e mesozoicas, a)</p><p>que abrigam importantes jazidas de petróleo e gás,</p><p>o que as torna áreas-alvo de interesse para a explo-</p><p>ração econômica.</p><p>escudos e maciços antigos submetidos a intensa e b)</p><p>prolongada ação erosiva ao longo do tempo geo-</p><p>lógico.</p><p>cadeias de montanha localizadas em limites de c)</p><p>placas litosféricas, que, em razão de seu posiciona-</p><p>mento latitudinal, quebram a zonalidade climática.</p><p>derrames vulcânicos atualmente modelados em d)</p><p>planaltos de topografia pouco acidentada e revesti-</p><p>dos por solos de fertilidade elevada.</p><p>(Unirio) Poucos anos após a cidade de Kobe ser prati-5.</p><p>camente destruída por um terremoto, o Japão foi nova-</p><p>mente atingido por esse fenômeno já tão familiar à sua</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>19E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>população, cuja ocorrência está corretamente explicada</p><p>numa das opções abaixo. Marque-a.</p><p>Há predominância de formações geológicas anti-a)</p><p>gas, da era primária, que ainda sofrem os efeitos da</p><p>tectônica de placas.</p><p>O território japonês localiza-se numa das áreas de b)</p><p>instabilidade geológica do planeta, representadas</p><p>pelas faixas de contato entre as placas tectônicas.</p><p>O arquipélago japonês está localizado no centro de c)</p><p>uma das placas tectônicas que, com o peso do re-</p><p>levo de altitudes elevadas, sofre o efeito de abalos</p><p>sísmicos constantes.</p><p>O Japão, sendo um arquipélago geologicamente d)</p><p>estável, sofre os efeitos da movimentação das pla-</p><p>cas tectônicas com o deslocamento das ilhas.</p><p>Sendo um território montanhoso e de clima úmido, e)</p><p>a intensa erosão contribui para uma grande con-</p><p>centração de sedimentos, cuja pressão resultante</p><p>provoca abalos sísmicos constantes.</p><p>(UFGO) Veja a tira a seguir.6.</p><p>Sobre as rochas pode-se afirmar que:</p><p>1. ( ) As rochas ígneas ou magmáticas formam-se</p><p>pelo resfriamento e solidificação do magma.</p><p>2. ( ) O arenito, utilizado na correção de acidez do</p><p>solo, é uma rocha dita metamórfica, pois sua forma-</p><p>ção está ligada à ação da temperatura e da pressão</p><p>em rochas preexistentes.</p><p>3. ( ) As rochas sedimentares são formadas pelo</p><p>acúmulo de sedimentos de outras rochas.</p><p>4. ( ) O basalto, utilizado na construção civil, é um</p><p>exemplo de rocha ígnea extrusiva, formada com o</p><p>magma das erupções vulcânicas.</p><p>O maremoto que provocou ondas gigantes que var-7.</p><p>reram o sul da Ásia no dia 26 de dezembro de 2004,</p><p>matando cerca de 280 mil pessoas, tem sua origem</p><p>associada à acomodação das placas tectônicas.</p><p>Esse maremoto, também conhecido por “tsunami”</p><p>foi causado por um tremor a noroeste da ilha de</p><p>Sumatra, na Indonésia.</p><p>Cite o nome das placas tectônicas que influenciam</p><p>na dinâmica da formação do relevo do continente</p><p>asiático, como a formação da Cordilheira do Himalaia</p><p>e os impactos causados pelo “tsunami” que atingiu</p><p>o sul do mesmo.</p><p>(Fuvest) O Brasil apresenta 64% de seu território forma-8.</p><p>do por bacias sedimentares e 36% por escudos crista-</p><p>linos. Dos escudos, 32% pertencem à era Arqueozoica</p><p>e 4% à era Proterozoica.</p><p>Apesar de reduzidos em área, estes últimos são</p><p>importantíssimos porque:</p><p>possuem petróleo e carvão.a)</p><p>possuem minérios, tais como o granito e gnaisse.b)</p><p>possuem calcário, importante para a fabricação de c)</p><p>cimento.</p><p>possuem minérios, tais como o ferro e o manga-d)</p><p>nês.</p><p>o enunciado é incoerente porque minérios só apa-e)</p><p>recem na era Cenozoica.</p><p>(Cesgranrio) Em relação à estrutura geológica e o relevo 9.</p><p>do Brasil, assinale a opção CORRETA.</p><p>Planalto Central – localizado, principalmente, no a)</p><p>Nordeste, é formado por rochas cristalinas recen-</p><p>tes, que originaram os chapadões, de solos férteis.</p><p>Planalto Atlântico – localizado na região Sudeste, b)</p><p>é constituído por rochas sedimentares recentes, o</p><p>que</p><p>explica a sua riqueza mineral, principalmente</p><p>em São Paulo.</p><p>Planalto Meridional – localizado no sul do Brasil, c)</p><p>nele predominam rochas cristalinas antigas, onde</p><p>são encontradas jazidas de carvão mineral.</p><p>Planalto das Guianas – localizado ao norte do país, d)</p><p>é formado principalmente por terrenos cristalinos</p><p>antigos, intensamente erodidos, embora com blo-</p><p>cos de elevada altitude.</p><p>Planície Amazônica – corresponde aos terrenos se-e)</p><p>dimentares antigos, do pré-cambriano, localizados</p><p>na região Norte, de grande fertilidade.</p><p>(Cesgranrio) A existência de grandes jazidas minerais, 10.</p><p>como as de ferro e manganês no Quadrilátero Ferrífero</p><p>(MG) e na Serra dos Carajás (PA), pode ser explicada</p><p>por processos geológicos ligados à:</p><p>predominância de bacias sedimentares que facili-a)</p><p>tam os depósitos de minerais mais pesados.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>20 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>(UFMG) Analise o mapa a seguir.13.</p><p>A distribuição espacial dos terremotos apresentada no</p><p>mapa coincide com:</p><p>áreas de expansão do assoalho oceânico.a)</p><p>dorsais oceânicas.b)</p><p>limites divergentes de placas tectônicas.c)</p><p>margens continentais passivas.d)</p><p>zonas de colisão de placas tectônicas.e)</p><p>(Fuvest) Observe a escala do tempo geológico para 14.</p><p>identificar os processos naturais que ocorreram, respec-</p><p>tivamente, nas eras Paleozoica e Cenozoica.</p><p>Pré-Cambriano</p><p>Mesozoica</p><p>Peleozoica</p><p>Cenozoica</p><p>Duração relativa das eras geológicas</p><p>Formação de jazidas carboníferas e dobramentos a)</p><p>do tipo alpino-himalaio.</p><p>Oscilações do nível do mar nos últimos períodos b)</p><p>glaciais e formação das bacias petrolíferas do</p><p>Oriente Médio.</p><p>Configuração atual dos continentes e oceanos e c)</p><p>dobramentos do tipo alpino-himalaio.</p><p>Formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio d)</p><p>e soterramento das florestas que originaram o car-</p><p>vão mineral.</p><p>Oscilações do nível do mar nos últimos períodos e)</p><p>glaciais e configuração atual dos continentes e</p><p>oceanos.</p><p>(Fuvest) Quanto às formas de relevo, as Américas do 15.</p><p>Norte e do Sul apresentam, em comum, a predomi-</p><p>nância de:</p><p>cadeias montanhosas do terciário a oeste e planí-a)</p><p>cies sedimentares a leste.</p><p>existência de escudos cristalinos, de formação re-b)</p><p>cente, os quais contêm ouro e bauxita, além de fer-</p><p>ro e manganês.</p><p>concentração de dobramentos modernos, forma-c)</p><p>dos na Era Cenozoica, tanto no Pará como em Mi-</p><p>nas Gerais.</p><p>ocorrência de terrenos muito antigos, do Arqueo-d)</p><p>zoico e Proterozoico, favorecendo a concentração</p><p>desses minérios.</p><p>formação de amplas áreas sedimentares muito an-e)</p><p>tigas, onde se concentram, predominantemente,</p><p>jazidas de ferro.</p><p>(UFMG) Os planaltos, as depressões e as planícies 11.</p><p>constituem as grandes unidades de relevo que carac-</p><p>terizam o território brasileiro.</p><p>Com relação a essas unidades, assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>Enquanto os planaltos correspondem às regiões de a)</p><p>altimetria mais elevada, as depressões são áreas al-</p><p>timetricamente mais rebaixadas.</p><p>Enquanto o relevo nos planaltos apresenta topogra-b)</p><p>fia plana e uniforme, a topografia nas depressões é</p><p>irregular e acidentada.</p><p>Enquanto os planaltos e as depressões resultam do c)</p><p>trabalho de erosão, as planícies correlacionam-se</p><p>ao processo de acumulação de sedimentos.</p><p>Enquanto os planaltos e as depressões ocupam d)</p><p>grandes extensões, as planícies ocupam áreas re-</p><p>duzidas nas margens dos rios, lagos e no litoral.</p><p>(UFMG) Um estudante de Geografia, durante a elabora-12.</p><p>ção de trabalho escolar que tratava do relevo brasileiro,</p><p>encontrou, em um livro didático, esta definição:</p><p>Planalto: relevo plano e alto, situado acima dos 1 000m</p><p>de altitude, cuja formação ocorreu no Pré-Cambriano.</p><p>Nesse relevo, os processos de erosão superam os de</p><p>acumulação de sedimentos.</p><p>Considerando-se esse tipo de relevo, conclui-se que</p><p>essa definição está:</p><p>CORRETA, uma vez que os planaltos, no Brasil, se a)</p><p>situam acima dos 1 000m de altitude.</p><p>CORRETA, uma vez que os planaltos foram esculpi-b)</p><p>dos por processos bastante antigos, que, na escala</p><p>do tempo geológico, ocorreram no Pré-Cambriano.</p><p>INCORRETA, uma vez que atuam, nos planaltos, c)</p><p>processos de acumulação de sedimentos, que su-</p><p>peram os de erosão.</p><p>INCORRETA, uma vez que o modelado dos planal-d)</p><p>tos – ou seja, sua forma – nem sempre é plano.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>21E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>grandes planícies sedimentares na porção central e b)</p><p>dobramentos recentes na porção oriental.</p><p>cadeias montanhosas do terciário a oeste e planal-c)</p><p>tos antigos a leste.</p><p>grandes planícies sedimentares na porção central e d)</p><p>planaltos erodidos na porção ocidental.</p><p>escudos cristalinos a oeste e planaltos antigos a e)</p><p>leste.</p><p>(Cesgranrio) No mapa a seguir estão assinaladas regiões 16.</p><p>que apresentam uma forma de relevo constituída por:</p><p>dobramentos antigos com rochas do arqueano e a)</p><p>do alonquiano.</p><p>desdobramentos terciários, surgidos inclusive pelo b)</p><p>deslocamento dos continentes.</p><p>consolidação do magma, após intensas erupções c)</p><p>ocorridas no quaternário.</p><p>rochas sedimentares que, pela erosão, transforma-d)</p><p>ram-se em planaltos.</p><p>levantamentos pré-cambrianos, intensamente tra-e)</p><p>balhados por glaciais.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>22 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>E1.</p><p>A2.</p><p>B3.</p><p>C4.</p><p>A5.</p><p>E6.</p><p>237.</p><p>C8.</p><p>D9.</p><p>E10.</p><p>C11.</p><p>A12.</p><p>B13.