Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Os métodos e técnicas construtivos</p><p>Apresentação</p><p>Seja bem-vindo!</p><p>A Arquitetura, como área multidisciplinar e complexa, requer não só o conhecimento e o estudo de</p><p>métodos, técnicas construtivas e funcionalidades, entre outros fatores, mas também a análise do</p><p>que já existe e a crítica disso tudo. Nesse sentido, a relação entre História, Teoria e Crítica na</p><p>Arquitetura se dá pelo fato de que a História, por meio de teorias, deve ser analisada e criticada.</p><p>Nesta Unidade de Aprendizagem, você entenderá o que significa o ato de projetar, reconhecendo a</p><p>importância da Teoria, da História e da Crítica para o processo criativo e a elaboração de projetos.</p><p>Essas três variáveis, quando vinculadas, podem se tornar um forte embasamento para o processo</p><p>projetual, resultando em propostas diferenciadas e bem fundamentadas.</p><p>Bons estudos.</p><p>Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>Definir "projetação".•</p><p>Reconhecer a “Teoria Crítica” da Arquitetura.•</p><p>Identificar a relação entre Teoria, História e Crítica.•</p><p>Desafio</p><p>Uma teoria pode ser entendida como o resultado de um estudo. Esse resultado foi considerado</p><p>como ideal para determinada situação, sendo justificado e adotado em algum período da História.</p><p>Porém, nenhuma teoria pode ser considerada uma verdade absoluta.</p><p>Assim como em todas as áreas, uma análise crítica de uma teoria é sempre importante para</p><p>compreendê-la melhor. Além de facilitar o entendimento, essa análise crítica serve para um</p><p>aprofundamento dessa teoria, possibilitando perceber se ela pode ser aplicada de outras maneiras,</p><p>em outros locais, para outra finalidade, bem como para entender o que pode ser adaptado ou não,</p><p>entre outros aspectos.</p><p>Na Arquitetura, o Movimento Moderno chegou para quebrar paradigmas, defendendo algumas</p><p>teorias bastante criticadas anos depois. Dentre os princípios que baseavam esse movimento,</p><p>estavam os denominados “Cinco Pontos da Nova Arquitetura”, estabelecidos pelo arquiteto e</p><p>urbanista Le Corbusier e demonstrados em sua Villa Savoye. Os Cinco Pontos eram:</p><p>1. Planta livre: a separação entre estrutura e divisórias, possibilitando sua modificação e</p><p>flexibilização.</p><p>2. Fachada livre: paredes externas independentes da estrutura, assim como a planta livre.</p><p>3. Janela em fita: o uso de grandes janelas de vidro para emoldurar as vistas do entorno.</p><p>4. Terraço jardim: usar o espaço da cobertura para algo útil.</p><p>5. Pilotis: permitir o livre acesso ao térreo da edificação.</p><p>Imagine que você esteja elaborando a proposta de uma residência, tendo como referência os Cinco</p><p>Pontos da Nova Arquitetura e devendo analisar se eles se enquadram nesse novo contexto. Essa</p><p>residência estará localizada em um terreno pequeno e suas visuais são as casas vizinhas, todas</p><p>localizadas muito próximas. Além disso, nesse local faz temperaturas muito altas o ano todo.</p><p>A partir da análise crítica dos Cinco Pontos da Nova Arquitetura, qual deles não se adéqua</p><p>totalmente à realidade da residência, precisando ser ajustado?</p><p>Justifique esse ponto de acordo com os princípios que baseavam o Movimento Moderno, citando</p><p>pelo menos duas alternativas possíveis de como ele deveria ser aprimorado para atender o novo</p><p>contexto.</p><p>Infográfico</p><p>Um bom projeto de Arquitetura deve se basear na Teoria, na História e na Crítica. A Teoria e a</p><p>História servem como um embasamento para uma proposta, uma referência ou um exemplo. Isso</p><p>não significa que esse exemplo deve ser simplesmente reproduzido. Portanto, a Crítica entra como</p><p>uma análise mais detalhada dos aspectos positivos e negativos dessa referência.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para</p><p>acessar.</p><p>https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/3a5459ad-cd3d-467f-99f8-3683149ad357/15dfaf72-25f4-4ac4-8af2-d721ddbeb153.jpg</p><p>Conteúdo do livro</p><p>A Arquitetura e o Urbanismo são áreas bastante complexas que exigem conhecimentos</p><p>multidisciplinares e análises sob os mais variados pontos de vista. Essas áreas influenciam</p><p>diretamente a vida das pessoas, tanto em suas rotinas particulares como em seu dia a dia urbano,</p><p>podendo proporcionar a todos espaços adequados que contribuam para a qualidade de vida.