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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI</p><p>PRISCILA ESTER SIPRIANO</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO</p><p>PROJETO PRÁTICO</p><p>POUSO ALEGRE</p><p>2024</p><p>2</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI</p><p>PRISCILA ESTER SIPRIANO</p><p>PROJETO PRÁTICO</p><p>DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO</p><p>Relatório de estágio apresentado à disciplina</p><p>Estágio Supervisionado da Centro</p><p>Universitário Faveni, no curso de 2º</p><p>Licenciatura em Pedagogia, como pré-</p><p>requisito para aprovação.</p><p>POUSO ALEGRE</p><p>2024</p><p>3</p><p>PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:</p><p>O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA</p><p>RESUMO – Esta pesquisa teve como finalidade de refletir as práticas que antecedem o</p><p>estágio supervisionado e a prática que ocorre no momento da experiência do mesmo com</p><p>foco na educação inclusiva. Com embasamentos teóricos em obras de diversos autores</p><p>buscou-se discutir a importância da formação inicial do estágio supervisionado onde ocorre</p><p>as práticas docente, assim como também as perspectivas dos estagiários quanto à inclusão</p><p>de alunos com deficiências nas escolas onde eles estagiam. O presente trabalho foi</p><p>desenvolvido por meio da pesquisa bibliográfica, com objetivo de descrever a educação</p><p>inclusiva e destacar o papel do estágio supervisionado na educação inclusiva. A elaboração</p><p>deste projeto se justifica pela relevância de refletir sobre a preparação e a experiência dos</p><p>alunos do curso de Pedagogia em seus estágios supervisionados, sobre a relação teoria e</p><p>prática e sobre as possibilidades e benefícios que o estágio traz.</p><p>PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva, Estágio Supervisionado, Teoria, Prática.</p><p>4</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO.............................................................................................</p><p>5</p><p>1 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.........................................................................</p><p>6</p><p>2 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................</p><p>8</p><p>3 RELATO DE ESTUDO.................................................................................</p><p>11</p><p>4 CONCLUSÃO...............................................................................................</p><p>14</p><p>5 REFERÊNCIAS............................................................................................</p><p>15</p><p>Figura 1......................................................................................................... 11</p><p>Figura 2......................................................................................................... 13</p><p>5</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A realização de uma educação inclusiva de qualidade é baseada em princípios</p><p>políticos, culturais, sociais e pedagógicos, como o princípio da defesa do direito que</p><p>todos os alunos têm, de estarem juntos, interagindo, aprendendo e participando, sem</p><p>nenhum tipo de discriminação.</p><p>As leis atuais garantem a equidade de direitos, valorizando as diferenças e</p><p>principalmente evitando práticas excludentes dentro e fora da escola.</p><p>A Inclusão Escolar não se resume apenas como o oferecimento de vagas nas</p><p>salas de ensino regular para os alunos com necessidades especiais, mais sim como</p><p>um ambiente que visa atender as necessidades individuais dos alunos com respeito e</p><p>responsabilidades.</p><p>Na rede regular de ensino é preciso que os profissionais saibam primeiro quais</p><p>as necessidades especiais que os alunos possuem, para traçar diretrizes que</p><p>atendam todas as necessidades diárias dos mesmos.