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<p>Fisiologia Respiratória</p><p>Respirar significa fazer trocas gasosas</p><p>Entra oxigênio e libera dióxido de carbono, que é</p><p>produzido pelas células</p><p>Anatomia</p><p>O sistema respiratório começa no nariz e termina no</p><p>alvéolo + distal</p><p>Vias aéreas superiores: todas estruturas do nariz até as</p><p>cordas vocais, incluindo os seios paranasais e a laringe.</p><p>Tem a função de condicionar o ar inspirado, para que</p><p>quando chega na traqueia, esteja na temperatura corporal</p><p>e totalmente umidificado</p><p>Vias aéreas inferiores: traqueia, vias aéreas e alvéolos</p><p>Funções</p><p>Trocas gasosas entre (O2 e CO2) entre o ambiente e os</p><p>fluidos corporais</p><p>Ventilação pulmonar: influxo e efluxo de ar entre a</p><p>atmosfera e os alvéolos pulmonares</p><p>Difusão: transporte de solutos (gases) sem gasto de</p><p>energia, como dióxido de oxigênio e dióxido de carbono</p><p>entre os alvéolos e o sangue</p><p>Transporte de O2 e CO2 no sangue e líquidos corporais</p><p>Regulação da ventilação, ritmo e padrão dado pelo SNC</p><p>Dentro da cavidade pleural, há pressões responsáveis pela</p><p>entrada e saída de ar</p><p>Passagem de ar é dividida em zonas funcionais</p><p>Zona condutora: passagem de ar, influxo e efluxo de ar,</p><p>sem nenhum tipo de trocas gasosas</p><p>O ar chega, é limpo e retiram-se os microorganismos, é</p><p>umidificado e aquecido para chegar aos alvéolos</p><p>EX.: boca, nariz, traqueia, brônquios e brionquíolos</p><p>Função: condução do ar e aquecimento, umidificação e</p><p>filtração do ar inspirado</p><p>Zona respiratória: acontece de fato as trocas gasosas</p><p>EX.: bronquíolos respiratórios, ductos e sacos alveolares</p><p>Função: trocas gasosas</p><p>Constituição do Sistema Respiratório</p><p>Na Zona de Transporte vias aéreas superiores e árvore</p><p>traqueobrônquica condicionam e conduzem o ar –</p><p>Traqueia, Brônquio-fonte, Brônquio lobar, Brônquio</p><p>segmentar, Brônquio subsegmentar, Bronquíolo e</p><p>Bronquíolo terminal</p><p>Na Zona de Transição ocorre trocas gasosas pouco</p><p>significativas – Bronquíolos respiratórios</p><p>Na Zona de Respiração ocorre trocas gasosas significativas</p><p>– Ductos e Sacos alveolares</p><p>Pulmão e pleuras</p><p>Alvéolos</p><p>É bem irrigada</p><p>A parede dos alvéolos diminui com o Enfisema</p><p>Parede com células específicas, como os pneumócitos do</p><p>tipo 2, que produzem surfactante (não há colabamento dos</p><p>alvéolos, assim as paredes não se juntam e há a capacidade</p><p>de fazer as trocas gasosas)</p><p>Mecânica da ventilação pulmonar</p><p>Controle autônomo</p><p>a) Movimentos de subida e descida do diafragma para</p><p>aumentar ou diminuir a cavidade torácica</p><p>EX.: inspiração – contração do diafragma - e expiração –</p><p>relaxamento do diafragma -</p><p>Inspiração: diminuição da pressão interna (alvéolos)</p><p>Expiração: relaxamento da musculatura intercostal e do</p><p>diafragma</p><p>b) Elevação ou depressão das costelas para aumentar e</p><p>diminuir o diâmetro anteroposterior da cavidade torácica</p><p>Inspiração</p><p>Contração dos músculos intercostais e do diafragma</p><p>Aumento do volume pulmonar</p><p>Diminuição da pressão interna e entrada de ar</p><p>Expiração</p><p>Relaxamento da musculatura intercostal e do diafragma</p><p>Diminuição do volume pulmonar</p><p>Aumento da pressão interna e saída do ar</p><p>Inspiração em repouso</p><p>Diafragma, intercostais externos</p><p>Inspiração no exercício</p><p>Diafragma, esternocleidomastoide, escalenos