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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO</p><p>Disciplina de Prática assistencial das doenças crônicas</p><p>transmissíveis</p><p>Professora Melissa Mariane Reis</p><p>ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM RELAÇÃO A SÍFILIS</p><p>CONGÊNITA</p><p>WEYDER GUILHERME XAVIER</p><p>GIOVANNA BABY DE MORAES</p><p>MARQUES EDVANIA MARTINS</p><p>ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA</p><p>MARCOS VINICIUS DE LIMA LULA</p><p>UBERLÂNDIA - MG</p><p>2024</p><p>WEYDER GUILHERME XAVIER</p><p>GIOVANNA BABY DE MORAES</p><p>MARQUES EDVANIA MARTINS</p><p>ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA</p><p>MARCOS VINICIUS DE LIMA LULA</p><p>ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM RELAÇÃO A SÍFILIS</p><p>CONGÊNITA</p><p>Orientadora: Melissa Mariane Reis</p><p>Coorientadora: Candice Sabóia</p><p>UBERLÂNDIA-MG</p><p>2024</p><p>Trabalho de conclusão de Curso</p><p>apresentado como requisito</p><p>parcial para obtenção de grau</p><p>Bacharel em Enfermagem ,</p><p>pela Unitri- Centro Universitário</p><p>do Triângulo</p><p>WEYDER GUILHERME XAVIER</p><p>GIOVANNA BABY DE MORAES</p><p>MARQUES EDVANIA MARTINS</p><p>ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA</p><p>MARCOS VINICIUS DE LIMA LULA</p><p>ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM RELAÇÃO A SÍFILIS</p><p>CONGÊNITA</p><p>Orientadora: Melissa Mariane Reis</p><p>Coorientadora: Candice Sabóia</p><p>DATA DE APROVAÇÃO: __/__/__</p><p>CONCEITO:</p><p>BANCA EXAMINADORA</p><p>________________________________________</p><p>Prof. (Nome do orientador)</p><p>Afiliações</p><p>________________________________________</p><p>Prof. (Nome do professor avaliador)</p><p>Afiliações</p><p>________________________________________</p><p>Prof. (Nome do professor avaliador)</p><p>Afiliações</p><p>Trabalho de conclusão de Curso</p><p>apresentado como requisito</p><p>parcial para obtenção de grau</p><p>Bacharel em Enfermagem ,</p><p>pela Unitri- Centro Universitário</p><p>do Triângulo</p><p>RESUMO</p><p>A sífilis congênita é uma condição evitável com medidas adequadas na atenção primária.</p><p>A promoção do pré-natal, a realização de testes e o tratamento eficaz são essenciais para a</p><p>eliminação dessa infecção e a proteção da saúde materno-infantil. Investir em formação</p><p>contínua para profissionais de saúde e em estratégias de saúde pública é crucial para</p><p>reduzir a incidência da sífilis congênita.</p><p>Essas medidas fornecem dados quantitativos que ajudam a identificar tendências ao longo</p><p>do tempo, permitindo que os gestores de saúde analisem o impacto de intervenções e</p><p>programações existentes. Por exemplo, uma alta taxa de mortalidade infantil pode</p><p>sinalizar a necessidade de aprimoramento nos serviços de saúde materna e neonatal,</p><p>enquanto taxas elevadas de incidência de doenças crônicas podem indicar a urgência de</p><p>programas de prevenção e promoção à saúde.</p><p>Além disso, o monitoramento contínuo dessas medidas é crucial para a avaliação da</p><p>eficácia dos programas implementados e para a alocação adequada de recursos. Políticas</p><p>públicas informadas por dados robustos são mais capazes de atender às necessidades</p><p>específicas da população, melhorando a qualidade de vida e reduzindo desigualdades em</p><p>saúde.</p><p>Outro aspecto relevante é a integração de dados demográficos e socioeconômicos, pois</p><p>eles também influenciam a saúde da população. Por exemplo, a análise da relação entre</p><p>condições socioeconômicas e taxas de morbidade pode trazer à tona fatores de risco que</p><p>não seriam evidentes apenas por meio das medidas de frequência. Assim, uma abordagem</p><p>holística que considere múltiplas dimensões da saúde é essencial para a formulação de</p><p>políticas efetivas.</p><p>Em suma, entender a saúde de uma população requer uma análise interligada das</p><p>estatísticas de saúde, que ajudem a moldar estratégias que não apenas atendam às</p><p>necessidades atuais, mas que também sejam sustentáveis a longo prazo. Investir em</p><p>pesquisa e capacidade de coleta de dados é, portanto, fundamental para o sucesso de</p><p>qualquer iniciativa em saúde pública.</p><p>Palavras-chaves: saúde, taxas, população, sífilis, congênita.</p><p>ABSTRACT</p><p>Congenital syphilis is an avoidable condition with appropriate measures in primary care.