</p><p>Nesta pesquisa, buscamos refletir as práticas que antecedem o Estágio</p><p>Supervisionado e na observação da práxis docente sob a perspectiva da Educação</p><p>Inclusiva, sendo que para muitos alunos o Estágio Supervisionado é a sua primeira</p><p>experiência na sala de aula como docente, e é por meio do mesmo que o graduando</p><p>tem a oportunidade estar presencialmente em uma sala conseguindo assim associar</p><p>teoria e prática.</p><p>É no período do Estágio Supervisionado que o educador vai construindo o seu</p><p>perfil docente; questiona a realidade que o cerca; reflete a sua prática e as suas</p><p>vivências, e se autoavalia.</p><p>Portanto, este projeto se justifica pela relevância de refletir sobre a preparação</p><p>e a experiência dos alunos do curso de Pedagogia em seus Estágios Supervisionados,</p><p>sobre a relação teoria e prática e sobre as possibilidades que o estágio traz.</p><p>Foram traçados dois objetivos específicos: Descrever a educação inclusiva,</p><p>destacar o papel do Estágio Supervisionado na Educação Inclusiva. A metodologia</p><p>utilizada no projeto foi a pesquisa bibliográfica.</p><p>O trabalho foi dividido em quatro tópicos além da introdução e conclusão. 1,</p><p>Educação Inclusiva; 2,O Estágio Supervisionado na Educação Inclusiva; 3,Relato de</p><p>Estudo; 4,Conclusão.</p><p>6</p><p>1.A EDUCAÇÃO INCLUSIVA</p><p>Estamos vivendo em uma época em que a discussão sobre inclusão social é</p><p>de extrema importância em nossa sociedade, com o principal objetivo de conquistar o</p><p>respeito à diversidade e principalmente garantir cada pessoa o direito à participação</p><p>social e o respeito as suas características (de gênero, étnicas, socioeconômicas,</p><p>religiosas, físicas e psicológicas), promovendo a reivindicação por uma sociedade</p><p>mais justa e igualitária.</p><p>No contexto social, a inclusão traz como principal ideia, a construção de uma</p><p>sociedade que considera e acolhe a diversidade humana, independente do tipo de</p><p>atividade ou do tipo de rede de relacionamento, “estruturando-se para atender às</p><p>necessidades de cada cidadão, das maiorias às minorias, dos privilegiados aos</p><p>marginalizados” (WERNECK, 1999, p. 108).</p><p>Já no campo da educação, a inclusão de crianças com necessidades especiais,</p><p>deve ser defendida para todos, sem nenhum tipo de distinção, projetando objetivos</p><p>concretos que visa o real desenvolvimento do processo no dia-a-dia. No entanto, é</p><p>possível perceber que mesmo após a introdução da Declaração de Salamanca, que</p><p>assegura os princípios e práticas da Educação Especial, o desenvolvimento da</p><p>inclusão caminha a passos lentos na preparação da sociedade para receber e aceitar</p><p>a diversidade biopsicossocial.</p><p>A Constituição diz que a garantia do direito de todos à educação se define na</p><p>introdução de alunos com todos os tipos de déficits, permanentes ou temporários,</p><p>severos ou não no sistema regular de ensino.</p><p>Para Sassaki, “ a inclusão é um processo que contribui para um novo tipo de</p><p>sociedade através de transformações, nos ambientes físicos (...) e na mentalidade de</p><p>todas as pessoas” (2010, p. 40).</p><p>Já Aranha (2002) define a inclusão como afiliação, combinação, compreensão,</p><p>envolvimento, continência, circunvizinhança, ou seja, inclusão significa convidar</p><p>aqueles que (de alguma forma) têm esperado para entrar e pedir-lhes para ajudar a</p><p>desenhar novos sistemas que encorajem todas as pessoas a participar da completude</p><p>de suas capacidades como companheiros e como membros, ou seja, incluir aquele</p><p>que de alguma forma teve seus direitos perdidos ou por algum motivo não os exercem.