Em 2025, completam-se 30 anos do reconhecimento oficial da existência de trabalho escravo contemporâneo no Brasil. Desde então, mais de 66 mil trabalhadores foram resgatados em ações de fiscalização. O gráfico a seguir apresenta o número de pessoas resgatadas por ano entre 1994 e 2024, com destaque para picos em 2003 (5.222), 2007 (6.025) e 2023 (3.332). Em 2024, o número caiu para 2.186 — ainda alto, embora 34% menor que no ano anterior. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, mais de mil ações de combate ao trabalho escravo foram realizadas em 2024, com R$ 9,3 milhões pagos em verbas trabalhistas a vítimas resgatadas. Disponível em: https://g1.globo.com/trabalho. Acesso em 30 de jun. 2025 (Adaptado). Mapa com o Número de trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão ano a ano no Brasil: Disponível em: https://g1.globo.com/trabalho. Acesso em 30 de jun. 2025 Com base no gráfico, no texto e nos princípios constitucionais que garantem a dignidade da pessoa humana e o direito ao trabalho decente, avalie as afirmações a seguir: A redução no número de resgates em 2024 indica, com segurança, uma queda real na prática do trabalho escravo contemporâneo no país. A persistência de milhares de resgates por ano revela que a erradicação do trabalho escravo no Brasil exige mais que fiscalização: envolve enfrentamento à pobreza, à informalidade e ao isolamento geográfico de comunidades vulneráveis. A atuação estatal no combate ao trabalho escravo deve ser compreendida como um dever de garantir direitos fundamentais violados, e não como concessão voluntária ou ação pontual de justiça. Assinale a alternativa correta: