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<p>MANUAL</p><p>DO</p><p>PROFESSOR</p><p>Esta nova edição do nosso Curso prático de Gramática mantém basicamente a mesma estrutura da</p><p>edição anterior no que se refere tanto à disposição dos conteúdos quanto à organização interna dos capí-</p><p>tulos em seções.</p><p>Os conteúdos estão agrupados em três grandes eixos da gramática: fonologia, morfologia e sintaxe.</p><p>Porém, a gramática comporta conteúdos que não se encaixam exclusivamente nas partes tradicionais,</p><p>embora estejam com elas relacionados direta ou indiretamente. É o que ocorre, por exemplo, com as figu-</p><p>ras de linguagem. Umas ligam-se ao componente fonológico da língua (assonância, aliteração, paronomá-</p><p>sia); outras, ao componente sintático, como a silepse, a inversão, a elipse, o anacoluto, só para dar alguns</p><p>exemplos. A pontuação não obedece apenas a razões de estilo, mas está também relacionada ao compo-</p><p>nente sintático da língua. Esses conteúdos que não se encaixam unicamente numa das partes tradicionais</p><p>da gramática foram colocados ao final do volume na parte que denominamos Norma e Estilo, que consta</p><p>de três capítulos: Pontuação, Figuras e vícios de linguagem e Emprego de algumas palavras e expressões,</p><p>este último dedicado ao estudo de itens lexicais que costumam trazer dúvidas ao estudante.</p><p>As modificações efetuadas tiveram por finalidade tornar o uso do livro ainda mais prático, por isso</p><p>reunimos alguns capítulos que tratam de um mesmo assunto ou de assuntos análogos entre si. Nas</p><p>edições anteriores, havia um capítulo específico para regência e outro para crase. Como esta está inti-</p><p>mamente relacionada àquela, optou-se por agrupar esses conteúdos num único capítulo.</p><p>Quanto ao emprego do hífen, dada a infinidade de regras, muitas delas de difícil assimilação, optamos</p><p>por sugerir que as questões referentes a esse sinal gráfico sejam verificadas diretamente no site da</p><p>Academia Brasileira de Letras, no sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa</p><p>(Volp). Trata-se de fonte oficial e de acesso aberto e gratuito a todos. Cremos que, com isso, se estimu-</p><p>lem os alunos à pesquisa e se evitem memorizações sem sentido.</p><p>Nesta reedição, acrescentamos um capítulo introdutório à gramática normativa, a fim de explicitar, sem</p><p>a pretensão de esgotar o assunto, alguns conceitos fundamentais, como os de gramática e de variedade</p><p>linguística, para que o leitor e o estudante saibam que o livro não faz uma descrição da língua em sua</p><p>totalidade, mas de apenas uma parte dela, a que denominamos norma culta ou variedade de prestígio.</p><p>No que se refere às atividades, incluímos novas propostas e substituímos alguns textos. Em relação às</p><p>questões de exames, procedemos a uma atualização delas, incorporando questões de vestibulares de</p><p>diversas instituições de ensino e do Enem. Chamamos a atenção para o fato de que muitas questões,</p><p>mesmo aquelas que cobram exclusivamente conhecimentos de gramática normativa, têm usado textos,</p><p>incluindo os não verbais e os sincréticos, como ponto de partida, razão pela qual inserimos várias questões</p><p>que seguem esse modelo.</p><p>Parodiando Umberto Eco, podemos dizer que este livro é uma obra aberta, no sentido de que não está</p><p>pronto, acabado; pelo contrário, pode ser sempre melhorado e enriquecido. Por essa razão, desde já ficamos</p><p>gratos a todos os colegas professores pelas críticas e sugestões que porventura vierem a apresentar.</p><p>O autor.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Respostas das atividades 4</p><p>CAP. 1 Fonologia 4</p><p>CAP. 2 Ortografia 5</p><p>CAP. 3 Acentuação gráfica 7</p><p>CAP. 4 Estrutura, formação e classificação</p><p>das palavras 7</p><p>CAP. 5 Substantivo 8</p><p>CAP. 6 Artigo 9</p><p>CAP. 7 Adjetivo 9</p><p>CAP. 8 Numeral 11</p><p>CAP. 9 Pronome 11</p><p>CAP. 10 Verbo 13</p><p>CAP. 11 Categorias gramaticais</p><p>invariáveis 14</p><p>CAP. 12 Termos essenciais da oração 15</p><p>CAP. 13 Termos integrantes da oração 17</p><p>CAP. 14 Termos acessórios da oração</p><p>e vocativo 18</p><p>CAP. 15 Orações coordenadas 19</p><p>CAP. 16 Orações subordinadas 21</p><p>CAP. 17 Concordância verbal 25</p><p>CAP. 18 Concordância nominal 26</p><p>CAP. 19 Regência 27</p><p>CAP. 20 Pontuação 30</p><p>CAP. 21 Figuras e vícios de linguagem 31</p><p>CAP. 22 Emprego de algumas palavras</p><p>e expressões 32</p><p>Respostas das questões de</p><p>vestibulares e Enem 35</p><p>CAP. 1 Fonologia 35</p><p>CAP. 2 Ortografia 35</p><p>CAP. 3 Acentuação gráfica 36</p><p>CAP. 4 Estrutura, formação e classificação</p><p>das palavras 36</p><p>CAP. 5 Substantivo 38</p><p>CAP. 6 Artigo 39</p><p>CAP. 7 Adjetivo 39</p><p>CAP. 8 Numeral 40</p><p>CAP. 9 Pronome 40</p><p>CAP. 10 Verbo 41</p><p>CAP. 11 Categorias gramaticais</p><p>invariáveis 43</p><p>CAP. 12 Termos essenciais da oração 44</p><p>CAP. 13 Termos integrantes da oração 45</p><p>CAP. 14 Termos acessórios da</p><p>oração e vocativo 45</p><p>CAP. 15 Orações coordenadas 46</p><p>CAP. 16 Orações subordinadas 47</p><p>CAP. 17 Concordância verbal 49</p><p>CAP. 18 Concordância nominal 50</p><p>CAP. 19 Regência 51</p><p>CAP. 20 Pontuação 53</p><p>CAP. 21 Figuras e vícios de linguagem 54</p><p>CAP. 22 Emprego de algumas palavras e</p><p>expressões 56</p><p>SUMÁRIO</p><p>Capítulo 1 – FONOLOGIA</p><p>Notas introdutórias:</p><p>1. Professor(a), segundo alguns autores, palavras como</p><p>Mário, colégio e história admitem uma dupla classifica-</p><p>ção (que implica uma dupla possibilidade de divisão si-</p><p>lábica): tanto podemos afirmar que terminam em diton-</p><p>go crescente, como podemos considerar a ocorrência de</p><p>hiato (Má -ri -o, co -lé -gi -o, his -tó -ri -a). Nesta obra opta-</p><p>mos por classificar esses encontros como ditongos cres-</p><p>centes e não como hiatos. Em consequência, tais pala-</p><p>vras serão classificadas como paroxítonas e não como</p><p>proparoxítonas eventuais, como fazem alguns autores.</p><p>2. Em vários exercícios, temos a ocorrência de ditongos fo-</p><p>néticos, que não são representados na escrita (é o caso,</p><p>por exemplo, de palavras terminadas em em ou am, em</p><p>que, foneticamente, temos os ditongos / ̃ej/ e /ãw/);</p><p>chamamos a atenção para a corriqueira ocorrência des-</p><p>ses ditongos em questões de provas. Remeta o aluno</p><p>para a página 21, em que explicamos como distinguir am</p><p>e em dígrafos vocálicos de am e em ditongos nasais.</p><p>Atividades (p. 25)</p><p>1. O trocadilho consiste no jogo de palavras existente</p><p>entre “um achado” e “machado”. Na fala, o fonema re-</p><p>presentado pela letra m de um funde-se com o a inicial</p><p>de achado, formando a palavra machado.</p><p>2. a) conhecimentos, preenchida, raramente, interior, re-</p><p>conhecimento, sempre, contra, Comando, imediata-</p><p>mente, lembrariam.</p><p>b) professor, guardas, desde, estamos, patrulha, sem-</p><p>pre, mesmo, contra, lembrariam, outros.</p><p>c) conhecimentos, professor, minha, preenchida, guar-</p><p>das, guerra, patrulha, reconhecimento, missões, que.</p><p>3. a) arrancam, arrependidos, nenhum.</p><p>b) gostei, estações, estou.</p><p>4. Fonema.</p><p>5. so -li -dá -rio; so -li -tá -rio. Professor(a), vide nota intro-</p><p>dutória 1.</p><p>6. Em ambas as palavras, ocorre o ditongo crescente ‑io.</p><p>Professor(a), veja nota introdutória 1.</p><p>7. O primeiro é uma vogal; o segundo, uma semivogal.</p><p>Professor(a), veja nota introdutória 1.</p><p>8. a (quatro ocorrências): átono; ser: tônico; o: átono; que</p><p>(duas ocorrências): átono; não: tônico; é: tônico; e: átono;</p><p>tem: tônico; de: átono; se: átono; das: átono; faz: tônico.</p><p>9. A letra destacada representa fonemas distintos nos pares</p><p>b, d, f e g. Professor(a), seria interessante comentar que</p><p>nos pares berra – gelo, cedo – belo e loja – moça, a letra</p><p>destacada ora representa uma vogal aberta (berra, belo,</p><p>loja), ora representa uma vogal fechada (gelo, cedo, moça).</p><p>10. ra -í -zes (o i representa uma vogal); di -rei -to (o primeiro</p><p>i representa uma vogal; o segundo, uma semivogal);</p><p>mi -ú -do (o i e o u representam vogais); he -rói (o i re-</p><p>presenta uma semivogal); náu -fra -go (o u representa</p><p>uma semivogal); ba -ú (o u representa uma vogal).</p><p>11. lixo agrotóxico máximo existência</p><p>xarope paradoxo próximo exagero</p><p>caixa complexo auxílio exército</p><p>xingar reflexo contexto exame</p><p>peixe anexo sintaxe exato</p><p>12. Deve -se levar em conta que, em decorrência de hábitos</p><p>linguísticos, muitas pessoas pronunciam o fonema /e/</p><p>inicial de algumas palavras de forma</p><p>adjunto adverbial “no início do ano letivo”</p><p>pode estar se referindo a cadastrados ou entregue.</p><p>6. Pode -se entender que o diretor indicou alguém e esta</p><p>indicação, feita por ele, agradou a todos os acionistas.</p><p>Nesse caso, do diretor tem sentido ativo (o diretor é o</p><p>agente da indicação), exercendo a função sintática de</p><p>adjunto adnominal. Numa segunda interpretação,</p><p>pode -se entender que alguém indicou o diretor e essa</p><p>indicação agradou aos acionistas. Nesse caso, do dire‑</p><p>tor tem sentido passivo, exercendo a função sintática</p><p>de complemento nominal.</p><p>7. Em a, o adjunto adverbial à noite refere -se a disse,</p><p>indicando o momento em que o professor disse que</p><p>não gosta de dirigir. Em b, o adjunto adverbial à noite</p><p>re fe re -se a dirigir, portanto afirma -se que o profes-</p><p>sor disse (não se esclarece quando) que não gosta</p><p>de dirigir à noite.</p><p>8. a) este / aquele</p><p>b) de verão / de chuva</p><p>c) deserta</p><p>d) primeiro</p><p>e) um, uma</p><p>f) dentais</p><p>g) seu</p><p>h) a, bacteriana</p><p>i) carnívoros / ferozes</p><p>j) que falam</p><p>k) do animal</p><p>l) brasileiro</p><p>m) sem saída</p><p>n) dois, competentes</p><p>Professor(a), as respostas dadas são apenas sugestões.</p><p>9. Os dois sentidos possíveis são: “A filha de 17 anos de</p><p>um engenheiro foi libertada do cativeiro” e “A filha de</p><p>um engenheiro de 17 anos foi libertada do cativeiro”,</p><p>ou seja, o adjunto adnominal “de dezessete anos” pode</p><p>se referir tanto à filha quanto ao engenheiro. Nosso co-</p><p>nhecimento de mundo, no entanto, leva -nos a optar</p><p>pela leitura em que se afirma que é a filha que tem</p><p>dezessete anos e não o engenheiro, já que com essa</p><p>idade é pouco provável que alguém fosse formado em</p><p>engenharia.</p><p>10. a) Sim, porque não fica claro se as fotos foram tiradas</p><p>por Marilyn Monroe ou se foram tiradas fotos dela.</p><p>Em síntese: não fica claro se Marilyn Monroe é a fo-</p><p>tógrafa ou a fotografada.</p><p>b) Fora de contexto, é impossível afirmar com precisão</p><p>qual a função sintática de de Marilyn Monroe, já</p><p>que há ambiguidade no enunciado. Se as fotos foram</p><p>tiradas por Marilyn, a função sintática será de adjun-</p><p>to adnominal (sentido ativo); se as fotos foram tira-</p><p>das de Marilyn, será complemento nominal (ou seja,</p><p>ela foi fotografada, sentido passivo).</p><p>11. Hagar emprega a expressão “cão de guarda” para de-</p><p>signar uma raça de cães normalmente usada para efe-</p><p>tuar a guarda de pessoas ou de bens. Eddie entende a</p><p>preposição de, em “de guarda”, como um indicador de</p><p>posse: um cão que pertence a um guarda.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 242)</p><p>1. Podem ser citados os trechos em que o narrador des-</p><p>creve os pensamentos e sentimentos da personagem,</p><p>como em: “[...] tentou lembrar se havia tirado as pou-</p><p>cas peças de roupa do varal [...]”; “Pensava em como se</p><p>livrar desse odor [...]”.</p><p>2. Descrevem-se as características físicas da personagem</p><p>e o que ela pensa e sente. Em outro plano, há também</p><p>a descrição do espaço e do incêndio, vistos sob a ótica</p><p>da personagem.</p><p>3. a) Fina e cinza caracterizam o substantivo poeira e</p><p>exercem a função sintática de adjunto adnominal;</p><p>brancos e lisos caracterizam o substantivo fios e</p><p>exercem a função sintática de adjunto adnominal.</p><p>b) Mórbido caracteriza o substantivo odor e exerce a</p><p>função sintática de adjunto adnominal; perturbada</p><p>caracteriza o ser representado pelo pronome oblí-</p><p>quo a, exercendo a função sintática de predicativo</p><p>do objeto.</p><p>c) Espalhados refere-se a quadros e exerce a função</p><p>sintática de predicativo do sujeito; empoeirados re-</p><p>fere-se a discos e exerce a função sintática de ad-</p><p>junto adnominal; lenta refere-se a câmera e exerce a</p><p>função sintática de adjunto adnominal.</p><p>4. Temos a narração de um evento passado. Os verbos</p><p>demonstram isso, pois estão no pretérito: caía, zuniam,</p><p>tentou lembrar, pensava, etc.</p><p>5. Os verbos no imperfeito têm o sentido de destacar um</p><p>processo em duração, assim, pode-se dizer que essas</p><p>formas verbais produzem, na narrativa, o efeito de sen-</p><p>tido de prolongamento do passado, isto é, como se o</p><p>incêndio não tivesse terminado e se prolongasse até o</p><p>presente. Professor(a), pode-se comentar com os alu-</p><p>nos os efeitos de sentido decorrentes dos tempos do</p><p>perfeito e do imperfeito. No perfeito, não há duração</p><p>interna, ou seja, trata-se de um aspecto pontual; e no</p><p>imperfeito aspectualiza-se a duração do processo.</p><p>19MANUAL DO PROFESSOR</p><p>6. a) Lentamente, modo; sobre seus fios brancos e lisos,</p><p>lugar.</p><p>b) aos poucos, modo.</p><p>c) em câmera lenta, modo; com o calor, causa.</p><p>7. Poeira cinza, labareda jovem e indomável, chamas,</p><p>calor que se aproximava, transformados em cinza, to-</p><p>mada pelo calor, fogueira. Professor(a), comente que o</p><p>encadeamento de temas e de figuras confere coerência</p><p>aos textos.</p><p>8. De fragmentos de algo que foi destruído pelas chamas:</p><p>a casa com tudo o que ela comportava. Professor(a),</p><p>comente com os alunos que, aos fragmentos da casa,</p><p>se somam os fragmentos de uma vida: lembranças, im-</p><p>pressões, sensações.</p><p>9. A solidão não incomoda a personagem, pelo contrário,</p><p>a solidão lhe é prazerosa. O que de fato a incomoda é a</p><p>aglomeração, pois nela sente perder a individualidade.</p><p>Capítulo 15 – ORAÇÕES</p><p>COORDENADAS</p><p>Atividades (p. 248)</p><p>1. a) Por duas orações (1. “Caiu uma chuva tão forte”;</p><p>2. “que durou dias e noites”). Trata -se de um período</p><p>composto.</p><p>b) O advérbio de intensidade tão e a repetição da ex-</p><p>pressão tão forte.</p><p>c) Exprime consequência.</p><p>2. É formado por três orações: 1. “A água subiu”; 2. “saltou</p><p>dos rios”; 3. “encobriu os campos, as matas e, por fim,</p><p>os montes”.</p><p>3. a) ou: alternância</p><p>b) como: comparação</p><p>4. Choveu tão forte, tão forte, que durou dias e noites. A</p><p>água subiu, saltou dos rios, encobriu os campos, as</p><p>matas e, finalmente, os montes. Não se via árvore,</p><p>bicho, uma ave sequer.</p><p>5. a) Por duas orações (trata -se de um período compos-</p><p>to): 1. “Todos haviam fugido”; 2. “ou [haviam] sido</p><p>levados pela enchente”.</p><p>b) Referem -se a todos, que funciona como sujeito des-</p><p>sas formas verbais.</p><p>c) Haviam fugido está na voz ativa, e [haviam] sido</p><p>levados, na voz passiva.</p><p>6. a) Períodos simples.</p><p>b) Não temos períodos, porque nesses enunciados não</p><p>há presença de verbo.</p><p>c) “Júnior nunca conseguiu descobrir quem anuncia as</p><p>estações”, período composto por subordinação.</p><p>“Levanta com dificuldade e salta”, período composto</p><p>por coordenação.</p><p>7. a) Orações coordenadas.</p><p>b) “Desgostei com aquela casa”. O verbo desgostar,</p><p>na norma culta, rege a preposição de e não a pre-</p><p>posição com. Na segunda oração, o uso do prono-</p><p>me ela como complemento. Na norma culta, deve-</p><p>ria ser usado o pronome oblíquo a. O uso de pra</p><p>em vez de para.</p><p>8. Professor(a), as respostas a seguir são apenas sugestões.</p><p>a) O trânsito estava caótico, mas (porém, todavia, con-</p><p>tudo, etc.) ninguém chegou atrasado à reunião.</p><p>b) Por favor, devolva -me o livro, pois (porque, que)</p><p>estou precisando dele.</p><p>c) Há muitos tipos de colírios destinados ao tratamen-</p><p>to de diferentes doenças dos olhos. Os olhos, entre‑</p><p>tanto (no entanto, porém), são órgãos de muita sen-</p><p>sibilidade; portanto (logo, assim, por isso), o uso de</p><p>qualquer tipo de colírio poderá causar mais proble-</p><p>mas do que resultados positivos.</p><p>d) Nunca me esqueço de um consórcio de moto que fiz</p><p>quando tinha 17 anos. Estava começando a ganhar</p><p>dinheiro e acabei gastando mais do que podia. A</p><p>cada mês o valor aumentava. Fui sorteada, tirei a</p><p>moto, mas as parcelas nunca acabavam. Hoje os</p><p>consórcios podem ter mudado, mas eu nunca mais</p><p>fiz um.</p><p>9. Ou vocês conseguem uma autorização ou não poderão</p><p>viajar sozinhos.</p><p>Aquela empresa triplicou suas exportações para o exte-</p><p>rior; não é verdade, portanto, que esteja em crise.</p><p>Vá diretamente à bilheteria do teatro, que lá você ainda</p><p>encontrará ingressos.</p><p>Era formado em Odontologia, todavia nunca exerceu a</p><p>profissão.</p><p>Vivia dizendo mentiras, por isso ninguém mais acredita</p><p>nela.</p><p>Nunca saiu de sua cidade, no entanto é capaz de des-</p><p>crever lugares que nunca viu.</p><p>O banco fecha às quatro horas, então corra, que ainda</p><p>dá tempo de pagar as contas.</p><p>Leve o guarda -chuva, pois está ameaçando chover.</p><p>10. Respostas pessoais. Sugestões:</p><p>a) Ele morava bem distante do local de trabalho, por-</p><p>tanto saía de casa bem cedo.</p><p>b) Gabriela nasceu em 1991 e seu irmão, em 1992, logo</p><p>ela é mais velha que o irmão.</p><p>c) Fumar é prejudicial à saúde, então não fume.</p><p>d) Sabiam que a prova seria difícil, por isso estudaram</p><p>com afinco.</p><p>e) O preço da geladeira na loja A estava mais baixo que</p><p>na loja B, portanto preferi comprar na loja A.</p><p>11. Na frase d. Reescrita: Não esfregue os olhos nem pis-</p><p>que depois de pingar o colírio.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 250)</p><p>1. A coordenação.</p><p>2. a) Refere -se à ação de passear.</p><p>b) Trata -se de um período simples.</p><p>c) Sim. A situação é propícia ao passeio: é manhã e há</p><p>calma, não há perigos, a paisagem é convidativa.</p><p>20 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>3. Apresentam a descrição do lugar. Nessa descrição</p><p>ressalta -se o aspecto visual, expresso pelas cores; a</p><p>alegria transparece nas cores.</p><p>4. Resposta pessoal. Sugestão: É interessante notar, nes-</p><p>ses dois versos, a forma como o poeta se refere às</p><p>cores do céu e da água: na verdade, não são as suas</p><p>cores, mas as que eles refletem.</p><p>5. Sugestão: “Havia jardins, havia manhãs naquele</p><p>tempo!!!”.</p><p>6. “A boca, o nariz, os olhos” exerce a função sintática de su-</p><p>jeito; trata -se de um sujeito composto. “A gripe, o calor, os</p><p>insetos” exerce a função sintática de predicativo do sujeito.</p><p>Professor(a), comente que, em ambos os casos, temos</p><p>o processo da coordenação. Cada termo apresenta três</p><p>núcleos coordenados entre si.</p><p>7. a) O guarda -civil, que sorria, e a menina, que pisa na relva.</p><p>b) Porque, geralmente, o guarda -civil não sorriria (seria</p><p>uma atitude em desacordo com a sisudez que se espe-</p><p>ra de sua função); a menina não pisaria na relva, princi-</p><p>palmente se houvesse um guarda por perto, pois isso</p><p>seria proibido ou ele chamaria a atenção dela.</p><p>c) Não, porque reina a harmonia: tudo é perfeito, as</p><p>pessoas são felizes, não há proibições.</p><p>8. Opõe -se à ideia de perigo enunciada anteriormente e a</p><p>pequenas contrariedades (cartas que demoram a che-</p><p>gar – mas chegam! – ou não poder usar o vestido novo).</p><p>9. a) Praticamente todos os verbos estão no pretérito im-</p><p>perfeito do indicativo.</p><p>b) Indicam que as ações e o mundo a que se refere o</p><p>poeta estão situados num tempo já transcorrido.</p><p>Eram ações habituais e características que perdura-</p><p>ram no passado.</p><p>10. Resposta pessoal. Sugestão: Na exata medida em que o</p><p>poeta afirma ou nega situações passadas, ele afirma ou</p><p>nega situações presentes. A “Lembrança do mundo an-</p><p>tigo” remete imediatamente ao mundo atual: a perfei-</p><p>ção daquele é a imperfeição deste; a harmonia daquele</p><p>é a desarmonia deste; a ausência de perigos ontem é</p><p>acúmulo de perigos hoje. Além disso, o poeta fala de</p><p>um mundo ideal (quando, afinal, teria existido um</p><p>tempo tão perfeito?) e isso nos leva a crer que, na ver-</p><p>dade, ele fala das amarguras de um tempo presente.</p><p>Capítulo 16 – ORAÇÕES</p><p>SUBORDINADAS</p><p>Atividades (p. 255)</p><p>1. a) Desejo que você venha.</p><p>b) Necessitamos de que os amigos nos compreendam.</p><p>c) Minha esperança é que sejas feliz.</p><p>d) Tínhamos necessidade de que nos ajudassem.</p><p>e) Que você vá é urgente.</p><p>f) Que venhas é necessário.</p><p>g) Espero que me respondas.</p><p>h) Era esperado que você chegasse.</p><p>i) Alfredinho aguardava que partisses.</p><p>j) Percebeu que os homens se aproximavam.</p><p>k) Observou que a lenha verde agonizava.</p><p>2. As frases serão pessoais. Sugestões de respostas:</p><p>a) Perguntei se ele sabia o endereço. Oração subordi-</p><p>nada substantiva objetiva direta.</p><p>b) Tinha receio de que ele retornasse. Oração subordi-</p><p>nada substantiva completiva nominal.</p><p>c) Nossa ideia era que ele fizesse o trabalho. Oração</p><p>subordinada substantiva predicativa.</p><p>d) É fundamental que todos se empenhem. Oração su-</p><p>bordinada substantiva subjetiva.</p><p>e) Pedro lembrou -se de que era dia de feira. Oração su-</p><p>bordinada substantiva objetiva indireta.</p><p>f) Havia um grande interesse em que todos participas-</p><p>sem. Oração subordinada substantiva completiva</p><p>nominal.</p><p>g) Era aguardado ansiosamente que ele se manifestas-</p><p>se. Oração subordinada substantiva subjetiva.</p><p>h) Percebe -se que todos têm interesse. Oração subor-</p><p>dinada substantiva subjetiva.</p><p>i) Muita gente pediu que ele se candidatasse. Oração</p><p>subordinada substantiva objetiva direta.</p><p>j) Ele sugeriu ao colega que retornasse o mais depres-</p><p>sa possível. Oração subordinada substantiva objeti-</p><p>va direta.</p><p>k) Ele se esqueceu de que amanhã não haverá expedien-</p><p>te. Oração subordinada substantiva objetiva indireta.</p><p>3. a) B</p><p>b) A</p><p>c) A</p><p>d) B</p><p>e) A</p><p>f) B</p><p>g) A</p><p>h) A</p><p>i) B</p><p>j) A</p><p>k) A</p><p>l) A</p><p>m) B</p><p>4. Convém -nos que ele intervenha.</p><p>5. a) oração subordinada substantiva predicativa</p><p>b) oração subordinada substantiva predicativa</p><p>c) oração subordinada substantiva completiva no minal</p><p>d) oração subordinada substantiva completiva no minal</p><p>e) oração subordinada substantiva objetiva indireta</p><p>f) oração subordinada substantiva apositiva</p><p>g) oração subordinada substantiva objetiva indireta</p><p>h) oração subordinada substantiva completiva no minal</p><p>i) oração subordinada substantiva completiva no minal</p><p>j) oração subordinada substantiva objetiva indireta</p><p>k) oração subordinada substantiva predicativa</p><p>l) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>m) oração subordinada substantiva apositiva</p><p>n) oração subordinada substantiva subjetiva</p><p>o) oração subordinada substantiva subjetiva</p><p>p) oração subordinada substantiva subjetiva</p><p>q) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>r) oração subordinada substantiva predicativa</p><p>s) oração subordinada substantiva objetiva indireta</p><p>21MANUAL DO PROFESSOR</p><p>6. a) B c) A</p><p>b) A d) B</p><p>7. a) Era urgente a chegada do diretor.</p><p>b) Ninguém temia a saída do professor.</p><p>c) A torcida esperava a reação do time.</p><p>d) O importante é a sobrevivência da nossa emoção.</p><p>e) Percebeu a opressão dos homens.</p><p>f) Necessitávamos do auxílio dos amigos.</p><p>g) Exigiram do aluno o comparecimento às aulas.</p><p>h) O professor notou a insegurança do aluno.</p><p>i) Não convinha a divulgação do assunto.</p><p>j) Exigiu a intercessão do diretor.</p><p>8. a) oração subordinada substantiva subjetiva</p><p>b) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>c) oração subordinada substantiva predicativa</p><p>d) oração subordinada substantiva subjetiva</p><p>e) oração subordinada substantiva completiva no minal</p><p>f) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>g) oração subordinada substantiva subjetiva</p><p>h) oração subordinada substantiva completiva no minal</p><p>i) oração subordinada substantiva completiva no minal</p><p>j) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>k) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>l) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>m) oração subordinada substantiva completiva no minal</p><p>n) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>o) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>p) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>Atividades (p. 259)</p><p>1. A informação de que a cada dez táxis, apenas três</p><p>levam passageiros.</p><p>2. Sim. Segundo o texto, todos os taxistas defendem o au-</p><p>mento de tarifa. A oração “que defendem aumento da</p><p>tarifa” é adjetiva explicativa, vale dizer, aplica -se a todos</p><p>os taxistas.</p><p>3. No item b. Nesse período “que corre na 2ª Vara Cível”</p><p>é oração adjetiva restritiva. Quanto ao sentido, a infor-</p><p>mação é que há outros processos de Pedro e um deles</p><p>corre na 2ª Vara Cível. Em a, a oração “que corre na 2ª</p><p>Vara Cível” é explicativa. Há, portanto, apenas um pro-</p><p>cesso e esse corre na 2ª Vara Cível.</p><p>4. Em I, na primeira frase, o falante tem apenas um avô.</p><p>Esse único avô mora no Rio de Janeiro. Na segunda</p><p>frase, o falante tem ambos os avós e aquele que mora</p><p>no Rio de Janeiro virá passar o Natal com ele.</p><p>Em II, na primeira frase, afirma-se que todos os postos</p><p>de saúde funcionarão das 8 às 17 horas e a vacina será</p><p>dada em todos eles. Trata-se de uma oração subordina-</p><p>da adjetiva explicativa. Na segunda frase, afirma-se que</p><p>nem todos os postos de saúde estarão funcionando das</p><p>8 às 17 horas, e apenas naqueles que estarão funcio-</p><p>nando é que será dada a vacina. Trata-se de uma ora-</p><p>ção subordinada adjetiva</p><p>restritiva.</p><p>5. a) Refere -se ao termo o pai de Arturzinho, iden ti fi can-</p><p>do -o. Trata -se de um aposto.</p><p>b) As orações coordenadas entre si são que trabalhava</p><p>muito e preservava o seu descanso. Trata -se de</p><p>duas orações subordinadas adjetivas que se referem</p><p>ao substantivo médico.</p><p>Professor(a), comente com os alunos que, nesse pe río-</p><p>do, as orações subordinadas adjetivas não se referem a</p><p>uma oração principal, mas a um substantivo, médico, e</p><p>que esse tipo de construção (oração adjetiva sem ora-</p><p>ção principal) é bastante comum, por exemplo: “O</p><p>sabão que lava mais branco”, “O banco que atende a</p><p>todas as suas necessidades”, etc.</p><p>6. Nesta frase, a oração subordinada adjetiva que pode ser</p><p>bebido é restritiva (observe que ela não se separa da</p><p>principal por sinal de pontuação): atribui ao nome álcool</p><p>uma característica que não é própria de todos os elemen-</p><p>tos dessa espécie. Portanto, há tipos de álcool que podem</p><p>ser bebidos e outros que não podem; o texto comenta a</p><p>fabricação apenas daqueles que podem ser bebidos.</p><p>7. Em a a oração subordinada é que não podem ser refu‑</p><p>tadas e deve ser classificada como oração subordinada</p><p>adjetiva restritiva. Em b a oração subordinada é de que</p><p>ele era o culpado e deve ser classificada como subordi-</p><p>nada substantiva completiva nominal.</p><p>8. Nessa frase, a oração adjetiva não se refere ao Rio de</p><p>Janeiro como um ser único, total; mas a uma parte do</p><p>Rio de Janeiro, especialmente aquela que é desconheci-</p><p>da do falante.</p><p>9. a) O homem que trabalha vence na vida.</p><p>b) O aluno que se preocupa sente -se inseguro.</p><p>c) O homem que sorri revela despreocupação.</p><p>d) O aluno que se interessa aprende.</p><p>10. a) O saber é um bem indestrutível.</p><p>b) A caneta solta tinta indelével.</p><p>c) Tem uma letra ilegível.</p><p>d) Foi uma cena inimaginável.</p><p>e) É uma grandeza imensurável (ou incomensurável).</p><p>f) É uma atitude incompreensível.</p><p>11. Em a, “lançado em 2006” mantém com o substantivo</p><p>livro uma relação de explicação, ou seja, trata -se do pri-</p><p>meiro livro do autor e foi lançado no ano de 2006. Fica</p><p>subentendido que, anteriormente a 2006, o autor não</p><p>teve lançado nenhum livro; em b, “lançado em 2006”</p><p>mantém com o substantivo livro uma relação de restri-</p><p>ção, ou seja, trata -se do primeiro livro lançado naquele</p><p>ano, subentende -se que, anteriormente àquele, o autor</p><p>tenha lançado outro(s) livro(s).</p><p>12. a) O atacante Nilmar, cujo contrato com o Corinthians</p><p>foi encerrado, foi negociado com o Barcelona, que já</p><p>havia contratado outros jogadores brasileiros.</p><p>b) O voo 3216, que partiu de Maceió, pousará no aero-</p><p>porto de Congonhas, que foi reformado recentemente.</p><p>22 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>13. Cujo velho sonho era a formatura do filho: oração su-</p><p>bordinada adjetiva explicativa</p><p>Mas ainda não pudera cercar: oração coordenada sin-</p><p>dética adversativa</p><p>Que andava desde anos atrapalhado para arranjar um</p><p>pasto: oração subordinada adjetiva explicativa</p><p>14. Castrioto, o escrivão do juiz de paz, pensou no muro.</p><p>15. Onde seus bois engordariam e ganhariam forças.</p><p>16. a) adjunto adnominal</p><p>b) sujeito</p><p>c) sujeito</p><p>d) adjunto adverbial</p><p>17. c</p><p>18. Em a, afirma-se que “todos os homens têm seu preço”</p><p>e, portanto, são fáceis de serem corrompidos; nesse</p><p>caso, temos oração subordinada adjetiva explicativa.</p><p>Em b, afirma-se que “apenas alguns homens têm seu</p><p>preço; esses e apenas esses são fáceis de serem corrom-</p><p>pidos”; temos aí oração subordinada adjetiva restritiva.</p><p>Atividades (p. 266)</p><p>1. a) A oração subordinada exprime causa. No entanto,</p><p>essa “causa” não justifica a afirmação contida na ora-</p><p>ção principal. Trata-se de uma falsa causa, na medida</p><p>em que o fato de ter sido publicado depois de</p><p>Iracema não é um argumento válido para justificar</p><p>que Dom Casmurro seja um obra-prima.</p><p>b) O problema é o mesmo do item a. O fato de a maio-</p><p>ria das mulheres ser fértil não justifica o fato de a</p><p>população brasileira não parar de crescer. Trata-se</p><p>de uma falsa causa.</p><p>c) O mesmo problema dos itens anteriores. Trata-se de</p><p>uma falsa causa. O fato de alguém falar várias lín-</p><p>guas não é argumento suficiente para qualificá-lo</p><p>como o melhor candidato a prefeito.</p><p>d) Aqui a relação de causa e efeito é verdadeira. É ver-</p><p>dade que a palavra máquina é acentuada. Também é</p><p>verdade que ela recebe acento gráfico. No entanto,</p><p>trata-se de uma argumentação redundante, pois o</p><p>que se afirma na oração subordinada já está dito na</p><p>oração principal.</p><p>2. a) A oração iniciada pelo porque é explicativa. O fato de</p><p>alguém levar consigo o guarda-chuva não é a causa</p><p>de chover. Levar o guarda-chuva não provoca chuva.