</p><p>E14.</p><p>D15.</p><p>A16.</p><p>3217.</p><p>D1.</p><p>D2.</p><p>C3.</p><p>B4.</p><p>B5.</p><p>V, F, V, V6.</p><p>A região do continente asiático e a formação do Himalaia 7.</p><p>estão influenciados pelo choque das placas eurasianas</p><p>e indiana. O fenômeno do “tsunami”, ocasionado por</p><p>um tremor de terra de 9 pontos na escala Richter,</p><p>provocou um grande choque na comunidade mundial,</p><p>onde diversos países se uniram em solidariedade aos</p><p>sobreviventes, procurando auxiliar os países atingidos</p><p>pelo maremoto através de medicamentos, comida, ajuda</p><p>financeira para a reestruturação das áreas atingidas,</p><p>entre outras formas.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>23E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>D8.</p><p>D9.</p><p>D10.</p><p>B11.</p><p>D12.</p><p>E13.</p><p>A14.</p><p>C15.</p><p>B16.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>24 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-003</p><p>sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-000</p><p>sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-003</p><p>sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-028</p><p>sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-000</p><p>sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-028</p><p>tivemos sucessivos derrames de lavas</p><p>vulcânicas, que acabaram por cobrir praticamente</p><p>todo o setor sul do país, mais precisamente a área</p><p>onde encontramos a bacia sedimentar do Paraná,</p><p>resultando na formação do planalto Arenítico-</p><p>basáltico (com arenito na base, devido à bacia</p><p>sedimentar do Paraná e basalto no topo, devido ao</p><p>extravasamento de lavas). Este planalto também</p><p>é conhecido como Meridional. Vale lembrar que o</p><p>vulcanismo também esteve presente na gênese das</p><p>ilhas oceânicas brasileiras.</p><p>Sobre movimentos epirogenéticos, vale res-</p><p>saltar a contribuição destes para a formação de</p><p>planaltos e chapadas em áreas de Bacia Sedimentar.</p><p>Com a separação dos continentes, temos o início do</p><p>dobramento resultante de um movimento orogené-</p><p>tico provocado pelo choque da Placa Sul-americana</p><p>com a Placa de Nazca, o que gerou o soerguimento</p><p>da Cordilheira dos Andes. Este soergimento faz com</p><p>que esta área aumente sua raiz no manto (semelhan-</p><p>te à ideia de que quanto maior for um prédio, maior</p><p>deve ser seu estacamento), pressionando-o e provo-</p><p>cando uma série de soerguimentos e rebaixamentos</p><p>nas áreas adjacentes. Sendo assim, é possível que</p><p>uma área de bacia sedimentar seja soerguida, dando</p><p>origem a planaltos. Estes movimentos epirogenéti-</p><p>cos no Brasil são frutos da separação do Pangeia,</p><p>sendo originados na Era Mesozoica.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>3E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>Mesmo estando localizado no centro da Placa</p><p>Sul-Americana, o Brasil não está livre dos sismos.</p><p>Toda placa litosférica é recortada em diversos blo-</p><p>cos pequenos, de várias dimensões. Esses recortes</p><p>podem liberar energia a qualquer momento. Como</p><p>as grandes catástrofes provocadas por sismos es-</p><p>tão relacionadas às grandes falhas, tem-se a ideia</p><p>de que o Brasil está livre dos tremores de terra, o</p><p>que de fato não é verdadeiro. Já foram registrados</p><p>sismos de grande intensidade no Rio Grande do</p><p>Norte, especificamente no município de João Câ-</p><p>mara, em Caruaru, em Pernambuco, e também na</p><p>fronteira entre Mato Grosso e o Amazonas.</p><p>Agentes externos</p><p>Em um país tão extenso quanto o Brasil, com</p><p>uma diversidade de climas e um litoral extenso, te-</p><p>mos presentes os mais diversos processos erosivos</p><p>na dinâmica de formação do relevo brasileiro.</p><p>Intemperismo</p><p>A variedade de climas no Brasil traz, por conse-</p><p>quência, diversos tipos de processos erosivos ligados</p><p>aos intemperismos químico, físico e biológico (este</p><p>em menor amplitude).</p><p>Intemperismo químico: em áreas úmidas como,</p><p>por exemplo, nas serras litorâneas do Sudeste, aquelas</p><p>que acabam constituindo o domínio dos Mares de Mor-</p><p>ro, temos a mamelonização (arredondamento) das for-</p><p>mas, fruto do intemperismo químico (ação da umidade</p><p>sobre a rocha), que gera pequenos sedimentos.</p><p>Intemperismo físico: já em áreas secas, como as</p><p>que temos no semiárido nordestino (sertão), encontra-</p><p>mos relevos angulares, resultantes desse tipo de intem-</p><p>perismo (dilatação/contração das rochas), onde o tipo</p><p>de sedimento gerado é grosseiro. Com isso é possível,</p><p>no sertão nordestino, termos a presença de inselbergs,</p><p>relevos angulares como àqueles que vemos em filmes</p><p>de faroeste, nas paisagens do Grand Canyon.</p><p>Erosão</p><p>Quanto aos processos de erosão fluvial, eólica,</p><p>pluvial, marinha e glacial cabe ressaltar:</p><p>Fluvial – a grande quantidade de rios, em nos-</p><p>so território, faz com que o país possua uma grande</p><p>quantidade de vales fluviais. Muitos desses, ao se</p><p>aprofundarem e se estenderem, acabaram formando</p><p>depressões.</p><p>Marinha – com um litoral extenso e com a</p><p>presença de tabuleiros oceânicos no Nordeste, é</p><p>comum a presença de feições do tipo falésia, nesta</p><p>área. Nosso litoral possui pontos de abrasão mari-</p><p>nha, como as áreas litorâneas do Nordeste (que se</p><p>estende de Natal (RN) até o Recôncavo Baiano (BA)</p><p>onde encontramos as falésias e áreas de deposição</p><p>marinha, como os litorais do Amapá e Rio Grande do</p><p>Sul. Deve-se lembrar que a definição de um ponto de</p><p>abrasão ou não, se dá pelas direções que percorrem</p><p>as correntes marítimas.</p><p>Pluvial – a erosão pluvial contribui para a ma-</p><p>melonização das formas, já que está correlacionada</p><p>ao intemperismo químico. A erosão pluvial atua com</p><p>grande força nas áreas equatoriais e nas áreas de</p><p>morros, junto ao litoral do Sudeste (Serra do Mar,</p><p>Mantiqueira), que no período das chuvas (no verão)</p><p>estão sujeitas a processos erosivos como os movi-</p><p>mentos de massa – deslizamento de terra.</p><p>Eólica – a erosão eólica no Brasil produz feições</p><p>como as dunas presentes no litoral nordestino, na</p><p>área que vai do Maranhão ao Rio Grande do Norte.</p><p>Também resultantes da ação do vento temos as fei-</p><p>ções ruiniformes que encontramos em Vila Velha (PR)</p><p>e na Chapada dos Guimarães (MT). Outro local onde</p><p>podemos ver a ação dos ventos é junto a feições do</p><p>semi-árido nordestino, já que a ação do vento tam-</p><p>bém é responsável pela morfologia dos inselbergs.</p><p>Glacial – mesmo o Brasil não sendo um país</p><p>que hoje possua geleiras é possível visualizar feições</p><p>como os vales em U (os vales produzidos pela ação</p><p>fluvial são em V), presentes em vales no planalto</p><p>Meridional. Estes vales foram esculpidos por geleiras</p><p>existente no último período de glaciação, há 18 000</p><p>anos, aproximadamente.</p><p>A classificação do relevo</p><p>do Brasil</p><p>A classificação de Aroldo de</p><p>Azevedo</p><p>Na década de 1940 surge a primeira proposta de</p><p>classificação de relevo no Brasil pelo geógrafo Aroldo</p><p>de Azevedo. Levando em consideração a altimetria</p><p>do terreno como referência para sua classificação,</p><p>Aroldo de Azevedo propõe que as áreas com cota</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>4 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>altimétrica abaixo dos 200 metros de altitude são con-</p><p>sideradas como planícies e aquelas que possuírem</p><p>valores superiores são consideradas como planaltos.</p><p>Após esta etapa, classificou regionalmente cada área.</p><p>Temos então, segundo este autor, o seguinte mapa</p><p>de classificação de relevo brasileiro:</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Brasil – Relevo (classificação de Aroldo de Azevedo)</p><p>A classificação de Aziz</p><p>Ab’Saber</p><p>No início da década de 1960, o professor e</p><p>geógrafo Aziz Nacib Ab’Saber faz uma uma nova</p><p>proposta de classificação para o relevo brasileiro,</p><p>utilizando para tal um conjunto maior de dados</p><p>a serem considerados, demonstrando maior rigor</p><p>científico. O principal critério adotado na propos-</p><p>ta feita por Aziz Ab’Saber está na definição das</p><p>formas de acordo com o processo geomorfológico</p><p>predominante, erosão ou sedimentação. Para o</p><p>autor, planalto corresponderia a uma superfície</p><p>aplainada, onde o processo de erosão ultrapassa os</p><p>de sedimentação. Com relação à planície (ou terras</p><p>baixas), temos exatamente o contrário, ou seja, o</p><p>processo de sedimentação estaria se sobrepondo</p><p>aos processos erosivos. Por essa divisão, temos um</p><p>relevo brasileiro composto de 10 unidades – 7 planal-</p><p>tos, que ocupam 75% do território, e três planícies,</p><p>nos 25% restantes. Nesta proposta, assim como na</p><p>que foi feita por Aroldo de Azevedo, não aparecem</p><p>as depressões. Quando visualizamos o mapa da</p><p>proposta de Aziz Ab’Saber encontramos algumas</p><p>similaridades entre esta proposta e a anterior, feita</p><p>por Aroldo de Azevedo.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Brasil – Relevo (classificação de Aziz Ab’Saber)</p><p>Planaltos</p><p>Planalto das Guianas: ocupa a porção norte do</p><p>território brasileiro, é formado por rochas de origem</p><p>cristalinas datadas do Pré-Cambriano. Possui diver-</p><p>sas serras incluindo as serras de Parima, Pacaraíma,</p><p>Tumucumaque, Acarai, Imeri (onde estão localizados</p><p>os picos mais altos do país: da Neblina e 31 de Março).</p><p>Abrigando reservas minerais de manganês, ferro, alu-</p><p>mínio, urânio e ouro é alvo do Projeto Calha Norte cuja</p><p>finalidade é de cunho geopolítico e estratégico.</p><p>Planalto Brasileiro: extenso planalto que</p><p>abrange desde áreas do Norte até o Sul do Brasil.</p><p>Subdivide-se</p><p>em: planalto Central, planalto Meridio-</p><p>nal, planalto Nordestino, serras e planaltos do Leste</p><p>e Sudeste, planalto do Maranhão-Piauí, planalto</p><p>Uruguaio Sul-rio-grandense.