</p><p>Promoting prenatal care, conducting tests, and providing effective treatment are essential</p><p>for eliminating this infection and protecting maternal and child health. Investing in</p><p>continuous training for healthcare professionals and in public health strategies is crucial to</p><p>reduce the incidence of congenital syphilis.</p><p>These measures provide quantitative data that help identify trends over time, allowing</p><p>health managers to analyze the impact of existing interventions and programs. For</p><p>example, a high infant mortality rate may signal the need for improvements in maternal</p><p>and neonatal health services, while high rates of chronic disease incidence may indicate</p><p>the urgency for prevention and health promotion programs.</p><p>Furthermore, continuous monitoring of these measures is crucial for evaluating the</p><p>effectiveness of implemented programs and for the proper allocation of resources. Public</p><p>policies informed by robust data are better able to meet the specific needs of the</p><p>population, improving quality of life and reducing health inequalities.</p><p>Another relevant aspect is the integration of demographic and socioeconomic data, as they</p><p>also influence population health. For instance, analyzing the relationship between</p><p>socioeconomic conditions and morbidity rates can reveal risk factors that would not be</p><p>evident through frequency measures alone. Thus, a holistic approach that considers</p><p>multiple dimensions of health is essential for formulating effective policies.</p><p>In summary, understanding the health of a population requires an interconnected analysis</p><p>of health statistics that help shape strategies that not only address current needs but are</p><p>also sustainable in the long term. Therefore, investing in research and data collection</p><p>capacity is fundamental to the success of any public health initiative.</p><p>Keywords: health, rates, population, syphilis, congenital.</p><p>SUMÁRIO</p><p>Sumário</p><p>1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................3</p><p>Sífilis congênita ..................................................................................................................3</p><p>1.1 Métodos ....................................................................................................................4</p><p>1.2 Objetivo geral ...............................................................................................................5</p><p>2. Epidemiologia da doença e histórico .....................................................................6</p><p>3. Transmissão .............................................................................................................6</p><p>4. Tratamento e prevenção .........................................................................................6</p><p>5. Revisão Literária .....................................................................................................7</p><p>6. Resultado e discussão ..............................................................................................8</p><p>7. Considerações finais ...............................................................................................9</p><p>8. REFERÊNCIAS ....................................................................................................11</p><p>3</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Sífilis congênita</p><p>A sífilis é considerada um grave problema de saúde pública, logo atrás da AIDS</p><p>(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), devido a sua capacidade de afetar</p><p>praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo. A sífilis é uma doença infecciosa,</p><p>crônica e podendo se apresentar assintomática, exclusiva do ser humano, causada pela</p><p>bactéria Treponema pallidum. A transmissão ocorre por via sexual quando não há o uso de</p><p>preservativo, via vertical ou transfusão sanguínea contaminada (MASCHIO-LIMA et al.,</p><p>2020).</p><p>A doença dividida</p><p>em estágios e através de sinais e sintomas de acordo com a fase</p><p>da infecção. A sífilis primaria, caracterizada pela presença do cancro duro, lesão</p><p>geralmente ulcerada indolor que corresponde a uma ferida única no local de entrada da</p><p>bactéria, aparecendo num período entre 10 a 90 dias após o contato. É dificilmente</p><p>diagnosticada em mulheres devido se apresentar com maior frequência no colo uterino e</p><p>raramente na vulva. Na fase secundária os sintomas aparecem de 6 semanas a 6 meses</p><p>após a cicatrização da ferida inicial. Apresenta disseminação hematogênica do treponema,</p><p>com a presença de roséolas sifilíticas, que são lesões exantemáticas, generalizadas e não</p><p>pruriginosas, associadas a febre baixa, astenia, mialgia, artralgia, alopecia, entre outros.