Prévia do material em texto
<p>Trabalho e escravização na</p><p>contemporaneidade</p><p>Sociologia</p><p>3o bimestre – Aula 11</p><p>Ensino Médio</p><p>● Trabalho forçado;</p><p>● Trabalho escravo e trabalho</p><p>análogo à escravidão;</p><p>● Ciclo do trabalho escravo</p><p>contemporâneo.</p><p>● Compreender o que é trabalho</p><p>forçado, segundo a definição da</p><p>Organização Internacional do</p><p>Trabalho (OIT);</p><p>● Compreender o que é trabalho</p><p>análogo à escravidão, segundo o</p><p>Ministério do Trabalho e Emprego</p><p>(MTE);</p><p>● Refletir sobre o ciclo de produção e</p><p>reprodução do trabalho escravo na</p><p>contemporaneidade.</p><p>Considere os seguintes artigos da</p><p>DUDH:</p><p>• Art. 1 – Todos os seres humanos</p><p>nascem livres e iguais em dignidade e</p><p>direitos. São dotados de razão e</p><p>consciência e devem agir em relação uns</p><p>aos outros com espírito de fraternidade.</p><p>• Art. 3 – Todo ser humano tem direito à</p><p>vida, à liberdade e à segurança pessoal.</p><p>• Art. 4 – Ninguém será mantido em</p><p>escravidão ou servidão; a escravidão e o</p><p>tráfico de escravos serão proibidos em</p><p>todas as suas formas.</p><p>• Art. 5 – Ninguém será submetido à</p><p>tortura, nem a tratamento ou castigo</p><p>cruel, desumano ou degradante.</p><p>Declaração Universal dos</p><p>Direitos Humanos de 1948</p><p>Agora, assista ao relato de um</p><p>trabalhador e, em seguida, reflita:</p><p>1. Em que medida as situações</p><p>relatadas pelo trabalhador são</p><p>incompatíveis com os artigos da</p><p>DUDH e os princípios da liberdade</p><p>e da dignidade humana neles</p><p>contidos? Por quê?</p><p>Trabalho, liberdade e</p><p>dignidade</p><p>Disponível em: https://youtu.be/7E1dLtzAQRs</p><p>Acesso em: 23 maio 2024.</p><p>LINK PARA VÍDEO</p><p>ANTECIPE A</p><p>ESCRITA</p><p>https://youtu.be/7E1dLtzAQRs</p><p>Situações como a relatada no vídeo,</p><p>sobre trabalhadores resgatados em</p><p>fazenda no Espírito Santo, infelizmente</p><p>ainda são recorrentes no mundo todo.</p><p>Segundo a Organização Internacional</p><p>do Trabalho (OIT), em 2021, estima-se</p><p>que 27,6 milhões de pessoas, incluindo</p><p>crianças, estavam submetidas à</p><p>condições de trabalho que violavam</p><p>suas liberdades e dignidade.</p><p>O mapa ao lado, produzido pela</p><p>organização internacional Walk Free,</p><p>mostra a prevalência estimada de</p><p>trabalho forçado por país, segundo os</p><p>dados da OIT.</p><p>Violações do Direito Humano</p><p>ao Trabalho</p><p>Conforme definido na Convenção sobre o</p><p>Trabalho Forçado da OIT, 1930 (no</p><p>29), refere-se a “todo trabalho ou serviço</p><p>que é exigido de qualquer pessoa sob a</p><p>ameaça de qualquer penalidade e para</p><p>o qual essa pessoa não se voluntaria”</p><p>(apud OIT, 2007).</p><p>Trata-se de um fenômeno global e</p><p>dinâmico, que pode assumir diversas</p><p>formas, incluindo a servidão por dívidas, o</p><p>tráfico de pessoas e outras formas de</p><p>escravidão moderna.</p><p>Vamos ver alguns dados do trabalho</p><p>forçado no mundo.</p><p>E o que seria “trabalho forçado”?