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<p>MATERIAL DE ESTUDO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO DE ACT/ 2021</p><p>PROFESSSORA CLAUDIA SIMONE FANTIN</p><p>TEXTO ORGANIZADO COM TRECHOS DOS REFERENCIAIS TEÓRICOS SUGERIDOS NO</p><p>EDITAL 2213/2021</p><p>RESOLUÇÃO CEE/SC Nº 100, de 13 de dezembro de 2016 – Estabelece normas para a</p><p>Educação Especial no Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina.</p><p>O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL:</p><p>Art. 1 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Resolução, a</p><p>modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de</p><p>ensino para o atendimento das necessidades educacionais especiais de alunos com</p><p>deficiência, transtorno do espectro autista, transtorno de déficit de</p><p>atenção/hiperatividade e altas habilidades/superdotação.</p><p>O QUE SÃO PESSOA COM DEFICIÊNCIA:</p><p>§ 2º Alunos com deficiência são aqueles que têm impedimentos de longo prazo de</p><p>natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,</p><p>podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de</p><p>condições com as demais pessoas.</p><p>PUBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARA A</p><p>EDUCAÇÃO BÁSICA:</p><p>I. Alunos com deficiência auditiva são aqueles com perda parcial ou total, congênita</p><p>ou adquirida, da capacidade auditiva de acordo com os graus abaixo relacionados:</p><p>a) leve: perda auditiva de 25 a 40 dB;</p><p>b) moderada: perda auditiva de 45 a 60 dB;</p><p>c) severa: perda auditiva de 65 a 90 dB;</p><p>d) profunda: perda auditiva acima de 95 dB.</p><p>II. Alunos com deficiência visual são aqueles que apresentam redução ou perda total</p><p>da capacidade de ver com o melhor olho e após a melhor correção óptica.</p><p>- deficiência visual:</p><p>* cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho,</p><p>com melhor correção óptica;</p><p>* a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05, no melhor olho, com a</p><p>melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em</p><p>ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer</p><p>das condições anteriores</p><p>III. Alunos com deficiência física são aqueles que apresentam alteração completa ou</p><p>parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento</p><p>da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paresia, monoplegia,</p><p>monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia,</p><p>ostomia, amputação ou a ausência de membros, paralisia cerebral, nanismo, membros</p><p>com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que</p><p>não produzam dificuldades para o desempenho de funções.</p><p>IV. Alunos com deficiência múltipla são aqueles que apresentam associação de duas</p><p>ou mais deficiências primárias associadas.</p><p>V. Alunos com surdocegueira são aqueles que apresentam perdas visual e auditiva</p><p>concomitantemente. Essa condição leva o aluno surdocego a ter necessidade de</p><p>formas específicas e singulares de comunicação para ter acesso ao currículo.</p><p>VI. Alunos com deficiência intelectual são aqueles que apresentam déficits funcionais,</p><p>tanto intelectuais quanto adaptativos, nos domínios conceitual, social e prático, com</p><p>início no período do desenvolvimento.</p><p>§ 3º Alunos com transtorno do espectro autista caracterizam-se por apresentar</p><p>déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos</p><p>contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não-verbais,</p><p>de comunicação usada para interação social e em habilidades para desenvolver,</p><p>manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação social, o</p><p>diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a presença de padrões restritos e</p><p>repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.</p><p>§ 4º Alunos com transtorno do déficit de atenção/hiperatividade caracterizam-se por</p><p>apresentar níveis prejudiciais de desatenção, desorganização e ou</p><p>hiperatividade/impulsividade.</p><p>a)Desatenção/desorganização envolvem incapacidade em permanecer em uma</p><p>tarefa, aparência de não ouvir e perda de materiais em níveis inconsistentes com a</p><p>idade ou nível de desenvolvimento.</p><p>b)Hiperatividade/impulsividade implicam atividade excessiva, inquietação,</p><p>incapacidade de permanecer sentado, intromissão em atividades de outros e</p><p>incapacidade de aguardar – sintomas que são excessivos para a idade ou nível de</p><p>desenvolvimento.</p><p>§ 5º Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em</p><p>qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,</p><p>liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade,</p><p>envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.</p><p>SERVIÇOS QUE A REDE REGULAR DE ENSINO PRECISA OFERTAR PARA O PÚBLICO</p><p>ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL:</p><p>§ 1° Atendimento em Classe - AC, caracterizado pela intervenção do profissional da</p><p>educação especial no mesmo período de frequência no ensino regular dos alunos</p><p>especificados nesta Resolução.</p><p>I. Intérprete da Libras – disponibilizado aos alunos com surdez usuários da Libras, com</p><p>fluência na Libras;</p><p>II. Professor Bilíngue - disponibilizado aos alunos com surdez usuários da Libras como</p><p>1ª língua, sem fluência;</p><p>III. Guia Intérprete - disponibilizado para alunos com surdocegueira;</p><p>IV. Segundo Professor de Turma - disponibilizado nas turmas com matrícula e</p><p>frequência de alunos com diagnóstico de deficiência intelectual, transtorno do</p><p>espectro autista e ou deficiência múltipla que apresentem comprometimento</p><p>significativo nas interações sociais e na funcionalidade acadêmica. Disponibilizado</p><p>também nos casos de deficiência física que apresentem sérios comprometimentos</p><p>motores e dependência em atividades de vida prática;</p><p>V. Instrutor da Libras - disponibilizado para atender os alunos com surdez no</p><p>atendimento educacional especializado e realizar cursos de formação em Libras para a</p><p>comunidade;</p><p>VI. Profissional de Apoio Escolar – disponibilizado aos alunos com deficiência ou</p><p>transtorno do espectro autista com baixa funcionalidade, que requeiram apoios muito</p><p>substancial nas atividades de alimentação, higiene, cuidados clínicos e locomoção.</p><p>Atendimento no contraturno em Sala de recurso Multifuncional:</p><p>VII. Atendimento Educacional Especializado (AEE), disponibilizado na rede regular de</p><p>ensino, no contra turno, com o objetivo de complementar ou suplementar o processo</p><p>de aprendizagem dos alunos especificados nesta Resolução, não configurando como</p><p>ensino substitutivo nem como reforço escolar.</p><p>PPP DA ESCOLA DEVE:</p><p>Art. 3º As escolas de educação básica do Sistema Estadual de Ensino devem prever em</p><p>seu Projeto Político Pedagógico os recursos de acessibilidade ao currículo escolar,</p><p>cabendo aos professores do Atendimento Educacional Especializado a</p><p>responsabilidade pela orientação técnica e pedagógica necessárias à sua utilização no</p><p>processo de ensino e aprendizagem.</p><p>PARA ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO A ESCOLA PODE:</p><p>Parágrafo Único. As escolas de educação básica do Sistema Estadual de Ensino</p><p>poderão promover o avanço nos cursos ou séries/anos, por classificação, sempre que</p><p>se constatarem altas habilidades ou atendimento pessoal das expectativas de</p><p>aprendizagem, correspondentes a todas as disciplinas ou áreas de estudo oferecidas</p><p>no ano ou curso em que o aluno estiver matriculado.</p><p>PODERÃO FREQUENTAR A INSTITUIÇÃO ESPECIALIZADA:</p><p>Parágrafo Único - Somente poderão frequentar o Atendimento Educacional</p><p>Especializado nos Centros de Atendimento Educacional Especializado e nas instituições</p><p>conveniadas, com prévia autorização da Fundação Catarinense de Educação Especial,</p><p>alunos matriculados na rede regular de ensino com diagnóstico de deficiência</p><p>intelectual e ou transtorno do espectro autista, ambos com baixa funcionalidade.</p><p>PODERÃO FREQUENTAR SOMENTE A INSTITUIÇÃO ESPECIALIZADA:</p><p>Art. 5º A frequência exclusiva de alunos com idade</p><p>que possam ser implementadas simultaneamente</p><p>(STAINBACK et al., 1999 apud LEITE et al., 2011, p. 92).</p><p>A flexibilização do currículo permite que o planejamento do professor seja flexível a</p><p>ponto de oportunizar modificações efetivas, considerando-se as diferentes formas de</p><p>pensar dos estudantes, englobando toda a prática pedagógica do professor(CARNEIRO,</p><p>2012).</p><p>A compreensão acerca da importância da adequação, da adaptação ou da flexibilização</p><p>curricular precisa ser devidamente compreendida pelo professor de AEE e pelo</p><p>professor de ensino comum como a possibilidade de acesso do estudante aos</p><p>conteúdos, efetivando a educação inclusiva e gerando equidade para que todos</p><p>tenham direito à aprendizagem.</p><p>ELABORAÇÃO CONCEITUAL</p><p>Tendo-se por base a perspectiva histórico-cultural, torna-se importante compreender</p><p>como ocorre a elaboração conceitual em estudantes com DI. Sendo assim, vejamos:</p><p>O processo de elaboração conceitual em alunos com deficiência intelectual ocore a</p><p>partir do constante processo de mediação pedagógica que se realiza através da</p><p>interação entre indivíduos, professor/aluno e/ou aluno/aluno, o que envolve o</p><p>desenvolvimento das funções psicológicas superiores, as quais, para Vygotsky se</p><p>originam das relações humanas e trocas coletivas (PIRES, 2018, p. 158).</p><p>A estrutura de pensamento e a elaboração de conceitos formam-se e/ou tornam-se</p><p>possíveis na interação, na dialética, na troca de experiências e nas relações</p><p>interpessoais. Tais funções propiciam “[...] a estruturação da consciência, do</p><p>pensamento humano e das operações abstratas” (SANTA CATARINA, 2014, p. 33),</p><p>sendo construídas e reconstruídas com base no uso de instrumentos e de signos ao</p><p>longo de toda a vida do sujeito.</p><p>O processo de elaboração conceitual é contínuo, se apoia no desenvolvimento das FPS,</p><p>ampliando a apropriação do significado das palavras e suas funções e, o modo como as</p><p>pessoas desenvolvem-nas e colocam-nas em prática em seu contexto (OLIVEIRA et al.,</p><p>2015); e “[...] a capacidade de elaborar conceitualmente o pensamento torna o</p><p>indivíduo capaz de se relacionar com o mundo e com seus pares e interpretar a</p><p>realidade que o cerca” (PIRES, 2018, p. 170).</p><p>O conceito de pensamento verbal propõe a noção de conceitos, generalizações e</p><p>abstrações, por meio do uso da linguagem, possibilitando a elaboração conceitual e a</p><p>aquisição de conhecimentos científicos. A partir do trabalho que busca desenvolver o</p><p>pensamento verbal, pretende-se que o estudante se apoie cada vez menos em</p><p>instrumentos concretos como possibilidade de aprendizagem e mais na elaboração</p><p>conceitual que está em desenvolvimento.</p><p>Já a percepção categorial precisa ser trabalhada no sentido de que o estudante consiga</p><p>identificar, comparar, classificar, seriar, quantificar e corresponder, parear, categorizar</p><p>e compreender o traço essencial dos objetos, incluindo-os em categorias cada vez mais</p><p>amplas e complexas. O trabalho com a percepção categorial permite ao estudante</p><p>aperfeiçoar sua habilidade de análise e de síntese, ou seja, abstração e generalização.