e intercostais</p><p>externos</p><p>Expiração em repouso</p><p>Diafragma (inativo)</p><p>Expiração no exercício</p><p>Diafragma (inativo), intercostais internos e musculatura</p><p>abdominal</p><p>Pressões que causam o movimento do ar para dentro e</p><p>fora dos pulmões</p><p>Estruturas elásticas – colapsam – expedir todo o ar pela</p><p>traqueia</p><p>Líquido pleural: lubrifica o movimento dos pulmões na</p><p>cavidade torácica</p><p>Há pressões que fazem com que os pulmões não colabem</p><p>(fechem), como a pressão atmosférica, a intra-pulmonar</p><p>(dentro dos alvéolos) e a da cavidade pleural</p><p>A pressão intra-pulmonar é igual a 0 e a dentro da</p><p>cavidade pleural é negativa, para que o ar entre, os</p><p>pulmões expandam, sem colabarem</p><p>Pressão pleural: pressão existente no fluido da cavidade</p><p>pleural</p><p>Início da inspiração: + ou – 5cm de H2O (manter pulmões</p><p>abertos)</p><p>Final da inspiração: + ou – 7,5cm de H2O (expansão da</p><p>caixa torácica)</p><p>Pressão alveolar: pressão de ar existente no alvéolo</p><p>Início da inspiração: + ou – 0cm de H2O</p><p>Final da inspiração: + ou – 1cm de H2O (influxo de ar)</p><p>Inspiração</p><p>Pressão pleural é igual a -5 no início, já no final é igual a -</p><p>7,5, pois + ar precisa chegar aos pulmões</p><p>Os alvéolos tem uma pressão mínima, no início da</p><p>inspiração é igual a 0, porém o ar que está ali dentro</p><p>precisa chegar à porção final para acontecer as trocas</p><p>gasosas e, logo em seguida aos capilares</p><p>Forças elásticas fazem a retração dos pulmões fazendo</p><p>com que eles voltem à sua posição inicial e as pressões aos</p><p>nºs normais</p><p>As propriedades elásticas da caixa torácica tentam puxar a</p><p>parede torácica para fora. A retração elástica do pulmão</p><p>cria uma força que puxa o pulmão para o dentro – Pulmão</p><p>normal em repouso</p><p>Se a cavidade pleural normalmente fechada é aberta para</p><p>a atmosfera, o ar flui para dentro. As pressões foram</p><p>alteradas com o rompimento dessa pleura, deixando a</p><p>pressão positiva, deixando os pulmões sem a sua</p><p>complacência e eles murcham, assim a pressão ali dentro</p><p>fica igual a atmosférica – Pneumotórax</p><p>Definições importantes</p><p>Sem oxigênio, sem irrigação, necrose</p><p>Complacência: expansão do pulmão para cada unidade de</p><p>aumento da pressão transpulmonar</p><p>Fatores que determinam a complacência: forças elásticas</p><p>do tecido pulmonar e forças elásticas da tensão superficial</p><p>Depende de 1/3 das fibras elásticas dos pulmões e 2/3 da</p><p>tensão superficial</p><p>Complacência pulmonar é inversamente proporcional à</p><p>elastância</p><p>Complacência: se diminuída = dificuldade de inspirar</p><p>Elastância: se diminuída = dificuldade de expirar</p><p>SURFACTANTE: reduz a tensão superficial, quebrando as</p><p>ligações de hidrogênio do líquido presente nos alvéolos,</p><p>assim fazendo com que os pulmões se expandam</p><p>Funções: diminuir a força necessária para a expansão dos</p><p>pulmões, reduzindo o esforço muscular necessário à</p><p>respiração e estabilização do tamanho dos alvéolos</p><p>Tensão superficial: atração intermolecular na superfície de</p><p>um líquido em contato com o ar, outro gás ou sólido,</p><p>tendendo a puxar as moléculas para dentro da superfície</p><p>Surfactante: agente ativo na superfície da água que reduz a</p><p>tensão superficial, é secretado pela célula epitelial alveolar</p><p>tipo 2 e os componentes são dipalmitoilfosfatidilcolina,</p><p>apoproteina surfactante e cálcio</p><p>Teste de função