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<p>18/07/2013</p><p>1</p><p>Circulação superficial oceânica</p><p>e eventos climáticos</p><p>Conteúdo</p><p> Aspectos gerais da circulação oceânica</p><p> Interações oceano-atmosfera</p><p> Circulação no Atlântico</p><p> Circulação no Pacífico</p><p> El Niño</p><p> Circulação no Índico</p><p> Monções</p><p>18/07/2013</p><p>2</p><p>Circulação – Aspectos Gerais</p><p> Radiação Solar → responsável pela circulação</p><p>- Circulação oceânica: causada pela energia do Sol</p><p>assim como a circulação atmosférica</p><p>► movimento de fluidos (contato físico mútuo)</p><p>► comportamento semelhante - grande interação</p><p>- princípios discutidos com respeito aos oceanos são largamente</p><p>aplicados à atmosfera</p><p>18/07/2013</p><p>3</p><p>Tipos de circulação oceânica</p><p>Circulação oceânica – divide-se em:</p><p>• I. Termohalina ► controla a circulação em águas profundas</p><p>• Resultado de diferenças de densidade da água</p><p> Temperatura ou salinidade</p><p>• II. Dirigidas por ventos – Correntes superficiais</p><p>• Diretamente influenciadas pela circulação atmosférica</p><p>Ou seja, a circulação oceânica é gerada:</p><p> Variações de densidade – clima</p><p> Fricção dos ventos</p><p>Circulação gerada por ventos</p><p>Atmosfera</p><p> Ação dos ventos Transferência de energia</p><p>Hidrosfera</p><p> Correntes – são geradas através da interface entre fluidos em</p><p>diferentes estados físicos</p><p> Ocorre principalmente nas primeiras centenas de metros de</p><p>profundidade</p><p> Ao contrário da circulação termohalina – circulação horizontal</p><p>18/07/2013</p><p>4</p><p> No entanto, a direção do movimento da água</p><p>no oceano profundo não é a mesmo do vento:</p><p> A rotação da Terra origina a força de Coriolis*</p><p>*. Em consequência da qual, as correntes geradas pelo vento</p><p>na camada superior, por êle afetada, movem-se para a</p><p>esquerda do vento, no hemisfério Sul e para a direita</p><p>no hemisfério Norte</p><p>Ventos</p><p> Os ventos são formados por diferenças de</p><p>pressão atmosférica</p><p> Por sua, formadas por diferenças de temperatura</p><p> Devido a incidência de radiação solar</p><p> Centros de alta pressão atmosférica</p><p>18/07/2013</p><p>5</p><p>Gaspard de Coriolis</p><p>Matemático francês</p><p>(1792–1843)</p><p>O efeito da rotação da Terra na atmosfera, e em todos os objetos</p><p>na sua superfície.</p><p>•A rotação da Terra cria a força de Coriolis</p><p>• a qual desvia o movimento no ar:</p><p>• No hemisfério Norte causa um desvio inicial para a direita</p><p>do movimento</p><p>• objetos no ar e correntes</p><p>• no hemisfério Sul, causa um desvio para a esquerda</p><p>•Tal desvio, varia significativamente com a latitude.</p><p>•O efeito de Coriolis é zero no equador e tende ao máximo nos pólos.</p><p>•O efeito é proporcional à velocidade do vento; portanto, o desvio aumenta</p><p>com ventos mais fortes</p><p>O efeito de Coriolis</p><p> Refere-se ao movimento de partículas sobre uma terra em</p><p>movimento</p><p> quando não existe nenhuma fricção com a própria terra</p><p> tais como balas, aviões, foguetes, por exemplo</p><p> Na oceanografia, este princípio se aplica primariamente com a</p><p>rotação da terra influenciando o movimento da água</p><p>→ Efeito é o mesmo, tanto na atmosfera, quanto na hidrosfera</p><p>18/07/2013</p><p>6</p><p> O efeito de Coriolis aumenta com a latitude, de</p><p>acordo com a seguinte expressão:</p><p>C= 2Vsen, onde:</p><p>C= efeito de Coriolis</p><p>V= velocidade da partícula (da massa de água)</p><p>= velocidade angular de rotação da terra (constante)</p><p>= latitude</p><p>Logo: C depende do seno de </p><p> seu valor será nulo no Equador</p><p> aumenta com a latitude</p><p>Coriolis – aplicações práticas</p><p> O navegador deve corrigir a rotação da Terra ao planejar seu vôo</p><p> Se uma compensação não for feita, a Terra irá girar de oeste para leste,</p><p>sob o avião enquanto está no ar</p><p> A fim de eliminar o efeito de Coriolis, o piloto deve</p><p>constantemente mudar sua direção</p><p> Compensações similares devem ser feitas quando são lançados mísseis,</p><p>disparos de canhões de longo alcance, etc.