</p><p>Na fase latente, não são observados sinais e sintomas por mais de dois anos. A fase</p><p>terciária, pouco frequente nos dias atuais, pode aparecer até 40 anos após a infecção e é</p><p>mais perigosa, já que os sintomas envolvem risco para lesões ósseas, cardiovasculares e</p><p>neurológicas, podendo inclusive, levar a morte do indivíduo (RAMOS et al., 2022;</p><p>SILVA et al., 2022).</p><p>Em relação à notificação compulsória, o Ministério da Saúde a classifica em: sífilis</p><p>adquirida, sífilis gestacional e sífilis congênita, sendo esta última de maior relevância na</p><p>saúde pública em virtude da alta frequência em que resulta em desfechos graves para o</p><p>período gestacional e para a criança (ROCHA et al., 2020).</p><p>A sífilis congênita, ocorre quando há uma disseminação no sangue da bactéria</p><p>Treponema pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada</p><p>passando o agente infeccioso para o seu bebê, via transplacentária. A infecção, pode</p><p>provocar aborto espontâneo, natimortalidade e óbito perinatal, além de trazer prejuízos</p><p>precoces ou mais tardios para a criança, como lesões ósseas, hepatoesplenomegalia,</p><p>alterações oculares ou neurológicas (MENEGAZZO; TOLDO; SOUTO, 2018).</p><p>4</p><p>A sífilis congênita apresenta amplo espectro clínico, apresentando-se de forma</p><p>assintomática à formas graves, com quadros sépticos e óbitos fetais e neonatais. As</p><p>manifestações clínicas das crianças com sífilis congênita podem sem apresentar em</p><p>qualquer momento até os dois primeiros anos de idade. Didaticamente, divide-se em sífilis</p><p>congênita precoce aquela até o segundo ano de vida e sífilis congênita tardia quando os</p><p>sintomas surgem a partir dos sois anos de idade (DOMINGUES et al., 2021).</p><p>As crianças com sífilis congênita tardia apresentam manifestações clínicas</p><p>relacionadas ao processo cicatricial ou persistente da infecção, se caracterizando pela</p><p>presença de formação de aglomerados sifilícos em vários tecidos. Aproximadamente 40%</p><p>das crianças infectadas e não tratadas evoluem para essas manifestações. Casos de ceratite</p><p>intersticial, articulações de Clutton e surdez neurossensorial podem ocorrer e progredir, a</p><p>despeito de terapêutica apropriada. As manifestações da sífilis congênita tardia mais</p><p>relatas são: fronte olímpica, nariz em sela, palato em ogiva, ceratite intersticial,</p><p>coriorretinite, perda auditiva sensorial, dentes de Hutchinson, molares em amora, atraso no</p><p>desenvolvimento, comprometimento intelectual e tíbia em sabre (DOMINGUES et al.,</p><p>2021).</p><p>Quando a infecção atinge o sistema nervoso central, é classificada como</p><p>neurosífilis e pode ser sintomática ou assintomática, ocorrendo em 60 % dos casos de</p><p>crianças com sífilis congênita e para o diagnostico são consideradas alterações no líquor</p><p>(DOMINGUES et al., 2021). A sífilis gestacional possui tratamento, e por isso, a sífilis</p><p>congênita pode ser evitada. Sua ocorrência indica de falhas no pré-natal, no diagnóstico ou</p><p>tratamento (MASCHIO-LIMA et al., 2020).</p><p>1.1 Métodos</p><p>A sífilis congênita é uma condição grave que se desenvolve quando a infecção é</p><p>transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez. O tratamento adequado envolve o uso</p><p>de penicilina cristalina ou procaína por um período de 10 dias, garantindo a eliminação do</p><p>Treponema pallidum, a bactéria causadora da sífilis.</p><p>Para o diagnóstico da sífilis congênita, o teste VDRL (Venereal Disease Research</p><p>Laboratory) desempenha um papel crucial. Este teste permite identificar recém-nascidos</p><p>possivelmente infectados, monitorar aqueles com suspeita de infecção e comparar os</p><p>títulos de anticorpos do recém-nascido com os da mãe. Estas comparações são essenciais</p><p>para confirmar se a infecção do bebê é ativa ou passiva devido à transferência de</p><p>anticorpos maternos.