</p><p>Neste sentido, trabalha-se com a elaboração conceitual para que o estudante se apoie</p><p>na compreensão desses conceitos.</p><p>FUNÇÕES EXECUTIVAS (FEs)</p><p>As FEs constituem um conjunto de habilidades que permitem uma reflexão intencional</p><p>para alcançar objetivos e estão relacionadas efetivamente à parte frontal do cérebro.</p><p>São processos cognitivos importantes para o raciocínio, concentração e controle dos</p><p>impulsos. Envolvem o esforço para resolver problemas não rotineiros e que não</p><p>podem ser solucionados a partir de processos automáticos (DIAMOND, 2013).</p><p>Funções executivas se referem a um conjunto de habilidades responsáveis pelo</p><p>controle top-down do comportamento. Ou seja, essas habilidades atuam no controle e</p><p>na regulação de outros processos comportamentais, o que inclui cognição e emoção, e</p><p>são requeridas sempre que o indivíduo se engaja em tarefas ou situações novas, para</p><p>as quais não possui um esquema comportamental prévio ou automatizado, bem como</p><p>na resolução de problemas e no estabelecimento de objetivos, sendo fundamentais ao</p><p>seu funcionamento adaptativo no dia a dia (DIAS; SEABRA, 2013, p. 206).</p><p>Os três principais componentes das FEs são: inibição (ou controle inibitório), memória</p><p>de trabalho (ou operacional) e flexibilidade cognitiva (ou alternância).</p><p>A inibição permite o domínio sobre a atenção, os pensamentos, o comportamento e as</p><p>emoções. Possibilita inibir distratores que impeçam de aprender algo novo, interagir</p><p>numa conversa, ouvir uma instrução até o final, seguir um comando, dentre outras</p><p>situações. A partir do controle inibitório, o estudante é capaz de controlar</p><p>comportamentos inapropriados, inibir impulsos e descartar estímulos distratores,</p><p>desenvolvendo sua atenção seletiva e, portanto, ponderar e pensar antes de emitir</p><p>uma resposta (DIAS; SEABRA, 2013).</p><p>A memória de trabalho viabiliza armazenar informações na mente para ser utilizada</p><p>em diversas circunstâncias. A atividade de aprender a ler, de escrever e de realizar</p><p>cálculos requer, constantemente, o uso dessa capacidade, uma vez que tal habilidade</p><p>permite que o estudante relacione ideias e integre informações novas a informações</p><p>armazenadas na memória de longo prazo.</p><p>A flexibilidade cognitiva está relacionada a facilidade em ajustar-se a mudanças,</p><p>reconhecer enganos e aproveitar novas oportunidades. Está diretamente ligada à</p><p>criatividade, contribui para experimentar novas formas de ação, mudar de ideia e</p><p>traçar novos planos. A partir dessa capacidade, o estudante adapta-se às demandas do</p><p>ambiente e adequa seu comportamento a novas regras, mudando o foco de sua</p><p>atenção, sem manter-se preso a padrões preestabelecidos de comportamento (DIAS;</p><p>SEABRA, 2013).</p><p>O bom funcionamento das FEs garante o melhor aproveitamento escolar, autonomia e</p><p>qualidade nos relacionamentos. Desse modo, qualificá-las por meio de atividades</p><p>dirigidas pode garantir a aquisição de conceitos importantes, preditores da</p><p>aprendizagem escolar.</p><p>ADAPTAÇÕES CURRICULARES</p><p>A adequação curricular busca subsidiar a prática docente propondo alterações a serem</p><p>desencadeadas na definição dos objetivos, no tratamento e desenvolvimento dos</p><p>conteúdos, no transcorrer de todo processo avaliativo, na temporalidade e na</p><p>organização do trabalho didático-pedagógico no intuito de favorecer a aprendizagem</p><p>do aluno.</p><p>As adequações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de atuar</p><p>frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupões que se realize as</p><p>adequações no currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às</p><p>peculiaridades de todos. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável,</p><p>passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos.</p><p>“Conjunto de modificações que se realizam nos objetivos, conteúdos, critérios e</p><p>procedimentos de avaliação, atividades e metodologias para atender às diferenças</p><p>individuais dos alunos.”</p><p>ADEQUAÇÕES DE ACESSO AO CURRÍCULO</p><p>Correspondem ao conjunto de modificações nos elementos físicos e materiais do</p><p>ensino, bem como aos recursos pessoais do professor quanto ao seu preparo para</p><p>trabalhar com os alunos.</p><p>São definidas como alterações ou recursos espaciais, materiais ou de</p><p>comunicação que venham a facilitar os alunos da educação especial, o acesso ao</p><p>currículo escolar.</p><p>ADEQUAÇÕES DE OBJETIVOS</p><p>Priorizar objetivos que enfatizem aprendizagem ;</p><p>Introduzir;</p><p>Eliminar;</p><p>Propiciar sequenciação específica</p><p>ADEQUAÇÕES DE CONTEÚDOS</p><p>Priorizar áreas e conhecimentos essenciais para aprendizagem;</p><p>Introduzir conteúdos relevantes;</p><p>Eliminar conteúdos menos relevantes;</p><p>Sequenciação diferenciadas de conteúdos prevendo processos gradativos de</p><p>complexidade;</p><p>Propiciar organização específica de acordo com a necessidade dos educandos.</p><p>ADEQUAÇÕES METODOLÓGICAS</p><p>Métodos e procedimentos;</p><p>Introdução de atividades complementares e alternativas;</p><p>Oferecer oportunidades diferenciadas de prática;</p><p>Material de ensino-aprendizagem adaptados;</p><p>Agrupamentos previstos em sala de aula.</p><p>ADEQUAÇÕES NA AVALIAÇÃO</p><p>Critérios para selecionar técnicas de avaliação;</p><p>Instrumentos;</p><p>Procedimentos adequados;</p><p>Promoção qualitativa e não somente quantitativa.</p><p>ADEQUAÇÕES NA TEMPORALIDADE</p><p>Alteração no tempo previsto para realização das atividades ou conteúdos;</p><p>Alteração do período para alcançar determinados objetivos.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>Professor da Educação Especial trabalha com avaliação descritiva, considerando:</p><p>SEGUNDO PROFESSOR:</p><p>Na elaboração do relatório pedagógico deverão abordar os seguintes aspectos:</p><p>FUNCIONALIDADE ACADÊMICA: refere-se às habilidades cognitivas relacionadas à</p><p>aprendizagem dos conteúdos curriculares propostos pelos professores em sua área de</p><p>atuação. Descrever detalhadamente, o que o estudante aprendeu dos</p><p>conteúdos/conceitos trabalhados na componente curricular/área do conhecimento,</p><p>como faz uso e como se expressa em relação à leitura e escrita, bem como, qual é o</p><p>apoio dado nas atividades. Descrever detalhadamente como são trabalhadas e</p><p>desenvolvidas as habilidades previstas no CBTC pelos estudantes, em cada</p><p>componente curricular.</p><p>ADAPTAÇÕES CURRICULARES: Detalhar os ajustes realizados para atender as</p><p>necessidades do estudante. Citar a metodologia que foi utilizada para facilitar a</p><p>aprendizagem e quais foram os resultados alcançados pelo mesmo. Quais as</p><p>dificuldades apresentadas em relação às metodologias e recursos utilizados?</p><p>PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES PROPOSTAS: Descrever a forma de participação do</p><p>estudante, as competências e habilidades dentro das disciplinas. Em quais momentos</p><p>participa, demonstrando interesse ou desinteresse em sala de aula. Em algum</p><p>momento consegue argumentar e defender seu ponto de vista? O estudante socializa</p><p>informações? Conversa com seus colegas, troca ideias a respeito dos conteúdos</p><p>trabalhados? Nos trabalhos em grupo faz contribuições ou não interage? Entende o</p><p>que significa um trabalho em grupo?</p><p>AUTONOMIA: refere-se às habilidades para fazer escolhas, tomar iniciativa, cumprir</p><p>planejamentos, atender aos próprios interesses, cumprir tarefas, resolver problemas,</p><p>defender-se, explicar-se e solicitar ajuda. Relatar quais as oportunidades de promoção</p><p>da autonomia e como é conduzido o trabalho para promovê-la em todos os momentos</p><p>da vida acadêmica do estudante.</p><p>INDEPENDÊNCIA: habilidades relacionadas à organização e administração do tempo de</p><p>estudos e diversão, ao uso dos materiais escolares, à organização da sua mochila</p><p>(cadernos de acordo com os horários/disciplinas), à locomoção dentro do ambiente</p><p>escolar, ao uso do banheiro, ao uso do refeitório, entre outras situações que exijam</p><p>independência.</p><p>INTERAÇÃO: Descrever a forma do estudante se relacionar, nos diferentes grupos da</p><p>escola. Entendendo que o desenvolvimento cognitivo se dá por meio da interação</p><p>social e é a interação entre os estudantes que possibilita a geração de novas</p><p>experiências e conhecimentos, qual a estratégia utilizada pelos professores para que</p><p>as interações ocorram de forma efetiva?</p><p>ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA - AVDs: informar se o estudante possui habilidades de</p><p>autocuidado como: higiene pessoal, alimentação, vestuário, autonomia e</p><p>independência para utilizar o banheiro, se faz uso de fraldas, se possui dificuldade</p><p>motora (qual?), se necessita de auxílio na locomoção.</p><p>PROFESSOR BILÍNGUE:</p><p>Após o professor bilíngue ter participado do planejamento com o professor regente</p><p>(quando estiver atuando nas séries iniciais e ter acesso a este planejamento quando</p><p>atuar do 6º ano em diante) e ter feito uma breve investigação dos conhecimentos que</p><p>este estudante já possui, ele adaptará os conteúdos desenvolvidos pelo professor</p><p>regente de sala de aula utilizando recursos visuais e estratégias diferenciadas para</p><p>mediar os conceitos científicos que compõem os conteúdos curriculares das disciplinas</p><p>e assim aprimorar os conhecimentos desse estudante.</p><p>A avaliação deve ser diária e contínua levando em consideração as adaptações feitas,</p><p>as estratégias, os recursos, a forma de comunicação deste estudante, os conteúdos</p><p>trabalhados, se necessitou rever o que foi ofertado para a turma e qual adaptação</p><p>para o estudante surdo, segundo o seu nível linguístico e se houve flexibilização do</p><p>tempo na realização das provas assegurado pelo decreto nº 9.508, de 24 de setembro</p><p>de 2018.</p><p>O professor bilíngue tem uma ferramenta muito importante que são os seus registros</p><p>diários, feitos durante ou após cada atividade, onde deve constar todas as evoluções</p><p>(se os objetivos foram alcançados) e as dificuldades encontradas durante as aplicações</p><p>das adaptações realizadas.</p><p>Vale ressaltar que não devemos incluir em nossos relatórios finais,</p><p>comportamentos inadequados do estudante, salvo aqueles que comprometem</p><p>realmente o aprendizado.</p><p>PROFESSOR DO AEE</p><p>Faz relatório descritivo conforme diretrizes do público alvo que atende do AEE:</p><p>DEFICIÊNCIAS – FÍSICA, INTELECTUAL, VISUAL, AUDITIVA, MÚLTIPLA</p><p>SURDOCEGUEIRA</p><p>TEA – TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA</p><p>TDAH – TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE</p><p>ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO</p><p>TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS – DISLEXIAS, DISLALIA, DISGRAFIA,</p><p>DISCALCULIA – NÃO SÃO ATENDIDOS NO AEE, PORÉM TEM DIREITO AS ADAPTAÇÕES</p><p>CURRICULARES NECESSÁRIAS PARA QUE POSSAM SER INCLUÍDOS COM EQUIDADE NO</p><p>ESPAÇO ESCOLAR.