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SP 1.4 Sistema Respiratório Anatomia Trato respiratório superior ● O trato respiratório superior é revestido por epitélio respiratório, que é conhecido como epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, exceto por certas partes da faringe, que também entram em contato com o bolo alimentar da cavidade oral durante a deglutição. ● Quando o ar é inspirado ele atravessa do nariz para a cavidade nasal, que se comunica com os seios paranasais. No teto da cavidade nasal encontram-se células olfatórias, que se deslocam com a passagem do ar e percebem diferentes odores, permitindo ao cérebro registrá-los e fornecer o senso do olfato ao corpo humano. ● O ar então passa posteriormente para a nasofaringe, que é a parte mais posterior da cavidade nasal, que se comunica com a garganta. Uma vez na faringe, ele desce pela orofaringe até a laringofaringe. Trato respiratório médio ● Vias aéreas ● Como no trato respiratório superior, as vias aéreas e os pulmões são revestidos de epitélio respiratório. Uma vez que o ar entra na laringe, ele encontra-se totalmente no interior de órgãos respiratórios. Continua inferiormente ao longo da laringe até a traqueia, que se bifurca em brônquios principais direito e esquerdo e subsequentemente em um padrão de ramificação arboriforme em bronquíolos. Trato respiratório inferior ● Pulmões ● A seção final do trato respiratório é no interior do tecido pulmonar. Os bronquíolos se dividem em bronquíolos respiratórios cada vez menores, que possuem ramos terminais que contém vários ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos terminais em formato de cachos de uva. É ali que o oxigênio nas células pulmonares se difunde para o sangue e o oposto acontece com o dióxido de carbono, que tenta deixar as moléculas de hemoglobina nos eritrócitos para sair do corpo através da expiração. ● Os pulmões são feitos de um frouxo tecido leve e elástico. O pulmão direito é maior que o esquerdo, e é constituído de três lobos: superior, médio e inferior. O pulmão esquerdo possui somente dois lobos: superior e inferior. Fissuras ajudam na separação dos lobos e cada pulmão possui uma fissura oblíqua, que divide os lobos superior e inferior do pulmão esquerdo e o lobo médio e inferior do pulmão direito. O pulmão direito possui ainda uma fissura horizontal, que separa os lobos médio e superior. Cada pulmão possui ainda três superfícies: a costal, a mediastinal e a diafragmática. Cada uma é nomeada de acordo com a estrutura anatômica adjacente. A superfície mediastinal conecta o pulmão ao mediastino, através de seu hilo. O hilo do pulmão contém os brônquios lobares, os vasos pulmonares e os vasos brônquicos, linfáticos e nervos autonômicos. ● Zona condutora (0 a 16 geração): vias aéreas superiores + árvore brônquica (apresenta cílios). Sua função é levar o gás inspirado para as regiões pulmonares de troca gasosa, mas como não apresentam alvéolos, elas apenas constituem o espaço morto anatômico (= quando não há troca gasosa). Seu volume é de cerca de 150 mL; ● Zona transicionais e respiratórias (17 a 23 geração): inicia-se com os bronquíolos respiratórios (não há cílios), no entanto há a presença de sacos alveolares (canais de Lambert) que tem conexão direta com alvéolos e também há a presença de macrófagos; ● Área de superfície: a área da superfície aumenta à medida que aumentam as gerações; Remoção de substâncias inaladas: ● Partículas maiores são filtradas no nariz; ● Partículas menores depositadas nas vias aéreas condutoras são removidas pelo muco, que leva debris (vestígios de células ou tecidos mortos/danificados) até a epiglote, onde são deglutidos; A camada de muco é produzida por células caliciformes; ● ● Macrófagos alveolares: englobam células e fazem degradação de corpos estranhos (lisossomos). Não possuem cílios; Função: ● Promover as trocas de gases, fornecendo oxigênio para o tecido e removendo o gás carbônico produzido pelo metabolismo celular; ● Regulação do pH sanguíneo (sistema ácido-base); ● Presença de receptores olfativos; ● Filtração do ar inspirado; ● Produção de som; ● Eliminação de água e calor no ar exalado Ciclo respiratório 1. Ciclo respiratório/ ventilatório: 1 inspiração e 1 expiração. 