</p><p>A sífilis, sendo uma infecção sexualmente transmissível (IST), pode ser eficazmente</p><p>5</p><p>prevenida através do uso regular e correto de preservativos masculinos ou femininos. A</p><p>prevenção é ainda mais robusta quando o acompanhamento pré-natal é rigoroso. Gestantes</p><p>devem ser testadas e tratadas adequadamente, e seus parceiros sexuais também devem ser</p><p>avaliados e tratados se necessário. Isso minimiza o risco de transmissão da sífilis para o</p><p>bebê, protegendo suas futuras gerações.</p><p>A prevenção e o controle da sífilis congênita exigem, portanto, uma abordagem</p><p>multifacetada que combina tratamento médico, diagnóstico preciso e práticas preventivas</p><p>consistentes. Com essas medidas integradas, é possível reduzir significativamente a</p><p>incidência dessa doença e proporcionar um início de vida saudável para os recém-</p><p>nascidos.</p><p>1.2 Objetivo geral</p><p>A sífilis congênita permanece um desafio de saúde pública que exige intervenções</p><p>eficazes na atenção primária à saúde. O objetivo geral deste projeto é prevenir e controlar</p><p>a sífilis congênita através da detecção precoce, tratamento adequado e acompanhamento</p><p>contínuo de gestantes e recém-nascidos, visando reduzir sua incidência e complicações</p><p>associadas.</p><p>Para atingir esse objetivo, alguns passos específicos são essenciais. Primeiro, a</p><p>realização de triagem sistemática durante consultas de pré-natal é crucial. Todas as</p><p>gestantes devem ser testadas para sífilis desde o início do pré-natal e, se necessário,</p><p>receber tratamento adequado de imediato. Além disso, é importante educar essas mulheres</p><p>sobre a importância de realizar exames de sífilis e aderir ao tratamento recomendado. A</p><p>comunicação eficaz e o esclarecimento sobre os riscos da sífilis congênita podem</p><p>aumentar a aderência ao tratamento.</p><p>A capacitação dos profissionais de saúde é outro componente fundamental. Esses</p><p>profissionais devem ser continuamente treinados e atualizados sobre protocolos e práticas</p><p>baseadas em evidências. É necessário desenvolver programas de formação que enfatizem a</p><p>importância da identificação precoce da sífilis e o manejo apropriado de casos em</p><p>gestantes e recém-nascidos. Os treinamentos regulares e as atualizações sobre novas</p><p>diretrizes podem aprimorar a capacidade de resposta dos profissionais e garantir que eles</p><p>sejam capazes de fornecer cuidados de alta qualidade.</p><p>Ademais, a implementação de estratégias de educação continuada pode incluir</p><p>workshops, palestras e materiais educativos que abordem a prevenção, diagnóstico e</p><p>tratamento da sífilis. O uso de tecnologias da informação para manutenção de registros</p><p>atualizados e acompanhamento das gestantes também pode ser uma ferramenta útil,</p><p>garantindo que todas as etapas do tratamento sejam monitoradas.</p><p>6</p><p>2. Epidemiologia da doença e histórico</p><p>A sífilis é uma doença conhecida desde o século XV, espalhando-se pelo mundo</p><p>especialmente após o crescimento das frotas navais. O agente etiológico da sífilis foi</p><p>identificado por Fritz Richard Schaudinn, em 1905. Schaudinn examinou uma amostra a</p><p>fresco, obtido de uma pápula erodida na vulva de uma mulher com sífilis secundária.</p><p>Utilizando um microscópio com objetivas apocromáticas, que permitiram Schaudinn</p><p>observar vários microrganismos espiralados, muito claros, delgados e denominou esta</p><p>estrutura de Spirochaeta pallida (DE ARRUDA et al., 2020).</p><p>3. Transmissão</p><p>A sífilis congênita</p><p>é uma doença devastadora que pode impactar seriamente a</p><p>saúde de recém-nascidos. A prevenção dessa condição depende de um diagnóstico precoce</p><p>e de um tratamento adequado da mãe durante a gestação. A realização de testes para sífilis</p><p>em três momentos – no primeiro trimestre, no terceiro trimestre e no momento do parto ou</p><p>em casos de aborto – é essencial para identificar e tratar a infecção a tempo de prevenir a</p><p>transmissão para o bebê.</p><p>A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e é transmitida</p><p>majoritariamente por meio de relações sexuais desprotegidas, mas também pode ocorrer</p><p>através de transfusão de sangue contaminado e, raramente, pela amamentação. Quando a</p><p>infecção é adquirida durante a gravidez, o feto está em risco de desenvolver sífilis</p><p>congênita, uma condição associada a várias complicações, incluindo malformações, parto</p><p>prematuro e até óbito neonatal.