</p><p>de 06 (seis) a 17 (dezessete) anos</p><p>em Centros de Atendimento Educacional Especializado e/ou instituições conveniadas,</p><p>é autorizada, apenas, nos casos de alunos com deficiência intelectual e transtorno do</p><p>espectro autista, ambos com baixa funcionalidade:</p><p>I. Os alunos de que trata este Artigo poderão frequentar exclusivamente Centros de</p><p>Atendimento Educacional Especializado ou instituições conveniadas, apenas quando o</p><p>laudo emitido por equipe multiprofissional prescrever que a permanência no ensino</p><p>regular importa em graves prejuízos ao aluno, ouvido este, sua família e equipe</p><p>pedagógica da escola, devendo a Fundação Catarinense de Educação Especial aprovar</p><p>esse entendimento.</p><p>PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE ATENDIMENTO EM CLASSE – AC – SEGUNDO EDITAL</p><p>COMUM A TODOS, EXCETO PROFESSORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL:</p><p>Atribuições:</p><p>Ministrar aulas e orientar a aprendizagem do aluno, no modelo de ensino adotado pela</p><p>Rede; Elaborar programas, planos de curso e de aula no que for de sua competência;</p><p>Avaliar o desempenho dos alunos atribuindo-lhes notas, conceitos ou parecer</p><p>descritivo, conforme orientação da Rede, nos prazos fixados;</p><p>Cooperar com os Serviços de Orientação Educação e Supervisão Escolar;</p><p>Promover experiências de ensino e aprendizagem contribuindo para o aprimoramento</p><p>da qualidade do ensino;</p><p>Participar de reunião, conselhos de classe, atividades cívicas e outras;</p><p>Preencher devidamente os dados em sistemas informatizados a fim de manter</p><p>informados os pais ou responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos,</p><p>assim como a execução da atividade docente;</p><p>Promover aulas e trabalhos de recuperação com alunos que apresentam dificuldades</p><p>de aprendizagem;</p><p>Seguir as diretrizes do ensino emanadas do órgão superior competente;</p><p>Fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades;</p><p>Assumir a docência, quando do impedimento eventual do professor responsável pela</p><p>turma e/ou disciplina, independentemente da etapa ou da modalidade;</p><p>Elaborar e implementar projetos especiais relacionados às disciplinas, aos Temas</p><p>Transversais/Multidisciplinares e ao Projeto Político-Pedagógico da Unidade Escolar;</p><p>Elaborar seu planejamento bimestral/semestral/anual dos temas a serem trabalhados</p><p>com os estudantes, em conjunto com a equipe pedagógica da escola e à luz do</p><p>Currículo Base do Território Catarinense e Base Nacional Comum Curricular;</p><p>Participar do planejamento curricular com todos os professores da unidade escolar;</p><p>Participar na elaboração, execução e avaliação de planos, programas e projetos na</p><p>área educacional;</p><p>Executar outras atividades compatíveis com o cargo.</p><p>PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (SEGUNDO PROFESSOR DE TURMA)</p><p>I - Articular, planejar e organizar, em conjunto com o professor regente e com</p><p>assessoria do Professor do AEE, adaptações curriculares, flexibilizações e</p><p>procedimentos metodológicos diferenciados, que atendam às necessidades específicas</p><p>de cada estudante;</p><p>a) - As atividades necessárias à elaboração do planejamento, mencionadas no Inciso I,</p><p>serão realizadas em horários a serem determinados em consonância com a equipe</p><p>gestora.</p><p>II - Participar com o(s) professor(es) regente(s) das orientações (assessorias) prestadas</p><p>pelo professor do Atendimento Educacional Especializado e pelos profissionais que</p><p>atuam no atendimento especializado de caráter reabilitatório e ou habilitatório;</p><p>III - Cumprir a carga horária de trabalho, permanecendo e participando em sala de</p><p>aula, mesmo na eventual ausência do estudante com deficiência;</p><p>IV - Identificar e registrar possíveis barreiras ou impeditivos à plena participação e</p><p>aprendizagem, bem como meios para a sua eliminação;</p><p>V - Acompanhar e avaliar o uso e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de</p><p>acessibilidade utilizados pelo estudante;</p><p>VI - Propor estratégias e viabilizar condições para o desenvolvimento da autonomia e</p><p>independência do estudante;</p><p>VII - Adequar as ações pedagógicas respeitando a faixa etária, ano/série, etapa e/ou</p><p>modalidade de ensino que o estudante frequenta;</p><p>VIII - Atuar em conjunto com o(s) professor(es) regente(s) no processo de ensino e</p><p>aprendizagem de todos os estudantes da turma;</p><p>IX - Acompanhar o estudante em todas as disciplinas e nas atividades extraclasses</p><p>promovidas pela escola;</p><p>X - Elaborar o relatório descritivo do(s) estudante(s) em conjunto com o professor</p><p>regente.</p><p>XI - Define-se que:</p><p>a) - O Professor de Educação Especial deve atuar de forma conjunta com os demais</p><p>professores da turma em que atua, no recreio dirigido, na troca de fraldas, na</p><p>alimentação, no uso do banheiro e na segurança e mobilidade dos estudantes de</p><p>educação especial;</p><p>b) - O Professor de Educação Especial deve atuar na perspectiva da educação inclusiva</p><p>evitando atendimento(s) individualizado(s) ou fora do espaço da turma do ensino</p><p>regular;</p><p>c) - O número de estudantes elegíveis para o atendimento do Professor de Educação</p><p>Especial não pode ultrapassar a três estudantes por turma. Excedendo este número,</p><p>deve haver a redistribuição em outras turmas da escola.</p><p>Professor de Educação Especial II (Anos Iniciais) – as atribuições deste Professor</p><p>constam no Anexo II da Lei Complementar n° 668/2015 de 28/12/2015.</p><p>Ministrar aulas e orientar a aprendizagem do aluno;</p><p>Elaborar programas, planos de curso e de aula no que for de sua competência;</p><p>Avaliar o desempenho dos alunos atribuindo-lhes notas ou conceitos nos prazos</p><p>fixados;</p><p>Cooperar com os Serviços de Orientação Educação e Supervisão Escolar;</p><p>Promover experiências de ensino e aprendizagem contribuindo para o aprimoramento</p><p>da qualidade do ensino;</p><p>Participar de reunião, conselhos de classe, atividades cívicas e outras;</p><p>Preencher devidamente os dados em sistemas informatizados a fim de manter</p><p>informados os pais ou responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos,</p><p>assim como a execução da atividade docente;</p><p>Promover aulas e trabalhos de recuperação com alunos que apresentam dificuldades</p><p>de aprendizagem;</p><p>Seguir as diretrizes do ensino emanadas do órgão superior competente;</p><p>Fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades;</p><p>Assumir a docência, quando do impedimento eventual do professor responsável pela</p><p>turma e/ou disciplina,</p><p>independentemente da etapa ou da modalidade;</p><p>Elaborar e implementar projetos especiais relacionados às disciplinas, aos Temas</p><p>Transversais/Multidisciplinares e ao Projeto Político-Pedagógico da Unidade Escolar;</p><p>Elaborar seu planejamento bimestral/semestral/anual dos temas a serem trabalhados</p><p>com os estudantes, em conjunto com a equipe pedagógica da escola;</p><p>Participar do planejamento curricular com todos os professores da unidade escolar;</p><p>Participar na elaboração, execução e avaliação de planos, programas e projetos na</p><p>área educacional;</p><p>Executar outras atividades compatíveis com o cargo.</p><p>PROFESSOR BILÍNGUE</p><p>I - Auxiliar os estudantes que não possuem domínio de Língua Brasileira de Sinais</p><p>(LIBRAS) no processo de ensino-aprendizagem;</p><p>II - Mediar, por meio da Libras, o aprendizado e elaboração de conceitos científicos que</p><p>compõe os conteúdos curriculares das diversas disciplinas, auxiliando na construção de</p><p>conhecimento do estudante surdo;</p><p>III - Auxiliar e mediar na comunicação entre o estudante surdo, professores e demais</p><p>estudantes dentro do contexto escolar, em prol do desenvolvimento de todos;</p><p>IV - Incentivar as interações e trocas entre estudantes surdos, estudantes ouvintes e</p><p>professores;</p><p>V - Esclarecer, em Libras, aos estudantes surdos, as funções dos diferentes</p><p>profissionais que atuam na unidade escolar;</p><p>VI - Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, frente a questões</p><p>específicas relacionadas a área da surdez e ao uso da Libras;</p><p>VII - Planejar com o professor regente ou tomar conhecimento antecipado do</p><p>planejamento (caso não seja possível estarem juntos), para criar estratégias, organizar</p><p>e/ou propor adequações</p><p>curriculares e procedimentos metodológicos diferenciados</p><p>para as atividades pedagógicas que serão propostas;</p><p>VIII - Auxiliar o professor regente no planejamento das atividades pedagógicas,</p><p>propondo adequações curriculares, estratégias e recursos dentro de uma proposta de</p><p>educação bilíngue;</p><p>IX - Propor a utilização de estratégias diferenciadas, envolvendo recursos visuais que</p><p>vão facilita, auxiliar e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, fazendo uso de</p><p>material concreto e elementos como imagens, desenhos, pinturas, maquetes,</p><p>impressões, objetos em miniaturas, fotografias, vídeos ilustrativos, teatro, dentre</p><p>outros, em parceria com o professor de sala;</p><p>X - Produzir, quando necessário, materiais didáticos, recursos pedagógicos que visem</p><p>auxiliar e contribuir com a fixação do conhecimento apresentado ao estudante surdo;</p><p>XI - Trabalhar de forma articulada com os professores do AEE, professor regente,</p><p>professores de disciplinas e professor intérprete (quando este também trabalhar na</p><p>escola), para qualificar e intensificar a aprendizagem do estudante surdo;</p><p>XII - Trocar informações com os professores que atendem o estudante surdo, a</p><p>respeito de necessidades e dificuldades apresentadas por ele, para melhor adequar as</p><p>estratégias de ensino;</p><p>XIII - Orientar, ensinar e acompanhar o aluno estudante na realização das atividades</p><p>em sala, mediando e contribuindo para um melhor aprendizado do que está sendo</p><p>proposto;</p><p>XIV - Conhecer, estudar e entender quem é o estudante surdo, sua língua (Libras),</p><p>educação bilíngue, como se dá o ensino de línguas, didática e aprendizagem visual,</p><p>para compreender de que forma se dá o aprendizado desse aluno;</p><p>XV - Acompanhar o aluno surdo nas atividades extraclasses oferecidas pela escola,</p><p>promovendo a acessibilidade linguística necessária;</p><p>XVI - Participar com o(s) professor(es) regente(s) das orientações (assessorias)</p><p>prestadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e pelos</p><p>profissionais que atuam no atendimento especializado de caráter reabilitatório e ou</p><p>habilitatório;</p><p>XVII - Cumprir a carga horária de trabalho, permanecendo e participando em sala de</p><p>aula, mesmo na eventual ausência do estudante surdo;</p><p>XVIII - Elaborar o relatório pedagógico descritivo do(s) estudante(s), informando o nível</p><p>linguístico do estudante, se é usuário da Libras ou se usa outro sistema de</p><p>comunicação, como está seu aprendizado, seu nível do Português escrito, de forma</p><p>articulada com os professores do AEE e Professor regente.</p><p>XIX - Define-se que:</p><p>A) - O número de estudantes surdos sem fluência na Libras não pode ultrapassar a</p><p>dois (02) por Professor Bilíngue.