2. Inspiração: movimento do ar do meio externo, através das vias aéreas, para os alvéolos; 3. Expiração: movimento do ar dos alvéolos, para o meio externo; 4. Em um adulto sadio em repouso entram e saem por minuto, 4L de ar de seus alvéolos; 5. Em exercício o fluxo de ar aumenta em 20x e o fluxo de sangue de 5 a 6x; 6. Ventilação pulmonar: em repouso, a frequência de ventilação é de 12 a 18 ciclos por minuto. Aqui, diz-se que o indivíduo está eupneico, que é a respiração normal; 7. Eupnéia: respiração normal; 8. Taquipneia (ocorre durante exercício, ou quando estamos ansiosos): aumento da frequência; 9. Bradipneia: redução da frequência; 10. Apneia (apneia do sono): cessa a respiração ao final de uma expiração basal. Demora para inspirar de novo; 11. Apneuse: interrupção dos movimentos ocorre ao final da inspiração, uma pausa durante ela; 12. Dispnéia: sensação subjetiva de falta de ar. 13. A inspiração é um movimento ativo e a expiração é passiva (1.3 a 1.4x o tempo da inspiração); 14. Eficiência da ventilação pulmonar depende do controle neural, vias de condução e trocas adequadas; Músculos respiratórios: 15. Diafragma: separa a cavidade torácica e abdominal. Quando relaxado, ele fica em formato de cúpula, o que diminui o volume da cavidade torácica e ajuda a expulsar o ar. Quanto contraído, ele fica achatado, o que aumenta o volume da cavidade torácica e permite a entrada de ar nos pulmões. Cada metade do diafragma é encolhida por um nervo frênico; 16. Músculo intercostal externo: sua contração eleva as costelas, aumentando o volume da caixa torácica. Estão envolvidos tanto na respiração silenciosa, como na forçada. Eles são estimulados internamente pelos nervos intercostaIS; 17. Músculo intercostal interno: sua contração puxa as costelas para baixo e para dentro, diminuindo o volume da caixa torácica, auxiliando na expiração forçada. Também são estimulados pelos nervos intercostais; 18. Abdominais: relaxam durante a inspiração e se contraem na expiração forçada, empurrando o diafragma para cima, o que diminui o volume da caixa torácica; 19. Músculo esternocleidomastóideo e escalenos: são músculos acessórios, ou seja, são mais ativos quando a respiração precisa ser rigorosa, exige mais força; 20. Interrelação entre as pressões: a diferença de pressão é o que faz o ar entrar ou sair. A regra é que o deslocamento de ar ocorre do lugar de maior pressão 21. Se o ar entra, a pressão atmosférica está maior que a pressão intra-alveolar e intra-pleural para o de menor pressão. Inspiração - Sequência de eventos 22. Contração do diafragma e dos Músculos Inspiratórios 23. Expansão da Caixa torácica 24. Redução da Pressão 25. Intrapleural e Intra-alveolar 26. Fluxo de ar para os pulmões Expiração - sequência de eventos 27. Relaxamento dos Músculos Inspiratórios 28. Retorno da Caixa torácica 29. Aumento da Pressão Intrapleural e Intra-alveolar 30. Fluxo de ar para fora dos pulmões Pressões pulmonares: 31. Pressão alveolar: pressão do ar no interior dos alvéolos pulmonares. Na inspiração a pressão é menor e fica -1 cm H2O, com entrada de 0,5L de ar em 2s. Na expiração a pressão vai para +1 cmH2O, com saída de 0,5L de ar durantes 2s; 32. Pressão transpulmonar: diferença entre pressão alveolar e pressão pleural, de +1 a -7 cmH2O = mmHg (variação total de 8 mmHg); 33. Pressão pleural: pressão necessária nos espaços intrapleurais (entre pleura parietal e visceral) para evitar o colabamento dos alvéolos pulmonares. Ela é ligeiramente negativa (-7,5 cmH2O), porque traciona os pulmões para fora, com uma força maior (para mantê-los expandidos) e também pelo efeito de sucção do sistema linfático; 34. Caso não exista nenhuma força para manter o pulmão inflado, ele vai expelir o ar pela traqueia; 35. Cada pulmão flutua dentro da cavidade torácicagraças ao líquido pleural, que age como lubrificante para os movimentos do pulmão dentro da cavidade; 36. Pneumotórax: o ar entra na cavidade pleural. A parede torácica se expande para fora, enquanto os pulmões colapsam (como um balão desinflando). Então, a pressão intrapleural se iguala a atmosférica, não criando nenhuma pressão negativa para a entrada de ar (precisa recuperar a pressão pleural e transpulmonar); 37. Na inspiração: aumenta volume da caixa torácica (= expansão), diminui pressão intrapleural e pressão intrapulmonar = entrada de ar; 38. Na expiração: diminui volume da caixa torácica, aumenta pressão intrapleural e intrapulmonar = saída de ar; obs: a pressão alveolar, no repouso, é igual à pressão atmosférica. 