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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU - UNINASSAU</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM</p><p>DIREITO DAS SUCESSÕES</p><p>ORIENTADO POR KARINA FONSECA</p><p>CLEBSON FERNANDO VIEIRA</p><p>ERICA MORAES</p><p>DANIELA CERNACENCO NUNES</p><p>ROBERTA OLIVEIRA</p><p>THAÍS LISANDRA</p><p>Pesquisa: Princípio droit de la saisine</p><p>RECIFE, 2023</p><p>PESQUISA: PRINCÍPIO DROIT DE LA SAISINE</p><p>Trabalho, apresentado à</p><p>disciplina direito das</p><p>sucessões do curso Graduação</p><p>em Direito/2023 da Uninassau</p><p>– Caxangá, sob a orientação</p><p>da professora Karina Fonseca.</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. O que é o princípio da Saisine?</p><p>3. Para que serve?</p><p>4. Exceções ao princípio.</p><p>5. Entendimento dos tribunais sobre o princípio da Saisine (Jurisprudência x Princípio da</p><p>saisine)</p><p>6. A relativização do princípio da saisine.</p><p>RECIFE, 2022</p><p>1. O que é o princípio da Saisine ?</p><p>Podemos afirmar que o direito das sucessões teve suas origens do direito romano , tendo em</p><p>vista desde daquela época todos os cidadãos romanos, fazia uma disposição testamentária,</p><p>assim deixando por escrito todo seu legado a uma pessoa do seu agrado , não precisava ser um</p><p>familiar, até porque se tinha uma plena liberdade de testar, com a evolução do tempo em</p><p>relação ao direito romano é estabelecido na idade média um disposição em relação ao direito</p><p>das sucessões controlado a quem tinha de forma efetiva um controle sobre as pessoas , no</p><p>sistema feudal obrigavam as pessoas que eram herdeiros do falecido a pagar uma taxa ao</p><p>senhor feudal para que assim pudessem ter a posse, a propriedade de tudo aquilo que foi</p><p>deixado por aquele que faleceu , então existia aquela preocupação de como vou deixar meus</p><p>bens para minha família e essa preocupação foi substituída pelo princípio saisine ,onde trouxe</p><p>uma segurança aos herdeiros legítimos e testamentários.</p><p>Princípio de origem francesa, consagrado em nosso ordenamento jurídico no art. 1.784, do</p><p>Código Civil “aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos</p><p>e testamentários”. A sucessão terá início a partir do evento morte e assim surge o principio de</p><p>Saisine.</p><p>Maria Helena Diniz afirma:</p><p>“A morte natural é o cerne de todo direito sucessório, pois ela determina a abertura da sucessão, uma</p><p>vez que não se compreende sucessão, sem o óbito do “de cujus”, dado que não há herança de pessoa</p><p>viva”. (Diniz, Maria Helena curso de direito civil brasileiro V.6 direito de sucessões. 18ª ed. São</p><p>Paulo: Saraiva 2004 pag. 23).</p><p>O princípio da Saisine pode ser conceituado como uma ficção jurídica em que ocorrendo a</p><p>morte de uma determinada pessoa os seus bens serão imediatamente transferidos aos</p><p>sucessores (legítimos e testamentários). Trata basicamente a respeito de para quem será</p><p>automaticamente transferido os bens na data da morte do titular.</p><p>Tem o propósito de evitar que esses bens fiquem sem titular enquanto ocorre todo o trâmite de</p><p>transferência definitiva dos bens do “de cujus” para os herdeiros que serão co-proprietários</p><p>daquele bem, sendo assim responsáveis por ele até que seja proposta a ação de inventário.Para</p><p>que a transferência do bem se concretize não é necessário nenhum tipo formalidade, bastando</p><p>apenas a morte do titular e assim o princípio é aplicado de forma automática e imediatamente.