</p><p>INTÉRPRETE DA LIBRAS</p><p>I - Auxiliar os estudantes surdos que possuem domínio de Língua Brasileira de Sinais</p><p>(LIBRAS) no processo de ensino aprendizagem;</p><p>II- Mediar e auxiliar a comunicação entre o estudante surdo, professores e demais</p><p>estudantes, estabelecendo a comunicação necessária a sua efetiva participação no</p><p>contexto escolar;</p><p>III - Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, frente a questões</p><p>específicas relacionadas a área da surdez e ao uso da LIBRAS;</p><p>IV - Esclarecer, em Libras, aos estudantes surdos sobre as funções dos diferentes</p><p>profissionais que atuam na unidade escolar;</p><p>V - Tomar conhecimento antecipado do planejamento dos professores das disciplinas,</p><p>para organizar a tradução e interpretação;</p><p>VI - Estudar o conteúdo a ser trabalhado pelos professores das disciplinas, facilitando a</p><p>tradução e a interpretação para a Libras no momento das aulas;</p><p>VII - Utilizar-se de diferentes estratégias de tradução e interpretação, sempre visando</p><p>a melhor compreensão por parte do estudante surdo, relativo ao seu nível linguístico e</p><p>com vistas ao seu desenvolvimento;</p><p>VII - Planejar a tradução e a interpretação a partir do conteúdo que será trabalhado em</p><p>sala de aula, devendo estudar constantes terminologias, sinais e conceitos para que a</p><p>tradução e a interpretação ocorram da forma mais acessível possível ao nível</p><p>linguístico do estudante surdo;</p><p>IX - Respeitar a sequência didática pedagógica utilizada pelo professor regente,</p><p>interpretando as aulas sem antecipar conteúdos, conclusões ou respostas.</p><p>X - Trocar informações com os professores da sala (disciplinas), sobre suas dúvidas e as</p><p>necessidades do estudante, possibilitando a este professor a escolha dos melhores</p><p>procedimentos de ensino e aprendizagem;</p><p>XI - Trabalhar de forma articulada com os professores do AEE e professores de</p><p>disciplinas, para qualificar e intensificar a aprendizagem do estudante surdo;</p><p>XII - Cooperar com o estudante surdo no desenvolvimento das atividades em sala de</p><p>aula, repassando informações que lhe proporcionem a conclusão da atividade de</p><p>forma autônoma;</p><p>XIII - Interpretar o ensino das disciplinas e as atividades extraclasses oferecidas pela</p><p>escola, promovendo a aquisição e o aprendizado dos conteúdos de forma</p><p>contextualizada nos diferentes ambientes escolares e nas diferentes propostas</p><p>pedagógicas;</p><p>XIV - Interpretar eventos que possam ocorrer na unidade escolar, como apresentações,</p><p>feiras, exposições, gincanas, momentos culturais e outros eventos similares;</p><p>XV - Acompanhar o estudante surdo nas atividades extraclasses oferecidas pela escola,</p><p>promovendo a acessibilidade linguística necessária;</p><p>XVI - Participar com o(s) professor(es) regente(s) das orientações (assessorias)</p><p>prestadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e pelos</p><p>profissionais que atuam no atendimento especializado de caráter reabilitatório e ou</p><p>habilitatório.</p><p>PROFESSOR DE LIBRAS/AEE (INSTRUTOR)</p><p>I - Promover a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, no Atendimento</p><p>Educacional Especializado/AEE;</p><p>II - Realizar, em conjunto com o professor do AEE, avaliação inicial do estudante surdo,</p><p>a fim de conhecer sua forma de comunicação, aprendizado e nível linguístico (LIBRAS);</p><p>III - Planejar o trabalho a partir da avaliação do conhecimento que o estudante possui,</p><p>principalmente no que se refere ao uso da LIBRAS;</p><p>IV - Trabalhar preferencialmente através de projetos, elaborando os planejamentos</p><p>conforme as necessidades educacionais do estudante;</p><p>V - Conhecer as áreas de interesses do aluno estudante para que estas possam</p><p>contribuir e enriquecer as propostas de trabalho, colaborando assim com a</p><p>aprendizagem;</p><p>VI - Organizar o planejamento de suas atividades em conjunto com o professor do AEE;</p><p>VII - Trabalhar de forma articulada com o professor do AEE, para qualificar e</p><p>intensificar a aprendizagem do estudante surdo;</p><p>VIII - Utilizar estratégias diferenciadas, envolvendo recursos visuais, que vão facilitar,</p><p>auxiliar e enriquecer o processo de ensinoaprendizagem, fazendo uso de material</p><p>concreto e elementos como imagens, desenhos, pinturas, maquetes, impressões,</p><p>objetos em miniaturas, fotografias, vídeos ilustrativos, teatro, dentre outros;</p><p>IX - Produzir, sempre que necessário, materiais didáticos e recursos pedagógicos, que</p><p>visem auxiliar e contribuir com a fixação do conhecimento apresentado ao estudante</p><p>surdo;</p><p>X - Oportunizar momentos de trocas entre os estudante surdos, a fim de que possam</p><p>expressar suas ideias, interagir entre si, adquirir e trocar informações e aprimorar sua</p><p>língua, proporcionando assim, um ambiente linguístico favorável ao desenvolvimento</p><p>pleno de suas competências;</p><p>XI – Estudar, conhecer e entender quem é o estudante surdo, sua língua (LIBRAS),</p><p>educação bilíngue, didática e aprendizagem visual, dentre outros, para compreender</p><p>de que forma se dá o seu aprendizado;</p><p>XII - Orientar o professor da turma regular, quanto às adaptações curriculares,</p><p>estratégias, metodologia e avaliação do estudante surdo, propondo intervenções que</p><p>possibilitem a sua efetiva participação no ensino regular;</p><p>XIII - Trocar informações com os profissionais que atendem o estudante surdo, a</p><p>respeito de necessidades</p><p>e dificuldades, visando melhor adequação das estratégias de</p><p>ensino;</p><p>XIV - Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, sobre questões</p><p>específicas relacionadas à área da surdez e ao uso da LIBRAS;</p><p>XV - Avaliar no decorrer do ano, com a participação do professor do AEE, as aquisições,</p><p>aprendizados e mudanças de nível linguístico dos estudantes que ingressaram nesse</p><p>atendimento;</p><p>XVI - Elaborar relatório descritivo e individual de cada estudante, ao final de cada ano,</p><p>onde conste toda a sua evolução, os aprendizados, nível linguístico e todo o trabalho</p><p>desenvolvido;</p><p>XVII - Manter registro diário das suas atividades, atendimentos e cursos ministrados,</p><p>informando se o estudante compreendeu a proposta, se o objetivo foi atingido e a</p><p>devolutiva desse estudante;</p><p>XVIII - Propor, planejar, organizar e atuar como docente na capacitação em Libras aos</p><p>profissionais da escola e comunidade escolar, com o intuito de promover a aquisição, o</p><p>conhecimento da língua de sinais e, a comunicação entre o sujeito surdo e</p><p>comunidade ouvinte que o rodeia;</p><p>XIX - Participar de capacitações na área de educação, visando o seu aprimoramento na</p><p>área de atuação;</p><p>XX - Organizar um arquivo (pasta) de documentos do estudante, que deverá</p><p>permanecer na sala do AEE, contendo todos os documentos atualizados, como o seu</p><p>diagnóstico, parecer de inclusão no serviço, relatórios de assessorias e orientações</p><p>realizados na escola, avaliação inicial, planejamento, registros dos atendimentos e</p><p>relatório final.</p><p>XXI - Define-se que:</p><p>a) - O profissional poderá realizar trabalho itinerante nas unidades escolares do</p><p>seu município, para atender a demanda de matrículas de estudantes surdos.</p><p>PROFESSOR BILÍNGUE E PROFESSOR DE LIBRAS (TURMA BILÍNGUE PARA SURDOS)</p><p>a) Realizar avaliação inicial do estudante surdo, a fim de conhecer sua forma de</p><p>comunicação, aprendizado e nível linguístico (LIBRAS);</p><p>b) Planejar o trabalho a partir da avaliação do conhecimento que o estudante possui,</p><p>principalmente no que se refere ao uso da Libras;</p><p>c) Realizar planejamento semanal para postagem no SISGESC;</p><p>d) Planejar e trocar informações com um profissional da equipe pedagógica da unidade</p><p>escolar, com o Orientador de Convivência e os demais professores que atendem o</p><p>estudante surdo, a respeito de necessidades e dificuldades, visando melhor adequação</p><p>das estratégias de ensino;</p><p>e) Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, sobre questões específicas</p><p>relacionadas à área da surdez e ao uso da Libras;</p><p>f) Avaliar no decorrer do ano, as aquisições, aprendizados e mudanças de nível</p><p>linguístico dos estudantes que ingressaram na Turma Bilíngue;</p><p>g) Elaborar relatório descritivo e individual de cada estudante, ao final de cada ano,</p><p>onde conste toda a sua evolução, os aprendizados, nível linguístico e todo o trabalho</p><p>desenvolvido;</p><p>h) Estudar, conhecer e entender quem é o estudante surdo, sua língua (LIBRAS),</p><p>educação bilíngue, didática e aprendizagem visual, dentre outros, para compreender</p><p>de que forma se dá o seu aprendizado;</p><p>i) Identificar o nível de interlíngua (IL1 e IL2) do estudante surdo, e, a partir deste</p><p>ponto, planejar as atividades e intervenções necessárias;</p><p>j) Conhecer as áreas de interesses do aluno estudante para que estas possam</p><p>contribuir e enriquecer as propostas de trabalho, colaborando assim com a</p><p>aprendizagem;</p><p>k) Utilizar estratégias diferenciadas, envolvendo recursos visuais, que vão facilitar,</p><p>auxiliar e enriquecer o processo de ensino aprendizagem, fazendo uso de material</p><p>concreto e elementos como imagens, desenhos, pinturas, maquetes, impressões,</p><p>objetos em miniaturas, fotografias, vídeos ilustrativos, teatro, dentre outros;</p><p>l) Produzir, sempre que necessário, materiais didáticos e recursos pedagógicos, que</p><p>visem auxiliar e contribuir com a fixação do conhecimento apresentado ao estudante</p><p>surdo;</p><p>m) Oportunizar momentos de trocas entre os estudantes surdos, a fim de que possam</p><p>expressar suas ideias, interagir entre si, adquirir e trocar informações e aprimorar sua</p><p>língua, proporcionando assim, um ambiente linguístico favorável ao desenvolvimento</p><p>pleno de suas competências;</p><p>n) Pesquisar os significados das palavras, conceitos e como se dá a organização delas</p><p>nas frases e textos de diferentes contextos, levando o estudante a perceber a</p><p>estrutura da língua por meio de atividades diversificadas;</p><p>o) Priorizar o uso da língua pelo estudante surdo, trabalhando a gramática como</p><p>ferramenta para a compreensão do funcionamento da língua;</p><p>p) Desenvolver a competência gramatical, linguística e textual dos estudantes, para</p><p>que sejam capazes de gerar sequências linguísticas bem formadas;</p><p>q) Expor os alunos à leitura e à produção de diferentes gêneros e tipos textuais, com o</p><p>objetivo de contribuir para o aprendizado da Língua Portuguesa;</p><p>r) Compreender os níveis de leitura que o estudante surdo percorre, a fim de ofertar</p><p>estratégias pedagógicas que favoreçam o aprendizado;</p><p>s) Estudar, conhecer e entender quem é o estudante surdo, sua língua (LIBRAS),</p><p>aquisição de Português na modalidade escrita, educação bilíngue, didática e</p><p>aprendizagem visual, dentre outros, para compreender de que forma se dá seu</p><p>aprendizado.