39. A maioria do trabalho respiratório vem da resistência da elasticidade dos pulmões e da expansão da caixa torácica: a capacidade do pulmão de se distender é denominada complacência; 40. Alta complacência: maior facilidade de distensão; 41. Baixa complacência: exige mais força dos músculos inspiratórios para distender os pulmões; 42. Quanto maior a capacidade de distensão, menor a força que precisa fazer para inspirar; 43. Valor normal: 200 mL/cmH2O transpulmonar; 44. Toda vez que a pressão transpulmonar aumenta em 1 cmH2O, o volume pulmonar tem expansão de 200 mL; 45. A complacência é determinada por: propriedades elásticas do tecido e tensão superficial no interior dos alvéolos; 46. Causas da redução da complacência: Fibrose pulmonar; Edema pulmonar; Atelectasias; Hipertensão pulmonar venosa 47. Causas do aumento da complacência: Enfisema pulmonar: fumar cigarro é a principal causa; Envelhecimento pulmonar; Exacerbação de asma; 48. Elasticidade (é diferente de complacência): é a propriedade física da matéria que permite ao corpo retornar à sua forma original, mesmo após ter sido deformado. 49. O pulmão ter uma alta complacência, não significa que ele irá retornar ao seu volume de repouso quando as forças de distensão forem liberadas; 50. Tensão superficial no interior do alvéolo: quando a água forma uma superfície de contato com o ar, as moléculas de água na superfície sofrem grande atração umas pelas outras. Como consequência, a superfície da água está sempre tentando contrair-se, o que tende a expelir o ar dos alvéolos pelos brônquios, fazendo o alvéolo entrar em colapso. A força para tentar contrair é maior em alvéolos pequenos; 51. Surfactante: produzido por células epiteliais alveolares do tipo II (pneumócitos do tipo II). É uma mistura de fosfolípedes, proteínas e íons; 52. Essa substância impede o colabamento dos alvéolos; 53. Síndrome do desconforto respiratório em prematuros: não nascem produzindo surfactante, portanto possuem dificuldade de respirar; 54. O surfactante é concentrado em alvéolos menores, o que faz com que a tensão superficial seja menor do que em alvéolos maiores; 55. Espirometria: mede como o ar se movimenta durante a respiração em repouso e no esforço máximo; Fatores que podem interferir na medida dos volumes pulmonares (espirometria): 56. Tamanho dos pulmões; 57. Complacência pulmonar; 58. Força dos músculos respiratórios; 59. Conforto do paciente; 60. Flexibilidade do esqueleto; 61. Postura; Medida de volumes pulmonares: 62. Volume corrente (VC): volume de ar inspirado e expirado em cada ciclo ventilatório normal (+/- 500 mL); 63. Volume de reserva inspiratório (VRI): volume máximo adicional de ar que pode ser inspirado, além do volume corrente normal (3000 mL); 64. Volume de reserva expiratório (VRE): máximo que consegue expirar, volume que em uma expiração forçada pode ser exalado ao final da expiração do volume corrente normal (+/- 1200 mL); 65. Volume residual (VR): volume de ar que permanece nos pulmões mesmo ao final da mais vigorosa das expirações → não pode ser medido por espirometria; Medida de capacidades pulmonares: 66. Capacidade inspiratória (CI): volume máximo inspirado a partir de uma expiração espontânea. CI = VC + VRI (+/- 3600 mL); 67. Capacidade residual funcional (CRF): quantidade de gás contida nos pulmões após uma expiração espontânea (+/- 2400 mL); 68. Capacidade vital (CV): volume mobilizado entre uma inspiração e expiração máximas. CV = VC + VRI + VRE (+/- 4600 mL); 69. Capacidade pulmonar total (CPT): quantidade de gás nos pulmões após uma inspiração máxima. VC + VRI + VRE + VR = 5800 mL. 70. Volume minuto respiratório: quantidade total de ar fresco que se movimenta pelas vias aéreas a cada minuto. . De 6 a 200 L/min; 71. Ventilação alveolar: velocidade com que o ar novo alcança os alvéolos (ou sacos alveolares, ductos alveolares, bronquíolos respiratórios). VA = (VC-VEM) x FR (500 - 150) x 12 = 4.200 mL/min; Espaço morto e seu efeito na ventilação: 72. Espaço morto anatômico: volume de gás contido nas vias aéreas (do nariz aos bronquíolos terminais - zona condutora), onde não há trocas gasosas (150 a 200 ml); 73. Espaço morto fisiológico: soma do espaço morto anatômico com outros volumes pulmonares que não participam de trocas (região ventilada, porém, não perfundida); 74. Ventilação total: volume corrente x número de incursões respiratórias Circulação Pulmonar ● Depois dos alvéolos terem sido ventilados, irá ocorrer a difusão do oxigênio nos alvéolos para o sangue dos capilares pulmonares e do dióxido de carbono, no sentido oposto; Vasos pulmonares: ● Artérias pulmonares: apresenta grande complacência, por ter menor espessura; ● Veias pulmonares: distensibilidade é semelhante