</p><p>Planalto Central: possui terrenos sedimentares</p><p>(chapadas dos Veadeiros, Parecis e Guimarães) e</p><p>cristalinos (planaltos Goiano, Sul-Amazônico, Norte-</p><p>Mato-grossense). Nesta área, sobre um terreno cris-</p><p>talino do Pará, encontramos a Serra dos Carajás (rica</p><p>em minérios de ferro e cobre). O tipo de vegetação</p><p>associada a esta área é o cerrado.</p><p>Planalto Meridional: abrangendo áreas do sul</p><p>do Mato Grosso do Sul e São Paulo, as áreas a oeste</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>5E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>do Paraná e Santa Catarina, mais ao norte do Rio</p><p>Grande do Sul, este planalto apresenta rochas ígneas</p><p>extrusivas (basalto), resultantes do extravasamento</p><p>de lava ocorrido com a separação do Gondwana. Este</p><p>basalto está em cima de uma bacia sedimentar e,</p><p>por isso, também é chamado de Arenítico-basáltico</p><p>– arenito (Paleozoico) na base e basalto (Mesozoico)</p><p>no topo. A forma de cuesta é uma característica dessa</p><p>unidade. Da intemperização do basalto é que temos</p><p>a formação do solo terra roxa (latossolo roxo).</p><p>Planalto Nordestino: possui boa parte dos ter-</p><p>renos em áreas cristalinas. O planalto da Borborema</p><p>e a Serra do Araripe merecem destaque na região.</p><p>Devido ao clima semiárido e, por consequência, à</p><p>atuação do intemperismo físico, temos a formação</p><p>de inselbergs – relevo residual possuindo uma forma</p><p>geométrica predominada por arestas.</p><p>Serras e planaltos do Leste e Sudeste: é a área</p><p>dos “mares de morro”, onde encontramos diversas</p><p>serras cristalinas resultantes de dobramentos que</p><p>ocorreram no Pré-Cambriano. A presença de mor-</p><p>ros arredondados ou mamelonares, que formam os</p><p>chamados “pães-de-açúcar” resultantes da ação do</p><p>intemperismo químico, é comum nessa área que se</p><p>estende de Santa Catarina à Bahia. As Serras do Mar,</p><p>Espinhaço e Mantiqueira fazem parte do conjunto.</p><p>Planalto do Maranhão-Piauí: este planalto</p><p>de característica sedimentar apresenta superfícies</p><p>rebaixadas, possuindo um conjunto de cuestas e ta-</p><p>buleiros. Destaca-se na região o planalto de Ibiapaba.</p><p>É a área da Mata dos Cocais, sendo abastecida pela</p><p>bacia hidrográfica do rio Parnaíba.</p><p>Planalto Uruguaio rio-grandense: abrangendo</p><p>uma área do extremo-sul do Brasil, este planalto</p><p>que está sobre o Escudo cristalino Uruguaio Sul-rio-</p><p>-grandense, tem a presença das “coxilhas” (formas</p><p>arredondadas em relevo colinoso).</p><p>Planícies</p><p>Planícies e terras baixas amazônicas: localizada</p><p>entre o planalto Central e o planalto das Guianas, es-</p><p>tando inserida em sua maior parte sobre a bacia sedi-</p><p>mentar Amazônica, esta área não pode ser entendida</p><p>como se toda ela fosse uma planície. Existem diferentes</p><p>cotas altimétricas que permitem-nos afirmar que são</p><p>áreas distintas: áreas de várzea (terrenos sedimentares</p><p>recentes junto aos rios, estando permanentemente</p><p>inundados), os tesos (terraços fluviais de pequenas</p><p>elevações onde periodicamente há inundação) e a</p><p>terra firme ou baixos platôs (terrenos de formação mais</p><p>antiga – terciário – estando livre das cheias).</p><p>Planícies e terras baixas costeiras: se esten-</p><p>dendo do extremo sul do Brasil até o Maranhão, esta</p><p>área possui desde tabuleiros oceânicos datados do</p><p>terciário (onde encontramos as falésias), até baixadas</p><p>litorâneas do quaternário (onde encontramos restin-</p><p>gas, dunas, tômbolos, lagoas costeiras etc).</p><p>Planície do Pantanal: localizada entre os planal-</p><p>tos Meridional e Central, esta planície, que é drenada</p><p>pelos rios da Bacia do Paraguai, encontra-se inun-</p><p>dada no verão e seca no inverno, devido à ação do</p><p>clima tropical nesta área. Seus terrenos são oriundos</p><p>do quaternário, pertencendo à bacia sedimentar do</p><p>Pantanal, estando ainda em processo de formação.</p><p>Esta área se estende ao Paraguai, recebendo o nome</p><p>de Chaco.</p><p>A classificação</p><p>de Jurandyr L. S. Ross</p><p>O geógrafo Jurandyr L. S. Ross, elabora, no</p><p>início da década de 90, uma nova classificação de</p><p>relevo para o Brasil. Utilizando-se das imagens de</p><p>radar do projeto RadamBrasil, Jurandyr L. S. Ross</p><p>traz na sua proposta de classificação um detalha-</p><p>mento das feições do relevo brasileiro, dividindo o</p><p>Brasil em 28 unidades de relevo, sendo 11 planaltos,</p><p>6 planícies e 11 depressões.</p><p>Para chegar a este nível de detalhamento foi</p><p>preciso, além das imagens de satélites, um rigor</p><p>metodológico onde foram levados em consideração</p><p>três elementos:</p><p>Morfoescultura • – relativa à ação dos agentes</p><p>externos do relevo;</p><p>Morfoestrutura • – referente à estrutura (provín-</p><p>cia) geológica onde o relevo está assentado.</p><p>Morfoclimática • – que leva em conta a ação</p><p>do clima sobre a rocha, e os seus respectivos</p><p>resultados.</p><p>Outro elemento metodológico é a estruturação</p><p>das formas de relevos por táxons:</p><p>1.° táxon: relativo à unidade de relevo (planalto,</p><p>planície ou depressão);</p><p>2.° táxon: relativo à província geológica (válido</p><p>somente para os planaltos);</p><p>3.° táxon: relativo à localidade.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>6 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Brasil – Relevo (classificação de Jurandyr L. S. Ross)</p><p>Planalto</p><p>1- Planalto da Amazônia Oriental</p><p>2- Planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba</p><p>3- Planaltos e chapadas da bacia do Paraná</p><p>4- Planaltos e chapadas do Parecis</p><p>5- Planaltos residuais Norte-Amazônicos</p><p>6- Planaltos residuais Sul-Amazônicos</p><p>7- Planaltos e serra do Atlântico-Leste-Sudoeste</p><p>8- Planaltos e serra de Goiás-Minas</p><p>9- Serras residuais do Alto-Paraguai</p><p>10- Planalto da Borborema</p><p>11- Planalto Sul-rio-grandense</p><p>Depressão</p><p>12- Depressão da Amazônia Ocidental</p><p>13- Depressão marginal Norte-Amazônica</p><p>14- Depressão marginal Sul-Amazônica</p><p>15- Depressão do Araguaia</p><p>16- Depressão Cuiabana</p><p>17- Depressão do Alto-Paraguai-Guaporé</p><p>18- Depressão do Miranda</p><p>19- Depressão Sertaneja e do São Francisco</p><p>20- Depressão do Tocantins</p><p>21- Depressão periférica da borda leste da bacia</p><p>do Paraná</p><p>22- Depressão periférica Sul-rio-grandense</p><p>Planície</p><p>23- Planície do rio Amazonas</p><p>24- Planície do rio Araguaia</p><p>25- Planície e pantanal do rio Guaporé</p><p>26- Planície e pantanal Mato-grossense</p><p>27- Planície da lagoa dos Patos e Mirim</p><p>28- Planície e tabuleiros litorâneos</p><p>Planaltos</p><p>Áreas de relevo onde a erosão é maior do que a</p><p>deposição, podendo estar em diferentes províncias</p><p>geológicas. Sendo assim, Ross propõe uma classi-</p><p>ficação de planaltos quanto à província geológica</p><p>em que tais planaltos estão assentados. Dentro</p><p>desse contexto, os 11 planaltos encontrados estão</p><p>divididos em 4 grandes grupos:</p><p>Os planaltos em bacias sedimentares – podem</p><p>ser delimitados por depressões periféricas. O planal-</p><p>to e chapadas da bacia do Parnaíba, o planalto da</p><p>Amazônia Oriental, o planalto da bacia do Paraná</p><p>(sendo este coberto por rochas vulcânicas extrusivas</p><p>– basalto – provenientes de vulcanismos do período</p><p>da separação do Gondwana).</p><p>Os planaltos em intrusões e coberturas</p><p>residuais de plataforma – são formações anti-</p><p>gas, mais precisamente da era Pré-Cambriana,</p><p>possuindo grande parte de sua área coberta por</p><p>terrenos sedimentares. Fazem parte desse grupo:</p><p>o planalto e chapada dos Parecis, os planaltos</p><p>residuais Norte-Amazônicos, planaltos residuais</p><p>Sul-Amazônicos.</p><p>Os planaltos em núcleos cristalinos arquea-</p><p>dos – também são áreas referentes ao Pré-Cambria-</p><p>no, possuindo rochas cristalinas em sua estrutura.</p><p>Temos, nesse conjunto, o Planalto da Borborema e</p><p>o Planalto Uruguaio Sul-rio-grandense.</p><p>Os planaltos em cinturões orogênicos – sua</p><p>gênese está correlacionada à ação erosiva em su-</p><p>perfícies dobradas na era Pré-Cambriana. Fazem</p><p>parte desse conjunto: os planaltos e serras do</p><p>Atlântico-leste-sudeste (onde encontramos, por</p><p>exemplo, as serras do Espinhaço e da Mantiqueira),</p><p>Esse material é parte integrante</p><p>do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>7E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>os planaltos e serras do Goiás-Minas, e os planaltos</p><p>e serras residuais do Alto-Paraguai.</p><p>Planícies</p><p>Estas áreas, cuja formação se dá por processos</p><p>de deposição, sendo, por consequência, altimetrica-</p><p>mente baixas. Boa parte das áreas que eram consi-</p><p>deradas como planícies nas classificações anteriores,</p><p>hoje são entendidas como depressões. No Brasil,</p><p>segundo a classificação de Ross, temos 6 unidades</p><p>de planícies, podendo estas serem divididas em:</p><p>Costeira: que formam boa parte de nosso litoral,</p><p>como a planície das lagoa dos Patos e Mirim e as</p><p>planícies e tabuleiros litorâneos.</p><p>Continentais: situadas no interior do continen-</p><p>te. A planície e pantanal do Rio Guaporé, a planície e</p><p>pantanal Mato-grossense, a planície do rio Araguaia,</p><p>a planície do rio Amazonas (possui uma pequena área</p><p>junto ao litoral – incluindo a Ilha de Marajó(PA) são</p><p>áreas que fazem parte desse conjunto</p><p>Depressões</p><p>As depressões, nas classificações anteriores,</p><p>não eram utilizadas para denominar as grandes</p><p>unidades de relevo do nosso país. A partir da</p><p>obra de Jurandyr L.S. Ross, temos a presença das</p><p>depressões para determinar áreas rebaixadas por</p><p>processos erosivos, ocorrido principalmente na era</p><p>Cenozoica. No Brasil, segundo a proposta de Ross,</p><p>são identificadas 11 unidades de depressão que</p><p>podemos dividir em:</p><p>Periféricas: nas regiões de contato entre es-</p><p>truturas cristalinas e sedimentares. Dentro desse</p><p>contexto, temos a Depressão periférica Sul-rio-</p><p>grandense e a Depressão periférica da borda leste</p><p>da bacia do Paraná (nestas duas áreas encontramos</p><p>carvão mineral).