</p><p>ORIENTADOR DE CONVIVÊNCIA BILÍNGUE (TURMA BILÍNGUE PARA SURDOS)</p><p>a) Recepcionar diariamente o estudante, na chegada do transporte escolar ou na</p><p>recepção da escola;</p><p>b) Permanecer em sala de aula com professores e estudantes, por um período que</p><p>corresponde a 1/3 (um terço) da carga horária de aula completa dos mesmos, a fim de</p><p>estabelecer vínculos, bem como, colaborar com práticas realizadas em sala de aula, se</p><p>inteirar dos conteúdos e ainda, compreender as particularidades e necessidades de</p><p>cada estudante, para assim realizar suas mediações de forma mais completa e</p><p>eficiente;</p><p>c) Acompanhar diariamente o estudante durante o intervalo dos turnos matutino e</p><p>vespertino, bem como no intervalo do almoço;</p><p>d) Contatar a família do estudante quando este não comparecer na escola,</p><p>identificando o motivo de sua ausência, registrando, para fins de providências maiores,</p><p>se caso as ausências sejam recorrentes;</p><p>e) Orientar e monitorar as práticas pedagógicas cotidianas, aulas de Educação Física,</p><p>Arte e espaços de convivência (pátio, refeitório, biblioteca, ginásio, entre outros);</p><p>f) Participar das reuniões com os professores – apoio no registro e na organização dos</p><p>espaços, e materiais necessários;</p><p>g) Apoiar o planejamento – na composição das pautas: verificar temas de interesse e</p><p>necessidade dos professores, alunos e comunidade escolar;</p><p>h) Estabelecer uma parceria de cooperação com a equipe gestora e os professores,</p><p>fortalecendo a gestão escolar;</p><p>i) Participar com os professores: na organização dos espaços; na circulação dos</p><p>estudantes para as atividades; na organização de equipamentos, materiais e recursos</p><p>para o desenvolvimento das atividades;</p><p>j) Desenvolver trabalhos de integração em conjunto com os professores da turma, pais</p><p>e escola, professores e pais, pais e filhos;</p><p>k) Promover a participação nas atividades extracurriculares realizadas pela</p><p>comunidade escolar;</p><p>l) Saber se posicionar em diferentes situações, criando um clima de cooperação na</p><p>escola, buscando sempre o respeito mútuo;</p><p>m) Assessorar os componentes curriculares, visando o desenvolvimento de um</p><p>trabalho comum, a formulação das habilidades didático-pedagógicas a serem</p><p>desenvolvidas com os estudantes, práticas pedagógicas dinâmicas e proativas;</p><p>n) Apresentar as regras previstas no PPP da escola, esclarecendo as dúvidas no que diz</p><p>respeito aos direitos e deveres dos estudantes;</p><p>o) Assessorar o professor nas dificuldades relacionadas com os estudantes e na</p><p>dinâmica do trabalho pedagógico;</p><p>p) Desenvolver uma ação integrada com a coordenação pedagógica e os professores</p><p>visando à melhoria da aprendizagem escolar;</p><p>q) Acompanhar os processos de formação continuada</p><p>dos profissionais da escola;</p><p>r) Participar da elaboração e execução de atividades interdisciplinares.</p><p>PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO/AEE MISTO</p><p>I - No atendimento ao(s) estudante(s)</p><p>a) - Realizar avaliação inicial do estudante para orientar o planejamento do</p><p>atendimento, a qual deverá identificar: seu nível de desenvolvimento real quanto à</p><p>comunicação, funções cognitivas, os recursos de acessibilidade utilizados; as</p><p>competências para a realização das atividades de vida prática escolar;</p><p>b) - Elaborar e executar o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), conforme as</p><p>especificidades de cada estudante;</p><p>c) - Elaborar relatório pedagógico descritivo do desenvolvimento de cada estudante;</p><p>d) - Realizar avaliação processual para analisar o desenvolvimento do estudante e</p><p>redefinição do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI);</p><p>e) - Organizar os agrupamentos por área de Deficiência, Transtorno do Espectro</p><p>Autista, Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade ou Altas Habilidades,</p><p>considerando a necessidade de metodologias diferenciadas para o atendimento de</p><p>cada uma destas áreas;</p><p>f) - Avaliar e decidir, em articulação com equipe técnico pedagógica da escola, o</p><p>desligamento do(s) estudante (s) deste serviço.</p><p>II - Nas assessorias e orientações</p><p>a) - Promover, sistematicamente, junto à equipe gestora e docente da unidade escolar,</p><p>repasses técnicos referentes ao atendimento;</p><p>b) - Realizar assessorias sistemáticas na escola em que o estudante do AEE está</p><p>matriculado, registrando as questões elencadas, as orientações e os encaminhamentos</p><p>realizados durante a assessoria;</p><p>c) - Orientar e subsidiar, quando solicitado, a equipe gestora e docentes da unidade</p><p>escolar onde está implantado o AEE, a respeito dos estudantes público da Educação</p><p>Especial, matriculados nas escolas, mas que não são atendidos por este serviço;</p><p>d) - Registrar por escrito as orientações realizadas durante a assessoria deixando uma</p><p>cópia com o Professor Regente e outra no arquivo do estudante na sala do AEE;</p><p>e) - Realizar reuniões com as famílias, com o objetivo de informar sobre a finalidade do</p><p>atendimento e orientar sobre a importância da participação da família neste trabalho,</p><p>realizando registros escritos das orientações realizadas, o qual deverá conter a</p><p>assinatura de todos os envolvidos;</p><p>f) - Orientar o professor da classe regular e o Professor de Educação Especial, quanto</p><p>às adequações curriculares à metodologia e à avaliação.</p><p>III - Na organização do espaço e da documentação</p><p>a) - Zelar para que os materiais da sala de recursos multifuncionais, cedidos pelo</p><p>Ministério da Educação, permaneçam na sala onde funciona o Atendimento</p><p>Educacional Especializado/AEE, para uso exclusivo dos estudantes público alvo da</p><p>educação especial, bem como para sua preservação. Caso algum material seja</p><p>emprestado para uso na sala de aula dos estudantes, cabe ao professor do AEE</p><p>monitorar esta movimentação;</p><p>b) - Fazer um levantamento, a cada início e final de ano letivo, dos materiais e recursos</p><p>da sala do AEE, o qual deverá ser entregue à direção da unidade escolar;</p><p>c) - Organizar a sala do AEE de acordo com as especificidades de cada grupo de</p><p>atendimento, procurando evitar a exposição do aluno a muitos estímulos que podem</p><p>interferir no desenvolvimento das atividades;</p><p>d) - Organizar um arquivo de cada estudante contendo todos os documentos</p><p>atualizados: cópia do diagnóstico, parecer de inclusão emitido pela equipe técnica da</p><p>Fundação Catarinense de Educação Especial e Secretaria de Estado da Educação,</p><p>relatório de cada assessoria/orientação realizada na escola, avaliação inicial,</p><p>planejamento, registros dos atendimentos e relatório final. Este arquivo deve</p><p>permanecer na sala do Atendimento Educacional Especializado com cópia na</p><p>secretaria da escola que o estudante está matriculado.</p><p>PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA ÁREA DAS ALTAS</p><p>HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO</p><p>I - Suplementar e enriquecer o processo de aprendizagem e desenvolvimento dos</p><p>estudantes, buscando acesso a recursos necessários para tal.</p><p>II - Realizar avaliação processual dos estudantes atendidos, com objetivo de confirmar</p><p>os indicadores de altas habilidades/superdotação.</p><p>III - Assessorar o(s) professor(es) regente(s) e as famílias dos estudantes atendidos</p><p>neste serviço.</p><p>§ 12° - Pedagogo/Assessor/Orientador do Atendimento Educacional Especializado na</p><p>área das Altas habilidades/Superdotação:</p><p>I - Orientar o professor de atendimento educacional especializado em suas atribuições;</p><p>II - Desenvolver projetos para a identificação de estudantes com altas</p><p>habilidades/superdotação nas escolas da área de abrangência da Coordenadoria</p><p>Regional de Educação;</p><p>III - Realizar avaliação pedagógica inicial para identificar indicadores de altas</p><p>habilidades/superdotação, de acordo com as diretrizes do atendimento educacional</p><p>Especializado na área das altas habilidades/superdotação;</p><p>IV - Orientar os demais profissionais da(s) escola(s) e famílias do(s) estudante(s)</p><p>atendido(s);</p><p>V - Realizar capacitações na área das altas habilidades/superdotação para profissionais</p><p>das escolas da área de abrangência da Coordenadoria Regional de Educação;</p><p>VI - Buscar parcerias com instituições e profissionais de áreas específicas para atender</p><p>as necessidades educacionais dos estudantes, de acordo com suas áreas de interesse.</p><p>PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA ÁREA DEFICIÊNCIA</p><p>VISUAL, ALÉM DAS QUALIFICAÇÕES DESCRITAS PARA O AEE MISTO</p><p>I - Elaborar e executar Plano de Desenvolvimento Individual, conforme as</p><p>especificidades dos estudantes;</p><p>II – Realizar atendimento voltado ao desenvolvimento sensório-motor das crianças</p><p>cegas e estimulação visual daquelas que apresentam baixa visão;</p><p>III - Realizar o atendimento em consonância com o trabalho desenvolvido nos centros</p><p>de educação infantil com ênfase no desenvolvimento da percepção tátil e auditiva,</p><p>iniciando o uso da cela Braille, orientação e mobilidade e atividades de vida diária</p><p>quando a criança apresentar cegueira e atendimento voltado para o desenvolvimento</p><p>da deficiência visual contemplando a estimulação da função viso-motora e viso-</p><p>perceptiva, para aquisição da consciência do funcionamento visual quando a criança</p><p>apresentar baixa visão; Sugestão de fazer um único parágrafo com referencia a</p><p>educação infantil.</p><p>IV - Ensinar o sistema Braille em consonância com o processo de alfabetização do</p><p>ensino regular;</p><p>V - Orientar e auxiliar o estudante com baixa visão na aquisição das habilidades</p><p>necessárias para o manuseio e melhor aproveitamento dos recursos ópticos e não</p><p>ópticos, bem como o uso da visão residual;</p><p>VI - Ensinar e orientar a utilização dos recursos ópticos e não ópticos, reglete, máquina</p><p>de escrever em Braille, Sorobã, bengala e computadores;</p><p>VII - Transcrever, da escrita em tinta para a escrita Braille, os materiais didáticos</p><p>específicos, tais como: provas, exercícios e textos em consonância com os documentos</p><p>norteadores vigentes no Brasil, de modo a atender as diversas áreas do conhecimento</p><p>de acordo com as exigências de cada etapa de ensino;</p><p>VIII – Transcrever provas, textos e atividades de todas as áreas do conhecimento</p><p>contempladas no currículo escolar da escrita em “tinta”, para a escrita Braille, visando</p><p>atender as necessidades do estudante com deficiência visual;</p><p>IX - Transcrever provas e atividades realizadas pelos estudantes na escrita Braille, para</p><p>o sistema de escrita em “tinta”, de modo a auxiliar o professor regente na leitura,</p><p>avaliação e correção das mesmas;</p><p>X - Adaptar/confeccionar em alto-relevo, representações gráficas, tabelas, mapas, etc;</p><p>XI - Adaptar materiais didáticos de acordo com as necessidades do estudante com</p><p>baixa visão;</p><p>XII - Redigir a descrição das imagens e figuras presentes nos matérias didáticos quando</p><p>necessário;</p><p>XIII - Orientar o estudante quanto à correta utilização</p><p>da simbologia Braille, tendo</p><p>como base a Grafia Braille para Língua