pulmonar</p><p>Movimento do ar para dentro e fora dos pulmões</p><p>Espirometria: cilindro invertido sobre uma câmara de água,</p><p>interior do cilindro contendo gás respiratório (O2)</p><p>VC: volume do ar inspirado/expirado em cada respiração</p><p>normal (500ml)</p><p>VRI: volume extra de ar que pode ser inspirado (inspiração</p><p>de força total – 3000ml)</p><p>VRE: máximo volume expirado (expiração forçada –</p><p>1100ml)</p><p>VR: volume de ar que fica no pulmão após a expiração</p><p>forçada (1200ml)</p><p>CI: VC + VRI (quantidade de ar que a pessoa respira –</p><p>3500ml)</p><p>CRF = VRE + VR (quantidade de ar que permanece nos</p><p>pulmões – 2300ml)</p><p>CV = VRI + VC + VRE (quantidade máxima de ar que a</p><p>pessoa expele dos pulmões – 4600ml)</p><p>CPT: volume máximo de expansão dos pulmões com a</p><p>maior força</p><p>Circulação pulmonar e trocas gasosas</p><p>Alta pressão e fluxo baixo: traqueia, árvore brônquica</p><p>Baixa pressão e fluxo elevado: leva sangue do corpo aos</p><p>capilares alveolares</p><p>Ventrículo esquerdo: menor e parede mais espessa</p><p>Pressões: em mmHg</p><p>Regulação do Fluxo Sanguíneo Pulmonar (FSP)</p><p>Trocas gasosas dependem da quantidade de oxigênio que</p><p>entra e gás carbônico que sai</p><p>→ Débito cardíaco</p><p>Quantidade de sangue bombeada pelo coração por minuto</p><p>Diretamente proporcional: maior o débito, maior o FSP</p><p>→ Resistência vascular</p><p>Resistência dos vasos sanguíneos</p><p>Inversamente</p><p>proporcional: maior resistência, menor o</p><p>FSP, pois há vasoconstrição e vasodilatação</p><p>Inspiração</p><p>Entrada de ar, diminuição da pressão alveolar negativa</p><p>Distensão dos vasos sanguíneos pulmonares, ou seja,</p><p>diminuem a resistência</p><p>Aumenta o FSP</p><p>→ Sistema nervoso (tronco encefálico, principalmente o</p><p>bulbo) central</p><p>Sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático</p><p>Promove vasoconstrição e vasodilatação</p><p>Comando periférico - quantidade de dióxido de carbono</p><p>Fatores mecânicos: inspiração e expiração</p><p>Maior CO2, menor ventilação</p><p>Menor CO2, maior ventilação</p><p>Sistema nervoso central – sistema nervoso autônomo –</p><p>sistema nervoso periférico</p><p>→ Fatores químicos</p><p>Excesso de CO2 e falta de O2 = vasoconstrição</p><p>→ Pressão hidrostática (líquido em alguma parede de</p><p>vasos)</p><p>As pressões do oxigênio e do dióxido de carbono</p><p>interferem</p><p>A pressão do oxigênio dentro dos alvéolos tem que ser</p><p>maior para irem aos capilares sanguíneos</p><p>Nem todas as regiões dos pulmões fazem trocas</p><p>Na parte de cima não tem</p><p>Na parte de baixo, há maior FSP</p><p>Mais fácil o sangue descer, mais fácil o ar subir</p><p>→ Zona 1, Apical ou Espaço morto fisiológico: chega fluxo</p><p>sanguíneo, pressão alveolar de oxigênio será igual à</p><p>pressão dos capilares alveolares</p><p>Sem diferença de pressões, sem trocas gasosas</p><p>P alveolar = P capilar alveolar</p><p>→ Zona 2, Medial ou Intermitente: há ventilação, perfusão</p><p>(corrente sanguínea passando), porém o FSP depende dos</p><p>batimentos cardíacos, da sístole (aumenta o FSP, pois é o</p><p>enchimento dos ventrículos) e diástole (diminui o FSP, pois</p><p>é a passagem do sangue dos ventrículos para os átrios)</p><p>Trocas dependem das bulhas 1 e 2</p><p>P alveolar < pressão sistólica pulmonar e > pressão</p><p>diastólica pulmonar</p><p>→ Zona 3 ou Basal: zona de FSP contínua, pois não</p><p>depende de nada</p><p>A pressão nos capilares alveolares é sempre maior que a</p><p>pressão nos alvéolos</p><p>Região