</p><p>Segundo a OIT, o trabalho escravo está</p><p>presente em todas as regiões do mundo e em</p><p>todos os tipos de economia, até mesmo, nas de</p><p>países desenvolvidos e em cadeias</p><p>produtivas de grandes e modernas empresas</p><p>atuantes no mercado internacional. (OIT, 2007)</p><p>Dados sobre o “trabalho forçado” no mundo</p><p>14%</p><p>13%</p><p>3%</p><p>55%</p><p>15% África</p><p>Américas</p><p>Estados Árabes</p><p>Ásia e Pacífico</p><p>Europa e Ásia Central</p><p>27,6</p><p>milhões</p><p>42,80%</p><p>57,20%</p><p>Homens Mulheres</p><p>14%</p><p>23%</p><p>63%</p><p>Exploração de trabalho forçado</p><p>Exploração sexual comercial forçado</p><p>Trabalho forçado imposto pelo Estado 8,20%</p><p>16,70%2%</p><p>0%</p><p>4,00%</p><p>16,60%</p><p>12,80%</p><p>11,30%21,60%</p><p>5,70%</p><p>18,70%</p><p>18,60%</p><p>32,60% 30,80%</p><p>Homem Mulher</p><p>Exploração de trabalho</p><p>forçado</p><p>Serviços</p><p>Indústria</p><p>Construção</p><p>Agricultura</p><p>Trabalho</p><p>doméstico</p><p>Mineração</p><p>Outros</p><p>Fonte: OIT, 2022</p><p>“E no Brasil?</p><p>O Brasil é signatário dos tratados,</p><p>acordos e protocolos internacionais sobre</p><p>o trabalho forçado, como as Convenções</p><p>29 e 105 da OIT.</p><p>Para tanto, possui legislação específica</p><p>que abrange práticas caracterizadas</p><p>como trabalho análogo à escravidão.</p><p>Ouça o podcast do Jornal da USP com a</p><p>professora Maria Hemília</p><p>Fonseca, da Faculdade de Direito</p><p>de Ribeirão Preto (FDRP) da USP, que</p><p>explica esse termo.</p><p>LINK PARA ÁUDIO</p><p>Disponível em: https://jornal.usp.br/?p=621810</p><p>Acesso em: 3 jun. 2024.</p><p>https://jornal.usp.br/?p=621810</p><p>Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), “considera-se trabalho realizado em</p><p>condição análoga à escravidão a que resulte das seguintes situações, quer em conjunto ou</p><p>isoladamente:”</p><p>A submissão de</p><p>trabalhador a</p><p>trabalhos forçados,</p><p>à jornada exaustiva</p><p>e/ou a condições</p><p>degradantes de</p><p>trabalho.</p><p>A restrição da</p><p>locomoção do</p><p>trabalhador por</p><p>dívidas contraídas</p><p>ou qualquer meio</p><p>com o fim de retê-lo</p><p>no local de trabalho.</p><p>A vigilância</p><p>ostensiva no local</p><p>de trabalho por</p><p>parte do</p><p>empregador, com o</p><p>fim de retê-lo (o</p><p>trabalhador) no local</p><p>de trabalho.</p><p>A posse de</p><p>documentos ou</p><p>objetos pessoais do</p><p>trabalhador, por</p><p>parte do</p><p>empregador, com o</p><p>fim de retê-lo no</p><p>local de trabalho.</p><p>Nas imagens, trabalhadores em situação análoga à escravidão flagrados por Auditores Fiscais do Trabalho</p><p>Apesar dos avanços na legislação e</p><p>nos mecanismos de fiscalização e</p><p>combate ao trabalho escravo e ao</p><p>trabalho análogo à escravidão, desde</p><p>1995, mais de 61 mil pessoas foram</p><p>resgatadas por agentes do poder</p><p>público de situações degradantes.</p><p>Somente em 2023, segundo o</p><p>Ministério do Trabalho e Emprego</p><p>(MTE), foram mais de 3,2 mil</p><p>trabalhadores resgatados.</p><p>Assista ao vídeo ao lado e, em</p><p>seguida, vamos analisar alguns dados</p><p>referentes ao Brasil.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk</p><p>Acesso em: 23 maio 2024.</p><p>LINK PARA VÍDEO</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk</p><p>Dados sobre o trabalho análogo à escravidão no Brasil</p><p>3.240</p><p>2023</p><p>2.848</p><p>Rural</p><p>392</p><p>Urbano</p><p>61.035</p><p>1995 a 2023</p><p>Trabalhadores resgatados</p><p>57.041</p><p>Rural</p><p>2009 a 2023</p><p>6.475</p><p>Urbano</p><p>2009 a 2023</p><p>Fonte: Observatório da erradicação do trabalho escravo e do tráfico de pessoa; Ministério do Trabalho e Emprego.