Portuguesa,</p><p>Código Matemático Unificado – CMU, Grafia Química para uso no Brasil e Normas</p><p>técnicas para produção de textos em Braille, de modo a preparar o estudante para</p><p>correta escrita e leitura dos conteúdos em todas as disciplinas em consonância com a</p><p>etapa de ensino frequentada pelo mesmo;</p><p>XIV - Ensinar ao estudante as técnicas de utilização do Sorobã empregadas na</p><p>realização de operações matemáticas;</p><p>XV - Ensinar e orientar o estudante quanto à utilização das técnicas de Orientação e</p><p>Mobilidade, tais como: pré-bengala, técnicas de bengala, bengala longa, técnicas de</p><p>proteção e defesa, exploração de pontos de referências entre outros, atendendo as</p><p>suas especificidades;</p><p>XVI - Ensinar e orientar o estudante a utilizar os recursos de acessibilidade ao</p><p>computador, tais como: Leitores e ampliadores de telas e recursos de acessibilidade</p><p>presentes nos sistemas operacionais;</p><p>XVII - Auxiliar e acompanhar tecnicamente o Assistente Técnico Pedagógico quanto à</p><p>aplicação do teste de acuidade visual;</p><p>XVIII - Orientar o técnico responsável pela Educação Especial das Coordenadorias</p><p>Regionais de Educação e acompanhar o encaminhamento dos livros didáticos, para</p><p>ampliação ou transcrição, até 15 de março do corrente ano para o CAP/FCEE, exceto os</p><p>casos de transferência de escola, que deverão ser encaminhados assim que seja</p><p>efetivada a matrícula do estudante;</p><p>XIX - Orientar a família para o retorno do estudante com baixa visão ao Serviço de</p><p>Reabilitação Visual-SRV;</p><p>XX - Seguir e repassar aos professores do ensino regular, as orientações que constam</p><p>no Relatório de atendimento do Serviço de Reabilitação Visual (SRV/FCEE), quando o</p><p>estudante for usuários desse serviço;</p><p>XXI - Elaborar relatório pedagógico descritivo do desenvolvimento de cada estudante;</p><p>XXII - Realizar avaliação processual para analisar o desenvolvimento do estudante e,</p><p>caso necessário, readequar o Plano de Desenvolvimento Individual;</p><p>XXIII - Organizar os agrupamentos combinando o critério de faixa etária e tipo de</p><p>deficiência visual (baixa visão ou cego), considerando a necessidade de metodologias</p><p>diferenciadas para o atendimento de cada um;</p><p>XXIV - Avaliar e decidir, em articulação com equipe técnica pedagógica da escola, o</p><p>desligamento do(s) estudante(s) deste serviço;</p><p>XXV - Promover, sistematicamente, repasses técnicos referentes ao atendimento, à</p><p>equipe gestora e docente da unidade escolar;</p><p>XXVI - Realizar assessorias sistemáticas na escola em que o estudante do AEE está</p><p>matriculado, registrando por escrito as questões elencadas, as orientações e os</p><p>encaminhamentos definidos, deixando uma cópia com a escola e outra no arquivo do</p><p>estudante no Atendimento Educacional Especializado;</p><p>XXVII - Orientar e subsidiar, quando solicitado, a equipe gestora e docente da unidade</p><p>escolar onde está implantado o Atendimento Educacional Especializado, a respeito dos</p><p>estudantes considerados da educação especial, matriculados na escola, mas que não</p><p>são atendidos por este serviço;</p><p>PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AEE/DA - ALÉM DAS</p><p>QUALIFICAÇÕES DESCRITAS PARA O AEE MISTO</p><p>I - Promover a aprendizagem da Língua Portuguesa na modalidade escrita, no</p><p>Atendimento Educacional Especializado;</p><p>II - Promover a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), no Atendimento</p><p>Educacional Especializado, caso não haja professor de LIBRAS atuando na unidade</p><p>escolar;</p><p>III - Realizar, em conjunto com o professor de LIBRAS (quando houver), avaliação inicial</p><p>do estudante surdo, a fim de conhecer sua forma de comunicação, aprendizado e nível</p><p>linguístico (LIBRAS e Português);</p><p>IV - Planejar o trabalho a partir da avaliação do conhecimento que o estudante possui,</p><p>no que se refere ao uso da Libras e Língua Portuguesa;</p><p>V - Trabalhar preferencialmente através de projetos, elaborando os planejamentos</p><p>conforme as necessidades educacionais do estudante;</p><p>VI - Conhecer as áreas de interesses do estudante para que estas possam contribuir e</p><p>enriquecer as propostas de trabalho, colaborando assim com a aprendizagem;</p><p>VII – Planejar suas atividades em conjunto com o professor de Libras (quando houver);</p><p>VIII - Trabalhar de forma articulada com o professor de LIBRAS (quando houver), para</p><p>qualificar e intensificar a aprendizagem do estudante surdo;</p><p>IX - Utilizar estratégias diferenciadas, envolvendo recursos visuais, que vão facilitar,</p><p>auxiliar e enriquecer o processo de ensino aprendizagem, fazendo uso de material</p><p>concreto e elementos como imagens, desenhos, pinturas, maquetes, impressões,</p><p>objetos em miniaturas, fotografias, vídeos ilustrativos, teatro, dentre outros;</p><p>X - Produzir, sempre que necessário, materiais didáticos e recursos pedagógicos, que</p><p>visem auxiliar e contribuir com o estudante surdo, na elaboração do conhecimento;</p><p>XI - Oportunizar momentos de trocas entre os estudantes surdos, a fim de que possam</p><p>expressar suas ideias, interagir entre si, adquirir e trocar informações e aprimorar sua</p><p>língua, proporcionando assim, um ambiente linguístico favorável ao desenvolvimento</p><p>pleno de suas competências;</p><p>XII - Identificar o nível de interlíngua (IL1, IL2 e IL3) do estudante surdo, e a partir deste</p><p>ponto, planejar as atividades e intervenções necessárias;</p><p>XIII - Pesquisar os significados das palavras, conceitos e como se dá a organização delas</p><p>nas frases e textos de diferentes contextos, levando o estudante a perceber a</p><p>estrutura da língua por meio de atividades diversificadas;</p><p>XIV - Priorizar o uso da língua pelo estudante surdo, trabalhando a gramática como</p><p>ferramenta para a compreensão do funcionamento da língua;</p><p>XV - Desenvolver a competência gramatical, linguística e textual dos estudantes, para</p><p>que sejam capazes de gerar sequências linguísticas bem formadas;</p><p>XVI - Expor os alunos à leitura e à produção de diferentes gêneros e tipos textuais, com</p><p>o objetivo de contribuir para o aprendizado da Língua Portuguesa;</p><p>XVII - Compreender os níveis de leitura que o estudante surdo percorre, a fim de</p><p>ofertar estratégias pedagógicas que favoreçam o aprendizado;</p><p>XVIII – Estudar, conhecer e entender quem é o estudante surdo, sua língua (LIBRAS),</p><p>aquisição de Português na modalidade escrita, educação bilíngue, didática e</p><p>aprendizagem visual, dentre outros, para compreender de que forma se dá seu</p><p>aprendizado;</p><p>XIX - Orientar o professor da classe regular, quanto às adaptações curriculares,</p><p>estratégias, metodologia e avaliação do estudante surdo, além de propor</p><p>intervenções, que possibilitem a efetiva participação do mesmo no ensino regular;</p><p>XX - Trocar informações com os professores que atendem o estudante surdo, a</p><p>respeito de necessidades e dificuldades, visando melhor adequação das estratégias de</p><p>ensino;</p><p>XI - Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, frente a questões</p><p>específicas relacionadas a área da surdez e ao uso da Libras;</p><p>XXII - Avaliar no decorrer do ano, com a participação do professor de LIBRAS (quando</p><p>houver), as aquisições, aprendizados e mudanças de nível linguístico, ocorridas pelos</p><p>estudantes que ingressaram nesse atendimento;</p><p>XXIII - Elaborar relatório descritivo e individual de cada estudante ao final de cada ano,</p><p>onde conste toda a sua evolução, nível linguístico, aprendizados, bem como o trabalho</p><p>desenvolvido;</p><p>XXIV - Manter registro diário das suas atividades e atendimentos;</p><p>XXV - Participar de capacitações na área de educação, visando o seu aprimoramento</p><p>na área de atuação;</p><p>XXVI -Participar de reuniões e conselhos de classe na unidade escolar onde o</p><p>estudante está matriculado;</p><p>XXVII - Organizar um arquivo físico e ou virtual de documentos do estudante, que</p><p>deverá permanecer na sala do AEE, contendo todos os documentos atualizados, como</p><p>o diagnóstico, parecer de inclusão no serviço, relatórios de assessorias e orientações</p><p>realizados na escola, avaliação inicial,</p><p>planejamento, registros dos atendimentos e</p><p>relatório final. Todos os Professores da área da Educação Especial</p><p>I - Participar das atividades pedagógicas da escola, como: reuniões, assessorias, cursos</p><p>de formação continuada, entre outros;</p><p>II - Participar de reuniões com o profissional responsável pela Educação Especial da</p><p>Coordenadoria Regional de Educação, para estudos, assessorias e orientação técnica</p><p>referente ao trabalho realizado no o atendimento ao estudante;</p><p>III - Participar do conselho de classe, contribuindo com informações referentes ao</p><p>desenvolvimento acadêmico dos estudantes, contribuindo propositivamente para a</p><p>avaliação qualitativa/descritiva dos mesmos;</p><p>IV - Participar da elaboração, execução e avaliação do Político Pedagógico da escola;</p><p>V - Ter fluência na língua indígena/etnia para atuar com os estudantes indígenas;</p><p>VI - Cumprir a carga horária de hora aula para a qual foi contratado integralmente na</p><p>unidade escolar.</p><p>DIRETRIZES PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)NA REDE</p><p>REGULAR DE ENSINO DE SANTA CATARINA – 2021</p><p>OBJETIVOS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) D.I.</p><p>Objetivo Geral</p><p>Promover o desenvolvimento de habilidades conceituais, sociais e práticas,</p><p>possibilitando a melhora do funcionamento adaptativo dos estudantes com DI.