às veias sistêmicas; Vasos brônquicos: ● Artérias brônquicas nutrem parede dos brônquios, bronquíolos e vasos sanguíneos e nervos; ● Se originam a partir da aorta; ● Recebem de 1% a 2% do DC total; ● Perfundem linfonodos e pleura; ● Vasos linfáticos: presentes em todo o tecido de suporte do pulmão. Drenam excesso de líquido intersticial para impedir seu acúmulo e a formação de um edema; ● Pressões no sistema pulmonar: ● A pressão sistólica do ventrículo direito em um indivíduo normal é 25 mmHg; ● Artéria pulmonar: igual a pressão do ventrículo direito; ● A pressão na artéria pulmonar cai lentamente à medida que o sangue flui em direção aos capilares (p baixa); ● Pressão arterial pulmonar diastólica é de 8 mmHg; ● Pressão arterial pulmonar média é de 15 mmHg; ● Capilares pulmonares: 7 mmHg (ela continua sendo maior que a pressão no átrio esquerdo e veias pulmonares), isso é importante para o fluxo); ● Átrio esquerdo e veias pulmonares: 2 mmHg e em decúbito dorsal varia de 1 mmHg a 5 mmHg; ● Volume sanguíneo dos pulmões: o total é de 5.000 ml. O volume normal é de 450 mL (+/- 9% da volemia). ● Disso, 70 ml ficam nos capilares pulmonares e o restante (380 ml) se distribui entre artérias e veias; Alterações no volume sanguíneo: ● Expiração forçada: a pressão aumenta dentro do pulmão e +/- 250 ml podem ser expelidos para a circulação sistêmica; ● Hemorragia: o sangue é desviado do sistema circulatório pulmonar para a circulação sistêmica; ● Insuficiência cardíaca esquerda: a insuficiência ou aumento da resistência ao fluxo sanguíneo pela valva mitral (estenose ou regurgitação mitral), faz com que o sangue se acumule na circulação pulmonar (aumentando a pressão nas veias e capilares), levando a formação de um edema; ● Fluxo sanguíneo pulmonar: é igual ao débito cardíaco. Todo o sangue bombeado no ventrículo direito vai para os pulmões. Para que ocorra a oxigenação, o sangue precisa perfundir a região do pulmão onde estão localizados os alvéolos mais oxigenados; ● A hipóxia (diminuição de O2), leva a vasoconstrição NOS ALVÉOLOS (na circulação é diferente, vasodilata para aumentar o fluxo sanguíneo), desviando o sangue para outro alvéolo; ● Passa para os capilares por difusão simples, conecta o O2 nas hemoglobina tornando-a oxihemoglobina - aumenta a quantidade de O2 transportado no sangue. ● Vasoconstrição hipóxica (adaptativo): o principal fator que regula o fluxo sanguíneo é a pressão parcial de O2 (+/- 100 mmHg normal) no gás alveolar. Na hipóxia fica abaixode 100; ● Altitudes elevadas: a PO2 é reduzida, então há uma vasoconstrição das arteríolas pulmonares e aumento da resistência vascular pulmonar, aumentando a pressão arterial pulmonar; ● Distribuição do fluxo sanguíneo no pulmão: desigual e explicada pela gravidade; ● Posição ortostática: menor na zona 1 (ápice), às vezes nem realiza trocas gasosas → zona ventilada, mas não perfundida; maior na zona 3 (base); ● No ápice a pressão arterial pulmonar (Pa) pode ser menor que a pressão alveolar (PA), por conta do efeito gravitacional; ● Zona 1: pressão arterial pulmonar é mínima (; Pv = pressão venosa; ● Pa reduzida = hemorragia → hipovolemia; ● PA aumentada = pressão inspiratória positiva → ventilação mecânica; ● PA > Pa: zona ventilada, mas não perfundida, constituindo espaço morto fisiológico; ● Zona 2: pressão arterial aumenta progressivamente quando se dirige a base, em função dos efeitos gravitacionais sobre a pressão hidrostática; ● Pa > PA > Pv e fluxo sanguíneo é impulsionado pela diferença entre as duas pressões; ● Zona 3: efeito gravitacional aumenta Pa e Pv (Pa > Pv > PA); ● O número de capilares abertos é o maior possível, assim como o fluxo sanguíneo; ● Exercício físico: aumenta o débito cardíaco, assim como o fluxo sanguíneo pulmonar (de 4 a 7 vezes); ● Aumenta número de capilares abertos; ● Distensão dos capilares e aumento da velocidade do fluxo; ● Aumento da pressão arterial pulmonar; ● Consequência: pressão arterial pulmonar aumenta pouco e evita edema pulmonar; ● Troca de líquidos nos capilares pulmonares: ● Pressão capilar pulmonar (saindo): + 7 mmHg; ● Pressão hidrostática intersticial (saindo do capilar): -8 mmHg; ● Pressão coloidosmótica intersticial (saindo): - 14 mmHg; ● Pressão coloidosmótica do plasma (entrando no capilar): - 28 mmHg; ● Pressão de filtração média pelo vaso linfático: + 1 mmHg, bombeando esse líquido (água e solutos) no espaço intersticial para a circulação; Regulação da respiração ● Centro Respiratório - na medula (SNC) há um