</p><p>b) A oração iniciada pelo porque é explicativa. O fato</p><p>de no capim vagabundo haver desejo de sol não é a</p><p>causa de a mulherice nascer tarde.</p><p>3. Explicação. O fato de o coração ser um “pote até aqui</p><p>de mágoa” não é a causa de deixar em paz o coração. A</p><p>oração iniciada pelo que exprime uma justificativa para</p><p>o pedido de deixar em paz o coração. Normalmente,</p><p>quando a oração anterior tem o verbo no imperativo, a</p><p>oração que se inicia pelo porque, pois ou que é explica-</p><p>tiva, e não causal.</p><p>4. a) Ele foi mal na prova porque não havia estudado.</p><p>b) Se caminhar depressa, chegará a tempo.</p><p>c) Não viajamos porque estava chovendo.</p><p>d) No ano passado choveu mais que neste ano.</p><p>e) Fomos à praia embora estivesse chovendo.</p><p>5. a) Oração subordinada adverbial comparativa.</p><p>b) Oração subordinada adverbial concessiva.</p><p>c) Oração subordinada adverbial consecutiva.</p><p>d) Oração subordinada adverbial concessiva.</p><p>e) Oração subordinada adverbial condicional.</p><p>f) Por mais longe que o espírito vá: oração subordina-</p><p>da adverbial concessiva; que o coração: oração su-</p><p>bordinada adverbial comparativa</p><p>g) Oração subordinada adverbial temporal</p><p>h) Mais do que água na cachoeira: oração subordinada</p><p>adverbial comparativa; depois que ela me abando‑</p><p>nou: oração subordinada adverbial temporal.</p><p>i) Oração subordinada adverbial condicional.</p><p>j) Oração subordinada adverbial proporcional.</p><p>k) Oração subordinada adverbial proporcional.</p><p>6. a) Como eu sou feliz: oração subordinada adverbial</p><p>causal; quem andar comigo: oração subordinada</p><p>substantiva objetiva direta.</p><p>b) Na primeira ocorrência, feliz refere -se a eu, exercen-</p><p>do a função sintática de predicativo do sujeito; na</p><p>segunda, refere -se à oração subordinada substantiva</p><p>objetiva direta, quem andar comigo, exercendo a</p><p>função sintática de predicativo do objeto.</p><p>7. “O coelho corre mais rápido”: oração principal; “que a</p><p>raposa”: oração subordinada adverbial comparativa;</p><p>“porque corre pela sua vida”: oração subordinada ad-</p><p>verbial causal; “enquanto a raposa corre apenas pelo</p><p>seu jantar”: oração subordinada adverbial temporal.</p><p>8. a) Os infelizes estavam cansados e famintos porque</p><p>tinham caminhado o dia inteiro.</p><p>b) Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, logo es-</p><p>tavam cansados e famintos.</p><p>9. a) À medida que caminhávamos: oração subordinada</p><p>adverbial proporcional.</p><p>b) A fim de que todos o ouvissem melhor: oração su-</p><p>bordinada adverbial final.</p><p>c) Como não tivesse estudado: oração subordinada</p><p>adverbial causal.</p><p>d) Conforme era previsto: oração subordinada adver-</p><p>bial conformativa.</p><p>e) Embora fosse rico: oração subordinada adverbial</p><p>concessiva.</p><p>f) Conquanto estivesse doente: oração subordinada</p><p>adverbial concessiva.</p><p>g) Desde que chegou: oração subordinada adverbial</p><p>temporal.</p><p>h) Que ficou rouco: oração subordinada adverbial</p><p>consecutiva.</p><p>i) Quando serenei: oração subordinada adverbial</p><p>temporal.</p><p>j) Quando ela morresse: oração subordinada adverbial</p><p>temporal.</p><p>k) À medida, porém, que as horas se passavam: ora-</p><p>ção subordinada adverbial proporcional.</p><p>l) Como a uma rua suspeita: oração subordinada ad-</p><p>verbial comparativa.</p><p>23MANUAL DO PROFESSOR</p><p>m) Para que eu pudesse pesar filosoficamente a reve‑</p><p>lação: oração subordinada adverbial final.</p><p>n) Do que eu: oração subordinada adverbial comparativa.</p><p>o) Desde que houve a reunião em casa de Jandira:</p><p>oração subordinada adverbial temporal.</p><p>p) Para que o intruso se acomodasse: oração subordi-</p><p>nada adverbial final.</p><p>q) Como</p><p>se esperava: oração subordinada adverbial</p><p>conformativa.</p><p>r) Que inundou quase todas as casas: oração subordi-</p><p>nada adverbial consecutiva.</p><p>10. a) B</p><p>b) A</p><p>c) A</p><p>d) B</p><p>Atividades (p. 268)</p><p>1. a) Por três orações.</p><p>b) Período composto por coordenação e subordinação</p><p>(período misto).</p><p>c) Condição.</p><p>2. a) Exprime ideia de condição.</p><p>b) Se persistirem os sintomas, o médico deverá ser</p><p>consultado.</p><p>Professor(a), comente que em algumas mensagens</p><p>a frase é “Ao persistirem os sintomas, […]”. Nesse</p><p>caso a ideia é de tempo: “Quando persistirem os sin-</p><p>tomas, […]”.</p><p>3. a) Manter limpos os espaços públicos e recuperar a</p><p>natureza afetada. Essas orações exercem a função</p><p>sintática de sujeito do verbo custar. Temos, portan-</p><p>to, um sujeito composto oracional. Tais orações</p><p>devem ser classificadas como orações subordinadas</p><p>substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo coor-</p><p>denadas entre si. A primeira é coordenada assindéti-</p><p>ca; a segunda, coordenada sindética.</p><p>b) Limpos refere -se ao objeto direto os espaços públi‑</p><p>cos, exercendo a função sintática de predicativo do</p><p>objeto; o adjetivo afetada refere -se ao substantivo</p><p>natureza, que funciona como núcleo do objeto direto,</p><p>exercendo a função sintática de adjunto adnominal.</p><p>c) Caro refere -se a custa (verbo); trata -se de um advér-</p><p>bio e exerce a função sintática de adjunto adver bial.</p><p>4. a) Objeto indireto de limitou ‑se.</p><p>b) Objeto direto de desejo.</p><p>5. No primeiro período há uma única oração (período sim-</p><p>ples); no segundo ocorrem duas orações (período com-</p><p>posto por subordinação). De muita roupa e de usar</p><p>muita roupa exercem a função sintática de comple-</p><p>mento nominal.</p><p>Professor(a), vale destacar que no segundo período a</p><p>função de complemento nominal é exercida por uma</p><p>oração subordinada (oração subordinada substantiva</p><p>completiva nominal reduzida de infinitivo).</p><p>6. a) Há sombras que vagueiam na noite. (oração subor-</p><p>dinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio)</p><p>b) Como (porque) temiam consequências mais drásti-</p><p>cas, suspenderam a obra. (oração subordinada ad-</p><p>verbial causal reduzida de gerúndio)</p><p>c) Se não compareceres (caso não compareças) à reu-</p><p>nião, sairás prejudicado. (oração subordinada adver-</p><p>bial condicional reduzida de gerúndio)</p><p>d) Se não disseres (caso não digas) a verdade, nada</p><p>conseguirás. (oração subordinada adverbial condi-</p><p>cional reduzida de gerúndio)</p><p>e) Assim que (logo que, quando) terminou a festa, re ti-</p><p>ra ram -se todos os convidados. (oração subordinada</p><p>adverbial temporal reduzida de particípio)</p><p>f) Se precisar (caso precise), disponha. (oração subor-</p><p>dinada adverbial condicional reduzida de gerúndio).</p><p>Ou: Quando (assim que) precisar, disponha. (ora-</p><p>ção subordinada adverbial temporal reduzida de ge-</p><p>rúndio)</p><p>g) Foram repreendidas porque se queixaram. (oração</p><p>subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo)</p><p>7. Porque a oração correndo em direção à estação pode</p><p>estar se referindo a guarda ou a criminosos.</p><p>8. a) Para diminuir o caminho: oração subordinada adver-</p><p>bial final reduzida de infinitivo.</p><p>b) Fazermos mudanças radicais: oração subordinada</p><p>substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.</p><p>c) Rever os filhos: oração subordinada substantiva</p><p>apositiva reduzida de infinitivo.</p><p>d) Ficarmos em casa: oração subordinada substantiva</p><p>predicativa reduzida de infinitivo.</p><p>e) Chegares a tempo: oração subordinada substantiva</p><p>subjetiva reduzida de infinitivo.</p><p>f) Termos advogados demais e médicos de menos:</p><p>oração subordinada substantiva predicativa reduzida</p><p>de infinitivo.</p><p>g) Prestar ‑te um serviço: oração subordinada substan-</p><p>tiva predicativa reduzida de infinitivo.</p><p>h) Ter uma certeza; acabar depressa com aquilo: ora-</p><p>ções subordinadas substantivas predicativas reduzi-</p><p>das de infinitivo.</p><p>Professor(a), em h, a função de predicativo do sujei-</p><p>to é exercida por duas orações subordinadas predi-</p><p>cativas coordenadas entre si..</p><p>i) Pedindo a modificação de sua reforma: oração su-</p><p>bordinada adjetiva explicativa reduzida de gerúndio.</p><p>j) Sabendo: oração subordinada adverbial concessiva</p><p>reduzida de gerúndio</p><p>9. a) concessão</p><p>b) causa</p><p>c) concessão</p><p>d) causa</p><p>e) concessão</p><p>f) condição</p><p>g) condição (se entrar…, ou tempo (quando entrar...)</p><p>24 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>10. a) oração subordinada adverbial concessiva</p><p>b) oração subordinada adverbial condicional</p><p>c) oração subordinada adverbial temporal</p><p>d) oração subordinada adverbial consecutiva</p><p>e) oração subordinada adverbial causal</p><p>11. a) causa</p><p>b) condição</p><p>c) finalidade</p><p>d) comparação</p><p>e) consequência</p><p>12. a) oração subordinada adverbial temporal</p><p>b) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>c) oração subordinada adverbial condicional</p><p>d) oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>13. Na oração I, a conjunção como é subordinativa confor-</p><p>mativa e introduz a oração subordinada adverbial con-</p><p>formativa "como diziam os livros". Já na oração II, como</p><p>é conjunção subordinativa comparativa, introduzindo a</p><p>oração subordinada adverbial comparativa "como um</p><p>homem que vem de longo caminho".</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 270)</p><p>1. O branco açúcar não foi produzido por mim: oração</p><p>principal; que adoçará meu café nesta manhã de</p><p>Ipanema: oração subordinada adjetiva restritiva; nem</p><p>surgiu dentro do açucareiro por milagre: oração coor-</p><p>denada sindética aditiva.</p><p>Professor(a), destaque a oração nem surgiu dentro do</p><p>açucareiro por milagre, que está coordenada à oração</p><p>O branco açúcar não foi produzido por mim.</p><p>2. No primeiro verso, o agente de adoçar é “o branco açú-</p><p>car” (O branco açúcar adoçará meu café); no último, o</p><p>agente é o eu poético (com que [eu] adoço meu café).</p><p>3. a) Eu não produzi o branco açúcar que adoçará meu</p><p>café nesta manhã de Ipanema.</p><p>b) O tema do poema é o açúcar. O poeta não fala de si</p><p>próprio, mas do açúcar. O açúcar é que tem relevância</p><p>no poema, daí empregá -lo como sujeito da oração.</p><p>4. a) O açúcar.</p><p>b) Os adjetivos puro e afável referem -se ao substanti-</p><p>vo açúcar, que nessa oração está representado pelo</p><p>pronome oblíquo o. Tais adjetivos exercem a função</p><p>sintática de predicativo do objeto.</p><p>c) Complemento nominal.</p><p>5. Por meio dessas comparações, o poeta ressalta que o</p><p>açúcar é agradável, suave, prazeroso.</p><p>6. a) À doçura do açúcar, o poeta contrapõe a vida amar-</p><p>ga; ao branco, as usinas escuras.</p><p>b) Tais imagens referem -se àqueles que produzem o</p><p>açúcar.</p><p>7. São homens que não sabem ler e morrem de fome aos</p><p>27 anos; são homens de vida amarga e dura que traba-</p><p>lham em usinas escuras.</p><p>8. a) Período composto por coordenação e subordinação</p><p>(período misto).</p><p>b) São três orações: este açúcar era cana: oração coor-</p><p>denada assindética; e veio dos canaviais extensos:</p><p>oração coordenada sindética aditiva; que não nas‑</p><p>cem por acaso no regaço do vale: oração subordina-</p><p>da adjetiva restritiva.</p><p>Professor(a), a oração e veio dos canaviais extensos</p><p>é oração principal em relação à oração subordinada</p><p>adjetiva.</p><p>9. Homens de vida amarga e dura produziram este açúcar</p><p>branco e puro com que adoço meu café.</p><p>10. a) Sujeito.</p><p>b) Onde: adjunto adverbial; que (que não sabem ler):</p><p>sujeito; que (que viraria): sujeito.</p><p>c) Adjunto adverbial. Professor(a), quanto ao tipo de</p><p>adjunto adverbial, pode -se classificá -lo como de</p><p>meio, modo ou matéria.</p><p>11. Os versos que iniciam e encerram o poema indicam</p><p>aproximação: “[…] adoçará meu café nesta manhã de</p><p>Ipanema […]”; “[…] adoço meu café esta manhã em</p><p>Ipanema”. Há outros que indicam distanciamento:</p><p>“[…] açúcar veio da mercearia da esquina […]”; “[…]</p><p>veio de uma usina de açúcar em Pernambuco […]”;</p><p>“Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos</p><p>[…]”; “Em lugares distantes […] plantaram e colheram</p><p>a cana que viraria açúcar”.</p><p>Capítulo 17 – CONCORDÂNCIA</p><p>VERBAL</p><p>Atividades (p. 282)</p><p>1. a) Com certeza, nosso problema está nas cotas.</p><p>b) A distribuição das atividades no final de um subtítu-</p><p>lo e/ou no final do capítulo fica a critério do autor.</p><p>c) O argentino prêmio Nobel da Paz acha que a chan-</p><p>celaria dos dois países decidirá o problema.</p><p>d) Sebo é o lugar onde se vendem livros</p><p>usados.</p><p>e) Toda essa situação gera muitos conflitos dentro da</p><p>sala de aula, o que não ocorria anos atrás, quando o</p><p>ritmo de vida e a estrutura familiar eram diferentes.</p><p>f) Ao final da sessão, restavam apenas cinco depu-</p><p>tados no plenário.</p><p>g) A revelação dos acontecimentos ocorridos naquela</p><p>sessão plenária chocou muitas pessoas.</p><p>h) Faltavam apenas dois veículos para que a indústria</p><p>automobilística aquecesse o mercado de vendas de</p><p>carros modernos.</p><p>i) Num único dia passaram boiando três corpos.</p><p>j) Em diversos órgãos de imprensa surgem especula-</p><p>ções a respeito da separação da atriz.</p><p>k) Ainda subsistem indícios de que ela foi a autora do</p><p>crime.</p><p>2. a) parecia c) testemunhava</p><p>b) havia d) deixam</p><p>25MANUAL DO PROFESSOR</p><p>3. a) Tu serás submetido à verificação de pressão arterial,</p><p>pulso e temperatura. Será também realizada uma</p><p>entrevista para que seja avaliado se realmente tu</p><p>podes ser doador. O resultado dos testes realizados</p><p>será enviado por correspondência.</p><p>b) Você e eu seremos submetidos à verificação de</p><p>pressão arterial, pulso e temperatura. Será também</p><p>realizada uma entrevista para que seja avaliado se</p><p>realmente você e eu podemos ser doadores. O resul-</p><p>tado dos testes realizados será enviado por corres-</p><p>pondência.</p><p>Professor(a), comente com os alunos que é comum</p><p>o uso da primeira pessoa do plural no lugar de você</p><p>e eu.</p><p>c) Você será submetido à verificação de pressão arte-</p><p>rial, pulso e temperatura. Serão também realizadas</p><p>algumas entrevistas para que seja avaliado se real-</p><p>mente você pode ser doador. O resultado dos testes</p><p>realizados será enviado por correspondência.</p><p>d) Você será submetido à verificação de pressão arte-</p><p>rial, pulso e temperatura. Será também realizada</p><p>uma entrevista para que seja avaliado se realmente</p><p>você pode ser doador. Os resultados dos testes rea-</p><p>lizados serão enviados por correspondência.</p><p>4. I. a) O senador e o deputado vão se filiar a outro partido.</p><p>b) Os parlamentares vão se filiar a outro partido.</p><p>II. a) A geração shopping center tem valores próprios.</p><p>b) Você e eu temos valores próprios.</p><p>c) Os adolescentes têm valores próprios.</p><p>III. a) O turista argentino e o uruguaio preferem o lito-</p><p>ral de Santa Catarina.</p><p>b) Os turistas paraguaios preferem o litoral de</p><p>Santa Catarina.</p><p>c) Tu e eu preferimos o litoral de Santa Catarina.</p><p>5. a) Acabavam de soar se encontra no plural para concor-</p><p>dar com o seu sujeito: “as 9 (horas) e três quartos”.</p><p>b) No relógio do castelo exerce a função sintática de</p><p>adjunto adverbial.</p><p>c) Bater está no singular e concorda com seu sujeito, o</p><p>relógio.</p><p>d) Se omitirmos o relógio, que funciona como sujeito de</p><p>bater, o sujeito passaria a ser 10 horas e o verbo com</p><p>ele deverá concordar, indo para o plural: "Precisamente</p><p>no momento em que baterem 10 horas […]".</p><p>6. a) Esperam -se soluções para o caso.</p><p>b) Eu e ele devemos retornar logo.</p><p>c) Havia muitas coisas estranhas naquela casa.</p><p>d) Existem dois candidatos com chances de ganhar.</p><p>e) Os Estados Unidos aderiram ao acordo.</p><p>f) Faz três meses que ele não aparece.</p><p>g) Mais de um aluno faz o estágio obrigatório.</p><p>h) Deram duas horas da tarde no relógio do mosteiro.</p><p>i) Precisa -se de padeiro e confeiteiro com prática.</p><p>j) Até o ano passado, naquela cidade não havia agên-</p><p>cias bancárias.</p><p>7. faltaram</p><p>8. aconteceram</p><p>9. restam</p><p>10. chegaram</p><p>11. faltam</p><p>12. bastam</p><p>13. chegou</p><p>14. chegou ou chegaram</p><p>15. apoiou ou apoiaram</p><p>16. faltou ou faltaram</p><p>17. revelou</p><p>18. revelaram</p><p>19. exportam</p><p>20. prosperou</p><p>21. fica</p><p>22. votaram</p><p>23. anularam</p><p>24. compareceu</p><p>25. apoiaram</p><p>26. conhece</p><p>27. resolvi</p><p>28. pagamos</p><p>29. resolveu ou resolvi</p><p>30. pagou ou pagamos</p><p>31. ganhou</p><p>32. faltaram</p><p>33. chocaram -se</p><p>34. compareceram</p><p>35. morreram</p><p>36. resolveremos ou resolverão</p><p>37. apoiastes ou apoiaram</p><p>38. viajamos ou viajaram</p><p>39. aceitará</p><p>40. entregará</p><p>41. bateu</p><p>42. bateram</p><p>43. tratava</p><p>44. D</p><p>45. E</p><p>46. D</p><p>47. D</p><p>48. E</p><p>49. A</p><p>50. A</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 284)</p><p>1. Ao optar pelo singular, o deputado concordaria o verbo</p><p>com a palavra um, subentendida na expressão “(um)</p><p>daqueles que”. Ao optar pelo plural, concordaria o</p><p>verbo com o pronome demonstrativo aqueles.</p><p>Professor(a), destaque que, caso o deputado concluís-</p><p>se a fala, o sujeito do verbo seria representado pelo pro-</p><p>nome relativo que.</p><p>2. Resposta pessoal. Professor(a), espera -se que os alu-</p><p>nos percebam que, em determinadas construções,</p><p>pode haver dúvida com relação à concordância estabe-</p><p>lecida pela gramática normativa. Isso ocorre, sobretudo,</p><p>em casos particulares de concordância.</p><p>3. A estratégia do deputado foi prolongar o discurso, in-</p><p>tercalando orações depois da expressão “daqueles que”</p><p>de tal forma que a oração inicial de seu discurso nunca</p><p>fosse concluída.</p><p>4. a) Tu? Mas tu não disseste nada...</p><p>Nós? Mas nós não dissemos nada...</p><p>Vossa Excelência? Mas Vossa Excelência não disse</p><p>nada...</p><p>Professor(a), comente que, com os pronomes de</p><p>tratamento (Vossa Excelência, Vossa Majestade,</p><p>Vossa Alteza, etc.), a concordância deve ser feita na</p><p>terceira pessoa.</p><p>b) Interessadas, as demais senadoras se agrupavam</p><p>em torno do orador.</p><p>26 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>5. O verbo deveria ir para o plural, uma vez que na frase</p><p>“não sou daqueles que recusam” o sujeito é o pronome</p><p>relativo que. Nesse caso, a concordância do verbo deve</p><p>ser feita com o antecedente (o termo que o pronome</p><p>relativo que retoma: o pronome aqueles).</p><p>6. A desinência número -pessoal ‑ou revela que o sujeito</p><p>das formas verbais tirou e enxugou é ele (o deputado</p><p>que fazia o discurso).</p><p>7. Resposta pessoal. Espera -se que os alunos percebam o</p><p>sentido irônico da palavra gramaticoides e o valor de-</p><p>preciativo com que foi empregada a palavra questiún‑</p><p>cula. Para o autor, saber se, com a expressão “daqueles</p><p>que”, o verbo vai para o plural ou fica no singular é</p><p>uma questão menor, irrelevante, sem importância</p><p>(questiúncula) e a preocupação com esse fato é típica</p><p>de pessoas que pensam ser gramáticos, mas que na</p><p>realidade não são ou de gramáticos incompetentes (os</p><p>gramaticoides).</p><p>Capítulo 18 – CONCORDÂNCIA</p><p>NOMINAL</p><p>Atividades (p. 291)</p><p>1. Ruivo (duas vezes) refere-se a cabelo; pequenos, a</p><p>cachos; pálido, alongado, a rosto; regulares, atraentes,</p><p>a feições; pequenas, estranhas, ruivas, a suíças; escu-</p><p>ras, arqueadas, capazes, a sobrancelhas; penetrantes,</p><p>estranhos, terríveis, pequenos, fixos, a olhos; larga, a</p><p>boca; finos, a lábios; pequenas, a suíças; escanhoado,</p><p>a rosto.</p><p>2. a) Da forma como está redigida a frase, o adjetivo fe‑</p><p>minina, pela sua posição, pode estar se referindo ao</p><p>substantivo chuva (chuva feminina). Quanto ao sen-</p><p>tido, esse adjetivo não pode caracterizar o substan-</p><p>tivo chuva. A chuva pode ser fraca, forte, intensa,</p><p>fina, etc., mas nunca feminina.</p><p>b) Temos capa feminina para chuva.</p><p>3. a) Do sertão é uma locução adjetiva; amancebados é</p><p>um substantivo.</p><p>Professor(a), destaque que as locuções adjetivas, ao</p><p>contrário dos adjetivos, não se flexionam: po voa do</p><p>do sertão / povoados do sertão (locuções adjeti-</p><p>vas); povoado sertanejo / povoados sertanejos (ad-</p><p>jetivos).</p><p>b) Resposta pessoal. Espera -se que os alunos compo-</p><p>nham frases em que amancebados apareça como</p><p>adjetivo, exercendo a função sintática de adjunto ad-</p><p>nominal ou predicativo. Como adjetivo, deverá con-</p><p>cordar em gênero e número com o substantivo a que</p><p>se refere. Por exemplo:</p><p>O missionário vivia casando pessoas amancebadas</p><p>(adjetivo na função de adjunto adnominal).</p><p>Naquela região as pessoas viviam amancebadas</p><p>(adjetivo na função de predicativo).</p><p>4. a) A mulher era alta e tão magra que parecia sempre</p><p>de perfil.</p><p>O homem e a mulher eram altos e tão magros que</p><p>pareciam sempre de perfil.</p><p>b) Seu rosto era escuro, seus ossos proeminentes e seu</p><p>olhar ardia como fogo perpétuo.</p><p>5. Proibida a venda de bebidas alcoólicas a menores de</p><p>18 anos.</p><p>6. a) As tardes chuvosas e frias impediam qualquer ativi-</p><p>dade agitada.</p><p>Os dias chuvosos e frios impediam qualquer ativida-</p><p>de agitada.</p><p>O mês chuvoso</p><p>e frio impedia qualquer atividade</p><p>agitada.</p><p>b) Blusas finas e sedosas foram compradas pelos gen-</p><p>tis e educados rapazes.</p><p>Lenço e blusa finos e sedosos (ou fina e sedosa)</p><p>foram comprados pelas gentis e educadas garotas.</p><p>Blusa fina e sedosa foi comprada pela gentil e edu-</p><p>cada senhora.</p><p>c) Minhas primas usavam perfumes caríssimos.</p><p>Meu tio usava calças e camisas caríssimas.</p><p>7. a) tratado / tratados</p><p>b) marcada / marcados</p><p>c) encerradas</p><p>d) públicas</p><p>e) caras</p><p>f) fechadas ou fechados</p><p>g) iguais</p><p>h) ferozes</p><p>i) ilimitados ou ilimitado</p><p>j) desarrumados e sujos ou desarrumada e suja</p><p>k) fixos ou fixo</p><p>l) gelados ou gelada</p><p>m) abertos ou aberta</p><p>n) lavados ou lavada</p><p>8. importantes</p><p>9. péssima</p><p>10. péssimo</p><p>11. adequados ou adequada</p><p>12. oportunos ou oportuno</p><p>13. bom</p><p>14. boa</p><p>15. anexa</p><p>16. anexas</p><p>17. incluso</p><p>18. inclusos</p><p>19. mesma</p><p>20. próprios</p><p>21. obrigada</p><p>22. obrigadas</p><p>23. quites</p><p>24. menos</p><p>27MANUAL DO PROFESSOR</p><p>25. a) A frase Só os irmãos viajaram informa que apenas</p><p>(somente) os irmãos viajaram. Nessa frase, só é ad-</p><p>vérbio, portanto não varia. Na frase Os irmãos viaja‑</p><p>ram sós informa -se que os irmãos viajaram sozi-</p><p>nhos, desacompanhados. Nessa frase, só é adjetivo</p><p>e concorda com o substantivo irmãos.</p><p>b) A primeira frase informa que o príncipe André não tra-</p><p>tava Natasha Rostov da maneira que um noivo deve</p><p>tratar sua noiva; ele não agia como um noivo deve agir.</p><p>A segunda frase informa que o príncipe André não</p><p>tratava Natasha Rostov da forma como uma noiva</p><p>deve ser tratada.</p><p>26. É proibido vender e entregar bebidas alcoólicas a me-</p><p>nores de 18 anos.</p><p>27. E</p><p>28. B</p><p>29. A</p><p>30. E</p><p>31. D</p><p>32. A</p><p>33. A</p><p>34. D</p><p>35. E</p><p>36. D</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 293)</p><p>1. Temos um narrador instalado no texto (narração em pri-</p><p>meira pessoa), que narra os acontecimentos na perspec-</p><p>tiva do marido. Como marcas linguísticas que identificam</p><p>o narrador, podem ser citadas as formas verbais e prono-</p><p>minais de primeira pessoa: prometi, minha, nos, eu amo,</p><p>fui aprendendo, fui descobrindo, percebi, para mim, etc.</p><p>2. O narrador fala do casamento dele e não de um casa-</p><p>mento qualquer, fala da mulher dele e de sua relação</p><p>com ela, fala dos filhos dele e não de filhos em geral; ou</p><p>seja, tudo o que é narrado neste texto tem um caráter</p><p>individual e não geral.</p><p>3. O tema do texto é casamento. Palavras e expressões como</p><p>“amar”, “minha mulher”, “até que a morte nos separe”, “fe-</p><p>licidade” e “apaixonados” fazem referência a esse tema. O</p><p>título do texto é também uma referência a casamento.</p><p>4. As duas passagens em que o narrador dirige-se explici-</p><p>tamente ao leitor são “pode apostar” e “acredite se qui-</p><p>ser”. Nelas, as formas do imperativo têm por sujeito</p><p>aquele a quem se fala (o leitor). Professor(a), pode-se</p><p>comentar que não há uma uniformidade no tratamento.</p><p>Em “pode apostar”, o tratamento é tu; em “acredite se</p><p>quiser”, o tratamento é você.</p><p>5. a) Trata-se de um advérbio, palavra invariável. Equivale</p><p>a somente.</p><p>b) Palavra adjetiva. Deve ser flexionada, concordando</p><p>com o nome a que se refere (dúzia).</p><p>6. a) Nós (eu, narrador, e minha mulher).</p><p>b) Refere-se ao substantivo detalhe.</p><p>7. a) Para indicar tempo indeterminado.</p><p>b) Uma igualzinha.</p><p>c) No contexto, é um substantivo. Observe que vem</p><p>precedido de artigo e funciona como núcleo do su-</p><p>jeito. Nesse contexto, o sufixo não tem valor diminu-</p><p>tivo: igualzinha não é uma pequena igual, mas muito</p><p>igual, portanto o sufixo tem valor superlativo.</p><p>d) No texto, babuska é usado para designar a filha do casal.</p><p>Capítulo 19 – REGÊNCIA</p><p>Atividades (p. 306)</p><p>1. a) primeiro</p><p>b) quarto</p><p>c) sexto</p><p>d) nono</p><p>e) dez</p><p>f) onze</p><p>g) vinte e sete</p><p>Professor(a), aproveite para relembrar aos alunos que,</p><p>em textos legais, os artigos, incisos e parágrafos nume-</p><p>rados até nove são lidos como ordinais; do nú mero dez</p><p>em diante, são lidos como cardinais, e que os artigos e</p><p>parágrafos devem ser grafados com algarismos arábi-</p><p>cos e os incisos com algarismos romanos.</p><p>2. a) A preposição de indica assunto.</p><p>b) Equivale a sobre.</p><p>Professor(a), tal uso da preposição de é comumente</p><p>utilizado em títulos de artigos científicos, tratados,</p><p>textos legais (“Dos delitos e das penas”; “Dos direi-</p><p>tos do consumidor”, etc.).</p><p>3. Todos são iguais diante (na presença) da lei.</p><p>4. Asilo, no texto, significa “proteção, guarida, abrigo”,</p><p>e inviolável significa “o que não pode ser invadido,</p><p>ocupado pela força”.</p><p>5. a) Aos autores: objeto indireto; de suas obras: comple-</p><p>mento nominal.</p><p>b) Aos autores assiste (ou cabe) o direito exclusivo de</p><p>utilização, publicação ou reprodução de suas obras.</p><p>6. No VI empregou -se o singular porque “é inviolável” refere-</p><p>-se a um sujeito simples no singular, cujo núcleo é “liber-</p><p>dade”, com o qual concorda. No X em pre gou -se o plural</p><p>porque o autor optou por fazer a concordância com o su-</p><p>jeito composto. Evidentemente, poderia ser feita a concor-</p><p>dância atrativa, deixando -se o verbo e o adjetivo no singu-</p><p>lar, concordando com o núcleo mais próximo (intimidade).</p><p>7. A preposição salvo introduz oração que apresenta uma</p><p>exceção ao que foi afirmado anteriormente. Em vez de</p><p>salvo poderia ser empregada a preposição exceto.</p><p>8. a) B d) A g) A</p><p>b) A e) B h) B</p><p>c) A f) C</p><p>9. a) Transitivo indireto; objeto indireto: com filho de car-</p><p>camano.</p><p>b) Transitivo direto; objeto direto: os noivos.</p><p>c) Intransitivo.</p><p>d) Transitivo direto e indireto; objeto direto: paciência,</p><p>objeto indireto: com perseverança.</p><p>10. A oposição de sentido consiste em chegar e partir.</p><p>Quando o amor bate à porta, isto é, “chega”, anuncia -se,</p><p>tudo é contentamento. Nesse caso, bater é empregado</p><p>com a preposição a. Quando o amor bate a porta, isto é,</p><p>“vai embora”, nada fica. Nesse caso, bater é empregado</p><p>com complemento sem preposição (objeto direto).</p><p>28 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>11. Duas versões (“As duas versões incluem [...]”).</p><p>12. A (Chegou ao Brasil): lugar; em (em 1939): tempo; para</p><p>(para jogar no Vasco): finalidade.</p><p>13. a) a bola</p><p>b) Bernardo José Gandulla</p><p>c) à sua equipe ou ao adversário</p><p>d) a legalização dos papéis de transferência</p><p>e) aos jogos</p><p>f) uma temporada fraca</p><p>Atividades (p. 315)</p><p>1. a) O Comendador queria saber de Josefina se ela ia à</p><p>casa do pai e não demoraria a voltar ou se ela iria a</p><p>casa do pai e se demoraria por lá. No primeiro caso,</p><p>Josefina deveria ter dito “Vou à casa de meu pai”; no</p><p>segundo, “Vou para a casa de meu pai”.</p><p>b) Não há acento grave em “para a casa” porque ocor-</p><p>re apenas o artigo a. Não ocorre nessa construção</p><p>a preposição a, mas a preposição para. Em “à casa</p><p>de meu pai”, ocorre acento grave porque houve a</p><p>fusão da preposição a, exigida pelo verbo ir, que se</p><p>funde com o artigo a, que antecede a palavra casa.</p><p>Nesse caso, a palavra casa admite o artigo porque</p><p>está especificada.</p><p>2. c</p><p>3. Em I, pede-se ao interlocutor que se dirija a uma fila</p><p>qualquer que não seja aquela onde está. Nesse caso, o</p><p>substantivo fila está empregado em sentido genérico.</p><p>Em II, pede-se que o interlocutor dirija-se a uma deter-</p><p>minada fila. Nesse caso, o substantivo fila, por estar</p><p>precedido de artigo, está sendo empregado em sentido</p><p>determinado.</p><p>4. Não. Caso o as estivesse com acento grave, o acento</p><p>estaria indicando a ocorrência da preposição a que se</p><p>fundiria com o artigo plural as e o sentido seria “Para as</p><p>mulheres da minha vida”.</p><p>5. Não era talhado para obedecer a ordens ou deixar de</p><p>dizer o que pensava por respeito à hierarquia.</p><p>6. Sentado, a princípio, à minha frente, fizera, aos poucos,</p><p>girar a cadeira, de forma a ficar sentado com o rosto</p><p>voltado para a porta do aposento.</p><p>7. Só que nenhum dos dois pode ser tão emocionante,</p><p>nem jamais foi tão disputado tão palmo a palmo ou pé</p><p>a pé, topada a topada, canelada a canelada, às vezes</p><p>tapa a tapa.</p><p>8. Tanto o cura quanto o barbeiro fizeram muitas e deta-</p><p>lhadas recomendações à ama e à sobrinha, no sentido</p><p>de recuperar o alquebrado corpo de nosso conhecido</p><p>herói.</p><p>9. Quando ouviu a voz assim chamá -lo, ele estava de pé à</p><p>porta de sua guarita, com uma bandeira na mão, enro-</p><p>lada</p><p>à volta do curto mastro.</p><p>10. Acreditava ter obedecido fielmente às instruções do</p><p>Conselho. Se fracassara, a culpa deveria ser atribuída à</p><p>omissão de algum detalhe desconhecido da profecia.</p><p>11. Devo dizer que o resultado não se fez esperar: pressen-</p><p>tindo à tarde que a dor não chegaria ao anoitecer, vas-</p><p>culhei a casa à procura de um instrumento adequado</p><p>de defesa.</p><p>12. A luz intermitente das lojas refletindo no rosto da mo ça, à</p><p>medida que eles iam passando por elas, ajudava a dos</p><p>lampiões da rua, e mostrava a emoção daquela promessa.</p><p>13. À medida que me afastava, a alegria de ter resistido à</p><p>tentação tornara -se mais intensa e acabei por en tre gar-</p><p>-me a ela completamente.