</p><p>Objetivos Específicos</p><p>• Ampliar a funcionalidade dos estudantes, qualificando os domínios conceitual, social</p><p>e prático a partir de estratégias que estimulem o desenvolvimento cognitivo;</p><p>• Qualificar as Funções Psicológicas Superiores (FPS) dos estudantes, com ações</p><p>intencionais e mediação pedagógica;</p><p>• Qualificar as Funções Executivas (FEs) dos estudantes, por meio de estratégias que</p><p>desenvolvam o planejamento, a capacidade de raciocínio e a integração de</p><p>pensamentos e ações;</p><p>• Elaborar e manter atualizado o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI),</p><p>a partir de avaliações cognitivas sistemáticas e processuais;</p><p>• Verificar a necessidade da utilização de Tecnologias Assistivas (TA), utilizando-as de</p><p>maneira eficiente, apropriada e funcional;</p><p>• Implementar recursos de TA, como a Comunicação Alternativa (CA), recursos de</p><p>acessibilidade ao computador e a materiais pedagógicos acessíveis, orientando</p><p>professores e familiares quanto ao uso;</p><p>• Oferecer recursos pedagógicos e estratégias diferenciadas, de acordo com a</p><p>necessidade de cada estudante, a fim de proporcionar a aprendizagem, o</p><p>aprimoramento e o desenvolvimento de habilidades indispensáveis para sua</p><p>escolarização, respeitando-se a idade cronológica;</p><p>• Envolver o estudante em atividades lúdicas, funcionais e simbólicas, desenvolvendo</p><p>o processo de compreensão de conceitos abstratos e trocas com os pares;</p><p>• Assegurar a utilização de metodologias pedagógicas, que vão ao encontro do perfil</p><p>cognitivo de cada estudante, a fim de proporcionar a aprendizagem</p><p>dos conceitos pretendidos;</p><p>• Desenvolver a independência e a autonomia, reduzindo os apoios e oportunizando o</p><p>desenvolvimento de atividades da vida prática, promovendo a ampliação de seu</p><p>funcionamento adaptativo;</p><p>• Identificar o nível de apoio necessário para cada estudante e propor tarefas</p><p>que envolvam planejamento e organização, aumentando, gradativamente, as</p><p>exigências com o propósito de ampliar sua autonomia;</p><p>• Orientar a família sistematicamente quanto às estratégias que possam beneficiar a</p><p>autonomia e a independência do estudante, a fim de promover o seu desenvolvimento</p><p>global;</p><p>• Trabalhar colaborativamente, envolvendo a comunidade escolar no processo de</p><p>ensino e aprendizagem dos estudantes, possibilitando a formação de redes de apoio</p><p>que contemplem docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde;</p><p>• Realizar assessorias sistemáticas e orientações acerca de adequações, de adaptações</p><p>e de metodologias necessárias ao processo de ensino e aprendizagem de cada</p><p>estudante;</p><p>• Elaborar registros de assessorias e de orientações realizadas para professores,</p><p>familiares e profissionais da saúde, registrando pontos específicos que foram</p><p>discutidos; e,</p><p>• Produzir relatório pedagógico ao final de cada ano letivo, contemplando o</p><p>desenvolvimento do estudante, as habilidades trabalhadas, as dificuldades</p><p>encontradas, os elementos do trabalho colaborativo realizado e demais aspectos</p><p>observados.</p><p>ELEGIBILIDADE</p><p>São elegíveis os estudantes com diagnóstico de DI/Transtorno do Desenvolvimento</p><p>Intelectual (DSM-5, 2014) associada, ou não, a outras deficiências, matriculados na</p><p>rede regular de ensino.</p><p>OBJETIVO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)DV</p><p>Objetivo</p><p>O Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando direcionado aos estudantes</p><p>com DV, é caracterizado por um “[...] conjunto de procedimentos diferenciados</p><p>voltados à estimulação de sentidos remanescentes mediante a utilização de recursos e</p><p>instrumentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de</p><p>conhecimentos” (SANTA CATARINA, 2009, p. 34).</p><p>Esse atendimento tem por objetivo eliminar ou minimizar barreiras que possam</p><p>obstruir o processo de ensino e aprendizagem, sendo, portanto, um serviço</p><p>imprescindível, que jamais poderá ser confundido ou tratado como reforço escolar.</p><p>CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE</p><p>São elegíveis ao atendimento os estudantes da educação básica matriculados</p><p>regularmente na rede estadual de ensino, com DV comprovada mediante laudo</p><p>oftalmológico que expresse a CID em H54.0, H54.1 ou H54.2, e parecer expedido pela</p><p>Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), favorável a frequência no AEE.</p><p>Crianças com idades de 0 a 3 anos</p><p>O AEE voltado às crianças menores de 4 anos deve ser disponibilizado, inicialmente,</p><p>pelas instituições especializadas (associações voltadas ao atendimento das pessoas</p><p>com DV); na impossibilidade de oferta do AEE por estas instituições, o atendimento</p><p>deve ser ofertado pelo poder público municipal. Somente em casos excepcionais em</p><p>que haja impossibilidade, devidamente justificada, de oferta, seja nas instituições</p><p>especializadas ou pelo poder público municipal, o atendimento pode ser realizada na</p><p>rede estadual de ensino, mediante a comprovação de DV por laudo oftalmológico,</p><p>indicação de atendimento direcionado à estimulação visual e/ou multissensorial, e</p><p>parecer favorável à frequência no AEE, expedido pela FCEE.</p><p>Crianças com idades entre 4 e 6 anos</p><p>O AEE voltado às crianças com idades entre 4 e 6 anos deve ser ofertado, inicialmente,</p><p>pelo poder público municipal; na impossibilidade desta oferta, pode ser realizado por</p><p>instituições especializadas (associações voltadas ao atendimento das pessoas com DV).</p><p>Em casos excepcionais, em que haja a impossibilidade, devidamente justificada, de</p><p>oferta, pelo poder público ou pelas instituições especializadas, o atendimento pode ser</p><p>disponibilizado na rede estadual de ensino, mediante a comprovação de DV por laudo</p><p>oftalmológico, indicação de atendimento voltado à estimulação visual e/ou</p><p>multissensorial, e parecer favorável a frequência no AEE, expedido pela FCEE</p><p>OBJETIVOS PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA ÁREA DA</p><p>SURDEZ:</p><p>Objetivo Geral</p><p>Promover o ensino e a aprendizagem da Libras e da Língua Portuguesa, na modalidade</p><p>escrita, numa abordagem pedagógica que respeite a experiência visual e linguística do</p><p>sujeito surdo ou DA.</p><p>Objetivos Específicos</p><p>Os objetivos específicos próprios para o AEE voltado aos sujeitos surdos e/ou DAs são:</p><p>• Ofertar o ensino em Libras;</p><p>• Promover a aquisição da Libras;</p><p>• Contribuir com a formação e a ampliação de conceitos e vocabulário em</p><p>Libras;</p><p>• Oportunizar o aprendizado da língua portuguesa na modalidade escrita.</p><p>ELEGIBILIDADE</p><p>Estudantes com diagnóstico de surdez ou DA neurossensorial, com ou sem outros</p><p>comprometimentos, matriculados na educação básica da rede regular de ensino.</p><p>OBJETIVOS DO AEE PARA O ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA FÍSICA (DF)</p><p>A Política Nacional de Educação Especial de 2008 propõe</p><p>como objetivo central do AEE</p><p>“[...] eliminar as barreiras para a plena participação dos estudantes, considerando suas</p><p>necessidades específicas” (BRASIL, 2008, online).</p><p>No que tange ao estudante com DF, essas necessidades estão mais relacionadas à área</p><p>da mobilidade, do manuseio de materiais e utensílios, da independência nas atividades</p><p>de vida diária, da garantia dos direitos à inclusão, da linguagem e comunicação e da</p><p>mudança na visão capacitista.</p><p>Os conteúdos que promovem a inclusão do estudante com DF são contemplados, em</p><p>sua maioria, pela Tecnologia Assistiva (TA), com destaque para adequação postural,</p><p>informática acessível, Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA), adaptações de</p><p>utensílios escolares, atividades de vida diária e instrumentais de vida prática, sistema</p><p>de controle de ambiente, arquitetura para acessibilidade, além dos decretos e leis</p><p>voltados à inclusão vigentes no país (BROWNING et al., 2007).</p><p>São recursos do AEE, especificamente voltados a esse público: materiais didáticos e</p><p>pedagógicos acessíveis (jogos de memória com peças grandes para facilitar a preensão,</p><p>cadernos com páginas engrossadas, régua de apoio à escrita e à leitura, tesoura</p><p>adaptada com mola, engrossadores de lápis e caneta, plano inclinado, quadros</p><p>imantados, alfabeto móvel); Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs)</p><p>acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colmeias, ponteira de cabeça,</p><p>sintetizadores de voz, entre outros); materiais de CAA (pranchas e cartões); adequação</p><p>postural (apoio para os pés, mesa com regulagem de altura e, adaptações para cadeira</p><p>de rodas).</p><p>Cabe salientar que esses recursos são diversos e bastante individualizados, conhecer</p><p>algumas possibilidades auxilia o professor na tomada de decisão de quais recursos</p><p>utilizar ou, no caso de orientação, ao encaminhamento para área profissional</p><p>competente (Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Fisioterapia entre outras). A</p><p>atuação do professor do AEE para com o estudante com DF não se restringe à sala de</p><p>atendimento, mas a toda a escola, incluindo a orientação dos professores que atuam</p><p>em sala de aula, da equipe gestora e de toda a comunidade escolar.</p><p>Com base no documento nacional Atendimento Educacional Especializado - Deficiência</p><p>Física (BROWNING et al., 2007) e no documento estadual Política de Educação Especial</p><p>- Estado de Santa Catarina (SANTA CATARINA, 2018), foram levantados os seguintes</p><p>objetivos, específicos para o professor do AEE que trata com o estudante com DF. São</p><p>eles:</p><p>• Acolher as demandas do estudante, da família e da comunidade escolar no que tange</p><p>à inclusão escolar;</p><p>• Conscientizar a família do estudante sobre os objetivos e o funcionamento do serviço</p><p>do AEE, tanto no atendimento individualizado no contraturno, quanto de orientações</p><p>para a rotina em sala de aula e outros ambientes escolares;</p><p>• Identificar barreiras à participação do estudante com DF;</p><p>• Levantar os apoios necessários para garantia da participação plena do estudante com</p><p>DF;</p><p>• Eleger recursos pedagógicos e de acessibilidade voltados à melhora da participação e</p><p>da funcionalidade;</p><p>• Estabelecer uma relação de parceria para a implantação de um plano de ação</p><p>conjunta com o professor de turma, com o segundo professor e com o profissional de</p><p>apoio escolar;</p><p>• Orientar os gestores escolares sobre as necessidades de alocação de sala de aula,</p><p>adequações nos espaços escolares quando houver estudantes com redução de</p><p>mobilidade;</p><p>• Encaminhar o estudante, quando necessário, para avaliação de profissionais de</p><p>reabilitação e serviços da rede de apoio; e,</p><p>• Estabelecer um canal de comunicação com os profissionais que acompanham o</p><p>estudante nos serviços habilitatórios ou reabilitatórios em que estiver inserido.</p><p>Vale salientar que muitos estudantes com DF, como por exemplo, aqueles com PC,</p><p>podem apresentar outras deficiências como a DI e as sensoriais, caracterizando a DM</p><p>e, em razão disso, necessitarão, também, dos apoios que minimizem as barreiras</p><p>decorrentes dessas outras deficiências.</p><p>ELEGIBILIDADE</p><p>A partir das definições apresentadas anteriormente, e das citações referentes aos</p><p>estudantes com DF no contexto da Educação Especial, podemos concluir que são</p><p>elegíveis ao AEE os estudantes que apresentam comprometimentos nas estruturas e</p><p>funções neuromusculo esqueléticas e relacionadas ao movimento em um ou mais</p><p>segmentos corporais, os quais, em interação com o meio, resultam em limitações nas</p><p>atividades e restrições na participação escolar. Na DM, esses comprometimentos</p><p>associam-se a outros de natureza intelectual e sensorial.</p><p>Na DF e na DM (que inclui a física), encontramos uma diversidade de tipos e graus de</p><p>comprometimento que requerem um estudo, por parte dos profissionais envolvidos,</p><p>sobre as necessidades específicas de cada estudante (BROWNING et al., 2007).</p><p>Para tanto, devemos conhecer as ações ou tarefas que estão envolvidas na</p><p>participação dos estudantes no contexto escolar, bem como aquilo que o ambiente</p><p>oferece como facilitador ou barreira.