</p><p>► Alguns exemplos locais do efeito de Coriolis são evidentes para</p><p>dentro e sobre as margens dos oceanos</p><p> Irregularidades na topografia local tais como montanhas submarinas ou</p><p>bancos oceânicos causam uma deflexão nas correntes de uma maneira</p><p>previsível, de acordo com o princípio de Coriolis.</p><p>18/07/2013</p><p>7</p><p>Zonas de alta e baixa pressão</p><p>Diferenças de temperatura = diferenças de pressão atmosférica</p><p> Devido a incidência solar, as zonas de alta e baixa pressão (cinturões) se</p><p>alternam</p><p> A taxa de variação da pressão atmosférica entre duas áreas é denominada</p><p>de gradiente de pressão atmosférica</p><p> causa o movimento horizontal do ar, ou seja, o vento</p><p> A direção dos ventos sempre se dá de regiões de alta pressão</p><p>(também chamados de anticiclones) para as de baixa pressão</p><p>(ciclones)</p><p> sua velocidade está relacionada com a magnitude do gradiente de pressão.</p><p>18/07/2013</p><p>8</p><p> Centros de baixa pressão ocorrem quando o ar se aquece, torna-</p><p>se mais leve e sobe, enquanto os de alta pressão, ao contrário,</p><p>ocorrem quando o ar se resfria, torna-se mais denso e desce.</p><p> Os padrões dispostos pelas correntes superficiais devem,</p><p>portanto, refletir o padrão dos ventos do globo</p><p> Ventos predominantes:</p><p>(tanto no hemisfério Norte quanto o Sul)</p><p> Ventos de oeste</p><p> Ventos alísios</p><p>18/07/2013</p><p>9</p><p>CINTURÕES DE VENTO</p><p> Próximo ao equador:</p><p> ventos muito fracos e irregulares</p><p> Além da ausência de ventos é comum a ocorrência de chuvas</p><p>causadas pela grande evaporação</p><p> Todo o cinturão do Equador é uma zona de baixa</p><p>pressão</p><p> Por isso, todos os oceanos possuem os ventos alíseos</p><p> De nordeste, ao norte do Equador</p><p> De sudeste, ao Sul</p><p> Sopram do sistema de alta pressão para o sistema de</p><p>baixa pressão</p><p>CINTURÕES DE VENTO</p><p> ALTA PRESSÃO</p><p> Formadora de ventos</p><p> Ventos fortes</p><p> Baixa precipitação</p><p> Maior salinidade das</p><p>águas superficiais</p><p> BAIXA PRESSÃO</p><p>→ Zonas desérticas</p><p>18/07/2013</p><p>10</p><p>Zona de Convergência Intertropical</p><p> Zona onde os alísios se encontram (ZCIT)</p><p> na região de fronteira entre os hemisférios Norte e Sul</p><p> Região chuvosa</p><p> Também conhecida como zona de calmarias</p><p> A ZCIT converge os ventos alísios de nordeste e</p><p>sudeste</p><p> Está restrita a 30°W do continente africano</p><p>Convergência Intertropical</p><p> No 3º trimestre do ano:</p><p> Mudança de intensidade – Pressão</p><p> ZCIT se desenvolve</p><p> FIT desaparece</p><p>► Ventos alísios de sudeste mais intensos</p><p>18/07/2013</p><p>11</p><p>Convergência Intertropical</p><p> DESLOCAMENTO ZCIT:</p><p>1. junho a setembro:</p><p> - deslocamento para o Norte</p><p> inverno no HS</p><p>2. dezembro a fevereiro:</p><p> - mais para o sul, aproximando-se da linha</p><p>equatorial</p><p> verão no HS</p><p>Massas de terras</p><p> Importante fator na circulação</p><p> Na sua distribuição atual, contribuem para um sistema</p><p>de certa forma uniforme das correntes</p><p> Os hemisférios norte e sul são semelhantes em sua</p><p>forma e distribuição</p><p> Porem são opostos na direção</p><p> Com exceção nas altas latitudes, grandemente por causa da</p><p>diferença da distribuição das massas de terra</p><p>18/07/2013</p><p>12</p><p>18/07/2013</p><p>13</p><p>A teoria de Ekman</p><p> Baseada na circulação resultante dos ventos</p><p>sobre os oceanos</p><p> Como resultado da força de Coriolis</p><p>Mecanismo Ekman</p><p>1. Quando o vento sopra sobre a superfície, causa uma fricção</p><p>2. Começa a se mover na direção do vento</p><p> Imediatamente, a força de Coriolis age em ângulos retos, na direção do</p><p>movimento, tendendo a causar desvio no fluxo</p><p> Direita - Hem. Norte</p><p> Esquerda - Hem. Sul</p><p>3. Ao mesmo tempo, quando a parcela superficial começa a se</p><p>mover, uma fricção retardatária se desenvolve entre ela e a</p><p>camada abaixo</p><p> Oposta ao movimento da água</p><p> Assim como as sucessivas camadas abaixo das camadas</p><p>superficiais</p><p>18/07/2013</p><p>14</p><p>Figura - Esquema simplificado de uma</p><p>visão tridimensional simulada da Espiral</p><p>de Ekman, formada em conseqüência da</p><p>ação do vento e do efeito de Coriolis.