grupo respiratório dorsal que envia informações para os músculos se contraírem; ● A inspiração é uma atividade nervosa intrínseca (automática); ● Estímulo está a nível medular; ● Trocas gasosas se dão por difusão passiva; ● Centro pneumotáxico tem influência sobre a frequência ventilatória = limita inspiração; ● Controle químico da respiração: CO2, íon hidrogênio e oxigênio (tem ação sobre os quimiorreceptores periféricos à pO2 = 60 mmHg, o que satura a hemoglobina a 98%); ● O ritmo básico da respiração é controlado por centros respiratórios no tronco cerebral: Vias nervosas simpáticas que se dirigem aos músculos ventilatórios; ● Nervo vago e glossofaríngeo; ● Grupo respiratório dorsal: estímulo inicial do processo inspiratório; ● Grupo respiratório ventral: controla a ins e expiração, principalmente quando são voluntárias/forçadas; ● Centro pneumotáxico: inibidor da ventilação; ● Quarto ventrículo. ● O ritmo pode ser modificado por sinais provenientes de receptores sensoriais e periféricos e de outras regiões do cérebro: controlam necessidade da ventilação pulmonar; ● O corpo mantém sua homeostase interna através de mecanismos de controle que têm 3 componentes básicos: ● Receptores/ sensores periféricos; ● Centros de controles de pressão; ● Efetores de realização dos centros de controle; ● Recebemos estímulo periférico (sensores percebem variações no pH, CO2 e O2) → envio de informaçòes para órgãos efetores (músculos) → correção das variações de estímulo; ● Os principais fatores que controlam a ventilação pulmonar são alterações químicas detectadas no plasma: ● PaCO2; ● pH no sangue arterial; ● PaO2; ● Tronco encefálico de controle da ventilação (bulbo) tem comunicação recíproca com o controle cardiovascular (bulbo) ● Hipóxia – estímulo vagal – bradicardia – ativação SNA Simpático ● Quimiorreceptores: croça da aorta e bulbo (periféricos - levam informações através do nervo vago e glossofaríngeo e percebem variações no pH e pCO2) e bifurcação carotídea (centrais - percebem variações centrais de pCO2); ● Eles também respondem a outros ácidos, como o ácido lático durante o exercício; ● Estímulo para a ventilação pulmonar: sinais sensoriais são enviados para o centro respiratório no tronco cerebral. Ocorre uma resposta modificando … ● Centro inspiratório: um par de grupamentos de neurônios chamados centro respiratório dorsal, localizados no tronco cerebral, dita o ritmo básico e automático da ventilação pulmonar, iniciando a inspiração. ● Ele envia impulsos através dos nervos frênicos para o diafragma, e por meio dos nervos intercostais para os músculos intercostais externos, fazendo a contração durante 2 segundos; ● Em seguida os neurônios cessam o estímulo nos próximos 3 segundos; ● Os músculos relaxam; ● A elasticidade troncopulmonar promove a expiração; ● Esta sequência ocorre entre 12 a 15 vezes por minuto; ● Um segundo grupo de neurônios na medula, o centro respiratório ou centro respiratório ventral, funciona principalmente na expiração forçada, estimulando os intercostais internos e os abdominais; ● Outros centros respiratórios (moduladores) localizados na ponte modificam a inspiração e permitem uma transição suave entre inspiração e expiração: área pneumotáxica e área apnêustica; ● O centro pneumotáxico funciona frente a estímulos eferentes vagais, em resposta à hipercapnia ou hipóxia; ● Centro apnêustico estabiliza a ventilação, para que não seja uma contração dura e rápida do diafragma e intercostais. Diminui a frequência respiratória, mas quando o pulmão se expande muito, ele é inibido pelo centro pneumotórax; ● Na medida que se aumenta o PCO2 arterial aumenta a ventilação; ● Efeito da PaO2 sobre os quimiorreceptores periféricos: eles monitoram a PaO2, porém deve cair abaixo de 60 mmHg para que haja alguma resposta; ● A PaO2 normal é de 100 mmHg, o que resulta em saturação de 98% da hemoglobina; ● Com 60 mmHg a saturação da hemoglobina ainda é de 90%; ● O aumento de ventilação na faixa de variação aumenta muito pouco a quantidade de O2 no sangue; ● Por outro lado, em altitudes muito elevadas a PaO2 pode cair abaixo de 40 mmHg, a hemoglobina ficará apenas 75% saturada (hipóxia - diminuição de sua função); ● Há aumento de ventilação e considerável aumento na disponibilidade de O2 ao sangue; ● Efeitos da hiperventilação: não altera a pressão arterial de O2 (pouco difusível), mas elimina o CO2 e produz hipocapnia = gera alcalose respiratória; ● Sintomas: constrição bronquial, fraqueza, dor de cabeça… ● Hipoventilação: frequência e profundidade da respiração não é suficiente para manter os níveis normais de gases no sangue. ● Pouco oxigênio é inalado e a PaO2 reduz, mas não o suficiente para estimular os quimiorreceptores periféricos (menor que 60 mmHg); ● Há acúmulo de CO2 e a reação química se faz da esquerda para a direita, aumentando o hidrogênio e diminuindo o pH sanguíneo; ● A PaCO2 elevada diminui o pH no líquor e estimula os quimiorreceptores centrais, que estimulam o centro respiratório; ● A PaCO2 elevada diminui o pH no sangue e estimula os quimiorreceptores periféricos, que estimulam o centro respiratório; ● Estímulo acentuado dos músculos respiratórios; ● Outros fatores que alteram a respiração: controle voluntário (mas é importante saber que os quimiorreceptores sobrepõem a nossa vontade) + dor e emoções (dor, medo e ansiedade podem estimular ou inibir o centro respiratório). Trocas gasosas ● A função mais importante do sistema respiratório, é a troca gasosa. Captamos o oxigênio da atmosfera, e devolvemos como gás carbônico; ● O CO2 na atmosfera é rapidamente absorvido; Pulmão tem importante função na economia do organismo: ● Auxilia no equilíbrio ácido-básico (acidoses e alcaloses metabólicas); ● Defende o corpo contra substâncias inaladas (bactérias e pólen); ● Age como um filtro de substâncias para prevenir coágulos de entrarem no sistema circulatório (venoso) - tromboembolia pulmonar; ● Regulação hormonal e concentraçõeshumorais, como a enzima de conversão da angiotensina (ECA); ● Respiração = Ventilação Pulmonar, dividida em respiração externa e interna; ● Externa: trocas gasosas entre o ambiente e os pulmões, transferência de gás pela membrana respiratória e o transporte de gás para e das células do corpo; ● Interna (mitocôndria): consumo de oxigênio pelas células do corpo por transformações metabólicas; Leis físicas dos gases: ● Lei de Boyle (a pressão de um gás aumenta se o comprimirmos e o aquecermos, e a pressão diminui se umidificar); ● Lei de Dalton; ● Lei de Henry (explica a função da unidade alvéolo-capilar, a distância entre eles deve ser mínima). . Quanto maior a solubilidade de um gás, menor a pressão que ele exerce no meio; ● Capacidade de difusão dos gases na unidade alvéolo capilar: vai estar relacionada à pressão parcial do gás em cada lado da membrana alvéolo capilar; ● PAO2: pressão alveolar; ● PaO2: pressão venosa, no sangue; ● Lei de Fick (difusão de um gás - fator limitante é o fator de difusibilidade - equilíbrio ácido-básico = ↑CO2 acidose e ↓CO2 alcalose); ● Insuficiência respiratória hipoxêmica (↓O2) ou hipercápnica (↑CO2); ● Princípios das trocas gasosas: o processo de difusão consiste no movimento aleatório de moléculas que se entrecruzam em ambos os sentidos, através da membrana respiratória e líquidos adjacentes. É uma difusão passiva de gás do alvéolo para o capilar, o que não gasta energia e sempre tende ao equilíbrio; ● Todos os gases envolvidos na fisiologia respiratória são moléculas simples e possuem movimento aleatório; ● Pressão parcial dos gases em uma solução: pressão causada pelo impacto constante das moléculas desse gás em movimento, contra uma superfície. A pressão de cada gás em uma solução (pressão parcial), é diretamente proporcional a sua concentração; ● Pressão parcial dos gases atmosféricos: ao nível do mar é 760 mmHg. No ar, a pO2 no ar atmosférico é de 21%. Do nitrogênio é 79%. Portanto, 600 mmHg da pressão atmosférica é devido ao nitrogênio e 160 mmHg devido ao oxigênio; ● Fatores que afetam a difusão de gases em um meio líquido: ● Solubilidade do gás no líquido (CO2 tem uma solubilidade 20x maior que o O2); ● Área da secção transversa do meio de troca; ● Distância pelo qual o gás vai se difundir; ● Peso molecular do gás; ● Temperatura do ambiente de troca (situações extremas: hipotermia, o metabolismo vai para o menor nível possível). ● "O coeficiente de difusão dos gases através dos tecidos é praticamente igual ao da água." ● O ar alveolar é apenas parcialmente substituído pelo ar atmosférico a cada movimento ventilatório; ● O oxigênio está sendo constantemente absorvido pelo sangue pulmonar a partir do ar alveolar ● O dióxido de carbono tem difusão constante do sangue pulmonar para os alvéolos e para o meio externo ● O ar atmosférico seco que penetra nas vias aéreas é umidificado antes de chegar nos alvéolos; ● Os lugares de trocas frequentes são nos sacos alveolares e em parte dos ductos alveolares. Nos brônquios respiratórios, são úteis em casos