de intensas trocas gasosas</p><p>P arterial pulmonar > pressão alveolar (sístole e diástole),</p><p>maior do FSP</p><p>Trocas gasosas</p><p>Difusão do O2 para o sangue e de CO2 para os alvéolos</p><p>É necessário que aconteça difusão, que depende da</p><p>diferença de concentração</p><p>Difusão efetiva: difusão do gás da área de alta pressão para</p><p>a área de baixa pressão</p><p>Nos tecidos, há metabolismo celular, entrando O2 e saída</p><p>de Co2, voltando aos capilares</p><p>Alvéolos para capilares</p><p>Capilares periféricos para tecidos periféricos</p><p>Manter uma pressão de oxigênio padrão</p><p>O que a muda é a ventilação</p><p>Concentração e PCO2 nos alvéolos</p><p>Concentração de oxigênio e PO2</p><p>O2 – alvéolos – sangue pulmonar</p><p>Novo O2 – atmosfera – alvéolos</p><p>Maior reabsorção de O2 – menor O2 nos alvéolos</p><p>Maior reabsorção de novo O2 – maior O2 nos alvéolos</p><p>Concentração de O2</p><p>Intensidade de absorção de O2 pelo sangue</p><p>Intensidade de entrada de novo O2 nos pulmões</p><p>Concentração e PCO2 nos alvéolos</p><p>CO2 – corpo – alvéolos</p><p>Continuamente removidos dos alvéolos pela ventilação</p><p>PCO2 alveolar aumenta diretamente na proporção da</p><p>excreção de CO2 (800ml)</p><p>PCO2 alveolar diminui na proporção inversa da ventilação</p><p>pulmonar</p><p>Concentrações e pressões parciais nos alvéolos são</p><p>determinadas por: intensidade de absorção/excreção de</p><p>O2 e CO2 e ventilação alveolar</p><p>Fatores que afetam a difusão gasosa</p><p>Espessura da membrana</p><p>Área superficial da membrana</p><p>Coeficiente de difusão do gás: depende solubilidade e peso</p><p>molecular do gás</p><p>Diferença de pressão parcial do gás: PO2 e PCO2 nos</p><p>alvéolos e capilares</p><p>Hemoglobina no transporte de oxigênio</p><p>No sangue, o CO2 é transportado nos glóbulos vermelhos,</p><p>principalmente como bicarbonato (HCO3-), mas também</p><p>como CO2 dissolvido e como compostos carbamínicos (o</p><p>CO2 se liga a proteínas do plasma e à hemoglobina)</p><p>98% de oxigênio é transportado ligado à hemoglobina,</p><p>presente nos eritrócitos (hemácias)</p><p>O O2 é inspirado e vai por difusão aos capilares alveolares,</p><p>tendo afinidade pela hemoglobina, presente nas hemácias,</p><p>assim se ligam a banda de hemoglobina que vai abrindo</p><p>outros sítios para outras moléculas de oxigênio e por aí vai</p><p>até juntar 4</p><p>O sangue chega aos tecidos carregados por oxigênio, a</p><p>ligação do O2 com a hemoglobina fica instável, pela</p><p>presença de CO2 que solta o oxigênio que se difunde para</p><p>as células e serão utilizados no metabolismo celular</p><p>O oxigênio vai aos tecidos, porque lá eles estão pobres em</p><p>oxigênio</p><p>O CO2 não é transportado livremente, é pela forma de</p><p>bicarbonato ou íons nitrogênio</p><p>Co2 saindo dos tecidos para os pulmões</p><p>O CO2 é produzido pelas células, através do processo de</p><p>metabolismo celular, assim vai por difusão aos capilares e</p><p>lá ele encontra a água, tendo uma grande atração por ela e</p><p>reage com ela, sob a ação da enzima Anidrase carbônica,</p><p>formando um ácido, chamado ácido carbônico (muito</p><p>instável dentro de água, líquido), então ele dissocia e</p><p>forma HCO3- e H+ (bicarbonato e íons nitrogênio)</p><p>O bicarbonato vai sozinho aos pulmões pela corrente</p><p>sanguínea</p><p>Os íons hidrogênio se ligam à hemoglobina, pois no</p><p>começo a hemoglobina está se soltando do oxigênio,</p><p>formando a Desoxihemoglobina H+, chegando aos</p><p>capilares, encontra o oxigênio que se liga com