</p><p>7</p><p>De acordo com Fernandes (2011, p. 67): [...] o termo “inclusão” caracteriza os</p><p>movimentos iniciais de defesa de direitos de pessoas com deficiência na ocupação de</p><p>diferentes espaços na vida social, como a educação, a saúde, o lazer, os esportes.</p><p>Em 1997 o autor Sassaki conceitua a inclusão social como um processo pelo</p><p>qual a sociedade e o portador de deficiência procuram adaptar-se mutuamente, tendo</p><p>em vista a equiparação de oportunidade e, consequentemente, uma sociedade para</p><p>todos (…) A inclusão significa que a sociedade deve adaptar-se às necessidades da</p><p>pessoa com deficiência para que esta possa desenvolver-se em todos os aspectos de</p><p>sua vida.</p><p>Mantoan (2003) diz que: [...] o processo de inclusão “refere-se especificamente</p><p>aos modelos de inserção escolar de alunos com deficiências, que compreendem um</p><p>ciclo de possibilidades, desde as classes comuns até locais específicos, como classes</p><p>e escolas especiais.</p><p>Sendo assim, é de inteira responsabilidade da escola adotar medidas para a</p><p>inclusão dos alunos com necessidades especiais, visando sempre um ensino</p><p>igualitário e justo a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>8</p><p>2.O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA</p><p>O Estágio Supervisionado é uma disciplina essencial na formação dos alunos</p><p>de cursos de licenciatura, sendo incontestável a contribuição que ele traz para o</p><p>discente, através das descobertas e trocas de experiências com a prática no ambiente</p><p>escolar no qual encontram alunos, gestores e professores da escola, possibilitando</p><p>assim reflexão sobre a Educação, à docência e as suas práticas.</p><p>É, portanto, o Estágio, uma importante parte integradora do currículo,</p><p>a parte em que o licenciando vai assumir pela primeira vez a sua</p><p>identidade profissional e sentir na pele o compromisso com o aluno,</p><p>com sua família, com sua comunidade com a instituição escolar, que</p><p>representa sua inclusão civilizatória, com a produção conjunta de</p><p>significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de</p><p>profissionalismo que implique competência - fazer bem o que lhe</p><p>compete. (ANDRADE, 2005, p. 2)</p><p>O formando em seu período de estágio adquire muitas descobertas que são</p><p>fundamentais para o seu primeiro contato com a sala de aula, a fim de construir a sua</p><p>prática, mas ao se encontrar com a realidade e os desafios ele começa a perceber</p><p>que além da teoria cada professor precisa construir a sua própria bagagem.</p><p>O período do estágio tem como principal objetivo enriquecer a formação do</p><p>docente e aprimorar na prática aquilo que foi assimilado da teoria, ou seja, o estágio</p><p>faz a ponte entre a teoria e a prática, principalmente, porque muitas vezes é uma das</p><p>únicas oportunidades de estar em sala de aula, durante o processo de formação.</p><p>No Estágio Supervisionado o graduando deixa a cadeira de estudo para</p><p>experimentar os desafios que abrangem a educação e refletir sobre os diferentes</p><p>métodos de ensino e seus reflexos. Ou seja, é através dos momentos vivenciados no</p><p>estágio que o docente em formação tem na prática a noção de como é a realidadade</p><p>em sala e do que é preciso ser planejado.