</p><p>Marginais: margeiam a borda de bacias se-</p><p>dimentares estando esculpidas em rochas crista-</p><p>linas. A Depressão marginal Norte-Amazônica e a</p><p>Depressão marginal Sul-Amazônica possuem estas</p><p>características.</p><p>Interplanálticas: são áreas mais baixas que os</p><p>planaltos adjacentes. Fazem parte desse conjunto:</p><p>a Depressão do Araguaia-Tocantins, a Depressão</p><p>Sertaneja e do São Francisco, Depressão do Tocan-</p><p>tins, Depressão do Miranda, Depressão Cuiabana,</p><p>Depressão do Alto-Paraguai-Guaporé.</p><p>(Fuvest) Analise o mapa e assinale a alternativa que 1.</p><p>completa corretamente a frase:</p><p>O estratégico reservatório de água subterrânea,</p><p>denominado aquífero Guarani, ocorre em áreas de</p><p>________ e se estende __________.</p><p>terrenos cristalinos, pelo Brasil, Argentina, Uruguai a)</p><p>e Paraguai.</p><p>dobramentos antigos, pelos países do Cone Sul.b)</p><p>planícies, pelos países do Cone Sul.c)</p><p>sedimentação, pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Pa-d)</p><p>raguai.</p><p>terrenos arqueados, pelo Brasil, Argentina e Uruguai.e)</p><p>Solução: `</p><p>Letra D. O Aquífero Guarani, estratégico reserva-</p><p>tório de água para a região, está inserido na bacia</p><p>sedimentar do Paraná, estando presente no Brasil,</p><p>Argentina, Uruguai e Paraguai. A formação deste</p><p>aquífero está ligada ao arenito Botucatu, um tipo de</p><p>rocha presente na estrutura geológica do planalto</p><p>Meridional, ou planalto Arenítico-basáltico. Devemos</p><p>lembrar que rochas sedimentares são mais porosas</p><p>que as demais, permitindo a formação de aquíferos.</p><p>O Aquífero Guarani, que poderia abastecer sozinho</p><p>a população brasileira por 1 500 anos, hoje já sofre</p><p>com problemas como a poluição, gerada pela extra-</p><p>ção de forma indevida de suas águas, por meio de</p><p>poços mal construídos que podem levar resíduos da</p><p>superfície para o mesmo.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>8 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>(Fuvest) O arquipélago de Fernando de Noronha, as 2.</p><p>ilhas de Trindade e Martin Vaz e os rochedos São Pedro</p><p>e São Paulo são ilhas oceânicas brasileiras. Considerando</p><p>que essas ilhas não guardam nenhuma relação com o</p><p>relevo continental, é correto dizer que sua origem está</p><p>vinculada:</p><p>ao soerguimento de blocos falhados;a)</p><p>aos dobramentos terciários;b)</p><p>ao vulcanismo submarino;c)</p><p>à ascensão do nível do mar;d)</p><p>à acumulação de corais.e)</p><p>Solução: `</p><p>Letra C. Nossas ilhas oceânicas são constituídas de</p><p>rochas cristalinas, ou seja, por rochas magmáticas,</p><p>resultante do resfriamento interno do magma, que</p><p>também são chamadas de endógenas. Também há a</p><p>presença do arenito nesta área, estando este associa-</p><p>do à deposição de sedimentos oriundos das rochas</p><p>cristalinas.</p><p>(UFMG) Os planaltos, as depressões e as planícies 3.</p><p>constituem as grandes unidades de relevo que carac-</p><p>terizam o território brasileiro.</p><p>Com relação a essas unidades, assinale a alternativa</p><p>incorreta.</p><p>Enquanto os planaltos correspondem às regiões a)</p><p>de altimetria mais elevada, as depressões são</p><p>áreas altimetricamente mais rebaixadas.</p><p>Enquanto o relevo nos planaltos apresenta topo-b)</p><p>grafia plana e uniforme, a topografia nas depres-</p><p>sões é irregular e acidentada.</p><p>Enquanto os planaltos e as depressões resultam c)</p><p>do trabalho de erosão, as planícies correlacio-</p><p>nam-se ao processo de acumulação de sedimen-</p><p>tos.</p><p>Enquanto os planaltos e as depressões ocupam d)</p><p>grandes extensões, as planícies ocupam áreas</p><p>reduzidas nas margens dos rios, lagos e no li-</p><p>toral.</p><p>Solução: `</p><p>Letra B. A topografia nas depressões não pode ser</p><p>tida como irregular, devido aos processos erosivos que</p><p>lhes deram origem, resultando em um aplainamento</p><p>de suas formas.</p><p>(Fuvest) No mapa abaixo, as áreas numeradas de 1 a 4 4.</p><p>representam as unidades geológico-geomorfológicas</p><p>da Amazônia Ocidental. Relacione tais unidades</p><p>(de 1 a 4) com as características agrupadas na se-</p><p>quência:</p><p>Cadeia montanhosa/rochas ígneas e metamórficas/I.</p><p>Cordilheira dos Andes.</p><p>Área cratônica/rochas ígneas e metamórficas/II.</p><p>planalto das Guianas.</p><p>Bacia intracratônica /sedimentos e rochas sedimen-III.</p><p>tares/ planícies e terras baixas da Amazônia.</p><p>Área cratônica/rochas ígneas e metamórficas/IV.</p><p>planalto Brasileiro.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>área 1 área 2 área 3 área 4</p><p>a) I III II IV</p><p>b) I IV II III</p><p>c) II I IV III</p><p>d) III II I IV</p><p>e) IV II III I</p><p>Solução: `</p><p>Letra A. Na área 1 temos os dobramentos modernos</p><p>andinos, resultante do choque das placas da Sul-</p><p>Americana e de Nazca. Na área 2 temos bacias sedi-</p><p>mentares situadas na Amazônia, onde encontramos</p><p>sedimentos provenientes do desgaste dos maciços</p><p>antigos encontrados nas áreas do Planalto das Guianas</p><p>(área 3) e planalto Brasileiro (área 4), ambos formados</p><p>por rochas Pré-Cambrianas.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>9E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>Sobre o Ciclo do Ouro ocorrido no Brasil, no século 5.</p><p>XVII e XVIII:</p><p>Quais foram os principais motivos que levaram a)</p><p>a Coroa Portuguesa a incentivar a exploração</p><p>deste mineral, o ouro, no Brasil?</p><p>Em quais atuais Estados brasileiros estavam si-b)</p><p>tuadas as principais jazidas de ouro da época?</p><p>Em qual tipo de rocha temos associado o ouro nes-c)</p><p>se local? Qual a datação geológica dessa rocha?</p><p>Solução: `</p><p>A descoberta de ouro de aluvião junto às Ser-a)</p><p>ras do Atlântico permitiu ao governo português</p><p>ter posse de uma área que lhe provesse me-</p><p>tais preciosos, assim como a Espanha (que ti-</p><p>nha conseguido reservas minerais na América</p><p>espanhola). Isto significou uma oxigenação nas</p><p>finanças portuguesas que estavam arruinadas</p><p>com o fim da União Ibérica, já que essa união</p><p>criou problemas diplomáticos com a Inglaterra</p><p>e a Holanda.</p><p>Minas Gerais e Goiás.b)</p><p>O ouro está associado a rochas cristalinas, en-c)</p><p>contradas em escudos cristalinos do período</p><p>proterozoico, entre 2,5 bilhões a 590 milhões</p><p>de anos atrás.</p><p>As áreas costeiras do Brasil atualmente enfrentam 6.</p><p>diversos problemas ambientais. Podemos afirmar</p><p>que alguns dos problemas estão diretamente rela-</p><p>cionados a fatores históricos.</p><p>Utilizando-se da história do Brasil, o que poderia ser a)</p><p>apontado como um problema nas áreas costeiras?</p><p>Utilizando-se da classificação de relevo de Ju-b)</p><p>randyr L. S. Ross que unidades de relevo</p><p>en-</p><p>contramos na costa brasileira?</p><p>Solução: `</p><p>As áreas da costa brasileira são aquelas que a)</p><p>primeiro foram ocupadas pelos colonizadores</p><p>(portugueses principalmente, embora tenha-</p><p>mos franceses e holandeses ocupando áreas</p><p>do Nordeste). Até hoje, as áreas que possuem</p><p>maior densidade demográfica são aquelas junto</p><p>ao litoral.</p><p>Planícies e tabuleiros costeiros, planície das lago-b)</p><p>as dos Patos e Mirim, planície do rio Amazonas,</p><p>planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste e</p><p>Depressão da borda leste da bacia do Paraná.</p><p>(FZL-SP) O relevo brasileiro:1.</p><p>transformou-se profundamente sob a ação dos mo-a)</p><p>vimentos orogenéticos modernos;</p><p>apresenta uma estrutura geológica exclusiva de b)</p><p>escudos;</p><p>foi afetado por inúmeras transgressões e regressões c)</p><p>marinhas;</p><p>apresenta predominantemente altitudes baixas, d)</p><p>pois sua estrutura geológica é recente;</p><p>apresenta uma estrutura geológica antiga e des-e)</p><p>gastada, com predominio de planaltos.</p><p>(Mackenzie) Sobre a estrutura geológica do território 2.</p><p>brasileiro, é incorreto afirmar que:</p><p>o território brasileiro não foi marcado por dobra-a)</p><p>mentos recentes;</p><p>as bacias sedimentares são de origem paleozoica, b)</p><p>mesozoica e cenozoica;</p><p>os escudos cristalinos que afloram no território bra-c)</p><p>sileiro são de origem Pré-Cambriana;</p><p>na história geológica do país não há notícia de vul-d)</p><p>canismo nas nossas formações;</p><p>as transgressões marinhas marcaram nosso territó-e)</p><p>rio durante a Era Mesozoica.</p><p>(Fuvest) No Brasil, as concentrações minerais localizadas 3.</p><p>no Quadrilátero Ferrífero e em Carajás formaram-se na</p><p>era geológica:</p><p>Pré-Cambriana;a)</p><p>Paleozoica;b)</p><p>Mesozoica;c)</p><p>Cenozoica;d)</p><p>Quaternária.e)</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>10 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>(Fuvest) Nos mapas 1, 2 e 3 as áreas assinaladas em azul-4.</p><p>escuro correspondem respectivamente, às rochas:</p><p>sedimentares, cristalinas e vulcânicas;a)</p><p>cristalinas, sedimentares e vulcânicas;b)</p><p>vulcânicas, metamórficas e sedimentares;c)</p><p>sedimentares, metamórficas e cristalinas;d)</p><p>magmáticas, metamórficas e vulcânicas.e)</p><p>(UECE) Aponte a característica que melhor identifica o 5.</p><p>relevo brasileiro:</p><p>apresenta predomínio de grandes altitudes, consi-a)</p><p>derando possuir o território altitudes superiores a</p><p>1 000m;</p><p>apresenta dobramentos modernos e está sujeito a b)</p><p>movimentos tectônicos;</p><p>apresenta pequena variedade de formas, predomi-c)</p><p>nando os maciços residuais;</p><p>possui uma estrutura geológica velha, bastante ero-d)</p><p>dida, portanto de altitudes modestas.</p><p>(UECE) Tratando-se da estrutura geológica do Brasil, 6.