</p><p>Acompanhe o capítulo Métodos e técnicas construtivos, do livro Teoria e história da Arquitetura e</p><p>Urbanismo I, que serve de base teórica para esta Unidade de Aprendizagem.</p><p>Boa leitura.</p><p>TEORIA E HISTÓRIA</p><p>DA ARQUITETURA E</p><p>URBANISMO I</p><p>Vanessa Scopel</p><p>Métodos e técnicas</p><p>construtivos</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p> Definir a projetação.</p><p> Reconhecer a teoria crítica da arquitetura.</p><p> Identificar a relação entre teoria, história e crítica.</p><p>Introdução</p><p>Neste capítulo, você vai estudar a ação de projetar na arquitetura, a im-</p><p>portância da teoria crítica para essa área e a relação entre teoria, história</p><p>e crítica.</p><p>Projetação</p><p>A palavra projetação deriva da ação de “projetar”. O verbo projetar pode ser</p><p>defi nido como a ação de criar soluções práticas para os problemas do dia a</p><p>dia, podendo ser relacionado a diversas áreas. No caso da arquitetura, projetar</p><p>se refere a pensar a maneira mais adequada para que os espaços e mobiliários</p><p>funcionem e atendam às necessidades de seus usuários.</p><p>Não existe uma arquitetura se não houver um processo de projetação, ou</p><p>seja, se não houver uma reflexão, uma análise e uma criação. Projetar não</p><p>é simplesmente pensar e ter a ideia sobre alguma coisa, essa ação engloba</p><p>diversos aspectos, como o levantamento de dados, o estudo, a pesquisa, a</p><p>concepção projetual e o produto final. Nesse sentido, o tempo de projetação</p><p>é amplo e complexo, e requer um estudo minucioso para se estabelecer. A</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 1 22/05/2018 14:22:56</p><p>projetação pode ser considerada o resultado da interação entre o arquiteto e</p><p>a ideia, que se configura a partir da representação gráfica.</p><p>O processo projetual envolve uma ampla gama de variáveis, as quais podem</p><p>ser caracterizadas em dois grandes grupos como internas e externas. Os</p><p>aspectos relativos aos indivíduos (conhecimento, experiências, habilidades,</p><p>etc.) compõem o primeiro grupo e aqueles referentes ao contexto (programa</p><p>de necessidades, legislação, condições físico-ambientais, tecnológicas e sócio-</p><p>-econômicas-culturais) determinam o grupo das variáveis externas (REGO,</p><p>2001, documento on-line).</p><p>A ação de projetar está ligada ao pensamento criativo, que é aquele que</p><p>resolve os problemas e gera soluções de maneira inovadora e apropriada.</p><p>Conforme estudos, o pensamento criativo apresenta duas características, a</p><p>primeira é ser autônomo; e a segunda é ser voltado para a produção de uma</p><p>nova forma ou maneira. Portanto, a criatividade pode ser considerada um</p><p>processo que resulta em um produto novo, sendo algo único e original:</p><p>[...] é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no</p><p>conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade; buscar soluções, formu-</p><p>lando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e,</p><p>finalmente, comunicar os resultados (TORRANCE, 1965, p. 37).</p><p>Neste sentido, a projetação não é pensar e propor soluções óbvias e comuns,</p><p>mas sim soluções criativas e específicas para cada aspecto.</p><p>Esse “pensar específico” se realiza por meio da capacidade humana de</p><p>simular uma série de atuações, associar objetos e eventos (por meio da me-</p><p>mória) e manipula-los mentalmente, sem a presença física. Esse processo</p><p>de pensamento, capaz de imaginar simulações e ordenar a matéria, criando</p><p>uma forma, principalmente por meio das associações, relaciona-se com uma</p><p>linguagem específica, que estabelece a comunicação entre o sujeito e o objeto</p><p>em elaboração (REGO, 2001, documento on-line).</p><p>Pode-se dizer que a projetação está ligada a alguns aspectos mais im-</p><p>portantes, por exemplo, a inspiração, que necessita da percepção sobre o</p><p>cotidiano e as situações; a elaboração, que pode ser determinada por</p><p>uma</p><p>concepção lógica e racional das ideias; e a invenção, que se refere à pro-</p><p>moção de novas ideias e soluções. Para Rego (2001, documento on-line), o</p><p>Métodos e técnicas construtivos2</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 2 22/05/2018 14:22:56</p><p>processo criativo, intimamente ligado à projetação, diz respeito aos itens</p><p>detalhados a seguir.</p><p> Fluência: habilidade em gerar um número relativamente grande de</p><p>ideias na área de atuação do sujeito.