</p><p>Mas vale ressaltar que no momento da ocorrência da morte o herdeiro irá receber os bens</p><p>exatamente da forma como se encontrava com o autor da herança, logo, além do ativo</p><p>financeiro, também virá junto as dívidas, ações e pretensões existentes em face do bem</p><p>transferido. O que se percebe, portanto, é que a transmissão é um efeito imediato da morte,</p><p>em que elas (transmissão e morte) irão coincidir cronologicamente, ou seja, havendo a morte</p><p>(ou sua presunção) teremos a imediata transmissão da propriedade e da posse dos bens aos</p><p>herdeiros. A partilha da herança ocorrerá por meio do inventário, sendo ele judicial ou</p><p>extrajudicial. E é importante destacar que o Código civil tratará também a respeito do direito</p><p>de preferência dos co-herdeiros, no Art. 1.794 nos diz “O co-herdeiro não poderá ceder a sua</p><p>quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto”.</p><p>O Código de Processo Civil determina que, no prazo de dois meses, contados da abertura da</p><p>sucessão, deve-se instaurar o processo de inventário perante o juízo competente (art. 611 do</p><p>CPC).</p><p>2. Pra que serve?</p><p>Princípio fundamental, onde com a morte do de cujus, os direitos se transferem de imediato</p><p>para os sucessores, legítimos e testamentários, para que os bens deixados não fiquem sem</p><p>tutela enquanto não se finaliza o inventário e a transferência definitiva dos bens do falecido</p><p>aos seus sucessores (deixando claro que não só os bens são transferidos, as dívidas também).</p><p>Esse princípio serve para garantir o direito da propriedade, mesmo que os sucessores e</p><p>testamentários não sejam donos de fato da propriedade e dos bens, são possuidores dos</p><p>mesmos. O princípio da Saisine serve para garantir que esse direito não seja lesado.</p><p>3. Exceções ao princípio da saisine.</p><p>A regra é a transferência imediata dos bens aos herdeiros sejam eles legítimos ou</p><p>testamentários, porém há hipóteses em que não ocorrerá o caso do princípio da saisine.</p><p>Primeira a possibilidade é visualizar a não aplicação do princípio no que diz respeito às</p><p>relações com o Poder Público, ou seja, se o autor da herança não tiver herdeiros não ocorrerá</p><p>o “droit de saisine”. Se o de cujus não tiver nenhum tipo de herdeiro, seja testamentário, seja</p><p>facultativo ou obrigatório teremos uma hipótese do fenômeno conhecido como “herança</p><p>jacente”, isso quer dizer uma herança que não possui dono.</p><p>Segundo Carlos Maximiliano, Herança Jacente é, pois, quando os herdeiros/sucessores ainda</p><p>não conhecidos ou, a que não foi aceita por aqueles que têm direito a suceder o falecido. A</p><p>jacência é a fase de expectativa de surgimento de herdeiros. Atendido às formalidades legais e</p><p>realizadas as diligências legalmente reclamadas sem a habilitação de herdeiros, o patrimônio</p><p>do “de cujus” é considerado vago, ou vacante, passado ou domínio ao ente público designado</p><p>por lei, a jacência é a fase preliminar do reconhecimento da vacância.</p><p>Outras hipóteses de exceção ao referido princípio que podem ser citadas refere-se à proibição</p><p>de sucessão ao cônjuge em terrenos de marinha, bem como as hipóteses de autorização de</p><p>pesquisa mineral que só poderá ser transmissível a herdeiros necessários ou cônjuge</p><p>sobrevivente.</p><p>No caso de herança jacente ocorrerá um processo de declaração de vacância em que os bens</p><p>irão passar para o domínio do ente público no local onde se encontram, mas observe que em</p><p>momento algum ocorre a saisine, mas sim a sentença de um juiz que irá determinar o domínio</p><p>e posse da herança. A herança é, em regra, constituída por um conjunto de relações jurídicas</p><p>patrimoniais cujo titular era o morto e que é transmitido a seus herdeiros sucessíveis. Não é</p><p>sem razão que se discute a possibilidade ou não da aplicação da saisine ao Município, Distrito</p><p>Federal e União em caso de herança jacente, mesmo porque esses não são herdeiros. Uma vez</p><p>declarada a vacância de bens do de cujus, é entregue ao ente público uma propriedade</p><p>resolúvel, que poderá vir a resolver-se se, no prazo de cinco anos, aparecer algum sucessor.