</p><p>TE= Transporte de Ekman.</p><p>Note-se que, no exemplo acima, o desvio na</p><p>direção do movimento da água em relação ao</p><p>vento ocorre para a direita, indicando que o</p><p>mesmo refere-se ao Hemisfério Norte</p><p>Camada de Ekman:</p><p>A coluna de água que estende-se desde a</p><p>superfície até a PIF</p><p>Espiral de Ekman:</p><p>A espiral formada pela alteração da</p><p>direção do movimento ao longo da</p><p>coluna de água</p><p>As setas representam as velocidades nas</p><p>sucessivas camadas de profundidade,</p><p>mostrando como a velocidade diminui</p><p>com o aumento da profundidade</p><p>e como</p><p>a direção muda</p><p>Espiral de Ekman</p><p>• Comportamento de uma massa de</p><p>água como um conjunto de</p><p>camadas ou lâminas</p><p>• fluxo médio originário de um</p><p>vento soprando na superfície</p><p>• direção perpendicular ao</p><p>vento</p><p>(à esquerda no hemisfério sul e a</p><p>direita no hemisfério norte).</p><p>18/07/2013</p><p>15</p><p> A velocidade do vento gerado na superfície decresce</p><p>com a profundidade</p><p> A profundidade de influência friccional PIF diminuirá</p><p>com a latitude</p><p> na medida em que C aumentará e conseqüentemente a</p><p>alteração na direção do deslocamento da água ocorrerá</p><p>mais rapidamente</p><p> Ex. - vento constante de 10 m/s:</p><p>Latitude PIF</p><p>10° 100 m</p><p>45° 50 m</p><p>80° 45 m</p><p>As correntes oceânicas</p><p> Resultante do efeito combinado:</p><p>Mov. termohalinos x mov. gerados por vento</p><p> Os primeiros provavelmente dominam nas águas profundas</p><p> Os segundos nas camadas superficiais</p><p> Em ambos os casos o movimento prossegue muito além da</p><p>região de origem</p><p> Dispõe-se de muita informação direta sobre a circulação de águas</p><p>superiores – produto do tráfego marinho</p><p> Os movimentos de água profunda, em grande parte, deduzidos</p><p>da distribuição das propriedades</p><p>18/07/2013</p><p>16</p><p>Circulação de massas</p><p>d’água no Atlântico</p><p>18/07/2013</p><p>17</p><p>O OCEANO ATLÂNTICO</p><p>Regiões:</p><p> Atlântico Norte, Equatorial, Sul e mares adjacentes</p><p>(Mediterrâneo, Labrador, etc.)</p><p>Circulação:</p><p> Consiste, a grosso modo, de duas grandes circulações, ou</p><p>giros</p><p> Sinistrógiro – Atl. Sul sentido anti-horário</p><p> Dextrógiro – Atl. Norte sentido horário (FIG. 1)</p><p>►Propulsão</p><p>independente</p><p>-Cada um é acionado</p><p>pelo vento alísio de</p><p>seu hemisfério</p><p>- Separados na região</p><p>equatorial:</p><p>- Fluxo da</p><p>Contracorrente</p><p>Equatorial</p><p>(rumo leste)</p><p>18/07/2013</p><p>18</p><p>Atlântico Sul</p><p> Giro superficial atinge:</p><p> 200 m de profundidade junto ao Equador</p><p> 800 m no limite sul – junto à Convergência Subtropical</p><p> Principal força motriz:</p><p> fricção dos alísios Sudeste</p><p> Entre o equador e 10-15°S</p><p> Propele a corrente Sul Equatorial para oeste (margem americana do</p><p>Atlântico Sul)</p><p> A circulação é limitada ao sul pela Convergência Subtropical (~</p><p>40° S)</p><p> pode deslocar-se vários graus ao longo do ano</p><p>Corrente Sul Equatorial</p><p>Alísios de Sudeste</p><p>Esquema Simplificado: Circulação Superficial</p><p>Atlântico Sul</p><p>Atlântico Norte</p><p>Corrente do Brasil</p><p>Deriva do Vento Oeste</p><p>Corrente Circumpolar</p><p>Antártica</p><p>Corrente de Benguela</p><p>18/07/2013</p><p>19</p><p>Correntes Atl. Sul</p><p> Corrente do Brasil:</p><p> Quente e salgada - Regiões tropicais</p><p> Corrente de Benguela:</p><p> Fria e menos salina</p><p> Água