</p><p> Flexibilidade: aspecto do pensamento que implica uma mudança de</p><p>algum tipo, com o intuito de realizar uma tarefa ou na própria direção</p><p>do pensamento.</p><p> Originalidade: aspecto inovador.</p><p> Elaboração: facilidade de acrescentar variedade de detalhes a uma</p><p>informação, produtos ou esquema, cujo papel nas produções criativas</p><p>expressa-se pela progressão do tema.</p><p> Redefinição: transformações, revisões ou outras modalidades de mu-</p><p>danças na informação.</p><p> Sensibilidade para problemas: habilidade de ver defeitos e deficiências</p><p>em situações aparentemente normais.</p><p>Você pode constatar, portanto, que a projetação é um procedimento em que</p><p>os aspectos tanto cognitivos como criativos agregam-se de forma singular.</p><p>A ação de projetar é uma criação que se dá por meio do domínio de conheci-</p><p>mentos sob diversas áreas, mas de uma forma específica. Na arquitetura, esse</p><p>conhecimento multidisciplinar pode ser considerado, até mesmo, subjetivo,</p><p>tornando a relação entre a cognição e a criação ainda mais evidente.</p><p>Estudiosos e arquitetos defendem que a ação de projetar pode ser consi-</p><p>derada como um método de resolução de problemas, e que deve ser realizado</p><p>a partir do conhecimento profundo sobre os mais variados aspectos técnicos</p><p>e artísticos. Para Schön (1988, p. 182),</p><p>A projetação é, caracteristicamente, um processo social. Na maioria dos pro-</p><p>jetos existem muitos tipos diferentes de participantes: arquitetos, engenheiros,</p><p>construtores, representantes de clientes e interesse de grupos, legisladores, de-</p><p>senvolvedores, que devem comunicar-se entre si para concluir o projeto. Esses</p><p>indivíduos em seus diferentes papéis tendem também a perseguir interesses</p><p>diferentes, ver coisas de modos diferentes, e até falar diferentes linguagens.</p><p>Lawson (1997) complementa ainda que a projetação envolve o pensamento</p><p>divergente e convergente, o processo racional e lógico, juntamente à intuição e</p><p>à imaginação, se tornando uma ação extremamente complexa e de relevância</p><p>fundamental para uma boa arquitetura.</p><p>3Métodos e técnicas construtivos</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 3 22/05/2018 14:22:56</p><p>As técnicas e métodos construtivos na arquitetura surgiram a partir do</p><p>processo de projetação, e foram evoluindo ao longo dos anos. Esses elementos,</p><p>que dão forma às ideias dos arquitetos, foram sendo aprimorados por meio</p><p>de testes no momento de projetar, que resultaram no uso de outros tipos de</p><p>materiais, diferentes meios de construção, bem como variados elementos</p><p>construtivos, formas, composições e detalhes.</p><p>Os arquitetos desenvolvem muitas versõ es de uma mesma ideia, a fim de aperfeiç oá -la,</p><p>experimentando diferentes materiais e formas de representaç ã o. Contudo, todas as</p><p>ideias que sã o sobrepostas no projeto de uma edificaç ã o devem ser colocadas em</p><p>prá tica com os mé todos convencionais das té cnicas de construç ã o. À medida que uma</p><p>ideia se desenvolve, ela deve se manter como algo possí vel de executar.</p><p>Muitas das ideias de um arquiteto surgem espontaneamente, ou por meio do ato</p><p>de desenhar ou construir uma maquete. Outras ideias sã o resultados de estudos,</p><p>pesquisas e acú mulo de conhecimentos ao longo do tempo. Os gregos antigos</p><p>chamavam esses dois aspectos da arquitetura de episteme e techne. Episteme é a busca</p><p>do conhecimento; já techne é um ofí cio ou uma atividade artí stica. Para entender a</p><p>arquitetura, você deve compreender que essas duas ideias se relacionam entre si e,</p><p>frequentemente, se sobrepõ em, ao ponto de serem quase sinô nimas.</p><p>Esses dois aspectos da arquitetura sã o executados por meio daquilo que os arquitetos</p><p>chamam de “processo de projeto”. O processo de projeto é a sé rie de etapas que sã o</p><p>percorridas para desenvolver de uma ideia inicial até uma proposta final. Ao projetar,</p><p>os arquitetos devem, continuamente, avanç ar e retroceder entre o ato criativo da</p><p>arquitetura e a compreensã o té cnica de como uma edificaç ã o é construí da.