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<p>1. Como a ingestão crônica de álcool pode afetar a função das organelas celulares? Justifique cada organela citada no texto.</p><p>A ingestão de álcool pode afetar a função das organelas celulares de várias maneiras. Por exemplo, o álcool pode prejudicar o funcionamento das</p><p>mitocôndrias, responsáveis pela produção de energia na célula, levando a uma redução na produção de ATP. Além disso, o álcool pode afetar o</p><p>retículo endoplasmático, a síntese de proteínas e o funcionamento do complexo de Golgi, interferindo com o processamento e a secreção de</p><p>proteínas. Os hepatocitotos são as células do fígado, que são ricas em organelas especializadas na quebra do álcool como por exemplo o</p><p>peroxissomo que são evidentes em células do fígado. Tanto o peroxissomos quanto as mitocôndrias desempenham um papel central no</p><p>metabolismo dos lipídios celulares, dessa forma as mudanças no metabolismo lipídico de uma organela influencia a função da outra.</p><p>2. Qual é o papel das peroxissomas no metabolismo do álcool e como sua disfunção pode contribuir para a esteatose hepática?</p><p>A disfunção do peroxissomo pode contribuir para a esteatose hepática devido ao papel crucial que essas organelas desempenham no metabolismo</p><p>dos ácidos graxos. Os peroxissomos estão envolvidos na oxidação dos ácidos graxos de cadeia longa e na síntese de ácidos biliares, ajudando a</p><p>regular o equilíbrio lipídico no fígado. Quando os peroxissomos estão disfuncionais, ocorre um acúmulo de ácidos graxos não metabolizados,</p><p>levando à esteatose hepática, que é o acúmulo anormal de gordura no fígado. Essa condição pode ter várias causas, e a disfunção dos</p><p>peroxissomos é uma delas.</p><p>3.Quais são as consequências da disfunção mitocondrial no contexto da insuficiência hepática crônica?</p><p>A disfunção mitocondrial na insuficiência hepática crônica pode levar a uma redução na capacidade do fígado de realizar suas funções normais,</p><p>como a produção de energia e o metabolismo de substâncias. Isso pode resultar em acúmulo de toxinas no corpo, danos celulares, inflamação e</p><p>eventualmente insuficiência hepática grave.</p><p>4.Como a bilirrubina é metabolizada e quais organelas celulares estão envolvidas neste processo?</p><p>A bilirrubina é metabolizada no fígado por meio de um processo chamado conjugação, no qual a bilirrubina não conjugada é convertida em</p><p>bilirrubina conjugada solúvel em água. As organelas celulares envolvidas neste processo são os retículos endoplasmáticos liso e rugoso, onde</p><p>ocorre a conjugação da bilirrubina com a glicuronídeo, bem como os complexos de Golgi, onde a bilirrubina conjugada é processada e secretada na</p><p>bile. A dosagem da bilirrubinas é um exame, que pode avaliar ao mesmo tempo lesão hepatocelular, fluxo biliar e função de síntese do fígado.</p><p>5. O que são enzimas hepáticas (AST e ALT) e como elas estão relacionadas a função celular?</p><p>As enzimas hepática AST antigamente chamada de TGO e uma enzima que facilita a metabolização dos aminoácidos, não e encontrada somente</p><p>no fígado mas também no músculo esquelético, cardíaco, tecido renal e cérebro em maior quantidade que o ALT.</p><p>O ALT antigamente chamado de TGP, uma enzima encontrada nos hepatocitos, portanto, é a mais especifica para lesão hepatocelular.</p><p>As enzimas TGO (transaminase glutâmico-oxalacética) e TGP (transaminase glutâmico-pirúvica), também conhecidas como AST e ALT, respectivamente,</p><p>são encontradas principalmente no cítoplasma e nas mitocôndrias das células hepáticas. Quando essas células são danificadas, essas enzimas são</p><p>liberadas na corrente sanguínea em níveis elevados. Portanto, os níveis aumentados de TGO e TGP no sangue são indicativos de danos nas células</p><p>hepáticas, sendo utilizados como marcadores de doença hepática e disfunção celular.</p><p>6.Qual é o papel do retículo endoplasmático no metabolismo de lipídios no fígado e como sua disfunção pode contribuir para a esteatose</p><p>hepática?