Subantártica (Corrente Circumpolar Antártica)</p><p> e de ressurgência</p><p> Descarga dos rios – África Equatorial (mais ao norte)</p><p> Corrente Agulhas – Oc. Índico</p><p> Corrente das Malvinas – contribuição de águas do</p><p>Atlântico</p><p>18/07/2013</p><p>20</p><p>Atlântico Equatorial</p><p> No equador, o Atlântico se estende desde:</p><p> 10°E a 45°W, numa distância de mais de 6.000km</p><p> Principais correntes:</p><p> Contracorrente Equatorial</p><p> Leste, entre 8° e 3°N</p><p> Corrente Sul Equatorial</p><p> Oeste, 3°N a 8° S</p><p> Subcorrente Equatorial</p><p>(ou Corrente Equatorial submersa)</p><p> Leste, no equador, entre 50 e 300m</p><p>Atlântico Norte</p><p> Giro dextrógiro</p><p> Corrente Norte-Equatorial</p><p> Alísios de nordeste</p><p>18/07/2013</p><p>21</p><p>Corrente Norte-Equatorial</p><p> Partes:</p><p>1. Flui para oeste e a ela se reúne a parte da CSE</p><p>que transpôs o equador</p><p>1. Noroeste – Corrente das Antilhas (contorna as</p><p>Antilhas)</p><p>2. Passa por entre as ilhas, atravessa o Caribe e o</p><p>canal de Yucatan e penetra o Golfo do México</p><p>Corrente Norte Equatorial</p><p>1. Flui para oeste e a ela se reúne a parte da CSE que transpôs o equador</p><p>1. Noroeste – Corrente das Antilhas (contorna as Antilhas)</p><p>2. Passa por entre as ilhas, atravessa o Caribe e o canal de Yucatan e penetra o Golfo do México</p><p>2. Em sua passagem pelo Caribe, o fluxo é tangido pelos ventos de leste da região - Acúmulo no</p><p>Golfo de México</p><p> De onde escapa, entre a Flórida e Cuba, para o Atlântico Norte – Corrente da Flórida</p><p> Flui sobre a plataforma</p><p>3. Ao largo da Flórida, junta-se à corrente das Antilhas</p><p> Na altura de Cabo Hatteras afasta-se da costa americana e recebe o nome Gulf Stream</p><p>4. A partir daí: Corre para nordeste, rumo aos Grandes Bancos da Terra Nova (40°N, 50°W)</p><p>1. Para norte e para leste: Corrente Norte Atlântica</p><p>1. Nordeste: passa entre Escócia e Islândia, contribuindo com a circulação do Mar da Noruega, do Mar da</p><p>Groenlândia e do Oceano Ártico</p><p>2. Restante gira para o sul, margeia a Espanha e a África do Norte – completando o giro norte-atlântico, vai</p><p>alimentar a Corrente Norte-Equatorial</p><p>18/07/2013</p><p>22</p><p>Mar de Sargassos</p><p> O fluxo ao sul, que cobre a maior</p><p>parte do Atlântico Norte parece</p><p>cobrir o Mar de Sargaços</p><p> Bacia de água quente de 700 a 800</p><p>m de fundo</p><p> Constitui a camada superior de</p><p>grande parte do Atlântico Norte</p><p> Mas suas correntes são tão lentas e</p><p>difusas que dificilmente se</p><p>distinguem</p><p> Algumas autoridades reconhecem</p><p>uma Corrente das Canárias</p><p> correndo para o Sul ao largo da</p><p>costa norte-africana</p><p> Entre o Gulf Stream e a costa norte-americana</p><p> Uma Corrente sudoeste, costeira</p><p>→ Corrente do Labrador</p><p> Saída do Mar de Labrador</p><p> Entre a península e o extremo sul da Groenlândia</p><p> Água fria e de baixa salinidade</p><p> O Mecanismo responsável exato é um dos mais</p><p>discutidos problemas da oceanografia</p><p> Situação oceanográfica complexa no Atl. Norte</p><p>18/07/2013</p><p>23</p><p>Corrente Norte Equatorial</p><p>Alísios de</p><p>Nordeste</p><p>Esquema Simplificado: Circulação</p><p>Superficial Atlântico Norte</p><p>Corrente das</p><p>Antilhas</p><p>Corrente da Flórida</p><p>Corrente do Golfo</p><p>Corrente Norte Atlântica</p><p>Mar de Sargassos</p><p>Mar da Noruega</p><p>Mar da Groenlândia</p><p>Mar Ártico</p><p>“Corrente da Canárias”</p><p>Corrente do Labrador</p><p>18/07/2013</p><p>24</p><p>Águas superficiais Atlânticas</p><p> Lado oeste (Americano)</p><p> Entre Florida e Labrador</p><p> T = 25ºC</p><p> Salinidade 3ppt</p><p> Lado leste (Europeu)</p><p> Entre o norte da África e a Escócia</p><p> T = 10ºC</p><p> Salinidade 1,5ppt</p><p>→ Diferença claramente associada ao regime de correntes</p><p> Corrente do Golfo – Transporta volume concentrado de água quente e</p><p>salina para NE, costeando o continente</p><p> A leste, o fluxo para