</p><p>A episteme da arquitetura está no questionamento, que é intrí nseco ao processo</p><p>de projeto. No processo de projeto, sã o feitas muitas perguntas, as quais definem o</p><p>problema a ser solucionado. Para respondê -las, o arquiteto deve se basear em um</p><p>conjunto de conhecimentos, que influenciará suas decisõ es de projeto. Ao projetar,</p><p>o arquiteto cria muitas versõ es diferentes de uma mesma ideia, buscando testá -la e</p><p>aprimorá -la. Esse processo pode gerar novas ideias, à medida que as descobertas sã o</p><p>feitas, muitas vezes inesperadas, mas que podem ser associadas a um conhecimento</p><p>dos fundamentos da arquitetura e de suas disciplinas colaboradoras.</p><p>A techne da arquitetura está no ofí cio de edificar e na aplicaç ã o da té cnica ao projeto.</p><p>Ela é a arte e o ofí cio de edificar. No processo de projeto, sã o feitas descobertas durante a</p><p>prá tica. O arquiteto deve saber como desenhar e representar uma ideia, antes de conseguir</p><p>ver se ela resolve de modo adequado o problema de projeto. Diferentes té cnicas de</p><p>representaç ã o de uma ideia podem permitir ao arquiteto investigá -la e entender melhor o</p><p>seu funcionamento. Alé m disso, o entendimento das té cnicas e tecnologias de construç ã o</p><p>pode resultar, no final desse processo, em uma edificaç ã o mais fá cil de ser executada.</p><p>Fonte: Ching e Eckler (2013, p. 10-12).</p><p>Métodos e técnicas construtivos4</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 4 22/05/2018 14:22:57</p><p>Teoria crítica na arquitetura</p><p>O conceito de teoria crítica advém da Escola de Frankfurt e, em um primeiro</p><p>momento, foi bastante usado na fi losofi a. Esse movimento se desenvolveu</p><p>no Instituto de Investigação Social da Universidade de Fráncfort del Meno.</p><p>Pode-se destacar que a teoria crítica trouxe uma maneira de reinterpretar</p><p>o que estava dentro de uma teoria geral, defendendo a ideia de que o conhe-</p><p>cimento é constituído a partir da realidade cotidiana e não é por meio da</p><p>reprodução de conceitos que já existem.</p><p>Essa teoria vai contra a ideia de que a realidade e o sujeito não devem se</p><p>relacionar, acreditando que todo o conhecimento depende de cada experiência</p><p>e época. Nesse sentido, a teoria crítica afirma que não há qualquer teoria que</p><p>se sustente ao longo de toda a história, ressaltando que o conhecimento vai</p><p>se desenvolvendo a partir das mudanças da sociedade.</p><p>Tendo em vista essas afirmações, pode-se dizer que a teoria crítica dá</p><p>extrema atenção à época, ao contexto e à realidade das sociedades, evitando</p><p>qualquer opinião ou análise que parte de uma teoria fechada.</p><p>A teoria crítica voltada para a arquitetura diz respeito a todo e qualquer</p><p>conceito pregado como “o melhor” ou como “o certo”. Na arquitetura, não há</p><p>quaisquer regras, teorias ou conceitos que podem ser considerados universais,</p><p>pois, cada vez mais se percebe que fazer arquitetura requer, além do vasto</p><p>conhecimento sobre diversas áreas, análise e crítica com relação ao que já</p><p>existe, o que já foi feito e o que pode ou não ser melhor ou mais adequado</p><p>para cada situação. Em virtude das áreas da arquitetura e urbanismo traba-</p><p>lharem com questões complexas e abrangentes, não há quaisquer teorias que</p><p>possam ser consideradas verdades absolutas e que se adéquem a qualquer</p><p>contexto e realidade.</p><p>Atualmente, preza-se por projetos especiais, personalizados e particulares,</p><p>que estejam intimamente ligados ao contexto, à realidade e aos problemas</p><p>de cada área ou edificação. Isso requer um estudo minucioso e uma crítica</p><p>sobre todos os conceitos que já existem, a fim de criar soluções novas e mais</p><p>adequadas a cada situação.</p><p>A ideia da teoria crítica</p><p>relacionada às áreas da arquitetura e urbanismo</p><p>requer à preocupação de observar e refletir sobre os processos do cotidiano,</p><p>sobre as situações e percepções dos espaços e ambientes, sobre o comporta-</p><p>mento das pessoas, bem como sobre os métodos e as técnicas construtivas que</p><p>surgiram ao longo dos anos. Tudo isso serve para absorver e criar cada vez</p><p>mais conhecimento, gerando um repertório de soluções e ideias pertinentes</p><p>ao campo profissional.</p><p>5Métodos e técnicas construtivos</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 5 22/05/2018 14:22:57</p><p>Na arquitetura, uma opinião deve ir muito além do “gosto” ou “não gosto”,</p><p>pois é uma área que não tem a ver somente com a questão estética ou gosto</p><p>pessoal, estando ligada diretamente às necessidades das pessoas, suas ativi-</p><p>dades, seu conforto térmico, lumínico e acústico, seu impacto com o meio</p><p>ambiente, etc.