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<p>UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA</p><p>GESTÃO HOSPITALAR</p><p>JÉSSICA SANDRE PEREIRA</p><p>TRABALHO DA DISCIPLINA (AVA2)</p><p>Sociedade, Cultura e Contemporaneidade</p><p>RIO DAS OSTRAS/RJ</p><p>2024</p><p>JÉSSICA SANDRE PEREIRA</p><p>TRABALHO DA DISCIPLINA (AVA2)</p><p>Sociedade, Cultura e Contemporaneidade</p><p>TRABALHO ACADÊMICO</p><p>APRESENTADA A UNIVERSIDADE</p><p>VEIGA DE ALMEIDA, REFERENTE A</p><p>DISCIPLINA DE SOCIEDADE,</p><p>CULTURA E CONTEMPORANEIDADE</p><p>DO CURSO DE GESTÃO</p><p>HOSPITALAR, OBJETIVANDO</p><p>COMPOSIÇÃO DA NOTA AVA2.</p><p>RIO DAS OSTRAS/RJ</p><p>2024</p><p>CONSTRUINDO RELAÇÕES COM O MEIO AMBIENTE E SUPERANDO A</p><p>CRISE AMBIENTAL</p><p>A crise ambiental que enfrentamos hoje é amplamente resultante das</p><p>escolhas econômicas feitas no contexto do capitalismo global, que</p><p>frequentemente prioriza o crescimento econômico em detrimento da</p><p>conservação ambiental. Na Amazônia, essa abordagem tem levado a uma</p><p>exploração insustentável de recursos naturais, ignorando a importância vital da</p><p>biodiversidade para o equilíbrio ecológico e o bem-estar das futuras gerações. A</p><p>construção de relações mais respeitosas com o meio ambiente requer uma</p><p>mudança fundamental na forma como percebemos e interagimos com a</p><p>natureza. Este texto discutirá maneiras de promover essa mudança, enfatizando</p><p>a importância do desenvolvimento sustentável e a necessidade de políticas</p><p>públicas integradas que conciliem desenvolvimento econômico e preservação</p><p>ambiental.</p><p>1. Educação Ambiental</p><p>A educação ambiental é um dos pilares fundamentais para a construção de uma</p><p>sociedade que respeite o meio ambiente. Conforme apontado por Loureiro</p><p>(2002), a falta de integração do desenvolvimento sustentável nas políticas</p><p>públicas reflete-se também na educação. É necessário incluir a educação</p><p>ambiental em todos os níveis de ensino, promovendo a conscientização sobre a</p><p>importância da biodiversidade e os impactos das ações humanas no meio</p><p>ambiente. A educação deve enfatizar a interdependência entre o homem e a</p><p>natureza, destacando práticas sustentáveis que podem ser adotadas no</p><p>cotidiano.</p><p>2. Políticas Públicas Integradas</p><p>As políticas públicas devem adotar uma abordagem integrada, considerando o</p><p>meio ambiente como uma parte essencial do desenvolvimento econômico. Isso</p><p>significa que todas as decisões de desenvolvimento devem levar em conta os</p><p>impactos ambientais a longo prazo. A criação de áreas protegidas, a</p><p>implementação de leis rigorosas contra o desmatamento e a promoção de</p><p>práticas agrícolas sustentáveis são passos fundamentais. Além disso, políticas</p><p>de incentivo econômico para empresas que adotem práticas sustentáveis podem</p><p>promover a mudança necessária no setor privado.</p><p>3. Economia Circular</p><p>A economia circular propõe um modelo econômico que minimiza o desperdício</p><p>e maximiza o uso eficiente dos recursos. Ao contrário do modelo linear de</p><p>produção-consumo-descarte, a economia circular incentiva a reutilização,</p><p>reciclagem e recuperação de materiais, reduzindo a pressão sobre os recursos</p><p>naturais. A implementação de uma economia circular pode reduzir</p><p>significativamente o impacto ambiental das atividades econômicas, promovendo</p><p>um desenvolvimento mais sustentável.</p><p>4. Valorização da Biodiversidade</p><p>Reconhecer e valorizar a biodiversidade da Amazônia é crucial para a sua</p><p>preservação. A pesquisa científica pode contribuir para identificar e promover o</p><p>uso sustentável de recursos naturais, como plantas medicinais e produtos não</p><p>madeireiros. Programas de conservação que envolvem as comunidades locais</p><p>e respeitam os conhecimentos tradicionais são essenciais. A valorização</p><p>econômica dos serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima e a</p><p>conservação da água, também pode criar incentivos para a preservação da</p><p>floresta.</p><p>5. Participação Comunitária</p><p>A participação ativa das comunidades locais na gestão dos recursos naturais é</p><p>fundamental para a sustentabilidade. As populações indígenas e tradicionais têm</p><p>conhecimentos profundos sobre a biodiversidade e práticas de manejo</p><p>sustentável que devem ser respeitados e integrados nas políticas de</p><p>conservação. Projetos de desenvolvimento sustentável que envolvem as</p><p>comunidades locais, como o manejo comunitário de florestas, têm demonstrado</p><p>ser eficazes na conservação da biodiversidade.</p><p>Considerações finais</p><p>A superação da crise ambiental exige uma transformação profunda nas nossas</p><p>relações com o meio ambiente. Isso inclui a educação ambiental, políticas</p><p>públicas integradas, a adoção da economia circular, a valorização da</p><p>biodiversidade e a participação comunitária. O desenvolvimento sustentável</p><p>deve ser incorporado como uma condição essencial em todas as esferas da</p><p>sociedade, garantindo que as necessidades do presente sejam atendidas sem</p><p>comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias</p><p>necessidades. Somente através de uma abordagem holística e integrada</p><p>poderemos construir uma relação respeitosa e sustentável com o meio ambiente,</p><p>preservando a riqueza natural da Amazônia e assegurando um futuro sustentável</p><p>para todos.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>LOUREIRO, C. F. B. (2002). Educação Ambiental e Movimentos Sociais: A</p><p>Educação Ambiental Como Tema Transversal. São Paulo: Cortez Editora.</p><p>UNITED NATIONS. (1987). Report of the World Commission on Environment and</p><p>Development: Our Common Future. Disponível em: UN Documents.</p><p>BRAZILIAN GOVERNMENT. (2021). National Policy on Biodiversity. Disponível</p><p>em: GOV.BR.</p><p>WORLD WILDLIFE FUND. (2020). The Living Planet Report 2020. Disponível</p><p>em: WWF.</p>