</p><p>14. À noitinha a mãe chegou, viu a caixa, mostrou -se satis-</p><p>feita, dando a impressão de que já esperava a entrega</p><p>do volume.</p><p>15. Levantava cedo, tomava seu café com leite e saía às</p><p>pressas para a rua. Voltava, às vezes, meia hora depois.</p><p>No jantar era o primeiro a chegar à mesa.</p><p>16. Perguntei por que não tinha ido à escola, respondeu</p><p>que não ia mais, nunca mais, e me contou a história do</p><p>cavalo. Disse que não adiantava ir à escola porque esta-</p><p>va resolvido a fugir.</p><p>17. A moça me disse ontem que a lua estava linda. À noite</p><p>me telefonou e me animou a chegar à janela.</p><p>18. O homem já estava solto, graças à intervenção do côn-</p><p>sul holandês, a quem ele se fez compreender com meia</p><p>dúzia de palavras holandesas.</p><p>19. Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma</p><p>noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui.</p><p>20. Caminhava passo a passo à procura de um lugar onde</p><p>pudesse estar à vontade.</p><p>21. Perguntou a ela, à meia voz, se estava disposta a contar</p><p>as novidades às colegas.</p><p>22. Proibida a entrada de funcionários pela porta da saída.</p><p>A direção.</p><p>23. a) “Perdi o fôlego. Respirei e ofereci trinta contos. Ele</p><p>baixou para setenta e mudamos de conversa.</p><p>Quando tornamos à barganha, subi a trinta e dois.</p><p>Padilha fez o abate para sessenta e cinco e jurou por</p><p>Deus do céu que era a última palavra.”</p><p>b) “Por volta de 1914, Galib inaugurou o restaurante Biblos</p><p>no térreo da casa. O almoço era servido às onze, comida</p><p>simples, mas com sabor raro. Ele mesmo, o viúvo Galib,</p><p>cozinhava, ajudava a servir e cultivava a horta, cobrindo-</p><p>-a com um véu de tule para evitar o sol abrasador.”</p><p>c) “Que rostos mais coalhados, nossos rostos adolescen-</p><p>tes em volta daquela mesa: o pai à cabeceira, o relógio</p><p>de parede às suas costas, cada palavra sua ponderada</p><p>pelo pêndulo, e nada naqueles tempos nos distraindo</p><p>tanto como os sinos graves marcando as horas.”</p><p>d) “Talvez a nordestina já tivesse chegado à conclusão</p><p>de que vida incomoda bastante, alma que não cabe</p><p>bem no corpo, mesmo rala como a sua.”</p><p>e) “Escrevo à meia -noite, depois de ter andado muito</p><p>pela cidade, e ainda me acho um pouco transtorna-</p><p>do pelo que me ocorreu à tarde.”</p><p>29MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 318)</p><p>1. a) No primeiro quadrinho, o verbo assistir foi emprega-</p><p>do no sentido de “ver”, “presenciar”.</p><p>b) Resposta pessoal. Sugestão: Pode -se usar o verbo</p><p>assistir no sentido de “dar assistência”, “dar ajuda”</p><p>(O médico assiste o doente) ou no sentido de “caber”,</p><p>“pertencer” (É um direito que assiste a todos).</p><p>2. Em ambas as ocorrências assistir é verbo transitivo in-</p><p>direto, exigindo complemento regido pela preposição a.</p><p>3. a) Na primeira ocorrência, o a é preposição; na segun-</p><p>da, artigo.</p><p>b) Nas duas ocorrências, o a não deve receber acento</p><p>grave porque não ocorreu a crase. Na primeira, há</p><p>apenas a preposição; na segunda, apenas o artigo.</p><p>4. Fui obrigada a jogá -la fora.</p><p>Capítulo 20 – PONTUAÇÃO</p><p>Atividades (p. 329)</p><p>1. Em I, o adjunto adverbial depois do jogo refere-se ao verbo</p><p>dar, ou seja, afirma-se que o técnico não gosta de dar en-</p><p>trevistas após o término do jogo. Em II, o adjunto adverbial</p><p>depois do jogo refere-se ao verbo dizer, indicando o mo-</p><p>mento em que ele disse que não gosta de dar entrevistas.</p><p>2. Em I, afirma -se que todas as seguradoras se baseiam em</p><p>estatísticas. Nesse caso, temos oração subordinada adje-</p><p>tiva explicativa. Em II, afirma -se que apenas as segura-</p><p>doras que se baseiam em pesquisas afirmam que as ba-</p><p>tidas de carro causadas por homens são mais fortes do</p><p>que as causadas por mulheres; temos aí oração subordi-</p><p>nada adjetiva restritiva.</p><p>3. Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher anda-</p><p>ria de rastos à sua procura. / Se o homem soubesse o</p><p>valor que tem a mulher, andaria de rastos à sua procura.</p><p>Professor(a), nestes exercícios, apresentamos como res-</p><p>posta a pontuação dada ao texto conforme consta da fonte</p><p>em que foram recolhidos os fragmentos. Evidentemente,</p><p>dado o caráter subjetivo da pontuação, outras respostas</p><p>também são possíveis.</p><p>4. Quando me apertava em gravatas, quando me vestia</p><p>como os outros homens, meu pensamento se achava</p><p>cheio de vestidos suntuosos, de joias, de leques.</p><p>5. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e</p><p>uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente</p><p>cinco mil soldados.</p><p>6. Falar hoje sobre a mãe de João e o meu avô é apelar</p><p>para as referências que incorporei ao longo dos anos, os</p><p>filmes, as fotografias, os documentos, a primeira vez</p><p>que li É isto um homem? e tive a impressão de que não</p><p>havia mais nada a dizer a respeito.</p><p>7. Apertavam a mão do ditador e um deles, mais jovial,</p><p>mais familiar, ao despedir-se, apertou-lhe com força a</p><p>mão mole, bateu-lhe no ombro com intimidade, e disse</p><p>alto e com ênfase:</p><p>— Energia, marechal!</p><p>f) “De noite, à hora dos gatunos e dos barulhos suspei-</p><p>tos, o pai abria a janela do lado sul e disparava um</p><p>tiro contra a escuridão. Corria depois para o lado</p><p>oposto, abria a janela e disparava outro tiro.”</p><p>g) “Abandonou -me, deu um impulso à rede. Tombando</p><p>a cabeça, a sombra de um galho de acácias projetou-</p><p>-se em seu rosto.”</p><p>h) “Às vezes vinha a esses serões a mãe de minha avó,</p><p>Dona Maria de Barros Palácio. O pouco que sei a seu</p><p>respeito vem de minhas tias à custa de tanto falarem</p><p>da sua doçura, da sua bondade e das suas lágrimas.”</p><p>i) “Às sete da manhã, cada vez menos bocas boceja-</p><p>vam. Cada vez menos vozes reclamavam da vida às</p><p>dez e meia e menos sestas balançavam as redes de-</p><p>pois do almoço.”</p><p>j) “Dirigi -me ao hotel indiferente à chuva que continua-</p><p>va a cair. Ia profundamente vexado e firmemente</p><p>decidido a abandoná -lo quanto antes. Pressentindo</p><p>que o hoteleiro tinha insinuado ao delegado que eu</p><p>bem podia ser o autor do furto, refletia sobre uma</p><p>decisão a tomar.”</p><p>24. Os hóspedes do hotel, por estarem alojados dentro do</p><p>Pantanal, terão sempre ao seu redor como companhia a</p><p>fauna e a flora pantaneira. Os programas são pescas a</p><p>piranhas, focagem de jacarés, caminhadas ecológicas,</p><p>passeios a cavalo e barco a motor acompanhados de</p><p>guias com prática do Pantanal.</p><p>Em a cavalo e a motor, não ocorre crase porque há</p><p>apenas a presença da preposição a; são expressões for-</p><p>madas por palavras masculinas (cavalo e motor).</p><p>Em pescas a piranhas não há crase porque só ocorre a</p><p>preposição a; o a está no singular diante de uma pala-</p><p>vra no plural (piranhas), o que comprova a não ocorrên-</p><p>cia do artigo. O substantivo piranhas está empregado</p><p>em sentido genérico.</p><p>Professor(a), comente que, se na frase tivéssemos</p><p>pesca às piranhas, ocorreria a crase, porque o substan-</p><p>tivo piranhas estaria precedido pelo artigo as e porque</p><p>o substantivo pesca exigiria a preposição a.</p><p>25. Em I, ocorre artigo antes de pessoas: nessa frase, a pa-</p><p>lavra pessoas está empregada de modo preciso, deter-</p><p>minado. Em II, não ocorre artigo (e, portanto, não ocor-</p><p>re crase): nessa frase, o substantivo pessoas foi empre-</p><p>gado de modo vago, indeterminado.</p><p>26. I. àquele IV. àquele</p><p>II. aquela V. àquela</p><p>III. àquela</p><p>27. b</p><p>28. a</p><p>29. a</p><p>30. a</p><p>31. d</p><p>32. e</p><p>33. c</p><p>34. c</p><p>35. a</p><p>36. b</p><p>37. c</p><p>38. c</p><p>39. e</p><p>40. e</p><p>41. b</p><p>30 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>8. No momento em que Ema depositava o refresco na</p><p>mesa, ouviu-se um estalo.</p><p>9. A caolha era uma mulher magra, alta, macilenta, peito</p><p>fundo, busto arqueado,</p><p>braços compridos, delgados, lar-</p><p>gos nos cotovelos, grossos nos pulsos; mãos grandes,</p><p>ossudas, estragadas pelo reumatismo e pelo trabalho;</p><p>unhas grossas, chatas e cinzentas, cabelo crespo, de</p><p>uma cor indecisa entre o branco sujo e o louro grisalho,</p><p>desse cabelo cujo contato parece dever ser áspero e es-</p><p>pinhento; boca descaída, numa expressão de desprezo,</p><p>pescoço longo, engelhado, como o pescoço dos urubus;</p><p>dentes falhos e cariados.</p><p>10. Demais, Senhores Congressistas, o tupi-guarani, língua</p><p>originalíssima, aglutinante, é verdade, mas a que o po-</p><p>lissintetismo dá múltiplas feições de riqueza, é a única</p><p>capaz de traduzir as nossas belezas, de pôr-nos em re-</p><p>lação com a nossa natureza e adaptar-se perfeitamente</p><p>aos nossos órgãos vocais e cerebrais, [...]</p><p>11. Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias</p><p>pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro</p><p>lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o</p><p>uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas consi-</p><p>derações me levaram a adotar diferente método: a pri-</p><p>meira é que eu não sou propriamente um autor defun-</p><p>to, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro</p><p>berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais ga-</p><p>lante e mais novo.</p><p>12. A partir de 6 de outubro do ano cadente, sumiu-me</p><p>uma besta vermelho-escura com os seguintes caracte-</p><p>rísticos: calçada e ferrada de todos os membros loco-</p><p>motores, um pequeno quisto na base da orelha direita e</p><p>crina dividida em duas seções em consequência de um</p><p>golpe, cuja extensão pode alcançar de 4 a 6 centíme-</p><p>tros, produzido por jumento.</p><p>13. Cheguei em casa carregando a pasta cheia de papéis,</p><p>relatórios, estudos, pesquisas, propostas, contratos.</p><p>Minha mulher, jogando paciência na cama, um copo de</p><p>uísque na mesa de cabeceira, disse, sem tirar os olhos</p><p>das cartas, você está com um ar cansado.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 330)</p><p>1. Resposta pessoal. Espera -se que os alunos respondam</p><p>afirmativamente, já que a presença de sinais de pontua-</p><p>ção, entre outras coisas, facilita o reconhecimento das</p><p>unidades de sentido de que se compõe um texto (as fra-</p><p>ses, os períodos). Além disso, por meio dos sinais de</p><p>pontuação sabemos com que tipo de entoação devemos</p><p>ler as frases.</p><p>Professor(a), pode -se mostrar a importância dos sinais</p><p>de pontuação como elementos facilitadores da leitura</p><p>solicitando aos alunos que leiam um texto do qual</p><p>foram retirados todos os sinais de pontuação.</p><p>2. Um ponto no alto. Observar que o texto afirma que “um</p><p>ponto no alto indicava o fim de um grupo de palavras</p><p>com significado completo”, ou seja, de uma frase.</p><p>3. a) A vírgula é usada para separar duas orações coorde-</p><p>nadas que formam um período. O ponto marca o</p><p>final da frase.</p><p>b) A vírgula marca um termo deslocado. O adjunto ad-</p><p>verbial aparece, em geral, depois do verbo. O ponto</p><p>marca o final da frase.</p><p>c) A vírgula é usada para separar um termo explicativo</p><p>– no caso, o aposto da palavra codex. O ponto marca</p><p>o final da frase.</p><p>d) A primeira vírgula está marcando um termo deslo-</p><p>cado. O adjunto adverbial geralmente vem no final</p><p>da frase. A segunda vírgula separa duas orações</p><p>coor denadas. As aspas são usadas para destacar</p><p>que a expressão “sinais pequenos que parecem ver-</p><p>mes” seria de Voltaire e não de quem escreveu o</p><p>texto. O ponto marca o fim da frase.</p><p>e) A vírgula marca a oração subordinada adverbial, que</p><p>vem deslocada. Normalmente, a oração adverbial</p><p>vem depois da oração principal. O ponto marca o</p><p>fim da frase.</p><p>4. O travessão realça visualmente a ideia expressa no tre-</p><p>cho “e era difícil distinguir os conjuntos que formavam</p><p>uma ideia”. O travessão poderia ter sido substituí do por</p><p>uma vírgula, mas a ênfase não seria a mesma.</p><p>5. Os dois -pontos marcam uma suspensão da melodia da</p><p>frase para introduzir uma sequência que explica, escla-</p><p>rece a expressão o primeiro sistema de pontuação. Os</p><p>pontos e vírgulas separam os três itens dessa sequên-</p><p>cia explicativa. Como a última frase (“por fim, um ponto</p><p>na base representava uma frase que se completaria</p><p>adiante”) já apresenta vírgula em seu interior, o autor</p><p>optou por separar as orações que formam a sequência</p><p>por ponto e vírgula.</p><p>Professor(a), as vírgulas após “No século 2 a.C.” e “por</p><p>fim” marcam adjuntos adverbiais deslocados.</p><p>6. No texto, ocorre uso do ponto para assinalar as abrevia-</p><p>turas a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo).</p><p>Além de marcar o final da frase, deve -se utilizar o ponto</p><p>depois de palavras escritas abreviadamente.</p><p>Capítulo 21 – FIGURAS E VÍCIOS</p><p>DE LINGUAGEM</p><p>Atividades (p. 341)</p><p>1. a) Trata-se de uma época marcada por contradições,</p><p>uma época caracterizada pela coexistência de valo-</p><p>res opostos. A figura que exprime essas oposições</p><p>são as antíteses.</p><p>b) Nesse trecho ocorre uma silepse de pessoa. O nar-</p><p>rador se inclui como um dos que iriam ao Paraíso e</p><p>ao sentido oposto.</p><p>2. O humor da tira decorre do uso de metáforas inusita-</p><p>das. Partindo de um lugar -comum, o clichê “Você é um</p><p>colírio para meus olhos”, ele cria metáforas que guar-</p><p>dam relação com o clichê. As metáforas criadas por</p><p>associação ao clichê têm caráter surpreendente e, com</p><p>isso, conferem humor à tirinha.</p><p>31MANUAL DO PROFESSOR</p><p>3. A figura é “o gravata de bolinhas”. Trata -se de uma me-</p><p>tonímia (a gravata no lugar da pessoa que a utiliza).</p><p>4. A figura é “quando o vinho estiver dizendo coisas</p><p>mornas em nossa cabeça”. Temos aí uma metonímia</p><p>(a causa pelo efeito). Não é o vinho quem diz, mas o</p><p>efeito do vinho. Ao mesmo tempo, temos uma proso-</p><p>popeia ou personificação, já que se atribui ao vinho</p><p>(ser inanimado) um predicado próprio de ser animado</p><p>(dizer) e um eufemismo, já que podemos entender</p><p>que “o vinho dizer coisas mornas em nossa cabeça”</p><p>significa um ligeiro estado de embriaguez. O adjetivo</p><p>mornas está empregado em sentido conotativo, confi-</p><p>gurando uma metáfora.</p><p>Professor(a), o importante nesta atividade é os alunos</p><p>perceberem as relações de sentido estabelecidas pela</p><p>figuras.</p><p>5. Predominam as figuras de som. Aliterações e assonâncias.</p><p>6. a) Aliteração e paronomásia.</p><p>b) Hipálage.</p><p>c) Gradação.</p><p>d) Prosopopeia ou personificação.</p><p>e) Aliteração, assonância, paronomásia e quiasmo.</p><p>f) Polissíndeto.</p><p>g) Metáfora.</p><p>h) Sinestesia.</p><p>i) Eufemismo.</p><p>j) Metonímia.</p><p>k) Hipérbole.</p><p>l) Metonímia (calções em lugar de jogadores) e gradação.</p><p>m) Aliteração.</p><p>n) Anacoluto.</p><p>o) Metonímia. (Tacos no lugar de jogadores de bilhar).</p><p>p) Metonímia (os claros risos no lugar de os claros</p><p>dentes) e sinestesia (cheirava à claridade).</p><p>q) Eufemismo.</p><p>r) Anacoluto.</p><p>s) Sinestesia e personificação.</p><p>7. a) asa da xícara, asa do avião</p><p>b) barriga da perna</p><p>c) bico de gás, bico de pena, bico de papagaio</p><p>d) boca da noite, boca do estômago, boca de sino</p><p>e) braço da poltrona, braço de mar, braço de ferro</p><p>f) folha de rosto, folha de cheque, folha de papel</p><p>g) menina dos olhos</p><p>h) olho da rua, olho gordo, olho mágico, olho -d’água,</p><p>olho de gato</p><p>i) orelha do livro</p><p>j) cabeça do alfinete</p><p>8. a) Aos arcaísmos.</p><p>b) “Velhas caducas” e “pobres velhinhas”.</p><p>9. Na frase “Estamos esperando há séculos”, a expressão</p><p>há séculos é uma hipérbole. Hagar espera a sopa há</p><p>bastante tempo e, para enfatizar o tempo de espera, faz</p><p>uso de um exagero.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 344)</p><p>1. Soneto.</p><p>2. a) Os versos do poema apresentam dez sílabas métricas.</p><p>b) Esse tipo de verso denomina -se verso decassílabo.</p><p>3. O verbo ser.</p><p>4. Os predicativos que definem o amor são metáforas.</p><p>5. Anáfora</p><p>6. a) Resposta pessoal. Professor(a), oriente os alunos</p><p>a fim de que percebam que os elementos são</p><p>sempre contraditórios: “dói” / “não se sente”;</p><p>“contentamento” / “descontente”; “dor que desa-</p><p>tina” / “sem doer”).</p><p>b) Esses elementos formam antíteses e paradoxos.</p><p>Capítulo 22 – EMPREGO DE</p><p>ALGUMAS</p><p>PALAVRAS E</p><p>EXPRESSÕES</p><p>Atividades (p. 350)</p><p>1. A expressão é vem de encontro. O enunciador preten-</p><p>deu dizer que Cesar Sampaio é como ele, uma pessoa</p><p>honesta, bem-intencionada e que gosta do Palmeiras,</p><p>mas por usar de encontro no lugar de</p><p>ao encontro aca-</p><p>bou dizendo que Cesar Sampaio não é como ele, uma</p><p>pessoa honesta, bem-intencionada e que gosta do</p><p>Palmeiras, mas o contrário disso. O que era para ser um</p><p>elogio acabou sendo uma crítica.</p><p>2. A incoerência decorre do emprego de vai de encontro a</p><p>no lugar de vem ao encontro de. Segundo o texto, o</p><p>Ministério Público Estadual aponta Berezovski e Badri</p><p>como investidores da MSI e o presidente do Corinthians,</p><p>em seu depoimento, afirma que essas pessoas são in-</p><p>vestidores da MSI, portanto não há contradição ou cho-</p><p>que entre o depoimento de Dualib e a conclusão do</p><p>Ministério Público Estadual; pelo contrário, o depoi-</p><p>mento de Dualib confirma a conclusão do Ministério</p><p>Público Estadual.</p><p>3. Estão inadequadas as palavras: meretrício (no lugar de</p><p>meritíssimo); reverendíssimo (não é tratamento dado a</p><p>promotores, mas a religiosos); valo (em vez de valho);</p><p>absorver (no lugar de absolver). Pode -se incluir tam-</p><p>bém a contração pra usada no lugar de para.</p><p>4. Servir bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, consti-</p><p>tui contravenção penal, ficando o infrator sujeito à pri-</p><p>são em flagrante e processo criminal. (Artigo 63, n. 1, da</p><p>Lei das Contravenções Penais)</p><p>5. Por que me julgas tão mal?</p><p>Porque tenho minhas razões.</p><p>E não declaras por quê?</p><p>Nem eu sei o porquê.</p><p>32 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>6. a) a</p><p>b) a; há</p><p>c) Há</p><p>d) há</p><p>e) a</p><p>7. a) mal</p><p>b) mal; mau</p><p>c) mal</p><p>d) mau</p><p>e) mal</p><p>f) mal</p><p>g) mau / mal</p><p>8. a) sessão; cessão</p><p>b) seção</p><p>c) sessão; seção; cessão</p><p>9. a) por quê</p><p>b) por que</p><p>c) porque</p><p>d) por que</p><p>e) por quê</p><p>f) por que; porquê</p><p>g) porquê</p><p>10. — Por que não veio?</p><p>— Não vim porque não quis; esta é a razão por que não</p><p>vim.</p><p>— Afinal nunca se sabe bem o porquê das coisas.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 351)</p><p>1. a) Palavras que deveriam receber acento gráfico: pagina</p><p>(página), ignorancia (ignorância), poderiamos (pode-</p><p>ríamos), classico (clássico), consequencia (conse-</p><p>quência), sanduiches (sanduíches), suiço (suíço),</p><p>tambem (também).</p><p>b) Palavras que não deveriam receber acento: póde</p><p>(pode), sôco (soco), Lisbôa (Lisboa), acôrdo (acor-</p><p>do), bôa (boa), vêzes (vezes), sevéra (severa), colé-</p><p>ga (colega), éles (eles).</p><p>Professor(a), pelo novo Acordo Ortográfico, é facultati-</p><p>vo o uso do acento agudo nas formas da primeira pes-</p><p>soa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos</p><p>verbos da primeira conjugação para diferenciar das for-</p><p>mas do presente do indicativo, por isso é correto o</p><p>acento em adotámos e registámos. Quanto à forma</p><p>registámos, ela é correta porque esse verbo admite</p><p>dupla grafia: registar ou registrar, sendo esta última a</p><p>mais usual no Brasil. Quanto à palavra paté, na norma</p><p>brasileira, a pronúncia usual é patê (com o e fechado).</p><p>Pelo sistema ortográfico atual, rheumatismo chronico</p><p>deve ser grafado reumatismo crônico.</p><p>2. Uma ortografia unificada é a adoção de um padrão</p><p>único de grafia das palavras por todos o que usam de-</p><p>terminada língua. Professor(a), pode -se comentar que</p><p>já houve inúmeras tentativas de se unificar a ortografia</p><p>da língua portuguesa. A primeira, por exemplo, ocorreu</p><p>em 1911. A proposta mais recente é a de 1990, ano em</p><p>que em Lisboa foi assinado um novo Acordo por repre-</p><p>sentantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné -Bissau,</p><p>Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, que visa-</p><p>va à unificação do sistema ortográfico da língua portu-</p><p>guesa. Entre outros pontos discordantes da ortografia</p><p>desses países, pretendia -se padronizar, por exemplo, o</p><p>emprego do hífen, algumas regras de acentuação e a</p><p>queda de consoantes mudas. Estabeleceu -se que tal</p><p>Acordo entraria em vigor em 1º de janeiro de 1994,</p><p>após sua ratificação por todos os países da CPLP</p><p>(Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e</p><p>Timor Leste. Como isso não ocorreu, ele não entrou em</p><p>vigor naquele ano. Em julho de 2004, numa reunião</p><p>rea lizada em São Tomé e Príncipe, com a presença do</p><p>Timor Leste já independente, foi aprovado por unanimi-</p><p>dade que o Acordo entraria em vigor, desde que fosse</p><p>ratificado pelo menos por três países da CPLP. O Brasil</p><p>o ratificou em 2004, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe</p><p>em 2006. Portugal o ratificou em 2008. Em 2009, pri-</p><p>meiro ano de vigência do novo Acordo, a Academia</p><p>Brasileira de Letras publicou o Vocabulário Ortográfico da</p><p>Língua Portuguesa, que registra a grafia atualizada das</p><p>palavras em português. A adoção dessa publicação</p><p>pelos outros países da CPLP ainda está em discussão.</p><p>3. Resposta pessoal. Sugestão: catorze ou quatorze; loira</p><p>ou loura.</p><p>Professor(a), no texto, o autor usa a forma registamos</p><p>em lugar de registramos. O verbo registrar apresenta a</p><p>forma variante registar, pouco usada no Brasil. No capí-</p><p>tulo 2, apresentamos uma relação desse tipo de pala-</p><p>vras sob o título “Formas variantes”.</p><p>4. Ele grafa a mesma palavra com grafias diferentes para</p><p>contentar a todos os seus leitores, já que, segundo ele,</p><p>há muitas ortografias no Brasil e seu “Almanhaque” tem</p><p>leitores em todas as camadas.</p><p>5. a) Dizer que o erro se deveu a um “cochilo da revisão”.</p><p>b) Não, o autor prefere assumir os erros ortográficos</p><p>que comete.</p><p>6. Em a, que é como aparece no texto, afirma -se que se</p><p>respeita a grafia dos norte -americanos e que todos eles,</p><p>sem exceção, escrevem horrivelmente mal o inglês.</p><p>Nesse caso, a oração “que escrevem horrivelmente mal</p><p>inglês” é uma adjetiva explicativa. Em b, afirma -se que</p><p>se respeita a grafia apenas dos norte -americanos que</p><p>escrevem horrivelmente mal inglês, ou seja, não são</p><p>todos os norte -americanos que escrevem horrivelmente</p><p>mal inglês. Nesse caso, temos uma oração subordinada</p><p>adjetiva restritiva.</p><p>7. a) A fim de justificar essas falhas poderíamos usar do</p><p>clássico recurso de explicar que são cochilos da revisão.</p><p>b) Parece que estas explicações já são bastantes para</p><p>que se compreenda que nós escrevemos, afinal,</p><p>como nos vem à cabeça.</p><p>c) Quando a cabeça está funcionando mal, sai tudo</p><p>errado.</p><p>d) Para nós, colega é todo sujeito que escreve acerca</p><p>de qualquer assunto.</p><p>e) Algumas vezes escrevemos xadrês em vez de xadrez.</p><p>33MANUAL DO PROFESSOR</p><p>8. I. O trecho em que ocorre o desvio é “se subentende</p><p>de um prato de emergência”. Temos aí um desvio em</p><p>relação à sintaxe de regência. O verbo subentender</p><p>é transitivo direto, portanto seu complemento não</p><p>deve vir regido de preposição. Além disso, o verbo</p><p>vem acompanhado do pronome apassivador se. Para</p><p>ficar adequado à norma culta, a redação deveria ser</p><p>“[…] que se subentende um prato de emergência”.</p><p>II. a) A ortografia adotada, entretanto, não é arbitrária.</p><p>Justificativa: a conjunção intercalada deve ficar</p><p>entre vírgulas.</p><p>b) Trata -se de um prato de emergência, no qual en-</p><p>tram apenas produtos nacionais: ou queijo de</p><p>Minas, ou pernil de porco, ou língua do Rio</p><p>Grande. Quando escrevemos sandwich, trata -se</p><p>do mesmo prato, mas agora preparado com sala-</p><p>me italiano, ou queijo suíço, ou patê francês.</p><p>Justificativa: no caso, como a conjunção ou vem</p><p>repetida, os termos coordenados devem vir se-</p><p>parados por vírgulas.</p><p>9. a) Metáfora (doença das dobradiças é uma metáfora</p><p>de reumatismo).</p><p>b) Como, em geral, o reumatismo ataca as articulações;</p><p>por uma relação de semelhança (articulações / do-</p><p>bradiças), realizou -se a transposição de significado.</p><p>10. “Parece que essas explicações já são suficientes para</p><p>que se compreenda que nós escrevemos, afinal, como</p><p>nos vem à cabeça. E assim é que deve ser. E é por isso</p><p>que, quando a cabeça não está funcionando muito</p><p>bem, sai tudo errado.”</p><p>Quando possuir valor anafórico, isto é, retomar segmen-</p><p>to textual anteriormente expresso, a gramática normati-</p><p>va estabelece que se deve empregar esse (e flexões),</p><p>isso e não este (e flexões), isto. No último parágrafo, faz-</p><p>-se referência às explicações já mencionadas, portanto</p><p>são “essas explicações” e não “estas explicações”.</p><p>Professor(a), comente que o mesmo ocorre no trecho</p><p>“Isto póde parecer ignorancia da nossa parte […]”, em</p><p>que, segundo a gramática normativa, deveria ser em-</p><p>pregado o pronome demonstrativo isso.</p><p>11. Parece que</p><p>estas explicações já são suficientes para</p><p>que se compreenda que nós escrevemos, afinal, como</p><p>nos vem à cabeça. Assim deve ser. E, por isso, quando</p><p>a cabeça não está funcionando muito bem, sai tudo</p><p>errado.</p><p>Professor(a), se julgar interessante, pode -se comentar</p><p>que em parece que e compreenda que a palavra que é</p><p>conjunção subordinativa integrante, e em para que se</p><p>compreenda a palavra que faz parte da locução conjun-</p><p>tiva para que, que indica finalidade.</p><p>34 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Capítulo 1 – FONOLOGIA</p><p>1. Alternativa a. Professor(a), a menção à presença do “i”,</p><p>responsável por acabar com “qualquer regra”, é feita no</p><p>terceiro parágrafo.</p><p>2. d</p><p>3. Alternativa b. Professor(a), é correta a opção b, pois os</p><p>termos “Tarvez” e “sorto”, característicos da linguagem</p><p>coloquial em algumas regiões rurais do Brasil, sofreram</p><p>processo de rotacismo (fenômeno linguístico de troca</p><p>do R pelo L ou vice-versa) das formas cultas equivalen-</p><p>tes “talvez” e “solto”.</p><p>4. a</p><p>5. a) A moça quis dizer que o rapaz transpirava muito. O</p><p>rapaz entendeu que ela estava manifestando o dese-</p><p>jo de ser dele.</p><p>b) O rapaz entendeu a frase da moça – “Você sua” –</p><p>como se fosse “Vou ser sua”. A confusão fonológica</p><p>deveu-se ao fato de o rapaz ter tomado a frase da</p><p>moça pela pronúncia popular.</p><p>6. c</p><p>7. d</p><p>8. cb</p><p>9. a) Resposta esperada: O recurso utilizado é a trans-</p><p>gressão da ortografia ou, dito de outra forma, o uso</p><p>da grafia como transcrição da fala; ou seja, a tira</p><p>apresenta uma forma de escrita que tenta reproduzir</p><p>a fala das personagens.</p><p>Esse recurso pode ser exemplificado de três manei-</p><p>ras: pela troca da consoante l por r (como em pran‑</p><p>tando); pela supressão da vogal na proparoxítona</p><p>(como em árv[o]re), processo muito comum na fala;</p><p>e pela troca da vogal e por i (como em di e isperan‑</p><p>ça).</p><p>b) Resposta esperada: Não. Os fenômenos representa-</p><p>dos na tira encontram -se também em regiões urba-</p><p>nas e não refletem, necessariamente, escolaridade</p><p>ou classe social do falante.</p><p>Por exemplo, a troca da consoante l por r é um pro-</p><p>cesso bastante recorrente nas regiões urbanas. A</p><p>supressão da vogal em palavras proparoxítonas (xí-</p><p>cara, abóbora, etc.) faz parte de um processo fono-</p><p>lógico amplamente presente no português brasileiro</p><p>de forma geral. Finalmente, a elevação da vogal</p><p>átona (e _i) é uma marca de diferenciação regional e</p><p>não de oposição rural/urbano.</p><p>Não se cobrará o uso de metalinguagem na referên-</p><p>cia aos fenômenos aqui mencionados.</p><p>10. O efeito cômico é dado pela possibilidade de Kerr e Peck</p><p>poderem ser associados, pela semelhança sonora, a</p><p>quer e peque, o que resulta na alteração de classe gra-</p><p>matical – de substantivo (próprio) a verbo – e, conse-</p><p>quentemente, de função sintática.</p><p>11. c</p><p>12. a</p><p>13. b</p><p>14. c</p><p>15. a</p><p>16. a</p><p>17. c</p><p>18. c</p><p>19. d</p><p>20. b</p><p>21. b</p><p>22. A aproximação de palavras com sons parecidos (farda/</p><p>farta, farda/parda, parda/parca, parda/perde). Nesses</p><p>pares, a troca de fonema (sonoro) implica diferença de</p><p>significado (semântica). O autor explora também as di-</p><p>ferenças de significado entre (o) guarda (s. m., policial),</p><p>(na) guarda (s. f., ação ou efeito de guardar) e (se)</p><p>guarda (forma do verbo guardar).</p><p>23. b</p><p>24. d</p><p>25. a</p><p>26. d</p><p>27. b</p><p>28. c</p><p>29. e</p><p>30. Fonema.</p><p>Capítulo 2 – ORTOGRAFIA</p><p>1. b</p><p>2. a) O emprego do verbo dizer leva a supor que a altera-</p><p>ção decorrente da supressão do acento gráfico na</p><p>palavra jiboia implicaria uma mudança na pronúncia,</p><p>o que não é verdadeiro, pois ele continuará a dizer</p><p>jiboia com o ditongo oi pronunciado de forma aberta</p><p>(ói). O que modifica é que ela não mais vai escrever</p><p>“jibóia”, com o acento agudo. Ao utilizar o verbo</p><p>dizer em vez de escrever, o articulista leva o leitor a</p><p>crer que o fato de o ditongo aberto oi não mais rece-</p><p>ber acento gráfico deveria ser pronunciado como</p><p>fechado, o que não é verdadeiro, pois as mudanças</p><p>decorrentes do Acordo Ortográfico dizem respeito</p><p>ao aspecto ortográfico, e não à pronúncia da palavra.</p><p>Em síntese: as pessoas devem continuar a dizer ji-</p><p>boia, pronunciando o ditongo oi de forma aberta</p><p>(ói). Apenas não mais deverão colocar o acento</p><p>agudo para indicar a pronúncia aberta.</p><p>b) A ironia consiste em dizer uma coisa para significar</p><p>outra. No enunciado (aquilo que está escrito) o arti-</p><p>culista afirma que o Acordo viria a sanar a dificulda-</p><p>de de ele ser compreendido por um leitor de Bafatá,</p><p>na Guiné-Bissau, que adota uma ortografia diferente</p><p>RESPOSTAS DAS QUESTÕES DE</p><p>VESTIBULARES E ENEM</p><p>da usada no Brasil, ou seja, o Acordo permitiria a in-</p><p>tegração cultural entre povos que falam a língua por-</p><p>tuguesa.</p><p>Ao colocar como exemplos de lugares desconheci-</p><p>dos do leitor que adotam sistemas ortográficos dife-</p><p>rentes, o autor, de forma preconceituosa, está dizen-</p><p>do que a dificuldade de uma integração cultural de-</p><p>corre, não de pequenas diferenças ortográficas, mas</p><p>do “atraso” em que vivem comunidades de falantes</p><p>da língua portuguesa.