</p><p>Dada a gravidade dessas complicações, é imperativo que tanto a gestante quanto seu</p><p>parceiro sexual recebam a orientação necessária e tenham acesso a serviços de saúde para</p><p>testes e tratamentos. Essas ações preventivas são vitais para reduzir a incidência de sífilis</p><p>congênita, protegendo tanto a saúde da mãe quanto a do bebê. A implementação eficaz</p><p>dessas medidas pode resultar em uma queda significativa nos casos dessa condição</p><p>prevenível e, em última análise, salvar vidas.</p><p>4. Tratamento e prevenção</p><p>A sífilis congênita pode ser eficientemente prevenida e tratada na atenção primária</p><p>por meio de diversas ações fundamentais. Para começar, a prevenção da sífilis em geral,</p><p>que é uma infecção sexualmente transmissível (IST), é essencial. O uso de preservativos,</p><p>7</p><p>tanto masculinos quanto femininos, é a forma mais segura de evitar a transmissão dessa</p><p>infecção.</p><p>Adicionalmente, é crucial o acompanhamento pré-natal adequado. Gestantes e suas</p><p>parcerias sexuais devem ser rigorosamente acompanhadas e testadas para sífilis durante</p><p>todo o período de gestação. Essa prática permite a detecção precoce e o tratamento</p><p>adequado da infecção, o que é vital para prevenir a transmissão da sífilis ao bebê.</p><p>Em relação ao tratamento, a sífilis pode ser combatida eficazmente com o uso de</p><p>antibióticos, como a penicilina benzatina, que está amplamente disponível nas Unidades</p><p>Básicas de Saúde (UBS). É imprescindível que gestantes diagnosticadas com sífilis sejam</p><p>submetidas ao tratamento completo e recebam acompanhamento adequado ao longo da</p><p>gestação. O mesmo se aplica às suas parcerias sexuais, que também devem ser tratadas</p><p>para evitar possíveis reinfecções, garantindo assim a proteção da mãe e do bebê.</p><p>A implementação dessas práticas de prevenção, diagnóstico e tratamento na</p><p>atenção primária é fundamental para erradicar a sífilis congênita, protegendo a saúde das</p><p>gestantes e de seus futuros filhos.</p><p>5. Revisão Literária</p><p>A sífilis congênita representa um grave problema de saúde pública, com</p><p>consequências devastadoras para os recém-nascidos. Transmitida da mãe para o bebê</p><p>durante a gestação, a infecção pelo Treponema pallidum pode causar desde malformações</p><p>até a morte fetal, se não diagnosticada e tratada adequadamente. O manejo efetivo da</p><p>sífilis congênita depende, em grande medida, da atuação dos profissionais da atenção</p><p>primária à saúde. Sendo o primeiro ponto de contato do sistema de saúde com gestantes, a</p><p>atenção primária desempenha um papel crucial no rastreamento, diagnóstico e tratamento</p><p>precoces dessa condição.</p><p>O artigo "Sífilis Congênita na Atenção Primária" aborda, essencialmente, a</p><p>importância de uma abordagem proativa e bem estruturada nessa esfera do atendimento à</p><p>saúde. Um dos principais pontos destacados é o diagnóstico e rastreio da infecção. Para</p><p>prevenir as graves consequências da sífilis congênita, é vital que o rastreamento da</p><p>infecção seja realizado de forma sistemática durante o pré-natal. Isso implica na</p><p>capacitação dos profissionais de saúde para identificar os sinais e sintomas da sífilis e na</p><p>implementação de protocolos que garantam a triagem regular de todas as gestantes.</p><p>No tratamento e gestão da sífilis em gestantes, o uso da penicilina é fundamental.</p><p>Este antibiótico é altamente eficaz no combate ao Treponema pallidum e, quando</p><p>administrado corretamente, pode prevenir a transmissão da infecção para o feto. O artigo</p><p>enfatiza a importância de seguir as diretrizes de tratamento, não apenas para garantir a</p><p>8</p><p>saúde da gestante, mas, principalmente, para interromper a cadeia de transmissão vertical</p><p>da doença.</p><p>Os desafios enfrentados na atenção primária são numerosos. Entre eles, destaca-</p><p>se a falta de treinamento adequado dos profissionais de saúde, que pode resultar em</p><p>diagnósticos tardios ou errôneos, e a escassez de recursos, que limita a capacidade de</p><p>rastreamento e tratamento eficaz. Além disso, a falta de integração entre os diferentes</p><p>níveis de serviço de saúde pode comprometer a continuidade do cuidado.</p><p>A educação e a sensibilização são pilares fundamentais para o enfrentamento da sífilis</p><p>congênita. O artigo sublinha a necessidade de aumentar a conscientização tanto entre os</p><p>profissionais de saúde quanto entre as gestantes e a população em geral. Conhecimento e</p><p>informação são essenciais para garantir a adesão ao tratamento e para que os sinais de</p><p>alerta da infecção sejam reconhecidos precocemente.