o sul é lento e difuso</p><p>Circulação de massas</p><p>d’água no Pacífico</p><p>18/07/2013</p><p>25</p><p>O OCEANO PACÍFICO</p><p> Circulação superior</p><p> Muito semelhante à do Atlântico</p><p> Giro dextrógiro no Pacífico Norte</p><p> Giro sinistrógiro no Pacífico Sul</p><p>(dados muito esparsos)</p><p>►Correntes Equatoriais Norte e Sul</p><p> Entre elas: Contracorrente Equatorial (leste)</p><p>18/07/2013</p><p>26</p><p>O sistema Equatorial no Pacífico:</p><p> Mais desenvolvido que no Atlântico</p><p> Consiste:</p><p> Uma forte corrente oeste – CSE</p><p> Uma forte corrente oeste – CNE</p><p> Entre as duas: Contracorrente Equatorial (CCE)</p><p> Mais estreita, para leste</p><p> Mais variável, decaindo bastante entre março e abril</p><p>Tal sistema pode ser reconhecido desde o Golfo do Panamá, a leste, até quase às</p><p>Filipinas, a oeste (~12.000 km)</p><p>O sistema Equatorial no Pacífico:</p><p>← Corrente Norte Equatorial ←</p><p> Corrente Superficial oeste</p><p> Vel. sup. : 25 a 30 cm/s</p><p>→ Contracorrente Equatorial →</p><p> Leste</p><p> Muito variável</p><p> Vel. sup. : 35 a 60 cm/s</p><p> Em março e abril decai até – de 20 cm/s</p><p>← Corrente Sul Equatorial ←</p><p> Vel. superfície: 50 a 65 cm/s</p><p> Pouco se sabe sobre o vol. transportado</p><p>18/07/2013</p><p>27</p><p>O sistema Equatorial no Pacífico:</p><p>As três correntes constituem o quadro clássico do sistema</p><p>equatorial de correntes</p><p>No entanto, os últimos anos revelaram duas novidades:</p><p>1. Corrente Submarina Equatorial,</p><p>Subcorrente Equatorial ou Corrente Cromwell</p><p> sob o equador, por baixo da CSE</p><p>2. Contracorrente Sul-Equatorial, entre 10° e 12°S</p><p> Última a ser descoberta</p><p> Estreita e pouco intensa</p><p>Subcorrente Equatorial (Corrente</p><p>Cromwell)</p><p> Towsend Cromwell</p><p> Observou que os espinheis de superfície, na</p><p>Corrente Sul Equatorial derivavam para leste</p><p> Considerou indício da existência de um forte fluxo</p><p>subsuperficial leste</p><p> Estudos posteriores comprovaram a existência</p><p>da Subcorrente Equatorial</p><p>18/07/2013</p><p>28</p><p>Subcorrente Equatorial (Corrente Cromwell)</p><p> Só foi descoberta em 1952 por Towsend Cromwell</p><p> sob o equador, por baixo da CSE</p><p> Vel.</p><p>Núcleo: 150 cm/s</p><p> Núcleo se eleva de 100m a 40 perto de Galápagos</p><p> Podendo eventualmente aflorar à superfície no Pacífico Leste</p><p> Consiste numa estreita fita de apenas 0,2 km de espessura</p><p> Notável relação espessura x dimensões horizontais (1 para 1500)</p><p> Numa extensão de 6000 a 1200km</p><p> Em extensão, vai pelo menos de 150°W a 92°W (a oeste de Galápagos)</p><p> Vol. Transportado - cte: tão importante quanto as Correntes Equatoriais</p><p>Norte e Sul</p><p> Comparável ao Gulf Stream</p><p> Ainda pouco conhecida no seu extremo leste</p><p> Possivelmente alimenta o sistema equatorial de superfície</p><p> língua de baixa</p><p>temperatura</p><p> Continuação da</p><p>corrente do Peru</p><p> Avança oeste sôbre o</p><p>equador</p><p>Ressurgência da água</p><p>subsuperficial fria</p><p>– associada à</p><p>divergência</p><p>inevitável</p><p>– corrente gerada pelo</p><p>vento</p><p>• ao cruzar o equador</p><p>18/07/2013</p><p>29</p><p>Fortes ventos de sul para norte prevalecem ao longo da costa do Peru e</p><p>Equador</p><p>Arrastam a água da superfície para o norte e causam a ressurgência da água</p><p>fria e rica em nutrientes (azul escuro) para as praias do Pacífico leste</p><p>Rotina anual da costa peruana:</p><p>Notável influência no clima</p><p>Corrente do Peru</p><p> Agosto - Dezembro</p><p> atinge seu limite norte</p><p> transpõe o equador</p><p> Contracorrente Norte-Equatorial se retrai</p><p> Janeiro - Março</p><p> Gira p/ oeste</p><p> Alguns graus ao sul do equador</p><p> Corrente Norte-Equatorial avança para o sul</p><p>Essa invasão quente costeira – El Niño</p><p>18/07/2013</p><p>30</p><p>O El Niño</p><p> Fenômeno natural periódico</p><p>→ Aquecimento anormal das águas da porção equatorial do</p><p>oceano Pacífico</p><p>(~ 5,5° C)</p><p>Em condições normais:</p><p> Ventos deslocam as águas quentes superficiais – ressurgência</p><p> Misterioso enfraquecimento desses ventos:</p><p> estacionamento das águas superficiais, aquecidas pela radiação solar</p><p>El Niño</p><p> Em alguns anos, a água quente chega muito mais ao sul</p><p> até ~ 12°S (!)