</p><p>3. c 4. b 5. d</p><p>6. Alternativa c. Professor(a), em Portugal, facto é “acon-</p><p>tecimento” e fato indica “roupa, traje social, geralmente</p><p>masculino”. Nesse caso, a diferença de pronúncia e gra-</p><p>fia corresponde a uma diferença de sentido. Já em di-</p><p>rector (forma portuguesa) e diretor (forma brasileira),</p><p>não haveria diferença de pronúncia e sentido, mas ape-</p><p>nas de grafia.</p><p>7. d</p><p>8. e</p><p>9. 01 + 02 + 32 = 35</p><p>10. a) Escravo fugido</p><p>Fugiu no dia 30 de Junho p.p. o escravo de nome</p><p>Anacleto; crioulo, representando idade de 30 a 35</p><p>anos, com os seguintes sinais: altura mediana, cor</p><p>fula, corpo delgado, rosto comprido e um pouco en-</p><p>tortado, boca regular e falta 2 ou 3 dentes da parte</p><p>de cima, um sinal de cada lado das maçãs do rosto,</p><p>cabelo cortado rente; a entrada da testa do lado es-</p><p>querdo é maior do que a do lado direito, fala manso</p><p>mostrando humildade. Sabe ler e escrever e costu-</p><p>ma in cul car -se forro e voluntário da pátria. Levou</p><p>vestido, paletó e calça casimira preta com pouco uso</p><p>e uma trouxa de roupas com calças e paletós bran-</p><p>cos. Usa também de bigode e barba rapada.</p><p>Quem o prender e trouxer em Campinas e puser na</p><p>Cadeia receberá gratificação 100$000 do sr.</p><p>Joaquim Candido Thevenar.</p><p>b) Fula, forro, voluntário da pátria, levou vestido.</p><p>11. b 13. d</p><p>12. b 14. b</p><p>15. A palavra espectador tem o sentido de “aquele que vê”,</p><p>“aquele que assiste a”. A palavra expectador significa</p><p>“aquele que tem expectativa”, “aquele que está na ex-</p><p>pectativa”.</p><p>16. b</p><p>17. c</p><p>18. e</p><p>19. Lisonjeado escreve -se com j porque provém de lisonja</p><p>(com j); margeado escreve -se com g, porque provém</p><p>da palavra margem (com g).</p><p>20. a</p><p>21. c</p><p>22. b</p><p>23. c</p><p>24. d</p><p>25. c</p><p>26. b</p><p>27. d</p><p>28. b</p><p>29. c</p><p>30. c</p><p>31. c</p><p>32. a</p><p>33. a</p><p>34. b</p><p>35. c</p><p>Capítulo 3 – ACENTUAÇÃO</p><p>GRÁFICA</p><p>1. c</p><p>2. Alternativa a. Professor(a), a palavra estoico não pos-</p><p>sui mais acento, pois é uma paroxítona com ditongo</p><p>aberto “oi”. Além disso, a palavra voo perdeu o acento,</p><p>pois é uma paroxítona terminada em “oo”.</p><p>3. b</p><p>4. a</p><p>5. c</p><p>6. d</p><p>7. c</p><p>8. 2 + 4 + 8 + 32 = 46</p><p>9. c</p><p>10. 4 + 8 + 16 = 28</p><p>11. b</p><p>12. d</p><p>13. e</p><p>14. a</p><p>15. c</p><p>16. d</p><p>17. b</p><p>18. c</p><p>19. a</p><p>20. c</p><p>21. a</p><p>22. Conveniência: palavra paroxítona terminada em ditongo</p><p>oral crescente; também: palavra oxítona terminada em</p><p>‑em; matéria: palavra paroxítona terminada em ditongo</p><p>oral crescente; espírito: palavra proparoxítona.</p><p>23. d</p><p>24. e</p><p>25. e</p><p>26. e</p><p>27. b</p><p>28. Ruínas é acentuada graficamente porque a letra i forma</p><p>hiato com a vogal anterior e não vem seguida de nh</p><p>(ru -í -nas). Ruim não deve receber acento gráfico por-</p><p>que a letra i, embora forme hiato com a vogal anterior,</p><p>não está sozinha na sílaba (ru -im).</p><p>29. b</p><p>30. a</p><p>31. d</p><p>32. Síncope, você</p><p>33. c</p><p>34. e</p><p>35. a) cérebro, lápis, papéis</p><p>b) atrás, irônico</p><p>36. b</p><p>37. Alternativa e. A palavra veículos deve ser acentuada</p><p>porque é uma proparoxítona ou pelo fato de a letra i</p><p>formar hiato com a vogal anterior.</p><p>38. c</p><p>Capítulo 4 – ESTRUTURA,</p><p>FORMAÇÃO E</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>DAS PALAVRAS</p><p>1. a</p><p>2. a) O verbo velar, segundo o contexto, significa “zelar</p><p>por alguém”. O adjetivo débil significa</p><p>reduzida, fazendo-</p><p>-o soar de modo semelhante a /i/. Esse fenômeno é</p><p>mais comum em palavras em que o fonema /e/ vem</p><p>seguido por sc: isculhambação, iscada, iscama, iscân-</p><p>dalo etc. Muito provavelmente, na fala, a apresentadora</p><p>realiza o fonema inicial de escola como /i/, o que a</p><p>levou a concluir que a grafia da palavra deveria ser com</p><p>a letra i.</p><p>13. e</p><p>14. Chave</p><p>15. Fixo</p><p>16. representante: 11; assanhado: 7.</p><p>17. Lixo 18. Laranja 19. Falange 20. Ficha</p><p>21. 8 fonemas.</p><p>22. Herói, tênue. Professor(a), com relação à tênue, vide</p><p>nota introdutória 1.</p><p>23. caderno, compor, laranjal, metafísica, música, herói,</p><p>sabonete, alçapão, irmão, alemão, órfã, lâmpada, ven-</p><p>der, talvez, café, japonês, altivez, mesquinhez, cami-</p><p>nhão, maquinaria</p><p>24. Apresentam dígrafo: quero, exceto, telha, agulha, exce-</p><p>ção, assado, nasça, ficha, esquilo, foguete, murro, che-</p><p>que (dois dígrafos ch e qu), descer, chinelo. Apresentam</p><p>encontro consonantal: lucro, marco, livro, falso, brasa,</p><p>prato, blusa, apto, aplauso, trava.</p><p>25. a) ignorância, demência, trégua, dicionário, leite,</p><p>mamãe, dispõe, tesoura, irmão. Professor(a), com</p><p>relação à ignorância, demência, trégua e dicionário,</p><p>vide nota introdutória 1.</p><p>b) Saara, raiz, saída, saúva, retribuíssemos</p><p>c) Paraguai, averiguei, saguão</p><p>d) diário, régua. Professor(a), vide nota introdutória 1.</p><p>e) véu, anéis, vou, loira, férteis</p><p>f) ninhada, carroça, quilo, guerra, esquilo, tampa,</p><p>limpo, tinta, canto</p><p>RESPOSTAS DAS ATIVIDADES</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 27)</p><p>1. É constituído por meio de letras (representações gráfi-</p><p>cas de fonemas) que vão constituir uma palavra.</p><p>2. Trata-se de um texto sincrético, na medida em que con-</p><p>tém linguagem verbal (palavra). No entanto, a disposi-</p><p>ção dos sinais gráficos na folha de papel confere um</p><p>caráter visual ao texto. Dessa forma, o plano da expres-</p><p>são apresenta os aspectos visual (a imagem) e sonoro</p><p>(os fonemas). Podemos dizer que se trata de um texto</p><p>verbo-visual.</p><p>3. Resposta pessoal. Espera-se uma resposta afirmativa. A</p><p>disposição das letras que representam os fonemas que</p><p>formam a palavra velocidade demanda que a leitura do</p><p>texto se processe de forma gradual, do mais lento ao</p><p>mais rápido, contribuindo dessa forma para expressar o</p><p>sentido de velocidade.</p><p>Capítulo 2 – ORTOGRAFIA</p><p>Atividades (p. 39)</p><p>1. Nesse enunciado, banco está empregado na acepção</p><p>de “lugar destinado para sentar”. A segunda frase do</p><p>texto (“Têm aquele apoiozinho [...]”) desfaz qualquer</p><p>ambiguidade, na medida em que esclarece o sentido de</p><p>banco na primeira frase.</p><p>2. Pessoa que deixa um país para viver em outro.</p><p>3. a) dengoso</p><p>b) charmoso</p><p>c) maravilhoso</p><p>d) infeccioso</p><p>e) impiedoso</p><p>4. a) delicadeza d) avareza</p><p>b) aspereza e) fineza</p><p>c) nobreza</p><p>5. Podem ser destacados: “praga”, “gente ociosa e de pou-</p><p>cos escrúpulos”, “velhacos”, “só trouxeram maus hábi-</p><p>tos, esperteza e velhacaria”.</p><p>Pode-se comentar que o narrador não apenas diz isso,</p><p>mas manifesta sua concordância ao dizer que a repu-</p><p>tação negativa dos ciganos era merecida.</p><p>6. a) canjica</p><p>b) estereótipo</p><p>c) engolir</p><p>d) pantomima</p><p>e) hilaridade</p><p>f) xifópago</p><p>g) frontispício</p><p>7. a) frisar d) embolia</p><p>b) acordeão e) baliza</p><p>c) dentifrício</p><p>8. a) acessório</p><p>b) celeiro</p><p>c) cerração</p><p>d) cocho</p><p>e) apóstrofo</p><p>f) custear</p><p>g) pleito</p><p>9. Cravos é palavra homônima. Em um jardim, o sentido</p><p>esperado era o de uma espécie de flor; no entanto, pela</p><p>figura, o sentido que se dá a cravos é o de um ponto es-</p><p>curo que aparece na pele por obstrução dos poros.</p><p>10. As palavras são “panhar” e “maginando”.</p><p>11. As palavras parônimas são cavaleiro, aquele que caval-</p><p>ga, e cavalheiro, homem cortês.</p><p>12. a) macaxeira</p><p>b) xilindró</p><p>c) pichar</p><p>d) cochicha; espicha</p><p>e) Deixe; xereta; mexa; mochila</p><p>13. a) x b) x c) ch d) ch e) x</p><p>14. caxumba, cachimbo, chuchu, lagartixa, mexer, xarope,</p><p>flecha, pechincha, xingar, puxar, piche, tocha, checar</p><p>15. consecução, imersão, sinusite, soçobrar</p><p>16. a</p><p>17. b</p><p>18. a</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 41)</p><p>1. Fazer o leitor rir, divertir-se.</p><p>2. Trata-se de um emprego da palavra em sentido figura-</p><p>do, isto é, fora do sentido próprio. Ao dizer que o cardá-</p><p>pio era indigesto, o autor chama a atenção para o fato</p><p>de que é difícil aceitar (ou engolir, em sentido figurado)</p><p>um cardápio com erros de ortografia. O título tem, por-</p><p>tanto, caráter irônico.</p><p>3. “Traga-me uns erros de ortografia”.</p><p>4. Lista.</p><p>5. Erros de ortografia são desvios na grafia (escrita) da</p><p>palavra, ou seja, há erro de ortografia quando uma pala-</p><p>vra é grafada de forma diferente do que prescreve a or-</p><p>tografia oficial. Por exemplo: escrever pesquiza (com z)</p><p>ou cardapio (sem acento gráfico). Como a acentuação</p><p>gráfica faz parte do sistema ortográfico, um erro de</p><p>acentuação é considerado um erro ortográfico. Os erros</p><p>ortográficos aparecem exclusivamente na língua escri-</p><p>ta. Quando, na língua escrita, pronunciamos uma pala-</p><p>vra em desacordo com o que estabelece a norma culta</p><p>(prototipo em vez de protótipo), não há erro de orto-</p><p>grafia, mas de prosódia, isto é, de pronúncia.</p><p>Capítulo 3 – ACENTUAÇÃO</p><p>GRÁFICA</p><p>Atividades (p. 47)</p><p>1. Embora as regras de acentuação não prescrevam acen-</p><p>to gráfico na palavra ruim, Guimarães Rosa usou o</p><p>acento gráfico para indicar como o personagem pro-</p><p>nunciou a palavra ruim nas duas ocorrências: na pri-</p><p>meira como paroxítona (rúim) e na segunda como oxí-</p><p>tona (ruím).</p><p>Professor(a), destaque a pronúncia correta da palavra</p><p>ruim: com acento tônico na última sílaba (oxítona), mas</p><p>sem acento gráfico.</p><p>5MANUAL DO PROFESSOR</p><p>2. a) Para sossegarmos os leitores, que estarão sem dúvi-</p><p>da com cuidado no mestre de cerimônias, apressa-</p><p>mo-nos a dizer que não chegou ele a ir à cadeia; o</p><p>Vidigal quis dar-lhe apenas uma amostra do pano, e</p><p>depois de o ter exposto na casa da guarda por algu-</p><p>mas horas, como já acontecera ao Leonardo, à visto-</p><p>ria pública, o deixou ir embora envergonhado, abati-</p><p>do, maldizendo a ideia que tivera de ir assistir de</p><p>dentro do quarto à festa dos anos da sua amásia.</p><p>b) Cultivei por muito tempo uma convicção: a maior</p><p>aventura humana é dizer o que se pensa. Meu bisa-</p><p>vô, vigilante, puxava sempre da algibeira esta moeda</p><p>antiga: “A diplomacia é a ciência dos sábios”. Era um</p><p>ancião que usava botinas de pelica, camisa de trico-</p><p>line em fio de Escócia, e gravata escolhida a dedo,</p><p>em que uma ponta de cor volúvel marcava a austeri-</p><p>dade da casimira inglesa.</p><p>c) Um país de povo alegre, festeiro, que dribla todas as</p><p>dificuldades com o célebre jeitinho, um país feliz. E</p><p>mais! Um povo que nunca enfrentou guerras, nem</p><p>pestes, nem vulcões, nem terremotos, nem furacões,</p><p>nem lutas fratricidas. E mais! Um povo que convive</p><p>em amenidade e cortesia, um povo prestativo, de</p><p>coração bondoso, em que todas as cores e raças se</p><p>misturam livremente, pois desconhece o preconcei-</p><p>to racial, visto que aqui o preconceito é econômico.</p><p>d) Como as plantas e os animais, também as pessoas</p><p>podem se comunicar, dizer o que pensam e o que</p><p>sentem, sem utilizar palavras. Um violinista utiliza a</p><p>música para transmitir ao público o que sente; um</p><p>pintor demonstra através de seus quadros sua forma</p><p>de ver o mundo; os bailarinos usam o corpo para ex-</p><p>pressar emoções... Você também, quando faz um</p><p>desenho para alguém, quando dança, quando chora</p><p>ou ri, está se expressando e se comunicando, mesmo</p><p>sem usar uma palavra sequer.</p><p>e) Finalmente eu ia começar a minha marcha, e fora o</p><p>cadáver de Nina que descerrara as portas da minha</p><p>prisão. Levantei-me de novo, inquieto, caminhei pelo</p><p>quarto – ah, nunca me parecera tão pequeno, tão ir-</p><p>respirável, de paredes tão estreitas. Conhecia cada</p><p>um dos seus cantos como pedaços de um território</p><p>amigo – e eis que de repente, a um simples sinal do</p><p>destino, tornavam-se estrangeiros para mim.</p><p>f) Em consequência da romanização, a língua portu-</p><p>guesa tem a sua origem principal no latim: o chama-</p><p>do latim coloquial tardio.</p><p>O latim coloquial tardio, também designado latim</p><p>vulgar, era utilizado por funcionários, soldados, co-</p><p>merciantes e foi</p><p>“frágil”.</p><p>b) Ocorre derivação imprópria em “Do meu pobre exis-</p><p>tir, meio partido...”, uma vez que o verbo existir foi</p><p>36 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>empregado como substantivo, inclusive acompa-</p><p>nhado pelo adjetivo pobre. O sufixo diminutivo em</p><p>criancinha confere afetividade ao substantivo crian‑</p><p>ça, caracterizada no poema como alguém frágil.</p><p>3. d</p><p>4. 01 + 02 + 04 + 08 = 15.</p><p>5. a) Trata-se de uma derivação sufixal: esculhambativo é</p><p>uma palavra formada pelo acréscimo de um sufixo</p><p>(-ivo) ao verbo esculhambar.</p><p>b) Apesar de derivarem do mesmo verbo (esculham-</p><p>bar), os adjetivos mencionados diferem quanto ao</p><p>seu significado. Evento esculhambado é sinônimo</p><p>de “desorganizado, desmoralizado”; já evento escu‑</p><p>lhambativo é aquele que “desmoraliza, satiriza” o</p><p>evento anterior.</p><p>6. c</p><p>7. e</p><p>8. d</p><p>9. c</p><p>10. a</p><p>11. a) Tanto o termo invendável quanto imprestável apre-</p><p>sentam o prefixo in- que agrega valor significativo de</p><p>negação aos adjetivos vendável e prestável. Vicente</p><p>Matheus queria dizer que Sócrates não era passível</p><p>de ser emprestável, ou seja, seria “inemprestável”,</p><p>mas usou inadequadamente o termo imprestável</p><p>que significa inútil, que não tem serventia.</p><p>b) O termo pérola designa popular e ironicamente um</p><p>dito ou um fato um tanto ou quanto tolo, quer pelo</p><p>conteúdo, quer pela forma como é dito. Ao usar o</p><p>termo aquático, Vicente Matheus associou um joga-</p><p>dor de futebol a um animal anfíbio (“pérola da zoo-</p><p>logia”), além de lhe conferir características de filólo-</p><p>go, pela relação quase imediata da palavra “gramáti-</p><p>co” com o estudioso da língua (“pérola da linguísti-</p><p>ca”).</p><p>12. e</p><p>13. b</p><p>14. d</p><p>15. c</p><p>16. c</p><p>17. Resposta da PUC -RJ: A palavra inveja é a única que não</p><p>se estrutura por prefixação. Todas as demais apresen-</p><p>tam prefixo de negação in ‑, acrescido à base adjetiva.</p><p>18. a) Resposta esperada: No artigo 1.548, o casamento é</p><p>considerado inexistente, isto é, sem efeito, desde</p><p>que ocorram as condições arroladas. Já no artigo</p><p>1.550, o casamento é passível de ser tornado sem</p><p>valor, desde que solicitado e observadas determina-</p><p>das condições. Essa diferença é produzida pelo</p><p>acréscimo do sufixo ‑ável (que tem o sentido de</p><p>possibilidade de praticar ou sofrer uma ação) ao</p><p>verbo anular. Com isso, anulável tem o sentido de</p><p>“aquilo que pode ser anulado“, implicando assim a</p><p>possibilidade de realização de um processo. Já em</p><p>nulo, a ideia de processo inexiste, pois o seu sentido</p><p>é de um evento sem validade. Portanto, conforme o</p><p>artigo 1.548, o casamento não se realiza juridica-</p><p>mente; pelo artigo 1.550, o casamento é dado como</p><p>realizado, porém, é passível de anulação.</p><p>b) Resposta esperada: Diferentemente de infringência,</p><p>palavra formada a partir de infringir por meio do</p><p>acréscimo do sufixo ‑ência (que transforma um</p><p>verbo em substantivo), incompetência apresenta</p><p>um processo suplementar, já que inexiste o verbo</p><p>incompetir. O verbo competir recebe igualmente o</p><p>sufixo ‑ência e, posteriormente, a palavra formada</p><p>(competência) recebe o prefixo in ‑, fornecendo o</p><p>sentido de ‘ausência de competência’.</p><p>Espera -se que o candidato seja capaz de perceber a</p><p>relação entre competência, incompetência e o verbo</p><p>competir (que, nessa relação específica, tem um</p><p>sentido associado ao de atribuição, menos usual do</p><p>que aquele associado a rivalidade e competições).</p><p>Não se espera, por outro lado, que o candidato faça</p><p>qualquer consideração de ordem etimológica sobre</p><p>fring ‑ como um eventual radical latino. Como falante</p><p>da língua, ele dispõe do conhecimento sincrônico de</p><p>que fringir não é um radical de verbo existente. (Não</p><p>se cobrará o uso de metalinguagem).</p><p>19. b</p><p>20. c</p><p>21. b</p><p>22. a</p><p>23. O sufixo ‑ismo de gerundismo (gerúndio + ismo) ex-</p><p>pressa, nesse caso, a ideia de vício, mania, mau uso. O</p><p>mesmo valor do sufixo verifica -se, também, por exem-</p><p>plo, em consumismo, oportunismo, modismo.</p><p>24. a</p><p>25. c</p><p>26. b</p><p>27. c</p><p>28. 4, 6, 5, 2, 1, 3</p><p>29. c</p><p>30. a) Desfeitio. Na expressão “o desfeitio da vida”, pode-</p><p>-se ressaltar o sentido de que a vida não tem feição</p><p>ou configuração certa.</p><p>b) Uma dentre as formas: muito inteligente, bastante</p><p>inteligente, bem inteligente, deveras inteligente,</p><p>assaz inteligente; Inteligentíssimo.</p><p>31. As palavras da direita são advérbios formados com</p><p>base em adjetivos. Há dois padrões de formação. No</p><p>primeiro, o adjetivo terminado com a vogal o passa</p><p>para o feminino e recebe o acréscimo do sufixo ‑mente.</p><p>É o caso das palavras falsamente, longamente e per‑</p><p>versamente. No segundo, o adjetivo terminado em con-</p><p>soante apenas recebe o acréscimo do sufixo. É o caso</p><p>de naturalmente e simplesmente.</p><p>32. e</p><p>33. a) Palavras derivadas com o sufixo ‑osa: amorosa, hor-</p><p>rorosa, cremosa, leitosa.</p><p>b) Palavras derivadas com o sufixo ‑ez: aridez, timidez,</p><p>surdez, altivez.</p><p>34. a</p><p>35. A</p><p>raiz cognato</p><p>torv estorvo; torvelinho</p><p>turb perturbação; turbulência</p><p>turv turva</p><p>37MANUAL DO PROFESSOR</p><p>B</p><p>palavra cognato</p><p>pedra petrificar</p><p>vida vital</p><p>árvore arbóreo</p><p>touro taurino</p><p>36. d</p><p>37. a</p><p>38. a) Sim, pois um dos sentidos de capitulação é o ato de</p><p>capitular, ou seja, de entregar -se, de render -se, de</p><p>sujeitar -se. No texto, o autor afirma que um povo</p><p>que tem vergonha da própria língua já está entregue,</p><p>ou seja, já capitulou.</p><p>b) Não, pois telepizza é palavra que pertence ao voca-</p><p>bulário ativo do autor, ou seja, trata -se de uma pala-</p><p>vra que ele conhece e usa, ao contrário de delivery,</p><p>palavra que o autor conhece, mas não emprega em</p><p>sua comunicação diária.</p><p>39. b</p><p>40. a</p><p>41. e</p><p>42. d</p><p>43. e</p><p>44. b</p><p>45. d</p><p>46. a</p><p>47. a</p><p>48. b</p><p>49. e</p><p>50. d</p><p>Capítulo 5 – SUBSTANTIVO</p><p>1. e</p><p>2. c</p><p>3. c</p><p>4. a</p><p>5. c</p><p>6. a</p><p>7. b</p><p>8. a) As expressões são: leito tumba, ossos areia, areia</p><p>múmia.</p><p>b) Os termos tumba, areia e múmia são substantivos,</p><p>mas foram empregados como adjetivos no texto.</p><p>9. e</p><p>10. b</p><p>11. e</p><p>12. a</p><p>13. a) O emprego dos diminutivos (Brejeirinha, coisicas,</p><p>carinha, perfilzinho, narizinho) revela, por parte do</p><p>narrador, uma atitude de afeição e carinho para com</p><p>a personagem.</p><p>b) A palavra andorinhava é formada por derivação su-</p><p>fixal (andorinha + ar). No contexto, andorinhava sig-</p><p>nifica que a inquieta personagem permanecia por</p><p>pouco tempo em cada lugar por onde passava.</p><p>14. c</p><p>15. Aguardo teu telefonema e teu convite para sair.</p><p>16. e</p><p>17. d</p><p>18. c</p><p>19. d</p><p>20. e</p><p>21. d</p><p>22. b</p><p>23. a</p><p>24. a) aspersão</p><p>b) isenção</p><p>c) mutação</p><p>25. c</p><p>26. c</p><p>27. Os livres -docentes, em seus abaixo -assinados, pediram</p><p>demissão do cargo.</p><p>28. a</p><p>29. d</p><p>30. e</p><p>31. a) magreza</p><p>b) semelhança</p><p>c) autenticidade</p><p>32. a</p><p>33. e</p><p>34. c</p><p>35. d</p><p>36. a</p><p>37. Alternativa c. Professor(a), na alternativa c, baratinhos</p><p>é adjetivo e não substantivo.</p><p>38. a</p><p>39. b</p><p>40. d</p><p>41. b</p><p>42. a) matilha</p><p>b) legião</p><p>c) cardume</p><p>d) elenco</p><p>e) vara</p><p>43. d</p><p>44. b</p><p>45. c</p><p>46. c</p><p>47. d</p><p>48. Rês; róis.</p><p>49. d</p><p>50. d</p><p>51. a) agressão, agressor</p><p>b) divergência, diversidade</p><p>38 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Capítulo 6 – ARTIGO</p><p>1. a) Enquanto para Mafalda “estrangeiro” é todo país que</p><p>não seja o dela, no caso a Argentina, independente-</p><p>mente de quem fala, para Manolito, é todo aquele</p><p>que não constitui a sua pátria, a terra onde nasceu.</p><p>Mafalda não entende que o seu país é estrangeiro</p><p>para todo aquele que não nasceu nele.</p><p>b) As palavras que constituem esse jogo de referência</p><p>são os artigos “o” e “um”, definido e indefinido, em</p><p>relação a “país” citado duas vezes, ”deixar”, “veio”,</p><p>“dele”, “cá” e “este”. Mafalda usa “o” para referir -se</p><p>ao seu país, Argentina, incluindo todos os outros no</p><p>grupo de estrangeiros. Já Manolito, filho de imigran-</p><p>tes, usa “um” para referir -se ao país para onde seu</p><p>pai emigrou, incorporando -o, portanto, num conjun-</p><p>to genérico. As outras palavras assinaladas podem</p><p>ser usadas também para explicitar a diferença espa-</p><p>cial em cada uma das enunciações, como, por exem-</p><p>plo, “deixar” e “veio”, que denotam movimentos</p><p>opostos relativamente ao enunciador.</p><p>2. e</p><p>3. a) A oposição entre os substantivos homem e mulher</p><p>é reforçada pelo emprego do artigo definido, o, para</p><p>“homem” e do</p><p>indefinido, uma, para “mulher”, ou</p><p>seja, o homem faz referência a um homem determi-</p><p>nado, específico; já uma mulher faz referência a uma</p><p>mulher qualquer, ideia essa reforçada pelo adjunto</p><p>adverbial de exclusão apenas.</p><p>b) A oposição definido / indefinido (o / uma) reforça a</p><p>oposição homem / mulher. O emprego do artigo de-</p><p>finido confere a homem um caráter singular. O em-</p><p>prego do artigo indefinido confere a mulher um ca-</p><p>ráter de indiferença, de inferioridade. Professor(a),</p><p>note que, no contexto, o artigo indefinido, reforçado</p><p>pelo adjunto adverbial de exclusão apenas, tem ca-</p><p>ráter pejorativo.</p><p>4. d</p><p>5. a</p><p>6. a</p><p>7. c</p><p>8. d</p><p>9. d</p><p>10. d</p><p>11. a</p><p>12. b</p><p>Capítulo 7 – ADJETIVO</p><p>1. a) Na frase “Há notícias que são de interesse público e</p><p>há notícias que são de interesse do público”, a pala-</p><p>vra público é usada na primeira ocorrência como</p><p>adjetivo, relacionado com o substantivo interesse, e</p><p>na segunda como substantivo inserido na locução</p><p>adjetiva “do público”.</p><p>b) O autor usa a expressão “interesse público” para de-</p><p>signar toda a coletividade a quem a notícia deve in-</p><p>teressar e “interesse do público” com valor restritivo,</p><p>referindo-se a determinados setores sociais propen-</p><p>sos à informação de massa, divulgada em grande</p><p>escala pela mídia atual.</p><p>2. d</p><p>3. b</p><p>4. a</p><p>5. 01 + 02 + 04 = 07.</p><p>6. c</p><p>7. c</p><p>8. a</p><p>9. b</p><p>10. a</p><p>11. Os seguintes sintagmas nominais caracterizam o “povo</p><p>primitivo”: vida organizada; povo feliz; (povo) de cabeça</p><p>muito sólida e mãos reforçadas; coisas aladas; (coisas)</p><p>cheias de sabedoria; vida longa; os cabecences -para-</p><p>-baixo.</p><p>12. b</p><p>13. a) vespertino</p><p>b) vital</p><p>c) discente</p><p>14. a</p><p>15. a</p><p>16. c</p><p>17. d</p><p>18. b</p><p>19. a) O primeiro ricos é substantivo; o segundo, adjetivo; o</p><p>primeiro pobres é adjetivo; o segundo, substantivo.</p><p>b) Professor(a), as frases serão pessoais. Sugestões: O</p><p>brasileiro gosta muito de futebol. (substantivo); O</p><p>café brasileiro é um dos melhores do mundo.</p><p>( adjetivo)</p><p>20. Alternativa b. Professor(a), em b, o adjetivo saudável</p><p>refere -se não a um substantivo, mas a uma oração:</p><p>“beber água”.</p><p>21. a</p><p>22. d</p><p>23. c</p><p>24. a</p><p>25. 01 + 04 + 16 = 21</p><p>26. e</p><p>27. Nobilíssima.</p><p>28. b</p><p>29. Comparativo de superioridade.</p><p>30. e</p><p>31. e</p><p>32. a</p><p>33. a) vocal ou oral</p><p>b) alado</p><p>c) lacustre</p><p>34. Alternativa d. Professor(a), em d, não há a presença de</p><p>adjetivo: bem é um advérbio de modo, modificado pelo</p><p>advérbio de intensidade tremendamente. Temos aí um</p><p>caso de advérbio no grau superlativo.</p><p>39MANUAL DO PROFESSOR</p><p>35. e</p><p>36. e</p><p>37. Alternativa e. O superlativo absoluto sintético de livre é</p><p>libérrimo.</p><p>38. d</p><p>39. e</p><p>40. a</p><p>41. Alternativa d. Professor(a), viperino é relativo a víbora;</p><p>o adjetivo correspondente a vespa é vespídeo.</p><p>42. b</p><p>43. a) celeste, celestia</p><p>b) sorridente</p><p>c) alegre</p><p>d) manual</p><p>e) ritual</p><p>44. b</p><p>45. a</p><p>46. e</p><p>47. e</p><p>48. Aquilo foi para todos nós uma desilusão, um golpe, um</p><p>desgosto inefável (ou inexprimível).</p><p>49. a) felicíssimo</p><p>b) libérrimo</p><p>c) macérrimo, magríssimo ou magérrimo</p><p>d) amaríssimo ou amarguíssimo</p><p>50. a) imagem especular</p><p>b) parede vítrea</p><p>c) imposição legal</p><p>d) comprimento linear</p><p>Capítulo 8 – NUMERAL</p><p>1. a 4. a</p><p>2. c 5. e</p><p>3. c 6. e</p><p>7. O erro de raciocínio do presidente consiste em calcular</p><p>o crescimento populacional com base na aplicação li-</p><p>near da taxa de 3% sobre 100 000, de ano para ano. O</p><p>cálculo correto, entretanto, deveria levar em conta a</p><p>progressão cu mu la ti va de 3%, de ano para ano. Assim,</p><p>ao final de doze anos, teríamos, aproximadamente,</p><p>142 000 habitantes.</p><p>8. b 11. b</p><p>9. c 12. b</p><p>10. b</p><p>13. a) Triplo; terço.</p><p>b) Milésimo septuagésimo (ou setuagésimo) quinto.</p><p>14. Alternativa a. Professor(a), em d, observar que o nu-</p><p>meral ordinal correspondente a 800 é octingentésimo e</p><p>não octigentésimo.</p><p>Capítulo 9 – PRONOME</p><p>1. a</p><p>2. d</p><p>3. c</p><p>4. c</p><p>5. b</p><p>6. c</p><p>7. c</p><p>8. No contexto, capital significa “fundamental, principal,</p><p>essencial”. O pronome pessoal oblíquo lhe retoma a ex-</p><p>pressão “nota diplomática”, funcionando como comple-</p><p>mento nominal de “origem” (“… dá origem à nota diplo-</p><p>mática”).</p><p>9. e 13. c</p><p>10. b 14. a</p><p>11. e 15. c</p><p>12. c</p><p>16. a) “Embora os jornalistas não devessem fazer previ-</p><p>sões, fazem -nas o tempo todo.”</p><p>b) O pronome demonstrativo o funciona como elemen-</p><p>to de coesão, retomando a ideia de “prestar contas</p><p>quando erram”.</p><p>17. c</p><p>18. e</p><p>19. c</p><p>20. a</p><p>21. d</p><p>22. e</p><p>23. d</p><p>24. b</p><p>25. e</p><p>26. c</p><p>27. a</p><p>28. c</p><p>29. a</p><p>30. Dificilmente se encontra um ex -aluno que não tenha</p><p>conseguido uma boa colocação.</p><p>31. A forma você assume valor genérico. Pode fazer refe-</p><p>rência à pluralidade de interlocutores: o próprio eu poé-</p><p>tico, o leitor, todo ou qualquer homem que se identifi-</p><p>que com a experiência representada no poema.</p><p>32. b</p><p>33. e</p><p>34. a) Sim, pois nesse trecho mim está sendo empregado</p><p>na função de complemento.</p><p>b) Deveria ficar “entre ele e mim”, pois a forma reta eu</p><p>só pode ser usada na função de sujeito, que não é o</p><p>caso nesse trecho.</p><p>35. c</p><p>36. b</p><p>37. d</p><p>38. d</p><p>39. a</p><p>40. e</p><p>41. c</p><p>42. e</p><p>43. Alternativa d. Professor(a), a abreviatura para Vossa</p><p>Santidade é V. S.; V. S.a é a abreviatura de Vossa</p><p>Senhoria.</p><p>40 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>44. a</p><p>45. Deram -me o livro para eu ler, quando entre mim e ela</p><p>tudo ia bem.</p><p>46. e</p><p>47. c</p><p>48. a</p><p>49. É difícil, para mim, esquecer tantas injustiças.</p><p>Se é para eu pagar, desista; não tenho dinheiro.</p><p>50. b</p><p>51. c</p><p>52. b</p><p>53. a) O primeiro. O outro lhe exerce a função de comple-</p><p>mento nominal.</p><p>b) Eu bem sei que para titilar seus nervos...; Jamais o</p><p>engenho e a arte foram tão propícios a ele.</p><p>54. b</p><p>55. b</p><p>56. a</p><p>57. e</p><p>58. c</p><p>59. b</p><p>60. a) A expressão neste momento refere -se ao tempo</p><p>presente vivido pelos interlocutores, oito meses</p><p>após a implantação da reforma econômica (o Plano</p><p>Cruzado); naquela ocasião e na época referem -se</p><p>aos acontecimentos do mês de fevereiro, quando se</p><p>implantou o plano; um momento de emoção e esse</p><p>momento indicam o período imediatamente poste-</p><p>rior à implantação, “de extraordinária adesão popu-</p><p>lar”.</p><p>b) As palavras porque ou pois.</p><p>61. a) Esta mão.</p><p>b) Essa mão.</p><p>62. d</p><p>63. Trata -se do pronome demonstrativo essa. Tal pronome</p><p>deve ser empregado para retomar algo que já foi dito no</p><p>contexto, ou seja, o demonstrativo essa tem caráter</p><p>anafórico. Dessa forma, ao empregá -lo, o jornalista já</p><p>havia mencionado a atividade a que o Partido X se de-</p><p>dica.</p><p>64. c</p><p>65. À palavra homem.</p><p>66. d</p><p>67. b</p><p>68. b</p><p>69. Resposta pessoal. Sugestões: “Vi, no metrô, uma foto</p><p>em que você aparece retratado.”; “Vi, no metrô, uma</p><p>foto tirada por você.”.</p><p>70. d 71. c 72. e 73. a 74. e</p><p>75. c</p><p>76. d</p><p>77. a) Um velho, dois homens feitos e uma criança.</p><p>b) Esta página.</p><p>c) Arraial (as casas do arraial).</p><p>78. b</p><p>79. b</p><p>80. d</p><p>81. a) Não. O pronome relativo onde, no padrão culto de</p><p>linguagem, deve ser empregado para indicar lugar.</p><p>Como na frase não há termo que indique lugar,</p><p>trata -se de um emprego que não está de acordo</p><p>com a norma culta.</p><p>b) “Com a migração dos investimentos surgem novos</p><p>desafios, portanto (de modo que / assim) o tempo</p><p>de retorno do capital investido tem de ser o menor</p><p>possível.</p><p>82. e</p><p>83. d</p><p>84. a) Estes são alguns dos equipamentos cuja entrada no</p><p>país a reserva de mercado não permitia, sem a auto-</p><p>rização do Depin.</p><p>b) Fazer pesquisa insinuando que 64% dos brasileiros</p><p>acham que existe corrupção no governo Itamar não</p><p>é um ato inteligente de um jornal de que todos gos-</p><p>tamos e por cuja isenção é dever de todos nós bra-</p><p>sileiros lutar.</p><p>85. a</p><p>86. a</p><p>87. d</p><p>88. b</p><p>89. Amigo algum me ajudará.</p><p>90. d</p><p>Capítulo 10 – VERBO</p><p>1. d</p><p>2. c</p><p>3. O verbo acompanhar é responsável pelo efeito de</p><p>humor, pois pode ser entendido de duas maneiras: o</p><p>guarda o utilizou com o sentido de “ir junto”; já o músi-</p><p>co ambulante, com o sentido de “tocar junto”.</p><p>4. c</p><p>5. Espera -se que o candidato perceba que o verbo ter,</p><p>nesse caso específico, é parte da expressão tem que,</p><p>cujo sentido é o de “ter obrigação de”, “ser preciso”,</p><p>“ser necessário”, “dever”. Por outro lado, o verbo haver</p><p>tem o sentido de “existir”.</p><p>6. c</p><p>7. a</p><p>8. a</p><p>9. d</p><p>10. a</p><p>11. e</p><p>12. c</p><p>13. e</p><p>14. e</p><p>15. a</p><p>16. d</p><p>17. e</p><p>18. d</p><p>19. e</p><p>20. e</p><p>21. e</p><p>41MANUAL DO PROFESSOR</p><p>22. a) O “problema de estilo” consiste naquilo que se con-</p><p>vencionou chamar de “gerundismo”, isto é, a substi-</p><p>tuição de uma forma verbal simples por uma locu-</p><p>ção com o verbo auxiliar estar seguido do gerúndio</p><p>do verbo principal. Assim, no texto transcrito, “esta-</p><p>ria […] enviando” substitui “enviaria”; “estaremos</p><p>fazendo” substitui “faremos” e “vamos estar envian-</p><p>do” substitui “vamos enviar”. Reescrito e melhorado</p><p>em alguns pontos, o trecho em questão poderia as-</p><p>sumir a seguinte forma: “Precisávamos ter certeza</p><p>de que a nossa matriz no Brasil nos enviaria a referi-</p><p>da peça. Na próxima semana, faremos uma revisão</p><p>geral no aparelho e o enviaremos ao senhor”.