</p><p>26,30%</p><p>33,50%</p><p>4,89%</p><p>15,50%</p><p>6,30%</p><p>4,84%</p><p>6,60%</p><p>1,86%</p><p>ANALFABETO</p><p>ATÉ 5º ANO INCOMPLETO</p><p>5º ANO COMPLETO</p><p>6º AO 9º ANO INCOMPLETO</p><p>FUNDAMENTAL COMPLETO</p><p>ENSINO MÉDIO INCOMPLETO</p><p>ENSINO MÉDIO COMPLETO</p><p>NÃO INFORMADO</p><p>Escolaridade (2002 a 2023)</p><p>PARDA</p><p>52,00%</p><p>PRETA</p><p>14,00%</p><p>BRANCA</p><p>20,90%</p><p>AMARELA</p><p>10,10%</p><p>INDÍGENA</p><p>3,10%</p><p>Cor/Raça</p><p>(2002 a 2023)</p><p>Dados sobre o trabalho análogo à escravidão no Brasil</p><p>Homens</p><p>94%</p><p>Mulheres</p><p>6%</p><p>Gênero dos trabalhadores resgatados</p><p>Porcentagem por gênero (2003-2022)</p><p>14,00</p><p>%</p><p>86,00</p><p>%</p><p>Trabalho escravo doméstico</p><p>3%</p><p>11%</p><p>22%</p><p>64%Preta ou parda</p><p>Branca</p><p>Amarela</p><p>Indígena</p><p>Perfil das mulheres no trabalho</p><p>escravo (2003-2022)</p><p>Cor/raça, em %</p><p>Fonte: Observatório da erradicação do trabalho escravo e do tráfico de pessoa; Ministério do Trabalho e Emprego.</p><p>Ouça a música da cantora Elza</p><p>Soares, intitulada “A carne mais</p><p>barata do mercado é a carne</p><p>negra!” e reflita:</p><p>De que forma os dados sobre o</p><p>trabalho análogo à escravidão</p><p>no Brasil corroboram a</p><p>denúncia contida na música de</p><p>Elza Soares?</p><p>LINK PARA VÍDEO</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yktrUMoc1Xw</p><p>Acesso em: 23 maio 2024.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=yktrUMoc1Xw</p><p>A expressão "a carne mais barata do</p><p>mercado é a carne negra" pode ser</p><p>associada ao trabalho escravo</p><p>contemporâneo, que muitas vezes afeta</p><p>de forma desproporcional a população</p><p>negra.</p><p>O uso dessa frase denota a exploração e</p><p>a desvalorização histórica do povo negro</p><p>que se expressa nas formas</p><p>contemporâneas, seja na escravidão do</p><p>passado, seja nas formas atuais de</p><p>exploração e discriminação.</p><p>Elza Soares faz um chamado à reflexão</p><p>sobre as desigualdades sociais e raciais</p><p>que persistem na sociedade brasileira.</p><p>Vamos entender como ocorre o processo</p><p>de escravização contemporâneo.</p><p>Registro de trabalhador em carvoaria durante inspeção do Ministério do</p><p>Trabalho e Emprego. Foto: Sergio Carvalho/MTE.</p><p>Segundo a socióloga Giselle Vianna</p><p>(2020), diferentemente de outras</p><p>épocas, a escravização, na atualidade,</p><p>se baseia não mais na captura física e</p><p>violenta, mas na captura da</p><p>subjetividade de trabalhadores livres</p><p>que buscam emprego e renda no</p><p>mercado de trabalho.</p><p>Assista ao vídeo a seguir e tome nota:</p><p>• das formas de captura e de sujeição</p><p>do trabalhador na situação análoga</p><p>à escravidão;</p><p>• das medidas de combate a essa</p><p>forma de exploração do trabalho.</p><p>LINK PARA VÍDEO</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk</p><p>Acesso em: 23 maio 2024.</p><p>Como ocorre o processo de</p><p>escravização na atualidade?</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk</p><p>VULNERABILIDADE</p><p>SOCIOECONÔMICA</p><p>Pobreza, baixa escolaridade, escassez</p><p>de empregos e oportunidades de</p><p>trabalho na cidade e região de</p><p>moradia.</p><p>ALICIAMENTO E MIGRAÇÃO</p><p>Intermediários e/ou empregadores</p><p>atraem trabalhadores com propostas</p><p>convidativas e enganosas de emprego</p><p>em outros locais (cidades, estados,</p><p>países).</p><p>SUJEIÇÃO AO TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO</p><p>• Endividamento (empregador cobra o transporte, ferramentas, aluguéis, comida etc.).</p><p>• Retenção ou atraso de pagamento de salários.</p><p>• Retenção de documentos.</p><p>• Imposição de metas e jornadas abusivas.</p><p>• Ameaças de descontos salariais, de demissão, de expulsão de familiares ou outras</p><p>formas que manipulam o consentimento dos trabalhadores por mais exploração.</p><p>• Localização geográfica do local de trabalho que dificulta a comunicação e o ir e vir.