</p><p>A arquitetura determina ambientes de ação, delimita e sustenta as relações que</p><p>os indivíduos estabelecem entre si, influencia seus hábitos e o movimento de</p><p>seus corpos, forma a percepção do espaço e expressa significados da cultura. A</p><p>arquitetura é apropriada, usada, fruída, lida (KAPP, 2005, documento on-line).</p><p>Sendo assim, é de extrema importância analisar as situações, os contextos</p><p>e os exemplos, a fim de criar e promover arquitetura bem pensadas, não</p><p>aceitando toda e qualquer regra sem antes refletir sobre ela.</p><p>Um momento importante e que resultou mais fortemente em uma teoria</p><p>crítica na área da arquitetura foi após o surgimento do movimento moderno,</p><p>tanto para o que se refere à arquitetura como ao urbanismo. Nesse período,</p><p>surgiram diversos urbanistas com “planos ideais” para resolver os problemas</p><p>das cidades. Todos eles pregavam a ideia de que o seu plano poderia se ade-</p><p>quar a qualquer área, desconsiderando as situações e os contextos de cada</p><p>território ou cidade. Em um primeiro momento apresentaram essas ideias</p><p>foram vendidas como verdades absolutas e soluções universais. Alguns até</p><p>conseguiram aplicar seus planos em algumas cidades, porém, após esse</p><p>período, surgiu o movimento pós-moderno como uma dura crítica ao que</p><p>era pregado no período anterior.</p><p>Surgiram, então, arquitetos e urbanistas que analisaram os planos propostos,</p><p>destacando suas inconformidades e principalmente sua falta de consideração</p><p>com as peculiaridades de cada comunidade e local. A partir dessa fase, pode-se</p><p>dizer que a arquitetura passou a ser analisada mais profundamente. Diante</p><p>disso, Kapp (2005) afirma que:</p><p>[...] a arquitetura não tem “em si mesma” excelência técnica, artística, funcio-</p><p>nal, humana ou qualquer outra. Não é possível compreendê-la independen-</p><p>temente das relações sociais em que está imbricada e que concernem tanto</p><p>aos seus múltiplos valores de uso (materiais e ideais), quanto ao seu modo</p><p>de produção. Por isso, considero que o principal objetivo de uma teoria da</p><p>arquitetura hoje é elucidar as contradições nos processos de produção e de uso</p><p>do espaço e apontar possibilidades de transformação desses processos. Por</p><p>razões explicitadas em seguida, podemos chamar a teoria com esse objetivo</p><p>de “teoria crítica da arquitetura” (KAPP, 2005, documento on-line).</p><p>Métodos e técnicas construtivos6</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 6 22/05/2018 14:22:57</p><p>Conforme diz Kapp (2005), a teoria crítica relacionada à área da arquitetura</p><p>não tem o intuito de elaborar métodos de projetos, mas sim entender e analisar</p><p>cada produção arquitetônica, bem como suas soluções e seus efeitos.</p><p>Para que se compreenda o processo de produção e de uso da arquitetura e suas</p><p>possibilidades de mudança – que são possibilidades de mudança nas contradições</p><p>que esse processo contém e em que a atividade dos arquitetos esbarra o tempo</p><p>todo – é necessário algum distanciamento em relação à prática arquitetônica e</p><p>uma perspectiva capaz de evidenciá-la no contexto da totalidade social. Elaborar,</p><p>discutir e atualizar essa perspectiva continuamente é a tarefa de uma teoria crítica</p><p>da arquitetura. Ela não tem utilidade ou aplicação imediata, mas pode ter efeito</p><p>no âmbito prático: esclarecimento e, consequentemente, percepção e aprovei-</p><p>tamento refletido dos ensejos de avanço (KAPP, 2005, documento on-line).</p><p>Relação entre teoria, história e crítica</p><p>Toda e qualquer arquitetura pode e deve ser infl uenciada a partir das teorias</p><p>que já existem, da história e da sua evolução, de seus métodos e técnicas</p><p>construtivas e da crítica sob os conhecimentos existentes, tendo em vista uma</p><p>análise para uma nova visão. Esses três fatores devem ser considerados conjun-</p><p>tamente, não sendo aspectos autônomos, mas sim inter-relacionados. Quando</p><p>se pensa na história da arquitetura e sua evolução, é necessário compreender</p><p>esses fatos ao longo do tempo, relacionando-os ao contexto da época. O papel</p><p>da história na análise e compreensão dos projetos atuais tem como função</p><p>servir de embasamento para entender as técnicas e as práticas adotadas, as</p><p>soluções que foram eficazes, as opções testadas, entre outros fatores. Para</p><p>Mahfuz (2003, documento on-line):</p><p>A história não deve ser confundida com o passado, pois é uma construção</p><p>sempre contemporânea baseada em uma dialética entre passado e presente,</p><p>e orientada pelo interesse de quem a produz. A história da arquitetura que</p><p>interessa à prática de projeto é aquela que está voltada para o descobrimento</p><p>de seus valores universais e suas aplicações circunstanciais, explicando porque</p><p>determinadas obras de arquitetura são como são.