</p><p>b) O desvio da norma -padrão está no emprego do pro-</p><p>nome reto ele em função de objeto. Na linguagem</p><p>culta, deveria ter sido empregado o pronome oblí-</p><p>quo o: “vamos enviá -lo”.</p><p>23. c</p><p>24. c</p><p>25. Os tempos verbais empregados são o presente e o fu-</p><p>turo do pretérito. O primeiro expressa a experiência</p><p>concretizada pelo eu poético e o segundo expressa a</p><p>experiência projetada, a hipótese, o desejo.</p><p>26. Alternativa a. Professor(a), a primeira assertiva é ver-</p><p>dadeira, porque sentia ‑se (linha 02), relacionado ao</p><p>presente da personagem, indica anterioridade em rela-</p><p>ção a ia começar (linha 01), relacionado a uma ação</p><p>futura. A segunda assertiva é falsa, pois celebrava re-</p><p>monta ao passado, sendo, portanto, anterior (e não</p><p>posterior) a sentia ‑se (linha 02), que expressa o pre-</p><p>sente da personagem. Igualmente falsa é a terceira as-</p><p>sertiva, uma vez que haviam mudado (linha 02) indica</p><p>anterioridade em relação a ia começar (linha 01).</p><p>Portanto, não há simultaneidade entre essas formas</p><p>verbais. Assim, é correta a alternativa a, que apresenta</p><p>apenas a assertiva I como verdadeira.</p><p>27. d 28. a</p><p>29. O autor utiliza o futuro do pretérito para construir uma</p><p>situação hipotética de implantação do projeto de lei, e</p><p>mostrar, com isso, as dificuldades que seriam enfrenta-</p><p>das se ele fosse aprovado.</p><p>30. Alternativa a. O correto é: eu cirzo meu paletó.</p><p>31. a</p><p>32. d</p><p>33. d</p><p>34. b</p><p>35. c</p><p>36. a) Em “Quer ser o próximo?”, o verbo querer está na</p><p>terceira pessoa do singular do presente do indicativo</p><p>(“Você quer ser o próximo?”). Em “Então vem para a</p><p>X Consórcios”, “vem” está na segunda pessoa do</p><p>singular do imperativo afirmativo (vem tu).</p><p>b) Para uniformizar o tratamento, deve -se colocar o</p><p>verbo vir na terceira pessoa do singular: “Quer ser o</p><p>próximo? Então venha para a X Consórcios”.</p><p>37. a) Ainda hoje, esta singela quadrinha de propaganda é</p><p>cantada por vozes bem afinadas no rádio.</p><p>b) “Novinhas em folha” corresponde, na quadrinha, à</p><p>expressão “rosas desabrocham”; “resplandecentes”,</p><p>à expressão “luz do Sol”.</p><p>38. 02 + 04 + 16 = 22</p><p>39. a</p><p>40. e</p><p>41. b</p><p>42. e</p><p>43. Alternativa b. O correto seria: “Quando Estela descesse</p><p>da carruagem [...]”.</p><p>44. Não está correta. O verbo rodear é irregular (conjuga-</p><p>-se como cear). A forma correta desse verbo na tercei-</p><p>ra pessoa do plural é rodeiam.</p><p>45. b</p><p>46. a</p><p>47. d</p><p>48. d</p><p>49. a) prestar esclarecimento</p><p>b) dar (ou fornecer) informação</p><p>50. b 52. c</p><p>51. c 53. a</p><p>54. Cinco séculos depois, no dia 12 de outubro de 1989,</p><p>uma corte de justiça dos Estados Unidos considerou</p><p>um índio mixteco “retardado mental” porque não falava</p><p>corretamente a língua castelhana.</p><p>55. a</p><p>56. 01 + 02 + 08 + 16 = 27</p><p>57. c</p><p>58. a) “[...] o texto apresentado ou fazer uma narração... ”.</p><p>Para ficar correto deveria ser empregada a forma</p><p>fizer (futuro do subjuntivo).</p><p>b) O autor utiliza o verbo fazer como se ele fosse regu-</p><p>lar. Nos verbos regulares, a primeira e a terceira pes-</p><p>soa do futuro do subjuntivo são idênticas ao infiniti-</p><p>vo impessoal, porém com o verbo fazer isso não</p><p>ocorre, já que se trata de um verbo irregular (o futu-</p><p>ro do subjuntivo assim se conjuga: fizer, fizeres, fizer,</p><p>fizermos, fizerdes, fizerem).</p><p>59. a) provém b) inclinamo -nos</p><p>60. a) “[...] levou ao juiz das execuções penais petição co-</p><p>brando investigações [...]” e “[...] agentes do</p><p>Departamento do Sistema Penitenciário estariam</p><p>cobrando CR$ 5 000,00 por uma vaga nos presídios</p><p>da capital [...]”.</p><p>b) “[...] levou ao juiz das execuções penais, petição so-</p><p>licitando (ou pedindo ou requerendo) investigações</p><p>[...] e “[...] agentes do Departamento do Sistema</p><p>Peni ten ciá rio estariam exigindo (ou querendo rece-</p><p>ber) CR$ 5 000,00 por uma vaga em presídio da</p><p>capital [...].”</p><p>42 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>61. a) A interpretação usual é a de que as pessoas não de-</p><p>vem furtar. No caso, o futuro do presente é utilizado</p><p>com valor de imperativo, equivalendo a “não furtes”.</p><p>b) Bastos Tigre interpreta o mandamento no futuro</p><p>como uma proibição que deve vigorar posteriormen-</p><p>te ao momento em que se fala. No contexto, “não</p><p>furtarás” [amanhã] é entendida como uma permis-</p><p>são para furtar hoje.</p><p>62. d</p><p>63. d</p><p>64. a</p><p>65. d</p><p>66. a</p><p>67. d</p><p>68. c</p><p>69. c</p><p>70. e</p><p>71. d</p><p>72. c</p><p>73. a</p><p>74. Façam -se as apostas, enquanto se elaboram os novos</p><p>planos.</p><p>75. e</p><p>76. Alternativa d. Professor(a), o presente enuncia uma</p><p>verdade geral.</p><p>77. e</p><p>78. b</p><p>79. b</p><p>80. e</p><p>81. e</p><p>82. c</p><p>83. d</p><p>84. Nomearam -na tutora.</p><p>85. e</p><p>86. d</p><p>87. Põe -se a correr como pode.</p><p>88. Gonçalves Dias rogou a Deus não permitisse que ele</p><p>morresse sem que voltasse para lá, isto é, pra cá.</p><p>89. a</p><p>90. b</p><p>91. a) Em I: “mantiam”; em II: “ir”.</p><p>b) Em I: mantinham; em II: for.</p><p>c) Elas foram empregadas por analogia às formas regu-</p><p>lares (“mantiam” como venciam, pretérito imperfei-</p><p>to do indicativo de vencer, e “ir” como partir, futuro</p><p>do subjuntivo de partir).</p><p>92. a) A grosseria de Deus me feriu e insultou -me.</p><p>b) A grosseria de Deus me ferira e insultara -me.</p><p>93. c</p><p>94. b</p><p>95. Tornou: pretérito perfeito do indicativo; desmistificar:</p><p>infinitivo impessoal; distanciam: presente do indicativo.</p><p>96. a</p><p>97. b</p><p>98. Modo: imperativo afirmativo; 2ª pessoa do plural: voltai.</p><p>99. c</p><p>100. d</p><p>101. a</p><p>102. d</p><p>103. a) A forma é “repor”; “[...] se o governo retirar a me-</p><p>dida provisória dos salários, suspender os vetos à</p><p>lei da Previdência e repuser perdas salariais.”</p><p>b) Os falantes tomam por modelo as conjugações</p><p>dos verbos regulares, aplicando -as aos irregu lares.</p><p>104. a) Se não compraste a máquina, jura -o.</p><p>b) Se compuseste um poema, dize -o.</p><p>105. b</p><p>106. a</p><p>107. b</p><p>108. b</p><p>109. b</p><p>110. b</p><p>111. c</p><p>112. a</p><p>113. e</p><p>114. interveio, deteve</p><p>115. d</p><p>116. b</p><p>117. d</p><p>Capítulo 11 – CATEGORIAS</p><p>GRAMATICAIS</p><p>INVARIÁVEIS</p><p>1. b 2. a 3. a</p><p>4. a) I. Apesar de toda pessoa ser um indivíduo singular,</p><p>com desejos e interesses particulares, é também</p><p>– potencialmente – um representante da humani-</p><p>dade.</p><p>II. Embora toda pessoa seja um indivíduo singular, com</p><p>desejos e interesses particulares, é também – po-</p><p>tencialmente – um representante da humanidade.</p><p>b) Na primeira frase, a preposição introduz um termo</p><p>que se encontra ligado ao substantivo condições,</p><p>estabelecendo entre ele e "vida ética" a relação de</p><p>pertença. Na segunda frase, a preposição introduz o</p><p>complemento do adjetivo indispensáveis, denotan-</p><p>do alvo.</p><p>5. 01 + 02 + 04 = 07.</p><p>6. c</p><p>7. c</p><p>8. d</p><p>9. e</p><p>10. d</p><p>11. e</p><p>12. O termo só, da forma que é empregado no título, pode</p><p>ser um adjetivo ou um advérbio. Como adjetivo, pode</p><p>atribuir uma qualidade ao termo “Poema”, com o signi-</p><p>ficado de único ou solitário. Já como advérbio, seu sig-</p><p>nificado no título é de que o poema é apenas para</p><p>Jaime Ovalle.</p><p>13. b</p><p>14. c</p><p>15. c</p><p>16. e</p><p>17. a</p><p>18. c</p><p>19. b</p><p>20. d</p><p>21. c</p><p>22. A conjunção comparativa qual pode ser substituída,</p><p>sem alteração de sentido, por como ou pelos coloquia-</p><p>lismos que nem, feito, igual.</p><p>23. 002 + 016 = 018</p><p>24. e</p><p>25. c</p><p>43MANUAL DO PROFESSOR</p><p>26. Resposta da Uerj:</p><p>Longes: substantivo comum.</p><p>Longe: advérbio de lugar.</p><p>Longes: tempos distantes.</p><p>Longe: espacialmente distante, longínquo, afastado.</p><p>27. a</p><p>28. c</p><p>29. d</p><p>30. b</p><p>31. d</p><p>32. d</p><p>33. d</p><p>34. b</p><p>35. c</p><p>36. a</p><p>37. b</p><p>38. a</p><p>39. a) O problema decorre do mau emprego da expressão</p><p>“apesar de”.</p><p>A relação entre os dois enunciados não</p><p>é de concessão, mas de causa e efeito, ou de justifi-</p><p>cação, explicação. No segundo enunciado, há tam-</p><p>bém uma relação de adição entre as duas orações.</p><p>b) Para tornar o texto coerente e coeso, basta substituir</p><p>a expressão “apesar de” por outra que estabeleça</p><p>relação de causa e efeito entre os dois enunciados e</p><p>de explicitar a relação aditiva entre as duas orações</p><p>do segundo enunciado.</p><p>Sugestão: O computador vem assumindo um papel</p><p>cada vez mais importante na educação porque (pois,</p><p>uma vez que, já que) inclui enciclopédias em CD-</p><p>-ROM, além de possuir jogos que educam e diver-</p><p>tem.</p><p>40. O emprego do futuro do pretérito evidencia uma prová-</p><p>vel causa do esfacelamento do poder de barganha dos</p><p>sindicatos no mundo inteiro. O emprego do advérbio</p><p>provavelmente ratifica a ideia expressa pelo verbo no</p><p>futuro do pretérito.</p><p>41. a 42. d</p><p>43. Alternativa c. Professor(a): essa frase, a palavra pior</p><p>relaciona -se a verbo indicando modo; nas demais,</p><p>relaciona -se a substantivos.</p><p>44. e 45. c</p><p>46. Não. O termo em destaque modifica um verbo (saís-</p><p>sem). Trata -se, portanto, de um advérbio e, como tal,</p><p>não deve ser flexionado. Para que a frase estivesse ade-</p><p>quada à norma culta, a redação deveria ser: “A implica-</p><p>ção é que esses países talvez se saíssem melhor econo-</p><p>micamente se fossem mais parecidos entre si”.</p><p>47. Era no tempo em que ainda os portugueses não haviam</p><p>sido por uma tempestade empurrados para a terra de</p><p>Santa Cruz.</p><p>48. e</p><p>49. c</p><p>50. a) Mas: conjunção coordenativa adversativa. Estabelece</p><p>relação de oposição ao afirmado na oração anterior.</p><p>b) Já que: locução conjuntiva subordinativa: estabelece</p><p>relação de causa em relação ao que foi afirmado na</p><p>oração precedente.</p><p>c) Portanto: conjunção coordenativa conclusiva: expri-</p><p>me relação de conclusão ao que foi afirmado ante-</p><p>riormente.</p><p>51. c</p><p>52. a) paulatinamente</p><p>b) indubitavelmente</p><p>c) concomitantemente, simultaneamente</p><p>d) ininterruptamente</p><p>e) excepcionalmente</p><p>53. 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31.</p><p>54. c</p><p>55. a</p><p>56. e</p><p>57. a</p><p>58. b</p><p>59. b</p><p>60. Alternativa b. Professor(a), em b, a preposição não é</p><p>necessária, já que o verbo comer não a rege. Trata -se</p><p>de um verbo transitivo direto: podemos comer o fruto</p><p>das árvores.</p><p>Capítulo 12 – TERMOS</p><p>ESSENCIAIS</p><p>DA ORAÇÃO</p><p>1. b</p><p>2. a</p><p>3. d</p><p>4. a</p><p>5. 01 + 02 + 08 + 16 = 27</p><p>6. c</p><p>7. b</p><p>8. e</p><p>9. e</p><p>10. c</p><p>11. c</p><p>12. 01 + 08 = 09</p><p>13. a</p><p>14. Segunda oração: era cintilante o brilho</p><p>Terceira oração: que desferia a sua pupila negra</p><p>Colocando o verbo antes do predicado: o brilho que a</p><p>sua pupila negra desferia era cintilante.</p><p>15. d</p><p>16. b</p><p>17. c</p><p>18. e</p><p>19. d</p><p>20. b</p><p>21. c</p><p>22. b</p><p>23. a</p><p>24. b</p><p>25. b</p><p>26. a</p><p>27. a</p><p>28. c</p><p>29. e</p><p>30. e</p><p>31. b</p><p>32. d</p><p>33. d</p><p>34. e</p><p>44 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>35. Alternativa a. Professor(a), na frase IV, o se é índice de</p><p>indeterminação do sujeito nas três primeiras orações,</p><p>mas na quarta oração, “[...] mas não se resolve nada!”,</p><p>é pronome apassivador.</p><p>36. Sugestão: colocar a oração na voz passiva sintética:</p><p>“Quando não se diferenciam os criminosos dos tiras,</p><p>tudo pode acontecer”.</p><p>37. Está incorreta. No caso, o se, ligado a verbo transitivo</p><p>indireto, seria um índice de indeterminação do sujeito.</p><p>Ocorre que, na frase, há um sujeito expresso: este livro.</p><p>Para corrigir a frase, ou se elimina a palavra se, ou</p><p>mantém -se o se tirando o sujeito este livro: “Este livro</p><p>trata da melhor forma de você se divertir sem gastar</p><p>muito.”; “Trata -se da melhor forma de você se divertir</p><p>sem gastar muito.”.</p><p>38. a</p><p>39. e</p><p>40. b</p><p>41. d</p><p>42. b</p><p>43. c</p><p>44. a</p><p>45. b</p><p>46. e</p><p>47. e</p><p>48. a) “Toda a humanidade”.</p><p>b) Trata -se de uma oração sem sujeito.</p><p>49. b</p><p>50. e</p><p>51. d</p><p>52. d</p><p>53. e</p><p>54. c</p><p>55. b</p><p>56. c</p><p>57. d</p><p>58. e</p><p>59. b</p><p>60. b</p><p>61. d</p><p>62. e</p><p>63. c</p><p>64. e</p><p>65. e</p><p>66. c</p><p>Capítulo 13 – TERMOS</p><p>INTEGRANTES</p><p>DA ORAÇÃO</p><p>1. b</p><p>2. b</p><p>3. b</p><p>4. b</p><p>5. e</p><p>6. e</p><p>7. d</p><p>8. a</p><p>9. a</p><p>10. b</p><p>11. b</p><p>12. b</p><p>13. 02 + 08 = 10</p><p>14. d</p><p>15. c</p><p>16. c</p><p>17. e</p><p>18. d</p><p>19. e</p><p>20. Alternativa e. Professor(a): Nessa frase à lei é com-</p><p>plemento no minal.</p><p>21. a) Muitos te ajudaram.</p><p>b) Os mestres nos aconselharam.</p><p>22. Alternativa b. Professor(a), caso fosse a menina que</p><p>tivesse sofrido o acidente, o verbo estaria no singular (a</p><p>menina tinha sofrido).</p><p>23. Alternativa e. Professor(a), nessa frase o verbo avisar</p><p>é transitivo direto e indireto, tendo por objeto direto o</p><p>pronome oblíquo me e por objeto indireto de sua via‑</p><p>gem.</p><p>24. Alternativa b. Professor(a), o complemento do adjetivo</p><p>diferentes é a palavra problemas, mencionada anterior-</p><p>mente e que deveria ser retomada pelo pronome de-</p><p>monstrativo os combinado com a preposição de, exigida</p><p>pelo adjetivo diferentes (... diferentes dos de todas...).</p><p>25. Alternativa e. Professor(a), nessa oração, o loiro sueco</p><p>é sujeito e os bolsos, objeto direto, devendo ser, pois,</p><p>substituído pelo pronome oblíquo o.</p><p>26. b</p><p>27. a) Vi -o catando -a.</p><p>b) Ambos (ver e catar) funcionam como verbos transi-</p><p>tivos diretos.</p><p>28. b</p><p>29. a</p><p>30. d</p><p>31. e</p><p>32. e</p><p>33. d</p><p>34. a</p><p>35. d</p><p>36. b</p><p>37. Sujeito: mês e velho; objeto indireto: vida.</p><p>38. e</p><p>39. b</p><p>40. b</p><p>41. d</p><p>42. b</p><p>Capítulo 14 – TERMOS</p><p>ACESSÓRIOS DA</p><p>ORAÇÃO E</p><p>VOCATIVO</p><p>1. c</p><p>2. a</p><p>3. a</p><p>4. b</p><p>45MANUAL DO PROFESSOR</p><p>5. O advérbio agora traz implícita a noção de transitorie-</p><p>dade, reforçando o caráter de estado momentâneo do</p><p>estado do narrador.</p><p>6. d</p><p>7. a</p><p>8. d</p><p>9. d</p><p>10. a) Na expressão “partícula de Deus”, o segmento “de</p><p>Deus” é uma locução adjetiva que caracteriza o</p><p>substantivo partícula, exercendo a função sintática</p><p>de adjunto adnominal; em “partícula Deus”, o termo</p><p>Deus é um substantivo próprio que individualiza o</p><p>substantivo comum partícula, exercendo função sin-</p><p>tática de aposto.</p><p>b) Ao excluir a preposição de da expressão “de Deus”,</p><p>atribui-se valor específico à partícula e ela mesma</p><p>seria Deus, ou seja, com capacidade para criar o uni-</p><p>verso. No caso de se manter a preposição, a partícu-</p><p>la seria uma parte de Deus ou, então, ela teria sido</p><p>criada por Deus.</p><p>11. e</p><p>12. O humor nasce da ambiguidade de “pra burro”, que</p><p>pode ser adjunto adverbial de intensidade (bom pra</p><p>burro: “muito bom”) ou complemento nominal de bom,</p><p>remetendo, então, à expressão “pai dos burros” (bom</p><p>pra burro: “bom para quem precisa de dicionário”).</p><p>13. 001 + 004 = 005</p><p>14. d</p><p>15. a</p><p>16. c</p><p>17. a) Sugestão de resposta: Uma das possibilidades de lei-</p><p>tura seria considerar o termo neurocientista como</p><p>paciente da ação, ou seja, nesse caso, o neurocientis-</p><p>ta foi indicado (indicaram o neurocientista) e esse</p><p>fato trouxe benefícios para a pesquisa. A outra possi-</p><p>bilidade seria reconhecer o termo neurocientista</p><p>como agente da ação, isto é, o neurocientista fez a</p><p>indicação e essa indicação feita por ele trouxe benefí-</p><p>cios para a pesquisa. Na primeira leitura, o termo</p><p>neurocientista estaria exercendo a função de comple-</p><p>mento nominal; na segunda, de adjunto adnominal.</p><p>b) Sugestões de resposta: A indicação que o neuro-</p><p>cientista fez trouxe benefícios para a pesquisa; O</p><p>fato de terem indicado o neurocientista trouxe bene-</p><p>fícios para a pesquisa; A indicação feita pelo neuro-</p><p>cientista trouxe benefícios para a pesquisa.</p><p>18. e 19. e</p><p>20. Na primeira frase, o substantivo Fabrício exerce a fun-</p><p>ção sintática de sujeito e o substantivo pedreiro, a fun-</p><p>ção de aposto. Na segunda, o substantivo pedreiro</p><p>exerce a função sintática de núcleo do sujeito e o subs-</p><p>tantivo Fabrício exerce a função de aposto especificati-</p><p>vo do substantivo pedreiro.</p><p>21. d</p><p>22. e</p><p>23. Comentários da própria universidade: A questão abor-</p><p>da as funções dos termos na oração. A resposta correta</p><p>é a da alternativa b. Os sintagmas preposicionais da</p><p>parede e com água quente são adjuntos adnominais,</p><p>respectivamente, de relógio e de chaleira. Já o sintag-</p><p>ma num gemer de ferros constitui adjunto adverbial e</p><p>liga -se ao verbo bate, especificando o modo como se</p><p>dá a ação verbal.</p><p>24. e</p><p>25. e</p><p>26. a</p><p>27. Resposta pessoal. Sugestão: a) Ele morreu de fome;</p><p>b) Ele veio de Florianópolis.</p><p>28. b</p><p>29. b</p><p>Capítulo 15 – ORAÇÕES</p><p>COORDENADAS</p><p>1.</p><p>a) A conjunção coordenativa adversativa porém esta-</p><p>belece relação de oposição entre a posição reformis-</p><p>ta dos republicanos, que discordavam das teses de</p><p>Euclides da Cunha, e o julgamento histórico que viria</p><p>a dar razão às críticas do escritor. Segundo o autor,</p><p>não haveria condições para a instalação da demo-</p><p>cracia enquanto um sistema alicerçado na explora-</p><p>ção do trabalhador do campo e na destruição da</p><p>terra não fosse erradicado do país: “Gente incapaz e</p><p>indisposta a romper com as mazelas deixadas pelo</p><p>latifúndio, pela escravidão e pela exploração preda-</p><p>tória da terra e do povo”.</p><p>b) Segundo Euclides da Cunha, os termos ordem e pro‑</p><p>gresso, que constituem o lema político do</p><p>Positivismo, cujos ideais visavam à busca de condi-</p><p>ções sociais básicas por meio do respeito aos seres</p><p>humanos, não eram respeitados pelos republicanos.</p><p>Na verdade, da mesma forma que o sistema monár-</p><p>quico anterior, a República continuava a mesma prá-</p><p>tica de exploração do povo, relegando-o à exclusão</p><p>social ou submetendo-o a meios de sobrevivência</p><p>indignos.</p><p>2. d 5. d</p><p>3. c 6. a</p><p>4. c</p><p>7. a) Em ambos os casos, as frases são constituídas de</p><p>orações assindéticas que sugerem a rapidez das</p><p>ações efetuadas pelo sujeito de cada uma. Na pri-</p><p>meira frase, a ação de chegar é quase simultânea à</p><p>de mandar e, na segunda, o ato de vencer é quase</p><p>imediato ao de vir e ver.</p><p>b) I. Assim que mandou, chegou.</p><p>II. Mal vim, logo vi e venci.</p><p>46 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>8. a</p><p>9. b</p><p>10. d</p><p>11. c</p><p>12. d</p><p>13. c</p><p>14. b</p><p>15. d</p><p>16. 01 + 02 +16 = 19</p><p>17. c</p><p>18. a</p><p>19. b</p><p>20. c</p><p>21. c</p><p>22. a</p><p>23. e</p><p>24. a</p><p>25. Não só as condecorações gritavam -lhe do peito como</p><p>uma couraça de gritos: Ateneu! Ateneu!, mas também</p><p>Aristarco todo era um anúncio.</p><p>26. d 29. d</p><p>27. c 30. d</p><p>28. d 31. d</p><p>Capítulo 16 – ORAÇÕES</p><p>SUBORDINADAS</p><p>1. e</p><p>2. e</p><p>3. a</p><p>4. c</p><p>5. a</p><p>6. d</p><p>7. c</p><p>8. b</p><p>9. a</p><p>10. d</p><p>11. a</p><p>12. b</p><p>13. c</p><p>14. d</p><p>15. c</p><p>16. 01+ 02+ 04 + 08 + 16 = 31</p><p>17. d</p><p>18. Resposta da Uerj: Uma das relações e uma das respec-</p><p>tivas reescrituras:</p><p>Causa: Eles não podem ser pensados independente-</p><p>mente uns dos outros visto que todos são portadores da</p><p>mesma humanidade; Eles não podem ser pensados in-</p><p>dependentemente uns dos outros já que todos são por-</p><p>tadores da mesma humanidade; Como todos são porta-</p><p>dores da mesma humanidade, eles não podem ser pen-</p><p>sados independentemente uns dos outros.</p><p>19. b</p><p>20. b</p><p>21. (I) Não consigo mais lembrar os motivos por que me</p><p>comportei agressivamente naquela ocasião.</p><p>(II) No que tange ao estudo da memória, ainda são in-</p><p>suficientes os recursos de que os cientistas dis-</p><p>põem.</p><p>22. c</p><p>23. Oração subordinada substantiva subjetiva</p><p>24. b 29. d</p><p>25. b 30. a</p><p>26. b 31. b</p><p>27. e 32. d</p><p>28. c</p><p>33. a) “Não é necessário” e “não precisa”.</p><p>b) Isso porque não é necessário que nesse estágio o</p><p>Planalto precise ainda apresentar sua defesa; Isso</p><p>porque nesse estágio o Planalto não precisa ainda</p><p>apresentar sua defesa.</p><p>34. b</p><p>35. d</p><p>36. c</p><p>37. d</p><p>38. d</p><p>39. a) Vos: objeto indireto, verdadeiras: predicativo do su-</p><p>jeito.</p><p>b) Que as lágrimas eram verdadeiras: objeto direto</p><p>(oração subordinada substantiva objetiva direta).</p><p>40. d</p><p>41. c</p><p>42. e</p><p>43. e</p><p>44. Alternativa c. Professor(a), a rigor, o objeto direto de</p><p>“argumentei” é “que não é justo que o padeiro ganhe</p><p>festas”, formado por duas orações, sendo a segunda</p><p>(que o padeiro ganhe festas) sujeito de “que não é</p><p>justo”, que passa a funcionar como oração principal em</p><p>relação à terceira oração.</p><p>45. Oração subordinada substantiva subjetiva</p><p>46. Oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>47. a</p><p>48. Oração subordinada substantiva completiva nominal</p><p>49. Oração subordinada substantiva objetiva direta</p><p>50. Que a escrava é que estragara o doce: oração subordi-</p><p>nada substantiva objetiva direta. Professor(a), nesse</p><p>fragmento, a expressão é que é partícula expletiva (ou</p><p>de realce), podendo, pois, ser eliminada sem prejuízo</p><p>ao sentido: fui dizer à minha mãe que a escrava estra-</p><p>gara o doce.</p><p>51. c</p><p>52. e</p><p>53. e</p><p>54. b</p><p>55. d</p><p>56. b</p><p>57. Alternativa a. Professor(a), o segmento destacado fun-</p><p>ciona como objeto direto de “tinham ensinado” e é fo-</p><p>mado por três orações coordenadas entre si: a segunda</p><p>(“chamava elevador”) é coordenada assindética em re-</p><p>lação à primeira (“o sagui -açu não era saguim não”) e a</p><p>terceira (“e era uma máquina”) é coordenada sindética</p><p>aditiva em relação à segunda.</p><p>58. a 61. d</p><p>59. b 62. a</p><p>60. a 63. d</p><p>47MANUAL DO PROFESSOR</p><p>64. a) Alzira Alves Filha, que estava acompanhada de um</p><p>grupo de adeptos do Movimento Evangélico Unido,</p><p>recebeu um colar indígena feito de escamas de pira-</p><p>rucu e frutos do mar ao chegar ao ancoradouro.</p><p>b) O trecho oferece dificuldade de compreensão por-</p><p>que a oração adjetiva está distante do termo ao qual</p><p>se refere, Alzira Alves Filha.</p><p>65. b</p><p>66. Na primeira frase, a oração adjetiva “localizada na rua</p><p>Campo Grande, 159”, está distante do termo a que se</p><p>refere, provocando a estranha interpretação de que é a</p><p>psicóloga que está localizada naquele endereço (na</p><p>verdade, a localização se refere à clínica). Rees cre ven-</p><p>do: Fazendo sucesso com a sua nova clínica, localizada</p><p>na rua Campo Grande, 159, a psicóloga Iracema Leite</p><p>Ferreira Duarte.</p><p>Na segunda frase, o pronome relativo onde, que indica</p><p>lugar, deveria referir -se a São Paulo e não a Maria</p><p>Helena Arruda. Reescrita: Maria Helena Arruda embar-</p><p>cou para São Paulo, onde ficará hospedada no luxuoso</p><p>hotel Maksoud Plaza.</p><p>67. a) Os meninos de rua, que procuram trabalho, são re-</p><p>pelidos pela população.</p><p>b) Sem as vírgulas, a oração adjetiva que procuram tra‑</p><p>balho limita, restringe o termo meninos. Entende -se,</p><p>pois, que uma parte dos meninos de rua procura tra-</p><p>balho e que essa parte é repelida pela população.</p><p>Com as vírgulas, o sentido da oração adjetiva muda:</p><p>ela passa a ser explicativa. Entende -se assim que</p><p>todos os meninos de rua procuram trabalho e são</p><p>repelidos pela população.</p><p>68. Alternativa b. Professor(a), nessa alternativa, a palavra</p><p>em destaque introduz uma oração subordinada subs-</p><p>tantiva; trata -se, portanto, de uma conjunção integran-</p><p>te. Nas demais, as palavras em destaque são pronomes</p><p>relativos e introduzem orações subordinadas adjetivas.</p><p>69. Alternativa a. Professor(a), na alternativa c, de que</p><p>exerce a função sintática de agente da passiva</p><p>(Estávamos possuídos por uma grande alegria.).</p><p>70. e</p><p>71. a</p><p>72. a) O ar (que respiro), este licor (que bebo)</p><p>b) As orações “que respiro” e “que bebo” são classifica-</p><p>das como orações subordinadas adjetivas restritivas.</p><p>73. Alternativa c. Professor(a), a rigor, temos duas orações</p><p>subordinadas adjetivas restritivas coordendas entre si.</p><p>Na segunda oração adjetiva, omitiu -se o pronome rela-</p><p>tivo que: “A beleza da pedra que ressalta e que reluz é</p><p>indiscutível”.</p><p>74. e</p><p>75. d</p><p>76. b</p><p>77. Ele se arrogava o direito de inventar leis determinantes</p><p>do comportamento do povo.</p><p>78. e</p><p>79. c</p><p>80. a</p><p>81. Alternativa d. Professor(a), no trecho destacado, temos</p><p>um conjunto formado por duas orações que funcionam</p><p>como sujeito de nota ‑se facilmente, que é a oração</p><p>principal em relação a esse conjunto. A oração que</p><p>exerciam naquele período é adjetiva restritiva em rela-</p><p>ção a que nunca perceberam o papel secundário, que</p><p>passa a ser a principal em relação à oração adjetiva.</p><p>82. b</p><p>83. a</p><p>84. e</p><p>85. a</p><p>86. d</p><p>87. d</p><p>88. c</p><p>89. a) Esta garantia ficará automaticamente cancelada</p><p>caso o produto não seja corretamente utilizado.</p><p>b) Não se aceitará a devolução do produto se ele con-</p><p>tiver menos de 60% de seu conteúdo.</p><p>c) As despesas de transporte ou quaisquer ônus de-</p><p>correntes do envio do produto para troca correm por</p><p>conta do usuário.</p><p>90. e</p><p>91. d</p><p>92. a</p><p>93. Sugestões:</p><p>a) Embora o preço do ingresso para o jogo fosse bas-</p><p>tante módico, havia pouquíssimos torcedores no</p><p>estádio.</p><p>O concerto teve de ser adiado porque chovia copio-</p><p>samente em toda a cidade.</p><p>b) Os funcionários relacionavam -se bem com o diretor,</p><p>senão não teriam conseguido levar adiante o projeto</p><p>sem o apoio dele.</p><p>94. e</p><p>95. Nós, os</p><p>escritores nacionais, porque (já que, visto que,</p><p>uma vez que) queremos ser entendidos de nosso povo,</p><p>havemos de falar -lhe em sua língua.</p><p>96. d</p><p>97. As lavouras de trigo da Região Sul foram danificadas, já</p><p>que uma forte massa de ar polar veio junto com a fren-</p><p>te fria, causando acentuada queda da temperatura que,</p><p>associada ao longo período com registro de chuva, deve</p><p>reduzir o potencial produtivo da cultura. Professor(a), a</p><p>questão admite variação na estrutura da resposta. O</p><p>importante é que sejam mantidas as relações de causa</p><p>e efeito contidas nos períodos simples originais.</p><p>98. A construção gramatical utilizada é a da oração subor-</p><p>dinada adverbial condicional com a conjunção se e o</p><p>verbo no imperfeito do subjuntivo, configurando o</p><p>mundo irreal do presente: se eu fosse (subentendido:</p><p>mas não sou).</p><p>48 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>99. Embora (ainda que, se bem que, conquanto) seja um</p><p>bom escutador e um vedor melhor, só trancado e sozi-</p><p>nho é que consigo me expressar. Ou: Sou um bom es-</p><p>cutador e um vedor melhor, embora (se bem que, ainda</p><p>que, mesmo que, conquanto) só trancado e sozinho é</p><p>que consigo me expressar.</p><p>100. b</p><p>101. Alternativa b. Professor(a), no item b, a oração desta-</p><p>cada é coordenada sindética explicativa.</p><p>102. d</p><p>103. b</p><p>104. Mesmo sendo magra (apesar de ser magra; ainda que</p><p>magra), tinha não sei que balanço no andar [...].</p><p>105. a</p><p>106. a</p><p>107. d</p><p>108. e</p><p>109. e</p><p>110. Alternativa b. Professor(a), a oração “porque as ruas</p><p>estão molhadas” é uma justificativa, uma confirmação</p><p>do fato expresso na primeira oração. Trata -se, portan-</p><p>to, de uma oração coordenada sindética explicativa.</p><p>Note que as ruas estarem molhadas é um fato poste-</p><p>rior e não anterior a “choveu”. A alternativa c não é</p><p>verdadeira, pois nesse caso a oração “porque as ruas</p><p>estão molhadas” não exprime o motivo, isto é, a causa</p><p>da chuva. Observe que o fato de as ruas estarem mo-</p><p>lhadas não provocou a chuva. Num período como:</p><p>“Choveu porque o vapor se condensou”, a segunda</p><p>oração deve ser classificada como causal, já que ex-</p><p>prime o motivo (isto é, a causa): a condensação do</p><p>vapor provocou a chuva.</p><p>111. e</p><p>112. b</p><p>113. e</p><p>114. d</p><p>115. b</p><p>116. c</p><p>117. e</p><p>118. a) As coisas não andam porque ninguém confia no</p><p>governo e por isso as coisas não andam. Ou: As</p><p>coisas não andam porque ninguém confia no go-</p><p>verno, e ninguém confia no governo porque as coi-</p><p>sas não andam.</p><p>b) Ele compôs dois períodos com estrutura espelha-</p><p>da, invertendo a ordem das frases, mas mantendo</p><p>a mesma relação de causa e efeito. Não criou, por-</p><p>tanto, um círculo vicioso. Para que se crie um cír-</p><p>culo vicioso, é necessário construir uma estrutura</p><p>em que o que é causa se torne efeito e o que é</p><p>efeito se torne causa.</p><p>119. d</p><p>120. a</p><p>121. b</p><p>122. c</p><p>123. c</p><p>124. Alternativa e. Professor(a), na alternativa e, a relação</p><p>é de adversidade e não de concessão.</p><p>125. d</p><p>126. Consequência.</p><p>127. d</p><p>128. Sugestão: O indispensável é conhecer o princípio ado-</p><p>tado para avaliar a experiência realizada ontem, a fim</p><p>de compreender a atitude tomada pelo grupo encarre-</p><p>gado do trabalho.</p><p>129. Sugestão: Embora acentue sob alguns aspectos o re-</p><p>quinte da arte pela arte, o Simbolismo se opõe tanto</p><p>ao Romantismo quanto ao Parnasianismo, situando-</p><p>-se muito próximo das orientações românticas, das</p><p>quais é em parte uma revivescência.</p><p>Capítulo 17 – CONCORDÂNCIA</p><p>VERBAL</p><p>1. b</p><p>2. c</p><p>3. a</p><p>4. a) A expressão “a gente” implica concordância no sin-</p><p>gular. O motivo de adotar “a gente temos” se dá por</p><p>silepse de número: há concordância ideológica ao</p><p>relacionar “a gente” com um grupo de pessoas.</p><p>b) Nosso clube é um dos que têm uma proposta irrecu-</p><p>sável.</p><p>Deve haver aqui umas propostas irrecusáveis.</p><p>5. e</p><p>6. b</p><p>7. Questão anulada no gabarito oficial. A alternativa cor-</p><p>reta seria a c. Contudo, a questão foi anulada certa-</p><p>mente porque as demais alternativas não possuem seis</p><p>opções para as seis lacunas no texto. Exceto a alterna-</p><p>tiva c, que apresenta todas as seis opções, as outras</p><p>apresentam cinco.</p><p>8. b</p><p>9. b</p><p>10. e</p><p>11. b</p><p>12. e</p><p>13. e</p><p>14. e</p><p>15. Não pode haver perspectivas de futuro sem indepen-</p><p>dência financeira.</p><p>16. a. 1) Caso você não tenha também uma reserva finan-</p><p>ceira para sobreviver.</p><p>a. 2) A menos que você tenha também uma reserva</p><p>financeira para sobreviver.</p><p>17. Se você não dispuser também de uma reserva financei-</p><p>ra para sobreviver.</p><p>18. d</p><p>19. a</p><p>20. b</p><p>21. a</p><p>22. a</p><p>23. e</p><p>24. a, c, e</p><p>25. Os verbos são restar e corresponder. Resta está no</p><p>singular porque concorda com o núcleo do sujeito, o</p><p>substantivo déficit, que é singular. Correspondem está</p><p>no plural porque concorda com o numeral vinte, que é</p><p>núcleo do sujeito.</p><p>49MANUAL DO PROFESSOR</p><p>26. O comentário não é justificável, uma vez que em Aluga‑</p><p>‑se moças não há erro de ortografia, e sim erro de con-</p><p>cordância verbal. A correção feita pelo jornal está apro-</p><p>priada, uma vez que o verbo deve estar no plural con-</p><p>cordando com o sujeito plural (moças).</p><p>27. e</p><p>28. A forma verbal enxugava, núcleo do predicado, estabe-</p><p>lece concordância com o sujeito da oração ele (o carro-</p><p>ceiro). A forma verbal secavam estabelece concordân-</p><p>cia com o termo retomado pelo pronome relativo que</p><p>(pingos de água).</p><p>29. a</p><p>30. Alternativa b. Professor(a), na alternativa b, como o es-</p><p>pecificador vem antes do numeral que exprime porcen-</p><p>tagem, a concordância deve ser feita obrigatoriamente</p><p>com o numeral: Das vestibulandas estudadas, 90%</p><p>têm estresse.</p><p>31. e</p><p>32. a) O problema gramatical que provocou o comentário</p><p>foi a desobediência a uma regra de concordância</p><p>verbal básica: o sujeito plural leva o verbo para o</p><p>plural (“convênios assinados traduzem os esforços</p><p>[...]”).</p><p>b) O comentário é irônico: a incompetência gramatical</p><p>do falante é tão evidente que dispensa comentários,</p><p>principalmente por ocupar o cargo que ocupa.</p><p>33. a) “[...] eram previsíveis os percalços que enfrentariam</p><p>qualquer programa de estabilização [...]”</p><p>b) A posposição do sujeito ao verbo enfrentar faz o fa-</p><p>lante realizar a concordância com o substantivo plu-</p><p>ral antecedente mais próximo, percalços.</p><p>c) “[...] eram previsíveis os percalços que enfrentaria</p><p>qualquer programa de estabilização [...]”</p><p>34. a) A polícia desses países não pôde prendê -los porque</p><p>o governo brasileiro não fez o pedido formal de cap-</p><p>tura.</p><p>b) A causa provável é o fato de o núcleo do sujeito (po-</p><p>lícia) estar acompanhado de um adjunto no plural</p><p>(desses países). O redator, erroneamente, fez a con-</p><p>cordância com o adjunto no plural em lugar de a</p><p>fazer com o núcleo do sujeito, conforme estabele-</p><p>cem, nesse caso, os princípios de concordância ver-</p><p>bal.</p><p>35. A forma verbal surgem foi empregada na terceira pes-</p><p>soa do plural, porque seu sujeito é novos desafios, ou</p><p>seja, o verbo concordou com o sujeito.</p><p>36. b</p><p>37. c</p><p>38. a) O trecho “São para esses cidadãos anônimos [...]”.</p><p>b) “Dentro de instantes serão divulgados novos resul-</p><p>tados” e “É para esses cidadãos anônimos [...]”</p><p>39. e</p><p>40. e</p><p>41. d</p><p>42. c</p><p>43. a) Sois vós que deveis pensar e querer por mim.</p><p>b) Tu e ele ireis (ou vão) pescar no lago.</p><p>c) Já deve fazer dois meses que ela partiu.</p><p>44. b</p><p>45. Alternativa d. Professor(a), na alternativa d temos o</p><p>pronome apassivador se e o sujeito expresso muitas</p><p>alterações com o qual a forma verbal deve concordar:</p><p>Hão de se fazer muitas alterações (Muitas alterações</p><p>hão de ser feitas).</p><p>46. Alternativa e. Professor(a), em a, a voz passiva cons-</p><p>truída com a partícula se não deveria vir acompanhada</p><p>do objeto direto os; em b, o verbo quebrar deveria estar</p><p>no singular, concordando com o núcleo do sujeito ex‑</p><p>plosão; em c, o verbo doer deveria estar no plural, con-</p><p>cordando com o sujeito os ouvidos; em d, o verbo</p><p>dever da segunda oração deveria estar no singular, uma</p><p>vez que, nesta oração, o verbo principal haver é impes-</p><p>soal.</p><p>47. a</p><p>48. b</p><p>49. a</p><p>50. c</p><p>51. e</p><p>52. e</p><p>53. b</p><p>54. c</p><p>55. a) Havia jardins e manhãs naquele tempo: existia paz</p><p>em toda a parte.</p><p>b) Se houvesse mais homens honestos, não existiriam</p><p>tantas brigas por justiça.</p><p>56. c</p><p>57. a</p><p>58. e</p><p>59. a</p><p>60. d</p><p>61. c</p><p>62. e</p><p>63. b</p><p>64. c</p><p>65. c</p><p>66. d</p><p>67. a</p><p>68. d</p><p>69. d</p><p>70. a</p><p>71. d</p><p>72. d</p><p>73. e</p><p>74. b</p><p>Capítulo 18 – CONCORDÂNCIA</p><p>NOMINAL</p><p>1. e</p><p>2. d</p><p>3. a</p><p>4. d</p><p>5. e</p><p>6. a</p><p>7. e</p><p>8. c</p><p>9. d</p><p>10. b</p><p>11. d</p><p>12. a) No primeiro quadro, o termo meio, em negrito, é</p><p>inadequado, pois o adjetivo deveria concordar com o</p><p>substantivo implícito a que se refere (hora) e deveria</p><p>ser substituído por meia para respeitar as regras da</p><p>gramática normativa. No segundo, o pronome oblí-</p><p>quo mim deveria ser substituído por eu, pronome</p><p>pessoal reto, sujeito do verbo fazer. No terceiro, a</p><p>expressão “incluir fora” gera uma contradição, pois</p><p>incluir significa inserir e o advérbio fora apresenta</p><p>noção de exclusão, o que poderia ser evitado com a</p><p>sua substituição por "pode me excluir dessa".</p><p>b) As frases deveriam ser substituídas por: “já é meio-</p><p>-dia e meia”, “isto é para eu fazer” e “pode me ex-</p><p>cluir dessa”, respectivamente.</p><p>50 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>13. b</p><p>14. d</p><p>15. d</p><p>16. a</p><p>17. e</p><p>18. c</p><p>19. b</p><p>20. b</p><p>21. b</p><p>22. c</p><p>23. d</p><p>24. c</p><p>25. Sim, pois se trata de adjetivo em função de predicativo</p><p>do sujeito; deve, portanto, concordar com o sujeito: Ela</p><p>e Piedade ficaram sós.</p><p>26. 2 + 4 + 16 = 22</p><p>27. c</p><p>28. b</p><p>29. Nesse verso, o verbo ser não concorda gramaticalmen-</p><p>te com o sujeito expresso na frase, a gente, mas com a</p><p>ideia que se subentende no sujeito, nós. Trata -se de um</p><p>caso de concordância ideológica: silepse de pessoa.</p><p>30. e</p><p>31. b</p><p>32. a</p><p>33. b</p><p>34. a) Já estão inclusas no processo as investigações a res-</p><p>peito das manifestações linguísticas das abelhas.</p><p>b) Não há nenhumas probabilidades de aprofundar as</p><p>pesquisas sobre a comunicação dos chimpanzés.</p><p>c) Foi desnecessária a discussão sobre a possibilidade</p><p>da existência de uma comunicação linguística ani-</p><p>mal.</p><p>d) É perigosa a afirmação a respeito da emissão fônica</p><p>dos vertebrados como um conjunto de símbolos lin-</p><p>guísticos.</p><p>35. a</p><p>36. a) “Os brasileiros fomos informados [...]”</p><p>b) Ao optar pela concordância ideológica (no caso, si-</p><p>lepse de pessoa, com sujeito na terceira pessoa e</p><p>verbo na primeira), o autor se inclui entre aqueles</p><p>que foram informados do caráter da base parlamen-</p><p>tar. Se tivesse optado pela concordância gramatical,</p><p>a passagem ficaria “Os brasileiros foram informados</p><p>[...]”, numa fria e distante terceira pessoa do plural.</p><p>37. e 41. c</p><p>38. b 42. a</p><p>39. c 43. a</p><p>40. e</p><p>44. Ao meio -dia e meia, depois de penosa escalada, duran-</p><p>te a qual houve perigos o mais surpreendentes possí‑</p><p>vel, o grupo de alpinistas franceses atingiu o ponto</p><p>mais elevado da cordilheira.</p><p>45. d 48. a</p><p>46. d 49. c</p><p>47. e</p><p>50. É proibida a entrada de pessoas estranhas no recinto./É</p><p>proibido entrada de pessoas estranhas no recinto.</p><p>Professor(a), convém relembrar que as expressões for-</p><p>madas de verbo ser + adjetivo (é bom, é necessário, é</p><p>proibido, etc.) não variam. Se, no entanto, o sujeito vier</p><p>precedido de artigo ou outro determinante, a concor-</p><p>dância será feita normalmente.</p><p>Capítulo 19 – REGÊNCIA</p><p>1. c</p><p>2. c</p><p>3. c</p><p>4. b</p><p>5. c</p><p>6. a</p><p>7. d</p><p>8. a</p><p>9. a</p><p>10. e</p><p>11. b</p><p>12. b</p><p>13. Em I, é possível trocar a por de: Eu, que tinha ódio do</p><p>menino...</p><p>14. c</p><p>15. b</p><p>16. a</p><p>17. d</p><p>18. 001 + 008 = 009</p><p>19. d</p><p>20. c</p><p>21. c</p><p>22. b</p><p>23. d</p><p>24. c</p><p>25. b</p><p>26. e</p><p>27. e</p><p>28. c</p><p>29. a</p><p>30. a</p><p>31. a</p><p>32. a) Entidades de classe ou sindicais não podiam contri-</p><p>buir para os partidos.</p><p>b) Quando se trata do destinatário da ação, o verbo</p><p>contribuir exige a preposição para. A preposição</p><p>com serve para indicar o instrumento da contribui-</p><p>ção. O autor, na redação, confundiu as duas preposi-</p><p>ções, utilizando a preposição com no lugar da prepo-</p><p>sição para.</p><p>33. a) A primeira ocorrência é a correta. Em “Não tenho</p><p>dúvidas de que a reportagem [...]” , o uso da prepo-</p><p>sição de diante da conjunção subordinativa inte-</p><p>grante que é obrigatório, pois essa preposição é re-</p><p>gida pelo substantivo dúvidas.</p><p>b) “[...] mas é preciso ressalvar que a história não pode</p><p>ser escrita [...]”; no texto, o emprego da preposição</p><p>está incorreto porque não há termo regente que</p><p>exija a preposição de: o verbo ressalvar é transitivo</p><p>direto, não exigindo, pois, preposição para introduzir</p><p>seu complemento.</p><p>34. a) “Mas nenhum se compara, afirma, ao que ele esteve</p><p>envolvido ontem pela manhã.”; o problema de re-</p><p>gência verbal consiste na ausência da preposição</p><p>em exigida pelo verbo envolver.</p><p>b) Mas nenhum se compara, afirma, ao em que ele es-</p><p>teve envolvido ontem pela manhã / Mas nenhum se</p><p>compara, afirma, àquele em que ele esteve envolvi-</p><p>do ontem pela manhã.</p><p>51MANUAL DO PROFESSOR</p><p>35. d</p><p>36. 01 + 16 + 32 = 49</p><p>37. Alternativa e. Professor(a), o sujeito de impõe -se é a</p><p>oração subordinada “estimular as obras do metrô, uma</p><p>solução não poluente”. Como o sujeito é uma oração o</p><p>verbo da principal deve ficar na terceira pessoa do sin-</p><p>gular.</p><p>38. e</p><p>39. c</p><p>40. c</p><p>41. O consórcio em que o Brasil inteiro confia. O verbo</p><p>confiar nessa frase rege a preposição em.</p><p>42. c</p><p>43. a) matérias que você tem; onde na frente funcionava</p><p>um bar</p><p>b) Concentre sua atenção nas matérias em que você</p><p>tem maior dificuldade; uma casa, em cuja frente fun-</p><p>cionava um bar, foi totalmente destruída por um in-</p><p>cêndio.</p><p>44. b</p><p>45. c</p><p>46. e</p><p>47. b</p><p>48. e</p><p>49. b</p><p>50. a) A menina de cujos olhos eu gosto ainda não chegou.</p><p>b) O homem para (ou a) quem eu telefonei ontem não</p><p>estava em casa.</p><p>c) A rua em que (ou onde) eu gosto de correr é toda</p><p>arborizada.</p><p>51. a) Esta é a escola em que os pais confiam.</p><p>b) O verbo confiar é transitivo indireto e exige a prepo-</p><p>sição em, que deverá estar antes do pronome relati-</p><p>vo que.</p><p>52. c</p><p>53. b</p><p>54. a) O povo tem ido aos bares das ruas para aliviar as</p><p>constantes decepções diárias.</p><p>b) A esperança chegou paulatinamente aos já fatigados</p><p>corações brasileiros.</p><p>c) Mudar de vida implica sempre difíceis e embaraço-</p><p>sas acomodações.</p><p>d) É preferível combater os males a intimidar as pró-</p><p>prias emoções.</p><p>55. c</p><p>56. b</p><p>57. a</p><p>58. Alternativa d. Professor(a), o verbo optar rege a prepo-</p><p>sição por.</p><p>59. b</p><p>60. Alternativa d. Professor(a), em a, precisar do compare-</p><p>cimento e exigir o comparecimento; em b, concordar</p><p>com os principais pontos do programa e rever os prin-</p><p>cipais pontos do programa; em c, consultar os Fundos</p><p>de Aplicação Financeira e aplicar nos Fundos de</p><p>Aplicação Financeira; em e, difundem a campanha e</p><p>contribuem para a campanha; em d, que é a correta, os</p><p>verbos enfrentar e enfraquecer são transitivos diretos.</p><p>61. e</p><p>62. c</p><p>63. c</p><p>64. e</p><p>65. b</p><p>66. a</p><p>67. b</p><p>68. e</p><p>69. a</p><p>70. b</p><p>71. e</p><p>72. c</p><p>73. b</p><p>74. c</p><p>75. e</p><p>76. b</p><p>77. c</p><p>78. e</p><p>79. c</p><p>80. c</p><p>81. e</p><p>82. c</p><p>83. e</p><p>84. c</p><p>85. c</p><p>86. e</p><p>87. e</p><p>88. e</p><p>89. e</p><p>90. d</p><p>91. e</p><p>92. a</p><p>93. b</p><p>94. a</p><p>95. d</p><p>96. a</p><p>97. b</p><p>98. b</p><p>99. b</p><p>100. d</p><p>101. a</p><p>102. e</p><p>103. d</p><p>104. e</p><p>105. e</p><p>106. a</p><p>107. Em celebração à passagem do cinquentenário da</p><p>morte de José Lins do Rego, aconteceram há pouco</p><p>mais de um mês, na capital paraibana, várias ativida-</p><p>des promovidas pelo Governo do Estado: concurso de</p><p>redação, espetáculo teatral, exibição de filme e con-</p><p>certo.</p><p>108. b</p><p>109. a</p><p>110. a</p><p>111. d</p><p>112. 01 + 02 + 04 + 16 + 32 = 55</p><p>113. e</p><p>114. c</p><p>115. a</p><p>116. b</p><p>117. Sim, deve ocorrer acento indicador da crase, uma vez</p><p>que o verbo ir pede preposição a (vou a) e o substan-</p><p>tivo casa vêm determinado (casa do novo habitante</p><p>da cidade).</p><p>52 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>118. As regências do verbo combater como transitivo dire-</p><p>to e intransitivo, respectivamente, encaminham a</p><p>ideia de que: 1. como transitivo direto, o combate ao</p><p>pacote do governo será feito pelo que ele traz de ruim</p><p>ou de danos (a sombra); 2. como intransitivo, o com-</p><p>bate será feito quaisquer que sejam as circunstâncias</p><p>de conflito (à sombra).</p><p>119. e</p><p>120. d</p><p>121. a</p><p>122. e</p><p>123. d</p><p>124. b</p><p>125. d</p><p>126. e</p><p>127. b</p><p>128. c</p><p>129. c</p><p>130. c</p><p>131. c</p><p>132. a</p><p>133. e</p><p>134. d</p><p>135. a) Não vai a festas nem a reuniões.</p><p>b) Chegamos à universidade às oito horas.</p><p>136. Eu já conhecia a fazenda, por isso fui à cidade apreciar</p><p>as</p><p>praças onde fiz referências a V.S.a e não à Sr.a que</p><p>o acompanha.</p><p>137. a 138. b 139. d</p><p>Capítulo 20 – PONTUAÇÃO</p><p>1. b</p><p>2. Quando eu era menina, o meu sonho era ser homem</p><p>para defender o Brasil, porque eu lia a História do Brasil</p><p>e ficava sabendo que existia guerra, mas só lia nomes</p><p>masculinos como defensores da pátria. Então, eu dizia</p><p>para a minha mãe:”</p><p>3. d</p><p>4. d</p><p>5. e</p><p>6. b</p><p>7. d</p><p>8. a</p><p>9. b</p><p>10. d</p><p>11. b</p><p>12. b</p><p>13. c</p><p>14. a) As mensagens do Grupo I apresentam inversão de</p><p>oração, ou seja, os predicados antecedem o sujeito,</p><p>dando destaque à ação. As do Grupo II, por se apre-</p><p>sentarem na ordem direta, enfatizam o agente e não</p><p>a ação em si.</p><p>b) Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, os</p><p>adjuntos adverbiais intercalados devem ser assinala-</p><p>dos por vírgulas. Assim, as manchetes deveriam ser</p><p>transcritas da seguinte forma:</p><p>– Causaram viva apreensão, nos EUA, os discos voado-</p><p>res.</p><p>– MEC divulga, hoje, resultados do Enem por escolas.</p><p>15. e</p><p>16. d</p><p>17. b</p><p>18. 01 + 04 = 05</p><p>19. d</p><p>20. Resposta da PUC -RJ: Muitos séculos atrás, refletindo</p><p>sobre a temporalidade, Santo Agostinho confessou que,</p><p>embora tivesse uma noção tácita de tempo aparente-</p><p>mente não problemática, não seria capaz de fornecer</p><p>uma definição explícita desse conceito.</p><p>21. e</p><p>22. d</p><p>23. b</p><p>24. b</p><p>25. Alternativa e. Justificativa: A proposição 1 está correta,</p><p>pois as reticências do título acentuam o efeito de sur-</p><p>presa do segmento “para a engenharia”. A proposição 2</p><p>está correta, pois os dois -pontos, de fato, introduzem</p><p>uma citação literal. A proposição 3 está correta, pois o</p><p>segmento “Mesmo científico”, colocado de maneira</p><p>isolada, ganha saliência. Entretanto, a proposição 4 está</p><p>incorreta, uma vez que, no trecho sublinhado, as vírgu-</p><p>las são obrigatórias, pois separam itens numa enume-</p><p>ração. Por isso, a resposta correta é a alternativa e.</p><p>26. É fato conhecido por muitos que Paulo Lins, escritor ca-</p><p>rioca, viveu na Cidade de Deus, onde se desenrola a</p><p>trama de seu famoso livro.</p><p>27. a) As duas leituras possíveis são:</p><p>A comida, que é para gatos, tem pouca gordura.</p><p>Nesse caso, com pouca gordura é lido como com-</p><p>plemento de comida, ou seja, comida que contém</p><p>baixa concentração de gordura.</p><p>A comida é para gatos que tenham pouca gordura.</p><p>Nesse caso, com pouca gordura é lido como com-</p><p>plemento de gato, isto é, gato com baixa concentra-</p><p>ção de gordura no organismo. Seria o mesmo que</p><p>dizer “gato magro”.</p><p>Ambas as leituras se justificam porque a expressão</p><p>com pouca gordura — na posição em que se encon-</p><p>tra — pode ser associada aos vocábulos comida e</p><p>gato.</p><p>b) Primeira leitura: “Comida, para gato, com pouca gor-</p><p>dura” ou “Comida para gato, com pouca gordura”.</p><p>Nesses casos, a referência da expressão com pouca</p><p>gordura se estabelece com comida. Segunda leitura:</p><p>“Comida, para gato com pouca gordura”.</p><p>28. e</p><p>29. É aquela velha história: se você coloca coisas caras em</p><p>casa, vai precisar pôr trancas nas portas e grades nas</p><p>janelas.</p><p>30. d</p><p>31. d</p><p>32. d</p><p>33. c</p><p>34. b</p><p>35. a</p><p>36. a</p><p>37. e</p><p>53MANUAL DO PROFESSOR</p><p>38. c</p><p>39. Alternativa d. Em I, a oração subordinada adverbial</p><p>condicional (“se um general revolucionário não as pilha</p><p>em caminho”) deve ser separada por vírgulas, conforme</p><p>as normas gramaticais correntes. O mesmo ocorre, em</p><p>III, com o adjunto adverbial intercalado “apesar das re-</p><p>voluções”.</p><p>40. Há mitos Timbira que narram como os índios aprende-</p><p>ram a fazer determinados rituais com animais terres-</p><p>tres, aquáticos e aéreos; assim, nos tempos míticos, a</p><p>situação seria o inverso da atual: os ritos existiam no</p><p>âmbito da natureza, mas não no da sociedade.</p><p>41. c</p><p>42. c</p><p>43. b</p><p>44. b</p><p>45. e</p><p>46. e</p><p>47. a</p><p>48. a</p><p>49. e</p><p>50. e</p><p>51. d</p><p>52. c</p><p>53. d</p><p>54. b</p><p>55. Trata -se de duas orações subordinadas adjetivas, a pri-</p><p>meira explicativa e a segunda restritiva. As diferenças</p><p>semânticas são causadas pela pontuação (vírgula na</p><p>primeira e ausência de vírgula na segunda). Daí, pode-</p><p>-se pressupor que em a “todos os candidatos ao vesti-</p><p>bular têm interesses individuais”, e que em b o pressu-</p><p>posto seria outro: “nem todos os candidatos ao vestibu-</p><p>lar têm interesses individuais”. No primeiro exemplo, a</p><p>oração é explicativa; já no segundo, é restritiva.</p><p>56. As aspas, nesse caso, são empregadas para dar desta-</p><p>que à palavra ambientalista, chamando a atenção do</p><p>leitor para o fato de que ela está sendo empregada em</p><p>sentido diverso do usual. No texto, ao colocar a palavra</p><p>ambientalistas entre aspas, o autor ressalta que a in-</p><p>tenção dos americanos que iniciaram um movimento</p><p>para declarar a Amazônia área de interesse mundial</p><p>não é propriamente preservar o meio ambiente, mas</p><p>outra: controlar a Amazônia.</p><p>57. a</p><p>58. e</p><p>59. d</p><p>60. a</p><p>61. Quando eu pedi, três meses depois, que casasse comi-</p><p>go, Iaiá Lindinha não estranhou, nem me despediu.</p><p>62. Os que vivem dependentes do dinheiro, sujeitos à sua</p><p>força, encarcerados por ele, não sabem que a mais</p><p>nobre das condições humanas é justamente o desprezo</p><p>do vil metal (quando a gente não o tem, esclareço).</p><p>63. a, b, d</p><p>64. e</p><p>65. a</p><p>66. e</p><p>67. c</p><p>Capítulo 21 – FIGURAS E VÍCIOS</p><p>DE LINGUAGEM</p><p>1. a</p><p>2. e</p><p>3. c</p><p>4. a</p><p>5. d</p><p>6. a</p><p>7. a) Os provérbios são textos sucintos, ricos em ima-</p><p>gens, que expressam suposta sabedoria popular</p><p>com sonoridade agradável, fator essencial na sua</p><p>difusão e memorização. O verso “Quem acumula</p><p>muita informação perde o condão de adivinhar divi-</p><p>nare” contém ritmo marcante realçado na rima in-</p><p>terna dos termos informação e condão, a aliteração</p><p>na consoante m ("acumula muita informação") e a</p><p>assonância na vogal u (acumula muita).</p><p>b) O neologismo divinar remete ao verbo latino divina-</p><p>re, que significa intuir, por meios sobrenaturais ou</p><p>por astúcia, fatos desconhecidos ou ocultos do pre-</p><p>sente, passado e futuro. Ao contrário do ser huma-</p><p>no, que busca explicações através da ciência, desva-</p><p>lorizando assim a sua intuição primitiva, os sabiás</p><p>conservariam o dom de adivinhar, pois são seres</p><p>guiados pelo instinto natural como se orientados por</p><p>entidades divinas.</p><p>8. d</p><p>9. b</p><p>10. d</p><p>11. c</p><p>12. a</p><p>13. a) As três figuras sonoras no trecho são: aliteração, as-</p><p>sonância e onomatopeia.</p><p>b) Aliteração é a repetição de sons consonantais, a</p><p>qual se verifica em “vamos ver” (aliteração do /v/),</p><p>em “chuvinhas, chios, chuveiros, chiando, chiando,</p><p>chovendo chuvas” (aliteração do /x/), “sabe […]</p><p>são” (aliteração do /s/) e “fogos […] foguetes […]</p><p>fogo” (aliteração do /f/).</p><p>Assonância é a repetição de sons vocálicos, confor-</p><p>me se verifica em “ver quem é que sabe” (assonân-</p><p>cia do /e/), “chuvinhas […] chuveiros […] chuvas”</p><p>(assonância do /u/), “fogos […] João […] foguetes</p><p>[…] bombas […] chios […] chuveiros […] chiando</p><p>[…] chovendo” (assonância do /o/).</p><p>Onomatopeia é a representação de um som, como o</p><p>que ocorre em “Chá-Bum”, o qual se refere ao baru-</p><p>lho dos fogos de São João.</p><p>14. c</p><p>15. e</p><p>16. e</p><p>17. b</p><p>18. e</p><p>19. d</p><p>20. d</p><p>21. a</p><p>22. b</p><p>54 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>23. a) Algumas paráfrases (interpretações livres e adapta-</p><p>das mas que não alteram o conceito original) são</p><p>possíveis, como: “Não leve o falso pensando que é o</p><p>verdadeiro”, “Não troque um produto confiável por</p><p>outro que não o é”, “Não compre um produto só</p><p>pela aparência”.</p><p>b) A primeira ocorrência aponta o produto pelo seu</p><p>nome próprio e, através de uma metonímia (marca</p><p>pelo produto), substitui o substantivo comum palha</p><p>de aço. Na segunda ocorrência destaca -se o produ-</p><p>to ao caracterizá -lo como único, ou o melhor entre</p><p>todos. Associando a expressão idiomática “gato por</p><p>lebre” ao anúncio específico do produto, deduz -se</p><p>que “lebre” é BOM BRIL e todos os outros produtos</p><p>similares são “gato”.</p><p>24. e</p><p>25. A palavra belo da frase: “Que belo planeta vocês estão</p><p>deixando para mim, heim?”.</p><p>26. b 28. d 30. b</p><p>27. c 29. e</p><p>31. a) Ao final do processo de reciclagem, aquele lixo de</p><p>lata vira lata de luxo, embalando as bebidas de que</p><p>todo mundo gosta, das marcas em que todo mundo</p><p>pode confiar.</p><p>Professor(a), as gramáticas normativas estabele-</p><p>cem que o verbo gostar</p><p>é transitivo indireto, exigin-</p><p>do a preposição de (gostar de) e o verbo confiar é</p><p>transitivo indireto, exigindo a preposição em (confiar</p><p>em). No entanto, como se pode observar, é comum,</p><p>mesmo nos registros de linguagem mais monitora-</p><p>dos, o uso desses verbos sem a preposição.</p><p>b) “[...] aquele lixo de lata vira lata de luxo [...].”</p><p>Professor(a), comentar a paronomásia na aproxima-</p><p>ção de luxo e lixo, e a aliteração decorrente da repe-</p><p>tição do fonema consonantal representado pela letra</p><p>l. Além dos recursos sonoros, ocorre a inversão da</p><p>estrutura lixo de lata para lata de luxo.</p><p>32. a</p><p>33. a) Sim. Há diferença de sentido. Na primeira frase,</p><p>afirma -se que aquele que ama o feio, passa a achá-</p><p>-lo bonito, porque o ama. Na segunda, para aquele</p><p>que ama, o feio parece bonito.</p><p>b) No segundo período, subentende -se a preposição</p><p>para: “Para quem ama, o feio bonito lhe parece”.</p><p>34. a) Nesse período, os termos contador de histórias e</p><p>historiador aparecem cruzados, configurando o</p><p>quiasmo. Esquematicamente: “Um contador de his‑</p><p>tórias (A) é justamente o contrário de historiador</p><p>(B), não sendo um historiador (B), afinal de contas,</p><p>mais do que um contador de histórias (A)”.</p><p>A B</p><p>B A</p><p>b) No trecho, o “contador de histórias” relata o que não</p><p>viu, ou seja, o que ele faz “é só fantasiar”. Por outro</p><p>lado, o historiador também conta histórias, mas só</p><p>se forem verdadeiras.</p><p>35. a) Resposta pessoal. Sugestão: Ao costurar a roupa, a</p><p>costureira não pode dar ponto sem nó.</p><p>b) Resposta pessoal. Sugestão: Era uma pessoa interes-</p><p>seira: apoiou o candidato visando favores pessoais;</p><p>realmente, ele não dá ponto sem nó!</p><p>36. c 38. a</p><p>37. b 39. a</p><p>40. a) Em “peru fantasiado de marine”, pode -se entender</p><p>que o presidente estava fantasiado de marine ou que</p><p>era o peru que estava fantasiado de marine. Em “[...]</p><p>que era servido aos soldados americanos”, pode -se</p><p>entender que o peru era servido no bandejão ou o</p><p>presidente estava sendo servido aos soldados no</p><p>bandejão.</p><p>b) O presidente americano, fantasiado de marine, pro-</p><p>duziu um espetáculo cinematográfico em novembro</p><p>passado na Arábia Saudita, quando comeu peru no</p><p>mesmo bandejão de que se serviam os soldados</p><p>americanos.</p><p>c) A informação que o leitor deve levar em conta para</p><p>interpretar adequadamente o trecho é que o presi-</p><p>dente americano estava na Arábia Saudita e que</p><p>seria improvável que se servisse a ele peru fantasia-</p><p>do de marine e que o presidente americano não é</p><p>servido como comida a soldados.</p><p>41. a) Não, pois a pátria estava desatenta (“dormia dis traí-</p><p>da”) enquanto era prejudicada em “tenebrosas tran-</p><p>sações”.</p><p>b) A predominância de encontros consonantais em que</p><p>a segunda consoante é r (pátria, distraída, subtraída,</p><p>transações, tenebrosas) que torna a passagem trun-</p><p>cada e difícil de ser lida numa pronúncia rápida, o</p><p>que evoca o tempo infeliz a que a letra da canção faz</p><p>referência.</p><p>42. a</p><p>43. Ter um bom currículo, ter um currículo qualificado.</p><p>44. d</p><p>45. Alternativa b. No enunciado há uma antítese: (“inde-</p><p>pendência política” / “cativeiro pessoal”); que também</p><p>ocorre na alternativa b: “lá fora” / “aqui dentro”.</p><p>46. Alternativa a. Substitui -se a parte pelo todo: asas no</p><p>lugar de aviões.</p><p>47. b 50. c</p><p>48. e 51. a</p><p>49. e</p><p>52. a) O pleonasmo vicioso ocorre na passagem “a rever-</p><p>são total de todas as demissões”, uma vez que há</p><p>redundância no emprego das palavras total e todas.</p><p>b) Para evitar a redundância, bastaria suprimir uma</p><p>dessas duas palavras. Dessa forma, haveria duas re-</p><p>dações possíveis: “[...] a reversão total das demis-</p><p>sões [...]” ou “[...] a reversão de todas as demissões</p><p>[...]”.</p><p>55MANUAL DO PROFESSOR</p><p>53. c</p><p>54. Alternativa a. Professor(a), Anadiplose é uma figura de</p><p>construção que consiste na repetição de palavra(s) que</p><p>aparece no final de um verso ou de uma oração no iní-</p><p>cio de verso ou oração seguintes, como neste exemplo</p><p>de Álvaro Moreira: “Contou muitas histórias. Histórias</p><p>de lembranças.”.</p><p>55. a</p><p>56. e</p><p>57. c</p><p>58. a) “[...] envelheceu, enegreceu, apodreceu [...]”</p><p>b) “[...] três vezes maior, mas juro -te que muito menor</p><p>que a primeira.”</p><p>59. Ele ironiza o amor de Marcela. Para obter o efeito irôni-</p><p>co, aproxima termos que normalmente estariam distan-</p><p>tes: o tempo de duração do amor e o valor em dinheiro</p><p>desperdiçado com esse amor.</p><p>60. d</p><p>61. c</p><p>62. Onomatopeia</p><p>63. b</p><p>64. c</p><p>65. a</p><p>66. a</p><p>67. c</p><p>68. b</p><p>69. Aliteração e assonância.</p><p>70. d</p><p>Capítulo 22 – EMPREGO DE</p><p>ALGUMAS</p><p>PALAVRAS E</p><p>EXPRESSÕES</p><p>1. a) A expressão “A 10 anos” do primeiro anúncio é in-</p><p>correta, pois, na indicação de tempo decorrido, deve</p><p>usar-se o verbo haver. Para atender aos requisitos da</p><p>norma culta da língua, deveria ser substituída por</p><p>“Há dez anos”.</p><p>b) Pra aparece em dicionários, inclusivamente no</p><p>Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de</p><p>Letras, como sendo a forma reduzida da preposição</p><p>para. Pode ser utilizada na linguagem falada e em</p><p>alguns tipos de textos informais, como recurso de</p><p>frases publicitárias em que se pretende enfatizar a</p><p>aproximação do emissor com o receptor da mensa-</p><p>gem.</p><p>2. b</p><p>3. b</p><p>4. b</p><p>5. a) A expressão por que, junção da preposição por +</p><p>pronome interrogativo, tem o significado de "por</p><p>qual razão ou por qual motivo" e é usada em per-</p><p>guntas diretas ou indiretas. O termo porque, conjun-</p><p>ção causal ou explicativa com valor aproximado de</p><p>pois, uma vez que, é usado em respostas.</p><p>b) A expressão por que, por ser usada em perguntas,</p><p>sugere a curiosidade de quem se interessa pela rea-</p><p>lidade e busca o sentido da existência. Já o termo</p><p>porque, por ser usado em respostas, sugere a vaida-</p><p>de de quem julga ter sempre a verdade.</p><p>6. a) Trata-se de uma expressão formada pela preposição</p><p>“por” e o pronome interrogativo “que”, que inicia</p><p>uma oração interrogativa indireta.</p><p>b) O empregado não cumpre suas obrigações porque é</p><p>mal remunerado ou a remuneração é indicadora da</p><p>capacidade de realizar as tarefas.</p><p>7. d</p><p>8. b</p><p>9. e</p><p>10. e</p><p>11. d</p><p>12. c</p><p>13. 01 + 04 + 08 + 16 = 29</p><p>14. c</p><p>15. c</p><p>16. a</p><p>17. 01 + 02 + 32 = 35</p><p>18. a</p><p>19. Sugestão: A árvore oca era muito elevada, tinha vinte</p><p>metros de altura: estava, por esta razão, prestes a cair.</p><p>20. d 22. e 24. c</p><p>21. c 23. e 25. a</p><p>26. Construções que se desviam do padrão formal: “[...] a</p><p>rapaziada nova agora não são mais [...]”; “[...] nós ia</p><p>[...]”; “Quando nós saía [...]”; “[...] nós levava [...]”;</p><p>“Então nós ficava ali [...]”; “nós vinhesse [...]”; “[...] o</p><p>mestre que saía com nós, né?”. No padrão formal, as</p><p>construções deveriam ser: “[...] a rapaziada nova agora</p><p>não é mais [...]”; “[...] nós íamos [...]”; “Quando nós</p><p>saíamos [...]”; “[...] nós levávamos [...]”; “Então nós fi-</p><p>cávamos ali [...]”; “nós viéssemos [...]”; “[...] o mestre</p><p>que saía conosco, não é?”.</p><p>Provavelmente, trata -se de um falante com pouca ou</p><p>nenhuma escolaridade formal, pertencente à camada</p><p>humilde da população.</p><p>27. a) A escola deve ensinar o padrão culto da língua como</p><p>forma de acesso à cidadania, mas sem menosprezo</p><p>à linguagem utilizada pela criança.