</p><p>Com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF),</p><p>podemos elencar essas ações ou tarefas de acordo com as áreas da vida em que estão</p><p>relacionadas, quais sejam:</p><p>• Aprendizagem e aplicação do conhecimento (observar, ouvir, imitar, repetir,</p><p>aprender a ler, aprender a escrever, aprender a calcular, adquirir competências,</p><p>concentrar a atenção, pensar, ler, escrever, calcular, resolver problemas, tomar</p><p>decisões);</p><p>• Execução de tarefas e exigências gerais (executar uma tarefa única, executar tarefas</p><p>múltiplas, seguir a rotina diária, lidar com o stress e outras exigências psicológicas);</p><p>• Comunicação (comunicar e receber mensagens orais, comunicar e receber</p><p>mensagens não verbais, comunicar e receber mensagens em Libras, comunicar e</p><p>receber mensagens escritas, falar, produzir mensagens não verbais, produzir</p><p>mensagens em Libras, escrever mensagens, conversação, discussão, utilização de</p><p>dispositivos e de técnicas de comunicação);</p><p>• Interações e relacionamentos interpessoais (interações interpessoais básicas,</p><p>interações interpessoais complexas, relacionamento com estranhos, relacionamento</p><p>formal, relacionamentos sociais informais);</p><p>• Autocuidado (lavar-se, cuidar de partes do corpo, higiene pessoal relacionada com as</p><p>excreções, vestir-se, comer, beber, cuidar da própria saúde); e,</p><p>• Mobilidade (mudar e manter a posição do corpo, auto transferências, transportar,</p><p>mover e manusear objetos, utilização da mão e do braço e motricidade fina da mão,</p><p>andar, deslocar-se em diferentes locais, deslocar-se utilizando algum tipo de</p><p>equipamento como cadeira de rodas, utilizar transporte, conduzir) (ORGANIZAÇÃO</p><p>MUNDIAL DA SAÚDE, 2003).</p><p>Ainda de acordo com a CIF, quanto aos fatores ambientais que fazem parte do</p><p>contexto escolar, podemos elencar:</p><p>• Produtos e tecnologia (para consumo pessoal, destinados a facilitar a mobilidade e o</p><p>transporte pessoal em ambientes internos e externos, para a comunicação, para a</p><p>educação, cultura, recreação e o desporto, relacionados com a arquitetura e a</p><p>construção);</p><p>• Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo homem (geografia física, clima,</p><p>luz, som);</p><p>• Apoio e relacionamentos (família próxima, amigos, membros da comunidade,</p><p>prestadores de cuidados pessoais, professores, outros profissionais);</p><p>• Atitudes (atitudes individuais de membros da família, de amigos, de pares, de</p><p>estranhos, de professores e de demais profissionais); e,</p><p>• Serviços, sistemas e políticas (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2003).</p><p>Cabe aos profissionais diretamente envolvidos com o AEE, a identificação das</p><p>limitações no desempenho de tais atividades e as restrições na participação do</p><p>estudante no cotidiano escolar, bem como quais recursos podem ser utilizados para</p><p>eliminar barreiras e facilitar o desempenho dele nessas atividades.</p><p>OBJETIVOS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL</p><p>ESPECIALIZADO PARA</p><p>SURDOCEGUEIRA</p><p>Objetivo Geral</p><p>Estabelecer um sistema de comunicação para e com o estudante surdocego, por meio</p><p>do ensino e a aprendizagem da Libras, Libras em campo reduzido ou Libras tátil, além</p><p>do Braille ou da escrita ampliada para leitura e escrita do português, do Sorobã como</p><p>sistema matemático e do trabalho de Orientação e Mobilidade.</p><p>Objetivos Específicos</p><p>Os objetivos específicos no AEE para estudantes surdocegos são os seguintes:</p><p>• Estabelecer comunicação com o estudante surdocego;</p><p>• Proporcionar o ensino da Libras, Libras tátil ou Libras em campo reduzido, conforme</p><p>a necessidade do estudante;</p><p>• Promover a aquisição de uma língua e sua ampliação;</p><p>• Propiciar a aquisição e ampliação de conceitos e vocabulários;</p><p>• Possibilitar o aprendizado da língua portuguesa por meio da escrita ampliada, caso</p><p>tenha uma visão útil;</p><p>• Oportunizar o aprendizado do Braille como sistema de leitura e escrita</p><p>• Proporcionar o aprendizado do Sorobã; e,</p><p>• Ofertar o trabalho de OM.</p><p>ELEGIBILIDADE</p><p>Estudantes com diagnóstico de surdocegueira ou com diagnóstico de deficiência</p><p>auditiva e deficiência visual (DV) concomitante, que caracterizam surdocegueira,</p><p>matriculados na educação básica da rede regular de ensino.</p><p>OBJETIVOS DO AEE PARA ESTUDANTES COM TEA</p><p>Objetivos</p><p>O AEE para estudantes com TEA tem por objetivo estimular o desenvolvimento</p><p>cognitivo, qualificando habilidades de organização, interação e comunicação,</p><p>favorecendo, assim, a autonomia, a ampliação do repertório de interesses, a fim de se</p><p>obter avanços no processo de aprendizagem, por meio da oferta de estratégias e</p><p>utilização de recursos pedagógicos diferenciados, os quais são fundamentais para</p><p>garantir a aprendizagem, o aprimoramento e o desenvolvimento de habilidades</p><p>indispensáveis para a escolarização desses estudantes.</p><p>São considerados objetivos específicos do AEE para estudantes com TEA:</p><p>• Avaliar a habilidade de comunicação dos estudantes, a fim de verificar a necessidade</p><p>ou não de Tecnologias Assistivas (TA) que contribuam com a sua socialização,</p><p>funcionalidade e independência;</p><p>• Utilizar recursos de TA para estudantes não verbais ou com linguagem pouco</p><p>funcional, visando ampliar a habilidade de comunicação por meio da Comunicação</p><p>Alternativa e Aumentativa (CAA);</p><p>• Envolver o estudante em atividades lúdicas, funcionais e simbólicas, objetivando a</p><p>troca com os pares, a promoção da atenção compartilhada e o interesse pelo outro;</p><p>• Organizar o ambiente externo propondo ao estudante tarefas e atividades que levem</p><p>em consideração o perfil cognitivo de cada um, criando estratégias que facilitem a</p><p>execução das atividades propostas;</p><p>• Promover a previsibilidade por meio da organização temporal do período de</p><p>atendimento do AEE, utilizando recursos como o uso da rotina visual (agenda) e</p><p>antecipação das propostas de atividade, visando sua organização e autorregulação;</p><p>• Propor, de acordo com o perfil cognitivo de cada estudante, intervenções que</p><p>envolvam resolução de problemas, a fim de qualificar sua flexibilidade cognitiva;</p><p>• Propiciar o ensino de novas habilidades em diferentes contextos e de diferentes</p><p>maneiras, promovendo flexibilização, bem como orientando a família nesse sentido,</p><p>para que ocorra a generalização do aprendizado;</p><p>• Identificar o nível de apoio necessário para cada estudante e propor tarefas que</p><p>envolvam planejamento e organização, aumentando gradativamente as exigências</p><p>com a finalidade de ampliar sua autonomia;</p><p>• Orientar a família sistematicamente quanto às estratégias que possam beneficiar a</p><p>autonomia e a independência do estudante, com o intuito de promover o seu</p><p>desenvolvimento global;</p><p>• Realizar assessorias escolares sistemáticas a fim de orientar os professores da rede</p><p>regular sobre as adequações e as metodologias necessárias ao processo de ensino e</p><p>aprendizagem de cada estudante. Cada assessoria deverá ser descrita em relatório</p><p>próprio (o de assessoria), conforme o modelo sugerido, Apêndice A, deste documento;</p><p>e,</p><p>• Elaborar, no final de cada ano letivo, o relatório de final de ano, conforme o modelo</p><p>sugerido, Apêndice B, deste documento.</p><p>ELEEGIBILIDADE</p><p>Estudantes com diagnóstico de TEA que frequentam a educação básica na rede pública</p><p>estadual de ensino</p><p>OBJETIVOS PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA</p><p>ESTUDANTES COM ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO</p><p>Objetivos</p><p>Apresentamos, a seguir, o objetivo geral e os objetivos específicos relativos ao</p><p>atendimento aos estudantes com AH/SD no estado de Santa Catarina.</p><p>Geral</p><p>Identificar, avaliar e atender estudantes com indicadores de AH/SD que frequentam o</p><p>Ensino Fundamental ou o Ensino Médio da Rede Pública Estadual ou da Rede Privada.</p><p>Específicos</p><p>• Promover busca intencional de estudantes com indicadores de AH/SD na rede</p><p>pública estadual de Educação Básica, a partir do Ensino Fundamental I;</p><p>• Capacitar e orientar a comunidade escolar sobre a temática das AH/SD;</p><p>• Orientar a rede regular de ensino quanto a formas de enriquecimento escolar e</p><p>adequações curriculares;</p><p>• Promover parcerias e cooperação técnica com instituições e/ou profissionais que</p><p>atuam em áreas específicas, relacionadas às habilidades e interesses dos estudantes;</p><p>• Registrar, organizar e armazenar documentos referentes aos procedimentos do AEE-</p><p>AH/SD; e,</p><p>• Participar de pesquisas na área das AH/SD em parceria com a SED, Coordenadoria</p><p>Regional de Educação (CRE) e FCEE.</p><p>Referentes aos estudantes com indicadores de AH/SD incluídos no AEEAH/SD, o</p><p>serviço deverá:</p><p>• Avaliar processualmente os indicadores;</p><p>• Identificar a área de interesse específica;</p><p>• Suplementar as áreas de potencial elevado e/ou habilidades acima da média;</p><p>• Avaliar a evolução de desempenho de forma processual;</p><p>• Encaminhar os estudantes para atividades suplementares que contemplem suas</p><p>áreas de interesses, quando necessário e acompanhar o desempenho deles;</p><p>• Registrar, organizar e armazenar dados referentes aos estudantes, aos atendimentos</p><p>e às parcerias; e,</p><p>• Realizar Parecer Pedagógico (Anexo G) individual.</p><p>ELEGIBILIDADE</p><p>O estudante elegível para o AEE-AH/SD deverá apresentar indicadores de AH/SD em</p><p>uma ou mais áreas do conhecimento e estar matriculado no Ensino Fundamental I,</p><p>Fundamental II ou Médio, na rede pública estadual ou na rede particular. Os pedidos</p><p>de inclusão no AEE-AH/SD de estudantes da rede particular serão analisados</p><p>individualmente por meio de processo encaminhado pela CRE ao NAAH/S-SC.</p><p>AEE E O ENSINO COLABORATIVO</p><p>O ensino colaborativo é uma estratégia que visa a parceria entre os professores do AEE</p><p>e aqueles do ensino comum com o intuito de que planejem, conjuntamente, as ações</p><p>de sala de aula. O professor do AEE deve auxiliar o professor do ensino comum na</p><p>elaboração de adaptações curriculares que promovam o desenvolvimento escolar,</p><p>social e de aprendizagem do estudante com DI, promovendo a funcionalidade, a</p><p>independência e a autonomia destes.</p><p>ADAPTAÇÃO, ADEQUAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO</p><p>Para Leite et al. (2011) a adequação curricular é considerada uma estratégia didático-</p><p>metodológica que beneficia os estudantes com DI, pois oportuniza a esses o acesso aos</p><p>conteúdos acadêmicos, uma vez que leva em consideração seu desenvolvimento e o</p><p>currículo da turma.</p><p>As adaptações curriculares dizem respeito a quaisquer modificações, alterações ou</p><p>transformações feitas nas propostas curriculares, o que torna, então, os elementos do</p><p>currículo acessíveis aos estudantes com DI.</p><p>[...] os principais elementos a serem considerados nessa</p><p>perspectiva são o uso de objetivos de ensino flexíveis,</p><p>considerando as necessidades de cada aluno no</p><p>acompanhamento da proposta educacional e a realização de</p><p>adaptações de atividade, de modo que o professor tenha</p><p>possibilidade de mudar as atividades ou a maneira como ele</p><p>atinge os objetivos educacionais, ou ainda, realizar diferentes</p><p>adaptações</p>

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