</p><p>O estágio, então, deixa de ser considerado apenas um dos</p><p>componentes e mesmo um apêndice do currículo e passa a integrar o</p><p>corpo de conhecimentos do curso de formação de professores. Poderá</p><p>permear todas as suas disciplinas, além de seu espaço específico de</p><p>análise e síntese ao final do curso. Cabe-lhe desenvolver atividades</p><p>que possibilitem o conhecimento, a análise, a reflexão do trabalho</p><p>docente, das ações docentes, nas instituições, a fim de compreendê-</p><p>las em sua historicidade, identificar seus resultados, os impasses que</p><p>apresentam as dificuldades. Dessa análise crítica, à luz dos saberes</p><p>disciplinares, é possível apontar as transformações necessárias no</p><p>trabalho docente, nas instituições. (PIMENTA; LIMA, 2010, p. 54)</p><p>9</p><p>Nos dias atuais a Educação Inclusiva tem ganhado grande destaque, mas foi a</p><p>partir dos anos 90 que ela passou a ser tema de discussões e pautas. Antes disso, o</p><p>ensino ofertado aos alunos com deficiência era baseado na segregação, pois os</p><p>alunos com deficiências tinha suas matrículas escolares efetivadas mas não</p><p>frequentavam por não terem um estímulo e as suas necessidades atendidas.</p><p>Como descrito na Declaração de Salamanca, “as crianças e jovens com</p><p>necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas</p><p>devem se adequar.” (UNESCO, 1994), sendo assim surgiu a necessidade de repensar</p><p>a educação com destaque principal nas mudanças de metodologias da escola, onde</p><p>as mesmas deveriam se adaptar a realidade de inclusão de todos os alunos</p><p>independentes de deficiência ou não.</p><p>A educação inclusiva nas escolas é uma luta diária, e para que ela aconteça</p><p>efetivamente não basta apenas que os alunos estejam matriculados ou sejam</p><p>frequentes, é preciso pensar em políticas voltadas para isso. A inclusão dá aos alunos</p><p>com deficiência a oportunidade de se desenvolver socialmente social além de ter a</p><p>possibilitadade de interagir com outras crianças desenvolvendo assim a sua</p><p>autonomia.</p><p>Na luta pela efetivação da real educação inclusiva, a falta de recursos para</p><p>auxiliar as atividades, a falta de estrutura física nas escolas e a formação dos</p><p>professores são algumas das diversas dificuldades que a escola enfrenta.</p><p>A inclusão só é possível quando as pessoas realmente começam a enxergar o</p><p>outro com respeito e dignidade, e nesse processo a escola se torna um ambiente</p><p>responsável por trabalhar na construção do ser social, tendo com responsabilidade</p><p>descobrir recursos para a inclusão da criança com deficiência, buscando alternativas</p><p>pedagógicas capazes de inserir o aluno especial como garante a constituição federal</p><p>de 1988 em seu artigo 208 inciso III - atendimento educacional especializado aos</p><p>portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.</p><p>(FERNANDES, 2011)</p><p>O Estágio Superivisonado na Educação Inclusiva permite que o graduando se</p><p>torne um parceiro da escola, junto com a família e a comunidade na busca por</p><p>alternativas que proporcionem êxito na aprendizagem da criança, criando assim um</p><p>vínculo mais próximo com a escola.</p><p>Nos dias atuais muito se tem falado sobre a Educação Inclusiva, sendo assim</p><p>é preciso entender que como as demais crianças, aquelas portadoras de deficiências</p><p>10</p><p>físicas ou intelectuais também tem direito à educação formal, pública e de qualidade</p><p>e, por isso, é essencial a sua inclusão no processo de ensino e aprendizagem para</p><p>que suas limitações sejam trabalhadas e consigam desenvolver seus potenciais ao</p><p>longo de sua trajetória. (ANDRADE, 2005)</p><p>Quando o estagiário chega à escola e assume sua sala ao se deparar com uma</p><p>criança com necessidade especial, ele precisa estar preparado para conduzir a aula</p><p>e entender aquela situação como um desafio que precisa ser superado e ser revisto</p><p>para que a aprendizagem de fato aconteça.</p><p>Partindo desse ponto de vista, é relevante a oferta de disciplinas voltadas para</p><p>a educação inclusiva pensando em um Estágio Supervisionado voltado para a área</p><p>da educação especial, a qual os alunos da área da educação pudessem ter contato</p><p>mais próximo com essa realidade.