</p><p>Aumento da temperatura junto à costa</p><p>Alta mortandade de peixes</p><p>Aumento de evaporação/ precipitação</p><p>Inundações e seca</p><p> Devido</p><p>1. ao retraimento da corrente do Peru</p><p> Atrai água quente da Contracorrente Norte-Equatorial</p><p>2. Contracorrente Sul-Equatorial</p><p> Que ocasionalmente se reforça e leva água quente à costa</p><p>18/07/2013</p><p>31</p><p>Introdução:</p><p>El Niño e La Niña refere-se a uma combinação de</p><p>dois mecanismos que demonstram o vínculo entre o</p><p>oceano e a atmosfera.</p><p>18/07/2013</p><p>32</p><p>Nomenclatura:</p><p>O termo El Niño (EN)</p><p>Oscilação Sul (OS) ou gangorra barométrica</p><p>Qual a importância desse modelo?</p><p>O significa El Niño –Oscilação Sul (ENOS)?</p><p>18/07/2013</p><p>33</p><p>Como funciona a atmosfera durante uma situação</p><p>normal?</p><p>Como funciona a atmosfera durante uma situação de</p><p>El Niño?</p><p>18/07/2013</p><p>34</p><p>Impactos Globais dos ENOS</p><p>Em condições de El Niño: Ventos alísios enfraquecem,</p><p>podendo até inverter de sentido (oeste-leste).</p><p>Em condições de La Niña: Há um fortalecimento das</p><p>condições normais do oceano e da atmosfera da região</p><p>tropical do Pacífico.</p><p> O termo El Niño - originalmente usado por pescadores</p><p> ao longo da costa do Equador e Peru</p><p>→Corrente oceânica quente que normalmente aparece por volta do</p><p>Natal e dura por muitos meses</p><p> Os peixes são menos abundantes nesta época, assim os</p><p>pescadores usam esta pausa para reparar os equipamentos</p><p> Em alguns anos, entretanto, a água fica especialmente quente e</p><p>quebra na estação de pesca - até maio ou junho</p><p> Ao longo dos anos, o termo "El Nino" ficou reservado para estes</p><p>intervalos excepcionalmente quentes que não apenas dificulta a vida dos</p><p>pescadores como também trás chuvas muito fortes na região</p><p>18/07/2013</p><p>35</p><p> Nos últimos 40 anos, nove El Ninos afetaram a costa da</p><p>América do Sul</p><p> aumentando a temperatura da água</p><p>→Não apenas ao longo da costa</p><p> Ilhas Galapagos e num cinturão de 8000 Km através do Pacífico Tropical</p><p> Os eventos fracos apenas elevaram a temperatura da água em</p><p>alguns graus e tiveram um impacto mínimo na pesca sul-</p><p>americana</p><p> Mas os eventos fortes, como o El Nino de 1982-83, deixaram sua marca</p><p>além do clima local e da vida marinha, mas nas condições climáticas no</p><p>mundo inteiro</p><p>Enchentes</p><p>Bolivia US$ 300.000.000</p><p>Equador, Norte do Peru US$ 850.000.000</p><p>Cuba US$ 170.000.000</p><p>Estados americanos do golfo US$ 1.270.000.000</p><p>Furacões</p><p>Tahiti US$ 50.000.000</p><p>Havaí US$ 230.000.000</p><p>Secas e Incêndios</p><p>Sul da África US$ 1.000.000.000</p><p>Sul da India e Sri Lanka US$ 150.000.000</p><p>Filipinas US$ 450.000.000</p><p>Indonesia US$ 500.000.000</p><p>Austrália US$ 2.500.000.000</p><p>Sul do Peru e Oeste da Bolivia US$ 240.000.000</p><p>México e América Central US$ 600.000.000</p><p>Total US$ 8.500.000.000</p><p>Custo Mundial do El</p><p>Niño de 1982/83</p><p>18/07/2013</p><p>36</p><p>No território brasileiro</p><p> Fica dominado por uma grande massa de ar quente</p><p> Inibindo o deslocamento das frentes frias</p><p> Ficam presas no sul ou são desviadas para o oceano</p><p> Modificações climáticas:</p><p> Aumento da temperatura em quase todo o país</p><p> Estiagem na Amazônia</p><p> Secas excessivas no Nordeste</p><p> Chuvas exageradas no Sul</p><p>El Nino ↔ Oceano Pacífico</p><p> Pacífico e a sua extensão, comparada ao oceano Atlântico e ao</p><p>Indico</p><p> O fato do oceano Atlântico e do Índico serem mais estreitos faz</p><p>com que as ondas possam