</p><p>• Vigilância ostensiva e ameaças contra fugas.</p><p>DENÚNCIA, FISCALIZAÇÃO E</p><p>LIBERTAÇÃO</p><p>Auditores Fiscais do Trabalho, em conjunto</p><p>com agentes da Polícia Federal ou outra</p><p>autoridade policial, Ministério Público do</p><p>Trabalho e Ministério Público Federal</p><p>fiscalizam e autuam empregadores.</p><p>PAGAMENTO DE DIREITOS</p><p>Empregadores autuados são obrigados a</p><p>pagar multas e todos os direitos trabalhistas</p><p>aos trabalhadores explorados.</p><p>CICLO DA TRABALHO</p><p>ESCRAVO</p><p>CONTEMPORÂNEO</p><p>Analisem a situação vivida por Joana</p><p>e, com base na ideia de ciclo do</p><p>trabalho escravo contemporâneo,</p><p>reflitam:</p><p>• De que maneira as desigualdades</p><p>(sociais, econômicas, étnico-</p><p>raciais, de gênero, regionais etc.)</p><p>fomentam práticas que exploram o</p><p>trabalho análogo à escravidão?</p><p>O caso de Joana Joana vivia em uma cidade do interior de Rondônia, onde</p><p>era comum os mais jovens migrarem para outros</p><p>estados, principalmente do Sudeste, em busca de</p><p>empregos, que eram escassos por lá.</p><p>Aos 14 anos de idade, uma conhecida de seus pais a</p><p>convidou para ir a Minas Gerais, onde poderia trabalhar</p><p>em casa de família com carteira assinada e estudar nas</p><p>horas vagas. Uma oportunidade irrecusável!</p><p>Assim, Joana, por 17 anos, trabalhou em uma residência,</p><p>de domingo a domingo, das 5h às 23h. Durante todo</p><p>esse tempo, os patrões alegavam que seu salário cobria</p><p>suas despesas na casa e o restante era enviado aos</p><p>seus pais.</p><p>Certo dia, policiais apareceram e lhe fizeram muitas</p><p>perguntas. Queriam saber se ela recebia salário</p><p>mensalmente, se tinha férias, se descansava 8 horas por</p><p>dia, se tinha folgas, ao que Joana respondeu: “não!”.</p><p>Aos 31 anos, Joana receberá uma indenização em</p><p>dinheiro e aspira conseguir, enfim, aprender a ler, a</p><p>escrever e ser feliz em um outro trabalho.</p><p>TODOS</p><p>JUNTOS 5 MINUTOS</p><p>Para casa e em grupo:</p><p>1. Aprofunde os conhecimentos,</p><p>pesquisando dados sobre o</p><p>trabalho análogo à escravidão</p><p>em fontes como o Radar</p><p>SIT/TEM, disponível em:</p><p>https://sit.trabalho.gov.br/radar/.</p><p>2. Busque identificar algum caso</p><p>desse tipo de exploração em</p><p>sua cidade e região, e órgãos</p><p>públicos que o combatam.</p><p>3. Produza, ao final, um cartaz</p><p>para ajudar na conscientização</p><p>sobre esse problema em nossa</p><p>sociedade.</p><p>https://sit.trabalho.gov.br/radar/</p><p>Hora do resumo!</p><p>● Compreendemos, pela</p><p>perspectiva da OIT, que</p><p>o trabalho forçado</p><p>envolve a coerção de</p><p>indivíduos para trabalhar</p><p>em condições que</p><p>desrespeitam a</p><p>dignidade humana;</p><p>● Compreendemos que o</p><p>trabalho forçado pode se</p><p>manifestar como: (i)</p><p>trabalho escravo –</p><p>privação total de</p><p>direitos; (ii) trabalho</p><p>análogo à escravidão –</p><p>violações sistemáticas</p><p>de direitos, tratamento</p><p>cruel e degradante,</p><p>jornadas exaustivas,</p><p>entre outros abusos.</p><p>● Refletimos que a</p><p>escravização</p><p>contemporânea utiliza</p><p>práticas trabalhistas</p><p>coercitivas e</p><p>recrutamento enganoso,</p><p>afetando principalmente</p><p>pessoas negras, em</p><p>situação de risco e</p><p>vulnerabilidade</p><p>socioeconômica.</p><p>CAPELA, Filipe. Apesar de parecidos, trabalho escravo e trabalho análogo à escravidão são</p><p>coisas diferentes. Jornal da USP, 24 abr. 2023. Disponível em:</p><p>https://jornal.usp.br/?p=621810. Acesso em: 21 maio 2024.