</p><p>todas as afirmações a seguir são verdadeiras, exceto:</p><p>as grandes estruturas do país são formadas por es-a)</p><p>cudos cristalinos e por bacias sedimentares;</p><p>a parte central da Amazônia é formada por rochas b)</p><p>metamórficas que compõem uma extensa bacia</p><p>sedimentar;</p><p>recursos naturais como petróleo, gás natural e car-c)</p><p>vão mineral ocorrem nos escudos cristalinos;</p><p>as grandes reservas de águas subterrâneas se lo-d)</p><p>calizam em rochas porosas das bacias e coberturas</p><p>sedimentares.</p><p>(FGV) Há pouco tempo foi inaugurado em Itu-SP o 7.</p><p>Parque do Varvito para mostrar um pouco da história</p><p>geológica do local.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a natureza e a</p><p>origem dessa rocha.</p><p>Rochas sedimentares arenosas formadas em du-a)</p><p>nas que se depositaram pelo trabalho dos ventos</p><p>em períodos de climas pretéritos mais secos da era</p><p>Mesozoica.</p><p>Rochas sedimentares formadas no fundo de anti-b)</p><p>gos lagos glaciais, existentes na era Paleozoica.</p><p>Rochas ígneas formadas em climas muito frios, com c)</p><p>invernos rigorosos, quando os glaciares deixaram</p><p>suas marcas no contato com as rochas sedimentares.</p><p>Rochas ígneas vulcânicas que sob a ação do intem-d)</p><p>perismo deram origem a solos naturalmente férteis</p><p>na Depressão periférica Paulista.</p><p>Rochas que se metamorfizaram, tornando-se bas-e)</p><p>tante resistentes e que deram origem aos vários</p><p>tipos de mármores na região de Itu.</p><p>(Mackenzie) Sobre os movimentos terciários no relevo 8.</p><p>brasileiro, é correto afirmar que:</p><p>não há marcas de seus efeitos, pois as nossas ter-a)</p><p>ras são muito antigas;</p><p>aparecem representados nas grandes altitudes do b)</p><p>Escudo Guiano, no extremo norte do país;</p><p>nossas formações do Brasil Central e Sul datam c)</p><p>deste período;</p><p>as formas de relevo, que se situam na Amazônia d)</p><p>meridional, foram formadas neste período;</p><p>seus efeitos são responsáveis pela formação do re-e)</p><p>levo do leste do Brasil.</p><p>(UECE) O conjunto de rochas que ocorre com maior 9.</p><p>frequência nas regiões brasileiras é:</p><p>granito, basalto e calcário;a)</p><p>gnaisse, areia e granito;b)</p><p>micaxisto, gnaisse e argila;c)</p><p>arenito, siltito e argilito.d)</p><p>(UFF) A seguir são apresentados os mapas com as 10.</p><p>divisões do relevo brasileiro, segundo Jurandyr L. S.</p><p>Ross e Aziz N. Ab’Saber. Comparando-os, assinale a</p><p>opção verdadeira.</p><p>O mapa de Aziz N. Ab’Saber introduziu o conceito a)</p><p>geomorfológico de depressão.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>11E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>O planalto Central passou a ser apresentado no b)</p><p>mapa de Jurandyr L. S. Ross dividido em 12 unida-</p><p>des morfológicas distintas.</p><p>A área ocupada pela planície Amazônica aparece c)</p><p>aumentada no mapa de Jurandyr L. S. Ross.</p><p>A planície do Pantanal desaparece no mapa de Ju-d)</p><p>randyr L. S. Ross.</p><p>As serras e planaltos do Leste e Sudeste aparecem e)</p><p>no mapa de Jurandyr L. S. Ross cortados por gran-</p><p>des planícies.</p><p>(OSEC-SP) Em relação ao relevo brasileiro pode-se 11.</p><p>afirmar que:</p><p>a atividade dos agentes de erosão, ao longo da his-I.</p><p>tória geológica do Brasil, é um dos fatores respon-</p><p>sáveis pelas altitudes baixas do seu relevo;</p><p>as terras baixas brasileiras abrangem apenas 0,5% II.</p><p>do seu território e correspondem às planícies;</p><p>58,5% do território brasileiro corresponde as terras III.</p><p>cujas altitudes se encontram entre 200 e 1 200m;</p><p>37% do território brasileiro é composto por terras IV.</p><p>com altitudes superiores a 1 200m.</p><p>Das afirmativas anteriores, estão corretas:</p><p>I e II.a)</p><p>III e IV.b)</p><p>II e IV.c)</p><p>I e IV.d)</p><p>I e III.e)</p><p>(Fuvest)12.</p><p>I – II –</p><p>As formas da superfície terrestre e sua dinâmica podem</p><p>ser compreendidas se considerarmos os inúmeros</p><p>fatores exógenos (esculturais) e fatores endógenos</p><p>(estruturais) que as definem. A partir disso, é possível</p><p>entender porque a classificação do relevo ou modelado</p><p>brasileiro pode ser realizada segundo metodologias</p><p>diversas. Os mapas acima demonstram tal fato. A esse</p><p>respeito, é correto afirmar que o mapa:</p><p>I prioriza dados geológicos;a)</p><p>II leva em consideração, com o mesmo peso, dados b)</p><p>geológicos e climáticos;</p><p>I e o II priorizam dados climáticos;c)</p><p>I leva em consideração, com o mesmo peso, dados d)</p><p>geológicos e altimétricos;</p><p>II prioriza geologia e altimetria.e)</p><p>(Fuvest) A propósito das grandes planícies e terras bai-13.</p><p>xas brasileiras, e de sua distribuição geográfica pode-se</p><p>afirmar que elas:</p><p>predominam em área com relação aos planaltos e a a)</p><p>mais contínua é a planície litorânea;</p><p>ocupam extensões menores do que os planaltos, b)</p><p>apesar de sua grande expressão na Amazônia;</p><p>equivalem em área aos planaltos, com a planície c)</p><p>Amazônica representando metade de sua extensão;</p><p>integram um sistema único e contínuo de depósitos d)</p><p>sedimentares quaternários;</p><p>correspondem geologicamente a bacias sedimen-e)</p><p>tares antigas.</p><p>(UFSM) Observe e compare os mapas:14.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>12 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>Considerando os mapas das áreas de riscos de erosão e</p><p>do relevo brasileiro, pode-se inferir que as áreas de:</p><p>fracos riscos de erosão correspondem aos relevos a)</p><p>de planícies, como ocorre nas regiões do rio Ama-</p><p>zonas e do Pantanal Mato-grossense;</p><p>riscos de erosão forte a muito</p><p>forte abrangem a b)</p><p>maior parte dos planaltos e chapadas da bacia do</p><p>Paraná;</p><p>riscos moderados a fortes correspondem exclusi-c)</p><p>vamente às depressões, como a Depressão Sul-</p><p>Amazônica;</p><p>riscos de erosão de fraco a moderado restrigem-se d)</p><p>às depressões e planícies, como ocorre na maior</p><p>parte da região Norte-Amazônica e no Pantanal</p><p>Mato-grossense, respectivamente;</p><p>riscos de erosão extremamente fortes correspondem e)</p><p>à Serra do Espinhaço, que pertence ao comparti-</p><p>mento dos planaltos e serras do Leste-Sudeste.</p><p>(UFRGS) Quanto à estrutura geológica do Brasil, po-15.</p><p>demos afirmar que:</p><p>as formações geológicas cristalinas, consolidadas I.</p><p>ao longo do Pré-Cambriano, possuem importantes</p><p>reservas de minerais metálicos;</p><p>os derrames vulcânicos ocorridos na Era Mesozoi-II.</p><p>ca, no Sul e Sudeste do país, acabaram por origi-</p><p>nar solos de alta fertilidade conhecidas como terra</p><p>roxa;</p><p>as bacias sedimentares, formadas na Era Cenozoi-III.</p><p>ca, apresentam grandes reservas minerais de man-</p><p>ganês e estanho.</p><p>É(São) verdadeira(s) a(s) afirmativa(s):</p><p>I apenas.a)</p><p>I e II apenas.b)</p><p>I e III apenas.c)</p><p>II e III apenas.d)</p><p>I, II e III.e)</p><p>(UFRGS) A figura abaixo mostra aspectos morfológi-16.</p><p>cos em rochas cristalinas nas quais se observa intensa</p><p>mamelonização topográfica. Esse tipo de relevo é</p><p>característico de setores da região _____________ do</p><p>Brasil. O clima predominante é ___________, sendo</p><p>___________ o principal agente modelador, de modo</p><p>que o relevo adquire formas arredondadas. E o domínio</p><p>morfoclimático conhecido por _____________</p><p>Centro-Oeste, quente e úmido, a água, mares de a)</p><p>morro.</p><p>Centro-Oeste, quente e seco, o vento, cerrado.b)</p><p>Sudeste, quente e úmido, a água, mares de morro.c)</p><p>Sudeste, quente e seco, o vento, pães-de-açúcar.d)</p><p>Sudeste, quente e úmido, a água cerrado.e)</p><p>(Mackenzie) Predomínio de rochas vulcânicas, ocorrên-17.</p><p>cia de derrame de lavas no período mesozoico e intenso</p><p>intemperismo que resultou na formação da terra roxa,</p><p>são características que marcam o:</p><p>norte da Amazônia;a)</p><p>planalto Nordestino;b)</p><p>vale do São Francisco;c)</p><p>planalto Meridional;d)</p><p>litoral Oriental.e)</p><p>(UFMG) Sobre a divisão do relevo brasileiro, sistemati-18.</p><p>zada a partir de levantamentos realizados pelo Projeto</p><p>RadamBrasil.</p><p>Todas as alternativas apresentam alterações introduzidas</p><p>por essa divisão, exceto:</p><p>ampliação do número de unidades do relevo;a)</p><p>aumento na extensão das áreas de planície;b)</p><p>diminuição da extensão de algumas áreas de planalto;c)</p><p>introdução das depressões como unidades de relevo.d)</p><p>(PUCRS) Quanto à evolução geológica da Terra, é 1.</p><p>correto afirmar que:</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>13E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>a formação geológica dos planaltos e chapadas da a)</p><p>bacia do Paraná apresenta basaltos resultantes e an-</p><p>tigos derrames que ocorreram também na África;</p><p>tanto o continente africano como o estado do Rio b)</p><p>Grande do Sul configuram em seu relevo a presen-</p><p>ça de falésias no Litoral Atlântico, formadas por ro-</p><p>chas metamórficas e cristalinas;</p><p>a teoria que se contrapõe à citada no texto acima c)</p><p>chama-se Tectônica de Placas, e explica a presença</p><p>de montanhas na Terra, oriundas do enrugamento</p><p>da crosta;</p><p>o solo do tipo massapê, encontrado no estado de São d)</p><p>Paulo, é consequência do intemperismo de rochas</p><p>do tipo basalto que surgem de processos vulcânicos</p><p>existentes durante a separação dos continentes;</p><p>a Cordilheira dos Andes, localizada na borda orien-e)</p><p>tal da América do Sul, sofre constantes eventos</p><p>tectônicos devido à pressão do continente africano</p><p>sobre suas placas de formação.</p><p>(Elite) Sobre o aquífero Guarani considere as seguintes 2.</p><p>afirmativas:</p><p>a reserva estende-se por quatro países da América I.</p><p>do Sul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.</p><p>essa é a maior reserva de água subterrânea da II.</p><p>América do Sul, e uma das maiores do mundo.</p><p>as águas do Aquífero não estão sujeitas a conta-III.</p><p>minação.</p><p>a área do aquífero está situada na bacia sedimentar IV.</p><p>do Paraná.</p><p>o volume de água é muito grande, mas sua explo-V.