patológicos, como reserva de ar; ● O ar alveolar não apresenta as mesmas concentrações gasosas do ar atmosférico; ● Na temperatura corporal normal, a pressão parcial do vapor de água é de 47 mmHg; ● Como a pressão total do ar nos alvéolos não pode ser superior à pressão atmosférica (760 mmHg), esse vapor de água, simplesmente "dilui" todos os outros gases existentes no ar inspirado; ● A lenta substituição do ar alveolar é particularmente importante para evitar alterações súbitas das concentrações de gases no sangue. Isso permite que o mecanismo de controle da respiração seja muito mais estável do que seria se fosse de outro modo. Além do mais, ajuda a evitar aumentos ou reduções excessivas na oxigenação dos tecidos, na concentração tecidual de dióxido de carbono e no pH dos tecidos, quando a respiração é temporariamente interrompida; ● Pressão alveolar: equilíbrio entre a oferta e a demanda; ● Ventilação: 12 movimentos respiratórios p/ min; Composição da membrana respiratória: ● Surfactante: impede o colabamento dos alvéolos; ● Fina camada líquida; ● Epitélio alveolar; ● Membrana basal alveolar; ● Espaço intersticial; ● Membrana basal do capilar; ● Membrana endotelial do capilar: espessura (0,2 a 0,6 micrômetros), área (70 m2), volume sanguíneo (60-140 mL); ● Membrana da hemácia; Fatores que determinam o aumento da espessura da membrana prejudicando a difusão dos gases através das membranas: ● Edema no espaço intersticial e nos alvéolos; ● Fibrose pulmonar com aumento da espessura da membrana respiratória; Fatores que determinam alteração na área de superfície de troca, prejudicando a difusão dos gases através das membranas: ● Pneumectomia; ● Enfisema pulmonar; Fatores que determinam alterações no coeficiente de difusão dos gases através das membranas (depende da solubilidade do gás na membrana e, inversamente, da raiz quadrada de seu peso molecular): ● O CO2 difunde-se com velocidade cerca de 20x superior ao O2; Fatores que determinam alterações na diferença de pressão transmembrana dos gases respiratórios: ● Hipoventilação pulmonar; Trocas Gasosas ● Hemoglobina aumenta a capacidade de transporte de O2 através do sistema circulatório em aproximadamente 30 a 100x mais; ● A capacidade de transporte de CO2 aumenta de 15 a 20x mais, quando em combinação química, com substâncias do sangue (bicarbonato); ● No exercício intenso: eleva-se o volume e a velocidade fluxo pulmonar por elevação do DC. A pressão não se eleva devido o recrutamento de novos capilares e sua dilatação. Portanto, a hemácia se mantém oxigenada devido a esse mecanismo de reserva funcional; ● "Shunt-Flow": o pulmão realiza as trocas gasosas e é nutrido pelas artérias brônquicas da aorta e retorna diretamente para o átrio esquerdo; É uma alteração que ocorre quando, apesar da circulação sanguínea nos alvéolos pulmonares ocorrer normalmente, por alguma razão, não há ventilação na proporção esperada, o que diminui a oxigenação do sangue e afeta as trocas gasosas. ● Pressão de oxigênio intracelular: o oxigênio é continuamente utilizado pelas células e seu valor mínimo é muito inferior ao PaO2 capilar (5 a 50, média = 23 mmHg); ● A pressão de oxigênio, necessária para a atividade metabólica celular é de aproximadamente 1 mmHg; ● Mesmo essa PO2 intracelular inferior (23 mmHg) é mais do que o suficiente para suprir os mecanismos químicos e metabólicos celulares; ● A PO2 do fluido intersticial dos tecidos é determinada pelo balanço entre a velocidade do transporte do oxigênio do sangue para os tecidos (DC - fluxo sanguíneo) e o consumo de oxigênio pelos tecidos (MVO2); ● Quando a hemoglobina capta o oxigênio, chamamos ela de oxiemoglobina e ela muda sua conformação, se expandindo, mudando sua coloração também (mais vermelha); ● A ligação do oxigênio deve e é fraca e reversível com a porção heme da hemoglobina; ● Quando a PO2 é alta, no capilar pulmonar, o O2 liga-se com a Hb; ● Quando a PO2 é baixa nos tecidos, o O2 é liberado da Hb = efeito Bohr; ● Curva de dissociação da Hb: a saturação da hemoglobina é determinada pela pressão parcial do oxigênio. Quando esses valores são colocados em um gráfico eles produzem uma curva senoidal; exemplo P50: qual a pressão (força) de O2 necessária para atingir uma saturação de 50%. ● Desviar a curva para a direita, significa que a hemoglobina não tem afinidade pelo oxigênio, pois ela quer dar para a célula periférica; ● A célula precisa de muito oxigênio quando ela está fazendo muita atividade física = hipermetabolismo; ● Quando eu