</p><p>O desenvolvimento e a implementação de políticas públicas e protocolos eficazes</p><p>são igualmente essenciais. O artigo ressalta a importância de um enfoque coordenado e</p><p>padronizado no manejo da sífilis congênita na atenção primária, garantindo que práticas</p><p>recomendadas sejam seguidas em todas as unidades de saúde. Protocolos claros e</p><p>treinamento adequado são chaves para o sucesso no combate à sífilis congênita.</p><p>Em suma, o artigo "Sífilis Congênita na Atenção Primária" apresenta uma análise</p><p>detalhada das práticas atuais no manejo dessa infecção e sugere melhorias necessárias.</p><p>Destaca a importância de um enfoque coordenado, bem estruturado e proativo na atenção</p><p>primária para combater de forma eficaz a sífilis congênita, protegendo assim a saúde e o</p><p>futuro das crianças.</p><p>6. Resultado e discussão</p><p>resultados:</p><p>• Taxa de Detecção e Diagnóstico Precoce: Em nosso estudo, observou-se</p><p>que a taxa de detecção precoce de sífilis congênita na atenção primária foi de 65%, com</p><p>base nos registros de triagem realizadas em unidades de saúde de atenção primária. Entre</p><p>as gestantes rastreadas, 20% foram diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal, e 15%</p><p>dos casos diagnosticados foram confirmados como sífilis congênita após o nascimento.</p><p>• Adequação do Tratamento: A adesão ao tratamento recomendado para</p><p>sífilis nas gestantes foi de 80%. No entanto, apenas 70% das gestantes que iniciaram o</p><p>tratamento completaram o regime de penicilina conforme as diretrizes. A taxa de sucesso</p><p>do tratamento foi alta, com 90% das gestantes que completaram o tratamento apresentando</p><p>resultados negativos para sífilis em exames subsequentes.</p><p>• Complicações e Resultados Neonatais: Entre os bebês nascidos de mães</p><p>com sífilis não tratada adequadamente, observou-se uma taxa de complicações neonatais</p><p>9</p><p>de 25%, incluindo problemas neurológicos e defeitos congênitos. No grupo de bebês cujas</p><p>mães receberam tratamento adequado, as complicações foram significativamente menores,</p><p>com uma taxa de 5%.</p><p>• Desafios Identificados: Os principais desafios relatados foram a falta de</p><p>treinamento adequado para os profissionais de saúde, dificuldades na adesão ao tratamento</p><p>por parte das gestantes e a falta de recursos para realizar exames complementares.</p><p>Aproximadamente 30% dos profissionais de saúde relataram sentir-se inadequadamente</p><p>preparados para lidar com casos de sífilis congênita.</p><p>Discussão:</p><p>A detecção precoce da sífilis congênita na atenção primária</p><p>é fundamental para</p><p>prevenir complicações graves e melhorar os resultados de saúde neonatais. Os resultados</p><p>deste estudo indicam que, apesar de uma taxa relativamente alta de diagnóstico precoce</p><p>(65%), ainda há espaço para melhorias significativas. A alta taxa de detecção precoce</p><p>pode ser atribuída a esforços contínuos em rastreamento e triagem, mas a taxa de</p><p>tratamento completo ainda não é ideal, com 30% das gestantes não completando o regime</p><p>de penicilina.</p><p>A adesão ao tratamento é um fator crítico para a prevenção de sífilis congênita e</p><p>seus efeitos adversos. Os dados mostram que a conclusão do tratamento é associada a uma</p><p>redução significativa nas complicações neonatais. No entanto, a taxa de adesão incompleta</p><p>sugere a necessidade de reforçar o acompanhamento e a educação das gestantes sobre a</p><p>importância do tratamento completo.</p><p>Os desafios enfrentados na atenção primária, como a falta de treinamento e</p><p>recursos, destacam a necessidade de estratégias mais robustas de capacitação e suporte. A</p><p>melhoria na formação dos profissionais de saúde é essencial para assegurar que todos os</p><p>casos de sífilis possam ser diagnosticados e tratados adequadamente. Além disso, a</p><p>implementação de políticas que garantam o acesso a exames complementares e ao</p><p>tratamento necessário pode ajudar a reduzir as complicações associadas à sífilis congênita.</p><p>A redução das complicações neonatais observadas em bebês cujas mães receberam</p><p>tratamento adequado sublinha a eficácia das intervenções quando realizadas de maneira</p><p>correta. Políticas que incentivem o rastreamento regular e o tratamento precoce, aliadas a</p><p>programas de educação para gestantes, são cruciais para melhorar os resultados de saúde e</p><p>reduzir a incidência de sífilis congênita.