</p><p>MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Combate ao trabalho em condições análogas</p><p>às de escravo. Disponível em: https://abre.ai/gB1n. Acesso em: 21 maio 2024.</p><p>ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Trabalho forçado (on-line). Disponível</p><p>em: https://abre.ai/gB1s. Acesso em: 21 maio 2024.</p><p>ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Global Estimates of Modern Slavery:</p><p>Forced Labour and Forced Marriage. International Labour Organization (ILO), Walk Free, and</p><p>International Organization for Migration (IOM), Geneva, 2022. Disponível em:</p><p>https://www.ilo.org/publications/major-publications/global-estimates-modern-slavery-forced-</p><p>labour-and-forced-marriage. Acesso em: 3 jun. 2024.</p><p>ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Declaração da OIT sobre os princípios</p><p>e direitos fundamentais no trabalho e seu seguimento – Adotada durante a Conferência</p><p>Internacional do Trabalho na 86a Reunião. Genebra, 18 de junho de 1998. Brasília (DF):</p><p>Organização Internacional do Trabalho, 2007.</p><p>https://jornal.usp.br/?p=621810</p><p>https://abre.ai/gB1n</p><p>https://abre.ai/gB1s</p><p>https://www.ilo.org/publications/major-publications/global-estimates-modern-slavery-forced-labour-and-forced-marriage</p><p>https://www.ilo.org/publications/major-publications/global-estimates-modern-slavery-forced-labour-and-forced-marriage</p><p>SANTOS, J. V. A escravidão contemporânea é apoiada em desigualdade, discriminação e</p><p>racismo. Entrevista especial com Giselle Vianna. Instituto Humanitas Unisinos, 27 nov. 2020.</p><p>Disponível em: https://abre.ai/gB0S. Acesso em: 21 maio 2024.</p><p>SMARTLAB. Observatório da erradicação do trabalho escravo e do tráfico de pessoas no</p><p>Brasil. Disponível em: https://smartlabbr.org/trabalhoescravo/. Acesso em: 3 jun. 2024</p><p>https://abre.ai/gB0S</p><p>https://smartlabbr.org/trabalhoescravo/</p><p>Lista de imagens e vídeos</p><p>Slide 3 – Disponível em: https://www.idp.edu.br/blog/laipp/trabalho-escravo-violacao-aos-</p><p>direitos-humanos/. Acesso em: 23 maio 2024.</p><p>Slide 4 – Disponível em: https://youtu.be/7E1dLtzAQRs. Acesso em: 23 maio 2024.</p><p>Slide 5 – Disponível em: https://www.walkfree.org/global-slavery-index/map/. Acesso em: 23</p><p>maio 2024.</p><p>Slide 6 – Disponível em:</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/International_Labour_Organization#/media/File:International_Lab</p><p>our_Organization_Logo.svg.</p><p>Slide 8 – Disponível em: https://jornal.usp.br/?p=621810. Acesso em: 3 jun. 2024.</p><p>https://www.idp.edu.br/blog/laipp/trabalho-escravo-violacao-aos-direitos-humanos/</p><p>https://www.idp.edu.br/blog/laipp/trabalho-escravo-violacao-aos-direitos-humanos/</p><p>https://youtu.be/7E1dLtzAQRs</p><p>https://www.walkfree.org/global-slavery-index/map/</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/International_Labour_Organization#/media/File:International_Labour_Organization_Logo.svg</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/International_Labour_Organization#/media/File:International_Labour_Organization_Logo.svg</p><p>https://jornal.usp.br/?p=621810</p><p>Lista de imagens e vídeos</p><p>Slide 9 – Disponível em: https://reporterbrasil.org.br/trabalho-escravo/. Acesso em: 3 jun.</p><p>2024; Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/fiscalizacao-resgata-3-</p><p>190-do-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2023-maior-numero-em-14-anos/. Acesso em: 3</p><p>jun. 2024; Disponível em:</p><p>https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=451765&ori=1. Acesso em:</p><p>3 jun. 2024;</p><p>Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/para-sindicato-cupula-do-</p><p>ministerio-tenta-enfraquecer-fiscalizacao-do-trabalho/. Acesso em: 3 jun. 2024.