</p><p>b) Não. O jornal alude apenas ao fato de que a lingua-</p><p>gem da criança será aceita pelo educador, desconsi-</p><p>derando a proposta de levar a criança a dominar o</p><p>padrão formal culto da linguagem como forma de</p><p>integração social, distorcendo os fatos e assumindo</p><p>um tom sensacionalista.</p><p>56 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>introduzido durante a romaniza-</p><p>ção; este latim contrapõe -se ao chamado latim</p><p>clássico, que entrou no português em épocas pos-</p><p>teriores, sobretudo durante o Renascimento (sécu-</p><p>los XV e XVI).</p><p>3. a) ateia c) europeia e) heroína</p><p>b) plebeia d) juíza</p><p>4. a) caracóis d) coronéis f) céus</p><p>b) anzóis e) troféus g) véus</p><p>c) anéis</p><p>5. Há: monossílabo tônico terminado em ‑a; ninguém: pa-</p><p>lavra oxítona terminada em ‑em; punível: palavra paro-</p><p>xítona terminada em ‑l.</p><p>6. a) Antônio é da época em que com um vintém se com-</p><p>pravam dois pastéis.</p><p>b) É inútil pedir: Maurício insiste em pôr açúcar na chu-</p><p>peta do nenê.</p><p>c) Empresário sequestrado é solto no Amapá.</p><p>d) O disc -jóquei não para de tocar aquela música.</p><p>e) Antropólogos não conseguiram encontrar o pinguim</p><p>perdido.</p><p>7. a) mantém</p><p>b) intervém</p><p>c) mantêm</p><p>d) detêm</p><p>8. música – maracujá – júri – ínterim – freguês – bônus –</p><p>tênis – lápis – régua – hífen – ímã</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 48)</p><p>1. Trata -se de palavras homógrafas (homo = mesmo; gra-</p><p>fos = grafia, escrita). Coco é palavra paroxítona, e cocô,</p><p>oxítona.</p><p>2. a) palavra oxítona terminada em -o</p><p>b) palavra oxítona terminada em -em</p><p>c) palavra oxítona terminada em -a</p><p>3. a) tônico</p><p>b) átono</p><p>c) tônico</p><p>d) átono</p><p>e) átono</p><p>4. Não. Salvo algumas exceções, entre as quais não se in-</p><p>clui o substantivo erro, não se deve colocar acento cir-</p><p>cunflexo diferencial nas palavras homógrafas.</p><p>5. No poema, os versos possuem sete sílabas métricas.</p><p>Esse tipo de verso é chamado heptassílabo ou redondi-</p><p>lha maior.</p><p>Co lo car a cen to em co co</p><p>É um er ro bem da na do</p><p>Prin ci pal men te no fim</p><p>Se o a cen to é co lo ca do</p><p>Pois nin guém es tá ma lu co</p><p>De be ber co cô ge la do</p><p>1 2 3 4 5 6 7 sílaba átona</p><p>6. danado, colocado, gelado</p><p>7. A cadência resultante da combinação de sílabas tôni-</p><p>cas e átonas e da regularidade do número de sílabas</p><p>poéticas.</p><p>6 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Capítulo 4 – ESTRUTURA,</p><p>FORMAÇÃO E</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>DAS PALAVRAS</p><p>Atividades (p. 72)</p><p>1. a) Aparelho que mede a pressão atmosférica.</p><p>b) Aparelho que mede a intensidade das chuvas.</p><p>c) Aparelho que mede a umidade.</p><p>d) Aparelho que mede a velocidade dos ventos.</p><p>Professor(a), considere corretas as respostas em</p><p>que os alunos identifiquem o sentido dos radicais,</p><p>por exemplo: barômetro (pressão ou peso + medi-</p><p>da); anemômetro (vento + medida).</p><p>2. a) Considerando os radicais que formam a palavra, plu‑</p><p>tocracia é o governo dos que detêm a riqueza.</p><p>b) O humor consiste no fato de que o cão que aparece</p><p>na imagem lembra o cachorro Pluto, personagem de</p><p>histórias de Walt Disney. Nesse caso, a palavra plu‑</p><p>tocracia teria o significado de governo do Pluto.</p><p>Professor(a), a leitura de governo do Pluto não só é</p><p>autorizada pela semelhança entre o cão da tira e o</p><p>personagem de Disney, mas também pela posição</p><p>que ele ocupa na tira (alguém que está no alto e se</p><p>dirige a uma plateia, fazendo um discurso).</p><p>3. a) olhos e) crianças</p><p>b) estômago e intestino f) pele</p><p>c) sangue g) ouvido, nariz e garganta</p><p>d) pulmão</p><p>4. Espera-se uma resposta negativa. No trecho, um chazi-</p><p>nho não é um pequeno chá; uma canjinha não é uma</p><p>pequena canja; um pescocinho não é um pequeno pes-</p><p>coço; cedinho não é um pequeno cedo, mas muito</p><p>cedo. Excetuando a palavra cedinho (muito cedo), nas</p><p>demais o sufixo tem valor afetivo.</p><p>5. Resposta pessoal. Podem ser citadas, entre outras:</p><p>logar, atachar, e-mail, download, upload (palavras novas).</p><p>Baixar, anexar, recortar, colar, salvar (palavras que na</p><p>internet assumiram novos significados).</p><p>6. A palavra homofobia é formada pelos radicais homo</p><p>(= igual) e fobia (= aversão) e é usada para designar</p><p>aversão a homossexual, a homossexualidade.</p><p>7. a) Etimologia é o “estudo das palavras, de sua história,</p><p>e das possíveis mudanças de seu significado”.</p><p>b) No contexto em que aparece, o sufixo ‑ista significa</p><p>“que pratica certo ofício”, “que tem certa ocupação”.</p><p>No caso, etimologista é a pessoa que se ocupa da</p><p>etimologia.</p><p>8. Na palavra quaresmal, o sufixo ‑al indica “relação de</p><p>pertinência”. Quaresmal significa relativo à Quaresma.</p><p>9. Como substantivo, carnavalesco passou a designar</p><p>tanto o folião de Carnaval como a pessoa que planeja e</p><p>põe em execução os diversos festejos de Carnaval,</p><p>como desfiles de escolas de samba, bailes, etc.</p><p>10. Segundo o texto, a origem mais remota é carne levare</p><p>(carnelevare), que significa “suprimir a carne” (ou seja,</p><p>“deixar de comer carne” = abstinência de carne). A</p><p>abstinência se dava durante o período da quaresma.</p><p>11. a) Misteriosa: derivação sufixal; sonolenta: derivação</p><p>sufixal; choro: derivação regressiva.</p><p>b) Silenciosa: derivação sufixal; cheiro: derivação regres-</p><p>siva; dama-da-noite: composição por justaposição.</p><p>c) Matéria-prima: composição por justaposição; bilateral:</p><p>derivação prefixal; extremamente: derivação sufixal.</p><p>d) Boteco: abreviação (de botequim); malandragem:</p><p>derivação sufixal.</p><p>e) Derivação prefixal (des + trancar).</p><p>f) Derivação parassintética.</p><p>12. Grupo 1: ascensorista, azulejista, balconista, cartunista,</p><p>diarista, eletricista, figurinista, florista, lojista, motorista,</p><p>propagandista, taxista, radialista. Nessas palavras, o su-</p><p>fixo ‑ista indica profissão, ocupação.</p><p>Grupo 2: monarquista, comunista, materialista, abolicio-</p><p>nista, socialista, ambientalista, anarquista, racista, bu-</p><p>dista, humanista, parlamentarista, esquerdista, evolucio-</p><p>nista, fascista, feminista, governista, idealista, imperialis-</p><p>ta, marxista, modernista, nacionalista. Nessas palavras,</p><p>o sufixo ‑ista indica partidário de alguma doutrina.</p><p>13. a) ser c) vinho e) palavras g) mente</p><p>b) células d) vida f) formas h) Deus</p><p>14. Violinista é a pessoa que toca violino; violonista é a</p><p>pessoa que toca violão.</p><p>15. São palavras derivadas, pois advérbios foram transfor-</p><p>mados em substantivos pela anteposição do artigo de-</p><p>finido. Trata -se de derivação imprópria.</p><p>16. a) Trata -se de um decalque, ou seja, uma tradução lite-</p><p>ral da expressão de língua inglesa serial killer.</p><p>b) Anglicista é quem emprega frequentemente angli-</p><p>cismos, isto é, palavras ou expressões tomadas por</p><p>empréstimo da língua inglesa.</p><p>c) suicida; homicida; fratricida; bactericida; formicida</p><p>17. São radicais de origem grega eco (casa) e logo (conheci-</p><p>mento, estudo), presentes na palavra ecologia. O radical de</p><p>origem latina, cida (que mata), está na palavra inseticida.</p><p>18. a) menin: radical</p><p>inh: sufixo</p><p>a: desinência nominal</p><p>s: desinência nominal</p><p>b) in: prefixo</p><p>apt: radical</p><p>o: desinência nominal</p><p>c) agend: radical</p><p>a: vogal temática</p><p>d) cant: radical</p><p>a: vogal temática</p><p>sse: desinência verbal</p><p>mos: desinência verbal</p><p>e) vend: radical</p><p>e: vogal temática</p><p>ra: desinência verbal</p><p>mos: desinência verbal</p><p>7MANUAL DO PROFESSOR</p><p>19. a) chuvoso (d), engarrafamentos (d)</p><p>b) treinamentos (d), recomeçar (d), época (p)</p><p>c) reinício (d), veículos (p)</p><p>d) feijoada (d), prato (p), brasileiro (d)</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 75)</p><p>1. Ele uniu os radicais latinos verbi ‑ e ‑fic(o); acrescentou</p><p>a vogal temática a, da primeira conjugação, e a desi-</p><p>nência do infinitivo ‑r.</p><p>2. Criar verbos.</p><p>3. Respostas pessoais. Professor(a), os verbos aqui apre-</p><p>sentados são sugestões. Solidificar (tornar sólido), li-</p><p>quidificar (tornar líquido), intensificar (tornar intenso),</p><p>petrificar (transformar em pedra), retificar (tornar reto,</p><p>corrigir), purificar (tornar puro), etc.</p><p>4. O significado de acesso é ingresso, entrada. Essa pala-</p><p>vra pertence à classe dos substantivos.</p><p>5. É vogal temática, porque a palavra não possui uma</p><p>forma feminina.</p><p>6. Foi usado como sujeito, portanto na função de nome.</p><p>7. Esquisitar.</p><p>8. Ele não conseguiu seu intento, pois a frase é com preen-</p><p>sí vel. Professor(a), espera -se que os alunos percebam</p><p>que, embora Calvin tenha transportado o adjetivo para</p><p>o lugar do verbo na oração, este assumiu a forma de</p><p>um verbo de primeira conjugação (“esquisitar”), na ter-</p><p>ceira pessoa do singular do presente do indicativo.</p><p>Com parando com outros verbos da primeira conjuga-</p><p>ção, te ría</p><p>mos: tornar → torna, estranhar → estranha,</p><p>diversificar → diversifica, emperrar → emperra, tumul-</p><p>tuar → tumultua, etc. Ou seja: radical do verbo</p><p>(esquisit -) + vogal temática ( -a).</p><p>9. Eles têm intenções anticomunicativas.</p><p>Capítulo 5 – SUBSTANTIVO</p><p>Atividades (p. 90)</p><p>1. A Bela Desdenhosa e Joli.</p><p>2. a) desdém</p><p>b) previsibilidade</p><p>c) rótulo, classificação, exorcismo</p><p>3. a) bela b) beleza</p><p>4. Japão.</p><p>5. Lamento, destino, amor, paz.</p><p>6. a) pazes</p><p>b) revoluções</p><p>c) corações</p><p>d) chãos</p><p>e) mares</p><p>f) amores</p><p>g) explosões</p><p>h) contradições</p><p>i) os cais</p><p>Professor(a), comente com os alunos que o(s) cais é</p><p>um substantivo invariável.</p><p>7. a) Fortes e fracos.</p><p>b) Rei e gente.</p><p>c) Executivo e férias.</p><p>d) Almoço, opções e entrada.</p><p>8. a) guardar</p><p>b) perder</p><p>c) extraviar</p><p>d) furtar</p><p>e) emitir</p><p>9. a) Tais palavras referem -se ao substantivo cheques.</p><p>b) Elas têm a função de caracterizá -los.</p><p>c) Pertencem à classe dos adjetivos.</p><p>10. O substantivo assinatura: “[...] se a assinatura do emi-</p><p>tente não for facilmente reconhecível em confronto</p><p>com a (assinatura) existente em seus registros [...]”.</p><p>11. Assim, passa cada noite com uma jovem, mandando</p><p>matar a jovem no dia seguinte, até que Sherazade se ofe-</p><p>rece para passar uma noite com o sultão, com a condi-</p><p>ção de contar ao sultão uma história antes da execução.</p><p>12. Substantivo comum de dois gêneros: parentes; substan-</p><p>tivos derivados: aventureiros (de aventura) e barbeiro</p><p>(de barba).</p><p>13. Na primeira ocorrência, o cura (substantivo masculino)</p><p>significa o pároco, o vigário. Na segunda, a cura (subs-</p><p>tantivo feminino) foi empregado pela sobrinha para in-</p><p>formar que a doença de Dom Quixote não tem mais</p><p>tratamento ou solução.</p><p>14. a) tripulação, convés, passos, semblantes, coisa, ansie-</p><p>dade, esperança, apatia, desespero</p><p>b) impossibilidade, lâmpadas, apartamento, claridade</p><p>c) anos, homem, porteiro, interrupção, porteiros, obs-</p><p>táculo, entrada, lei</p><p>15. a) Os guardas -noturnos perderam os guarda -chuvas.</p><p>b) As ex -alunas compareceram aos chás de cozinha.</p><p>16. a) A czarina era uma autêntica dama.</p><p>b) A nora e a sogra criavam ovelhas e cabras.</p><p>c) A juíza e a heroína eram madrinhas da consulesa.</p><p>d) Aquele indivíduo conhecia a jornalista e a estu dante.</p><p>e) Aquela artista era o ídolo da dentista.</p><p>17. Ônibus, pires, lápis, camponês, núpcias, alferes, atlas,</p><p>país, tênis.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 92)</p><p>1. Aos substantivos próprios Portugal (aqui) e Brasil (lá).</p><p>2. O Brasil é valorizado positivamente em relação a</p><p>Portugal.</p><p>3. a) visual d) visual</p><p>b) visual e auditivo e) visual</p><p>c) visual e auditivo f) visual e olfativo</p><p>4. Cantar e gorjear são verbos que exprimem ideias con-</p><p>cretas e referem-se a sensações auditivas. Relacionam-</p><p>-se aos substantivos sabiá e aves, respectivamente.</p><p>5. Ao tema da religiosidade.</p><p>6. O tema do nacionalismo, o da exaltação à natureza pá-</p><p>tria, o da saudade da pátria e o do exílio.</p><p>Professor(a), pode-se comentar que tais temas permi-</p><p>tem inserir o poema na estética romântica.</p><p>8 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Capítulo 6 – ARTIGO</p><p>Atividades (p. 97)</p><p>1. “O homem” retoma o termo “um mercador”.</p><p>2. A frase refere-se ao termo “um admirador do calculista</p><p>Beremiz”: um (artigo indefinido) admirador (substanti-</p><p>vo), do (preposição + artigo definido), calculista (subs-</p><p>tantivo), Beremiz (substantivo).</p><p>3. Na primeira ocorrência, trata-se de um garoto ainda</p><p>não apresentado ao leitor, portanto um garoto desco-</p><p>nhecido para ele. Na segunda, como se trata de um ga-</p><p>roto conhecido do leitor, pois já havia sido mencionado</p><p>no texto, empregou-se o artigo definido.</p><p>4. Na primeira ocorrência (um homem), a palavra homem</p><p>possui sentido genérico, isto é, significa “qualquer re-</p><p>presentante da espécie humana”; a segunda ocorrência</p><p>(o homem) também apresenta sentido genérico, mas</p><p>significa “a humanidade” ou “o ser humano”.</p><p>5. uma, uma, um, a, a</p><p>6. Uma notícia é de interesse público quando diz respeito</p><p>ao bem da população em geral, a questões relativas a</p><p>seus direitos. Uma notícia é de interesse do público</p><p>quando, por algum motivo, desperta interesse na po-</p><p>pulação. Uma notícia de que determinado artista mor-</p><p>reu costuma ser de interesse do público, mas não de</p><p>interesse público. Isso significa que nem toda notícia</p><p>de interesse público desperta interesse do público. O</p><p>interesse público é uma noção política e é relativa aos</p><p>direitos do cidadão. O interesse do público não diz res-</p><p>peito à cidadania, mas ao indivíduo como consumidor</p><p>de notícias.</p><p>7. Em “o jogo” o sentido é de “um grande jogo”, “um belo</p><p>jogo”; em “um jogo”, o sentido é de “um jogo qualquer”,</p><p>“um jogo comum”.</p><p>8. Porque nesses ditados populares (e em diversos outros)</p><p>os substantivos estão sendo usados de modo genérico.</p><p>9. a) Em I, um é um numeral porque exprime quantidade</p><p>exata, opondo -se ao numeral dois.</p><p>b) Em II, a é preposição exigida pelo verbo ir (quem vai,</p><p>vai a algum lugar). O nome de lugar Roma não ad-</p><p>mite a anteposição de artigo. Não se diz “A Roma é</p><p>uma bela cidade”, mas “Roma é uma bela cidade”.</p><p>10. Dona da casa é a proprietária da casa, já dona de casa</p><p>faz referência à pessoa que dirige ou administra o lar.</p><p>11. a) o champanha</p><p>b) o guaraná</p><p>c) a alface</p><p>d) os pêsames</p><p>e) as núpcias</p><p>f) as olheiras</p><p>12. Em a, afirma -se que ele leu o livro inteiro; em b, que</p><p>qualquer livro deve ser bem conservado.</p><p>13. a) Todos três foram reprovados em Matemática.</p><p>b) Li a notícia da demissão do técnico em O Estado de</p><p>S. Paulo.</p><p>c) Discutia os assuntos mais profundos.</p><p>d) Está correta.</p><p>e) Haverá hoje uma reunião com Sua Majestade.</p><p>f) Não conheço a escola cuja diretora se aposentou.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 99)</p><p>1. Trata -se de uma história, uma fábula.</p><p>2. Sim, há um interlocutor a quem se conta a história, ex-</p><p>plicitado logo no início do texto por meio do vocativo</p><p>Maria.</p><p>3. Na primeira vez que o autor se refere ao peixinho e ao</p><p>homem, ele usa o artigo um, que não define quem é o</p><p>homem e o peixinho. Depois, emprega o artigo o até o</p><p>fim do texto. Isso ocorre porque, na introdução da histó-</p><p>ria, como nos contos de fadas ou nas fábulas, trata -se</p><p>apenas de um homem e de um peixinho qualquer; então</p><p>emprega -se o artigo indefinido; no transcorrer da histó-</p><p>ria, os personagens já foram apresentados, vão se defi-</p><p>nindo, assumem características próprias, tornam -se “co-</p><p>nhecidos” do leitor, pois já foram mencionados, e então</p><p>passa a se empregar o artigo definido.</p><p>4. a) O segundo artigo determina o substantivo animalzi‑</p><p>nho, por isso é definido.</p><p>b) O primeiro substitui o substantivo peixinho, comple-</p><p>tando o sentido do verbo; portanto, não é um artigo</p><p>(no caso, temos um pronome pessoal desempe-</p><p>nhando a função de objeto direto).</p><p>5. a) Porque a palavra trote é masculina e diante dela só</p><p>caberia o artigo o. Nesse caso, o a é uma preposição.</p><p>Professor(a), comente com os alunos que o artigo</p><p>varia e concorda com o substantivo a que se refere.</p><p>b) É possível afirmar que cachorrinho vem acompanha-</p><p>do pelo artigo indefinido um por se tratar de um</p><p>exemplo, podendo ser um cachorro qualquer. Não há</p><p>alusão a um animal determinado e conhecido do leitor.</p><p>6. a) O segundo é o peixinho.</p><p>b) O primeiro é o homem.</p><p>c) Essas formas foram utilizadas para evitar a repetição</p><p>das palavras peixinho e homem, que já haviam sido</p><p>empregadas pelo autor.</p><p>7. O adjetivo é quente (“[...] para que o animalzinho sa-</p><p>rasse no quente.”). O uso do artigo definido transfor-</p><p>mou o adjetivo em substantivo. Professor(a), recorde</p><p>com os alunos que, nesse caso, temos uma derivação</p><p>imprópria.</p><p>8. Mão.</p><p>9. No primeiro caso, tem-se a junção de a (preposição) +</p><p>a (artigo), ligado à palavra margem. No segundo caso,</p><p>o artigo é o, que determina peixinho, e a é preposição.</p><p>Capítulo 7 – ADJETIVO</p><p>Atividades (p. 111)</p><p>1. Gorda, baixa, sardenta (referem -se a ela); crespos e ar-</p><p>ruivados (referem -se a cabelos); enorme (refere -se a</p><p>busto); achatadas (refere -se a nós).</p><p>2. Com a finalidade de descrever a personagem.</p><p>3. a) “éramos achatadas” c) “esguias, altinhas”</p><p>b)</p><p>“de cabelos livres”</p><p>9MANUAL DO PROFESSOR</p><p>4. a) superlativo absoluto analítico</p><p>b) superlativo absoluto sintético</p><p>5. Natalício refere -se ao dia do nascimento, portanto data</p><p>natalícia é a data de nascimento de alguém.</p><p>6. Adjunto adnominal: crespos, arruivados, enorme; pre‑</p><p>dicativo: gorda, baixa, sardenta, achatadas, bonitinhas,</p><p>esguias, altinhas.</p><p>7. A crueldade consiste no fato de a filha do dono da livra-</p><p>ria não atender aos desejos da personagem narradora</p><p>(ler os livros), embora pudesse fazê -lo. No aniversário,</p><p>em vez de livro, enviava um cartão -postal da própria</p><p>cidade onde moravam.</p><p>8. Celeste (orvalho e perfume); fecunda (terra); benéfica</p><p>(mão); asqueroso (verme); feio (verme); gerado</p><p>(verme); virginal (flor).</p><p>9. As palavras destacadas nas frases não são adjetivos, pois</p><p>não caracterizam substantivos. Essas palavras ligam-se a</p><p>verbos, funcionando, portanto, como advérbios.</p><p>Professor(a), se julgar conveniente, retome com os alu-</p><p>nos o quadro com a classe de palavras apresentado no</p><p>capítulo 4 (p. 70) e comente que os advérbios têm a</p><p>função de modificar o sentido de verbos, adjetivos ou</p><p>de outros advérbios.</p><p>10. O incidente que se vai narrar, e de que Antares foi tea-</p><p>tro na sexta-feira 13 de dezembro do ano de 1963, tor-</p><p>nou esse lugar conhecido e de certo modo famoso da</p><p>noite para o dia – fama um tanto ambígua e efêmera, é</p><p>verdade – não só no estado do Rio Grande do Sul como</p><p>também no resto do Brasil e mesmo através do mundo</p><p>civilizado. Entretanto, esse fato, ao que parece, não sen-</p><p>sibilizou até agora geógrafos e cartógrafos.</p><p>Professor(a), comente com os alunos que as alterações</p><p>feitas nos adjetivos conhecida e famosa se devem à</p><p>concordância de gênero com o substantivo a que se re-</p><p>ferem, antes no feminino (localidade), substituída por</p><p>um substantivo do gênero masculino (lugar).</p><p>11. Ao incidente que se vai narrar no texto.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 113)</p><p>1. a) ostento</p><p>b) verbo (1ª pessoa do singular)</p><p>c) presente (ostento agora)</p><p>Professor(a), é importante comentar com os alunos que</p><p>o “eu” que fala no poema não deve ser confundido com o</p><p>autor, pessoa empírica que tem existência real, RG e CPF.</p><p>O “eu” poético ou o narrador é um ser ficcional, uma cria-</p><p>ção do autor, a quem ele delegou voz. Pode-se comentar</p><p>ainda que o uso da primeira pessoa cria um efeito de</p><p>sentido de subjetividade de aproximação com o leitor, na</p><p>medida em que o “eu” cria um “tu” com o qual estabele-</p><p>ce uma relação intersubjetiva. Comente ainda que o uso</p><p>do presente revela a concomitância entre o que se diz no</p><p>poema e o momento em que se diz.</p><p>2. O “eu” fala de seu próprio corpo como algo que foi partido</p><p>(talhado) e que por isso está quase morto (moribundo),</p><p>sem forças (cansado, caminhar lento), sem voz (mudo).</p><p>3. Há um predomínio de palavras concretas: corpo, talha-</p><p>do, sangue, manchado, caminhar, lento, grassento, passos,</p><p>cimento, brancos, cabelos, etc. Com o uso de palavras</p><p>concretas, obtém-se um efeito de sentido de realidade,</p><p>ou seja, o leitor, mesmo sabendo se tratar de um texto</p><p>poético-ficcional, aceita-o como real.</p><p>4. O predomínio é de sensações visuais: corpo, talhado,</p><p>sangue, manchado, caminhar, passos, cimento, brancos, ca-</p><p>belo, sombras, pano, pranto. O próprio título do poema</p><p>faz referência a uma sensação visual: cicatriz. Tais sen-</p><p>sações visuais se mesclam a sensações auditivas: mudo,</p><p>sussurrar, cala-se.</p><p>5. a) Os adjetivos referentes a corpo são talhado, mudo e</p><p>cansado.</p><p>b) Esses adjetivos caracterizam o corpo como algo que</p><p>está despossuído de sua inteireza (está talhado), de</p><p>sua voz (está mudo) e de sua força (está cansado).</p><p>6. É um caminhar lento, vagaroso, pesado, escorregadio</p><p>(grassento). Trata-se de um corpo que se arrasta.</p><p>Professor(a), comente que se trata de um corpo muti-</p><p>lado, que perdeu sua inteireza. A leveza dos passos não</p><p>é ausência de peso. Veja que se compara a leveza dos</p><p>passos ao cimento (duro, pesado), ou seja, a leveza dos</p><p>passos está associada à ideia de lentidão.</p><p>7. Os adjetivos são aniquilados e esviscerados, que se re-</p><p>ferem ao substantivo dias, conferindo-lhe a ideia de</p><p>que foram totalmente destruídos, que perderam aquilo</p><p>que lhes dava vida. Professor(a), comente com os alu-</p><p>nos que vísceras são órgãos vitais interiores. Assim, o</p><p>que se perde, o que se tira dos dias é justamente aquilo</p><p>que lhes é interior, essencial; e essa perda da essência</p><p>dos dias instala o caos. Se julgar conveniente, chame a</p><p>atenção dos alunos para a ideia de caos, que na cosmo-</p><p>gonia ocidental tem o sentido do vazio primordial, da-</p><p>quilo que precede tudo, os deuses e os homens, e que,</p><p>justamente por isso, propiciou o surgimento de todos</p><p>os seres e todas as realidades do universo.</p><p>8. a) Os verbos são sobe, cala‑se, nasce. Todos estão no</p><p>presente do indicativo (3ª pessoa do singular)</p><p>b) Os verbos referem-se, respectivamente, a pano,</p><p>pranto e, encanto.</p><p>c) Os verbos expressam ações que ocorrem no momento</p><p>em que se fala e indicam uma mudança no movimento</p><p>do poema: o estático cede lugar ao dinâmico, a tristeza</p><p>ao encanto (“cala-se o pranto, nasce o encanto”).</p><p>Professor(a), comente com os alunos que a ordem das</p><p>orações do primeiro verso está invertida: os verbos vêm</p><p>antes dos sujeitos (“Sobe o pano, cala-se o pranto,</p><p>nasce o encanto” em vez de “O pano sobe, o pranto se</p><p>cala, o encanto nasce”), o que destaca os verbos, con-</p><p>ferindo mais dinamismo à ideia expressa nesse verso.</p><p>9. Numa mudança de perspectiva. As estrofes anteriores</p><p>falam do aniquilamento, da dilaceração de algo que ca-</p><p>minha para o fim. Já na última revela-se o fim desse</p><p>processo e o início de outro (“sobe o pano”) que, por</p><p>não haver mais o sofrimento (“cala-se o pranto”), é um</p><p>renascer do que é encantatório e que, portanto, fascina</p><p>e traz prazer porque está além do humano.</p><p>10 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>10. Resposta pessoal. Professor(a), comente com os alunos</p><p>que o sentido dos textos é uma construção do leitor com</p><p>base no que o texto diz e no conhecimento de mundo do</p><p>leitor. O texto é uma espécie de input a partir do qual o</p><p>leitor constrói sentido(s). Os textos, principalmente os</p><p>poéticos, admitem várias leituras e, consequentemente,</p><p>vários sentidos. Isso não quer dizer que qualquer sentido</p><p>que se dê a ele é válido. Devem-se considerar válidas</p><p>apenas as leituras autorizadas pelo texto.</p><p>Caso queira se aprofundar na análise e comentário a</p><p>este texto, sugerimos a leitura de artigo de nossa auto-</p><p>ria publicado no volume 12, número 2, jan./jun. 2012,</p><p>da Revista Entretextos, da Universidade Estadual de</p><p>Londrina, disponível em www.uel.br/revistas/uel/index.</p><p>php/entretextos>. Acesso em: 19 abr. 2017.</p><p>Capítulo 8 – NUMERAL</p><p>Atividades (p. 120)</p><p>1. a) A mãe mandou a ele muitos beijos.</p><p>b) Ele demora muito tempo para se arrumar.</p><p>c) Já contei a mesma história inúmeras vezes.</p><p>d) Em pouco tempo falo com você.</p><p>Professor(a), as respostas são sugestões. Em todos os</p><p>casos, os numerais exprimem quantidade indeterminada.</p><p>2. a) século XV (século quinze, ou décimo quinto século)</p><p>b) século XIX (século dezenove, ou décimo nono século)</p><p>c) século XIX (século dezenove, ou décimo nono século)</p><p>d) século XX (século vinte, ou vigésimo século)</p><p>e) século XX (século vinte, ou vigésimo século)</p><p>f) século XXI (século vinte e um, ou vigésimo primeiro</p><p>século)</p><p>3. a) numeral</p><p>b) artigo indefinido</p><p>c) uma história: artigo indefinido; uma sequer: numeral</p><p>d) artigo indefinido</p><p>e) numeral</p><p>4. Em três casos trata -se do artigo indefinido (“um pe río do”,</p><p>“um eminente professor”, “um dos ataques”). A palavra</p><p>só está funcionando como numeral cardinal na frase “Há</p><p>sete milhões de pessoas em Moscou e um elefante”.</p><p>5. a) segunda fase</p><p>b) cem por cento vendido</p><p>c) duzentos e setenta metros quadrados</p><p>d) quilômetro duzentos e nove</p><p>e) cento e vinte quilômetros</p><p>f) três mil e quinhentos reais o metro quadrado</p><p>6. Ocorreu ontem o sorteio do quadragésimo oitavo con-</p><p>curso da quina. O prêmio total de dezessete milhões,</p><p>quinhentos e noventa e quatro mil, trezentos e vinte e</p><p>um reais</p><p>e doze centavos foi dividido entre os dezesseis</p><p>acertadores, cabendo a cada um deles a importância de</p><p>um milhão, noventa e nove mil, seiscentos e quarenta e</p><p>cinco reais e sete centavos.</p><p>7. No trecho, uma é numeral cardinal por exprimir quanti-</p><p>dade exata, opondo -se a duas.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 121)</p><p>1. Em ambas as expressões ficam subentendidas as pala-</p><p>vras mil e réis: “pra pagar três mil e trezentos réis”;</p><p>“você tem que voltar dezessete mil e setecentos réis”.</p><p>2. No sentido de mil -réis.</p><p>3. Tirar os nove fora, no texto, significa fazer a prova dos</p><p>nove. A prova dos nove era uma maneira utilizada anti-</p><p>gamente para confirmar (provar) se uma operação arit-</p><p>mética elementar estava correta.</p><p>4. “Você tem que me voltar dezessete e setecentos”;</p><p>“Dezessete e setecentos, você tem que me voltar”.</p><p>5. Resposta pessoal. Sugestão: grana, dindim, cacau,</p><p>arame, bufunfa, etc. As gírias mango e pau são usadas</p><p>para substituir o nome da moeda corrente: duzentos</p><p>mangos, quinhentos paus.</p><p>6. Não. Se foi dado 20 000 mil para pagar 3 300, o troco</p><p>tem de ser 16 700.</p><p>Capítulo 9 – PRONOME</p><p>Atividades (p. 128)</p><p>1. Temos uma narração em terceira pessoa (ele), não há</p><p>no texto nenhuma marca linguística que identifique o</p><p>narrador, tais como pronomes e verbos em primeira</p><p>pessoa (eu, me, servi).</p><p>2. Das personagens do texto, Jacó, Labão, Raquel e Lia,</p><p>apenas Jacó fala no texto. Sua fala está na passagem:</p><p>“— Mais servira, se não fora / Pera tão longo amor tão</p><p>curta a vida!”.</p><p>3. O tema é o amor. Professor(a), comente que se trata</p><p>de um amor obstinado. Tudo o que Jacó faz é para</p><p>obter o amor de Raquel, aceitando inclusive servir a</p><p>Labão mais sete anos para conseguir isso.</p><p>4. a) Raquel b) Raquel c) Jacó</p><p>5. [...] Estavam no jardim. Inclinou a cabeça para o ombro</p><p>num movimento de débil interrogação, Mudei?... E ficou</p><p>pensando, ela disse abismada. Abismada significava</p><p>estar num abismo? Outra palavra que ela teria compar-</p><p>tilhado com Margarida se fosse ainda o tempo de com-</p><p>partilhação. Mas a avó prosseguia: fazia tudo por ela, os</p><p>melhores colégios, as melhores roupas. E ela naquela</p><p>apatia, como se a evitasse. Fechou sua gramática en-</p><p>quanto ia ouvindo suas críticas com o rumor do aço da</p><p>tesoura que cortava implacável. Viu no chão os galhos</p><p>caídos, tão viçosos quanto os outros. Como ela soubera</p><p>distingui-los? Qual seria a lei dessa escolha? Foi se en-</p><p>colhendo no banco de pedra. Assim a cortaria também</p><p>se não lhe provasse sua força.</p><p>6. São verdadeiras as informações dos itens a, c, e e f.</p><p>7. a) príncipes</p><p>b) papas</p><p>c) altas autoridades</p><p>d) cardeais</p><p>e) reitores de universidades</p><p>11MANUAL DO PROFESSOR</p><p>8. a) Pronome adjetivo.</p><p>b) Todos são pronomes substantivos.</p><p>c) Tudo (pronome substantivo); outra e meu (prono-</p><p>mes adjetivos).</p><p>9. a) Convidei -a para a festa de aniversário.</p><p>b) Vi -o no cinema.</p><p>c) Deram o livro para mim.</p><p>d) Emprestaram o caderno para ti.</p><p>e) Receberam -nos com muita atenção.</p><p>f) Entre ela e mim não há qualquer problema.</p><p>g) Jamais houve qualquer problema entre mim e ti.</p><p>h) Não vá à festa sem mim.</p><p>i) Deram o livro para eu ler.</p><p>j) Não deu para eu ir à escola ontem.</p><p>k) Falta muito pouco para eu descobrir a verdade.</p><p>l) Meu amor, preciso muito falar com você / contigo.</p><p>m) Querida, eu gosto muito de você / de ti.</p><p>n) Heloísa, preciso falar com você / contigo ainda hoje.</p><p>o) Eles queriam falar conosco.</p><p>p) Não o(a) convidei para a festa.</p><p>q) Não lhe obedeço porque não o(a) respeito.</p><p>10. Um príncipe (ou princesa) e um rei (ou rainha).</p><p>11. a) Roubaram os seus documentos. (Ou: Roubaram os</p><p>documentos dele.)</p><p>b) Vendaram os meus olhos.</p><p>12. a) Não houve condições para eu resolver os problemas.</p><p>b) Está correta.</p><p>c) Ninguém irá sem mim.</p><p>d) Está correta.</p><p>13. a) Você sabe da sua capacidade.</p><p>b) Vossa Excelência conhece bem seus ministros.</p><p>c) Vossa Majestade não confia em seus assessores.</p><p>14. a) Aquelas atitudes deixaram -nas magoadas.</p><p>b) Gostei muito daquele carro, por isso desejo com prá-lo.</p><p>c) Aquela tarefa? Fê -la com satisfação.</p><p>d) Aquele livro? Temo -lo para pronta entrega.</p><p>Atividades (p. 134)</p><p>1. a) A palavra responsável pelo quiproquó é o pronome</p><p>demonstrativo isto.