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<p>A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA</p><p>Prof. Priscilla Oliveira</p><p>DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E parasitárias</p><p>Doença Infecciosa: “Doença, clinicamente manifesta, do homem ou dos animais, resultante de uma infecção.” (OPAS, 1983)</p><p>A célula CD4 em azul está sendo infectada pelo vírus HIV em amarelo. Fonte: ZEISS Microscopy/Flickr</p><p>Infecção: Penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um patógeno no organisma de uma pessoa ou animal.</p><p>Doença Contagiosa: “Doenças infecciosas cujos agentes etiológicos atingem os sadios através do contato direto desses com os indivíduos infectados.” (ROUQUAYROL, NAOMAR, 2003)</p><p>Toda Doença Infecciosa e Contagiosa?</p><p>Período de incubação: é o intervalo de tempo que decorre entre a exposição a um agente infeccioso e o aparecimento de sinais ou sintomas da doença.</p><p>3</p><p>Ex: Cólera (horas)</p><p>Ex: Hanseníase (anos)</p><p>Doenças quarentenáveis: são aquelas que podem levar a restrição de atividades aos comunicantes, durante o período máximo de incubação.</p><p>Período de Transmissibilidade: período durante o qual o agente infeccioso pode ser transferido, direto ou indiretamente, de uma pessoa infectada a outra, ou de um homem infectado a um animal.</p><p>Doenças de Isolamento: são doenças que exigem a segregação dos indivíduos doentes durante o período de transmissibilidade. Tipos de isolamento:</p><p>Precaução Padrão: máscara, óculos, luvas, avental, higienização das mãos e caixa perfuro-cortante.</p><p>Respiratória/gotículas: máscara cirúrgica, quarto privativo, higienização das mãos. Ex: Parotidite, coqueluche, difteria, rubéola, meningite meningogócica.</p><p>Respiratória/aerossol: máscara PFF2 (N-95), quarto privativo, higienização das mãos. Ex: Tuberculose, varicela e sarampo.</p><p>Precaução de Contato: luvas, avental, higienização das mãos e quarto privativo. Ex: Diarréias Infecciosas, Escabiose.</p><p>BIOAGENTE PATOGÊNICO:</p><p>Alta Infectividade- virus da gripe Baixa infectividade - fungos</p><p>Alta Patogenicidade Baixa Patogenicidade</p><p>Baixa Virulência Vírus da Poliomielite</p><p>Vírus do Sarampo</p><p>4</p><p>Alta Virulência</p><p>Vírus da Raiva</p><p>Alta Imunogenicidade</p><p>Vírus Varicela</p><p>Baixa Imunigenicidade</p><p>Clostridium tetani</p><p>Hospedeiro Suscetível:</p><p>- Indivíduo suscetível</p><p>- Indivíduo resistente</p><p>- Indivíduo não infectado</p><p>- Indivíduo Infectado</p><p>- Caso de doença infecciosa</p><p>- Suspeito</p><p>- Portador</p><p>Resistência: Resistência Natural x Indivíduo Imune</p><p>6</p><p>Situação das doenças transmissíveis no brasil</p><p>três grandes tendências:</p><p>Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante. Ex: Raiva Humana, Difteria e Doença de Chagas, etc.</p><p>Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência. Ex: Hepatites Virais, Tuberculose, Febre Amarela, Leptospirose, etc.</p><p>Doenças Transmissíveis Emergentes e Reemergentes.</p><p>Emergente: AIDS, Covid – 19.</p><p>Reemergente: Dengue.</p><p>Doenças NÃO-INFECCIOSAS</p><p>Enquadram-se acidentes, envenenamentos, mortes violentas e doenças crônicas não transmissíveis.</p><p>O discurso epidemiológica sobre doenças não-infecciosas revela um sentido plural; fala-se melhor não apenas sobre um, mas sobre vários fatores ou múltiplas causas. São doenças consideradas multicausais.</p><p>9</p><p>VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA</p><p>Conceito de vigilância epidemiológico, segundo a Lei 8.080/90:</p><p>“Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.”</p><p>O desencadeamento do processo de vigilância tem início com a informação do problema de saúde que se destina à tomada de decisões e, por essa razão define-se a vigilância epidemiológica por meio da tríade: informação – decisão – ação.</p><p>10</p><p>Propósitos da Vigilância Epidemiológica:</p><p>Fornecer orientação técnica permanente para os que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos.</p><p>Sua operacionalização compreende um ciclo completo de funções específicas e inter-complementares, que devem ser desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento epidemiológico da doença ou agravo escolhido como alvo das ações, para que as intervenções pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e efetividade.</p><p>11</p><p>ETAPAS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:</p><p>12</p><p>COLETA DE DADOS</p><p>Notificação Compulsória:</p><p>É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.</p><p>Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN</p><p>e-SUS Notifica - Ferramenta online de registro de notificação de casos de 							síndrome gripal leve suspeitos e confirmados do Novo Coronavírus (Covid 19).</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>ASPECTOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS</p><p>NA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA:</p><p>Suspeita da Doença</p><p>Notificação Negativa</p><p>Sigilo</p><p>16</p><p>Critérios aplicados no processo de seleção para notificação de doenças:</p><p>- Magnitude</p><p>- Potencial de disseminação</p><p>- Transcendência</p><p>- Vulnerabilidade</p><p>-Compromissos Internacionais de Erradicação, Eliminação ou Controle, de Epidemias, Surtos e Agravos Inusitados (Regulamento Sanitário Internacional).</p><p>- Centro e Redes CIEVS (Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde): detecção e resposta às emergências de Saúde Pública.</p><p>17</p><p>ROTEIRO DA INVESTIGAÇÃO DE CASO(S) – Estudo de campo:</p><p>COLETA DE DADOS SOBRE O(S) CASO(S):</p><p>Identificação do paciente</p><p>Anamnese e exame físico</p><p>Suspeita diagnóstica</p><p>Meio ambiente</p><p>Exames laboratoriais</p><p>Indagações devem ser levantadas como:</p><p>De quem foi contraída a infecção? (fonte de contágio) Qual a via de disseminação da infecção, da fonte ao doente? Que outras pessoas podem ter sido infectadas pela mesma fonte de contágio? Para quais pessoas o caso pode ter transmitido a doença? A quem o caso ainda pode transmitir a doença? Como evitá-lo?</p><p>Busca de pistas: período de incubação; presença de outros casos na localidade; existência ou não de vetores ligados à transmissibilidade da doença; grupo etário mais atingido; fonte de contágio comum (água, alimentos); modos de transmissão (respiratória, contato direto, etc.); época de ocorrência (estação). Busca ativa de casos. Comunicantes.</p><p>18</p><p>PROCESSAMENTO DE DADOS COLETADOS: tabelas, gráficos, mapas da área em estudo, fluxos de pacientes e outros.</p><p>ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS PROCESSADOS.</p><p>19</p><p>RECOMENDAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE APROPRIADAS</p><p>PROMOÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE INDICADAS</p><p>20</p><p>AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA E EFETIVIDADE DAS MEDIDAS ADOTADAS</p><p>21</p><p>DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES PERTINENTES – BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS.</p><p>Referências</p><p>ANVISA. Risco ocupacional e medidas de precauções e isolamento. São Paulo: UNIFESP; ANVISA, 2004.</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. rev. e atual. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022.</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.</p><p>ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALEMIDA FILHO, Naomar. Epidemiologia e Saúde. Editora: Medsi, 2008.</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image5.png</p><p>image6.svg</p><p>.MsftOfcThm_Background1_Stroke_v2 {</p><p>stroke:#FDFAF6;</p><p>}</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image1.png</p><p>image2.svg</p><p>.MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 {</p><p>fill:#F5CDCE;</p><p>}</p><p>image3.png</p><p>image4.svg</p><p>.MsftOfcThm_Accent3_Fill_v2 {</p><p>fill:#AAC3E8;</p><p>}</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image7.png</p><p>image8.svg</p><p>image43.png</p>

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