</p><p>Vale destacar que ainda como decorrência da não aplicação do droit de saisine aos entes</p><p>públicos, têm decidido nossos tribunais pela possibilidade dos bens integrantes da herança</p><p>jacente ser objeto de usucapião, já que a transferência ao Estado da propriedade fica a</p><p>depender da declaração de vacância e a definitividade da mesma ocorrer com o trânsito em</p><p>julgado e com a não habilitação de herdeiros nos cinco anos pós mortem. Desse modo, só</p><p>serão inusucapíveis os bens que integrarem a herança jacente após a propriedade for conferida</p><p>ao Estado, ainda que se</p><p>trate de propriedade resolúvel.</p><p>O direito de saisine poderia ser aplicado em sendo caso de herança jacente, beneficiando</p><p>município, Distrito Federal e União?</p><p>Há controvérsias. A transferência da propriedade, nesses casos, se dá com a sentença que</p><p>declara a vacância, mas os bens são transferidos provisoriamente, uma vez que os eventuais</p><p>herdeiros terão um prazo de cinco anos da abertura da sucessão para se habilitarem como tais.</p><p>Tratar-se-á de uma propriedade resolúvel deferida aos Poderes Públicos. A propriedade só</p><p>será definitivamente do ente público após o trânsito em julgado da sentença de vacância e o</p><p>escoamento do prazo de cinco anos da morte sem que herdeiros possíveis tenham se</p><p>habilitado.</p><p>4. Entendimento dos tribunais sobre o princípio da Saisine (Jurisprudência x Princípio da</p><p>saisine)</p><p>A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade de votos,</p><p>negou pedido de reintegração feito por herdeira que não conseguiu provar que seu pai</p><p>efetivamente exerceu a posse como dono do imóvel. REsp 1547788</p><p>O caso envolveu uma ação de reintegração de posse de terreno localizado no Rio Grande do</p><p>Sul. Uma mulher moveu ação contra o ocupante do terreno, alegando ter recebido por herança</p><p>de seu pai um sexto dos direitos sobre o imóvel. Apesar de o terreno não ter sido registrado</p><p>pela viúva e pelos herdeiros, ela defendeu que a transmissão da posse a herdeiro se dá ex lege</p><p>(por força da lei).</p><p>O relator no STJ, ministro Moura Ribeiro, reconheceu que o exercício fático da posse não é</p><p>requisito essencial para que o herdeiro tenha direito à proteção possessória, em virtude do</p><p>princípio da saisine, que estabelece que o falecido já transmite o patrimônio aos herdeiros</p><p>imediatamente no momento de sua morte. No entanto, o ministro destacou o entendimento das</p><p>instâncias de origem de que o pai da autora da ação jamais exerceu posse direta sobre a área</p><p>questionada. Segundo o acórdão, o que existia era uma relação de comodato verbal entre o pai</p><p>da mulher e os proprietários do terreno, sendo que aquele abandonou o imóvel em 2002 e, um</p><p>ano depois, passou a haver a ocupação por terceiro, clandestinamente.</p><p>“Se o autor da herança jamais exerceu posse sobre a área questionada, como afirmado pelas</p><p>instâncias ordinárias, torna-se inviável a herdeira pretender defender a posse que seu pai</p><p>jamais teve”, concluiu o relator”.</p><p>https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?aplicacao=processos.ea&tipoPesquisa=tipoPesquisaGenerica&termo=REsp%201547788</p><p>Em recente entendimento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou</p><p>provimento no recurso especial de um herdeiro que desejava anular deliberações assembleares</p><p>de uma sociedade anônima (REsp 1.953.211).</p><p>A relatora, ministra Nancy Andrighi, em brilhante voto, afirmou que até a conclusão da partilha</p><p>é o espólio o titular dos direitos sobre os bens.</p><p>Assim, o recorrente "carecia de legitimidade para exercer a pretensão anulatória</p><p>deduzida" ("Ação Declaratória de Nulidade e Anulação de deliberações assembleares").