</p><p>O retículo endoplasmático no fígado desempenha um papel crucial no metabolismo de lipídios, pois é responsável pela síntese, modificação e metabolismo</p><p>de lipídios, incluindo a síntese de colesterol e ácidos graxos. A disfunção do retículo endoplasmático pode levar à acumulação excessiva de lipídios no</p><p>fígado, resultando em esteatose hepática (acúmulo anormal de gordura no fígado). Isso ocorre quando o retículo endoplasmático não consegue processar</p><p>eficientemente os lipídios, levando a um desequilíbrio entre a síntese e a degradação dos mesmos, o que contribui para o desenvolvimento da esteatose</p><p>hepática. Os hepatocitos possuem uma grande extensão de retículo endoplasmtico liso.</p><p>7.Quais são os possíveis efeitos da insuficiência hepática na síntese de proteínas plasmáticas e como isso está relacionado às organelas</p><p>celulares?</p><p>A insuficiência hepática pode levar a uma diminuição na síntese de proteínas plasmáticas, como a albumina e fatores de coagulação, devido à capacidade</p><p>reduzida do fígado de realizar suas funções normais. As proteínas são sintetizadas principalmente nos ribossomos ligados ao retículo endoplasmático</p><p>rugoso das células hepáticas.</p><p>Portanto, a disfunção hepática pode afetar diretamente a capacidade das células hepáticas de produzir e secretar essas proteínas plasmáticas essenciais</p><p>para funções como a regulação da pressão osmótica, transporte de substâncias e coagulação sanguínea. A falha na síntese adequada dessas proteínas</p><p>pode resultar em complicações graves, como edema, distúrbios de coagulação e outros problemas de saúde.</p><p>8.Como a presença de ascite está relacionada à função dos lisossomos e ao metabolismo celular no fígado?</p><p>A ascite, que é o acúmulo anormal de líquido na cavidade abdominal, pode estar relacionada à função dos lisossomos no fígado e ao metabolismo celular.</p><p>Os lisossomos desempenham um papel importante na degradação de substâncias celulares, incluindo proteínas e lipídios.</p><p>Em condições como a cirrose hepática, os lisossomos podem não funcionar adequadamente devido ao estresse oxidativo e ao acúmulo de toxinas no</p><p>fígado danificado. Isso pode levar a uma disfunção na degradação de proteínas e lipídios, resultando em alterações no metabolismo celular e na produção</p><p>de albumina, o que pode contribuir para o desenvolvimento de ascite devido à diminuição da pressão osmótica no sangue e ao acúmulo de líquido na</p><p>cavidade abdominal.</p><p>9. Qual a relação da membrana plasmática da célula com o caso 1?</p><p>A membrana plasmática da célula hepática desempenha um papel crucial na insuficiência hepática crônica. Durante esse processo, a integridade da</p><p>membrana plasmática pode ser comprometida devido a vários fatores, como estresse oxidativo, inflamação e acúmulo de toxinas.</p><p>Essa disfunção da membrana plasmática pode resultar em alterações na permeabilidade celular, afetando a entrada e saída de substâncias essenciais para</p><p>o funcionamento adequado da célula hepática. Além disso, a integridade da membrana plasmática é essencial para manter a homeostase celular e a</p><p>comunicação intercelular.</p><p>Portanto, a relação da membrana plasmática com a insuficiência hepática crônica está intimamente ligada aos processos de dano celular, disfunção</p><p>metabólica e inflamação que ocorrem no fígado durante a progressão dessa condição.</p><p>10. Quais estratégias terapêuticas podem ser direcionadas para as organelas celulares afetadas na insuficiência hepática crônica e como elas</p><p>podem ser aplicadas neste caso?</p><p>Algumas estratégias terapêuticas direcionadas para as organelas celulares afetadas na insuficiência hepática crônica podem incluir:</p><p>1. Antioxidantes para combater o estresse oxidativo que afeta as mitocôndrias e o retículo endoplasmático.</p><p>2. Agentes que visam melhorar a função dos lisossomos para ajudar na degradação de toxinas acumuladas.</p><p>3. Fármacos destinados a proteger a integridade da membrana plasmática, prevenindo danos celulares adicionais.</p><p>Essas estratégias terapêuticas podem ser aplicadas de forma personalizada, dependendo das necessidades específicas do paciente e do estágio da</p><p>insuficiência hepática crônica. É importante que o tratamento seja supervisionado</p><p>por profissionais de saúde como hepatologistas.</p>