a</p><p>hemoglobina formando a Oxihemoglobina, soltando o H+</p><p>que encontra o bicarbonato, que vai reagir com a Anidrase</p><p>carbônica, formando o ácido carbônico, dissociando CO2 e</p><p>água, o CO2 por diferença de pressão sai dos capilares e vai</p><p>para os alvéolos</p><p>Controle da respiração</p><p>Mecanismo para o controle da ventilação</p><p>Eupneia: respiração normal</p><p>Hiperpneia: aumento da ventilação em resposta a um</p><p>aumento na produção de CO2</p><p>EX.: exercícios moderados</p><p>Apneia: ausência de respiração</p><p>Dispneia: sensação de falta de ar</p><p>EX.: bronquite</p><p>Hiperventilação: aumento da ventilação em relação ao</p><p>consumo de O2</p><p>Hipoventilação: queda da ventilação em relação ao</p><p>consumo de O2</p><p>Hipóxia: queda de PO2</p><p>Hiperóxia: aumento na PO2</p><p>Hipocapnia: queda na PCO2</p><p>Hipercapnia: aumento a PCO2</p><p>Anatomia do sistema nervoso</p><p>Controle ventilatório: manter o ciclo respiratório, manter a</p><p>entrada e saída de oxigênio</p><p>Controle central: SNC, no tronco encefálico, na base do</p><p>cérebro, que conecta com a medula espinhal</p><p>No tronco encefálico, dentro da ponte e bulbo, possuem</p><p>agrupamentos de neurônios, que controlam o mecanismo</p><p>de ventilação</p><p>O coração é a principal fonte, presentes no arco aórtico e</p><p>seios carotídeos, que possuem os quimioreceptores,</p><p>responsáveis por sentir a alteração de oxigênio e gás</p><p>carbônico</p><p>A saída da informação da periferia para o cérebro, a</p><p>resposta sensitiva (informativo), é feita pelos pares de</p><p>nervos cranianos que são neurônios sensitivos</p><p>O par 9, Glossofaríngeo, sai da região do tronco</p><p>braquiocefálico</p><p>O par 10, Vago, sai do arco aórtico, levando informação da</p><p>periferia para o tronco encefálico</p><p>Já a saída da informação do cérebro para a periferia, a</p><p>resposta motora, é feita pelos nervos intercostais que</p><p>inervam os músculos intercostais e o nervo frênico que</p><p>inerva o diafragma</p><p>Ação de contração e relaxamento</p><p>O principal regulador do padrão de respiração é o CO2</p><p>O tronco não tem a capacidade de processar a informação</p><p>Centros cerebrais superiores são os responsáveis por esse</p><p>processamento, principalmente o Hipotálamo, que regula a</p><p>temperatura, ciclo circadiano, menstrual, pressão arterial</p><p>Pré-frontal: parte social, ética, comportamentos</p><p>Bulbo: cheiro, química</p><p>Hipocampo: emoções, estresse, tensão</p><p>Amígdala: equilíbrio, influencia no Hipocampo também</p><p>Controle da respiração se dá por 2 mecanismos</p><p>Neurais: SNC e neurônios motores e sensitivos</p><p>Humorais: PO2, PCO2 e pH, que vem da produção de</p><p>metabólitos (tóxicos) no organismo</p><p>Controle ventilatório</p><p>1) Geração e regulação do ritmo da respiração: centro</p><p>respiratório central = tronco encefálico</p><p>2) Modificação</p><p>do ritmo da respiração: centros cerebrais</p><p>superiores e receptores sistêmicos</p><p>Mecanismos reguladores do Sistema Respiratório</p><p>1) Manter o ritmo automático ventilatório</p><p>2) Ser capaz de ajustar esse ritmo a mudanças metabólicas</p><p>como:</p><p>PO2 e CO2</p><p>Condições mecânicas (atividade física e psotura)</p><p>Comportamentos: falar, cantar...