</p><p>7. Considerações finais</p><p>O estudo sobre a sífilis congênita na atenção primária sublinha a importância</p><p>crucial da detecção precoce e do manejo adequado para a prevenção de complicações</p><p>10</p><p>neonatais graves. A atenção primária, sendo o primeiro ponto de contato com o sistema de</p><p>saúde para muitas gestantes, desempenha um papel essencial na identificação precoce e no</p><p>tratamento eficaz da sífilis, minimizando o impacto da infecção no recém-nascido.</p><p>A triagem sistemática e o diagnóstico precoce são fundamentais para a prevenção da</p><p>sífilis congênita. No entanto, ainda há uma necessidade urgente de melhorar a cobertura e</p><p>a precisão dos rastreamentos para assegurar que todas as gestantes sejam adequadamente</p><p>avaliadas. Além disso, a conclusão do regime de tratamento é essencial para prevenir a</p><p>transmissão da sífilis para o feto. As taxas de adesão ao tratamento e de conclusão dos</p><p>regimes prescritos estão aquém do ideal, apontando para a necessidade de reforçar a</p><p>educação sobre a importância do tratamento completo e criar mecanismos de apoio à</p><p>adesão das gestantes.</p><p>Os desafios na atenção primária, como a falta de treinamento e recursos, precisam</p><p>ser abordados para melhorar o manejo da sífilis congênita. Recomenda-se a</p><p>implementação de programas contínuos de capacitação para profissionais de saúde,</p><p>melhor acesso a exames complementares e promoção da conscientização sobre a sífilis e</p><p>seus riscos para gestantes e a população em geral. Além disso, as políticas públicas e</p><p>protocolos de saúde devem ser atualizados para garantir práticas efetivas de rastreamento e</p><p>tratamento. A integração de estratégias de prevenção e suporte contínuo à atenção</p><p>primária são essenciais para reduzir a incidência de sífilis congênita e suas complicações</p><p>associadas.</p><p>Para melhorar a resposta à sífilis congênita, é necessário um compromisso contínuo</p><p>com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde na atenção primária. Estudos futuros</p><p>devem explorar mais a fundo as barreiras enfrentadas pelos profissionais de saúde e</p><p>gestantes, além de avaliar a eficácia das intervenções em diferentes contextos. A</p><p>colaboração entre setores de saúde pública, instituições educacionais e organizações</p><p>comunitárias pode criar um ambiente mais robusto para a prevenção e tratamento da sífilis</p><p>congênita. Estratégias integradas que incluam educação, formação e suporte efetivo são</p><p>fundamentais para alcançar um impacto positivo duradouro na saúde materno-infantil.</p><p>Em suma, a atenção primária desempenha um papel vital na luta contra a sífilis</p><p>congênita. Melhorar suas práticas pode levar a resultados significativamente melhores</p><p>para gestantes e seus bebês. O compromisso com a melhoria contínua e a inovação nas</p><p>estratégias de prevenção e tratamento é crucial para enfrentar os desafios e reduzir a carga</p><p>dessa condição. O foco em deteção precoce, adesão ao tratamento e reforço de recursos e</p><p>treinamento na atenção primária são passos essenciais para alcançar esses objetivos.</p><p>11</p><p>8. REFERÊNCIAS</p><p>CARDOSO, A. R. P.; ARAÚJO, M. A. L.; CAVALCANTE, M. d. S.; FROTA, M. A. et</p><p>al. Análise dos casos de sífilis gestacional e congênita nos anos de 2008 a 2010 em Fortaleza, Ceará,</p><p>Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 23, 2018.</p><p>COSTA, V.C; SANTOS, I. A. B; SILVA, J. M.; BARCELOS, T. F.; GUERRA, H. S.</p><p>Sífilis congênita: repercussões e desafios. Arquivos Catarinenses Medicina., v. 46, n. 3, p. 194-202,</p><p>2017.</p><p>DE ARRUDA, L. R.; DOS SANTOS RAMOS, A. R. J. J.; MANAGEMENT, J. o.;</p><p>CARE, P. H. et al. Importância do diagnóstico laboratorial para a sífilis congênita no pré- natal. Journal of</p><p>management & primary health care, v.12, p. 1-18, 2020.</p><p>DOMINGUES, C. S. B.; DUARTE, G.; PASSOS, M. R. L.; SZTAJNBOK, D. C. d. N.</p><p>et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: sífilis congênita e criança</p><p>exposta à sífilis. Epidemiologia e serviços de saúde, v. 30, p. e2020597, 2021.</p><p>FAVERO, M. L. D. C.; RIBAS, K. A. W.; DALLA COSTA, M. C.; BONAFE, S. M. J.</p><p>A. o. H. S. Sífilis congênita e gestacional: notificação e assistência pré-natal. Archives of health</p><p>sciences, v. 26, n. 1, p. 2-8, 2019.</p><p>LIMA, V. C.; LINHARES, M. S. C.; FROTA, M. V. d. V.; MORORÓ, R. M. et al.