</p><p>Já a questão da teoria é de extrema importância para o processo de pro-</p><p>jeto, visto que uma proposta sem ser embasada por uma teoria, técnica ou</p><p>método, trata-se apenas de arte e não arquitetura, em que a funcionalidade</p><p>deve estar presente. Dessa maneira, percebe-se que a teoria, independente-</p><p>mente de contribuir para direcionar as propostas ou servir como algo a ser</p><p>7Métodos e técnicas construtivos</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 7 22/05/2018 14:22:57</p><p>criticado e tomado uma decisão contrária, é necessária para a arquitetura</p><p>como um objeto de observação e análise, servindo para o aprofundamento</p><p>e fundamentação de cada projeto.</p><p>Nesse sentido, Pinõn (1999, p. 24) afirma que:</p><p>[...] a teoria não deve ser entendida como um manual de instruções para o</p><p>projeto; não se trata de um método operativo camuflado por uma roupagem</p><p>literária. As teorias são simplesmente tentativas de explicar os fatos que</p><p>resistem à abordagem do mero sentido comum.</p><p>Carlos Martí Arís complementa reconhecendo que</p><p>É preciso ter muito claro que entre teoria e prática não existe contraposição</p><p>e, menos ainda, exclusão, mas plena complementaridade. Não pode haver</p><p>teoria que não se alimente dos resultados da prática, nem existe prática que</p><p>vá além da simples reprodução mecânica do existente que não se apoie em</p><p>uma reflexão de caráter teórico (ARÍS, 1998, p. 2).</p><p>A partir das teorias formuladas ao longo dos anos e do estudo da história</p><p>da arquitetura e sua evolução, é possível destacar os métodos e as técnicas</p><p>construtivas que foram surgindo por meio de estudo, sendo cada vez mais</p><p>reinventadas e aprimoradas, com o intuito de poder edificar todo e qualquer</p><p>tipo de arquitetura.</p><p>A partir dessas explanações, você pode perceber que a teoria relacionada</p><p>à arquitetura não deve ser considerada uma regra definitiva, nem tão pouco</p><p>uma verdade absoluta, mas sim uma base, que pode ser criticada, modificada</p><p>e transformada em outras vertentes e outros pensamentos passíveis de se</p><p>adequar a diversas situações.</p><p>O objetivo de uma teoria projetual não pode ser a criação de fórmulas que</p><p>resolvam todos os problemas de uma vez por todas, mas sim a ampliação da</p><p>prática de projeto e seu campo problemático, proporcionando instrumentos</p><p>que permitam reconhecer de maneira ordenada a complexidade da realidade</p><p>(ARÍS, 1998, p.02).</p><p>Com relação a crítica, tanto na arquitetura como em diversas outras áreas,</p><p>ela tem um papel fundamental para quebrar paradigmas e ressaltar outras</p><p>visões</p><p>e observações. Nesse sentido, ela está diretamente ligada à teoria e</p><p>à história, pois é a partir desses fatores que uma crítica pode ser elaborada,</p><p>Métodos e técnicas construtivos8</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 8 22/05/2018 14:22:57</p><p>afinal, “toda atividade crítica necessita da base de uma teoria da qual possa</p><p>deduzir os juízos que sustentam interpretações” (MONTANER, 1999, p. 11).</p><p>É importante tomar cuidado para que a crítica a uma teoria não se com-</p><p>porte como um parecer definitivo, estando abertas para discussões e outros</p><p>pontos de vista.</p><p>A relação entre história, teoria e crítica na arquitetura se dá pelo fato</p><p>de que história, por meio de suas teorias, deve ser analisada e criticada. Da</p><p>mesma forma, não existe crítica se não existirem teorias. Essas três variáveis,</p><p>quando vinculadas, podem se tornar um forte embasamento para o processo</p><p>projetual, resultando em propostas diferenciadas e bem fundamentadas, pois</p><p>tem como referência uma história e um contexto, uma teoria e uma análise</p><p>aprofundada sobre esses fatores, podendo resultar em uma crítica (concordante</p><p>ou discordante do que já existe).