</p><p>ração é inviável economicamente para o abasteci-</p><p>mento público e empresarial.</p><p>Estão corretas as afirmativas:</p><p>I, II e IV.a)</p><p>I, III e V.b)</p><p>II, IV e V.c)</p><p>I, IV e V.d)</p><p>II, III e IV.e)</p><p>(CN) Qual a formação orográfica brasileira, onde, em 3.</p><p>função das condições climáticas, melhor identificamos o</p><p>fenômeno de “pediplanização” do modelado terrestre?</p><p>Serra Geral.a)</p><p>Planalto Central.b)</p><p>Maciço Nordestino.c)</p><p>Planalto Meridional.d)</p><p>Baixo Platô Amazônico.e)</p><p>(FURG) Ocupando grande parte da plataforma estável 4.</p><p>sul-americana, o Brasil era considerado um país as-</p><p>sísmico, devido à ausência de sismos destrutivos. No</p><p>entanto, o monitoramento sismológico contínuo tem</p><p>demonstrado que esse tipo de fenômeno é frequente,</p><p>hajam visto os 1 208 tremores registrados em Caruaru</p><p>entre julho e setembro de 2002, cuja intensidade média</p><p>foi de 3,5 graus na escala Richter. Sobre esse fenômeno</p><p>é correto afirmar que:</p><p>a margem continental do litoral nordestino é do tipo a)</p><p>ativa e desencadeia esse tipo de fenômeno geológico;</p><p>o mesmo está restrito às áreas cársticas devido a b)</p><p>desabamentos subterrâneos;</p><p>ele ocorre principalmente ao longo de falhas geoló-c)</p><p>gicas ativas existentes no território brasileiro;</p><p>os terrenos sedimentares cenozoicos estão em pro-d)</p><p>cesso de acomodação, gerando abalos sísmicos;</p><p>os movimentos eustáticos geram sismos de fraca e e)</p><p>média intensidade nessa área.</p><p>(Unirio) Estrutura geológica são diferentes tipos de rochas 5.</p><p>(e minerais) que compõem a litosfera. A respeito da estru-</p><p>tura geológica do Brasil, é incorreto afirmar que:</p><p>o território brasileiro é formado fundamentalmente a)</p><p>por duas estruturas geológicas: os maciços antigos</p><p>e as bacias sedimentares;</p><p>a base estrutural do nosso território é de natureza b)</p><p>cristalina, portanto muito antiga e rígida;</p><p>os afloramentos superficiais do embasamento cris-c)</p><p>talino só representam cerca de 36% do total da su-</p><p>perfície do país, ao passo que as áreas sedimentares</p><p>representam em torno de 64%;</p><p>os terrenos formados na era proterozoica são de d)</p><p>grande importância, porque geralmente aparecem</p><p>associados às jazidas de minerais metálicos;</p><p>as bacias sedimentares apresentam camadas dis-e)</p><p>postas horizontalmente ou quase horizontalmente,</p><p>o que evidencia a atuação de agentes internos.</p><p>(UECE) Sobre a origem da Terra e as bases geológicas 6.</p><p>do território brasileiro, é correto afirmar:</p><p>a Era Cenozoica caracteriza-se pelo aparecimento a)</p><p>do homem, enquanto os escudos são datados da</p><p>era Pré-Cambriana;</p><p>a Era Mesozoica registrou o aparecimento da vida b)</p><p>nos oceanos, enquanto as cadeias de montanhas</p><p>aparecem na Era Arquezoica;</p><p>a Era Azoica não registra vida alguma e as rochas c)</p><p>magmáticas são da Era Paleozoica;</p><p>a Era Cenozoica registra vida recente, enquanto a d)</p><p>extinção dos grandes répteis ocorre na quaternária.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>14 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>(Mackenzie) 7.</p><p>Assinale a alternativa que substitui corretamente A e</p><p>B no quadro referente à geomorfologia do território</p><p>brasileiro.</p><p>ERA</p><p>GEOLÓGICA</p><p>EVENTO</p><p>Cenozoico A</p><p>B Formação dos escudos</p><p>cristalinos</p><p>Sedimentação do Pantanal - Pré-Cambriana.a)</p><p>Formação da “serra” do Mar - Mesozoica.b)</p><p>Formação da bacia sedimentar Paranaica - Paleo-c)</p><p>zoica.</p><p>Derrames basálticos - Cenozoica.d)</p><p>Formação de jazidas de carvão - Proterozoica.e)</p><p>(UEL) Observe a figura abaixo:8.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Aspecto de Vila Velha</p><p>Ponta Grossa (PR)</p><p>As formas encontradas em Vila Velha resultam:</p><p>de processos erosivos em áreas de rochas sedi-a)</p><p>mentares;</p><p>de processos erosivos em áreas de rochas cristalinas;b)</p><p>da sedimentação resultante da ação de pequenos rios;c)</p><p>da sedimentação provocada pelo vento em área de d)</p><p>vegetação rasteira;</p><p>do soerguimento</p><p>tectônico de blocos cristalinos.e)</p><p>(UECE) O mapa apresenta um esboço do relevo brasi-9.</p><p>leiro, de acordo com o Prof. Aziz Nacib Ab’Saber.</p><p>O relevo do Brasil</p><p>Segundo o Prof. Aziz Nacib Ab’Saber</p><p>1 Planalto das Guianas</p><p>2 Planícies e terras baixas Amazônicas</p><p>3 Planalto do Maranhão-Piauí</p><p>4 Planalto Nordestino</p><p>5 Planalto Central</p><p>6 Serras e planaltos do Leste e Sudeste</p><p>7 Planalto Meridional</p><p>8 Planície do Pantanal</p><p>9 Planalto UruguaioRio-grandense</p><p>10 Planícies e terras baixas Costeiras</p><p>Com base na análise da figura, tem-se como alternativa</p><p>verdadeira:</p><p>todos os compartimentos de relevos são de origem a)</p><p>sedimentar;</p><p>as planícies e terras baixas Amazônicas correspon-b)</p><p>dem, geologicamente, à área da bacia sedimentar</p><p>amazônica;</p><p>o planalto Meridional apresenta, exclusivamente, c)</p><p>rochas do embasamento cristalino;</p><p>o planalto Nordestino não tem superfícies rebaixa-d)</p><p>das e pediplanadas;</p><p>o autor utilizou a altitude como o fator de diferen-e)</p><p>ciação das unidades.</p><p>(UEPG) Assinale a afirmação 10. incorreta sobre a forma-</p><p>ção do relevo no Brasil:</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>15E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>a Borborema e a Ibiapaba ou Serra Grande são a)</p><p>importantes feições planálticas do relevo da região</p><p>Nordeste do Brasil.</p><p>o planalto Meridional Brasileiro é formado por duas b)</p><p>regiões distintas: a sedimentar e a vulcânica, cons-</p><p>tituída por formações arenito-basálticas, e a Serra</p><p>do Mar, modelada em rochas do complexo crista-</p><p>lino brasileiro.</p><p>a planície Amazônica é apenas uma fração do rele-c)</p><p>vo da Amazônia.</p><p>as serras do Mar e de Paranapiacaba fazem parte d)</p><p>dos maciços Pré-Cambrianos do sudeste brasileiro.</p><p>a Chapada Diamantina em território baiano, forma e)</p><p>o divisor de águas dos rios que correm diretamente</p><p>para o Oceano Atlântico e os rio afluentes do Rio</p><p>São Francisco pela margem direita.</p><p>(E.F.O. Alfenas-MG) Assinale a alternativa que contém a 11.</p><p>denominação correta da unidade de relevo que domina a</p><p>porção central do estado de Minas Gerais. Essa unidade</p><p>contém grande concentração de riquezas minerais e</p><p>serve de divisor de águas entre a bacia do São Francisco,</p><p>a Oeste, e as bacias do Jequitinhonha e Doce, a Leste.</p><p>Serra da Canastra.a)</p><p>Serra da Mantiqueira.b)</p><p>Serra do Jibão.c)</p><p>Chapada dos Gerais.d)</p><p>Serra do Espinhaço. e)</p><p>(UFRGS) Sobre as grandes unidades morfológicas 12.</p><p>brasileiras são feitas as seguintes afirmações:</p><p>O planalto Meridional é constituído por um conjun-I.</p><p>to de planaltos sedimentares a vulcânicos, rodea-</p><p>dos por depressões periféricas;</p><p>O planalto das Guianas abrange os estados do II.</p><p>Amazonas, Roraima, Pará e Amapá;</p><p>O planalto Central, esculpido em terrenos cristalino III.</p><p>e sedimentar, caracteriza-se pela presença de cha-</p><p>padas, cuestas e mares de morros.</p><p>Apenas I.a)</p><p>Apenas III.b)</p><p>Apenas I e II.c)</p><p>Apenas II e III.d)</p><p>I, II e III.e)</p><p>(UFRGS) O planalto da Borborema, localizado na par-13.</p><p>te oriental da região Nordeste do Brasil, e o planalto</p><p>Sul-Rio-grandense são unidades do relevo brasileiro</p><p>identificadas como sendo planaltos em:</p><p>cinturões orogênicos;a)</p><p>instrusões e coberturas residuais de plataforma;b)</p><p>bacias sedimentares;c)</p><p>núcleos orogênicos de plataforma;d)</p><p>núcleos cristalinos arqueanos.e)</p><p>(Fuvest) Este perfil a seguir representa as formas de 14.</p><p>relevo e a cobertura vegetal primitiva que seriam vistas</p><p>num trajeto, em linha reta, entre as cidades brasileiras</p><p>A e B. Elas são, respectivamente,</p><p>Florianópolis e Cuiabá.a)</p><p>Campos do Jordão e Cuiabá.b)</p><p>Curitiba e Campo Grande.c)</p><p>Campos do Jordão e Corumbá.d)</p><p>Curitiba e Corumbá.e)</p><p>(Mackenzie) Um dos níveis das terras baixas amazônicas 15.</p><p>é a várzea, que é considerada:</p><p>a terra mais elevada, com constituição arenosa e a)</p><p>inundada eventualmente.</p><p>o terraço fluvial mais característico da bacia com b)</p><p>altitude inferior a cinco metros.</p><p>a planície verdadeira, com terrenos quaternários, c)</p><p>sujeita a inundações.</p><p>uma área pantanosa, com vegetação halófila e d)</p><p>constituída de terras cristalinas.</p><p>um baixo platô terciário, nunca inundado, com ve-e)</p><p>getação rasteira.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>16 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>(PUC-Campinas) Considere os mapas da Região Norte 16.</p><p>apresentados a seguir</p><p>Como pode-se observar, a extensão da planície</p><p>amazônica é diferente para os dois geógrafos. Essas</p><p>interpretações estão associadas a critérios diferentes.</p><p>São eles:</p><p>Aroldo de Azevedo - altitude de 0 a 100m; Jurandyr a)</p><p>Ross - altitude de 0 a 200m.</p><p>Aroldo de Azevedo - altitude de 0 a 200m; Jurandyr b)</p><p>Ross - processo de formação sedimentar.</p><p>Aroldo de Azevedo - estrutura geológica cristalina; c)</p><p>Jurandyr Ross - sucessão de processos erosivos.</p><p>Aroldo de Azevedo - estrutura geológicad)</p><p>(PUC-Campinas) Segundo a classificação do relevo elabo-17.</p><p>rada por Jurandyr Ross, as planícies brasileiras estão res-</p><p>tritas a pequenas porções do território conforme pode-se</p><p>observar no mapa (adaptado) apresentado a seguir</p><p>Sobre essas planícies é correto afirmar que se carac-</p><p>terizam</p><p>pela pequena altitude e por terem sido formadas a)</p><p>com sedimentação fluvial ou marinha da era Meso-</p><p>zoica, apresentando solos de grande fertilidade.</p><p>como áreas planas resultantes de sedimentação b)</p><p>recente e que apresentam, a exemplo da planície</p><p>amazônica, rios potencialmente viáveis para a cons-</p><p>trução de hidrovias.