</p><p>Atuação dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família na prevenção da sífilis congênita: pesquisa de</p><p>opinião em um município da região Nordeste. Cadernos saúde coletiva, v. 30, p. 374-386, 2022.</p><p>MASCHIO-LIMA, T.; MACHADO, I. L. d. L.; SIQUEIRA, J. P. Z.; ALMEIDA, M. T.</p><p>G. J. R. B. d. S. M. I. Perfil epidemiológico de pacientes com sífilis congênita e gestacional em um</p><p>município do Estado de São Paulo, Brasil. Revista brasileira de saude materno infantil, v.19, p. 865-</p><p>872, 2020.</p><p>MENEGAZZO, L. S.; TOLDO, M. K. S.; SOUTO, A. S. A RECRUDESCÊNCIA DA</p><p>SÍFILIS CONGÊNITA. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 47, n. 1, p. 2-10, 03/02 2018.</p><p>MENEZES, M.L; PASSOS, M.R. Sífilis e gravidez. Federação Brasileira das Associações de</p><p>Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018.</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria MS/SCTIE nº 42, de 5 de outubro de 2018. Torna pública a decisão</p><p>de aprovar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções</p><p>Sexualmente Transmissíveis (IST), no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Diário Oficial da União,</p><p>Brasília (DF), 2018.</p><p>Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sctie/2018/prt0042_08_10_2018.html. Acesso em</p><p>30 de setembro de 2023.</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sctie/2018/prt0042_08_10_2018.html</p><p>12</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual técnico para o diagnóstico da sífilis. 2021. Disponível em:</p><p>https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de- conteudo/publicacoes/2021/manual-tecnico-para-o-diagnostico-</p><p>da-sifilis. Acesso em 30 de setembro de 2023.</p><p>OLIVEIRA, V. D. S.; RODRIGUES, R. L.; CHAVES, V. B.; DOS SANTOS, T. S. et al.</p><p>[High-risk clusters and temporal trends in congenital syphilis infection in Brazil]. Rev Panam Salud</p><p>Publica, v. 44, p. e75, 2020.</p><p>RAMOS, A. M.; RAMOS, T. J. M.; COSTA, I. L. d. O. F.; REIS, A. P. O. et al. Perfil</p><p>epidemiológico da sífilis em gestantes</p><p>no Brasil. Revista eletrônica acervo saúde, v.15,</p><p>n. 1, p. e9541-e9541, 2022.</p><p>ROCHA, A. F. B.; ARAÚJO, M. A. L.; BARROS, V. L. d.; AMÉRICO, C. F. et al.</p><p>Complicações, manifestações clínicas da sífilis congênita e aspectos relacionados à prevenção: revisão</p><p>integrativa. Revista brasileira de enfermagem, v. 74, e20190318, 2021.</p><p>ROCHA, C. C.; LIMA, T. S.; SILVA, R. A. N.; ABRÃO, R. K. Approaches to congenital syphilis. Research,</p><p>Society and Development, v. 9, n. 8, p. e984986820, 2020.</p><p>SILVA, C. P. V.; DA ROCHA, R. d. S. M.; DA SILVA, P. O.; DA SILVA, Q. F. et al.</p><p>Assistência pré-natal na prevenção da sífilis congênita: uma revisão integrativa. Global academic</p><p>nursing journal, v. 3, n. Sup. 1, p. e237-e237, 2022.</p><p>TORRES, R. G.; MENDONÇA, A. L. N.; MONTES, G. C.; MANZAN, J. J. et al.</p><p>Syphilis in Pregnancy: The Reality in a Public Hospital. Revista Brasileira de Ginecologia e</p><p>Obstetrícia, v. 41, 2019.</p><p>Ministério da Saúde atualiza recomendação sobre o intervalo entre doses de penicilina para</p><p>tratamento de sífilis em gestantes. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-</p><p>br/assuntos/noticias/2023/julho/ministerio-da-saude-atualiza-recomendacao-sobre-o-intervalo-entre-</p><p>doses-de-penicilina-para-tratamento-de-sifilis-em-gestantes>.</p><p>AMORIM, E. K. R. et al. Tendência dos casos de sífilis gestacional e congênita em Minas Gerais, 2009-</p><p>2019: um estudo ecológico. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, n. 4, 2021.</p><p>sífilis congênita: O que é, sintomas, tratamentos e causas. Disponível em:</p><p><https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/sifilis-congenita>.</p><p>https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2021/manual-tecnico-para-o-diagnostico-da-sifilis</p><p>https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2021/manual-tecnico-para-o-diagnostico-da-sifilis</p><p>https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2021/manual-tecnico-para-o-diagnostico-da-sifilis</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Sífilis congênita</p><p>1.1 Métodos</p><p>1.2 Objetivo geral</p><p>2. Epidemiologia da doença e histórico</p><p>3. Transmissão</p><p>4. Tratamento e prevenção</p><p>5. Revisão Literária</p><p>6. Resultado e discussão</p><p>7. Considerações finais</p><p>8. REFERÊNCIAS</p>