</p><p>Além disso, quando esses três elementos andam juntos ao processo de</p><p>projetação, é possível avaliar as técnicas e métodos construtivos, a fim de que</p><p>estes, baseados em algumas teorias, surgidos ao longo da história e analisados</p><p>sob o contexto atual, permitam seu desenvolvimento e seu uso adequado. Isso</p><p>deve resultar em arquiteturas vinculadas às novas realidades e necessidades</p><p>do mundo globalizado.</p><p>9Métodos e técnicas construtivos</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 9 22/05/2018 14:22:59</p><p>ARÍS, C. M. El arte y la ciencia: dos modos de hablar con el mundo. In: PROGETTO</p><p>ARCHITETTONICO. 2. Roma, 1998. (Texto não publicado).</p><p>KAPP, S. Por que Teoria Crítica da Arquitetura? Uma explicação e uma aporia. In:</p><p>MALARD, M. L. (Org.). Cinco Textos Sobre Arquitetura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005.</p><p>Disponível em: <http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/05_biblioteca/acervo/kapp_</p><p>por_que_teoria.htm>. Acesso em: 17 maio 2018.</p><p>LAWSON, B. How designers think: the design process demystified. 3. ed. Oxford: Ar-</p><p>chitectural Press/Butterworth-Heinemann, 1997.</p><p>MAHFUZ, E. Teoria, história e crítica, e a prática de projeto. Arquitextos, v. 4, n. 042.05,</p><p>nov.2003. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitex-</p><p>tos/04.042/640>.Acesso em: 17 maio 2018.</p><p>MONTANER, J. M. Arquitectura y crítica. Barcelona: Gustavo Gili, 1999.</p><p>PIÑON, H. Miradas Intensivas. Barcelona: UPC. 1999.</p><p>REGO, R. M. As naturezas cognitiva e criativa da projetação em arquitetura: refle-</p><p>xões sobre o papel mediador das tecnologias. Revista Escola de Minas, v. 54, n. 1,</p><p>2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi</p><p>d=S0370-44672001000100006>. Acesso em: 17 maio 2018.</p><p>SCHÖN, D. A. Designing: rules, types and worlds. Design Studies, v. 9, n. 3, p.181-190, jul. 1988.</p><p>TORRANCE, E. P. Rewarding creative behavior: experiments in classroom creativity.</p><p>New Jersey: Prentice Hall, 1965.</p><p>Leitura recomendada</p><p>CHING, F. D.; ECKLER, J. F. Introdução à arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2013.</p><p>11Métodos e técnicas construtivos</p><p>C02_THAU_I_Metodos_tecnicas_construtivos.indd 11 22/05/2018 14:23:00</p><p>Dica do professor</p><p>A Teoria Crítica voltada para a Arquitetura é de extrema importância para a análise e reflexão das</p><p>soluções adotadas nos processos de projetação, sendo fundamental como embasamento,</p><p>referência e exemplo para a fundamentação de um novo projeto ou proposta.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/775750aabe60715df726bbdc7a1f1688</p><p>Exercícios</p><p>1) Fazer Arquitetura é uma tarefa bastante complexa e existe a necessidade de muito estudo e</p><p>análise do que já foi feito, servindo como uma referência. O processo de projetação na</p><p>Arquitetura pode ser caracterizado por:</p><p>A) uma maneira única de pensar um projeto arquitetônico que resulta diretamente em um</p><p>produto final adequado a qualquer realidade.</p><p>B) pensar a maneira mais adequada para que cada edificação ou ambiente atenda as</p><p>necessidades exigidas pelo cliente.</p><p>C) um processo rápido e prático em que o arquiteto esboça ideias para uma edificação e, após</p><p>isso, é realizada a execução.</p><p>D) uma ação que envolve exclusivamente os aspectos do contexto onde estará inserida a nova</p><p>edificação, denominados variáveis externas.</p><p>E) uma ação ligada exclusivamente às possibilidades de técnicas construtivas e aos diferentes</p><p>materiais de construção.</p><p>2) Tanto em Arquitetura e Urbanismo quanto em diversas outras áreas, a Teoria Crítica torna-</p><p>se um importante instrumento para o desenvolvimento e o processo de projetação. Sobre a</p><p>Teoria Crítica, é correto afirmar que:</p><p>A) defende a ideia de que todo conhecimento advém da reprodução total e fiel dos conceitos</p><p>que já existem.</p><p>B) é uma forma de reinterpretação de conceitos existentes a fim de trazê-los para um contexto e</p><p>uma realidade específicos.</p><p>C) defende a ideia de que cada fundamento pode ser usado em qualquer situação,</p><p>independentemente da época e do contexto.</p><p>D) sustenta a ideia de que toda e qualquer teoria, a partir do momento de sua criação, torna-se</p><p>coerente ao longo da História.</p><p>E) trata de conceitos reconhecidos como verdades absolutas, que não podem ser analisados ou</p><p>modificados.