</p><p>11</p><p>3.RELATO DE ESTUDO</p><p>O projeto de intervenção foi realizado na sala do Maternal II, do ensino infantil,</p><p>que possui um aluno autista.</p><p>Dentro das condições financeiras, físicas e pedagógicas da escola, a sala de</p><p>aula foi organizada de acordo com as especificidades do educando autista, com a</p><p>utilização de materiais e equipamentos apropriados, sempre respeitando os níveis de</p><p>aprendizado.</p><p>Seguindo todas as orientações, foi desenvolvido a programação visual diária,</p><p>com a construção de um painel vertical, que foi colado na parede, próximo à mesa de</p><p>estudo do aluno.</p><p>Neste painel foi colocado, cartões com figuras representativas das atividades a</p><p>serem realizadas no decorrer do dia. As figuras tinham abaixo, a representação escrita</p><p>dos acontecimentos do dia, com o objetivo de familiarização do aluno com a escrita e</p><p>com seu simbolismo.</p><p>Figura 1: Rotina Escolar Diária</p><p>FONTE: Etiene Prof (2019)</p><p>12</p><p>Uma das caraterísticas marcantes, observada no aluno foi a dificuldade na</p><p>comunicação. Para ajudar no desenvolvimento da comunicação, antes das atividades</p><p>era apresentando ao aluno figuras e objetos, com o objetivo de o mesmo fazer a</p><p>associação, e consequentemente desenvolver a comunicação. Exemplo: figura de um</p><p>menino bebendo água, o aluno fala o que vê na imagem e simula a ação.</p><p>A comunicação visual é de grande utilidade para os autistas. Sendo assim</p><p>foram elaborados diversos cartões para auxiliar na orientação do que o aluno faria a</p><p>seguir.</p><p>Em geral, nossa linguagem é muito complicada para crianças com autismo, por</p><p>isso durante toda aula, procurou-se utilizar frases curtas e vocabulário simples com o</p><p>aluno, facilitando assim a compreensão. Exemplo, no momento da leitura ao invés de</p><p>dizer: “Por favor, poderia me passar o livro?” foi utilizado “Dê o livro à tia”.</p><p>Tema: Batalha material</p><p>Objetivo: Desenvolver a socialização do aluno autista com os demais colegas.</p><p>Desenvolver a escrita, Trabalhar adição.</p><p>Metodologia: A sala foi dividida em trio e foram distribuídas cartas numéricas</p><p>para os alunos. A meta da dinâmica era ganhar mais cartas. Um aluno distribuiu as</p><p>cartas para os três participantes: uma para cada participante a cada rodada. Na sua</p><p>vez, cada jogador abre a primeira carta de seu monte. Aquele que virar a carta mais</p><p>alta pega todas as cartas apresentadas. Todas as jogadas se repetem da mesma</p><p>forma até que todas as cartas já tenham sido distribuídas. Se abrirem cartas iguais,</p><p>os jogadores que empataram devem virar outra carta e aquele que tirar a maior ganha.</p><p>Para desenvolver a associação entre figura e escrita do aluno autista, a cada carta</p><p>virada o aluno deveria escrever no caderno a numeração encontrada e somar os três</p><p>números das cartas viradas. Na dinâmica foi utilizada: cartas numeradas, lápis,</p><p>borracha e caderno.</p><p>Conteúdos: Desenvolvimento da comunicação do aluno,</p><p>Desenvolvimento da capacidade de associação entre figura e</p><p>escrita,</p><p>Socialização do aluno com os demais colegas de turma.</p><p>Avaliação: O aluno autista respondeu positivamente à organização da sala e</p><p>conseguiu executar as atividades seguindo o painel. No momento da dinâmica, como</p><p>esperado, houve um pouco de resistência na socialização do mesmo com os demais</p><p>13</p><p>colegas e na realização da escrita, mas aos poucos ele foi se enturmando e conseguiu</p><p>realizar a atividade.</p><p>O dia da intervenção como um todo, pode ser avaliado positivamente, pois as</p><p>atividades apresentadas surtiram os efeitos desejados e contribuíram um pouco que</p><p>seja com o desenvolvimento educacional do aluno autista.</p><p>O trabalho visual ajudou na diminuição do nível de estresse e agitação do aluno.</p><p>Figura 2: Cartas Numéricas</p><p>FONTE: Loteria de sumas</p><p>14</p><p>4.CONCLUSÃO</p><p>O Estágio Supervisionado é um processo essencial na formação profissional</p><p>do educador, podendo assim destacar que ainda existem muitas dificuldades na</p><p>associação entre a teoria e a prática, pois a preparação para o contato com a sala de</p><p>aula é cheia de expectativas.</p><p>Esse projeto nos leva a refletir a importância do contato mais próximo dos</p><p>estagiários com a educação inclusiva nos períodos em que antecedem e que</p><p>acontecem os Estágios Supervisionados destacando que faz-se necessário que os</p><p>estudos no campo da educação inclusiva ganhem mais visibilidade dentro da</p><p>universidade.</p><p>Precisamos incluir atividades práticas na sala de aula com forma preparação</p><p>para a realidade, para que os alunos não só vejam as teorias relacionadas à inclusão,</p><p>mas que aprimore seus conhecimentos na pratica.</p><p>O Estágio Supervisionado é uma ferramenta fundamental para se trabalhar a</p><p>insegurança do graduando no trabalho com crianças especiais, isso reforça a</p><p>importância do contato mais próximo que o estagiário precisa ter com essa realidade</p><p>que é presente nas escolas onde há muitos alunos com deficiências que carecem de</p><p>cuidados especializados, portanto é indispensável que os componentes curriculares</p><p>destinados a ministrarem aulas sobre a educação inclusiva não se limitem apenas a</p><p>teorias.</p><p>15</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ARANHA, M. S. F. Integração social do deficiente: análise conceitual e</p><p>metodológica. Temas em Psicologias, v. 2, p. 63-70, 2002.</p><p>DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994. Disponível em <</p><p>http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf> Acesso em 03 de junho</p><p>de 2024.</p><p>FERNANDES, S. Metodologia da Educação Especial. 1ª ed. Curitiba. IBPEX, 2011.</p><p>MANTOAN, Maria Tereza Egler; Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer?</p><p>São Paulo: Moderna, 2003.</p><p>SASSAKI, R. K. (1997). Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de</p><p>janeiro: WVA.</p><p>SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8ª</p><p>ed. Rio de Janeiro: WVA, 2010.</p><p>UNESCO. Declaração de Salamanca sobre princípios, Política e prática em</p><p>Educação Especial. Salamanca. Espanha. 07 a 10 de junho de 1994. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 01 de junho 2024.</p><p>WERNECK, Cláudia. Quem cabe no seu “Todos”?. Rio de Janeiro: WVA, 1999.</p><p>PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 5ed.</p><p>São Paulo: Cortez, 2010.</p><p>ANDRADE, Arnon Mascarenhas de Andrade. O Estágio Supervisionado e a</p><p>PráxisDocente. In: SILVA, Maria Lucia Santos Ferreira da. (Org.). Estágio</p><p>Curricular: Contribuições para o Redimensionamento de sua Prática. Natal:</p><p>EdUFRN, 2005.</p><p>FIGURA 1: ETIENE PROF.</p><p>Disponível em https://www.etieneprof.com/2019/05/rotina-x-autismo.html Acesso em</p><p>05 de junho de 2024.</p><p>FIGURA 2: LOTERÍA DE SUMAS.</p><p>Disponívelem<http://contenidos.educarex.es/mci/2004/30/Descargas/Programas/tan</p><p>gram/redescolar.ilce.edu.mx/redescolar/act_permanentes/mate/mate1x/mate1x.htm.</p><p>Acesso em 10 de junho de 2024.</p><p>https://www.etieneprof.com/2019/05/rotina-x-autismo.html</p><p>http://contenidos.educarex.es/mci/2004/30/Descargas/Programas/tangram/redescolar.ilce.edu.mx/redescolar/act_permanentes/mate/mate1x/mate1x.htm</p><p>http://contenidos.educarex.es/mci/2004/30/Descargas/Programas/tangram/redescolar.ilce.edu.mx/redescolar/act_permanentes/mate/mate1x/mate1x.htm</p>

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