</p><p>b) No diálogo, o tenente Escovinha usa esse pronome</p><p>demonstrativo para retomar as orações que o ante-</p><p>cedem. Dentinho, no entanto, não atribui a essa pa-</p><p>lavra o valor de uso, ou seja, o que ela significa den-</p><p>tro de um contexto. Para ele, tratava -se de simples-</p><p>mente escrever uma determinada palavra, sem levar</p><p>em conta seu uso.</p><p>2. a) Este b) Esse c) Este d) Esse</p><p>3. A palavra pizza.</p><p>4. a) Possessivo: nossos; demonstrativo: essa.</p><p>b) Possessivo: meu; demonstrativo: esse.</p><p>c) Possessivos: minha, nossa.</p><p>d) Possessivos: minha, meu; demonstrativos: esses,</p><p>isso, esta.</p><p>e) Possessivos: minha (impureza), minha (bondade),</p><p>minha (imagem), meu (amor); demonstrativo: isso.</p><p>5. a) esta / aquela</p><p>b) aquele / este</p><p>c) esta / aquela</p><p>d) Isto</p><p>e) Isso</p><p>f) Aquilo</p><p>g) Esta</p><p>h) Estas</p><p>6. a) D</p><p>b) D</p><p>c) PO</p><p>d) PO</p><p>e) PR</p><p>f) P</p><p>g) D</p><p>h) PO</p><p>7. Os pronomes demonstrativos aquele e esta recuperam,</p><p>respectivamente, os termos meu país e minha família,</p><p>funcionando como importantes elementos de coesão</p><p>textual.</p><p>8. c</p><p>9. b</p><p>10. e</p><p>11. a</p><p>12. e</p><p>Atividades (p. 144)</p><p>1. b</p><p>2. O drama do treinador, a meu ver, é que todas as pesso‑</p><p>as, no mundo inteiro, dizem que o Brasil tem hoje o</p><p>melhor elenco de craques do planeta. Com esse mate-</p><p>rial nas mãos, se a seleção for campeã, todos vão dizer:</p><p>“Também, com um time desses, até eu”.</p><p>3. Todos: pronome indefinido; meu: pronome possessivo;</p><p>que: pronome relativo; nada: pronome indefinido; nos:</p><p>pronome pessoal oblíquo; nós: pronome pessoal reto;</p><p>nossa: pronome possessivo; nos: pronome pessoal oblí-</p><p>quo; eu: pronome pessoal reto; que: pronome relativo.</p><p>4. a) Lembrei -me do tacho velho, que era o centro da pe-</p><p>quenina casa onde vivíamos.</p><p>b) Ele, que se mostrara sempre tão generoso, tão dis-</p><p>plicente pelas faltas alheias, não lhe perdoara.</p><p>c) Aquele menino, cujo pai é professor, disse que não</p><p>faria o trabalho que lhe pediram.</p><p>d) Aquelas pessoas que compareceram à reunião fala-</p><p>ram tudo quanto queriam falar.</p><p>e) Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho</p><p>Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui</p><p>do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu.</p><p>5. a) Da forma como está redigida, o pronome relativo</p><p>está se referindo ao termo aeroporto de Congonhas,</p><p>ou seja, a frase dá a entender que o comandante</p><p>Carlos Silva é o responsável pelo aeroporto.</p><p>b) Para ficar claro que o comandante Carlos Silva é o res-</p><p>ponsável pelo voo, e não pelo aeroporto, a frase deve-</p><p>ria estar assim redigida: “Este é o voo 3216, que hoje</p><p>está sob a responsabilidade do comandante Carlos</p><p>Silva, com destino ao aeroporto de Con go nhas”.</p><p>12 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 145)</p><p>1. Espera -se que os alunos apontem no texto palavras, ex-</p><p>pressões e construções sintáticas características de</p><p>uma variedade de língua não urbana, como: quadra de</p><p>dormir (quarto em forma de quadrilátero); trempe</p><p>(chapa de ferro colocada sobre o fogão para segurar as</p><p>panelas); calango (uma espécie de lagarto); treladas</p><p>(em vez de atreladas); arriba (acima); anódio (em vez</p><p>de anódino = insignificante); quenga (prostituta); re-</p><p>mancheou (fez algo devagar); bufa (pum, peido).</p><p>2. Podem ser apontadas as seguintes construções: “topei</p><p>a casa vazia” (em vez de topei com a casa vazia); “dizia</p><p>que ausentava de mim” (em vez de dizia que se ausen-</p><p>tava de mim); “que eu não reparasse sua atitude” (em</p><p>vez de que eu não reparasse em sua atitude).</p><p>3. No fragmento, o presente do indicativo (volto) foi em-</p><p>pregado com valor de passado (voltei).</p><p>4. Tais enunciados, no contexto da narrativa, expressam o</p><p>ponto de vista do narrador. O primeiro em relação à</p><p>personagem Lucinda; o segundo em relação às mulhe-</p><p>res em geral.</p><p>5. a) Ao personagem -narrador: trata -se de uma narrativa</p><p>em primeira pessoa.</p><p>b) Os verbos aparecem em uma sequência cronológi-</p><p>ca, do passado para o presente.</p><p>6.</p><p>Ela retoma o substantivo Lucinda anteriormente expresso.</p><p>7. O termo implícito é Lucinda.</p><p>8. a) Lucinda. b) A portadora do bilhete.</p><p>Capítulo 10 – VERBO</p><p>Atividades (p. 187)</p><p>1. a) Predominam os verbos no presente do indicativo.</p><p>b) Os acontecimentos narrados não são concomitantes</p><p>ao momento da narração, ou seja, o jantar é anterior</p><p>à narração dos fatos. Narra-se um fato já ocorrido.</p><p>c) Como se trata de uma narração de acontecimento</p><p>passado, o uso comum seria o emprego dos verbos</p><p>em uma forma do passado, particularmente no pre-</p><p>térito imperfeito do indicativo. Ao optar por usar o</p><p>presente no lugar do pretérito, o autor produz o sen-</p><p>tido de atualidade dos fatos passados. É como se,</p><p>para o leitor, o acontecimento ocorresse naquele mo-</p><p>mento. Há, pois, uma presentificação do passado.</p><p>d) O trecho apresenta ao leitor o jantar como não con-</p><p>cluído, nem em seu início, nem em seu término, mas</p><p>em seu desenvolvimento. Portanto, estão presentes</p><p>o aspecto imperfectivo (processo não concluído) e o</p><p>cursivo.</p><p>2. É o verbo contar em “mais tarde eu contava”. A expres-</p><p>são que indica um fato futuro é mais tarde.</p><p>3. a) Os convites de formatura já tinham sido preparados</p><p>pela comissão.</p><p>b) Interrogaram -se as testemunhas.</p><p>c) Convocaram os sócios para uma reunião.</p><p>d) Um brasileiro ia pilotar o carro.</p><p>e) Aplaudiu -se com entusiasmo a apresentação do</p><p>cantor.</p><p>4. a) radical: vend -</p><p>vogal temática: -e</p><p>tema: vende -</p><p>desinência modo ‑temporal: -ri (alomorfe da desi-</p><p>nência ‑ra)</p><p>desinência número ‑pessoal: -eis</p><p>b) radical: part -</p><p>vogal temática: -i</p><p>tema: parti -</p><p>desinência modo ‑temporal: -ra</p><p>desinência número ‑pessoal: -s</p><p>c) radical: am -</p><p>vogal temática: não há</p><p>tema: não há</p><p>desinência modo ‑temporal: -e</p><p>desinência número ‑pessoal: -mos</p><p>d) radical: distribu -</p><p>vogal temática: não há</p><p>tema: não há</p><p>desinência modo ‑temporal: -a</p><p>desinência número ‑pessoal: -m</p><p>e) radical: sofr -</p><p>vogal temática: não há</p><p>tema: não há</p><p>desinência modo ‑temporal: -a</p><p>desinência número ‑pessoal: -s</p><p>f) radical: escut -</p><p>vogal temática: não há</p><p>tema: não há</p><p>desinência modo ‑temporal: não há</p><p>desinência número ‑pessoal: -o</p><p>g) radical: estud -</p><p>vogal temática: -a</p><p>tema: estuda -</p><p>desinência modo ‑temporal: não há</p><p>desinência número ‑pessoal: -ste</p><p>h) radical: and -</p><p>vogal temática: -a</p><p>tema: anda -</p><p>desinência modo ‑temporal: -re</p><p>desinência número ‑pessoal: -mos</p><p>5. a) choveu: fenômeno da natureza; 2ª conjugação</p><p>b) garoou: fenômeno da natureza; 1ª conjugação</p><p>c) derrubou: ação, 1ª conjugação; destelhou: ação,</p><p>1ª conjugação</p><p>d) estão: estado; 1ª conjugação</p><p>e) ficaram: estado (mudança de); 1ª conjugação</p><p>f) houve: existência; 2ª conjugação</p><p>g) decretou: ação; 1ª conjugação</p><p>h) estão: estado, 1ª conjugação; ficou: estado (mudan-</p><p>ça de), 1ª conjugação</p><p>i) causou: ação; 1ª conjugação</p><p>j) transferiu: ação; 3ª conjugação</p><p>13MANUAL DO PROFESSOR</p><p>6. a) passiva analítica</p><p>b) ativa</p><p>c) passiva sintética</p><p>d) passiva analítica</p><p>e) ativa</p><p>f) passiva analítica</p><p>g) passiva sintética</p><p>h) passiva sintética</p><p>7. a) Uma história linda foi contada por mim para as</p><p>crianças dormirem.</p><p>b) As roupas do varal são recolhidas por Joana toda</p><p>manhã.</p><p>c) Um aumento salarial foi concedido aos funcionários</p><p>pela empresa.</p><p>d) Muitos livros são lidos por Pedro todos os anos.</p><p>e) Toda a safra de soja deste ano foi queimada.</p><p>f) O pianista e o piano são envolvidos pela luz circular</p><p>do refletor.</p><p>8. a) O impostor enganou as moças.</p><p>b) O comandante abandonou o navio no cais.</p><p>c) O esgrimista comprou o florete.</p><p>d) Aquele grupo encenará uma nova peça.</p><p>e) O técnico incorporará um novo atleta ao time.</p><p>9. a) Os responsáveis não são conhecidos.</p><p>b) A compra do imóvel será efetuada.</p><p>c) As provas não serão corrigidas.</p><p>d) Um requerimento ao diretor foi entregue.</p><p>e) A contratação dos aprovados será efetivada.</p><p>10. a) Entregar -se -ão as mercadorias.</p><p>b) Consertar -se -á a roupa.</p><p>c) Regar -se -ão as plantas todos os dias.</p><p>d) Tomaram -se as providências.</p><p>e) Analisar -se -ão os trabalhos amanhã.</p><p>11. a) defectivo d) abundante</p><p>b) irregular e) regular</p><p>c) defectivo</p><p>12. a) enxugado</p><p>b) enxuta</p><p>c) prendido</p><p>d) preso</p><p>e) acendido</p><p>f) aceso</p><p>g) entregado</p><p>h) entregue</p><p>i) expulsado</p><p>j) expulso</p><p>k) imprimido</p><p>l) impresso</p><p>13. a) relatou</p><p>b) imaginei</p><p>c) pensava</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 189)</p><p>1. Apresentar objetivamente instruções ao interlocutor</p><p>sobre como preparar um prato (caldo verde). Trata -se</p><p>de um texto instrucional.</p><p>2. Na primeira parte, enumerar os ingredientes de que o</p><p>interlocutor precisará para fazer o prato. Na segunda</p><p>parte, o autor indica os procedimentos necessários</p><p>para fazer o prato.</p><p>3. Na primeira parte, não há orações, pois não há verbos.</p><p>Na segunda, há orações, pois há verbos.</p><p>4. Predominam os verbos lexicais (verbos que exprimem</p><p>ações), na medida em que a função da segunda parte</p><p>do texto é relacionar os procedimentos (ações) a serem</p><p>executados para o preparo da receita.</p><p>5. Excetuando as formas verbais presentes na última frase</p><p>do texto, todas as demais não fazem referência a sujei-</p><p>to algum: estão no infinitivo impessoal. Na última frase,</p><p>a forma verbal “deverá estar pronta” refere -se ao sujei-</p><p>to “a sopa” e a forma verbal “ter sido colocada” refere-</p><p>-se ao sujeito “a couve”.</p><p>6. A sopa deverá estar pronta depois de uns dez minutos</p><p>de a couve ter sido colocada.</p><p>7. Com um único verbo a oração ficaria assim: “A sopa es-</p><p>tará pronta depois de uns dez minutos”. Com um único</p><p>verbo, passa -se a informação de um fato certo; com o</p><p>uso do verbo auxiliar (deverá) passa -se a ideia de que é</p><p>previsível que a sopa esteja pronta após dez minutos.</p><p>8. Professor(a), espera -se uma resposta negativa, já que,</p><p>ao apresentar os ingredientes, o autor informa que a</p><p>quantidade de azeite a ser usada é de 150 mililitros. Se,</p><p>ao cozinhar as batatas, temos de juntar a metade do</p><p>azeite, é óbvio que se teria de juntar 75 mililitros.</p><p>9. No texto, os infinitivos impessoais têm valor de impera-</p><p>tivo, por isso poderiam ter sido usadas as formas do</p><p>imperativo afirmativo.</p><p>10. Nas receitas culinárias, os momentos da leitura do</p><p>texto e da execução das instruções costumam coincidir,</p><p>ou seja, o leitor lê uma instrução e a executa imediata-</p><p>mente. Caso se optasse por uma construção sintática</p><p>com períodos longos, orações em ordem inversa ou su-</p><p>bordinação de ideias, o tempo entre a leitura e a execu-</p><p>ção seria bem maior, dificultando a realização das ins-</p><p>truções de modo imediato.</p><p>Capítulo 11– CATEGORIAS</p><p>GRAMATICAIS</p><p>INVARIÁVEIS</p><p>Atividades (p. 202)</p><p>1. Ao gênero poesia, mais especificamente à poesia de</p><p>cordel.</p><p>2. O texto critica a diferença entre o tratamento dado a</p><p>homens e a mulheres na sociedade, que privilegia os</p><p>homens. O texto defende, portanto, a igualdade de di-</p><p>reitos entre os gêneros.</p><p>3. Neste trecho, a palavra se é uma conjunção subordina-</p><p>tiva condicional na primeira ocorrência e um pronome</p><p>pessoal (reflexivo) na segunda ocorrência.</p><p>4. Tempo (no momento em que).</p><p>5. Ao tratar a mulher (Amélia) de aquilo há uma coisifica-</p><p>ção da mulher, ou seja, ela não é vista como pessoa,</p><p>mas como um objeto, uma coisa qualquer. A segunda</p><p>parte pede resposta pessoal.</p><p>14 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Professor(a), chame a atenção dos alunos para a visão</p><p>preconceituosa e machista que a letra da música veicu-</p><p>la. Seria interessante discutir que, embora esse tipo de</p><p>discurso machista não seja tolerado nos dias de hoje,</p><p>ele era veiculado abertamente, tanto que essa canção</p><p>teve grande recepção por parte do público no século</p><p>passado e chegou a ser um grande sucesso.</p><p>6. Nas alternativas a e b, quanto é pronome interrogativo,</p><p>por se referir a substantivo (dinheiro e alunos); nas al-</p><p>ternativas c e d, é advérbio interrogativo, por modificar</p><p>o verbo (pesa e custa).</p><p>7. Não há entre as duas orações que formam o período</p><p>relação de causa e consequência. A oração iniciada</p><p>pela conjunção porque deveria exprimir a causa da ora-</p><p>ção anterior, o que não ocorre.</p><p>O fato de os livros custarem caro não é causa para não</p><p>ter tempo de ler. Poderia</p><p>até ser causa de não ler, por-</p><p>que o preço alto pode inviabilizar a aquisição de livros</p><p>e, em consequência, a leitura. Causa para não ter</p><p>tempo de ler poderia ser, por exemplo, o excesso de</p><p>trabalho. Uma frase como “Não tenho tido tempo para</p><p>ler, porque tenho trabalhado muito nos últimos tem-</p><p>pos” seria lógica, uma vez que aí sim há relação de</p><p>causa e consequência.</p><p>8. a) A oração é "se a seleção for campeã" e a palavra</p><p>responsável por imprimir-lhe a ideia de condição é a</p><p>conjunção condicional se.</p><p>b) Até é usado para introduzir um argumento mais</p><p>forte numa escala argumentativa. O que se diz é</p><p>que, com o material humano de que a seleção dis-</p><p>põe, qualquer um, mesmo que não seja um técnico</p><p>de futebol, é capaz de ser campeão. Tal argumento</p><p>minimiza a importância do técnico para a obtenção</p><p>do sucesso.</p><p>9. a) em</p><p>b) de</p><p>c) sobre</p><p>d) de</p><p>e) de</p><p>f) com</p><p>g) sem</p><p>h) para</p><p>i) à</p><p>j) com</p><p>k) em</p><p>l) contra</p><p>10. Só, não, agora, tarde (duas ocorrências), muito, delicio-</p><p>samente.</p><p>11. Só, indica exclusão (pode ser substituída por apenas).</p><p>12. Muito, advérbio de intensidade, está modificando o ad-</p><p>vérbio tarde; deliciosamente, advérbio de modo, está</p><p>modificando o advérbio tarde. Professor(a), comente</p><p>que “deliciosamente” expressa um julgamento e que,</p><p>nesse caso, o advérbio é considerado um modalizador.</p><p>13. Em a, o falante exprime um fato como certo; em b, com</p><p>o uso do advérbio, a afirmação é modalizada, isto é, o</p><p>comprometimento do falante com aquilo que enuncia é</p><p>menor, já que coloca a afirmação não como certa, mas</p><p>como provável.</p><p>14. A primeira faixa foi colocada com muita antecedência</p><p>em relação ao Natal. Os possíveis interlocutores são as</p><p>pessoas previdentes, que gostam de fazer as compras</p><p>com bastante antecedência. A segunda faixa foi coloca-</p><p>da mais tarde, quase às vésperas do Natal e se destina</p><p>aos retardatários. Já e ainda orientam a atenção do inter-</p><p>locutor para essas ideias: é cedo, mas você já pode fazer</p><p>encomendas; é tarde, mas você ainda pode fazer enco-</p><p>mendas.</p><p>15. Quanto melhor é a queima do combustível, ou melhor</p><p>dizendo, quanto mais bem regulado estiver seu veículo,</p><p>menor será a poluição.</p><p>16. Em ambos os casos, a preposição de exprime causa.</p><p>17. A função do operador argumentativo até é introduzir ar-</p><p>gumento pressuposto, ou seja, disseram várias coisas e,</p><p>entre elas, que o sol ia nascer antes da madrugada.</p><p>18. Em a, argumenta -se em favor de Luciano. Tal frase seria</p><p>proferida pelo defensor de Luciano. Em b, argumenta-</p><p>-se contra Luciano. Tal frase seria proferida por aquele</p><p>que o acusa.</p><p>19. a) lugar</p><p>b) assunto</p><p>c) meio</p><p>d) lugar</p><p>e) causa</p><p>f) finalidade</p><p>g) lugar</p><p>h) lugar</p><p>i) tempo</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 204)</p><p>1. O termo retomado pelo pronome relativo é o samba.</p><p>“O samba faz dançar os galhos do arvoredo.”</p><p>2. Os galhos do arvoredo. Professor(a), o verso “Os ga-</p><p>lhos do arvoredo” exerce a função sintática de sujeito</p><p>de dançar. O samba faz com que os galhos do arvoredo</p><p>dancem. Observe ainda que, nesse caso, é correto o</p><p>emprego da forma não flexionada do infinitivo: faz dan-</p><p>çar os galhos e não faz dançarem os galhos.</p><p>3. No sentido de produzir.</p><p>4. a) Em “Feitiço da Vila”, a preposição indica relação de</p><p>posse.</p><p>b) O verso que comprova a relação de posse é “A Vila</p><p>tem um feitiço […]”.</p><p>5. Relação de ausência, falta.</p><p>6. O feitiço da Vila é decente, nos faz bem.</p><p>7. Relação de explicação ao que foi expresso anteriormen-</p><p>te: Sol, não venha agora, pois as morenas vão logo em-</p><p>bora.</p><p>8. “O sol na Vila é triste / Samba não assiste”; “[…] o</p><p>samba […] faz dançar os galhos do arvoredo.”</p><p>9. Não. Observar que o advérbio de lugar lá, que se refere</p><p>a Vila Isabel, faz menção a um lugar distante da pessoa</p><p>que fala. Caso o compositor estivesse na Vila, teria dito:</p><p>“Quem nasce aqui na Vila […]”.</p><p>10. “Modéstia à parte, / Meus senhores, eu sou da Vila!”</p><p>15MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Capítulo 12 – TERMOS</p><p>ESSENCIAIS</p><p>DA ORAÇÃO</p><p>Atividades (p. 215)</p><p>1. a) a mulher (determinado simples)</p><p>b) o cheiro quente (determinado simples)</p><p>c) ela (determinado simples)</p><p>d) o leão (determinado simples)</p><p>e) a leoa (determinado simples)</p><p>2. a) Frase declarativa.</p><p>b) Trata-se de uma oração sem sujeito.</p><p>3. a) A redação sem a preposição até é possível, no en-</p><p>tanto, o sentido seria outro, uma vez que a orienta-</p><p>ção argumentativa do enunciado seria retirada.</p><p>b) Introduzir um argumento mais forte de uma escala</p><p>argumentativa; ou seja, de que todos os animais, até</p><p>aquele que é considerado o mais feroz, são capazes</p><p>de uma atitude de carinho.</p><p>4. O sujeito é o pronome pessoal reto nós (oculto), sujeito</p><p>determinado simples.</p><p>5. O sujeito da segunda oração é esse, que é um pronome</p><p>substantivo demonstrativo, referindo -se a ódio.</p><p>6. O medo.</p><p>7. Nós: sujeito determinado simples, oculto.</p><p>8. E flores amarelas e medrosas nascerão sobre nossos</p><p>túmulos. Sujeito: flores amarelas e medrosas; núcleo:</p><p>flores.</p><p>9. Em a, temos sujeito composto com dois núcleos (mo-</p><p>torista e dona): duas pessoas compareceram. Em b,</p><p>temos sujeito simples, cujo núcleo é motorista. Nesse</p><p>caso, apenas uma pessoa compareceu: a motorista que</p><p>é também dona do carro.</p><p>10. Professor(a), as respostas apresentadas são apenas</p><p>sugestões.</p><p>a) Muitos livros de História faziam parte da biblioteca.</p><p>b) Dois carros antigos estavam em exposição.</p><p>c) O apito do trem era ouvido ao longe.</p><p>d) Dois experientes jogadores de futebol participaram</p><p>do evento.</p><p>e) Naquele mês, chegaram vários navios de carga ao</p><p>porto.</p><p>f) O novo gerente de vendas foi o responsável pelo</p><p>bom desempenho da loja.</p><p>11. a) núcleo: telefones. Eles eram escassos naquele bairro.</p><p>b) núcleos: Gabriela, Camila e Raquel. Elas (ou as três)</p><p>chegaram atrasadas.</p><p>c) núcleo: atitude. Isso (ou aquilo) não me agrada nem</p><p>um pouco.</p><p>d) núcleo: pessoa. Alguém fez alusão ao acontecimento.</p><p>e) núcleos: Atos, Portos e Aramis. Três eram os mos-</p><p>queteiros.</p><p>12. a) ele: determinado, simples</p><p>b) eu: determinado, simples (oculto)</p><p>c) nós: determinado, simples (oculto)</p><p>d) nós: determinado, simples (oculto)</p><p>e) a mulher dele: determinado, simples</p><p>f) nós: determinado, simples (oculto)</p><p>g) você: determinado, simples</p><p>h) dois signos: determinado, simples</p><p>13. a) A violência explode no beco escuro.</p><p>Sujeito: a violência; núcleo: violência.</p><p>b) Um ramalhete de flores apareceu no jardim da casa</p><p>de Ana Maria.</p><p>Sujeito: um ramalhete de flores; núcleo: ramalhete.</p><p>c) O presidente da Fifa chegou ontem a São Paulo.</p><p>Sujeito: o presidente da Fifa; núcleo: presidente.</p><p>d) Muitos fenômenos inexplicáveis aconteceram na-</p><p>quela cidade.</p><p>Sujeito: muitos fenômenos inexplicáveis; núcleo: fe-</p><p>nômenos.</p><p>14. a) Sujeito: aqueles famosos atores da novela; núcleo:</p><p>atores (substantivo).</p><p>b) Sujeito: aquilo (pronome substantivo demonstrativo).</p><p>c) Sujeito: viver (verbo substantivado).</p><p>15. a) Núcleo: robôs. Eles nunca se cansam.</p><p>b) Núcleos: Ana, Cláudia e Patrícia. Elas (ou as três) já</p><p>foram almoçar.</p><p>c) Núcleo: atitude. Isso (ou aquilo) não me surpreen-</p><p>deu nem um pouco.</p><p>Atividades (p. 223)</p><p>1. Respostas pessoais. Professor(a), nas respostas deve-</p><p>rão ser usados, necessariamente, verbo de ligação.</p><p>2. Respostas pessoais. Professor(a), nas respostas deve-</p><p>rão ser usados, necessariamente, verbos nocionais;</p><p>mas não poderão ser usados predicativos.</p><p>3. Respostas pessoais. Professor(a), nas respostas dos</p><p>alunos deverão ser usados, necessariamente, verbos</p><p>nocionais que poderão vir acompanhados de adjunto</p><p>adverbial. Caso sejam usados verbos transitivos, estes</p><p>deverão vir acompanhados de objeto.</p><p>4. a) Eles saíram de casa esperançosos.</p><p>b) Tranquilos, eles esperavam o acontecimento.</p><p>c) Todos caminhavam apressados para o local do es-</p><p>petáculo.</p><p>d) Indignados, eles observavam os acontecimentos.</p><p>e) As pessoas dirigiam-se à saída do teatro serenas.</p><p>5. “[…] um bruto saco […]”; “[…] tudo malandro velho […]”.</p><p>6. Resposta pessoal. Sugestão: “O pessoal da Alfândega</p><p>– pessoas muito experientes – começou a desconfiar</p><p>da velhinha”.</p><p>7. a) pessoal</p><p>b) verbal</p><p>c) transitivo indireto</p><p>8. Passava, em: “Todo</p><p>dia ela passava […]”.</p><p>16 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>9. a) B</p><p>b) B</p><p>c) C</p><p>d) A</p><p>e) C</p><p>f) D</p><p>g) A</p><p>h) E</p><p>i) B</p><p>j) C</p><p>k) B</p><p>l) A</p><p>m) E</p><p>n) D</p><p>o) C</p><p>p) A</p><p>q) A</p><p>10. a) sujeito: os dinossauros; predicado: também viveram</p><p>nos polos</p><p>b) sujeito: as denúncias contra cientistas; predicado:</p><p>têm aumentado ultimamente</p><p>c) sujeito: mais de cem espécies de frutas venenosas;</p><p>predicado: existem</p><p>d) sujeito: os pássaros; predicado: nos galhos da pitan-</p><p>gueira, brincavam livremente</p><p>e) sujeito: muitos; predicado: nos últimos dez anos,</p><p>abandonaram seus sonhos</p><p>f) sujeito: muitos autores; predicado: nestes livros,</p><p>contam suas experiências pessoais</p><p>g) sujeito: os culpados; predicado: naquele momento,</p><p>foram saindo disfarçadamente</p><p>h) sujeito: os crimes de guerra da Bósnia; predicado:</p><p>são inadmissíveis</p><p>Professor(a), os núcleos são as palavras destacadas.</p><p>11. a) limpos (do objeto)</p><p>b) preso (do objeto)</p><p>c) desprezível (do objeto)</p><p>d) insatisfeitas (do sujeito)</p><p>e) cansados (do sujeito)</p><p>f) desesperados (do sujeito)</p><p>g) inadmissíveis (do sujeito)</p><p>h) triste (do objeto)</p><p>i) preso (do objeto)</p><p>j) murchos (do objeto)</p><p>k) imperdoável (do objeto)</p><p>l) incerta (do objeto)</p><p>m) preocupados (do objeto)</p><p>n) arriscada (do objeto)</p><p>o) confortável (do objeto)</p><p>p) de incompetente (do objeto)</p><p>q) desesperados (do sujeito)</p><p>r) abertas (do objeto)</p><p>s) solícito (do sujeito)</p><p>t) fácil (do sujeito)</p><p>u) inflexível (do sujeito)</p><p>v) inflexível (do objeto)</p><p>12. Na primeira frase, temos o adjetivo cerrados na função</p><p>sintática de predicativo do objeto. Por se tratar de adje-</p><p>tivo, exprime uma característica do substantivo olhos,</p><p>com o qual concorda em gênero e número (olhos cerra-</p><p>dos). Na segunda, cerrado é particípio do verbo cerrar</p><p>(= fechar), formando com o verbo auxiliar ter o pretérito</p><p>mais -que -perfeito composto do indicativo do verbo cer‑</p><p>rar; exprime, portanto, uma ação.</p><p>13. Respostas pessoais. Sugestões:</p><p>a) Os programas daquela emissora são educativos.</p><p>b) A Copa do Mundo tornou ‑se impossível para os paí-</p><p>ses pobres.</p><p>c) Meu primeiro texto ficou brilhante.</p><p>d) Nós estamos gripados.</p><p>e) As mochilas estão mais caras que os livros.</p><p>f) O velho anda doente.</p><p>g) À minha direita, os prédios permanecem intactos</p><p>depois do terremoto.</p><p>14. Respostas pessoais.</p><p>15. Respostas pessoais.</p><p>16. a) delirante</p><p>b) desesperada</p><p>c) paciente</p><p>17. a) predicado verbo-nominal</p><p>b) predicado verbal</p><p>c) predicado verbal</p><p>d) predicado nominal</p><p>e) predicado verbo-nominal</p><p>18. a) verbo de ligação; predicado nominal</p><p>b) verbo transitivo direto; predicado verbal</p><p>c) verbo transitivo direto; predicado verbo-nominal</p><p>d) verbo de ligação; predicado nominal</p><p>e) verbo transitivo direto; predicado verbo-nominal</p><p>f) verbo transitivo indireto; predicado verbal</p><p>19. a) infeliz</p><p>b) furioso</p><p>c) campeão</p><p>d) afoito</p><p>e) preocupado</p><p>f) frias</p><p>g) atrasada</p><p>h) inevitável</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 225)</p><p>1. Avarento é aquele que é obcecado por adquirir e acu-</p><p>mular dinheiro; excessivamente apegado ao dinheiro;</p><p>sovina, mesquinho.</p><p>2. Essas informações, denominadas rubricas, têm por fina-</p><p>lidade indicar como o personagem deve agir no palco.</p><p>3. Não é possível identificar o autor da ação de roubar.</p><p>Temos no caso um sujeito indeterminado. O próprio</p><p>personagem declara que não sabe quem lhe roubou o</p><p>dinheiro em frases como “Quem poderia ter sido?”,</p><p>“Quem fez isso?”.</p><p>4. O sujeito de “foste arrebatado” é tu (= o dinheiro), que</p><p>recebe a ação expressa pelo verbo. Temos, portanto,</p><p>um verbo na voz passiva sem indicação do agente.</p><p>5. Entre outras, podem -se citar: “Assassinaram -me, de go-</p><p>la ram -me”; “Eu estou morto!... Eu estou enterrado!...”</p><p>17MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Capítulo 13 – TERMOS</p><p>INTEGRANTES</p><p>DA ORAÇÃO</p><p>Atividades (p. 233)</p><p>1. Na primeira ocorrência, o verbo dizer apresenta objeto</p><p>direto, representado por uma oração (“Precisamos visi-</p><p>tar o Henrique e o Julião que há muito tempo não</p><p>vemos”) e indireto (“à mamãe”). Na segunda ocorrên-</p><p>cia, apresenta objeto direto, representado pela oração</p><p>“Vamos primeiro ao Julião, depois ao Henrique”.</p><p>2. a) O complemento de visitar é “o Henrique e o Julião”</p><p>(objeto direto). Professor(a), comente que se trata</p><p>de um objeto direto composto.</p><p>b) O complemento de “vemos” é “o Henrique e o João”,</p><p>que se considera implícito pelo contexto.</p><p>Professor(a), comente que a autora poderia retomar</p><p>o termo o Henrique e o João, apresentando-os por</p><p>meio de um pronome oblíquo átono: há muito tempo</p><p>que não os vemos.</p><p>3. a) Estes dois.</p><p>b) Dois. Pertence à classe dos numerais.</p><p>c) O Henrique e o João.</p><p>4. a) o leite da vaca c) a flor</p><p>b) nós d) nós (implícito)</p><p>5. a) Substitui o leite da vaca; exerce a função de objeto</p><p>direto.</p><p>b) Substitui a flor; exerce a função de objeto direto.</p><p>6. Por nós.</p><p>7. a) O complemento de beber é o leite da vaca, que vem</p><p>repetido por meio do pronome oblíquo o.</p><p>Professor(a), comente com os alunos que, nesse</p><p>caso, temos um objeto pleonástico.</p><p>b) Tirar o leite.</p><p>c) No texto, usar foi empregado no sentido de “fazer uso”,</p><p>“servir -se”. Trata -se de um verbo transitivo indireto.</p><p>Seu complemento é da violência (objeto indireto).</p><p>8. a) Sujeito: você (determinado, simples); predicado: já</p><p>mostrou muita nota vermelha para seu pai (predicado</p><p>verbal); complementos verbais: muita nota vermelha</p><p>(objeto direto); para seu pai (objeto indireto).</p><p>b) Nota vermelha significa “nota baixa”. Nota preta é</p><p>uma expressão popular que significa “muito dinheiro”.</p><p>9. Importante: predicativo do sujeito; lhe: objeto indireto;</p><p>acesso: objeto direto; às coisas: complemento nominal;</p><p>você: sujeito</p><p>10. a) necessidade de carinho</p><p>b) sequestro do empresário</p><p>c) confiança no colega</p><p>d) obediência ao regulamento</p><p>e) combate à fome</p><p>11. a) da perfeição</p><p>b) da tempestade</p><p>c) de água fria</p><p>d) de mosquitos</p><p>e) do voo</p><p>f) ao dicionário</p><p>g) de petróleo</p><p>h) da barraca</p><p>i) da casa</p><p>j) ao parque</p><p>k) com o trabalho</p><p>l) para menores</p><p>m) a baratas</p><p>Professor(a), as respostas dadas são apenas sugestões.</p><p>Dos textos à gramática/Da gramática</p><p>aos textos (p. 234)</p><p>1. Qualidade, característica, atributo</p><p>2. Meu professor de análise sintática.</p><p>3. Sua inexpressividade.</p><p>4. A infidelidade.</p><p>5. a) Temos um caso de sujeito indeterminado.</p><p>b) Objeto direto.</p><p>c) Predicado verbal.</p><p>d) Voz ativa.</p><p>6. a) Ele (determinado oculto).</p><p>b) Predicado nominal.</p><p>c) Predicativo do sujeito.</p><p>Capítulo 14 – TERMOS</p><p>ACESSÓRIOS DA</p><p>ORAÇÃO E</p><p>VOCATIVO</p><p>Atividades (p. 241)</p><p>1. a) Pode -se entender que a polícia encontrou um livro</p><p>que fora roubado do escritor argentino Jorge Luis</p><p>Borges, ou seja, o escritor possuía um livro que lhe</p><p>foi roubado. Outra leitura possível é que a polícia en-</p><p>controu um livro escrito por Jorge Luis Borges e esse</p><p>livro havia sido roubado.</p><p>b) Uma forma de o título expressar sem ambiguidades</p><p>o teor da notícia seria “Polícia encontra livro de</p><p>Borges roubado”.</p><p>2. Pode-se ler que Wilson Simonal delatou o regime mi-</p><p>litar. Nesse caso, Simonal é o agente da delação e a</p><p>função sintática de “do regime militar” é a de comple-</p><p>mento nominal, já que exprime no objeto o alvo da</p><p>delação. A outra leitura possível é que Simonal pres-</p><p>tava serviços ao regime militar, exercendo a função</p><p>de delatar pessoas. Nesse sentido, Simonal não dela-</p><p>ta o regime, mas delata pessoas ao regime militar,</p><p>como um agente desse serviço. Nessa acepção, “do</p><p>regime militar” exerce a função sintática de adjunto</p><p>adnominal.</p><p>18 MANUAL DO PROFESSOR</p><p>3. Em I, pela internet não indica o agente da compra, mas</p><p>o meio utilizado para fazê -la: trata -se, portanto, de um</p><p>adjunto adverbial de meio; em II, pela própria aluna in-</p><p>dica o elemento que pratica a ação expressa pelo verbo:</p><p>trata -se, pois, de um agente da passiva.</p><p>Professor(a), comente com os alunos que ambas as</p><p>frases estão na voz passiva analítica, mas em I, ao con-</p><p>trário de II, não se exprime o agente da ação.</p><p>4. e</p><p>5. As leituras possíveis são: “O livro é entregue aos pro-</p><p>fessores que se cadastraram no início do ano letivo” e</p><p>“O livro é entregue no início do ano letivo aos profes-</p><p>sores que se cadastraram”. A ambiguidade decorre do</p><p>fato de que o</p>