</p><p>3) Uma importante teoria voltada para a Arquitetura e o Urbanismo, que englobou também</p><p>aspectos de novos materiais e técnicas construtivas, foi o Urbanismo Modernista. Sobre essa</p><p>teoria, é correto afirmar que:</p><p>A) defendia as ideias de que os planos elaborados pelos urbanistas eram restritos às áreas</p><p>estudadas.</p><p>B) considerava que cada cidade tinha um problema que deveria ser resolvido de forma específica</p><p>e fundamentada.</p><p>C) destacava a importância dos levantamentos com o intuito de perceber as reais necessidades</p><p>de cada cidade.</p><p>D) apresentava planos urbanísticos perfeitos para as cidades, confirmando que eles seriam a</p><p>resolução de todas as deficiências.</p><p>E) por ser voltada exclusivamente para as questões urbanas, apresentou novidades com relação</p><p>à organização das cidades.</p><p>4) A Arquitetura é uma área bastante influenciada por projetos e soluções já criados, porque</p><p>todo estudo complexo precisa ter embasamento e referências do que já existe. Nesse</p><p>sentido, pode-se afirmar que a História:</p><p>A) contribui para impedir que novas ideias e técnicas, diferentemente do que era usado no</p><p>passado, sejam aprimoradas e utilizadas.</p><p>B) para contribuir para o processo de projetação, deve ser estudada através de seu contexto</p><p>generalista e não de épocas específicas.</p><p>C) protege os arquitetos e urbanistas de cometerem erros, pois tudo o que existe já foi testado</p><p>em algum outro momento da História.</p><p>D) mostra como as edificações eram elaboradas e construídas no passado, demonstrando seus</p><p>métodos e técnicas.</p><p>E) é sinônimo de passado, e tem a ver com tudo o que foi criado e executado nas civilizações</p><p>mais antigas.</p><p>Na Arquitetura, tanto a História quanto a Teoria e a Crítica são fundamentais para o sucesso</p><p>da projetação. Não é possível elaborar uma boa Arquitetura sem levar em consideração</p><p>5)</p><p>esses elementos. Sobre a importância da História, da Teoria e da Crítica, é correto afirmar</p><p>que:</p><p>A) a Teoria é importante, pois inviabiliza o trabalho do arquiteto, que pode utilizar algo que já foi</p><p>criado e fundamentado por outra pessoa.</p><p>B) a Teoria é fundamental para a reflexão e a análise dos exemplos, servindo como referência</p><p>para a elaboração de uma nova proposta.</p><p>C) a Crítica tem por intuito a elaboração de fórmulas que resolvam todos os problemas de uma</p><p>só vez e de maneira generalista.</p><p>D) a Crítica é importante, pois é por meio dela que é possível chegar a um parecer definitivo</p><p>sobre determinado assunto.</p><p>E) a História serve para quebrar paradigmas, trazendo à tona outros pontos de vista sobre um</p><p>mesmo assunto.</p><p>Na</p><p>prática</p><p>Projetação é uma ação complexa na Arquitetura e requer o conhecimento em diferentes áreas,</p><p>assim como a análise e o levantamento do local, a elaboração de um programa de necessidades,</p><p>dentre outros aspectos fundamentais para a criação de uma proposta adequada e eficiente.</p><p>Atualmente, a maioria dos bons empreendimentos voltados para a área da Arquitetura se baseia em</p><p>teorias e na própria história da evolução das edificações, bem como nos materiais e técnicas</p><p>construtivas, para elaborar suas propostas, de modo que estejam totalmente adequadas ao</p><p>contexto e atendam as expectativas de seus futuros usuários.</p><p>Esse é o caso do novo empreendimento da cidade de Curitiba, denominado Residente Open</p><p>Concept. Essa proposta teve como inspiração o estilo de vida da cidade de Nova Iorque e privilegia</p><p>a integração dos locais de residência com o espaço público, como ruas, jardins e praças.</p><p>Saiba +</p><p>Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:</p><p>Teoria, História e Crítica, e a prática de projeto</p><p>Neste artigo, você saberá mais sobre a História, a Teoria e a Crítica e como esses aspectos estão</p><p>diretamente ligados ao processo e à prática efetiva de um projeto.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>O pensamento fraco na Arquitetura</p><p>Neste texto, você poderá refletir sobre as formas de pensar na Arquitetura, que podem ser voltadas</p><p>tanto a uma racionalidade quanto a outros aspectos mais flexíveis e específicos.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.042/640</p><p>https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/tag/teoria-da-arquitetura/</p>

Mais conteúdos dessa disciplina