</p><p>4 principais sítios de controle</p><p>Centro de controle respiratório, presente no SNC</p><p>Quimioreceptores centrais, presentes no SNC</p><p>Quimioreceptores periféricos, presentes no coração</p><p>Receptores mecânicos pulmonares/nervos sensoriais,</p><p>presentes nos pulmões e músculos intercostais</p><p>4º ventrículo, presente no Troncoencefálico (4V)</p><p>Líquido cefalorraquidiano é responsável por levar a</p><p>alteração da periferia para ele</p><p>CCR: quimiorreceptores centrais</p><p>Relaxar: diminui potenciais de ação</p><p>Redes neurais</p><p>Há grupos de neurônios dorsais e ventrais</p><p>Grupos de neurônios formam núcleos</p><p>Grupo respiratório dorsal (GRD)</p><p>Posterior ao Bulbo, no núcleo do trato solitário (NTS)</p><p>Recebe informações de outro grupo de neurônios e manda</p><p>informação para a periferia</p><p>Vias eferentes: diafragma e músculos intercostais</p><p>Vias aferentes: quimio e mecanorreceptores periféricos</p><p>Grupo respiratório ventral (GRV)</p><p>Presente no Bulbo</p><p>Complexo Pré-Botzinger geram potenciais de ação sem</p><p>nenhum tipo de ajuda, possuem canais vazantes que</p><p>entram íons e os disparam - marcapasso</p><p>Vias eferentes: laringe, faringe e língua</p><p>Influenciado pelo GRD</p><p>Centro respiratório pontinho ou Centro pneumotáxico</p><p>(GRP)</p><p>Presente na Ponte, no núcleo parabraquial (NPB ou NBP)</p><p>Vias aferentes: GRD e centros superiores</p><p>Controla a mudança da inspiração para expiração</p><p>4º ventrículo – GRD – SNC – GRP – GRD</p><p>Centro apneustico</p><p>Entre a Ponte e Bulbo, na região posterior</p><p>Comanda a respiração profunda</p><p>Quimiorreceptores centrais (CCR)</p><p>Estão abaixo da superfície ventral do Bulbo</p><p>Detectam alterações de PCO2 e pH do fluido intersticial</p><p>Modulam a ventilação</p><p>Quimiorreceptores periféricos</p><p>Estão no arco aórtico e corpos carotídeos</p><p>Detectam alterações de PO2, PCO2 e pH no sangue arterial</p><p>Modulam a ventilação</p><p>As células dos corpos carotídeos respondem à PO2 abaixo</p><p>de 60mmHg</p><p>Os sensores de oxigênio no corpo carotídeo liberam</p><p>neurotransmissores quando a PO2 diminui</p><p>Estímulos: PaO2, PaCO2, pHa</p><p>Alto fluxo sanguíneo</p><p>Efeitos reflexos: hiperventilação, broncoconstrição,</p><p>dilatação das vias aéreas superiores, aumento da PA e</p><p>bradicardia</p><p>10 – 20% resposta ao CO2</p><p>Situação de respiração normal</p><p>CP – GRD – GRV – Nervos frênicos e intercostais –</p><p>Diafragma e M. Intercostais – contração/relaxamento</p><p>Situações com alteração da respiração com maior ou</p><p>menor frequência</p><p>Para aumento da frequência respiratória</p><p>1) O CO2 presente nos capilares sanguíneos do Tronco</p><p>Encefálico chega na forma de H+ e HCO3-, pois ele é muito</p><p>instável para ser transportado dessa forma</p><p>2) Ainda dentro dos capilares, o H+ e HCO3- por ação da</p><p>Anidrase carbônica será transformado em H2CO3 e em</p><p>seguida em CO2 e H2O</p><p>3) O CO2 e H2O vão para o 4º Ventrículo, local repleto de</p><p>Líquido Cefalorraquidiano (LCR) e nele serão convertidos</p><p>em H2CO3 novamente e, após isso, em H+ e HCO3- de</p><p>volta</p><p>4) Os H+ ativarão os quimiorreceptores centrais (CCR), que</p><p>ativarão o Grupo respiratório dorsal (GRD), presente no</p><p>Bulbo, no Núcleo do Trato Solitário (NTS), enviará</p><p>respostas motoras por vias eferentes através dos nervos</p><p>frênicos e intercostais para o Diafragma e Músculos</p><p>Intercostais, respectivamente, ocorrendo a contração de</p><p>tais músculos (inspiração) e relaxamento (expiração)</p><p>5) O GRD ativará o Grupo Respiratório Ventral (GRV), que</p><p>contém o Complexo Pré-Botzinger, que através das células</p><p>marca-passo, mandará potenciais de ação sem nenhum</p><p>tipo de ajuda por meio dos mesmos nervos ditos</p><p>anteriormente aos alvos (Diafragma e Músculos</p><p>Intercostais) contraindo-os e relaxando-os ainda mais,</p><p>mantendo a frequência respiratória, aumentando a</p><p>frequência respiratória e ventilação (saída de CO2)</p><p>Situações de hipóxia, hipercapenia e acidose – aumento da</p><p>ventilação, aumento da pressão parcial de O2 e pH e</p><p>diminuição de pressão parcial de CO2</p><p>1) Quimiorreceptores periféricos presentes no arco da</p><p>aorta e nos seios carotídeos, como as células glomais do</p><p>tipo 1 são responsáveis por levarem as informações</p><p>sensitivas da periferia até o Tronco Encefálico por meio dos</p><p>pares cranianos 9 e 10, nno momento em que percebem as</p><p>alterações químicas, como o CO2, pH respiratório e</p><p>principalmente de O2 na corrente sanguínea</p><p>2) Como há baixa de O2 (hipóxia) no sangue (ou outra</p><p>alteração citada no começo), ocorrerá a ativação de</p><p>mecanismos de 2º mensageiro em que uma proteína será</p><p>ativada para a entrada de O2 nas células glomais do tipo 1,</p><p>fechando os canais de voltagem de K+, de forma que a</p><p>célula fique mais positiva, devido à carga desses íons,</p><p>assim acontecerá os disparos de potenciais de ação e a</p><p>despolarização da célula</p><p>3) Com isso, canais de voltagem de Ca2+ se abrirão e com a</p><p>entrada desse outro íon, acontecerá a fusão das vesículas</p><p>repletas do neurotransmissor excitatório dopamina</p><p>4) Na célula neuronal sensorial, há os receptores da</p><p>dopamina presente nos terminais pré-sinápticos dos pares</p><p>cranianos 9 e 10 e, dessa forma a informação será levada</p><p>por vias elétricas (por potenciais de ação) ao Tronco</p><p>Encefálico, mais precisamente ao Bulbo</p><p>5) No Bulbo, a informação chegará ao Grupo Respiratório</p><p>Dorsal (GRD), que por via motora, pelos nervos frênicos e</p><p>nervos intercostais, chegarão ao Diafragma e Músculos</p><p>Intercostais – respectivamente – acontecendo a contração</p><p>e relaxamento destes</p><p>6) O GRD ativará o Grupo Respiratório Ventral (GRV), que</p><p>contém o Complexo Pré-Botzinger, que através das células</p><p>marca-passo, mandará potencias de ação sem nenhum</p><p>tipo de ajuda por meio dos mesmos nervos ditos</p><p>anteriormente aos alvos (Diafragma e Músculos</p><p>Intercostais) contraindo-os e relaxando-os ainda mais,</p><p>assim tendo a hiperventilação</p><p>Os outros 2 mecanismos presentes no processo da Hipóxia</p><p>é quando há o aumento da AmPc, que ativará ou não os</p><p>canais de e nesse caso, acontece o bloqueio dos canais de</p><p>K+ e todo o resto...</p><p>Além da presença da cadeia transportadora de elétrons, na</p><p>qual acontece vários processos bioquímicos que vão gerar</p><p>o Glutationa, responsável por bloquear os canais de K+</p><p>Em casos de hipercapnia, há o aumento da pressão parcial</p><p>de CO2 no sangue e a entrada dos mesmos nas células</p><p>glomais do tipo 1, onde encontrarão com a água e reagirão</p><p>com ela, assim formando o Ácido Carbônico, e logo mais a</p><p>dissociação em H+ e bicarbonato (saída através dos</p><p>cotransportadores sódio bicarbonato para o sangue).</p><p>Acontecerá o acúmulo de H+ dentro da célula e,</p><p>consequentemente o bloqueio dos canais de voltagem de</p><p>K+ e todo o resto</p><p>Em casos de acidose, há a baixa de pH, ou seja, está menor</p><p>que 7,34 e, consequentemente o aumento de H+ dentro da</p><p>célula, pois acontece a inibição dos cotransportadores de</p><p>ácidos e, com isso o bloqueio dos canais de voltagem de K+</p><p>e todo o resto</p>

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