atravessá-los em menos tempo</p><p> faz com que o oceano se ajuste mais rapidamente as mudanças dos ventos</p><p> As variações no oceano Pacífico</p><p> Ondas levam muito tempo para cruzar o leito oceânico</p><p> Assim, o Pacífico se ajusta mais lentamente a mudanças nos ventos</p><p>18/07/2013</p><p>37</p><p>→ Maior tempo de ajuste:</p><p> o sistema oceano-atmosfera se distancie do</p><p>equilíbrio</p><p>Num oceano mais estreito, a influência das massas</p><p>costeiras no clima sazonal são mais significativas</p><p>do que no Pacífico</p><p> Por isso as anomalias climáticas interanuais são</p><p>maiores no oceano Pacífico</p><p>Massas d’água do Pacífico</p><p> Salinidade superfície:</p><p> Máximo nos trópicos – mínimo equatorial</p><p> Valores declinam nas altas latitudes</p><p> Temperatura</p><p> Máximo equatorial</p><p> Valores mais altos a oeste CSE e CNE</p><p> Mínimo a leste – ressurgência</p><p>18/07/2013</p><p>38</p><p>Massas d’água do Pacífico</p><p> Camada superficial</p><p> Maior variedade de condições</p><p> Água equatorial – diagrama T-S muito uniforme (cerca de 12.000km)</p><p> Água profunda</p><p> Muito uniforme</p><p> Entre 2000m e o fundo, At = 1,1 a 2,2°C</p><p> Diferente do Atlântico</p><p> Muito se assemelham a do Índico</p><p> Maior massa dágua do oceano mundial</p><p> Mistura de muitas águas</p><p>Ressurgência</p><p> Devido ao vento</p><p> Ao largo das duas Américas</p><p>1. Costa norte-americana (Columbia Britânica a</p><p>Califónia)</p><p> Relativamente fria de abril a agosto</p><p> Profundidades inferiores a 300m</p><p>2. Costa sul-americana</p><p> 5 e 35° S</p><p> Água provém de 150m (por vezes, 300m)</p><p>18/07/2013</p><p>39</p><p>Pacífico x Atlântico</p><p>1. Não há transporte significativo de água superior através do</p><p>equador</p><p> como na CSE Atlântica</p><p>2. Esquema geral Norte semelhante ao Atlântico Norte:</p><p> Uma corrente concentrada em rumo nordeste, na margem oeste</p><p> Um fluxo de retorno ao sul espalhado pelo oceano</p><p>3. Ausência de uma fonte de água quente e salina</p><p> Não são importantes quanto ao volume</p><p> Mas insubstituíveis como traçadores dos movimentos de água</p><p>superficial</p><p>Circulação de massas</p><p>d’água no Índico</p><p>18/07/2013</p><p>40</p><p>O OCEANO ÍNDICO</p><p> Circulação:</p><p> Difere de Atlântico e Pacífico</p><p> Reduzida extensão ao norte</p><p> Maciço continental ao norte do oceano</p><p> Notáveis variações sazonais</p><p> Regime de ventos</p><p> Sistema de correntes equatoriais</p><p>Portanto, todo o sistema é mais ao sul</p><p> Convergência Subtropical (40°S) - fronteira meridional</p><p>Índico Sul</p><p> Giro sinistrógiro limitado ao sul pela Deriva do</p><p>Vento Oeste</p><p> Parte vai ao norte pela costa oeste da Austrália, é</p><p>reforçada por um fluxo costeiro ao sul deste</p><p>continente, e desagua na Corrente Sul Equatorial</p><p>18/07/2013</p><p>41</p><p>Sistema Equatorial do Índico</p><p>← Corrente Norte Equatorial ←</p><p> Corre p/ oeste</p><p> Entre 2°S e 6 a 10°N</p><p>→Contracorrente Equatorial →</p><p> Corre para leste</p><p> Entre 8° e 2°S</p><p>←Corrente Sul Equatorial ←</p><p> mantém sempre a direção oeste</p><p> varia de velocidade com as oscilações dos alísios de sudeste</p><p> se estende de 20° a 8°S</p><p> De Nov. a Mar.:</p><p> Inverno no Hemisfério Norte</p><p> Alísios de nordeste propelem a Corrente Norte Equatorial</p><p> Em Abril:</p><p> Mudança completa no regime de ventos ao norte do equador</p><p> Alísios de nordeste (monção de nordeste) dão lugar aos</p><p>alísios de sudoeste (monção de sudoeste)</p><p> alísios de sudoeste – prolongamento, além do equador, dos alísios</p><p>de sudeste</p><p>18/07/2013</p><p>42</p><p>Inverno</p><p> Com esta mudança de vento:</p><p> CNE é substituída por uma “corrente de monção” (para</p><p>leste)</p><p> A CCE desaparece, ou se confunde com as correntes de</p><p>monção</p><p> A situação se mantém de maio a setembro, quando a</p><p>monção sudoeste acaba e a CNE reaparece com os</p><p>alísios de nordeste</p><p> Única região do