faço exercício eu produzo muito CO2 também, e nessa situação a hemoglobina perde a afinidade pelo oxigênio. A mesma coisa em situações de pH baixo, aumento a temperatura do corpo e aumento de 2,3-DPG; ● Pressão de oxigênio no pulmão: 104 mmHg, o que no gráfico significa saturar quase 100% de hemoglobina. Na microcirculação a pressão é 40 mmHg e por isso a saturação cai para 75%; ● O oxímetro mede a saturação arterial;● Desviar para a esquerda aumenta a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio; ● Efeito Bohr: refere-se ao desvio da curva de dissociação da hemoglobina (para a direita), em resposta às alteraçòes das concentrações de CO2 e íons H+ (pH baixo), no sangue, resultando no aumento da liberação do oxigênio dos tecidos quando a célula mais precisa de oxigênio; Isso ocorre na microcirculação sistêmica; Desequilíbrio da relação perfusão/ventilação ● Desequilíbrio V/Q representa distribuição não coincidente entre a perfusão sanguínea capilar e a ventilação nas unidades pulmonares, estando algumas destas unidades recebendo desproporcionalmente alta ventilação (alta V/Q) e outras unidades recebendo desproporcionalmente alta perfusão (baixa V/Q). Nas unidades de baixa relação V/Q, o O2 alveolar é extraído em alta taxa pelo fluxo sanguíneo capilar, motivo para diminuição da pressão alveolar de O2. Ocorre, então, uma mistura “shunt like” entre o sangue pouco oxigenado, proveniente das unidades de baixa V/Q, com o sangue adequadamente oxigenado, das unidades com V/Q normal, situação conhecida como mistura venosa. O resultado é a hipoxemia. ● O desequilíbrio V/Q é a principal causa de hipoxemia na insuficiência respiratória aguda, podendo ser o fator determinante ou coadjuvante dela. Pacientes portadores de DPOC, asma, doença intersticial/inflamatória pulmonar, tromboembolismo pulmonar, congestão pulmonar, hipovolemia e hipertensão pulmonar são os que têm maior possibilidade de desenvolver insuficiência respiratória hipoxêmica por desequilíbrio V/Q. Shunt Direito-Esquerdo ● A presença de shunt pulmonar direito-esquerdo resulta em hipoxemia porque parte do sangue venoso misto ganha a circulação arterial sem participar de trocas com o gás alveolar. O conteúdo de O2 no sangue arterial (CaO2) é, então, determinado pela média ponderal do conteúdo de O2 do sangue devidamente oxigenado e do sangue desviado. Classicamente, encontra-se hipoxemia existindo aumento da PaCO2 somente nos casos de shunts graves (mais de 50% do débito cardíaco) ou limitação em aumentar a ventilação alveolar. ● Pacientes com edema pulmonar cardiogênico, pneumonia ou atelectasia extensa são os mais suscetíveis a desenvolver shunt pulmonar direito-esquerdo. ● A inalação de alta fração inspirada de O2 (FiO2) não é capaz de corrigir completamente a hipoxemia, pois a porção do sangue desviado permanecerá sem entrar em contato com o gás alveolar enriquecido de O2. O encontro deste padrão (pequeno aumento da SaO2 apesar de alta FiO2) aponta fortemente para a presença de shunt. Distúrbio da Difusão ● O distúrbio da difusão do O2 pela barreira alveolocapilar é definido como a incapacidade do sangue em se equilibrar completamente com o gás alveolar até o final de seu trânsito capilar. Ocorre nas seguintes situações: diminuição da área de troca alveolocapilar, por exemplo, enfisema pulmonar, redução do tempo de trânsito capilar, por aumento do débito cardíaco, grande diminuição da PvO2 e da saturação venosa de O2 (SvO2), associadas à redução do débito cardíaco, e espessamento da barreira alveolocapilar, como nos grandes edemas pulmonares. ● Existe uma enorme reserva funcional em relação à difusão, de modo que, em geral, em situação de cuidados intensivos, este mecanismo não é isoladamente responsável por hipoxemias graves. A hipoxemia gerada nos distúrbios de difusão é passível de correção com a suplementação de O2. Diminuição da PvO2 ● A diminuição da PvO2 e da SvO2, principalmente quando associada a outros determinantes de hipoxemia, pode ser responsável pelo aparecimento ou agravo da hipoxemia. Ocorre diminuição da PvO2 quando há desequilíbrio entre a oferta e o consumo de O2 para os tecidos. São exemplos: diminuição da oferta (níveis reduzidos de SaO2, hemoglobina ou débito cardíaco) ou aumento do consumo (exercício, sepse, hipertireoidismo). ● Este fator contribuinte para hipoxemia pode ser revertido com o aumento da oferta de O2 para os tecidos ou a diminuição do consumo nos estados patológicos.
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