</p><p>Slide 10 – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk. Acesso em: 23</p><p>maio</p><p>2024.</p><p>Slide 13 – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yktrUMoc1Xw. Acesso em: 23</p><p>maio 2024.</p><p>Slide 14 – Disponível em: https://reporterbrasil.org.br/2019/11/negros-sao-82-dos-</p><p>resgatados-do-trabalho-escravo-no-brasil/. Acesso em: 23 maio 2024.</p><p>https://reporterbrasil.org.br/trabalho-escravo/</p><p>https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/fiscalizacao-resgata-3-190-do-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2023-maior-numero-em-14-anos/</p><p>https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/fiscalizacao-resgata-3-190-do-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2023-maior-numero-em-14-anos/</p><p>https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=451765&ori=1</p><p>https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/para-sindicato-cupula-do-ministerio-tenta-enfraquecer-fiscalizacao-do-trabalho/</p><p>https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/para-sindicato-cupula-do-ministerio-tenta-enfraquecer-fiscalizacao-do-trabalho/</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=yktrUMoc1Xw</p><p>https://reporterbrasil.org.br/2019/11/negros-sao-82-dos-resgatados-do-trabalho-escravo-no-brasil/</p><p>https://reporterbrasil.org.br/2019/11/negros-sao-82-dos-resgatados-do-trabalho-escravo-no-brasil/</p><p>Lista de imagens e vídeos</p><p>Slide 15 – Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk. Acesso em: 23</p><p>maio 2024.</p><p>Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk. Acesso em: 23 maio 2024.</p><p>Slide 18 – Disponível em: https://mpt.mp.br/pgt/areas-de-atuacao/conaete. Acesso em: 23</p><p>maio 2024.</p><p>Slide 19 – SINAIT. Disponível em: https://www.sinait.org.br/noticia/20506/pelo-menos-23-</p><p>paraibanas-sao-resgatadas-de-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2022-segundo-a-sit.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=YsxWccqgPQk</p><p>https://mpt.mp.br/pgt/areas-de-atuacao/conaete</p><p>https://www.sinait.org.br/noticia/20506/pelo-menos-23-paraibanas-sao-resgatadas-de-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2022-segundo-a-sit</p><p>https://www.sinait.org.br/noticia/20506/pelo-menos-23-paraibanas-sao-resgatadas-de-trabalho-analogo-a-escravidao-em-2022-segundo-a-sit</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3: Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948</p><p>Slide 4: Trabalho, liberdade e dignidade</p><p>Slide 5: Violações do Direito Humano ao Trabalho</p><p>Slide 6: E o que seria “trabalho forçado”?</p><p>Slide 7: Dados sobre o “trabalho forçado” no mundo</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9: Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), “considera-se trabalho realizado em condição análoga à escravidão a que resulte das seguintes situações, quer em conjunto ou isoladamente:”</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11: Dados sobre o trabalho análogo à escravidão no Brasil</p><p>Slide 12: Dados sobre o trabalho análogo à escravidão no Brasil</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15: Como ocorre o processo de escravização na atualidade?</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17: O caso de Joana</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19: Hora do resumo!</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p>