</p><p>Complementou seu voto afirmando que antes dessas providências, o que se estabelece sobre o</p><p>acervo patrimonial é um condomínio entre os herdeiros sucessores, de acordo com o</p><p>parágrafo único do artigo 1.791 do Código Civil. Disse a ministra: "O exercício dos direitos</p><p>decorrentes das participações societárias do de cujus, portanto, até o encerramento do</p><p>procedimento sucessório, incumbe ao inventariante, representante legal do espólio".</p><p>“Assim, com base na posição do STJ, não há legitimidade ativa para se pleitear em juízo a</p><p>anulação de deliberações assembleares de sociedade anônima na condição de herdeiro de</p><p>acionista falecido.</p><p>Portanto, há que se esperar toda a tramitação do inventário para o herdeiro de participação</p><p>societária ser investido na condição efetiva de acionista ou cotista, com o cumprimento</p><p>prévio das formalidades da Lei Civil e a solenidade da Lei Societária”.</p><p>Bibliografia:</p><p>QUEIROZ, ODETE NOVAIS CARNEIRO - Tomo Direito Civil;</p><p>COSER, JOSE REINALDO - Direito das sucessões;</p><p>ROSENVALD, NELSON - Manual de Direito civil;</p><p>Site jusbrasil;</p><p>FONTELES,GERSON LOPES - Princípio de Saisine: posição jurisprudencial do STJ e direito de</p><p>herança de 04/07/2022;</p><p>Fonte: Conjur https://www.anoregpr.org.br/artigo-principio-de-saisine-posicao-jurisprudencial-do-stj-</p><p>e-direito-de-heranca/</p><p>STJ - RECURSO ESPECIAL Nº 1.547.788 - RS (2015/0097553-2)</p><p>https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2017/2017-06-05_10-</p><p>31_Negada-reintegracao-a-herdeira-que-nao-comprovou-posse-do-pai-sobre-</p><p>imovel.aspx#:~:text=O%20relator%20no%20STJ%2C%20ministro,no%20momento%20de%20sua%2</p><p>0morte</p><p>https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/2103/Principio-da-</p><p>Saisine#:~:text=Trata%2Dse%20de%20princ%C3%ADpio%20fundamental,bens%20aos%20sucessor</p><p>es%20do%20falecido</p><p>https://duartemoral.com/principio-da-saisine/</p><p>https://www.anoregpr.org.br/2022/07/04/</p><p>https://www.anoregpr.org.br/artigo-principio-de-saisine-posicao-jurisprudencial-do-stj-e-direito-de-heranca/</p><p>https://www.anoregpr.org.br/artigo-principio-de-saisine-posicao-jurisprudencial-do-stj-e-direito-de-heranca/</p><p>https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2017/2017-06-05_10-31_Negada-reintegracao-a-herdeira-que-nao-comprovou-posse-do-pai-sobre-imovel.aspx#:~:text=O%20relator%20no%20STJ%2C%20ministro,no%20momento%20de%20sua%20morte</p><p>https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2017/2017-06-05_10-31_Negada-reintegracao-a-herdeira-que-nao-comprovou-posse-do-pai-sobre-imovel.aspx#:~:text=O%20relator%20no%20STJ%2C%20ministro,no%20momento%20de%20sua%20morte</p><p>https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2017/2017-06-05_10-31_Negada-reintegracao-a-herdeira-que-nao-comprovou-posse-do-pai-sobre-imovel.aspx#:~:text=O%20relator%20no%20STJ%2C%20ministro,no%20momento%20de%20sua%20morte</p><p>https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2017/2017-06-05_10-31_Negada-reintegracao-a-herdeira-que-nao-comprovou-posse-do-pai-sobre-imovel.aspx#:~:text=O%20relator%20no%20STJ%2C%20ministro,no%20momento%20de%20sua%20morte</p><p>https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/2103/Principio-da-Saisine#:~:text=Trata%2Dse%20de%20princ%C3%ADpio%20fundamental,bens%20aos%20sucessores%20do%20falecido</p><p>https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/2103/Principio-da-Saisine#:~:text=Trata%2Dse%20de%20princ%C3%ADpio%20fundamental,bens%20aos%20sucessores%20do%20falecido</p><p>https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/2103/Principio-da-Saisine#:~:text=Trata%2Dse%20de%20princ%C3%ADpio%20fundamental,bens%20aos%20sucessores%20do%20falecido</p>

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