</p><p>pela sua formação em áreas de contato entre pla-c)</p><p>naltos e depressões cristalinas, apresentando rios</p><p>encachoeirados e de grande potencial hidráulico.</p><p>como áreas antigas de relevo residual e, à exce-d)</p><p>ção da estreita faixa litorânea, se apresentam muito</p><p>pouco ocupadas.</p><p>pela formação geológica cristalina que tende a ser tra-e)</p><p>balhada e homogeneizada pelo trabalho de agentes</p><p>externos, como a água e as variações de temperatura.</p><p>O Brasil possui 64% do seu território em bacias 18.</p><p>sedimentares e 36% em escudos cristalinos, não</p><p>possuindo, portanto, dobramentos modernos.</p><p>Se o diâmetro do gráfico corresponde a 10cm, a)</p><p>qual é a área do setor correspondente aos es-</p><p>cudos cristalinos no mesmo?</p><p>O fato de não possuir dobramentos modernos b)</p><p>faz com que nosso território não tenha que tipo</p><p>de formas de relevo?</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>17E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>E1.</p><p>D2.</p><p>A3.</p><p>A4.</p><p>D5.</p><p>B6.</p><p>B7.</p><p>D8.</p><p>A9.</p><p>B10.</p><p>E11.</p><p>E12.</p><p>B13.</p><p>E14.</p><p>B15.</p><p>C16.</p><p>D17.</p><p>B18.</p><p>A1.</p><p>A2.</p><p>C3.</p><p>C4.</p><p>E5.</p><p>A6.</p><p>A7.</p><p>A8.</p><p>B9.</p><p>B10.</p><p>E11.</p><p>C12.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>18 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>E13.</p><p>E14.</p><p>E15.</p><p>C16.</p><p>B17.</p><p>18.</p><p>Primeiro calcula-se a área do gráfico:a)</p><p>A = πr2 = 25 πcm2</p><p>Em seguida, através de uma regra de três simples,</p><p>calcula-se a área do setor dos escudos cristalinos:</p><p>25π = 100%</p><p>X = 36%</p><p>Portanto, o setor dos escudos no gráfico tem área</p><p>de 9πcm2 .</p><p>Esse fato faz com que no Brasil não existam gran-b)</p><p>des cadeias montanhosas.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>19E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>20 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>03</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>1E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>Geomorfologia:</p><p>camadas da Terra</p><p>O homem, com a tecnologia que lhe é disponível,</p><p>ainda não conseguiu atingir as profundezas da Terra</p><p>(até hoje, o maior furo de sondagem realizado atingiu</p><p>apenas 12km de profundidade, sendo que a Terra tem</p><p>um raio de 6 370km). Nesse</p><p>sentido, as pesquisas</p><p>realizadas sobre a estrutura interna da Terra foram</p><p>baseadas em estudos indiretos.</p><p>Por meio de análises das ondas sísmicas regis-</p><p>tradas sobre a superfície, foi possível definir as prin-</p><p>cipais camadas da Terra: crosta, manto e núcleo.</p><p>Crosta: camada superficial com espessura entre</p><p>25 a 50km nos continentes e 5 a 10km nos oceanos.</p><p>Manto: camada mais espessa localizada logo</p><p>abaixo da crosta, que atinge até, aproximadamente,</p><p>2 950km de profundidade.</p><p>Núcleo: camada central da Terra, localizada a,</p><p>aproximadamente, 3 480km de profundidade.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.Crosta</p><p>5 a 50km</p><p>Núcleo</p><p>externo</p><p>Núcleo</p><p>interno</p><p>Hidrosfera</p><p>3 500km</p><p>1 300km</p><p>8 400km</p><p>Magnetosfera</p><p>Atmosfera</p><p>Manto</p><p>Deriva Continental e Tectônica de Placas.</p><p>A busca constante por aspectos de ordem bio-</p><p>lógica, química e física das camadas da Terra ocupa</p><p>cientistas há séculos. Uma das maiores curiosidades</p><p>diz respeito aos processos que deram origem aos con-</p><p>tinentes. Dentre as teorias mais conhecidas estão a</p><p>da Deriva Continental e a da Tectônica de Placas.</p><p>A Teoria da Deriva Continental foi proposta</p><p>pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, em</p><p>1912. Segundo essa teoria, há mais ou menos 200</p><p>milhões de anos, existia um único supercontinente,</p><p>denominado por Wegener de Pangea (que em latim</p><p>significa “toda a Terra”).</p><p>Mas a partir de quais evidências essa teoria</p><p>foi estruturada?</p><p>O “encaixe” quase perfeito entre as linhas de</p><p>costa da América do Sul e da África, estruturas ge-</p><p>ológicas presentes em ambos os continentes, assim</p><p>como a correlação entre a fauna e a flora da Austrália,</p><p>América e África foram indícios importantes para o</p><p>estabelecimento da teoria da Deriva Continental.</p><p>Mas essa teoria foi rechaçada pela comunidade</p><p>científica da época, que acreditava que em tempos</p><p>remotos existia uma espécie de ponte de terra que</p><p>ligava a América e a África. Wegener, por sua vez,</p><p>não conseguiu comprovar totalmente sua teoria.</p><p>Pois não conseguiu definir que tipo de mecanismo</p><p>seria capaz de movimentar por longas distâncias os</p><p>continentes.</p><p>A teoria da Deriva Continental ficou esquecida</p><p>por mais de 40 anos e foi somente com o avanço</p><p>das técnicas de pesquisa, em meados da década de</p><p>1950, com estudos sobre a composição das rochas</p><p>de origem marinha e continental, que as ideias de</p><p>Wegener passaram a ser retomadas. Nesse sentido,</p><p>em 1963, o geofísico norte-americano Harry Hess</p><p>constatou que as rochas encontradas nos oceanos</p><p>possuíam idades diferentes das continentais. As</p><p>rochas encontradas nos oceanos são mais jovens se</p><p>comparadas com as rochas de origem continental.</p><p>Segundo Hess, essa diferença de idade ocorre devi-</p><p>do à existência de regiões de criação de crosta nos</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>2 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>oceanos, as chamadas dorsais. Logo, as rochas de</p><p>origem oceânica são de idade mais jovem se compa-</p><p>radas com as rochas continentais.</p><p>Com esses estudos, mais as contribuições de</p><p>Wegener, surgiu uma teoria unificadora, denominada</p><p>de teoria da Tectônica de Placas.</p><p>Segundo essa teoria, existe no fundo oceânico,</p><p>principalmente junto às dorsais, um constante pro-</p><p>cesso de formação de magma, que posteriormente</p><p>é resfriado, gerando placas. Existem atualmente</p><p>doze grandes placas tectônicas no mundo: placa</p><p>do Pacífico, placa de Nazca, placa de Cocos, placa</p><p>das Caraíbas, placa Norte-Americana, placa Sul-</p><p>Americana, placa Africana, placa Arábica, placa</p><p>Eurasiana, placa Antártica, placa Indiana, e placa</p><p>Filipina. As placas litosféricas movimentam-se em</p><p>ritmo lento (alguns centímetros por ano). A partir</p><p>do movimento dessas placas, surgiram diferentes</p><p>feições, como as montanhas e processos tectônicos,</p><p>como os abalos sísmicos.</p><p>Te</p><p>m</p><p>át</p><p>ic</p><p>a</p><p>C</p><p>ar</p><p>to</p><p>g</p><p>ra</p><p>fi</p><p>a.</p><p>Entre as placas existem três tipos de limites:</p><p>divergentes ou construtivos, convergentes e con-</p><p>servativos.</p><p>Limites divergentes ou</p><p>construtivos</p><p>Nesses limites ocorre a criação de placas a par-</p><p>tir de centros de espalhamento, localizados no fundo</p><p>oceânico. Nas chamadas dorsais meso-oceânicas, o</p><p>magma basáltico provindo do manto, ascende, cris-</p><p>taliza e se incorpora à placa.</p><p>O constante movimento das placas, da ordem</p><p>de alguns centímetros por ano, faz com que ocorra</p><p>uma separação cada vez maior entre os continentes.</p><p>Nesse processo, cabe uma pergunta: Se a formação</p><p>e o movimento de placas são constantes, por que</p><p>não ocorre o surgimento de novas massas continen-</p><p>tais?</p><p>Isso não ocorre devido à existência de verdadei-</p><p>ras “trincheiras”, conhecidas como regiões abissais,</p><p>na divisa entre a crosta oceânica e continental, fazen-</p><p>do com que, durante o choque entre as placas, a placa</p><p>de origem oceânica afunde em função de sua maior</p><p>densidade, e em seguida ela é destruída. No caso da</p><p>placa continental, podem ocorrer processos de soer-</p><p>guimento, enrugamento ou dobramento, dependendo</p><p>da pressão exercida pela placa oceânica. Nessas</p><p>zonas de contacto, chamadas de subducção, pode</p><p>haver o escape de magna, podendo gerar vulcões e</p><p>abalos sísmicos devido ao atrito entre placas.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Crosta</p><p>Oceânica</p><p>Arco</p><p>Vulcânico</p><p>Crosta Continental</p><p>Litosfera</p><p>Astenosfera</p><p>Litosfera</p><p>Fo</p><p>ss</p><p>a</p><p>Nas margens continentais esses processos</p><p>podem ser melhor percebidos pelo homem. Nesse</p><p>sentido, existem dois tipos de margens continentais:</p><p>ativas e passivas.</p><p>Limites convergentes</p><p>Esse tipo de margem apresenta como carac-</p><p>terística a presença de uma subducção, represen-</p><p>tada pela colisão entre uma placa oceânica e uma</p><p>placa continental. Devido à sua maior densidade, a</p><p>primeira mergulha sobre a segunda. Essas regiões</p><p>apresentam estreitas depressões do assoalho oceâ-</p><p>nico, conhecidas como fossas. A intensa atividade</p><p>sísmica (terremotos, abalos sísmicos), assim como</p><p>a presença de grande atividade vulcânica também</p><p>são características dessas regiões. Como exemplo</p><p>desse tipo de margem podemos citar a costa oeste</p><p>da América do Sul, na região Andina.</p><p>Limites conservativos</p><p>Têm como característica uma firme conexão</p><p>entre a crosta continental e a oceânica. A atividade</p><p>tectônica nessas margens é pequena, apresentando</p><p>apenas alguns sismos de baixa intensidade que</p><p>ocorrem devido ao acomodamento ou fraturamento</p><p>de sedimentos. Como exemplo desse tipo de margem,</p><p>podemos citar as margens continentais junto ao Oce-</p><p>ano Atlântico, na África, Europa e Américas.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>3E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>Fe</p><p>rn</p><p>an</p><p>d</p><p>a</p><p>Po</p><p>d</p><p>zw</p><p>at</p><p>o.</p><p>Províncias geológicas.</p><p>Rochas</p><p>As rochas são o resultado da união de minerais.