oceano em que uma mudança tão</p><p>considerável de regime de ventos ocorre regularmente</p><p> Em outras regiões, ocorrem variações de vento, mas não tão</p><p>profundas como no Índico Norte</p><p>18/07/2013</p><p>43</p><p> O aquecimento e arrefecimento sazonais de vastas</p><p>regiões continentais temo como consequencia a</p><p>inversão das correntes atmosféricas;</p><p> se dirigem de terra para o mar na estação mais fria</p><p> invertendo o sentido do seu deslocamento, passando a soprar</p><p>do mar para terra, na estação quente</p><p> As monções podem ser:</p><p> de verão ou de sudoeste</p><p> de inverno ou de nordeste</p><p>Monções</p><p> Monções - são ventos que sopram</p><p> durante o verão, do Índico para a Ásia Meridional</p><p> durante o inverno, da Ásia Meridional para o oceano Índico</p><p> Subsistência intensiva na Ásia</p><p> A importância das Monções está diretamente relacionada à sobrevivência</p><p>do povo asiático ligado à cultura do arroz (rizicultura)</p><p> O ciclo produtivo da rizicultura acompanha o fenômeno das monções</p><p> O aquecimento diferencial da Terra durante as diferentes</p><p>estações do ano provoca o deslocamento dos centros</p><p>18/07/2013</p><p>44</p><p> No inverno do hemisfério norte</p><p> os centros de alta pressão geram massas polares no continente asiático</p><p> Essas massas de ar secas (porque foram formadas sobre o continente) se</p><p>deslocam para o sul, em direção aos centros de baixa pressão provocando</p><p>estiagens ou secas prolongada</p><p> São as monções de inverno também conhecidas como</p><p>Continentais</p><p> No verão forma-se um centro de baixa pressão sobre o</p><p>continente</p><p> As massas equatoriais e tropicais se deslocam para o norte, em direção a</p><p>esse centro</p><p> Nesse deslocamento, passam pelo Oceano Índico e ganham umidade</p><p> por isso, provocam chuvas de verão torrenciais no sul e sudeste do</p><p>continente causando enchentes e inundações</p><p> São as monções de verão também conhecidas como Marítimas</p><p>18/07/2013</p><p>45</p><p>Monção de nordeste</p><p>Corrente Sul-Equatorial</p><p>ao alcançar a costa africana, supre:</p><p>1. Contracorrente Equatorial Norte</p><p>2. Corrente das Agulhas, ao sul</p><p> Corrente das Agulhas</p><p> Extraordinariamente estreita</p><p> provavelmente não mais de 100 km de largura</p><p> Corre para o sul, junto à costa africana</p><p> Chegada ao extremo sul da África:</p><p>1. uma parte gira para leste e penetra na Deriva do vento Oeste da Corrente</p><p>Circumpolar</p><p>2. outra parte continua para oeste e penetra no Atlântico para formar a</p><p>Corrente de Benguela</p><p>Monção Sudoeste</p><p>Componente da Corrente Sul-Equatorial</p><p> Gira para o Norte</p><p> Corrente da Somália</p><p> que sobe a costa leste da África</p><p> Vel. 200cm/s</p><p> comparáveis às da corrente da Flórida</p><p>18/07/2013</p><p>46</p><p>Verão</p><p>Massas d’águas superficiais do</p><p>Índico</p><p> Máximo de temperatura junto ao Equador</p><p> Máximo de salinidade a cerca de 30º Sul a Leste</p><p> Ao Norte - Mar da Arábia</p><p> Alta salinidade sup.: 36,5 mg/l</p><p> A oeste da Índia - Baía de Bengala</p><p> Salinidade decresce: 34 a 31 mg/l</p><p> Grande descarga fluvial – Monção sudoeste</p><p>18/07/2013</p><p>47</p><p>Mar vermelho</p><p> Água subsuperficial quente e salina</p><p> Profundidade 1000m</p><p> Com bacias de mais de 2200m</p><p> Existe uma soleira ~ 125m extremo Sul</p><p> Clima muito seco</p><p> Evaporação excede precipitação</p><p> Não há descargas fluviais</p><p> Altas salinidades 42,5 mg/L no extremo Norte</p><p> Temperaturas muito elevadas</p><p> 30º C no verão</p><p> 18ºC no inverno</p><p>Mar vermelho</p><p> Troca com o oceano</p><p> Muito semelhante ao Mediterrâneo</p><p> Envolve as camadas superiores, e não um</p><p>deslocamento de bacias profundas</p><p> Os dados existentes indicam que a água do mar</p><p>Vermelho corre para o Sul dentro do Oceano Índico</p><p>18/07/2013</p><p>48</p><p>18/07/2013</p><p>49</p>

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