</p><p>A partir de alguns critérios como a textura dos grãos,</p><p>ou os tipos de minerais que a compõem, podemos</p><p>classificar as rochas. Uma das classificações mais</p><p>utilizadas leva em conta o modo como as rochas são</p><p>geradas na natureza. Nesse sentido, aparecem 3</p><p>grupos principais de rochas: ígneas ou magmáticas,</p><p>sedimentares e metamórficas.</p><p>Rochas ígneas ou magmáticas</p><p>Essas rochas são resultantes do resfriamento</p><p>do magma, podendo ser de dois tipos: intrusivas</p><p>ou extrusivas. Quando o resfriamento do magma</p><p>ocorre no interior do globo terrestre, origina-se a</p><p>rocha intrusiva, como o granito. Já quando o magma</p><p>atinge a superfície e resfria, origina-se a rocha do tipo</p><p>ígnea extrusiva (também conhecida como vulcânica),</p><p>como o basalto. A diferença textural entre as rochas</p><p>ígneas intrusivas e extrusivas é bem nítida, pois</p><p>as primeiras possuem um resfriamento mais lento,</p><p>o que lhes confere um maior crescimento dos seus</p><p>minerais, tornando-os facilmente visíveis. No caso</p><p>das rochas ígneas extrusivas, o resfriamento é mais</p><p>rápido, impedindo um maior desenvolvimento de</p><p>seus cristais, e possuem, portanto, uma textura de</p><p>granulação mais fina.</p><p>Rochas sedimentares</p><p>Essas rochas são resultantes da ação dos agentes</p><p>intempéricos e da pedogênese. As rochas sedimentares</p><p>formam-se sobre uma rocha preexistente, que sofre a</p><p>ação da água e do vento, sendo os seus sedimentos</p><p>Os processos endógenos serão responsáveis</p><p>pela definição das principais províncias geológicas</p><p>do planeta: escudos, bacias sedimentares e dobra-</p><p>mentos modernos.</p><p>Escudos cristalinos ou</p><p>maciços antigos (crátons)</p><p>Os escudos são as porções mais antigas das</p><p>plataformas continentais, formados geralmente por</p><p>rochas graníticas e metamórficas, resultantes da for-</p><p>mação da crosta. No passado geológico do planeta,</p><p>os escudos transportavam detritos para áreas mais</p><p>rebaixadas, como depressões interiores.</p><p>Bacias sedimentares</p><p>As bacias sedimentares são áreas mais baixas,</p><p>que apresentam material detrítico provindo de áreas</p><p>próximas. Esses detritos acabam se depositando</p><p>no centro das bacias, por superposição. Existem</p><p>dois tipos básicos de bacias, as intracratônicas e</p><p>as pericratônicas. Nas bacias intracratônicas, a</p><p>depressão está localizada na área central. Já nas</p><p>bacias pericratônicas, a depressão está localizada</p><p>nas áreas periféricas.</p><p>Dobramentos modernos</p><p>Esses processos são responsáveis pelos terre-</p><p>nos mais elevados da superfície terrestre. As grandes</p><p>cadeias montanhosas como os Andes, Alpes e Hima-</p><p>laia são áreas instáveis, onde atividades vulcânicas,</p><p>abalos sísmicos e falhamentos são constantes.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>4 E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>transportados e depositados, dando origem à nova ro-</p><p>cha. Essa rocha preexistente pode ser ígnea, metamórfi-</p><p>ca e inclusive uma rocha sedimentar. Existem dois tipos</p><p>básicos de rochas sedimentares: clásticas e químicas.</p><p>As rochas sedimentares clásticas são aquelas</p><p>formadas por partículas preexistentes e normalmen-</p><p>te são reconhecidas por suas camadas horizontais,</p><p>apresentando espessuras variáveis. As rochas</p><p>sedimentares químicas são originadas a partir da</p><p>precipitação de radicais salinos resultantes de um</p><p>processo de intemperismo químico. Como exemplos</p><p>de ânions salinos podemos citar os carbonatos, os</p><p>cloretos e os sulfatos.</p><p>Rochas metamórficas</p><p>Essas rochas são resultantes da transformação de</p><p>uma rocha preexistente. Esse processo ocorre a partir</p><p>de um aumento de temperatura e/ou pressão sobre a</p><p>rocha, sem atingir o ponto de fusão de seus minerais.</p><p>Processos modificadores</p><p>das formas de relevo</p><p>Processos internos</p><p>As forças que ocorrem dentro da crosta terres-</p><p>tre ou que provêm do manto são denominadas de</p><p>agentes internos do relevo. Os principais agentes</p><p>internos são descritos a seguir.</p><p>Tectonismo</p><p>Também chamado de diastrofismo ou distorção.</p><p>Possui como características os movimentos lentos,</p><p>prolongados ou não, que aparecem na crosta terres-</p><p>tre, modificando as rochas, por meio de deformações,</p><p>resultantes da atuação de forças internas ou endó-</p><p>genas. Existem duas formas clássicas de movimen-</p><p>tos tectônicos: a epirogênese, que representa os</p><p>movimentos verticais da crosta; e a orogênese, que</p><p>representa os movimentos horizontais.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Orogênese.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Epirogênese.</p><p>O movimento vertical realizado pela epirogêne-</p><p>se, causa rebaixamentos e também soerguimentos</p><p>da crosta. Esses movimentos ocorrem no âmbito</p><p>continental. A observação direta desses movimentos</p><p>somente ocorre em algumas partes da Terra, onde</p><p>excepcionalmente são mais rápidas. Podemos citar</p><p>como exemplo desse movimento a Península Escan-</p><p>dinava. Nesse local, ocorrem elevações de 38cm por</p><p>século, isso em função de um alívio de pressão da</p><p>carga de gelo que essa área suporta desde a última</p><p>glaciação.</p><p>Esse movimento, ao provocar os rebaixamentos</p><p>e soerguimentos, pode ter influência nos litorais por</p><p>meio de transgressões e regressões marinhas ou,</p><p>ainda, na hidrografia, aumentando ou diminuindo</p><p>a profundidade dos rios. A epirogênese também</p><p>pode influir no desgaste erosivo, principalmente</p><p>pelo transporte e também a partir da deposição de</p><p>sedimentos nas áreas de ocorrência.</p><p>Já os movimentos horizontais da orogênese, re-</p><p>presentam os deslocamentos, geralmente de grande</p><p>intensidade, da crosta, e que possuem curta duração</p><p>em relação aos movimentos epirogenéticos, que são</p><p>capazes de gerar cadeias de montanhas, dobrando</p><p>e falhando rochas, isso devido às forças tangenciais</p><p>ou paralelas que têm uma ocorrência nas bordas</p><p>das bacias sedimentares. A ocorrência desse tipo</p><p>de movimento é de caráter mundial, sendo que são</p><p>breves e em períodos nítidos, representado por lon-</p><p>gos espaços de tempo.</p><p>Os quatro períodos principais de intensas mo-</p><p>vimentações orogênicas foram:</p><p>Huroniano: no final da era Pré-Cambriana. •</p><p>Caledoniano: início da era Paleozoica. •</p><p>Herciniano: final da era Paleozoica. •</p><p>Alpino: final da era Mesozoica e início da •</p><p>Cenozoica.</p><p>Entretanto, por meio da erosão, nem toda área</p><p>representante desse tipo de movimento é hoje eleva-</p><p>da. Boa parte das zonas orogênicas pré-cambrianas,</p><p>assim como elevações posteriores, não apresenta o</p><p>perfil original, com exceção das elevações alpinas.</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p><p>5E</p><p>M</p><p>_V</p><p>_G</p><p>E</p><p>O</p><p>_0</p><p>28</p><p>Vulcanismo</p><p>O vulcanismo é resultado das manifestações</p><p>internas da crosta terrestre, decorrentes das altas</p><p>temperaturas e pressões que provocam a subida de</p><p>material magmático.</p><p>Estrutura vulcânica</p><p>Como resultado dos processos vulcânicos,</p><p>surgem os vulcões. Os vulcões ativos do mundo</p><p>apresentam o aspecto de uma elevação cônica, com</p><p>altitudes variadas, podendo ser negativas, no caso</p><p>dos vulcões submarinos, ou até milhares de metros</p><p>de altitude, como o vulcão Lascar, localizado no Chile,</p><p>e que está situado a quase 6 000m.</p><p>Os principais componentes de uma estrutura</p><p>vulcânica são:</p><p>câmara magmática • – constitui o bolsão de</p><p>acumulação do material magmático. É nessa</p><p>área que ocorre o aumento da pressão que,</p><p>por sua vez, provoca a subida do magma.</p><p>chaminé • – conduto formado por um canal</p><p>principal e vários canais secundários, os</p><p>quais permitem a saída do magma.</p><p>cratera • – essa área corresponde à parte supe-</p><p>rior da chaminé, que sofreu um alargamento,</p><p>normalmente provocado pelas explosões,</p><p>apresentando, como consequência desse</p><p>processo, o formato de um funil.</p><p>cone • – representa a parte externa de um</p><p>vulcão e é resultante do acúmulo do material</p><p>magmático e piroclástico.</p><p>IE</p><p>SD</p><p>E</p><p>B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l S</p><p>.A</p><p>.</p><p>Cone</p><p>principal</p><p>Câmara magmática</p><p>Cratera</p><p>Chaminé</p><p>Material expelido pelo vulcão:</p><p>lava (magma); •</p><p>pedaços de rochas; •</p><p>gases; •</p><p>cinzas. •</p><p>A distribuição geográfica dos</p><p>vulcões</p><p>Na atualidade, as atividades vulcânicas, in-</p><p>dependentemente da situação do vulcão (ativo ou</p><p>inativo), coincidem com as atuais zonas orogênicas,</p><p>ou seja: são fruto dos movimentos tectônicos.</p><p>Hoje, existem cerca de 450 vulcões ativos, sen-</p><p>do que cerca de 75% localizam-se ao longo do litoral</p><p>do Oceano Pacífico, área conhecida como Círculo de</p><p>Fogo do Pacífico.</p><p>Mas também ocorrem vulcões ao longo da Dor-</p><p>sal do Atlântico, sendo que essa área é responsável</p><p>por cerca de 12% do número total de vulcões. Como</p><p>localização de vulcões dessa área podemos citar a</p><p>Islândia, Ilha dos Açores, Canárias, Ascensão e Santa</p><p>Helena. Existem ainda outras áreas de vulcanismo</p><p>ativo, principalmente na região das Antilhas, sul da</p><p>Europa (principalmente na Itália), Cáucaso e porção</p><p>oriental da África.</p><p>Abalos sísmicos</p><p>Esses abalos são provocados pela movimentação</p><p>que ocorre entre blocos de rochas situados no interior</p><p>da crosta terrestre. Quando ocorre o deslocamento</p><p>entre os blocos, há violentos tremores de terra que se</p><p>propagam em ondas, para todas as direções.</p><p>As causas principais dos abalos sísmicos são:</p><p>Desmoronamentos internos – • ocorrem na sub-</p><p>superfície. Geralmente, são de baixa intensidade</p><p>Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,</p><p>mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br</p>

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